Quinta, 28 Setembro 2023 07:41

CLIPPING AHPACEG 28/09/23

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Home Care cresce 15% e expande parceria com operadoras de saúde nas regiões Sudeste e Sul

Piso da enfermagem: prefeituras podem ser responsabilizadas se não cumprirem prazo

Em Goiás, quase 80 mil pessoas esperam por cirurgias eletivas

Rogério Cruz entrega primeira sede própria do Samu de Goiânia

Goiás ganha programa para ampliar imunização entre menores de dois anos

"Contribuirá com vacinação”, diz Daniel Vilela sobre regionalização da saúde

Burnout - Um passo para à falência de carreiras e empresas

Medicamento revolucionário para o tratamento de Diabetes tipo 2 é aprovado pela Anvisa

8 em cada 10 farmácias no Brasil pertencem a pequenos e médios empresários; entenda

Cresce busca por consultas, vacinas e exames rápidos em farmácias do Brasil, segundo pesquisa Clinicarx

Governador participa da inauguração da sede do Conselho Federal de Medicina

UNIVERSO DO SEGURO

Home Care cresce 15% e expande parceria com operadoras de saúde nas regiões Sudeste e Sul


No Sudeste, as unidades Guarujá (SP) e Rio de Janeiro/Zona Sul (RJ) e Barra da Tijuca e Varginha (MG); no Sul, Cascavel (PR), Caxias do Sul (RS) e Porto Alegre (RS)

A ACG Home Care, empresa especializada em atendimento de saúde domiciliar com sede em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, anuncia novas parcerias com operadoras de planos de saúde nas regiões Sudeste e Sul do Brasil e crescimento de 15% em atendimento domiciliar no primeiro semestre de 2023, em sua Rede de Franquias. Até o final do ano, a previsão é abrir unidades no Norte e Nordeste do país.

Em agosto, a operadora Life Empresarial fechou contrato com a unidade localizada em São Paulo. Já unidade do Rio de Janeiro iniciou parceria com a Caixa Saúde e em Minas Gerais, a parceria com a Unimed Varginha e o SPA Saúde ocorreu nesse ano.

Também no Sul, a Franquia da ACG de Cascavel, no Paraná, iniciou o atendimento dos beneficiários da Judicemed esse mês e mantém contrato com os Planos Unimed das regiões Costa Oeste, Foz do Iguaçu e Vale do Piquirí. A unidade Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, fez parceria com o Ipasem-Novo Hamburgo, no primeiro semestre desse ano. Em Porto Alegre, fortaleceu a parceria com a Cassi, Cabergs, Unimed Central do Rio Grande do Sul e IPE Saúde.

"A atenção domiciliar é um serviço que tem crescido no país e a tendência é continuar em expansão nos próximos anos, de cerca de 30% no total do grupo", afirma Alexandre Pires, CEO e fundador da ACG Home Care. Esse serviço é destinado a pacientes estáveis de baixa, média e alta complexidade, com cuidados assistenciais e tratamentos clínicos no conforto do lar. "É um serviço que exige menos tempo dentro de hospitais, mais qualidade de vida e uma melhor recuperação do paciente próximo à família", complementa Pires.

O diretor da ACG ressalta que o atendimento domiciliar é uma excelente alternativa tanto para os pacientes quanto para as operadoras de plano de saúde, já que promove aumento na qualidade de vida dos usuários e reduz os custos com hospitalização. A unidade matriz da empresa, em Porto Alegre, tem mantido crescimento exponencial de suas atividades desde 2020, mesmo em meio a pandemia, o que aumentou a demanda do setor em até 50%, dizem as sócias da unidade Cristiane Marrone e Mariah Rosa Pires.

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PORTAL BRASIL 61

Piso da enfermagem: prefeituras podem ser responsabilizadas se não cumprirem prazo

Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras começaram a receber - em agosto e setembro - o complemento salarial referente ao valor do piso da enfermagem, retroativo ao mês de maio. Até o fim de 2023, serão pagas nove parcelas, incluindo o 13º salário aos profissionais que atuam na área no governo federal e nas esferas estaduais, municipais e do Distrito Federal.

O assunto se arrastou desde o ano passado e só foi decidido depois de muito debate no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (STF), contando com a participação de entidades que atuam em defesa dos profissionais da enfermagem, além de membros do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e de prefeitos e representantes da Confederação Nacional de Municípios (CNM).

Nesta reportagem, o Brasil 61 traz a análise do especialista Phelippe Toledo, professor de Direito Tributário do Ibmec Brasilia, e também mostra o posicionamento do Cofen, através da opinião de Daniel Menezes, conselheiro do órgão.

O professor Toledo alerta os gestores municipais de que o valor do piso é o valor da remuneração bruta, sendo, portanto, sujeito ao Imposto de Renda (IR) e à contribuição social. "Quando for pagar a diferença, os municípios devem efetuar a retenção da contribuição social e do IR, de acordo com a tabela progressiva do Imposto de Renda, que contempla alíquotas de 0%, que é a faixa de isenção, 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%", observa.

Risco às prefeituras

O tributarista observa que os gestores municipais correm o risco de serem responsabilizados, caso não prestem atenção sobre um dado relevante: "Com o aumento do piso, os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, que estavam numa determinada faixa, podem passar para uma faixa superior, que tem uma retenção maior do que tinha anteriormente", informa Phelippe Toledo.

"Em abril de 2024, esses profissionais terão que declarar os valores recebidos em suas respectivas declarações de Imposto de Renda, a chamada declaração de ajuste anual. É importante que os municípios façam a retenção, sob pena de responsabilização tributária", avisa o professor.

Recomendação da CNM

As orientações do professor de Direito Tributário do Ibmec Brasília vêm ao encontro da recente recomendação da CNM em relação ao assunto. A entidade lembra que já foi definido pelo STF que o conceito de piso da enfermagem "é a remuneração e não o vencimento". Portanto, de acordo com a CNM, as verbas fixas decorrentes do repasse em seus valores brutos comporão a remuneração do servidor - e, por isso, devem sofrer as retenções, resultando em um valor líquido a receber pelo servidor menor que o piso estipulado em norma.

"A CNM recomenda que esta orientação da Corte seja informada aos servidores beneficiados pela complementação, com o objetivo de reduzir possíveis frustrações dos profissionais e problemas na interpretação da norma", divulgou a Confederação.

"Cumpra-se a Lei"

Já o conselheiro do Cofen, Daniel Menezes, declarou que a posição do órgão é de que cabe agora um esforço do gestor municipal para que agilize o pagamento. "Os repasses estão garantidos pelo governo federal,a contar a partir de maio", observa.

"A gente espera que os prefeitos e os secretários municipais de saúde façam a tramitação dessas informações de forma rápida e adequada, para que o que está estabelecido em lei seja cumprido", afirmou o representante do Cofen. Menezes acrescentou que "não há outra alternativa a não ser cumprir o que está determinado pela lei porque, como a gente defende, a emenda 127 criou o fundo e o governo federal está disponibilizando o repasse dos recursos".

"Dinheiro repassado"

De acordo com Menezes, "já foi estabelecida a fonte de custeio para o complemento salarial, em relação à diferença necessária para alcançar o valor do salário aprovado pelo piso através da lei 14.434: "A emenda constitucional 127 criou o fundo, o governo federal esse ano já disponibilizou os recursos no orçamento da União e o Ministério da Saúde já está fazendo os repasses desses valores", afirma.

"Tem havido algumas divergências, em relação ao cadastramento desse segmento entre município e Ministério da Saúde, mas está tendo todo um esforço para que todas as distorções e inconsistências apresentadas no sistema possam ser corrigidas", adiantou. "O Ministério da Saúde vem abrindo prazos para que os municípios façam essas adequações e recebam os valores", concluiu o representante do Cofen.

Histórico

Há um ano, em agosto de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.434/2022, que instituiu o piso salarial nacional de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras. Em abril deste ano, o Congresso Nacional aprovou crédito especial de R$ 7,3 bilhões no orçamento federal para o pagamento.

No último dia 21 de agosto, o Ministério da Saúde fez o primeiro repasse adicional aos estados e municípios do piso nacional da enfermagem. Até o fim de 2023, serão pagas nove parcelas, incluindo o 13º salário.

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TV ANHANGUERA

Em Goiás, quase 80 mil pessoas esperam por cirurgias eletivas

https://globoplay.globo.com/v/11981791/

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A REDAÇÃO

Rogério Cruz entrega primeira sede própria do Samu de Goiânia


Goiânia- O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, entregou a sede própria do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Goiânia na tarde desta quarta-feira (27/9). O prédio está localizado na Avenida Iguaçu com Rua Cruz Alta, no Jardim Novo Mundo. O espaço, onde já funcionou um Juizado Especial Cível, possui 290 metros quadrados de área construída e passou por ampla reforma.

“Estamos entregando a sede própria do Samu não somente aos servidores, mas para toda a população de Goiânia. Parabenizo e me alegro ao ver a dedicação daqueles que trabalham diariamente para socorrer e resgatar vidas. A vocês, médicos, enfermeiros, motoristas e profissionais de todas as outras áreas do Samu, minha gratidão pelos serviços prestados”, destacou o prefeito Rogério.

O Samu Goiânia foi implantado em 2 de julho de 2004. Quase 20 anos depois, a sede própria é inaugurada para unificar os setores administrativos, farmácia, almoxarifado e a central reguladora, departamento que recebe as ocorrências do Samu, que antes ficavam em quatro locais diferentes. 

O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, destacou a importância do Samu para salvamento, resgate e suporte de vida. “É uma importante instituição que atende não só Goiânia, mas toda a região metropolitana. Um serviço como esse precisa de uma sede própria, adequada, que dê dignidade e condições de trabalho aos servidores”, afirmou, ao contar que, ao receber a demanda para sede própria do Samu, o prefeito determinou prontamente uma avaliação de prédios de posse da Prefeitura.

 “O Samu recebe uma atenção especial nesta gestão. Já foram entregues novas ambulâncias e o serviço de motolância será retomado em breve”, informou o secretário. “O prefeito Rogério mudou a cara da Saúde de Goiânia, com mais infraestrutura, serviços, o Programa Saúde Mais Perto de Você, graças ao olhar que ele tem pela saúde das pessoas”, ressaltou.

Gratidão

Moradora do Jardim Novo Mundo, Cristina Peclat recentemente foi socorrida pelo Samu e fez questão de agradecer pessoalmente. “Quero agradecer ao prefeito e aos servidores do Samu por tudo que fizeram por mim. Eu não esqueci e nunca vou esquecer dos atendimentos prestados para salvar a minha vida”, relembrou, emocionada.

A coordenadora do Samu, Wilma Nogueira, também agradeceu ao prefeito Rogério pelo compromisso feito com os servidores que aguardavam pela sede própria desde a implantação do serviço. “Estamos há 19 anos lutando por uma sede própria. Durante todo esse tempo, nenhum prefeito olhou para o Samu como o prefeito Rogério, junto ao secretário Durval Pedroso. Tenho o maior respeito, pois estou vendo tudo o que o prefeito está fazendo por Goiânia”, relatou.

Na sede também vai funcionar uma base com duas viaturas, sendo uma Unidade de Suporte Básico (USB) e uma Unidade de Suporte Avançado (USA), que é uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel. Para manter a agilidade nos atendimentos à população, a Prefeitura mantém as outras viaturas em sete locais estratégicos de Goiânia. Atualmente, o Samu Goiânia conta com 17 viaturas, sendo 4 USA e 13 USB.

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Goiás ganha programa para ampliar imunização entre menores de dois anos

O governador Ronaldo Caiado lançou nesta quarta-feira (27/9) o Plano Estadual de Recuperação das Altas Cobertura Vacinais, batizado de “Vacina Mais, Goiás”. O documento, apresentado ao público no auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, estabelece uma série de atividades voltadas para a melhoria dos índices de imunização no estado. A iniciativa é uma das ações implementadas após a adesão ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal, projeto iniciado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). 

Na ocasião, Caiado parabenizou a iniciativa do CNMP na luta pela imunização da população.  “Temos que avançar nessa conscientização. Muitos não lembram hoje da gravidade de inúmeras sequelas”, asseverou. “Para diversas doenças há vacinas, são preventivas e servem para dar tranquilidade às crianças, jovens e adultos que terão uma vida saúdável. Não temos espaço para achismo, só temos espaço para ciência”, acrescentou. 

O pacto do CNMP tem como objetivo informar a população sobre a importância da imunização para a prevenção de doenças controladas ou erradicadas, por meio de metas para a retomada de índices seguros de cobertura vacinal. “O governador [Caiado] dá uma demonstração importante porque é um dos primeiros a nos chamar de volta para dizer: ‘Vamos desenvolver uma série de ações para melhorar a cobertura’. O Vacina Mais, Goiás é uma política de Estado para melhoria dos índices”, ressaltou o conselheiro do CNMP, o juiz Jayme de Oliveira. 

O Plano estabelece seis objetivos principais: atingir o percentual de cobertura vacinal preconizada pelo Ministério da Saúde para crianças menores de 2 anos e para a população de 9 a 14 anos; combater informações falsas e desinformação sobre o tema; melhorar a segurança nos processos de imunização; estimular a vacinação e o registro correto; incentivar os municípios a facilitar o acesso da população às vacinas e fortalecer as ações intersetoriais com ênfase na imunização.

“Esse plano foi construído por várias mãos e a ideia é ter atividades programadas até o final do ano”, explicou a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Flúvia Amorim. O foco maior será no público infantil. “Temos uma preocupação maior em relação às crianças porque essa cobertura vacinal é o que vai garantir a proteção para a vida adulta”, completou. 

“Todos nós temos que acreditar na ciência. Defender a vacinação é uma responsabilidade de vida de todos nós. É um esforço coletivo”, afirmou o vice-governador Daniel Vilela. “Com informação e conhecimento por parte das famílias vamos obter resultados positivos em pouco tempo”, ponderou o procurador-geral de Justiça, Cyro Terra Peres. “É obrigação da UFG aderir esse pacto. Não aderimos por educação, mas pela responsabilidade e certeza de que que isso é fundamental para que tenhamos um sistema de saúde e uma qualidade de vida para toda as pessoas”, frisou a reitora da instituição, Angelita Pereira de Lima

O Pacto também foi assinado pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Saneago, Equatorial Energia Goiás, Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg),  Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio), Tribunais de Contas do Estado (TCE) e Municípios (TCM), entre outros. 

Queda nacional

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal registra queda em todo o país. Neste ano, Goiás ainda não alcançou cobertura superior a 75% para nenhum dos imunizantes que constam no Plano Nacional de Imunização (PNI). Sendo elas: BCG (71,5%); rotavírus humano (66,9%); meningocócica C (67,55%); pentavalente (67,45%);  pneumocócica (70,3%); poliomielite (68,1%); febre amarela (61%); hepatite A (63%) e tríplice viral D1 (72%).

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"Contribuirá com vacinação”, diz Daniel Vilela sobre regionalização da saúde

O vice-governador Daniel Vilela afirmou que a regionalização da saúde em Goiás deve garantir o sucesso de ações encampadas pelo Governo do Estado que buscam conscientizar os goianos da importância da vacinação. Ele participou, nesta quarta-feira (27/9), dos lançamentos do Pacto Nacional pela Consciência Vacinal e do Plano Estadual de Recuperação das Altas Coberturas Vacinais, ambos realizados no auditório Mauro Borges do Palácio Pedro Ludovico Teixeira.

Desde o início de 2019, o número de unidades públicas passou de 16 para 30, incluindo seis policlínicas e sete novos hospitais. O número de leitos também saltou de 1,6 mil para 3,5 mil. Além disso, o Governo do Estado destinou R$ 2 bilhões aos 246 municípios goianos em contrapartidas para programas e serviços de saúde.

 Segundo o vice-governador, toda esta estrutura, que agora não fica mais centralizada na capital, permitirá com que Goiás retome as altas coberturas vacinais preconizadas pelo Ministério da Saúde. “É imprescindível que nós façamos este esforço coletivo para chamar a atenção da sociedade. E para que o nosso país volte a ser referência na imunização das nossas crianças”, enfatizou.

“A regionalização da saúde contribuirá com a vacinação e permitirá que Goiás tenha os resultados mais exitosos possíveis na área”, disse Daniel Vilela.

Testemunho

Daniel também rememorou a morte do pai, o ex-governador e ex-prefeito de Aparecida, Maguito Vilela, vítima de complicações da Covid-19, em 13 de janeiro de 2021. Uma semana depois, teve início a vacinação contra a doença no Brasil.

“Também perdi duas tias que partiram antes dele por conta da Covid-19. Nenhum dos três teve a chance de se vacinar. Então eu posso dizer da importância da vacina para as famílias brasileiras. Eu estou com todas as minhas vacinas em dia, e tomarei quantas mais forem preciso com alegria e felicidade”, ressaltou.

Saiba mais

O Pacto Nacional pela Consciência Vacinal é uma iniciativa do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e tem como objetivo conscientizar a população acerca da importância da vacinação prevista no Plano Nacional de Imunização para a prevenção de doenças controladas ou erradicadas, a exemplo da poliomielite (paralisia infantil).

Já o Plano Estadual de Recuperação das Altas Coberturas Vacinais (Vacina Mais, Goiás), é um conjunto de ações – como o combate a informações falsas - que serão promovidas pela SES com o objetivo de contribuir com a retomada das coberturas vacinais.

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JORNAL FOLHA DO NORDESTE

Burnout - Um passo para à falência de carreiras e empresas


Headhunter David Braga falar sobre os impactos da síndrome, considerada fenômeno ocupacional e problema grave da sociedade contemporânea pela OMS, na produtividade e na saúde mental do trabalhador

Estamos sendo atropelados literalmente pela falta de tempo e excesso de afazeres cotidianos a agenda está repleta de compromissos sociais, profissionais e domésticos. É preciso lidar ainda com as mudanças do mercado de trabalho, novas tendências, trabalhar nossas competências e conhecimentos e aplicar as novas tecnologias às nossas atividades. Em meio à este cenário, se faz necessária maestria para lidar com tantas demandas ao mesmo tempo, independentemente da posição que ocupamos na carreira e a dica vale do estagiário ao presidente, contratados no modelo CLT, pessoa jurídica, estatutário ou qualquer outro.

Equilibrando inúmeros pratinhos diários além da capacidade pessoal, muitas pessoas têm adoecido, e temem ser substituídas, perder o emprego, se tornar obsoletas e não conseguir se recolocar. Nessa intensa vida, muitos profissionais ainda precisam aprimorar novas competências e habilidades, as tão faladas soft skills. A pressão sobre o trabalhador é constante e muitos têm arrefecido, não estão dando conta, diz o headhunter e CEO da Prime Talent Executive Search, David Braga.

Faz pouco mais de dois anos que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a Síndrome de Burnout como fenômeno ocupacional, um problema grave da sociedade contemporânea. Essa interpretação legitima as experiências que muita gente sofre ou já sofreu com esse tipo de esgotamento, ocasionado pelo estresse excessivo e prolongado que prejudica a saúde e que se não for resolvido, abre novos caminhos para outras doenças, como a depressão, por exemplo, perdendo não apenas as empresas, mas também os colaboradores, enfatiza Braga.

Segundo o headhunter, os principais sinais de que algo não vai bem com a pessoa é a perda de entusiasmo e brilho nos olhos pelos afazeres profissionais, apatia, exaustão emocional, baixo sentimento de realização, sonolência, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, insônia e dores musculares. Esses são alguns dos inúmeros reflexos ocasionados pelo burnout. E vários são os motivos para você ter um: lideranças abusivas, longas jornadas de trabalho, metas intangíveis, falta de clareza sobre os objetivos de sua posição e do plano estratégico, e até mesmo isolamento e falta de integração entre os integrantes da equipe. Tudo isso joga luz sobre os reflexos da estafa mental na saúde das pessoas, alerta.

De acordo com o último grande mapeamento global de transtornos mentais, realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem a população com a maior prevalência de transtornos de ansiedade do mundo, o que é muito preocupante, porque a ansiedade impacta negativamente todos os aspectos da vida. Se o seu trabalho é sinônimo de estresse, talvez seja a hora de rever sua rotina.

Estilo de vida - Para David Braga, na tentativa de aprender a controlar a ansiedade e o nervosismo, tudo parece valer a pena: leitura, meditação, técnicas de respiração e até remédio para essa finalidade, com a devida orientação médica. Deve-se lembrar que a saúde mental é tão importante quanto a física e mudanças no estilo de vida podem ser a melhor forma de prevenir e tratar a Síndrome de Burnout. É importante praticar exercícios físicos, se alimentar bem e curtir momentos de lazer. E não se esqueça que o ócio também recarrega as baterias, indica.

Segundo o headhunter, a questão da sobrecarga na rotina profissional é um convite à reflexão por parte das lideranças, afinal, até que ponto as cobranças excessivas são saudáveis ou, de fato, promovem resultados? Com o avanço das tecnologias aplicadas de forma exponencial, recebemos a todo momento, uma enxurrada de informações, de inúmeras fontes, e estamos sempre conectados, por meio de smartphones, computadores ou tablets, nos sendo cobradas respostas ágeis a todo momento. É essencial e prudente analisar em que ritmo estamos, para não adoecermos mentalmente e fisicamente e, com isso, impactar diretamente nossa produtividade, analisa.

Se por um lado as organizações precisam instaurar um clima mais harmônico e propício para um trabalho mais humanizado e com valorização da saúde mental das pessoas, cabe a cada um buscar o autoconhecimento, fortalecer suas competências e habilidades, assumir seu protagonismo e promover as mudanças necessárias para não querer carregar o mundo nas costas.

Tudo para ontem exige equilíbrio - É fundamental tomar cuidado para não criar ou manter a cultura do tudo para ontem, do emergencial o tempo inteiro, uma vez que esse tipo de ambiente gera estresse, fica tóxico, adoece as pessoas, assim como cria o sentimento de incompetência ou de incapacidade. Preservar o equilíbrio é primordial para que a empresa não ofereça uma zona de conforto muito ampla, tampouco um clima de pânico aos seus colaboradores, acrescenta o headhunter.

Para Braga, ao incorporar questões de ESG - sigla do inglês que faz alusão às temáticas de governança, social e meio ambiente - em sua estrutura, as empresas têm buscado inserir temáticas como felicidade no trabalho, equilíbrio, propósito, legado e saúde mental. Esses temas devem estar cada vez mais na pauta das áreas de comunicação e recursos humanos das companhias, afinal, o bem-estar dos colaboradores está diretamente ligado à perenidade e desempenho da empresa.

Não à toa, a temática tem sido uma preocupação dos Conselhos de Administração na prática de governança corporativa. Como sabemos, o termo workaholic - aquele que trabalha em excesso - tem caído em desuso. Atualmente, a busca por equilíbrio é muito valorizada e as organizações que querem ter um diferencial estratégico, precisam refletir sobre as boas práticas de gestão de pessoas e políticas de qualidade de vida para toda a sua estrutura, completa.

David Braga é CEO, board advisor e headhunter da Prime Talent, empresa de busca e seleção de executivos, presente em 30 países pela Agilium Group; é conselheiro de Administração e professor convidado pela Fundação Dom Cabral; além de conselheiro da ABRH MG, ACMinas e ChildFund Brasil. Instagrams: @davidbraga | @prime.talent

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DIÁRIO DE PETRÓPOLIS

Medicamento revolucionário para o tratamento de Diabetes tipo 2 é aprovado pela Anvisa


Na última segunda-feira (25), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu a aprovação para o uso de um medicamento inovador no tratamento do diabetes tipo 2. A Tirzepatida, comercializada sob o nome de Mounjaro®, se destaca por sua abordagem dupla no controle da doença, prometendo revolucionar a maneira como os pacientes com diabetes tipo 2 gerenciam sua condição.

A Dra. Gisele Hart Ziehe, médica Mestre em Endocrinologia e professora de Clínica Médica, Preceptora de Residência Médica da Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP), explicou que "a diferença do diabetes tipo 2, para os outros tipos é que nos outros você encontra ou autodestruição de células beta pancreáticas, ou alterações genéticas. O diabetes tipo 2 é mais caracterizado por um quadro de resistência ou intolerância à ação da insulina. Ele também é muito vinculado à obesidade e síndrome metabólica", disse.

De acordo com a endocrinologista, "a Tirzepatida é um incretinomimético que é uma das classes de medicamentos que aproveitam hormônios regulados pelo intestino e que produzem a redução do açúcar. Só que a diferença dela para os outros incretinomiméticos é que ela age duplamente, usando dois hormônios, o GIP e GLP-1 ao mesmo tempo, o que é uma revolução para nós. Antes só tínhamos aqueles medicamentos que manuseiam o GLP-1", afirma.

Ainda segundo Gisele, em estudos, a Tirzepatida demonstrou uma redução significativa na hemoglobina glicada de 2,5%, superando os resultados alcançados pelos medicamentos anteriores, que apresentavam uma redução de 1,8%. Ela destacou que "esse resultado é revolucionário, pois a melhor medicação que a gente tinha até agora em termos de redução da hemoglobina, apresentava 1,8%. Outro benefício é a redução de peso. O diabético tipo 2 vem em conjunto com uma mudança de hábitos de vida, melhora da qualidade de alimentos e atividade física. Então, o Mounjaro® vem como uma associação para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, controlando não só a glicemia, mas o peso", acrescenta.

O medicamento Mounjaro® é administrado por meio de canetas de aplicação subcutânea, com três apresentações diferentes: 5, 10 e 15 mg. Gisele explicou que "a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que fragmenta a glicose e precisa entrar em músculos e células para produção de energia. A Tirzepatida vai fazer com que essa glicose entre de maneira mais fácil, pelo incremento da produção da insulina e pela ação direta no intestino", informa.

A médica também enfatizou a importância do controle adequado do diabetes tipo 2, uma doença crônica que exige disciplina e autocuidado constantes por parte dos pacientes. "Aquele que é mal controlado pode ter sérios riscos como amputação, cegueira, doença renal e obesidade, então essas medicações que tratam diabetes e trazem uma perda de peso melhoram muito a qualidade de vida desses pacientes".

Contraindicações

A associação aos demais cuidados, como medir a glicemia antes da prática de atividade física e tomar cuidado para não associar outras medicações, é fundamental, alertou a médica. "A gente tem que chamar atenção para outra questão, que é a vulgarização do remédio. Pacientes com risco, que apresentem nódulos tireoidianos, a gente tem que examinar, tem que fazer ultrassom, porque o medicamento é absolutamente contraindicado para pacientes que podem ter carcinoma medular de tireoide. Além disso, é necessário ter a função pancreática muito bem avaliada, porque o medicamento pode provocar uma pancreatite, então precisamos tomar cuidado com medicamentos da moda e saber o que estamos passando e para quem esses medicamentos", concluiu Gisele.

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PORTAL AB NOTICIAS NEWS

8 em cada 10 farmácias no Brasil pertencem a pequenos e médios empresários; entenda


As farmácias de pequeno e médio porte (PMEs) desempenham um papel fundamental na economia brasileira e na saúde pública do país, fornecendo produtos e serviços essenciais para a saúde e o bem-estar da população. De acordo com a Agência Sebrae, essas empresas representam impressionantes 84% do mercado farmacêutico nacional.

O Brasil abriga um grande número de farmácias de pequeno e médio porte. Embora seja difícil obter um número exato de quantas existem no país devido à constante evolução do mercado, estimativas sugerem haver mais de 100 mil drogarias espalhadas por todo o território nacional.

Vamos saber mais sobre esses estabelecimentos? Continue a leitura conosco!

Setor farmacêutico no Brasil

O setor farmacêutico brasileiro é um dos mais importantes e dinâmicos da economia, gerando emprego, renda, inovação e saúde para a população. Segundo dados da 6ª edição do Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico, a venda de medicamentos no país gerou um faturamento de R$ 131,2 bilhões em 2022. Em termos comparativos, a receita, cujo valor em 2021 era de R$ 135,2 bilhões, teve uma redução de cerca de 3%.

Apesar disso, o segmento segue em expansão. Somente no primeiro semestre de 2023, foram abertas mais de 4 mil drogarias no Brasil - número superior ao de empresas abertas antes da pandemia. Os dados são de um levantamento realizado pelo Sebrae, a partir de dados fornecidos pela Receita Federal.

A pesquisa também mostrou que, atualmente, existem cerca de 122 farmácias no país, sendo que 84% delas - isto é, 102,5 mil - são micro e pequenas empresas. Esses números mostram o poder e a relevância desses estabelecimentos para a população e economia do país, conforme explica Flávio Barros, gestor do segmento de Saúde e Bem-Estar do Sebrae, em entrevista à Agência Sebrae de Notícias.

"O segmento já era um dos que mais cresciam no país, que geravam mais renda e faturamento antes da pandemia. Depois disso, esse setor não parou de crescer, pois ninguém deixou de comprar remédios nesse período, como aconteceu com outros setores em que os clientes desapareceram. Inclusive o e-commerce e a farmácia delivery foram fundamentais para as farmácias se manterem", afirma.

Impactos das farmácias de pequeno e médio porte na comunidade local

As farmácias de pequeno e médio porte têm uma presença significativa nas comunidades em que estão inseridas. Além de oferecer medicamentos, elas atuam como centros de informação e aconselhamento de saúde, fornecendo orientação aos clientes sobre o uso adequado de medicamentos, prevenção de doenças e estilo de vida saudável.

Esses estabelecimentos também podem ter outros impactos positivos para a população, uma vez que podem contribuir para:

A prevenção de doenças, ao prestarem serviços de saúde à comunidade local, como consulta farmacêutica, preparação individualizada da medicação, administração de vacinas, check saúde, dentre outros. Esses serviços podem reduzir os custos com saúde e diminuir as filas e a sobrecarga do sistema público de saúde;

A educação sanitária, ao disseminarem informações sobre temas relevantes para a saúde pública, como o combate à dengue, à covid-19, à tuberculose, à hanseníase e à leishmaniose. Essas informações podem aumentar a conscientização e a participação da população nas ações de vigilância e controle dessas doenças;

A geração de emprego e renda, por contratarem mão-de-obra qualificada ou oferecerem capacitação profissional aos seus funcionários, além de estimularem o comércio local e a circulação de dinheiro na economia;

A inclusão social, ao promoverem o acesso à saúde de populações vulneráveis ou carentes, como idosos, pessoas com deficiência, gestantes, crianças, indígenas, entre outros. Essas drogarias podem participar de programas sociais do governo ou de organizações não governamentais, como a Farmácia Popular, que oferece medicamentos gratuitos ou com desconto para doenças crônicas como hipertensão, diabetes e asma.

Produtos e serviços oferecidos à população

As farmácias de pequeno e médio porte oferecem uma ampla gama de produtos e serviços aos clientes. Esses estabelecimentos não se limitam apenas à venda de medicamentos, mas também se esforçam para atender às diversas necessidades de saúde e bem-estar da comunidade.

A seguir, destacamos alguns dos produtos e serviços comuns oferecidos por essas farmácias:

Medicamentos;

Produtos de cuidados pessoais;

Itens de higiene;

Produtos para bebês;

Suplementos nutricionais;

Equipamentos médicos e de saúde;

Serviços farmacêuticos;

Administração de vacinas;

Testes de saúde;

Como as farmácias PMEs diferenciam das grandes redes?

As PMEs se diferenciam significativamente das grandes redes de farmácias em vários aspectos essenciais. Essas diferenças moldam a experiência do cliente e destacam o valor único que esses estabelecimentos trazem para suas comunidades locais.

Atendimento personalizado

Uma das distinções mais marcantes é o atendimento personalizado oferecido pelas farmácias locais. Os funcionários muitas vezes conhecem seus clientes pelo nome, criando relacionamentos de confiança e proporcionando um atendimento mais individualizado.

Comunidade e conexão local

Drogarias de pequeno e médio porte tendem a estar profundamente enraizadas em suas comunidades. Elas participam ativamente em eventos locais e apoiam causas comunitárias, criando uma forte conexão emocional com os moradores locais.

Resposta rápida às necessidades locais

As farmácias locais têm a flexibilidade de adaptar rapidamente seus produtos e serviços às necessidades específicas da comunidade. Isso pode incluir a introdução de produtos relacionados a eventos locais ou surtos sazonais.

Variedade de produtos

Esses estabelecimentos podem oferecer um mix de produtos mais diversificado e adaptado às necessidades e preferências dos seus clientes, incluindo produtos exclusivos, regionais, naturais e de produtores locais. Esses itens podem atrair consumidores que buscam alternativas aos medicamentos convencionais ou que valorizam a sustentabilidade e a responsabilidade social.

O preço

Elas tendem a oferecer preços mais competitivos e flexíveis aos seus clientes, aproveitando-se de estratégias como compras coletivas, negociações diretas com fornecedores, promoções sazonais ou programas de fidelidade.

Quais desafios as farmácias menores enfrentam em comparação com grandes redes de farmácias?

As farmácias de menor porte enfrentam uma série de desafios em comparação com suas contrapartes maiores, que podem ser particularmente difíceis de superar devido aos recursos limitados e à competição com as grandes redes farmacêuticas. Alguns dos desafios mais comuns incluem:

Concorrência de grandes redes: esses estabelecimentos competem com grandes redes que têm recursos financeiros consideráveis;

Pressão por preços baixos: para competir, as drogarias menores muitas vezes enfrentam pressão para manter os preços baixos, o que pode afetar suas margens de lucro e sua capacidade de investir em melhorias e expansão;

Dificuldade com fornecedores: grandes redes farmacêuticas frequentemente têm mais poder de negociação com os fornecedores, permitindo-lhes obter produtos a preços mais baixos. As farmácias menores podem ter menos influência nesse aspecto;

Regulamentações e conformidade: cumprir com regulamentações rigorosas na venda de produtos farmacêuticos, manter registros precisos e garantir a qualidade e segurança dos produtos pode ser um desafio que exige recursos extras e conformidade constante;

Marketing e publicidade limitados: as grandes redes têm orçamentos substanciais para marketing e publicidade, o que pode tornar difícil para as empresas menores competir em termos de alcance e visibilidade;

Pandemia e crises de saúde pública: eventos como a pandemia de covid-19 podem ter um impacto desproporcional nos estabelecimentos menores, que podem enfrentar dificuldades para adquirir suprimentos, implementar medidas de segurança e manter operações durante crises de saúde pública.

Apesar das dificuldades, as farmácias de pequeno e médio porte seguem em crescimento e são parte essencial desse setor, pois podem fazer a diferença na vida das pessoas.

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MANEZINHO NEWS

Cresce busca por consultas, vacinas e exames rápidos em farmácias do Brasil, segundo pesquisa Clinicarx


Hoje, a farmácia vai muito além das prateleiras de medicamentos e cosméticos: é uma aliada na prevenção, tratamento e acompanhamento de diversas condições médicas. Para comprovar a ampliação da atuação deste tipo de estabelecimento, a Clinicarx realiza um levantamento trimestral com informações sobre mais de 4.000 farmácias em todo o país. Na contramão do sistema público, cuja procura por vacinas têm caído, sobretudo para crianças, as farmácias tiveram crescimento de 189% em imunizantes aplicados nos primeiros seis meses do ano, em comparação com 2022. Os exames também foram destaque, já que do primeiro para o segundo semestre houve aumento de 40% no volume de testes. Já a consulta farmacêutica, segue entre os cinco serviços mais procurados nas drogarias.

Exames de triagem e auxílio no controle de doenças crônicas

As farmácias têm se consolidado como pontos de promoção em saúde, pois garantem o acesso do cidadão aos cuidados básicos. O que contribuiu para que esses locais voltassem a ser reconhecidos como espaços de assistência foram as novas legislações, desde 2013 até os dias de hoje. Um exemplo é a Resolução 786/2023 da ANVISA, do último dia 5 de maio de 2023, que liberou drogarias a realizarem exames de análises clínicas com a finalidade de triagem, sem fins diagnósticos.

Os estabelecimentos já trabalham com 86 tipos diferentes de serviços clínicos e o teste de glicemia fechou o segundo trimestre como o segundo mais procurado com 17,40%, ficando atrás apenas da aferição da pressão arterial com 29,49%. Entre os exames rápidos, destaque para os testes de Dengue, Beta-HCG (Gravidez), Hemoglobina Glicada e Perfil Lipídico, que foram os mais procurados. Os números mostram que as farmácias são um dos pilares fundamentais para o controle de condições médicas crônicas. De acordo com o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) contabiliza 1,8 milhões de internações anuais decorrentes do agravamento de problemas relacionados à diabetes e pressão alta.

Vacinas salvando vidas

Durante a pandemia de Covid-19 muito foi discutida a importância das vacinas para a prevenção de doenças. Inclusive, as farmácias desempenharam papel de grande relevância ao fornecer os testes rápidos de coronavírus. As drogarias seguem como referência na aplicação de imunizantes, já que muitas pessoas buscam vacinas que não são disponibilizadas em postos de saúde para seus grupos. É o caso do imunizante contra o HPV, cujo público-alvo do Governo Federal são jovens entre 9 e 14 anos de idade. Atualmente, a vacina contra o HPV está entre as 10 mais procuradas nas drogarias. Entretanto, o imunizante contra a Influenza (Gripe) continua sendo o campeão de aplicações. Quando listamos todos os serviços, não somente vacinas, ele aparece em sétimo lugar como serviço mais buscado no ranking do semestre. Além dos imunizantes citados, há tipos contra meningite, pneumonia, herpes-zóster e rotavírus.

Consultas farmacêuticas

As drogarias como pontos de saúde oferecem procedimentos, consultas, exames rápidos, vacinas e check-ups. Somente entre 01 de abril até 30 de junho, foram 1,7 milhões de serviços prestados. O volume geral de atendimentos cresceu 69% do primeiro ao segundo semestre de 2023, recuperando o mesmo patamar do período de pandemia. Os procedimentos e consultas representaram quase 90% do total de serviços. A consulta farmacêutica envolve o atendimento personalizado ao paciente, em que o objetivo é fornecer orientações específicas sobre o uso de medicamentos, tratamentos e medidas de prevenção. O serviço farmacêutico clínico foi autorizado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) em 2013, através da resolução n°585 que dispõe sobre as atribuições clínicas do profissional.

Para o fundador da Clinicarx, Cassyano Correr, a farmácia ajuda na promoção de saúde por ser acessível à população. "Muitos municípios estão distantes de centros médicos e muitos pacientes querem evitar a demora no atendimento para problemas simples, por isso a farmácia é uma alternativa de atendimento aos pacientes no aspecto assistencial. A intenção não é substituir o médico tradicional, mas trabalhar em conjunto, desafogando o sistema ao realizar procedimentos simples e fornecer as primeiras orientações por meio do farmacêutico". Sobre a InterPlayers A InterPlayers, o hub de negócios da saúde e bem-estar, promove ampla integração com todos os componentes do segmento farmacêutico e hospitalar, com destacada participação no mercado, integrando farmácias, clínicas, hospitais, distribuidores e indústrias em todo o território nacional. Apresenta um portfólio de serviços de geração de demanda, comercial, trade, fidelização e acesso e serviços ao paciente.

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AGITA BRASÍLIA

Governador participa da inauguração da sede do Conselho Federal de Medicina


O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, participou, na noite desta quarta-feira (27), da inauguração da nova sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), localizada na 616 Sul, ao ao lado de diversas autoridades como o vice-presidente Geraldo Alckmin e o presidente do Banco de Brasília, Paulo Henrique Costa. Com 10 mil metros quadrados de área e um prédio de três pavimentos com salas modernas, auditório e estacionamento, o espaço é considerado a casa dos 638.546 inscritos no CFM.

"Nós que estivemos à frente da administração pública no período talvez mais difícil da humanidade, que foi a pandemia, tivemos que nos envolver cada vez mais com a classe da medicina. Então para nós é uma alegria muito grande poder estar nessa concretização de um sonho que é de toda a medicina brasileira", afirmou o líder do Executivo. "Era mais do que merecido essa obra. Tenho certeza que vai trazer grandes benefícios para todo o corpo médico do Brasil como um todo", completou.

Ibaneis Rocha destacou a modernidade da edificação, fundamental para atender as necessidades dos médicos e do mundo atual. "É um prédio com tudo aquilo que tem de mais necessário para que a medicina avance e possa dar o acompanhamento necessário a todos os médicos. Fico muito feliz quando esse sonho se torna nesse novo prédio", acrescentou.

Durante a solenidade, o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo, iniciou agradecendo Ibaneis Rocha pelo apoio que o governo vem dando à área de saúde do Distrito Federal e a concepção da nova sede iniciada há 10 anos. "O senhor fez uma verdadeira metamorfose no Distrito Federal [ ]", começou. "A equipe do GDF foi fundamental para que pudéssemos avançar em nossa intenção, respeitando todas as exigências da lei", completou.

O chefe do Executivo colocou o governo à disposição do Conselho para auxiliar na organização da 16ª Conferência Mundial de Bioética, Ética Médica e Direito da Saúde, em julho de 2024. "É muito importante ter Brasília como sede da bioética, não só nacionalmente, mas mundialmente. Será um congresso muito prestigiado aqui na nossa cidade. Isso nos engrandece muito e vai ter todo o apoio das nossas secretarias", disse.

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 27 Setembro 2023 07:28

CLIPPING AHPACEG 27/09/23

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Planos de saúde em alta

Novo símbolo de status entre famosos e endinheirados é realizar uma ressonância de corpo inteiro, mas médicos criticam; entenda

Monitor mata paciente sufocado após agressões físicas em clínica de reabilitação, diz polícia

Mãe de psicóloga que morreu após passar mal em exame cobra conclusão da investigação após 9 meses: 'Perda irreparável'

Médicos são indiciados após morte de pacientes

Auramedi firma contrato de R$ 285,8 milhões com o Ministério da Saúde

CDI Premium recebe certificação ONA 3

Saúde alerta para onda de calor em Goiás e dá dicas de prevenção

Goiás testará modelo de programa com fila única para cirurgias eletivas

Navegação de pacientes: um norte para aprimorar os cuidados com o câncer de mama no Brasil

Saúde: governo anuncia plano de investimento de R$ 46 bilhões até 2026

Gestão hospitalar: como processos organizados ajudam no crescimento das instituições

BLOG DO PCO

Planos de saúde em alta


O número de beneficiários de planos de saúde no país chegou a 50,7 milhões em maio deste ano, um crescimento de 2,41% em relação a maio de 2022. Os usuários são atendidos por 680 operadoras de planos que, em 2022, autorizaram cerca de 1,6 bilhão de procedimentos, entre consultas, exames e cirurgias. Os procedimentos foram realizados em 173,1 mil estabelecimentos de saúde que atendem os planos privados no país. As 32 empresas analisadas tiveram, em 2022, receita líquida de 123,2 bilhões de reais, 15,28% mais do que em 2021 - 106,9 bilhões de reais. O lucro líquido foi de 23,2 bilhões de reais; e a margem, de 18,8%.

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O GLOBO

Novo símbolo de status entre famosos e endinheirados é realizar uma ressonância de corpo inteiro, mas médicos criticam; entenda


O novo símbolo de status entre famosos e endinheirados é realizar uma ressonância de corpo inteiro como check-up. Nos últimos meses, imagens de celebridades e influenciadores sentados em frente a uma máquina de ressonância magnética, vestindo uma espécie de uniforme, começaram a aparecer nas redes sociais com frequência.

A mais emblemática talvez tenha sido a publicação de Kim Kardashian. Na foto, ela aparece de chinelos, na pose descrita acima, para seus 364 milhões de seguidores, com a legenda "a ressonância magnética da Prenuvo tem a habilidade de detectar câncer e doenças como aneurismas em estágios iniciais, antes que os sintomas apareçam. (...) Realmente isso salvou a vida de alguns dos meus amigos e eu apenas queria compartilhar".

A Prenuvo é uma das empresas que oferecem o exame que demora cerca de uma hora e chega a custar US$ 2.499 (o equivalente a R$ 12.300), como check-up em busca de sinais precoces de doenças como câncer, aneurisma, doenças hepáticas, degeneração espinhal, condições musculoesqueléticas e até esclerose múltipla. Outras empresas que oferecem esse mesmo serviço são Ezra, simonONE e Neko Health, com sede em Estocolmo.

Embora afirme que nenhuma das celebridades que divulgam o produto são pagas, a Prenuvo admite que oferece exames gratuitos para influenciadores e figuras proeminentes da indústria do bem-estar "em troca de uma avaliação honesta, se assim o desejarem". Durante a New York Fashion Week, no início de setembro, o serviço foi oferecido para algumas pessoas influentes no mundo da moda,incluindo editor de moda francês Olivier Zahm, o estilista Zac Posen, a modelo Lily Aldridge e a editora da Vogue Gabriella Karefa-Johnson. Todos postaram fotos sobre o exame.

Entretanto, diversos especialistas alertam contra a realização desse tipo de exame como check-up. Em abril, o Colégio Americano de Radiologia divulgou um comunicado dizendo que não havia "nenhuma evidência documentada de que o exame corporal total seja rentável ou eficaz no prolongamento da vida", e expressando preocupação de que esses exames poderiam levar a "descobertas inespecíficas" que exigem acompanhamento caro e extenso.

Um estudo publicado em 2019 analisou 12 trabalhos realizados anteriormente com mais de 5 mil pessoas submetidas à ressonância magnética de corpo inteiro, sem apresentar quaisquer sintomas de doenças. Os resultados mostraram que o exame detectou uma anormalidade que poderia ser clinicamente relevante em cerca de 32% das pessoas. No entanto, não está claro se essas anormalidades teriam levado à doença ou à morte.

Além disso, entre os seis estudos que tinham dados completos, 6% das pessoas apresentaram falsos positivos. Apenas um estudo observou falsos negativos - o que significa que o exame perdeu alguma coisa - o que ocorreu em cerca de 2% dos participantes.

A ressonância magnética é um exame que se utiliza dos princípios da radiofrequência para enxergar os órgãos, com a grande vantagem de não emitir radiação. Como o poder de visualização é excelente, esse recurso é muito utilizado para averiguar cartilagens, músculos e órgãos, em especial coração, fígado e cérebro, em exames específicos. Já ressonância magnética de corpo inteiro, fará uma varredura do paciente, da cabeça aos pés.

Esse exame está disponível no Brasil. Sua realização só é feita mediante prescrição médica, a um custo de cerca de R$ 6 mil. Como ele não consta na lista da Agência Nacional de Saúde (ANS), não há cobertura pelos planos de saúde. Especialistas ouvidos pelo GLOBO explicam que esse exame é uma ferramenta importante, desde que usado corretamente.

- A ressonância magnética de corpo inteiro tem indicações bem precisas e fazer check-up não é uma delas. Primeiro, porque ela é um exame mais geral e não consegue ir a fundo no achado. Segundo porque pode acabar detectando muitas coisas que serão benignas. Mesmo assim, isso exigirá a realização de exames adicionais específicos que aumentam o gasto e a exposição do paciente, além da ansiedade gerada em todo esse processo - diz o médico radiologista Alipio Gomes Omond Filho, coordenador do Centro Avançado de Diagnóstico por Imagem Osteomuscular do Grupo Fleury.

radiologista Harley de Nicola, superintendente médico da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) explica que a ressonância magnética de corpo inteiro pode ser especialmente útil para análise do sistema ósseo e músculo- esquelético, como para identificar metástase óssea em pessoas com câncer de pulmão.

- Uma das indicações mais precisas desse exame é para averiguar suspeitas de câncer ou metastáse em crianças, devido à ausência de radiação - explica Nicola.

Outras indicações incluem suspeita de doenças musculares, doenças sistêmicas em pediatria e síndromes genéticas que predispõem ao câncer, como Li-Fraumeni.

- Nestes casos, a realização do exame se justifica - avalia Omond Filho.

O risco de falsos positivos Nossos corpos geralmente contêm anormalidades, como caroços, massas e cicatrizes em órgãos, que podem ser detectadas por ressonância magnética. Uma ressonância magnética por si só nem sempre é possível dizer se um achado é benigno ou preocupante e, muitas vezes, os pacientes têm que se submeter a testes adicionais.

Um representante da Prenuvo disse que 5% das pessoas que fazem um exame Prenuvo são alertadas sobre "descobertas que podem salvar vidas". Lacy, o fundador da Prenuvo, disse que os riscos teóricos em torno dos falsos positivos não refletem a tecnologia da Prenuvo, que ele diz ser mais precisa do que as tomografias computadorizadas usadas na maioria dos exames de triagem.

Mas, de acordo com a médica Rebecca Smith-Bindman, diretora do Laboratório de Pesquisa de Resultados de Radiologia da Universidade da Califórnia em São Francisco, o problema não tem nada a ver com a tecnologia" e sim com a "variação profunda e normal em nossos corpos" e com a probabilidade de nódulos e anormalidades que uma máquina muito sensível encontrará.

Exames preventivos como esse provavelmente encontrarão cânceres precoces e para um pequeno número de pacientes, detectar e tratar um câncer precoce terá um benefício profundo, mas "o número de tumores benignos supera em muito o número de tumores agressivos", disse ela.

Assim como nem todo aneurisma detectado irá representar um risco para a vida desse paciente. Mesmo assim, qualquer anormalidade detectada exigirá a realização de análises mais detalhadas, o que pode resultar em novos exames e intervenções invasivas. Testes adicionais podem trazer novas complicações e exposição potencialmente desnecessária à radiação, assim como representar um custo potencialmente desnecessário para o paciente ou para o sistema de saúde.

- Os exames de rastreamento do câncer seguem padrões de segurança do paciente e recomendações que levam em conta o sexo, a idade, algumas características de estilo de vida. Quando não há indicação expressa para estes exames, pode haver impacto negativo para o paciente - com a realização de procedimentos dispensáveis e até mais invasivos, além de gastos desnecessários para o sistema, com possível sobretratamento e sobrediagnóstico - pontua o oncologista clínico Henrique Helber, do Hospital Israelita Albert Einstein, HCor e integrante do comitê científico do Instituto Vencer o Câncer.

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PORTAL G1

Monitor mata paciente sufocado após agressões físicas em clínica de reabilitação, diz polícia

Segundo a Polícia Civil, ele tratava alcoolismo e foi encontrado morto no quarto onde dormia. Caso aconteceu em abril deste ano.

Por Vanessa Chaves, g1 Goiás

Um monitor foi preso suspeito de matar o paciente Carlos Eduardo Rodrigues Ribeiro, de 44 anos, sufocado após agressões físicas em uma clínica de reabilitação, em Luziânia. Segundo a Polícia Civil, ele tratava alcoolismo e foi encontrado morto no quarto onde dormia.

O nome do suspeito não foi divulgado, por isso, o g1 não conseguiu contato com a defesa dele até a última atualização desta reportagem.

A prisão aconteceu na tarde da última segunda-feira (25). Policiais Civis do Grupo de Investigação de Homicídios de Luziânia (GIH) cumpriram um mandando de prisão temporária contra o suspeito.

A PC disse que Carlos foi encontrado morto no quarto onde dormia e segundo as investigações ele foi vítima de grave violência física e sufocamento na clínica que fica localizada no Jardim do Ingá.

Segundo a família de Carlos, a clínica foi fechada. O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para saber se o dono da clínica vai ser responsabilizado, mas não tivemos retorno até a última atualização desta reportagem.

Conforme a polícia, as pessoas selecionadas para atuarem como monitores são os próprios internos, quando apresentam alguma liderança no grupo, ainda que não possuam o mínimo de condições técnicas para o serviço. Alguns deles, inclusive, ainda apresentam dependência química.

De acordo com a investigação, grande parte das clínicas terapêuticas de Luziânia funcionam na ilegalidade, sem alvará de funcionamento, com instalações inadequadas e precárias. A GIH continua investigando o caso.

Crime

O crime aconteceu no dia 24 de abril deste ano. Segundo a família, Carlos estava no local há seis meses para tratar alcoolismo (assista entrevista acima).

"Achei que ele ia sair de lá recuperado, mas meu irmão saiu de lá morto", disse a irmã, Rosileia Rodrigues.

De acordo com o boletim de ocorrência, a família soube da morte de Carlos ao entrar em contato com a clínica para saber notícias sobre dele. À polícia, a irmã contou ter encontrado o irmão com diversos hematomas. No laudo do Instituto Médico Legal (IML) que foi entregue aos familiares, é dito que há sinais de asfixia.

Aos policiais, os parentes ainda contaram que acreditavam que a morte tenha acontecido depois de episódios de tortura sofridos por Carlos dentro da clínica. Esses episódios de tortura, segundo a irmã, eram frequentes e eram denunciados por ele.

"A visita era uma vez por mês e meu irmão falava que eles batem, amarram, a gente fica com fome, é muita tortura, mas eu achei que ele estava mentindo e querendo sair pra beber", desabafou a mulher, em entrevista à TV Anhanguera.

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Mãe de psicóloga que morreu após passar mal em exame cobra conclusão da investigação após 9 meses: 'Perda irreparável'

Falta de respostas tem prolongado o sofrimento de Jane Alves de Souza e de toda família da jovem. Caso aconteceu em dezembro do ano passado.

Por Vitor Santana, g1 Goiás

A mãe da psicóloga Bruna Nunes de Faria, de 27 anos, que morreu após passar mal em um exame, em Goiânia, cobra a conclusão da investigação após nove meses de angústia. O caso ainda não foi finalizado pela Polícia Civil. A falta de respostas tem prolongado o sofrimento de Jane Alves de Souza.

“É uma perda irreparável. Nossa família acabou, estamos no chão”, lamentou.

A clínica Centro de Diagnósticos - Exames Médicos por Imagem (CDI) informou que apesar de todos os esforços, não foi possível reverter a reação alérgica anafilática que atingiu Bruna. Disse ainda que as apurações da Polícia Civil, mediante laudo anatomopatológico emitido pelo IML comprovam que “não se verificaram distorções de quaisquer condutas médicas, durante toda a cadeia de atendimento à paciente (veja nota completa na íntegra ao fim da reportagem).

A mãe diz que está com depressão após a morte da filha. Nos últimos cinco meses, deixou de trabalhar.

“Ainda estou tentando conseguir viver. Nenhuma mãe merece passar por isso que passei”, completou Jane.

Ela conta ainda que os outros três filhos também adoeceram após a morte de Bruna. Jane diz que um laudo apontou que a filha teve uma reação a um contraste usado. Porém, Bruna já tinha feito outros exames, também com contraste, mas nunca teve qualquer reação.

“Mesmo que tenha sido uma alergia: a clínica precisava ter condições para reverter isso. Lá não tinha UTI, não a intubaram. Houve negligência”, denunciou.

Em janeiro deste ano, um laudo foi emitido após a morte da psicóloga e teve resultado inconclusivo. O documento foi emitido no dia 4 de janeiro. O g1 procurou a Polícia Civil, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Morte

Bruna Nunes de Faria, de 27 anos, morreu após passar mal ao receber contraste para um exame de ressonância magnética do coração em uma clínica de Goiânia, segundo a mãe dela, Jane Alves. O procedimento aconteceu no dia 21 de dezembro de 2022. A morte foi registrada na Polícia Civil.

Bruna fez o exame no Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) Unidade II, que fica na Avenida Portugal, no Setor Marista. A defesa explicou, por meio de nota, que atualmente há dois grupos distintos operando sob o nome CDI. Um sob responsabilidade dos médicos Luiz Rassi Júnior e Colandy Nunes Dourado e outro sob a gerência dos médicos Ary Monteiro Daher e Adriana Maria Monteiro, sendo que o procedimento que a jovem realizou faz parte dos serviços prestados pela equipe chefiada por Ary e Adriana.

Os grupos estão em fase final de separação judicial, que deve ser finalizada em janeiro, quando os prédios também devem ser separados de acordo com a administração.

Segundo a mãe, a jovem havia tido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e fazia o exame para descobrir a causa. Familiares relataram à administração municipal que o procedimento era de rotina.

Bruna Faria nasceu em Bonfinópolis, onde foi velada e enterrada. A jovem trabalhava como psicóloga da Prefeitura de Silvânia e fazia parte da Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (Emad) da Secretaria Municipal de Saúde.

Desespero

Jane Alves de Souza mostrou a última foto que tirou da filha minutos antes de a jovem morrer.

"Vi minha filha morrer. Ela ficou com o corpo roxo. A última coisa que ela falou foi: “Estou sem ar”. E não falou mais nada", contou Jane Alves.

Vídeo mostra tentativa de reanimação

A mãe da psicóloga mencionou a falta de preparo para o socorro da filha. Um vídeo mostra socorristas e paramédicos tentando reanimar a jovem de 27 anos (veja abaixo).

“Na hora que aplicou o contraste, ela falou assim: ‘Estou passando mal’, e começou a tossir. Eles a tiraram rápido, no colo. Eu fui junto para esse quartinho com ela e falei ‘pelo amor de Deus, o que está acontecendo com a minha filha?’. E já veio uma moça e aplicou uma injeção nela e ela [Bruna] falou: ‘Estou sem ar’. Foi a última palavra que ela falou”, desabafou.

Segundo a mãe, não havia uma equipe médica pronta, treinada e nem equipamentos para reverter a situação.

“Se eles sabiam que existia essa possibilidade de reação ao contraste, tinha que ter todo o aparato para salvar ela. Tinha que ter um oxigênio. Tinha que ter uma maca preparada. Eles fizeram os primeiros socorros, mas a ambulância chegou em 20 minutos, ela já estava roxa”, disse a mãe.

Nota na íntegra do Centro de Diagnósticos - Exames Médicos por Imagem (CDI)

"Em relação à fatalidade que acometeu a psicóloga Bruna Nunes, as apurações realizadas pela Polícia Civil, mediante laudo anatomopatológico emitido pelo IML comprovam que “não se verificaram distorções de quaisquer condutas médicas, durante toda a cadeia de atendimento à paciente. Apesar de todos os esforços empreendidos pelas equipes que assistiram a pericianda, em tempo hábil, não foi possível reverter as consequências letais da reação alérgica anafilática que atingiu a vítima.”

Cumpre frisar que a paciente e sua acompanhante informaram na ficha de anamnese a inexistência de qualquer tipo de alergia.

Reforçamos que em nossos exames são adotados elevados padrões de segurança, com acreditação em grau máximo e procedimentos certificados pelas autoridades do setor, sempre buscando garantir o bem-estar e a saúde de nossos pacientes, valores que sempre fizeram parte da história da clínica.

Renovamos nossos votos de solidariedade com toda a família e amigos."

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DIÁRIO DA MANHÃ

Médicos são indiciados após morte de pacientes

Conclusão de inquérito aponta para possível crime de homicídio culposo

A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) concluiu dois importantes inquéritos que apuravam a possível ocorrência de crimes de erro médico em atendimentos prestados em Hospitais de Aparecida de Goiânia. A Delegacia Especializada no Atendimento ao Idoso de Goiânia foi a responsável pelo processo de investigação dos fatos. Uma força tarefa foi estabelecida para elucidar as suspeitas levantadas pelas denúncias, a operação foi batizada de Hipócrates.

Dentre os dois casos investigados está o caso de um idoso de 75 anos de idade que foi internado para se submeter a realização de um procedimento cirúrgico de angioplastia transluminal por vaso durante o mês de abril de 2016. O paciente morreu 15 dias após a realização do procedimento devido a algumas complicações. Segundo as apurações levantadas na investigação, o médico que realizou a operação se negou a atender a vítima quando o procurou devido a complicações.

Os familiares foram obrigados a peregrinar por outros hospitais buscando socorro, até que infelizmente houve o óbito. ´

Já o segundo caso investigado, se refere um paciente também idoso, Sr. Edmundo Elizário Galvão, ele faleceu no dia 10 de maio de 2022. Conforme relatos de familiares, o óbito foi ocasionado por uma hemorragia cerebral provocada por uma queda na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) onde Galvão estava internado. O fato foi relatado pelos familiares a equipe médica que negou que a situação teria realmente ocorrido. Galvão morreu três dias após o acidente.

Os familiares pontuam que bastaria a realização de uma tomografia após o questionamento apresentado para que fosse constatada a lesão e houvesse o direcionamento para uma cirurgia.

Conforme inquérito produzido, os médicos envolvidos nos atendimentos foram indiciados e responderão pelos crimes de homicídio culposo em face da negligência.

A identidade dos profissionais não revelada.

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O HOJE

Auramedi firma contrato de R$ 285,8 milhões com o Ministério da Saúde

A microempresa de Aparecida de Goiânia e o único sócio são réus por improbidade administrativa no Pará por suspeita de fraude em contratação, também com dispensa de licitação.

A Auramedi, microempresa farmacêutica que possui somente um funcionário registrado e um capital social de R$ 1,3 milhão, fechou contrato com o Ministério da Saúde. O acordo é para o fornecimento de 293,5 mil frascos de imunoglobulina humana. Trata-se de um medicamento hemoderivado, ou seja, produzido a partir do sangue, cujo uso visa melhorar a imunidade dos pacientes. Assinado em abril de 2023, o contrato foi feito com dispensa de licitação e a partir do pagamento de R$ 285,8 milhões.

O Ministério da Saúde firmou o contrato com a companhia chinesa Najing Pharmacare, mas a Auramedi assina como representante nacional. No Brasil, a Panamerican Medical Suplly também representa a farmacêutica asiática. Porém, Marcelo Pupkin Pitta, um dos sócios da Panamerican, foi preso em 2004 e, novamente, em 2007. Na época, as investigações apuraram suspeita de fraude em licitação no Ministério da Saúde, justamente em compras de medicamentos hemoderivados, incluindo imunoglobulina.

Auramedi

Desconhecida no mercado, a empresa Auramedi, de Goiás, tem pequeno porte e um baixo volume de recursos. Por isso, o contrato feito pelo Ministério da Saúde chamou a atenção. A sede da empresa farmacêutica é uma residência que se encontra em um centro empresarial de Aparecida de Goiânia. Ao Metrópoles, um comerciante vizinho afirmou que nunca viu movimento na casa. Além disso, um funcionário do centro empresarial disse que, ás vezes, uma funcionária vai ao local.

Contudo, a fonte relatou que, geralmente, a mulher vai apenas para pegar encomendas que ficam na administração. Aliás, a Auramedi não possui um site próprio, o que faz com que a presença online seja tão ínfima quanto a física. Atualmente, a empresa farmacêutica e o único sócio, Fábio Granieri de Oliveira, são réus por improbidade administrativa em uma ação popular no Tribunal de Justiça do Pará. O Judiciário recebeu uma denúncia de fraude em uma contratação, também com dispensa de licitação.

A suspeita de contrato ilegal supostamente ocorreu durante a pandemia da Covid-19, no município de Parauapebas. No processo, consta o fato de que Fábio participou da tomada de preço que a prefeitura solicitou como representante da Auramedi. Todavia, também assinou da mesma forma em uma das outras duas concorrentes. Apesar disso, a Auramedi não tem restrições para participar de licitações ou firmar contratos com o Poder Público.

Faturamento

A Auramedi foi criada em 2013, mas Fábio passou a ser o único sócio em maio de 2020. Na ocasião, a empresa saiu de um capital social de R$ 50 mil para R$ 1,3 milhão. Além disso, a mudança do quadro societário ocorreu três meses após a firma ser dada como pagamento de uma dívida a outras três pessoas. Conforme o empresário informou, ele trabalhou na gigante farmacêutica EMS antes de se tornar sócio da pequena companhia de Aparecida de Goiânia.

Segundo dados do Portal da Transparência, em outubro de 2022, a Auramedi começou a participar de pregões de órgãos federais. Desde então, a empresa recebeu quantias pequenas para fornecimento de medicamentos, com notas de pagamento de até R$ 6,2 mil. O maior valor recebido até o momento foi proveniente do contrato com o Ministério da Saúde, de R$ 16,5 milhões. Aliás, para conseguir esse contrato, a Auramedi pagou R$ 246,6 mil em um seguro de R$ 14,3 milhões, 5% do valor do contrato, conforme é exigido na legislação.

Processos

A companhia chinesa Najing Pharmacare é uma tranding, ou seja, atua como intermediária entre fabricantes e compradores. Tanto a Auramedi, de Fábio Granieri, quanto a Panamerican, de Marcelo Pitta, dizem representar a farmacêutica asiática. Inclusive, neste último processo de dispensa de licitação do Ministério da Saúde para compra de imunoglobulina, as duas se apresentam como representantes nacionais da empresa chinesa.

Em contratos recentes, a Panamerican chegou a fornecer ao Ministério de Saúde medicamentos enviados pela Nanjing. No passado, apenas outra empresa brasileira, do Distrito Federal, já disse representar a farmacêutica chinesa, em 2020. Essa terceira empresa aparece como ré no mesmo processo no Pará em que a Auramedi e seu sócio, Fábio Granieri, são réus. Até o momento, o empresário não se posicionou sobre os processos e as similaridades que envolvem os casos.

Coincidentemente, o advogado que representou Fábio Granieri, da Auramedi, no processo de dispensa de licitação do Ministério da Saúde também atuou em nome de Marcelo Pitta, da Panamerican, em um processo de 2020. O advogado é de Pernambuco, longe do Distrito Federal e de Goiás, onde fica a Auramedi e onde Fábio diz morar. A imprensa chegou a procurar pelo advogado, mas este alegou que não poderia dizer se Marcelo Pitta indicou seu escritório a Fábio Granieri, devido a sigilo dos contratos.

A Panamerican pediu a impugnação do processo de dispensa de licitação em questão, solicitando melhoria do termo de referência. No pedido, ela alegou prazos inexequíveis de início de entrega; dúvida sobre quantitativo a ser fornecido em cada entrega; e sobre a possibilidade de apresentação de proposta em dois cenários (um respeitando o cronograma, e outro não respeitando o cronograma). Apesar do pedido de impugnação, que inclusive mostra ciência da existência do processo, a empresa não enviou nenhuma proposta.

Licitação

Além da microempresa não ser conhecida no mercado, a dispensa de licitação também chama a atenção. O Ministério da Saúde poderia ter aberto um processo de dispensa para aquisição de uma quantidade menor em regime de urgência. No entanto, optou por comprar sem licitação o equivalente ao consumo de seis meses. Porém, o processo de dispensa de licitação vem de um imbróglio para aquisição de imunoglobulina que de fato colocou em risco o abastecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em 2020, durante o auge da pandemia da Covid-19, o produto estava em falta no mercado. Dois pregões iniciados pelo Ministério da Saúde fracassaram. No ano seguinte, houve outra disputa pública, mas uma das empresas alegou irregularidades em sua desclassificação, e o Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu. Posteriormente, no entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou a compra. Com a compra autorizada pelo STF, o ministério abriu novo pregão em dezembro de 2022.

Contudo, o TCU determinou que fosse permitida a participação de empresas sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por isso, o Ministério da Saúde iniciou outro processo, dessa vez com dispensa de licitação, alegando urgência. Além disso, o órgão ressaltou o acórdão de fevereiro deste ano do TCU, no qual determinou que a pasta adotasse “as medidas estritamente necessárias para garantir o estoque” de imunoglobulina.

Inclusive, a aquisição do produto poderia ocorrer por meio, “por exemplo, de contrato emergencial ou termo aditivo, se couber”, incluindo a participação de empresas estrangeiras com produtos sem registro. A Anvisa, ao autorizar a importação em caráter excepcional do medicamento que não tem registro sanitário, cita que não resta provada a indisponibilidade do medicamento do mercado, mas que entende que o fato não afasta a determinação do TCU.

Propostas

O Ministério da Saúde abriu a tomada de preços no dia 27 de fevereiro, com publicação no Diário Oficial da União (DOU), para recebimento de propostas até as 23h59 de 3 de março. Uma das empresas foi desclassificada porque enviou a proposta um minuto depois, à meia-noite. Além disso, outras cinco foram desclassificadas sob alegação de falta concordância com o edital. Por fim, o ministério selecionou as cinco propostas com menores preços.

As primeira e segunda colocadas acabaram eliminadas por alegação de que o produto oferecido é fabricado na Índia, país que não é membro da ICH. A quarta colocada foi eliminada porque, segundo o ministério, não atendeu a convocação de envio de documentação para se habilitar. Com isso, restou a Farma Medical, que estava em terceiro, e a Auramedi, que estava em quinto no ranking de propostas mais vantajosas. A todo tempo, a Auramedi ressaltou que tinha quantia suficiente para suprir a demanda completa do ministério, de 383,5 mil mil frascos, e tentou desabilitar a concorrente Farma Medical.

O Ministério da Saúde informou que precisava que a primeira parcela de medicamento fosse entregue em abril deste ano, para não ocorrer desabastecimento. Porém, a Auramedi, que representa a companhia chinesa Nanjing Pharmacare, entregou os medicamentos em meados de junho. Representando a Prime Phama LLC, dos Emirados Árabes, a Farma Medical ficou responsável por fornecer 90 mil frascos em um contrato menor, de R$ 87,6 milhões. Mas, segundo o ministério, não entregou nada até o momento. O dono da empresa nega e diz ter entregue 30 mil frascos em junho, mas não enviou provas.

Críticas

No âmbito dos processos, farmacêuticas maiores e com registro na Anvisa alegaram que não havia justificativa para dispensa de licitação, tampouco para permitir que produtos sem registro na agência entrassem na disputa. Na própria tomada de preço, as propostas de empresas com registro somaram o equivalente a 82% do quantitativo que o ministério precisava. No entanto, o valor seria menos vantajoso e poderia chegar a R$ 716,8 milhões, quase o dobro do que o ministério comprometeu nesses dois contratos. E, diante da decisão do TCU de fevereiro, manteve-se a compra com empresas sem registro.

Aliás, Fábio Granieri, da Auramedi, criticou a concorrente Farma Medical, que não entregou os medicamentos compactuados, e alegou que as informações trazidas pela reportagem são equivocadas, “vez que desprovidas de fundamentação fática”. Para mais, Fábio considera que o “inadimplemento contratual da Prime Pharma LLC prejudica a saúde pública, irreversivelmente”. Em síntese, a Auramedi argumentou que a Nanjing cumpriu as exigências e ressaltou problemas da concorrente.

O Ministério da Saúde informou que a compra emergencial visa evitar o desabastecimento de imunoglobulina e que a aquisição seguiu regulamentação da Anvisa que trata de critérios para importação em caráter de excepcionalidade. A pasta acrescentou que recebeu até o momento da Nanjing Pharmacare, representada nacionalmente pela Auramedi, 245.842 frascos, equivalentes às cinco primeiras parcelas, e que já recebeu parte da última parcela, prevista para entrega no próximo 30/9. O ministério detalhou que as empresas contratadas estavam regulares no momento da contratação, “não incorrendo em qualquer impedimento legal”.

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 STG NEWS

CDI Premium recebe certificação ONA 3

Com mais de 20 anos de serviços prestados aos goianos, o CDI Premium acaba de passar, com sucesso, pela Avaliação de Manutenção da Acreditação ONA 3 – Acreditado com Excelência. Essa avaliação de manutenção acontece periodicamente e o resultado atesta que o Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI), com unidades no Setor Marista, em Goiânia (GO), mantém a certificação conquistada em 2021 e emitida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).

A ONA é pioneira e uma referência em acreditação de serviços de saúde no Brasil. O selo de acreditação ONA 3 é conferido após uma detalhada avaliação dos serviços de saúde e a confirmação da qualidade e da segurança do atendimento prestado por essas unidades de avaliadas.

Sob a direção dos médicos cardiologistas Luiz Rassi Júnior e Colandy Nunes Dourado, o CDI Premium foi inaugurado há 23 anos e, desde então, busca oferecer à população um atendimento único, inovador, com segurança e precisão.

No CDI PREMIUM, a população conta com exames de imagem, como tomografia, ressonância magnética, PET CT, além de testes na área de medicina nuclear, terapia com radioisótopos e vários outros procedimentos.

“A cada paciente, dedicamos cuidado, atenção e o melhor que podemos oferecer”, diz a diretora e sócia-fundadora Colandy Nunes Dourado, que compartilha a conquista da manutenção da acreditação ONA 3 com toda a equipe médica, colaboradores e com os pacientes que confiam no CDI Premium.

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GAZETA DO ESTADO

Saúde alerta para onda de calor em Goiás e dá dicas de prevenção

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) alerta a população para os cuidados necessários com a saúde diante da onda de calor pela qual passa o estado e que deve se prolongar pelos próximos dias.

Conforme informações do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), as temperaturas estarão até 5°C acima da média, acompanhadas de uma significativa redução na umidade relativa do ar durante as tardes, com índices que podem atingir níveis críticos, abaixo de 12%.

Diversas regiões de Goiás enfrentarão temperaturas excepcionalmente elevadas durante a semana, com destaque para Porangatu, que pode atingir a marca de 40°C ou mais. Outras regiões também estarão sujeitas a calor intenso, incluindo Itumbiara (38°C), Ceres (37°C), Formosa (34°C) e a capital do estado, com previsões de até 39°C.

O médico Infectologista da SES, João Alves de Araújo Filho, explica que as altas temperaturas podem, inclusive, ter impacto nas doenças respiratórias. “O calor excessivo pode ter sérias consequências para nossa saúde, desde a desidratação leve até a morte. Normalmente o calor vem acompanhado por diminuição da umidade do ar. Isto pode piorar doenças respiratórias, como a asma e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Favorece também quadros de infecção respiratória’’, destaca.

RISCOS PARA SAÚDE E PARA O MEIO AMBIENTE

“O problema mais grave associado a essa situação climática é a condição das vegetações, que estão extremamente secas. Isso cria um cenário propício para incêndios florestais, já que as pessoas podem iniciar queimadas que liberam fumaça na atmosfera. A fumaça proveniente desses incêndios pode ficar retida na atmosfera e não se dissipar adequadamente, o que representa um sério risco para a qualidade do ar e a saúde das pessoas”, pontua André Amorim, gerente do Cimehgo, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS

Segundo Cynthia Moraes, Coordenadora da Fiscalização e Monitoramento de Alimentos da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa/SES), explica que em dias quentes os cuidados devem ser redobrados quanto ao armazenamento de alimentos, pois o calor excessivo propicia o desenvolvimento de microrganismos indesejáveis e de toxinas, o que leva à contaminação e, consequentemente, à deterioração deles.

Cynthia Moraes explica que esses microrganismos se proliferam rapidamente em temperaturas elevadas. Portanto, é necessário conservar os alimentos em ambientes arejados, frescos e, se necessário, sob refrigeração, sempre seguindo as orientações do fabricante. Em caso de descongelamento, é preciso mantê-los sob refrigeração até o final do processo de degelo.

“Os alimentos preparados devem ser consumidos na hora e, logo após o consumo, guardá-los imediatamente em refrigeradores em recipientes fechados. Devemos observar alterações nas características sensoriais dos alimentos, tais como alteração na cor, odor, sabor e textura. Outra consideração importante é o aparecimento de fungos/ bolores, pois estes microrganismos se desenvolvem melhor em temperaturas entre 25 °C e 30 °C”, afirma a coordenadora.

PRINCIPAIS IMPACTOS NA SAÚDE E COMO PREVENIR

Desidratação: O calor extremo pode causar desidratação, que ocorre quando o corpo perde mais líquidos do que recebe. É essencial beber água regularmente, mesmo antes de sentir sede, para prevenir a desidratação.

Exaustão ou fadiga pelo calor: A exposição prolongada ao calor pode levar à exaustão, caracterizada por mal-estar, fraqueza, náuseas, síncope (desmaio), taquicardia e hipotensão. Acima de 40°C, pode haver aumento da temperatura corporal e alteração do estado mental. Isso pode levar a insuficiência de órgãos, incluindo pulmões, coração e fígado. Evitar a exposição prolongada ao calor e buscar sombra ou locais mais frescos é fundamental para prevenir essas complicações.

Grupos vulneráveis: Crianças e idosos são mais suscetíveis aos efeitos adversos do calor. Eles têm maior probabilidade de desenvolver complicações com maior rapidez e gravidade. Portanto, é crucial garantir que esses grupos recebam hidratação adicional e permaneçam em ambientes bem ventilados ou refrigerados.

Alimentação adequada: Evitar alimentos gordurosos e de difícil digestão ajuda a minimizar o desconforto durante o calor. Optar por alimentos leves, ricos em água e sais minerais, como vegetais e frutas, é aconselhável.

Atividade Física: Realizar atividades físicas nas horas mais frescas do dia, como no início da manhã ou no final da tarde e noite, é mais seguro. Lembre-se sempre da necessidade de hidratação e considere reduzir a intensidade e a duração dos exercícios em dias de calor intenso.

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JORNAL OPÇÃO

Goiás testará modelo de programa com fila única para cirurgias eletivas

Programa, que servirá de modelo em escala nacional, foi acordado nesta terça-feira, 26

Goiás será piloto no projeto de criação de uma fila única para a realização de cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS). O programa, que servirá de modelo em escala nacional, foi acordado nesta terça-feira, 26, durante encontro entre a secretária de Informação e Saúde Digital do MS, Ana Estela Haddad, e o secretário de Saúde de Goiás, Sérgio Vencio.

Desenvolvido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), o sistema Regnet Filas conseguiu identificar e definir os pacientes distribuídos em todos os municípios goianos por meio do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Consems). Tanto a ferramenta como o modelo que foi adotado em Goiás estão sendo avaliados para fazer parte da RNDS.

“A RNDS é um programa fantástico, de avanço na transparência, gestão e melhor aproveitamento dos recursos públicos e com essa parceria, Goiás tem a oportunidade de contribuir para a melhoria das condições de saúde dos cidadãos em todos os municípios brasileiros”, destaca o titular da pasta.

Financiamento

Ana Estela Haddad anunciou a possibilidade da secretaria receber uma linha de financiamento pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal e com o custeio da Secretaria de Informação e Saúde Digital do Ministério.

Superintendente de Tecnologia e Inovação da SES-GO, Luiselena Luna Esmeraldo, falou sobre a utilização de ferramentas de saúde digitais desenvolvidas pela SES, como o projeto Inteligência Artificial contra a Mortalidade Infantil e o Imuniza Goiás.

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MEDICINA S/A

Navegação de pacientes: um norte para aprimorar os cuidados com o câncer de mama no Brasil


No 10º Congresso Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC), que será realizado de 26 a 28 de setembro, em São Paulo, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) destaca a importância do Programa de Navegação de Pacientes para melhorar o acesso aos cuidados em oncologia no País. "O sucesso no tratamento de um câncer de mama está condicionado a muitos determinantes", observa a mastologista Sandra Gioia, presidente do Departamento de Políticas Públicas da SBM e movimentadora do congresso TJCC. "Todas as barreiras sociais, políticas e econômicas enfrentadas pelas pacientes menos favorecidas afetam a sobrevida e a mortalidade, razão pela qual a navegação é extremamente importante no contexto brasileiro", afirma.

A navegação de pacientes passou a ser aplicada como metodologia no Brasil somente na década de 2010. Nos Estados Unidos, foi colocada em prática nos anos 1980, a partir da iniciativa do médico Harold Freeman. Ao tratar mulheres com câncer de mama no Centro Hospitalar do Harlem, em Nova York, o especialista realizou tratamentos idênticos, mas percebeu diferenças significativas nos índices de cura entre brancas e negras. As pacientes negras, constatou Freeman, não conseguiam se tratar da mesma forma que as brancas, pois precisavam vencer inúmeros desafios diários. Receio de perder o emprego, cuidados com os filhos, falta de dinheiro para custear o transporte até o hospital, entre outros fatores, foram apontados como barreiras para realizar os procedimentos oncológicos.

Com o propósito de auxiliar as mulheres a superarem os entraves para o tratamento correto do câncer de mama, Freeman criou a "navegação de pacientes". "A navegação é um processo proativo e intencional de colaboração com a paciente enquanto se transpõe o labirinto de tratamentos e barreiras quando se tem câncer", explica a médica Sandra Gioia, da SBM. "O navegador de paciente é um profissional de saúde que trabalha também com os familiares, os cuidadores e demais profissionais para identificar obstáculos ao tratamento e fornecer ajuda e recursos que possam superar ou remover barreiras institucionais, socioeconômicas e pessoais para acesso aos cuidados", completa.

No Brasil, a Lei nº 14.450, de 22 de setembro de 2022, criou o Programa Nacional de Navegação de Pacientes para Pessoas com Neoplasia Maligna de Mama no SUS (Sistema Único de Saúde). Entre os objetivos da navegação de pacientes estão previstos a viabilização do diagnóstico do câncer de mama no prazo inferior a 30 dias, conforme a Lei nº 13.896/2019, e o início do tratamento em centro especializado em prazo igual ou inferior a 60 dias (Lei nº 12.732/2012).

Para Sandra Gioia, os programas de navegação de pacientes, "com a inclusão do navegador nas equipes de saúde" trazem inúmeros benefícios. "Os navegadores avaliam e compreendem as necessidades físicas, emocionais, informativas e logísticas da paciente", afirma. Mas, segundo a mastologista, ainda há nestes programas a possibilidade de aprimoramentos importantes para os sistemas de saúde oferecidos no País. "Podemos destacar entre esses aperfeiçoamentos a ampliação do rastreamento na atenção primária de saúde, o diagnóstico precoce da doença, a celeridade para início do tratamento, assim como a melhoria da qualidade dos procedimentos, o letramento (educação) em saúde e, finalmente, a satisfação do paciente a partir da experiência na utilização dos serviços médicos."

Os dois painéis na 10ª edição do Todos Juntos Contra o Câncer, organizados pela Sociedade Brasileira de Mastologia, estão previstos para o dia 28/09. O primeiro, com início às 9h, é "Navegação de pacientes para melhorar o acesso aos cuidados em oncologia". O segundo, a partir das 11h, tem como tema "Navegação de pacientes: fazendo a diferença para todos". O evento será realizado presencialmente no WCT Events Center, e também em formato híbrido e on-line. A programação completa pode ser acessada em congresso.tjcc.com.br.

"A integralidade favorecida pela navegação de pacientes auxilia na articulação de diversos saberes e de níveis de prestadores de saúde", diz a mastologista Sandra Gioia, da SBM. "Quando isso ocorre no mundo real, enfrentamos os problemas que de fato precisam ser superados com soluções que façam sentido para quem mais importa: a paciente."

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CORREIO BRAZILIENSE

Saúde: governo anuncia plano de investimento de R$ 46 bilhões até 2026


Em resposta ao impacto da pandemia de covid-19 no , o governo federal anunciou um plano de investimentos para aproximar o país da autossuficiência na indústria da Saúde. O montante esperado é de R$ 46 bilhões até 2026, separados em seis programas para fortalecer o Complexo Econômico-Industrial do setor. Entre os objetivos para o prazo, estão quadruplicar a produção nacional de vacinas e produzir, em solo brasileiro, até 70% dos insumos - o que inclui matérias-primas para medicamentos, máscaras, respiradores, vacinas e equipamentos em geral.

A iniciativa foi batizada de Estratégia Nacional de Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, e lançada nesta terça-feira pelo presidente Lula e pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, em evento no Palácio do Planalto. Segundo integrantes do governo, além de tornar o menos dependente do mercado mundial de insumos, a ação fortalece o preparo do país para lidar com uma futura pandemia. Hoje em dia, o importa mais de 90% da matéria-prima para medicamentos e 50% dos equipamentos médicos.

"Faltavam, como nós sabemos, desde os itens mais simples até a questão das vacinas, que o poderia já ter feito um desenvolvimento inicial", lembrou a ministra Nísia Trindade. "Isso já está (incluso na estratégia). Um programa de resposta rápida à emergência sanitária. Como converter respostas industriais. Isso acabou acontecendo, mas sem a coordenação do Ministério da Saúde. Então, muita energia se perde", acrescentou a titular da pasta.

Onze ministérios participam do plano, coordenado pela Saúde e pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). Dos R$ 46 bilhões a serem investidos nos próximos quatro anos, R$ 23 bilhões virão de investimentos privados. Os programas são destinados a fortalecer a parceria com o setor privado em transferência de tecnologia, aumento da infraestrutura e produção de vacinas, soros e hemoderivados.

Biotecnologia

Para a produção de vacinas, o governo aposta na finalização de um complexo de biotecnologia em Santa Cruz, Rio de Janeiro. "Nele, nós poderemos finalizar, com boas práticas de fabricação, e aumentar a produção de todas as vacinas do Programa Nacional de Imunização. Além disso, será o centro para desenvolver a produção das vacinas de RNA no ", contou Nísia.

O investimento na indústria da Saúde é um braço da nova política industrial que está sendo desenvolvida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que acumula o cargo de titular do Mdic, destacou que o setor é o segundo maior déficit da balança comercial brasileira, perdendo apenas para a eletroeletrônica. O rombo, inclusive, quase dobrou na última década: passou de US$ 11 bilhões, em 2013, para US$ 20 bilhões atualmente, aumento de 80%.

"Chama a atenção: 2002, Sars; 2008, H1N1; 2012, Mers-CoV; 2015, Ebola; 2019, Sars-Cov 2. É preciso estar extremamente atento e preparado para essas questões em um mundo globalizado, rápido, com mudanças climáticas", frisou o vice-presidente e ministro.

Os seis programas que integram a Estratégia Nacional serão normatizados em uma série de portarias. Até outubro, a meta é que a iniciativa comece a evoluir, com os programas detalhados.

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OLHAR DIGITAL

Gestão hospitalar: como processos organizados ajudam no crescimento das instituições


Processos quase sempre são o calo das empresas. Em algumas instituições, eles são todos manuais, gerando retrabalho ou dependendo somente da boa vontade dos colaboradores. Em outras, eles não estão formalizados e se perdem quando um funcionário deixa a empresa.

Por causa disso tudo, muitas vezes os processos parecem ser causadores de problemas quando, na verdade, são essenciais na resolução dos desafios do negócio. Mas é claro que, quando não são bem estruturados e organizados, levam ao desperdício de recursos financeiros e de tempo e a um desgaste psicológico da equipe.

Dentre diversas metodologias para gestão de desempenho, destaco o Balanced Scorecard (BSC) ou Indicadores Balanceados de Desempenho em português. Criado em 1997 por professores da Universidade Harvard, esse modelo surgiu para desmitificar a visão de que, para obter sucesso, um negócio precisa focar unicamente em indicadores financeiros e contábeis. O BSC considera os processos como pilar fundamental é já ajudou grandes marcas a definir estratégias e elaborar planejamentos de maneira muito mais abrangente e efetiva.

Veja só: no BSC, são igualmente importantes os processos internos e as perspectivas financeira, de mercado/clientes, do crescimento. São quatro pilares que trazem inovação para a empresa e favorecem um olhar para o futuro. Isso porque os processos são parte intrínseca de todo o planejamento estratégico: se eu estruturo meus processos e atendo todas as perspectivas, reduzo desperdícios, gero economia e atendo melhor os meus clientes. Processos também levam os colaboradores a terem uma visão sistêmica do negócio e contribuem para que todos estejam abertos à inovação.

Área da saúde

Se o tema é pertinente para qualquer tipo de empresa, é ainda mais para instituições de saúde, onde cuidamos de vidas. Nesse caso, é preciso encontrar o equilíbrio entre atender melhor, de forma humanizada e com as melhores tecnologias disponíveis, gastando o necessário e mantendo os recursos para a empresa crescer.

A principal pergunta deve ser: como posso atender melhor e com mais qualidade o paciente? Uma resposta possível é preparar melhor os processos e, dessa forma, oferecer mais qualidade assistencial. Ter processos mais bem mapeados e até mesmo automatizados é o caminho para a redução de erros e condutas imprecisas que colocam em risco a saúde das pessoas e o crescimento da instituição.

Em minha experiência acompanhando instituições de saúde que buscam otimização e automação de processos, vejo que a adoção de tecnologias é essencial para garantir que todos os passos sejam sempre cumpridos. Deixar a prancheta de lado e contar com um sistema digital integrado e customizável de fluxos de trabalho definitivamente evita problemas críticos e mantém o foco da instituição no cuidado com o paciente, que é o mais importante.

Lembro aqui de uma instituição que tinha o desafio de reduzir as taxas de infecção hospitalar e cujos colaboradores usavam uma ficha para preencher manualmente todos os dados dos pacientes internados. O hospital adquiriu nosso sistema de otimização e automatização de processos e pode criar seu formulário digital integrado ao prontuário do paciente, desenvolvendo uma plataforma com riscos muito menores de falhas e que aproveita muito melhor o tempo de todos os envolvidos na análise dos dados, dos gargalos e na busca por soluções. Algo que dependia totalmente da disponibilidade dos colaboradores, se tornou mais seguro e desenhado e manteve a equipe focada no problema principal.

Gestões maduras são abertas à inovação e sabem aproveitar cada colaborador de maneira estratégica. Otimizar processos beneficiam muito o paciente e ajudam os hospitais a alcançarem melhores resultados e a reduzir custos no sistema de saúde em geral. A sustentabilidade do ecossistema, afinal, é uma questão fundamental para garantir acesso e cuidado na saúde para todas as pessoas.

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Assessoria de Comunicação

Terça, 26 Setembro 2023 08:40

CLIPPING AHPACEG 26/09/23

Escrito por

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DESTAQUES

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G5 News

Prefeitura de Goiânia faz repasse de R$ 17 milhões e maternidades retomam atendimentos eletivos

A Fundahc e a Prefeitura de Goiânia informam que os valores em aberto serão validados, e em seguida será apresentado um cronograma de repasses

Após quase uma semana de suspensão de alguns serviços, maternidades em Goiânia, Dona Íris, Nascer Cidadão e Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara, retomaram os atendimentos eletivos nesta segunda-feira (25), após o repasse de R$ 12 milhões por parte da prefeitura da Capital. E mais, R$ 5 milhões que foram transferidos no dia 13 de setembro do Executivo de Goiânia para a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc/UFG), com intermédio do Conselho Federal de Medicina do Estado de Goiás (CREMEGO) para negociações com a Secretaria de Saúde do município.

O CREMEGO aprovou, na última quinta-feira (21), a abertura de processos de interdição ética das maternidades. Isso aconteceu após a realização de uma plenária temática, no dia 20, na qual médicos das unidades relataram os desafios enfrentados diariamente devido à falta de insumos básicos nas maternidades, como luvas e papel toalha, além de atrasos de meses nos pagamentos e da sobrecarga de trabalho nos prontos-socorros.

As três maternidades estão sob a gestão da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc). Mesmo com o repasse anunciado pela Prefeitura de Goiânia, a dívida da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com as maternidades ainda ultrapassa os R$ 50 milhões.

Visando uma solução e a manutenção dos serviços, a fundação propôs a necessidade de um cronograma periódico de repasses até que seja concluído o pagamento de todos os valores em aberto. Isso será validado pela Prefeitura de Goiânia.

Em nota, a Prefeitura de Goiânia informa que repassou R$ 17 milhões à Fundahc neste mês de setembro. Os recursos garantiram o pagamento dos funcionários, vale-alimentação, quitação de notas em aberto de profissionais contratados como Pessoa Jurídica e de fornecedores, permitindo a entrega de insumos para a retomada de atendimentos eletivos nesta segunda-feira (25).

A Fundahc e a Prefeitura de Goiânia informam que os valores em aberto serão validados, e em seguida será apresentado um cronograma de repasses.

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METRÓPOLES

Microempresa de Goiás, com apenas 1 funcionário e ré por Improbidade leva contrato de R$ 285,8 mi na Saúde

Microempresa goiana é ré por improbidade no Pará e representa chinesa que também é ligada a empresa de preso na Operação Vampiro

Uma microempresa com apenas um funcionário registrado e capital social de R$ 1,3 milhão conseguiu um contrato, com dispensa de licitação, este ano, com o Ministério da Saúde. O valor é de R$ 285,8 milhões para fornecimento de 293,5 mil frascos de imunoglobulina humana, um medicamento hemoderivado, ou seja, produzido a partir do sangue usado para melhorar a imunidade de pacientes acometidos por uma série de doenças, como Síndrome de Guillain-Barré.

O volume de recursos, aliado com o tamanho da empresa Auramedi, de Goiás, desconhecida no mercado farmacêutico, chama a atenção. Assim como o nome da companhia que ela representa nacionalmente, a chinesa Nanjing Pharmacare. O contrato é firmado pelo ministério com a asiática, e a Auramedi assina como representante.

A Nanjing também é representada no Brasil pela Panamerican Medical Supply, que tem como um dos sócios Marcelo Pupkin Pitta, empresário do ramo que já foi preso na Operação Vampiro, em 2004, e, de novo, em 2007. As investigações apuraram suspeita de fraude em licitação no Ministério da Saúde, justamente em compras de medicamentos hemoderivados, incluindo imunoglobulina.

A sede da Auramedi é uma casa em um centro empresarial de Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital. O Metrópoles esteve lá na última sexta-feira (22/9), em horário comercial, mas o local estava fechado. Um comerciante vizinho ouvido pela reportagem afirmou nunca ter visto movimento na farmacêutica.

Ainda em agosto, a reportagem conversou com um funcionário do centro empresarial, que atestou que uma funcionária às vezes vai à sede da Auramedi, mas, geralmente, para pegar encomendas que ficam na administração. Na internet, a presença da empresa também é ínfima. A Auramedi não tem sequer um site.

A empresa e o único sócio, Fábio Granieri de Oliveira, são réus por improbidade administrativa em uma ação popular no Tribunal de Justiça do Pará. A denúncia, recebida pelo Judiciário, aponta suspeita de fraude em uma contratação, também com dispensa de licitação, durante a pandemia da Covid-19 no município de Parauapebas. Apesar disso, a companhia não tem restrições para participar de licitações ou firmar contratos com o Poder Público.

Um dos elementos no processo é o fato de Fábio ter participado da tomada de preço solicitada pela prefeitura como representante da Auramedi, mas também assinou da mesma forma em uma das outras duas concorrentes. A empresa foi criada em 2013, mas o empresário passou a ser sócio em maio de 2020, ocasião em que a firma saiu de um capital social de R$ 50 mil para R$ 1,3 milhão.

A mudança do quadro societário da Auramedi, com Fábio como único sócio, ocorreu em maio de 2020, três meses depois que a empresa foi dada como pagamento de uma dívida a outras três pessoas. Antes disso, Fábio trabalhou na gigante farmacêutica EMS, segundo informado por ele.

Dados do Portal da Transparência apontam que a Auramedi começou a participar de pregões de órgãos federais de outubro do ano passado para cá, e recebeu quantias pequenas para fornecimento de medicamentos, com notas de pagamento de até R$ 6,2 mil.

É do contrato com o Ministério da Saúde que vem o maior valor recebido pela empresa até o momento: R$ 16,5 milhões. Para conseguir o contrato, e antes de receber um centavo, a Auramedi pagou R$ 246,6 mil em um seguro de R$ 14,3 milhões, 5% do valor do contrato, algo que é exigido na legislação.

Operação Vampiro

Tanto a Auramedi quanto a Panamerican, de Marcelo Pitta, dizem representar a chinesa Nanjing, que é uma trading - ou seja, atua como intermediária entre fabricantes e compradores. Inclusive neste último processo de dispensa de licitação do ministério para compra de imunoglobulina, as duas se apresentam como representantes da chinesa no Brasil. A reportagem perguntou a Fábio Granieri se ele é representante exclusivo, mas ele não respondeu.

A Panamerican chegou a fornecer medicamentos enviados pela Nanjing ao ministério em contratos recentes. A reportagem encontrou apenas outra empresa brasileira, do Distrito Federal, que já disse representar a chinesa no passado, em 2020. Esta terceira empresa aparece como ré no mesmo processo no Pará que Fábio Granieri é réu. A reportagem entrou em contato com o sócio, que pediu para responder por mensagem, mas não o fez até esta publicação.

Coincidentemente, o advogado que representou Fábio Granieri no processo de dispensa de licitação do ministério também atuou em nome de Marcelo Pitta em um processo de 2020. O advogado é de Pernambuco, longe do Distrito Federal e de Goiás, onde fica a Auramedi e onde Fábio diz morar. Procurado, o advogado alegou que não poderia dizer se Pitta indicou seu escritório à empresa devido a sigilo dos contratos.

A Panamerican chegou a pedir a impugnação do processo de dispensa de licitação em questão, solicitando melhoria do termo de referência. No pedido, ela alegou prazos inexequíveis de início de entrega; dúvida sobre quantitativo a ser fornecido em cada entrega; e sobre a possibilidade de apresentação de proposta em dois cenários (um respeitando o cronograma, e outro não respeitando o cronograma).

Apesar do pedido de impugnação, o que mostra ciência da existência do processo, a empresa não enviou proposta.

A dispensa de licitação

A forma como ocorreu a dispensa de licitação também chama a atenção. A começar pelo volume de medicamento. O Ministério da Saúde poderia ter aberto um processo de dispensa para aquisição de uma quantidade menor em regime de urgência, mas optou por comprar sem licitação o equivalente ao consumo de seis meses.

Duas empresas venceram a tomada de preço realizada pelo ministério - a Auramedi, representando a chinesa Nanjing Pharmacare, e a Farma Medical, em nome da Prime Phama LLC, dos Emirados Árabes, que ficou responsável por fornecer 90 mil frascos em um contrato menor, de R$ 87,6 milhões.

A empresa goiana entregou os medicamentos, mas com atrasos de até 35 dias. A Farma Medical, segundo o ministério, não entregou nada até o momento - o dono da empresa negou e diz ter entregue 30 mil frascos em junho, mas não enviou documentos que comprovassem o serviço.

O processo de dispensa de licitação vem de um imbróglio para aquisição de imunoglobulina que de fato colocou em risco o abastecimento do Sistema Único de Saúde. A história começa ainda em 2020, quando, no auge da pandemia da Covid-19, o produto estava em falta no mercado. Dois pregões iniciados pelo ministério restaram fracassados.

No ano seguinte, houve outra disputa pública, mas uma das empresas alegou irregularidades em sua desclassificação, e o Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu. Posteriormente, no entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou a compra.

Depois da compra autorizada pelo STF, o ministério abriu novo pregão em dezembro do ano passado. Mas, diante de uma determinação do TCU de que fosse permitida a participação de empresas sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o ministério iniciou outro processo, dessa vez com dispensa de licitação, alegando urgência.

A pasta informou que precisava que a primeira parcela de medicamento fosse entregue em abril, para não ocorrer desabastecimento. No fim, a primeira parte foi entregue só em meados de junho.

O ministério ressaltou, ao longo do processo, o acórdão de fevereiro deste ano do TCU, no qual determinou que a pasta adotasse "as medidas estritamente necessárias para garantir o estoque" de imunoglobulina por meio, "por exemplo, de contrato emergencial ou termo aditivo, se couber", incluindo a participação de empresas estrangeiras com produtos sem registro.

A Anvisa, ao autorizar a importação em caráter excepcional do medicamento que não tem registro sanitário, cita que não resta provada a indisponibilidade do medicamento do mercado, mas que entende que o fato não afasta a determinação do TCU.

A tomada de preço

O Ministério da Saúde abriu a tomada de preços em 27 de fevereiro, com publicação no Diário Oficial da União (DOU), para recebimento de propostas até as 23h59 de 3 de março. Uma das empresas foi desclassificada porque enviou a proposta um minuto depois, à 0h.

A pasta desclassificou outras cinco alegando falta de concordância com o edital. O ministério, então, selecionou as cinco propostas com menores preços (aqui inclui-se a da Auramedi depois que uma das concorrentes foi eliminada) para analisar, e excluiu as outras 10 restantes.

As primeira e segunda colocadas acabaram eliminadas por alegação de que o produto oferecido é fabricado na Índia, país que não é membro da ICH. A Apx Health Corporation, que estava em segundo lugar, entrou com pedido de impugnação ressaltando que a Índia integra o ICH na condição de observadora, e que a sua proposta não poderia ter sido desclassificada. A reportagem procurou a Anvisa para esclarecer a questão, mas não obteve retorno.

A quarta colocada foi eliminada porque, segundo o ministério, não atendeu a convocação de envio de documentação para se habilitar. Com isso, restou a Farma Medical, que estava em terceiro, e a Auramedi, que estava em quinto no ranking de propostas mais vantajosas. A todo tempo, a Auramedi ressaltou que tinha quantia suficiente para suprir a demanda completa do ministério, de 383,5 mil mil frascos, e tentou desabilitar a concorrente Farma Medical.

Sem registro

No âmbito dos processos, farmacêuticas maiores e com registro na Anvisa alegaram que não havia justificativa para dispensa de licitação, tampouco para permitir que produtos sem registro na agência entrassem na disputa. Na própria tomada de preço, as propostas de empresas com registro na Anvisa somaram o equivalente a 82% do quantitativo que o ministério precisava.

O valor, no entanto, seria menos vantajoso, e poderia chegar a R$ 716,8 milhões, quase o dobro do que foi comprometido pelo ministério nestes dois contratos. E, diante da decisão do TCU de fevereiro, a compra foi mantida com empresas sem registro.

O outro lado

A Panamerican foi procurada na sexta-feira (22/9), mas não respondeu o Metrópoles. Por telefone, um funcionário informou que a empresa não responderia os questionamentos. Fábio Granieri criticou a concorrente Farma Medical, que não entregou os medicamentos compactuados, e alegou que as informações trazidas pela reportagem são equivocadas.

"É surpreendente que informações equivocadas estejam sendo veiculadas a respeito da Nanjing Pharmacare, vez que desprovidas de fundamentação fática. Igualmente inesperado que não esteja sendo dado o necessário destaque ao inadimplemento contratual da Prime Pharma LLC, que efetivamente prejudica a saúde pública, irreversivelmente", escreveu.

Em outros oito parágrafos, a Auramedi argumentou que a Nanjing cumpriu as exigências e ressaltou problemas da concorrente.

O Ministério da Saúde informou que a compra emergencial visa evitar o desabastecimento de imunoglobulina e que a aquisição seguiu regulamentação da Anvisa que trata de critérios para importação em caráter de excepcionalidade.

A pasta acrescentou que recebeu até o momento da Nanjing Pharmacare, representada nacionalmente pela Auramedi, 245.842 frascos, equivalentes às cinco primeiras parcelas, e que já recebeu parte da última parcela, prevista para entrega no próximo 30/9.

O ministério detalhou, ainda, que as empresas contratadas estavam regulares no momento da contratação, "não incorrendo em qualquer impedimento legal".

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FOCO NACIONAL

Grupo de Estudos da NR-32 do Sindhoeg debateu a segurança dos pacientes

A atualização da nota técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que trata das práticas de segurança do paciente em serviços de saúde com foco em prevenção de lesão por pressão, e as orientações previstas no guia “Segurança do Paciente nos Estabelecimentos de Saúde: Práticas assistenciais e produtos de âmbito sanitário” foram os temas centrais da reunião mensal do Grupo de Estudos da NR-32, do Sindhoesg (Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás), realizada em 22 de setembro.

O encontro, que faz parte da rotina de ações educativas do Sindhoesg voltadas para profissionais de instituições filiadas, aconteceu no período da manhã, na sede do Sindicato, em Goiânia (GO). A enfermeira Luciene Paiva da Silva Potenciano, especialista em Enfermagem do Trabalho e Controle de Infecção Hospitalar e coordenadora do grupo criado em 2010 pelo Sindhoesg, foi quem apresentou os temas e debateu os assuntos com enfermeiros das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHs) dos estabelecimentos filiados.

Outro tema sempre abordado em reuniões do grupo também foi enfocado neste encontro: a higiene hospitalar. As normas básicas para a higienização dos ambientes e cuidados a serem seguidos pelos profissionais antes, durante e após cada atendimento aos pacientes têm sido temas recorrentes nos encontros.

“Sempre é válido reforçarmos essas normas para a atualização, orientação e conscientização dos profissionais de saúde”, afirma a coordenadora Luciene Paiva da Silva Potenciano, que sempre enfatiza a importância dessas medidas para a proteção de pacientes e dos trabalhadores.

“A higienização correta das mãos, por exemplo, reduz significativamente o risco de transmissões cruzadas de microrganismos, o que é fundamental para a segurança da assistência”, alerta. O Grupo de Estudos da NR-32 do Sindhoesg voltará a se reunir em outubro.

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PORTAL

CDI PREMIUM é ONA 3 – Acreditado com Excelência

Com mais de 20 anos de serviços prestados aos goianos, o CDI PREMIUM acaba de passar, com sucesso, pela Avaliação de Manutenção da Acreditação ONA 3 - Acreditado com Excelência. Essa avaliação de manutenção acontece periodicamente e o resultado atesta que o Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI), com unidades no Setor Marista, em Goiânia (GO), mantém a certificação conquistada em 2021 e emitida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).

A ONA é pioneira e uma referência em acreditação de serviços de saúde no Brasil. O selo de acreditação ONA 3 é conferido após uma detalhada avaliação dos serviços de saúde e a confirmação da qualidade e da segurança do atendimento prestado por essas unidades de avaliadas.

Sob a direção dos médicos cardiologistas Luiz Rassi Júnior e Colandy Nunes Dourado, o CDI PREMIUM foi inaugurado há 23 anos e, desde então, busca oferecer à população um atendimento único, inovador, com segurança e precisão.

No CDI PREMIUM, a população conta com exames de imagem, como tomografia, ressonância magnética, PET CT, além de testes na área de medicina nuclear, terapia com radioisótopos e vários outros procedimentos.

“A cada paciente, dedicamos cuidado, atenção e o melhor que podemos oferecer”, diz a diretora e sócia-fundadora Colandy Nunes Dourado, que compartilha a conquista da manutenção da acreditação ONA 3 com toda a equipe médica, colaboradores e com os pacientes que confiam no CDI PREMIUM.

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Presidente da Unimed Federação Centro Brasileira prestigia eventos das federadas Unimed Cerrado, Unimed Goianésia e Unimed Norte Goiano

O presidente da Unimed Federação Centro Brasileira, Danúbio Antonio de Oliveira, prestigiou dois importantes eventos de Unimeds federadas situadas no Centro-Norte de Goiás. Na noite de sexta-feira, 22, o presidente esteve na inauguração da nova sede da federada Unimed Norte Goiano, em Uruaçu. No sábado, 23, ele participou, em Goianésia, do Projeto Saúde nos Bairros, promovido pelas federadas Unimed Cerrado e Unimed Goianésia.

Fundada há 30 anos, a Unimed Norte Goiano inaugurou as novas instalações de sua sede administrativa, localizada na Rua Jacinto da Silva Vidal, número 18, no Centro de Uruaçu. O atual presidente e um dos fundadores da cooperativa, Bomfinho Sobrinho, o superintendente José de Oliveira, a presidente da Unimed Cerrado, Shirley de Pádua Miguel, a superintendente da Federação, Fabiana Daniel, dentre outros convidados, também prestigiaram a inauguração da unidade, que tem um projeto arquitetônico arrojado, estacionamento próprio e foi construída com recursos do fundo de reserva da Unimed Norte Goiano.

No sábado, foi a vez das federadas Unimed Cerrado e Unimed Goianésia realizarem uma grande ação social com o Projeto Saúde nos Bairros, que levou atendimento gratuito à população em várias especialidades médicas, além de exames preventivos e ações, como corte de cabelo. Danúbio de Oliviera e os presidentes Bráulio Campos Junior (Unimed Goianésia) e Shirley de Pádua Miguel (Unimed Cerrado) também acompanharam os atendimentos realizados na Escola Municipal Luiz de Oliveira e que fazem parte do compromisso social das cooperativas, que buscam promover saúde e bem-estar de adultos e crianças das comunidades nas quais estão inseridas.

A Federação parabeniza a Unimed Norte Goiano pela nova sede, que proporcionará mais conforto e melhor atendimento a clientes e cooperados, e cumprimenta as Unimed Cerrado e Unimed Goianésia pela grande ação, que reforça o compromisso social das cooperativas.

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PORTAL REVISTA

FenaSaúde debate desafios da saúde suplementar na Longevidade Expo+Fórum


Evento acontece entre 29 de setembro e 01 de outubro em São Paulo

Um dos desafios enfrentados pela saúde suplementar está em garantir o funcionamento do sistema diante do envelhecimento populacional. Para contribuir com discussões sobre o tema, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) vai participar da 5ª edição do Longevidade Expo+Fórum, o maior encontro dedicado ao público sênior do Brasil e da América do Sul, que acontecerá em São Paulo de 29 de setembro a 1º de outubro. Ao longo dos três dias, o evento contará com mais de 250 palestrantes e debatedores de grande relevância em suas áreas de atuação.

A FenaSaúde participará do evento, no dia 29 de setembro, com a curadoria do painel "Os Desafios da Saúde Suplementar no Envelhecimento da População", que será moderado por Beltrina Côrte, CEO do Portal do Envelhecimento e Longeviver. E terá entre os debatedores Hellen Harumi Miyamoto, superintendente de Avaliação de Tecnologia em Saúde e Cobertura Assistencial da FenaSaúde, Maria Elisa Gonzalez Manso, professora titular dos cursos de Medicina e Direito do Centro Universitário São Camilo - SP, e Rafael Marques Ielpo, superintendente de Rede Assistencial da Unimed Seguros.

O painel se inicia às 14h. A superintendente da FenaSaúde irá abordar a assistência aos idosos nos planos de saúde. Com o envelhecimento acelerado da população brasileira, os planos de saúde vêm investindo, cada vez mais, em programas de promoção da saúde e prevenção de riscos de doenças e no gerenciamento do cuidado ao paciente. O objetivo é aumentar a qualidade de vida dos beneficiários e, consequentemente, reduzir os custos com as complicações e agravamento principalmente de doenças crônicas.

O evento é gratuito e será realizado presencialmente no Expo Center Norte. Também haverá transmissão digital. As inscrições podem ser feitas neste link.

Serviço

Painel "Os Desafios da Saúde Suplementar no Envelhecimento da População"

Data: 29/09, das 14h e 14h50

Local: Expo Center Norte

Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333

Vila Guilherme - São Paulo/SP

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PORTAL AB NOTÍCIAS

27 de setembro: Dia do Doador de Órgãos


Setembro ficou conhecido como o mês de conscientização e sensibilização sobre a importância da doação de órgãos no País. No próximo dia 27 de setembro é o Dia Nacional da Doação de Órgãos, data instituída pela Lei Nº 11.584/2.007, que visa conscientizar a sociedade sobre a importância da doação e, ao mesmo tempo, estimular as pessoas a conversarem com seus familiares e amigos sobre o assunto, destacando que o ato pode salvar vidas.

Mas, o que fazer quando o coração não funciona mais? Assim como o coração diversos órgãos do corpo humano podem entrar em falência como o pulmão, fígado, rins, olhos, intestino, medula óssea. A médica intensivista, Viviane Barbosa Silva, que também é coordenadora da equipe de Cuidados Paliativos do Hospital da Unimed Ribeirão Preto, explica que existem dois caminhos em casos de falência de órgãos: "podemos ser doadores ou podemos precisar de uma doação". Segundo ela, para ser doador é importante que amigos ou familiares sejam avisados do desejo. "São eles que irão garantir que a decisão seja cumprida em caso de morte", alerta.

A médica lembra ainda que existem também os doadores não vivo, que são os pacientes assistidos em UTI com quadro de morte encefálica (parada definitiva e irreversível do encéfalo, que provoca, em poucos minutos, a falência de todo o organismo). "O encéfalo inclui o cérebro e o tronco cerebral e é responsável pelas funções essenciais do organismo, como o controle da pressão, da temperatura e da respiração, entre outras. Após algumas agressões neurológicas, as células do cérebro podem morrer e deixar de cumprir essas funções, apresentando um quadro que é irreversível", alerta. Traumas com lesões cerebrais, acidentes vasculares cerebrais (popularmente chamado de derrame) podem ocasionar a morte encefálica. "Neste caso, se a pessoa for um doador, pode salvar vidas. Por isso, a importância de conscientizar cada vez mais a população a ser doador", explica a médica intensivista.

Em Ribeirão Preto, o Hospital da Unimed é credenciado junto a Secretaria de Estado da Saúde para captação de órgãos. O superintendente do hospital, Elpidio José Mieldazis, explica que as doações de órgãos só acontecem após uma série de processos e protocolos de segurança, incluindo o diagnóstico de morte encefálica, a autorização familiar para doação e a avaliação dos órgãos (protocolo que evita doenças infecciosas). "Um único doador pode salvar ou melhorar a qualidade de vida de várias pessoas. Trata-se de um ato de solidariedade que deve ser incentivado. Os profissionais de saúde têm esse papel de esclarecer e incentivar o ato de doação", alerta Mieldazis.

Aprovação no Senado

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou na semana passada, dia 20 de setembro, o Projeto de Lei (PL 2.839/2019) que institui a Política Nacional de Conscientização e Incentivo à Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos. Com a aprovação de requerimento de urgência na CAS, o texto segue para análise no Plenário. O projeto é conhecido como Lei Tatiane em homenagem à Tatiane Penhalosa, que faleceu aos 32 anos após esperar dois anos por um transplante de coração. (Fonte: Agência Senado)

Números território nacional

Dados do Ministério da Saúde mostram que, neste primeiro semestre de 2023 (janeiro a junho), o Brasil bateu recorde de doadores de órgãos. Com mais de 1,9 mil doadores efetivos, o país realizou mais de 4,3 mil transplantes entre janeiro e junho, 16% a mais que no mesmo período de 2022. De acordo com o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), por modalidade de transplante, houve aumento de 30% no número de transplantes de pâncreas, 20% nos transplantes renais, 16% nos transplantes de coração e 9% nos transplantes de fígado. Com relação aos transplantes de córneas, no primeiro semestre de 2023, foram realizados 7.810 procedimentos, 15% a mais do que o mesmo período do ano passado. Para os transplantes de células-tronco hematopoéticas (medula óssea) houve realização de 1.838 procedimentos - 6% de aumento.

O Ministério da Saúde reforça que a lista para transplantes é única e vale tanto para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto para os da rede privada.

Sobre a Unimed Ribeirão Preto

Referência em saúde para Ribeirão Preto e região, a Unimed oferece aos seus clientes a melhor opção de qualidade de vida, com ética e uma visão humanizada. Fundada em 1971, a Unimed Ribeirão Preto conta com mais de 1.000 médicos e possui serviços próprios para atendimento a cerca de 160 mil clientes, além de outros 30 mil atendidos em sistema de intercâmbio com as outras Unimeds. Os usuários contam com o Hospital Unimed, Unimed 24 Horas, Laboratório, Centro de Diagnóstico por Imagem, Farmácia, Núcleo de Atenção à Saúde (NAS), Espaço Viver Bem, Núcleo de Atendimento Geriátrico (NAG), Departamento de Saúde Ocupacional (DSO) e Centro de Reabilitação, além de ampla estrutura de hospitais credenciados, pronto atendimento, laboratórios e ambulâncias e agora o Centro de Atenção à Saúde Alto da Semar (CAS), em Sertãozinho, garantindo qualidade na assistência médica, hospitalar e de diagnósticos.

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TRIBUNA DO RECÔNCAVO

Termina prazo para estados e municípios transferirem recursos do piso da enfermagem para estabelecimentos de saúde


Nesta segunda-feira, dia 25, encerrou o prazo para que estados e municípios transfiram para as instituições de saúde conveniadas os recursos destinados pela União para o pagamento do piso dos profissionais de enfermagem. Os recursos foram disponibilizados no dia 23 de agosto e creditados dois dias úteis após a data de emissão da ordem bancária, segundo informou o Fundo Nacional de Saúde (FNS).

De acordo com a portaria GM/MS Nº 1.135, "no prazo de 30 dias após o FNS efetuar o crédito nas contas bancárias dos fundos de saúde dos estados e municípios, deverão os respectivos entes efetuar o pagamento dos recursos financeiros aos estabelecimentos de saúde". O repasse é para entidades privadas sem fins lucrativos e entidades privadas contratualizadas ou conveniadas, que atendam, pelo menos, 60% de seus pacientes pelo SUS. Os valores são para o pagamento do piso dos profissionais de enfermagem referente aos meses de maio, junho, julho e agosto.

"Os estados e municípios também receberam os recursos para a folha de pagamento dos seus profissionais. Então é preciso dar celeridade para que o piso chegue aos contracheques dos trabalhadores. No setor privado, o piso deve ser pago na sua integralidade conforme a Lei 14.434, nos casos de falta de acordo entre as entidades sindicais e empresas de saúde. O Coren-BA está acompanhando de perto e segue comprometido com a categoria para que o cronograma de pagamento seja respeitado", destaca a presidente do Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA), Giszele Paixão.

Neste ano, os profissionais receberão nove parcelas de forma retroativa a maio de 2023, incluindo o 13º salário. O piso da enfermagem, conforme a Lei 14.434, é de R$ 4.750,00 para enfermeiros, R$ 3.325,00 para técnicos e de R$ 2.375,00 para auxiliares de enfermagem e parteiras.

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CORREIO BRAZILIENSE

Esclerose múltipla: transplante controla doença em 73% dos pacientes


O procedimento conhecido como transplante autólogo de células-tronco hematopoiéticas (TACTH) é comumente empregado no tratamento de cânceres. Envolve a coleta de células-tronco a partir da medula óssea ou do sangue do próprio paciente, seguida de quimioterapia e administração de anticorpos. O tratamento também é utilizado contra a esclerose múltipla remitente-recorrente, mas não de forma ampliada. Um novo estudo, porém, traz resultados que podem torná-lo uma escolha terapêutica mais comum: durante 5 anos, a abordagem conseguiu mitigar a atividade da doença autoimune em até 73% dos pacientes.

"As nossas descobertas demonstram que o TACTH para EM recorrente-remitente é viável no âmbito dos cuidados de saúde regulares e pode ser realizado sem comprometer a segurança", enfatizam, em nota, os autores do estudo, publicado na edição de ontem do Journal of Neurology Neurosurgery & Psychiatry. O trabalho foi conduzido por cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia.

Ronaldo Maciel, neurologista do Hospital de Base do Distrito Federal, explica que a forma remitente-recorrente da EM é conhecida pelos chamados surtos. "A inflamação aguda do cérebro, da medula e de nervos ópticos ocorre de forma abrupta e imprevisível, sendo nomeada de surto. As repetições desses surtos aliada ao aparecimento de lesões no sistema nervoso central podem provocar incapacidade física e mental", detalha. "Os sintomas são variados, sendo os mais comuns dormência persistente em áreas do corpo, perda visual, desequilíbrio, incoorde nação, fadiga, fraqueza muscular e visão dupla", lista.

Para o trabalho, os cientistas testaram a segurança e a eficácia do TACTH quando utilizado em cuidados de saúde de rotina, não em condições de ensaios clínicos, que são cenários controlados. Eles identificaram 231 pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente, sendo 64% mulheres. Os participantes tinham a doença por mais de 3 anos e haviam recebido cerca de dois tipos de tratamento padrão antes de passarem pelo transplante. Aqueles que receberam o TACTH tinham, em média, 31 anos.

O bom funcionamento e a segurança do transplante foi avaliado por meio da análise de dados coletados pelo registro sueco de EM. A equipe examinou os prontuários médicos eletrônicos dos pacientes durante os 100 dias seguintes ao procedimento. Eles não encontraram evidência de atividade da doença em 73% dos voluntários tratados com o TACTH após 5 anos. No prazo de 10 anos, a taxa caiu para 65%. Entre os pacientes, 149 também tinham alguma incapacidade inicial. Após o transplante, 54%, apresentaram melhoras no quadro, 37% permaneceram estável e 9% tiveram uma piora.

Defesas reconstruídas

Ana Cláudia Pires, neurologista do Hospital Anchieta, em Brasília, explica que, com a técnica, as células-tronco do próprio paciente são coletadas e armazenadas. Depois há as sessões de quimioterapia para destruir as células imunológicas que estão atacando o sistema nervoso central, e, por fim, a reintrodução das células-tronco. A expectativa é de que, com isso, o sistema imunológico do paciente seja reconstruído. "A aplicação desse tratamento para a esclerose múltipla tem sido associada a uma redução do surgimento de surtos e a uma melhora na qualidade de vida. No entanto, são necessários maiores estudos para fortalecer as evidências do uso dessa terapia para a esclerose múltipla remitente-recorrente", sublinha.

Guilherme Olival, neurologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, reforça que, devido aos grandes impactos que causa no corpo, a terapia deve ser usada apenas em casos extremos. "Ela difere das outras abordagens da esclerose justamente pela intensidade de ação e também pela agressividade. Não é um tratamento que indicamos para todos os pacientes justamente por conta dos riscos envolvidos. É uma abordagem que, mesmo nos melhores centros do mundo, tem uma mortalidade associada porque apaga a imunidade do paciente", justifica.

Do total de participantes do estudo, cinco precisaram de cuidados intensivos e 61 desenvolveram infecção bacteriana dentro de 100 dias após o tratamento. A contagem baixa de glóbulos brancos acompanhada de febre alta, conhecida como neutropenia febril, foi outro efeito secundário comum, afetando 68% dos doentes. Infecções virais foram verificadas em 13% dos pacientes. Em três, houve reativação do vírus herpes zoster e outros três tiveram uma infecção fúngica localizada confirmada. Nenhuma morte foi identificada em decorrência da administração do tratamento.

Recidiva

Além disso, conforme os pesquisadores, durante o período de acompanhamento de 5,5 anos, foi possível observar alterações na taxa de recidiva, que girava em torno de 1,7 no ano anterior ao TACTH e caiu para 0,035 após o uso da técnica. Ou seja, um paciente que teve, em média, 1,7 recaída um ano antes dos tratamentos adicionais passou a ter o problema 30 anos após o transplante autólogo.

Apesar de ser uma pesquisa sem um grupo comparativo - o que, de acordo com investigadores, não permite se chegar a conclusões definitivas - , é importante olhar para o transplante autólogo de células-tronco hematopoiéticas como uma alternativa viável para cuidar de quem tem esclerose múltipla, defendem. "Nosso estudo corrobora os resultados observados no único ensaio clínico randomizado realizado até o momento. Acreditamos que o TACTH poderia beneficiar um número maior de pacientes e deveria ser incluído como um padrão de tratamento para a doença altamente ativa", reforçam, em nota.

'Isabella Almeida'Isabella Almeida

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AGÊNCIA BRASIL

Anvisa aprova Mounjaro para tratamento de diabetes tipo 2


A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta 2ª feira (25.set.2023) um novo medicamento para tratamento de diabetes tipo 2. O Mounjaro, da farmacêutica Eli Lilly, tem como princípio ativo a tirzepatida, que age no controle do açúcar no sangue em adultos com a doença, combinado com dieta e exercícios físicos. O remédio está disponível em formato de caneta injetável.

Segundo a Anvisa, estudos mostram que a tirzepatida reduz de forma significativa a quantidade de hemoglobina glicada no sangue, o que indica o controle de açúcar. Essa redução contribui para queda do risco de doença microvascular, cegueira, insuficiência renal e amputação de membros.

"Outro benefício dessa droga é a mudança favorável do peso corporal (perda de peso), uma vez que o sobrepeso e a obesidade contribuem para a fisiopatologia do DM2 [diabetes tipo 2]", informa publicação da agência

A tirzepatida funciona como o 1º receptor de 2 hormônios produzidos no intestino: o polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP) e o peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1). Com isso, aumenta a quantidade de insulina produzida pelo pâncreas, ajudando no controle glicêmico no sangue.

Diabetes tipo 2

Estima-se que quase 463 milhões de pessoas no mundo, de 20 a 79 anos, têm diabetes. Desse total, o diabetes tipo 2 é responsável por quase 90% dos casos. No Brasil, são quase 17 milhões de adultos com a doença.

A doença é caracterizada pela produção insuficiente de insulina, hormônio que mantém o metabolismo da glicose. É uma das principais causadoras de insuficiência renal, cegueira, amputação e doença cardiovascular, complicações que podem levar à morte.

Pelas projeções, 578,4 milhões de pessoas estarão vivendo com diabetes em 2030, e mais de 700 milhões em 2045. O aumento está relacionado à tendência crescente de obesidade da população, alimentação não saudável e falta de atividade física.

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O POPULAR

Ipasgo inicia contratação de escritório de advocacia, mas Lara ainda segue



Ipasgo inicia contratação de escritório de advocacia, mas Lara ainda segueSem previsão de data para procedimento, serviços jurídicos continuam sendo realizados por empresa do presidente da OAB-GO Fabiana Pulcineli25 de setembro de 2023 | 22:29Modificado em 25/09/2023 23:05 Governador Ronaldo Caiado com o secretário Francisco Sérvulo: pedido por celeridade do conselho (Junior Guimarães)O Ipasgo Saúde, instituto de assistência dos servidores públicos do Estado de Goiás, iniciou novo processo de contratação de escritório de advocacia, depois que o Conselho de Administração decidiu pela abertura de possibilidade de disputa. Até o fim do processo, ainda sem previsão de data, o escritório Lara Martins Sociedade de Advogados, do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO), segue representando a entidade.O governador Ronaldo Caiado (UB) havia determinado a suspensão do contrato em agosto depois de O POPULAR revelar que a escolha, com valor de R$ 9 milhões por três anos, não teve qualquer seleção ou concorrência nem foi submetida ao conselho.
Tratou-se de um dos primeiros atos da direção do instituto depois da mudança de natureza jurídica para serviço social autônomo (SSA), que representantes do funcionalismo consideram privatização. Não houve ainda divulgação no Portal da Transparência, como determina a lei de criação do SSA.Em 16 de agosto, Caiado determinou a suspensão e imediata nomeação do Conselho - o que ainda não havia ocorrido após a mudança legal da natureza -, ao qual deveria ser submetida a análise da contratação. No dia 28 daquele mês, o colegiado se reuniu e decidiu pela manutenção da terceirização da assessoria jurídica, mas com novo processo de contratação.O Ipasgo informou que aguarda a validação da Gerência Jurídica para "iniciar os trâmites internos de acordo com o fluxo processual de contratação preestabelecido". O órgão informou que os termos da seleção ainda dependem de aprovação da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração do SSA.Não há informação se a previsão de custo será mantida.
"A Gerência Jurídica do Ipasgo Saúde norteará o ajuste, fornecendo as normativas jurídicas que deverão ser observadas durante toda a instrução processual até a consolidação do contrato e sua posterior execução", afirmou o instituto, em nota.Até que o processo de contratação seja finalizado, o escritório de Lara segue representando a entidade, recebendo R$ 250 mil mensais mais os honorários de sucumbência.Leia TambémOposição buscará assinaturas para CPI do Ipasgo

Conselho do Ipasgo é nomeado e avaliará contrato

Caiado determina suspensão de contrato do Ipasgo com escritório do presidente da OAB-GOO instituto informou que o contrato tem cláusula que estabelece que as tratativas para rescisão têm prazo estabelecido de 90 dias, e nesse intervalo a representação contenciosa do Ipasgo Saúde permanece com o escritório. A notificação de suspensão ocorreu no dia 16 de agosto. Por conta disso, segundo a entidade, o limite de pagamento será de R$ 750 mil.Ainda de acordo com o SSA, não haverá multa pelo rompimento, conforme previsão contratual.CeleridadeQuando determinou a suspensão, Caiado pediu decisão "célere" do conselho "para que o Ipasgo não fique sem assistência jurídica por um período prolongado, o que representaria risco de prejuízos aos segurados e servidores públicos".Na ocasião, o escritório afirmou em nota que continuaria atuando nos processos até a "formalização de eventual rescisão", para evitar "prejuízo processual ao cliente e aos usuários do plano de saúde".Empossado quase quatro meses após a lei que alterou o regime do Ipasgo, o Conselho de Administração tem nove integrantes e é presidido pelo secretário estadual de Administração, Francisco Sérvulo.
Os outros quatro indicados pelo governador são Henrique Ziller, chefe da Controladoria-Geral do Estado (CGE); a secretária de Economia, Selene Peres; o secretário de Saúde, Sérgio Vêncio, e o presidente do Ipasgo, José Orlando Ribeiro Cardoso. Os representantes do funcionalismo são Nylo Sérgio (Sindipúblico); Lucieny Alves (Sintego); Luzinéia Vieira (Sindsaúde) e Rodrigo Silva (Astego).José Orlando, que é general da reserva do Exército, assumiu a presidência do órgão no final de agosto, depois de passar três anos à frente da Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios (Postal Saúde). O ex-presidente Vinicius Luz foi nomeado no cargo de assessor especial Estratégico da Governadoria.Na ocasião do contrato, o Ipasgo informou que há cerca de 2,5 mil ações em curso atualmente. Não foi informado o valor envolvido nos processos. Também em agosto o escritório de Lara afirmou que não houve qualquer ilegalidade no contrato e que "R$ 100 por pasta está consoante com o valor de mercado".O Ipasgo era autarquia do Estado e virou SSA em 20 de abril deste ano, com a sanção de lei (nº 21.880) proposta pelo governador.A reportagem procurou o escritório Lara Martins Advogados nesta segunda-feira (25) para saber se participará do processo para nova contratação e qual a posição sobre a decisão.
"A CEO do escritório, Nycolle Soares, informa que não comenta sobre prospecção de clientes", respondeu a assessoria.

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A REDAÇÃO

Goiânia reforça assistência pediátrica em unidades básicas de saúde

Goiânia - Com o objetivo de melhorar e ampliar o acesso da população ao atendimento pediátrico, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), disponibiliza 37 pediatras nas 22 unidades básicas da Atenção Primária em Saúde da capital. O objetivo é proporcionar consultas mais acessíveis e, ao mesmo tempo, aliviar a demanda nos serviços de urgência e emergência, responsáveis por atendimentos aos casos graves.

O atendimento pediátrico nessas unidades está disponível de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e já apresenta uma média de 8 mil consultas disponíveis por mês. No entanto, um desafio enfrentado pela SMS é o alto índice de abstenção, onde apenas 40% das consultas agendadas são efetivamente realizadas.

A superintendente de Gestão de Redes de Atenção à Saúde da SMS, Cynara Mathias, destaca que, no mês de agosto, das 7.885 consultas pediátricas disponíveis para agendamento, somente 2.818 foram confirmadas, e outras 911 foram realizadas sem agendamento. Ao todo, em agosto, 3.729 foram efetivamente realizadas. Isso significa, conforme ela, que 4.156 consultas deixaram de ocorrer devido à falta de procura do serviço na atenção primária.

“A iniciativa visa facilitar o acesso dos cidadãos de Goiânia aos serviços de saúde e priorizar as unidades de atendimento 24 horas apenas para casos de urgência e emergência”, relata Cynara Mathias, ao enfatizar que a atenção primária se baseia em princípios como acessibilidade, coordenação do cuidado, vínculo, continuidade e integralidade. “O que torna essas unidades uma excelente opção para pais e responsáveis em busca de atendimento pediátrico”, frisa.

As consultas pediátricas podem ser marcadas gratuitamente por meio do Teleconsulta pelo número 0800 646 1560. As ligações são aceitas todos os dias, incluindo sábados, domingos e feriados, das 7h às 19h. Além disso, é possível agendar com a especialidade pediatria pelo WhatsApp, utilizando o número (62) 3524-6305, ou pelo aplicativo Saúde Fácil, que está disponível para os sistemas Android e IOS.

Intensifica Saúde Goiânia

O Intensifica Saúde Goiânia é uma estratégia da SMS para ampliar o atendimento na Atenção Básica e desafogar os serviços de Urgência e Emergência. Em seis edições, quase 30 mil atendimentos foram realizados. A ação envolve 79 Unidades de Saúde da Família (USFs) e Centros de saúde (CSs), nos sete distritos sanitários da Capital, às quartas-feiras, das 8h às 17h.

Nessa estratégia, 22 unidades também intensificam as ações de pediatria, permitindo atendimentos dessa especialidade sem a necessidade de agendamento prévio.

"A atenção primária à saúde é altamente eficaz e eficiente para lidar com as principais causas de problemas de saúde e riscos ao bem-estar, além de enfrentar os desafios emergentes que ameaçam a saúde e o bem-estar no futuro", avalia a superintendente Cynara Mathias.

Confira as unidades de saúde que ofertam atendimento pediátrico:

Região Campinas/ Centro

- Cais Deputado João Natal: Avenida Industrial, s/n, Setor Leste Vila Nova 

- CS Cidade Jardim Michele Muniz do Carmo: Praça Abel Coimbra, 350, Cidade Jardim

- CS Esplanada dos Anicuns: Alameda do Progresso, s/n, Setor Esplanada dos Anicuns

- CS Marinho Lemos: Avenida Armando de Godoy, s/n, Setor Negrão de Lima

- CS Norte Ferroviário: Rua 5, Quadra A, s/n, Setor Norte Ferroviário

- CS Vila Morais: Rua 9-A, Quadra 12, s/n, Vila Morais

Região Leste

- UPA Jardim Novo Mundo: Avenida New York, Quadra 37, s/n, Jardim Novo Mundo 

- Cais Amendoeiras: Avenida Francisco Ludovico de Almeida, Quadra 24, s/n, Parque das Amendoeiras 

- CS Dr. Afonso Honorato da Silva e Souza: Rua 1, 305, Água Branca

Região Noroeste

- Cais Cândida de Morais: Avenida Perimetral Norte, 11.380, Setor Cândida de Morais

- Cais Finsocial: Rua VF-66, s/n, Vila Finsocial

Região Norte

- CS Benedito dos Santos Vieira: Avenida Perim, Lote 12, s/n, Setor Perim 

- CS Isabel Maria da Silva: Rua 11 de Junho, Quadra 11, Vila Maria Dilce

- CS Vila Clemente: Rua dos Tomôios, Quadra 6, Vila Clemente

Região Oeste

- Cais Bairro Goiá: Avenida Santa Maria, s/n, Bairro Goiá

- CS Parque Industrial João Braz: Rua Rodrigues Alves, s/n, Parque Industrial João Braz

Região Sudoeste

- Ciams Novo Horizonte: Avenida Engenheiro José Martins, Quadra 55, Setor Novo Horizonte

- CS José Egídio Martins: Rua U-47, s/n, Vila União

- CS Vila Boa: Alameda Barroso, 66, Vila Boa

- CS Vila Mauá: Avenida das Bandeiras, Quadra 35, s/n, Vila Mauá

Região Sul

- CS Hortencia Mendonça: Rua R-7 esquina com a Avenida Jardim Botânico, s/n, Vila Redenção

- CS Parque Amazônia: Praça José Rodrigues de Morais esquina com a Avenida José Rodrigues de Morais Neto, s/n, Parque Amazônia

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JORNAL OPÇÃO

Alzheimer: primeiro exame de sangue para detecção da doença chega ao Brasil

Esta semana, o Brasil recebe o exame americano PrecivityAD2, uma inovação que permite a identificação precoce da doença de Alzheimer por meio de uma simples amostra de sangue. A iniciativa de introduzir este teste no mercado brasileiro é liderada pelo Grupo Fleury. O procedimento está disponível ao custo de R$ 3,6 mil e, atualmente, não é coberto por planos de saúde.

A disponibilidade deste exame de sangue é um marco significativo para tornar o processo de diagnóstico mais acessível. Ele é quase três vezes mais econômico do que o PET amiloide, um exame de imagem que custa cerca de R$ 9 mil e é considerado o padrão-ouro para identificação da doença. Além disso, o PrecivityAD2 é menos invasivo em comparação ao teste de líquor, que custa aproximadamente R$ 3,5 mil e requer uma punção na região lombar para a coleta do líquido da medula espinhal.

“Esse exame é uma análise de proteínas que estão relacionadas à doença de Alzheimer, a beta-amiloide, tau e tau fosforilada. É feito no plasma (do sangue) e com uma técnica mais recente, que a gente chama de espectometria de massa e é capaz de detectar mínimas variações nessas proteínas”, afirma o neurologista do Fleury Medicina e Saúde, Aurélio Pimenta Dutra.

O diferencial do PrecivityAD2 em relação a outros exames de sangue disponíveis no Brasil é sua capacidade de detectar alterações tanto na tau como na tau fosforilada, enquanto os demais concentram-se apenas na beta-amiloide, oferecendo apenas uma previsão de risco de associação com a doença, sem capacidade de diagnóstico.

Possibilidade de ampliação

É importante ressaltar que o PrecivityAD2 não é um exame de triagem e não se destina a check-ups. Ele é recomendado para pacientes que já apresentem sinais e sintomas de declínio cognitivo.

Inicialmente, o teste está disponível nas unidades da marca Fleury localizadas no Estado de São Paulo, mas segundo Edgar Gil Rizzatti, presidente de Unidades de Negócios Médico, Técnico, de Hospitais e Novos Elos do Grupo Fleury, em breve será ampliado para todas as unidades do grupo. A realização do exame requer uma solicitação médica, e os resultados são entregues em aproximadamente 20 dias.

O PrecivityAD2 é comercializado pela C2N Diagnostics, uma startup da Universidade de Washington, e foi desenvolvido por pesquisadores da mesma instituição. As amostras coletadas no Brasil são enviadas para avaliação nos Estados Unidos, onde o exame já está disponível desde agosto. “Estamos preocupados em oferecer uma medicina no ‘estado da arte’”, conta Rizzatti.

O diagnóstico do Alzheimer é um processo complexo, que começa com base nas queixas do paciente ou de seus familiares sobre sintomas como perda de memória. A partir disso, o médico realiza testes neuropsicológicos para determinar se há declínio cognitivo em comparação com indivíduos da mesma idade e nível de escolaridade.

Conforme Orestes Vicente Forlenza, professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), se os déficits cognitivos resultarem em incapacidade para realizar atividades cotidianas, é feito o diagnóstico de demência. Caso contrário, é considerado comprometimento cognitivo leve, que pode ser um sinal precursor da doença de Alzheimer.

A demência pode ter diversas causas, sendo o Alzheimer a mais comum delas. Nessa fase do diagnóstico, o médico pode solicitar exames laboratoriais e de imagem para descartar outras causas e estabelecer um diagnóstico preliminar de Alzheimer.

No entanto, para um diagnóstico mais preciso, são necessários exames de biomarcadores, que são elementos no corpo que podem indicar a presença da doença. Os mais conhecidos são o PET amiloide e a biópsia do líquor. O primeiro é caro e disponível em poucos centros no Brasil, enquanto o segundo é considerado invasivo. Recentemente, os exames de sangue também ganharam destaque.

A causa do Alzheimer ainda não é totalmente compreendida, mas sabe-se que a doença se desenvolve quando o processamento de proteínas no sistema nervoso central falha. Isso resulta na formação de fragmentos tóxicos de proteínas mal processadas dentro e entre os neurônios, formando placas. Como o corpo não consegue eliminá-las, elas se acumulam no cérebro.

Duas proteínas, a beta-amiloide e a tau, são marcadores-chave da doença. “Aparentemente, a beta-amiloide se acumula primeiro na forma de lesões extracelulares, em volta dos neurônios. Com o progredir da doença, parece que ela desencadeia a deposição de proteína tau em lesões intracelulares, que levam à morte neuronal”, explica Claudia Kimie Suemoto, professora associada da disciplina de geriatria da FMUSP, que faz parte do Advisory Council da Alzheimer’s Association International Society to Advance Alzheimer’s Research and Treatment (ISTAART).

Adição “bem-vinda”

Os biomarcadores indicarão o aumento dos níveis dessas proteínas, auxiliando na confirmação do diagnóstico. Embora o Alzheimer ainda não tenha cura, existem drogas experimentais em uso fora do Brasil. Para determinar a elegibilidade de um paciente para essas terapias, é essencial conhecer os níveis de tau e beta-amiloide. Portanto, a precisão do diagnóstico desempenha um papel fundamental nesse contexto.

“É um caminho sem volta, (o tratamento) vai chegar no Brasil, vai ser aprovado e a gente precisa de exames assim pra poder indicar”, destaca Claudia Kimie.

Claudia destaca que o novo exame é uma adição muito bem-vinda ao Brasil, pois é capaz de detectar tanto a tau quanto a beta-amiloide no sangue, representando uma abordagem revolucionária. No entanto, ela observa que, neste momento, o exame apresenta algumas limitações que merecem consideração.

Segundo o Fleury, o PrecivityAD2 alcançou uma precisão de 88% quando comparado aos resultados quantitativos do PET amiloide cerebral.

“É um exame de de equivalência, mas ainda não faz parte dos critérios diagnósticos”, fala Dutra, neurologista do Fleury. “Ou seja, possivelmente será utilizado para complementar (outros exames) e, com a progressão da confiança, pode ser que futuramente ele faça parte de um dos critérios diagnósticos para doença de Alzheimer.”

“A gente tem uma estrutura que envolve todo o cérebro que denominamos de barreira hematoencefálica. Essas proteínas ultrapassam essa barreira e caem no sangue. A questão é que a dosagem dessas proteínas no sangue é extremamente baixa, e outras técnicas foram utilizadas anteriormente pra tentar detectar essas variações, mas foram ineficazes”, completa Dutra.

É importante ressaltar que o cérebro é considerado um órgão isolado, onde ocorre a formação de placas de proteínas defeituosas. Portanto, a capacidade de detectar alterações em todos esses elementos a partir de uma simples amostra de sangue é um avanço notável.

“Há outros métodos laboratoriais que também têm demonstrado bom potencial para a detecção dos biomarcadores da doença de Alzheimer em amostras de plasma, e ainda não se sabe qual será o melhor para aplicação clínica.”

“Em segundo lugar, como toda tecnologia nova, ainda requer validação em amostras multinacionais. Na minha opinião, o método é excelente para pesquisa, mas o seu uso na prática clínica requer cautela, e não dispensa a expertise de quem solicita o exame e avalia os seus resultados”, finaliza Dutra.

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Assessoria de Comunicação

Segunda, 25 Setembro 2023 11:55

CLIPPING AHPACEG 23 A 25/09/23

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Técnico de enfermagem é preso suspeito de abuso sexual contra colega em hospital

Recepcionista será indenizada em R$ 50 mil após ser agarrada e levar tapas no bumbum do chefe em laboratório de Goiânia, diz Justiça

Maternidades públicas de Goiânia retomam atendimento após repasse de verbas

Atendimentos em maternidades de Goiânia devem ser mormalizados nesta segunda-feira

Cremego abre processo seletivo para estágio de Relações Públicas

Cremego abre processo de interdição de maternidades públicas de Goiânia

Setembro Safira: Oftalmologista alerta sobre cuidados com o uso de lentes de contato

25º Sueco abordou assuntos de impacto na sustentabilidade do Sistema Unimed

DIÁRIO DA MANHÃ

Técnico de enfermagem é preso suspeito de abuso sexual contra colega em hospital

Mulher de 30 anos foi surpreendida pelo agressor enquanto descansava em uma poltrona

Um técnico de enfermagem de 26 anos foi conduzido à delegacia na madrugada desse sábado (23/9), sob suspeita de cometer abuso sexual contra uma colega de profissão no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP).

Segundo relatos, a vítima, uma mulher de 30 anos, estava descansando em uma poltrona na unidade hospitalar quando foi surpreendida pelo suspeito. Ele teria chegado à sala onde ela se encontrava e passado as mãos pelo corpo dela, inclusive nas partes íntimas. O técnico ainda teria se masturbado próximo à funcionária.

A mulher conseguiu sair da sala e pediu auxílio a outro profissional do hospital. Enquanto isso, o suspeito foi contido no local até a chegada da polícia. Ambos foram encaminhados à delegacia para prestar esclarecimentos sobre o caso.

A Polícia Civil investiga a denúncia de abuso sexual. Em nota, a OS que administra o HMAP informou que está apurando internamente o ocorrido e cooperando com as autoridades.

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PORTAL G1

Recepcionista será indenizada em R$ 50 mil após ser agarrada e levar tapas no bumbum do chefe em laboratório de Goiânia, diz Justiça

Segundo a decisão, uma testemunha confirmou o caso e informou ter sido assediada pelo mesmo homem. Cabe recurso.

Por Letícia Graziely, g1 Goiás

Uma recepcionista que foi agarrada e chegou a levar tapas no bumbum do chefe, em um laboratório de análises clínicas de Goiânia, será indenizada em R$ 50 mil. Uma testemunha confirmou o caso e informou ter sido assediada pelo mesmo homem. Cabe recurso da decisão.

Segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18), a denúncia foi analisada pela 13ª Vara do Trabalho, que decidiu pela condenação do laboratório e de uma empresa de prestação de serviços que havia contratado a recepcionista.

g1 não conseguiu localizar a defesa do suspeito para que se posicionasse. A reportagem também não conseguiu contato com o laboratório onde o caso teria ocorrido e também não conseguiu falar com a empresa de prestação de serviços.

Entenda o caso

O caso foi divulgado na última quarta-feira (20). Conforme o TRT-18, a vítima contou que o suspeito lhe dava tapas nas nádegas, passava a mão nas pernas dela, a convidava para sair em troca de dinheiro, a chamava de gostosa, dizia que tinha sonhos eróticos e que queria ter relações sexuais com ela.

A mulher também afirmou que o homem a agarrou e tentou beijá-la dentro da empresa. Além disso, o suspeito dizia que se ela saísse com ele, a recepcionista seria colocada como assistente dele quando o mesmo assumisse a função de supervisor em uma das unidades do laboratório.

Ao TRT-18, a recepcionista informou ter levado o caso ao conhecimento de uma coordenadora e da responsável pela Segurança do Trabalho na empresa, mas nada foi feito. As empresas alegaram que quando foram comunicadas sobre o caso, transferiram a recepcionista para outa unidade, tomaram todas as providências e realizaram investigações administrativas acerca do assédio, porém não obtiveram provas.

O juiz titular da 13ª Vara do Trabalho de Goiânia, Luciano Crispim, considerou durante a decisão, que o assédio sexual, na maioria das vezes, é feito às escondidas e longe dos olhares de testemunhas. Por esse motivo, a palavra da vítima tem mais credibilidade.

"Destarte, tem-se por comprovado o assédio sexual perpetrado pelo encarregado da recepção e também que a empresa não tomou nenhuma atitude eficaz para apurar os fatos e punir o agressor, pelo contrário, puniu as vítimas transferindo-as de postos de trabalho, levando a vítima a pedir demissão e a testemunha, rescisão indireta”, afirma o juiz.

O magistrado também informou que a condenação possui caráter pedagógico, para que a empresa fique alerta em relação a novos casos de assédio, pois, o suspeito continua trabalhando no local.

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TV ANHANGUERA

Maternidades públicas de Goiânia retomam atendimento após repasse de verbas

https://globoplay.globo.com/v/11968296/

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Atendimentos em maternidades de Goiânia devem ser mormalizados nesta segunda-feira

globoplay.globo.com/v/11973342/

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GOIÁS VIDA SAUDÁVEL

Cremego abre processo seletivo para estágio de Relações Públicas

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), por meio do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), está com inscrições abertas para o processo seletivo para estagiários de Relações Públicas e outros 13 cursos.

A inscrição pode ser feita até 5 de outubro exclusivamente pelo site do CIEE: portal.ciee.org.br.

Poderão participar acadêmicos dos seguintes cursos:

> Análise e Desenvolvimento de Sistemas
> Direito
> Administração
> Biblioteconomia
> Secretariado
> Sistemas de Internet
> Análise de sistemas
> Ciências da Computação
> Ciências Econômicas
> Sistemas de Informação
> Relações Públicas
> Relações Internacionais
> Informática
> Gestão Pública
> Gestão Financeira

A seleção será realizada por coeficiente escolar e os aprovados vão compor o cadastro de reserva do Cremego.

O resultado será divulgado em 25 de outubro de 2023. Os convocados vão estagiar na sede do Conselho e as bolsas terão os seguintes valores, além do recebimento de vale-transporte:

R$ 1.275,00 - 6 horas por dia - 30 horas semanais.
R$ 850,00 - 4 horas por dia - 20 horas semanais.

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DIÁRIO DE GOIÁS

Cremego abre processo de interdição de maternidades públicas de Goiânia

Se aprovada a interdição ética ficará proibido o trabalho dos médicos nas unidades

Mesmo após repasse da Prefeitura para a manutenção das maternidades públicas de Goiânia, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) aprovou ontem, 21, a abertura de processos de interdição ética da Maternidade Dona Íris, Maternidade Nascer Cidadão e Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara.

Caso seja aprovada a interdição ética ficará proibido o trabalho dos médicos nas unidades devido à falta de condições para o bom exercício da profissão e o atendimento seguro e de qualidade à população. O conselho reforçou em comunicado que mesmo com o repasse anunciado hoje pela Prefeitura de Goiânia, a dívida da SMS com as maternidades ainda passa de R$ 50 milhões.

A decisão veio depois da realização de uma plenária temática pelo Cremego, no dia 20, na qual médicos das unidades relataram dramas enfrentados diariamente diante da falta de insumos básicos nas maternidades, como luvas e papel toalha, além de atrasos de meses nos pagamentos e da sobrecarga de trabalho nos prontos-socorros.

Irregularidades

No relatório referente ao Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara é apontado algumas irregularidades, dentre elas, uma lista com medicamentos e insumos que estão com baixo estoque e a previsão de dias em que cada item acabará. Alguns itens já se esgotaram como, por exemplo, aparelho de medir glicose HGT, coletor de resíduo químico, entre outros.

No relatórios também foram constatadas irregularidades quanto a escala de plantonistas. Foram anexadas as escalas dos meses de agosto e setembro do HMMCC, como uma ausência de plantonistas em diversos dias. Vários plantonistas já comunicaram que não vão participar da escala do mês de outubro enquanto os pagamentos não forem regularizados.

Na reunião de ontem, além da abertura do processo de interdição ética, a diretoria do Cremego aprovou as seguintes ações:

-Notificação do corpo clínico e gestores sobre o desencadeamento do processo de interdição ética;

-Agendamento de vistorias urgentes nas unidades;

-Encaminhamento de cópia do relatório de vistoria ao Ministério Público de Goiás;

-Encaminhamento de ofícios ao Tribunal de Contas da União e Ministério Público Federal solicitando providências sobre a falta de repasses financeiros às maternidades por parte da Prefeitura Municipal de Goiânia.

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FOLHA DO PLANALTO

Setembro Safira: Oftalmologista alerta sobre cuidados com o uso de lentes de contato

Seja para brincar com a cor dos olhos, variando de preto para azul, de verde para castanho, ou para se livrar do nem sempre cômodo uso de óculos de correção visual, as lentes de contato brilham como uma alternativa para quem quer ver o mundo com mais conforto e independência.

Há ainda os casos em que as lentes são o principal e valioso recurso capaz de oferecer boa qualidade de visão, como quando o paciente tem um diagnóstico de ceratocone ou outras deformidades na córnea.

Mas, esse uso requer cuidados. Segundo a médica oftalmologista Dra. Larissa Stival (foto), quando feito de forma inadequada, como por tempo prolongado ou sem a higienização correta, as lentes de contato podem comprometer a estrutura da córnea, podendo levar à perda do tecido com consequências graves para a saúde ocular.

Para orientar os pacientes sobre o uso correto das lentes de contato e como aproveitar esses itens com saúde e segurança, neste mês é realizada a campanha “Setembro Safira”. Por meio de ações educativas e muita orientação, médicos oftalmologistas alertam sobre o correto uso das lentes de contato.

A campanha elencou dez mandamentos sobre o uso correto das lentes. Confira:

Lave bem as mãos com água e sabão e seque-as completamente antes de manusear as lentes.

Para limpar e armazenar as lentes, use somente a solução de limpeza específica. Nada de soro fisiológico ou água. Faça movimentos de fricção e as enxágue diariamente após o uso.

Todos os dias, após colocar as lentes nos olhos, despreze completamente a solução multiuso que ficou no estojo e limpe-o com a própria solução. Substitua o estojo a cada 3 meses.

Nunca use as lentes após seu vencimento.

Não durma com as lentes de contato, a menos que seja indicado pelo seu oftalmologista.

Não molhe as lentes de contato com água de qualquer espécie, portando nada de tomar banho ou mergulhar na piscina com as lentes.

 Use colírios lubrificantes próprios para o uso com lentes de contato.

 As lentes de contato não substituem completamente os óculos. Quando possível, alterne diariamente o seu uso com os óculos.

Faça higiene nos cílios diariamente com xampu neutro ou produtos não oleosos próprios para o uso oftalmológico.

 Em caso de desconforto, dor, olhos vermelhos ou visão embaçada, suspenda o uso e procure o seu oftalmologista.

“E mais: nunca use lentes de contato sem indicação e supervisão de um médico oftalmologista”, alerta Dra. Larissa Stival, que tem doutorado pela Universidade de São Paulo (USP) e é especialista em Córnea pela Universidade Federal de Goiás (UFG).

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FOCO NACIONAL

25º Sueco abordou assuntos de impacto na sustentabilidade do Sistema Unimed 

Com imersão no conhecimento, mas sem deixar a emoção de lado, o Simpósio proporcionou ao público muita informação e inspiração

Durante três dias, mais de 350 gestores, colaboradores e cooperados do Sistema Unimed participaram de palestras e debates na 25ª edição do Simpósio das Unimeds do Centro-Oeste e Tocantins (25º Sueco), realizado nos dias 13, 14 e 15 de setembro, pela Unimed Federação Centro Brasileira, com cocriação da Unimed Federação Mato Grosso do Sul e Unimed Mato Grosso.

O presidente da Unimed Federação Centro Brasileira, Danúbio Antonio de Oliveira, explicou que cada detalhe da programação do 25º Sueco, que teve como lema “Imersão e Emoção”, foi pensado para abordar temas que pudessem contribuir com a gestão, superação de desafios e sustentabilidade das cooperativas.

“As mudanças frequentes na saúde complementar e os desafios do mercado nos exige a atualização de conhecimentos. As cooperativas ainda precisam dialogar e entender as necessidades dos cooperados. Portanto, temos a confiança de que, com o compartilhamento de informações, sairemos daqui mais preparados do que nunca ", afirmou.

A abertura oficial do encontro aconteceu na noite do dia 13, durante um jantar de celebração. Para dar as boas-vindas a todos, estiveram presentes o presidente da Unimed Centro Brasileira, Danúbio de Oliveira; o presidente da Unimed Goiânia e vice-presidente da Federação, Sérgio Baiocchi; o presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra; o presidente da Unimed Nacional, Luiz Paulo Coimbra; o presidente da Unimed Mato Grosso, Maurício Simões; o presidente da Fundação Unimed, Unimed Seguros e Faculdade Unimed, Helton Freitas; o presidente da Unimed Participações, Adelson Severino Chagas; e a diretora Administrativa da Unimed Mato Grosso, Flávia Lúcia Gonçalves.

Também prestigiaram o evento a secretária adjunta da Saúde do Estado de Goiás, Ana Maria de Sousa Arruda; e o presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), Washington Ferreira Rios. O presidente do Sistema OCB/Sescoop Goiás, Luís Alberto Pereira, participou das atividades vespertinas.

Durante os discursos de abertura, a intercooperação foi muito abordada e, de acordo com o presidente da Unimed Federação Centro Brasileira, Danúbio de Oliveira, essa é uma missão do Sueco.

"Vamos apresentar temas que impactam o nosso dia a dia e que também serão importantes no futuro. Essa atualização é mais do que necessária, pois somos os guardiões dos serviços de saúde que as nossas cooperativas oferecem" afirmou ele.

A diretora Administrativa da Unimed Mato Grosso, Flávia Lúcia Gonçalves, também comentou sobre a necessidade de reuniões como a promovida pelo Simpósio. "Eventos como esse são fundamentais para que as nossas cooperativas mantenham a contínua evolução", mencionou ela, acrescentando que as relações devem sempre ser voltadas ao Jeito de Cuidar Unimed.

O presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra, comentou sobre o cenário desafiador da saúde suplementar no país. "Nós iremos superar e o Sueco mostra a necessidade de debater sobre assuntos relevantes. Ressalto, portanto, a imensa satisfação em participar desse evento que preza pela qualidade técnica".

Mas nem só de debates foi feito o 25º Sueco. Shows com os cantores Pádua e Mayra, jantar, happy hour, espaços para bate-papo, uma Feira de Negócios com a participação de grandes apoiadores do evento, dentre eles fornecedores de produtos e serviços para as cooperativas e muitas oportunidades de confraternização também fizeram parte da programação.

Confira um pouco de cada palestra do 25º Sueco

O cenário econômico e a reforma tributária

Mapear o cenário econômico atual foi o tema que deu início ao Simpósio. O consultor econômico, mestre e doutor em Economia, Alexandre Schwartsman, mostrou os últimos dados da economia brasileira, como a queda persistente da taxa de desemprego, mas em contraste com Produto Interno Bruto (PIB) baixo.

Tal situação não contribui com a vontade do Governo Federal de aumentar a receita para zerar o déficit público. “Continuamos aumentando os impostos, mas sem reduzir os gastos. É como enxugar gelo”, esclareceu ele, que também lembrou que 90% dos gastos públicos já estão pré-determinados.

Schwartsman mostrou estudos que revelam que ajustes focados na redução da despesa promovem mais resultados no endividamento público do que aqueles que se voltam para o aumento da arrecadação.

Em meio a esse contexto, há ainda a tramitação da Reforma Tributária. O advogado, doutor em Direito Tributário e especialista em Direito Empresarial, João Caetano Muzzi Filho, apresentou o cronograma da implementação de cada ponto do novo sistema tributário, de acordo com o estimado pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

Ele explicou ainda que, na confluência de modelos, ou seja, as especificidades de cada mercado, os serviços de saúde terão redução de 60% na alíquota padrão, mas é incorreto dizer que as cooperativas não pagam impostos.

“O sistema cooperativista precisa de uma visão holística, porque na cadeia de serviço, o imposto já é cobrado na figura do cooperado”, alertou, pois o ato cooperativo está no repasse dos recursos ao cooperado. O especialista também apresentou os detalhes da prevista união de impostos e como serão as cobranças de cada um, principalmente os que incidem na área médica.

A arte de emocionar

O primeiro dia do 25º Sueco também contou com momentos artísticos: o maestro João Carlos Martins comandou a palestra “A arte de emocionar”. “Eu acredito que todos temos uma missão na vida e a minha é transmitir emoção”, afirmou.

Ele contou um pouco sobre sua trajetória como pianista e os contratempos vividos em razão de uma doença degenerativa que gerou a perda dos movimentos das mãos. Contudo, já na sexta década de vida, conseguiu se reinventar profissionalmente e se tornou maestro, além de se adaptar ao uso de luvas especiais para continuar tocando.

“Você tem que saber que existem obstáculos possíveis de serem superados, mas outros, Deus nos dá e nos resta aceitá-los com humildade”, ensinou, enfatizando que devemos sempre buscar fazer o melhor. “A vida é feita de desafios e você deve impor a você mesmo o que fazer para chegar lá”.

Entre um relato e outro, o maestro João Carlos Martins prestigiou a plateia com várias apresentações, o que fechou com chave de ouro o primeiro dia de aprendizados.

A proteção de dados nas cooperativas de saúde

Segurança da informação não é responsabilidade apenas de um grupo da empresa: foi com esse alerta que João Lucas Saldanha, Head of Privacy e Data Protection Officer (DPO) na Tripla, empresa de serviços e consultoria em TI, iniciou sua palestra sobre a importância desse cuidado e os principais riscos de privacidade nas cooperativas de saúde.

“Em um mundo hiperconectado, uma ameaça digital também é uma ameaça a todos os aspectos da nossa vida. Costumamos pensar que segurança da informação é assunto apenas de empresas, mas não. O nosso principalmente mecanismo para nos comunicarmos é pelo digital”, afirmou o especialista, que é pós-graduado em Direito Digital e Compliance, durante sua apresentação no palco Imersões, no segundo dia do 25º Sueco.

Todavia, os dados relacionados à saúde são ainda mais sensíveis. “Quando um hacker sequestra o sistema de uma instituição de saúde, ele sabe que está lidando com informações vitais, literalmente”, exemplificou ele. Além disso, o hospital também está mais inclinado a pagar o valor exigido para obter seus dados de volta.

Um dos fatores que deixa esse setor ainda mais vulnerável é o senso de urgência sempre presente. Existe ainda uma grande variedade de profissionais em uma só instituição de saúde. 

Porém, nem sempre as condutas de informação são apenas aquelas que envolvem a tecnologia. Um tipo de golpe que João Saldanha relatou é o do golpista ligar para os familiares de pacientes, se passando por médico, e solicitar o pagamento de um suposto procedimento extra necessário.

Em situações assim, o paciente pode culpar o hospital. Por isso, é importante que os colaboradores do local também tenham consciência a respeito de ações criminosas como essa para orientar as pessoas e evitar os danos.

“Ferramentas de segurança, como softwares, são fundamentais, mas capacitações (dos colaboradores) costumam até sair mais em conta. É assim que construímos uma sociedade mais consciente sobre a segurança da informação”, comentou.

Segundo João Saldanha, são atitudes simples que geram grandes recompensas de proteção, como instruir as equipes a terem senhas fortes em seus acessos, não enviar arquivos pelo Whatsapp e não deixar documentos visíveis, por exemplo. “Sejam os agentes que participam ativamente nas melhorias de segurança da informação”, finalizou ele.

Mundo interconectado

“O que nos trouxe até aqui pode não ser relevante para nos levar adiante”. A declaração é do professor, palestrante, autor e coautor de obras, como “Gestão do Amanhã”, Sandro Magaldi, que participou do segundo dia do 25º Sueco, abordando o tema “Plataformas e ecossistemas: como ter sucesso em um mundo interconectado”

Magaldi ressaltou que vivemos em uma era única e desafiante da história, onde a velocidade das mudanças ocorre em um nível avassalador. Em meio a essa dinâmica, ele observou que o setor de saúde continua a crescer, apesar dos desafios da economia global, destacando a resiliência e a adaptabilidade como fatores-chave para o sucesso.

O palestrante também citou a era do empoderamento do cliente, na qual os consumidores têm acesso a mais informações e opções do que nunca, e enfatizou que a sociedade, muitas vezes, não foi preparada adequadamente para esse novo paradigma, e que é imperativo repensar as estratégias para atender às necessidades dos clientes nesse contexto.

Ele destacou exemplos de empresas que desapareceram por não conseguirem se adaptar às mudanças, fazendo uma referência marcante à Blockbuster e outras gigantes já extintas. Segundo ele, a verdadeira ameaça não reside na tecnologia, mas na resistência das pessoas em enfrentar as mudanças exigidas pela inovação.

"Inovação é o novo imperativo estratégico que envolve todo o sistema de gestão", declarou Magaldi. A capacidade de inovar, segundo ele, é essencial para o sucesso das organizações no mundo interconectado de hoje.

Um dos pontos centrais da palestra foi a importância dos líderes nas organizações. Magaldi destacou que os líderes são fundamentais para fortalecer a organização, mas também devem estar dispostos a mudar e se adaptar, uma vez que são os "faróis da transformação". Eles têm a responsabilidade de liderar pelo exemplo, explicar o porquê das mudanças e serem responsáveis e generosos em sua abordagem.

A palestra de Sandro Magaldi deixou uma impressão duradoura em todos os presentes, lembrando a todos da importância de abraçar a mudança, liderar com coragem e continuar aprendendo para prosperar em um mundo cada vez mais interconectado e dinâmico.

Impulsionando o engajamento dos colaboradores

Professor da Universidade de São Paulo (USP), com vasta experiência na área de Administração e ênfase em Administração de Recursos Humanos, Joel Dutra ministrou uma palestra inspiradora sobre "O papel do líder mentor no engajamento dos colaboradores".

Falando para um público em busca de estratégias para maximizar o desempenho de suas equipes, ele estimulou profundas reflexões sobre o papel do líder no desenvolvimento das pessoas dentro de uma organização e ressaltou que a atuação de cada líder e cada colaborador tem impacto no trabalho do colega.

Joel Dutra observou que colaboradores satisfeitos com a empresa tendem a ser mais produtivos e engajados e destacou que os líderes têm a responsabilidade de criar um ambiente propício para isso.

Outro ponto abordado pelo palestrante foi a necessidade de os líderes serem guiados pelos seus valores e pelos valores da organização, mantendo a coerência na diversidade. Ele argumentou que a diversidade é uma riqueza nas organizações, e os líderes desempenham um papel fundamental em criar um ambiente inclusivo.

A importância de manter as pessoas focadas no essencial e estimular o desenvolvimento dos pontos fortes de cada indivíduo foram outros pontos citados pelo professor, que argumentou que, ao alavancar as habilidades naturais de seus colaboradores, os líderes podem alcançar resultados excepcionais.

Outra ferramenta essencial para o sucesso, segundo Dutra, é o estímulo e a criação de condições objetivas para o compartilhamento de informações, conhecimento e experiências dentro da equipe. Ele enfatizou que a aprendizagem com base na experiência é uma característica fundamental dos líderes gestores.

Branding em tudo

Como criar uma marca com consistência? Para Galileu Nogueira, especialista em Branding e mentor de bootcamp de Inteligência Digital da Miami Ad School, a chave é o branding, ou seja, o conjunto de ações para elaborar a identidade da marca e deixá-la na mente dos consumidores.

Galileu foi o responsável pela palestra “Branding em tudo”, no palco Imersão do 25º Sueco. Logo no início da apresentação, ele mostrou algumas imagens com elementos em falta, mas as marcas podiam ser identificadas facilmente.

Isso foi possível porque essas empresas investiram em uma consistência visual, como uma cor específica, letra e outros elementos, sempre apresentados repetidamente ao público, gerando a associação à marca.

“No universo que estamos hoje, de grande concorrência, a associação é fundamental. Caso contrário, raramente a nossa marca será a escolhida”, alertou.

Porém, o especialista relatou que são poucas as empresas que decidem investir em branding e se destacar no mercado, o que é perigoso em um cenário competitivo, em que 363 mil marcas foram registradas em 2022, segundo um levantamento do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

“Todos os dias, entra uma marca nova no mercado, uma start-up de saúde e uma seguradora. Quando o consumidor não gosta de alguma coisa, ele pode trocar facilmente”, afirmou.

Portanto, o passo a passo para conquistar a associação da marca é:

●     Construção de mensagem: decidir qual é o principal foco da empresa, como segurança, qualidade e outros;

●     Tempo: não se constrói uma marca forte do dia para a noite, o cliente precisa conviver com ela para poder se acostumar;

●     Frequência: criar uma periodicidade de divulgação;

●     Consistência: manter os elementos de identificação;

●     Relevância: mostrar ao público o porquê da sua marca ser importante. Afinal, a Pesquisa Officine Sophie, apresentada por Galileu, revelou que 74% dos consumidores não se importariam se uma marca deixasse de existir.

Tudo isso resulta em três pilares: mensagem, expressão visual e expressão verbal.

“Quando falamos em Unimed, queremos mostrar ao beneficiário que ele estará adquirindo segurança em saúde? Caso sim, tudo que for divulgado deve ter esse foco”, exemplificou o especialista. Ele mencionou ainda que essa abordagem também deve ser usada até nos eventos que a empresa decide patrocinar.

Por fim, há a pauta de diversidade e inclusão, pois os clientes já têm a expectativa de que a marca invista positivamente na sociedade. “Essa estratégia está cada vez mais em alta, pois é por detalhes que a sua marca não é escolhida e, quando temos tantas marcas oferecendo serviços semelhantes, são os valores que nos diferenciam”, aconselhou.

Humanizar relações e alcançar o sucesso

De uma forma descontraída e muito inspiradora, o escritor, palestrante e especialista em treinamento, Alexandre Slivnik, apresentou ao público o que muitos buscam insistentemente: a fórmula do sucesso das empresas. E o caminho, segundo ele, não é tão difícil quanto pode parecer. A receita? “Humanizar as relações”, ensina.

Na palestra "O Poder da Atitude", Slivnik falou sobre a importância desta humanização nas relações dentro das empresas e seu impacto direto no sucesso organizacional. Um sorriso, um bom dia, um cumprimento ao encerrar o e-mail, tentar se colocar no lugar do outro e entender suas necessidades são gestos simples que podem fazer toda a diferença na conquista do cliente.

E como o gestor pode estimular esse comportamento? Um dos caminhos é entendendo as pessoas e respeitando as suas diferenças. “As empresas são formadas por pessoas e a diversidade entre elas não é um problema, mas uma riqueza”, disse.

Slivnik ressaltou que os gestores precisam entender o ser humano para construir relacionamentos significativos e bem-sucedidos. Ele apontou um estudo que demonstra que empresas que se destacam pela humanização são as mais bem-sucedidas no longo prazo. E a humanização não exige grandes investimentos financeiros, mas sim empatia e atenção aos detalhes.

O encantamento do cliente externo, segundo Slivnik, é uma consequência direta do encantamento do cliente interno e os líderes têm o compromisso de serem exemplos para suas equipes. “Cada contato com o cliente ou colaborador deve ser visto como único, valorizando as relações interpessoais”, ensinou.

Outro ponto abordado pelo palestrante foi o papel do líder como reconhecedor das atitudes positivas da equipe. "O líder deve elogiar atitudes positivas, valorizando o esforço e o comprometimento de todos", afirmou Slivnik. A palestra foi um verdadeiro catalisador para uma nova era de relações empresariais, onde a atitude positiva e a empatia surgem com motores do sucesso.

Desafios e benefícios da telemedicina

A saúde 4.0 e os novos processos da telemedicina foram abordados na palestra “Desafios e benefícios da telemedicina”, no palco Imersão, pelo médico oftalmologista e doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo (2009) com foco em Telemedicina, Alexandre Taleb.

Ele contou que a autorização de consultas à distância durante a pandemia de covid-19 aconteceu porque a telemedicina já tinha sido muito estudada antes. Todavia, não é só esse aspecto tecnológico que precisa de atenção.

Não faltam equipamentos para o monitoramento da saúde, que vão dos mais simples smartwatches que verificam a frequência cardíaca até dispositivos que analisam qual paciente tem mais risco de desenvolver câncer de mama.

As casas também se tornarão digitais, como o sensor de monitoramento de idosos, que pode alertar em caso de quedas. “Nós iremos transformar os nossos lares em centros de cuidados, muito mais adequados no fator psicológico”, afirmou ele, a respeito da tendência “home hospital”, ou seja, hospital em casa.

Em meio a isso existe ainda o “médico do futuro”, que deve saber como utilizar todos os dados obtidos por esses dispositivos para cuidar do seu paciente. Segundo Alexandre Taleb, esse profissional precisa entender que o papel dele vai além do que aprendeu na faculdade, mas incluir os soft skills para o cuidado que cada pessoa requer.

“Porém, ainda temos muito o que fazer, mas não podemos esquecer que não só vivemos no mundo físico. Temos uma vivência física e digital. Por isso, precisamos levar essa digitalização para todo o país. Essa tarefa não é para o futuro, é para agora”, defendeu o especialista, que é professor de Telemedicina na Universidade Federal de Goiás (UFG).

As contribuições do PEP Unimed

Em continuidade da imersão nas tecnologias em saúde, foi apresentado o Prontuário Eletrônico do Paciente Unimed (PEP Unimed), em palestra com o gestor de saúde e consultor médico da plataforma, Cloer Vescia Alves.

Ele mostrou que a premissa é simples: um paciente e um único prontuário. Porém, há o desafio de captar todas as informações de saúde em tempo real. “Alguns médicos aferem a pressão e anotam o resultado em um papel”, exemplificou ele sobre o problema.

A ferramenta, portanto, reúne possibilidades para incentivar a reunião dos dados, com espaço para anamnese, chat integrado para telemedicina, conferência integrada do prontuário, captura de imagens do paciente, sumário clínico completo e outras ferramentas. 

O PEP, portanto, visa também manter uma maior proximidade entre médico e paciente. “Nós não teremos mais pacientes, mas sim autores do próprio cuidado e eles precisarão entender como utilizar todos os dispositivos que avaliam a saúde. Esse é o momento em que o sistema Unimed está e, com certeza, irá evoluir mais”.

O que é impossível para você?

Para finalizar o segundo dia do 25º Sueco, Marcos Rossi mostrou que nada é impossível. Ele nasceu sem braços e pernas, mas, relatou: “nunca me impedi de sonhar e atrair as coisas que eu queria para a minha vida. Eu não tenho nada, mas faço tudo. Já a maioria das pessoas tem tudo, mas decide não fazer nada. Ser feliz é uma decisão”.

Ele mencionou como colocamos a culpa na falta de recursos para buscar o que é desejado, mas ao olharmos apenas no que falta, surge a sensação de incompletude. “O recurso mais poderoso do universo é a emoção humana”.

É essa emoção que promove a energia necessária para cumprir com os sonhos, apesar de que as dificuldades sempre existirão. “Eu sempre tive pedras na minha vida, mas decidi parar de reclamar”.

A partir disso, Marcos comentou que, ao não reclamar, surge um estado de graça pelas pequenas coisas. Todavia, ele não deixou este ensinamento apenas na teoria. Em uma palestra dinâmica, incentivou os participantes a refletirem sobre o que deve ser prioridade e, assim, não se deixar abater por pequenos contratempos.

“No final das contas, o que todo mundo quer é resultado, que é uma equação matemática: preparação mais oportunidade e menos a voz interna do medo”. Segundo ele, a preparação não deve parar e, quando a oportunidade aparecer, é preciso aproveitá-la. Além disso, é preciso entender que o medo faz parte do processo, mas é preciso ir de encontro a ele.

Para colocar tudo isso em prática, o necessário é fazer pequenas ações diárias. “Todos os dias você deve realizar algo que te coloque mais perto das suas metas”, aconselhou ao final da apresentação. 

Lei 14.454 - Inconstitucionalidade e seus efeitos no sistema de saúde

A extinção das limitações dos procedimentos que devem ser oferecidos pelos planos de saúde está descrita na Lei nº 14.454/23. Por tamanha importância, a programação do 25º Simpósio das Unimeds do Centro-Oeste e Tocantins incluiu uma palestra sobre o assunto, no terceiro dia de evento, com o juiz federal e membro do Comitê de Saúde do Fórum da Saúde do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Clenio Jair Schulze.

Ele explicou que para incorporar algum tratamento, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) precisa analisar três requisitos: evidência científica, avaliação econômica e análise do impacto financeiro. Porém, o Sistema Único de Saúde (SUS) avalia apenas os dois primeiros.

Todavia, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou que a ANS tem o direito de fazer avaliação econômica e análise do impacto financeiro, mas, como criticou o juiz, a imprensa não divulgou tal decisão, o que causou transtornos a respeito do assunto.

“Não podemos analisar só a lei, mas também as jurisprudências do Supremo. Ele (o STF) tem várias decisões sobre a saúde suplementar”, explicou o juiz, mostrando que são vários os requisitos para que o plano de saúde tenha que acrescentar algo no rol.

“A análise isolada da lei pode ser feita por alguns advogados (em processos contra operadoras), mas não é o correto”, acrescentou. O especialista concluiu mostrando que é preciso, portanto, analisar o que é realmente legal e o que é a litigância predatória.

Em continuidade ao assunto, o juiz de direito do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) e coordenador do Comitê Estadual de Goiás do Fórum Nacional de Saúde do CNJ, Eduardo Perez Oliveira, afirmou que existe uma confusão entre desejo e direito nas solicitações de procedimentos.

Dessa forma, em um caso de judicialização em saúde, o juiz deve considerar as definições que possui hoje, mesmo sabendo que a ciência pode mudar e evoluir.

Ele lembrou ainda que, em ações judiciais assim, o ônus da prova é do paciente, ou seja, a comprovação da doença rara, por exemplo, recomendação de órgãos técnicos e evidências científicas. “Justiça não é pessoa, é fato. Temos que analisar os fatos”, defendeu.

A educação e o processo sucessório nas cooperativas

Na palestra "Fortalecimento do processo sucessório na cooperativa através da educação cooperativista", Thais Gerônimo Duarte, que é relações públicas, doutora em estudos da linguagem e atua no Sistema Unimed desde 2006, trouxe à tona questões cruciais para a longevidade e o desenvolvimento das cooperativas.

Com uma abordagem precisa, ela analisou a distribuição de gerações na medicina cooperativa, apresentando um estudo sobre a demografia médica, com detalhes sobre idades e a taxa de distribuição de gerações em uma pirâmide etária, que demonstrou claramente a importância de compreender as características de cada geração para o sucesso da gestão cooperativa.

Um dos pontos de destaque da palestra foi a ênfase na Geração Silenciosa - aquela com 65 anos ou mais, que desempenhou um papel fundamental na fundação do Sistema Unimed - e na Geração Baby Boomers, que tem mais de 58 anos. Elas são caracterizadas como idealistas e coletivistas e trazem consigo valores e princípios que moldaram o Sistema. Mas, Thais alertou para a necessidade de considerar a transição geracional.

A Geração X, que se encontra na faixa etária por volta de 40 a 57 anos, foi identificada como mais materialista, individualista e competitiva. Essa diferença de comportamentos entre as gerações pode gerar conflitos e competições na gestão das cooperativas, algo que precisa ser gerenciado com sensibilidade e estratégia.

Um dado relevante também citado foi a crescente participação das mulheres na medicina. Mas, foi observado que elas ainda são minoria nos cargos de chefia do Sistema Unimed. Além disso, cerca de 40% dos líderes estão na faixa etária acima dos 60 anos de idade. Thais ressaltou que "as cooperativas precisam pensar em um plano de sucessão estratégico para garantir a perenidade das instituições”.

Para assegurar uma sucessão tranquila na gestão das cooperativas, a palestrante enfatizou a importância de observar a movimentação do mercado, reconhecer as expectativas de cada geração e incluir os novos médicos no quadro de cooperados. Ela apresentou as propostas do Programa Nacional de Relacionamento com Cooperado, desenvolvido pelo Sistema Unimed, com base na educação cooperativista.

"Normalmente, o cooperado entra na cooperativa sem saber o que é o cooperativismo, mas ele não pode continuar sem aprender", destacou, aconselhando as Unimeds a participarem do programa que conta com o apoio de federações, como a Federação das Unimeds do Centro-Oeste Tocantins, e pode ser customizado de acordo com as necessidades de cada Unimed.

O futuro da Saúde Suplementar

Para finalizar o 25º Sueco, os participantes foram incentivados a refletir sobre o futuro da saúde suplementar, em uma palestra de Cesar Cardim, superintendente de regulação da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).

O especialista mostrou que, na última década, o investimento em saúde privada se manteve estável. Além disso, os planos de saúde são responsáveis por 50,8 milhões de brasileiros, o que é equivalente à população da Espanha. Em 2022, as operadoras brasileiras realizaram 1,8 bilhão de atendimentos e procedimentos.

Em meio a isso, a sinistralidade aumentou, assim como as despesas assistenciais por beneficiário. “As operadoras estão destinando muito mais dinheiro para manter os seus beneficiários”, afirmou, sendo que, nos primeiros dois trimestres de 2023, o resultado operacional foi negativo.

Segundo ele, os principais desafios que a saúde suplementar enfrenta são:

●     Longevidade: “se eu não tiver uma massa de beneficiários jovens, que usam pouco o plano, eu não terei como sustentar o grupo de idosos. Como atrair e manter esses jovens na carteira?”, questionou ao público;

●     Novas tecnologias: os recursos não avançam na mesma velocidade das tecnologias, sendo que o Brasil tem um dos processos mais rápidos de análise para a integração no rol da ANS, em comparação com outros países;

●     Judicialização: em 2022, foram 450 mil novos processos registrados no CNJ sobre aspectos da saúde, sendo 164 mil envolvendo a saúde suplementar;

●     Fraudes e desperdícios: a estimativa é que as operadoras gastem cerca de R$ 28 bilhões para cobrir custos de procedimentos médicos desnecessários, desvios e irregularidades em contas hospitalares.

Cesar Cardim exemplificou que, em 2022, 55 novas condutas foram incluídas no rol, sendo o destaque o medicamento Zolgensma, conhecido como o remédio “mais caro do mundo”, com custo de cerca de R$ 6 milhões para cada paciente com Atrofia Muscular Espinhal (AME). “São drogas e procedimentos cada vez mais caros, mas para grupos menores. Isso compromete a nossa previsibilidade”.

As propostas de FenaSaúde para aliviar tais contratempos são: permissão de oferta de planos ambulatoriais de consultas e exames; revisão das regras de reajustes das carteiras individuais; estímulo à atenção primária; e revisão das normas de coparticipação, entre outras condutas.

Palavra do Público

Confira o que os participantes do 25º Sueco acharam do evento

   

“A cooperativa de anestesiologistas é parceira da Unimed desde a fundação da Unimed. Nós temos uma íntima relação de trabalho e uma das grandes forças da saúde suplementar no Estado de Goiás é a nossa Unimed. Então, é extremamente importante nós estarmos atualizados quanto à questão de gestão e interação entre cooperativas”.

Haroldo Maciel Carneiro

Presidente da Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas de Goiás (COOPANEST-GO)

“É o momento de confraternização e capacitação, que visa o aperfeiçoamento e o conhecimento no que se refere às questões da cooperativa e da saúde suplementar como um todo. É um evento ímpar que está agregando conhecimento para todos nós.

A programação tem o tema do momento, que é a Lei Geral de Proteção de Dados e a tecnologia da informação, que é tendência devido às inovações.”

 Amilton Fernandes Prado

Diretor Administrativo da Unimed Jataí

“A programação está excelente e os temas bem focados na atualidade. Nós, cooperativistas, precisamos discutir esses assuntos que fazem parte da pauta do Brasil, principalmente neste momento da Reforma Tributária. Isso afeta todas as áreas das cooperativas, especialmente das Unimeds, que são prestadoras de serviço. Eu tenho certeza que irá contribuir com a gestão das cooperativas. Sobre a apresentação do maestro João Carlos Martins, ela “conectou a gente e chamou atenção para a questão da saúde mental, pois sabemos que os médicos não cuidam muito da saúde deles mesmos”.

Maria José Oliveira

Superintendente do Sistema OCB-Sescoop do Tocantins

  

“É um evento muito bem organizado, com uma grade programática interessante e adequada ao momento atual que estamos vivendo na saúde suplementar brasileira, especialmente no Sistema Unimed. A mensagem, imersão e emoção, é muito adequada porque traz assuntos importantes, como foi com o maestro. A imersão é porque estamos buscando esclarecimentos e soluções de assuntos que são caros à Unimed. Eu quero parabenizar o Danúbio Oliveira e o Sérgio Baiocchi pela brilhante organização desse evento e pelo acolhimento”.

Silvio Porto de Oliveira

Diretor de Intercâmbio da Unimed do Brasil

“Eu adorei os conteúdos e as palestras, com temas bem relevantes para o nosso dia a dia. Na Unimed (Anápolis), estamos focados em trabalhar o atendimento humanizado, com foco no cliente e as palestras estão relacionadas com isso que temos buscado”.

 Liandra Francisca de Jesus -

Gerente da Área Médica da Unimed de Anápolis

“Excelente evento, com bons palestrantes. Os temas irão incentivar as cooperativas nas melhorias, inclusive na minha atividade diária”.

 Gines Henrique Martines

Gerente executivo de Provimento em Saúde da Unimed Santos

 Palavra da Diretoria

Ao fim do 25º Sueco, membros da diretoria da Unimed Federação Centro Brasileira fizeram um balanço sobre o evento, cuja próxima edição acontecerá em 2025, no Mato Grosso do Sul.

  

“Foram dias intensos, repletos de aprendizado, troca de experiências e reflexões profundas sobre os desafios e oportunidades que enfrentamos em nosso setor. Agradeço a todos que participaram, a nossos palestrantes, aos patrocinadores e apoiadores e à comissão organizadora. O Sueco é um espaço onde a colaboração, a inovação e o aprimoramento contínuo são incentivados e celebrados. Através das discussões aqui realizadas, estamos fortalecendo todas as áreas das nossas cooperativas e contribuindo para proporcionar o melhor atendimento a todos os públicos”.

Danúbio Antonio de Oliveira

Diretor-Presidente

  

“O Sueco superou as nossas expectativas. Nós estávamos sem evento há quatro anos, pois (a 25ª edição) seria em 2021, mas estávamos no auge da pandemia. Todo mundo estava ávido para ouvir os especialistas, para estar juntos e comemorar, além de discutir os nossos problemas que são federativos. Todas as nossas federações estavam aqui representadas e os nossos problemas, com algumas diferenças, são comuns, como a judicialização e o rol taxativo. Também tivemos uma maneira de fazer (o evento) que foi muito agradável, com um ambiente integrado, todos juntos e olhando para o mesmo lugar. Estou, como vice da Federação, feliz. Ouvi muitos elogios, mas estamos sempre em busca da perfeição, para não deixarmos de aprender nunca”.

Sérgio Baiocchi

Vice-presidente

“É emocionante ver a equipe. Os nossos colaboradores foram perfeitos em tudo: programação, organização e logística. O balanço é totalmente positivo. Foi um evento que superou todos os aspectos, por exemplo, mudamos o local porque (o Simpósio) cresceu e ficou muito atrativo. A qualidade das palestras foi muito boa e todos que vieram de fora elogiaram muito. Estou feliz em ter contribuído com essa edição do Sueco”.

Martúlio Nunes Gomes

Diretor-Superintendente

“A organização do Sueco e o nível de qualidade das palestras foram excelentes. Tanto as palestras técnicas quanto as de gestão foram muito importantes para aprendermos, cada vez mais, a motivar nossas equipes. Foi um divisor de águas e tivemos a alegria da presença maciça dos gestores e do corpo técnico das Singulares”

Éder Cássio Rocha Ribeiro

Diretor de Integração Cooperativista e Desenvolvimento Institucional



Galeria de Fotos

https://unimed.me/ppdkyi

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Assessoria de Comunicação

Sexta, 22 Setembro 2023 06:29

CLIPPING AHPACEG 22/09/23

Escrito por

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DESTAQUES

Reabilitação: Homem morre ao ser levado à força para clínica de Caldas Novas

Jornada EESG das operadoras de saúde exige aprofundar o S sem abandonar o G

Parceria de hospital que atende SUS e laboratório acelera diagnóstico de câncer de sangue infantil

MV anuncia parceria com novo plano de saúde fundado por mulheres

Seguradora deve ressarcir empresa por reajuste abusivo em contrato coletivo de plano de saúde 

Saída de um grande grupo do mercado de plano de saúde no Brasil pode abrir oportunidades para empresas de Saúde e Segurança no Trabalho

A REDAÇÃO

Reabilitação: Homem morre ao ser levado à força para clínica de Caldas Novas

Um homem de 26 anos morreu após ser levado à força para uma clínica de reabilitação de Caldas Novas. Segundo informações da Polícia Civil de Goiás (PCGO), a vítima estava em Urutaí quando foi sequestrado e transportado para o local, onde 

realizaria um tratamento contra a própria vontade. O caso aconteceu na última quarta-feira (20/9).

De acordo com o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Caldas Novas, responsável pelo caso, três pessoas foram presas em flagrante. Os suspeitos, de 34, 35 e 37 anos, teriam raptado a vítima com a intenção de interná-la compulsoriamente. Os responsáveis pela clínica, inclusive, teriam usado de força física para conter a reação do paciente, que faleceu logo após chegar à unidade de saúde. 

Como a vítima apresentava algumas lesões pelo corpo, as investigações prosseguem para determinar se a morte foi provocada pelas agressões ou se houve uma causa diversa. Os investigados foram colocados em liberdade após o pagamento da fiança.

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YOBA

Jornada EESG das operadoras de saúde exige aprofundar o S sem abandonar o G


Roberto Gonzalez (*)

Como se não bastasse a dificuldade de atuar em um setor considerado sagrado usando as regras frias do mundo dos negócios, as operadoras de saúde ganharam mais recentemente um upgrade neste desafio que é o de reduzir os dilemas deste aparente antagonismo incorporando no dia a dia da operação os comportamentos de conformidade com o famoso padrão EESG. Na prática, isto se resume em ganhar o dinheiro suficiente para agradar às expectativas dos acionistas, mas ao mesmo tempo, oferecer atendimento médico a baixos custos e ainda respeitando elevados critérios de responsabilidade socioambiental e de gestão.

Fazendo uma analogia com os icebergs, é como se toda essa complexidade estivesse escondida nas profundezas do mar, deixando à vista apenas a ponta mais elevada resultante de todo este processo que é o alto custo das mensalidades.

Para falar apenas a respeito das questões relacionadas à jornada EESG deste setor, é inegável que após a pandemia e, até mesmo por causa dela, a dimensão Social (S) experimentou um inequívoco avanço nos últimos anos.

Só para ter uma ideia, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital, entre os 2020 e 2021 foram realizados mais de 7,5 milhões de atendimentos remotos no Brasil, feitos por 52,2 mil médicos, psicólogos e terapeutas que alcançaram um índice de resolutividade de 91% dos casos.

Isto é resultado direto do uso intensivo da telemedicina e de outras tecnologias que conseguiram reduzir os custos e democratizar o acesso à saúde, permitindo que um número maior de brasileiros pudesse passar a usufruir dos benefícios oferecidos pelos chamados convênios médicos.

Por outro lado, esta possibilidade de expansão da cobertura ampliou as alternativas para a fuga de recursos dessas empresas pela prática mais constante de fraudes e abusos.

Não por acaso, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) trabalha com a estimativa de que em 2022 as operadoras de planos médico-hospitalares tiveram prejuízo operacional de R$ 10,7 bilhões, o que seria o recorde de prejuízo em 25 anos.

Neste sentido, claramente se observa uma dificuldade maior em avançar na dimensão da governança (G) e impacta também no outro componente do EESG que é a sustentabilidade. Esta expressão não deve ser confundida apenas com questões relacionadas aos cuidados com o planeta, mas também com a sustentação da própria empresa e do mercado como um todo.

Afinal, como disse recentemente a diretora-executiva da FenaSaúde, Vera Valente, a "inviabilização da saúde suplementar não vai afetar apenas as operadoras. Vai prejudicar seus 50,3 milhões de usuários, que podem se ver sem cobertura, em caso de insolvência".

Tal situação, segundo ela poderia levar ao colapso todo o sistema de saúde nacional, uma vez que os planos respondem por 83% das receitas dos hospitais privados e mais de 50% das receitas dos laboratórios.

A palavra sustentabilidade não é empregada à toa. Sustentar significa se manter. Uma empresa não sustentável tem vida curta. Quando uma companhia se preocupa em criar formas de produzir mais e melhor com menos desperdício de matéria prima, ela está garantindo a manutenção desse recurso para ela própria ao mesmo tempo que o dinheiro investido nas inovações necessárias, resultam em produtos mais competitivos. É um ciclo. Empresas aderentes a padrões EESG valem mais.

Portanto, para que um modelo de governança corporativa seja implantado com base no padrão EESG é preciso total engajamento dos acionistas e dos executivos que lideram esse processo.

Um caminho viável talvez seja o de aprofundar ainda mais o uso de tecnologia, não só para baratear custos, mas também e principalmente como forma de melhorar a governança. As chamadas healthtechs já demonstraram que podem contribuir decisivamente neste processo.

Elas têm desenvolvido soluções inovadoras em vários segmentos da saúde como a medicina preventiva, que evita ou minimiza efeitos das doenças e a medicina preditiva, cuja finalidade é identificar a predisposição a alguns males como câncer, hipertensão etc. Vale ressaltar também o bom trabalho de algumas dessas startups em medicina proativa, que estreita e prolonga a relação entre médico e paciente de forma suportada pela tecnologia e a medicina personalizada que, como o próprio nome diz, permite que tratamentos sejam aplicados conforme a característica de cada indivíduo.

Prevenir custa menos ao sistema de saúde e gera maior bem-estar ao paciente do que tratar uma doença em estágio avançado. Bem implantada, a tecnologia reduz a quantidade de consultas presenciais sem prejuízo para o tratamento e para a relação médico/paciente e ainda contribui para redução de filas em clínicas e hospitais e também do número de vezes que o paciente tem de se locomover de casa ao consultório apenas para mostrar um exame que poderia ter chegado ao médico por meios digitais.

Tudo isso é ganho de tempo, de eficiência, de qualidade de vida para quem precisa e, na outra ponta diminuição de custos, redução da emissão de carbono, já que exige menos locomoção, e do uso de papel por meio da digitalização.

Enfim, apesar de parecer um problema a mais para as operadoras de saúde, a busca por padrões EESG com apoio da tecnologia, pode ser uma luz no fim do túnel com potencial de derreter o iceberg para que a ponta que fica para fora da água seja cada vez menor e não assuste tanto aos navegantes.

Roberto Gonzalez é consultor de governança corporativa e EESG (*).

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FOLHA.COM

Parceria de hospital que atende SUS e laboratório acelera diagnóstico de câncer de sangue infantil


Uma parceria entre um hospital público referência infantil e um laboratório de diagnósticos especializado conseguiu acelerar a detecção de câncer de sangue em crianças e reduzir os custos por amostra em até 24%.

A técnica consiste em fazer os exames específicos após uma triagem inicial a partir de dados moleculares e de citologia (celular), reduzindo assim a necessidade de outros exames para os quais o diagnóstico da doença não seria indicado.

O emprego da tecnologia conhecida como teste reflexo oferece um retorno dos resultados dos exames em até 24 horas. A parceria, que já dura oito anos, também viu aumentar em 34% a realização de exames de triagem de leucemia e doença residual e reduziu em 5% os custos anuais recorrentes em relação aos testes realizados no hospital.

A pesquisa com os principais resultados foi realizada pelo laboratório especializado em diagnóstico onco-hematológico (cânceres do sangue) Flow Diagnósticos, em São Paulo, e o Hinsg (Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória), em Vitória (ES). O trabalho foi publicado nesta sexta-feira (22) na revista especializada American Association for Clinical Chemistry.

O Hinsg é o único hospital de referência em oncologia pediátrica no Espírito Santo, e atende todos os pacientes de câncer infantojuvenil pelo SUS (Sistema Único de Saúde) do estado.

De acordo com Rodrigo Proto-Siqueira, diretor de pesquisa e genômica da Flow Diagnósticos, com o protocolo para realização dos exames reflexo, há um ganho de tempo no início do tratamento. "Laboratórios clássicos fazem uma coleta de amostra, enviam para análise e, se der negativo para um determinado tipo de câncer, fazem novas coletas. Isso toma muito tempo. Já no nosso caso, o exame de triagem por exemplo, para leucemia aguda, ele já vai levar aos exames complementares que vão auxiliar no diagnóstico de acordo com aquele primeiro resultado na triagem."

Em linhas gerais, o exame reflexo é uma metodologia em que a definição dos próximos passos se baseia na determinação do passo anterior. "Ela já é muito utilizada nos Estado Unidos, onde eles não esperam o resultado negativo para uma investigação para recomeçar do zero, eles já fazem a detecção de triagem e, com aquele resultado, partem para um exame mais específico", explica o pesquisador.

Os gargalos em testes oncológicos no país representam um dos desafios no diagnóstico e tratamento de cânceres no país, especialmente infantil.

Para Gláucia Zouain-Figueiredo, oncologista pediátrica do Hinsg, a precisão do diagnóstico de câncer infantil é o que pode, muitas vezes, ajudar na sobrevida daquela criança. "Em geral, o câncer infantojuvenil tem uma taxa de sobrevida [sobrevivência após a doença] de 85%, 90%, mas isso é para países ricos; em países de baixa e média renda, essa taxa é muito menor. E isso tem como efeito diversos fatores, mas com certeza o diagnóstico precoce, a precisão do diagnóstico e, com isso, iniciar o tratamento adequado são fatores que contribuem para a sobrevida."

Como muitos pacientes oncológicos pediátricos chegam já em um estado grave no hospital, a agilidade na detecção do tipo de leucemia, por exemplo, pode significar uma melhora nos sintomas e até mesmo redução de efeitos colaterais - isto é, sem a necessidade de terapias que não sejam eficazes- nas primeiras 36 horas.

"A gente recebeu aqui recentemente um menino de cinco anos com uma contagem de leucócitos elevada [chamada hiperleucocitose], indicativa de leucemia, com fortes dores ósseas. Após a análise inicial, conseguimos uma resposta em 24 horas e já iniciamos o tratamento na noite seguinte, ganhando tempo para esse paciente. Ao final, a avó dele disse que ele passou a noite muito melhor", diz a médica.

De acordo com dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), no triênio de 2023-2025, serão diagnosticados 7.930 novos casos de câncer infantojuvenis a cada ano. Atualmente, no Brasil, a chance média de cura do câncer em crianças e adolescentes está em torno de 64%.

"Pensando no impacto em saúde pública, os cânceres do tipo onco-hematológicos representam de 5% a 6% dos casos de neoplasias por ano, e essa estratégia de investigação diagnóstica de baixo custo e de alta acessibilidade traz um impacto enorme no diagnóstico de câncer infantil", afirma Proto-Siqueira.

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SALA DE NOTÍCIA

MV anuncia parceria com novo plano de saúde fundado por mulheres

MV anuncia parceria com novo plano de saúde fundado por mulheres Healthtech é líder no mercado de operadoras digitais A MV, multinacional brasileira líder da América Latina no desenvolvimento de softwares para a saúde, acaba de fechar parceria com a Aurora Saúde, nova operadora de planos de saúde lançada no mercado de Minas Gerais em agosto de 2023, a primeira do Brasil fundada somente por mulheres. A Aurora Saúde passa a contar com a plataforma SOUL MV Operadora, que organiza e controla os processos administrativos, financeiros e gerenciais dos planos de saúde, além de simplificar a gestão de contratos e beneficiários, processamento e auditoria de contas e autorização de procedimentos.

"Vimos na solução da MV a facilidade de integração com outros sistemas e uma ótima usabilidade das ferramentas, com possibilidade de acompanhar em tempo real a operação e de desenvolver inovações de acordo com o crescimento de nosso negócio", avalia Marcela Matos, cofundadora da Aurora Saúde. Criada por Marcela Matos e Liliane Freitas a Aurora Saúde está preparada para atender a região metropolitana de Belo Horizonte (MG) e deve chegar nos próximos meses às regiões do Sul de Minas e Triângulo Mineiro.

"Queremos oferecer uma nova experiência ao cuidar também do bem-estar dos clientes. Para isso, focamos em boas parcerias, com empresas de renome, que é o caso da MV", explica Marcela. Com a plataforma SOUL MV, a operadora Aurora Saúde ganha ferramentas inovadoras de controle de sinistralidade, gestão de pagamentos e sistemas ágeis de atendimento, entre outras funcionalidades de gestão e integração de sistemas. Essas soluções têm chamado a atenção do mercado: atualmente, a MV tem no Brasil o maior portfólio de operadoras digitais como clientes. "Hoje detemos 75% do market share entre as operadoras digitais no Brasil, pois temos uma solução única no mercado, que realmente favorece acessibilidade, interações e oferece APIs que se integram facilmente a outros sistemas", afirma Andreson Mota, diretor de produto de Operadora de Saúde MV.

A MV tem o objetivo de oferecer soluções que impactem positivamente os negócios em saúde e possam acompanhar o paciente em todas as etapas. "Todas as inovações da MV estão focadas na jornada completa do paciente e na experiência do beneficiário. A MV tem soluções que integram as operadoras a todo o ecossistema de saúde e esse é o nosso diferencial", complementa Patrícia Milke, diretora regional MV.

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Seguradora deve ressarcir empresa por reajuste abusivo em contrato coletivo de plano de saúde



A 10ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve, por votação unânime, decisão da 1ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros, proferida pelo juiz Paulo Henrique Ribeiro Garcia, que declarou abusividade de reajuste anual de plano de saúde coletivo aplicado em 2017 e condenou a operadora requerida a pagar R$ 291.819,86 (referentes aos valores pagos a mais) à empresa contratante.

De acordo com os autos, a requerente é beneficiária de plano de saúde coletivo fornecido pela ré. Em 2017, pagava R$ 11.774,54 pela prestação de serviços e, com reajuste anual acima do tabulado pela ANS, o montante chegou a R$ 27.636,62. Após realização de laudo pericial, o valor da contraprestação mensal foi fixado em R$ 18.104,40.O relator do recurso, desembargador Jair de Souza, destacou em seu voto que mesmo que os planos coletivos não sigam os índices vinculantes autorizados pela ANS aos contratos individuais, os acréscimos devem ter justificativa concreta, sob pena de se converterem em prática abusiva.

"Constitui ônus das operadoras de plano de saúde comprovar o aumento da sinistralidade, dos custos médico-hospitalares, de administração, de comercialização ou outras despesas incidentes e que, eventualmente, tenham sido utilizadas para quantificar o aumento anual", pontuou. No caso em questão, de acordo com o magistrado, não houve demonstração por parte da operadora que justificasse o reajuste aplicado.

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GAZETA DA SEMANA

Saída de um grande grupo do mercado de plano de saúde no Brasil pode abrir oportunidades para empresas de Saúde e Segurança no Trabalho



Movimento pode criar oportunidades para empresas de SST, mas também apresentar desafios. A chave para o sucesso será a inovação, a conformidade regulatória e a capacidade de educar o mercado sobre os benefícios desses serviços

Dez anos depois de comprar a Amil com a promessa de reforçar o perfil inovador e acelerar o crescimento da empresa, a gigante UnitedHealth Group se prepara para deixar o País sem alcançar os resultados que esperava.

Uma combinação de fatores levou a americana a ficar para trás no Brasil, como a insistência em um modelo importado de gestão, erros na transição do comando e a centralização de decisões no exterior. Ao mesmo tempo, rivais nacionais ganharam espaço, em um mercado que movimentou R$ 15 bilhões em fusões e aquisições no ano passado e que soma 48,68 milhões de beneficiários, o maior patamar desde 2016.

Ricardo Pacheco , presidente da ABRESST ( Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho) e da Oncare Saúde , chama a atenção para o fato de que a saúde privada no Brasil é um grande negócio e com grande potencial de crescimento. "Apenas 48,68 milhões de brasileiros, o equivalente a 22,7% da população do País, contam com plano de saúde. No entanto, além de diferenças em relação a outros países, como a existência do SUS, e de aspectos locais, o Brasil representa desafios extras para empresas estrangeiras, como a capacitação da mão de obra e a legislação trabalhista. Isso explica a saída do País desse grande grupo de saúde".

Oportunidades para as empresas de Saúde e Segurança no Trabalho

A saída de um grande grupo do mercado de plano de saúde no Brasil pode abrir oportunidades para empresas de saúde e segurança no trabalho, como explica o presidente da ABRESST Dr. Ricardo Pacheco:

· Aumento da demanda por serviços de saúde ocupacional - " Com a saída de um grande grupo de plano de saúde, as empresas podem se voltar mais para a prevenção de problemas de saúde dos funcionários. Isso pode levar a um aumento na demanda por serviços de saúde e segurança no trabalho, como exames médicos ocupacionais, programas de bem-estar no local de trabalho e consultoria em saúde ocupacional".

· Parcerias com empresas de seguros - " As empresas de Saúde e Segurança no Trabalho podem explorar parcerias com empresas de seguros para oferecer soluções abrangentes de saúde e segurança para as empresas. Isso pode incluir pacotes que combinam serviços de seguro de saúde e programas de saúde ocupacional".

· Tecnologia e inovação - " A tecnologia desempenhará um papel importante na adaptação às mudanças no mercado. Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho podem desenvolver soluções tecnológicas, como aplicativos de saúde, monitoramento remoto de saúde dos funcionários e plataformas de gerenciamento de saúde ocupacional".

Potenciais desafios para as empresas de Saúde e Segurança no Trabalho

Dr. Ricardo Pacheco elenca os desafios para as empresas de SST :

· Concorrência - " A entrada de empresas de Saúde e Segurança no Trabalho pode levar a uma maior concorrência no setor. É importante que as empresas desenvolvam estratégias de diferenciação para se destacarem no mercado";

· Regulação - " O setor de Saúde e Segurança no Trabalho é altamente regulamentado no Brasil. As empresas devem estar cientes das regulamentações e padrões de segurança ocupacional e se conformar com eles para evitar problemas legais";

· Custos - " Os custos associados à prestação de serviços de Saúde e Segurança no Trabalho podem ser significativos. As empresas precisam considerar cuidadosamente suas estruturas de preços e eficiência operacional para serem competitivas";

· Educação do mercado - " A conscientização sobre a importância da saúde ocupacional e da segurança no trabalho pode variar entre as empresas e setores. As empresas de Saúde e Segurança no Trabalho podem enfrentar desafios na educação do mercado e na demonstração do valor de seus serviços", conclui Ricardo Pacheco , presidente da ABRESST ( Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho) e da Oncare Saúde.

Sobre a ABRESST

A Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho é uma entidade civil, de caráter profissional e sem fins lucrativos, com atuação em todo território nacional. É uma entidade que desde 1998 reúne e representa as empresas do setor, evidenciando para a sociedade os esforços que seus associados têm feito para melhorar a qualidade de vida do trabalhador brasileiro.

Reunindo empresas da área de saúde e segurança no trabalho e criando normas e métodos de qualificação dos serviços da categoria, a ABRESST defende legalmente os interesses de seus associados, representando todos com muito empenho e dedicação.

A ABRESST é presidida pelo médico Dr. Ricardo Pacheco, CRM-SP 87570 I RQE 22.683.

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Assessoria de Comunicação

Quinta, 21 Setembro 2023 06:15

CLIPPING AHPACEG 21/09/23

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Nova variante da covid-19 gera preocupação global

Assembleia homenageia profissionais do HDT no mês de doação de órgãos

Prefeitura de Goiânia e Fundahc negociam para normalizar atendimento nas maternidades

Drauzio Varella condena assédio na medicina e diz que faculdades têm preparado 'bons técnicos, mas não bons médicos'

Artigo - Santa Casa: esvaziamento funcional com prejuízo incrível na assistência SUS

DIÁRIO DA MANHÃ

Nova variante da covid-19 gera preocupação global

Variantes com múltiplas mutações na proteína spike suscitam temores de ressurgimento da pandemia

Uma nova variante do vírus da covid-19, conhecida como pirola, recentemente identificada, está despertando preocupações em todo o mundo. A variante pirola, que os especialistas descrevem como "altamente mutada", foi encontrada na Austrália pela primeira vez. No entanto, há preocupações de que ela possa estar se espalhando rapidamente sem ser detectada, devido ao número limitado de infecções por Covid-19 submetidas a testes.

Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) classifique a Pirola como uma "variante sob monitorização" e não como uma "variante preocupante", o departamento de saúde da Austrália Ocidental expressou sua apreensão com a presença da variante no país. A Pirola, também conhecida como BA.2.86, é uma variante mutante do Ômicron e foi inicialmente identificada em Israel e na Dinamarca em agosto. Desde então, ela se espalhou para várias regiões, incluindo Reino Unido, EUA, África do Sul, Portugal, Suécia, França, Canadá, Tailândia, Suíça e agora Austrália.

O motivo de preocupação em relação à Pirola é o fato de ela possuir 35 mutações na proteína spike, a qual é a parte do vírus que as vacinas contra a covid-19 foram desenvolvidas para atacar. Algumas dessas mutações têm funções desconhecidas, mas acredita-se que outras possam auxiliar o vírus a escapar do sistema imunológico. O salto genético observado entre esta nova variante e a variante Delta anterior é de magnitude semelhante, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.

No Reino Unido, devido à Pirola, o início das vacinações para residentes em lares de idosos e adultos vulneráveis foi antecipado. A vigilância constante e a pesquisa são essenciais para entender completamente o impacto e a propagação dessa variante, bem como sua possível ameaça à eficácia das vacinas existentes. O mundo continua a enfrentar desafios em sua luta contra a Covid-19, demonstrando a importância da monitorização e da rápida resposta a novas variantes.

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A REDAÇÃO

Assembleia homenageia profissionais do HDT no mês de doação de órgãos

A diretora técnica do Hospital de Doenças Tropicais (HDT), Karine Borges de Medeiros, e a enfermeira do Departamento de Ensino e Pesquisa do HDT, Magda Cristina Tolentino Chaves, receberam na última terça-feira (19/9), o Certificado de Mérito Legislativo pelos serviços prestados à sociedade goiana aos profissionais que atuam nos processos de doação e transplante de órgãos e tecidos em Goiás pela Assembleia Legislativa (Alego).  O HDT é uma unidade do Governo de Goiás, gerida pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG) há mais de 11 anos.

A homenagem foi uma propositura do Deputado Wilde Cambão em parceria com a Central de Transplantes de Goiás. O mês de setembro é dedicado à conscientização sobre a importância da doação de órgãos e tecidos. No dia 27 de setembro é comemorado o Dia Nacional da Doação de Órgãos. "Vocês transformam o trabalho em amor e em vidas. A doação de órgãos é um serviço de tamanha relevância e de importância fundamental para a sociedade", pontuou o parlamentar.

Captação

No final do mês de agosto, o HDT realizou a segunda captação de órgãos de sua história, de um rim. Para que a captação seja realizada, a comissão de transplantes da unidade sempre que percebe que um paciente é um possível doador de órgãos, isto é, está em morte cerebral, realiza o acionamento da família. Após a autorização familiar a Central Estadual de Transplantes (CET), é acionada, assim é verificado quais os órgãos que serão captados.

“O que é uma perda para uma família e uma perda de um paciente representa um recomeço para outros. É um trabalho feito em várias mãos, por profissionais do HDT, pela nossa comissão interna de transplantes de órgão e pela equipe da  Central Transplantes. E receber essa homenagem é o reconhecimento de todos ”, pontua a diretora técnica, Karine Borges de Medeiros.

A enfermeira Magda Cristina participou de grande parte do processo de captação do rim no HDT. “Estava presente desde o  “sim” da família, a entrada  no centro cirúrgico para a captação até a retirada do órgão”. Ela também revela que nada é possível sem o trabalho em equipe.

A secretária adjunta de saúde, Anamaria Arruda, afirmou em seu discurso que o  transplante exige uma série de atores de várias áreas multidisciplinares, que anonimamente  fazem  parte de uma cadeia.  “Temos que pensar na ressignificação da morte, que o falecimento de um ente querido pode ser a continuidade de planos de uma outra pessoa e de uma nova família. Vamos doar, doar é vida”, pontua.

A gerente da Central Estadual de Transplantes (CET), Katiúscia Christiane Freitas, discursou em nome dos homenageados. “Já ouvi muitos ‘nãos’. Atrás do ‘sim’ existe uma rede de solidariedade. Hoje metade do país diz ‘não’ para doação, isso é devido a falta de informação e orientação”, explica.

Desde 2019, mais três mil órgãos e tecidos foram captados em Goiás . “Este ano está caminhando para se fechar o maior da nossa série histórica. Não sou eu, somos uma equipe. Obrigada pelos que  lutam por aqueles que ainda lutam para receber um órgão”, afirma Freitas.

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JORNAL OPÇÃO

Prefeitura de Goiânia e Fundahc negociam para normalizar atendimento nas maternidades

Atendimentos eletivos nas unidades estão suspensos desde a última segunda-feira, 18, devido, conforme a Fundahc, à falta de repasses por parte da Prefeitura

A Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc/UFG) informou, na tarde desta quarta-feira, 20, que está atuando em conjunto com a Prefeitura de Goiânia para “validar os valores em aberto” e normalizar o atendimento nas maternidades municipais da capital – o que ainda não tem data para acontecer. Os atendimentos eletivos nas unidades estão suspensos desde a última segunda-feira, 18, devido, conforme a Fundahc, à falta de repasses por parte da Prefeitura.

De acordo com a Fundahc, entidade responsável pela Maternidade Dona Iris, Maternidade Nascer Cidadão (MNC) e Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC), um repasse no valor de R$ 43 milhões está em atraso e levou à “suspensão de serviços importantes para usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) que buscam as três maternidades de Goiânia, além de impactar negativamente a qualidade do atendimento”.

Em coletiva na última semana, a Fundahc informou que, se os repasses não fossem feitos, haveria restrição de atendimento nas unidades – o que se concretizou no início desta semana.

Em nota divulgada hoje, tanto a Prefeitura de Goiânia quanto a Fundahc disseram estar negociando para “retomar o atendimento pleno à população nas maternidades públicas da capital com a qualidade já reconhecida o mais breve possível”.

No entanto, não há informações de novos repasses por parte da Prefeitura, e nem de prazo para a retomada dos atendimentos nas maternidades.

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PORTAL G1

Drauzio Varella condena assédio na medicina e diz que faculdades têm preparado 'bons técnicos, mas não bons médicos'

Em entrevista a Natuza Nery, médico fala sobre cultura de violência e abuso que tem interferido na formação de futuros profissionais e defende treinamento ético para estudantes 'no instante em que colocarem os pés nas faculdades'.

Imagens de atos obscenos cometidos por estudantes de medicina que viralizaram nesta semana levantaram um alerta para a sociedade e a comunidade médica. Entre casos que vão da violência nos trotes das faculdades a crimes como o estupro em uma sala de parto, há uma cultura de abuso que tem interferido na formação de futuros profissionais da saúde.

"Se você tem uma profissão que dá acesso à intimidade dos outros, você tem que ter responsabilidade em relação a ela", condena o médico Drauzio Varella em entrevista a Natuza Nery. [Alunos de medicina] Deviam começar a receber aulas de comportamento ético desde o instante em que pusessem o pé na faculdade."

Drauzio: 'Se profissão te dá acesso à intimidade dos outros, precisa ter responsabilidade'

O Conselho Federal de Medicina lançou o Código de Ética Médica para estudantes somente em 2018. Com mais de 50 anos na medicina, Drauzio diz ainda que as instituições podem estar preparando bons técnicos, mas não bons médicos.

"A arte da medicina é justamente como você vai usar o seu preparo técnico para aliviar o sofrimento daquela pessoa...E, para isso, abrange um território muito mais amplo, que é o território da alma humana."

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JORNAL DE BARRETOS

Artigo - Santa Casa: esvaziamento funcional com prejuízo incrível na assistência SUS


Existe um fenômeno sócio comportamental, relativamente comum, sob o qual o indivíduo submetido a um processo ruim, acaba se acostumando com isso e, por fim, entendendo que se trata de uma condição ou fato normal.

Isso é típico de uma sociedade passiva, tolerante e inerte frente a condições que não merecem, não são dignas e ferem os seus direitos.

O que se vê hoje no serviço de saúde pública de Barretos é um verdadeiro descalabro, há 5 anos com várias denúncias publicas, sendo os prejuízos às pessoas abafados por quem pratica, escondidos até um limite e com vistas grossas das autoridades responsáveis totalmente inertes diante desse malefício.

Quem conhece a Santa Casa de Barretos, único hospital geral público da cidade e com compromissos regionais, fica espantado quando passa hoje no seu entorno (quarteirão) e observa o deserto de pessoas que entram ou que saem do mesmo, contrastando com o que é típico de grandes hospitais.

Contrastando com o que foi durante décadas prestando serviços médicos, cirúrgicos e de emergência à altura do que merece cada pessoa. Gerando um comércio ali próximo que hoje também sofre pelo claro desaquecimento.

Isso decorre do espantoso índice de encaminhamento para fora de pacientes ou da própria fuga dos mesmos diante da fama ruim e da baixa qualidade oferecida pela estrutura sucateada e um corpo clínico muito distante do que ali trabalhou por quase cem anos.

Está se tornado uma vergonha a manutenção de tapumes nas fachadas do hospital como a enganar providências na estrutura. Torna-se ridículo diante do recebimento de verdadeira fortuna no decorrer da pandemia, da sonegação de investimentos na Santa Casa, além de recursos que o Estado hoje vem mandando para a cidade.

O grupo gestor desse monopólio tem o descortino de construir um hospital no interior do Sergipe, em cidade (Lagarto) do tamanho de Barretos, gastando uma fábula e deixar nossa população desassistida da forma que está, como um hospital cheio de remendos incabíveis pela sua tradição.

Vale "espiar" na internet o nível do que foi lá construído, com requinte, e o proporcional desprezo pela Santa Casa de Barretos: Hospital do Amor de Lagarto (SE).

Prefeita deveria ter vergonha do que oferece ao povo e imediatamente retomar o hospital que ora serve à exploração de uma fundação particular, meramente como um órgão de apoio ao ensino, sem mestres gabaritados, a uma juventude de futuros médicos que não conseguem enxergar a realidade.

Numa última patacoada, o gestor tem a "cara de pau" de fechar as portas aos barretenses usuários do IAMSPE, recebe apoio de 50 milhões do governo Estadual e, segundo consta, fazendo "corpo mole" para retomar o atendimento.

Pior "caradurice" é jogar aos ventos a falácia de fazer um dos melhores atendimentos de saúde da América Latina. O ridículo passa a não ter limites

Enquanto isso vige, passa desapercebido às autoridades com obrigação de garantir a defesa do povo dormindo um sono profundo, sabe-se lá por quais razões, e não se manifestando.

A coisa já foi muito longe: vidas e dores não podem ser tratadas assim.

Dr. Fauze José Daher
-
Médico e Cirurgião - Ex Diretor

Clínico da Santa Casa de Barretos

Ex Presidente da Assoc.

Paulista de Medicina

Ex Vereador Constituinte (1988-92)

Advogado

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Assessoria de Comunicação

 

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Como escolher o melhor candidato para ocupar aquela vaga aberta na empresa? Para debater essa tarefa, que embora rotineira ainda é um desafio para os profissionais de recursos humanos, o Comitê de Recursos Humanos/Gestão de Pessoas da Ahpaceg recebeu a psicóloga Jacqueline Pereira (do associado Hospital Santa Helena), que é pós-graduada em Gestão de Negócios e Professional Self Coach, para debater o Recrutamento e Seleção de Pessoas.

A reunião aconteceu no dia 14 de setembro e contou com as presenças das coordenadoras do comitê Gissely Soares (do associado CDI) e Sanny Alves Andrade (do associado Hospital do Rim) e de profissionais de RH das instituições associadas.

Jacqueline Pereira, que integra a equipe do associado Hospital Santa Helena, observou que o RH desempenha um papel importante ao encontrar candidatos que se encaixem na cultura e nos valores da empresa. Ela destacou que as ações do recrutador passam pelo gerenciamento do processo seletivo desde a publicação das vagas até a integração dos novos colaboradores.

 

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Sanny (esq), Jacqueline e Gissely

“O RH deve definir as estratégias adequadas para a obtenção dos melhores resultados e garantir a diversidade e inclusão nos processos seletivos para que a empresa tenha uma cultura mais rica e representativa”, alertou.

A importância de medir e monitorar os resultados do processo, utilizando indicadores de desempenho e relatórios gerenciais, também foi citada por Jacqueline Pereira, que enfatizou ainda a necessidade da criação de práticas para manter os colaboradores engajados e motivados, reconhecendo o talento e o potencial de cada um dentro da empresa.

“É preciso criar práticas para a avaliação permanente dos colaboradores, visando sua melhoria contínua”, disse. Jacqueline Pereira também citou ferramentas de recrutamento interno e externo, como, os murais internos e anúncios no site da instituição. Falou ainda sobre recursos de seleção, como entrevista comportamental com o RH; dinâmicas de grupo; entrevista com o gestor; avaliações teóricas e práticas técnicas e comportamentais.

Na reunião, foi abordado também o uso da inteligência artificial no processo de seleção. A palestrante citou as vantagens deste uso desde a triagem até a análise dos perfis, enfatizando que a IA pode garantir a agilidade e otimização das etapas.

Quarta, 20 Setembro 2023 07:08

CLIPPING AHPACEG 20/09/23

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

STF decide que paciente com doença rara não precisa pagar por medicamento de alto custo

Crise nas maternidades: vereadora vai propor cronograma de pagamento das unidades, em Goiânia

Rogério Cruz anuncia reforma do secretariado com trocas em sete pastas

Aos 52 anos, atriz Letícia Sabatella revela ter sido diagnosticada com autismo

Polícia investiga morte de homem que caiu da maca, em frente a Hospital Municipal

Pais negligentes com a vacinação de crianças podem sofrer consequências

IA na saúde: de dados brutos a insights que salvam vidas

CNN BRASIL

STF decide que paciente com doença rara não precisa pagar por medicamento de alto custo


Uma mulher com amiotrofia espinhal progressiva (AME) terá medicamento e tratamento custeados por seu plano de saúde, conforme decisão por unanimidade da Segunda Turma do Supremo Tribuna Federal (STF) nesta terça-feira (19).

A Corte restabeleceu a sentença que havia reconhecido o direto à paciente, seguindo o entendimento de que não há dever legal de repor "verbas recebidas de boa-fé para custear direitos fundamentais de natureza essencial", segundo nota.

Com a decisão, o STF pontuou que foi constatada "natureza essencial e imprescindível do medicamento e dos tratamentos dispensados" para a saúde da paciente, "assim como o recebimento de boa-fé dos produtos e dos serviços de saúde".

Anteriormente, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) acolheu parcialmente uma apelação feita pelo plano de saúde para que fizesse o pagamento referente apenas a partir da data do registro do medicamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O relator da ação no Supremo, ministro Edson Fachin, afirmou na votação desta terça que pessoas beneficiárias de planos de saúde estão isentas de devolver produtos e serviços prestados por ordem judicial.

O entendimento de Fachin foi acompanhado pelos ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Nunes Marques e André Mendonça.

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JORNAL OPÇÃO

Crise nas maternidades: vereadora vai propor cronograma de pagamento das unidades, em Goiânia

A vereadora Aava Santiago (PSDB) identificou uma crise de abastecimento por falta de repasses da prefeitura de Goiânia às maternidades municipais. Em busca de um acordo com o Paço Municipal, a parlamentar disse que vai cobrar a elaboração de um cronograma de pagamento. “Eu vou apresentar um pedido aqui na Câmara via requerimento pra que haja o cronograma de pagamento e vou encaminhar esse mesmo pedido para o Tribunal de Contas dos Municípios que em julho me atendeu despedindo uma medida cautelar e eu vou vou reenviar novas novas provas e documentos pro Tribunal que eu tenho certeza que irá agir diante disso

De acordo com a parlamentar, cerca de dois mil fornecedores estão sem receber. “Isso faz com que a maioria dos fornecedores não queiram fornecer para as maternidades porque não acreditam que a Prefeitura vai pagar, isso tem gerado uma crise de abastecimento muito grave que pode a qualquer momento, infelizmente, se tornar uma questão de vida ou morte”, lamentou.

Entenda a crise nas maternidades

O custo mensal de operação da Maternidade Célia Câmara, segundo o plano de trabalho vigente, é de R$ 10,3 milhões. Esse valor deve ser repassada pela Prefeitura de Goiânia para cumprimento do contrato. Entretanto, de acordo com a Fundação, parte do pagamento de junho ainda não foi feito, e as parcelas seguintes seguem em atraso.

A SMS da Prefeitura de Goiânia informou, em nota, que fará “novos repasses” à Fundahc/UFG por conta das crises nas maternidades do município. Ao Jornal Opção, a pasta confirmou que repassou R$ 5 milhões à instituição na quarta, 13, além de mais de R$ 138 milhões durante o ano de 2023.

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O HOJE

Rogério Cruz anuncia reforma do secretariado com trocas em sete pastas

As mudanças visam fortalecer o projeto de reeleição de Cruz no pleito de 2024

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) anunciou uma reforma no secretariado com a troca em sete pastas. As mudanças visam fortalecer o projeto de reeleição de Cruz no pleito de 2024. A iniciativa partiu do Grupo de Apoio ao Prefeito (GAP), liderado pelo marqueteiro Jorcelino Braga.

Confira os novos titulares das pastas:

Valdery Junior – SEMAD

Danilo Alvino – AGETUL

Wilson Pollara – SMS

Katia Hyodo – SMPM (interinamente)

DR. Marcelo Marques Teixeira – IMAS

DR. José Carlos Issy – Procuradoria-geral do Município

Michel Magul – Escritório Prioridades Estratégicas

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Aos 52 anos, atriz Letícia Sabatella revela ter sido diagnosticada com autismo

O anúncio foi feito em meio a bate-papo no podcast Papagaio Falante, com repercussão no programa Fantástico do último domingo (17/9)

Conhecida por papéis de destaque nas novelas da Rede Globo, a atriz Letícia Sabatella revelou recentemente ter sido diagnosticada com Transtorno de Espectro Autista (TEA). O anúncio foi feito em meio a bate-papo no podcast Papagaio Falante, com repercussão no programa Fantástico do último domingo (17/9).

Diagnosticada com o TEA no nível 1, Sabatella relembrou situações da infância em foi discriminada por ter comportamento diferente das demais crianças. “Quando eu tinha 9 anos, todas as meninas do colégio pararam de falar comigo, por causa do meu jeito. Não entendia o porquê. Tinha um mundo imaginário muito rico. Eu catava tudo quanto era pedrinha e ficava apaixonada pelas coisas. Aquele prego tinha vida”.

Por ter características leves, o portador de TEA tipo muitas vezes geralmente tem o diagnóstico tardio, como foi o caso de Sabatella. A atriz avaliou a reação ao descobrir o autismo: “A sensação foi libertadora. Estou ainda nesse flerte de buscar a melhor compreensão, sem desespero algum em relação a isso”.

Entre outras situações desafiadoras, Letícia disse que apresenta hipersensibilidade sensorial “Principalmente auditiva. Tem horas que chego a passar mal. Parece uma agressão. Gosto muito do toque, mas se alguém fica fazendo assim [alisando], dá vontade de pedir para parar”, comentou.

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TV ANHANGUERA

Polícia investiga morte de homem que caiu da maca, em frente a Hospital Municipal

https://globoplay.globo.com/v/11960535/

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BOA INFORMAÇÃO

Pais negligentes com a vacinação de crianças podem sofrer consequências


O Programa Bolsa Família é uma iniciativa do Governo Federal que busca auxiliar as famílias em situação de vulnerabilidade social. No entanto, recentemente, foram implementadas novas diretrizes que colocam o benefício em risco para aqueles que não cumprirem as obrigações relacionadas à vacinação de crianças. Neste artigo, discutiremos as consequências para pais que negligenciam a vacinação de seus filhos e as medidas adotadas pelo governo para garantir a adesão a essas diretrizes.

A importância da vacinação infantil

A vacinação é uma das medidas mais eficazes para prevenir doenças e proteger a saúde das crianças. Ela é fundamental para evitar a disseminação de doenças contagiosas e garantir a imunidade coletiva. Além disso, a vacinação é um direito garantido por lei e faz parte das políticas públicas de saúde.

No entanto, mesmo com a ampla disponibilidade de vacinas, ainda existem pais que negligenciam a vacinação de seus filhos. Essa falta de cuidado coloca não apenas a saúde das crianças em risco, mas também a saúde de toda a comunidade.

O monitoramento da vacinação no Programa Bolsa Família

Com o intuito de garantir a vacinação adequada das crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família, o governo implementou novas diretrizes em março de 2023. Essas diretrizes são voltadas para famílias com crianças de 0 a 7 anos e incluem o monitoramento da vacinação, frequência escolar, acompanhamento nutricional e pré-natal.

De acordo com dados do governo, até o momento, apenas 55,57% das quase 9 milhões de crianças vinculadas às famílias que recebem o Bolsa Família estão sendo monitoradas quanto à vacinação. Isso significa que aproximadamente 45% das crianças não estão recebendo a devida atenção em relação à imunização.

Consequências para pais que negligenciam a vacinação

Diante da baixa adesão à vacinação, o governo está adotando medidas para garantir o cumprimento das diretrizes do Programa Bolsa Família. As famílias que não atenderem às exigências de vacinação, frequência escolar, acompanhamento nutricional ou pré-natal podem enfrentar consequências em relação ao benefício.

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Nesse sentido, famílias que não cumprirem as obrigações receberão um aviso de advertência em seus extratos bancários. Esse aviso tem o objetivo de conscientizar sobre a importância do acesso aos direitos fundamentais de saúde e educação.

Além disso, as famílias que já foram notificadas anteriormente podem ter o benefício bloqueado por 30 dias, a partir de setembro. Essas medidas têm como objetivo garantir que as famílias beneficiárias estejam cumprindo suas obrigações e garantir a eficácia do Programa Bolsa Família.

A importância do Programa Bolsa Família

É fundamental destacar que o Programa Bolsa Família desempenha um papel crucial no combate à pobreza e na promoção da inclusão social. Ele busca proporcionar um suporte essencial às famílias em situação de vulnerabilidade, garantindo o acesso a direitos básicos, como saúde e educação.

A vacinação infantil e o acompanhamento nutricional são medidas que visam garantir o bem-estar das futuras gerações e contribuir para a redução das desigualdades sociais. Portanto, é de extrema importância que as famílias beneficiárias do Bolsa Família estejam em conformidade com as diretrizes estabelecidas pelo governo.

A ampliação do monitoramento da vacinação

O Ministério responsável pela iniciativa está empenhado em ampliar o monitoramento da vacinação das crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família. Atualmente, cerca de 5 milhões de crianças estão sendo acompanhadas, mas é necessário aumentar esse número para garantir a eficácia das políticas de saúde.

Para isso, o governo está investindo em campanhas de conscientização e na integração de diferentes setores da sociedade. É fundamental que os profissionais de saúde, as escolas e as famílias trabalhem juntos para garantir que todas as crianças estejam com a vacinação em dia.

A vacinação infantil é uma medida essencial para a proteção da saúde das crianças e da comunidade como um todo. No contexto do Programa Bolsa Família, o governo está adotando medidas para garantir que as famílias beneficiárias estejam cumprindo as obrigações relacionadas à vacinação, frequência escolar, acompanhamento nutricional e pré-natal.

É fundamental que os pais compreendam a importância da vacinação e cumpram suas obrigações para garantir a continuidade do benefício do Bolsa Família.

O Programa Bolsa Família desempenha um papel fundamental no combate à pobreza e na promoção da inclusão social. A adesão às diretrizes estabelecidas pelo governo é crucial para garantir que o programa cumpra seu propósito e contribua para a melhoria das condições de vida das famílias beneficiárias.

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MEDICINA S/A

IA na saúde: de dados brutos a insights que salvam vidas

O potencial transformador da Inteligência Artificial (IA) no setor da saúde tem atraído a atenção de especialistas, hospitais, clínicas e laboratórios ao redor do mundo. Nos últimos anos, a IA não apenas otimizou processos operacionais, mas também potencializou o atendimento ao paciente e a gestão dos dados clínicos.

Um dos desafios prementes na medicina moderna é a gestão e interpretação de dados em prontuários médicos. Muitas vezes, informações valiosas estão ocultas em textos não estruturados, anotações à mão ou registros dispersos. Este cenário, que parecia complexo e intrincado, está mudando com a ascensão da Inteligência Artificial (IA).

A novidade fascinante é que a IA tem proporcionado formas inovadoras de extrair e analisar esses dados escondidos em prontuários, convertendo-os em insights relevantes para a prática médica. Isto não só aprimora a compreensão sobre a condição dos pacientes mas também alimenta a pesquisa clínica, otimiza a gestão hospitalar e potencializa decisões financeiras.

O relatório “Artificial Intelligence Index Report 2022”, produzido pela renomada Universidade de Stanford, revelou um investimento surpreendente de US$ 11,3 bilhões em IA aplicada à saúde só em 2021. Um crescimento significativo de 40% em comparação ao ano anterior. Dentre as inovações, a visão computacional tem sido destaque, especialmente no diagnóstico por imagens, delineando órgãos, lesões e tumores com precisão inédita.

Neste cenário promissor, enquanto nos adaptamos e evoluímos, fica evidente que a IA não é apenas uma tendência, mas uma realidade que está moldando, de maneira positiva e transformadora, o futuro da medicina. E para os profissionais de saúde e entusiastas do tema, este é um momento empolgante de descoberta e inovação.

IA no diagnóstico do câncer

Pesquisadores ingleses fizeram um avanço notável no diagnóstico de câncer de pulmão usando inteligência artificial. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 18% das 10 milhões de mortes por câncer em 2020 foram devido ao câncer de pulmão. Detectar essa doença precocemente é crucial.

Usando tomografias de 500 pacientes com nódulos pulmonares, a equipe treinou um modelo de IA e obteve uma métrica de precisão (curva AUC) de 0,87, superando modelos tradicionais como o Brock score (AUC de 0,67) e o Herder score (AUC de 0,83).

O trabalho, fruto de colaboração entre importantes instituições, foi publicado na revista eBioMedicine.

Aplicações práticas da IA no setor da saúde

Aqui estão algumas formas incríveis de como a IA está revolucionando o mundo da saúde e aprimorando o dia a dia de médicos e pacientes:

No diagnóstico: Ferramentas baseadas em IA auxiliam médicos na identificação de doenças com mais precisão, como a análise de imagens médicas para detectar sinais de câncer ou outras condições.

Na gestão: A otimização do gerenciamento de hospitais e clínicas ocorre através do rastreamento de estoques de suprimentos, otimização dos horários médicos e identificação de pacientes em risco.

Na pesquisa: A IA acelera a pesquisa médica, analisando vastos conjuntos de dados de pacientes para detectar padrões que podem levar a novos tratamentos ou medicamentos.

À medida que a IA avança, espera-se que novas aplicações inovadoras surjam no setor de saúde, consolidando a tecnologia como essencial para aprimorar o atendimento ao paciente, a gestão e a pesquisa clínica.

*Leonardo Nunes é COO da iHealth Group.

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Assessoria de Comunicação

 

Em vigor desde 15 de setembro deste ano, a Lei Estadual número 22.263 obriga os hospitais públicos e privados goianos a notificarem a Polícia Civil sobre a internação de pacientes que não possam ser identificados, seja pela ausência de documentos oficiais ou em razão do estado clínico de confusão mental, desorientação, falta de lucidez ou memória, ou qualquer outra causa que lhes suprima, ainda que temporariamente, as faculdades mentais.

A comunicação deve ser feita ao órgão policial mais próximo, que ficará responsável pela coleta das digitais e fotografia do paciente, visando à adoção de medidas para a localização da família e/ou o cruzamento de dados com base nos registros de desaparecimento e foragidos.

Confira o texto completo da nova lei

LEI Nº 22.263, DE 15 DE SETEMBRO DE 2023

Altera a Lei nº 16.140, de 2 de outubro de 2007, para prever a notificação compulsória dos hospitais públicos e privados à Polícia Civil acerca da internação de paciente que não possua identificação civil, no âmbito do Estado de Goiás.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10 da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

1º A Lei nº 16.140, de 02 de outubro de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 66-A.   Os responsáveis por estabelecimentos prestadores de serviços de saúde e instituições médico-sociais de qualquer natureza ficam obrigados também à notificação compulsória à Polícia Civil acerca das internações de pacientes que não possam ser identificados, seja pela ausência de documentos oficiais ou em razão do estado clínico de confusão mental, desorientação, falta de lucidez ou memória, ou qualquer outra causa que

lhes suprima, ainda que temporariamente, as faculdades mentais.

Parágrafo único. O estabelecimento de saúde deve comunicar o órgão policial mais próximo para formalizar a descrição das características físicas e do estado mental do paciente, a coleta das respectivas digitais e fotografia, visando à realização de medidas que tenham como objetivo a identificação e localização de familiares, bem como o cruzamento de dados com base nos registros de desaparecimento e de foragidos.” (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Goiânia, 15 de setembro de 2023; 135º da República.

RONALDO CAIADO

Governador do Estado

WILDE CAMBÃO

Deputado Estadual

Terça, 19 Setembro 2023 07:05

CLIPPING AHPACEG 19/09/23

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

MP estuda entrar com ações judiciais em caso de crise nas maternidades de Goiânia

O império da dor: a mais recente (e forte) denúncia contra a indústria farmacêutica

Queda no uso de planos de saúde

Artigo - Erros comuns na gestão jurídica de clínicas - e como evitá-los

IA prevê trajetórias de peso em pacientes submetidos à bariátrica

Familiares que conhecem a realidade de paciente internado em UTI têm menor prevalência de ansiedade clínica

Como o Open Health pode gerar economia para o setor de saúde

Ahpaceg e MedHealth lançam plano de saúde exclusivo para empresas associadas da Acieg

Nova lei define regras para vacinação em estabelecimentos privados e devem ser licenciados por autoridade sanitária

Ozonioterapia: governo nega acesso a parecer que fundamentou sanção à lei criticada por especialistas

OMS lança nova carta sobre os direitos de segurança do paciente

JORNAL OPÇÃO

MP estuda entrar com ações judiciais em caso de crise nas maternidades de Goiânia

Órgão revelou que tem participado de diversas reuniões com a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc/UFG) e a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), com o propósito de buscar uma resolução para a crise.

O Ministério Público de Goiás (MPGO) afirmou que estuda entrar com ações judiciais no caso da crise das maternidades em Goiânia.

O órgão revelou que tem participado de diversas reuniões com a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc/UFG) e a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), com o propósito de buscar uma resolução para a crise.

A Fundahc/UFG adiantou na quarta-feira, 13, em entrevista coletiva, que haveria “restrição de serviços” nas maternidades de Goiânia a partir desta segunda, 18, por conta da dívida que a instituição cobra de R$ 43 milhões da Prefeitura de Goiânia. A suspensão de atendimentos eletivos já está em vigor nas unidades.

A Fundahc/UFG é responsável pela gestão do Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI), da Maternidade Nascer Cidadão (MNC) e do Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC). De acordo com a Fundahc/UFG, o valor devido é referente aos serviços prestados nas unidades nos últimos três meses.

A SMS da Prefeitura de Goiânia informou, em nota, que fará “novos repasses” à Fundahc/UFG por conta das crises nas maternidades do município. Ao Jornal Opção, a pasta confirmou que repassou R$ 5 milhões à instituição na quarta, 13, além de mais de R$ 138 milhões durante o ano de 2023.

Apesar da promessa de novos repasses, a SMS não informou os valores e nem determinou um prazo para os pagamentos. A Fundahc disse que aguardou até a última sexta, 15, o recebimento, o que não ocorreu. Sendo assim, a prestação de alguns serviços de saúde à população foi interrompida.

No caso de uma solução satisfatória não ser alcançada, o Ministério Público considera tomar outras medidas, inclusive aquelas que envolvem ações judiciais.

Cremego cobra pagamentos

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (CRM-GO) emitiu nota em que se coloca ao lado da Fundahc na cobrança dos repasses da SMS. O órgão disse que tem medidado as negociações e que os acordos não foram cumpridos, o que levou a suspensão dos serviços não urgentes nas unidaes. [Veja nota na íntegra no final do texto]

O Cremego também solicita o cumprimento de um cronograma de pagamentos para que as maternidades não suspendam seus atendimentos novamente.

Nota do Cremego na íntegra:

“O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (CRM-GO) vem a público reivindicar ao prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, e à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) a imediata atualização dos pagamentos devidos à Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da UFG (Fundahc), gestora do Hospital e Maternidade Dona Íris, Maternidade Nascer Cidadão e Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara.

Há tempos, o Cremego vem intermediando a negociação entre a Fundahc e a SMS, mas os acordos firmados pela gestão municipal não foram cumpridos, levando a Fundação a suspender os procedimentos e serviços não emergenciais nas maternidades.

A população não pode ser prejudicada pela falta de compromisso da gestão municipal com a saúde dos goianienses. As instituições afetadas pela suspensão prestam um serviço especializado a mulheres e crianças e seu bom funcionamento precisa ser garantido.

O Cremego espera que a gestão municipal quite os débitos em atraso, assegurando a normalização da assistência, e apresente e cumpra um cronograma de pagamentos para evitar a repetição deste problema que tanto prejudica a sociedade.

Seguimos vigilantes e atuantes na defesa da ética médica, da qualidade da assistência à saúde e dos direitos dos pacientes. Exigimos que a situação seja resolvida com a máxima urgência, priorizando sempre a vida e o bem-estar de nossa população.”

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CONGRESSO EM FOCO

O império da dor: a mais recente (e forte) denúncia contra a indústria farmacêutica


Saúde e bem-estar. Minhas anotações. Esse é o título do livro que lancei em 2022. Não é comum alguém com formação jurídica produzir uma obra nessa área. Obviamente, não tratei de procedimentos médicos ou medicamentos. As quase 280 páginas do livro, voltadas para destacar questões de alimentação, atividade física, hábitos diversos e equilíbrios espiritual, emocional e social, podem ser resumidas de maneira intuitiva. É possível afirmar que hábitos saudáveis produzem qualidade de vida (saúde e bem-estar) consistente e duradoura.

Na referida obra, dediquei capítulos específicos para: a) indústria alimentícia; b) agricultura moderna; c) pecuária moderna; d) indústria da pesca e e) indústria farmacêutica. No capítulo 12 do livro, afirmei que essas indústrias possuem um denominador comum. Registrei: "As atividades referidas são importantíssimos braços da atividade econômica no âmbito do sistema socioeconômico capitalista na sua atual etapa financeira e monopolista. A lógica fundamental do sistema, bem identificada nas práticas das indústrias destacadas, é a acumulação frenética, contra tudo e contra todos, dos maiores lucros possíveis. A saúde das pessoas, o cuidado com o meio ambiente e o tratamento decente para com os animais, em suma, os mais caros valores morais e civilizatórios, são aspectos claramente secundários. Tudo se transforma em mercadoria, a ser comprada e vendida no mercado para gerar um contínuo acúmulo de riquezas nas mãos de poucos, muito poucos".

No capítulo 11 do referido livro foi abordada especificamente a atuação da indústria farmacêutica. Foram destacados os seguintes problemas, de uma das atividades econômicas mais significativas e lucrativas dos tempos atuais: a) as enormes "fragilidades" observadas nas pesquisas de medicamentos; b) as relações "discutíveis" entre a indústria farmacêutica e boa parte da comunidade médica; c) a interação entre medicamentos, como questão praticamente desconsiderada; d) a atuação extremamente leniente das agências reguladoras; e) o financiamento empresarial explícito e implícito de estudos científicos para corroborar a eficiência de medicamentos e f) os gastos monumentais em marketing (nove das dez maiores farmacêuticas do mundo gastam mais em propaganda do que em pesquisas).

A indústria farmacêutica é o tema da série, com seis capítulos, "O Império da Dor", veiculada na plataforma de streaming Netflix. São dois os personagens principais da história de tráfico legal de drogas que marcou os Estados Unidos nos anos 90: Richard Sackler e o OxyContin.

Richard Sackler desenvolveu um medicamento com clara consciência dos malefícios envolvidos. O produto foi colocado no mercado a partir de uma "suspeita" autorização do FDA, a agência americana responsável pelo controle dos remédios. A agressiva campanha de marketing utilizada para disseminar o medicamento envolveu um exército de jovens promotoras, cupons para recebimento gratuito das primeiras remessas e associações questionáveis com médicos para indicar a nova droga aos pacientes.

OxyContin foi o remédio patrocinado por Sackler. O único ingrediente ativo era a oxidona, parte da família de substâncias químicas da heroína. O medicamento era duas vezes mais potente do que a morfina. O OxyContin livrava um indivíduo do último grau da escala das dores e gerava uma sensação de prazer intenso e de curta duração. A droga viciou milhares de pessoas, tanto aquelas com dor quanto as sem dor. Estima-se que mais de 453 mil norte-americanos morreram vítimas do uso da medicação.

A série da Netflix combina personagens criados com realidades dramáticas. Testemunhamos que as vítimas do OxyContin contrataram a eliminação da dor física e receberam, como "efeitos colaterais", enormes e crescentes dores emocionais, familiares e sociais. Observamos a luta desigual dos investigadores do Ministério Público para responsabilizar os poderosos e bilionários operadores da indústria farmacêutica. Ingressamos nas entranhas da máquina de venda de drogas da indústria farmacêutica com suas mentiras, chantagens, fraudes, formação de vendedores inescrupulosos e médicos "comprados" para prescreverem doses crescentes do medicamento "milagroso".

A "parte" reservada aos médicos nessa história é especialmente preocupante. Afinal, temos uma imagem social de infalibilidade dos "homens e mulheres de branco". Suas palavras são praticamente leis indiscutíveis. Se o médico diz para fazer, você faz! Essas "verdades" integram o imaginário coletivo, pelo menos na sociedade ocidental que sacralizou as ciências, começando pelas médicas. Entretanto, os vínculos escusos de boa parte dos médicos com a indústria farmacêutica recomenda cautela redobrada com as prescrições de medicamentos. Um estudo realizado nos Estados Unidos apontou que no ano de 2012 os médicos prescreveram mais de 282 milhões de receitas de analgésicos opioides, incluindo OxyContin, Vicodin e Percocet. Esse quantitativo representava quase um frasco para cada habitante dos Estados Unidos. Entre agosto de 2013 e dezembro de 2015, várias empresas farmacêuticas, entre elas a Purdue Pharma, fabricante do OxyContin, pagaram mais de 46 milhões de dólares a cerca de 68 mil médicos do país por meio de refeições, viagens e honorários. Infelizmente, esse modelo de negócio, baseado numa forte associação entre a indústria farmacêutica e uma parte significativa da comunidade médica, não está limitado aos Estados Unidos ou a venda de opioides.

A família Sackler protagonizou uma curiosa "lavagem de reputação". Os Sackler financiaram fundações médicas e até patrocinaram alas de museus renomados, como o Metropolitan Museum of Art e o Louvre. Existia uma clara estratégia de promoção da imagem nas iniciativas referidas. Atualmente, nenhuma das instituições anteriormente "ajudadas" ostenta o nome da família em placas, paredes ou espaços similares.

Em 2007, a Purdue Pharma reconheceu sua responsabilidade em processos penais promovidos pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A empresa pagou mais de 600 milhões de dólares em multas e indenizações. Em 2019, a Purdue Pharma declarou falência. Os membros da família Sackler, para escapar da prisão, fizeram um acordo no montante de 4,5 bilhões de dólares.

É crucial destacar que o caso Sackler-OxyContin não é um evento isolado nem representa da degeneração moral extrema de um ou alguns indivíduos vinculados por laços familiares. A série da Netflix retrata o modus operandi, com maior ou menor intensidade, dependendo do caso, da poderosa indústria farmacêutica nos Estados Unidos da América e fora dele. Um exemplo recente, revelado pelo "People's Health Dispatch", destaca várias ações escusas da Big Pharma no âmbito da pandemia da covid-19. A Suprema Corte de Pretória, África do Sul, tornou públicos documentos que demonstraram o poder quase absoluto da indústria na negociação com os governos em relação à venda de vacinas. Os procedimentos envolveram: a) falta de compromisso com prazos para entrega dos imunizantes; b) preços diferenciados entre os países e c) distribuição marcada por preferências dependendo da região do mundo beneficiada.

O OxyContin saiu do cenário das vendas milionárias, mas os opioides continuam a protagonizar uma terrível história de lucros inescrupulosos e sofrimentos humanos indescritíveis. A fentanila, setenta vezes mais potente que a morfina, parece ter assumido o triste protagonismo nesse verdadeiro filme de terror. "No ano de 2021, a marca de 100 mil mortes por overdose foi ultrapassada nos Estados Unidos. Foram 30 mil a mais do que em 2019, e mais que o dobro de 2015. 70% delas estavam relacionadas a opioides sintéticos, especialmente a fentanila", afirma Sam Quinones, jornalista americano. Além da fentanila, que possui efeito depressor, a metanfetamina, uma droga estimulante, é produzida e distribuída em quantidade enorme nos Estados Unidos.

Sam Quinones destaca que o modelo de negócios das novas drogas repete os procedimentos da Purdue Pharma. "As pessoas em situação frágil começam com um comprimido por dia. Em duas semanas, já são cinco. Em três meses, são 30 ou 40. É sabido que assim que alguém começa a usar a fentanila, em três meses se tornará o melhor cliente do traficante - até morrer".

De forma emblemática, o personagem Richard Sackler afirma na série da Netflix, entre uma braçada e outra numa despretensiosa sessão de nado: "Eu quero ganhar dinheiro e vencer. Farei o que for preciso". Essa é a perversa lógica do capitalismo, seja ele selvagem ou não. Praticamente tudo se transforma em mercadoria, comprada e vendida para produzir os maiores lucros e acumulação de riqueza possíveis. As normas jurídicas, as questões éticas, a dignidade da pessoa humana e outros limitações civilizatórias são inconvenientes obstáculos a serem habilmente contornados ou afastados.

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CORREIO DA MANHÃ

Queda no uso de planos de saúde


O mercado financeiro está confiante na recuperação do setor de saúde na Bolsa. Depois de dois anos em alta, a sinistralidade (utilização dos planos) começou a ceder. No acumulado de 2023 até junho, o índice da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) caiu para 87,1%.

O número é apenas 0,9 ponto percentual menor do que o do mesmo período do ano anterior, mas já traz esperança para as companhias por ser o primeiro recuo na comparação anual desde 2020, quando o setor se voltou à Covid-19. O alívio pode ser visto no resultado operacional das empresas. No segundo trimestre, o prejuízo caiu de R$ 5,4 bilhões em 2022 para R$ 4,3 bilhões em 2023.

Outro fator que começa a fazer efeito é o aumento das mensalidades dos planos. No ano passado, eles subiram 15,5% para famílias, e entre 16% e 19% para empresas, de acordo com a Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde). Mas, mesmo subindo os preços, o setor ainda apresenta dificuldade de fechar as contas. Analistas apontam que os reajustes dos planos vieram tarde demais e ainda não compensam a alta nos custos devido a uma maior utilização dos serviços, inflação e maior cobertura de procedimentos determinada pela ANS. Assim, hospitais e laboratórios aguardam pagamentos bilionários e a crise se estende cadeia adentro.

Na pandemia, muitas operadoras aproveitaram o momento de preocupação com a saúde para ofertar planos a preços promocionais, já que o gasto operacional estava menor. Mas quando os atendimentos eletivos foram voltando, ao fim de 2021, as operadoras seguraram o aumento dos planos para não perder clientes em um momento delicado.

Nesse intervalo, o brasileiro passou a cuidar mais da saúde, com mais consultas e exames preventivos, o que fez a sinistralidade disparar para o recorde de 90,3% no terceiro trimestre de 2022.

Com o fim da pandemia, os repasses represados se acumularam, resultando em perda de clientes. Agora, se a queda na sinistralidade se confirmar como uma tendência, algumas companhias estão melhores posicionadas para se beneficiar dessa recuperação do setor, aponta o mercado.

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MEDICINA S/A

IA prevê trajetórias de peso em pacientes submetidos à bariátrica


Estudo observacional multicêntrico, com mais de 10 mil pacientes submetidos à cirurgia bariátrica em países como Brasil, Holanda, Itália, Suécia e México, desenvolveu modelo matemático baseado em machine learning para avaliar a trajetória do peso dessa população durante os cinco primeiros anos após o procedimento cirúrgico. A pesquisa é a primeira a adotar Inteligência Artificial para fazer previsões pré-operatórias de trajetórias de peso até cinco anos após os pacientes terem sido submetidos aos tipos mais comuns de cirurgia bariátrica (gastroplastia e gastrectomia vertical).

Publicado no importante periódico científico internacional The Lancet, o estudo tem entre os coautores, Ricardo Cohen, coordenador do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. No início do mês, o médico foi eleito presidente mundial da Federação Internacional de Cirurgia da Obesidade e Distúrbios Metabólicos (IFSO), na sigla em inglês, International Federation for the Surgery of Obesity and Metabolic Disorders.

O modelo matemático desenvolvido considerou a trajetórias de peso dos pacientes tendo como base sete variáveis pré-operatórias: idade, peso, altura, histórico de tabagismo, status e duração do diabetes tipo 2 e o tipo de intervenção.

"Este modelo pode ajudar a prática clínica a refinar a trajetória individual de perda de peso, auxiliando os profissionais que tratam a obesidade a usarem cada vez mais a medicina de precisão para previsão de resultados, antes da cirurgia. Desta forma será possível trabalhar com estratégias individualizadas cada vez mais eficazes e proporcionar os melhores desfechos a médio prazo aos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica" afirma o Dr. Ricardo Cohen.

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Familiares que conhecem a realidade de paciente internado em UTI têm menor prevalência de ansiedade clínica


A doença crítica de um amigo ou familiar acaba sendo um momento difícil na vida de pessoas próximas, desencadeando angústia e ansiedade. Com o intuito de levar informação para familiares sobre o ambiente de uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e as reais condições dos pacientes, um estudo liderado pelo Hospital Moinhos de Vento, em parceria com o Ministério da Saúde via Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), disponibilizou um portal educativo. Vigente entre 2017 e 2018, o portal abasteceu esses familiares de informações e dados sobre a realidade de uma UTI, resultando em maior satisfação com o tratamento em curso e, consequentemente, diminuição dos sentimentos negativos.

Os bons resultados da implementação do portal educativo integram as conclusões de estudo liderado pelo Chefe do Serviço de Medicina Interna do Hospital Moinhos de Vento, Regis Goulart Rosa. Recentemente, o trabalho foi publicado no Critical Care Science, tradicional publicação médica.

O website disponibiliza informações sobre o ambiente de uma UTI e maneiras para que o visitante possa contribuir para uma visita segura, sem riscos. "O estudo mostrou como esses familiares que consultaram a ferramenta e absorveram esse conhecimento ficaram mais satisfeitos com o cuidado do paciente e apresentaram redução de sintomas de ansiedade, sintomas muito prevalentes na fase aguda da doença crítica", relatou.

Para o especialista, a estratégia é simples, de fácil implementação e de baixo custo - e de extrema relevância. "Trouxe um importante impacto na redução dos sintomas de ansiedade - e esse impacto tem potencial, inclusive, de se associar com melhor qualidade de vida do familiar e na recuperação do paciente, que precisa do apoio do ente na recuperação", constatou.

O portal educativo integrava o projeto UTI Visitas, também em vigor entre os anos de 2017 e 2018, que avaliou a eficácia e a segurança da implementação de um modelo de visita familiar ampliada, com 12 horas de visitação por dia, indicada para pacientes de UTI. Ao todo, 1.685 internos, 1.060 familiares e 737 profissionais de 36 UTIs representativas das cinco regiões do Brasil foram avaliados no estudo do Moinhos com o Proadi-SUS.

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Artigo - Erros comuns na gestão jurídica de clínicas - e como evitá-los


A gestão jurídica em clínicas médicas e consultórios vai além do cumprimento das normas e regulamentações em saúde; ela é uma componente essencial da administração eficaz e representa um fator crítico para a resiliência organizacional.

Dada a complexidade crescente dos sistemas de saúde, a regulamentação em constante evolução e as diversas responsabilidades envolvidas, uma estratégia jurídica bem-elaborada torna-se crucial para evitar litígios, manter a conformidade e, finalmente, garantir a entrega de serviços de saúde de alta qualidade.

Entretanto, mesmo com a melhor das intenções, muitas clínicas encontram-se vulneráveis devido a erros comuns na gestão jurídica, que variam desde a inadequada formação de parcerias e acordos com fornecedores até falhas na manutenção do sigilo médico e da privacidade do paciente. Uma área que frequentemente é negligenciada é a adequada elaboração e gestão de documentação e contratos, cujo impacto pode ser significativo, tanto em termos de conformidade quanto de proteção contra riscos legais.

Contratos e documentação

No panorama da gestão jurídica de clínicas médicas e consultórios, a importância de contratos e documentação detalhada não pode ser subestimada - ainda que frequentemente seja. Muitas organizações focam em compliance regulatório e questões éticas, mas negligenciam a importância de documentos legais como termos de consentimento, contratos com fornecedores e acordos de parceria. O termo de consentimento, em particular, é vital não apenas para informar o paciente sobre os riscos e benefícios de um procedimento, mas também para proteger a clínica contra potenciais litígios.

A solução para essa falha comum em gestão jurídica é dupla: educação e implementação. Os gestores de clínicas médicas devem estar completamente conscientes das implicações legais dos documentos que geram e assinam. Além disso, sistemas de gestão documental podem auxiliar na organização e recuperação de documentos, tornando mais fácil manter um histórico completo e acessível, o que é indispensável para qualquer auditoria ou procedimento legal.

Gestão tributária

O aspecto tributário é frequentemente relegado a um segundo plano na gestão de clínicas médicas e consultórios, uma subestimação que pode comprometer gravemente a saúde financeira do negócio. Muitos gestores focam na conformidade clínica e nas operações diárias, negligenciando a eficiente administração de impostos, que pode ser um diferencial significativo na lucratividade da organização.

A falta de planejamento tributário estratégico aumenta a vulnerabilidade a penalidades e auditores fiscais ao mesmo tempo em que reduz a capacidade da clínica de reinvestir em tecnologia e pessoal. Portanto, uma gestão tributária eficiente é não apenas um requisito para conformidade legal, mas também um elemento fundamental para a lucratividade e a robustez financeira da organização.

Relações trabalhistas

Outro erro comum na gestão jurídica de clínicas médicas envolve as relações trabalhistas. Equívocos como contratos de trabalho mal elaborados, inadequada classificação de funcionários e falta de políticas claras sobre assédio e discriminação não só criam um ambiente de trabalho tóxico, mas também expõem a clínica a ações judiciais, multas e danos reputacionais. Adicionalmente, a falha em cumprir com as normas trabalhistas, como o pagamento adequado de horas extras e a concessão de benefícios, pode resultar em litígios onerosos e na desmotivação da equipe.

Para mitigar esses riscos, o primeiro passo é a revisão e eventual reestruturação dos contratos de trabalho existentes, assegurando que estes estejam em conformidade com as leis vigentes. A implementação de treinamentos regulares sobre normas e políticas trabalhistas também pode ajudar a manter a equipe informada e consciente de suas responsabilidades e direitos. Outra medida prudente é a instauração de canais de comunicação efetivos para questões trabalhistas, garantindo que eventuais conflitos sejam resolvidos internamente antes de escalarem para disputas legais.

Em suma, a gestão jurídica eficiente em clínicas médicas e consultórios transcende a mera conformidade com normativas e regulamentos; ela constitui uma espinha dorsal estratégica que sustenta a integridade operacional e a excelência clínica. De documentação e contratos a tributação e relações trabalhistas, cada aspecto requer uma abordagem bem-informada para mitigar riscos. Ignorar ou subestimar qualquer desses componentes eleva a vulnerabilidade a consequências legais adversas, comprometendo a saúde financeira e a reputação da instituição. Se um empreendimento médico apresenta falhas em qualquer dessas áreas, é um forte indicativo de que a gestão jurídica necessita de revisão e aprimoramento imediatos.

*Rogério Fachin é especialista em Direito Médico e Tributário no FNCA Advogados.

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Como o Open Health pode gerar economia para o setor de saúde


O setor de saúde já comprovou os benefícios da tecnologia como forma de melhorar o que já existe e de moldar negócios. E, entre as diversas iniciativas existentes para impulsionar a digitalização do segmento, o Open Health - que fornece assistência ao consumidor com foco em compartilhamento de dados em saúde - é uma opção que tem a sua implementação avaliada pelo Ministério da Saúde. A solução é beneficial para as operadoras de saúde e para a população, tendo como um dos principais pontos positivos a economia. Para explicar como a tecnologia pode ser aplicada, Roberto Boclin, arquiteto de dados e IA da Dedalus, empresa de serviços gerenciados na nuvem, detalha os pontos mais relevantes para entender esse modelo de inovação.

"Uma forma simples de se entender o conceito de Open Health é pensar no Open Finance. O PIX, por exemplo, é um produto Open Finance que uniu bancos, empresas e clientes. A ideia é trazer isso para a vertical da saúde de forma segura, que traga garantia de controle de autorização pelos pacientes e gere benefícios para todos", explica Boclin.

Segundo o especialista, o Open Health se aplica com dados de hospitais e clínicas médicas. "Por meio do compartilhamento de dados, autorizado pelo paciente, a solução permite entender a jornada completa de saúde, evitando falhas de julgamento na adoção de tratamentos e possibilitando a criação de um roteiro de melhores práticas de vida com dados de diversas etapas e focos. Com isso, é possível reduzir erros de prognóstico e solicitações de exames dispensáveis."

Dessa forma, o custo do paciente internado, tratado e orientado, será menor e mais inteligentemente aplicado.

Benefícios para o setor

Além da redução de custos com o investimento, nas empresas menores também será possível ter uma solução mais viável em termos de valor e sustentação. Por exemplo, no controle de glosas, quando as operadoras de planos de saúde não realizam o pagamento dos custos referentes ao atendimento dos pacientes. Com o conhecimento e compartilhamento de dados, é possível ajudar a todos que participam desse fluxo de dados a melhorar o entendimento, monitoramento e a qualidade das informações.

"Para as empresas que desejam iniciar uma estrutura de Open Health, devem implementar uma arquitetura de dados baseada em domínios de conhecimento, descentralizando a análise e visualização, mas centralizando a governança e a plataforma de dados", afirma o especialista.

As companhias que desejam aplicar essa tendência precisam ter no radar que os sistemas com dados sobre a saúde de pacientes seguem regras de conformidade muito acima das aplicadas à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) ou mesmo ao sistema financeiro. Sendo assim, de acordo com Boclin, para que as empresas compartilhem dados com outras organizações será necessário ter os seguintes requisitos: uma plataforma de dados que seja escalar, performática, segura e de baixo custo.

"As plataformas de dados das instituições de saúde não estão totalmente preparadas para este novo desafio. Para se ajustarem à nova realidade, serão necessários investimentos em estruturas mais modernas que consigam garantir as premissas já mencionadas. É diante desse contexto que um time de especialistas parceiro faz toda a diferença com soluções de dados capazes de oferecer serviços de implantação, sustentação e observabilidade em toda a jornada de armazenamento e transferência de dados para qualquer cenário do Open Health", conclui.

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ISSO É GOIÁS

Ahpaceg e MedHealth lançam plano de saúde exclusivo para empresas associadas da Acieg

A Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (ACIEG) está revolucionando o acesso à saúde para colaboradores e dependentes das empresas associadas com uma nova e inovadora parceria com a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) e a Operadora de Saúde Medhealth. Esse projeto traz à luz uma solução baseada em quatro pilares essenciais: qualidade, eficiência, inovação e sustentabilidade, oferecendo aos clientes preços diferenciados e um modelo de atendimento inteligente. O plano de saúde exclusivo Acieg destaca-se pelo seu modelo de cuidado centrado no paciente, inspirado em sistemas assistenciais europeus, e conectado com a melhor rede de prestadores de serviços de saúde em Goiás. Uma das características inovadoras é a implementação de unidades de Cuidados Integrados, incluindo uma exclusiva Acieg, planejada para a nova sede. Isso assegura aos clientes um cuidado de excelência, eliminando desperdícios e reduzindo o tempo de espera por atendimentos, garantindo que os pacientes não se sintam perdidos sem saber qual especialista procurar ou desassistidos quando necessário, como é comum nos sistemas de saúde tradicionais. O formato de atendimento do novo plano também é focado na prevenção de doenças e na promoção do bem-estar e qualidade de vida. O professor Christiano Quinan, uma referência nacional em Gestão de Saúde e idealizador desse novo arranjo produtivo local, destacou a importância deste projeto para Goiânia e o Brasil: "Estamos na vanguarda da transformação do sistema de saúde no Brasil, com um modelo que coloca o paciente em primeiro lugar, integra os melhores serviços de saúde de Goiás e introduz um modelo de remuneração inovador, chamado de 'captation', que incentiva o cuidado”. Ele também expressou seu orgulho por ser um goiano envolvido nessa parceria com a Ahpaceg e a MedHealth, uma operadora de Curitiba, trazendo algo verdadeiramente inovador e exclusivo para a Acieg. “O produto reflete a nossa missão de transformar o modelo de cuidado de saúde, enfocando a qualidade de vida, a prevenção de doenças e a promoção do bem-estar dos clientes, em vez de apenas o tratamento de enfermidades”. Haikal Helou, presidente da Ahpaceg, destacou que o plano inclui uma rede médico-hospitalar de alto padrão, certificada com o selo da Ahpaceg, e seu modelo elimina o intermediário. “O cliente do hospital é o usuário, o paciente e, não, o plano de saúde. Nós temos os melhores hospitais e estamos oferecendo aos clientes o acesso a eles por um preço justo”, disse. As empresas vinculadas à Acieg que se interessarem já podem contratar o plano exclusivo para seus trabalhadores e dependentes.

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AGÊNCIA BRASIL

Nova lei define regras para vacinação em estabelecimentos privados e devem ser licenciados por autoridade sanitária


Lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União define regras para vacinação humana em estabelecimentos privados. O texto prevê que os locais sejam licenciados para a atividade por autoridade sanitária competente e que tenham um responsável técnico obrigatoriamente com formação médica, farmacêutica ou de enfermagem.

"O serviço de vacinação contará com profissional legalmente habilitado para desenvolver as atividades de vacinação durante todo o período em que o serviço for oferecido", destacou a publicação. "Os profissionais envolvidos nos processos de vacinação serão periodicamente capacitados para o serviço, na forma do regulamento."

Ainda de acordo com o texto, compete obrigatoriamente aos serviços de vacinação gerenciar tecnologias, processos e procedimentos, conforme as normas sanitárias aplicáveis, para preservar a segurança e a saúde do usuário, e adotar procedimentos para manter a qualidade e a integridade das vacinas na rede de frio, inclusive durante o transporte;

Além disso, os locais em questão devem registrar as seguintes informações no comprovante de vacinação, de forma legível, e nos sistemas de informação definidos pelos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS): identificação do estabelecimento; identificação da pessoa vacinada e do vacinador; dados da vacina: nome, fabricante, número do lote e dose; data da vacinação; e data da próxima dose, quando aplicável.

Os serviços também devem manter prontuário individual com registro de todas as vacinas aplicadas acessível ao usuário e à autoridade sanitária, respeitadas as normas de confidencialidade; conservar à disposição da autoridade sanitária documentos que comprovem a origem das vacinas utilizadas; notificar a ocorrência de eventos adversos pós-vacinação, inclusive erros de vacinação.

A lei cita como direitos do usuário de serviços de vacinação acompanhar a retirada do material a ser aplicado do seu local de refrigeração ou armazenamento; conferir o nome e a validade do produto que será aplicado; receber informações relativas a contraindicações; receber orientações relativas à conduta no caso de eventos adversos pós-vacinação; ser esclarecido sobre todos os procedimentos realizados durante a vacinação.

"O descumprimento das disposições contidas nesta lei constitui infração sanitária nos termos da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis", diz a publicação. O texto entra em vigor em 90 dias.

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O GLOBO

Ozonioterapia: governo nega acesso a parecer que fundamentou sanção à lei criticada por especialistas


O governo federal mantém sob sigilo parecer da Advocacia Geral da União (AGU) que embasou a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à lei que permite a prática da ozonioterapia no país, assinada em 4 de agosto a contragosto do Ministério da Saúde e de entidades médicas.

O Instituto Questão de Ciência (IQC) solicitou os documentos com análise da constitucionalidade e juridicidade da lei à Casa Civil, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Ao negar, o órgão justificou à entidade que os pareceres são protegidos por um sigilo profissional que é assegurado aos advogados da União, responsáveis pelos documentos jurídicos que auxiliam a Presidência na sanção ou veto de projetos de lei.

Ainda segundo a Casa Civil, os documentos da AGU não podem ser divulgados pois, ao constituírem manifestações indicativas de "inconstitucionalidades" no texto, poderiam inviabilizar a atuação do órgão em eventual julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). No entendimento da Presidência da República, para garantir o princípio da "igualdade e da paridade de armas", a AGU estaria acobertada "pelo sigilo profissional do advogado".

- Se o parecer fosse pela constitucionalidade do Projeto de Lei, por qual razão negar o acesso a seu conteúdo? - questiona Paulo Almeida, diretor do IQC.

Na avaliação do instituto, a argumentação da negativa deixa claro que a recomendação da AGU foi pelo veto da legislação e que a sanção da ozonioterapia deve ter ido contramão da manifestação técnica do órgão.

- Temos certeza de que a AGU fez o papel dela, no sentido apontar a inconstitucionalidade, o que deve ter contrariado os interesses da Presidência da República. Isso reforça ainda mais nossa preocupação com o alcance do lobby da ozonioterapia, que nunca é demais lembrar, possui nenhuma comprovação científica de eficácia para uso na área médica - diz Almeida.

Procurada pelo GLOBO, a Casa Civil afirmou que "não se trata de imposição de sigilo, mas, sim, de uma posição do Estado brasileiro consagrada há anos, que tem por finalidade defender a liberdade do exercício profissional da advocacia. Não há, portanto, conflito com o interesse público", pontua nota.



Reações negativas No início do mês, a sanção da lei desencadeou uma série de reações negativas, sobretudo de especialistas em saúde. Entidades médicas, como o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB), se manifestaram alegando não haver comprovação científica sobre segurança e efetividade da ozonioterapia na medicina.

A ozonioterapia foi altamente criticada durante a pandemia de Covid-19 pela categoria médica. Em 2020, o CFM chegou a divulgar uma nota de esclarecimento reiterando que os efeitos do tratamento em humanos infectados pelo vírus são "desconhecidos", "não devendo ser recomendado na prática clínica ou fora dos contextos de estudos".

O projeto que deu origem à lei foi apresentado no Senado em 2017. O texto autoriza profissionais de saúde de nível superior e inscritos nos respectivos conselhos de classe a prescreverem e aplicarem a ozonioterapia como tratamento de saúde complementar no país, por equipamento de produção de ozônio medicinal regularizado pela Anvisa.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, havia recomendado Lula a vetar o projeto. Contudo, como O GLOBO informou, o petista decidiu seguir o conselho do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para evitar ruídos na relação com o Congresso. No Legislativo, o então projeto de lei foi aprovado após a formação de um amplo acordo.

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SAÚDE BUSINESS

OMS lança nova carta sobre os direitos de segurança do paciente

A conferência global organizada pela Organização Mundial de Saúde sobre segurança e engajamento do paciente foi concluída ontem com o acordo de uma ampla gama de partes interessadas sobre uma primeira carta de direitos de segurança do paciente.

A carta descreve os direitos fundamentais de todos os doentes no contexto da segurança dos cuidados de saúde e procura ajudar os governos e outras partes interessadas a garantir que as vozes dos doentes sejam ouvidas e que o seu direito a cuidados de saúde seguros seja protegido.

"A segurança do paciente é uma responsabilidade coletiva. Os sistemas de saúde devem trabalhar lado a lado com pacientes, famílias e comunidades, para que os pacientes possam ser informados em seus próprios cuidados e cada pessoa possa receber o cuidado seguro, digno e compassivo que merece", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. "Porque se não é seguro, não é cuidado."

A segurança do paciente é um imperativo ético e moral fundamentado no princípio de cuidados de saúde "Primeiro, não faça mal!", que está no centro dos esforços para garantir sistemas de saúde de alta qualidade e alcançar cobertura universal de saúde. No entanto, estima-se que um em cada 10 pacientes sofra danos em unidades de saúde e a cada ano há mais de três milhões de mortes em todo o mundo devido a cuidados de saúde inseguros.

A maioria dos danos ao paciente é evitável, e o engajamento de pacientes, familiares e cuidadores é uma das estratégias mais importantes para a redução de danos.

Dia Mundial da Segurança do Paciente

O Dia Mundial da Segurança do Paciente deste ano busca destacar a importância crítica de ouvir pacientes, familiares e cuidadores, aprendendo com suas experiências e envolvendo-os em todos os aspectos do cuidado, para evitar danos, diminuir o risco de erros e reduzir o impacto de danos quando eles ocorrem. Isso requer uma mudança de paradigma, de um cuidado projetado para o paciente para um cuidado projetado com o paciente, sua família e cuidadores.

"Nossos sistemas de saúde são mais fortes, nosso trabalho é capacitado e nosso atendimento é mais seguro quando pacientes e famílias estão ao nosso lado", disse Sir Liam Donaldson, enviado da OMS para a Segurança do Paciente.

"A jornada para eliminar danos evitáveis nos cuidados de saúde tem sido longa, e as histórias de coragem e compaixão de pacientes e famílias que sofreram danos são fundamentais para impulsionar a mudança e aprender a ser ainda mais seguro."

A conferência

A conferência global sobre engajamento do paciente para a segurança do paciente foi o principal evento para marcar o Dia Mundial da Segurança do Paciente (WPSD), que será observado em 17 de setembro sob o tema "Engajando os pacientes para a segurança do paciente".

O envolvimento significativo de pacientes, famílias e cuidadores na prestação de cuidados de saúde, e suas experiências e perspectivas, pode contribuir para melhorar a segurança e a qualidade dos cuidados de saúde, salvar vidas e reduzir custos, e o WPSD visa promover e acelerar um melhor envolvimento do paciente e da família na concepção e prestação de serviços de saúde seguros.

A conferência aconteceu nos dias 12 e 13 de setembro na sede da organização em Genebra e em linha, com a participação de mais de 2 300 pessoas de todas as seis regiões da OMS, incluindo defensores dos doentes e representantes de organizações de doentes.

Novas ações

Na conferência, a OMS revelou dois novos recursos para apoiar as principais partes interessadas na implementação do envolvimento de pacientes, famílias e cuidadores na prestação de cuidados de saúde.

Com base no poder das histórias dos pacientes, que é um dos mecanismos mais eficazes para impulsionar melhorias na segurança do paciente, um kit de ferramentas de narrativa guiará pacientes e familiares pelo processo de compartilhar suas experiências, especialmente aquelas relacionadas a eventos nocivos dentro dos cuidados de saúde.

A Plataforma Global de Compartilhamento de Conhecimento, criada como parte de uma parceria estratégica com o SingHealth Institute for Patient Safety and Quality Singapore, apoia o intercâmbio de recursos globais, melhores práticas, ferramentas e recursos relacionados à segurança do paciente, reconhecendo o papel fundamental do compartilhamento de conhecimento no avanço da segurança.

"O envolvimento e o empoderamento do paciente estão no centro do Plano de Ação Global de Segurança do Paciente 2021-2030. É uma das ferramentas mais poderosas para melhorar a segurança do paciente e a qualidade do cuidado, mas continua sendo um recurso inexplorado em muitos países e o elo mais fraco na implementação de medidas e estratégias de segurança do paciente. Com este Dia Mundial da Segurança do Paciente e o foco no engajamento do paciente, queremos mudar isso", disse o Dr. Neelam Dhingra, chefe do Carro-Chefe de Segurança do Paciente da OMS.

De acordo com os resultados intercalares do inquérito de 2023 aos Estados-membros da OMS sobre a implementação do plano de ação global para a segurança dos doentes, apenas 13% dos países que responderam têm um representante dos doentes no conselho de administração (ou um mecanismo equivalente) na maioria dos seus hospitais. A pesquisa também destacou a lacuna de implementação baseada na renda, com boas práticas amplamente concentradas em países de renda mais alta.

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Assessoria de Comunicação