CLIPPING AHPACEG 28/10/25
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Estudo aponta que só 15% dos jovens médicos utilizam alguma tecnologia para buscar emprego
https://medicinasa.com.br/trabalho-jovens-medicos/
Curso gratuito ensina profissionais de saúde a lidar com vícios digitais
https://medicinasa.com.br/curso-vicios-digitais/
Eficiência hospitalar começa com inteligência operacional
https://medicinasa.com.br/noxtec-dashboards/
IA na saúde: entre a lentidão da lei e o risco de travar a inovação
https://medicinasa.com.br/ia-saude-lei/
MEDICINA S/A
Estudo aponta que só 15% dos jovens médicos utilizam alguma tecnologia para buscar emprego
Apenas 15% dos médicos brasileiros utilizam algum tipo de tecnologia para procurar emprego. Um estudo realizado pela DocSolution apontou que a principal porta de entrada no mercado de trabalho ainda é a indicação direta de colegas (quase 80%), seguida pelos plantões compartilhados em grupos de WhatsApp (70%).
O levantamento, que traça um panorama da entrada de médicos no mercado de trabalho, revela um cenário descentralizado, pouco profissionalizado e ainda muito analógico, baseado em relações pessoais, o que acaba resultando em insegurança, falta de previsibilidade e desigualdade de acesso a oportunidades. E o preço disso é alto.
A pesquisa mostrou que mais da metade dos entrevistados afirmou já ter enfrentado situações problemáticas ou inseguras ao tentar conseguir oportunidades, incluindo dúvidas sobre a estrutura do local, medo de não receber o pagamento, aceitação de plantões sem saber exatamente onde ou em quais condições iriam trabalhar, ou saber a própria veracidade da vaga anunciada.
A sondagem indica que a busca de oportunidades no mercado médico ainda opera de maneira informal e sem regulação adequada, abrindo espaço para insegurança e falta de suporte aos profissionais em início de carreira. “Esse cenário ajuda a entender por que quase 74% dos jovens médicos afirmam já ter recusado oportunidades por medo ou falta de respaldo no trabalho, segundo Vanessa Conte, diretora da DocSolution e responsável pelo levantamento.
Apesar dos plantões pagarem relativamente bem, a oferta é irregular (tanto em periodicidade, quanto em localização – 52% dizem que não encontram oportunidades em sua região). Isso torna a renda variável e instável e pressiona 56% dos jovens médicos a estarem o tempo inteiro online e atentos ao WhatsApp para não perder oportunidades.
Os jovens médicos ainda disseram que:
31,7% dizem que as oportunidades existem, mas difíceis de encontrar
29,6% dizem que a concorrência é muito alta.
33,2% considerarem o mercado desorganizado e pouco acessível.
Segundo Vanessa, o maior obstáculo para o médico iniciante, além da falta de oportunidade, é o medo de atuar sem suporte. “É um mercado onde a confiança ainda é pessoal, e não sistêmica. Isso aprofunda desigualdades e afasta o médico daquilo que deveria ser o foco: cuidar das pessoas”, completa.
A desconexão digital e seus efeitos
A falta de plataformas seguras e dedicadas ao público médico explica por que apenas 15% dos profissionais afirmam usar tecnologia para buscar oportunidades. Enquanto outras áreas já contam com ferramentas estruturadas de recrutamento, a medicina ainda depende da confiança pessoal, e não de processos baseados em transparência e competência profissional.
Isso reforça outro achado importante do levantamento: quase 75% dos jovens médicos dizem não contar com um espaço digital confiável para apresentar currículo, certificações ou trajetória profissional, e 80% afirmam não saber (ou sentem-se inseguros) como montar um portfólio. O reflexo disso é uma classe jovem, sobrecarregada e desassistida em termos de suporte técnico, emocional e de carreira.
A pesquisa
O levantamento “Entrada de Médicos no Mercado de Trabalho”, realizado pela DocSolution entre 18 de setembro e 13 de outubro de 2025, ouviu 206 médicos. O estudo investigou temas como remuneração, canais de busca por vagas, segurança emocional, visibilidade profissional e o uso (ainda baixo) da tecnologia na empregabilidade médica.
............................
Curso gratuito ensina profissionais de saúde a lidar com vícios digitais
A MEV Brasil, escola de Medicina do Estilo de Vida, lança o primeiro curso sobre vícios digitais voltado a médicos e profissionais da saúde. Online e gratuito, o material procura oferecer ferramentas práticas para reconhecer, rastrear e tratar precocemente casos de dependência digital.
O vício em telas tornou-se um problema de saúde pública. Segundo o documento “Apostas, scrolls, porn e likes: ameaças digitais à saúde”, lançado pela empresa em outubro usado de inspiração para a formatação do curso, o Brasil está entre os países com maior tempo médio online: 9h32 por dia. A média global é de 6h30. O levantamento também aponta que cerca de 1 em cada 20 adultos no país apresenta sinais de dependência severa de internet.
“O vício em internet tem crescido em proporções alarmantes, e a identificação para um tratamento adequado ainda é um desafio para muitos profissionais. É uma epidemia silenciosa que provoca uma constelação de sintomas físicos e mentais em pessoas de todas as idades, classes, raças e gêneros. Queremos mudar esse cenário”, Luiz Carlos, Fundador da MEV Brasil, psiquiatra e professor de Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
Com aulas conduzidas por professores da instituição, o curso, gratuito e 100% online, é destinado a profissionais da saúde interessados em ampliar seus conhecimentos e aprimorar habilidades clínicas. Serão seis aulas de aproximadamente 30 minutos cada, totalizando três horas de conteúdo, que abordam desde a triagem e o rastreamento de pacientes com sinais de dependência até protocolos iniciais de conduta.
“Vamos oferecer uma base conceitual, diagnóstica e prática para o atendimento inicial. Nosso objetivo é que, ao fim do curso, os profissionais tenham conhecimento suficiente para reconhecer e manejar casos de dependência digital, e busquem se aprofundar no tema”, finaliza Luiz.
O curso estará disponível a partir da segunda quinzena de novembro por tempo limitado no site da MEV Brasil.
...............................
Eficiência hospitalar começa com inteligência operacional
Saiba como líderes hospitalares estão usando dashboards em tempo real para reduzir custos, otimizar a ocupação de leitos e aumentar a margem
Você sabe, neste exato momento, qual é a taxa de ocupação da sua UTI? E a previsão de faturamento para hoje, já descontando as glosas prováveis?
Se a resposta depende de relatórios que só ficam prontos no fim do dia ou da semana, sua instituição pode estar perdendo dinheiro e eficiência.
Um estudo da Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados) mostra: cada dia a mais no tempo médio de permanência de um paciente representa custos adicionais de milhares de reais. É um dreno silencioso que compromete a sustentabilidade da sua instituição.
Na prática, tomar decisões com dados defasados é como pilotar um avião moderno com um mapa de papel. A boa notícia: já existe tecnologia para assumir a torre de comando da gestão hospitalar.
Os 4 indicadores que exigem sua atenção imediata
Esqueça as dezenas de métricas que poluem suas planilhas. Para um gestor focado em resultados, a clareza é poder. Quatro indicadores-chave, quando monitorados em tempo real, funcionam como o painel de controle de uma operação de alta performance.
Taxa de ocupação de leitos:
Este é o indicador mais importante da sua capacidade operacional. Uma taxa abaixo de 80% pode significar ociosidade e desperdício de recursos fixos. Acima de 95%, pode indicar sobrecarga da equipe, risco assistencial e perda de novas internações. Onde está o equilíbrio?
Nova sugestão, para deixar mais objetivo: Com dashboards em tempo real, é possível prever picos de demanda, agilizar altas e otimizar equipes, transformando leitos parados em receita ativa.
2. Tempo Médio de Permanência (TMP)
O TMP é um dos maiores vilões da rentabilidade hospitalar. Cada dia que um paciente permanece internado além do necessário representa não apenas um custo direto (hotelaria, insumos, pessoal), mas também um custo de oportunidade, impedindo que outro paciente ocupe o leito.
Reduzir o TMP em apenas 0,5 dia, por meio da otimização de fluxos e processos, pode gerar uma economia de milhões ao final de um ano. Sem visão em tempo real, otimizar fluxos é praticamente impossível.
Fila Cirúrgica: O Motor da Receita (e da Reputação)
O centro cirúrgico é o coração financeiro de muitos hospitais privados. Uma fila mal gerenciada, com atrasos e cancelamentos, não apenas frustra pacientes e médicos, mas impacta diretamente o faturamento. Monitorar salas, tempos de limpeza e equipes em tempo real aumenta giro, receita e satisfação.
Faturamento e Glosas
De que adianta uma operação impecável se o faturamento não se converte em caixa? As glosas, que segundo a ANS podem corroer até 5% do faturamento de um hospital, são frequentemente resultado de falhas de comunicação e registros inconsistentes entre as áreas clínica e administrativa.
Um sistema que monitora o faturamento em tempo real e cruza informações para identificar potenciais glosas antes do envio da fatura é uma ferramenta poderosa para estancar essa hemorragia financeira e garantir a saúde do seu fluxo de caixa.
Como os dashboards transformam dados em ações práticas
A solução não é contratar mais analistas para gerar mais planilhas, mas sim, transformar essa avalanche de dados desconexos em inteligência acionável e visual. É exatamente neste ponto que um parceiro tecnológico como a Noxtec se torna um ativo estratégico.
São dashboards centralizados que integram dados clínicos, operacionais e financeiros em uma única tela que fazem a diferença. Imagine poder:
Receber alertas automáticos quando um setor atinge níveis críticos.
Visualizar mapas de calor dos gargalos que aumentam o tempo de permanência.
Prever demanda cirúrgica e alocar recursos com antecedência.
Reduzir glosas com análise em tempo real.
Hospitais que implementam tecnologias como essa, adotam uma nova filosofia de gestão, onde cada decisão é informada, precisa e estratégica, fazendo total diferença nos resultados.
O futuro da gestão hospitalar não pode esperar
Continuar gerenciando sua instituição com base em dados passados é uma escolha que deixa dinheiro na mesa, compromete a qualidade assistencial e mina sua competitividade. O fato é: o foco em eficiência operacional e redução de custos hospitalares já virou uma questão de sobrevivência e prosperidade.
Assumir o controle em tempo real é o que separa os hospitais que lideram dos que apenas reagem.
Não adie mais a transformação da sua gestão. Conheça as soluções da Noxtec para gestão hospitalar em tempo real. Entre em contato com nossos especialistas clicando aqui e descubra como transformar seus indicadores em resultados.
Para mais informações, acesse:
 www.noxtec.com.br
......................
IA na saúde: entre a lentidão da lei e o risco de travar a inovação
A inteligência artificial já deixou de ser promessa e faz parte do dia a dia de hospitais e clínicas no Brasil. Ela auxilia diagnósticos, automatiza registros e devolve tempo precioso aos médicos. Mas, enquanto a tecnologia avança, o Congresso discute lentamente o Projeto de Lei 2338/2023, que cria um marco regulatório para IA e classifica sistemas por níveis de risco. Na saúde, a classificação é sempre de alto risco, e o debate, arrastado, mantém soluções que poderiam salvar vidas em terreno jurídico incerto.
Em 2022, o Brasil foi o segundo país do mundo mais atingido por ataques cibernéticos na saúde, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, segundo a IBM. Os dados expostos são extremamente sensíveis e protegidos pela LGPD, o que torna qualquer brecha uma ameaça direta à segurança dos pacientes. Ao mesmo tempo, a Accenture aponta que 82% dos executivos do setor já testam ou planejam adotar IA, evidenciando a corrida global por soluções que aumentem eficiência e reduzam custos. Ignorar esse movimento não significa apenas perder competitividade: o mercado global de IA em saúde deve atingir US$ 187 bilhões até 2030, e o Brasil corre o risco de ficar fora de uma transformação que pode salvar vidas e aliviar a sobrecarga do sistema de saúde.
O risco maior está em regulamentações genéricas que tratam igualmente ferramentas de apoio e sistemas autônomos de diagnóstico. Aplicar as mesmas exigências a um robô que decide sozinho e a um software que apenas automatiza prontuários é um erro que paralisa startups e afasta investidores. A União Europeia, com o AI Act, já diferencia níveis de risco e cobra explicabilidade de sistemas decisórios autônomos, sem sufocar ferramentas de apoio. O Brasil deveria aprender com essa experiência, em vez de escolher o atalho da generalização.
Médicos brasileiros gastam em média 30% do tempo de consulta com burocracia, segundo a Harvard Business Review, enquanto 60% sofrem burnout, de acordo com Fiocruz e CFM. No SUS, a desigualdade regional se agrava com a falta de especialistas em áreas críticas, problema que a OPAS projeta piorar até 2030. Nesse cenário, ferramentas de triagem automatizada, gestão de exames e apoio administrativo não são luxo: são formas de aliviar sobrecarga, liberar tempo médico e reduzir desigualdades. Travar sua adoção em nome de uma cautela mal calibrada é, na prática, comprometer a saúde de milhões de brasileiros.
Alguns defendem regras duras como único caminho para evitar vieses e proteger pacientes. Mas há um risco invisível nessa lógica: o de congelar avanços que poderiam aumentar a eficiência da saúde suplementar, reduzir filas no SUS e ampliar o acesso a cuidados de qualidade. Já existem startups brasileiras desenvolvendo soluções promissoras nessa frente. Se o marco regulatório não for adaptado à realidade do país, essas empresas podem perder competitividade e migrar para mercados mais ágeis e previsíveis.
O Brasil não pode se dar ao luxo de desperdiçar esse momento. A regulação é necessária e urgente, mas precisa ser feita com inteligência e equilíbrio. A escolha não é entre segurança e inovação, e sim entre um marco legal que inspira confiança ou uma lei genérica que mata a criatividade. Cada mês de inércia ou excesso de cautela significa manter pacientes e médicos reféns de um sistema já sobrecarregado. Proteger vidas e dados é obrigação, mas sufocar a inovação é uma escolha, e uma escolha que o país não pode fazer.
*Karlyse Claudino Belli é Chief of business & data officer iHealth, empresa do grupo DoctorAssistant.ai.
...............................
Assessoria de Comunicação
 
								