Quarta, 21 Fevereiro 2024 07:58

CLIPPING AHPACEG 21/02/24

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES


Participação privada no SUS chega a 85% em alguns serviços

Promover a saúde mental do colaborador é um dos desafios do RH para 2024

SUS pode gastar R$ 7,84 bi em 2040 com tratamento de câncer, diz Inca

OMS alerta para aumento de registros de sarampo no mundo

Guarda Civil usa spray de pimenta para conter briga no CIAMS Novo Horizonte

CONSULTOR JURÍDICO

Participação privada no SUS chega a 85% em alguns serviços

São 35 anos do reconhecimento da saúde como direito de cidadania, que mesmo tendo sido tardia a sua positivação no ordenamento jurídico brasileiro (1988), é senso comum tratar-se de uma política essencial de garantia da dignidade e qualidade de vida das pessoas, que se consolidou no país como absolutamente indispensável.

Nestas décadas, o mundo passou por grandes transformações, com salto tecnológico que mudou a cultura, os costumes, a comunicação, o conhecimento, exigindo permanente olhar sobre o SUS em seus mais diversos campos, como é o caso da saúde digital, da proteção de dados, da atuação do setor econômico na saúde e a participação do setor privado, uma vez que esses serviços, os públicos e os privados, são de natureza pública, não importando a sua titularidade.

É preciso qualificar permanentemente o conceito de relevância pública das ações e serviços de saúde para mantê-los todos sob resguardo do Poder Público.

Direito fundamental

Sendo a saúde um direito fundamental que pode ser explorado pelo mercado, é preciso que regras públicas evitem as tensões próprias de direitos contrapostos, inibindo a contaminação do interesse privado sobre o interesse público.

Dalmo Dallari [1] já afirmava ser a saúde um instrumento de negociação política, pois tem representação econômica, podendo ser tratada como mercadoria, o que exige do Poder Público, conforme determina a Constituição, artigo 197, total controle sobre esses serviços para não ficarem sujeitos as regras do mercado como se fossem produtos e serviços de consumo, livremente comercializados.

O reconhecimento de sua relevância, exige certos cuidados, como a vedação constitucional do capital estrangeiro na saúde; a comercialização do sangue e partes do corpo humano, o tratamento indistinto dos serviços públicos e privados, todos submetidos à regulamentação, fiscalização e controle públicos.

Não obstante, tem sido crescente o poder de influência do setor privado na saúde nos mais diversos campos, como medicamentos, tecnologias, exames diagnósticos, formação de pessoal, tributação, dentre outros.

Os conglomerados sanitários privados certamente tem poder de influência nas políticas públicas de saúde e, excetuando os regramentos de cunho técnico-sanitário, há pouca regulamentação nesse campo.

Como exemplo, pode-se citar o capital estrangeiro, aberto ao arrepio da Constituição que o veda como regra [2], e que hoje atua totalmente desregulado no mercado brasileiro sanitário.

Nessa esteira há várias outras tentativas de desregulamentar o mercado da saúde, como é a situação do sangue, com Projeto de Emenda Constitucional (PEC) n° 10, de 2021, que pretende abrir ao mercado o uso do plasma humano para a fabricação de medicamentos, até então sob domínio público.

Tem sido comum alegarem que o apetite do mercado na saúde poderá ser salvaguardado pelo aperfeiçoamento da legislação e dos contratos, convênios, ajustes público-privados, bem como com melhor fiscalização.

Ajustes público-privados

Mas a questão do privado na saúde é mais profunda, indo além dos ajustes público-privados firmados no SUS, seu aperfeiçoamento, acompanhamento, adentrando o modelo assistencial da saúde, o seu financiamento insuficiente e a formulação de suas políticas, além de outras como a formação dos preços privados e a incorporação de tecnologias; a indução a uma saúde de consumo, a formação profissional, dentre muitos outros aspectos. Isso impacta o modelo assistencial constitucional, fundado na prevenção e promoção da saúde, na proteção coletiva, na educação da sociedade para a racionalidade no uso dos aparatos sanitários, na prevenção de riscos, na universalidade do acesso.

Quando um direito é a um só tempo, um direito fundamental e um bem que pode ser explorado no mercado, o papel do Estado, com a participação da sociedade, é evitar armadilhas que podem colocar em risco a original concepção do SUS, o seu núcleo essencial, a sua fundamentalidade que é o direito à vida.

Em 1988 não havia um forte mercado de plano de saúde, considerado então um seguro-saúde sob a forma de medicina pré-paga, regulada pela Susep [3]. Tanto que a Lei n° 8.080, de 1990, ao regular o setor privado na saúde, o fez de forma muito genérica sem atentar para esse mercado futuro.

Não obstante olhou para os serviços de saúde assistenciais dos servidores públicos em geral, até então considerados dentre os benefícios previdenciários, determinando fossem incorporados pelo SUS ou extintos.

No mundo real, muitos desses serviços não foram extintos e outros se transformaram, como ocorreu no Poder Executivo federal, que criou um modelo de serviço de autogestão (Plano de Saúde para Servidores Públicos - Geap [4]), sem falar nos planos de saúde dos servidores dos Poderes Legislativo e Judiciário, além da reivindicação dos sindicatos, de modo geral, por plano de saúde para os seus trabalhadores, como um benefício da relação de trabalho, na esteira do anterior modelo previdenciário, que garantia serviços de assistência à saúde ao trabalhador e seus beneficiários.

Incentivo fiscal

O SUS público, de acesso universal, que deveria pôr fim a esses serviços públicos segmentados, conforme determinação do artigo 45, § 1° da Lei n° 8.080, de 1990, passou a não ser usado por parte do servidor público e dos trabalhadores privados e por boa parte da classe média que passou a contratar planos de saúde, abatendo o seu custo do imposto de renda devido à Receita Federal, anualmente.

Isso tudo consolidou um SUS público, fundamentalmente utilizado (serviços assistenciais) pela massa da população que não pode ter um plano de saúde (financiado pelo Poder Público ou como benefício trabalhista ou pago diretamente pelo seu usuário).

Na verdade, o crescimento dos serviços privados de saúde tem sido defendido por organismos internacionais na linha da cobertura universal de saúde [5] contraposto ao conceito de sistemas universais de saúde que se configura como dever estatal de acesso universal e financiamento público e não por modelos alternativos de planos de saúde no mercado como garantia de acesso.

A cobertura universal de saúde propugna pela existência de serviços no mercado que possam garantir o acesso, enquanto o segundo impõe ao Estado o dever dessa garantia com serviços e financiamento públicos.

No nosso país o acesso universal e igualitário tem sido acompanhado do crescente modelo de parcerias público-privadas sob as mais variadas formas de fomento público e do regime da complementaridade, que implica na compra de serviços privados pelo SUS para suprir insuficiência pública.

E o mercado privado mantém as mais diversas formas de serviços, alguns sem regulamentação pública, como ocorrem com as clínicas populares de saúde com atuação inclusive na telemedicina [6].

As parcerias público-privadas no SUS, que têm origem na participação complementar do setor privado na saúde, nasceu voltada para suprir insuficiências públicas, mas que a partir do Plano Diretor de Reforma do Aparelho de Estado [7] de 1995, que cunhou a expressão serviço público não estatal, passou a defender uma administração pública mais gerencial e menos burocrática na garantia de serviços de qualidade, a qual poderia contar com a prestação de serviços públicos pelo setor privado mediante fomento público, de forma contratual, e sob o controle público.

Contudo, a saúde, setor onde mais existem as organizações sociais, criadas a partir deste plano [8] e na esteira da reforma administrativa, não foram chamadas à mesa pública para esse debate em suas três esferas de governo, tendo na ocasião sido criadas as organizações sociais federais.

É preciso lembrar que na realidade não houve lei a regular a complementaridade no SUS e o fomento público, objeto das organizações sociais, que também não contaram com diretrizes nacionais a orientar as leis estaduais e municipais.

Organizações sociais

A lei federal das organizações sociais serviu de parâmetros para algumas delas. Lembramos que a organização social, cujo modelo foi objeto da ADI n° 1.923 [9], 1998, julgada em 2015 como constitucional, não mereceram regras de cunho nacional, de diretrizes gerais, sendo livre a cada ente da federação a sua disciplina.

Passadas três décadas, em dezembro de 2023, a Folha de S. Paulo [10] noticiou que os hospitais Einstein e Sírio-Libanês administram mais leitos públicos que privados.

A participação privada no SUS tem sido crescente e chega hoje a 85% em alguns serviços, especialmente os de alto custo, e o fomento às entidades privadas qualificadas como organizações sociais é tão crescente que a maior organização social do país em 2021 faturou mais de R$ 9 bilhões [11].

A reportagem da Folha confirma o quão crescente é a participação privada na saúde. É necessário aprofundar essa discussão do privado na saúde considerando o crescente mercado sanitário, especialmente em relação ao capital estrangeiro desregulado na saúde e o seu poder de influência no modelo assistencial.

A questão do privado no campo da saúde é um tema que precisa de mais debates, análises, estudos, regulamentação, com consonante melhoria do financiamento público, mais investimentos nos hospitais universitários para impulsionar a necessária inovação do setor, a fim de desfazer a possível armadilha do SUS pobre para os pobres.

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MELHOR RH ONLINE

Promover a saúde mental do colaborador é um dos desafios do RH para 2024


O 2° Prêmio Melhor RH Centro-oeste revelou 17 executivos e 5 CEOS considerados os mais relevantes da região. Promovida pelo Centro de Estudos da Comunicação (CECOM) e pela Plataforma Melhor RH, a premiação valoriza os profissionais responsáveis por transformações organizacionais positivas, impactando empresas e colaboradores locais e, consequentemente, toda a comunidade regional.

A Diretora de Pessoas do Grupo Santa, Carla de Albuquerque Cavalcanti Antunes, uma das premiadas, destacou alguns desafios da área para este ano durante o 4º Fórum Melhor RH Confiança, que aconteceu em janeiro. "Somos um grupo com 10 unidades hospitalares na região e nosso RH cuida das pessoas que cuidam dos pacientes. Preparar emocionalmente esses profissionais, preservando sua saúde mental, tem sido um desafio enorme, sobretudo depois da Covid-19. Para agilizar os processos e melhorar a experiência do colaborador, fazemos decisões a partir da Inteligência artificial, sem perder o foco na estratégia da empresa."

De acordo com o Diretor de RH do Grupo SinAgro, Alisson Rodrigo Gratão de Lima, o maior desafio da área é a reestruturação dos processos após um crescimento acelerado da empresa que, em 6 anos, passou de 13 para 70 lojas na região. "Todo o sistema utilizado até o ano passado já não nos serve mais. Teremos de adaptar os processos de todas as áreas, inclusive RH, para dar conta dos nossos 1300 colaboradores", informa.

Para o Diretor Corporativo de RH da Brasal,Carlos Frederico Costa Cavalcante, criar um plano de desenvolvimento de carreira, executar um plano de sucessão, mantendo-o funcional e atualizado, e promover a retenção de talentos são um dos maiores desafios da empresa. "Identificar, desenvolver e preparar indivíduos qualificados para assumir posições-chave dentro de uma organização, levando em consideração as peculiaridades dos colaboradores e as diferenças geracionais, fazem parte da preocupação do RH de qualquer empresa. Na nossa não é diferente", afirma.

Humanização da gestão

De acordo com a Gerente de Gente e Cultura da Unimed Goiânia, Elaine Campos, a humanização da gestão segue como o grande desafio da área para 2024. "Está na hora de parar de focar o resultado em processos para concentrar as ações no desenvolvimento das pessoas. No ano passado, fizemos um planejamento em torno da performance comportamental alinhada aos valores da cooperativa. Para 2024, a ideia é fazer as lideranças unirem performance e cultura aos indicadores, considerando a experiência do colaborador", afirma.

Uma das contempladas pelo PrÊmio Melhor RH Centro-Oeste, Elaine considera a premiação um reconhecimento dos profissionais do setor ao trabalho que tem dsenvolvido ao longo de seus 17 anos de Unimed. "É uma conquista coletiva de uma equipe que eu considero dos sonhos, que aceita trabalhar em parceria e cuja liderança acredita em uma gestão diferenciada para alcançar os objetivos corporativos", celebra.

Um dos lideres de RH reconhecidos pelo Prêmio Melhor RH Centro OEste foi o Superintendente de Gestão de Pessoas da Eletronorte, Jorge Braga, que considera a premiação um lembrete a todas as empresas sobre a importância do RH. "O nosso trabalho faz diferença no dia a dia das pessoas. Ainda assim, reconheço que ainda precisamos melhorar ainda mais o nosso trabalho", reconhece.

Para 2024, Braga prevê que um foco de atuação do RH deverá ser em três pilares norteadores: a humanização, a inovação e a responsabilidade social. "Nossas práticas terão de se alinhar às bases do ESG, o que, em outras palavras, significa cultivar um ambiente de trabalho no qual o colaborador se sinta respeitado, valorizado e compreendido. As tecnologias e processos, por sua vez, terão de enriquecer as conexões humanas ao invés de substituí-las. E o ambiente de trabalho terá de ser cada vez mais seguro, para que seja possível estimular a inovação Para que tudo isso seja possível, a diversidade e a inclusão precisam permear todas as nossas ações."

Para o Gerente de Gente e Cultura do Grupo Natureza, José Flávio de Souza Lima, foi uma honra ser um dos homenageados pelo prêmio pelo segundo ano consecutivo. "Fico feliz e honrado por saber que o meu trabalho e o da minha minha equipe está sendo visto e reconhecido", afirma."Para 2024, nosso objetivo é seguir apoiando o crescimento estratégico do grupo, estimulando o sentimento de pertencimento do colaborador por meio de nossas ações e projetos."

Já para o Diretor de RH, Consultor e Mentor, Marcelo Maniero Speltz, a premiação permite ao profissional de RH reconhecer a grandiosidade do seu trabalho para as empresas. "Sou grato ao meu time que me ofereceu, pelo segundo ano, essa oportunidade de representá-los. A premiação deste ano coroou uma passagem muito linda que eu tive pelo Centro-Oeste ao longo de 4,5 anos dedicados a promover a gestão de pessoas de maneira estratégica", disse. "Para esse ano, nosso objetivo é equilibrar toda a onda tecnológica com a humanização das relações."

Alinhamento de propósitos

Contemplada pelo Prêmio Melhor RH Centro-oeste, a Diretora de Gente, Jurídico e Compliance da LG lugar de gente, Maria Paula Santos Oliveira, atribuiu à premiação como um reconhecimento do trabalho feito por ela e toda a equipe e liderança. "A empresa tem o foco no desenvolvimento de pessoas e há uma troca de experiências e feedbacks importante entre as diferentes áreas, que acaba enriquecendo o aprendizado e melhorando os processos. Essa parceria contribuiu muito para que essa premiação acontecesse."

Dentre os inúmeros desafios que o RH enfrenta no dia a dia, Maria Paula apontou o alinhamento entre o recrutamento de pessoas e o propósito da empresa. "Sem essa identificação entre propósitos, sem admiração pela marca empregadora, o colaborador fica desmotivado e não há proposta financeira que o mantenha na empresa", garante. "Por isso que este ano estamos prevendo várias ações de comunicação e treinamentos diversos para fortalecer ainda mais a cultura corporativa, manter o turnover baixo por meio de um clima organizacional positivo, que já nos trouxe o selo GPTW."

Qualificação de mão de obra

Homenageada pelo Prêmio Melhor RH Centro-oeste, a Gerente de Recursos Humanos da Cooperativa COMIGO, Tani Melo Fernandes, considera a premiação uma coroação das conquistas alcançadas graças ao caminho percorrido ao longo do ano. "Receber o troféu é como recordar o início dos projetos, as conversas e expectativas que a gente colocou em prática no ano passado. Tudo isso teve visibilidade social a ponto de ter sido reconhecido com um prêmio. Sinal de que o que fizemos teve um propósito", afirma.

Entre os desafios que a área deve enfrentar este ano está a falta de mão de obra qualificada na região. "Temos metas bastante ousadas de armazenamento, sobretudo nos picos entressafras, e encontrar a mão de obra qualificada sempre é um desafio. Tanto que desenvolvemos um programa de formação de talentos internos de nível gerencial que abordou, além dos processos e fluxos do negócio da cooperativa, o desenvolvimento de competências de liderança. Dos 20 que iniciaram o treinamento, tivemos 12 promoções para gerentes de negócios. Devemos continuar com o programa este ano", garante.

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AGÊNCIA BRASIL

SUS pode gastar R$ 7,84 bi em 2040 com tratamento de câncer, diz Inca

Especialistas da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Américas, e do Instituto Nacional de Câncer (Inca), reforçaram nesta terça-feira (20/2) a prevenção, detecção precoce e tratamento adequado do câncer. Essa foi a tônica de um encontro virtual realizado por especialistas para marcar o Dia Mundial do Câncer, no último dia 4.

Um dos destaques apresentados foi o Código Latino-Americano e Caribenho contra o Câncer (LAC Code), que elenca medidas de prevenção que devem ser acompanhadas pelas pessoas e orientações a ser seguidas por autoridades, como políticas de rastreio da doença e aplicação de vacinas, como no caso do HPV (vírus do papiloma humano, causador do câncer de colo de útero).

A diretriz latino-americana é composta por 17 ações, entre elas orientações já massificadas, como evitar fumar, prática de exercícios físicos, controle de peso e alimentação saudável. A relação também é fonte de conhecimento para capacitação de profissionais de saúde.            

“Esse código traduz as evidências científicas mais recentes e as recomendações simples para que a população e os líderes, tomadores de decisão, possam andar na direção para prevenção do câncer”, afirmou a consultora nacional da Unidade Técnica de Determinantes da Saúde, Doenças Crônicas não Transmissíveis e Saúde Mental da Opas/OMS no Brasil, Larissa Veríssimo. “Nós acreditamos que podemos garantir um risco menor de as pessoas desenvolverem câncer e morrerem da doença”, completou.

Números

Segundo o Inca, o câncer ocupa o segundo lugar entre as causas mais frequentes de morte no Brasil, perdendo apenas para doenças cardiovasculares. São esperados 704 mil novos casos anuais entre 2023 e 2025. Entre os fatores de risco, o maior vilão é o tabagismo, responsável por 161 mil mortes por ano, seguindo pelo consumo de alimentos ultraprocessados, com mais de 57 mil óbitos. Em relação ao álcool, 9 mil mortes por câncer são atribuíveis ao consumo desse tipo de bebida.

Ainda segundo estimativas do instituto, se nada for feito, e a tendência de aumento de casos for mantida na mesma velocidade, a União gastará R$ 7,84 bilhões em 2040 com procedimentos hospitalares e ambulatoriais no Sistema Único de Saúde (SUS) em pacientes oncológicos.

Investimento em prevenção

O diretor-geral do Inca, Roberto de Almeida Gil, defende que investimento em prevenção é uma forma de evitar gastos com tratamento, que são muito custosos e apresentam tendência cada vez mais crescente.

“Os custos aumentam exageradamente, eu diria, distorcidamente, perversamente. A gente não tem como ter sustentabilidade com a política atual de preços do tratamento da doença avançada”, avalia.

“Os nossos esforços na prevenção e detecção precoce são rentáveis e potencialmente econômicos. É a nossa solução de sustentabilidade”, defende Gil, ao destacar que a doença é um redutor de produtividade da economia. “O impacto que o câncer tem na capacidade produtiva também tem que ser mensurado e é muito grande”, afirma.

Restrição de consumo

O diretor-geral do Inca apresentou estudos sobre impactos econômicos positivos que haveria com a mitigação de alguns fatores de risco. Uma redução de 50 gramas por dia no consumo de carne processada (como presunto, mortadela, salsichas, linguiças ou carnes salgadas) pela população poderia representar, até 2040, uma economia entre R$ 169,70 milhões com o tratamento de câncer no SUS. O consumo médio em 2018 era 74,1 gramas diárias para os homens e 50,4 gramas para s mulheres.

No caso de bebida alcóolica, a média brasileira era consumo de 14,3 gramas de álcool por dia entre os homens e 8,8 gramas para mulheres. Se houvesse uma redução de um drink por semana (equivalente a um corte de 15 gramas de álcool), seria possível uma economia de R$ 161,39 milhões ao SUS.

Gil lembrou que o Brasil teve uma política bem-sucedida de redução do tabagismo, que caiu 64% entre 1989 e 2019, e elogiou resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de 2009, que proíbe a comercialização, importação e propaganda dos cigarros eletrônicos, também conhecidos como vaper.

O diretor-geral do Inca defendeu uma restrição ao uso de agrotóxicos no país. “A gente tem um consumo exagero”, apontou.

Política nacional

No encontro entre Opas e Inca, recebeu destaque a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC). A diretriz, descrita pela Lei 14.758, foi sancionada em dezembro do ano passado e tem como principais objetivos a redução da incidência e da mortalidade dos diferentes tipos de câncer e a promoção do acesso ao cuidado integral.

“A Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer no âmbito do SUS e o Código Latino-Americano e Caribenho contra o Câncer são duas iniciativas que se complementam e se reforçam”, disse a coordenadora de Prevenção e Vigilância do Inca, Marcia Sarpa.

“Hoje cada vez está mais claro que o câncer pode ser evitado se nós atuarmos em ações de prevenção específica, como a vacina para HPV, e atuamos em promoção de hábitos saudáveis de vida, estimulando a alimentação saudável, a atividade física, o controle do peso, evitando o tabagismo e tantos outros fatores que a gente sabe que estão envolvidos na causalidade do câncer”, ressaltou o coordenador-geral da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer, Fernando Maia.

Conheça algumas das 17 ações que do Código Latino-Americano e Caribenho contra o câncer:

- Não fume ou use qualquer tipo de tabaco. Se você usa, é possível parar. Se necessário, conte com ajuda profissional. Também não use cigarros eletrônicos, pois levam ao uso de produtos de tabaco.

- Mantenha ou atinja seu peso saudável, ao longo da vida, para ajudar a prevenir vários tipos de câncer.

- Faça atividade física diariamente, ao longo da vida, e limite o tempo que passa sentado. Ser uma pessoa fisicamente ativa ajuda a prevenir vários tipos de câncer.

- Faça uma alimentação saudável, com consumo de verduras, frutas, grãos integrais (pão e arroz integral), evite bebidas açucaradas (refrigerantes, sucos prontos com açúcar), beba água, limite consumo de alimentos ultraprocessados (doces, cereais matinais, salgadinhos, bolinhos, biscoitos), evite carne processada e embutidos (presunto, mortadela, salsichas, linguiças), limite consumo de carne vermelha e evite bebidas muito quentes.

- Amamente, quanto mais meses, melhor, para ajudar a prevenir o câncer de mama e o excesso de peso na criança.

- Proteja-se da exposição direta ao sol nos horários de maior intensidade para ajudar a prevenir o câncer de pele.

-  Se você cozinha ou aquece sua casa com carvão mineral ou lenha, evite o acúmulo de fumaça dentro de casa.

- Se houver alta poluição do ar em seu ambiente (externo), limite o tempo em que você passa ao ar livre.

- Vacine-se contra os vírus das hepatites B e C e os adolescentes (meninas e meninos) do papiloma humano (HPV). Faça teste para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e use preservativo ou camisinha, especialmente com parceiros novos ou casuais. 

- Não faça reposição hormonal na menopausa, a menos que seja indicada pelo seu médico. A reposição hormonal pode causar câncer de mama.

- Entre 50 e 74 anos, procure o serviço de saúde e solicite o exame de detecção precoce do câncer de cólon e reto (sangue oculto nas fezes ou colonoscopia). De acordo com os resultados, siga as recomendações do profissional de saúde.

- Entre 40 anos ou mais, vá ao serviço de saúde a cada dois anos para fazer um exame clínico das mamas. A partir dos 50 até os 74 anos, faça uma mamografia a cada dois anos. De acordo com os resultados, siga as recomendações do profissional de  saúde.

- Entre 30 e 64 anos, procure o serviço de saúde e solicite o teste molecular do vírus do papiloma humano (HPV), pelo menos a cada 5 a 10 anos, para detecção precoce do câncer do colo do útero. Pergunte se você mesma pode coletar a amostra. Caso não tenha acesso ao teste de HPV, solicite o teste disponível em seu país. De acordo com os resultados, siga as recomendações do profissional de saúde.

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OMS alerta para aumento de registros de sarampo no mundo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a alertar para o aumento de casos de sarampo em todo o mundo. "Estamos extremamente preocupados com o que está acontecendo em relação ao sarampo", avaliou, nesta terça-feira (20/2), a conselheira técnica para sarampo e rubéola da entidade, Natasha Crowcroft.

Em coletiva de imprensa em Genebra, ela citou um aumento consistente de casos da doença em todas as regiões do globo, exceto nas Américas. “Eles estão aguentando firme, mas, com o aumento de casos em cinco das seis regiões monitoradas pela OMS, esperamos que haja casos e surtos nas Américas também”.

Dados mais recentes, segundo Natasha, apontam para 300 mil casos de sarampo reportados ao longo de 2023, um aumento de 79% em relação ao ano anterior. Em 2023, um total de 51 países reportaram grandes surtos da doença contra 32 no ano anterior.

“Sabemos que os números são subestimados”, advertiu a conselheira, ao se referir aos casos subnotificados em todo o mundo. A estimativa é que, em 2022, o número de mortes por sarampo tenha aumentado 43%, totalizando mais de 130 óbitos. “Como os casos aumentaram em 2023, estamos antecipando que, quando fecharmos os dados, o número de mortes também terá aumentado”.

“Olhando para 2024, sabemos que será um ano bastante desafiador”, disse, alertando para casos e mortes entre crianças não vacinadas contra o sarampo. A estimativa da OMS é que mais da metade dos países do mundo sejam classificados como em alto risco ou em altíssimo risco para surtos da doença até o final do ano.

Crianças e vacinação

A OMS estima que 142 milhões de crianças no mundo estejam vulneráveis ao sarampo por não terem sido vacinadas, sendo que 62% delas vivem em países de baixa e média renda, onde o risco de surtos da doença são maiores.

Natasha lembrou que, durante a pandemia de covid-19, muitas crianças não foram imunizadas contra o sarampo. Atualmente, a cobertura vacinal global contra a doença está em 83% o que, segundo ela, não é suficiente, uma vez que a doença é altamente contagiosa. “Precisamos de uma cobertura de 95% para prevenir que casos de sarampo aconteçam ”, reforçou.

Brasil

Em 2016, o Brasil chegou a receber o certificado de eliminação do sarampo, concedida pela OMS. Em 2018, entretanto, o vírus voltou a circular no país e, em 2019, após um ano de franca circulação do sarampo, o país perdeu a certificação de país livre do vírus.

Dados do Ministério da Saúde mostram que, entre 2018 a 2022, foram confirmados 9.325, 20.901, 8.100, 676 e 44 casos de sarampo no Brasil, respectivamente. Em 2022, os seguintes estados confirmaram casos da doença: Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Amapá, sendo que o último caso confirmado no país foi registrado no estado do Amapá em junho de 2022.

A doença

O sarampo é classificado por autoridades sanitárias como uma doença infecciosa grave e que pode levar à morte. A transmissão acontece quando a pessoa infectada tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas.

Os principais sinais do sarampo são manchas vermelhas no corpo e febre alta (acima de 38,5°) acompanhadas de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse seca, irritação nos olhos (conjuntivite), nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso. Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de 5 anos.

A maneira mais efetiva de evitar o sarampo, de acordo com o Ministério da Saúde, é por meio da vacinação. Atualmente, três tipos de imunizantes previnem a doença: a vacina dupla viral, que protege contra o sarampo e a rubéola e pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto; a vacina tríplice viral, que o protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola; e a vacina tetra viral, que protege contra o sarampo, a caxumba, a rubéola e a varicela (catapora). 

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A REDAÇÃO

Guarda Civil usa spray de pimenta para conter briga no CIAMS Novo Horizonte

Agentes da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM) foram chamados para conter uma briga registrada no CIAMS Novo Horizonte na madrugada dessa terça-feira (20/2). Segundo a corporação, um paciente e uma acompanhante "aparentemente embriagados" estavam gritando com os funcionários da unidade e "causando transtornos a quem estava no local". Os dois teriam resistido "forma enérgica e perigosa" ao pedido para que deixassem o posto de saúde, o que obrigou a equipe a usar spray de pimenta contra a mulher. 

Ainda de acordo com a GCM, o homem, que aguardava atendimento, chegou a ameaçar um dos agentes, dizendo, inclusive, que iria "acabar com a raça dos GCMs".

Os dois, ambos de 35 anos, foram detidos e levados,.sem ferimentos, para a Central Geral de Flagrantes (CGF). Eles devem responder por Resistência (Art. 329 do CPB) e Desobediência (Art. 330 do CPB).

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Assessoria de Comunicação

Terça, 20 Fevereiro 2024 07:04

CLIPPING AHPACEG 20/02/24

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Mortes por dengue chegam a 113 no país; 438 óbitos são investigados

Brasil supera US$ 1 bilhão em exportações de dispositivos médicos em 2023

Polícia conclui investigação de médicos que cobravam por cirurgias de pacientes do SUS

Unimed Nacional começa 2024 com expansão de serviços em Brasília

AGÊNCIA BRASIL

Mortes por dengue chegam a 113 no país; 438 óbitos são investigados

Desde 1º de janeiro, 113 pessoas morreram em todo o país em decorrência de infecção por dengue. De acordo com o painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda-feira (19/2), há ainda 438 mortes em investigação para a doença.

Os números mostram que, em menos de dois meses, o Brasil contabiliza 653.656 casos prováveis de dengue, o que leva a um coeficiente de incidência de 321,9 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

As mulheres respondem pela maioria das infecções (55%), enquanto os homens registram 45%. A faixa etária dos 30 aos 39 segue na liderança de casos de dengue, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e pelo grupo de 50 a 59 anos.

O Distrito Federal registra, atualmente, o maior coeficiente de incidência (2.814,5), seguido por Minas Gerais (1.061,7), Acre (644,7), Paraná (611,6) e Goiás (569,6). Em número de casos absolutos, Minas Gerais aparece em primeiro lugar (218.066). Em seguida estão São Paulo (111.470), Distrito Federal (79.287), Paraná (69.991) e Rio de Janeiro (49.263). 

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MEDICINA S/A

Brasil supera US$ 1 bilhão em exportações de dispositivos médicos em 2023

Com crescimento de 13,69% em relação ao ano anterior, as exportações brasileiras de dispositivos médicos totalizaram US$ 1,06 bilhão em 2023. Desse valor, US$ 596,12 referem-se às exportações de produtos médico-hospitalares, que apontaram crescimento de 0,18% em relação a 2022. O segmento de laboratório teve o maior crescimento (87%) registrado entre as verticais de dispositivos médicos. Já os aparelhos para filtragem de água para uso em laboratório foram, em 2023, o principal dispositivo médico exportado pelo Brasil. Seguido pelas válvulas cardíacas, bolsas e sacos para uso médico, categutes esterilizados e os artigos e aparelhos ortopédicos.

“Esse aumento se deve, entre outros fatores, pelo crescimento das exportações destinadas a China, que em 2023 passou a ser o segundo maior consumidor dos dispositivos médicos fabricados no Brasil. Em 2022, o país ocupava apenas a 16° posição no ranking dos países importadores do produto nacional”, diz Larissa Gomes, gerente de projetos e marketing internacional da ABIMO – Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos.

As exportações do segmento de reabilitação apresentaram crescimento de 25,04% em 2023, totalizando US$ 102,16 milhões. Enquanto, odontologia foi o único segmento do setor a apresentar queda nas exportações no último ano, de 5,12%.

Seguindo a tendência do setor, as exportações das fabricantes nacionais associadas ao Brazilian Health Devices (BHD), projeto setorial da ABIMO em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), cresceram 7,5% em 2023, quando comparadas a 2022, e, somaram US$ 106,61 milhões. “Os índices positivos são reflexos das estratégias eficientes elaboradas pelo projeto, que analisa as melhores oportunidades de internacionalização, observando mercados atrativos e potenciais para a indústria nacional”, diz Larissa Gomes.

Entre os principais dispositivos médicos exportados pelas associadas durante o ano de 2023, estão: instrumentos para odontologia, artigos e aparelhos ortopédicos, instrumentos para uso na medicina e cirurgia e os cimentos para obturação dentária.

Quando falamos em importações dispositivos médicos 2023, o valor foi de US$ 8,18 bilhões em 2023, o que representou crescimento de 9,80% em relação ao apresentado em 2022. E, diferente das exportações, em que os produtos de laboratório foram destaque, na importação eles foram os menos representativos, somando US$ 3,84 bilhões, o que representou 47% do total importado pelo setor em 2023. Quando consideradas também as importações de produtos médico-hospitalares, essas mercadorias passam a representar 90,44% do total comprado pelo Brasil do exterior em dispositivos médicos.

Entre os principais fornecedores dos dispositivos médicos importados pelo Brasil estão Estados Unidos, Alemanha, China, Irlanda e Suíça, sendo as principais mercadorias importadas os produtos imunológicos para uso laboratorial, instrumentos e aparelhos para medicina e cirurgia, sondas/cateteres e os reagentes de diagnóstico laboratorial.

Principais países consumidores

Do total exportado em 2023, os principais mercados consumidores dos dispositivos médicos brasileiros foram Estados Unidos, China, Argentina, México e Colômbia. Sendo que a China, que em 2022 ocupava a 16° posição dos principais destinos das vendas externas do Brasil, em 2023 passou a ser o 2° principal mercado para o produto nacional.

“O valor importado de dispositivos médicos brasileiros pela China em 2023 foi aproximadamente 10 vezes maior do que o registrado em 2022. O aumento significativo deveu-se principalmente pelo crescimento nas importações de equipamentos para depuração de água para uso laboratorial”, diz Larissa.

Entre as empresas associadas ao BHD, os Estados Unidos foram os principais compradores dos dispositivos médicos, seguido da Argentina, México, Peru, Chile e Emirados Árabes Unidos. No total, somam em 137 os países importadores das mercadorias e 82 aqueles onde houve crescimento nas exportações em relação a 2022.

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TV ANHANGUERA

Polícia conclui investigação de médicos que cobravam por cirurgias de pacientes do SUS

globoplay.globo.com/v/12369845/

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METRÓPOLES

Unimed Nacional começa 2024 com expansão de serviços em Brasília


Líder no mercado de planos de saúde no Distrito Federal desde 2020, com aproximadamente 17% do market share, a Unimed Nacional quer assegurar a preferência entre os brasilienses este ano.

Segundo o presidente da cooperativa, Luiz Paulo Tostes Coimbra, a liderança é um motivo de orgulho, mas também uma enorme responsabilidade, pois significa atender às expectativas de moradores das 35 regiões administrativas, além de 33 municípios. Para isso, a cooperativa pretende fortalecer as parcerias existentes, bem como buscar novas colaborações que agreguem valor aos serviços para os clientes.

Quando o quesito é parceria, o Distrito Federal tem propiciado iniciativas que romperam as fronteiras da região. É o caso da cooperação com o Dr. Online, empresa especializada em telemedicina. O projeto nasceu, inicialmente, como uma parceria para oferta de atendimentos virtuais aos beneficiários locais. A satisfação e procura foi tamanha, que se tornou uma sociedade e, hoje, é oferecida nacionalmente. Além disso, tem proporcionado a criação de novos produtos, como o Consultório Digital, unidade de telemedicina destinada a empresas.

Em paralelo a novas parcerias, a Unimed também almeja estabelecer uma rede médico-assistencial própria, como forma de estar cada vez mais presente na prestação do serviço, garantindo, assim, a excelência do atendimento aos clientes. E foi justamente em Brasília que a cooperativa inaugurou, no ano passado, o primeiro Espaço Saúde.

Localizada em uma área de 9.500 m² na Asa Sul, a moderna estrutura reúne uma gama de serviços médicos, como infusão de medicamentos e atendimento de terapias avançadas, especializada em pacientes com transtorno do espectro autista (TEA). Além de pronto-socorro, centro de diagnóstico de imagem e hospital dia, que atende casos de baixo e média complexidade.

E outras estruturas próprias já estão em fase de planejamento. Luiz Paulo revela que a cooperativa pretende instalar seis clínicas nas principais regiões administrativas, que atuarão conectadas ao Unimed Espaço Saúde. Nessas instalações, os pacientes poderão fazer consultas e exames e serão encaminhados para a unidade principal apenas em casos mais complexos.

"Decidimos inaugurar aqui o nosso primeiro Espaço Saúde em agradecimento à acolhida que sempre recebemos dos brasilienses", afirma o presidente da Unimed Nacional, Luiz Paulo Tostes Coimbra.

Luiz Paulo ainda ressalta que o feedback dos pacientes e familiares serve de estímulo à decisão de construir outras unidades próprias.

Satisfação com o atendimento

Um exemplo do diálogo da cooperativa com os pacientes é o relato de Luciana Guedes, mãe do Pedro, de 8 anos. Desde os 2 anos, ele faz terapia para o espectro autista.

Em agosto do ano passado, o garoto passou a ser atendido pelo serviço de terapias avançadas do Espaço Saúde, e a mãe ficou satisfeita com o resultado. "Nesses últimos meses, ele se desenvolveu muito mais do que nos últimos três anos", conta.

Para ela, uma das principais razões está na retenção da equipe multidisciplinar da unidade, formada exclusivamente por profissionais especializados no cuidado de pessoas com o espectro e demais transtornos do neurodesenvolvimento.

Luciana elogia toda a atenção e cuidado que o filho recebe no Espaço Saúde

Luciana relata que, em outras situações, tiveram que lidar com uma elevada rotatividade dos profissionais responsáveis pelas terapias. Cada mudança demandava tempo para conhecerem a realidade do filho, e dele para criar laços com os médicos. "Felizmente, aqui [Espaço Saúde] é a mesma equipe desde o primeiro dia de atendimento", celebra a mãe de Pedro.

Outros pontos positivos da unidade são o atendimento individualizado, sendo apenas o filho e o terapeuta, e o maior tempo de duração em comparação a outras clínicas. O espaço das salas e o cuidado de ter um lugar reservado para os pais poderem trabalhar enquanto os filhos são atendidos, também são ressaltados por Luciana.

Ela ainda faz questão de citar o acolhimento recebido desde o primeiro dia, que foi fundamental para a adaptação da criança ao lugar. "Toda vez somos muito bem recebidos. Todos os funcionários são atenciosos e muitos fazem questão de cumprimentar o meu filho pelo nome. Esse cuidado e atenção fazem toda a diferença."

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Assessoria de Comunicação

Segunda, 19 Fevereiro 2024 07:19

CLIPPING AHPACEG 17 A 19/02/24

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Como a Hapvida já perdeu R$ 7,5 bilhões em valor de mercado só em 2024

MP denuncia cirurgiã-dentista por crimes contra o consumidor e lesões corporais

OPME Log investe R$ 20 milhões em expansão e avança no interior paulista

METRÓPOLES

Como a Hapvida já perdeu R$ 7,5 bilhões em valor de mercado só em 2024


A Hapvida, a maior operadora de planos de saúde do Brasil, perdeu quase R$ 7,5 bilhões em valor de mercado em 2024. De acordo com dados do analista Einar Rivero, da Elos Ayta Consultoria, as ações do grupo valiam R$ 33,3 bilhões em 31 de dezembro de 2023. No fim da semana passada - ou seja, em um mês e meio -, esse número chegou a R$ 25,8 bilhões.

O mau humor dos investidores em relação à empresa, que tem mais de 16 milhões de beneficiários em todo o país, encorpou a partir de análises feitas por agentes de mercado. Nas últimas semanas, por exemplo, tanto o Goldman Sachs quanto o Itaú BBA reduziram suas estimativas para o preço das ações da companhia.

De acordo com o cenário traçado pelo Itaú BBA, nos próximos meses, a Hapvida deve concentrar esforços na integração com a NotreDame Intermédica, cuja fusão entre as duas companhias foi concluída em fevereiro de 2022. Para os analistas do banco de investimentos, essa perspectiva resultará num consequente adiamento de metas que a operadora havia fixado para cumprir neste ano.

Esse é o caso da taxa de sinistralidade, um indicador vital para as companhias desse segmento. Ele mostra, em termos percentuais, quanto os planos de saúde gastam para prestar serviços com a quantia que recebem dos clientes. A Hapvida estabeleceu uma meta de 68%, a ser alcançada no terceiro trimestre de 2024. Para o Itaú BBA, esse objetivo, porém, só deve ser alcançado no início de 2025.

Com isso, o banco reduziu o preço-alvo da ação - ou seja, quanto considera que ela realmente vale - de R$ 7,00 para R$ 6,00. O Goldman Sachs também baixou sua estimativa para os papéis da empresa de R$ 5,40 para R$ 4,80.

Polêmica com o MP

Além das análises, a Hapvida também teve de lidar neste ano com uma notícia publicada em janeiro, informando que a empresa era investigada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por descumprir decisões judiciais que determinam o fornecimento de medicamentos e tratamentos a seus clientes. Na ocasião, a operadora divulgou um comunicado negando tal prática.

Ainda assim, no fechamento da Bolsa brasileira (B3) de 18 de janeiro, no momento da veiculação da notícia, a ação da operadora recuou 6,98%, chegando a R$ 4,00. A queda do preço dos papéis drenou R$ 2,2 bilhões do valor de mercado da Hapvida. Isso numa só tacada.

"Exagero"

Apesar dos problemas, há especialistas que consideram que as principais turbulências enfrentadas pela companhia na Bolsa já foram precificadas pelo mercado. Assim, de acordo com essas avaliações, vida segue e o valor das ações tende à estabilidade.

Para Harold Takahashi, sócio da Fortezza Partners, assessoria de investimentos especializada em fusões e aquisições, o mercado também pode estar exagerando na dose de mau humor. "Fatos como a dificuldade enfrentada pela operadora na integração com a NotreDame Intermédica já eram conhecidos dos investidores", diz Takahashi. "E todos sabem que o ano de 2023 foi péssimo para os planos de saúde e esse quadro respingou neste ano."

Sinistralidade

Em relação à sinistralidade, Takahashi observa que, embora os 68% almejados possam não ser obtidos, a taxa da Hapvida não é ruim. No terceiro trimestre do ano passado, o último dado divulgado, ela ficou em 71,9%, ante uma média do mercado de 87,1%.

A empresa também reagiu ao alvoroço na Bolsa, anunciando, na última quinta-feira (15/2), um programa de recompra de até 200 milhões de ações num prazo de 18 meses. Em tese, iniciativas desse tipo são bem-recebidas pelo mercado, porque, na visão dos analistas, representam uma demonstração de confiança dos gestores no negócio - e no fato de os papéis estarem desvalorizados.

Recompra de ações

A medida adotada pela da Hapvida, contudo, não conquistou todos os especialistas. Técnicos da Ativa Investimentos, por exemplo, apontaram que, embora a companhia esteja em "processo de crescimento de geração de caixa", a estrutura de capital ainda não é "confortável para a realização de tal movimento".

Ainda assim, a maior parte dos especialistas mantém a recomendação de compra das ações da Hapvida, que é um gigante do setor. Além dos 16 milhões de usuários de planos de saúde e odontológicos, ela conta com uma rede de 87 hospitais e 331 clínicas médicas. E na sexta-feira (16/2) as ações da empresa já mostraram uma pequena reação, fechando com alta de 0,86%, cotadas a R$ 3,48.

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JORNAL OPÇÃO

MP denuncia cirurgiã-dentista por crimes contra o consumidor e lesões corporais

Hellen Kácia Matias da Silva deformou o rosto de pelo menos 10 pacientes durante a realização de procedimentos estéticos

A cirurgiã-dentista Hellen Kácia Matias da Silva, presa no dia 30 de janeiro, foi denunciada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) por crimes contra o consumidor e lesões corporais. Ela foi acusada de deformar o rosto de pelo menos 10 pacientes durante a realização de procedimentos estéticos.

Apesar de sanções aplicadas por processos éticos no Conselho Regional de Odontologia, Hellen estava exercendo irregularmente a profissão desde 2020, excedendo sua atribuição de cirurgiã-dentista, bem como os limites autorizados pelo Conselho Federal.

Os procedimentos eram realizados com frequência pela denunciada, que divulgava os resultados nas redes sociais. Na denúncia, o MPGO justifica que a cirurgiã-dentista “ministrava cursos para outros profissionais, igualmente não habilitados, executarem os procedimentos cirúrgicos. Diversas cirurgias eram realizadas por seus alunos, sob sua supervisão, em pessoas denominadas pacientes-modelo”.

A promotora de Justiça, Nádia Saab Aleixo, destacou ainda que a acusada expôs suas pacientes a iminente risco de lesão ao executar serviços de alto grau de periculosidade, contrariando as determinações do seu Conselho de classe, sem dispor de estrutura física e humana para tanto, já que as pacientes eram operadas em uma sala típica de consultório dentário, em ambiente inadequado para realização de cirurgias. Neste sentido, a conduta configura o crime previsto no artigo 65 do Código de Defesa do Consumidor. 

Na decisão, o juiz Carlos Gustavo de Morais determinou o desmembramento do processo. Isso significa que um novo procedimento foi autuado em relação a outros três profissionais que foram investigados no inquérito policial. Embora esses profissionais estejam sendo investigados por delitos semelhantes, eles os cometeram de forma individual, em momentos distintos e contra vítimas diferentes.

Hellen irá responder à ação penal pela prática dos seguintes crimes:

exercício ilegal da profissão de cirurgião-dentista, excedendo os limites autorizados pelo Conselho Federal de Odontologia, com o fim de lucro (artigo 282, parágrafo único, do Código Penal);

execução de serviço de alto grau de periculosidade, contrariando determinação de autoridade competente (artigo 65 do Código de Defesa do Consumidor);

crimes contra as relações de consumo, ao induzir consumidores a erro, por via de indicação, afirmação falsa ou enganosa sobre a natureza, qualidade do bem ou serviço, utilizando-se de qualquer meio, inclusive a veiculação ou divulgação publicitária – praticado por 17 vezes (artigo 7º, inciso VII, da Lei nº 8.137/1990);

lesão corporal grave contra uma paciente (artigo 129, parágrafo 1º, inciso I, do Código Penal), que, conforme laudo pericial, resultou em incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias;

lesão corporal gravíssima, que, conforme laudos periciais, resultou em deformidade permanente contra quatro pacientes (artigo 129, parágrafo 2º, inciso IV, do Código Penal).

Entenda o caso

Ao prender Hellen no dia 30 de janeiro, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) também cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em endereços ligados à investigada em Goiânia e Santa Bárbara de Goiás. Entre os alvos dos mandados judiciais estava também o instituto coordenado pela profissional.

A dentista realizava cirurgias estéticas expressamente proibidas pelo Conselho Federal de Odontologia, tais como: alectomia (redução do nariz); retirada de pele excessiva dos olhos (blefaroplastia); lipo de papada (face lifting) e otoplastia.

Com mais de 650 mil seguidores nas redes sociais, onde compartilhava procedimentos e cursos que oferecia, Hellen dizia que havia criado o método “power lipo” que, na prática, é uma plástica exclusiva da medicina. O termo, inclusive, não existe na literatura médico-odontológica.

As cirurgias plásticas eram ofertadas nas redes sociais dos odontólogos por valores abaixo do mercado, atingindo uma ampla gama de pessoas. Segundo as investigações, a dentista vendia abertamente cirurgias em seu Instagram e ainda ministrava cursos para que outros profissionais da saúde executem tais cirurgias sob sua “supervisão”.

Na primeira fase da operação, foram encontrados diversos instrumentos cirúrgicos, anestésicos e medicamentos vencidos na clínica de propriedade da investigada. Os materiais foram apreendidos e descartados pela Vigilância Sanitária, que também autuou a dentista por infrações administrativas, dentre elas, a inadequação do alvará sanitário do estabelecimento, que não autorizava a realização de nenhum procedimento invasivo.

Relato dos pacientes

Depois da apreensão do celular utilizado pelo estabelecimento para contactar os pacientes, os policiais civis descobriram casos de consumidores que ficaram com rostos deformados após a realização de cirurgias com a profissional e com “alunos” dela.

Foram colhidas as declarações de mais de 10 vítimas da dentista, bem como depoimentos de ex-funcionários do instituto. Todos confirmaram a realização das cirurgias proibidas em local inadequado (fora do ambiente hospitalar), gerando grave risco à integridade física dos consumidores. Veja abaixo como ficou o rosto de uma das pacientes após o procedimento com a cirurgiã-dentista.

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SAÚDE BUSINESS

OPME Log investe R$ 20 milhões em expansão e avança no interior paulista

Empresa faz mais de 200 cirurgias por mês em Campinas. Por isso, um dos objetivos é reduzir a emissão de carbono, com menos veículos fazendo o trajeto entre a capital e o interior

A OPME Log está prestes a inaugurar sua nova unidade em Campinas, marcada para ocorrer em março de 2024. Com uma visão estratégica para atender a crescente demanda na região, a empresa de logística hospitalar já avançou nas etapas cruciais para tornar esse projeto uma realidade. No processo de expansão, investiu R$ 20 milhões, sendo R$ 1 milhão apenas para a unidade campineira.

A expansão da OPME Log em Campinas trará benefícios significativos para a economia local. Inicialmente, a empresa abrirá 10 vagas de emprego, com a projeção de criar até 200 novos postos nos próximos 5 anos. A escolha da cidade para a nova unidade da OPME Log não foi aleatória. A cidade tornou-se um importante polo de saúde, evidenciado pela inauguração recente da unidade do Hospital São Luiz pela Rede D´or. Atualmente, a OPME Log já realiza cerca de 200 cirurgias por mês em Campinas e região, a partir de sua unidade em São Paulo. A nova filial permitirá uma maior eficiência operacional, liberando espaço na matriz em São Paulo e, do ponto de vista ESG, reduzindo a emissão de carbono ao diminuir o número de veículos no trajeto entre as duas cidades.

A OPME Log está comprometida em atender diversos hospitais na região de Campinas. Inicialmente, a empresa focará em instituições renomadas como o Hospital São Luiz, PUC-Campinas, Santa Casa de Campinas, HC-Unicamp, Hospital Vera Cruz, Beneficência Portuguesa de Campinas, Hospital Mário Gatti, Hospital Ouro Verde, Hospital Campinas Day, além de outros em cidades próximas, incluindo Itú, Sorocaba, Valinhos, Jundiaí, Paulínia, Sumaré, Americana, Porto Feliz, entre outros. Impacto no emprego e frota, a unidade contará inicialmente com dois veículos, com uma projeção ambiciosa de aumentar para 15 nos próximos cinco anos, incluindo veículos elétricos.

O investimento total para a implementação desta filial é próximo a 1 milhão de reais, sendo 100% financiado com recursos próprios da empresa. O espaço contribuirá significativamente para a otimização dos processos e aprimoramento do atendimento na região de Campinas.

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Assessoria de Comunicação

Segunda, 19 Fevereiro 2024 07:19

CLIPPING AHPACEG 17 A 19/02/24

Escrito por

Assessoria de Comunicação/ Unimed Federação Centro Brasileira

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Como a Hapvida já perdeu R$ 7,5 bilhões em valor de mercado só em 2024

MP denuncia cirurgiã-dentista por crimes contra o consumidor e lesões corporais

OPME Log investe R$ 20 milhões em expansão e avança no interior paulista

METRÓPOLES

Como a Hapvida já perdeu R$ 7,5 bilhões em valor de mercado só em 2024


A Hapvida, a maior operadora de planos de saúde do Brasil, perdeu quase R$ 7,5 bilhões em valor de mercado em 2024. De acordo com dados do analista Einar Rivero, da Elos Ayta Consultoria, as ações do grupo valiam R$ 33,3 bilhões em 31 de dezembro de 2023. No fim da semana passada - ou seja, em um mês e meio -, esse número chegou a R$ 25,8 bilhões.

O mau humor dos investidores em relação à empresa, que tem mais de 16 milhões de beneficiários em todo o país, encorpou a partir de análises feitas por agentes de mercado. Nas últimas semanas, por exemplo, tanto o Goldman Sachs quanto o Itaú BBA reduziram suas estimativas para o preço das ações da companhia.

De acordo com o cenário traçado pelo Itaú BBA, nos próximos meses, a Hapvida deve concentrar esforços na integração com a NotreDame Intermédica, cuja fusão entre as duas companhias foi concluída em fevereiro de 2022. Para os analistas do banco de investimentos, essa perspectiva resultará num consequente adiamento de metas que a operadora havia fixado para cumprir neste ano.

Esse é o caso da taxa de sinistralidade, um indicador vital para as companhias desse segmento. Ele mostra, em termos percentuais, quanto os planos de saúde gastam para prestar serviços com a quantia que recebem dos clientes. A Hapvida estabeleceu uma meta de 68%, a ser alcançada no terceiro trimestre de 2024. Para o Itaú BBA, esse objetivo, porém, só deve ser alcançado no início de 2025.

Com isso, o banco reduziu o preço-alvo da ação - ou seja, quanto considera que ela realmente vale - de R$ 7,00 para R$ 6,00. O Goldman Sachs também baixou sua estimativa para os papéis da empresa de R$ 5,40 para R$ 4,80.

Polêmica com o MP

Além das análises, a Hapvida também teve de lidar neste ano com uma notícia publicada em janeiro, informando que a empresa era investigada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por descumprir decisões judiciais que determinam o fornecimento de medicamentos e tratamentos a seus clientes. Na ocasião, a operadora divulgou um comunicado negando tal prática.

Ainda assim, no fechamento da Bolsa brasileira (B3) de 18 de janeiro, no momento da veiculação da notícia, a ação da operadora recuou 6,98%, chegando a R$ 4,00. A queda do preço dos papéis drenou R$ 2,2 bilhões do valor de mercado da Hapvida. Isso numa só tacada.

"Exagero"

Apesar dos problemas, há especialistas que consideram que as principais turbulências enfrentadas pela companhia na Bolsa já foram precificadas pelo mercado. Assim, de acordo com essas avaliações, vida segue e o valor das ações tende à estabilidade.

Para Harold Takahashi, sócio da Fortezza Partners, assessoria de investimentos especializada em fusões e aquisições, o mercado também pode estar exagerando na dose de mau humor. "Fatos como a dificuldade enfrentada pela operadora na integração com a NotreDame Intermédica já eram conhecidos dos investidores", diz Takahashi. "E todos sabem que o ano de 2023 foi péssimo para os planos de saúde e esse quadro respingou neste ano."

Sinistralidade

Em relação à sinistralidade, Takahashi observa que, embora os 68% almejados possam não ser obtidos, a taxa da Hapvida não é ruim. No terceiro trimestre do ano passado, o último dado divulgado, ela ficou em 71,9%, ante uma média do mercado de 87,1%.

A empresa também reagiu ao alvoroço na Bolsa, anunciando, na última quinta-feira (15/2), um programa de recompra de até 200 milhões de ações num prazo de 18 meses. Em tese, iniciativas desse tipo são bem-recebidas pelo mercado, porque, na visão dos analistas, representam uma demonstração de confiança dos gestores no negócio - e no fato de os papéis estarem desvalorizados.

Recompra de ações

A medida adotada pela da Hapvida, contudo, não conquistou todos os especialistas. Técnicos da Ativa Investimentos, por exemplo, apontaram que, embora a companhia esteja em "processo de crescimento de geração de caixa", a estrutura de capital ainda não é "confortável para a realização de tal movimento".

Ainda assim, a maior parte dos especialistas mantém a recomendação de compra das ações da Hapvida, que é um gigante do setor. Além dos 16 milhões de usuários de planos de saúde e odontológicos, ela conta com uma rede de 87 hospitais e 331 clínicas médicas. E na sexta-feira (16/2) as ações da empresa já mostraram uma pequena reação, fechando com alta de 0,86%, cotadas a R$ 3,48.

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JORNAL OPÇÃO

MP denuncia cirurgiã-dentista por crimes contra o consumidor e lesões corporais

Hellen Kácia Matias da Silva deformou o rosto de pelo menos 10 pacientes durante a realização de procedimentos estéticos

A cirurgiã-dentista Hellen Kácia Matias da Silva, presa no dia 30 de janeiro, foi denunciada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) por crimes contra o consumidor e lesões corporais. Ela foi acusada de deformar o rosto de pelo menos 10 pacientes durante a realização de procedimentos estéticos.

Apesar de sanções aplicadas por processos éticos no Conselho Regional de Odontologia, Hellen estava exercendo irregularmente a profissão desde 2020, excedendo sua atribuição de cirurgiã-dentista, bem como os limites autorizados pelo Conselho Federal.

Os procedimentos eram realizados com frequência pela denunciada, que divulgava os resultados nas redes sociais. Na denúncia, o MPGO justifica que a cirurgiã-dentista “ministrava cursos para outros profissionais, igualmente não habilitados, executarem os procedimentos cirúrgicos. Diversas cirurgias eram realizadas por seus alunos, sob sua supervisão, em pessoas denominadas pacientes-modelo”.

A promotora de Justiça, Nádia Saab Aleixo, destacou ainda que a acusada expôs suas pacientes a iminente risco de lesão ao executar serviços de alto grau de periculosidade, contrariando as determinações do seu Conselho de classe, sem dispor de estrutura física e humana para tanto, já que as pacientes eram operadas em uma sala típica de consultório dentário, em ambiente inadequado para realização de cirurgias. Neste sentido, a conduta configura o crime previsto no artigo 65 do Código de Defesa do Consumidor. 

Na decisão, o juiz Carlos Gustavo de Morais determinou o desmembramento do processo. Isso significa que um novo procedimento foi autuado em relação a outros três profissionais que foram investigados no inquérito policial. Embora esses profissionais estejam sendo investigados por delitos semelhantes, eles os cometeram de forma individual, em momentos distintos e contra vítimas diferentes.

Hellen irá responder à ação penal pela prática dos seguintes crimes:

exercício ilegal da profissão de cirurgião-dentista, excedendo os limites autorizados pelo Conselho Federal de Odontologia, com o fim de lucro (artigo 282, parágrafo único, do Código Penal);

execução de serviço de alto grau de periculosidade, contrariando determinação de autoridade competente (artigo 65 do Código de Defesa do Consumidor);

crimes contra as relações de consumo, ao induzir consumidores a erro, por via de indicação, afirmação falsa ou enganosa sobre a natureza, qualidade do bem ou serviço, utilizando-se de qualquer meio, inclusive a veiculação ou divulgação publicitária – praticado por 17 vezes (artigo 7º, inciso VII, da Lei nº 8.137/1990);

lesão corporal grave contra uma paciente (artigo 129, parágrafo 1º, inciso I, do Código Penal), que, conforme laudo pericial, resultou em incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias;

lesão corporal gravíssima, que, conforme laudos periciais, resultou em deformidade permanente contra quatro pacientes (artigo 129, parágrafo 2º, inciso IV, do Código Penal).

Entenda o caso

Ao prender Hellen no dia 30 de janeiro, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) também cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em endereços ligados à investigada em Goiânia e Santa Bárbara de Goiás. Entre os alvos dos mandados judiciais estava também o instituto coordenado pela profissional.

A dentista realizava cirurgias estéticas expressamente proibidas pelo Conselho Federal de Odontologia, tais como: alectomia (redução do nariz); retirada de pele excessiva dos olhos (blefaroplastia); lipo de papada (face lifting) e otoplastia.

Com mais de 650 mil seguidores nas redes sociais, onde compartilhava procedimentos e cursos que oferecia, Hellen dizia que havia criado o método “power lipo” que, na prática, é uma plástica exclusiva da medicina. O termo, inclusive, não existe na literatura médico-odontológica.

As cirurgias plásticas eram ofertadas nas redes sociais dos odontólogos por valores abaixo do mercado, atingindo uma ampla gama de pessoas. Segundo as investigações, a dentista vendia abertamente cirurgias em seu Instagram e ainda ministrava cursos para que outros profissionais da saúde executem tais cirurgias sob sua “supervisão”.

Na primeira fase da operação, foram encontrados diversos instrumentos cirúrgicos, anestésicos e medicamentos vencidos na clínica de propriedade da investigada. Os materiais foram apreendidos e descartados pela Vigilância Sanitária, que também autuou a dentista por infrações administrativas, dentre elas, a inadequação do alvará sanitário do estabelecimento, que não autorizava a realização de nenhum procedimento invasivo.

Relato dos pacientes

Depois da apreensão do celular utilizado pelo estabelecimento para contactar os pacientes, os policiais civis descobriram casos de consumidores que ficaram com rostos deformados após a realização de cirurgias com a profissional e com “alunos” dela.

Foram colhidas as declarações de mais de 10 vítimas da dentista, bem como depoimentos de ex-funcionários do instituto. Todos confirmaram a realização das cirurgias proibidas em local inadequado (fora do ambiente hospitalar), gerando grave risco à integridade física dos consumidores. Veja abaixo como ficou o rosto de uma das pacientes após o procedimento com a cirurgiã-dentista.

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SAÚDE BUSINESS

OPME Log investe R$ 20 milhões em expansão e avança no interior paulista

Empresa faz mais de 200 cirurgias por mês em Campinas. Por isso, um dos objetivos é reduzir a emissão de carbono, com menos veículos fazendo o trajeto entre a capital e o interior

A OPME Log está prestes a inaugurar sua nova unidade em Campinas, marcada para ocorrer em março de 2024. Com uma visão estratégica para atender a crescente demanda na região, a empresa de logística hospitalar já avançou nas etapas cruciais para tornar esse projeto uma realidade. No processo de expansão, investiu R$ 20 milhões, sendo R$ 1 milhão apenas para a unidade campineira.

A expansão da OPME Log em Campinas trará benefícios significativos para a economia local. Inicialmente, a empresa abrirá 10 vagas de emprego, com a projeção de criar até 200 novos postos nos próximos 5 anos. A escolha da cidade para a nova unidade da OPME Log não foi aleatória. A cidade tornou-se um importante polo de saúde, evidenciado pela inauguração recente da unidade do Hospital São Luiz pela Rede D´or. Atualmente, a OPME Log já realiza cerca de 200 cirurgias por mês em Campinas e região, a partir de sua unidade em São Paulo. A nova filial permitirá uma maior eficiência operacional, liberando espaço na matriz em São Paulo e, do ponto de vista ESG, reduzindo a emissão de carbono ao diminuir o número de veículos no trajeto entre as duas cidades.

A OPME Log está comprometida em atender diversos hospitais na região de Campinas. Inicialmente, a empresa focará em instituições renomadas como o Hospital São Luiz, PUC-Campinas, Santa Casa de Campinas, HC-Unicamp, Hospital Vera Cruz, Beneficência Portuguesa de Campinas, Hospital Mário Gatti, Hospital Ouro Verde, Hospital Campinas Day, além de outros em cidades próximas, incluindo Itú, Sorocaba, Valinhos, Jundiaí, Paulínia, Sumaré, Americana, Porto Feliz, entre outros. Impacto no emprego e frota, a unidade contará inicialmente com dois veículos, com uma projeção ambiciosa de aumentar para 15 nos próximos cinco anos, incluindo veículos elétricos.

O investimento total para a implementação desta filial é próximo a 1 milhão de reais, sendo 100% financiado com recursos próprios da empresa. O espaço contribuirá significativamente para a otimização dos processos e aprimoramento do atendimento na região de Campinas.

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Assessoria de Comunicação

Sexta, 16 Fevereiro 2024 07:20

CLIPPING AHPACEG 16/02/24

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

PwC: CEOs de Saúde do Brasil acreditam em avanço do setor a partir da tecnologia

Operadoras de saúde se antecipam à nova resolução da ANS de credenciamento hospitalar mais rígido

A operadora que está mudando a saúde no Brasil com inovação

Kora Saúde aprimora app em parceria com healthtech

Morte por dengue em Goiás deve ser evitável, diz secretário de Saúde

Vacinação contra a dengue começa em Goiás

HGG atinge a marca de 889 transplantes renais realizados em Goiás

O que é a varíola do Alasca? Doença causa primeira morte nos EUA e chama a atenção para vírus

Menino de 10 anos perde a visão após síndrome rara e sonha em ganhar máquina de escrever para estudar e se tornar ator

R$300 milhões e 40 hospitais: Novo gigante dos planos de saúde chega com tudo e vira terror da Unimed e Amil

MEDICINA S/A

PwC: CEOs de Saúde do Brasil acreditam em avanço do setor a partir da tecnologia

As mudanças tecnológicas e a regulamentação governamental são os principais fatores de mudança para a criação de valor no setor de saúde do Brasil para os próximos três anos. Esta foi uma das tendências apontadas pela 27ª edição da CEO Survey, pesquisa anual da PwC, que neste ano ouviu mais de 4,7 mil executivos em mais de 100 países, incluindo o Brasil.

Considerando apenas respostas de “muito” ou “extremamente” impactantes, 68% dos CEOs do setor de saúde no Brasil indicaram que a tecnologia impactará seus negócios nos próximos três anos. Nos últimos cinco anos, este foi um fator de mudança apontado por apenas 48% dos respondentes. Outro fator de impacto indicado pela pesquisa são as regulamentações governamentais, para 58% dos líderes de saúde no Brasil, este também será um dos fatores de transformação do setor nos próximos anos, enquanto o impacto nos últimos cinco anos foi de 45%.

“O setor de saúde engloba os segmentos hospitalar, das seguradoras e das farmacêuticas, todos eles são diretamente impactados por regulamentações governamentais no Brasil, por isso as respostas dos CEOs brasileiros trazem este impacto, inclusive maior que o impacto destas regulamentações quando avaliamos a média global”, avalia Bruno Porto, sócio da PwC Brasil e líder para o setor de saúde.

Neste ano, a Global CEO Survey também traz um otimismo maior entre os líderes do setor de saúde no Brasil, 61% acreditam no crescimento na geração de receitas das próprias empresas nos próximos 12 meses. Quando perguntados sobre o contexto nos próximos três anos, este percentual sobe para 77%. É possível ver um otimismo semelhante no setor quando os executivos avaliam as perspectivas de crescimento global e do próprio país. Para 42% dos CEOs de saúde no Brasil e 44% no mundo a expectativa é de aceleração da economia global nos próximos 12 meses, enquanto 45% da média global entre todos os setores acreditam em uma desaceleração da economia.

Quando os brasileiros olham para o mercado interno, o percentual de quem acredita em uma aceleração econômica nos próximos meses sobe para 48%, enquanto a média no país para demais setores é de 36%. “A realidade da saúde pelo mundo é completamente diferente do Brasil, existe um mix que é afetado pelas especificidades de cada país, mas aqui há um aumento de receita do setor, inclusive para os próximos três anos mais otimista que o global”, completa Bruno Porto.

Desafio da reinvenção

Mesmo com o cenário de otimismo, os líderes do setor se preparam para mudanças no modelo de negócios, principalmente como consequência de avanços tecnológicos, regulação e ações da concorrência. A disrupção tecnológica, as mudanças climáticas e outras megatendências globais em aceleração continuam a forçar os CEOs a se adaptarem em todos os setores, na saúde não é diferente.

Isso gera uma inquietação entre os CEOs em relação à sustentabilidade dos seus negócios: 41% dos brasileiros (45% no mundo) duvidam que, na trajetória atual, suas empresas se manterão viáveis além da próxima década – um aumento em relação ao ano passado. No setor de saúde, essa tendência também está presente nos resultados da pesquisa: 42% dos CEOs do setor acreditam que seus negócios não serão economicamente viáveis por mais de 10 anos, em comparação com 27% no ano passado.

Os CEOs também estão se esforçando para adaptar suas empresas às novas condições do mercado. No setor de saúde no Brasil, a pesquisa revela que o desenvolvimento de novos produtos ou serviços (65%), a formação de parcerias estratégicas (55%), a adoção de novas tecnologias (52%) e o desenvolvimento interno de uma nova tecnologia (42%), entre outras iniciativas, foram as ações que tiveram mais impacto na reinvenção dos negócios.

Oportunidades e desafios da IA

A disrupção tecnológica e a utilização da inteligência artificial, especialmente da IA generativa no setor de saúde é um dos pontos de atenção da 27ª Global CEO Survey. Isso porque a adoção dessa tecnologia no setor de saúde no Brasil e a adaptação da estratégia tecnológica para lidar com a inovação que ela representa está acima do registrado para o recorte global do setor.

Considerando os próximos 12 meses, as expectativas em relação à IA generativa são bastante positivas e semelhantes nos três recortes. Nos próximos três anos, espera-se que o impacto dessa tecnologia seja ainda maior.

Nos últimos 12 meses, 32% dos CEOs de saúde no Brasil mudaram a estratégia de tecnologia de suas empresas por causa da IA generativa. Um percentual acima da média global do setor, de 25%. Além disso, 29% dos respondentes brasileiros afirmam que a IA generativa já está adotada em toda a empresa, enquanto a média global para o setor é de 26%.

Para os próximos 12 meses, 65% dos respondentes da indústria de saúde no Brasil afirmam que a IA generativa melhorará a qualidade dos produtos e serviços de suas empresas e 52% acreditam que esta tecnologia aumentará a capacidade das empresas em gerar confiança com os stakeholders.

Nos próximos 3 anos, os desafios são ainda maiores, indicam os líderes do setor de saúde. Para 81% deles, a IA generativa exigirá que a maior parte da sua força de trabalho desenvolva novas habilidades. Além disso, 77% acredita que esta nova tecnologia também aumentará a intensidade competitiva do setor.

Principais ameaças

Além dos fatores e megatendências de transformação do setor, a pesquisa da PwC também busca entender o que os CEOs indicam como principais obstáculos para o setor a curto e médio prazo. Na indústria de saúde, tanto no Brasil como no mundo, o ambiente regulatório é apontado como o principal inibidor da reinvenção (no mínimo, de forma moderada) – um resultado acima da média brasileira. Em seguida, vêm as prioridades operacionais concorrentes, principal inibidor na média das indústrias brasileiras.

“Muitas restrições percebidas à reinvenção recaem diretamente na esfera de influência do CEO. Processos burocráticos, prioridades operacionais concorrentes, recursos financeiros limitados, competências da força de trabalho e recursos tecnológicos estão sujeitos a alguma intervenção dos CEOs, como também a eficiência, que é uma área de preocupação para muitos líderes”, comenta Bruno Porto.

Crescimento em outros países

Em relação aos mercados considerados mais relevantes para o crescimento, a indústria de saúde no Brasil segue a média de todas as indústrias no país: Estados Unidos e China aparecem no topo da lista. Para os líderes da indústria de saúde no mundo, o Brasil, que em 2023 dividia o quinto lugar com França e Japão, já não aparece entre os cinco principais mercados. Estados Unidos e Alemanha seguem nas duas primeiras posições.

Para os líderes brasileiros do setor, os Estados Unidos também aparecem no topo, a China divide a segunda posição com Canadá, que sequer constava entre os cinco primeiros em 2023, e México, que ocupava a quarta posição. Argentina e Colômbia, que também não apareciam entre os cinco primeiros, vêm na sequência, seguidos da Alemanha, que caiu da terceira para a quinta posição.

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SAÚDE BUSINESS

Operadoras de saúde se antecipam à nova resolução da ANS de credenciamento hospitalar mais rígido

As novas diretrizes da ANS estão impactando a rede hospitalar de planos de saúde antes mesmo de entrarem em vigor, devido ao descredenciamento antecipado das operadoras

As novas diretrizes para alteração da rede hospitalar de planos de saúde estão prestes a entrar em vigor, conforme estabelecido pela Resolução Normativa (RN) nº 585/2023 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Contudo, os hospitais já estão vivenciando os impactos dessas mudanças mesmo antes da vigência da RN, marcada para 1º de março, devido a um movimento antecipado de descredenciamento por parte das Operadoras de Planos de Saúde. Essa foi a estratégia adotada pelas operadoras para evitar ter que lidar com as normas mais rigorosas relacionadas às alterações na rede credenciada.

Hospitais independentes têm sido os mais prejudicados com a antecipação de descredenciamento das operadoras, uma vez que possuem menor poder de barganha em comparação às grandes redes hospitalares, pois tendem a ser menos relevantes dentro do panorama de prestação de serviço das operadoras. Ao mesmo tempo, os modelos verticalizados claramente se beneficiam no movimento de internalização dos atendimentos.

O aspecto positivo é que, após a implementação das novas diretrizes, os prestadores remanescentes nas redes credenciadas, até mesmo os players independentes, estarão mais resguardados contra movimentações semelhantes no futuro. No entanto, o processo de credenciamento, já é uma fonte significativa de desafios para os prestadores, se tornará cada vez mais exigente.

Na prática, a Resolução 585/23 da ANS introduz maior rigidez às alterações de rede credenciada ao estabelecer critérios específicos para a substituição ou exclusão de hospitais na lista de prestadores das operadoras.

Com a implementação dessa nova norma, as operadoras são obrigadas a selecionar hospitais que ofereçam serviços equivalentes aos oferecidos pelo prestador a ser substituído para que as alterações possam ser efetuadas, seguindo parâmetros como disponibilidade de leitos, qualificação e certificações do que já estava disponível nos últimos 12 meses para os beneficiários.

Para permitir que as operadoras realizem a exclusão de hospitais da rede credenciada (redimensionamento por redução), conforme diretrizes da RN, a norma estipula que a alteração será autorizada desde que os prestadores selecionados não estejam entre os hospitais responsáveis por até 80% das internações na sua região de saúde nos últimos 12 meses.

Vale pontuar que há uma exceção a essa regra: hospitais que façam parte do conjunto de prestadores responsáveis por até 80% das internações, mas que, individualmente, representem menos de 5% desse volume total, podem ser descredenciados, uma vez que o impacto à massa assistida é reduzido. Também só será permitido substituir hospitais por prestadores já cadastrados se estes tiverem ampliado sua capacidade de atendimento.

Essas normas proporcionam uma camada adicional de proteção aos hospitais credenciados, mitigando o risco de descredenciamento. No entanto, é importante ressaltar que as diretrizes também demandarão que esses prestadores mantenham e/ou aprimorem continuamente seu nível de serviço.

Assim, observa-se uma demanda crescente para que os prestadores evidenciem às operadoras sua capacidade de proporcionar serviços com os mais elevados padrões de qualidade e eficiência, visando a obtenção de novos credenciamentos. Os beneficiários, na outra ponta, se insatisfeitos com as mudanças, têm o direito garantido pela RN 585 de fazer portabilidade do plano sem necessidade de cumprir prazos de carência, adicional à obrigatoriedade das operadoras de informar à ANS e aos beneficiários sobre as alterações na rede hospitalar, com 30 dias de antecedência.

É essencial que o setor siga acompanhando os desdobramentos desse cenário, como fazemos nos projetos da A&M (Alvarez & Marsal) Healthcare, analisando o movimento do mercado hospitalar na busca por otimizar sua eficiência operacional, bem como a qualidade e segurança dos serviços prestados aos pacientes.

Tudo sugere que estratégias voltadas para o fortalecimento da reputação de eficiência e qualidade dos prestadores junto a operadoras, beneficiários e médicos devem assumir uma prioridade ainda maior daqui pra frente.

Com essas mudanças, a gestão da rede credenciada e acompanhamento de performance dos prestadores tornam-se ainda mais essenciais, assim como abordagens mais assertivas para ajustes futuros nessa rede, visando evitar estresse desnecessário na base de beneficiários das operadoras.

O equilíbrio no relacionamento entre operadoras e prestadores de serviços de saúde é imperativo para garantir a sustentabilidade de todos os participantes no ecossistema de saúde, especialmente em um mercado que já se encontra bastante desafiador.

 Caio Moreira, diretor da A&M (Alvarez & Marsal) Healthcare na América Latina. Possui mais de 10 anos de experiência no mercado de saúde, com especialização em FP&A, gestão financeira, melhoria de performance e estratégia.

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A operadora que está mudando a saúde no Brasil com inovação

Com 1700% de crescimento no último ano, a Blue Saúde vem conquistando espaço no mercado e transformando o cuidado médico.

Em um mercado dominado por operadoras de planos de saúde tradicionais, a Blue Saúde desponta como uma força disruptiva, trazendo uma abordagem revolucionária ao atendimento médico no Brasil. Com uma fusão única de tecnologia avançada e monitoramento em tempo real, a operadora está não só redefinindo o conceito de cuidados de saúde, mas também estabelecendo um novo padrão de serviço personalizado e eficiente para seus associados.

A inovação da Blue Saúde se concentra no uso de dispositivos periféricos que monitoram sinais vitais, como pressão arterial e glicemia. Entre esses dispositivos, destaca-se o “Blue Watch”, um monitor de pressão arterial e batimentos cardíacos, e o “Blue Stick”, um dispositivo vestível descartável que monitora a glicemia. Ambos são certificados pela FDA, assegurando a segurança e qualidade desses produtos. Esses gadgets são compatíveis com smartphones e outros dispositivos móveis, oferecendo aos pacientes acesso instantâneo aos seus dados de saúde e um canal de comunicação direto com profissionais de saúde.

Recentemente, a Blue Saúde firmou uma parceria estratégica com a Qualicorp, a maior administradora de planos de saúde do Brasil. Essa união visa expandir os serviços inovadores da Blue Saúde por todo o país, oferecendo uma experiência de saúde mais completa e personalizada aos clientes. De acordo com Pertrelly, essa parceria não é apenas um negócio, mas um passo significativo em direção ao futuro da saúde no Brasil, tornando o cuidado mais acessível e personalizado para todos.

“Ao combinar tecnologia, cuidados personalizados e um modelo de negócio inovador, a Blue Saúde se posiciona como uma pioneira no setor de saúde suplementar, liderando o caminho para um futuro onde o cuidado de saúde é mais acessível, eficaz e humano”, afirma Izaias Pertrelly, CEO da Blue Saúde.

O crescimento da Blue Saúde tem sido notável. Com pouco tempo no mercado, a empresa registrou um aumento impressionante de 1.700% no faturamento, saltando para mais de 100 milhões de reais em 2023. Para 2024, a expectativa é alcançar um faturamento mínimo de 300 milhões de reais. Esse sucesso é atribuído à aplicação de tecnologia de ponta e à criação de uma relação mais próxima entre a empresa e o usuário, além da otimização de processos internos com inteligência artificial para redução de custos operacionais. 

Um dos marcos inovadores da Blue Saúde é a introdução da “NUV Diagnóstica” no Brasil. Essa estação de diagnóstico, uma novidade pioneira no país, é uma verdadeira revolução na telemedicina. Ela permite conectar pacientes com profissionais de saúde de forma remota, oferecendo acesso a uma ampla variedade de especialistas, sem demora, de forma segura, ágil e acessível. Equipada com um conjunto de dispositivos inteligentes, a NUV Diagnóstica facilita o controle e verificação dos intermediadores de saúde através da “internet das coisas”, fornecendo aos profissionais informações necessárias para realizar diagnósticos médicos em tempo real.

A NUV Diagnóstica promete superar as barreiras do atendimento médico convencional, promovendo acessibilidade e equidade. Essa estação está projetada para transformar o acesso à saúde por meio da tecnologia, conectando médicos e pacientes em um espaço equipado com tecnologia de última geração. A estação é uma solução moderna que ajuda a agilizar os processos de consultas médicas, sendo especialmente útil em áreas afastadas e com recursos de saúde escassos.

Com a introdução da NUV Diagnóstica, a Blue Saúde não apenas promete transformar o atendimento médico no Brasil, mas também contribuir significativamente para o desenvolvimento de cidades inteligentes, melhorando a qualidade de vida dos cidadãos. Os planos incluem a instalação dessas estações diagnósticas em locais públicos, sistemas de saúde, empresas e indústrias, visando aumentar o acesso a cuidados de saúde de qualidade, otimizar recursos médicos e melhorar a capacidade de resposta a demandas de saúde.

A Blue Saúde está, portanto, na vanguarda de uma transformação significativa na saúde digital da América Latina, integrando tecnologias inovadoras para alcançar um novo paradigma no cuidado de saúde, mais humano, eficiente e acessível. Com essas iniciativas, a empresa está preparada para liderar a mudança no setor de saúde, promovendo uma revolução no atendimento médico através da acessibilidade e da tecnologia.

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Kora Saúde aprimora app em parceria com healthtech

Plataforma oferece soluções que vão desde agendamento de consultas e exames, recebimento de receitas médicas digitais até a compra on-line de medicamentos

A Kora Saúde anunciou uma parceria estratégica com uma plataforma que visa simplificar a vida das pessoas, oferecendo soluções que vão desde agendamento de consultas e exames, envio de receitas médicas digitais, até a indicações de locais para a compra on-line medicamentos, proporcionando maior autonomia e conveniência.

A parceria – vigente desde janeiro deste ano – chega para aprimorar o aplicativo da Kora Saúde, hoje, já ativo para todas as unidades, com o objetivo de tornar mais fácil o dia a dia daqueles que procuram atendimento médico. Esta plataforma permitirá que os pacientes da rede acessem, agendem e gerenciem suas consultas e exames de forma automática, diretamente do conforto de seus dispositivos móveis – refletindo o compromisso contínuo da Kora em oferecer serviços de saúde acessíveis, eficientes e centrados no paciente.

Além do acesso à marcação de consultas e exames, a ferramenta também promete soluções como: salvar modelos de prescrições para agilizar os próximos atendimentos, acesso rápido ao histórico clínico dos pacientes, integração com certificadoras digitais. 

“A Kora Saúde reconhece e celebra a importância das healthtechs no processo de inovação colaborativa e aberta. Acreditamos que a colaboração com startups é essencial para antecipar e superar desafios no setor de saúde. Cada startup traz consigo narrativas e soluções inovadoras, contribuindo para a evolução do cenário médico. Estamos comprometidos em oferecer aos seus pacientes as soluções mais avançadas e eficazes, mantendo-se na vanguarda da inovação em saúde. Este aplicativo é um passo significativo em direção a uma jornada mais personalizada e conectada para o cuidado com a saúde”, diz Alex Julian, CIO da Kora.

O próximo passo é continuar expandindo o uso desta plataforma ao longo deste ano. A rede conta com 17 hospitais sendo sete no Espírito Santo, três no Ceará, dois no Tocantins, dois no Distrito Federal, dois em Goiás, além da unidade no Mato Grosso.

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AGÊNCIA BRASIL

Morte por dengue em Goiás deve ser evitável, diz secretário de Saúde

Ao dar início à campanha de vacinação contra a dengue em Goiás, nesta quinta-feira (15/2), o secretário de Saúde do estado, Rasível dos Santos, disse que toda morte pela doença deve ser morte evitável. “Ela é prevenível. Se a gente cuidar bem do nosso quintal, do nosso jardim, das caixas d’água, ninguém precisa ficar doente por dengue, ninguém precisa se complicar por dengue e ninguém precisa morrer por dengue”.

“É um momento de trabalhar com a prevenção. A vacina faz uma prevenção muito importante, mas não é a única questão para a prevenção. Precisamos continuar cuidando dos locais que juntam água, dos criadouros do mosquito. São essas medidas que vão fazer toda a diferença”, avaliou o secretário. 

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, reforçou que as 151 mil doses recebidas do governo federal foram distribuídas, inicialmente, para 52 municípios goianos selecionados pelo Ministério da Saúde.

“Estamos iniciando hoje a vacinação em 52 municípios. Vamos chegar a 120 municípios. Já recebemos as vacinas. As 151 mil doses já foram distribuídas dentro da determinação do Ministério da Saúde, de acordo com o número de casos mais graves nesses 52 municípios iniciais. Iniciaremos com as crianças de 10 anos e 11 anos, seguindo uma sequência até os 14 anos. Recebendo mais, ampliaremos as doses”, disse Caiado.

Imunização no Brasil 

O Distrito Federal foi a primeira unidade da federação a dar início à imunização contra dengue pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na última sexta-feira (9/2).

No total, 521 municípios foram selecionados para receber as doses contra a dengue pelo SUS. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo o Ministério da Saúde, são consideradas endêmicas para a doença. 

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O HOJE

Vacinação contra a dengue começa em Goiás

O inicio da vacinação foi realizado na UBS Santa Luzia, no Jardim Olímpico, em Aparecida de Goiânia

Com a meta de reduzir o número de casos graves de dengue no grupo prioritário, que inclui crianças entre 10 e 11 anos, o governador Ronaldo Caiado abriu, nesta quinta-feira (15/2), a vacinação contra a dengue em Goiás.

O evento foi realizado na UBS Santa Luzia, no Jardim Olímpico, em Aparecida de Goiânia, e contou com a presença do prefeito Vilmar Mariano, do secretário estadual de Saúde, Rasível dos Reis, e de outras autoridades. “Cuidar e salvar vidas, esse é o objetivo”, declarou Caiado.

Médico há quase cinco décadas, o governador aplicou a primeira dose da vacina Qdenga durante a solenidade. A menina Ana Vitória Batista, de 10 anos, foi a primeira pessoa imunizada pela rede pública estadual.

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“Temos critérios para que a pessoa tome a vacina. Vai começar nesta faixa etária e, de acordo com aquilo que for remetido pelo Ministério da Saúde, vamos ampliando”, explicou Caiado.

A ação começa no mesmo mês em que o Estado declarou situação de emergência em saúde devido ao aumento do número de casos de dengue. A vacinação já ocorre em 51 dos 134 municípios definidos como prioritários, e mais 71 municípios vão receber mais doses a partir desta quinta-feira (15/02), totalizando 151.968 doses enviadas pelo Ministério da Saúde.

O Governo de Goiás capacitou profissionais da saúde dos municípios para realizar a imunização e também a notificação e cuidados com os pacientes acometidos pela doença.

Além disso, desde o mês passado, o Governo do Estado lidera a instalação dos chamados “Gabinetes contra a Dengue”, incentivando que cada município goiano tenha uma estrutura específica para o trabalho, de forma a unificar estratégias. Durante o lançamento da ação, o governador lembrou que a participação da população é fundamental para vencer a batalha contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.

“O maior foco está no lixo nas casas. Não podemos deixar água parada porque ali é o criatório do mosquito”, destacou Caiado.

Secretário Estadual de Saúde, Rasível dos Reis reforçou o pedido para que todos se unam no combate ao mosquito: “É um momento de alerta. Estamos observando um aumento da circulação do vírus tipo 2, e isso preocupa porque ele pode provocar casos mais graves”, afirmou. “Perder um familiar por uma doença evitável é uma coisa inadmissível, então conto com a ajuda de cada um de vocês”, completou ele.

Vacinação contra a dengue

O imunizante Qdenga é quadrivalente, ou seja, capaz de proteger contra os quatro sorotipos da dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. Inicialmente, a meta é imunizar pessoas entre 10 e 11 anos, faixa etária considerada segura e eficaz pela fabricante japonesa Takeda.

Posteriormente, com a chegada de novas doses, o público-alvo deve ser ampliado para adolescentes até 14 anos, 11 meses e 29 dias. Suzy Batista, mãe de Ana Vitória Batista, primeira criança a receber a vacina, endossou a importância da adesão das famílias para proteger vidas.

“Trouxe ela para vacinar porque o surto de dengue hoje está muito grande”, disse ela, conclamando outros pais a fazerem o mesmo: “Venha com seu filho para vacinar, venha fazer parte da campanha e somar com a gente”.

O Brasil é o primeiro país a ofertar vacinação contra a dengue no sistema público de saúde. Os 134 municípios goianos que receberão os imunizantes passaram por alguns critérios de escolha, entre eles: ter mais de 100 mil habitantes e alta transmissão da doença; maior número de casos entre 2023 e 2024; e predominância do sorotipo 2 no final do ano passado.

Números da dengue

O aumento acelerado dos casos de dengue preocupa as autoridades sanitárias de todo o país. Em Goiás, dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) indicam que, somente este ano, já foram notificados 39.748 casos, sendo 15.810 confirmados.

A doença já matou seis pessoas e outros 55 óbitos em todo o território goiano estão em investigação. Já a chikungunya tem 1.008 casos confirmados. Também foram confirmados 61 casos de zika, sendo quatro ocorrências em gestantes.

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A REDAÇÃO

HGG atinge a marca de 889 transplantes renais realizados em Goiás

Referência quando o assunto é transplante renal, o Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG), em Goiânia, alcançou durante o feriado de carnaval a marca de 889 procedimentos realizados desde a sua habilitação, em 2017. É que no início da semana, a equipe de saúde da instituição devolveu a esperança de vida para seis pacientes.

Duas das cirurgias foram na modalidade intervivos, quando o doador está vivo e normalmente é um familiar. Os outros quatro procedimentos foram possíveis devido a órgãos captados pela rede de transplantes. 

Júlio César Soares Barreto, médico nefrologista e um dos profissionais responsáveis pelos transplantes intervivos do feriado, informou que os pacientes apresentavam quadros de hipertensão arterial e diabetes e essas duas condições são algumas das principais causas dos quadros de insuficiência renal que levam à necessidade de transplante. “A qualidade de vida dos pacientes cai com a perda da capacidade dos rins, principalmente com a hemodiálise”, explicou. 

No caso do transplante intervivos, também não há nenhum risco para a saúde para quem doa o órgão. Júlio Cesar Barreto ainda esclarece sobre a seriedade do sistema de transplante brasileiro. “No Brasil, os transplantes são extremamente controlados, um dos programas mais sérios do mundo. Além disso, dialogar com a família e mostrar o desejo em ser um doador de órgãos faz com que essa corrente do bem nunca acabe”, completa. 

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AGÊNCIA ESTADO

O que é a varíola do Alasca? Doença causa primeira morte nos EUA e chama a atenção para vírus

Há nove anos, as autoridades de saúde do Alasca estão cientes de um vírus incomum que causa doenças raras e relativamente leves na área de Fairbanks. Mas um caso recente em outra parte do Estado - que resultou na morte de um homem - chamou a atenção para o chamado vírus Alaskapox. Aqui estão algumas informações sobre o vírus:

O que é o Alaskapox
O Alaskapox pertence a uma família de vírus em forma de tijolo que pode infectar animais e seres humanos. Esses micro-organismos, conhecidos como orthopoxvirus, tendem a causar lesões, ou varíola, na pele. Cada um tem suas próprias características, e alguns são considerados mais perigosos do que outros. A varíola talvez seja o mais famoso deles, mas outros membros da família incluem cowpox (varíola bovina) e mpox (anteriormente conhecido como monkeypox). O Alaskapox foi descoberto em 2015 em uma mulher que vivia perto de Fairbanks, no Alasca.

Ela foi encontrada principalmente em pequenos mamíferos, incluindo ratazanas de dorso vermelho e musaranhos. Mas animais de estimação, como cães e gatos, também podem ser portadores do vírus, segundo as autoridades de saúde. Sete pessoas, todas no Alasca, foram infectadas com o vírus nos últimos nove anos.

Quais os sintomas do Alaskapox?
As pessoas com Alaskapox desenvolveram um ou mais inchaços ou pústulas na pele, bem como dores articulares ou musculares e inchaço dos gânglios linfáticos. Quase todos os pacientes tiveram doenças leves que se resolveram por conta própria após algumas semanas. No entanto, as pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos podem correr o risco de contrair doenças mais graves.

Como o Alaskapox se espalha?
As autoridades acreditam que o Alaskapox se espalha por meio do contato com animais infectados. Não há nenhum caso documentado de transmissão de uma pessoa para outra. No entanto, outros vírus da mesma família podem se espalhar quando uma pessoa entra em contato com as lesões de outra pessoa, portanto, as autoridades de saúde do Alasca estão aconselhando qualquer pessoa com uma lesão de Alaskapox a cobri-la com um curativo.

O que aconteceu com o último caso?
As autoridades de saúde do Alasca têm conhecimento de sete pessoas infectadas com o Alaskapox desde que o vírus foi descoberto, mas o caso mais recente representa a primeira vez que se sabe que alguém morreu em decorrência do vírus. O idoso, que morava na Península de Kenai, estava em tratamento contra o câncer e tinha o sistema imunológico suprimido por causa dos medicamentos.

Em setembro, ele notou uma ferida vermelha na axila direita e foi ao médico nos dois meses seguintes por causa da fadiga e da dor em queimação. Ele foi hospitalizado em novembro e morreu no mês passado, de acordo com um boletim da semana passada das autoridades de saúde pública do Alasca. O homem morava em uma área florestal remota e não viajava. Ele havia sido repetidamente arranhado por um gato de rua que caçava pequenos animais, e um dos arranhões foi na área da axila do homem, disseram as autoridades.

Formas de prevenção
A Alaskapox é uma doença rara que, na maioria dos casos, causa sintomas relativamente leves, segundo as autoridades de saúde. Dito isso, a vida selvagem pode acarretar riscos de infecções. As autoridades de saúde dizem que a melhor maneira de manter os animais de estimação e os membros da família em segurança é manter uma distância segura da vida selvagem e lavar as mãos depois de sair ao ar livre.

Além disso, não tente manter animais selvagens como animais de estimação. 

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PORTAL G1

Menino de 10 anos perde a visão após síndrome rara e sonha em ganhar máquina de escrever para estudar e se tornar ator

Segundo a mãe da criança, ele possui uma doença genética rara chamada mucopolissacaridose, que afeta a produção de enzimas. Garoto já passou por várias cirurgias, inclusive de transplante de córnea.

O menino Victor Gabriel Gonçalves de Oliveira, de 10 anos, perdeu a visão após uma síndrome rara chamada mucopolissacaridose e sonha em ganhar uma máquina de escrever para estudar e se tornar ator. A doença genética afeta a produção de enzimas no organismo.

Moradores de Goiânia, a família de Victor Gabriel conta que a criança perdeu a visão aos 7 anos devido as consequências da doença. Segundo a mãe da criança, a técnica de enfermagem Kele Cristina de Oliveira Silva, a máquina de escrever vai ajudar no desenvolvimento dele.

“O Victor era muito ativo antes de perder a visão, mas agora ele fica mais dentro de casa brincando de lego e carrinho. A máquina de braille é um sonho, porque além de ajudar no desenvolvimento do meu filho, ele vai poder realizar a vontade de ser ator,” diz Kele.

Sonho de ser ator

Kele conta que o sonho do filho de ser ator é antigo e lembra que, antes mesmo dele perder a visão, ele já brincava de ser ator com as primas. A inspiração surgiu ao escutar música e ouvir vídeos de youtubers.

“Desde que ele tinha uns 6 anos de idade ele já brincava com as primas de ser ator. Eles faziam encenações, era muito engraçado”, relata a mãe de Victor.

O garoto, além de estudar em uma escola regular, também vai uma vez por semana aprender braille em um Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (Cebrav), local em que ele tem contato com uma máquina de escrever. A família está fazendo uma campanha de arrecadação nas redes sociais para poder conseguir comprar o objeto.

“Nós sabemos o quanto está máquina é importante para o desenvolvimento do Victor, sei que, com ela, o meu filho vai conseguir se adaptar melhor à escola. Ele é muito dedicado e já foi destaque na escola, então se ele tiver a máquina, vai poder conquistar e realizar qualquer sonho”, relata Kele.

Especialistas afirmam que mucopolissacaridoses (MPS) são doenças genéticas raras que afetam a produção de enzimas – proteínas fundamentais para diversos processos químicos no organismo, cuja falta pode provocar vários transtornos. Existem sete tipos da doença.

"As mucopolissacaridoses são um grupo de doenças conhecidas como doenças de depósito, pois a origem delas está no erro inato do metabolismo. Há uma deficiência ou um funcionamento deficiente de algumas enzimas", afirma a médica oftalmologista Renata Karina Braga da Cruz.

Além disso, a doença desencadeia outros problemas, tais como infecções crônicas de ouvido, problemas de visão e de audição, rigidez de articulações, cardiopatia, hérnias inguinal e umbilical, síndrome do túnel do carpo, hidrocefalia comunicante e apneia do sono, que é a parada momentânea da respiração durante o sono.

Recém-nascidos podem não apresentar sintomas da doença, que, geralmente, aparecem na primeira infância e pioram com o tempo, levando a possível falência de órgãos e redução da expectativa de vida.

"São vários tipos de mucopolissacaridoses e cada uma delas está relacionada a um defeito enzimático e a uma enzima específica. Dependendo do tipo da enzima, a gente tem casos com quadros mais graves", diz Renata Karina Braga da Cruz.

Devido ao quadro grave das MPS, é necessário um acompanhamento multidisciplinar de médicos. O tratamento com a infusão de enzimas é importante para controlar o avanço.

"O diagnóstico precoce é extremamente importante, pois quanto mais rápido for, melhor será para entrar com terapias benéficas. Assim, o tratamento poderá garantir uma qualidade melhor de vida e saúde para o paciente" conta a médica oftalmologista.

De acordo com o relatório médico, Victor possui o tipo 4 da doença. O diagnóstico foi quando ele tinha 1 ano e 3 meses. Antes, aos 2 meses, teve hérnia inguinal, aos 10 meses foi diagnosticado com hidrocefalia e fez cirurgia corretiva aos 13 meses.

Segundo a mãe de Victor, o garoto já passou por cirurgias devido a doença.

“Essa doença afeta a parte motora, os ossos e a visão. Devido a isso, ele já fez duas cirurgias na cabeça, uma para descomprimir a medula óssea e outra de hidrocefalia”, diz Kele.

Kele conta que desde a descoberta da doença, ele tem acompanhamento com médica da genética, cardiologista, otorrino, cardiologista, neurocirurgião, e endocrinologista.

“Ele tem as mãos pequenas, o tamanho dele é de uma criança de 5 anos. Por causa da doença ele tem uma insufiência no coração, já teve hérnia umbilical e inguinal. E devido as consequências da doença, ele tem acompanhamento com vários médicos, faz reposição de enzimas toda semana e fisioterapia duas vezes na semana”, afirma.

A técnica de enfermagem disse que Victor Gabriel já passou por um transplante de córnea para tentar reverter a perda de visão.

“No final do ano de 2022 a gente foi para São Paulo, pois tinha uma possibilidade de ele voltar a enxergar com um transplante de córnea. Ele fez a cirurgia e se recuperou bem, mas infelizmente não teve o resultado esperado e o corpo dele não reagiu ao transplante”, relata kele.

Victor faz tratamento e toma medicação de alto custo que a família consegue pegar gratuitamente todo mês pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Centro Estadual de Medicação de Alto Custo Juarez Barbosa.

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O TV FOCO

R$300 milhões e 40 hospitais: Novo gigante dos planos de saúde chega com tudo e vira terror da Unimed e Amil


Uma grande dos planos de saúde chega para aterrorizar Unimed e Amil

A Unimed e a Amil estão vivendo um terror ao ver que uma gigante dos planos de saúde está crescendo a cada dia mais e cutucando as gigantes com seus investimentos.

Acontece que muito dinheiro está sendo colocado para que esse plano de saúde seja a primeira opção dos clientes para combater a hegemonia da Amil e Unimed.

A LEVE SAÚDE ESTÁ CRESCENDO?

Segundo informações do Saúde Business, Leve Saúde, healthtech carioca que oferece planos de saúde mais acessíveis do que os tradicionais, fechou 2023 com receitas anualizadas de R$ 300 milhões e mais de 46 mil beneficiários.

Apenas no ano passado, a empresa, fundada em 2020, conquistou mais de 23 mil novos clientes em sua área de atuação. Com isso, se posicionou como plano de saúde que mais cresceu no Rio de Janeiro nos últimos 12 meses, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Atualmente, a empresa conta com seis clínicas próprias na capital (Tijuca, Campo Grande, Centro, Barra da Tijuca e Madureira) e na Baixada Fluminense (Nova Iguaçu), além de 40 hospitais credenciados e uma rede de 300 consultórios especializados, mais de 200 laboratórios e cerca de 110 clínicas e policlínicas.

Para o ano de 2024, a previsão da empresa é encerrar o período com receitas anualizadas de R$ 600 milhões, além de ultrapassar a casa dos 100 mil beneficiários.

Já estão previstas as aberturas de mais dez unidades (já há a iminência de abertura de mais duas unidades em Niterói e São Gonçalo, com investimentos de mais de R$ 3 milhões).

Para 2025, a empresa pretende se expandir para 10 novas cidades e iniciar sua atuação para além do estado do Rio de Janeiro.

A Leve Saúde oferece planos de saúde com preços cerca de 30% mais baratos que os valores dos planos tradicionais. Segundo Ulisses Silva, seu sócio-fundador, os preços mais baixos são resultado de uma estratégia que combina a gestão de utilização, atenção primária à saúde, tecnologia e parcerias estratégicas.

"Oferecemos um mix de atendimento digital - com Inteligência Artificial, plataformas digitais, telemedicina e chatbots - e presencial, por meio da nossa rede própria que concentra 70% das nossas consultas. Além disso, oferecemos a Atenção Primária à Saúde, com foco na prevenção de doenças e a promoção de hábitos saudáveis, o que elimina a necessidade de inúmeras visitas aos consultórios e evita internações. Tudo isso contribui para oferecermos planos mais acessíveis", explica ele.

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Assessoria de Comunicação

Quinta, 15 Fevereiro 2024 06:46

CLIPPING AHPACEG 15/02/24

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Unimed Gurupi prepara-se para aderir à Central de Compras da Unimed Federação Centro Brasileira

Representantes da Unimed Federação Centro Brasileira participam da 1ª Oficina para a Construção da Política de Cuidados Paliativos

Com alta da dengue, Ministério da Saúde promete R$ 1,5 bilhão a Estados e municípios

Campanha de vacinação contra a dengue começa nesta quinta (15) em Goiânia

Falha em subestação deixa mais de 10 bairros sem energia em Goiânia

Mistério: goiano viraliza ao acordar com hematoma nos olhos

19 hospitais, 52 unidades: Rival se arma para derrubar Unimed

Saúde preventiva: por que investir e qual a importância da evolução dos sistemas?

AGÊNCIA UNIMED

Unimed Gurupi prepara-se para aderir à Central de Compras da Unimed Federação Centro Brasileira


A federada Unimed Gurupi prepara-se para aderir ao projeto da Central de Compras oferecido às Singulares pela Unimed Federação Centro Brasileira. Para iniciar o processo de adesão, nos dias 29 e 30 de janeiro, a Singular recebeu a visita do comprador da Federação, Lucas Nunes.

Ele conheceu os processos de compras nos serviços próprios da Unimed Gurupi e reuniu-se com o presidente Fabricio Dominici Ferreira, o vice-presidente Fábio Pereira de Carvalho, o diretor-superintendente Brenner Brandão Silva e o diretor do Hospital Unimed Gurupi, Luiz Paulo da Silveira.

A equipe técnica, gestores e diretores apresentaram as demandas da Singular e Lucas Nunes expôs o plano de trabalho e os objetivos da central, que visa organizar os processos de compras das cooperativas, utilizando a força do Sistema Unimed para aquisições conjuntas que proporcionem aos compradores melhores negociações e redução de custos.

Essa foi a primeira visita para a implementação do projeto na Unimed Gurupi, mas já foram iniciados os trabalhos de elaboração da Instrução Normativa, de cotação/negociação e reestruturação de processos.

A Central de Compras é um serviço disponibilizado às Unimeds federadas pela Unimed Federação Centro Brasileira. Além da redução dos custos e ganho em escala, a central proporciona ainda outros benefícios, como a padronização dos produtos e serviços e a profissionalização das compras. As Unimeds federadas interessadas em aderir à Central de Compras devem entrar em contato com a Federação.

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Representantes da Unimed Federação Centro Brasileira participam da 1ª Oficina para a Construção da Política de Cuidados Paliativos

As representantes da Unimed Federação Centro Brasileira no Grupo Técnico Nacional AISs/APS e Cuidados Paliativos, Jucinéia Olinto, enfermeira Auditora da Federação, e Richelle Torunsky, coordenadora APS da federada Unimed Catalão, participaram da 1ª Oficina para a Construção da Política de Cuidados Paliativos, promovida pela Unimed do Brasil. O evento aconteceu no dia 6 de fevereiro, em São Paulo (SP), durante a 18ª Reunião do Grupo. Técnico AISs/APS e Cuidados Paliativos.

A Unimed do Brasil busca a padronização, em conjunto com as Federações, de um modelo assistencial para cuidados paliativos. Focados em proporcionar melhor qualidade de vida a pessoas que convivem com doenças crônicas graves ou terminais, os cuidados paliativos vêm, a cada dia, ganhando mais espaço na assistência multiprofissional aos pacientes.

A oficina propiciou também a troca de experiências entre as Federações participantes, a fim de estabelecer os critérios mínimos para a implantação dos cuidados paliativos. Aprofundar ferramentas de rastreio para identificar os pacientes com indicação de abordagem pela equipe de cuidados paliativos e estruturar indicadores de resultados financeiros, visando maior sustentabilidade da operadora e garantindo maior qualidade e conforto para os beneficiários e familiares foram outros objetivos do encontro.

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AGÊNCIA ESTADO

Com alta da dengue, Ministério da Saúde promete R$ 1,5 bilhão a Estados e municípios

O Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira (14/2), a ampliação os recursos reservados para apoiar Estados, municípios e o Distrito Federal no enfrentamento de emergências. O repasse, que será de R$ 1,5 bilhão, ocorre em um momento de alta de casos de dengue. Em novembro passado, a pasta já havia prometido R$ 256 milhões.

O apoio é destinado para medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública em situações que podem ser epidemiológicas, de desastres ou de desassistência à população. Para receber o recurso, o Estado ou município deve enviar ofício com a declaração de emergência em saúde e um plano de ação. Os repasses serão mensais durante a vigência do decreto de emergência.

No anúncio da ampliação dos repasses, o Ministério informou que publicou na última sexta-feira (9/2), uma portaria que deve "acelerar a liberação de recursos para Estados e municípios que decretarem emergência, seja por dengue, outras arboviroses ou situações que acometam a saúde pública".

O País já ultrapassou a marca de meio milhão de casos prováveis de dengue, numa escalada incomum da doença para esta época do ano, que pode indicar uma antecipação do pico das infecções. Desde o final do ano passado, a pasta já avisava que o cenário de 2024 seria preocupante. A estimativa menos otimista da pasta projeta 4,2 milhões de casos, algo nunca antes visto. Até o momento, 75 óbitos foram confirmados. 

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A REDAÇÃO

Campanha de vacinação contra a dengue começa nesta quinta (15) em Goiânia

Começa nesta quinta-feira (15/2) a campanha de vacinação contra a dengue em Goiânia. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o município vai disponibilizar a Qdenga em todas as 72 salas de vacina e, neste primeiro momento, a imunização será feita em crianças de 10 a 11 anos. Para se vacinar é preciso estar acompanhado por um responsável e apresentar documento com foto e caderneta de vacinação.

“Sabemos que é um número pequeno de crianças que poderão ser vacinadas, mas conclamamos os pais e responsáveis para que não percam a chance de proteger esse grupo. Com o tempo, mais doses virão e vamos poder vacinar mais pessoas, mas se agora é somente de 10 e 11 anos, vamos aproveitar”, frisa o prefeito Rogério Cruz.

Estoques
Na última sexta-feira (9/2), a SMS recebeu 34.234 doses da vacina Qdenga. Cada frasco contém uma dose de 0,5ml. O número de doses é o mesmo de crianças nesta faixa etária, conforme dados do IBGE, sendo 17.156 com 10 anos e 17.078 com 11 anos. 

Portanto, a quantidade de vacina será suficiente para atender, com a primeira dose, todas as crianças de Goiânia com idades entre 10 e 11 anos. Para se vacinar é preciso apresentar documento com foto e caderneta de vacinação.

Vacina

Produzida pela farmacêutica japonesa Takeda, a vacina Qdenga teve o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. Trata-se de uma vacina viva atenuada, que não causa a doença, composta pelos quatro sorotipos vivos do vírus da dengue: DEN1, DEN2. DEN3 e DEN4. O imunizante não protege contra Chikungunya, Zika e Febre Amarela.

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Falha em subestação deixa mais de 10 bairros sem energia em Goiânia

Uma falha na subestação Xavantes foi o motivo pelo qual mais de 10 bairros registraram queda de energia na tarde desta quarta-feira (14/2), em Goiânia. De acordo com informações da Equatorial Energia, companhia responsável pela distribuição de energia em Goiás, o apagão teve duração de cerca de 34 minutos. A falha ocorreu em um equimento da EDP Brasil, empresa transmissora no Estado.

Entre os bairros prejudicados com a falta de energia estão: Jardim América, Setor Bueno, Setor Oeste, Setor Central, Setor Aeroporto, Urias Magalhães, Setor Coimbra, Jardim Nova Esperança, Criméia Leste, Setor Jaó, Setor Campinas, Vila Santa Helena, Setor Gentil Meirelles e Negrão de Lima. A energia foi restabelecida em todos os pontos.

Veja nota da Equatorial Energia na íntegra
A Equatorial Goiás informa que assim que tomou conhecimento de uma falha na Subestação Xavantes em um equipamento da transmissora, deslocou imediatamente equipes para o local.

Assim que os técnicos chegaram, encontraram equipes da empresa transmissora de energia trabalhando na subestação.

A concessionária atuou imediatamente e iniciou manobras telecomandas que possibilitaram o retorno da energia para 100% dos clientes afetados, às 15h36min desta quarta-feira. Foram 34 minutos entre a falha da transmissora de energia e o restabelecimento completo do fornecimento.

A Equatorial segue investigando as causas deste evento.

 Assessoria de Imprensa Equatorial Goiás

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TV RECORD

Mistério: goiano viraliza ao acordar com hematoma nos olhos

https://www.youtube.com/watch?v=EYSL7KPoAHw

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TV FOCO

19 hospitais, 52 unidades: Rival se arma para derrubar Unimed


Empresário oficializou compra da marca que é concorrente da Unimed e uma das principais fornecedoras de serviços médicos no Brasil

Uma negociação bilionária finalmente foi finalizada. Para quem não acompanhou, a foi vendida e diversos clientes ficaram em dúvida sobre o futuro das atividades do grupo.

Antes, a empresa pertencia ao UnitedHealth Group. Agora, um grande empresário brasileiro fez a aquisição e assumiu o controle, depois das especulações reveladas desde o ano passado.

A foi vendida para o empresário José Seripieri Filho por R$ 11 bilhões, mas continuará oferecendo os mesmos serviços médicos (Foto: Divulgação)

Segundo a CNN Brasil, José Seripieri Filho, conhecido como Junior, fundador da Qualicorp e da Qsaúde, comprou a por R$ 11 bilhões. Porém, até que as negociações fossem finalizadas, a operadora de planos de saúde estava na mira de outra companhia.

Ainda de acordo com a publicação, a empresa vinha sendo disputada também pelo empresário Nelson Tanure, da operadora Alliança, além do fundo de private equity americano Bain Capital, que foi acionista importante da NotreDame Intermédica, que é concorrente.

O que muda aos clientes com a venda da ?

A , que é concorrente direta da Unimed, trabalha com 19 hospitais e 52 unidades espelhadas pelo Brasil (Foto: Divulgação)

O Proncon-SP já divulgou algumas informações importantes aos pagantes dos serviços médicos da empresa. A instituição afirma que o padrão das atividades da marca não pode ser alterado, independentemente de quem esteja no comando.

Existem leis que garantem direitos aos clientes que se sentirem prejudicados de alguma forma. Essa venda acontece em meio ao rombo operacional registrado no início do ano passado, que teria sido de R$ 1,6 bilhão. Depois disso, surgiram novas estratégias.

A tem a segunda maior rede de infraestrutura medicinal do Brasil. São 19 hospitais e 52 unidades de atendimento, como ambulatórios e centros de diagnóstico.

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PORTAL AB NEWS

Saúde preventiva: por que investir e qual a importância da evolução dos sistemas?


Frente a outros países, o Brasil é exemplo em estratégias de prevenção, sendo referência no assunto com o Programa Nacional de Imunizações, o PNI, a maior cobertura vacinal gratuita do mundo, e a Estratégia de Saúde da Família e Comunidade, implementada pelo SUS e seus princípios e diretrizes.

Mesmo com a digitalização da área, a chamada Saúde 4.0, a prevenção é um dos pilares rumo a um segmento mais eficiente. Os chamados 4Ps descrevem a saúde preventiva, preditiva, participativa e personalizada. Dessa forma, o setor chega às parcelas mais desassistidas da população, com uma tática descentralizada, chamada de "point of care".

Culturalmente, o estilo de vida do brasileiro é algo que preocupa, e muito, os sistemas de saúde.

Pode-se destacar, por exemplo, os maus hábitos alimentares, o sedentarismo, o tabagismo e o estresse em decorrência da rotina de trabalho, como também as dificuldades referentes ao acesso a tratamentos no país. Em pontos geográficos específicos, falta água potável e saneamento básico ou ainda imunização. Porém, a desinformação continua sendo uma das causas mais delicadas e complexas, além de gerar gastos extremos aos cofres públicos.

Com uma visão conjunta entre os setores público e privado, o Brasil alcança resultados positivos em relação à saúde preventiva. Hoje, mais de 70% da população depende exclusivamente do SUS - há uma sobrecarga que compromete a qualidade do atendimento e do acompanhamento básico. O Sistema Único de Saúde investe em média R$ 103 bilhões por ano, mas apenas 25% desse valor é destinado à saúde preventiva.

A OMS orienta ainda que o parâmetro ideal de profissionais da área seria de um médico de saúde preventiva para cada mil habitantes. O reconhecimento dos sanitaristas, com a regulamentação da profissão em novembro de 2023, representa um avanço na Saúde da Família e Comunidade, focado na prevenção e no acompanhamento.

Um exemplo de bom gerenciamento do Estado e do investimento correto na área corresponde à diminuição drástica documentada pela ONU de enfermidades como AIDS, tuberculose, malária e as chamadas doenças negligenciadas. Em um cenário em que esses males matam 500 mil pessoas por ano no mundo, alguns países e instituições assinaram um acordo durante a COP 28, em Dubai, para investirem R$ 3,8 bilhões em financiamento para a erradicação de doenças tropicais.

Educação, informação e terapias preventivas foram as grandes protagonistas dos avanços de nações em desenvolvimento, com grande investimento do Fundo Global da ONU em programas para controle e erradicação de doenças e epidemias.

O Brasil ainda enfrenta grandes desafios, como a gestão de programas assertivos às demandas e às necessidades demográficas da população; maiores investimentos destinados à saúde preventiva e suplementar e à descentralização de verba para que os recursos sejam distribuídos de maneira justa e proporcional. Investimento em educação e campanhas de informação para melhores estudos e acompanhamento assistencial também são necessários.

A inovação é, portanto, a principal ferramenta para a resolução desses obstáculos, a fim de ampliar a qualidade da saúde, levar informação e acesso à toda população. Novas tecnologias e metodologias para a prevenção e o diagnóstico assertivo de patologias contribuem não apenas para a melhoria da eficiência dos sistemas de saúde, mas também para a economia do setor, conforme estudos de custo-efetividade recentes.

Startups, por exemplo, levam inovação e proporcionam ao segmento a possibilidade de estudos técnicos e científicos e de análises de dados e cultura. Assim, conseguem promover uma visão ampliada do cenário, favorecendo um leque de opções para o avanço.

As tendências de mercado mostram que o segmento da saúde no Brasil tende a manter sua expansão consideravelmente, já que é um setor de cuidados constantes, haja vista o envelhecimento da população. Segundo a OMS, em 2030, o Brasil terá a quinta maior população idosa do planeta, o que aumenta a necessidade de cuidados preventivos para garantir melhor qualidade de vida e longevidade. Também, no mesmo ano, existe a perspectiva de que nosso país alcançará a marca de 1 milhão de médicos ativos, sendo o segundo com mais profissionais formados no mundo, atrás apenas da Índia. Mas o maior número de especialistas não significa maior cobertura ou eficiência. A estratégia dos 4Ps da Saúde 4.0 deve ser colocada em prática para que o acesso chegue de forma descentralizada em todo o território nacional.

O setor precisa de investimentos públicos e privados para sua expansão. Existem muitas possibilidades, como ações voltadas às empresas do setor, às startups e aos fundos de inovação e tecnologia.

Além das boas perspectivas de mercado, investir em saúde pode ser um bom negócio, considerando o retorno de investimento em soluções disruptivas que alcançam resultados consideráveis, como ferramentas para análises de dados gerenciais ou soluções para detecção precoce de doenças infectocontagiosas.

O mais importante é que o Brasil caminha a passos curtos, porém assertivos rumo à inovação em seu sistema de saúde. O percurso para acelerar o desenvolvimento é sem dúvidas a informação e a educação da população, em meio a uma fonte inesgotável de recursos intelectuais que ainda não estão moldados em forma de soluções inovadoras. Portanto, é preciso oferecer estrutura e investir em projetos de fomento para transformar ideias em soluções disruptivas.

*Rafael Kenji Hamada é médico e CEO da e da Health Angels Venture Builder, fundos de investimento no formato venture builder, cujo principal objetivo é desenvolver soluções inovadoras nas áreas de saúde e educação. Carol Vasconcelos, é diretora comercial na .

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 14 Fevereiro 2024 08:06

CLIPPING AHPACEG 09 A 14/02/24

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil ultrapassa meio milhão de casos prováveis de dengue

Goiás começa a vacinar contra a dengue nesta quinta

Goiás registra mais de 5 mil casos de covid-19 em 4 semanas

Governo de Goiás agiliza envio de medicamentos contra dengue para municípios

Médico que morreu enquanto jogava bola com amigos chegou a ser socorrido por primo, diz família

 

AGÊNCIA BRASIL

Brasil ultrapassa meio milhão de casos prováveis de dengue

Foram registradas 75 mortes e 340 estão sendo investigadas

O Brasil já registra 512.353 casos prováveis de dengue desde o início de 2024. Foram contabilizados ainda 75 óbitos pela doença, enquanto 340 mortes estão sendo investigadas.

O coeficiente de incidência da dengue no país, neste momento, é 252,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados constam no painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde.

Entre os casos prováveis, 54,9% são em mulheres e 45,1% em homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de casos, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.

Já no ranking dos estados, Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (171.769). Em seguida aparecem São Paulo (83.651), Distrito Federal (64.403) e Paraná (55.532).

Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (2.286,2 casos por 100 mil habitantes), seguido por Minas Gerais (836,3), Acre (582,2) e Paraná (485,3).

Vacinação

Neste momento, somente o Distrito Federal iniciou a vacinação de crianças e adolescentes com idade entre 10 e 11 anos contra a dengue. No primeiro dia da campanha, 3.633 doses foram aplicadas em todos os 15 pontos disponíveis.

Goiás já recebeu as doses distribuídas pelo Ministério da Saúde e deve iniciar a imunização dessa mesma faixa etária na próxima quinta-feira (15) em 51 municípios selecionados pela pasta.

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O HOJE

Goiás começa a vacinar contra a dengue nesta quinta

Inicialmente, conforme orientação do Ministério da Saúde, serão atendidos 51 municípios do Estado

Com 72,8 mil doses, Goiás começa a vacinar contra a dengue nesta quinta-feira (15). O imunizante Qdenga teve entrega no último dia 8, com distribuição para as regionais na sexta (9).

Inicialmente, conforme orientação do Ministério da Saúde, serão atendidos 51 municípios do Estado. Eles estão nas regionais Central (26) e Centro-Sul (25).

Neste momento, a faixa etária que receberá a imunização é de 10 a 11 anos. Subsecretário de Vigilância e Atenção Integral à Saúde da SES-GO, Luciano de Moura Carvalho, reforça que, mesmo as vacinas, os cuidados devem continuar.

“Todas as novas estratégias são bem-vindas. É uma alegria receber as primeiras doses, mas precisamos ter em mente que o resultado da vacina é a médio e longo prazo, então não podemos descuidar das medidas de controle do vetor.”

O Estado já tem mais de 15 mil casos da doença confirmados, além de seis óbitos. “É imprescindível, neste momento, um esforço para eliminar os criadouros do mosquito e, ao sentir os primeiros sintomas, iniciar hidratação imediatamente e procurar atendimento médico.”

Recomendação

A recomendação é que gestantes, idosos e imunodeprimidos não tomem a vacina. Além disso, quem teve dengue há menos de seis meses também não deve se imunizar. O ideal, nesse caso, é esperar o prazo de seis meses para só depois procurar uma sala de vacina.

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A REDAÇÃO

Goiás registra mais de 5 mil casos de covid-19 em 4 semanas

Goiás registrou 5.079 casos de covid-19 nas últimas quatro semanas. O Estado confirmou cinco mortes pela doença desde o início de 2024. Os dados constam no Painel da Covid da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) nesta segunda-feira (12/2). Pelos indicadores estaduais, foram confirmados 1.236 casos da doença em dezembro, enquanto em janeiro os números ultrapassam 5 mil.


A Superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, explica que esse aumento no começo do ano tem sido recorrente. “Desde o início da pandemia, a gente tem observado que neste período do final do ano anterior e nos primeiros meses do ano seguinte houve um aumento de casos.  Quando a gente compara esse aumento de casos que está sendo observado agora com o mesmo período de 2023, observamos que é, proporcionalmente, um aumento menor”, comenta.

Apesar do cenário "menos preocupante" que o mesmo período do ano passado, a recomendação é manter os cuidados. “Assim como a gripe, a covid é uma doença de transmissão respiratória que vai ter alguns períodos do ano que a gente vai ter esse aumento de casos, mas que felizmente tem vacina, assim como a gripe. Por isso a importância da vacinação estar atualizada”, afirma Flúvia. 

Carnaval

Sobre o Carnaval, Flúvia Amorim avalia que não há motivo para pânico, “porque mesmo que haja aumento de casos, a gente não vai ter aumento de internações, nem de óbitos”. Além da vacinação, ela pede que a população siga algumas orientações básicas, como usar máscara ao manifestar sintomas gripais, procurar atendimento médico, evitar aglomerações, caso tenha sintomas, além de higienizar bem as mãos.

Sobre os municípios que suspenderam o Carnaval, Flúvia ressalta que a orientação do Ministério da Saúde descarta medidas tão extremas. “Quem está vacinado pode ir para o Carnaval de forma mais tranquila. Não há a recomendação de protocolos tão restritivos como em 2021, porque naquela época não havia vacina. Para o Ministério da Saúde, a covid é uma doença em circulação, como a gripe”, relata.

Em caso de um surto localizado, como em uma escola ou local de trabalho, a recomendação é que as autoridades de saúde sejam acionadas para que possam avaliar quais as medidas cabíveis para evitar uma maior propagação.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Governo de Goiás agiliza envio de medicamentos contra dengue para municípios

Na lista estão soros, dipirona, sais de hidratação e outros insumos necessários para o tratamento da doença

O Governo de Goiás destinou mais de R$ 5 milhões aos municípios para aquisição de medicamentos para o tratamento da dengue e chikungunya. A medida é executada pelo Gabinete de Combate a Arboviroses. Cerca de 100 cidades com alto e médio risco para as doenças já receberam mais de R$ 270 mil em produtos como soros (cloreto de sódio injetado), dipirona sódica (comprimido, solução oral e injetável) e sais para hidratação.

“Trata-se de um reforço do Estado, definido no âmbito do gabinete, pois alguns municípios têm dificuldades para encontrar fornecedores em tempo hábil, e o momento exige apoio com rapidez e eficiência”, avalia o secretário estadual da Saúde, Rasivel dos Reis. São enviados ainda repelentes, equipamentos de proteção individuais, materiais impressos informativos e educativos (como banners e cartazes), além de cartões para controle dos casos.

Esse reforço tem chegado cada vez mais rápido. É o caso dos soros, cujos estoques estão baixos em muitos municípios por dificuldades na aquisição. “É preciso entregar tudo muito rápido. Para isso, criamos um fluxo de entrega em que todo o material que chega é distribuído logo - se possível, no mesmo dia”, explica a gerente das 18 Regionais de Saúde do Estado, Simone Camilo.

De acordo com o coordenador de Administração de Estoques, Victor Paulo Faria Santos, as demandas de demais produtos são atendidas em fluxos mensais, de forma planejada, em parceria com a Gerência de Apoio Administrativo e Logístico (Geaal), e envolvem insumos e medicamentos também de outros programas, como os de tuberculose, hanseníase, saúde da mulher, entre outros atendidos na atenção primária.

O trabalho no almoxarifado conta com mais de 50 servidores, entre efetivos e terceirados. Só no ano passado, os estoques de todos esses produtos movimentados no almoxarifado da SES somaram mais de R$ 162 milhões, em compras diretas da SES, e outros R$ 158 milhões de produtos repassados pelo Ministério da Saúde.

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G1/GOIÁS

Médico que morreu enquanto jogava bola com amigos chegou a ser socorrido por primo, diz família

Primo afirmou que o médico passou por tentativa de reanimação até o momento do resgate pelo Samu. Rodrigo Godoy jogava futebol no mesmo local há 10 anos.

O médico Rodrigo Godoy, que morreu enquanto jogava bola com amigos, chegou a ser socorrido por um primo que também era médico, em Anápolis, a 55km de Goiânia. Ao g1, Frederico Godoy, outro primo de Rodrigo e vereador do município, afirmou que o médico tentou reanimá-lo até o momento do resgate pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

"O primo dele, que era médico também, fez a massagem [cardíaca] até o Samu chegar. Ele relatou que foi a mesma coisa que tirar um aparelho da tomada, foi um mal súbito", disse o vereador.

Frederico relatou que Rodrigo tinha cuidados com a saúde, praticava beach tênis duas vezes por semana. Informou ainda que os jogos de futebol aos sábados eram uma rotina há 10 anos na vida do médico.

Morte em jogo de futebol

Rodrigo Godoy era endocrinologista e morreu aos 41 anos após passar mal enquanto jogava bola com amigos em Anápolis. À reportagem, o vereador contou que ele teve um infarto fulminante, chegou a ser socorrido no local, mas não resistiu e morreu ainda dentro do campo de futebol.

Ao lamentar a morte do primo, o vereador contou que passou o dia com o médico antes de ele passar mal. Rodrigo morreu na tarde de sábado (10). Ele ainda explicou que o primo jogava futebol todos os sábados em um campo que fica na cidade.

Segundo o político, no sábado, Rodrigo sofreu o infarto nos primeiros cinco minutos da partida. O médico deixou dois filhos e a esposa.

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MEDICINA S/A

Internações por dengue aumentam em 80% dos hospitais paulistas

https://medicinasa.com.br/dengue-internacoes/

A nova pesquisa SindHosp foi realizada no período de 29 de janeiro a 7 de fevereiro ouvindo 91 hospitais privados paulistas (64% da capital e Grande São Paulo e 36% do interior), e constatou que houve aumento de internações por dengue para 80% dos hospitais pesquisados. A faixa etária mais frequente entre os pacientes com dengue atendidos nos hospitais é de 30 a 50 anos para 68% dos hospitais.

Perguntados sobre o aumento de internações em leitos clínicos, 51% dos hospitais informaram crescimento de 11% a 20% nas internações em leitos clínicos e 33% registraram crescimento de até 5% nesse tipo de internação.

No entanto, para 89% dos hospitais não houve aumento nas internações em UTI para dengue e para 11% deles houve crescimento de internações em UTI de até 5%. Apurou-se ainda que pacientes internados em UTI tem o tempo médio de internação de até 4 dias.

No setor de pronto-atendimento (PA), onde se atendem casos de urgência/emergência, 89% dos serviços de saúde registraram aumento de casos de pacientes com suspeita de dengue nos últimos 15 dias. Já 34% dos hospitais registraram aumento de 6% a 10% de pacientes que testaram positivo para dengue enquanto 27% dos serviços de saúde registraram 31% a 50% de aumento de pacientes que testaram positivo nos últimos 15 dias enquanto 20% dos hospitais registraram 51% a 70% de aumento de pacientes que testaram positivo.

Para o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, o aumento dos casos de dengue no país está trazendo reflexos no aumento de casos nos pronto-atendimentos e nas internações dos hospitais. “O surto cresce rapidamente e o único controle mais efetivo é o aumento das ações das autoridades sanitárias para orientar a população no controle da proliferação do mosquito transmissor e ações diretas de combate ao mosquito”, alerta.

Covid

A pesquisa também acompanhou a trajetória da Covid nos hospitais paulistas. 60% dos serviços confirmaram aumento de Covid no percentual de até 5% nos seus pronto-atendimentos. E todos os hospitais informaram aumento de até 5% nas internações clínicas por Covid. Para 84% dos hospitais, o tempo médio de internação em leitos clínicos é de 5 a 10 dias.

No entanto, para 98% dos hospitais não houve aumento de internações por Covid em leitos de UTI, dado que leva a concluir a menor gravidade da doença. Para 100% dos hospitais, o tempo médio de permanência em leito de UTI para Covid é de 4 dias.

Outras doenças nos hospitais

Última questão da pesquisa refere-se a quais outras doenças continuam prevalecendo e levando pacientes a internações. 38% dos hospitais apontam doenças crônicas, 28% viroses em geral, 27% outras doenças respiratórias, 5% traumas e urgências cirúrgicas e 2% outras doenças.

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Assessoria de Comunicação

Sexta, 09 Fevereiro 2024 11:34

CLIPPING AHPACEG 09/02/24

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

UEG retoma vestibular de medicina após 2 anos

IMAS anuncia plano de recuperação

Dengue eleva em 25% atendimentos em hospitais privados de Goiás

Crianças de 10 a 11 anos serão as primeiras a vacinar contra dengue

Avanços na medicina permitem vida próxima à normalidade para quem tem HIV

Aumento dos casos de sífilis no Brasil é alarmante, diz infectologista

Dentista denunciada por deformar mais de 20 pessoas em Goiânia é indiciada

TV SERRA DOURADA

UEG retoma vestibular de medicina após 2 anos

https://www.youtube.com/watch?v=pknqypylFr0

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IMAS anuncia plano de recuperação

https://www.youtube.com/watch?v=Wx_d_88XUV8

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A REDAÇÃO

Dengue eleva em 25% atendimentos em hospitais privados de Goiás

Os hospitais privados em Goiás registraram aumento de 25% no número de atendimentos por casos de dengue. O maior número está concentrado em Goiânia, onde um hospital tem 22 pacientes no pronto socorro, além de três internações.  Em outro hospital, em Caldas Novas, 10 pessoas eram atendidas no pronto atendimento, enquanto 5 estavam internadas. Os dados são da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), e se referem a esta quinta-feira (8/2). 

De acordo com o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, a previsão é que os números aumentem ainda mais nos próximos dias. Além disso, ele ressalta a preocupação em relação a um possível colapso na demanda de atendimento por dengue nos hospitais do Distrito Federal.

"Temos muito receio disso, porque lembramos que foi assim no início da pandemia de covid-19. Começou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e depois sofremos o impacto do Distrito Federal. Estamos tomando todas as medidas necessárias para estarmos preparados, mas sem saber exatamente o que virá. Seria temerário dizer que estamos prontos para o que der e vier", disse. 

Estado de emergência 

O governo de Goiás declarou situação de emergência em saúde pública, em decreto publicado na noite de sexta-feira (3/2), depois que o Estado atingiu, por quatro semanas epidemiológicas consecutivas, a taxa de incidência de casos suspeitos de dengue acima do limite definido no Plano de Contingência Estadual para Arboviroses. O decreto autoriza medidas necessárias para evitar internações, casos graves e mortes. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), neste ano já foram registrados 22.275 casos de dengue e duas mortes, o que representa um aumento de 58% na comparação com o mesmo período de 2023.

O governador Ronaldo Caiado pediu que todos redobrem o cuidado para acabar com os criadouros do mosquito. “O lixo, a sujeira é o meio de proliferação do mosquito. Então, a limpeza deve continuar sendo feita. A responsabilidade é de todos nós", ressaltou. 

O secretário de Estado da Saúde, Rasível dos Reis, afirmou que o Governo de Goiás já desenvolve uma série de ações, como a abertura da Sala de Situação das Arboviroses e do Gabinete de Combate à Dengue, com o objetivo de monitorar a situação epidemiológica e apoiar os municípios nas iniciativas de combate ao mosquito. “O governador Ronaldo Caiado tem conclamado todos nossos esforços, com a participação dos municípios e da população nessa guerra pela vida, na qual todos temos responsabilidade”, disse Rasível, acrescentando que 56 municípios goianos estão em fase de emergência. 

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AGÊNCIA BRASIL

Crianças de 10 a 11 anos serão as primeiras a vacinar contra dengue

A previsão é que os 521 municípios, selecionados para realizar a imunização, recebam as doses para vacinar essa faixa etária até a primeira quinzena de março

O Ministério da Saúde iniciou nesta quinta-feira, 8, a distribuição das vacinas contra a dengue. A pasta informou ainda que o lote inicial será destinado à imunização de crianças de 10 a 11 anos.

A previsão é que os 521 municípios, selecionados para realizar a imunização, recebam as doses para vacinar essa faixa etária até a primeira quinzena de março.

Segundo o ministério, a vacinação irá avançar para outras idades assim que forem sendo entregues novas doses pelo fabricante da Qdenga, até alcançar todo o público-alvo de 10 a 14 anos.

“O início da vacinação por essa faixa etária [10 a 11 anos] é uma estratégia que permite que mais municípios recebam as doses neste primeiro momento, diante do quantitativo limitado de vacinas disponibilizadas pelo laboratório fabricante. A escolha pelo início da imunização nas crianças de 10 a 11 anos também é baseada no maior índice de hospitalização por dengue dentro da faixa etária de 10 a 14 anos”, diz o ministério, em nota.

O primeiro lote tem 712 mil doses que irão atender 315 municípios em Goiás, na Bahia, no Acre, na Paraíba, no Rio Grande do Norte, em Mato Grosso do Sul, no Amazonas, em São Paulo, no Maranhão e no Distrito Federal.

O Distrito Federal e Goiás já receberam as doses. Os demais receberão nos próximos dias. No Distrito Federal, a vacinação terá início nesta sexta-feira (9).

“Com o recebimento das 6,5 milhões de doses disponíveis pelo laboratório em 2024, o Ministério da Saúde garantirá a vacinação de todo o público-alvo, de 10 a 14 anos, nos municípios selecionados, ao longo dos próximos meses, de forma progressiva”.

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JORNAL OPÇÃO

Avanços na medicina permitem vida próxima à normalidade para quem tem HIV

Remédios antiretrovirais para tratar o HIV e melhora no diagnóestico elevaram a expectativa de vida para quem tem a doença

A vida das pessoas que possuem o vírus da imunodeficiência humana (HIV) passou por diversas mudanças nas últimas décadas. Por conta dos avanços na medicina, a realidade de quem vive com o HIV é muito melhor do que a de quem tinha a doença há 40 anos. Hoje alguém com a doença pode ter uma vida considerada bem próxima à normalidade.

Segundo a infectologista Marília Turchi, isso é possível por conta dos grandes avanços envolvendo a medicação antirretroviral e diagnóstico. Ela conta que começou a trabalhar com o vírus na década de 1980 e era algo “assustador” durante a residência em São Paulo.

“Em 1985 vieram os primeiros testes de diagnóstico, antes as pessoas chegavam em estado avançado da doença, com perda de peso e pneumonia. Então não tinha como detectar de forma precoce e por isso o paciente já chegava debilitado. Por conta do quadro muito avançado, a letalidade era altíssima”, descreve a infectologista para o Jornal Opção.

Atualmente ela considera que o país hoje possui testes sanguíneos muito bons na rede pública e privada para detecção do HIV. Além de apontar que hoje existem tratamentos que não estavam disponíveis na época. “A primeira medicação era a Zidovudina, ela precisava ser tomada em doses altas e tinha efeitos colaterais considerados fortes”, conta.

Turchi conta que a mudança de cenário veio em 1996, com a ascensão dos antirretrovirais e dos coquetéis que combinam vários remédios. Uma combinação de remédios que não permite o HIV escapar das defesas imunológicas, impossibilitando a replicação do vírus.

“Com o salto na melhora dos medicamentos, a situação evoluiu ainda mais de lá para cá, os remédios avançaram e os tratamentos ficaram simplificados. Com o diagnóstico precoce, a pessoa pode viver uma vida normal. Fora que há protocolos de prevenção com profilaxia de pré-exposição para enfrentar possível contato com o vírus”, explica Turchi.

Por conta dos avanços no diagnóstico e tratamento, a expectativa de vida alguém com HIV mais do que dobrou durante as últimas décadas na América Latina. De acordo com a revista científica britânica The Lancet, a longevidade subiu de 31 anos para 69,5 anos.

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Aumento dos casos de sífilis no Brasil é alarmante, diz infectologista

Especialista reforça importância de medidas preventivas e de melhor comunicação com os mais jovens

Segundo o Ministério da Saúde, os casos de sífilis cresceram 23% nos últimos dois anos. Para a infectologista Marília Turchi, a falta de cuidados da população mais jovem explica o aumento no número de casos.

“Os jovens pensam que estão protegidos de todos os agravos da vida”, pontua Turchi, em entrevista ao Jornal Opção. “São capazes de andar de carro em velocidades mais elevadas, guiar uma moto sem capacete e não usar camisinha. Por isso é importante a mensagem da importância dos preservativos em todas as relações sexuais”, descreve.

A principal preocupação da infectologista é que a mensagem de prevenção chegue na população jovem. “Temos de reforçar essas informações com uma a linguagem adequada porque a sífilis pode não ter manifestação clínica e isso contribui para a transmissão. Também é interessante a realização de exames de sangue regulares”, destaca.

Por isso, ela também defende que as redes de saúde públicas e privadas ofereçam acesso rápido para testes, principalmente para grávidas. O rastreio de casos, principalemente para parceiros de quem foi diagnosticado, é fundamental para reduzir o número de casos.

Turchi explica que a sífilis pode ser contraída mais de uma vez. Como um diagnóstico anterior não imuniza contra a doença, é importante que todos os parceiros passem pelo tratamento. “Se apenas uma pessoa se curar da doença mas continuar se relacionando com alguém que não foi tratado, essa pessoa pode contrair a sífilis outra vez”, diz Marília Turchi.

De acordo com dados da Saúde, em 2021 foram registrados 80,7 casos por 100 mil habitantes no Brasil. Só que no ano seguinte, o número subiu para 99,2 casos. Esse aumento vem desde 2012, apenas reduziu em 2020 por conta da pandemia da Covid 19.

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Dentista denunciada por deformar mais de 20 pessoas em Goiânia é indiciada

Hellen Kacia Matias da Silva, de 45 anos, também irá responder por infrações contra a saúde pública e contra as relações de consumo

A dentista Hellen Kacia Matias da Silva, de 45 anos, foi indiciada pela Polícia Civil (PC) por deformar o rosto de pacientes após a realização de procedimentos estéticos, em Goiânia. Os trabalhos só poderiam ter sido feitos por cirurgiões plásticos. 

A dentista também vai responder por infrações contra a saúde pública e contra as relações de consumo. Ao todo, 21 pacientes procuraram a corporação para denunciar que sofreram lesões graves provenientes dos procedimentos com Hellen, que está presa desde 30 de janeiro. 

Em nota, a defesa da profissional disse que um pedido de soltura está sendo analisado. Os advogados afirmaram ainda que foram produzidos dois laudos de Auto de Corpo de Delito dos 21 pacientes ouvidos no inquérito. Destes, o primeiro não concluiu pela existência de lesão e o segundo apontou que a blefaroplastia foi feita por outra profissional.

Outros três dentistas também foram indiciados por exercício ilegal da medicina e por crimes contra o consumidor. Em nota, o Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CRO-GO) disse que “medidas administrativas pertinentes foram tomadas”.

Operação contra dentistas 

A prisão de Hellen aconteceu no dia 30 de janeiro, a partir de evidências de que ela deformou o rosto de pacientes ao realizar cirurgias estéticas expressamente proibidas pelo Conselho Federal de Odontologia, tais como: alectomia (redução do nariz); retirada de pele excessiva dos olhos (blefaroplastia); lipo de papada (face lifting) e outros.

A investigação teve início em setembro de 2023, após a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) ter recebido denúncias de que Hellen e outros três dentistas estavam exercendo ilegalmente a medicina. Os procedimentos estéticos feitos pela profissional eram anunciados nas redes sociais da dentista por valores abaixo do mercado, atingindo um grande número de pessoas.

Entre as quase 300 publicações, estão muitos vídeos e fotos que mostram resultados positivos dos procedimentos em vários pacientes e legendas como: “Já imaginou você sempre bela? É possível com um combo de procedimentos que valoriza sua beleza e promove rejuvenescimento”.

Dentista ministrava cursos 

Em outros posts nas redes sociais, Hellen divulgava cursos em que ensinava para outros profissionais da saúde técnicas de procedimentos que só podem ser feitos por cirurgiões plásticos, como face lifting. Além de vítimas de procedimentos realizados por Hellen, a Polícia Civil encontrou clientes insatisfeitos com resultados de procedimentos feitos por “alunos” da dentista.

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Assessoria de Comunicação

 https://aredacao.com.br/noticias/203992/dengue-eleva-em-25-atendimentos-em-hospitais-privados-de-goias

Estado enfrenta epidemia da doença | 08.02.24 - 18:12

Dengue eleva em 25% atendimentos em hospitais privados de Goiás (FOTO: AGÊNCIA BRASIL)
A Redação

Goiânia - 
Os hospitais privados em Goiás registraram aumento de 25% no número de atendimentos por casos de dengue. O maior número está concentrado em Goiânia, onde um hospital tem 22 pacientes no pronto socorro, além de três internações.  Em outro hospital, em Caldas Novas, 10 pessoas eram atendidas no pronto atendimento, enquanto 5 estavam internadas. Os dados são da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), e se referem a esta quinta-feira (8/2). 

De acordo com o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, a previsão é que os números aumentem ainda mais nos próximos dias. Além disso, ele ressalta a preocupação em relação a um possível colapso na demanda de atendimento por dengue nos hospitais do Distrito Federal.

"Temos muito receio disso, porque lembramos que foi assim no início da pandemia de covid-19. Começou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e depois sofremos o impacto do Distrito Federal. Estamos tomando todas as medidas necessárias para estarmos preparados, mas sem saber exatamente o que virá. Seria temerário dizer que estamos prontos para o que der e vier", disse. 

Estado de emergência 
O governo de Goiás declarou situação de emergência em saúde pública, em decreto publicado na noite de sexta-feira (3/2), depois que o Estado atingiu, por quatro semanas epidemiológicas consecutivas, a taxa de incidência de casos suspeitos de dengue acima do limite definido no Plano de Contingência Estadual para Arboviroses. O decreto autoriza medidas necessárias para evitar internações, casos graves e mortes. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), neste ano já foram registrados 22.275 casos de dengue e duas mortes, o que representa um aumento de 58% na comparação com o mesmo período de 2023.
O governador Ronaldo Caiado pediu que todos redobrem o cuidado para acabar com os criadouros do mosquito. “O lixo, a sujeira é o meio de proliferação do mosquito. Então, a limpeza deve continuar sendo feita. A responsabilidade é de todos nós", ressaltou. 
O secretário de Estado da Saúde, Rasível dos Reis, afirmou que o Governo de Goiás já desenvolve uma série de ações, como a abertura da Sala de Situação das Arboviroses e do Gabinete de Combate à Dengue, com o objetivo de monitorar a situação epidemiológica e apoiar os municípios nas iniciativas de combate ao mosquito. “O governador Ronaldo Caiado tem conclamado todos nossos esforços, com a participação dos municípios e da população nessa guerra pela vida, na qual todos temos responsabilidade”, disse Rasível, acrescentando que 56 municípios goianos estão em fase de emergência. 
Quinta, 08 Fevereiro 2024 10:05

CLIPPING AHPACEG 08/02/24

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Saiba quais remédios são contraindicados em caso de suspeita de dengue

Brasil quer eliminar 14 doenças que atingem população vulnerável

Goiânia registra falta de vacina contra a dengue na rede privada

Sociedade Brasileira de Oncologia reforça posição contra cigarro eletrônico

Unidades de saúde registram aumento crescente de casos de dengue e Covid-19

Laboratório de Anápolis melhora índice de adesão à nova RDC 786/23

Setor produtivo da saúde alerta para impacto negativo da MP 1.202/2023

Conselho de Enfermagem define normas para parto domiciliar

Ao defender hospital verticalizado com Oncoclínicas, Sérgio Baiocchi desqualifica prestadores menores

AGÊNCIA BRASIL

Saiba quais remédios são contraindicados em caso de suspeita de dengue

Tratamento inclui analgésico, antitérmico e medicamento contra vômito

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) alertou, nesta quarta-feira (7), para os remédios contraindicados em caso de suspeita da doença. Segundo o Ministério da Saúde, do início deste ano até a última segunda-feira (5), a doença provocou 36 mortes no país.

Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da SBI, Alberto Chebabo, citou o ácido acetilsalicílico, ou AAS, conhecido popularmente como aspirina, entre os não recomendáveis, por se tratar de medicação que age sobre plaquetas. “Como já tem uma queda de plaquetas na dengue, a gente não recomenda o uso de AAS”, disse o médico. Corticoides também são contraindicados na fase inicial da dengue.

Segundo Chebabo, como a dengue é uma doença viral, para a qual não existe antiviral, os sintomas é são tratados. O tratamento básico inclui analgésico, antitérmico e, eventualmente, medicação para vômito. Os principais sintomas relacionados são febre, vômito, dor de cabeça, dor no corpo e aparecimento de lesões avermelhadas na pele.

O infectologista advertiu que, se tiver qualquer um dos sintomas, a pessoa não deve se medicar sozinha, e sim ir a um posto médico para ser examinada. “A recomendação é procurar o médico logo no início, para ser avaliada, fazer exames clínicos, hemograma, para ver inclusive a gravidade [do quadro], receber orientação sobre os sinais de alarme, para que a pessoa possa voltar caso tais sinais apareçam na evolução da doença”.

Os casos devem ser encaminhados às unidades de pronto atendimento (UPAs) e às clínicas de família.

Sintomas graves

Entre os sinais de alarme, Chebabo destacou vômito incoercível, que não para, não melhora e prejudica a hidratação; dor abdominal de forte intensidade; tonteira; desidratação; cansaço; sonolência e alteração de comportamento, além de sinais de sangramento. “Qualquer sangramento ativo também deve levar à busca de atendimento médico”, alertou. No entanto, a maior preocupação dever ser com a hidratação e com sinais e sintomas de que a pessoa está evoluindo para uma forma grave da doença.

Quanto ao carnaval, o infectologista disse os festejos não agravam o problema da dengue, porque não se muda a forma de transmissão, que é o mosquito Aedes aegypti. “Talvez impacte mais a covid do que a dengue, mas é mais uma questão, porque, no carnaval, há doenças associadas, que acabam aumentando a demanda dos serviços de saúde. Esta é uma preocupação”.

Entre os problemas relacionados ao carnaval, Chebabo destacou traumas, doenças respiratórias e desidratação, que podem sobrecarregar ainda mais o sistema de saúde.

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O HOJE

Brasil quer eliminar 14 doenças que atingem população vulnerável

De 2017 a 2021, enfermidades causaram mais de 59 mil mortes no país

O governo federal pretende eliminar ou reduzir, como problema de saúde pública, 14 doenças e infecções que acometem, de forma mais intensa, populações em situação de maior vulnerabilidade social. Tais doenças são conhecidas como socialmente determinadas.

decreto que institui o programa Brasil Saudável foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, e publicado nesta quarta-feira (7) no Diário Oficial da União.

Dados do ministério mostram que, entre 2017 e 2021, as doenças determinadas socialmente foram responsáveis pela morte de mais de 59 mil pessoas no Brasil. A meta é eliminar a malária, a doença de Chagas, o tracoma, a filariose linfática, a esquistossomose, a oncocercose e a geo-helmintíase, além de infecções de transmissão vertical, como sífilis, hepatite B, HIV e HTLV. 

O programa prevê ainda a redução da transmissão da tuberculose, da hanseníase, das hepatites virais e do HIV/aids. Ao todo, 14 ministérios devem atuar em diversas frentes, como enfrentamento da fome e da pobreza; ampliação dos direitos humanos; proteção social para populações e territórios prioritários; qualificação de trabalhadores, movimentos sociais e sociedade civil e ampliação de ações de infraestrutura e de saneamento básico e ambiental.

Municípios prioritários

A expectativa do governo federal é que grupos mais vulneráveis socialmente corram menos risco de adoecer e que pessoas atingidas pelas doenças e infecções abrangidas pela programa possam realizar o tratamento de forma adequada, com menos custo e melhor resultado.

O programa identificou 175 municípios como prioritários por possuírem altas cargas de duas ou mais doenças e infecções determinadas socialmente.

Análise

Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a ação é estratégica para o país e representa uma importante agenda. Na cerimônia de lançamento do Brasil Saudável, a ministra lembrou que as doenças determinadas socialmente, diferentemente do que muitos pensam, não são causadas pela pobreza, mas pela desigualdade. 

Em sua fala, Nísia lembrou que, quando se fala de determinantes sociais, fala-se também de determinantes étnico-culturais. Na avaliação da ministra, a desigualdade impacta não apenas as 14 doenças listadas pela pasta, mas todo tipo de enfermidade – desde doenças crônicas até o tratamento do câncer.  

Durante o evento, o diretor-geral da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, classificou o programa como ambicioso e destacou que as Américas têm grande liderança no mundo em relação à eliminação de doenças como varíola e malária. “Há avanços importantes na região.”

Jarbas lembrou que, infelizmente, a pandemia de covid-19 impactou negativamente todos os sistemas de saúde da região e que a iniquidade nas Américas continua tremenda. “É, talvez, a região mais desigual do mundo”, disse o diretor da Opas, ao citar que temos, ao mesmo tempo, a nação mais rica do planeta, os Estados Unidos, e países com graves crises sociais e políticas. 

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, também presente na solenidade, considerou a iniciativa muito importante e destacou o papel dos movimentos sociais. “Vão dar energia a esse plano”, disse Adhanom. “Não pode ser feito somente pelo governo”, completou. 

“Este plano é audacioso. Realmente audacioso. Meu tipo de plano favorito, brincou.

Articulação

Coordenado pelo Ministério da Saúde, o Brasil Saudável terá ações articuladas com as pastas da Ciência, Tecnologia e Inovação; do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; dos Direitos Humanos e Cidadania; da Educação; da Igualdade Racial; da Integração e Desenvolvimento Regional; da Previdência Social, do Trabalho e Emprego; da Justiça e Segurança Pública; das Cidades; das Mulheres; do Meio Ambiente e Mudança do Clima e dos Povos Indígenas.

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A REDAÇÃO

Goiânia registra falta de vacina contra a dengue na rede privada

A procura pela vacina contra a dengue na rede privada de Goiânia disparou nas últimas semanas, impulsionada pelo aumento no número de casos da doença. No entanto, as unidades particulares que ofereciam o imunizante na capital registram falta do produto. A reportagem do jornal A Redação entrou em contato com representantes de 4 clínicas particulares de Goiânia e todas informaram que estão sem estoque e sem previsão de reabastecimento, conforme informações repassadas pela farmacêutica Takeda, que produz a vacina contra a dengue (Qdenga).

As doses do imunizante na rede privada eram vendidas por valores entre R$ 400 e R$ 460. A aplicação deve ser feita em 2 doses. A falta do imunizante gera ainda mais apreensão em um momento crítico da epidemia em Goiás. O Estado já registrou mais de 27 mil casos de dengue, com 3 óbitos confirmados, só em 2024. 

Há uma expectativa pela vacinação contra a dengue pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas ainda não há um calendário definido pelo Ministério da Saúde para o início das aplicações.  A famacêutica japonesa que produz a vacina emitiu um comunicado na segunda-feira (5/2) para informar a decisão de priorizar o atendimento aos pedidos do Ministério da Saúde no fornecimento dos imunizantes. De acordo com o comunicado, a empresa suspendeu a assinatura de contratos diretos com estados e municípios e vai limitar o fornecimento da vacina na rede privada apenas para suprir o quantitativo necessário para as pessoas que tomaram a primeira dose do imunizante completem o esquema vacinal com a segunda dose, após um intervalo de três meses.

A vacina Qdenga teve o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. O processo permite a comercialização do produto no Brasil, desde que mantidas as condições aprovadas. Em dezembro, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação do insumo no Sistema Único de Saúde (SUS).

Na próxima semana, as doses começam a ser distribuídas a 521 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde para iniciar a vacinação na rede pública. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença. Serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue, atrás apenas dos idosos. 

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Sociedade Brasileira de Oncologia reforça posição contra cigarro eletrônico

Está aberta até a próxima sexta-feira (9/2) uma consulta pública proposta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com o objetivo de coletar opiniões de especialistas e representantes da sociedade civil sobre a regulamentação dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), como vapes e outros cigarros eletrônicos. Neste contexto, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) reforça sua posição contra a disponibilização, distribuição ou comercialização de DEFs, “seja de maneira recreativa ou como método terapêutico para redução de tabagismo, e encara com imensa preocupação o consumo desses produtos no país”.
 
De acordo com o estudo Risco de iniciação ao tabagismo com o uso de cigarros eletrônicos: revisão sistemática e meta-análise, conduzido pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer) e publicado em 2022, o uso de cigarros eletrônicos aumenta em mais de três vezes o risco de experimentação do cigarro tradicional.
 
Além de servir como uma porta de entrada para o consumo de tabaco, o coordenador do Comitê de Tumores Torácicos da SBOC e oncologista clínico, Dr. William Nassib William Júnior, alerta sobre a presença de nicotina nos dispositivos, considerada uma substância altamente viciante: “Além de não ser um método seguro para quem quer parar de fumar, os cigarros eletrônicos também causam dependência e outros problemas de saúde”, comenta.
 
Segundo o especialista, diversas pesquisas demonstram que o uso de tais dispositivos está associado ao risco aumentado para doenças pulmonares e cardiovasculares, exacerbação de asma, tosse, dispneia e inflamações pulmonares perigosas.
 
Dr. William esclarece que até o momento não existe ligação comprovada entre o uso de cigarros eletrônicos e o desenvolvimento de câncer porque o hábito ainda é recente, portanto, não houve tempo suficiente para os estudos detectarem esta relação. No entanto, o fato de não haver essa comprovação não significa que ela não exista. O especialista explica que no caso do cigarro tradicional foram necessárias décadas de estudos e a morte de milhares de pessoas por câncer antes que esta associação fosse estabelecida.
 
Ele ainda destaca que diversas substâncias presentes nos dispositivos são conhecidas por serem cancerígenas. “Embora a quantidade dessas substâncias seja aparentemente menor em comparação com os cigarros tradicionais, isso não significa que os cigarros eletrônicos sejam seguros”, enfatiza o oncologista.
 
Em 9 de maio de 2022, representantes de 49 entidades médicas, dentre elas a SBOC, assinaram documento contra a liberação dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), disponível no link.
 
A SBOC espera que o governo federal adote medidas eficientes contra a regulamentação dos cigarros eletrônicos em respeito à saúde da população, e enxerga a possível liberação da comercialização dos dispositivos como um retrocesso de décadas de esforços da política de controle do tabaco.
 
Proibição no Brasil
Desde 2009, a Anvisa proibi a fabricação e a comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil, o que torna o produto ilegal no país. Sem a regulamentação, não há fiscalização sobre a composição, procedência ou até mesmo a segurança para o uso de cigarros eletrônicos.
 
Segundo pesquisa recente apresentada pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), mais de 2 milhões de brasileiros afirmaram ter usado o dispositivo com o objetivo de deixar o cigarro tradicional, e outros 6 milhões de pessoas fumantes disseram já ter experimentado o cigarro eletrônico em algum momento.

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TV SERRA DOURADA

Unidades de saúde registram aumento crescente de casos de dengue e Covid-19

https://www.youtube.com/watch?v=hubIngDJKTU

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SAÚDE BUSINESS

Laboratório de Anápolis melhora índice de adesão à nova RDC 786/23

Plataforma e insights ajudaram a instituição a passar pela fiscalização da VISA sem nenhum apontamento de não conformidade

As fiscalizações da Vigilância Sanitária são uma situação bastante temida e complexa para muitos laboratórios. Isso se tornou um motivo de ainda mais atenção com a entrada em vigor, em agosto de 2023, da RDC 786/23. Mas não para o Laboratório Evangélico de Anápolis (Goiás).

Fundado no final da década de 1930, tornou-se uma empresa autônoma, atendendo a vários hospitais, bem como à comunidade Anapolina e região, com as seguintes especialidades: Bioquímica, Hematologia, Imunologia, Parasitologia, Microbiologia e Urinálise. Com o lema “paixão por servir”, segue pautado no comprometimento com a ética, a transparência e o rigoroso controle de qualidade nos seus processos.

Assim, para estar em total conformidade com os requisitos da norma e preparado para receber com tranquilidade os órgãos reguladores durante uma fiscalização, o Laboratório Evangélico contou o apoio da Shift para a padronização de alguns processos. Em conjunto com gerência técnica do Laboratório Evangélico, eles avaliaram diversos aspectos relacionados a transporte de amostras, adequação dos contratos com os laboratórios de apoio, gestão e criação de documentos, gerenciamento de tecnologias e, principalmente, gestão de indicadores de desempenho.

Déborah Simões, responsável técnica do Laboratório Evangélico, explica que o trabalho partiu de um diagnóstico gratuito, usando uma metodologia exclusiva - a calculadora de aderência à RDC 786/23, que, com base no score disponibilizado, identificou oportunidades de melhorias e aumentou o índice de adesão à nova legislação. 

É o caso, por exemplo, da gestão dos indicadores de desempenho de processos críticos do laboratório, que não eram realizados pela instituição. Hoje o cenário mudou. Os indicadores essenciais para o dia a dia dos centros diagnósticos, tais como insucesso na comunicação de resultados críticos, atrasos de resultados e retificações de laudos, que contribuem para a satisfação e segurança dos pacientes, são acompanhados e analisados mensalmente.

Além disso, foram apresentados vários recursos disponíveis na plataforma tecnológica da Shift para a melhoria de processos vigentes no laboratório, culminando em um melhor gerenciamento dos resultados críticos, notificações compulsórias e comunicação de atraso de exames para os pacientes.

Déborah conta que os impactos positivos puderam ser sentidos logo na primeira visita da vigilância sanitária, ainda durante o projeto. “A fiscalização da VISA ocorreu de forma leve e tranquila, pois estávamos seguros em nossas atividades. Ao final, alcançamos o resultado desejado, que foi a liberação do alvará sanitário.”

O fiscal visitou alguns processos trabalhados, como o transporte de amostras biológicas, a adequação dos contratos com laboratórios parceiros e o organograma do laboratório. “Outro ponto importante a destacar é que, nesta fiscalização, não foram deixadas não conformidades pela VISA”, complementa Giani Ribeiro, consultora Shift responsável pelo projeto.

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Setor produtivo da saúde alerta para impacto negativo da MP 1.202/2023

Uma nota conjunta assinada por 11 associações que representam o setor produtivo da saúde, entre elas a Aliança Brasileira da Indústria Inovadora da Saúde (ABIIS), expressa preocupações em relação à Medida Provisória nº 1.202/2023, publicada no Diário Oficial da União, no último dia útil de 2023. Entre as questões de destaque está a restrição à compensação de créditos tributários provenientes de decisões judiciais transitadas em julgado, que já está em vigor.

 A limitação afeta os titulares de créditos calculados em valor superior a R$ 10 milhões, os quais devem observar o limite mensal de compensação estabelecido por ato infralegal do Ministério da Fazenda. Caso seja apurado um débito superior ao limite estabelecido, a diferença deverá ser recolhida pelo contribuinte, mesmo que haja crédito remanescente. O manifesto alerta que “a decisão impacta diretamente as empresas, que após longos períodos de espera por decisões judiciais definitivas, traçaram o seu planejamento financeiro considerando o aproveitamento de forma irrestrita dos valores recolhidos indevidamente pela União, como autorizado pela legislação então vigente. O efeito imediato nas finanças das empresas, que poderão sofrer prejuízos significativos com o desembolso de valores não previstos, contribui expressivamente para um cenário negativo no ambiente econômico, devido à considerável insegurança jurídica gerada”.

As 11 entidades reconhecem a importância de equilibrar as contas públicas, mas é essencial avaliar os impactos sociais e econômicos. E destacam preocupações quanto à conformidade da medida com os princípios constitucionais tributários, abrangentes da justiça fiscal, igualdade, segurança jurídica, certeza de direito e a possível violação do princípio da reserva legal e do direito de propriedade, diante da limitação à fruição do crédito.

Abifina, Abiis, Abimed, Abimo, Abraidi, Alanac, CBDL, Grupo FarmaBrasil, Interfarma, PróGenéricos e Sindusfarma solicitam que o Congresso Nacional não aprove a referida Medida Provisória em seu texto atual e pedem para o Poder Executivo retirá-la, “considerando, se necessário, o encaminhamento de um Projeto de Lei que propicie uma discussão mais abrangente e aprofundada sobre o tema”, afirma o documento conjunto.

A mesma MP trata ainda da reoneração da folha de pagamentos e da revogação do benefício do PERSE.

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MEDICINA S/A

Conselho de Enfermagem define normas para parto domiciliar

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) estabeleceu normas para a atuação de enfermeiros obstétricos e obstetriz – profissional responsável pela assistência à mulher da gestação ao puerpério – no parto domiciliar planejado. A resolução, publicada no Diário Oficial da União, além de autorizar e orientar a participação dos profissionais, estabelece os equipamentos necessários ao procedimento.

Entre as medidas, a resolução destaca o caráter privativo de atuação desses profissionais como representantes da equipe de enfermagem no parto domiciliar, além de reforçar a necessidade de qualquer equipe médica, ou não, contratada para realizar o procedimento, deverá ter uma responsável técnica de enfermagem registrada no Coren.

O documento foi baseado nas orientações da assistência ao parto normal, estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a qual considera que a mulher “deve dar à luz num local onde se sinta segura, e no nível mais periférico onde a assistência adequada for viável e segura. A atuação dos profissionais também é ressaltada, uma vez que “no Brasil, a redução da mortalidade materna está relacionada à ampliação da oferta da saúde reprodutiva, e uma assistência obstétrica qualificada e segura no campo do parto e nascimento”

Norma

Em norma técnica foram atribuídas competências para a assistência segura de enfermagem obstétrica para mulheres e seus filhos atendidos em domicílio, incluindo avaliação contínua do risco obstétrico e o acompanhamento em caso de transferência do parto para instituição hospitalar.

O período de 45 dias de acompanhamento do puerpério e a obrigatoriedade de permanência no domicílio foram estabelecidos em, no mínimo, três horas após a realização do parto.

Aos profissionais de enfermagem foram atribuídas a sistematização do procedimento, a avaliação sobre a adequação do domicílio e a organização dos recursos necessários. Também foram autorizadas a prescrição de medicamentos, a solicitação de exames e a atuação da coleta de sangue do cordão umbilical e da placenta.

O fornecimento da Declaração de Nascido Vivo é considerada medida de assistência integral no parto domiciliar, que pode ser prestada por enfermeiros obstétricos e obstetriz.

As normas trazem ainda orientações administrativas aos profissionais, como a necessidade de pactuação de um contrato formal de prestação de serviço e um modelo de termo de consentimento livre e esclarecido para ser assinado pela cliente, na contratação do serviço. 

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JORNAL OPÇÃO

Ao defender hospital verticalizado com Oncoclínicas, Sérgio Baiocchi desqualifica prestadores menores

Baiocchi defende, ao longo de uma reunião, a instalação de novo hospital e chega a se referir aos hospitais locais credenciados como “muquifos”

Com a condução do médico Sérgio Baiocchi, a Unimed Goiânia parece ter negociado a entrada da Cooperativa em um empreendimento conjunto, por meio de joint venture, com o grupo de oncologia Oncoclínicas&CO para a instalação – já confirmada – de um hospital geral na capital goiana.

Com participação majoritária na gestão e credenciada à Unimed, o centro oncológico do grupo contaria com redirecionamento de todos os atendimentos e procedimentos da especialidade.

Desde a oferta inicial de ações no mercado, em agosto de 2021, a Oncoclínicas já comprou mais de 25 empresas pelo Brasil e realizou parceria com a Unimed Nacional em unidades oncológicas em São Paulo, Brasília e Salvador, chegando a 75% de participação societária.

Em um evento da Cooperativa, em fevereiro de 2023, Sérgio anunciou seu plano de ter um hospital próprio de média e alta complexidade, em parceria com uma empresa do setor. O anúncio foi feito no mês seguinte após o Bradesco BBI publicar nota de mercado divulgando a construção de um hospital de 320 leitos em Goiânia, em joint venture com a Unimed local.

De acordo com informações coletadas pela reportagem do Jornal Opção, em reunião recente com Sérgio Baiocchi, alguns prestadores de serviços confrontaram o presidente da Unimed sobre as tratativas com a Oncoclínicas para a construção do hospital verticalizado.

Os presentes questionaram o que havia de sólido na história da negociação com a Oncoclínicas e argumentaram que os hospitais de Goiás – que tem a atuação de mais de 1200 médicos cooperados -, eram qualificados e equipados para atender às demandas dos pacientes.

Apesar de concordar com a fala e dizer que “havia apenas uma proposta de credenciamento por parte de um bilionário ligado à Oncoclínicas”, Baiocchi defende, ao longo da reunião, a instalação do novo hospital e chega a se referir aos hospitais locais credenciados como “muquifos”.

[A Oncoclínica vai ser] um grande hospital, geral, de ponta, é o que a gente está precisando! Sair desses muquifos

O presidente da Unimed Goiânia segue com os comentários e desqualifica os prestadores de serviço locais da operadora, revelando, ainda, o que faria caso fosse o dono dela.

Se essa empresa fosse minha, muitos prestadores já não estariam aqui. 60 por cento de prestadores não fazem serviço que presta

O novo hospital em Goiânia está previsto para ser construído em uma área de 34 mil metros quadrados, em uma área na rua Professor Alfredo de Castro, no Conjunto Fabiana, próximo à Àrea 2 da PUC Goiás. Conforme o Fato Relevante divulgado pela Oncoclínicas, serão 320 leitos para internações, 18 salas para cirurgias de alta complexidade e um investimento total de R$ 145 milhões, com previsão de conclusão em 2027.

As conversas que estariam em andamento são para a entrada da Unimed Goiânia em joint venture, porém, com uma participação de 25% contra 75% da Oncoclínicas. Na prática, os atendimentos oncológicos seriam integralmente redirecionados pela Unimed Goiânia para o Cancer Center com o tabelamento da Unimed consequentemente inviabilizado, uma vez que o poder de regulação e voto da cooperativa passaria a ser drasticamente reduzido.

O modelo de parceria, 25% x 75%, seria, inclusive, o mesmo adotado em alguns estados onde a Oncoclínicas adquiriu cotas de Unimeds locais após as singulares passarem por dificuldades financeiras ou quebrar (como Brasília, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro).

Atualmente, Sérgio Baiocchi é conselheiro da Unimed Nacional, e comenta-se que, com a parceria, seu objetivo é, ao final das contas, capitalizar a proximidade da Oncoclínicas com Unimed Nacional para ocupar cargo na Executiva.

A reportagem entrou em contato com a Unimed Goiânia para saber qual o andamento das negociações com a Oncoclínicas e aguarda um retorno. O espaço permanece aberto.

Briga com hospitais locais e acionamento do Cade

Em agosto de 2022, em busca de liquidar uma perda de R$ 85 milhões da Unimed Goiânia e que colocava a gestão à mercê de sanções da ANS, Sérgio Baiocchi se reuniu com representantes da Ahpaceg e propôs uma doação da cobertura de custos de medicamentos, procedimentos e clínica pelo período de cinco meses.

O objetivo, conforme explanado para os representantes dos hospitais de alta complexidade, era economizar R$ 17 milhões mensais e saldar a dívida milionária da cooperativa e, nas palavras de Baiocchi, a intenção era “chegar no 0 a 0” no final do ano.

A Ahpaceg decidiu não aceitar, mesmo que indiretamente, bancar o financiamento de R$ 85 milhões solicitado por Baiocchi.

A recusa da Ahpaceg teria motivado, então, Sérgio Baiocchi a acionar o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a associação.

No inquérito instaurado pelo Cade, a Unimed Goiânia alega que a Ahpaceg e seus associados agiam “coletivamente na negociação” e boicotavam “mudanças de procedimentos propostas” pela operadora de plano de saúde.

Na reunião à qual a reportagem obteve informações, Baiocchi comenta sobre o acionamento do Cade e afirma que “está trabalhando para resolver o problema, mas que precisa ser logo, porque a turma vai mudar”. Vale destacar que não é possível ‘retirar’ uma denúncia do Cade após que a mesma é feita. A alternativa seria uma proposta de acordo entre as partes.

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Assessoria de Comunicação

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