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Segunda, 19 Fevereiro 2024 07:19

CLIPPING AHPACEG 17 A 19/02/24

Assessoria de Comunicação/ Unimed Federação Centro Brasileira

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Como a Hapvida já perdeu R$ 7,5 bilhões em valor de mercado só em 2024

MP denuncia cirurgiã-dentista por crimes contra o consumidor e lesões corporais

OPME Log investe R$ 20 milhões em expansão e avança no interior paulista

METRÓPOLES

Como a Hapvida já perdeu R$ 7,5 bilhões em valor de mercado só em 2024


A Hapvida, a maior operadora de planos de saúde do Brasil, perdeu quase R$ 7,5 bilhões em valor de mercado em 2024. De acordo com dados do analista Einar Rivero, da Elos Ayta Consultoria, as ações do grupo valiam R$ 33,3 bilhões em 31 de dezembro de 2023. No fim da semana passada - ou seja, em um mês e meio -, esse número chegou a R$ 25,8 bilhões.

O mau humor dos investidores em relação à empresa, que tem mais de 16 milhões de beneficiários em todo o país, encorpou a partir de análises feitas por agentes de mercado. Nas últimas semanas, por exemplo, tanto o Goldman Sachs quanto o Itaú BBA reduziram suas estimativas para o preço das ações da companhia.

De acordo com o cenário traçado pelo Itaú BBA, nos próximos meses, a Hapvida deve concentrar esforços na integração com a NotreDame Intermédica, cuja fusão entre as duas companhias foi concluída em fevereiro de 2022. Para os analistas do banco de investimentos, essa perspectiva resultará num consequente adiamento de metas que a operadora havia fixado para cumprir neste ano.

Esse é o caso da taxa de sinistralidade, um indicador vital para as companhias desse segmento. Ele mostra, em termos percentuais, quanto os planos de saúde gastam para prestar serviços com a quantia que recebem dos clientes. A Hapvida estabeleceu uma meta de 68%, a ser alcançada no terceiro trimestre de 2024. Para o Itaú BBA, esse objetivo, porém, só deve ser alcançado no início de 2025.

Com isso, o banco reduziu o preço-alvo da ação - ou seja, quanto considera que ela realmente vale - de R$ 7,00 para R$ 6,00. O Goldman Sachs também baixou sua estimativa para os papéis da empresa de R$ 5,40 para R$ 4,80.

Polêmica com o MP

Além das análises, a Hapvida também teve de lidar neste ano com uma notícia publicada em janeiro, informando que a empresa era investigada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por descumprir decisões judiciais que determinam o fornecimento de medicamentos e tratamentos a seus clientes. Na ocasião, a operadora divulgou um comunicado negando tal prática.

Ainda assim, no fechamento da Bolsa brasileira (B3) de 18 de janeiro, no momento da veiculação da notícia, a ação da operadora recuou 6,98%, chegando a R$ 4,00. A queda do preço dos papéis drenou R$ 2,2 bilhões do valor de mercado da Hapvida. Isso numa só tacada.

"Exagero"

Apesar dos problemas, há especialistas que consideram que as principais turbulências enfrentadas pela companhia na Bolsa já foram precificadas pelo mercado. Assim, de acordo com essas avaliações, vida segue e o valor das ações tende à estabilidade.

Para Harold Takahashi, sócio da Fortezza Partners, assessoria de investimentos especializada em fusões e aquisições, o mercado também pode estar exagerando na dose de mau humor. "Fatos como a dificuldade enfrentada pela operadora na integração com a NotreDame Intermédica já eram conhecidos dos investidores", diz Takahashi. "E todos sabem que o ano de 2023 foi péssimo para os planos de saúde e esse quadro respingou neste ano."

Sinistralidade

Em relação à sinistralidade, Takahashi observa que, embora os 68% almejados possam não ser obtidos, a taxa da Hapvida não é ruim. No terceiro trimestre do ano passado, o último dado divulgado, ela ficou em 71,9%, ante uma média do mercado de 87,1%.

A empresa também reagiu ao alvoroço na Bolsa, anunciando, na última quinta-feira (15/2), um programa de recompra de até 200 milhões de ações num prazo de 18 meses. Em tese, iniciativas desse tipo são bem-recebidas pelo mercado, porque, na visão dos analistas, representam uma demonstração de confiança dos gestores no negócio - e no fato de os papéis estarem desvalorizados.

Recompra de ações

A medida adotada pela da Hapvida, contudo, não conquistou todos os especialistas. Técnicos da Ativa Investimentos, por exemplo, apontaram que, embora a companhia esteja em "processo de crescimento de geração de caixa", a estrutura de capital ainda não é "confortável para a realização de tal movimento".

Ainda assim, a maior parte dos especialistas mantém a recomendação de compra das ações da Hapvida, que é um gigante do setor. Além dos 16 milhões de usuários de planos de saúde e odontológicos, ela conta com uma rede de 87 hospitais e 331 clínicas médicas. E na sexta-feira (16/2) as ações da empresa já mostraram uma pequena reação, fechando com alta de 0,86%, cotadas a R$ 3,48.

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JORNAL OPÇÃO

MP denuncia cirurgiã-dentista por crimes contra o consumidor e lesões corporais

Hellen Kácia Matias da Silva deformou o rosto de pelo menos 10 pacientes durante a realização de procedimentos estéticos

A cirurgiã-dentista Hellen Kácia Matias da Silva, presa no dia 30 de janeiro, foi denunciada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) por crimes contra o consumidor e lesões corporais. Ela foi acusada de deformar o rosto de pelo menos 10 pacientes durante a realização de procedimentos estéticos.

Apesar de sanções aplicadas por processos éticos no Conselho Regional de Odontologia, Hellen estava exercendo irregularmente a profissão desde 2020, excedendo sua atribuição de cirurgiã-dentista, bem como os limites autorizados pelo Conselho Federal.

Os procedimentos eram realizados com frequência pela denunciada, que divulgava os resultados nas redes sociais. Na denúncia, o MPGO justifica que a cirurgiã-dentista “ministrava cursos para outros profissionais, igualmente não habilitados, executarem os procedimentos cirúrgicos. Diversas cirurgias eram realizadas por seus alunos, sob sua supervisão, em pessoas denominadas pacientes-modelo”.

A promotora de Justiça, Nádia Saab Aleixo, destacou ainda que a acusada expôs suas pacientes a iminente risco de lesão ao executar serviços de alto grau de periculosidade, contrariando as determinações do seu Conselho de classe, sem dispor de estrutura física e humana para tanto, já que as pacientes eram operadas em uma sala típica de consultório dentário, em ambiente inadequado para realização de cirurgias. Neste sentido, a conduta configura o crime previsto no artigo 65 do Código de Defesa do Consumidor. 

Na decisão, o juiz Carlos Gustavo de Morais determinou o desmembramento do processo. Isso significa que um novo procedimento foi autuado em relação a outros três profissionais que foram investigados no inquérito policial. Embora esses profissionais estejam sendo investigados por delitos semelhantes, eles os cometeram de forma individual, em momentos distintos e contra vítimas diferentes.

Hellen irá responder à ação penal pela prática dos seguintes crimes:

exercício ilegal da profissão de cirurgião-dentista, excedendo os limites autorizados pelo Conselho Federal de Odontologia, com o fim de lucro (artigo 282, parágrafo único, do Código Penal);

execução de serviço de alto grau de periculosidade, contrariando determinação de autoridade competente (artigo 65 do Código de Defesa do Consumidor);

crimes contra as relações de consumo, ao induzir consumidores a erro, por via de indicação, afirmação falsa ou enganosa sobre a natureza, qualidade do bem ou serviço, utilizando-se de qualquer meio, inclusive a veiculação ou divulgação publicitária – praticado por 17 vezes (artigo 7º, inciso VII, da Lei nº 8.137/1990);

lesão corporal grave contra uma paciente (artigo 129, parágrafo 1º, inciso I, do Código Penal), que, conforme laudo pericial, resultou em incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias;

lesão corporal gravíssima, que, conforme laudos periciais, resultou em deformidade permanente contra quatro pacientes (artigo 129, parágrafo 2º, inciso IV, do Código Penal).

Entenda o caso

Ao prender Hellen no dia 30 de janeiro, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) também cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em endereços ligados à investigada em Goiânia e Santa Bárbara de Goiás. Entre os alvos dos mandados judiciais estava também o instituto coordenado pela profissional.

A dentista realizava cirurgias estéticas expressamente proibidas pelo Conselho Federal de Odontologia, tais como: alectomia (redução do nariz); retirada de pele excessiva dos olhos (blefaroplastia); lipo de papada (face lifting) e otoplastia.

Com mais de 650 mil seguidores nas redes sociais, onde compartilhava procedimentos e cursos que oferecia, Hellen dizia que havia criado o método “power lipo” que, na prática, é uma plástica exclusiva da medicina. O termo, inclusive, não existe na literatura médico-odontológica.

As cirurgias plásticas eram ofertadas nas redes sociais dos odontólogos por valores abaixo do mercado, atingindo uma ampla gama de pessoas. Segundo as investigações, a dentista vendia abertamente cirurgias em seu Instagram e ainda ministrava cursos para que outros profissionais da saúde executem tais cirurgias sob sua “supervisão”.

Na primeira fase da operação, foram encontrados diversos instrumentos cirúrgicos, anestésicos e medicamentos vencidos na clínica de propriedade da investigada. Os materiais foram apreendidos e descartados pela Vigilância Sanitária, que também autuou a dentista por infrações administrativas, dentre elas, a inadequação do alvará sanitário do estabelecimento, que não autorizava a realização de nenhum procedimento invasivo.

Relato dos pacientes

Depois da apreensão do celular utilizado pelo estabelecimento para contactar os pacientes, os policiais civis descobriram casos de consumidores que ficaram com rostos deformados após a realização de cirurgias com a profissional e com “alunos” dela.

Foram colhidas as declarações de mais de 10 vítimas da dentista, bem como depoimentos de ex-funcionários do instituto. Todos confirmaram a realização das cirurgias proibidas em local inadequado (fora do ambiente hospitalar), gerando grave risco à integridade física dos consumidores. Veja abaixo como ficou o rosto de uma das pacientes após o procedimento com a cirurgiã-dentista.

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SAÚDE BUSINESS

OPME Log investe R$ 20 milhões em expansão e avança no interior paulista

Empresa faz mais de 200 cirurgias por mês em Campinas. Por isso, um dos objetivos é reduzir a emissão de carbono, com menos veículos fazendo o trajeto entre a capital e o interior

A OPME Log está prestes a inaugurar sua nova unidade em Campinas, marcada para ocorrer em março de 2024. Com uma visão estratégica para atender a crescente demanda na região, a empresa de logística hospitalar já avançou nas etapas cruciais para tornar esse projeto uma realidade. No processo de expansão, investiu R$ 20 milhões, sendo R$ 1 milhão apenas para a unidade campineira.

A expansão da OPME Log em Campinas trará benefícios significativos para a economia local. Inicialmente, a empresa abrirá 10 vagas de emprego, com a projeção de criar até 200 novos postos nos próximos 5 anos. A escolha da cidade para a nova unidade da OPME Log não foi aleatória. A cidade tornou-se um importante polo de saúde, evidenciado pela inauguração recente da unidade do Hospital São Luiz pela Rede D´or. Atualmente, a OPME Log já realiza cerca de 200 cirurgias por mês em Campinas e região, a partir de sua unidade em São Paulo. A nova filial permitirá uma maior eficiência operacional, liberando espaço na matriz em São Paulo e, do ponto de vista ESG, reduzindo a emissão de carbono ao diminuir o número de veículos no trajeto entre as duas cidades.

A OPME Log está comprometida em atender diversos hospitais na região de Campinas. Inicialmente, a empresa focará em instituições renomadas como o Hospital São Luiz, PUC-Campinas, Santa Casa de Campinas, HC-Unicamp, Hospital Vera Cruz, Beneficência Portuguesa de Campinas, Hospital Mário Gatti, Hospital Ouro Verde, Hospital Campinas Day, além de outros em cidades próximas, incluindo Itú, Sorocaba, Valinhos, Jundiaí, Paulínia, Sumaré, Americana, Porto Feliz, entre outros. Impacto no emprego e frota, a unidade contará inicialmente com dois veículos, com uma projeção ambiciosa de aumentar para 15 nos próximos cinco anos, incluindo veículos elétricos.

O investimento total para a implementação desta filial é próximo a 1 milhão de reais, sendo 100% financiado com recursos próprios da empresa. O espaço contribuirá significativamente para a otimização dos processos e aprimoramento do atendimento na região de Campinas.

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Assessoria de Comunicação

Sexta, 16 Fevereiro 2024 07:20

CLIPPING AHPACEG 16/02/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

PwC: CEOs de Saúde do Brasil acreditam em avanço do setor a partir da tecnologia

Operadoras de saúde se antecipam à nova resolução da ANS de credenciamento hospitalar mais rígido

A operadora que está mudando a saúde no Brasil com inovação

Kora Saúde aprimora app em parceria com healthtech

Morte por dengue em Goiás deve ser evitável, diz secretário de Saúde

Vacinação contra a dengue começa em Goiás

HGG atinge a marca de 889 transplantes renais realizados em Goiás

O que é a varíola do Alasca? Doença causa primeira morte nos EUA e chama a atenção para vírus

Menino de 10 anos perde a visão após síndrome rara e sonha em ganhar máquina de escrever para estudar e se tornar ator

R$300 milhões e 40 hospitais: Novo gigante dos planos de saúde chega com tudo e vira terror da Unimed e Amil

MEDICINA S/A

PwC: CEOs de Saúde do Brasil acreditam em avanço do setor a partir da tecnologia

As mudanças tecnológicas e a regulamentação governamental são os principais fatores de mudança para a criação de valor no setor de saúde do Brasil para os próximos três anos. Esta foi uma das tendências apontadas pela 27ª edição da CEO Survey, pesquisa anual da PwC, que neste ano ouviu mais de 4,7 mil executivos em mais de 100 países, incluindo o Brasil.

Considerando apenas respostas de “muito” ou “extremamente” impactantes, 68% dos CEOs do setor de saúde no Brasil indicaram que a tecnologia impactará seus negócios nos próximos três anos. Nos últimos cinco anos, este foi um fator de mudança apontado por apenas 48% dos respondentes. Outro fator de impacto indicado pela pesquisa são as regulamentações governamentais, para 58% dos líderes de saúde no Brasil, este também será um dos fatores de transformação do setor nos próximos anos, enquanto o impacto nos últimos cinco anos foi de 45%.

“O setor de saúde engloba os segmentos hospitalar, das seguradoras e das farmacêuticas, todos eles são diretamente impactados por regulamentações governamentais no Brasil, por isso as respostas dos CEOs brasileiros trazem este impacto, inclusive maior que o impacto destas regulamentações quando avaliamos a média global”, avalia Bruno Porto, sócio da PwC Brasil e líder para o setor de saúde.

Neste ano, a Global CEO Survey também traz um otimismo maior entre os líderes do setor de saúde no Brasil, 61% acreditam no crescimento na geração de receitas das próprias empresas nos próximos 12 meses. Quando perguntados sobre o contexto nos próximos três anos, este percentual sobe para 77%. É possível ver um otimismo semelhante no setor quando os executivos avaliam as perspectivas de crescimento global e do próprio país. Para 42% dos CEOs de saúde no Brasil e 44% no mundo a expectativa é de aceleração da economia global nos próximos 12 meses, enquanto 45% da média global entre todos os setores acreditam em uma desaceleração da economia.

Quando os brasileiros olham para o mercado interno, o percentual de quem acredita em uma aceleração econômica nos próximos meses sobe para 48%, enquanto a média no país para demais setores é de 36%. “A realidade da saúde pelo mundo é completamente diferente do Brasil, existe um mix que é afetado pelas especificidades de cada país, mas aqui há um aumento de receita do setor, inclusive para os próximos três anos mais otimista que o global”, completa Bruno Porto.

Desafio da reinvenção

Mesmo com o cenário de otimismo, os líderes do setor se preparam para mudanças no modelo de negócios, principalmente como consequência de avanços tecnológicos, regulação e ações da concorrência. A disrupção tecnológica, as mudanças climáticas e outras megatendências globais em aceleração continuam a forçar os CEOs a se adaptarem em todos os setores, na saúde não é diferente.

Isso gera uma inquietação entre os CEOs em relação à sustentabilidade dos seus negócios: 41% dos brasileiros (45% no mundo) duvidam que, na trajetória atual, suas empresas se manterão viáveis além da próxima década – um aumento em relação ao ano passado. No setor de saúde, essa tendência também está presente nos resultados da pesquisa: 42% dos CEOs do setor acreditam que seus negócios não serão economicamente viáveis por mais de 10 anos, em comparação com 27% no ano passado.

Os CEOs também estão se esforçando para adaptar suas empresas às novas condições do mercado. No setor de saúde no Brasil, a pesquisa revela que o desenvolvimento de novos produtos ou serviços (65%), a formação de parcerias estratégicas (55%), a adoção de novas tecnologias (52%) e o desenvolvimento interno de uma nova tecnologia (42%), entre outras iniciativas, foram as ações que tiveram mais impacto na reinvenção dos negócios.

Oportunidades e desafios da IA

A disrupção tecnológica e a utilização da inteligência artificial, especialmente da IA generativa no setor de saúde é um dos pontos de atenção da 27ª Global CEO Survey. Isso porque a adoção dessa tecnologia no setor de saúde no Brasil e a adaptação da estratégia tecnológica para lidar com a inovação que ela representa está acima do registrado para o recorte global do setor.

Considerando os próximos 12 meses, as expectativas em relação à IA generativa são bastante positivas e semelhantes nos três recortes. Nos próximos três anos, espera-se que o impacto dessa tecnologia seja ainda maior.

Nos últimos 12 meses, 32% dos CEOs de saúde no Brasil mudaram a estratégia de tecnologia de suas empresas por causa da IA generativa. Um percentual acima da média global do setor, de 25%. Além disso, 29% dos respondentes brasileiros afirmam que a IA generativa já está adotada em toda a empresa, enquanto a média global para o setor é de 26%.

Para os próximos 12 meses, 65% dos respondentes da indústria de saúde no Brasil afirmam que a IA generativa melhorará a qualidade dos produtos e serviços de suas empresas e 52% acreditam que esta tecnologia aumentará a capacidade das empresas em gerar confiança com os stakeholders.

Nos próximos 3 anos, os desafios são ainda maiores, indicam os líderes do setor de saúde. Para 81% deles, a IA generativa exigirá que a maior parte da sua força de trabalho desenvolva novas habilidades. Além disso, 77% acredita que esta nova tecnologia também aumentará a intensidade competitiva do setor.

Principais ameaças

Além dos fatores e megatendências de transformação do setor, a pesquisa da PwC também busca entender o que os CEOs indicam como principais obstáculos para o setor a curto e médio prazo. Na indústria de saúde, tanto no Brasil como no mundo, o ambiente regulatório é apontado como o principal inibidor da reinvenção (no mínimo, de forma moderada) – um resultado acima da média brasileira. Em seguida, vêm as prioridades operacionais concorrentes, principal inibidor na média das indústrias brasileiras.

“Muitas restrições percebidas à reinvenção recaem diretamente na esfera de influência do CEO. Processos burocráticos, prioridades operacionais concorrentes, recursos financeiros limitados, competências da força de trabalho e recursos tecnológicos estão sujeitos a alguma intervenção dos CEOs, como também a eficiência, que é uma área de preocupação para muitos líderes”, comenta Bruno Porto.

Crescimento em outros países

Em relação aos mercados considerados mais relevantes para o crescimento, a indústria de saúde no Brasil segue a média de todas as indústrias no país: Estados Unidos e China aparecem no topo da lista. Para os líderes da indústria de saúde no mundo, o Brasil, que em 2023 dividia o quinto lugar com França e Japão, já não aparece entre os cinco principais mercados. Estados Unidos e Alemanha seguem nas duas primeiras posições.

Para os líderes brasileiros do setor, os Estados Unidos também aparecem no topo, a China divide a segunda posição com Canadá, que sequer constava entre os cinco primeiros em 2023, e México, que ocupava a quarta posição. Argentina e Colômbia, que também não apareciam entre os cinco primeiros, vêm na sequência, seguidos da Alemanha, que caiu da terceira para a quinta posição.

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SAÚDE BUSINESS

Operadoras de saúde se antecipam à nova resolução da ANS de credenciamento hospitalar mais rígido

As novas diretrizes da ANS estão impactando a rede hospitalar de planos de saúde antes mesmo de entrarem em vigor, devido ao descredenciamento antecipado das operadoras

As novas diretrizes para alteração da rede hospitalar de planos de saúde estão prestes a entrar em vigor, conforme estabelecido pela Resolução Normativa (RN) nº 585/2023 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Contudo, os hospitais já estão vivenciando os impactos dessas mudanças mesmo antes da vigência da RN, marcada para 1º de março, devido a um movimento antecipado de descredenciamento por parte das Operadoras de Planos de Saúde. Essa foi a estratégia adotada pelas operadoras para evitar ter que lidar com as normas mais rigorosas relacionadas às alterações na rede credenciada.

Hospitais independentes têm sido os mais prejudicados com a antecipação de descredenciamento das operadoras, uma vez que possuem menor poder de barganha em comparação às grandes redes hospitalares, pois tendem a ser menos relevantes dentro do panorama de prestação de serviço das operadoras. Ao mesmo tempo, os modelos verticalizados claramente se beneficiam no movimento de internalização dos atendimentos.

O aspecto positivo é que, após a implementação das novas diretrizes, os prestadores remanescentes nas redes credenciadas, até mesmo os players independentes, estarão mais resguardados contra movimentações semelhantes no futuro. No entanto, o processo de credenciamento, já é uma fonte significativa de desafios para os prestadores, se tornará cada vez mais exigente.

Na prática, a Resolução 585/23 da ANS introduz maior rigidez às alterações de rede credenciada ao estabelecer critérios específicos para a substituição ou exclusão de hospitais na lista de prestadores das operadoras.

Com a implementação dessa nova norma, as operadoras são obrigadas a selecionar hospitais que ofereçam serviços equivalentes aos oferecidos pelo prestador a ser substituído para que as alterações possam ser efetuadas, seguindo parâmetros como disponibilidade de leitos, qualificação e certificações do que já estava disponível nos últimos 12 meses para os beneficiários.

Para permitir que as operadoras realizem a exclusão de hospitais da rede credenciada (redimensionamento por redução), conforme diretrizes da RN, a norma estipula que a alteração será autorizada desde que os prestadores selecionados não estejam entre os hospitais responsáveis por até 80% das internações na sua região de saúde nos últimos 12 meses.

Vale pontuar que há uma exceção a essa regra: hospitais que façam parte do conjunto de prestadores responsáveis por até 80% das internações, mas que, individualmente, representem menos de 5% desse volume total, podem ser descredenciados, uma vez que o impacto à massa assistida é reduzido. Também só será permitido substituir hospitais por prestadores já cadastrados se estes tiverem ampliado sua capacidade de atendimento.

Essas normas proporcionam uma camada adicional de proteção aos hospitais credenciados, mitigando o risco de descredenciamento. No entanto, é importante ressaltar que as diretrizes também demandarão que esses prestadores mantenham e/ou aprimorem continuamente seu nível de serviço.

Assim, observa-se uma demanda crescente para que os prestadores evidenciem às operadoras sua capacidade de proporcionar serviços com os mais elevados padrões de qualidade e eficiência, visando a obtenção de novos credenciamentos. Os beneficiários, na outra ponta, se insatisfeitos com as mudanças, têm o direito garantido pela RN 585 de fazer portabilidade do plano sem necessidade de cumprir prazos de carência, adicional à obrigatoriedade das operadoras de informar à ANS e aos beneficiários sobre as alterações na rede hospitalar, com 30 dias de antecedência.

É essencial que o setor siga acompanhando os desdobramentos desse cenário, como fazemos nos projetos da A&M (Alvarez & Marsal) Healthcare, analisando o movimento do mercado hospitalar na busca por otimizar sua eficiência operacional, bem como a qualidade e segurança dos serviços prestados aos pacientes.

Tudo sugere que estratégias voltadas para o fortalecimento da reputação de eficiência e qualidade dos prestadores junto a operadoras, beneficiários e médicos devem assumir uma prioridade ainda maior daqui pra frente.

Com essas mudanças, a gestão da rede credenciada e acompanhamento de performance dos prestadores tornam-se ainda mais essenciais, assim como abordagens mais assertivas para ajustes futuros nessa rede, visando evitar estresse desnecessário na base de beneficiários das operadoras.

O equilíbrio no relacionamento entre operadoras e prestadores de serviços de saúde é imperativo para garantir a sustentabilidade de todos os participantes no ecossistema de saúde, especialmente em um mercado que já se encontra bastante desafiador.

 Caio Moreira, diretor da A&M (Alvarez & Marsal) Healthcare na América Latina. Possui mais de 10 anos de experiência no mercado de saúde, com especialização em FP&A, gestão financeira, melhoria de performance e estratégia.

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A operadora que está mudando a saúde no Brasil com inovação

Com 1700% de crescimento no último ano, a Blue Saúde vem conquistando espaço no mercado e transformando o cuidado médico.

Em um mercado dominado por operadoras de planos de saúde tradicionais, a Blue Saúde desponta como uma força disruptiva, trazendo uma abordagem revolucionária ao atendimento médico no Brasil. Com uma fusão única de tecnologia avançada e monitoramento em tempo real, a operadora está não só redefinindo o conceito de cuidados de saúde, mas também estabelecendo um novo padrão de serviço personalizado e eficiente para seus associados.

A inovação da Blue Saúde se concentra no uso de dispositivos periféricos que monitoram sinais vitais, como pressão arterial e glicemia. Entre esses dispositivos, destaca-se o “Blue Watch”, um monitor de pressão arterial e batimentos cardíacos, e o “Blue Stick”, um dispositivo vestível descartável que monitora a glicemia. Ambos são certificados pela FDA, assegurando a segurança e qualidade desses produtos. Esses gadgets são compatíveis com smartphones e outros dispositivos móveis, oferecendo aos pacientes acesso instantâneo aos seus dados de saúde e um canal de comunicação direto com profissionais de saúde.

Recentemente, a Blue Saúde firmou uma parceria estratégica com a Qualicorp, a maior administradora de planos de saúde do Brasil. Essa união visa expandir os serviços inovadores da Blue Saúde por todo o país, oferecendo uma experiência de saúde mais completa e personalizada aos clientes. De acordo com Pertrelly, essa parceria não é apenas um negócio, mas um passo significativo em direção ao futuro da saúde no Brasil, tornando o cuidado mais acessível e personalizado para todos.

“Ao combinar tecnologia, cuidados personalizados e um modelo de negócio inovador, a Blue Saúde se posiciona como uma pioneira no setor de saúde suplementar, liderando o caminho para um futuro onde o cuidado de saúde é mais acessível, eficaz e humano”, afirma Izaias Pertrelly, CEO da Blue Saúde.

O crescimento da Blue Saúde tem sido notável. Com pouco tempo no mercado, a empresa registrou um aumento impressionante de 1.700% no faturamento, saltando para mais de 100 milhões de reais em 2023. Para 2024, a expectativa é alcançar um faturamento mínimo de 300 milhões de reais. Esse sucesso é atribuído à aplicação de tecnologia de ponta e à criação de uma relação mais próxima entre a empresa e o usuário, além da otimização de processos internos com inteligência artificial para redução de custos operacionais. 

Um dos marcos inovadores da Blue Saúde é a introdução da “NUV Diagnóstica” no Brasil. Essa estação de diagnóstico, uma novidade pioneira no país, é uma verdadeira revolução na telemedicina. Ela permite conectar pacientes com profissionais de saúde de forma remota, oferecendo acesso a uma ampla variedade de especialistas, sem demora, de forma segura, ágil e acessível. Equipada com um conjunto de dispositivos inteligentes, a NUV Diagnóstica facilita o controle e verificação dos intermediadores de saúde através da “internet das coisas”, fornecendo aos profissionais informações necessárias para realizar diagnósticos médicos em tempo real.

A NUV Diagnóstica promete superar as barreiras do atendimento médico convencional, promovendo acessibilidade e equidade. Essa estação está projetada para transformar o acesso à saúde por meio da tecnologia, conectando médicos e pacientes em um espaço equipado com tecnologia de última geração. A estação é uma solução moderna que ajuda a agilizar os processos de consultas médicas, sendo especialmente útil em áreas afastadas e com recursos de saúde escassos.

Com a introdução da NUV Diagnóstica, a Blue Saúde não apenas promete transformar o atendimento médico no Brasil, mas também contribuir significativamente para o desenvolvimento de cidades inteligentes, melhorando a qualidade de vida dos cidadãos. Os planos incluem a instalação dessas estações diagnósticas em locais públicos, sistemas de saúde, empresas e indústrias, visando aumentar o acesso a cuidados de saúde de qualidade, otimizar recursos médicos e melhorar a capacidade de resposta a demandas de saúde.

A Blue Saúde está, portanto, na vanguarda de uma transformação significativa na saúde digital da América Latina, integrando tecnologias inovadoras para alcançar um novo paradigma no cuidado de saúde, mais humano, eficiente e acessível. Com essas iniciativas, a empresa está preparada para liderar a mudança no setor de saúde, promovendo uma revolução no atendimento médico através da acessibilidade e da tecnologia.

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Kora Saúde aprimora app em parceria com healthtech

Plataforma oferece soluções que vão desde agendamento de consultas e exames, recebimento de receitas médicas digitais até a compra on-line de medicamentos

A Kora Saúde anunciou uma parceria estratégica com uma plataforma que visa simplificar a vida das pessoas, oferecendo soluções que vão desde agendamento de consultas e exames, envio de receitas médicas digitais, até a indicações de locais para a compra on-line medicamentos, proporcionando maior autonomia e conveniência.

A parceria – vigente desde janeiro deste ano – chega para aprimorar o aplicativo da Kora Saúde, hoje, já ativo para todas as unidades, com o objetivo de tornar mais fácil o dia a dia daqueles que procuram atendimento médico. Esta plataforma permitirá que os pacientes da rede acessem, agendem e gerenciem suas consultas e exames de forma automática, diretamente do conforto de seus dispositivos móveis – refletindo o compromisso contínuo da Kora em oferecer serviços de saúde acessíveis, eficientes e centrados no paciente.

Além do acesso à marcação de consultas e exames, a ferramenta também promete soluções como: salvar modelos de prescrições para agilizar os próximos atendimentos, acesso rápido ao histórico clínico dos pacientes, integração com certificadoras digitais. 

“A Kora Saúde reconhece e celebra a importância das healthtechs no processo de inovação colaborativa e aberta. Acreditamos que a colaboração com startups é essencial para antecipar e superar desafios no setor de saúde. Cada startup traz consigo narrativas e soluções inovadoras, contribuindo para a evolução do cenário médico. Estamos comprometidos em oferecer aos seus pacientes as soluções mais avançadas e eficazes, mantendo-se na vanguarda da inovação em saúde. Este aplicativo é um passo significativo em direção a uma jornada mais personalizada e conectada para o cuidado com a saúde”, diz Alex Julian, CIO da Kora.

O próximo passo é continuar expandindo o uso desta plataforma ao longo deste ano. A rede conta com 17 hospitais sendo sete no Espírito Santo, três no Ceará, dois no Tocantins, dois no Distrito Federal, dois em Goiás, além da unidade no Mato Grosso.

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AGÊNCIA BRASIL

Morte por dengue em Goiás deve ser evitável, diz secretário de Saúde

Ao dar início à campanha de vacinação contra a dengue em Goiás, nesta quinta-feira (15/2), o secretário de Saúde do estado, Rasível dos Santos, disse que toda morte pela doença deve ser morte evitável. “Ela é prevenível. Se a gente cuidar bem do nosso quintal, do nosso jardim, das caixas d’água, ninguém precisa ficar doente por dengue, ninguém precisa se complicar por dengue e ninguém precisa morrer por dengue”.

“É um momento de trabalhar com a prevenção. A vacina faz uma prevenção muito importante, mas não é a única questão para a prevenção. Precisamos continuar cuidando dos locais que juntam água, dos criadouros do mosquito. São essas medidas que vão fazer toda a diferença”, avaliou o secretário. 

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, reforçou que as 151 mil doses recebidas do governo federal foram distribuídas, inicialmente, para 52 municípios goianos selecionados pelo Ministério da Saúde.

“Estamos iniciando hoje a vacinação em 52 municípios. Vamos chegar a 120 municípios. Já recebemos as vacinas. As 151 mil doses já foram distribuídas dentro da determinação do Ministério da Saúde, de acordo com o número de casos mais graves nesses 52 municípios iniciais. Iniciaremos com as crianças de 10 anos e 11 anos, seguindo uma sequência até os 14 anos. Recebendo mais, ampliaremos as doses”, disse Caiado.

Imunização no Brasil 

O Distrito Federal foi a primeira unidade da federação a dar início à imunização contra dengue pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na última sexta-feira (9/2).

No total, 521 municípios foram selecionados para receber as doses contra a dengue pelo SUS. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo o Ministério da Saúde, são consideradas endêmicas para a doença. 

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O HOJE

Vacinação contra a dengue começa em Goiás

O inicio da vacinação foi realizado na UBS Santa Luzia, no Jardim Olímpico, em Aparecida de Goiânia

Com a meta de reduzir o número de casos graves de dengue no grupo prioritário, que inclui crianças entre 10 e 11 anos, o governador Ronaldo Caiado abriu, nesta quinta-feira (15/2), a vacinação contra a dengue em Goiás.

O evento foi realizado na UBS Santa Luzia, no Jardim Olímpico, em Aparecida de Goiânia, e contou com a presença do prefeito Vilmar Mariano, do secretário estadual de Saúde, Rasível dos Reis, e de outras autoridades. “Cuidar e salvar vidas, esse é o objetivo”, declarou Caiado.

Médico há quase cinco décadas, o governador aplicou a primeira dose da vacina Qdenga durante a solenidade. A menina Ana Vitória Batista, de 10 anos, foi a primeira pessoa imunizada pela rede pública estadual.

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“Temos critérios para que a pessoa tome a vacina. Vai começar nesta faixa etária e, de acordo com aquilo que for remetido pelo Ministério da Saúde, vamos ampliando”, explicou Caiado.

A ação começa no mesmo mês em que o Estado declarou situação de emergência em saúde devido ao aumento do número de casos de dengue. A vacinação já ocorre em 51 dos 134 municípios definidos como prioritários, e mais 71 municípios vão receber mais doses a partir desta quinta-feira (15/02), totalizando 151.968 doses enviadas pelo Ministério da Saúde.

O Governo de Goiás capacitou profissionais da saúde dos municípios para realizar a imunização e também a notificação e cuidados com os pacientes acometidos pela doença.

Além disso, desde o mês passado, o Governo do Estado lidera a instalação dos chamados “Gabinetes contra a Dengue”, incentivando que cada município goiano tenha uma estrutura específica para o trabalho, de forma a unificar estratégias. Durante o lançamento da ação, o governador lembrou que a participação da população é fundamental para vencer a batalha contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.

“O maior foco está no lixo nas casas. Não podemos deixar água parada porque ali é o criatório do mosquito”, destacou Caiado.

Secretário Estadual de Saúde, Rasível dos Reis reforçou o pedido para que todos se unam no combate ao mosquito: “É um momento de alerta. Estamos observando um aumento da circulação do vírus tipo 2, e isso preocupa porque ele pode provocar casos mais graves”, afirmou. “Perder um familiar por uma doença evitável é uma coisa inadmissível, então conto com a ajuda de cada um de vocês”, completou ele.

Vacinação contra a dengue

O imunizante Qdenga é quadrivalente, ou seja, capaz de proteger contra os quatro sorotipos da dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. Inicialmente, a meta é imunizar pessoas entre 10 e 11 anos, faixa etária considerada segura e eficaz pela fabricante japonesa Takeda.

Posteriormente, com a chegada de novas doses, o público-alvo deve ser ampliado para adolescentes até 14 anos, 11 meses e 29 dias. Suzy Batista, mãe de Ana Vitória Batista, primeira criança a receber a vacina, endossou a importância da adesão das famílias para proteger vidas.

“Trouxe ela para vacinar porque o surto de dengue hoje está muito grande”, disse ela, conclamando outros pais a fazerem o mesmo: “Venha com seu filho para vacinar, venha fazer parte da campanha e somar com a gente”.

O Brasil é o primeiro país a ofertar vacinação contra a dengue no sistema público de saúde. Os 134 municípios goianos que receberão os imunizantes passaram por alguns critérios de escolha, entre eles: ter mais de 100 mil habitantes e alta transmissão da doença; maior número de casos entre 2023 e 2024; e predominância do sorotipo 2 no final do ano passado.

Números da dengue

O aumento acelerado dos casos de dengue preocupa as autoridades sanitárias de todo o país. Em Goiás, dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) indicam que, somente este ano, já foram notificados 39.748 casos, sendo 15.810 confirmados.

A doença já matou seis pessoas e outros 55 óbitos em todo o território goiano estão em investigação. Já a chikungunya tem 1.008 casos confirmados. Também foram confirmados 61 casos de zika, sendo quatro ocorrências em gestantes.

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A REDAÇÃO

HGG atinge a marca de 889 transplantes renais realizados em Goiás

Referência quando o assunto é transplante renal, o Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG), em Goiânia, alcançou durante o feriado de carnaval a marca de 889 procedimentos realizados desde a sua habilitação, em 2017. É que no início da semana, a equipe de saúde da instituição devolveu a esperança de vida para seis pacientes.

Duas das cirurgias foram na modalidade intervivos, quando o doador está vivo e normalmente é um familiar. Os outros quatro procedimentos foram possíveis devido a órgãos captados pela rede de transplantes. 

Júlio César Soares Barreto, médico nefrologista e um dos profissionais responsáveis pelos transplantes intervivos do feriado, informou que os pacientes apresentavam quadros de hipertensão arterial e diabetes e essas duas condições são algumas das principais causas dos quadros de insuficiência renal que levam à necessidade de transplante. “A qualidade de vida dos pacientes cai com a perda da capacidade dos rins, principalmente com a hemodiálise”, explicou. 

No caso do transplante intervivos, também não há nenhum risco para a saúde para quem doa o órgão. Júlio Cesar Barreto ainda esclarece sobre a seriedade do sistema de transplante brasileiro. “No Brasil, os transplantes são extremamente controlados, um dos programas mais sérios do mundo. Além disso, dialogar com a família e mostrar o desejo em ser um doador de órgãos faz com que essa corrente do bem nunca acabe”, completa. 

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AGÊNCIA ESTADO

O que é a varíola do Alasca? Doença causa primeira morte nos EUA e chama a atenção para vírus

Há nove anos, as autoridades de saúde do Alasca estão cientes de um vírus incomum que causa doenças raras e relativamente leves na área de Fairbanks. Mas um caso recente em outra parte do Estado - que resultou na morte de um homem - chamou a atenção para o chamado vírus Alaskapox. Aqui estão algumas informações sobre o vírus:

O que é o Alaskapox
O Alaskapox pertence a uma família de vírus em forma de tijolo que pode infectar animais e seres humanos. Esses micro-organismos, conhecidos como orthopoxvirus, tendem a causar lesões, ou varíola, na pele. Cada um tem suas próprias características, e alguns são considerados mais perigosos do que outros. A varíola talvez seja o mais famoso deles, mas outros membros da família incluem cowpox (varíola bovina) e mpox (anteriormente conhecido como monkeypox). O Alaskapox foi descoberto em 2015 em uma mulher que vivia perto de Fairbanks, no Alasca.

Ela foi encontrada principalmente em pequenos mamíferos, incluindo ratazanas de dorso vermelho e musaranhos. Mas animais de estimação, como cães e gatos, também podem ser portadores do vírus, segundo as autoridades de saúde. Sete pessoas, todas no Alasca, foram infectadas com o vírus nos últimos nove anos.

Quais os sintomas do Alaskapox?
As pessoas com Alaskapox desenvolveram um ou mais inchaços ou pústulas na pele, bem como dores articulares ou musculares e inchaço dos gânglios linfáticos. Quase todos os pacientes tiveram doenças leves que se resolveram por conta própria após algumas semanas. No entanto, as pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos podem correr o risco de contrair doenças mais graves.

Como o Alaskapox se espalha?
As autoridades acreditam que o Alaskapox se espalha por meio do contato com animais infectados. Não há nenhum caso documentado de transmissão de uma pessoa para outra. No entanto, outros vírus da mesma família podem se espalhar quando uma pessoa entra em contato com as lesões de outra pessoa, portanto, as autoridades de saúde do Alasca estão aconselhando qualquer pessoa com uma lesão de Alaskapox a cobri-la com um curativo.

O que aconteceu com o último caso?
As autoridades de saúde do Alasca têm conhecimento de sete pessoas infectadas com o Alaskapox desde que o vírus foi descoberto, mas o caso mais recente representa a primeira vez que se sabe que alguém morreu em decorrência do vírus. O idoso, que morava na Península de Kenai, estava em tratamento contra o câncer e tinha o sistema imunológico suprimido por causa dos medicamentos.

Em setembro, ele notou uma ferida vermelha na axila direita e foi ao médico nos dois meses seguintes por causa da fadiga e da dor em queimação. Ele foi hospitalizado em novembro e morreu no mês passado, de acordo com um boletim da semana passada das autoridades de saúde pública do Alasca. O homem morava em uma área florestal remota e não viajava. Ele havia sido repetidamente arranhado por um gato de rua que caçava pequenos animais, e um dos arranhões foi na área da axila do homem, disseram as autoridades.

Formas de prevenção
A Alaskapox é uma doença rara que, na maioria dos casos, causa sintomas relativamente leves, segundo as autoridades de saúde. Dito isso, a vida selvagem pode acarretar riscos de infecções. As autoridades de saúde dizem que a melhor maneira de manter os animais de estimação e os membros da família em segurança é manter uma distância segura da vida selvagem e lavar as mãos depois de sair ao ar livre.

Além disso, não tente manter animais selvagens como animais de estimação. 

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PORTAL G1

Menino de 10 anos perde a visão após síndrome rara e sonha em ganhar máquina de escrever para estudar e se tornar ator

Segundo a mãe da criança, ele possui uma doença genética rara chamada mucopolissacaridose, que afeta a produção de enzimas. Garoto já passou por várias cirurgias, inclusive de transplante de córnea.

O menino Victor Gabriel Gonçalves de Oliveira, de 10 anos, perdeu a visão após uma síndrome rara chamada mucopolissacaridose e sonha em ganhar uma máquina de escrever para estudar e se tornar ator. A doença genética afeta a produção de enzimas no organismo.

Moradores de Goiânia, a família de Victor Gabriel conta que a criança perdeu a visão aos 7 anos devido as consequências da doença. Segundo a mãe da criança, a técnica de enfermagem Kele Cristina de Oliveira Silva, a máquina de escrever vai ajudar no desenvolvimento dele.

“O Victor era muito ativo antes de perder a visão, mas agora ele fica mais dentro de casa brincando de lego e carrinho. A máquina de braille é um sonho, porque além de ajudar no desenvolvimento do meu filho, ele vai poder realizar a vontade de ser ator,” diz Kele.

Sonho de ser ator

Kele conta que o sonho do filho de ser ator é antigo e lembra que, antes mesmo dele perder a visão, ele já brincava de ser ator com as primas. A inspiração surgiu ao escutar música e ouvir vídeos de youtubers.

“Desde que ele tinha uns 6 anos de idade ele já brincava com as primas de ser ator. Eles faziam encenações, era muito engraçado”, relata a mãe de Victor.

O garoto, além de estudar em uma escola regular, também vai uma vez por semana aprender braille em um Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (Cebrav), local em que ele tem contato com uma máquina de escrever. A família está fazendo uma campanha de arrecadação nas redes sociais para poder conseguir comprar o objeto.

“Nós sabemos o quanto está máquina é importante para o desenvolvimento do Victor, sei que, com ela, o meu filho vai conseguir se adaptar melhor à escola. Ele é muito dedicado e já foi destaque na escola, então se ele tiver a máquina, vai poder conquistar e realizar qualquer sonho”, relata Kele.

Especialistas afirmam que mucopolissacaridoses (MPS) são doenças genéticas raras que afetam a produção de enzimas – proteínas fundamentais para diversos processos químicos no organismo, cuja falta pode provocar vários transtornos. Existem sete tipos da doença.

"As mucopolissacaridoses são um grupo de doenças conhecidas como doenças de depósito, pois a origem delas está no erro inato do metabolismo. Há uma deficiência ou um funcionamento deficiente de algumas enzimas", afirma a médica oftalmologista Renata Karina Braga da Cruz.

Além disso, a doença desencadeia outros problemas, tais como infecções crônicas de ouvido, problemas de visão e de audição, rigidez de articulações, cardiopatia, hérnias inguinal e umbilical, síndrome do túnel do carpo, hidrocefalia comunicante e apneia do sono, que é a parada momentânea da respiração durante o sono.

Recém-nascidos podem não apresentar sintomas da doença, que, geralmente, aparecem na primeira infância e pioram com o tempo, levando a possível falência de órgãos e redução da expectativa de vida.

"São vários tipos de mucopolissacaridoses e cada uma delas está relacionada a um defeito enzimático e a uma enzima específica. Dependendo do tipo da enzima, a gente tem casos com quadros mais graves", diz Renata Karina Braga da Cruz.

Devido ao quadro grave das MPS, é necessário um acompanhamento multidisciplinar de médicos. O tratamento com a infusão de enzimas é importante para controlar o avanço.

"O diagnóstico precoce é extremamente importante, pois quanto mais rápido for, melhor será para entrar com terapias benéficas. Assim, o tratamento poderá garantir uma qualidade melhor de vida e saúde para o paciente" conta a médica oftalmologista.

De acordo com o relatório médico, Victor possui o tipo 4 da doença. O diagnóstico foi quando ele tinha 1 ano e 3 meses. Antes, aos 2 meses, teve hérnia inguinal, aos 10 meses foi diagnosticado com hidrocefalia e fez cirurgia corretiva aos 13 meses.

Segundo a mãe de Victor, o garoto já passou por cirurgias devido a doença.

“Essa doença afeta a parte motora, os ossos e a visão. Devido a isso, ele já fez duas cirurgias na cabeça, uma para descomprimir a medula óssea e outra de hidrocefalia”, diz Kele.

Kele conta que desde a descoberta da doença, ele tem acompanhamento com médica da genética, cardiologista, otorrino, cardiologista, neurocirurgião, e endocrinologista.

“Ele tem as mãos pequenas, o tamanho dele é de uma criança de 5 anos. Por causa da doença ele tem uma insufiência no coração, já teve hérnia umbilical e inguinal. E devido as consequências da doença, ele tem acompanhamento com vários médicos, faz reposição de enzimas toda semana e fisioterapia duas vezes na semana”, afirma.

A técnica de enfermagem disse que Victor Gabriel já passou por um transplante de córnea para tentar reverter a perda de visão.

“No final do ano de 2022 a gente foi para São Paulo, pois tinha uma possibilidade de ele voltar a enxergar com um transplante de córnea. Ele fez a cirurgia e se recuperou bem, mas infelizmente não teve o resultado esperado e o corpo dele não reagiu ao transplante”, relata kele.

Victor faz tratamento e toma medicação de alto custo que a família consegue pegar gratuitamente todo mês pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Centro Estadual de Medicação de Alto Custo Juarez Barbosa.

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O TV FOCO

R$300 milhões e 40 hospitais: Novo gigante dos planos de saúde chega com tudo e vira terror da Unimed e Amil


Uma grande dos planos de saúde chega para aterrorizar Unimed e Amil

A Unimed e a Amil estão vivendo um terror ao ver que uma gigante dos planos de saúde está crescendo a cada dia mais e cutucando as gigantes com seus investimentos.

Acontece que muito dinheiro está sendo colocado para que esse plano de saúde seja a primeira opção dos clientes para combater a hegemonia da Amil e Unimed.

A LEVE SAÚDE ESTÁ CRESCENDO?

Segundo informações do Saúde Business, Leve Saúde, healthtech carioca que oferece planos de saúde mais acessíveis do que os tradicionais, fechou 2023 com receitas anualizadas de R$ 300 milhões e mais de 46 mil beneficiários.

Apenas no ano passado, a empresa, fundada em 2020, conquistou mais de 23 mil novos clientes em sua área de atuação. Com isso, se posicionou como plano de saúde que mais cresceu no Rio de Janeiro nos últimos 12 meses, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Atualmente, a empresa conta com seis clínicas próprias na capital (Tijuca, Campo Grande, Centro, Barra da Tijuca e Madureira) e na Baixada Fluminense (Nova Iguaçu), além de 40 hospitais credenciados e uma rede de 300 consultórios especializados, mais de 200 laboratórios e cerca de 110 clínicas e policlínicas.

Para o ano de 2024, a previsão da empresa é encerrar o período com receitas anualizadas de R$ 600 milhões, além de ultrapassar a casa dos 100 mil beneficiários.

Já estão previstas as aberturas de mais dez unidades (já há a iminência de abertura de mais duas unidades em Niterói e São Gonçalo, com investimentos de mais de R$ 3 milhões).

Para 2025, a empresa pretende se expandir para 10 novas cidades e iniciar sua atuação para além do estado do Rio de Janeiro.

A Leve Saúde oferece planos de saúde com preços cerca de 30% mais baratos que os valores dos planos tradicionais. Segundo Ulisses Silva, seu sócio-fundador, os preços mais baixos são resultado de uma estratégia que combina a gestão de utilização, atenção primária à saúde, tecnologia e parcerias estratégicas.

"Oferecemos um mix de atendimento digital - com Inteligência Artificial, plataformas digitais, telemedicina e chatbots - e presencial, por meio da nossa rede própria que concentra 70% das nossas consultas. Além disso, oferecemos a Atenção Primária à Saúde, com foco na prevenção de doenças e a promoção de hábitos saudáveis, o que elimina a necessidade de inúmeras visitas aos consultórios e evita internações. Tudo isso contribui para oferecermos planos mais acessíveis", explica ele.

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Assessoria de Comunicação

Quinta, 15 Fevereiro 2024 06:46

CLIPPING AHPACEG 15/02/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Unimed Gurupi prepara-se para aderir à Central de Compras da Unimed Federação Centro Brasileira

Representantes da Unimed Federação Centro Brasileira participam da 1ª Oficina para a Construção da Política de Cuidados Paliativos

Com alta da dengue, Ministério da Saúde promete R$ 1,5 bilhão a Estados e municípios

Campanha de vacinação contra a dengue começa nesta quinta (15) em Goiânia

Falha em subestação deixa mais de 10 bairros sem energia em Goiânia

Mistério: goiano viraliza ao acordar com hematoma nos olhos

19 hospitais, 52 unidades: Rival se arma para derrubar Unimed

Saúde preventiva: por que investir e qual a importância da evolução dos sistemas?

AGÊNCIA UNIMED

Unimed Gurupi prepara-se para aderir à Central de Compras da Unimed Federação Centro Brasileira


A federada Unimed Gurupi prepara-se para aderir ao projeto da Central de Compras oferecido às Singulares pela Unimed Federação Centro Brasileira. Para iniciar o processo de adesão, nos dias 29 e 30 de janeiro, a Singular recebeu a visita do comprador da Federação, Lucas Nunes.

Ele conheceu os processos de compras nos serviços próprios da Unimed Gurupi e reuniu-se com o presidente Fabricio Dominici Ferreira, o vice-presidente Fábio Pereira de Carvalho, o diretor-superintendente Brenner Brandão Silva e o diretor do Hospital Unimed Gurupi, Luiz Paulo da Silveira.

A equipe técnica, gestores e diretores apresentaram as demandas da Singular e Lucas Nunes expôs o plano de trabalho e os objetivos da central, que visa organizar os processos de compras das cooperativas, utilizando a força do Sistema Unimed para aquisições conjuntas que proporcionem aos compradores melhores negociações e redução de custos.

Essa foi a primeira visita para a implementação do projeto na Unimed Gurupi, mas já foram iniciados os trabalhos de elaboração da Instrução Normativa, de cotação/negociação e reestruturação de processos.

A Central de Compras é um serviço disponibilizado às Unimeds federadas pela Unimed Federação Centro Brasileira. Além da redução dos custos e ganho em escala, a central proporciona ainda outros benefícios, como a padronização dos produtos e serviços e a profissionalização das compras. As Unimeds federadas interessadas em aderir à Central de Compras devem entrar em contato com a Federação.

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Representantes da Unimed Federação Centro Brasileira participam da 1ª Oficina para a Construção da Política de Cuidados Paliativos

As representantes da Unimed Federação Centro Brasileira no Grupo Técnico Nacional AISs/APS e Cuidados Paliativos, Jucinéia Olinto, enfermeira Auditora da Federação, e Richelle Torunsky, coordenadora APS da federada Unimed Catalão, participaram da 1ª Oficina para a Construção da Política de Cuidados Paliativos, promovida pela Unimed do Brasil. O evento aconteceu no dia 6 de fevereiro, em São Paulo (SP), durante a 18ª Reunião do Grupo. Técnico AISs/APS e Cuidados Paliativos.

A Unimed do Brasil busca a padronização, em conjunto com as Federações, de um modelo assistencial para cuidados paliativos. Focados em proporcionar melhor qualidade de vida a pessoas que convivem com doenças crônicas graves ou terminais, os cuidados paliativos vêm, a cada dia, ganhando mais espaço na assistência multiprofissional aos pacientes.

A oficina propiciou também a troca de experiências entre as Federações participantes, a fim de estabelecer os critérios mínimos para a implantação dos cuidados paliativos. Aprofundar ferramentas de rastreio para identificar os pacientes com indicação de abordagem pela equipe de cuidados paliativos e estruturar indicadores de resultados financeiros, visando maior sustentabilidade da operadora e garantindo maior qualidade e conforto para os beneficiários e familiares foram outros objetivos do encontro.

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AGÊNCIA ESTADO

Com alta da dengue, Ministério da Saúde promete R$ 1,5 bilhão a Estados e municípios

O Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira (14/2), a ampliação os recursos reservados para apoiar Estados, municípios e o Distrito Federal no enfrentamento de emergências. O repasse, que será de R$ 1,5 bilhão, ocorre em um momento de alta de casos de dengue. Em novembro passado, a pasta já havia prometido R$ 256 milhões.

O apoio é destinado para medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública em situações que podem ser epidemiológicas, de desastres ou de desassistência à população. Para receber o recurso, o Estado ou município deve enviar ofício com a declaração de emergência em saúde e um plano de ação. Os repasses serão mensais durante a vigência do decreto de emergência.

No anúncio da ampliação dos repasses, o Ministério informou que publicou na última sexta-feira (9/2), uma portaria que deve "acelerar a liberação de recursos para Estados e municípios que decretarem emergência, seja por dengue, outras arboviroses ou situações que acometam a saúde pública".

O País já ultrapassou a marca de meio milhão de casos prováveis de dengue, numa escalada incomum da doença para esta época do ano, que pode indicar uma antecipação do pico das infecções. Desde o final do ano passado, a pasta já avisava que o cenário de 2024 seria preocupante. A estimativa menos otimista da pasta projeta 4,2 milhões de casos, algo nunca antes visto. Até o momento, 75 óbitos foram confirmados. 

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A REDAÇÃO

Campanha de vacinação contra a dengue começa nesta quinta (15) em Goiânia

Começa nesta quinta-feira (15/2) a campanha de vacinação contra a dengue em Goiânia. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o município vai disponibilizar a Qdenga em todas as 72 salas de vacina e, neste primeiro momento, a imunização será feita em crianças de 10 a 11 anos. Para se vacinar é preciso estar acompanhado por um responsável e apresentar documento com foto e caderneta de vacinação.

“Sabemos que é um número pequeno de crianças que poderão ser vacinadas, mas conclamamos os pais e responsáveis para que não percam a chance de proteger esse grupo. Com o tempo, mais doses virão e vamos poder vacinar mais pessoas, mas se agora é somente de 10 e 11 anos, vamos aproveitar”, frisa o prefeito Rogério Cruz.

Estoques
Na última sexta-feira (9/2), a SMS recebeu 34.234 doses da vacina Qdenga. Cada frasco contém uma dose de 0,5ml. O número de doses é o mesmo de crianças nesta faixa etária, conforme dados do IBGE, sendo 17.156 com 10 anos e 17.078 com 11 anos. 

Portanto, a quantidade de vacina será suficiente para atender, com a primeira dose, todas as crianças de Goiânia com idades entre 10 e 11 anos. Para se vacinar é preciso apresentar documento com foto e caderneta de vacinação.

Vacina

Produzida pela farmacêutica japonesa Takeda, a vacina Qdenga teve o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. Trata-se de uma vacina viva atenuada, que não causa a doença, composta pelos quatro sorotipos vivos do vírus da dengue: DEN1, DEN2. DEN3 e DEN4. O imunizante não protege contra Chikungunya, Zika e Febre Amarela.

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Falha em subestação deixa mais de 10 bairros sem energia em Goiânia

Uma falha na subestação Xavantes foi o motivo pelo qual mais de 10 bairros registraram queda de energia na tarde desta quarta-feira (14/2), em Goiânia. De acordo com informações da Equatorial Energia, companhia responsável pela distribuição de energia em Goiás, o apagão teve duração de cerca de 34 minutos. A falha ocorreu em um equimento da EDP Brasil, empresa transmissora no Estado.

Entre os bairros prejudicados com a falta de energia estão: Jardim América, Setor Bueno, Setor Oeste, Setor Central, Setor Aeroporto, Urias Magalhães, Setor Coimbra, Jardim Nova Esperança, Criméia Leste, Setor Jaó, Setor Campinas, Vila Santa Helena, Setor Gentil Meirelles e Negrão de Lima. A energia foi restabelecida em todos os pontos.

Veja nota da Equatorial Energia na íntegra
A Equatorial Goiás informa que assim que tomou conhecimento de uma falha na Subestação Xavantes em um equipamento da transmissora, deslocou imediatamente equipes para o local.

Assim que os técnicos chegaram, encontraram equipes da empresa transmissora de energia trabalhando na subestação.

A concessionária atuou imediatamente e iniciou manobras telecomandas que possibilitaram o retorno da energia para 100% dos clientes afetados, às 15h36min desta quarta-feira. Foram 34 minutos entre a falha da transmissora de energia e o restabelecimento completo do fornecimento.

A Equatorial segue investigando as causas deste evento.

 Assessoria de Imprensa Equatorial Goiás

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TV RECORD

Mistério: goiano viraliza ao acordar com hematoma nos olhos

https://www.youtube.com/watch?v=EYSL7KPoAHw

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TV FOCO

19 hospitais, 52 unidades: Rival se arma para derrubar Unimed


Empresário oficializou compra da marca que é concorrente da Unimed e uma das principais fornecedoras de serviços médicos no Brasil

Uma negociação bilionária finalmente foi finalizada. Para quem não acompanhou, a foi vendida e diversos clientes ficaram em dúvida sobre o futuro das atividades do grupo.

Antes, a empresa pertencia ao UnitedHealth Group. Agora, um grande empresário brasileiro fez a aquisição e assumiu o controle, depois das especulações reveladas desde o ano passado.

A foi vendida para o empresário José Seripieri Filho por R$ 11 bilhões, mas continuará oferecendo os mesmos serviços médicos (Foto: Divulgação)

Segundo a CNN Brasil, José Seripieri Filho, conhecido como Junior, fundador da Qualicorp e da Qsaúde, comprou a por R$ 11 bilhões. Porém, até que as negociações fossem finalizadas, a operadora de planos de saúde estava na mira de outra companhia.

Ainda de acordo com a publicação, a empresa vinha sendo disputada também pelo empresário Nelson Tanure, da operadora Alliança, além do fundo de private equity americano Bain Capital, que foi acionista importante da NotreDame Intermédica, que é concorrente.

O que muda aos clientes com a venda da ?

A , que é concorrente direta da Unimed, trabalha com 19 hospitais e 52 unidades espelhadas pelo Brasil (Foto: Divulgação)

O Proncon-SP já divulgou algumas informações importantes aos pagantes dos serviços médicos da empresa. A instituição afirma que o padrão das atividades da marca não pode ser alterado, independentemente de quem esteja no comando.

Existem leis que garantem direitos aos clientes que se sentirem prejudicados de alguma forma. Essa venda acontece em meio ao rombo operacional registrado no início do ano passado, que teria sido de R$ 1,6 bilhão. Depois disso, surgiram novas estratégias.

A tem a segunda maior rede de infraestrutura medicinal do Brasil. São 19 hospitais e 52 unidades de atendimento, como ambulatórios e centros de diagnóstico.

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PORTAL AB NEWS

Saúde preventiva: por que investir e qual a importância da evolução dos sistemas?


Frente a outros países, o Brasil é exemplo em estratégias de prevenção, sendo referência no assunto com o Programa Nacional de Imunizações, o PNI, a maior cobertura vacinal gratuita do mundo, e a Estratégia de Saúde da Família e Comunidade, implementada pelo SUS e seus princípios e diretrizes.

Mesmo com a digitalização da área, a chamada Saúde 4.0, a prevenção é um dos pilares rumo a um segmento mais eficiente. Os chamados 4Ps descrevem a saúde preventiva, preditiva, participativa e personalizada. Dessa forma, o setor chega às parcelas mais desassistidas da população, com uma tática descentralizada, chamada de "point of care".

Culturalmente, o estilo de vida do brasileiro é algo que preocupa, e muito, os sistemas de saúde.

Pode-se destacar, por exemplo, os maus hábitos alimentares, o sedentarismo, o tabagismo e o estresse em decorrência da rotina de trabalho, como também as dificuldades referentes ao acesso a tratamentos no país. Em pontos geográficos específicos, falta água potável e saneamento básico ou ainda imunização. Porém, a desinformação continua sendo uma das causas mais delicadas e complexas, além de gerar gastos extremos aos cofres públicos.

Com uma visão conjunta entre os setores público e privado, o Brasil alcança resultados positivos em relação à saúde preventiva. Hoje, mais de 70% da população depende exclusivamente do SUS - há uma sobrecarga que compromete a qualidade do atendimento e do acompanhamento básico. O Sistema Único de Saúde investe em média R$ 103 bilhões por ano, mas apenas 25% desse valor é destinado à saúde preventiva.

A OMS orienta ainda que o parâmetro ideal de profissionais da área seria de um médico de saúde preventiva para cada mil habitantes. O reconhecimento dos sanitaristas, com a regulamentação da profissão em novembro de 2023, representa um avanço na Saúde da Família e Comunidade, focado na prevenção e no acompanhamento.

Um exemplo de bom gerenciamento do Estado e do investimento correto na área corresponde à diminuição drástica documentada pela ONU de enfermidades como AIDS, tuberculose, malária e as chamadas doenças negligenciadas. Em um cenário em que esses males matam 500 mil pessoas por ano no mundo, alguns países e instituições assinaram um acordo durante a COP 28, em Dubai, para investirem R$ 3,8 bilhões em financiamento para a erradicação de doenças tropicais.

Educação, informação e terapias preventivas foram as grandes protagonistas dos avanços de nações em desenvolvimento, com grande investimento do Fundo Global da ONU em programas para controle e erradicação de doenças e epidemias.

O Brasil ainda enfrenta grandes desafios, como a gestão de programas assertivos às demandas e às necessidades demográficas da população; maiores investimentos destinados à saúde preventiva e suplementar e à descentralização de verba para que os recursos sejam distribuídos de maneira justa e proporcional. Investimento em educação e campanhas de informação para melhores estudos e acompanhamento assistencial também são necessários.

A inovação é, portanto, a principal ferramenta para a resolução desses obstáculos, a fim de ampliar a qualidade da saúde, levar informação e acesso à toda população. Novas tecnologias e metodologias para a prevenção e o diagnóstico assertivo de patologias contribuem não apenas para a melhoria da eficiência dos sistemas de saúde, mas também para a economia do setor, conforme estudos de custo-efetividade recentes.

Startups, por exemplo, levam inovação e proporcionam ao segmento a possibilidade de estudos técnicos e científicos e de análises de dados e cultura. Assim, conseguem promover uma visão ampliada do cenário, favorecendo um leque de opções para o avanço.

As tendências de mercado mostram que o segmento da saúde no Brasil tende a manter sua expansão consideravelmente, já que é um setor de cuidados constantes, haja vista o envelhecimento da população. Segundo a OMS, em 2030, o Brasil terá a quinta maior população idosa do planeta, o que aumenta a necessidade de cuidados preventivos para garantir melhor qualidade de vida e longevidade. Também, no mesmo ano, existe a perspectiva de que nosso país alcançará a marca de 1 milhão de médicos ativos, sendo o segundo com mais profissionais formados no mundo, atrás apenas da Índia. Mas o maior número de especialistas não significa maior cobertura ou eficiência. A estratégia dos 4Ps da Saúde 4.0 deve ser colocada em prática para que o acesso chegue de forma descentralizada em todo o território nacional.

O setor precisa de investimentos públicos e privados para sua expansão. Existem muitas possibilidades, como ações voltadas às empresas do setor, às startups e aos fundos de inovação e tecnologia.

Além das boas perspectivas de mercado, investir em saúde pode ser um bom negócio, considerando o retorno de investimento em soluções disruptivas que alcançam resultados consideráveis, como ferramentas para análises de dados gerenciais ou soluções para detecção precoce de doenças infectocontagiosas.

O mais importante é que o Brasil caminha a passos curtos, porém assertivos rumo à inovação em seu sistema de saúde. O percurso para acelerar o desenvolvimento é sem dúvidas a informação e a educação da população, em meio a uma fonte inesgotável de recursos intelectuais que ainda não estão moldados em forma de soluções inovadoras. Portanto, é preciso oferecer estrutura e investir em projetos de fomento para transformar ideias em soluções disruptivas.

*Rafael Kenji Hamada é médico e CEO da e da Health Angels Venture Builder, fundos de investimento no formato venture builder, cujo principal objetivo é desenvolver soluções inovadoras nas áreas de saúde e educação. Carol Vasconcelos, é diretora comercial na .

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 14 Fevereiro 2024 08:06

CLIPPING AHPACEG 09 A 14/02/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil ultrapassa meio milhão de casos prováveis de dengue

Goiás começa a vacinar contra a dengue nesta quinta

Goiás registra mais de 5 mil casos de covid-19 em 4 semanas

Governo de Goiás agiliza envio de medicamentos contra dengue para municípios

Médico que morreu enquanto jogava bola com amigos chegou a ser socorrido por primo, diz família

 

AGÊNCIA BRASIL

Brasil ultrapassa meio milhão de casos prováveis de dengue

Foram registradas 75 mortes e 340 estão sendo investigadas

O Brasil já registra 512.353 casos prováveis de dengue desde o início de 2024. Foram contabilizados ainda 75 óbitos pela doença, enquanto 340 mortes estão sendo investigadas.

O coeficiente de incidência da dengue no país, neste momento, é 252,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados constam no painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde.

Entre os casos prováveis, 54,9% são em mulheres e 45,1% em homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de casos, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.

Já no ranking dos estados, Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (171.769). Em seguida aparecem São Paulo (83.651), Distrito Federal (64.403) e Paraná (55.532).

Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (2.286,2 casos por 100 mil habitantes), seguido por Minas Gerais (836,3), Acre (582,2) e Paraná (485,3).

Vacinação

Neste momento, somente o Distrito Federal iniciou a vacinação de crianças e adolescentes com idade entre 10 e 11 anos contra a dengue. No primeiro dia da campanha, 3.633 doses foram aplicadas em todos os 15 pontos disponíveis.

Goiás já recebeu as doses distribuídas pelo Ministério da Saúde e deve iniciar a imunização dessa mesma faixa etária na próxima quinta-feira (15) em 51 municípios selecionados pela pasta.

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O HOJE

Goiás começa a vacinar contra a dengue nesta quinta

Inicialmente, conforme orientação do Ministério da Saúde, serão atendidos 51 municípios do Estado

Com 72,8 mil doses, Goiás começa a vacinar contra a dengue nesta quinta-feira (15). O imunizante Qdenga teve entrega no último dia 8, com distribuição para as regionais na sexta (9).

Inicialmente, conforme orientação do Ministério da Saúde, serão atendidos 51 municípios do Estado. Eles estão nas regionais Central (26) e Centro-Sul (25).

Neste momento, a faixa etária que receberá a imunização é de 10 a 11 anos. Subsecretário de Vigilância e Atenção Integral à Saúde da SES-GO, Luciano de Moura Carvalho, reforça que, mesmo as vacinas, os cuidados devem continuar.

“Todas as novas estratégias são bem-vindas. É uma alegria receber as primeiras doses, mas precisamos ter em mente que o resultado da vacina é a médio e longo prazo, então não podemos descuidar das medidas de controle do vetor.”

O Estado já tem mais de 15 mil casos da doença confirmados, além de seis óbitos. “É imprescindível, neste momento, um esforço para eliminar os criadouros do mosquito e, ao sentir os primeiros sintomas, iniciar hidratação imediatamente e procurar atendimento médico.”

Recomendação

A recomendação é que gestantes, idosos e imunodeprimidos não tomem a vacina. Além disso, quem teve dengue há menos de seis meses também não deve se imunizar. O ideal, nesse caso, é esperar o prazo de seis meses para só depois procurar uma sala de vacina.

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A REDAÇÃO

Goiás registra mais de 5 mil casos de covid-19 em 4 semanas

Goiás registrou 5.079 casos de covid-19 nas últimas quatro semanas. O Estado confirmou cinco mortes pela doença desde o início de 2024. Os dados constam no Painel da Covid da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) nesta segunda-feira (12/2). Pelos indicadores estaduais, foram confirmados 1.236 casos da doença em dezembro, enquanto em janeiro os números ultrapassam 5 mil.


A Superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, explica que esse aumento no começo do ano tem sido recorrente. “Desde o início da pandemia, a gente tem observado que neste período do final do ano anterior e nos primeiros meses do ano seguinte houve um aumento de casos.  Quando a gente compara esse aumento de casos que está sendo observado agora com o mesmo período de 2023, observamos que é, proporcionalmente, um aumento menor”, comenta.

Apesar do cenário "menos preocupante" que o mesmo período do ano passado, a recomendação é manter os cuidados. “Assim como a gripe, a covid é uma doença de transmissão respiratória que vai ter alguns períodos do ano que a gente vai ter esse aumento de casos, mas que felizmente tem vacina, assim como a gripe. Por isso a importância da vacinação estar atualizada”, afirma Flúvia. 

Carnaval

Sobre o Carnaval, Flúvia Amorim avalia que não há motivo para pânico, “porque mesmo que haja aumento de casos, a gente não vai ter aumento de internações, nem de óbitos”. Além da vacinação, ela pede que a população siga algumas orientações básicas, como usar máscara ao manifestar sintomas gripais, procurar atendimento médico, evitar aglomerações, caso tenha sintomas, além de higienizar bem as mãos.

Sobre os municípios que suspenderam o Carnaval, Flúvia ressalta que a orientação do Ministério da Saúde descarta medidas tão extremas. “Quem está vacinado pode ir para o Carnaval de forma mais tranquila. Não há a recomendação de protocolos tão restritivos como em 2021, porque naquela época não havia vacina. Para o Ministério da Saúde, a covid é uma doença em circulação, como a gripe”, relata.

Em caso de um surto localizado, como em uma escola ou local de trabalho, a recomendação é que as autoridades de saúde sejam acionadas para que possam avaliar quais as medidas cabíveis para evitar uma maior propagação.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Governo de Goiás agiliza envio de medicamentos contra dengue para municípios

Na lista estão soros, dipirona, sais de hidratação e outros insumos necessários para o tratamento da doença

O Governo de Goiás destinou mais de R$ 5 milhões aos municípios para aquisição de medicamentos para o tratamento da dengue e chikungunya. A medida é executada pelo Gabinete de Combate a Arboviroses. Cerca de 100 cidades com alto e médio risco para as doenças já receberam mais de R$ 270 mil em produtos como soros (cloreto de sódio injetado), dipirona sódica (comprimido, solução oral e injetável) e sais para hidratação.

“Trata-se de um reforço do Estado, definido no âmbito do gabinete, pois alguns municípios têm dificuldades para encontrar fornecedores em tempo hábil, e o momento exige apoio com rapidez e eficiência”, avalia o secretário estadual da Saúde, Rasivel dos Reis. São enviados ainda repelentes, equipamentos de proteção individuais, materiais impressos informativos e educativos (como banners e cartazes), além de cartões para controle dos casos.

Esse reforço tem chegado cada vez mais rápido. É o caso dos soros, cujos estoques estão baixos em muitos municípios por dificuldades na aquisição. “É preciso entregar tudo muito rápido. Para isso, criamos um fluxo de entrega em que todo o material que chega é distribuído logo - se possível, no mesmo dia”, explica a gerente das 18 Regionais de Saúde do Estado, Simone Camilo.

De acordo com o coordenador de Administração de Estoques, Victor Paulo Faria Santos, as demandas de demais produtos são atendidas em fluxos mensais, de forma planejada, em parceria com a Gerência de Apoio Administrativo e Logístico (Geaal), e envolvem insumos e medicamentos também de outros programas, como os de tuberculose, hanseníase, saúde da mulher, entre outros atendidos na atenção primária.

O trabalho no almoxarifado conta com mais de 50 servidores, entre efetivos e terceirados. Só no ano passado, os estoques de todos esses produtos movimentados no almoxarifado da SES somaram mais de R$ 162 milhões, em compras diretas da SES, e outros R$ 158 milhões de produtos repassados pelo Ministério da Saúde.

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G1/GOIÁS

Médico que morreu enquanto jogava bola com amigos chegou a ser socorrido por primo, diz família

Primo afirmou que o médico passou por tentativa de reanimação até o momento do resgate pelo Samu. Rodrigo Godoy jogava futebol no mesmo local há 10 anos.

O médico Rodrigo Godoy, que morreu enquanto jogava bola com amigos, chegou a ser socorrido por um primo que também era médico, em Anápolis, a 55km de Goiânia. Ao g1, Frederico Godoy, outro primo de Rodrigo e vereador do município, afirmou que o médico tentou reanimá-lo até o momento do resgate pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

"O primo dele, que era médico também, fez a massagem [cardíaca] até o Samu chegar. Ele relatou que foi a mesma coisa que tirar um aparelho da tomada, foi um mal súbito", disse o vereador.

Frederico relatou que Rodrigo tinha cuidados com a saúde, praticava beach tênis duas vezes por semana. Informou ainda que os jogos de futebol aos sábados eram uma rotina há 10 anos na vida do médico.

Morte em jogo de futebol

Rodrigo Godoy era endocrinologista e morreu aos 41 anos após passar mal enquanto jogava bola com amigos em Anápolis. À reportagem, o vereador contou que ele teve um infarto fulminante, chegou a ser socorrido no local, mas não resistiu e morreu ainda dentro do campo de futebol.

Ao lamentar a morte do primo, o vereador contou que passou o dia com o médico antes de ele passar mal. Rodrigo morreu na tarde de sábado (10). Ele ainda explicou que o primo jogava futebol todos os sábados em um campo que fica na cidade.

Segundo o político, no sábado, Rodrigo sofreu o infarto nos primeiros cinco minutos da partida. O médico deixou dois filhos e a esposa.

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MEDICINA S/A

Internações por dengue aumentam em 80% dos hospitais paulistas

https://medicinasa.com.br/dengue-internacoes/

A nova pesquisa SindHosp foi realizada no período de 29 de janeiro a 7 de fevereiro ouvindo 91 hospitais privados paulistas (64% da capital e Grande São Paulo e 36% do interior), e constatou que houve aumento de internações por dengue para 80% dos hospitais pesquisados. A faixa etária mais frequente entre os pacientes com dengue atendidos nos hospitais é de 30 a 50 anos para 68% dos hospitais.

Perguntados sobre o aumento de internações em leitos clínicos, 51% dos hospitais informaram crescimento de 11% a 20% nas internações em leitos clínicos e 33% registraram crescimento de até 5% nesse tipo de internação.

No entanto, para 89% dos hospitais não houve aumento nas internações em UTI para dengue e para 11% deles houve crescimento de internações em UTI de até 5%. Apurou-se ainda que pacientes internados em UTI tem o tempo médio de internação de até 4 dias.

No setor de pronto-atendimento (PA), onde se atendem casos de urgência/emergência, 89% dos serviços de saúde registraram aumento de casos de pacientes com suspeita de dengue nos últimos 15 dias. Já 34% dos hospitais registraram aumento de 6% a 10% de pacientes que testaram positivo para dengue enquanto 27% dos serviços de saúde registraram 31% a 50% de aumento de pacientes que testaram positivo nos últimos 15 dias enquanto 20% dos hospitais registraram 51% a 70% de aumento de pacientes que testaram positivo.

Para o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, o aumento dos casos de dengue no país está trazendo reflexos no aumento de casos nos pronto-atendimentos e nas internações dos hospitais. “O surto cresce rapidamente e o único controle mais efetivo é o aumento das ações das autoridades sanitárias para orientar a população no controle da proliferação do mosquito transmissor e ações diretas de combate ao mosquito”, alerta.

Covid

A pesquisa também acompanhou a trajetória da Covid nos hospitais paulistas. 60% dos serviços confirmaram aumento de Covid no percentual de até 5% nos seus pronto-atendimentos. E todos os hospitais informaram aumento de até 5% nas internações clínicas por Covid. Para 84% dos hospitais, o tempo médio de internação em leitos clínicos é de 5 a 10 dias.

No entanto, para 98% dos hospitais não houve aumento de internações por Covid em leitos de UTI, dado que leva a concluir a menor gravidade da doença. Para 100% dos hospitais, o tempo médio de permanência em leito de UTI para Covid é de 4 dias.

Outras doenças nos hospitais

Última questão da pesquisa refere-se a quais outras doenças continuam prevalecendo e levando pacientes a internações. 38% dos hospitais apontam doenças crônicas, 28% viroses em geral, 27% outras doenças respiratórias, 5% traumas e urgências cirúrgicas e 2% outras doenças.

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Assessoria de Comunicação

Sexta, 09 Fevereiro 2024 11:34

CLIPPING AHPACEG 09/02/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

UEG retoma vestibular de medicina após 2 anos

IMAS anuncia plano de recuperação

Dengue eleva em 25% atendimentos em hospitais privados de Goiás

Crianças de 10 a 11 anos serão as primeiras a vacinar contra dengue

Avanços na medicina permitem vida próxima à normalidade para quem tem HIV

Aumento dos casos de sífilis no Brasil é alarmante, diz infectologista

Dentista denunciada por deformar mais de 20 pessoas em Goiânia é indiciada

TV SERRA DOURADA

UEG retoma vestibular de medicina após 2 anos

https://www.youtube.com/watch?v=pknqypylFr0

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IMAS anuncia plano de recuperação

https://www.youtube.com/watch?v=Wx_d_88XUV8

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A REDAÇÃO

Dengue eleva em 25% atendimentos em hospitais privados de Goiás

Os hospitais privados em Goiás registraram aumento de 25% no número de atendimentos por casos de dengue. O maior número está concentrado em Goiânia, onde um hospital tem 22 pacientes no pronto socorro, além de três internações.  Em outro hospital, em Caldas Novas, 10 pessoas eram atendidas no pronto atendimento, enquanto 5 estavam internadas. Os dados são da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), e se referem a esta quinta-feira (8/2). 

De acordo com o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, a previsão é que os números aumentem ainda mais nos próximos dias. Além disso, ele ressalta a preocupação em relação a um possível colapso na demanda de atendimento por dengue nos hospitais do Distrito Federal.

"Temos muito receio disso, porque lembramos que foi assim no início da pandemia de covid-19. Começou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e depois sofremos o impacto do Distrito Federal. Estamos tomando todas as medidas necessárias para estarmos preparados, mas sem saber exatamente o que virá. Seria temerário dizer que estamos prontos para o que der e vier", disse. 

Estado de emergência 

O governo de Goiás declarou situação de emergência em saúde pública, em decreto publicado na noite de sexta-feira (3/2), depois que o Estado atingiu, por quatro semanas epidemiológicas consecutivas, a taxa de incidência de casos suspeitos de dengue acima do limite definido no Plano de Contingência Estadual para Arboviroses. O decreto autoriza medidas necessárias para evitar internações, casos graves e mortes. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), neste ano já foram registrados 22.275 casos de dengue e duas mortes, o que representa um aumento de 58% na comparação com o mesmo período de 2023.

O governador Ronaldo Caiado pediu que todos redobrem o cuidado para acabar com os criadouros do mosquito. “O lixo, a sujeira é o meio de proliferação do mosquito. Então, a limpeza deve continuar sendo feita. A responsabilidade é de todos nós", ressaltou. 

O secretário de Estado da Saúde, Rasível dos Reis, afirmou que o Governo de Goiás já desenvolve uma série de ações, como a abertura da Sala de Situação das Arboviroses e do Gabinete de Combate à Dengue, com o objetivo de monitorar a situação epidemiológica e apoiar os municípios nas iniciativas de combate ao mosquito. “O governador Ronaldo Caiado tem conclamado todos nossos esforços, com a participação dos municípios e da população nessa guerra pela vida, na qual todos temos responsabilidade”, disse Rasível, acrescentando que 56 municípios goianos estão em fase de emergência. 

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AGÊNCIA BRASIL

Crianças de 10 a 11 anos serão as primeiras a vacinar contra dengue

A previsão é que os 521 municípios, selecionados para realizar a imunização, recebam as doses para vacinar essa faixa etária até a primeira quinzena de março

O Ministério da Saúde iniciou nesta quinta-feira, 8, a distribuição das vacinas contra a dengue. A pasta informou ainda que o lote inicial será destinado à imunização de crianças de 10 a 11 anos.

A previsão é que os 521 municípios, selecionados para realizar a imunização, recebam as doses para vacinar essa faixa etária até a primeira quinzena de março.

Segundo o ministério, a vacinação irá avançar para outras idades assim que forem sendo entregues novas doses pelo fabricante da Qdenga, até alcançar todo o público-alvo de 10 a 14 anos.

“O início da vacinação por essa faixa etária [10 a 11 anos] é uma estratégia que permite que mais municípios recebam as doses neste primeiro momento, diante do quantitativo limitado de vacinas disponibilizadas pelo laboratório fabricante. A escolha pelo início da imunização nas crianças de 10 a 11 anos também é baseada no maior índice de hospitalização por dengue dentro da faixa etária de 10 a 14 anos”, diz o ministério, em nota.

O primeiro lote tem 712 mil doses que irão atender 315 municípios em Goiás, na Bahia, no Acre, na Paraíba, no Rio Grande do Norte, em Mato Grosso do Sul, no Amazonas, em São Paulo, no Maranhão e no Distrito Federal.

O Distrito Federal e Goiás já receberam as doses. Os demais receberão nos próximos dias. No Distrito Federal, a vacinação terá início nesta sexta-feira (9).

“Com o recebimento das 6,5 milhões de doses disponíveis pelo laboratório em 2024, o Ministério da Saúde garantirá a vacinação de todo o público-alvo, de 10 a 14 anos, nos municípios selecionados, ao longo dos próximos meses, de forma progressiva”.

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JORNAL OPÇÃO

Avanços na medicina permitem vida próxima à normalidade para quem tem HIV

Remédios antiretrovirais para tratar o HIV e melhora no diagnóestico elevaram a expectativa de vida para quem tem a doença

A vida das pessoas que possuem o vírus da imunodeficiência humana (HIV) passou por diversas mudanças nas últimas décadas. Por conta dos avanços na medicina, a realidade de quem vive com o HIV é muito melhor do que a de quem tinha a doença há 40 anos. Hoje alguém com a doença pode ter uma vida considerada bem próxima à normalidade.

Segundo a infectologista Marília Turchi, isso é possível por conta dos grandes avanços envolvendo a medicação antirretroviral e diagnóstico. Ela conta que começou a trabalhar com o vírus na década de 1980 e era algo “assustador” durante a residência em São Paulo.

“Em 1985 vieram os primeiros testes de diagnóstico, antes as pessoas chegavam em estado avançado da doença, com perda de peso e pneumonia. Então não tinha como detectar de forma precoce e por isso o paciente já chegava debilitado. Por conta do quadro muito avançado, a letalidade era altíssima”, descreve a infectologista para o Jornal Opção.

Atualmente ela considera que o país hoje possui testes sanguíneos muito bons na rede pública e privada para detecção do HIV. Além de apontar que hoje existem tratamentos que não estavam disponíveis na época. “A primeira medicação era a Zidovudina, ela precisava ser tomada em doses altas e tinha efeitos colaterais considerados fortes”, conta.

Turchi conta que a mudança de cenário veio em 1996, com a ascensão dos antirretrovirais e dos coquetéis que combinam vários remédios. Uma combinação de remédios que não permite o HIV escapar das defesas imunológicas, impossibilitando a replicação do vírus.

“Com o salto na melhora dos medicamentos, a situação evoluiu ainda mais de lá para cá, os remédios avançaram e os tratamentos ficaram simplificados. Com o diagnóstico precoce, a pessoa pode viver uma vida normal. Fora que há protocolos de prevenção com profilaxia de pré-exposição para enfrentar possível contato com o vírus”, explica Turchi.

Por conta dos avanços no diagnóstico e tratamento, a expectativa de vida alguém com HIV mais do que dobrou durante as últimas décadas na América Latina. De acordo com a revista científica britânica The Lancet, a longevidade subiu de 31 anos para 69,5 anos.

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Aumento dos casos de sífilis no Brasil é alarmante, diz infectologista

Especialista reforça importância de medidas preventivas e de melhor comunicação com os mais jovens

Segundo o Ministério da Saúde, os casos de sífilis cresceram 23% nos últimos dois anos. Para a infectologista Marília Turchi, a falta de cuidados da população mais jovem explica o aumento no número de casos.

“Os jovens pensam que estão protegidos de todos os agravos da vida”, pontua Turchi, em entrevista ao Jornal Opção. “São capazes de andar de carro em velocidades mais elevadas, guiar uma moto sem capacete e não usar camisinha. Por isso é importante a mensagem da importância dos preservativos em todas as relações sexuais”, descreve.

A principal preocupação da infectologista é que a mensagem de prevenção chegue na população jovem. “Temos de reforçar essas informações com uma a linguagem adequada porque a sífilis pode não ter manifestação clínica e isso contribui para a transmissão. Também é interessante a realização de exames de sangue regulares”, destaca.

Por isso, ela também defende que as redes de saúde públicas e privadas ofereçam acesso rápido para testes, principalmente para grávidas. O rastreio de casos, principalemente para parceiros de quem foi diagnosticado, é fundamental para reduzir o número de casos.

Turchi explica que a sífilis pode ser contraída mais de uma vez. Como um diagnóstico anterior não imuniza contra a doença, é importante que todos os parceiros passem pelo tratamento. “Se apenas uma pessoa se curar da doença mas continuar se relacionando com alguém que não foi tratado, essa pessoa pode contrair a sífilis outra vez”, diz Marília Turchi.

De acordo com dados da Saúde, em 2021 foram registrados 80,7 casos por 100 mil habitantes no Brasil. Só que no ano seguinte, o número subiu para 99,2 casos. Esse aumento vem desde 2012, apenas reduziu em 2020 por conta da pandemia da Covid 19.

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Dentista denunciada por deformar mais de 20 pessoas em Goiânia é indiciada

Hellen Kacia Matias da Silva, de 45 anos, também irá responder por infrações contra a saúde pública e contra as relações de consumo

A dentista Hellen Kacia Matias da Silva, de 45 anos, foi indiciada pela Polícia Civil (PC) por deformar o rosto de pacientes após a realização de procedimentos estéticos, em Goiânia. Os trabalhos só poderiam ter sido feitos por cirurgiões plásticos. 

A dentista também vai responder por infrações contra a saúde pública e contra as relações de consumo. Ao todo, 21 pacientes procuraram a corporação para denunciar que sofreram lesões graves provenientes dos procedimentos com Hellen, que está presa desde 30 de janeiro. 

Em nota, a defesa da profissional disse que um pedido de soltura está sendo analisado. Os advogados afirmaram ainda que foram produzidos dois laudos de Auto de Corpo de Delito dos 21 pacientes ouvidos no inquérito. Destes, o primeiro não concluiu pela existência de lesão e o segundo apontou que a blefaroplastia foi feita por outra profissional.

Outros três dentistas também foram indiciados por exercício ilegal da medicina e por crimes contra o consumidor. Em nota, o Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CRO-GO) disse que “medidas administrativas pertinentes foram tomadas”.

Operação contra dentistas 

A prisão de Hellen aconteceu no dia 30 de janeiro, a partir de evidências de que ela deformou o rosto de pacientes ao realizar cirurgias estéticas expressamente proibidas pelo Conselho Federal de Odontologia, tais como: alectomia (redução do nariz); retirada de pele excessiva dos olhos (blefaroplastia); lipo de papada (face lifting) e outros.

A investigação teve início em setembro de 2023, após a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) ter recebido denúncias de que Hellen e outros três dentistas estavam exercendo ilegalmente a medicina. Os procedimentos estéticos feitos pela profissional eram anunciados nas redes sociais da dentista por valores abaixo do mercado, atingindo um grande número de pessoas.

Entre as quase 300 publicações, estão muitos vídeos e fotos que mostram resultados positivos dos procedimentos em vários pacientes e legendas como: “Já imaginou você sempre bela? É possível com um combo de procedimentos que valoriza sua beleza e promove rejuvenescimento”.

Dentista ministrava cursos 

Em outros posts nas redes sociais, Hellen divulgava cursos em que ensinava para outros profissionais da saúde técnicas de procedimentos que só podem ser feitos por cirurgiões plásticos, como face lifting. Além de vítimas de procedimentos realizados por Hellen, a Polícia Civil encontrou clientes insatisfeitos com resultados de procedimentos feitos por “alunos” da dentista.

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Assessoria de Comunicação

 https://aredacao.com.br/noticias/203992/dengue-eleva-em-25-atendimentos-em-hospitais-privados-de-goias

Estado enfrenta epidemia da doença | 08.02.24 - 18:12

Dengue eleva em 25% atendimentos em hospitais privados de Goiás (FOTO: AGÊNCIA BRASIL)
A Redação

Goiânia - 
Os hospitais privados em Goiás registraram aumento de 25% no número de atendimentos por casos de dengue. O maior número está concentrado em Goiânia, onde um hospital tem 22 pacientes no pronto socorro, além de três internações.  Em outro hospital, em Caldas Novas, 10 pessoas eram atendidas no pronto atendimento, enquanto 5 estavam internadas. Os dados são da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), e se referem a esta quinta-feira (8/2). 

De acordo com o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, a previsão é que os números aumentem ainda mais nos próximos dias. Além disso, ele ressalta a preocupação em relação a um possível colapso na demanda de atendimento por dengue nos hospitais do Distrito Federal.

"Temos muito receio disso, porque lembramos que foi assim no início da pandemia de covid-19. Começou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e depois sofremos o impacto do Distrito Federal. Estamos tomando todas as medidas necessárias para estarmos preparados, mas sem saber exatamente o que virá. Seria temerário dizer que estamos prontos para o que der e vier", disse. 

Estado de emergência 
O governo de Goiás declarou situação de emergência em saúde pública, em decreto publicado na noite de sexta-feira (3/2), depois que o Estado atingiu, por quatro semanas epidemiológicas consecutivas, a taxa de incidência de casos suspeitos de dengue acima do limite definido no Plano de Contingência Estadual para Arboviroses. O decreto autoriza medidas necessárias para evitar internações, casos graves e mortes. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), neste ano já foram registrados 22.275 casos de dengue e duas mortes, o que representa um aumento de 58% na comparação com o mesmo período de 2023.
O governador Ronaldo Caiado pediu que todos redobrem o cuidado para acabar com os criadouros do mosquito. “O lixo, a sujeira é o meio de proliferação do mosquito. Então, a limpeza deve continuar sendo feita. A responsabilidade é de todos nós", ressaltou. 
O secretário de Estado da Saúde, Rasível dos Reis, afirmou que o Governo de Goiás já desenvolve uma série de ações, como a abertura da Sala de Situação das Arboviroses e do Gabinete de Combate à Dengue, com o objetivo de monitorar a situação epidemiológica e apoiar os municípios nas iniciativas de combate ao mosquito. “O governador Ronaldo Caiado tem conclamado todos nossos esforços, com a participação dos municípios e da população nessa guerra pela vida, na qual todos temos responsabilidade”, disse Rasível, acrescentando que 56 municípios goianos estão em fase de emergência. 
Quinta, 08 Fevereiro 2024 10:05

CLIPPING AHPACEG 08/02/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Saiba quais remédios são contraindicados em caso de suspeita de dengue

Brasil quer eliminar 14 doenças que atingem população vulnerável

Goiânia registra falta de vacina contra a dengue na rede privada

Sociedade Brasileira de Oncologia reforça posição contra cigarro eletrônico

Unidades de saúde registram aumento crescente de casos de dengue e Covid-19

Laboratório de Anápolis melhora índice de adesão à nova RDC 786/23

Setor produtivo da saúde alerta para impacto negativo da MP 1.202/2023

Conselho de Enfermagem define normas para parto domiciliar

Ao defender hospital verticalizado com Oncoclínicas, Sérgio Baiocchi desqualifica prestadores menores

AGÊNCIA BRASIL

Saiba quais remédios são contraindicados em caso de suspeita de dengue

Tratamento inclui analgésico, antitérmico e medicamento contra vômito

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) alertou, nesta quarta-feira (7), para os remédios contraindicados em caso de suspeita da doença. Segundo o Ministério da Saúde, do início deste ano até a última segunda-feira (5), a doença provocou 36 mortes no país.

Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da SBI, Alberto Chebabo, citou o ácido acetilsalicílico, ou AAS, conhecido popularmente como aspirina, entre os não recomendáveis, por se tratar de medicação que age sobre plaquetas. “Como já tem uma queda de plaquetas na dengue, a gente não recomenda o uso de AAS”, disse o médico. Corticoides também são contraindicados na fase inicial da dengue.

Segundo Chebabo, como a dengue é uma doença viral, para a qual não existe antiviral, os sintomas é são tratados. O tratamento básico inclui analgésico, antitérmico e, eventualmente, medicação para vômito. Os principais sintomas relacionados são febre, vômito, dor de cabeça, dor no corpo e aparecimento de lesões avermelhadas na pele.

O infectologista advertiu que, se tiver qualquer um dos sintomas, a pessoa não deve se medicar sozinha, e sim ir a um posto médico para ser examinada. “A recomendação é procurar o médico logo no início, para ser avaliada, fazer exames clínicos, hemograma, para ver inclusive a gravidade [do quadro], receber orientação sobre os sinais de alarme, para que a pessoa possa voltar caso tais sinais apareçam na evolução da doença”.

Os casos devem ser encaminhados às unidades de pronto atendimento (UPAs) e às clínicas de família.

Sintomas graves

Entre os sinais de alarme, Chebabo destacou vômito incoercível, que não para, não melhora e prejudica a hidratação; dor abdominal de forte intensidade; tonteira; desidratação; cansaço; sonolência e alteração de comportamento, além de sinais de sangramento. “Qualquer sangramento ativo também deve levar à busca de atendimento médico”, alertou. No entanto, a maior preocupação dever ser com a hidratação e com sinais e sintomas de que a pessoa está evoluindo para uma forma grave da doença.

Quanto ao carnaval, o infectologista disse os festejos não agravam o problema da dengue, porque não se muda a forma de transmissão, que é o mosquito Aedes aegypti. “Talvez impacte mais a covid do que a dengue, mas é mais uma questão, porque, no carnaval, há doenças associadas, que acabam aumentando a demanda dos serviços de saúde. Esta é uma preocupação”.

Entre os problemas relacionados ao carnaval, Chebabo destacou traumas, doenças respiratórias e desidratação, que podem sobrecarregar ainda mais o sistema de saúde.

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O HOJE

Brasil quer eliminar 14 doenças que atingem população vulnerável

De 2017 a 2021, enfermidades causaram mais de 59 mil mortes no país

O governo federal pretende eliminar ou reduzir, como problema de saúde pública, 14 doenças e infecções que acometem, de forma mais intensa, populações em situação de maior vulnerabilidade social. Tais doenças são conhecidas como socialmente determinadas.

decreto que institui o programa Brasil Saudável foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, e publicado nesta quarta-feira (7) no Diário Oficial da União.

Dados do ministério mostram que, entre 2017 e 2021, as doenças determinadas socialmente foram responsáveis pela morte de mais de 59 mil pessoas no Brasil. A meta é eliminar a malária, a doença de Chagas, o tracoma, a filariose linfática, a esquistossomose, a oncocercose e a geo-helmintíase, além de infecções de transmissão vertical, como sífilis, hepatite B, HIV e HTLV. 

O programa prevê ainda a redução da transmissão da tuberculose, da hanseníase, das hepatites virais e do HIV/aids. Ao todo, 14 ministérios devem atuar em diversas frentes, como enfrentamento da fome e da pobreza; ampliação dos direitos humanos; proteção social para populações e territórios prioritários; qualificação de trabalhadores, movimentos sociais e sociedade civil e ampliação de ações de infraestrutura e de saneamento básico e ambiental.

Municípios prioritários

A expectativa do governo federal é que grupos mais vulneráveis socialmente corram menos risco de adoecer e que pessoas atingidas pelas doenças e infecções abrangidas pela programa possam realizar o tratamento de forma adequada, com menos custo e melhor resultado.

O programa identificou 175 municípios como prioritários por possuírem altas cargas de duas ou mais doenças e infecções determinadas socialmente.

Análise

Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a ação é estratégica para o país e representa uma importante agenda. Na cerimônia de lançamento do Brasil Saudável, a ministra lembrou que as doenças determinadas socialmente, diferentemente do que muitos pensam, não são causadas pela pobreza, mas pela desigualdade. 

Em sua fala, Nísia lembrou que, quando se fala de determinantes sociais, fala-se também de determinantes étnico-culturais. Na avaliação da ministra, a desigualdade impacta não apenas as 14 doenças listadas pela pasta, mas todo tipo de enfermidade – desde doenças crônicas até o tratamento do câncer.  

Durante o evento, o diretor-geral da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, classificou o programa como ambicioso e destacou que as Américas têm grande liderança no mundo em relação à eliminação de doenças como varíola e malária. “Há avanços importantes na região.”

Jarbas lembrou que, infelizmente, a pandemia de covid-19 impactou negativamente todos os sistemas de saúde da região e que a iniquidade nas Américas continua tremenda. “É, talvez, a região mais desigual do mundo”, disse o diretor da Opas, ao citar que temos, ao mesmo tempo, a nação mais rica do planeta, os Estados Unidos, e países com graves crises sociais e políticas. 

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, também presente na solenidade, considerou a iniciativa muito importante e destacou o papel dos movimentos sociais. “Vão dar energia a esse plano”, disse Adhanom. “Não pode ser feito somente pelo governo”, completou. 

“Este plano é audacioso. Realmente audacioso. Meu tipo de plano favorito, brincou.

Articulação

Coordenado pelo Ministério da Saúde, o Brasil Saudável terá ações articuladas com as pastas da Ciência, Tecnologia e Inovação; do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; dos Direitos Humanos e Cidadania; da Educação; da Igualdade Racial; da Integração e Desenvolvimento Regional; da Previdência Social, do Trabalho e Emprego; da Justiça e Segurança Pública; das Cidades; das Mulheres; do Meio Ambiente e Mudança do Clima e dos Povos Indígenas.

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A REDAÇÃO

Goiânia registra falta de vacina contra a dengue na rede privada

A procura pela vacina contra a dengue na rede privada de Goiânia disparou nas últimas semanas, impulsionada pelo aumento no número de casos da doença. No entanto, as unidades particulares que ofereciam o imunizante na capital registram falta do produto. A reportagem do jornal A Redação entrou em contato com representantes de 4 clínicas particulares de Goiânia e todas informaram que estão sem estoque e sem previsão de reabastecimento, conforme informações repassadas pela farmacêutica Takeda, que produz a vacina contra a dengue (Qdenga).

As doses do imunizante na rede privada eram vendidas por valores entre R$ 400 e R$ 460. A aplicação deve ser feita em 2 doses. A falta do imunizante gera ainda mais apreensão em um momento crítico da epidemia em Goiás. O Estado já registrou mais de 27 mil casos de dengue, com 3 óbitos confirmados, só em 2024. 

Há uma expectativa pela vacinação contra a dengue pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas ainda não há um calendário definido pelo Ministério da Saúde para o início das aplicações.  A famacêutica japonesa que produz a vacina emitiu um comunicado na segunda-feira (5/2) para informar a decisão de priorizar o atendimento aos pedidos do Ministério da Saúde no fornecimento dos imunizantes. De acordo com o comunicado, a empresa suspendeu a assinatura de contratos diretos com estados e municípios e vai limitar o fornecimento da vacina na rede privada apenas para suprir o quantitativo necessário para as pessoas que tomaram a primeira dose do imunizante completem o esquema vacinal com a segunda dose, após um intervalo de três meses.

A vacina Qdenga teve o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. O processo permite a comercialização do produto no Brasil, desde que mantidas as condições aprovadas. Em dezembro, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação do insumo no Sistema Único de Saúde (SUS).

Na próxima semana, as doses começam a ser distribuídas a 521 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde para iniciar a vacinação na rede pública. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença. Serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue, atrás apenas dos idosos. 

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Sociedade Brasileira de Oncologia reforça posição contra cigarro eletrônico

Está aberta até a próxima sexta-feira (9/2) uma consulta pública proposta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com o objetivo de coletar opiniões de especialistas e representantes da sociedade civil sobre a regulamentação dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), como vapes e outros cigarros eletrônicos. Neste contexto, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) reforça sua posição contra a disponibilização, distribuição ou comercialização de DEFs, “seja de maneira recreativa ou como método terapêutico para redução de tabagismo, e encara com imensa preocupação o consumo desses produtos no país”.
 
De acordo com o estudo Risco de iniciação ao tabagismo com o uso de cigarros eletrônicos: revisão sistemática e meta-análise, conduzido pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer) e publicado em 2022, o uso de cigarros eletrônicos aumenta em mais de três vezes o risco de experimentação do cigarro tradicional.
 
Além de servir como uma porta de entrada para o consumo de tabaco, o coordenador do Comitê de Tumores Torácicos da SBOC e oncologista clínico, Dr. William Nassib William Júnior, alerta sobre a presença de nicotina nos dispositivos, considerada uma substância altamente viciante: “Além de não ser um método seguro para quem quer parar de fumar, os cigarros eletrônicos também causam dependência e outros problemas de saúde”, comenta.
 
Segundo o especialista, diversas pesquisas demonstram que o uso de tais dispositivos está associado ao risco aumentado para doenças pulmonares e cardiovasculares, exacerbação de asma, tosse, dispneia e inflamações pulmonares perigosas.
 
Dr. William esclarece que até o momento não existe ligação comprovada entre o uso de cigarros eletrônicos e o desenvolvimento de câncer porque o hábito ainda é recente, portanto, não houve tempo suficiente para os estudos detectarem esta relação. No entanto, o fato de não haver essa comprovação não significa que ela não exista. O especialista explica que no caso do cigarro tradicional foram necessárias décadas de estudos e a morte de milhares de pessoas por câncer antes que esta associação fosse estabelecida.
 
Ele ainda destaca que diversas substâncias presentes nos dispositivos são conhecidas por serem cancerígenas. “Embora a quantidade dessas substâncias seja aparentemente menor em comparação com os cigarros tradicionais, isso não significa que os cigarros eletrônicos sejam seguros”, enfatiza o oncologista.
 
Em 9 de maio de 2022, representantes de 49 entidades médicas, dentre elas a SBOC, assinaram documento contra a liberação dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), disponível no link.
 
A SBOC espera que o governo federal adote medidas eficientes contra a regulamentação dos cigarros eletrônicos em respeito à saúde da população, e enxerga a possível liberação da comercialização dos dispositivos como um retrocesso de décadas de esforços da política de controle do tabaco.
 
Proibição no Brasil
Desde 2009, a Anvisa proibi a fabricação e a comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil, o que torna o produto ilegal no país. Sem a regulamentação, não há fiscalização sobre a composição, procedência ou até mesmo a segurança para o uso de cigarros eletrônicos.
 
Segundo pesquisa recente apresentada pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), mais de 2 milhões de brasileiros afirmaram ter usado o dispositivo com o objetivo de deixar o cigarro tradicional, e outros 6 milhões de pessoas fumantes disseram já ter experimentado o cigarro eletrônico em algum momento.

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TV SERRA DOURADA

Unidades de saúde registram aumento crescente de casos de dengue e Covid-19

https://www.youtube.com/watch?v=hubIngDJKTU

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SAÚDE BUSINESS

Laboratório de Anápolis melhora índice de adesão à nova RDC 786/23

Plataforma e insights ajudaram a instituição a passar pela fiscalização da VISA sem nenhum apontamento de não conformidade

As fiscalizações da Vigilância Sanitária são uma situação bastante temida e complexa para muitos laboratórios. Isso se tornou um motivo de ainda mais atenção com a entrada em vigor, em agosto de 2023, da RDC 786/23. Mas não para o Laboratório Evangélico de Anápolis (Goiás).

Fundado no final da década de 1930, tornou-se uma empresa autônoma, atendendo a vários hospitais, bem como à comunidade Anapolina e região, com as seguintes especialidades: Bioquímica, Hematologia, Imunologia, Parasitologia, Microbiologia e Urinálise. Com o lema “paixão por servir”, segue pautado no comprometimento com a ética, a transparência e o rigoroso controle de qualidade nos seus processos.

Assim, para estar em total conformidade com os requisitos da norma e preparado para receber com tranquilidade os órgãos reguladores durante uma fiscalização, o Laboratório Evangélico contou o apoio da Shift para a padronização de alguns processos. Em conjunto com gerência técnica do Laboratório Evangélico, eles avaliaram diversos aspectos relacionados a transporte de amostras, adequação dos contratos com os laboratórios de apoio, gestão e criação de documentos, gerenciamento de tecnologias e, principalmente, gestão de indicadores de desempenho.

Déborah Simões, responsável técnica do Laboratório Evangélico, explica que o trabalho partiu de um diagnóstico gratuito, usando uma metodologia exclusiva - a calculadora de aderência à RDC 786/23, que, com base no score disponibilizado, identificou oportunidades de melhorias e aumentou o índice de adesão à nova legislação. 

É o caso, por exemplo, da gestão dos indicadores de desempenho de processos críticos do laboratório, que não eram realizados pela instituição. Hoje o cenário mudou. Os indicadores essenciais para o dia a dia dos centros diagnósticos, tais como insucesso na comunicação de resultados críticos, atrasos de resultados e retificações de laudos, que contribuem para a satisfação e segurança dos pacientes, são acompanhados e analisados mensalmente.

Além disso, foram apresentados vários recursos disponíveis na plataforma tecnológica da Shift para a melhoria de processos vigentes no laboratório, culminando em um melhor gerenciamento dos resultados críticos, notificações compulsórias e comunicação de atraso de exames para os pacientes.

Déborah conta que os impactos positivos puderam ser sentidos logo na primeira visita da vigilância sanitária, ainda durante o projeto. “A fiscalização da VISA ocorreu de forma leve e tranquila, pois estávamos seguros em nossas atividades. Ao final, alcançamos o resultado desejado, que foi a liberação do alvará sanitário.”

O fiscal visitou alguns processos trabalhados, como o transporte de amostras biológicas, a adequação dos contratos com laboratórios parceiros e o organograma do laboratório. “Outro ponto importante a destacar é que, nesta fiscalização, não foram deixadas não conformidades pela VISA”, complementa Giani Ribeiro, consultora Shift responsável pelo projeto.

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Setor produtivo da saúde alerta para impacto negativo da MP 1.202/2023

Uma nota conjunta assinada por 11 associações que representam o setor produtivo da saúde, entre elas a Aliança Brasileira da Indústria Inovadora da Saúde (ABIIS), expressa preocupações em relação à Medida Provisória nº 1.202/2023, publicada no Diário Oficial da União, no último dia útil de 2023. Entre as questões de destaque está a restrição à compensação de créditos tributários provenientes de decisões judiciais transitadas em julgado, que já está em vigor.

 A limitação afeta os titulares de créditos calculados em valor superior a R$ 10 milhões, os quais devem observar o limite mensal de compensação estabelecido por ato infralegal do Ministério da Fazenda. Caso seja apurado um débito superior ao limite estabelecido, a diferença deverá ser recolhida pelo contribuinte, mesmo que haja crédito remanescente. O manifesto alerta que “a decisão impacta diretamente as empresas, que após longos períodos de espera por decisões judiciais definitivas, traçaram o seu planejamento financeiro considerando o aproveitamento de forma irrestrita dos valores recolhidos indevidamente pela União, como autorizado pela legislação então vigente. O efeito imediato nas finanças das empresas, que poderão sofrer prejuízos significativos com o desembolso de valores não previstos, contribui expressivamente para um cenário negativo no ambiente econômico, devido à considerável insegurança jurídica gerada”.

As 11 entidades reconhecem a importância de equilibrar as contas públicas, mas é essencial avaliar os impactos sociais e econômicos. E destacam preocupações quanto à conformidade da medida com os princípios constitucionais tributários, abrangentes da justiça fiscal, igualdade, segurança jurídica, certeza de direito e a possível violação do princípio da reserva legal e do direito de propriedade, diante da limitação à fruição do crédito.

Abifina, Abiis, Abimed, Abimo, Abraidi, Alanac, CBDL, Grupo FarmaBrasil, Interfarma, PróGenéricos e Sindusfarma solicitam que o Congresso Nacional não aprove a referida Medida Provisória em seu texto atual e pedem para o Poder Executivo retirá-la, “considerando, se necessário, o encaminhamento de um Projeto de Lei que propicie uma discussão mais abrangente e aprofundada sobre o tema”, afirma o documento conjunto.

A mesma MP trata ainda da reoneração da folha de pagamentos e da revogação do benefício do PERSE.

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MEDICINA S/A

Conselho de Enfermagem define normas para parto domiciliar

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) estabeleceu normas para a atuação de enfermeiros obstétricos e obstetriz – profissional responsável pela assistência à mulher da gestação ao puerpério – no parto domiciliar planejado. A resolução, publicada no Diário Oficial da União, além de autorizar e orientar a participação dos profissionais, estabelece os equipamentos necessários ao procedimento.

Entre as medidas, a resolução destaca o caráter privativo de atuação desses profissionais como representantes da equipe de enfermagem no parto domiciliar, além de reforçar a necessidade de qualquer equipe médica, ou não, contratada para realizar o procedimento, deverá ter uma responsável técnica de enfermagem registrada no Coren.

O documento foi baseado nas orientações da assistência ao parto normal, estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a qual considera que a mulher “deve dar à luz num local onde se sinta segura, e no nível mais periférico onde a assistência adequada for viável e segura. A atuação dos profissionais também é ressaltada, uma vez que “no Brasil, a redução da mortalidade materna está relacionada à ampliação da oferta da saúde reprodutiva, e uma assistência obstétrica qualificada e segura no campo do parto e nascimento”

Norma

Em norma técnica foram atribuídas competências para a assistência segura de enfermagem obstétrica para mulheres e seus filhos atendidos em domicílio, incluindo avaliação contínua do risco obstétrico e o acompanhamento em caso de transferência do parto para instituição hospitalar.

O período de 45 dias de acompanhamento do puerpério e a obrigatoriedade de permanência no domicílio foram estabelecidos em, no mínimo, três horas após a realização do parto.

Aos profissionais de enfermagem foram atribuídas a sistematização do procedimento, a avaliação sobre a adequação do domicílio e a organização dos recursos necessários. Também foram autorizadas a prescrição de medicamentos, a solicitação de exames e a atuação da coleta de sangue do cordão umbilical e da placenta.

O fornecimento da Declaração de Nascido Vivo é considerada medida de assistência integral no parto domiciliar, que pode ser prestada por enfermeiros obstétricos e obstetriz.

As normas trazem ainda orientações administrativas aos profissionais, como a necessidade de pactuação de um contrato formal de prestação de serviço e um modelo de termo de consentimento livre e esclarecido para ser assinado pela cliente, na contratação do serviço. 

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JORNAL OPÇÃO

Ao defender hospital verticalizado com Oncoclínicas, Sérgio Baiocchi desqualifica prestadores menores

Baiocchi defende, ao longo de uma reunião, a instalação de novo hospital e chega a se referir aos hospitais locais credenciados como “muquifos”

Com a condução do médico Sérgio Baiocchi, a Unimed Goiânia parece ter negociado a entrada da Cooperativa em um empreendimento conjunto, por meio de joint venture, com o grupo de oncologia Oncoclínicas&CO para a instalação – já confirmada – de um hospital geral na capital goiana.

Com participação majoritária na gestão e credenciada à Unimed, o centro oncológico do grupo contaria com redirecionamento de todos os atendimentos e procedimentos da especialidade.

Desde a oferta inicial de ações no mercado, em agosto de 2021, a Oncoclínicas já comprou mais de 25 empresas pelo Brasil e realizou parceria com a Unimed Nacional em unidades oncológicas em São Paulo, Brasília e Salvador, chegando a 75% de participação societária.

Em um evento da Cooperativa, em fevereiro de 2023, Sérgio anunciou seu plano de ter um hospital próprio de média e alta complexidade, em parceria com uma empresa do setor. O anúncio foi feito no mês seguinte após o Bradesco BBI publicar nota de mercado divulgando a construção de um hospital de 320 leitos em Goiânia, em joint venture com a Unimed local.

De acordo com informações coletadas pela reportagem do Jornal Opção, em reunião recente com Sérgio Baiocchi, alguns prestadores de serviços confrontaram o presidente da Unimed sobre as tratativas com a Oncoclínicas para a construção do hospital verticalizado.

Os presentes questionaram o que havia de sólido na história da negociação com a Oncoclínicas e argumentaram que os hospitais de Goiás – que tem a atuação de mais de 1200 médicos cooperados -, eram qualificados e equipados para atender às demandas dos pacientes.

Apesar de concordar com a fala e dizer que “havia apenas uma proposta de credenciamento por parte de um bilionário ligado à Oncoclínicas”, Baiocchi defende, ao longo da reunião, a instalação do novo hospital e chega a se referir aos hospitais locais credenciados como “muquifos”.

[A Oncoclínica vai ser] um grande hospital, geral, de ponta, é o que a gente está precisando! Sair desses muquifos

O presidente da Unimed Goiânia segue com os comentários e desqualifica os prestadores de serviço locais da operadora, revelando, ainda, o que faria caso fosse o dono dela.

Se essa empresa fosse minha, muitos prestadores já não estariam aqui. 60 por cento de prestadores não fazem serviço que presta

O novo hospital em Goiânia está previsto para ser construído em uma área de 34 mil metros quadrados, em uma área na rua Professor Alfredo de Castro, no Conjunto Fabiana, próximo à Àrea 2 da PUC Goiás. Conforme o Fato Relevante divulgado pela Oncoclínicas, serão 320 leitos para internações, 18 salas para cirurgias de alta complexidade e um investimento total de R$ 145 milhões, com previsão de conclusão em 2027.

As conversas que estariam em andamento são para a entrada da Unimed Goiânia em joint venture, porém, com uma participação de 25% contra 75% da Oncoclínicas. Na prática, os atendimentos oncológicos seriam integralmente redirecionados pela Unimed Goiânia para o Cancer Center com o tabelamento da Unimed consequentemente inviabilizado, uma vez que o poder de regulação e voto da cooperativa passaria a ser drasticamente reduzido.

O modelo de parceria, 25% x 75%, seria, inclusive, o mesmo adotado em alguns estados onde a Oncoclínicas adquiriu cotas de Unimeds locais após as singulares passarem por dificuldades financeiras ou quebrar (como Brasília, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro).

Atualmente, Sérgio Baiocchi é conselheiro da Unimed Nacional, e comenta-se que, com a parceria, seu objetivo é, ao final das contas, capitalizar a proximidade da Oncoclínicas com Unimed Nacional para ocupar cargo na Executiva.

A reportagem entrou em contato com a Unimed Goiânia para saber qual o andamento das negociações com a Oncoclínicas e aguarda um retorno. O espaço permanece aberto.

Briga com hospitais locais e acionamento do Cade

Em agosto de 2022, em busca de liquidar uma perda de R$ 85 milhões da Unimed Goiânia e que colocava a gestão à mercê de sanções da ANS, Sérgio Baiocchi se reuniu com representantes da Ahpaceg e propôs uma doação da cobertura de custos de medicamentos, procedimentos e clínica pelo período de cinco meses.

O objetivo, conforme explanado para os representantes dos hospitais de alta complexidade, era economizar R$ 17 milhões mensais e saldar a dívida milionária da cooperativa e, nas palavras de Baiocchi, a intenção era “chegar no 0 a 0” no final do ano.

A Ahpaceg decidiu não aceitar, mesmo que indiretamente, bancar o financiamento de R$ 85 milhões solicitado por Baiocchi.

A recusa da Ahpaceg teria motivado, então, Sérgio Baiocchi a acionar o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a associação.

No inquérito instaurado pelo Cade, a Unimed Goiânia alega que a Ahpaceg e seus associados agiam “coletivamente na negociação” e boicotavam “mudanças de procedimentos propostas” pela operadora de plano de saúde.

Na reunião à qual a reportagem obteve informações, Baiocchi comenta sobre o acionamento do Cade e afirma que “está trabalhando para resolver o problema, mas que precisa ser logo, porque a turma vai mudar”. Vale destacar que não é possível ‘retirar’ uma denúncia do Cade após que a mesma é feita. A alternativa seria uma proposta de acordo entre as partes.

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Assessoria de Comunicação

AHPACEG NA MÍDIA

 

Acesse e confira a entrevista do presidente Haikal Helou à TV Serra Dourada. Ele aborda o aumento dos atendimentos por dengue na rede privada.

TV SERRA DOURADA

Unidades de saúde registram aumento crescente de casos de dengue e Covid-19

 

https://www.youtube.com/watch?v=hubIngDJKTU

Em entrevista ao jornal O Hoje, Haikal Helou, presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), observa que a mudança do limite de barulho durante a noite na capital, prevista no novo Código de Posturas de Goiânia, é extremamente negativa para os pacientes da rede hospitalar.

Ele ressalta que todos os hospitais da capital estão em bairros residenciais e essa mudança tem um potencial enorme de trazer desconforto aos pacientes, que já se encontram fragilizados, podendo piorar o estresse ao qual já estão naturalmente submetidos e prejudicar a sua recuperação.

A Ahpaceg espera que o município reavalie essa mudança. Caso contrário, se perceber uma piora na poluição sonora, a Associação poderá adotar medidas legais para preservar a tranquilidade dos pacientes.

 

MIDIA

 

 

Quarta, 07 Fevereiro 2024 08:46

CLIPPING AHPACEG 07/02/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Donos de hospitais privados de Goiás temem colapso por avanço da dengue

Estados em emergência contra dengue estão sem vacina na rede privada

Influencer perde parte de lábio após harmonização facial com PMMA: "Fui enganada"

Governo de Goiás retoma vestibular de Medicina da UEG

Vacina contra dengue: entenda porque idosos precisam de receita médica

MP entra com ação civil contra Prevent Senior por assédio moral

Crianças estão entre os mais fragilizados pelos sintomas da dengue

A REDAÇÃO

Donos de hospitais privados de Goiás temem colapso por avanço da dengue


Caroline Louise

Goiânia - Representantes de hospitais privados de Goiás temem o colapso das unidades de saúde devido ao crescimento dos números de internações e atendimentos por conta de dengue, zika e chikungunya nas últimas semanas. "Os números ainda estão sendo contabilizados, mas houve um aumento significativo. Disso não temos dúvidas", afirma o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, em entrevista ao jornal A Redação, nesta terça-feira (6/2). 
 

Helou alertou ainda que o colapso dos hospitais públicos e privados no Distrito Federal por conta da dengue é preocupante e pode ter reflexos no Estado. "Temos muito receio disso, porque lembramos que foi assim no início da pandemia de covid-19. Começou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e depois sofremos o impacto do Distrito Federal. Estamos tomando todas as medidas necessárias para estarmos preparados, mas sem saber exatamente o que virá. Seria temerário dizer que estamos prontos para o que der e vier", acrescenta. 

Goiás já decretou situação de emergência em saúde pública devido aos casos de dengue. Para se ter uma ideia, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, em janeiro deste ano foram mais de 22 mil casoss notificados. Diante do cenário, a presidente pede a colaboração da população no sentido de evitar a proliferação do mosquito aedes aegypti, o transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. É importante também que os grupos indicados se vacinem contra a doença. "Os casos mais graves estão sendo registrados em adolescentes e jovens. Diferentemente do início da pandemia de covid-19, que era algo completamente novo para todos, essa ‘praga’ nós conhecemos bem e sabemos como prevenir, é preciso que a população contribua, ajudando na prevenção", finaliza.

Distrito Federal 
Neste ano, mais de 47 mil casos de dengue foram notificados no Distrito Federal. A proximidade de Goiânia com Brasília tem preocupado as autoridades em saúde, já que os hospitais públicos e privados do DF entraram em colapso devido ao aumento nos números de atendimentos e internações. As instituições encontram-se sobrecarregadas devido ao aumento constante da demanda por atendimento. 

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PODER 360

Estados em emergência contra dengue estão sem vacina na rede privada


A busca pela imunização contra dengue no Brasil na rede privada -aplicada no Brasil desde o 2º semestre de 2023- disparou nos últimos meses. Em um cenário de crescimento constante do número de infecções, vacinas estão em falta em clínicas e farmácias nas unidades da federação que declararam emergência para a doença: Distrito Federal, Acre, Minas Gerais e Goiás.

Um levantamento feita pelo Poder360 mostra que já não há mais imunizantes nas principais redes vacinais com unidades nos 3 Estados e no DF. A maioria não tem previsão sobre quando voltará a comercializar as doses.

No mês de janeiro de 2024, foram aplicadas 133 doses da Dengvaxia e 4.923 doses da Qdenga em cerca de 280 clínicas particulares pesquisadas, conforme dados da ABCVac (Associação Brasileira de Clínicas de Vacina). A procura pelas duas vacinas aumentou em 67% em relação a dezembro de 2023.

Há duas vacinas disponíveis no mercado:

Qdenga - do laboratório japonês Takeda. Com registro aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 2023, é o imunizante escolhido pelo Ministério da Saúde para a vacinação na rede pública. e;

Dengvaxia - da farmacêutica francesa Sanofi. Comercializada desde 2016, teve registro aprovado em 2015. Tem uso mais restrito com aplicação recomendada somente em quem já foi infectado pela dengue.

Na 2ª feira (5.fev), a Takeda informou que irá restringir, por tempo indeterminado, a distribuição de vacinas para a rede privada. Os esforços para a produção de imunizante estarão concentrados em apoiar o SUS e o Ministério da Saúde na distribuição das doses "de forma integral e gratuita" à população brasileira.

A Dengvaxia, que, portanto, seguirá como única comercializando as doses, não informou quanto está sendo disponibilizado às clínicas. "A demanda pelo imunizante nas clínicas, até o momento, está alinhada à média de vendas anuais do produto", disse a este jornal digital.

Depois do anúncio, o Poder360 procurou as principais redes clínicas e laboratórios que trabalham com a aplicação de vacinas e estão presentes em DF, AC, MG e GO. Também foram consideradas empresas com unidades em São Paulo, com maior número de casos depois de Minas Gerais, e o Rio de Janeiro, onde a capital reconheceu cenário epidêmico de dengue.

Sabin Diagnóstico e Saúde (DF, MG, GO e SP) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento;

Grupo Fleury / a+ Medicina Diagnóstica (DF, SP e RJ) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento;

Sírio Libanês (DF e SP) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento;

Labi Exames (SP e RJ) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento;

Grupo Dasa (DF, MG, SP, RJ) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento;

Hermes Pardini (MG e SP) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento.

Também foram consultadas clínicas locais de menor porte:

Richet, Medicina & Diagnóstico (RJ) - apenas 2ª dose em estoque;

Laboratório Lustosa (MG) - vacinas fora de estoque, previsão de recebimento depois do Carnaval;

Climep Vacinas (MG) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento;

Laboratório Raquel Pitchon (MG) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento;

Laboratório Citocenter (GO) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento;

Vaccine Care (GO) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento;

Cedipi (GO) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento;

AlergoYmune (AC) - vacinas fora de estoque, previsão de recebimento depois do Carnaval;

ImunoClínica Vacinas (AC) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento.

No levantamento feito, doses disponíveis foram encontradas apenas na Amo Vacinas (GO).

Os imunizantes também são escassos nas principais redes de farmácia do país. Na Drogaria São Paulo, a compra Dengvaxia e a Qdenga requer agendamento. A situação é a mesma na Drogasil. Dentre as grandes drogarias, há disponibilidade da Qdenga somente na PagueMenos e na Extrafarma - os preços variam de R$350 a R$400 a dose.

A Dengvaxia é encontrada somente em redes menores por custo em torno de R$250.

COMO FUNCIONA A IMUNIZAÇÃO

Inicialmente, a vacinação pelo SUS, prevista para começar nas próximas semanas, terá como público-alvo pessoas de 10 a 14 anos. Na rede privada, as doses podem ser aplicadas dos 4 aos 60 anos.

Eis as diferenças entre as vacinas:

faixa etária - Qdenga: 4 a 60 anos x Dengvaxia: 9 a 45 anos

esquema vacinal - Qdenga: 2 doses aplicadas num intervalo de 3 meses x Dengvaxia: 3 doses aplicadas num intervalo de 6 meses;

preços - Qdenga: R$350 a R$400 a dose x Dengvaxia: R$200 a R$250 a dose.

Ambas apresentam proteção aos 4 sorotipos da dengue conhecidos até então: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Influencer perde parte de lábio após harmonização facial com PMMA: "Fui enganada"

"Vida social acabou", desabafou a mulher de 35 anos em entrevista.

Uma influenciadora de 35 anos vive um momento delicado após realizar procedimentos de preenchimento labial e harmonização facial. EM entrevista à Glamour, Mariana Michelini revelou que teve uma uma reação à substância aplicada e perdeu parte do lábio superior.

De acordo com a mulher, ela acreditava que a médica havia realizado o procedimento usando usado apenas ácido hialurônico. No entanto, após a grave reação no lábio, ela fez uma biópsia e descobriu que tinha PMMA [polimetilmetacrilato] no seu rosto.

"Eu era influenciadora digital e modelo, a harmonização foi em troca de divulgação. Fiz para ajudar a profissional. Até então seria o ácido hialurônico, não fui informada de nada, nem riscos. Ela [a profissional] não abriu na minha frente a embalagem, cheguei [na clínica] e já estava pronto. Foi na confiança. Não assinei nada, não vi nada. Seis meses depois tive a reação", iniciou ela.

"Após seis meses eu simplesmente acordei e estava com o meu lábio gigante. Foi um desespero total. O PMMA [polimetilmetacrilato] subiu no meu buço e destruiu o meu lábio. Ele ficou todo duro e aí precisei ir para Porto Alegre com um especialista", continuou Mariana.

O polimetilmetacrilato (PMMA) é uma substância plástica de caráter permanente, utilizada como preenchedor, às vezes de forma indiscriminada em função de seu baixo custo, podendo gerar reações adversas locais imprevisíveis, que geralmente surgem anos após a aplicação.

Ainda na entrevista, a influenciadora revelou que sua vida social acabou e que não sai de casa sem máscara. "Não saio sem máscara, sinto um mix de sentimentos. Até cheguei a sair aqui na minha cidade um dia sem máscara em um show, mas senti muita vergonha, mesmo as pessoas sabendo de mim. A minha fé foi que me sustentou, busquei muito a Deus e tenho certeza que graças a ele pude ter ajuda de todos os profissionais que estão cuidando de mim", lamentou.

Mariana Michelini contou que chegou a ter consultas dermatológicas, mas o tratamento com antibióticos e corticoides não teve efeito. Após exames, descobriu ter micro plásticos em seu rosto, especialmente no buço.

Com isso, o dermatologista recomendou a remoção de toda a região do lábio. “Foi necessária a remoção do lábio e buço, pois o material estava todo duro e grudado no músculo. No queixo também foi feita a remoção e um enxerto”, finalizou.

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Governo de Goiás retoma vestibular de Medicina da UEG

Inscrições para o certame já estão abertas e seguem até 5 de março. Ao todo, são oferecidas 30 vagas para a unidade universitária de Itumbiara

O governo de Goiás, por meio da Universidade Estadual de Goiás (UEG), publicou na segunda-feira (5/02) o edital para o Processo Seletivo Vestibular UEG 2024/2 – Curso de Medicina, a ser ofertado na unidade universitária de Itumbiara. Ao todo, são ofertadas 30 vagas. As inscrições podem ser feitas até 5 de março, exclusivamente pelo site www.vestibular.ueg.br.

O governador Ronaldo Caiado comemorou a retomada do vestibular, que ocorre após toda uma reestruturação do curso. “Vamos agora para um vestibular de uma faculdade de Medicina capaz de formar jovens competentes, padrão de excelência, padrão do Governo de Goiás” disse. “Mas para isso se tornar uma realidade, tivemos que construir toda uma estrutura, como também contratar e já nomear técnicos e professores”, completou o governador.

A taxa de inscrição do vestibular é de R$ 180, sendo isenta para titulares ou dependentes no Cadastro Único para os Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e doadores de sangue, medula óssea e leite materno. A isenção deve ser solicitada até 14 de fevereiro.

Há vagas reservadas ao sistema de cotas, voltadas a candidatos que comprovadamente sejam oriundos de rede pública de educação básica, negros, indígenas ou pessoas com deficiência. São oferecidas ainda duas vagas suplementares aos quilombolas.

As provas serão aplicadas no dia 28 de abril, em Goiânia e Itumbiara. O resultado final do certame será divulgado em 21 de junho e o início das aulas ocorrerá no mês de agosto. Confira o edital do processo seletivo em www.vestibular.ueg.br.

Reestruturação

Para a retomada do vestibular de Medicina, o curso foi totalmente remodelado, com nova matriz curricular tendo sido elaborada e aprovada.

Entre os investimentos realizados estão a realização de três concursos públicos para docentes e técnicos de laboratório; construção, ampliação e reforma de laboratórios e espaços necessários ao curso; e aquisição de equipamentos, insumos, simuladores e mobiliários.

Também foram realizadas parcerias com a prefeitura de Itumbiara e com o Sistema Único de Saúde, além de firmados convênios para viabilizar o internato nas redes municipal e estadual de saúde e em hospital privado.

O reitor da UEG, Antonio Cruvinel, destacou que a Universidade tem o compromisso com a excelência acadêmica e o desenvolvimento do estado de Goiás, assim como com a formação de cidadãos socialmente comprometidos e profissionais que possam atuar no mundo do trabalho com humanidade e ética.

“Nos últimos anos, empreendemos todos os esforços para que o curso fosse reestruturado a fim de que pudéssemos voltar a ofertar vagas para a formação desses profissionais que tanto são necessários a toda a humanidade”, explicou o reitor.

Serviço - Vestibular UEG 2024/2 - Curso de Medicina

Período de inscrições: até 5 de março

Período de solicitação de isenção da taxa de inscrição: até 14 de fevereiro

Data das provas: 28 de abril

Inscrições: www.vestibular.ueg.br

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AGÊNCIA BRASIL

Vacina contra dengue: entenda porque idosos precisam de receita médica

Brasília - A população idosa concentra, atualmente, as maiores taxas de hospitalização por dengue no Brasil. O grupo, entretanto, ficou de fora da faixa etária considerada prioritária para receber a vacina contra a dengue por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Isso porque a própria bula da Qdenga estipula que o imunizante é indicado somente para pessoas com idade entre 4 e 60 anos. Ainda assim, em laboratórios particulares, o imunizante é aplicado em idosos, desde que seja apresentado pedido médico.

A pergunta é: há risco para o idoso que recebe a vacina? O geriatra Paulo Villas Boas explicou que a bula da Qdenga não inclui pessoas acima de 60 anos porque não foram feitos estudos de eficácia nessa faixa etária. O membro do Comitê de Imunização da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia destacou, entretanto, que a dose foi liberada para toda a população acima de 4 anos pela Agência Europeia de Medicamentos e a Agência Argentina de Medicamentos.

“Em médio prazo, acredito que haverá uma discussão sobre a liberação da vacina contra a dengue para a população com mais de 60 anos”, disse. “No presente momento, os idosos não são elegíveis. Se a dose for utilizada na população com mais de 60 anos, mesmo que seja recomendada por um médico, é considerado o que a gente chama de prescrição off label, ou seja, que não consta na liberação oficial. Alguns medicamentos são prescritos assim porque há estudos que mostram benefício.”

“Existe essa possibilidade da prescrição off label. Mas o que está acontecendo no Brasil hoje em dia? Há uma demanda muito grande da população idosa com desejo de se vacinar contra a dengue. Porém, mesmo nas clínicas privadas, não se encontra mais a vacina. Como ela foi liberada, o próprio laboratório não está conseguindo suprir a demanda para o SUS. Temos uma previsão, até o final do ano, de um aporte de cerca de 6 milhões de doses. Então o laboratório provavelmente não vai conseguir suprir a demanda para clínicas privadas.”

Villas Boas lembrou que os idosos são considerados grupo de risco para agravos decorrentes da infecção pela dengue. O maior número de óbitos, segundo o geriatra, acontece exatamente nessa faixa etária. Dados da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, por exemplo, mostram que, no ano passado, das 11 mortes registradas pela doença, oito foram em pessoas com mais de 60 anos. Em 2022, 79% dos óbitos provocados pela dengue no estado também foram entre idosos.

 “A gente sabe que os indivíduos idosos são portadores de doenças crônicas como hipertensão, diabetes, doença do coração. Muitos têm estado em imunossupressão, ou seja, quebra da imunidade. E esses são fatores de risco para complicações da infecção pela dengue. Por isso, acredito que a médio prazo, ou mesmo a curto prazo, teremos dados cientificamente robustos que indiquem a vacinação contra a dengue para essa população.”

O geriatra reforçou que não há risco iminente para idosos que, com a prescrição médica em mãos, recebem a vacina contra a dengue, mas destacou aspectos considerados importantes quando o assunto é a imunização de pessoas com mais de 60 anos, como um estado de perda de imunidade normal da idade, chamado imunossenescência, e a tomada de medicações que podem aumentar a imunodeficiência, como o uso crônico de corticoides e outros tratamento específicos.

“Se eventualmente esse indivíduo idoso desejar ser vacinado, é importante que ele converse muito bem com o médico que irá prescrever a vacina. Um bom contexto de saúde desse indivíduo idoso, para que ele possa receber a vacina com total segurança. A gente tem que lembrar que a Qdenga é uma vacina com vírus atenuado e não com vírus morto. Se o indivíduo estiver com a imunidade mais baixa, pode ter uma resposta ou reação vacinal maior, desenvolvendo efeitos colaterais inerentes à vacinação, como mal-estar geral e febre. Não vai desenvolver um quadro de dengue clássico. Mas pode ter uma série de efeitos colaterais, descritos na própria bula da vacina.”

Na ausência de uma dose contra a dengue formalmente indicada para idosos, Villas Boas ressaltou que a prevenção da doença nessa faixa etária deve ser feita por meio dos cuidados já amplamente divulgados para o combate ao mosquito Aedes aegypti: impedir o acúmulo de água parada; usar repelentes sobretudo pela manhã e no final da tarde, horários de maior circulação do Aedes aegypti; e utilizar roupas de manga longa e em tons mais claros. 


“A prevenção da dengue para a população idosa é idêntica à prevenção da população em geral. Não há nada específico. São aquelas orientações que a gente cansa de ouvir e cansa de ver que as pessoas não fazem”, disse. “Tudo o que possa evitar o indivíduo de ser picado contribui”, concluiu.  

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MP entra com ação civil contra Prevent Senior por assédio moral


O Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público Estadual de São Paulo (MP-SP) entraram com uma ação civil pública (ACP), nessa segunda-feira (5) contra a Prevent Senior pedindo o pagamento de indenização por dano moral e social coletivo na Justiça do Trabalho por assédio moral e irregularidades no meio ambiente de trabalho, pesquisa com seres humanos sem autorização da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e violações à autonomia médica, à saúde pública e aos direitos dos pacientes e consumidores do plano de saúde.

Caso a empresa seja condenada deverá pagar R$ 940 milhões, valor que pode ser destinado a favorecer órgãos públicos, entidades, instituições ou projetos que previnam ou recuperem danos sofridos pela coletividade. Na avaliação dos Ministérios Públicos o valor deve considerar a prática de assédio moral organizacional, o descumprimento das medidas de proteção à saúde e segurança do trabalho relativas à covid-19, a violação da autonomia médica, com a imposição da prescrição de medicamentos sem eficácia comprovada, e a realização de estudo com seres humanos sem a autorização da CONEP.

Segundo os MPs, a ação foi elaborada depois da reunião de denúncias e provas como análise de documentos de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) Federal e Municipal, inquéritos civis dos três MPs, processos administrativos da Agência Nacional de Saúde (ANS), sindicâncias do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), oitiva em audiências presenciais de quase 60 testemunhas, pesquisa e análise de ações trabalhistas individuais, laudos da Perícia de Medicina do Trabalho do MPT, realização de diligências na empresa, dados da Secretaria de Saúde, dos réus e da Receita Federal.

As provas reunidas pelos MPs indicam que os profissionais da saúde eram obrigados a prescrever o chamado Kit covid a qualquer relato de quadro de sintoma gripal, tornando-se um protocolo interno seguido sob pena de punições variadas aos médicos. Segundo os relatos obtidos pelos MPs, "no início da pandemia, os médicos prescreviam o kit covid, havendo dúvidas acerca de sua eficácia contra a doença. Com o tempo, os profissionais perceberam que eram medicações absolutamente ineficazes ao tratamento da enfermidade. A partir de julho de 2020, sobrevieram estudos sérios e robustos apontando a ineficácia das medicações do Kit covid. Mesmo assim, a Prevent tentou a todo custo convencer os médicos sobre a suposta eficácia desses remédios com a divulgação de estudos de metodologia absolutamente duvidosa e enviesada."

Além disso, as análises dos MPS mostraram que, com base nos controles de jornada de trabalho dos profissionais, de janeiro de 2020 a dezembro de 2021, pelo menos 2.848 profissionais trabalharam infectados com covid-19 nos 2 dias seguintes à confirmação de contaminação; ao menos, 3.147 profissionais trabalharam infectados nos sete dias seguintes à confirmação de contaminação; ao menos 3.679 profissionais trabalharam infectados nos 14 dias seguintes à confirmação.

Segundo o procurador do Trabalho (MPT), Murillo Cesar Muniz, a ação não procurou saber os motivos pelos quais a Prevent Senior determinava a prescrição do Kit covid, já que a ação é cível e trabalhista, com foco mais técnico nos dados objetivos. "Nós apuramos que havia até um órgão interno da empresa chamado Pentágono de onde emanavam as diretrizes para adoção dessa política de gestão, mas até para evitar subjetivismo ou qualquer forma saiu da questão técnica, o porquê da noção dessa dessas medidas não é relevante para o resultado da ação. Isso tem mais relevância realmente no aspecto penal", explicou.

O promotor de Justiça do MPSP, Arthur Pinto Filho, ressaltou há uma força-tarefa do Ministério Público verificando se há uma relação entre a ação da empresa e as mortes. "O que me chama a atenção é uma questão difusa que foi espalhada pelo país inteiro. No acordo que fizemos com eles em 2021 eles reconhecem que não havia nenhum estudo nacional e internacional que falasse da eficácia da cloroquina. Eles adotaram um protocolo de tratamento de covid que não era eficiente tanto que mudaram".

Filho disse que em depoimento do representante da Prevent Senior na CPI Federal, ele ainda falava sobre a cloroquina e essa afirmação foi utilizada por várias pessoas no Brasil para defender o uso do medicamento quando o mundo inteiro já não a utilizava. "Por isso é que foi uma ação civil por dano moral e social coletiva. Porque difusamente essa situação atingiu muita gente no Brasil. Agora quantas pessoas morreram por isso nós não conseguimos saber. O fato é que até hoje morreram quase 710 mil pessoas no Brasil", afirmou.

A empresa por meio de nota, disse que não pode se manifestar, porque sequer conhece a ação. "A Prevent Senior atende às melhores práticas em todos os segmentos em que atua, o que será reconhecido ao fim do processo", diz a nota.

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CORREIO BRAZILIENSE

Crianças estão entre os mais fragilizados pelos sintomas da dengue


A principal causa do agravamento da dengue é a desidratação. Pessoas que têm mais dificuldades em se hidratar espontaneamente são as que estão mais propensas à evolução da dengue, como é o caso das crianças. A explicação do infectologista André Bon, do Hospital Brasília Águas Claras, da rede Dasa no DF, ilustra a causa da grande procura, nas unidades de saúde, por pais com os pequenos sofrendo de sintomas de doença.

A psicopedagoga Ana Angélica Santos, 39 anos, levou o filho Victor Hugo Santos, 6, ao Hospital de Campanha, ontem, com sintomas de dengue. Ana conversou com o com o filho no colo, chorando de dor. Ela relatou que o menino teve prioridade de atendimento por ser criança. "Nós chegamos aqui antes das 8h e estamos saindo agora às 11h30. Consultamos com o pediatra e ele fez o teste sorológico de dengue. Como o teste ficará pronto em duas horas, eu vou buscar na Unidade Básica de Saúde (UBS). Eles recomendaram um protocolo de hidratação, medicação para a dor", contou.

O infectologista André Bon explicou ainda que, além das crianças terem mais dificuldade de fazer a ingestão necessária de água, o organismo delas têm maior dificuldade em controlar o equilíbrio de líquido dentro do corpo, o que as torna ainda mais vulneráveis.

Ontem, a faxineira Francenilde de Carvalho, 38, levou o filho Andre Gabriel, 7, ao Hospital de Campanha com febre e vômito. "Nós demoramos menos de uma hora para sermos atendidos. Ele fez o teste sorológico de dengue e o resultado só sai entre duas e três horas. Como moramos longe, no trecho 3 do Sol Nascente, vamos ter que esperar aqui mesmo", disse. "Ele está com os sintomas há três dias. Nos disseram que devíamos esperar entre cinco e sete dias, mas ele só piorava, então trouxemos logo", acrescentou.

Imunização

O Distrito Federal está entre as unidades da Federação que serão contempladas com a primeira remessa de vacinas contra a dengue. O Ministério da Saúde atendeu ao pedido do Governo do Distrito Federal (GDF) de prioridade devido à situação de emergência em virtude do número de casos da doença. O quantitativo destinado à capital federal ainda não foi divulgado pelo governo federal.

A imunização tem como público-alvo as crianças de 10 a 14 anos, que concentram o maior número de hospitalizações por dengue. Na capital federal, a faixa etária equivale a 194 mil habitantes, como informou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

A vacina conta com duas doses. A expectativa é de que a primeira dose seja aplicada ainda em fevereiro, com data a ser definida. A segunda tem um intervalo de três meses para aplicação.

Voluntários

Profissionais de saúde, com nível superior e médio, podem se voluntariar para atuar nas ações de combate à dengue no Distrito Federal. As vagas são destinadas a médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, entre outras carreiras da área de saúde. A atividade é em caráter espontâneo, sem remuneração e sem vínculo funcional ou empregatício. O voluntário escolhe o dia e o horário em que poderá ajudar dentro das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e/ou das nove tendas de hidratação espalhadas pela capital. Não há prazo para o término das inscrições, que ficarão disponíveis até a sazonalidade da dengue no DF amenizar.

Explicando os subtipos

A dengue tem quatro subtipos. No Brasil, tem mais os tipos 1 e 2, que se alternam em predominância em momentos epidêmicos. O primeiro episódio não é necessariamente pelo tipo 1, pode ser qualquer um dos outros que estejam circulando no momento em que a pessoa estiver suscetível. Ter tido dengue previamente é o principal fator de risco para a pessoa desenvolver a dengue grave no segundo episódio.

O principal fator de risco para a dengue grave é ter tido um episódio anterior. Depois do primeiro episódio, a pessoa fica imune contra todos os subtipos por pelo menos dois anos e pelo subtipo que ela teve a doença pelo resto da vida. Depois de dois anos, a pessoa fica suscetível a novos episódios por outro subtipo e tem um risco muito aumentado em relação ao primeiro episódio de ser forma grave no segundo. Não obstante, o segundo episódio, na maioria das vezes, é uma dengue clássica, leve. Mas a ocorrência de dengue grave é muito maior no segundo episódio.

A dengue tipo 2 está sendo mais comum nesse pico epidêmico. O tipo 1 ou tipo 2 vai predominar de acordo com a suscetibilidade da população àquele tipo de vírus e o tipo de vírus circulante no momento. Depois de uma grande epidemia de dengue 1, as pessoas ficam protegidas contra a dengue 1 e não estão protegidos contra a dengue 2. No momento que houver a circulação do 2, o maior número de casos vai ser de 2 e não de 1. Isso depende majoritariamente do bolsão de população suscetível àquele vírus. Os dois vírus estão circulando, só que como existem mais pessoas suscetíveis ao 2, existem mais casos de dengue 2. Isso depende muito da proporção dos suscetíveis na população e da circulação do vírus naquele momento.

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Assessoria de Comunicação