Postado em: 06/11/2025

CLIPPING AHPACEG 06/11/25

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Plano de saúde aparece em 7º no ranking de desejos dos brasileiros

https://medicinasa.com.br/vox-populi-iess/

35 anos do SUS: o papel das OSSs na consolidação do sistema

https://medicinasa.com.br/35-anos-sus/

Ahpaceg realiza reunião sobre os impactos da reforma tributária na área da saúde

https://www.folhadoplanalto.com.br/2025/11/ahpaceg-realiza-reuniao-sobre-os.html

Sindhoesg promove evento sobre terapia nutricional e auditoria

https://www.issoegoias.com.br/2025/11/sindhoesg-promove-evento-sobre-terapia.html

Saúde mira filas por cirurgias e anuncia rodízio em hospitais goianos

https://www.aredacao.com.br/noticias/243405/saude-mira-filas-por-cirurgias-e-anuncia-rodizio-em-hospitais-goianos

Após vistoria do TCE-GO, Hugo divulga lista de melhorias no atendimento

https://www.aredacao.com.br/noticias/243394/apos-vistoria-do-tce-go-hugo-divulga-lista-de-melhorias-no-atendimento

Rede D'Or (RDOR3) registra lucro de R$ 1,54 bi no 3º tri de 2025

https://www.cnnbrasil.com.br/economia/negocios/rede-dor-apura-lucro-de-r-15-bilhao-no-3o-tri-acima-do-esperado/

Execução é cultura: o segredo dos planos de ação na saúde que realmente transformam

https://www.saudebusiness.com/artigos/execucao-e-cultura-o-segredo-dos-planos-de-acao-na-saude-que-realmente-transformam/

Marcos do Val quer debate sobre denúncias contra planos de saúde

https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2025/11/05/marcos-do-val-quer-debate-sobre-denuncias-contra-planos-de-saude

MEDICINA S/A

Plano de saúde aparece em 7º no ranking de desejos dos brasileiros

Possuir carro, casa própria e celular são os três principais desejos dos brasileiros, seguidos por internet, educação, computador e plano de saúde. Os dados constam da nova edição da pesquisa Vox Populi sobre planos de saúde no Brasil, encomendada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), e mostram uma mudança de prioridades dos entrevistados, independentemente de possuir ou não plano de saúde.

Até a edição anterior do levantamento, de 2021, casa própria, educação e plano de saúde figuravam entre os três principais desejos do brasileiro, tanto para beneficiários quanto para não beneficiários. O Vox Populi alerta, entretanto, que a comparação entre a atual pesquisa e as anteriores, especialmente a de 2021, deve ser feita com cautela e considerar que alterações metodológicas introduzidas em 2025, que incluíram a substituição de “TV a cabo” por “serviços de streaming”, a separação de “computador” e “internet/Wi-Fi” como categorias distintas e o agrupamento de todos os tipos de seguros em uma única opção. Essas mudanças ampliaram as alternativas de respostas possíveis e impactam a ordem de classificação dos itens em relação às pesquisas anteriores, observa o instituto.

O plano de saúde figura em sétimo lugar entre os dez itens de maior desejo citados pela população nessa nova edição da pesquisa, ficando à frente de planos odontológicos, seguros e serviços de streaming.

O IESS analisa que, feita a ressalva sobre as mudanças metodológicas e suas influências sobre as respostas, a nova pesquisa reflete que o plano de saúde figura dentro dos desejos do brasileiro, mas admite a hipótese de estar se tornando um “sonho distante e de difícil acesso”. Isso porque um conjunto de fatores potencializa o aumento dos custos e reajustes das mensalidades dos planos, encarecendo o preço do produto. É o caso do gigantesco volume de “judicialização predatória” – ações motivadas por demandas não previstas nos contratos e no rol de coberturas e procedimentos –; o processo intenso e “em tempo real” de incorporação de novas tecnologias, especialmente de medicamentos de alto custo, algo sem precedentes no mundo; fraudes; e desperdícios, especialmente de casos de abusos.

“A adoção de novas tecnologias é um dos principais catalizadores de custos. O paciente, que é também o beneficiário, demanda e celebra essa incorporação, que amplia a oferta de tratamentos, mas que também envolve aumento de custos”, explica José Cechin, superintendente executivo do IESS. As características que envolvem a saúde suplementar no Brasil encarecem os planos e, para uma parte da população, os altos valores tornam o produto “inacessível”, a ponto de deixar de ser um objeto de desejo. “Vivemos em um país socialmente desigual e heterogêneo. Os valores dos planos de saúde podem estar se tornando algo muito distante da realidade financeira das pessoas e, diante disso, é admissível a hipótese de a pessoa deixar de desejar algo porque se tornou inatingível”, analisa.

Ainda no contexto de “acesso”, Cechin destaca o desejo da maioria dos brasileiros especialmente pelo que está a seu alcance financeiro. “O levantamento expressa as mudanças estruturais da vida do brasileiro nos últimos anos, especialmente no aumento do valor atribuído ao carro, ao celular e à conectividade — um reflexo direto da capacidade de consumo e do avanço do empreendedorismo, do trabalho remoto e das novas dinâmicas do mercado nas regiões metropolitanas”, complementa. “Mesmo distante dos primeiros lugares, o plano de saúde permanece entre os desejos mais mencionados — e isso mostra o peso simbólico da proteção à saúde em um país onde o acesso público ainda é desafiador”, reforça.

Cechin observa que o resultado demonstra a consolidação do plano como um símbolo de proteção social. “O fato de o plano de saúde aparecer em ambos os grupos, ainda que com intensidades levemente diferentes, mostra que ele já faz parte da cesta de aspirações estruturais do brasileiro — algo que traduz segurança, cuidado e previsibilidade”, conclui.

Ranking de desejos:

O Vox Populi ouviu 3,2 mil pessoas com 18 anos ou mais, entre beneficiários e não beneficiários de planos de saúde e odontológicos, em oito regiões metropolitanas — São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Manaus e Brasília. As entrevistas foram presenciais, realizadas entre 31 de julho e 17 de agosto de 2025, com nível de confiança de 95%.

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35 anos do SUS: o papel das OSSs na consolidação do sistema

Em 2025, o Sistema Único de Saúde (SUS) completou 35 anos de história, consolidando-se como patrimônio coletivo do povo brasileiro e um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo. Criado pela Constituição de 1988, o SUS garante aos mais de 200 milhões de brasileiros o direito universal e gratuito à saúde, sendo referência em atendimento, prevenção e promoção da qualidade de vida.

Ao longo destas décadas, o SUS estruturou políticas que vão da atenção primária a procedimentos de alta complexidade, passando por campanhas de vacinação, programas de saúde da família e ações de vigilância epidemiológica. Manter um sistema dessa magnitude, em um país continental e marcado por desigualdades, exige mais que recursos financeiros: requer gestão eficiente, inovação e parcerias estratégicas. É nesse contexto que as Organizações Sociais de Saúde (OSSs) se tornaram parceiras fundamentais.

As OSSs são instituições privadas, sem fins lucrativos, que colaboram com o poder público na administração de hospitais, unidades básicas, centros de especialidades e prontos-socorros. Essa parceria permite que políticas públicas sejam executadas com agilidade e foco em resultados, utilizando indicadores de desempenho para garantir atendimento de qualidade e segurança a quem mais precisa.

A atenção primária, porta de entrada do SUS, é um exemplo claro de como a gestão eficiente transforma vidas. Por meio de equipes multiprofissionais, os profissionais acompanham pacientes com doenças crônicas, previnem complicações e incentivam hábitos saudáveis. Essa abordagem reduz a demanda por atendimentos de urgência e internações, melhora a experiência do usuário e garante a sustentabilidade do sistema.

Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 70% da população brasileira depende exclusivamente do SUS. Em muitas localidades, são as OSSs que asseguram consultas, exames e tratamentos especializados, ajudando a diminuir desigualdades históricas e a levar saúde de qualidade para todos.

Celebrar os 35 anos do SUS é reconhecer suas conquistas, mas também assumir o compromisso com os desafios que virão. A sustentabilidade do sistema depende de modelos de gestão inovadores, investimento contínuo e parcerias sólidas que transformem políticas em serviços concretos.

Como gerente executivo de uma OSS, acredito que o SUS é mais do que uma política pública: é um patrimônio coletivo que deve ser protegido e fortalecido. Instituições, gestores e profissionais de saúde seguem trabalhando em parceria com o Estado e a sociedade civil para garantir que, nos próximos anos, o sistema público continue promovendo equidade, inovação e qualidade de vida para todos os brasileiros.

*João Romano é gerente executivo do CEJAM (Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”).

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FOLHA DO PLANALTO

Ahpaceg realiza reunião sobre os impactos da reforma tributária na área da saúde

A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) promoveu, na tarde desta quarta-feira, uma reunião com os sócios do Grupo Mapah, Manoel Estevam e Leandro Resende, que apresentaram aos associados as principais mudanças na forma de tributação e os reflexos da reforma tributária no setor da saúde. O encontro aconteceu no formato híbrido.

Manoel Estevam, graduado em Ciências Contábeis e pós-graduado em Gestão Financeira e Controladoria, abordou os principais pontos da proposta de simplificação tributária. Com mais de 20 anos de experiência em auditoria contábil, tributária e financeira, ele destacou que a reforma é um passo importante para reduzir a complexidade do sistema atual, que reúne mais de 460 mil normas desde 1988.

Também ressaltou que o novo modelo busca amenizar problemas históricos como litígios, insegurança jurídica, burocracia, falta de transparência e guerra fiscal entre estados e municípios.

Manoel explicou os pilares da nova tributação, os novos tributos sobre valor agregado (IVA) e o cronograma de implantação e transição. Comentou ainda o Projeto de Lei nº 1087/2025, que trata das novas regras de tributação de rendimentos e lucros.

Em seguida, o sócio Leandro Resende, graduado em Administração de Empresas e Ciências Contábeis, com ampla experiência em consultoria e auditoria tributária, apresentou uma análise sobre a tributação específica da área da saúde.

Ele destacou como os serviços médicos e de saúde serão alcançados pelas novas regras, as reduções e isenções previstas, os desafios e os principais impactos da implementação do IBS e da CBS no setor.

Ahpaceg tem acompanhado as discussões sobre a reforma tributária e promovido encontros com especialistas para manter os associados informados e preparados para as mudanças.

O presidente Renato Daher reforça a importância de as instituições de saúde iniciarem desde já o planejamento e a adequação às novas regras, garantindo segurança e sustentabilidade no período de transição.

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ISSO É GOIÁS

Sindhoesg promove evento sobre terapia nutricional e auditoria

Participantes tiveram aulas a respeito de condutas na nutrição especializada e como esse cuidado contribui financeiramente com os hospitais

Em parceria com o Movimento Nutrindo Vidas, o Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg) reuniu colaboradores dos hospitais associados para uma aula sobre auditoria e conexões estratégicas no futuro da saúde, na tarde do dia 4 de novembro. O evento teve o apoio a Danone, Ello Distribuidora e Viva Comércio e Importação.

“Falar sobre auditoria é falar sobre vidas, sobre terapia nutricional”, ressaltou Christine Pinto, consultora hospitalar da Danone Nutricia, responsável pelo Movimento que trabalha pela assistência nutricional especializada.

Assim, os participantes puderam conhecer as condutas atuais que envolvem a terapia nutricional. A nutricionista Débora Berbert destacou como os desfechos clínicos, principalmente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), são influenciados pela nutrição.

“Por trás de cada conduta clínica há um fator silencioso, mas que define a saúde, que é a nutrição. Não queremos que os pacientes saiam da UTI como sobreviventes, mas como indivíduos funcionais, que conseguem manter suas atividades”, afirmou.

O cuidado deve ser individualizado no decorrer da jornada do paciente, de acordo com triagens que podem diagnosticar a avaliar os níveis de desnutrição, como apresentou a especialista.

Ela alertou ainda que terapias nutricionais enterais costumam ser interrompidas por motivos evitáveis, comprometendo os tratamentos. “A desnutrição hospitalar é um problema de saúde pública no país e, quanto maior o tempo de internação, maior a prevalência do dano”.

Por isso, Débora recomendou o início precoce da terapia nutricional, nas primeiras 48h. “A nutrição enteral não pode ser adiada. Ela pode salvar vidas, especialmente em casos mais críticos”, aconselhou.

Nutrieconomia

 Quando o assunto é nutrição, também é necessário pensar na sustentabilidade financeira da instituição, o que é chamada de “nutrieconomia”. Esses fatores se tornam cada vez mais relevantes em um cenário de envelhecimento da população, aumento das doenças crônicas e elevação dos custos hospitalares.

Com base em estudos científicos, Karla Oliveira Blue, especialista em auditoria da Danone, reforçou que o acompanhamento nutricional desde os primeiros momentos da internação contribui com a redução de custos no atendimento ao paciente.

“Não existe caro e barato, existe o que você está investindo no desfecho que espera ter”, resumiu.

 Ao final do evento, representantes do Hospital do Rim e do Hospital da Criança, associados do Sindhoesg, apresentaram suas estratégias e debateram com os demais participantes sobre o que pode ser feito para aprimorar a assistência aos pacientes.

A roda vida, contou ainda com a participação de auditores do Ipasgo, que debateram com os representantes dos hospitais as condutas e novas normativas do Instituto para terapia nutricional. Janaína Ferreira Teixeira, coordenadora de Auditoria em Saúde, e Mayara Ferreira dos Santos Cananeia, coordenadora de Atenção Domiciliar do Ipasgo, esclareceram dúvidas dos nutricionistas hospitalares acerca das autorizações e guias de atendimentos parenteral.

O que é o Movimento Nutrindo Vidas?

Com uma coalizão formada por membros segundo e terceiro setores, o Movimento Nutrindo Vidas, relacionado à Danone Nutricia, tem o objetivo de lutar pelo direito à assistência nutricional especializada, principalmente para grupos de pacientes da primeira infância com agravos, oncológicos e idosos.

Uma das maneiras é promover informação por meio de eventos e palestras, como a realizada no Sindhoesg, que é apoiador dos trabalhos. O presidente do Sindicato, Gustavo Clemente, ressaltou a satisfação de fazer parte do movimento e levar informações aos profissionais de saúde.

Você também pode aproveitar essas ações de educação continuada. Fique atento ao cronograma do Sindicato e participe!

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A REDAÇÃO

Saúde mira filas por cirurgias e anuncia rodízio em hospitais goianos

Rasivel dos Reis prestou contas na Alego

Sob a presidência do deputado Wagner Camargo Neto (Solidariedade), a Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento (CTFO), da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), se reuniu na tarde desta quarta-feira (5/11), em audiência pública para a prestação de contas da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), referente aos 1º e 2º quadrimestres de 2025.

A apresentação dos dados foi feita pelo secretário Rasivel dos Reis Santos Júnior na Sala das Comissões Júlio da Retífica. Na ocasião, o gestor relatou, entre outras coisas, o aumento no número de consultas especializadas e queda nas taxas de mortalidade, além de divulgar balanço de atendimentos realizados em hospitais estaduais. Questionado por deputados, Rasivel respondeu sobre gastos com organizações sociais de saúde (OSSs) e demanda por vagas em leitos de unidade de terapia intensiva (UTI).

A apresentação teve início com relatório referente à fila de espera para cirurgias eletivas e consultas especializadas no Estado. “Temos visto uma expansão contínua de consultas e procedimentos especializados”, disse, expondo números da primeira metade de 2025, em contraste com o mesmo período de 2024. Segundo ele, nos dois primeiros quadrimestres de 2025, foram feitas 56.426 cirurgias eletivas. Atualmente, 23.129 pacientes aguardam por procedimentos. “Estamos trabalhando para reduzir essa fila de espera, trabalhando com a priorização”, afirmou.

A estratégia será fazer um rodízio, com a participação de quatro hospitais goianos: de Urgências de Goiás (Hugo), Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana) e Estadual de Aparecida de Goiânia Caio Louzada (Heapa). Neste primeiro momento, cada um deles ficará uma semana sem receber pacientes levados pelo Samu e pelo Corpo de Bombeiros, podendo realizar cirurgias eletivas represadas. 

Consultas especializadas
Com relação às consultas especializadas, o secretário enfatizou que, por meio do Sigo e do painel Regulatron, o percentual de utilização das vagas aumentou de 42,77%, em janeiro, para 72,38% em agosto. “Com o sistema integrado, são mais de 30 mil consultas marcadas automaticamente e, quando o paciente desiste, já entra outro da lista de espera. Isso otimizou muito a questão da consulta especializada”, pontuou Reis.

Mortalidade prematura e materna

Em seguida, o secretário apontou a redução na taxa de mortalidade prematura pelo conjunto de quatro principais doenças crônicas não transmissíveis. O número caiu, de acordo com o Rasível, em mais de 100 por 100 mil habitantes. A redução exposta passou de 287,08 para 185,53. A estimativa era de 275, 71.

Já a redução de mortalidade materna foi de 53,6 mortes para cada 100 mil nascidos vivos. “Toda morte materna deve ser tratada como um evento catastrófico, porque 95% das mortes maternas são consideradas evitáveis”, frisou Rasivel. “Estamos fazendo todo o esforço para não termos morte materna. Cada morte materna é investigada para sabermos o que devemos fazer para que ela seja evitada”, salientou o titular da pasta da Saúde.

Iniciativas recentes e premiadas

O secretário também apontou as iniciativas recentes e premiadas do período. Ele abordou, primeiramente, a Rede Nascer, que tem foco na melhoria de crianças e gestantes, incluindo a busca pela redução das mortes maternas e infantis.

Outra ação que o secretário destacou foi a Identificação Neonatal, que consiste em identificar a criança e a mãe já na sala de parto, o que evita troca e rapto de bebês, além de ajudar em casos de abandono de recém-nascidos. A iniciativa teve início em setembro de 2025, no Hospital Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, e está em expansão, de acordo com Rasivel dos Reis.

O titular da Saúde abordou, ainda, o Meu Prontuário Eletrônico (Meu PEP), vencedor de prêmio de inovação digital. No prontuário, é disponibilizada aos pacientes uma série de informações relacionadas ao histórico de saúde a partir de dados das redes estaduais e municipais.

Ampliação da cobertura vacinal

Rasivel dos Reis destacou, ainda, o Canal Saúde Goiás como uma grande inovação do Estado. Trata-se de uma nova forma de comunicação com o cidadão, com acesso em tempo real a campanhas direcionadas, agendamento de consultas, exames, cirurgias e posição na fila de espera.

O sistema, que envia mensagens via SMS, mensagem de voz ou por meio do aplicativo WhatsApp, resultou no aumento da taxa de cobertura vacinal. “Começamos com a campanha da influenza e foi um sucesso. Conseguimos em torno de 15 mil pessoas a mais para serem vacinadas”, relatou Rasivel dos Reis ao apontar a importância da vacinação, sobretudo no momento atual.

“O mesmo leito em que eu internaria um paciente com uma complicação evitável porque ele não tomou a vacina seria o mesmo leito em que eu internaria um paciente com AVC, infarto ou algum trauma. Muitas vezes, aquele leito está sendo utilizado de forma inadequada por alguém que tomou a decisão deliberada de não se vacinar”, frisou o secretário.

O secretário de Saúde salientou, ainda, a atuação da gestão estadual no incentivo à imunização. “Precisamos nos recuperar dessa tragédia da hesitação vacinal, que, em momento nenhum, o nosso governador participou. Ronaldo Caiado foi o único gestor de direita que sempre incentivou a vacinação, nunca foi negacionista e sempre valorizou a ciência e a vida. Essa é uma questão extremamente importante, que o Estado de Goiás deu exemplo”, completou Rasivel dos Reis.

Novas unidades hospitalares

No encontro, o secretário também apresentou números referentes a novas unidades hospitalares em Goiás. Segundo o relatório, com um ano de funcionamento, o Hospital Estadual Ronaldo Ramos Caiado Filho, em Águas Lindas de Goiás, realizou mais de 200 mil atendimentos à população do Entorno do Distrito Federal (DF). O valor investido na unidade de saúde, que conta com 164 leitos, 40 unidades de terapia intensiva (UTIs) e 22 consultórios, foi de R$ 157 milhões.

Já o Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora), dedicado ao tratamento do câncer infantojuvenil, registrou no período de três meses de funcionamento: 119 casos atendidos; 81 casos diagnosticados; 146 internações em enfermaria; 35 admissões em UTI; 225 cirurgias realizadas, sendo 18 de grande porte e 19 neurocirurgias; 526 consultas médicas; 926 consultas multi; 104 sessões de quimioterapia; e 853 manipulação de quimioterápicos.

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Após vistoria do TCE-GO, Hugo divulga lista de melhorias no atendimento

Denúncias apontaram superlotação na unidade 

Corredores limpos, sem pacientes em macas e sem superlotação – essas foram as imagens e informações de melhoria no atendimento prestado no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), mostradas nesta quarta-feira (5/11) pelo secretário estadual de Saúde, Rasível dos Reis, ao conselheiro Sebastião Tejota durante reunião no Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO). O secretário e assessores trouxeram os primeiros resultados da ação da Secretaria de Estado de Saúde (SES) após vistoria que o Tribunal realizou no Hugo, motivada pelo recebimento de denúncias de superlotação e demora no atendimento aos pacientes.                                                 

As medidas também implicaram na dinamização dos serviços prestados pelo Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol), Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa) e Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana), que passaram a receber um acompanhamento integrado e contínuo da secretaria.

A equipe da SES foi recebida pelo conselheiro Tejota, relator da área de saúde; pela secretária de Controle Externo, Ana Paula Rocha, e por integrantes da equipe técnica especializada. Durante a reunião, os expositores evidenciaram o caráter colaborativo da atuação do Tribunal em relação ao órgão fiscalizado, tendo como foco a melhor prestação de serviços públicos ao cidadão.

Rasível dos Reis explicou ao conselheiro relator e à área técnica do TCE-GO as medidas adotadas para otimizar o atendimento nos hospitais públicos, a partir do acompanhamento contínuo por parte de um grupo de trabalho, com a realização de reuniões diárias junto às equipes das unidades de saúde. A integração entre a Secretaria e os hospitais e o redesenho de processos de trabalho possibilitaram a redistribuição da demanda por cirurgias eletivas e até as de emergência, atendimento no pronto-socorro, bem como na recepção dos casos enviados pelos sistemas de regulação.

Integração em rede, apoio para consultas especializadas e a instituição da Semana Protegida – sistema que permite aos hospitais adotarem, a cada mês, uma semana com redução do número de atendimentos e a possibilidade de planejamento das demais semanas -, bem como a análise do ciclo de altas foram medidas elencadas pelo titular da SES para viabilizar os resultados alcançados após 23 dias de implementação.  

Gestão orientada por evidências
O secretário discorreu ainda sobre gestão orientada por evidências, monitoramento dos ajustes operacionais clínicos e melhorias das condições de trabalho, assegurando que já foram gastos R$ 60 milhões em novos equipamentos para o Hugo e que outros R$ 40 milhões serão aplicados.

As providências, segundo ele, levaram ao aumento do giro de leitos e da eficiência cirúrgica, além da otimização das altas e agilidade nos diagnósticos. E finalizou falando sobre o compromisso da Secretaria de Saúde com a total transparência com o Tribunal de Contas, o monitoramento contínuo da rede, a qualidade e segurança do cuidado e a atuação de forma preventiva no ciclo de demanda.    

O conselheiro Sebastião Tejota ressaltou que a parceria entre o Tribunal e a Secretaria é de caráter colaborativo, com foco em apresentar soluções que propiciem ao cidadão um atendimento público de qualidade, semelhante ao da rede privada. Por seu turno, a secretária de Controle Externo do TCE-GO, Ana Paula Rocha, enfatizou que o Tribunal vem mantendo uma fiscalização próxima à SES, acompanhando de forma contínua as ações direcionadas à melhoria dos serviços de saúde.

Ela explicou que uma das principais motivações para a reunião desta quarta-feira foi justamente a superlotação no Hugo, o que levou à adoção de medidas corretivas e à apresentação dos resultados dessas ações. Além disso, a Secretaria de Controle Externo do TCE-GO está realizando uma auditoria para avaliar os sistemas utilizados pela SES na condução das políticas de saúde, especialmente nas unidades hospitalares do estado.

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CNN

Rede D'Or (RDOR3) registra lucro de R$ 1,54 bi no 3º tri de 2025

A Rede D'Or, a maior rede de hospitais listada na bolsa brasileira, anunciou um lucro líquido de R$ 1,54 bilhão entre julho e setembro de 2025. Este resultado representa um crescimento de 32% em co

A Rede D'Or, a maior rede de hospitais listada na bolsa brasileira, anunciou um lucro líquido de R$ 1,54 bilhão entre julho e setembro de 2025. Este resultado representa um crescimento de 32% em comparação ao mesmo período do ano anterior, superando as expectativas do mercado, que previa um lucro de R$ 1,2 bilhão.

Além do lucro expressivo, a companhia reportou um Ebitda de R$ 3,23 bilhões, um aumento de 24,6% em relação ao ano anterior. A receita líquida também cresceu 10,7%, totalizando R$ 14,4 bilhões, embora tenha ficado abaixo da expectativa média de R$ 15,24 bilhões, conforme análise de analistas financeiros.

Esses números refletem a resiliência e o crescimento contínuo da Rede D'Or em um setor crítico como o da saúde. O desempenho acima do esperado pode influenciar as estratégias futuras da empresa e impactar o mercado de ações, especialmente em um cenário onde o setor de saúde enfrenta desafios constantes.

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SAÚDE BUSINESS

Execução é cultura: o segredo dos planos de ação na saúde que realmente transformam

Na gestão hospitalar, o verdadeiro diferencial não está em planejar, mas em fazer os planos acontecerem.

Quem trabalha na saúde sabe: planos de ação existem em abundância. São dezenas de planos em andamento ao mesmo tempo, tratando de qualidade, acreditação, segurança do paciente, processos assistenciais, indicadores e demandas administrativas. Cada plano nasce de uma boa intenção: corrigir falhas, melhorar resultados, alcançar excelência.

Mas há uma diferença entre ter planos de ação e fazer planos acontecerem. Muitos ficam apenas nos papéis, nas planilhas e nos slides das reuniões. Poucos se transformam em resultados concretos.

Planejar é importante. Mas planejar sem executar é desperdiçar energia estratégica. E é aqui que mora o verdadeiro desafio da gestão em saúde: criar uma cultura da execução.

A distância entre o planejamento e o resultado

Hospitais e clínicas têm se tornado cada vez mais hábeis em planejar. As equipes sabem estruturar 5W2H, aplicar PDCA, participar de reuniões de análise crítica, montar cronogramas. Mas, ao longo dos meses, os planos se perdem.

É comum ouvir frases como: “Esse plano ainda está pendente porque não deu tempo”; “Faltou acompanhamento”; “Começamos, mas não conseguimos finalizar”; Não falta competência técnica, falta disciplina, constância e senso de prioridade.
Quando há excesso de planos, pouco tempo e ausência de rituais de acompanhamento, a execução se torna frágil. Na saúde, onde tempo e atenção são recursos escassos, a execução só se sustenta se for parte da cultura, e não apenas uma etapa de um processo burocrático.

Execução é cultura

Uma organização que executa bem é aquela em que todos entendem que cumprir um plano de ação é compromisso institucional. Não se trata de “seguir ordens” ou “entregar para o gestor ver”. Trata-se de fazer o que precisa ser feito porque o propósito é maior do que a tarefa.

Cultura de execução é construída quando:

Há clareza sobre o porquê de cada plano;

Os resultados são acompanhados com transparência;

As equipes se sentem corresponsáveis pelos desdobramentos;

Existe reconhecimento pelos avanços e aprendizado com os erros.

Executar é um ato coletivo, sustentado por comunicação clara, liderança coerente e constância nos hábitos.

Um bom plano de ação não garante resultado se não for acompanhado de rotina, método e persistência. Os planos que realmente transformam seguem alguns princípios:

Metas claras e realistas: objetivos bem definidos, mensuráveis e alcançáveis dentro do contexto.

Prazos possíveis: um plano impossível de cumprir desmotiva.

Responsáveis definidos: se tudo é de todos, nada é de ninguém.

Monitoramento constante: reuniões curtas e periódicas de acompanhamento.

Revisão contínua: corrigir o rumo é parte do processo, não um sinal de fracasso.

Executar exige uma mistura de técnica e comportamento: organização, priorização e, acima de tudo, disciplina.

Quando a cultura da execução não existe

Sem cultura de execução, a instituição cai em alguns padrões nocivos:

Síndrome do planejamento eterno: novos planos são criados antes que os antigos terminem.

Relatórios que não mudam a realidade: muito documento, pouca ação.

Reuniões de acompanhamento improdutivas: longas, repetitivas e sem decisões.

Desmotivação das equipes: quando as pessoas percebem que nada avança, perdem o engajamento.

O resultado é um sistema de gestão que parece movimentado, mas é ineficaz, uma engrenagem que gira sem sair do lugar.

O papel do líder e das equipes

O líder é o guardião da execução. Seu papel é inspirar constância e remover obstáculos:

Estimular acompanhamento leve e produtivo;

Reconhecer avanços visíveis;

Transformar falhas em aprendizado.

Por outro lado, as equipes também precisam assumir protagonismo: a execução pertence a quem faz, e não apenas a quem cobra. Quando a equipe entende o impacto de suas entregas no resultado institucional, seja para o paciente, seja para o processo, o engajamento cresce naturalmente.

Barreiras e como superá-las

Falta de tempo: priorize o essencial. Menos planos, melhor execução.

Excesso de burocracia: simplifique relatórios e planilhas.

Falta de clareza: revise objetivos e responsabilidades a cada início de ciclo.

Desalinhamento entre áreas: crie rituais de integração e comunicação horizontal.

Falta de feedback: celebre avanços, mesmo pequenos, a motivação sustenta o ritmo.

Superar essas barreiras exige uma liderança comprometida e equipes conscientes de que execução é sinônimo de confiança.

Fazer é o que transforma

Na saúde, cada plano de ação representa uma promessa: melhorar processos, garantir segurança, aprimorar o cuidado. Mas promessas não salvam vidas, ações salvam.

Execução é o ponto em que a cultura se torna visível. Não basta planejar com excelência se não há disciplina para realizar, medir e corrigir.

Por isso, a execução é mais do que gestão, é uma forma de liderança. É o momento em que a intenção se converte em resultado, e a melhoria contínua deixa de ser discurso para se tornar prática viva.

No fim, o que diferencia as instituições que evoluem das que apenas planejam é simples: umas falam sobre o que vão fazer, outras fazem o que prometeram.

E, na saúde, essa diferença pode significar vidas salvas pela força de um plano de ação bem executado.

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AGÊNCIA SENADO

Marcos do Val quer debate sobre denúncias contra planos de saúde

Em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (5), o senador Marcos do Val (Podemos-ES) anunciou que apresentará à Comissão de Direitos Humanos (CDH) um pedido de audiência pública para debater possíveis irregularidades e práticas ilícitas no setor de planos de saúde. O parlamentar pretende convocar representantes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), da Unimed Brasil e do Conselho Federal de Medicina (CFM) para prestar esclarecimentos. De acordo com o senador, documentos e áudios recebidos por ele apontam que planos de saúde estão interferindo em prescrições médicas para pacientes em tratamento oncológico.

— Isso é uma violação de direitos humanos. Vamos começar a investigar essa atitude criminosa. Se a Unimed está determinando que os médicos oncologistas não prescrevam essa medicação pelo preço e que prescrevam qualquer outra, ou seja, não cumprindo a sua formação como médico, que é salvar vidas a qualquer custo — afirmou o senador.

O senador comentou ainda sobre a operação policial no Rio de Janeiro, nos complexos do Alemão e da Penha, que resultou na morte de 121 pessoas, entre elas quatro policiais. Ele destacou que o uso de câmeras corporais comprovou a conduta dos agentes e, segundo ele, desmentiu a narrativa de abuso policial. Marcos do Val afirmou que as imagens mostraram os policiais sendo atacados por traficantes que utilizavam drones para monitorar o avanço das tropas.

— Acabou essa narrativa de que são os excluídos da sociedade, os coitadinhos que não tiveram oportunidade e foram para o crime, foram para as drogas, foram ser traficantes. E também acabou-se a narrativa de que a polícia é violenta, criminosa, assassina, perseguidora. Acabou essa narrativa. Contra fatos não há mais argumentos. As imagens mostram isso para o Brasil e para o mundo — concluiu.

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Assessoria de Comunicação