2024 valney homenagem 14 03 24

Valney (esq.) e Haikal 

Hoje, 14 de março, após duas décadas de atuação na Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), o médico Valney Luiz da Rocha, do associado Hospital de Acidentados, despediu-se oficialmente da instituição, onde, nos últimos anos, ocupou o cargo de Diretor de Contratos e Convênios.

 

Valney Luiz da Rocha, que já havia deixado o cargo em 26 de fevereiro, ressaltou a alegria de ter participado da Ahpaceg desde a sua fundação em 2003 e demonstrou imensa satisfação em ver que a Associação cresceu, se consolidou e, hoje, é uma referência na representatividade do setor hospitalar privado goiano.

 

E muito da consolidação deste trabalho tem a participação ativa do médico, que é definido pelos associados e diretores como um conciliador, com vasto conhecimento técnico e grande representante do setor.

 

Na despedida oficial, Valney Luiz da Rocha foi aplaudido pelo presidente Haikal Helou e pelos associados e agradeceu a todos da Ahpaceg pelos anos de convivência. “Somos gratos por tudo o que você fez pela Ahpaceg”, disse o presidente. O homenageado recebeu uma placa da Associação com os seguintes dizeres:

 

Dr. Valney Luiz da Rocha,

Receba a homenagem e a gratidão da Ahpaceg por seu grande trabalho em defesa do setor hospitalar goiano.

Sua diplomacia, conhecimento e dedicação fizeram a diferença na história da Ahpaceg.

Goiânia, março de 2024.

Haikal Helou

Presidente

 

2024 valney homenagem 14 03 24 2

Valney (esq.), Haikal e Renato

 

A diretoria de Contratos e Convênios da Ahpaceg passa a ser ocupada por Renato Daher, do associado CRD.

Quinta, 14 Março 2024 07:45

CLIPPING AHPACEG 14/03/24

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Procura por atendimentos em clínicas populares aumenta, em Goiânia

Os efeitos da falta de tempo para cuidar da saúde nas mulheres brasileiras

Exclusão de dependentes maiores de 25 anos de planos de saúde é considerada abusiva

Os pilares essenciais para a redução de custos em clínicas de pequeno e médio porte

TV ANHANGUERA

Procura por atendimentos em clínicas populares aumenta, em Goiânia

https://globoplay.globo.com/v/12432553/

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MEDICINA S/A

Os efeitos da falta de tempo para cuidar da saúde nas mulheres brasileiras

Visando reforçar a necessidade de cuidados integrais entre as mulheres, o projeto Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa-Brasil) apresentou os principais resultados de 15 anos de estudos sobre diferentes condições de saúde femininas. As pesquisas mostram que as mulheres têm hábitos mais saudáveis, fumam menos, não se excedem no álcool e consomem mais frutas e legumes. No entanto, foi constatado que 40% das mulheres, de todas as faixas etárias e grupos socioeconômicos, não conseguem cumprir a recomendação mínima de atividade física no lazer, que é de duas horas e meia por semana. De acordo com os estudos, isso se deve à dificuldade de conciliar o trabalho com as rotinas familiares, principalmente entre mulheres mais jovens, com menos escolaridade e filhos pequenos, aumentando o estresse e o risco de enxaqueca.

O Elsa-Brasil, que inclui várias universidades brasileiras além da USP, é um estudo epidemiológico dedicado a pesquisar os fatores associados a doenças crônicas não transmissíveis, como câncer e distúrbios cardiovasculares. Uma pesquisa realizada com mulheres que se submeteram a mamografia para identificar câncer de mama em Salvador (BA) mostra que as disparidades socioeconômicas e reprodutivas entre mulheres pretas e brancas foram responsáveis por diferenças na densidade mamográfica, o que pode dificultar o diagnóstico da doença. Outro trabalho identificou uma ocorrência de 8,5% de síndrome de ovários policísticos (SOP), que causa irregularidade na ovulação e aumento dos níveis de hormônios masculinos, propondo critérios para identificar a doença no pós-menopausa e sua associação com diabete e problemas cardiovasculares, além de um questionário para avaliar o excesso de pelos corporais, um dos sintomas da SOP.

Estilo de vida e saúde

As pesquisas do Elsa-Brasil apontam que a dificuldade no equilíbrio entre vida pessoal e trabalho é fonte de estresse e pode influenciar as prioridades pessoais e também reduzir o tempo disponível para o próprio cuidado e o lazer, afetando a saúde e o bem-estar, especialmente entre as mulheres. Elas se referem com mais frequência à existência de conflito entre trabalho e família, quando esforços para atender às demandas no emprego interferem na habilidade de responder ao que é demandado pela vida familiar. Essas mulheres em geral tiveram mais chances de mencionar uma pior autoavaliação de saúde, estilo de vida menos saudável, enxaqueca, tiveram maior ganho de peso e queixas de sono mais frequentes.

A relação entre a enxaqueca e indicadores de conflito na relação entre trabalho e família foi investigada em 6.183 mulheres e 5.664 homens participantes do projeto. Os resultados apontam maior carga da doença na população feminina relacionada a vários fatores de estresse, tais como a interferência na tensão do trabalho com a família, assim como a interferência dos familiares no trabalho e falta de tempo para cuidados pessoais e lazer.

Altas demandas psicológicas de trabalho e baixo apoio social interagiram com a falta de tempo para os cuidados pessoais em associação com enxaqueca definitiva. Entre os homens, a enxaqueca foi associada apenas à falta de tempo para os cuidados pessoais.

Equilibrar as exigências das esferas profissional, familiar e doméstica pode ser altamente relevante para a gestão não só das cefaleias, mas para a saúde integral das mulheres.

As mulheres pesquisadas pelo Elsa-Brasil são mais comprometidas com estilos de vida mais saudáveis que os homens, na medida em que fumam menos, bebem menos excessivamente álcool e consomem mais frutas e legumes, no entanto é menor o engajamento na prática da atividade física no lazer, o que pode estar relacionado com o menor tempo disponível. A partir da recomendação de 150 minutos por semana de atividade moderada ou vigorosa, essa prática foi avaliada por meio de um acelerômetro usado na cintura abdominal por sete dias, constatando o não cumprimento dessa meta em 40% das mulheres, de todas as faixas etárias e grupos socioeconômicos.

O grupo mais inclinado a essas práticas tem idade igual ou superior a 60 anos, de ascendência asiática e com maior escolaridade, indicando que, para a maioria das participantes do estudo, é mais provável que elas se engajem a partir de uma idade em que os filhos estão adultos e a carreira atinge estabilidade.

O trabalho doméstico é desigual entre os sexos e compete com as atividades de lazer das mulheres mais que os homens, um desafio adicional especialmente para aquelas que têm filhos pequenos, facilitando seu regresso exclusivo aos seus papéis de donas de casa tradicionais e com reduzidas chances de prática de atividade física, especialmente as de menor escolaridade, reflexo da posição social.

Em termos de orientação sexual, as mulheres heterossexuais são as que apresentam comportamentos de saúde mais saudáveis em termos de tabagismo, consumo de álcool, alimentação e sono, continuando mais prejudicadas quanto à atividade física, em comparação com as mulheres em relações homoafetivas (e os homens). Adicionalmente, foi encontrada uma associação entre tabagismo e discriminação percebida ao longo da vida nas mulheres, principalmente, entre aquelas com mais de 60 anos, pardas e de classe social mais elevada. Considerando a importância da atividade física regular para a saúde, é necessário que políticas públicas estimulem e facilitem a prática regular de atividade física em mulheres.

De acordo com as pesquisas do Elsa-Brasil, o perfil entre as mulheres que têm distorção para mais peso, ou seja, que se percebem mais pesadas, é de pessoas mais jovens, pardas, com maior escolaridade e que não costumam fazer dieta, sentindo-se inseguras para praticar atividade física. Já entre as que distorcem para menos peso, estão as mulheres mais velhas, pretas, com menor escolaridade e que costumam fazer dieta. O peso das mulheres foi maior à medida que a posição social diminuiu, enquanto nos homens ele diminuiu à medida que a posição social também sofreu. Com a pandemia de covid-19 houve maior adesão pelo sexo feminino às medidas de prevenção recomendadas e foi possível perceber que as mulheres que mais aderiram ao “ficar em casa” foram as que também tinham um estilo de vida mais saudável, além de serem mais velhas e com mais escolaridade. Os resultados de todos estes estudos contribuem para uma melhor compreensão da influência do estilo de vida e dos comportamentos de saúde na saúde e no bem-estar das mulheres brasileiras, podendo levar à implementação de políticas de promoção da saúde mais eficazes e realistas.

Doenças crônicas

A hipertensão arterial é uma das doenças mais comuns em adultos, sendo responsável direta por um grande número de mortes por derrame, infarto e outros eventos, atingindo cerca de 25% dos adultos brasileiros (Pesquisa Nacional de Saúde, Ministério da Saúde, 2013), e sendo mais frequente entre as mulheres a partir da menopausa. Uma dieta de qualidade ruim (alta em sódio e baixa em potássio) facilita o desenvolvimento de hipertensão e dificulta o seu tratamento. A análise da urina de 6.749 mulheres e 5.870 homens mostrou que os homens consomem mais sal do que as mulheres (12,9 gramas por dia e 9,3 gramas por dia, respectivamente). Quando esse consumo é corrigido para o peso corporal, a diferença fica menor, 160 e 140 miligramas por quilo (mg/kg). Outro dado importante é que a pressão na mulher é mais sensível ao sal, ou seja, uma dieta de alto consumo, 5 gramas (g) ou mais por dia, causa maiores prejuízos para mulheres. A qualidade da dieta, dada pela relação entre sódio e potássio na urina, é ruim em ambos os sexos.

Entre as participantes do Elsa-Brasil, cerca de 1,6% das mulheres com idade entre 35 e 74 anos referiram ter tido diagnóstico de câncer de mama. Diferente do que recomenda o Ministério da Saúde, de que mulheres entre 50 e 69 anos realizem mamografia a cada dois anos, a grande maioria das mulheres estudadas pelo projeto na Bahia realizou o último exame menos de dois anos depois do anterior, proporção que aumenta com a escolaridade, de 60,2% entre as que têm ensino fundamental a 82,4% entre aquelas com nível superior. A idade mediana da primeira mamografia ficou entre 40 e 49 anos, faixa em que 44,1% das mulheres fez o exame pela primeira vez. Esta distribuição não variou com a escolaridade, a situação conjugal e a cor da pele. Um estilo de vida saudável se associou a uma periodicidade de rastreio mamográfico dentro do recomendado. Nota-se um padrão de intenso uso de serviços médicos, com história de cirurgia plástica mamária em 7,1% do total, proporção que aumenta com a escolaridade (de 1,2% a 11,6%) e foi maior entre aquelas com união conjugal atual ou prévia.

Pesquisas com integrantes do Elsa-Brasil e mulheres assistidas pelo SUS mostram que, em comparação às brancas, mulheres autorreferidas como pretas apresentaram mamas mais densas na mamografia, o que é um fator de risco reconhecido para o câncer de mama. As disparidades socioeconômicas e reprodutivas entre mulheres pretas e brancas foram responsáveis por essas diferenças raciais na densidade mamográfica. Nesta mesma população de estudo, verificou-se maior densidade mamária à mamografia em mulheres entre 50 e 59 anos, quando comparadas a mulheres entre 60 e 69 anos, assim como mulheres mais magras, as que tiveram menos de dois filhos ou nenhum, amamentaram menos meses, faziam uso atual de terapia hormonal na menopausa e consumiam bebidas alcoólicas. Mais informações sobre o tema podem ser obtidas no documentário Para enfrentar o câncer de mama: MULHERES pesquisam desigualdades entre MULHERES, que pode ser acessado neste link.

Entre todas as mulheres estudadas com menopausa natural, 30,8% usaram terapia hormonal da menopausa (THM) no passado, a maioria com idade atual igual ou superior a 60 anos, sobretudo brancas, mas também pardas, com plano de saúde privado e não obesas, e 11,1% estavam em uso da THM, a maior parte delas com 60 anos ou mais, casadas, separadas ou divorciadas, nível de escolaridade superior ou pós-graduadas, plano de saúde privado, não obesas e sem contraindicação para a terapia. Entre as mulheres acima de 60 anos que fazem THM, 73,6% tinham mais de dez anos de menopausa e mais de cinco de terapia, e 15,2% apresentavam pelo menos uma contraindicação formal para a THM. Do total de 2.138 mulheres normotensas ou com hipertensão após a menopausa, 1.492 (69,8%) nunca tinham usado a THM, 457 (21,4%) usaram no passado e 189 (8,8%) estavam em uso atual. O uso de THM foi mais comum em mulheres fisicamente menos inativas, não fumantes e não diabéticas. Mulheres que fazem THM apresentaram menores chances de ter hipertensão, em comparação com as que nunca a usaram. Na maioria dos casos, a THM foi iniciada com idade até 59 anos, com menos de dez anos de menopausa e o uso durou até cinco anos. Outros dados podem ser consultados no boletim Saúde e Câncer de Mama, com resultados de um estudo suplementar que fez a caracterização do perfil e trajetórias das mulheres que realizaram mamografias de rastreamento na Bahia, registradas no Sistema de Informação do Câncer (Siscan).

A síndrome de ovários policísticos (SOP) é uma doença comum em mulheres em idade reprodutiva, que costumam apresentar irregularidade na ovulação, aumento dos níveis de hormônios masculinos e ovários com aspecto de vários cistos. No Brasil, a única avaliação disponível em nível nacional da frequência da SOP foi calculada pelo Elsa-Brasil em 8,5% das mulheres assistidas pela rede de atenção primária em Salvador. O projeto também validou o primeiro questionário curto e autoadministrado para identificar o hirsutismo, que é o excesso de pelos corporais em mulheres, decorrente do aumento dos níveis de hormônio masculino, um dos aspectos a serem avaliados no diagnóstico da SOP. O questionário validado foi usado num estudo que propôs um conjunto de critérios para identificar mulheres com SOP no pós-menopausa, momento em que se torna importante esse diagnóstico na identificação de grupo de risco para diabete e doenças cardiovasculares. As mulheres selecionadas de acordo com esses critérios apresentavam características da SOP, não apenas dentro do esperado, mas também amplamente associadas a esse transtorno. (Com informações do Jornal da USP)

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PORTAL AB NOTÍCIAS NEWS

Exclusão de dependentes maiores de 25 anos de planos de saúde é considerada abusiva


O Judiciário vem reconhecendo esse movimento como abusivo

José Santana Júnior* Nos últimos anos, temos testemunhado uma crescente controvérsia no setor de saúde brasileiro: a exclusão de dependentes maiores de 25 anos de forma tardia por parte das operadoras de plano de saúde. O Judiciário vem reconhecendo esse movimento como abusivo.

Observa-se um crescente entendimento favorável por parte dos tribunais em relação aos casos envolvendo dependentes em planos de saúde maiores de 25 anos que são excluídos tardiamente dos planos como dependentes. Este movimento jurisprudencial baseia-se no argumento de que a inércia das operadoras de saúde, ao permitirem que dependentes maiores permaneçam no plano sem contestação por longos períodos, gera uma expectativa legítima de direito ao consumidor.

É notório que muitas operadoras de planos de saúde permanecem inertes diante da permanência de dependentes maiores, não tomando medidas para excluí-los do plano mesmo quando há clara violação das regras contratuais.

Essa postura negligente cria uma falsa sensação de segurança para o consumidor, que confia na continuidade de sua cobertura de saúde, mesmo após atingirem a maioridade ou outros marcos que poderiam implicar em exclusão do plano. Entretanto, após anos de inatividade, as operadoras frequentemente notificam os beneficiários sobre a necessidade de exclusão do dependente maior, o que representa não apenas uma surpresa desagradável, mas também uma quebra da boa-fé contratual.

Essa prática, segundo o entendimento consolidado em diversos tribunais, caracteriza-se como uma afronta aos princípios de lealdade e transparência nas relações de consumo. Nesse contexto, os magistrados têm reconhecido a existência de uma expectativa de direito por parte dos consumidores, fundamentada na inação das operadoras de saúde.

Tal expectativa é respaldada pela confiança depositada pelos consumidores na continuidade de sua cobertura, em virtude da omissão das operadoras em exercer seu direito de exclusão no momento oportuno. Diante disso, é evidente a necessidade de uma revisão por parte das operadoras de saúde de suas práticas de gestão de contratos, a fim de evitar situações que configurem uma violação à boa-fé contratual e que gerem danos aos consumidores.

Enquanto isso, o Poder Judiciários continua a firmar jurisprudência em favor dos dependentes, protegendo os direitos dos consumidores diante da inércia das empresas prestadoras de serviços de saúde.

*José Santana Júnior é advogado especialista em Direito Empresarial e da Saúde e sócio do escritório Mariano Santana Sociedade de Advogados

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GAZETA DA SEMANA

Os pilares essenciais para a redução de custos em clínicas de pequeno e médio porte



67% dos estabelecimentos são formados por hospitais privados ou filantrópicos de pequeno porte (com até 50 leitos), desafiando a gestão hospitalar por uma maior eficiência financeira

O controle de custos é um obstáculo para diversas clínicas médicas, com uma gestão organizada é possível evitar desperdícios, identificar áreas de investimento, equilibrar margens de lucro e detectar oportunidades de melhorias na infraestrutura da instituição. De acordo com uma pesquisa elaborada pelas autoras Luciana Reis Carpanez e Ana Maria Malik, a saúde soma cerca de 6,8 mil hospitais espalhados pelos 5.568 municípios brasileiros. Com números assim, dá até para imaginar que cada cidade brasileira tenha hoje seu próprio hospital para atender seus residentes - o que, em parte, é verdade. Mas tamanha pulverização, somada ao fato de mais de 67% desses estabelecimentos serem formados por hospitais privados ou filantrópicos de pequeno porte (com até 50 leitos), desafia a gestão hospitalar por uma maior eficiência financeira.

"O hospital de pequeno porte que implanta o sistema de gestão hospitalar costuma reduzir em 20% o custo de aquisição de medicamentos, por exemplo. Já na área assistencial o ganho é uma redução de mais de 40% no tempo dos procedimentos. Portanto, a solução de gestão hospitalar traz vantagens econômicas importantes", afirma Valmir Júnior, diretor da Unidade de Negócios Hospitalar da MV. Um dos exemplos de sucesso é a Santa Casa da cidade de Barra Mansa, no Rio de Janeiro, que apostou na automatização por meio de software de gestão de saúde e teve alguns de seus principais problemas resolvidos com rapidez, com isso, o índice de compras efetuadas diminuiu 21% e o custo do estoque caiu 40%, somente no primeiro mês de implementação. Os principais pontos envolvidos na redução de custos em clínicas médicas e o papel da automatização neste processo, contendo seis pilares essenciais para reduzir custos em uma clínica médica de pequeno e médio porte, são: Integração de áreas Com áreas integradas, o trabalho de toda a equipe é otimizado, evitando ou erradicando retrabalho.

Isso ajuda a melhorar a produtividade das áreas através da padronização de processos. Controle de materiais É essencial realizar práticas como gestão de estoque e negociação com fornecedores para evitar desperdícios e reduzir custo, comprando a quantidade correta, na hora devida, com o melhor preço e condição de pagamento. Isso colabora para evitar custos de estocagem. Adoção de um Prontuário Eletrônico do Paciente Adotar um Prontuário Eletrônico do Paciente contribui para o registro da história clínica do paciente, possibilitando o médico ser mais assertivo quanto ao diagnóstico e o tratamento proposto, garantindo desta forma a melhor assistência com o custo mais adequado. Fluxos estruturados Otimizar equipes ajuda na redução de custos de clínicas médicas. Quando possível, terceirizar atividades de apoio não relacionadas a sua atividade, como serviços de limpeza e manutenção; Controle de atendimento e assistencial Adoção de tecnologias onde o próprio paciente pode agendar suas consultas, exames ou tratamentos (agendamento por aplicativos ou site).

Isso permite que o próprio paciente faça o seu autoatendimento ao chegar à instituição (QR codes ou tokens). Além disso, reduz o tempo de permanência do paciente na recepção. Para o lado assistencial, a definição de protocolos clínicos assistenciais ajuda a padronizar processos e evitar desperdícios, por meio da adoção de protocolos clínicos padronizados e avaliação dos serviços prestados pela clínica médica. Obter controle de faturamento Já na área administrativa, o sistema de gestão propicia o controle avançado nos processos de faturamento que contribuem para aumentar a eficiência das atividades relacionadas ao setor. A automatização melhora a eficiência das contas médicas e diminui o número de glosas. Contatos para a imprensa In Press Porter Novelli Jéssie Costa Bárbara Bitencourt [email protected] Sobre a MV A MV é uma multinacional brasileira especializada na transformação digital da saúde, que conecta, há 36 anos, as demandas do presente sem deixar de olhar para o futuro.

Com foco em tecnologias que facilitam a rotina de todo o ecossistema da saúde e contribuem para salvar vidas, a MV desenvolve soluções de gestão integradas para hospitais, clínicas, operadoras, centros de medicina diagnóstica, rede de atendimento pública e pacientes. Mais de 3 mil instituições espalhadas pela América Latina, Central e na África utilizam as tecnologias da MV para garantir eficiência, agilidade, precisão e segurança na prestação de serviços da saúde.

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Assessoria de Comunicação

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O grande número de casos de dengue e de outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em 2024, além de afetar a saúde de milhões de brasileiros, pode ter impacto expressivo na economia nacional. Estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) mostra que esse impacto pode chegar a R$ 20 bilhões.
De acordo com o estudo, o Brasil enfrenta o risco de uma queda de até R$ 7 bilhões em seu Produto Interno Bruto (PIB) devido à redução da produtividade causada pelos efeitos dessas doenças. Além disso, os custos relacionados ao tratamento podem atingir a marca de R$ 5,2 bilhões. Esse impacto econômico tem o potencial de resultar na perda de mais de 129 mil postos de trabalho, comprometendo a geração de cerca de R$ 2,1 bilhões em massa salarial.


O estudo considera três arboviroses – dengue, zika e chikungunya –, em um cenário esperado com 4,2 milhões de infectados no país. A estimativa de infectados foi baseada na divulgação do Ministério da Saúde para o ano de 2024. Esses números alarmantes decorrem dos impactos causados por alterações climáticas, como El Niño, que provoca ondas de calor e chuva. O documento evidencia ainda a importância de medidas preventivas e de controle.

Segundo João Gabriel Pio, economista-chefe da FIEMG, “o estudo evidencia os impactos econômicos e sociais das arboviroses na sociedade”. Ele explica ainda que os gastos com tratamento podem chegar a R$ 5,2 bilhões ao ano, valor suficiente para subsidiar o programa Bolsa Família para mais de 716 mil famílias. “Os custos com a saúde não são o único obstáculo”, explica Pio. Segundo ele, “o absenteísmo, decorrente do afastamento do trabalho acarreta prejuízos significativos para a atividade econômica”.
Juliana Gagliardi, que integra o time de economistas da FIEMG, diz que “é urgente a necessidade de políticas públicas eficazes no combate às arboviroses, não apenas para proteger as pessoas, mas também para reduzir os impactos econômicos atrelados a essas doenças”.

Números
O número de casos de dengue no Brasil já ultrapassa 1 milhão em 2024, segundo dados do Ministério da Saúde, a estimativa do órgão para o ano chega a 4,2 milhões. A rápida expansão da doença já se transformou em epidemia em seis estados e obrigou 17 municípios a declarar emergência de saúde.
Confira o estudo completo aqui: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://app.i-maxpr.com/x/12094/2fa/2fa97eeaf0e7dd4543bb65c763b94cdd.pdf

 

(Fonte: Medicina S/A)

Quarta, 13 Março 2024 07:16

CLIPPING AHPACEG 13/03/24

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Saúde passa a recomendar testes rápidos para diagnóstico de dengue

Prefeitura decreta situação de emergência de dengue em Goiânia

Prescrição indiscriminada de implantes hormonais está na mira do Cremego

Goiânia entra em situação de emergência devido ao aumento de casos de dengue

Médicos irão paralisar serviços por 24 horas

MEDICINA S/A

Dengue, zika e chikungunya podem impactar em R$ 20 bilhões a economia nacional

O grande número de casos de dengue e de outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em 2024, além de afetar a saúde de milhões de brasileiros, pode ter impacto expressivo na economia nacional. Estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) mostra que esse impacto pode chegar a R$ 20 bilhões.

De acordo com o estudo, o Brasil enfrenta o risco de uma queda de até R$ 7 bilhões em seu Produto Interno Bruto (PIB) devido à redução da produtividade causada pelos efeitos dessas doenças. Além disso, os custos relacionados ao tratamento podem atingir a marca de R$ 5,2 bilhões. Esse impacto econômico tem o potencial de resultar na perda de mais de 129 mil postos de trabalho, comprometendo a geração de cerca de R$ 2,1 bilhões em massa salarial.

O estudo considera três arboviroses – dengue, zika e chikungunya –, em um cenário esperado com 4,2 milhões de infectados no país. A estimativa de infectados foi baseada na divulgação do Ministério da Saúde para o ano de 2024. Esses números alarmantes decorrem dos impactos causados por alterações climáticas, como El Niño, que provoca ondas de calor e chuva. O documento evidencia ainda a importância de medidas preventivas e de controle.

 

Segundo João Gabriel Pio, economista-chefe da FIEMG, “o estudo evidencia os impactos econômicos e sociais das arboviroses na sociedade”. Ele explica ainda que os gastos com tratamento podem chegar a R$ 5,2 bilhões ao ano, valor suficiente para subsidiar o programa Bolsa Família para mais de 716 mil famílias. “Os custos com a saúde não são o único obstáculo”, explica Pio. Segundo ele, “o absenteísmo, decorrente do afastamento do trabalho acarreta prejuízos significativos para a atividade econômica”.

Juliana Gagliardi, que integra o time de economistas da FIEMG, diz que “é urgente a necessidade de políticas públicas eficazes no combate às arboviroses, não apenas para proteger as pessoas, mas também para reduzir os impactos econômicos atrelados a essas doenças”.

Números

O número de casos de dengue no Brasil já ultrapassa 1 milhão em 2024, segundo dados do Ministério da Saúde, a estimativa do órgão para o ano chega a 4,2 milhões. A rápida expansão da doença já se transformou em epidemia em seis estados e obrigou 17 municípios a declarar emergência de saúde.

Confira o estudo completo aqui: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://app.i-maxpr.com/x/12094/2fa/2fa97eeaf0e7dd4543bb65c763b94cdd.pdf

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AGÊNCIA BRASIL

Saúde passa a recomendar testes rápidos para diagnóstico de dengue


O Ministério da Saúde passou a recomendar o uso de testes rápidos para diagnóstico e fechamento de casos de dengue. De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, foi elaborada uma nota técnica para orientar estados e municípios sobre o uso de testes rápidos para dengue.

"Já iniciamos a compra para distribuição", disse Ethel, em entrevista coletiva. A secretária lembrou que outros testes para diagnóstico de dengue, como o RT-PCR, amplamente utilizado durante a pandemia de covid-19, são mais sensíveis na detecção do vírus. Entretanto, em meio à explosão de casos de dengue no país, o Ministério da Saúde decidiu recomendar teste rápido para o diagnóstico de dengue com a devida orientação aos profissionais de saúde das redes estaduais e municipais.

A secretária de Vigilância Sanitária em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, fala sobre uso de testes rápidos para diagnóstico da dengue - Wilson Dias/Agência Brasil

De acordo com a coordenadora-geral de Laboratórios de Saúde Pública, Marília Santini, o teste rápido recomendado pelo ministério deve ser realizado entre o primeiro e o quinto dia de sintomas, período em que a maioria dos pacientes busca um serviço de saúde. Mesmo em casos de resultado negativo, o paciente deve ser monitorado e ações estratégicas, como a hiper-hidratação, devem ser adotadas, reforçou.

Ainda segundo Marília, para casos graves e mortes suspeitas por dengue, a orientação da pasta permanece sendo a realização de exame laboratorial, e não do teste rápido, uma vez que este tem limitações, como a incapacidade de rastrear o sorotipo de dengue que causou o agravamento do quadro ou o óbito do paciente.

Autoteste

Marília confirmou também tratativas com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercialização de autotestes para dengue no Brasil. A informação foi antecipada pelo diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, em entrevista ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

"Tivemos duas reuniões com a Anvisa", disse Marília, ao detalhar que o teste rápido e o autoteste são essencialmente o mesmo dispositivo, sendo o primeiro é conduzido por um profissional de saúde e o segundo, pelo próprio paciente.

Marília lembrou que, diferentemente do cenário de covid-19, em que o autoteste contribui para interromper a transmissão do vírus por meio do isolamento, o autoteste de dengue não contribui nesse aspecto, já que a doença só pode ser transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. "A gente ainda está iniciando uma discussão técnica."

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JORNAL OPÇÃO

Prefeitura decreta situação de emergência de dengue em Goiânia

Período é favorável para recebimento de recursos federais e para a flexibilização de gastos do município sem necessidade de licitação, por exemplo

A Prefeitura de Goiânia decidiu decretar situação de emergência de dengue, nesta terça-feira, 12. O titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Wilson Pollara, em entrevista coletiva, disse que a medida é em decorrência do aumento de casos e óbitos da doença. Até o momento, foram registrados um óbito e 10 casos estão sendo investigados, segundo o boletim epidemia.

O decreto assinado pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos) está previsto para sair em edição do Diário Oficial do Município (DOM) ainda nesta segunda. “Nós atingimos os níveis necessários para que isso [emergência] seja feito. Nós temos duas situações. A primeira situação, do Ministério da Saúde, que é a manutenção durante quatro meses crescente de casos, e segundo, também do Ministério da Saúde, quando o número de casos por mês ultrapassa a média dos últimos cinco anos. Então, isso caracteriza a emergência”, explicou.

Pollara pontuou que a Capital está com cinco mil casos, o que permite a decretação de emergência. Com isso, segundo o secretário, o Paço deve receber recursos emergências do Ministério da Saúde (a estimativa inicial é de R$ 5 milhões), para realizar contratações de agentes e adquirir insumos com a dispensa de licitação.

Questionado sobre a utilização das oito novas armadilhas para os mosquitos, o secretário lembrou que os equipamentos chegaram ao município na sexta-feira, 8, e que ainda não foram colocados em uso.    

Embora tenham sido chamados 200 agentes de endemias no ano passado, o que totaliza mais de 250 efetivos, o superintendente de Vigilância em Saúde, Pedro Moraes, salienta que com a situação de emergência outros profissionais devem ser contratados. “Com este decreto vai facilitar a gente contratar mais efetivo, fazer aquisição de produtos e insumos e serviços ao combate ao mosquito”.

Paralisação de médicos

Ao mesmo tempo, nesta segunda, o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) anunciou a paralisação de advertência de 24 horas para esta quarta-feira, 13, a partir das 7 horas da manhã. As principais reclamações dos médicos são atrasos de pagamentos e desvalorização profissional pela chamada pejotização (contrato por CNPJ).

Ao Jornal Opção, Pollara rebateu os atrasos de pagamentos aos médicos e ressaltou que os contratos via pessoa jurídica são uma opção para o profissional e para o setor público. De acordo com ele, esses profissionais têm ganhos maiores com esta modalidade. “Sobre o concurso público, para você ter uma ideia, tínhamos 17 vagas do processo anterior, fizemos o chamamento, sabe quantos vieram? Apenas oito. Sabe quantos foram efetivados? Apenas quatro”, frisou.

O secretário destacou que pelo contrato com CNPJ o profissional paga menos impostos, do que o servidor público, que tem os descontos no contracheque.

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GOIÁS VIDA SAUDÁVEL

Prescrição indiscriminada de implantes hormonais está na mira do Cremego

Há anos, o Cremego vem se posicionando publicamente contra esse tipo de prescrição e alertando a população sobre os riscos que uso indiscriminado hormônios representa para a saúde.

O caso também foi tema de uma carta divulgada no fim de 2023, na qual várias Sociedades de Especialidades Médicas alertavam que “não existe dose, tampouco acompanhamento médico que garanta segurança para o uso de hormônios para fins estéticos ou de performance”.

Médicos goianos reiteraram que a terapia hormonal para rejuvenescimento, emagrecimento, ganho de massa ou qualquer outro fim estético atende unicamente a interesses da indústria e de médicos que atropelam a ética médica e insistem na prescrição de procedimentos sem comprovação.

A presidente do Cremego voltou a alertar a população que não se submeta a esses tratamentos. “A terapia hormonal tem indicações específicas e a busca da beleza e da juventude eterna não é uma delas”, afirmou.

Sheila Soares Ferro Lustosa Victor explicou que o Cremego tem feito uma busca ativa nas redes sociais, onde os anúncios destes supostos tratamentos têm ganhado espaço, e punido os responsáveis por infração à ética médica.

“Mas, não conseguimos fiscalizar todos”, observou a presidente, que pediu ajuda à classe médica e à sociedade para que denunciem os profissionais que oferecem essas terapias. As denúncias podem ser encaminhadas à Ouvidoria do Cremego pelo telefone (62) 3250 4930 ou pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
.">O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

Os médicos fiscalizados podem responder a processo ético-profissional. Se confirmada a infração, eles podem ser punidos com penas que incluem a advertência confidencial, censura confidencial, censura pública, suspensão e cassação do direito de exercício da medicina.

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A REDAÇÃO

Goiânia entra em situação de emergência devido ao aumento de casos de dengue

A Prefeitura de Goiânia declarou, nesta terça-feira (12/3), situação de emergência nível 3 pelo aumento significativo do número de casos de dengue. Conforme explica o titular da  Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Wilson Pollara, a medida foi tomada devido ao fato de o município ter ultrapassado, no último mês, a média dos últimos cinco anos, registrando mais de cinco mil infecções. 


Conforme dados da nona edição do Boletim Epidemiológico Arboviroses da SMS, foram confirmados 5.724 casos de dengue no município, representando aumento de 52,7% em relação à edição anterior do boletim, que havia registrado 3.744 casos desde o início do ano. Além disso, Goiânia registrou um óbito confirmado e outros 10 em investigação. Wilson Pollara explica que o crescimento da doença por quatro semanas seguidas caracteriza a epidemia. “Além desse crescimento de registros confirmados, temos o óbito que confirma a situação de emergência”. 

Questionado sobre a gravidade da situação, Wilson Pollara destacou que esse é um momento que requer maior empenho por parte de toda a população. "Da parte administrativa, os processos referentes à epidemia da dengue serão tratados em regime de urgência e prioridade em todos os órgãos e entidades da administração municipal", afirmou o secretário. Ele acrescentou que contratações temporárias poderão ser realizadas para evitar que o déficit atual do quadro de pessoal permanente afete a prestação dos serviços à população de Goiânia.

Em termos operacionais, Pollara confirmou a ampliação de ações preventivas e de combate ao vetor transmissor, o Aedes aegypti, destacando a aquisição pública de insumos e materiais, bem como a contratação de serviços estritamente necessários ao atendimento da situação anormal, respeitando a legislação vigente. "Recebemos recentemente outras oito mil armadilhas In Care, que já serão instaladas em regiões estratégicas", informou.

A tecnologia das armadilhas consiste em um dispositivo feito de plástico durável, aprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que atrai as fêmeas do mosquito para depositar os ovos em um recipiente contendo larvicida e um fungo para contaminar os mosquitos durante a postura dos ovos. Ao voarem para fora da armadilha, os insetos espalham as substâncias em outros criadouros, resultando na eliminação dos mosquitos contaminados.

Pollara ressaltou também que a SMS realiza visitas domiciliares constantes por parte dos Agentes de Combate a Endemias (ACEs) para orientar a população sobre as medidas para a prevenção das arboviroses urbanas, enfatizando que 75% dos focos do mosquito estão dentro do ambiente domiciliar, conforme dados do Ministério da Saúde (MS). "O combate à dengue deve ser um pacto social em que toda a sociedade se envolva, cada cidadão fazendo a sua parte para evitar a proliferação do Aedes aegypti", frisou.

Outra medida destacada pelo secretário de Saúde foi a vacinação contra a dengue. Desde o dia 15 de fevereiro, foram aplicadas 9.896 doses de Qdenga em crianças de 10 a 14 anos na Capital. Distribuído pela farmacêutica japonesa Takeda, o imunizante teve o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. Trata-se de uma vacina viva atenuada, composta pelos quatro sorotipos vivos do vírus da dengue (DEN1, DEN2, DEN3 e DEN4), que não protege contra chikungunya, zika e febre amarela.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Médicos irão paralisar serviços por 24 horas

Decisão se deve ao impasse entre a categoria e a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia

O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), informou nsta terça-feira, 12, que a classe médica irá paralisar os serviços. A paralisação tem início às 7h da manhã de quarta-feira, 13, e se estende por 24 horas.

A greve foi estabelecida no dia 6 de março, durante uma Assembleia Geral Extraordinária Permanente, na qual a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia não teria atendido às reivinidcações dos profissionais.

As principais reivindicações dos médicos são reajuste salarial, melhores condições de trabalho, revisão nas escalas de plantões e investimentos nas infraestruturas de unidades de saúde públicas.

Procedimentos classifcados como não urgentes e de emergência sofrerão impactos devido à greve. No entanto, atendimentos essenciais deverão ser mantidos, conforme é estabelecido pela legislação.

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Assessoria de Comunicação

Terça, 12 Março 2024 07:32

CLIPPING AHPACEG 12/03/24

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Pesquisa avalia sequelas da covid-19 na população brasileira

Médica é denunciada por morte de paciente após procedimento estético

Decisão da Justiça muda regras para o uso de anestesia em consultórios de dentistas

Há 4 anos era declarada a pandemia de Covid-19; relembre o enfrentamento e a situação atual em GO

Nova maternidade de Aparecida de Goiânia terá 101 leitos e UTI

Artigo - Setor médico tem quebrado paradigmas, mas e a questão jurídica?

AGÊNCIA BRASIL

Pesquisa avalia sequelas da covid-19 na população brasileira


O Ministério da Saúde iniciou nesta segunda-feira (11) a segunda fase da coleta de dados de um estudo de base populacional sobre a covid-19 no Brasil. Durante o mês de março, serão realizadas visitas domiciliares a 33.250 pessoas que tiveram a doença e que residem em 133 municípios brasileiros. O objetivo, segundo a pasta, é levantar dados para subsidiar a criação de políticas públicas direcionadas ao tratamento das chamadas condições pós-covid ou covid longa, classificadas como sequelas da doença.

O estudo, denominado Epicovid 2.0: inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil, é coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente e encomendado à Universidade Federal de Pelotas. Em nota, o ministério destacou que, até o momento, não existem estimativas nacionais sobre o impacto da doença a longo prazo. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 20% das pessoas infectadas, independentemente da gravidade do quadro, desenvolvem condições pós-covid.

A expectativa do ministério é que o período de coleta dos dados dure entre 15 e 20 dias. A pesquisa usará informações de 250 cidadãos de cada um dos municípios selecionados que já fizeram parte das quatro rodadas anteriores do trabalho científico, em 2020 e 2021. Para isso, equipes de entrevistadores visitarão as residências para ouvir os moradores sobre questões centradas em pontos como vacinação, histórico de infecção, sintomas de longa duração e efeitos da doença sobre o cotidiano.

"Todos os participantes serão selecionados de forma aleatória, por sorteio. Somente uma pessoa por residência responderá ao questionário", destacou a pasta, ao citar que, diferentemente das primeiras etapas do estudo, na fase atual, não haverá qualquer tipo de coleta de sangue ou outro teste de covid. Também participam da pesquisa a Universidade Católica de Pelotas, a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Entrevistadores identificados

Todas as entrevistas serão realizadas pela empresa LGA Assessoria Empresarial, contratada pelo ministério. "Os profissionais que farão o contato direto com os moradores para a coleta dos dados receberam treinamento e estarão devidamente identificados com crachás da empresa e coletes brancos com as marcas da UFPel, da Fundação Delfim Mendes Silveira (FDMS) e da LGA", destacou a pasta.

Para auxiliar com o processo de divulgação e esclarecimento da população, as prefeituras das 133 cidades envolvidas no estudo foram comunicadas do trabalho - por meio de suas secretarias municipais de Saúde - e participaram de reunião online com o epidemiologista Pedro Halla, coordenador da pesquisa, e integrantes do ministério. A orientação é que, em caso de dúvidas, os moradores entrem em contato com as prefeituras.

A empresa LGA também pode ser acionada através dos telefones (31) 3335-1777 e (31) 99351-2430. Informações sobre o Epicovid 2.0 também estão disponíveis nos sites do Ministério da Saúde e da Universidade Federal de Pelotas.

Primeiras fases

Entre 2020 e 2021, o Epicovid-19 serviu para traçar um retrato da pandemia que auxiliou cientistas e autoridades em saúde pública a compreender melhor os efeitos e a disseminação do vírus no Brasil. Entre as principais conclusões, o estudo apontou que a quantidade de pessoas infectadas naquele momento era três vezes maior que os dados oficiais, com os 20% mais pobres tendo o dobro de risco de infecção em relação aos 20% mais ricos.

Memorial

Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificava o cenário de covid-19 no mundo como uma pandemia. Quatro anos depois, também nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde anunciou a criação de um memorial às vítimas da doença que matou 710 mil brasileiros. O local escolhido, segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, é o Centro Cultural do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro.

"Ao falarmos de um memorial e de uma política de memória, porque é isso que estamos propondo, não circunscrevemos a pandemia de covid-19 ao passado. Como todas as reflexões sobre memória, sabemos do componente presente, político, das ações de memória. E, ao mesmo tempo, lembramos que, a despeito de termos superado a emergência sanitária, nós não superamos a covid-19 como problema de saúde pública".

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TV ANHANGUERA

Médica é denunciada por morte de paciente após procedimento estético

https://globoplay.globo.com/v/12427907/

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JORNAL NACIONAL

Decisão da Justiça muda regras para o uso de anestesia em consultórios dos dentistas

A decisão da Justiça Federal se refere à sedação com remédio controlado, em que o paciente pode ficar inconsciente durante a consulta, geralmente em cirurgias e implantes odontológicos.

Uma decisão da Justiça mudou as regras para o uso de anestesia em consultórios dos dentistas.

As práticas de anestesia mais comuns nos consultórios odontológicos são a anestesia local, aquela injeção na gengiva, e o uso do óxido nitroso, um gás que o paciente respira junto com o oxigênio.

“A sedação consciente por inalação de oxigênio e óxido nitroso é uma forma de se tirar a ansiedade e o pânico do paciente no consultório de odontologia. Sejam eles crianças ou adultos, e essa é a finalidade", diz o cirurgião dentista Silvio Teixeira.

Em procedimentos em que a anestesia é menos complexa, como uma obturação, nada vai mudar. A decisão da Justiça Federal se refere à sedação com remédio controlado, em que o paciente pode ficar inconsciente durante a consulta, geralmente em cirurgias e implantes odontológicos.

A Sociedade Brasileira de Anestesiologia tinha recorrido à Justiça alegando que dentistas não são preparados para fazer o trabalho de sedação. A sociedade médica pediu à Justiça que fosse proibida de realização de procedimentos em pacientes com uso de fármacos de uso controlados, como opioides e sedativos, em consultórios dos dentistas. Segundo o Conselho de Odontologia, o Brasil tem 409 mil cirurgiões-dentistas.

O advogado que representa os médicos afirma que não há regras para o dentista nem fiscalização nos consultórios e o risco para os pacientes é grande.

“O profissional que está realizando esse procedimento que é um procedimento considerado como de risco, ele não tem conhecimento técnico para agir diante de uma intercorrência. Um médico, não anestesista, qualquer médico que quiser fazer uma sedação, um procedimento anestésico, ele primeiro precisa ter um curso avançado de suporte de vida. Esse curso traz para o profissional conhecimentos de intubação, circulação de oxigênio, manter o paciente estável em caso de uma intercorrência anestésica”, afirma Celso Papaleo, advogado da Sociedade Brasileira de Anestesiologista.

A Justiça Federal acolheu em parte o pedido dos médicos anestesistas. A decisão da Justiça Federal não proíbe os dentistas de fazerem o procedimento, mas determina que agora eles têm que seguir as regras do Conselho Federal de Medicina. Entre elas, uma sala de recuperação pós-anestésica ao lado do consultório e o dentista não pode mais atender o paciente e fazer a sedação ao mesmo tempo. É preciso um profissional responsável, exclusivamente, pela anestesia.

A juíza Rachel Soares Chiatelli afirma que não se pode deixar de reconhecer que assim como médicos não anestesistas podem administrar anestésicos, ao profissional dentista também deve ser assegurada a possibilidade de sua utilização, em razão da própria natureza da sua atividade.

O Conselho Federal de Odontologia enviou uma nota na qual informa que só vai se manifestar nos autos do processo; que fará uma análise técnica para garantir os direitos dos cirurgiões dentistas, e ao mesmo tempo, cumprir a decisão da Justiça. O conselho afirmou ainda que está empenhando em atualizar e aprimorar as diretrizes éticas e técnicas para garantir a segurança dos pacientes.

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JORNAL OPÇÃO

Há 4 anos era declarada a pandemia de Covid-19; relembre o enfrentamento e a situação atual em GO

Coronavírus teve sua origem em 31 de janeiro de 2019, na cidade de Wuhan, na província de Hubei, na China

Há exatos quatro anos, em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) oficializava o reconhecimento da Covid-19 como uma pandemia. Desde então, o tempo transcorreu, e agora, em 2024, a OMS registra oficialmente mais de 7 milhões de óbitos em todo o mundo, ciente de que os números reais podem ser consideravelmente superiores.

O coronavírus teve sua origem em 31 de janeiro de 2019, na cidade de Wuhan, na província de Hubei, na China. Esse novo vírus disseminou-se globalmente, desencadeando a mais severa pandemia em um século. No Brasil, o primeiro caso foi confirmado no final de fevereiro de 2020, e a primeira morte ocorreu em 12 de março do mesmo ano.

Em Goiás, os primeiros diagnósticos da doença ocorreram em 12 de março de 2020, nas cidades de Rio Verde e Goiânia. Em 15 de março, o Governo decretava o fechamento das atividades não essenciais, uma medida que entrou em vigor no dia seguinte.

Ao todo, Goiás já distribuiu 17.998.143 milhões de doses da vacina contra Covid-19, aplicou 6.000.586 em primeira dose (85,51%), 5.432.397 em segunda ou dose única (77,41%), 3.662.838 dose de reforço, 1.107.271 reforço 2 e 208.123 de dose adicional.

Sendo assim, o Estado aplicou 16.411.215 doses, o que representa 91,18% da demanda recebida e distribuída. Segunda dose em atraso são 691.632, reforço em atraso 2.332.571 e reforço dois não há atraso.

No total, 28.528 pessoas morreram por Covid-19 em Goiás (16.220 homens e 12.308 mulheres). Há ainda 10 casos suspeitos e 460 foram descartados. Outras 5.327 foram diagnosticadas com alguma Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) não especificada.

Atualmente, foram 2.027.323 casos confirmados de Covid-19 [882.048 homens (43,51%) e 1.145.275 mulheres (56,49%)], 901.025 suspeitos, 423.547 descartados e 30.027 SRAG não especificada. Recuperados foram 1.989.319, com uma incidência de casos em 28.889 por 100 mil habitantes. Nas últimas quatro semanas, foram confirmados 8.184 casos em Goiás e quatro mortes.

Relembre os acontecimentos cruciais ao longo da trajetória do vírus em todo o mundo, no Brasil e em Goiás:

31 de dezembro de 2019: OMS recebe a notificação sobre casos de pneumonia sem causa clara em Wuhan, na China.

10 de janeiro de 2020: OMS publica guia de orientações para países detectarem, testarem e gerenciarem potenciais casos da doença.

11 de janeiro de 2020: China informa sua primeira morte pela doença.

12 de janeiro de 2020: OMS compartilha o sequenciamento genético do novo coronavírus.

13 de janeiro de 2020: primeiro caso de Covid-19 — ainda sem esse nome — fora da China é detectado, na Tailândia.

30 de janeiro de 2020: OMS declara emergência global de saúde.

7 de fevereiro de 2020: morre o médico chinês Li Wenliang, que ficou conhecido por tentar alertar sobre o grande perigo da Covid nos primeiros dias da crise. Ele próprio foi infectado.

11 de fevereiro de 2020: doença causada pelo novo coronavírus é batizada como Covid-19, para designar algo como “doença do coronavírus 2019”.

23 de fevereiro de 2020: Europa vive sua primeira grande onda de infecções, na Itália.

26 de fevereiro de 2020: Brasil confirma seu primeiro caso, em São Paulo. Foi o primeiro caso conhecido na América Latina.

11 de março de 2020: a Covid-19 é caracterizada pela OMS como uma pandemia.

12 de março de 2020: primeira morte por Covid é registrada no Brasil, em São Paulo.

12 de março de 2020: primeiros casos de Covid registrados em Goiás.

26 de março de 2020: primeira morte confirmada por Covid-19 em Goiás. Uma mulher de 66 anos de Luziânia.

25 de maio de 2020: OMS suspende uso e testes com a cloroquina.

23 de agosto de 2020: EUA aprovam o uso da vacina da Pfizer, primeiro imunizante aprovado no país.

28 de setembro de 2020: total de mortes no mundo chega a 1 milhão.

8 de dezembro de 2020: primeira pessoa é vacinada no mundo, no Reino Unido, com o imunizante da Pfizer. 

12 de janeiro de 2021: Fiocruz anuncia o sequenciamento da variante Gamma, que circulava em Manaus.

17 de janeiro de 2021: Brasil vacina primeira pessoa contra a Covid-19, com a vacina Coronavac em parceria com o Instituto Butantan.

18 de janeiro de 2021: Goiás recebe as primeiras doses e inicia a vacinação. O governador Ronaldo Caiado (UB), em um ato simbólico, aplicou a primeira dose em uma pessoa em Anápolis.

22 de janeiro de 2021: primeiro lote de vacinas da AstraZeneca chega ao Brasil.

29 de abril de 2021: primeiro lote de vacinas da Pfizer chega ao Brasil. 

31 de maio de 2021: OMS batiza como Delta a variante encontrada primeiro na Índia em outubro de 2020.

26 de novembro de 2021: descoberta da variante ômicron é anunciada pela OMS.

3 de fevereiro de 2022: Brasil bate recorde de número diário de infecções, com 298.408 casos confirmados em 24 horas.

7 de dezembro de 2022: governo chinês abandona parte das regras de sua política de “Covid zero”, com rígidas medidas de restrição de circulação de pessoas, após protestos populares. Casos no país escalam em um ritmo inédito e pesquisadores ao redor do mundo temem o surgimento de novas variantes do coronavírus.

30 de janeiro de 2023: a OMS decide manter o nível máximo de alerta para a pandemia de Covid-19, exatamente três anos depois de declarar a doença como uma emergência de saúde pública internacional.

23 de fevereiro de 2023: O Brasil começa a vacinar públicos prioritários com a vacina bivalente, que confere maior proteção contra o vírus da cepa original e também contra a variante Ômicron.

1º de maio de 2023: São Paulo detecta o primeiro caso da variante Arcturus, caracterizada por quadros de conjuntivite e de febre alta.

05 de maio de 2023: OMS declara o fim da emergência de saúde pública da pandemia do coronavírus no planeta.

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A REDAÇÃO

Nova maternidade de Aparecida de Goiânia terá 101 leitos e UTI

Goiânia - A nova maternidade municipal de Aparecida de Goiânia será inaugurada no dia 22 de março. A unidade será instalada no antigo Hospital Garavelo, no Setor Garavelo, no município. O evento oficial de abertura contará com a presença do governador Ronaldo Caiado e também do vice Daniel Vilela. O nome presta homenagem a Maria da Cruz, uma das moradoras mais antigas do bairro. Ela morreu vítima da covid-19.

Em visita ao jornal A Redação, o prefeito Vilmar Mariano destacou que a Maternidade Maria da Cruz terá 101 leitos e duas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), sendo uma neonatal e outra geral, para pacientes que darão à luz no local. Apesar da quantidade de leitos, apenas 60 estarão disponíveis inicialmente.


A unidade no Garavelo substitui a Maternidade Marlene Teixeira, que será transformada em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), no Setor Vila Brasília. Os investimentos foram de R$ 35 milhões para desapropriação do Hospital Garavelo. Do total, R$ 20 milhões foram recursos repassados pelo Governo Federal, conforme pontua Vilmar Mariano à reportagem do A Redação. 

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GAZETA DA SEMANA

Artigo - Setor médico tem quebrado paradigmas, mas e a questão jurídica?


Sendo crucial para o cumprimento de leis e regulamentos, promover a segurança jurídica na saúde é uma questão cara à sociedade e à própria conformidade de instituições do segmento


É de comum acordo que entidades hospitalares e de saúde desempenham um papel vital na prestação de cuidados de saúde, com serviços médicos e de apoio para pacientes de todas as idades e com as mais diversas condições. Esta missão de zelar pela saúde, por um lado, requer atenção sob uma ótica que não é tão explorada, mas devidamente necessária e atemporal: questões legais e regulatórias, que moldam as operações e as práticas hospitalares.

De longe, à primeira vista, o espectro jurídico pode até parecer focado apenas em contratos e autorização de equipamentos, mas, olhando de perto, esse espectro abrange outras tonalidades, confirmando a importância do Direito Médico para adversidades jurídicas hospitalares, desde a responsabilidade civil até a conformidade com leis de privacidade de dados. Em tempos digitais, principalmente, grande parte da defesa contra esses riscos concentra-se em processos jurídicos, que, assim como a área médica, movimenta-se em prol de melhorias no país.

Administração hospitalar exige infraestrutura jurídica

A responsabilidade civil é, com certeza, o destaque do trabalho jurídico em hospitais, lidando com processos judiciais que surgem devido a alegações de negligência médica, erro no diagnóstico, má conduta profissional ou lesões ocasionadas durante o tratamento. Ao seu lado, o tratamento de informações de pacientes, prezando pela privacidade e segurança de dados, hoje respaldada com a robustez e rigorosidade da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), também oferece muitos efeitos para assuntos médicos, altamente delicados e que necessitam de olhares empenhados a tratarem as situações com seriedade, justiça e isonomia.

Além da responsabilidade civil e o gerenciamento de dados, a falta de cumprimento de regulamentos, as disputas contratuais com fornecedores e as questões éticas em decisões médicas são outros desafios que envolvem o jurídico dentro das esferas de saúde. A experiência e dedicação de profissionais do Direito são primordiais para que as operações hospitalares não desviem o curso para chegarem ao destino de cuidar de seus pacientes.

Dessa forma, subestimar o papel de uma equipe jurídica em ambientes de saúde é um erro que afeta o core business das clínicas e impacta na qualidade dos cuidados de saúde prestados pelo hospital, caracterizando erros médicos, práticas inseguras e falta de acesso a serviços. Por isso, o departamento jurídico atua diretamente nas responsabilidades e preocupações legais, agregando com boas estratégias e com orientações que previnem riscos aos pacientes e às entidades hospitalares. As duas partes são beneficiadas.

Os hospitais, a tecnologia e as orientações jurídicas

A área médica também tem se destacado por aderir inovações tecnológicas em seus equipamentos e métodos de tratamento, além, vale mencionar, de serem ótimas aliadas para a constatação de diagnósticos e de pesquisas de saúde. Com isso, entendemos que a precisão é primordial para a área da saúde, que se move no caminho de promover bem-estar e cura. Ao lado da precisão, o setor jurídico, orientando os profissionais sobre as questões legais relacionadas, torna-se um fator que possibilita e tem influência direta nas decisões médicas em tempos tecnológicos.

Conectividade é uma palavra que está se familiarizando cada vez mais com a área da saúde e, somada ao que já abordamos sobre a privacidade de dados, com a LGPD, outras questões também permeiam a tecnologia integrada com a saúde. Uma delas é manter o Compliance com normas de Saúde Digital, interpretando e aplicando as normas de forma ética e legalmente válida nos sistemas e padrões hospitalares. Assim como as novas tecnologias ajudam na Medicina, a equipe jurídica toma a proporção de orientar a implementação, o uso e os impactos de tais ferramentas dentro dos hospitais.

Entendo, para concluir, que o setor jurídico é de extrema importância para a área médica, auxiliando os hospitais e centros de saúde a navegarem e se adaptarem com segurança a inovações e novidades regulatórias. Isso porque a presença de uma experiência jurídica, com conhecimento das leis e regulamentos aplicáveis, é essencial para a estabilidade de clínicas e hospitais, no intuito de assegurar que o avanço da saúde no país contemple as expectativas dos profissionais, alinhando o interesse dos pacientes com políticas efetivas de conformidade e segurança jurídica.

*Rogério Fachin é especialista em Direito Médico e Tributário no FNCA Advogados. Formado em Direito, possui mais de 17 anos de atuação como Advogado, com sólida experiência em consultoria.

*Ludwig Lopes é Sócio e responsável pela área Cível e Empresarial no FNCA Advogados. LLM e especialista em Direito Empresarial, possui mais de 11 anos de atuação no mercado, com grande atuação na área, em questões consultivas e de contencioso.

Sobre o FNCA Advogados

Consolidado no mercado desde 2007, o FNCA - Fernando, Nagao, Cardone, Alvarez Jr. & Advogados, exerce a advocacia empresarial e se destaca pelo atendimento personalizado, de acordo com as demandas de cada cliente. Atualmente, é referência no segmento, pela atuação diferenciada e objetiva, apoiando empresas de forma preventiva, além de fornecer o suporte ideal para tomadas de decisão. Presente no cotidiano operacional do cliente, leva o jurídico por meio de linguagem simples e transparente. O FNCA Advogados se destaca, principalmente, pela atuação pessoal dos sócios na definição das estratégias e planejamentos. Veja mais: https://fnca.com.br/

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Assessoria de Comunicação

 

Entram em vigor nesta segunda-feira (11) as novas regras da publicidade médica estabelecidas na Resolução 2.336/2023 do Conselho Federal de Medicina (CFM), que foram aprovadas depois de três anos de estudos. O presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem), o advogado Raul Canal, alerta que, ao mesmo tempo que garante segurança jurídica aos médicos, o novo texto cria também pontos de atenção para suas condutas publicitárias nas esferas cível e criminal.

Em entrevista à Agência Brasil, ele disse que a principal inovação foi a autorização para os médicos e, sobretudo, aqueles que trabalham na área estética, como cirurgia plástica e dermatologia, exibirem imagens e fotografias com os resultados antes e depois. “Isso até agora era proibido. O médico, mesmo com consentimento do paciente, não poderia fazer isso. Agora, ele pode fazer”.

Canal advertiu que, nesse caso, o médico não pode “tratar ou maquiar” a fotografia, nem fazer um ‘photoshop’ (edição) na imagem. “Tem que ser a fotografia natural; mas, com consentimento do paciente, ele pode publicar isso na sua propaganda, nas suas mídias sociais. Esse foi o maior avanço”, indicou. Outro avanço foi a divulgação de preços de cirurgias, procedimentos e tratamentos. Antes, o médico não podia divulgar isso porque era considerado mercantilização da medicina. “A partir de agora, isso está autorizado a ser feito”.

Cuidado

Para evitar processos na Justiça, o presidente da Anadem destacou que o profissional da saúde deve prestar atenção para não tratar uma fotografia e prometer um resultado fantástico que poderá não ser alcançado. O profissional deve deixar claro na propaganda e nas mídias sociais que nem todo paciente vai atingir o mesmo resultado porque isso depende de predisposições orgânicas e até de questões comportamentais do paciente e de reações inflamatórias.

“Cada organismo reage de uma forma diferente. Se não, ele estaria prometendo um resultado e, se o paciente não atingir aquele resultado, poderá processá-lo por ter sido enganado. Ou seja, induziu o consumidor, e não mais o paciente, a um erro. Tem que deixar claro que aquele é um resultado específico e que nem todas as cirurgias atingirão o mesmo resultado. Esse é o principal cuidado que o médico deve ter. E sempre ele deve obter por escrito a autorização do uso da imagem do paciente. Porque não se trata apenas do Código de Ética Médica. Ele tem a Lei Geral de Proteção de Dados”, explica Canal.  

Por isso, para divulgar um dado do paciente, inclusive um dado biométrico ou uma imagem, deve haver o consentimento, ou autorização, por escrito. “Esse é um cuidado fundamental”, sustentou.

Clínicas e hospitais

As mesmas regras valem para clínicas ou hospitais. As novas normas permitem que um médico ou clínica divulgue a aquisição de um aparelho importado que não tem similar no Brasil. Antes, isso não era permitido porque gerava concorrência desleal em relação aos demais. “Hoje pode -se divulgar uma técnica, um equipamento, que só o médico possui, que é de última geração”.

O médico, em sua propaganda, deve preservar o caráter informativo e educativo da informação. Na publicidade feita, os médicos deverão incluir o nome; o número do Conselho Regional de Medicina (CRM); e, se for especialista, informar também o Registro de Qualificação de Especialista (RQE). Caso o profissional seja pós-graduado, poderá indicar o aperfeiçoamento profissional, desde que inclua a inscrição “não especialista”.

Já para clínicas e hospitais, serão exigidos o nome do diretor técnico médico, responsável pelo estabelecimento, com o respectivo CRM e do diretor técnico com o RQE, caso haja oferta de especialidades médicas. “Mesmo que seja uma pessoa jurídica, tem que ter uma pessoa física com CRM que responda tecnicamente por aquele Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), concluiu Raul Canal. (Fonte: Agência Brasil)

Segunda, 11 Março 2024 09:16

CLIPPING AHPACEG 09 A 11/03/24

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DESTAQUES

Saiba como foi feita a primeira impressão 3D de coração de bebê para ajudar em cirurgia em Goiás

Médicos, clínicas e hospitais devem seguir novas regras de publicidade

PEC propõe proteção à privacidade mental na era das neurotecnologias

AGÊNCIA BRASIL

Médicos, clínicas e hospitais devem seguir novas regras de publicidade

Entram em vigor nesta segunda-feira (11) as novas regras da publicidade médica estabelecidas na Resolução 2.336/2023 do Conselho Federal de Medicina (CFM), que foram aprovadas depois de três anos de estudos. O presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem), o advogado Raul Canal, alerta que, ao mesmo tempo que garante segurança jurídica aos médicos, o novo texto cria também pontos de atenção para suas condutas publicitárias nas esferas cível e criminal.

Em entrevista à Agência Brasil, ele disse que a principal inovação foi a autorização para os médicos e, sobretudo, aqueles que trabalham na área estética, como cirurgia plástica e dermatologia, exibirem imagens e fotografias com os resultados antes e depois. “Isso até agora era proibido. O médico, mesmo com consentimento do paciente, não poderia fazer isso. Agora, ele pode fazer”.

Canal advertiu que, nesse caso, o médico não pode “tratar ou maquiar” a fotografia, nem fazer um ‘photoshop’ (edição) na imagem. “Tem que ser a fotografia natural; mas, com consentimento do paciente, ele pode publicar isso na sua propaganda, nas suas mídias sociais. Esse foi o maior avanço”, indicou. Outro avanço foi a divulgação de preços de cirurgias, procedimentos e tratamentos. Antes, o médico não podia divulgar isso porque era considerado mercantilização da medicina. “A partir de agora, isso está autorizado a ser feito”.

Cuidado

Para evitar processos na Justiça, o presidente da Anadem destacou que o profissional da saúde deve prestar atenção para não tratar uma fotografia e prometer um resultado fantástico que poderá não ser alcançado. O profissional deve deixar claro na propaganda e nas mídias sociais que nem todo paciente vai atingir o mesmo resultado porque isso depende de predisposições orgânicas e até de questões comportamentais do paciente e de reações inflamatórias.

“Cada organismo reage de uma forma diferente. Se não, ele estaria prometendo um resultado e, se o paciente não atingir aquele resultado, poderá processá-lo por ter sido enganado. Ou seja, induziu o consumidor, e não mais o paciente, a um erro. Tem que deixar claro que aquele é um resultado específico e que nem todas as cirurgias atingirão o mesmo resultado. Esse é o principal cuidado que o médico deve ter. E sempre ele deve obter por escrito a autorização do uso da imagem do paciente. Porque não se trata apenas do Código de Ética Médica. Ele tem a Lei Geral de Proteção de Dados”, explica Canal.  

Por isso, para divulgar um dado do paciente, inclusive um dado biométrico ou uma imagem, deve haver o consentimento, ou autorização, por escrito. “Esse é um cuidado fundamental”, sustentou.

Clínicas e hospitais

As mesmas regras valem para clínicas ou hospitais. As novas normas permitem que um médico ou clínica divulgue a aquisição de um aparelho importado que não tem similar no Brasil. Antes, isso não era permitido porque gerava concorrência desleal em relação aos demais. “Hoje pode -se divulgar uma técnica, um equipamento, que só o médico possui, que é de última geração”.

O médico, em sua propaganda, deve preservar o caráter informativo e educativo da informação. Na publicidade feita, os médicos deverão incluir o nome; o número do Conselho Regional de Medicina (CRM); e, se for especialista, informar também o Registro de Qualificação de Especialista (RQE). Caso o profissional seja pós-graduado, poderá indicar o aperfeiçoamento profissional, desde que inclua a inscrição “não especialista”.

Já para clínicas e hospitais, serão exigidos o nome do diretor técnico médico, responsável pelo estabelecimento, com o respectivo CRM e do diretor técnico com o RQE, caso haja oferta de especialidades médicas. “Mesmo que seja uma pessoa jurídica, tem que ter uma pessoa física com CRM que responda tecnicamente por aquele Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), concluiu Raul Canal. 

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PEC propõe proteção à privacidade mental na era das neurotecnologias

Uma proposta de emenda à Constituição (PEC) apresentada por senadores de diferentes partidos busca proteger a integridade e a privacidade dos dados mentais de usuários de equipamentos neurotecnológicos – métodos ou dispositivos utilizados para registrar ou modificar a atividade cerebral.

Protocolada em junho de 2023, a PEC nº 29 é inspirada na proposição da fundação norte-americana Neurorights, cujo principal porta-voz é o neurobiólogo espanhol Rafael Yuste (Leia aqui a entrevista dele à Agência Brasil) e em uma proposta já aprovada pelo Congresso do Chile. O país é o primeiro a incluir em sua Constituição a proteção à atividade e aos dados cerebrais.

Entre as justificativas apresentadas na PEC nº 29, os parlamentares destacam que o desenvolvimento das neurotecnologias gera “esperança e grande expectativa”, principalmente em áreas como a medicina, mas também cria uma “fundada e real preocupação sobre os limites éticos e normativos” do uso desses métodos e aparelhos em seres humanos.

Quase nove meses após ser apresentada, a PEC 29 ainda aguarda a indicação do relator da matéria pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Davi Alcolumbre (União-AP). O relator ficará encarregado de apresentar um parecer aos demais membros do colegiado responsável por opinar sobre a constitucionalidade das propostas em análise no Senado.

A iniciativa chama a atenção não só pelo número de signatários, 27 senadores, mas também por unir representantes de diferentes correntes ideológicas, como os líderes do governo federal no Congresso Nacional e no Senado, respectivamente Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Jaques Wagner (PT-BA), e o ex-vice-presidente da República Hamilton Mourão (Republicanos-RS), além de Angelo Coronel (PSD-BA); professora Dorinha Seabra (União-TO) e Mara Gabrilli (PSD-SP), entre outros.

Os autores da PEC argumentam que a regulamentação dos neurodireitos é essencial para proteger a privacidade, a autonomia e a liberdade individual em um mundo cada vez mais digitalizado. A proposta também busca garantir que os benefícios das tecnologias neurocientíficas sejam distribuídos de forma justa e equitativa entre a sociedade.

A defesa parlamentar à regulamentação dos chamados neurodireitos no Brasil ecoa a proposta internacional de especialistas em neurociências, direito e bioética que pregam a necessidade de os países incorporarem a proteção aos neurodados em suas leis e a possibilidade de a Organização das Nações Unidas (ONU) ampliar o rol de direitos fundamentais estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos a fim de proteger as pessoas e sociedades dos eventuais efeitos nocivos do uso da neurotecnologia.

A procuradora do estado de São Paulo Camila Pintarelli participou da elaboração da PEC 29. A exemplo do espanhol Rafael Yuste, ela considera que as perspectivas quanto ao que está por vir no campo das neurociências se assemelham a um “novo Renascimento”.

“Venho estudando e lendo sobre a evolução das neurotecnologias e sobre os impactos que elas podem causar há ao menos cinco anos. Noto que não só o interesse pelo tema vem aumentando, como também que o cérebro, a atividade cerebral, assumiu um valor jurídico que não tinha até há pouquíssimo tempo”, comentou a procuradora ao destacar que, embora soem “abstratas e complexas”, as neurotecnologias estão cada vez mais presentes no cotidiano, exigindo um debate sobre os direitos essenciais dos usuários.

“Precisamos começar a prestar atenção neste tema. A velocidade com que as tecnologias avançam é muito superior à velocidade de regulação [dos legisladores]. Os tempos mudam, e os direitos fundamentais precisam ser frequentemente relidos à luz das novas tecnologias", disse.

"Considerando os avanços recentes e as perspectivas de avanços nas neurociências, penso que já está na hora de incorporarmos a proteção à mente humana e aos neurodados em nossa Constituição, a exemplo do que fez o Chile, com a aprovação da Lei 21.383, em 2021”, acrescentou a procuradora, destacando que já existem grupos de defesa da regulamentação dos neurodireitos em vários países.

“Já há, no México, uma proposta de reformar a Constituição para incluir a proteção dos neurodireitos. Estamos vendo movimentos semelhantes no Uruguai, na Colômbia, no Peru e em outros países”, citou Camila.

“O importante é distinguirmos duas vertentes. Há a neurotecnologia usada no campo da saúde, no tratamento de doenças, e que é uma promessa de cura para doenças até hoje incuráveis. E há o emprego das neurotecnologias para outros fins mais, digamos, comerciais. Isto é o que preocupa. Quando a neurotecnologia, o acesso a dados neurais, deixa de ser usado sob o rígido controle que rege o campo da saúde e passa a ser oferecido em prateleiras, pela internet, para outros fins e sem nenhum controle”, distinguiu Camila, frisando que já existem, à disposição de qualquer interessado, produtos como tiaras e capacetes capazes de monitorar e armazenar informações do cérebro dos usuários.

“Hoje, os exemplos de produtos e de uso prático não terapêutico são pontuais, mas, considerando a velocidade com que esse mercado evolui, se não nos anteciparmos e estabelecermos algumas regras e algumas proteções à integridade mental das pessoas, perderemos o timing. O número de patentes em neurotecnologia simplesmente duplicou nos últimos cinco anos, e cada vez mais empresas, incluindo as big techs, têm se interessado pelo potencial da interação direta entre cérebro e máquinas – interação que abre uma gama infinita de possibilidades de desenvolvimento de novos produtos”, concluiu ela.

As considerações da procuradora estão respaldadas por dados de um relatório que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência, e a Cultura (Unesco) divulgou em 2023. No documento, a Unesco afirma que o mundo está “no limiar de uma nova revolução tecnológica”. E aponta que, de 2013 a 2023, os investimentos governamentais globais em pesquisas relacionadas às neurociências superaram US$ 6 bilhões, ou cerca de R$ 29,8 bilhões, enquanto os investimentos privados alcançaram, de 2010 a 2020, os US$ 7,3 bilhões, ou mais de R$ 36,2 bilhões.

No relatório, a organização alerta que “a promessa de que as neurotecnologias melhorem a vida das pessoas que vivem com deficiências desencadeadas por problemas relacionados ao cérebro pode ter um custo elevado em termos de direitos humanos e liberdades, se abusadas”. Daí a importância de “políticas bem-elaboradas, eficazes, baseadas em evidências e numa clara definição e descrição do problema, para que as escolhas feitas não corram o risco de serem distorcidas”.

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PORTAL G1

Saiba como foi feita a primeira impressão 3D de coração de bebê para ajudar em cirurgia em Goiás

Modelo tem tamanho igual ao do paciente, que tinha malformação no coração. Custo da mão de obra para esse tipo de trabalho pode chegar a R$ 15 mil.

Por Gilmara Roberto, g1 Goiás

Vídeo mostra imagem virtual de coração para impressão 3D

Goiás realizou a primeira cirurgia cardíaca pediátrica na rede pública que pôde ser planejada com base em um modelo 3D em tamanho real. À base de resina e polímero flexível, o protótipo permitiu que a equipe médica do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, pudesse planejar o procedimento de maneira mais eficiente e assertiva.

Responsável pela cirurgia, a cardiologista Mayra Barreto explica que buscava parceiros para esse tipo de projeto há mais de dois anos, mas que só agora encontrou tecnologia e especialistas capazes de executar em Goiás.

“Neste caso, eu precisava de um material filamentoso, e não rígido. Eu consegui abrir a peça com o bisturi e simular a cirurgia”, relata.

A impressão foi realizada pelo Laboratório de Ideias, Prototipagem e Empreendedorismo da Universidade Federal de Goiás (IPElab/UFG). Pedro Henrique Gonçalves, que é coordenador do laboratório e foi o responsável pela impressão, comenta que o trabalho de extração da geometria do coração é a etapa que exige mais critério e qualificação.

“A partir de um exame de imagem, como uma tomografia, utilizamos um software específico da área da saúde para a reconstrução da geometria do coração”, explica.

De acordo com Gonçalves, algumas partes são reconstruídas e outras remodeladas, e esse tipo de mão de obra é difícil de encontrar.

O protótipo passa ainda por validação da equipe médica antes que seja feita a impressão final.

Cirurgia pioneira

A impressão do coração do bebê leva cerca de sete horas e custa em torno de R$ 150. O custo da mão de obra para esse tipo de trabalho pode chegar a R$ 15 mil.

A cirurgia foi realizada no último dia 26 de fevereiro, Hugol. O bebê possuía duas malformações cardíacas complexas. O procedimento durou apenas duas horas graças ao planejamento feito a partir impressão 3D, enquanto que sem o protótipo poderia durar cerca de seis horas.

"Reduzimos o tempo, mas não conseguimos saber se a criança irá se adaptar à cirurgia ou não. Quanto mais tempo a criança fica com o coraçãozinho aberto, pior é", explica.

Outros procedimentos

Mayra Barreto explica que, para além de cirurgias cardíacas, a impressão 3D pode ser utilizada na construção de próteses de estruturas de mãos, pés, mandíbulas e crânio, além de auxiliar no tratamento de feridas em diabéticos.

“Já temos tecnologia que imprime próteses de pele que cicatriza, em poucos dias, ferimentos que levavam meses para cicatrizar no método tradicional”, comenta a cardiologista.

Construção e mecânica

Para além da medicina, a impressão 3D também tem conquistado espaço na engenharia civil e na arquitetura. Se há alguns anos a criação de um projeto exigia uma elaboração manual, que demandava muito tempo e esforço, “atualmente, com a digitalização, automações e simulações via auxílio de um computador é possível desenvolver um produto ou serviço com mais agilidade, compatibilidade e assertividade”, explica a arquiteta Ana Paula Nishimoto Ito.

Responsável pela área de manufatura aditiva (conceito que reúne a impressão 3D e outras técnicas de impressão) de uma empresa de transporte coletivo de Goiânia, Nishimoto esclarece ainda que em Goiás já é feita a produção de peças e ferramentas para ônibus por meio da técnica. Na área da engenharia mecânica, a impressão em 3D tem sido utilizada na prototipagem de peças e componentes além da fabricação de peças e ferramentas para reparação de máquinas.

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Assessoria de Comunicação

Sexta, 08 Março 2024 08:25

CLIPPING AHPACEG 08/03/24

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

A transformação digital na saúde é impulsionada pela telemedicina

Ministério da Saúde recomenda ampliação da faixa etária para vacinação contra a dengue

MANEZINHO NEWS

A transformação digital na saúde é impulsionada pela telemedicina


A Doutor Ao Vivo, healthtech pioneira e líder no ecossistema de saúde digital e telemedicina, conecta médicos, organizações e pacientes de forma inovadora e humanizada em mais de 20 especialidades. Nos seus cinco anos de atividade, a empresa já realizou mais de 1,5 milhão de consultas virtuais em mais de 3 mil cidades brasileiras e em 90 países diferentes. Com mais de 200 clientes, a Doutor Ao Vivo utiliza a tecnologia HaaS + SaaS, inclusive White-label, para garantir eficiência no ecossistema de saúde digital.

A telemedicina é hoje uma das áreas mais importantes em todo o ecossistema de saúde digital, segundo a pesquisa Distrito Healthtechs Report, lançada em 2023. De acordo com o relatório, o mercado global prevê projeções que chegam a cifras de US$ 857,2 bilhões até 2030, com uma taxa de crescimento anual de 18,8%.

"Estabelecemos laços de confiança, integrando, facilitando e analisando dados que expandem possibilidades. Nosso objetivo é proporcionar mais liberdade e autonomia a todos, garantindo que o atendimento médico seja seguro, confiável e disponível a qualquer hora e em qualquer lugar", explica Mauren Ginaldo Souza, CEO e cofundador da Doutor Ao Vivo.

O relatório Healthtechs Report ainda mostra que a telemedicina vem sendo amplamente adotada tanto por pacientes, quanto pelas organizações de saúde, chegando a 87% de adesão nas primeiras consultas virtuais. Além disso, 93% dos pacientes indicaram que utilizam a telemedicina para gerenciar suas prescrições, uma vez que a tecnologia facilita o acesso à saúde, simplificando rotinas, reduzindo tempo e custos, e consequentemente, melhorando o bem-estar e a saúde das pessoas.

"Os dados destacam o papel vital da telemedicina na reformulação do setor de saúde, ao oferecer um atendimento ao paciente mais acessível e eficiente. À medida que mais indivíduos e organizações percebem seus benefícios, a expectativa é que a utilização da telemedicina continue em ascensão. O novo segmento na saúde digital tem sido fundamental para melhorar o acesso, a eficiência do atendimento e a qualidade de vida das pessoas. Essa é uma tendência que seguirá em expansão no futuro", detalha Souza.

Telemedicina No Brasil, a implementação da telemedicina teve início - de maneira extremamente restrita - em 2002, por meio de uma resolução do Conselho Federal de Medicina. Posteriormente, essa prática foi estendida para todo o território nacional com a portaria do Ministério da Saúde. A consolidação desse modelo de atendimento à distância ocorreu com a promulgação da Lei 13.989, de abril de 2020, que regulamentou oficialmente a telemedicina no país.

Fundada em 2019 por Mauren Ginaldo Souza (CEO), Gian Piero Gazzillo Pestana (COO) e Luciano Lima (CTO), a Doutor ao Vivo surgiu com a missão de expandir e democratizar o acesso à saúde no país. "Nesse contexto, a Doutor Ao Vivo desempenha um papel crucial na expansão do acesso democrático à saúde em todo o Brasil e também no mundo", reforça Souza

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a telemedicina é definida como a oferta de serviços de bem-estar e saúde onde a distância é um fator crucial. Ao integrar tecnologia e cuidados, essa estratégia permite que médicos e pacientes interajam remotamente, superando obstáculos físicos e ampliando diagnósticos e propondo tratamentos. Isso revoluciona as rotinas de acesso ao médico, substituindo filas e senhas por conexões na palma da mão, e vence os desafios de tempo, distância e acesso.

Em cinco anos de atividade, a Doutor Ao Vivo estabeleceu parcerias significativas que reforçam sua presença no setor de saúde. Entre seus clientes estão algumas das organizações mais respeitadas do Brasil, incluindo o Grupo Fleury, Bradesco Saúde, Medicar, HB Saúde, Hospital Oswaldo Cruz e as Unimeds de São José do Rio Preto e Londrina.

"Essas parcerias não apenas validam a qualidade dos serviços da Doutor Ao Vivo, mas também nos permitem alcançar um público mais amplo e diversificado, auxiliando em nossa missão de democratizar o acesso à saúde. Valorizamos uma relação de parceria e confiança com nossos clientes, mantendo a transparência sobre nossos produtos e serviços e atuando com responsabilidade para oferecer suporte em diversas áreas e etapas da jornada das organizações, médicos e pacientes", reforça o CEO.

Vazio Assistencial

A Doutor Ao Vivo transforma todo o ecossistema de saúde ao desenvolver soluções para as necessidades do mercado, facilitando o acesso a profissionais, como médicos, psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e muitos outros. Isso possibilita uma jornada de saúde completa, integrada, simplificada e eficiente. "Nossos produtos e serviços são destinados a organizações de saúde e empresas que buscam, além de uma ferramenta facilitadora e segura, um suporte parceiro e humanizado para a saúde", detalha Souza.

Os executivos concordam que a telemedicina vai além da mera combinação de medicina e tecnologia. Este modelo de atendimento integra os procedimentos convencionais de uma consulta com os benefícios da conexão remota, preenchendo lacunas na assistência à saúde e permitindo que os médicos e outros profissionais de saúde cheguem em regiões distantes onde o atendimento presencial é desafiador.

"Apostamos e desenvolvemos tecnologias que facilitam a comunicação entre médicos e pacientes. Nossa solução permite o acesso remoto à saúde, alcançando áreas onde o atendimento médico presencial enfrenta, há décadas, muitos obstáculos. Dessa forma, a Doutor Ao Vivo vem contribuindo para o bem-estar de pacientes e organizações, impactando toda a sociedade de forma segura, eficiente e humanizada", reforça Mauren.

Visibilidade

A posição de destaque da healthtech no mercado foi reforçada pela sua inclusão na lista do primeiro Growth Startups Ranking, em dezembro de 2023. Publicada pela AEVO, plataforma de inovação para empresas, em parceria com a Fundação Dom Cabral, a lista destaca as 20 startups que mais cresceram no país nos últimos cinco anos. Na primeira versão do ranking, foram avaliadas as healthtechs e scitechs, sendo a Doutor Ao Vivo uma das destacadas pelo ranking.

"Nós fomentamos uma experiência completa em saúde digital para que as organizações, médicos e pacientes tenham mais liberdade e autonomia, além de assegurar uma assistência médica segura, confiável e disponível a qualquer momento e em qualquer lugar. Acreditamos que a empatia e o afeto abrem caminhos, e que a medicina e a tecnologia caminham juntas", finaliza Souza.

Sobre a Doutor Ao Vivo

A Doutor Ao Vivo tem como missão ampliar e democratizar o acesso à saúde. Combinando tecnologia e sua expertise em saúde digital, ela cria soluções que promovem o bem-estar de pessoas e organizações, impactando significativamente a sociedade de maneira segura, ágil e humanizada.

Fundada por Mauren Ginaldo, Gian Pestana e Luciano Lima, que trabalhavam juntos quando decidiram sair para empreender, a healthtech, por meio da telemedicina, estabelece uma conexão inovadora e humanizada entre médicos, organizações e pacientes, resultando uma transformação nas rotinas, reduzindo tempo e custos.

Atualmente, a startup - que já recebeu mais de R$ 1,7 milhão em aporte e figura na lista das 20 startups mais promissoras da AEVO e Fundação Dom Cabral - conta com mais de 200 clientes, entre eles o Grupo Fleury, Bradesco Saúde, Medicar, HB Saúde, Hospital Oswaldo Cruz e as Unimeds de São José do Rio Preto (SP) e Londrina (PR).

Mauren Ginaldo Souza, CEO e cofundador da Doutor Ao Vivo - Crédito: Divulgação. Para mais informações, acesse www.doutoraovivo.com.br

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DIÁRIO PB

Ministério da Saúde recomenda ampliação da faixa etária para vacinação contra a dengue


O Ministério da Saúde orienta que os estados e municípios ampliem a faixa etária para vacinação contra a dengue para pessoas de 10 a 14 anos. A recomendação foi apresentada em Nota Técnica publicada pela pasta nesta quarta-feira (6).

Antes, diante do quantitativo de doses, que é restrito, baseado na capacidade de produção e entrega do laboratório produtor, a pasta distribuiu as duas primeiras remessas aos 521 municípios inicialmente elencados para receber a vacina, e havia recomendado que a estratégia fosse iniciada em pessoas de 10 a 11 anos de idade. A ampliação, portanto, busca alavancar a proteção entre o público-alvo.

Os municípios contemplados continuam sendo aqueles previamente definidos antes da recomendação de ampliação da faixa etária. As vacinas são destinadas a regiões de saúde com municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior a 100 mil habitantes, levando também em conta altas taxas nos últimos meses.

A decisão de expandir a idade do público contemplado foi tomada em conjunto com a representação dos conselhos municipais e estaduais de saúde, respeitando as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Comitê Técnico Assessor em Imunização (CTAI).

Até o momento, o Ministério da Saúde destinou R$ 44 milhões para apoiar gestores locais que declararam emergência em saúde pública para o enfrentamento da dengue. Os recursos são parte do R$ 1,5 bilhão reservados pela pasta para este fim.

Do total destinado até agora, R$ 6,7 milhões foram para os estados, R$ 5,5 milhões para o Distrito Federal e R$ 31,7 milhões para os municípios. O apoio financeiro será destinado para medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública. Essas ações estão no foco do Ministério da Saúde, uma vez que as doses de vacinas ainda são insuficientes para cobrir a maior parte da população.

Os recursos enviados para as unidades federativas foram viabilizados com o objetivo de otimizar a liberação de recursos para os gestores e gestoras que decretarem emergência, seja por dengue, outras arboviroses ou situações que acometam a saúde pública. Para receber a assistência financeira, o estado ou município deve enviar ao governo federal um ofício com a declaração de emergência em saúde. Os repasses serão mensais durante a vigência do decreto de emergência.

Também será necessário apresentar um plano de ação, que deve conter a apresentação da condição de saúde local, considerando a situação epidemiológica, necessidade de atendimento à população e a sobrecarga da rede assistencial. Também deve detalhar as ações de saúde a serem realizadas e os respectivos valores estimados. É possível que a solicitação de apoio ao Ministério da Saúde seja feita por mais de um ente federativo em conjunto.

Desde 2023, o Ministério da Saúde está em constante monitoramento e alerta quanto ao cenário epidemiológico da dengue no Brasil, coordenando uma série de ações para o enfrentamento das arboviroses em todo o território nacional.

A pasta adquiriu todo o estoque disponível de vacinas da dengue do laboratório fabricante - 5,2 milhões de doses que serão entregues entre fevereiro e novembro de 2024. Além dessas, também serão distribuídas 1,32 milhão de doses fornecidas sem custo ao governo federal. Para 2025, 9 milhões de doses que estavam disponíveis também foram compradas. É importante reforçar que outras aquisições podem ser feitas se houver nova disponibilidade de doses à pasta.

Foi instalado ainda o Centro de Operações de Emergência contra a dengue (COE Dengue). A iniciativa, coordenada pelo Ministério da Saúde, em conjunto com estados e municípios, visa acelerar a organização de estratégias de vigilância frente ao aumento de casos no Brasil, permitindo mais agilidade no monitoramento e análise do cenário para definição de ações adequadas e oportunas para o enfrentamento da doença no país.

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Assessoria de Comunicação

Quinta, 07 Março 2024 07:33

CLIPPING AHPACEG 07/03/24

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

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Como a inteligência artificial revoluciona o atendimento na saúde?; Entenda o assunto

Artigo - Operadoras de saúde se antecipam à nova resolução da ANS de credenciamento hospitalar mais rígido

Paulo Chapchap assume cargo de diretor médico do IEPS

A vacinação para a gripe chega mais cedo em 2024

FOCO NACIONAL

Como a inteligência artificial revoluciona o atendimento na saúde?; Entenda o assunto

A inovação tem permeado diversos setores, e na área da saúde, as healthtechs têm abraçado tecnologias como a inteligência artificial (IA) para aprimorar significativamente o atendimento aos pacientes na área da saúde. O Gestor Publicitário Especialista em Marketing Médico, Clínicas e Hospitais, Rafael Delgado, destaca que essa transformação vai além, impactando positivamente o relacionamento com os pacientes, modernizando processos e elevando os resultados alcançados por hospitais e centros de saúde.



De acordo com pesquisa da Tractica, empresa de inteligência de mercado, o mercado de serviços de inteligência artificial em saúde deve ultrapassar US$ 34 bilhões em todo o mundo até 2025. Sinal de que essa tecnologia veio para ficar e já mostra seus efeitos no dia a dia das instituições.



“Sistemas de inteligência artificial, em operação em clínicas, hospitais e laboratórios, têm se mostrado agentes de mudança ao resolver problemas, reduzir retrabalho e promover ganhos expressivos em eficiência e segurança”, reforça o especialista.



Segundo Rafael Delgado, a IA pode ajudar das seguintes maneiras no atendimento médico:

- Agendamento e Confirmação de Consultas e Exames: Otimização dos horários para maior comodidade dos pacientes;

- Check-in Automático dos Pacientes: Eficiência na chegada à unidade de atendimento, proporcionando uma experiência mais ágil;

- Avisos por Mensagem sobre Preparos para Exames: Orientações automáticas para garantir procedimentos adequados;

- Antecipação do Envio de Documentos para Cadastro: Redução de burocracias e agilidade no registro;

- Envio Rápido de Resultados com Alertas Críticos: Comunicação imediata sobre informações relevantes nos resultados de exames;

- Auxílio no Diagnóstico Médico: Suporte avançado para médicos, aprimorando a precisão diagnóstica;

- Informações sobre Complicações de Pacientes Internados: Notificações em tempo real para intervenções mais rápidas;

- Redução do Tempo de Permanência Pós-Cirúrgica: Estratégias para otimizar a recuperação dos pacientes;

- Prevenção de Complicações Cirúrgicas com Técnicas Robóticas: Maior precisão e segurança em procedimentos cirúrgicos;

- Geração de Economia com Iniciativas de Cuidados de Saúde: Estratégias eficientes para uma gestão sustentável dos recursos;

- Automação no primeiro contato do paciente: Visa filtrar qual necessidade e especialidade o paciente busca, ou tirar dúvidas sobre atendimento de maneira geral;

- Redução de custos para pequenas clínicas:  A Inteligência Artificial, quando bem programada, consegue filtrar e entender as necessidades individuais de cada procura, sem precisar que haja uma pessoa específica para atender individualmente cada uma destas.



“Essas aplicações destacam não apenas a amplitude da transformação proporcionada pela inteligência artificial na saúde, mas também como essa tecnologia se torna uma aliada essencial no caminho rumo a um atendimento mais eficaz, centrado no paciente e com resultados superiores”, reforça o especialista.

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SAÚDE BUSINESS

Artigo - Operadoras de saúde se antecipam à nova resolução da ANS de credenciamento hospitalar mais rígido

As novas diretrizes da ANS estão impactando a rede hospitalar de planos de saúde antes mesmo de entrarem em vigor, devido ao descredenciamento antecipado das operadoras

As novas diretrizes para alteração da rede hospitalar de planos de saúde tiveram a data de início prorrogada de março para setembro de 2024, conforme estabelecido pela Resolução Normativa (RN) nº 585/2023 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Contudo, os hospitais já estão vivenciando os impactos dessas mudanças mesmo antes da vigência da RN, marcada para 1º de março, devido a um movimento antecipado de descredenciamento por parte das Operadoras de Planos de Saúde. Essa foi a estratégia adotada pelas operadoras para evitar ter que lidar com as normas mais rigorosas relacionadas às alterações na rede credenciada.

Hospitais independentes têm sido os mais prejudicados com a antecipação de descredenciamento das operadoras, uma vez que possuem menor poder de barganha em comparação às grandes redes hospitalares, pois tendem a ser menos relevantes dentro do panorama de prestação de serviço das operadoras. Ao mesmo tempo, os modelos verticalizados claramente se beneficiam no movimento de internalização dos atendimentos.

O aspecto positivo é que, após a implementação das novas diretrizes, os prestadores remanescentes nas redes credenciadas, até mesmo os players independentes, estarão mais resguardados contra movimentações semelhantes no futuro. No entanto, o processo de credenciamento, já é uma fonte significativa de desafios para os prestadores, se tornará cada vez mais exigente.

Na prática, a Resolução 585/23 da ANS introduz maior rigidez às alterações de rede credenciada ao estabelecer critérios específicos para a substituição ou exclusão de hospitais na lista de prestadores das operadoras.

Com a implementação dessa nova norma, as operadoras são obrigadas a selecionar hospitais que ofereçam serviços equivalentes aos oferecidos pelo prestador a ser substituído para que as alterações possam ser efetuadas, seguindo parâmetros como disponibilidade de leitos, qualificação e certificações do que já estava disponível nos últimos 12 meses para os beneficiários.

Para permitir que as operadoras realizem a exclusão de hospitais da rede credenciada (redimensionamento por redução), conforme diretrizes da RN, a norma estipula que a alteração será autorizada desde que os prestadores selecionados não estejam entre os hospitais responsáveis por até 80% das internações na sua região de saúde nos últimos 12 meses.

Vale pontuar que há uma exceção a essa regra: hospitais que façam parte do conjunto de prestadores responsáveis por até 80% das internações, mas que, individualmente, representem menos de 5% desse volume total, podem ser descredenciados, uma vez que o impacto à massa assistida é reduzido. Também só será permitido substituir hospitais por prestadores já cadastrados se estes tiverem ampliado sua capacidade de atendimento.

Essas normas proporcionam uma camada adicional de proteção aos hospitais credenciados, mitigando o risco de descredenciamento. No entanto, é importante ressaltar que as diretrizes também demandarão que esses prestadores mantenham e/ou aprimorem continuamente seu nível de serviço.

Assim, observa-se uma demanda crescente para que os prestadores evidenciem às operadoras sua capacidade de proporcionar serviços com os mais elevados padrões de qualidade e eficiência, visando a obtenção de novos credenciamentos. Os beneficiários, na outra ponta, se insatisfeitos com as mudanças, têm o direito garantido pela RN 585 de fazer portabilidade do plano sem necessidade de cumprir prazos de carência, adicional à obrigatoriedade das operadoras de informar à ANS e aos beneficiários sobre as alterações na rede hospitalar, com 30 dias de antecedência.

É essencial que o setor siga acompanhando os desdobramentos desse cenário, como fazemos nos projetos da A&M (Alvarez & Marsal) Healthcare, analisando o movimento do mercado hospitalar na busca por otimizar sua eficiência operacional, bem como a qualidade e segurança dos serviços prestados aos pacientes.

Tudo sugere que estratégias voltadas para o fortalecimento da reputação de eficiência e qualidade dos prestadores junto a operadoras, beneficiários e médicos devem assumir uma prioridade ainda maior daqui pra frente.

Com essas mudanças, a gestão da rede credenciada e acompanhamento de performance dos prestadores tornam-se ainda mais essenciais, assim como abordagens mais assertivas para ajustes futuros nessa rede, visando evitar estresse desnecessário na base de beneficiários das operadoras.

O equilíbrio no relacionamento entre operadoras e prestadores de serviços de saúde é imperativo para garantir a sustentabilidade de todos os participantes no ecossistema de saúde, especialmente em um mercado que já se encontra bastante desafiador.

Caio Moreira, diretor da A&M (Alvarez & Marsal) Healthcare na América Latina. Possui mais de 10 anos de experiência no mercado de saúde, com especialização em FP&A, gestão financeira, melhoria de performance e estratégia.

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MEDICINA S/A

Paulo Chapchap assume cargo de diretor médico do IEPS

O médico-cirurgião Paulo Chapchap assumiu o cargo de diretor médico do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS). Chapchap integrava o Conselho Deliberativo do IEPS e a mudança reflete o processo de expansão do instituto, que completa 5 anos em 2024. Para Miguel Lago, diretor executivo do IEPS, a presença de Chapchap como diretor é um ponto determinante para a atuação do instituto nos próximos anos.

“Esse é um passo importante para nós e expressa não só o crescimento que conquistamos nos últimos anos, como também o nosso trabalho para continuar esse processo de forma ainda mais qualificada. O Chapchap tem uma sólida trajetória na área da Saúde e sem dúvidas irá contribuir imensamente com o nosso crescimento institucional”, enfatizou Miguel Lago.

Entre os diversos cargos e titulações de excelência, o médico, que ainda atua como cirurgião, já foi coordenador do Programa de Transplante de Fígado e Diretor Geral do Hospital Sírio-Libanês, além de Presidente do Conselho e Pró-Reitor dos Cursos Stricto-Sensu do Instituto de Ensino e Pesquisa do Sírio-Libanês e conselheiro do International Liver Transplantation Society,

E é com toda essa experiência que o médico pretende contribuir ainda mais com a atuação do IEPS na sua missão de fortalecer o SUS e o acesso da população ao sistema de saúde. “O instituto tem feito um trabalho muito consistente e esse meu novo momento na instituição é um passo para construirmos uma dinâmica institucional mais transversal. O objetivo é potencializar a atuação e fortalecer a missão do IEPS em aprimorar o sistema de saúde e garantir melhores condições de funcionamento e acesso ao SUS”, pontua Chapchap, que vai se dedicar, por exemplo, à construção de soluções, com o uso de tecnologia, para atender os vazios assistenciais que ainda existem no país, em particular na região amazônica.

Além de diretor médico do IEPS, Chapchap também é presidente do conselho do Instituto Todos pela Saúde e membro do conselho do Instituto Phaneros e da Fundação Faculdade de Medicina da USP.

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O GLOBO

A vacinação para a gripe chega mais cedo em 2024


O Ministério da Saúde vai antecipar a vacinação contra a gripe.

Todos os anos, temos um aumento de casos de gripe influenza e outras viroses respiratórias a partir de fevereiro ou março dependendo da região do Brasil. Desde a pandemia, essa sazonalidade vem se tornando menos clara, mais confusa, com surtos de influenza em épocas atípicas, como o verão. Este ano, estamos vivendo um forte aumento de casos de Covid-19 e influenza no Rio de Janeiro e em outros estados. Por isso, houve uma mudança no calendário vacinal do Ministério da Saúde, que, sensível aos dados epidemiológicos, antecipou a campanha de vacinação da gripe.

Ela terá início nos próximos dias nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, depois de um esforço conjunto do Ministério, Instituto Butantan e Fiocruz (através do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde - INCQS) para disponibilizar as vacinas a estados e municípios o mais cedo possível. A região Norte já recebeu os imunizantes entre novembro e dezembro, em função da sua sazonalidade.

A vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil em 2024. A estimativa é que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas.

As clínicas privadas oferecem a vacina quadrivalente, mas sua necessidade é questionável. O quarto componente, do vírus B/Yamagata, não é encontrado desde 2020, e pode estar extinto. A vacina trivalente é suficiente.

Serão vacinados pelo SUS as crianças de 6 meses a menores de 6 anos, crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos; idosos com 60 anos ou mais; gestantes e puérperas.

E também os seguintes grupos: trabalhadores da Saúde; professores dos ensinos básico e superior; povos indígenas; pessoas em situação de rua; profissionais das forças de segurança, de salvamento e das Forças Armadas; pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais; pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores do transporte rodoviário coletivo; trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade; e a população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias.

Não dê brechas para a gripe por influenza, que pode ser não só muito incômoda, mas grave. Especialmente se você tem crianças menores de 6 anos em casa. Grávidas, puérperas, idosos e crianças, especialmente até 2 anos, se apresentarem sintomas gripais intensos, devem ser levados para avaliação médica ainda nos primeiros dois dias de doença se possível, pois há tratamento disponível com antivirais no SUS e hospitais privados que pode atenuar os sintomas e reduzir as complicações.

Lembre-se também que um estado gripal, com febre, coriza, dor de garganta e tosse, pode ser causada não só pelo vírus influenza mas também por vários outros. A imunização reduz o risco de se infectar com o influenza, e especialmente de ter um caso mais intenso, com complicações. Mas você pode ainda ficar gripado por outros vírus, claro.

Bora vacinar!

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 06 Março 2024 08:32

CLIPPING AHPACEG 06/03/24

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Enfermarias virtuais e os wearables revolucionarão os cuidados com saúde em 2024

Dengue, zika e chikungunya podem impactar em R$ 20 bilhões a economia nacional

Jovem morre após complicações no parto e causa comoção nas redes sociais

Índice de letalidade da dengue grave é de quase 3% no Brasil

TikTokers estão usando imagens falsas de médicos e enfermeiras para cometer fraudes

MEDICINA S/A

Enfermarias virtuais e os wearables revolucionarão os cuidados com saúde em 2024

A revolução digital no setor de saúde está redefinindo o cenário dos cuidados médicos no mundo, proporcionando avanços significativos e enfrentando desafios antigos do setor. Dois estudos recentes do Boston Consulting Group (BCG) – The Future of Digital Health 2024 e Transforming Healthcare: navigating digital health with a value-driven approach, em parceria com o World Economic Forum – destacam as principais transformações e impactos positivos da tecnologia na saúde em 2024 e ao longo dos próximos anos. Os insights indicam que as mudanças em curso estão sendo marcadas pela era da inteligência artificial (IA) e da inteligência artificial generativa (GenAI), que estão possibilitando aprimorar a eficiência, produtividade e acesso à saúde.

A personalização dos cuidados médicos e a promoção da autonomia das pessoas em relação à própria saúde são características preponderantes deste novo cenário da saúde. A pesquisa do BCG aponta que equipamentos vestíveis (wearable) e dispositivos médicos inteligentes para cuidados em casa serão cada vez mais frequentes, especialmente para pacientes com doenças crônicas e em pós-operatório. Empresas de seguros, por sua vez, também aumentarão os incentivos ao uso desses dispositivos, subsidiando sua distribuição para coletar dados de saúde em tempo real.

Os especialistas do BCG atestam que o constante fluxo de informações de dispositivos médicos inteligentes vai impulsionar a eficácia dos grandes modelos de linguagem (large language models, em inglês, LLMs). LLMs aprimorados estão abrindo caminho para consultas virtuais altamente qualificadas disponíveis 24 horas, 7 dias por semana, gerando sugestões de melhores caminhos de tratamento e prevenção e aliviando a carga administrativa em hospitais, especialmente em um momento sem precedentes de escassez de profissionais. A World Health Organization (WHO) prevê uma falta de até 10 milhões de profissionais de saúde qualificados no mundo todo em 2030.

Outro uso fundamental das novas tecnologias no setor de saúde em 2024 é nas plataformas impulsionadas por IA para oferecer suporte à saúde mental. “Agentes de conversação estão sendo treinados para identificar sinais de depressão ou angústia. Essas ferramentas podem ser integradas a dispositivos diários, como smartphones ou assistentes virtuais, conectando indivíduos a terapeutas humanos quando necessário”, afirma Filipe Mesquita, diretor executivo e sócio do BCG. Além disso, as aplicações em saúde mental devem ser cada vez mais especializadas, como no apoio a pacientes crônicos ou em situações de luto e perda.

Desafios para a transformação digital em saúde

Apesar de todo o potencial que as ferramentas digitais e a IA têm, ainda existem muitos aspectos que precisam ser melhorados para que as aplicações tecnológicas realmente atuem como facilitadoras do setor de saúde. Entre eles estão a equidade social nos cuidados, investimento nos profissionais da área e melhoria no acesso a medicamentos e dispositivos.

Segundo Mesquita, a maioria dos sistemas de saúde ainda têm infraestrutura de tecnologia da informação (TI) fragmentada, incompatível com os padrões de dados, e formas inadequadas de compartilhar essas informações, fazendo com que o segmento fique atrás de muitos outros setores em termos de maturidade digital.

Por essa razão, os relatórios do BCG identificam os principais facilitadores que precisam estar em vigor para acelerar a adoção e impacto das soluções digitais, traçando um caminho a seguir para acelerar a jornada em direção a transformação na saúde.

Enfermarias virtuais e dispositivos em casa empoderam pacientes

Os pacientes estão no centro da transformação digital dos cuidados de saúde, evoluindo de stakeholders passivos para cocriadores ativos, afirmam os estudos do BCG. A telemedicina, por exemplo, irá além de consultas médicas tradicionais para contemplar diagnósticos remotos, análise de sintomas por IA, testes laboratoriais em casa e monitoramento de sinais vitais em tempo real. Tudo isso com o auxílio de dispositivos médicos para serem usados em casa e tecnologias vestíveis. Essa abordagem não só traz autonomia aos pacientes, permitindo-lhes serem ativos em seus cuidados, mas também possibilitando o monitoramento remoto contínuo pelas equipes médicas sem aumentar os custos das empresas de saúde.

Possibilitadas pelos dispositivos vestíveis, o BCG aponta a expansão das enfermarias virtuais como outras tendências, reduzindo a necessidade de visitas hospitalares presenciais. Sua integração ao ecossistema hospitalar deve se tornar cada vez mais prevalente nos próximos anos, algo que já está ocorrendo no Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido. “As enfermarias virtuais têm o potencial de revolucionar o atendimento ao paciente por meio do monitoramento remoto, telemedicina e análise de dados, contribuindo para melhores resultados aos pacientes e para um uso mais eficiente dos recursos dos sistemas de saúde”, analisa Mesquita.

Tecnologia contribui para acesso equitativo à saúde e maior eficiência

Nessa revolução digital, o paciente passa a ser visto como um consumidor e os serviços médicos precisam chegar até ele onde quer que esteja e a baixo custo. O BCG observa que junto à expansão das enfermarias virtuais, IA e digital podem contribuir na otimização de diversos elos da cadeia de saúde, por exemplo na redução dos custos de pesquisa e desenvolvimento de novos tratamentos e na otimização de gastos na fabricação de dispositivos médicos para serem usados em casa, tornando-os mais acessíveis e simples para uso de pessoas comuns. A utilização da IA pelo poder público também é importante na velocidade dos processos para acelerar submissões regulatórias e aprovações, além de diminuir custos de registro de produtos, possibilitando que empresas de saúde cheguem a mais países e populações carentes a um custo menor. Um dado da pesquisa que confirma a necessidade de revisão de recursos é que 20% dos gastos globais com saúde são considerados desperdício, totalizando US 1,8 trilhão. Endereçar o problema contribuirá para o acesso mais equitativo aos cuidados de saúde.

Além disso, pacientes agora esperam diagnóstico e tratamento quase instantâneos. “O próximo grande avanço para as empresas de diagnóstico será fornecer resultados de testes laboratoriais em minutos, em vez dos dias que costumam levar atualmente. Esse desenvolvimento terá um impacto significativo na satisfação do paciente, mas exigirá também um avanço de normas e regulações sobre o uso de IA nos fluxos clínicos”, comenta Mesquita.

Além do diagnóstico, deve haver uma escalada no uso de ferramentas digitais de IA e IA generativa para melhoria de eficiência de processos de prestadores de saúde, como faturamento, gestão do ciclo de receita e outras tarefas administrativas manuais, como documentação. Além de redução de custos, essas aplicações permitirão que profissionais de saúde foquem seu tempo em tarefas de maior valor agregado e viabilizarão maior transparência na precificação e aumento de contratos de compartilhamento de risco (value-based).

Saúde da mulher terá destaque em 2024

Nos últimos anos, o BCG identifica casos de sucesso de empresas que aplicaram IA na saúde reprodutiva de mulheres, com startups que começaram a melhorar a taxa de sucesso de fertilizações in vitro, por exemplo. Empresas também já estão reduzindo o tempo de diagnóstico de condições ginecológicas de anos para meses. O BCG prevê que o maior uso de dados e aplicações da IA será uma das principais tendência em saúde da mulher, em especial na saúde reprodutiva. Somente no Reino Unido, por exemplo, mais de 90% das mulheres envolvidas ativamente em sua jornada de fertilidade usam um aplicativo para acompanhar seu ciclo menstrual. “As empresas líderes nesse espaço ainda não oferecem insights clinicamente significativos às usuárias e estão desperdiçando essa abundância de dados disponíveis. Ao longo dos próximos anos, veremos empresas de saúde ajudando as mulheres a gerenciar sintomas, prevendo tendências de longo prazo, otimizando a fertilidade da população e diagnosticando condições ainda mais precocemente”, conclui Mesquita.

Para vencer e continuar expandindo em serviços em saúde feminina, será chave também a busca de parcerias estratégicas entre as empresas de modo a criar uma oferta e experiência integrada, que cubra toda a jornada de saúde da mulher.

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Dengue, zika e chikungunya podem impactar em R$ 20 bilhões a economia nacional

O grande número de casos de dengue e de outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em 2024, além de afetar a saúde de milhões de brasileiros, pode ter impacto expressivo na economia nacional. Estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) mostra que esse impacto pode chegar a R$ 20 bilhões.

De acordo com o estudo, o Brasil enfrenta o risco de uma queda de até R$ 7 bilhões em seu Produto Interno Bruto (PIB) devido à redução da produtividade causada pelos efeitos dessas doenças. Além disso, os custos relacionados ao tratamento podem atingir a marca de R$ 5,2 bilhões. Esse impacto econômico tem o potencial de resultar na perda de mais de 129 mil postos de trabalho, comprometendo a geração de cerca de R$ 2,1 bilhões em massa salarial.

O estudo considera três arboviroses – dengue, zika e chikungunya –, em um cenário esperado com 4,2 milhões de infectados no país. A estimativa de infectados foi baseada na divulgação do Ministério da Saúde para o ano de 2024. Esses números alarmantes decorrem dos impactos causados por alterações climáticas, como El Niño, que provoca ondas de calor e chuva. O documento evidencia ainda a importância de medidas preventivas e de controle.

Segundo João Gabriel Pio, economista-chefe da FIEMG, “o estudo evidencia os impactos econômicos e sociais das arboviroses na sociedade”. Ele explica ainda que os gastos com tratamento podem chegar a R$ 5,2 bilhões ao ano, valor suficiente para subsidiar o programa Bolsa Família para mais de 716 mil famílias. “Os custos com a saúde não são o único obstáculo”, explica Pio. Segundo ele, “o absenteísmo, decorrente do afastamento do trabalho acarreta prejuízos significativos para a atividade econômica”.

Juliana Gagliardi, que integra o time de economistas da FIEMG, diz que “é urgente a necessidade de políticas públicas eficazes no combate às arboviroses, não apenas para proteger as pessoas, mas também para reduzir os impactos econômicos atrelados a essas doenças”.

Números

O número de casos de dengue no Brasil já ultrapassa 1 milhão em 2024, segundo dados do Ministério da Saúde, a estimativa do órgão para o ano chega a 4,2 milhões. A rápida expansão da doença já se transformou em epidemia em seis estados e obrigou 17 municípios a declarar emergência de saúde.

Confira o estudo completo aqui.

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PORTAL G1

Jovem morre após complicações no parto e causa comoção nas redes sociais

O vídeo da homenagem já conta com 6,3 milhões de visualizações nas redes sociais. Fernanda Ribeiro Pereira Faria, de 28 anos, teve complicações logo após ser submetida a uma cesariana.

Por Samantha Souza, g1 Goiás

Dentista emociona a web com homenagem para filha de amiga que morreu após o parto

Uma dentista emocionou a web após publicar nas redes sociais homenagem para filha de amiga que morreu após cerca de 20 minutos depois de dar à luz, em Rio Verde, no sudoeste goiano. A vítima, Fernanda Ribeiro Pereira Faria, de 28 anos, teve complicações logo após ser submetida a uma cesariana.

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O vídeo da homenagem foi publicado pela dentista Kamilla Malaquias no último dia 28 e já conta com mais de 6,3 milhões de visualizações. Nas imagens, Fernanda aparece ao lado de familiares durante um ensaio fotográfico. À reportagem, ela contou que não imaginava que a publicação tivesse tamanha repercussão.

No texto ela diz que Fernanda “foi uma menina linda, bondosa, cheia de luz, que amava incondicionalmente sua família, e que realizou seu maior sonho, o de se tornar mãe”.

“Meu Instagram tem um alcance alto, mas minhas publicações giram em torno de 30 , 50, 100 mil visualizações. Quando postei o texto e o vídeo, sabia que teria um certo alcance, por isso quis homenageá-la pelo Instagram, mas, jamais imaginei que alcançaria mais de 6 milhões de pessoas”, contou Kamilla, que ao perceber o alcance do vídeo, procurou a família de Fernanda preocupada com exposição.

Ainda de acordo com Kamilla, ela e a família da gestante são naturais de Quirinópolis, cidade do interior de Goiás, onde Fernanda atuava como dentista em um posto de saúde. No dia de sua morte, ela teria ido até a Rio Verde para dar a luz ao seu primeiro filho.

“Ela faleceu cerca de 20 minutos após o parto, ela chegou a ver o bebê, mas começou a passar mal, e logo depois faleceu, a causa da morte foi descrita como choque anafilático, mas, estão [os familiares] esperando os resultados de autópsias para concluir com mais clareza o que realmente aconteceu”, detalhou Kamilla.

Em choque com a notícia, a dentista relata que fez uma publicação na rede social para homenagear Fernanda.

“No dia que recebi a notícia, fiquei muito assustada, emocionada com a situação, e como tenho muito carinho e admiração pela família que são amigos e pacientes meus, postei o vídeo e fiz a legenda logo que recebi a notícia, na intenção de homenagear mesmo, pois imaginei a dor dos pais, eu tenho uma relação de amizade muito grande com a Lilian mãe da Fernanda, e estava acompanhando a alegria delas na espera pelo bebê”, contou Kamilla.

A Missa de Sétimo dia em memória a Fernanda, será celebrada nesta terça-feira (5), em Goiânia.

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PODER 360

Índice de letalidade da dengue grave é de quase 3% no Brasil

Cerca de 10.000 pessoas apresentaram forma grave da doença no país; número total de casos é de 1.253.919

O índice de letalidade dos casos graves de dengue no Brasil é de 2,99%. O número é a proporção da quantidade de pessoas que morreram pela doença em relação ao de pessoas infectadas pelo mosquito. O total de infectados que apresentaram a forma grave do vírus é de 9.996, conforme boletim do Ministério da Saúde desta 3ª feira (5.mar.2024)

Ao todo, 299 pessoas já morreram por causa da dengue neste ano. Comparativamente, segundo dados do ministério, a letalidade da doença está menor neste ano. Em 2023, no mesmo período, o índice era de 4,9%.

Em relação ao número geral de casos prováveis, a proporção de mortes é menor, de 0,02%. Também caiu comparado ao ano passado, quando era de 0,07%. São 1.253.919 casos prováveis da doença.

Eis o top 10 das unidades da federação com mais registros de casos:

Minas Gerais - 424.179;

São Paulo - 225.000;

Paraná - 123.288;

Distrito Federal - 118.895;

Rio de Janeiro - 95.700;

Goiás - 72.222;

Espírito Santo - 46.229;

Santa Catarina - 35.824;

Bahia - 32.326, e;

Rio Grande do Sul - 20.031.

ESTADO DE EMERGÊNCIA

Nesta 3ª feira (5.mar), o São Paulo declarou emergência para a dengue. Se tornou o 7º Estado a decretar a medida, que também foi adotada pelo Distrito Federal.

Ao Poder360, a secretária estadual de saúde em exercício de São Paulo, Priscilla Reinisch Perdicaris, disse que o decreto é necessário para que a população receba insumos para atendimento nesse momento de surto da doença.

Situação também é reconhecida por:

Acre;

Amapá;

Espírito Santo;

Goiás;

Minas Gerais;

Rio de Janeiro; e

Santa Catarina.

O Ministério da Saúde divulga diariamente os últimos dados de casos prováveis, mortes em investigação e confirmadas, e o coeficiente de incidência de dengue no Painel de Monitoramento das Arboviroses.

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FORBES BRASIL

TikTokers estão usando imagens falsas de médicos e enfermeiras para cometer fraudes

Malinda Weekly, enfermeira de pronto-socorro em Chicago, salvou uma vida na semana passada. Ela ajudou a tratar um homem durante uma parada cardiorrespiratória. Porém, segundo vídeos virais no TikTok, ela foi demitida e agora está ocupada vendendo pílulas e medicamentos questionáveis - de nutrientes para vacas a estimulantes cerebrais.

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"Depois de trabalhar 417 dias como nutricionista, fui demitida aleatoriamente depois de engravidar. Então, aqui estão as dicas de saúde que eu não pude compartilhar com os meus pacientes", diz uma imagem de Weekly em um post no TikTok.

Entretanto, Malinda Weekly é uma enfermeira de pronto-socorro, não uma nutricionista. Ela nunca foi demitida ou esteve grávida. Ela nunca experimentou o remédio que estava anunciando e nem mesmo sabe o que esses suplementos fazem. E, o mais importante: ela nunca deu permissão para o Miracle Moo ou WonderCow usarem sua imagem para vender seus produtos.

Ela é apenas entre muitos profissionais licenciados cujas faces e credenciais foram arrancadas das redes sociais e reaproveitadas para vender suplementos duvidosos e desinformação de saúde aos usuários do TikTok nos Estados Unidos e na Europa - sem o conhecimento ou permissão deles.

"Como as pessoas estão sendo pagas usando meu rosto?" disse Weekly, que afirma se sentir atacada e violada, mesmo que as fotos tenham sido retiradas de suas redes sociais públicas. "As pessoas estão sendo fraudadas" e potencialmente colocadas em perigo, acrescentou. Pesquisas mostraram que os suplementos às vezes são misturados com drogas não aprovadas ou proibidas. Sem mencionar que a carreira e a reputação de Weekly estão em jogo.

"E se alguém me contar no pronto-socorro que comprou o produto que 'eu' anunciei e depois algo de ruim acontecer?" reflete Weekly. "Eu não levo mais essa situação com bom humor."

"Como o TikTok permite esse absurdo?" ela acrescentou. "Eles são uma empresa bilionária; eles precisam resolver isso."

A porta-voz do TikTok, Mahsau Cullinane, disse que a empresa está revisando o conteúdo e as contas e continuará removendo qualquer publicação que viole as políticas da plataforma. A Forbes usou a ferramenta de denúncia do TikTok para sinalizar vários desses posts, incluindo com Weekly, como "desinformação", "comportamento enganoso e spam" ou "fraudes e golpes". Dentro de 30 minutos, eles voltaram ao ar.

A "festa" dos suplementos

Usar o prestígio de médicos e enfermeiros para legitimar remédios ou modismos de bem-estar não é novidade. Mas as redes sociais tornaram muito mais fácil comercializar necessidades extravagantes para audiências enormes. O TikTok, em particular, conseguiu transformar o que é viral online - incluindo medicamentos caros que prometem resolver seus problemas - em tendências da vida real que estão impulsionando os US$ 30 bilhões da indústria de suplementos dos EUA.

A plataforma recentemente tornou um composto obscuro chamado 'Berberina' famoso. Entretanto, na realidade, a Berberina até o momento não demonstrou nenhum efeito significativo sobre o peso e tem efeitos colaterais como constipação e diarreia.

A rede social também impulsionou um aumento nas vendas de água de clorofila (prometendo suavizar manchas e melhorar o hálito) e pós verdes (prometendo menos inchaço e um intestino mais forte), mas, também, a evidência científica é escassa.

Pesquisando os 7 milhões de posts na poderosa hashtag "TikTok Made Me Buy It", você pode encontrar super-pílulas nutricionais, resina do Himalaia e suplementos de desodorante natural entre os principais resultados. No TikTok Shop, os usuários podem navegar pelos suplementos para a "juventude" e pílulas de "energia e foco". E, embora alguns aditivos possam ser perigosos, muitas marcas por trás deles estão lucrando.

A Forbes encontrou dezenas de contas no TikTok que promovem uma variedade de suplementos e às vezes reivindicações de saúde duvidosas usando fotos de médicos, enfermeiros e dentistas reais (todas roubadas das redes sociais).

As contas seguem um padrão semelhante: os posts apresentam jovens trabalhadores da área médica com uniformes, crachás de trabalho ou estetoscópios, junto com reivindicações provocativas de que eles acabaram de ser demitidos e agora estão divulgando os segredos de saúde que foram proibidos. Alguns criticam as grandes farmacêuticas e mostram pessoas em leitos de morte. O que se segue são slideshows de fotos que misturam dicas genéricas de saúde com vendas de medicações.

"Eu prego a prática baseada em evidências e na saúde, e muitas dessas empresas que estão usando minhas fotos estão enganando as pessoas e comercializando coisas que eu não colocaria meu nome", disse Ashley Lorena Adkins, uma enfermeira de UTI do Arizona, cuja imagem está vinculada a anúncios fraudulentos.

Vender esses tipos de suplementos nos EUA é uma "festa", disse o Dr. Pieter Cohen, professor associado da Faculdade de Medicina de Harvard, que supervisiona o programa de pesquisa de suplementos da Cambridge Health Alliance. "É um ótimo esquema para quem quer vender algo que não faz nada por você."

"A razão pela qual os suplementos são a área perfeita para entrar, se você quiser enganar os consumidores sobre os efeitos de seu produto", disse Cohen. Nos EUA, "você não precisa de nenhuma evidência científica, não precisa provar que seu suplemento sequer foi testado."

Desde que influenciadores, marcas ou contas de mídia social evitem certos termos relacionados a doenças, como prometer explicitamente que uma pílula irá curá-las, "fabricantes ou pessoas vendendo suplementos têm liberdade para promover seus produtos da maneira que desejam."

Quem está por trás disso?

A WonderCow é feita pelos agricultores Rob e Erica Diepersloot, que possuem cerca de 17.000 vacas na Califórnia e no Colorado. Uma conta do TikTok promovendo o pó ($65) e o creme ($35) da WonderCow no TikTok Shop, @wonderhealthmania, gerou mais de 5 milhões de curtidas e construiu uma audiência de mais de 250.000 visualizações, desde que começou a postar as fotos roubadas das enfermeiras em dezembro. (Uma estratégia semelhante foi usada no Facebook.)

A WonderCow e o Miracle Moo não responderam a várias solicitações de comentários, inclusive sobre se seus suplementos foram testados. O marketing para ambos os produtos afirma que são respaldados pela ciência e têm resultados comprovados.

Shanil Beekarry, autor do e-book "Como Ter Um Six Pack Matador Em Tempo Recorde", é o fundador de outra marca de suplemento que está sendo promovida dessa maneira no TikTok. Sua empresa, JustFloow, é fabricante de um nootrópico chamado Genius Mind que "liberará sua vantagem mental" e é o "#1 Brain Enhancer na Amazon", de acordo com uma conta do TikTok. A Forbes encontrou mais de uma dúzia, com mais de 2,5 milhões de curtidas, promovendo o suplemento de saúde cognitiva em posts virais usando fotos de Weekly, uma higienista dental na Geórgia e muitos outros funcionários médicos.

Beekarry disse que sua empresa não possui ou controla as contas do TikTok e que "continuamos comprometidos em fornecer produtos de alta qualidade respaldados por pesquisa científica". Ao ser questionado sobre para onde direcionar a Forbes para essa pesquisa científica, ele disse: "Não podemos divulgar mais informações em conformidade com acordos de confidencialidade."

"Ficamos preocupados ao saber sobre o uso não autorizado de fotos pessoais de médicos e enfermeiros licenciados em certas contas do TikTok que podem estar associadas à nossa marca", disse o empreendedor baseado na Inglaterra por e-mail. "Embora nos envolvamos com sub-redes de terceiros para fins de marketing, nos esforçamos para garantir a conformidade com diretrizes éticas. No entanto, reconhecemos que, apesar de nossos melhores esforços, algumas instâncias podem passar despercebidas."

Cohen, o professor de Harvard que supervisiona a pesquisa de suplementos em Cambridge, disse que os suplementos nootrópicos têm pouco benefício comprovado e que o colostro é uma área de pesquisa científica ativa onde são necessários mais estudos.

Ele também disse que uma quantidade significativa dos ingredientes originais na maioria dos suplementos dietéticos nos EUA na verdade vem da China.

O TikTok é de propriedade do gigante chinês de tecnologia ByteDance, e os especialistas dizem que a plataforma pode ser uma ferramenta altamente valiosa à medida que a ByteDance se aventura na área farmacêutica dos EUA. "Se você pudesse encontrar uma maneira de vender produtos que sejam atraentes para os consumidores, você certamente pode construir uma robusta indústria farmacêutica ou um produto competitivo, e depois anunciá-lo no TikTok", disse um especialista à Forbes no início deste ano.

"Tentando conter o mar"

Embora a Food and Drug Administration dos EUA seja encarregado de garantir que os rótulos dos suplementos sejam precisos e verdadeiros, uma vez que pílulas ou produtos de saúde são disparados online, eles entram em um "Velho Oeste" regulatório, disseram especialistas à Forbes.

A publicidade em mídias sociais teoricamente cai sob o Federal Trade Commission, e a agência trouxe ações de fiscalização contra fabricantes de suplementos que vendem reivindicações de saúde enganosas ou falsas no passado. Mas a pequena e subfinanciada tem lutado para acompanhar o mundo em expansão e em rápida mudança dos influenciadores de mídia social e quem está dizendo o quê em um aplicativo usado por 150 milhões de estadunidenses.

"É tentar conter o mar", disse David Vladeck, ex-diretor de Proteção ao Consumidor da FTC. "É um tsunami de informações."

Vladeck disse que, embora seja preocupante que essas postagens do TikTok para suplementos questionáveis pareçam estar vindo de pessoas com experiência médica, os médicos e enfermeiros cujas fotos estão sendo usadas erroneamente provavelmente não terão muito sucesso com ações legais, e os danos seriam modestos.

Enquanto o TikTok não resolver o problema, TikTokers discernidores - e até médicos, aparentemente - estão fazendo o trabalho de policiar e desmascarar eles próprios.

"As pessoas vão tentar vender coisas para você no TikTok, nas mídias sociais, e afirmar que têm uma cura para tudo, mas não há soluções simples", disse um TikToker chamado Dr. Michael em um vídeo recente destacando como o rosto de uma dentista da Geórgia está sendo fraudado. "Normalmente, eu apresento estudos e evidências para apoiar o que eu digo - mas para esse monte de absurdos, eu realmente não preciso."

"Se parece bom demais para ser verdade", acrescentou o Dr. Michael, "provavelmente é".

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Assessoria de Comunicação

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