CLIPPING AHPACEG 26/06/25
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Médicos formados antes de 2004 poderão atuar como especialistas sem exigência de registro adicional
Justiça Federal em Minas Gerais nega registro de especialista a médico com pós-graduação
Ahpaceg divulga alerta sobre crise na saúde suplementar
https://www.correiodopoder.com.br/2025/06/ahpaceg-divulga-alerta-sobre-crise-na.html
Medicina Preventiva: o futuro da saúde começa agora
https://medicinasa.com.br/medicina-preventiva/
O cuidado seguro como estratégia de gestão em saúde
https://medicinasa.com.br/cuidado-seguro/
Empresário acusa médico de falha em procedimento cirúrgico e sequelas; médico nega
Agenda do Poder
Médicos formados antes de 2004 poderão atuar como especialistas sem exigência de registro adicional
Médicos formados antes da entrada em vigor da Resolução 1.666/03, do Conselho Federal de Medicina (CFM), publicada em 2004, poderão exercer funções como especialistas na rede pública estadual de saúde do Rio sem a obrigatoriedade de apresentar o Registro de Qualificação de Especialidade (RQE). A mudança foi aprovada em primeira discussão na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), nesta quarta-feira (25), por meio do texto de autoria do deputado Rodrigo Amorim (União Brasil).
A proposta complementa a Lei 10.368/24, conhecida como Lei Moreno Moura, também de iniciativa de Amorim e sancionada em maio deste ano. A norma proíbe a contratação de médicos generalistas ou residentes para atuarem como especialistas nos hospitais e unidades de saúde do estado, exigindo comprovação da especialidade por meio do RQE.
Segundo a legislação vigente, apenas médicos com titulação específica podem se candidatar às vagas de especialista nos editais públicos. Além disso, generalistas e residentes não podem se identificar como especialistas sem o registro, sob pena de sofrerem sanções nas esferas ética, administrativa e criminal.
Rodrigo Amorim afirmou que a proposta atual tem o objetivo de ajustar a regra à realidade dos profissionais mais antigos da área médica. “A adequação se revelou necessária diante da delicadeza do tema, buscando alinhar a legislação ao que é previsto pelo próprio Conselho da categoria, além de garantir prazo razoável para que os médicos solicitem o RQE”, argumentou o parlamentar.
Com a nova redação, os profissionais formados antes da norma de 2004 ficam dispensados de apresentar o registro, reconhecendo a prática anterior à exigência formal do CFM. O texto ainda deverá passar por nova votação em plenário para ser definitivamente aprovado.
..................................
PORTAL CFM
Justiça Federal em Minas Gerais nega registro de especialista a médico com pós-graduação
A conclusão de curso de pós-graduação não dá ao médico o direito de se registrar no Conselho Regional de Medicina como especialista. É o que estabeleceu o juiz da 8ª Vara Federal Cível de Belo Horizonte ao sentenciar em ação ordinária ajuizada por um médico mineiro que tentava se registrar como médico do trabalho, após concluir pós-graduação lato sensu.
O autor argumentava que a obtenção de especialização em medicina do trabalho, em curso regulamentado de 1.920 horas, lhe dava o direito subjetivo ao Registro de Qualificação de Especialista (RQE). Em sua sentença, o juiz rejeitou a argumentação e decidiu que o autor não tinha direito ao registro da especialidade, “por ausência de preenchimento dos requisitos legais e regulamentares”. Disse, ainda, que o médico só pode obter o RQE mediante certificação oriunda da Associação Médica Brasileira ou de conclusão em residência médica.
O juiz também rechaçou o argumento de que a portaria governamental DSST nº 11/1990 (NR-4) daria direito adquirido ao exercício da Medicina do Trabalho. Segundo a sentença, a entrada em vigor da Portaria nº 590/2014 do Ministério do Trabalho, consolidou a exigência de que os profissionais atuantes na área atuem em conformidade com a regulamentação emitida pelos conselhos profissionais competentes, no caso, o CFM.
Dessa forma, são legítimas as normas do CFM que restringem a concessão do RQE àqueles que tenham concluído residência médica ou obtido titulação da AMB.
...............................
CORREIO DO PODER
Ahpaceg divulga alerta sobre crise na saúde suplementar
A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) divulgou um alerta: a relação entre operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços está se tornando financeiramente insustentável, e o paciente, que paga caro pelo plano, já enfrenta dificuldades para agendar exames, marcar procedimentos ou realizar cirurgias eletivas.
No manifesto “A conta que não fecha na saúde suplementar”, a Ahpaceg destaca ainda que a defasagem na remuneração dos serviços prestados já compromete a sustentabilidade dos prestadores e tem levado hospitais, clínicas e laboratórios a suspenderem atendimentos por convênios, colocando em risco toda a lógica do sistema suplementar.
De acordo com a Associação, que representa 32 instituições de saúde goianas de alta complexidade, o modelo atual precisa ser revisto com urgência, sob o risco de comprometer todo o sistema. Confira o texto completo.
ALERTA: A CONTA QUE NÃO FECHA NA SAÚDE SUPLEMENTAR
A relação entre operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços (hospitais, clínicas de imagem, laboratórios e bancos de sangue) está se tornando financeiramente insustentável, o que ameaça todo o sistema de saúde suplementar brasileiro.
A promessa de qualidade, agilidade e inovação, que durante anos diferenciou a saúde privada do sistema público, vem sendo minada por uma remuneração defasada e, em muitos casos, insuficiente até mesmo para cobrir os custos operacionais.
O resultado dessa equação perversa é sentido diretamente por quem mais importa: o paciente.
A inviabilidade econômica tem levado hospitais, clínicas e laboratórios a suspenderem atendimentos por convênios. É um fenômeno que, após atingir parte dos médicos, agora alcança as instituições de saúde, colocando em risco toda a lógica do sistema suplementar.
O paciente, que paga caro pelo plano de saúde, já enfrenta dificuldades para agendar exames, marcar procedimentos ou realizar cirurgias eletivas, sinais claros do risco de colapso de um sistema que deveria amparar milhões de vidas.
É hora de encarar esse impasse com seriedade e coragem.
O modelo atual precisa ser revisto com transparência, responsabilidade e compromisso coletivo.
A sustentabilidade da saúde suplementar exige diálogo entre operadoras, prestadores e sociedade.
Somente com um novo pacto, que valorize quem cuida e viabilize quem estrutura o cuidado, será possível resgatar a essência e garantir a excelência do setor de saúde privado.
AHPACEG – Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás
............................
MEDICINA S/A
Medicina Preventiva: o futuro da saúde começa agora
Como Unimeds, operadoras e healthtechs estão moldando o futuro da saúde com iniciativas voltadas para a Medicina Preventiva. Na edição que circulará no final de agosto, a Revista Medicina S/A destacará um dos pilares mais relevantes e transformadores da área da saúde: a Medicina Preventiva. Em um cenário onde a longevidade da população cresce e os sistemas de saúde enfrentam desafios crescentes, prevenir é mais do que necessário — é estratégico.
Tecnologia, gestão e inteligência em saúde impulsionam a nova era da Medicina Preventiva
Vamos apresentar iniciativas de Unimeds que estão redesenhando o cuidado com o paciente por meio de programas preventivos, rastreamentos precoces, ações educativas e gestão proativa da saúde populacional. Mais do que evitar doenças, essas práticas promovem bem-estar, reduzem custos e fortalecem a sustentabilidade dos sistemas de saúde.
Abordaremos cases concretos, dados atualizados e entrevistas com especialistas que mostram como a prevenção está deixando de ser um conceito para se tornar uma prática central em hospitais, clínicas e operadoras.
Unimeds e Operadoras: protagonismo em Medicina Preventiva
Com capilaridade e protagonismo na implementação de iniciativas voltadas à Medicina Preventiva, as Unimeds têm liderado modelos inovadores de prevenção no Brasil. Destacar essas experiências é reconhecer seu papel estratégico na construção de um sistema de saúde mais proativo, humano e preparado para os desafios do futuro. Nosso objetivo é evidenciar como a Medicina Preventiva está transformando a gestão em saúde, contribuindo para uma sociedade mais saudável, consciente e preparada para o futuro.
✅ Modelos de cuidado baseados no perfil de risco dos pacientes e atenção primária
✅ Uso de IA, análise de dados e ferramentas digitais para antecipar problemas de saúde
✅ Programas de check-up e rastreamento personalizados para doenças crônicas
✅ Monitoramento remoto da saúde com uso de aplicativos, dispositivos vestíveis e telemedicina
✅ Ações para evitar exames, tratamentos e internações desnecessárias
✅ Iniciativas focadas em saúde mental preventiva
✅ Campanhas de vacinação, vigilância epidemiológica e aprendizados do pós-pandemia
✅ Cuidados voltados ao envelhecimento saudável e à promoção da longevidade
✅ Estratégias de educação em saúde e comunicação com os pacientes em diferentes canais
✅ Modelos de remuneração e incentivos baseados em resultados e indicadores de saúde
Tecnologias e Soluções Inovadoras para a Medicina Preventiva
Além das iniciativas da Saúde Suplementar, vamos apresentar serviços, tecnologias e soluções inovadoras que estão apoiando toda a cadeia produtiva da saúde — de operadoras a prestadores, passando por healthtechs e empresas de diagnóstico — a colocar a Medicina Preventiva em prática de forma mais eficiente, integrada e orientada por dados. Essas iniciativas têm sido fundamentais para ampliar o acesso, otimizar recursos e gerar melhores desfechos clínicos.
As healthtechs e empresas fornecedoras de soluções são peças-chave na transformação da Medicina Preventiva no Brasil. Com tecnologias, plataformas digitais e inteligência de dados, vêm potencializando um cuidado mais eficiente, contínuo e acessível. Participar desta edição é uma oportunidade de mostrar como essas inovações estão ampliando o acesso, otimizando recursos e gerando melhores desfechos em saúde.
Entre as soluções em destaque, estão as ferramentas de inteligência artificial e analytics para predição de doenças e gestão proativa, check-ups personalizados e protocolos de rastreamento baseados em evidências, tecnologias de monitoramento remoto como apps, wearables e telemonitoramento contínuo, além de sistemas de apoio à decisão clínica. Também ganham relevância as soluções para gestão vacinal e vigilância epidemiológica, iniciativas integradas para promoção da longevidade saudável, plataformas de educação em saúde e engajamento do paciente, e modelos de Value-Based Care aliados a Business Intelligence e avaliação de desfechos clínicos.
Saúde Mental, Medicina Preventiva e a NR-1
A saúde mental vem ganhando destaque como parte essencial da Medicina Preventiva, especialmente diante das mudanças recentes na Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que passou a reconhecer os riscos psicossociais no ambiente de trabalho com a mesma relevância dos riscos físicos. A nova diretriz exige das empresas uma abordagem mais proativa na identificação, avaliação e mitigação de fatores como estresse crônico, ansiedade, burnout, assédio moral e outras condições que impactam diretamente o bem-estar emocional dos trabalhadores. Essa mudança sinaliza um avanço importante na forma como a saúde mental é tratada na esfera ocupacional, promovendo ambientes mais seguros, saudáveis e humanos.
Na edição especial sobre Medicina Preventiva, a Revista Medicina S/A abordará como a atualização da NR-1 se conecta com práticas preventivas nas empresas e instituições de saúde. Serão discutidos temas como a implantação de programas de saúde mental preventiva, o uso de tecnologias para monitoramento emocional, capacitação de lideranças para gestão de clima organizacional, além de estratégias de acolhimento e escuta ativa. A cobertura trará cases de boas práticas, ferramentas inovadoras e evidências sobre os benefícios de integrar a saúde mental à estratégia preventiva das organizações — não apenas para cumprir uma exigência legal, mas para promover qualidade de vida, produtividade sustentável e equilíbrio nas relações de trabalho.
A nova NR-1 também impulsiona o debate sobre o papel das soluções digitais no cuidado com a saúde mental nas empresas, e a telemedicina surge como aliada estratégica nessa adaptação. Entre essas soluções, destacam-se as plataformas digitais de triagem e acompanhamento psicológico, os programas de suporte emocional com atendimento remoto, os sistemas de mapeamento de riscos mentais e os recursos voltados à capacitação de lideranças para a gestão de clima organizacional e acolhimento. Com o avanço da digitalização na saúde, cresce também o uso de indicadores de bem-estar, inteligência artificial e dados preditivos para personalizar intervenções e otimizar a tomada de decisão nas áreas de RH e saúde corporativa.
....................................
O cuidado seguro como estratégia de gestão em saúde
A segurança do paciente é um pilar essencial da assistência qualificada e um indicador de maturidade das instituições de saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde, um em cada 10 pacientes hospitalizados sofre eventos adversos evitáveis — até 80% deles poderiam ser prevenidos —, o que gera perdas globais estimadas em US$ 42 bilhões ao ano.
Reduzir esses danos vai além de uma meta clínica: é uma estratégia de gestão que influencia diretamente a sustentabilidade, a reputação e o desempenho das organizações. A segurança precisa estar incorporada à cultura institucional, refletida nas rotinas e nas atitudes dos profissionais envolvidos no cuidado. Isso exige que o controle dos riscos assistenciais esteja no centro da governança, sustentado por políticas consistentes, liderança engajada, uma cultura organizacional sólida e o uso de tecnologias que apoiem a tomada de decisão.
Instituições que adotam boas práticas baseadas em evidências já colhem resultados concretos. O Hospital de Clínicas de Porto Alegre, por exemplo, reduziu complicações pós-operatórias com o uso de checklists cirúrgicos orientados pelas diretrizes da OMS. Já o Brigham and Women’s Hospital, em Boston, registrou uma redução de 55% nos erros de medicação ao implantar prescrição eletrônica e sistemas de dupla checagem.
Além dos protocolos, a qualificação contínua das equipes é indispensável. No Hospital Israelita Albert Einstein, simulações clínicas realísticas aumentaram em até 60% a adesão a protocolos de segurança em UTIs — demonstrando como o treinamento prático, aliado à liderança engajada, promove mudanças sustentáveis no comportamento profissional.
Indicadores assistenciais também são ferramentas centrais. Como já afirmava William Edwards Deming, “o que não pode ser medido, não pode ser gerenciado”. Taxas de infecção, erros de medicação e notificações de eventos adversos devem compor painéis de controle que orientem decisões estratégicas.
Apesar dos avanços, ainda há desafios a superar, como resistência à mudança, cultura punitiva, alta rotatividade e falhas de comunicação entre áreas. Uma das formas mais eficazes de enfrentá-los é por meio da adoção de uma cultura justa, que equilibre responsabilização e aprendizado. O modelo do NHS, no Reino Unido, é referência nesse sentido: os erros são analisados como oportunidades de melhoria sistêmica e não como falhas individuais.
Na prática, reduzir eventos adversos salva vidas, melhora indicadores operacionais, reduz custos com retrabalho e litígios e fortalece a reputação institucional. Além de atender a exigências regulatórias, investir em segurança é assumir um compromisso com a qualidade — e com as pessoas.
Para os gestores, o desafio é transformar esse compromisso em um princípio de governança. Uma cultura que permeia profissionais, processos e decisões. Porque, em saúde, o cuidado seguro não é uma opção — é a única escolha aceitável.
*Claudia Balbuena Dal Forno é Médica da Promed – Soluções em Saúde.
.........................
JORNAL OPÇÃO
Empresário acusa médico de falha em procedimento cirúrgico e sequelas; médico nega
Segundo Márcio, após ele fazer denúncias à imprensa, outros 10 pacientes com situações parecidas entraram em contato
O empresário Márcio Lima acusa o neurocirurgião Tiago Fernandes de erro médico após passar por um procedimento na coluna. De acordo com Lima, ele sofreu perda de mobilidade na perna esquerda por conta da suposta falha causada pelo profissional de saúde. Ele afirma que o incidente comprometeu significativamente sua capacidade de locomoção e qualidade de vida.
“Fiz a cirurgia no dia 23 de dezembro e fiquei desassistido por 22 dias. Eu senti fortes dores por conta de um procedimento errado que ele fez na minha lombar e cervical. Ele colocou um parafuso errado na vértebra L5 que acabou criando uma mecânica errada nas outras”, explicou ao Jornal Opção.
Segundo o empresário, após ele fazer denúncias à imprensa, outros 10 pacientes com situações parecidas entraram em contato com ele. O empresário disse que entrou com processo na Justiça contra o médico e o plano de saúde. Além disso, teriam ocorrido outros cinco erros do mesmo profissional.
“O plano me deu assistência por não ter negado a primeira cirurgia. Mas na segunda eu já não confiava, então procurei outra clínica. Tive que tirar todos os pinos e colocar outros mais grossos e com mais cimento ósseo pois ele praticamente quebrou minhas vértebras. Hoje estou com sequelas”, afirma.
Por meio de sua assessoria jurídica, Thiago Fernandes afirmou que não tem conhecimento de nenhum processo movido contra si e que o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) é a única entidade competente para apurar e atestar erro médico e “não há qualquer registro nesse sentido”.
Em nota, o Cremego afirma que pacientes devem recorrer ao conselho em caso de “indícios de possível infração ao Código de Ética Médica” para registrar denúncia.
Leia a nota na íntegra a seguir:
Não houve qualquer erro médico cometido pelo Dr. Tiago Fernandes. Ele também não tem conhecimento da existência de qualquer processo movido contra si. Ressaltamos que a única entidade competente para apurar e atestar erro médico é o Conselho Regional de Medicina de Goiás (CREMEGO), e não há qualquer registro nesse sentido.
Informamos ainda que o Dr. Tiago já adotou as medidas jurídicas cabíveis contra seu acusador, que tem promovido uma campanha difamatória infundada, utilizando-se indevidamente de sua posição como jornalista e de seus contatos na imprensa para espalhar acusações sem qualquer base factual.
Permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.
............................
Assessoria de Comunicação