CLIPPING AHPACEG 12/11/25
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Prefeitura de Goiânia estuda cortar até 35% nos plantões médicos para equilibrar orçamento e aumentar atendimentos
‘Faltômetro’ de pacientes: prefeitura coloca cartaz com relação de faltas a exames e consultas em unidade de saúde e divide opiniões
Novo exame de sangue permite diagnóstico precoce do Alzheimer
Especialistas alertam para riscos da retinopatia diabética em pacientes com diabetes
https://www.youtube.com/watch?v=xznQu9SKf2s
HGG amplia estrutura e passa a contar com sala própria para quimioterápicos
https://www.youtube.com/watch?v=i2VyM3RtNy0
Mercado de enfermagem no Brasil cresce cerca de 44% em cinco anos
Lula assina decreto que muda regras para vale-refeição e alimentação
Plataforma Nacional de Fiscalização do CFM uniformizou vistorias em todo o país
Morte súbita atinge até 320 mil brasileiros por ano e aumenta alerta entre jovens
https://ohoje.com/2025/11/11/morte-subita-atinge-ate-320-mil-brasileiros/
Indústria de dispositivos médicos avança, mas crédito caro e estoques cheios preocupam
Mais de 60% das empresas de Medicina Diagnóstica adotam ações ESG, revela Abramed
JORNAL OPÇÃO
Prefeitura de Goiânia estuda cortar até 35% nos plantões médicos para equilibrar orçamento e aumentar atendimentos
Conselheiros municipais e representantes sindicais contestam medida
A Prefeitura de Goiânia deve reduzir os valores pagos pelos plantões médicos no município — medida que pode acarretar uma diminuição de até 35% nos salários dos profissionais. “Acreditamos que o edital está pronto, só falta entregar o aditivo para a gente”, afirmou uma servidora da pasta que pediu para não ser identificada.
O receio não é infundado, considerando os posicionamentos recentes do secretário municipal de Saúde, Luiz Gaspar Pellizzer, e do prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), favoráveis à redução da remuneração. Em nota, a SMS afirmou que os valores apresentados no projeto seguem a realidade orçamentária e financeira da pasta, o que não deve acarretar uma redução na qualidade do serviço.
“A proposta da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) traz valores ajustados à conjuntura do mercado e à realidade orçamentária e financeira da pasta, para tornar mais eficiente a aplicação de recursos públicos em toda a rede de saúde. A SMS ressalta que o novo credenciamento não traz retrocessos ou desvalorização para a classe médica, mas permite ampliar o quantitativo de profissionais que atuam na rede, assegurando o dimensionamento adequado de profissionais nas unidades de saúde.”
Ambos afirmam haver um descompasso nos pagamentos em relação a outras cidades da Região Metropolitana de Goiânia (RMG), sendo o valor pago em Goiânia “muito acima do mercado”, como já declarou Mabel. Segundo a gestão, o corte representaria uma economia de cerca de R$ 2 milhões por mês.
A Prefeitura de Goiânia paga hoje cerca de 30% acima da tabela média praticada em outras cidades da região metropolitana e até de outros estados. A Secretaria Municipal de Saúde realizou um estudo técnico detalhado para corrigir distorções e, assim, viabilizar a ampliação dos serviços da rede especializada.
O objetivo é equalizar os valores pagos aos praticados pelo mercado – inclusive os aplicados em contratos de referência, como o do Hospital Albert Einstein, responsável pela gestão do Hugo.
“Com essa readequação, o atendimento especializado será ampliado em aproximadamente 30%, garantindo mais eficiência e qualidade à população”, completa a pasta.
Entenda o caso
O embate entre a gestão e a categoria começou em agosto, quando o Conselho Municipal de Saúde (CMS) — colegiado responsável por aprovar ou rejeitar medidas da Prefeitura na área — recebeu uma proposta de redução nos valores dos plantões pagos aos servidores municipais da saúde. O texto previa uma diminuição de até 30% na folha salarial dos profissionais pela redução no pagamento dos plantões.
A proposta gerou ampla mobilização da categoria e de entidades sindicais, como o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), que classificaram a medida como uma afronta aos direitos dos trabalhadores.
O texto foi rejeitado pelo CMS, mas a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) manteve o apoio à medida durante a Audiência Pública de Prestação de Contas realizada na Câmara Municipal em setembro deste ano. Na ocasião, o titular da pasta reafirmou que a redução segue um projeto em andamento.
Na mesma época, a Prefeitura reenviou uma nova versão da proposta ao CMS, que também foi rejeitada pelo colegiado.
Manobra judicial
Mesmo após essas recusas, especialistas ouvidos acreditam que a gestão Mabel continua empenhada em efetivar o corte — seja por meio de um novo projeto ou de medidas judiciais.
Segundo o presidente do CMS, Venerando Lemes, a Prefeitura ainda não apresentou um novo texto, que, segundo ele, deve ser rejeitado novamente caso seja protocolado. Lemes afirma, contudo, que a administração pode contornar o conselho por meio de uma manobra judicial, recorrendo ao Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) e ao Ministério Público de Goiás (MP-GO).
“A prefeitura pode fazer uma consulta ao Tribunal de Contas para obter um parecer mediante justificativa e, então, levar essa justificativa ao Ministério Público para ter o ato amparado. Mas, no âmbito do conselho, essa medida não vai passar”, afirmou ao Jornal Opção.
Para o conselheiro, a publicação de um edital sem o aval das instâncias competentes poderia resultar na reprovação das contas da pasta. Por isso, a Prefeitura poderia usar pareceres ou decisões judiciais como sustentação legal para o ato.
Greve generalizada
O diretor de Assuntos Financeiros do Simego, Robson Azevedo, afirma que qualquer medida que reduza os salários dos médicos vai levar a uma mobilização da categoria contra a Prefeitura.
Ele rebate o argumento de falta de recursos, lembrando que a saúde é uma prioridade constitucional. “A Constituição brasileira diz que a saúde é um direito e um dever do Executivo. Então, se é um dever dele, o município tem que garantir um serviço de qualidade para a população”, destacou.
Entendemos que não é justo que um trabalhador médico tenha seu salário reduzido, seja por qualquer motivo.
Azevedo também alerta que a redução pode afetar a qualidade do atendimento e a saúde mental dos servidores, o que, segundo ele, impactaria diretamente o serviço prestado à população. O sindicato, afirma, deve se manter vigilante e está pronto para contestar a medida em todas as instâncias, incluindo uma possível greve geral. “Assim que tivermos qualquer sinalização oficial da Prefeitura, o sindicato tomará todas as medidas necessárias para que isso não aconteça”, concluiu.
A justificativa da Prefeitura
Em nota, a SMS afirmou que os valores apresentados no projeto seguem a realidade orçamentária e financeira da pasta, o que não deve acarretar uma redução na qualidade do serviço.
“A proposta da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) traz valores ajustados à conjuntura do mercado e à realidade orçamentária e financeira da pasta, para tornar mais eficiente a aplicação de recursos públicos em toda a rede de saúde. A SMS ressalta que o novo credenciamento não traz retrocessos ou desvalorização para a classe médica, mas permite ampliar o quantitativo de profissionais que atuam na rede, assegurando o dimensionamento adequado de profissionais nas unidades de saúde.”
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PORTAL G1
‘Faltômetro’ de pacientes: prefeitura coloca cartaz com relação de faltas a exames e consultas em unidade de saúde e divide opiniões
Município registrou 144 ausências em consultas especializadas no mês de outubro. Iniciativa busca conscientizar pacientes e reduzir prejuízos ao atendimento.
Por Bárbara França, g1 Goiás
Centro Médico de Especialidades de Petrolina de Goiás instalou um “faltômetro”.
Painel contabiliza as ausências dos pacientes em consultas previamente agendadas.
Segundo levantamento divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, apenas no mês de outubro foram 144 faltas.
Iniciativa gerou repercussão nas redes sociais.
O Centro Médico de Especialidades de Petrolina de Goiás instalou um “faltômetro”, um painel que contabiliza as ausências dos pacientes em consultas previamente agendadas. Segundo o levantamento divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, apenas no mês de outubro foram 144 faltas, distribuídas entre diversas especialidades como psicologia (86 ausências), psiquiatria (17), endocrinologia (12), ultrassonografia (8), pediatria (6), ginecologia (6) e outras áreas.
Faltômetro no Centro Médico de Especialidades mostra número de faltas registradas em outubro, com 144 ausências em consultas marcadas — Foto: Reprodução/Instagram da Prefeitura de Petrolina de Goiás
A Secretaria afirma que cada ausência representa uma oportunidade perdida para outro paciente que aguardava atendimento na fila, já que, quando alguém não comparece e não avisa, o sistema não consegue realocar a vaga com antecedência. “Chegou o momento de conscientização. Se você não puder comparecer, avise com antecedência e permita que outra pessoa seja atendida”, diz post no instagram.
A iniciativa, no entanto, gerou repercussão nas redes sociais. Muitas pessoas apoiaram a divulgação pública das faltas e reforçaram a importância da responsabilidade com o agendamento. “Se fosse consulta particular, ninguém esqueceria”, comentou uma usuária, destacando que a ausência prejudica quem realmente precisava do atendimento.
Outros usuários, por outro lado, relataram experiências divergentes com o serviço. Um morador afirmou que sua esposa compareceu à consulta de psiquiatria, mas a profissional não estava presente: “Vai colocar o nome da doutora na lista por faltar?”.
A iniciativa abriu espaço para discussão entre moradores sobre o impacto das faltas e a necessidade de maior conscientização para evitar desperdício de vagas e atrasos no atendimento especializado.
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A REDAÇÃO
Novo exame de sangue permite diagnóstico precoce do Alzheimer
Teste é feito de forma menos invasiva
Um novo exame de sangue, recentemente aprovado pela FDA (Food and Drug Administration) nos Estados Unidos, promete transformar o diagnóstico do Alzheimer ao detectar marcadores biológicos de forma menos invasiva, mais acessível e nas fases iniciais da condição. A tecnologia ainda não está disponível no mercado brasileiro, mas já está sendo estudada para implementação no país, podendo beneficiar milhões de brasileiros que enfrentam o declínio cognitivo.
Segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), estima-se que 1,2 milhão de brasileiros vivam com alguma forma de demência, sendo o Alzheimer responsável por cerca de 60% a 70% dos casos. Mundialmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que mais de 55 milhões de pessoas convivem com demência, número que deve triplicar até 2050.
"Nas fases iniciais, quando os neurônios ainda preservam parte da sua função, tratamentos farmacológicos e não farmacológicos, como estimulação cognitiva, atividade física e controle de fatores de risco, têm maior impacto em retardar a progressão da doença. Por isso, a detecção precoce é fundamental", afirma a neurologista cooperada da Unimed Goiânia – Cooperativa de Trabalho Médico, Dra. Roussiane Gaioso.
De acordo com a especialista, o teste mede proteínas específicas no plasma sanguíneo que refletem alterações cerebrais típicas do Alzheimer. "As proteínas avaliadas são as proteínas tau e a beta-amiloide, biomarcadores que anteriormente só podiam ser detectados por exames de imagem como o PET scan (tomografia por emissão de pósitrons) ou pela análise do líquor através de punção lombar", explica.
Ela lembra que o exame é indicado para pacientes com mais de 55 anos que apresentam declínio cognitivo ou queixas de memória. "Plataformas mais amplas de pesquisa permitem medir painéis maiores de biomarcadores no sangue, auxiliando em diversos aspectos da patologia da doença. O exame consegue identificar o processo biológico inicial da doença antes que o paciente apresente perda de memória ou dificuldades cognitivas perceptíveis", afirma Dra. Roussiane.
No entanto, a médica faz um alerta importante: "O exame não deve ser utilizado como triagem populacional em pessoas assintomáticas. A presença dos biomarcadores não significa que o indivíduo desenvolverá demência, apenas indica alterações compatíveis com a patologia". O resultado precisa ser interpretado no contexto clínico individual, com acompanhamento neurológico adequado.
O exame de sangue não substitui os métodos diagnósticos atuais, mas os complementa de forma estratégica. "Representa o início de uma nova era no diagnóstico do Alzheimer de forma mais precoce, menos invasiva e potencialmente mais ampla em termos de acesso populacional", destaca a neurologista. Em casos com resultados muito claros, o teste pode reduzir a necessidade de exames mais invasivos.
Benefícios transformadores
"O diagnóstico precoce não muda apenas o tratamento, ele muda o rumo da vida do paciente e da família, permitindo mais tempo com qualidade e autonomia. Nas fases iniciais, os tratamentos farmacológicos e não farmacológicos, como estimulação cognitiva, atividade física e controle de fatores de risco, têm maior impacto em retardar a progressão da doença", enfatiza Dra. Roussiane Gaioso.
A médica destaca ainda que o diagnóstico antecipado oferece ao paciente a oportunidade de participar ativamente de decisões sobre tratamento e futuro, mantendo autonomia por mais tempo, além de possibilitar acesso a novas terapias modificadoras da doença.
Para a neurologista da Unimed Goiânia, o avanço representa uma verdadeira transformação. "Com o avanço dos biomarcadores, podemos detectar precocemente as alterações cerebrais, abrindo caminho para intervenções muito mais eficazes. Não se trata apenas de diagnosticar antes, trata-se de cuidar melhor por mais tempo", conclui.
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PUC TV
Especialistas alertam para riscos da retinopatia diabética em pacientes com diabetes
https://www.youtube.com/watch?v=xznQu9SKf2s
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HGG amplia estrutura e passa a contar com sala própria para quimioterápicos
https://www.youtube.com/watch?v=i2VyM3RtNy0
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O IMPARCIAL
Mercado de enfermagem no Brasil cresce cerca de 44% em cinco anos
Estudo do Ministério da Saúde revela expansão de 1 milhão para 1,5 milhão de postos de trabalho entre 2017 e 2022, com maior concentração no SUS e na alta complexidade
Entre 2017 e 2022, o Brasil testemunhou um aumento de aproximadamente 44% nos postos de trabalho em enfermagem, saltando de cerca de 1 milhão para 1,5 milhão de vínculos. É importante notar, contudo, que essa estatística não reflete o número total de profissionais da área, uma vez que um único indivíduo pode possuir múltiplos contratos de trabalho.
Estes dados são parte integrante do estudo “Demografia e Mercado de Trabalho em Enfermagem no Brasil”, lançado nesta terça-feira (11) pelo Ministério da Saúde. O levantamento oferece um panorama detalhado do setor que, ao contabilizar enfermeiros, técnicos e auxiliares, possui a maior concentração de postos de trabalho na saúde do país.
De acordo com a pesquisa, que abrange o período de 2017 a 2022, o total de vagas na enfermagem brasileira apresentou crescimento em todos os níveis de atenção à saúde: primária ou básica, secundária ou de média complexidade, e terciária ou de alta complexidade. A atenção de alta complexidade registrou o maior crescimento absoluto, passando de 635 mil postos de trabalho em 2017 para quase 900 mil em 2022, uma alta de 41%. No mesmo intervalo, a atenção primária aumentou de 204 mil para 285 mil postos (39,2%), e a atenção secundária passou de 171 mil para 238 mil (39%).
Os números demonstram ainda que as mulheres constituem cerca de 85% da força de trabalho da enfermagem no Brasil, e o setor público é responsável por 61,9% dos vínculos empregatícios.
Impacto da covid-19 na contratação
Os dados referentes ao período de 2020, início da pandemia de covid-19, até 2022, indicam acréscimos significativos na contratação de enfermeiros e técnicos, especialmente no âmbito público.
O ministério avaliou que “Esse movimento é compatível com a necessidade de ampliação da resposta à pandemia, que exigiu investimentos em equipes para atender à alta demanda por serviços hospitalares, unidades de terapia intensiva e vacinação em massa”. Um exemplo é a atenção primária, que no setor público teve um aumento de 42% no número de enfermeiros e de 77% no número de técnicos de enfermagem.
Crescimento distribuído entre as regiões
Entre 2017 e 2022, o aumento de postos de trabalho foi observado em todas as regiões do país, com destaque para aquelas que possuíam menos profissionais: o Nordeste cresceu 46,3% e o Norte, 43,8%.
O Centro-Oeste apresentou o maior crescimento percentual no período, com 57,3%, seguido pelo Sul, com 44,6%. O Sudeste registrou o menor índice, com 34,9%, mas ainda assim se mantém como a região com a maior concentração de postos de trabalho.
Perfil dos vínculos e jornada
O estudo assinala a predominância de vínculos formais de trabalho, com aproximadamente 67% dos contratos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O restante dos profissionais trabalha sob contratos estatutários e outras modalidades, como temporários e autônomos. A demografia aponta, também, que enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem representam o maior contingente de profissionais atuantes no Sistema Único de Saúde (SUS).
O ministério ressaltou que “Esses profissionais atuam diretamente no cuidado aos pacientes, sendo essenciais para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde. A presença desses trabalhadores é indispensável em todos os níveis de atenção, desde a atenção básica até os serviços de alta complexidade”.
No mercado de trabalho da enfermagem, predominam jornadas que variam entre 31 e 40 horas semanais, e a média salarial situa-se entre dois e três salários mínimos (o equivalente a R$ 3.036 e R$ 4.554, respectivamente).
Alerta no ensino a distância (EaD)
A pesquisa também indica um crescimento acentuado do setor privado no ensino de graduação e técnico de enfermagem, especialmente na modalidade de ensino a distância (EaD), que em 2022 chegou a ser responsável por 50,3% das vagas ofertadas. O ministério avaliou que “Esse cenário serviu de alerta para o governo federal e entidades de saúde ligadas à área da enfermagem, apesar do aumento de estudantes no ensino superior ser uma necessidade para melhorar o quantitativo de profissional necessário às realidades de saúde e contingente da população brasileira”.
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GAZETA DO POVO
Lula assina decreto que muda regras para vale-refeição e alimentação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta terça-feira (11) um decreto que altera as regras para o vale-refeição e alimentação. A medida institui um teto de 3,6% na taxa cobrada por empresas de benefícios aos restaurantes e estabelecimentos comerciais.
"Acabo de assinar o decreto que vai acabar com o oligopólio de poucas empresas com o vale-refeição do trabalhador", disse o mandatário. A cerimônia de assinatura do decreto ocorreu sem a presença da imprensa. Trechos da reunião foram divulgados nas redes sociais pelo governo.
O texto regulamenta o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), estabelecendo limites de taxas, prazos de repasse, entre outros. Em nota, o governo afirmou que “as mudanças beneficiam diretamente mais de 22 milhões de trabalhadores, que terão mais liberdade de escolha e melhor aceitação dos cartões”.
"O valor do benefício não muda. O que vai melhorar é a rentabilidade daquele restaurante e, portanto, ao melhorar a situação dele, pode eventualmente reduzir o preço da refeição lá na porta", afirmou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
O texto fixa o prazo máximo de 15 dias para o repasse de pagamentos. Esse prazo entrará em vigor dentro de 90 dias. Hoje, restaurantes e similares recebem os valores depois de 30 dias após as transações.
A tarifa de intercâmbio terá teto de 2%, sendo vedada qualquer cobrança adicional. As empresas terão 90 dias para se adequar a essas regras. Além disso, qualquer cartão do programa deverá funcionar em qualquer maquininha de pagamento em até 360 dias.
Segundo o Planalto, “as empresas que concedem vale-refeição ou vale-alimentação, por meio do PAT, não terão aumento de custos nem precisarão alterar o valor dos benefícios”.
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PORTAL CFM
Plataforma Nacional de Fiscalização do CFM uniformizou vistorias em todo o país
Criada em 2014, a Plataforma Nacional de Fiscalização do Sistema de Conselhos de Medicina do CFM tem sido aprimorada nos últimos anos e hoje é utilizada por todos os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs). Ela permite que os CRMs sigam um mesmo roteiro de fiscalização (criado com a Resolução CFM nº 2.056/13, com alterações posteriores) e possibilita um retrato dos principais problemas encontrados pelas vistorias dos CRMs. Nesses 11 anos, por exemplo, foram realizadas 114.458 fiscalizações pela plataforma, em 4.621 municípios.
Para o 3º vice-presidente do CFM e diretor do Departamento de Fiscalização, Jeancarlo Cavalcante, a premiação no concurso Justiça e Saúde, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), obtida recentemente, é um reconhecimento do acerto que foi a criação da plataforma. “As fiscalizações ficaram mais precisas quando passaram a seguir os roteiros. Além disso, a tabulação dos dados ficou muito mais ágil”, argumentou. O diretor também lembra que o CFM disponibilizou laptops e softwares para auxiliar os CRMs no uso da plataforma.
Nos dez primeiros meses deste ano, foram realizadas pela Plataforma 19.541 vistorias, em 1.830 municípios, com 17.859 unidades fiscalizadas, sendo apontadas 128.086 irregularidades. Nas vistorias realizadas, foram realizadas 6.867 fiscalizações administrativas, 1.570 na atenção básica, 1.226 em hospitais, 1.020 em consultórios e 1.335 classificadas como outros, entre outros problemas encontrados.
As principais irregularidades encontradas estavam relacionadas a pendências administrativas (9,8%), falta de equipamentos ou medicamentos para intercorrências (3,12%), ambientes e estruturas físicas (3,03%), consultórios (1,11%), consultórios (1,11%) e publicidade e propaganda médica (0,91%). Para saber mais sobre os principais achados dessas fiscalizações, acesse https://observatorio.cfm.org.br/fiscalizacao/
Fiscalizado – Como forma de melhorar o acesso ao sistema, o CFM criou o Espaço do Fiscalizado, que permite o envio de documentos para os Departamentos de Fiscalização dos CRMs. Após logar no Espaço do Fiscalizado, o diretor-técnico do estabelecimento fiscalizado pode averiguar se há pendências e encaminhar documentos demonstrando que os problemas foram sanados.
O Sistema permite a centralização dos registros de fiscalização efetuados pelos CRMs em todo o território nacional, com a integração de dados, formulários e relatórios em tempo real, garantindo um padrão uniforme de atuação. Outros recursos são a emissão digital de autos de infração, termos de visita, notificações e recomendações; o registro georreferenciado das unidades fiscalizadas; o acompanhamento eletrônico das denúncias; e a geração de indicadores gerenciais para planejamento estratégico.
Todas essas funcionalidades foram reconhecidas no concurso Justiça e Saúde, do CNJ, que premiou o CFM com o 2º lugar na categoria “Poder Público”, do eixo temático II, que avaliou iniciativas voltadas à redução da judicialização da saúde pública e suplementar pela composição pré-processual dos conflitos. Nesse eixo, o CNJ buscou premiar iniciativas desenvolvidas por órgãos do Poder Público que conseguiram resolver demandas de saúde antes que elas se tornassem processos judiciais. “E esta é uma consequência indireta da nossa Plataforma de Fiscalização, pois como garantimos melhores condições de trabalho para o médico, melhoramos o atendimento da população e evitamos a judicialização”, explicou o 2º secretário do CFM, Estevam Rivello, que defendeu a inscrição do CFM no concurso Justiça e Saúde.
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O HOJE
Morte súbita atinge até 320 mil brasileiros por ano e aumenta alerta entre jovens
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, uma parada cardíaca súbita é registrada a cada dois minutos no país, muitas vezes em pessoas aparentemente saudáveis.
No Brasil, a morte súbita é responsável por um número alarmante de óbitos por ano. Estimativas de entidades cardiológicas como a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) apontam que entre 120 mil e 320 mil brasileiros morrem anualmente por arritmias cardíacas que levam à parada cardiorrespiratória.
Isso significa uma morte súbita a cada dois minutos. Embora mais frequente em adultos acima dos 35 anos, casos envolvendo jovens e atletas têm acendido um alerta nacional. O questionamento que surge abrange se a possibilidade de se prevenir.
A morte súbita é definida como a perda abrupta da circulação sanguínea, geralmente causada por uma arritmia grave que impede o coração de bombear sangue.
Ela ocorre de forma inesperada, muitas vezes em pessoas aparentemente saudáveis, e em 72% dos casos acontece dentro de casa, antes de qualquer atendimento emergencial. Por isso, especialistas reforçam que a rapidez no socorro é determinante para salvar vidas.
A morte súbita pode atingir qualquer pessoa, mas alguns grupos apresentam risco maior. Homens são mais frequentemente afetados, e há duas faixas etárias críticas: até os seis anos e acima dos 35 anos.
Em jovens abaixo dos 30 anos e atletas, os casos geralmente estão associados a doenças cardíacas genéticas, como a cardiomiopatia hipertrófica, que afeta cerca de 500 mil brasileiros.
A cardiomiopatia hipertrófica pode ser identificada por meio de alterações no eletrocardiograma e no exame clínico, já que costuma gerar um sopro cardíaco característico. Exames como ecocardiograma e ressonância magnética confirmam o diagnóstico.
Após essa etapa, é necessário avaliar o risco de morte súbita, principalmente em pacientes com menos de 40 anos, faixa etária em que a chance é maior. Para isso, médicos consideram fatores como sintomas, estrutura cardíaca e resposta a tratamentos, seguindo algoritmos que orientam se o paciente deve receber medicamentos, cirurgia ou até um desfibrilador implantável.
Segundo o cardiologista Fabio Fernandes, trata-se de uma doença frequente, porém subdiagnosticada. “É comum que o primeiro sintoma seja a parada cardíaca. Por isso, a detecção precoce é essencial”, afirma em publicação da Agência Einstein.
Já entre adultos sedentários, tabagistas, hipertensos ou com colesterol elevado, a causa mais comum é o infarto agudo do miocárdio seguido de arritmias fatais. Para pessoas que já sofreram infarto ou possuem histórico familiar de morte súbita, o risco é ainda maior.
Pesquisadores como Fernando Cannavan e colegas, em estudo sobre estratificação de risco em atletas, ressaltam que avaliações clínicas e exames cardíacos devem ser rotina antes do início de treinos intensos.
Em caso de desmaio súbito, a ação rápida é decisiva para salvar vidas. A orientação é ligar imediatamente para o SAMU (192) e verificar se a pessoa está respirando. Se a respiração estiver ausente ou irregular, é necessário iniciar a Reanimação Cardiopulmonar (RCP) sem esperar a chegada da ambulância. Caso haja um Desfibrilador Externo Automático (DEA) disponível, ele deve ser utilizado seguindo as instruções de voz do próprio aparelho.
Especialistas reforçam que nenhum suplemento, treino intenso ou boa forma física substitui o acompanhamento cardiológico. Em academias, clubes esportivos e modalidades de alta intensidade, a avaliação pré-participação deveria ser uma regra adotada de forma sistemática, garantindo segurança para praticantes iniciantes e atletas experientes.
Sinais e importância do diagnóstico precoce para evitar morte súbita
Apesar de, em muitos casos, ocorrer de forma inesperada, a morte súbita pode apresentar sinais de alerta nas horas ou dias anteriores. Entre os sintomas mais comuns estão palpitações ou sensação de batimentos acelerados e irregulares, além de dor ou pressão no peito.
A pessoa também pode sentir falta de ar repentina, mesmo em repouso, e episódios de desmaio ou quase desmaio, acompanhados de sudorese fria e tontura. Esses sinais, quando ignorados, podem evoluir rapidamente para um quadro grave, o que reforça a importância de procurar atendimento médico imediato diante de qualquer uma dessas manifestações.
Mesmo sintomas considerados “simples”, como cansaço inexplicável durante atividade física, podem representar risco. Segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), 2 milhões de brasileiros convivem com fibrilação atrial, a arritmia mais comum no país e que pode levar à morte súbita se não tratada.
Para ampliar o conhecimento da população, entidades médicas realizam todo ano, em 12 de novembro, o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e da Morte Súbita. A campanha orienta sobre sintomas, importância do diagnóstico e tratamento, com o lema: “Não deixe seu coração sair do ritmo.”
Além disso, o treinamento da população em suporte básico de vida pode salvar milhares de vidas. Estudos mostram que quando a reanimação cardiopulmonar (RCP) é iniciada nos primeiros sete minutos após a parada cardíaca, mais da metade das vítimas podem sobreviver. O uso do desfibrilador externo automático (DEA), disponível em shoppings, aeroportos e academias, também aumenta significativamente a chance de reversão.
A prevenção da morte súbita começa com a realização de exames regulares, sobretudo para pessoas que apresentam fatores de risco, como histórico familiar de morte súbita, pressão alta, colesterol elevado, diabetes, tabagismo, sedentarismo ou o uso frequente de bebidas alcoólicas e energéticos.
Esses elementos aumentam a sobrecarga cardiovascular e favorecem o surgimento de arritmias e outras doenças cardíacas silenciosas. Por isso, o monitoramento médico contínuo é essencial.
Entre os exames recomendados estão o eletrocardiograma (ECG) e o ecocardiograma, considerados simples, acessíveis e fundamentais para detectar alterações elétricas ou estruturais no coração. Em situações específicas ou quando há suspeita de origem genética, testes genéticos também podem ser indicados, ajudando na identificação de predisposições hereditárias.
Além dos exames, medidas preventivas são determinantes para reduzir riscos: manter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios com orientação profissional, evitar tabaco, reduzir o consumo de álcool, dormir adequadamente, controlar o estresse e realizar consultas cardiológicas anuais. A morte súbita pode acontecer de forma silenciosa e inesperada, mas não é inevitável.
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SAÚDE BUSINESS
Indústria de dispositivos médicos avança, mas crédito caro e estoques cheios preocupam
Pesquisa da ABIMO indica que, apesar do avanço na produção e no emprego, o crédito caro e a desaceleração do consumo exigem cautela no fim deste ano.
O setor brasileiro de dispositivos médicos manteve trajetória positiva em setembro, com indicadores que refletem a resiliência industrial mesmo diante do ambiente global de incertezas. A nova Pesquisa de Conjuntura da Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (ABIMO) mostra que 62,5% das empresas registraram aumento nas vendas e 57,5% elevaram a produção na comparação com o mesmo mês de 2024.
O levantamento também aponta que 45% das indústrias ampliaram o quadro de funcionários e 47,5% aumentaram os investimentos no bimestre agosto/setembro de 2025 em relação ao ano anterior — resultado que reforça a confiança em uma retomada gradual do setor.
“O desempenho do setor segue surpreendendo positivamente, sobretudo num contexto de juros altos, pressão inflacionária e competição internacional acirrada. Isso mostra que a indústria nacional de dispositivos médicos tem se mostrado ágil e preparada para responder às demandas do mercado interno e externo”, destaca Larissa Gomes, gerente de Projetos e Marketing da ABIMO.
O estudo também revela avanço na produtividade, com crescimento em 57,5% das empresas em setembro de 2025, em comparação com o mesmo mês de 2024 — movimento que reforça a importância da inovação e da eficiência operacional como pilares da competitividade. Por outro lado, 47,5% dos empresários relataram estoques acima do normal e 37,5% apontaram aumento da inadimplência no período, dois sinais que exigem atenção na reta final do ano.
Segundo Larissa, os números pedem cautela na gestão financeira: “O crédito está caro e seletivo. Com juros reais próximos de 10% e linhas privadas acima de 25% ao ano, o setor precisa equilibrar expansão com prudência, mantendo o foco em produtividade e inovação para garantir sustentabilidade.”
Expectativas seguem otimistas para o fim do ano
As projeções para o último bimestre de 2025 permanecem positivas. Quase 59% das empresas esperam aumento nas vendas e 54% projetam alta na produção até dezembro. Também há otimismo moderado em relação ao emprego e aos investimentos, com 46% das companhias prevendo novas contratações e o mesmo percentual planejando ampliar aportes.
Contexto global e desafios estruturais
Apesar dos bons resultados, o cenário internacional segue desafiador. O World Uncertainty Index indica que a incerteza global permanece em níveis elevados, pressionada pelos conflitos na Europa, Oriente Médio e América Latina, além dos reflexos da disputa comercial entre Estados Unidos e China. Esses fatores impactam diretamente a cadeia produtiva, especialmente no fornecimento de semicondutores — insumo essencial para parte dos dispositivos médicos.
A ABIMO ressalta que políticas industriais como a Nova Indústria Brasil são fundamentais para sustentar o desenvolvimento do segmento no longo prazo. “É essencial que essas iniciativas tenham continuidade e transcendam governos, pois o desafio de consolidar a autonomia tecnológica brasileira exige uma estratégia nacional de longo alcance”, conclui Larissa.
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Mais de 60% das empresas de Medicina Diagnóstica adotam ações ESG, revela Abramed
Com adesão ao Pacto Global da ONU, o setor intensifica práticas de sustentabilidade, diversidade e transparência, consolidando seu papel na transição para uma economia de baixo carbono.
Com o início da COP30, que começou nesta semana, a sustentabilidade assume um papel central nas discussões globais e a Medicina Diagnóstica desponta como um vetor importante para o avanço de ações sustentáveis, de equidade e de governança sólida.
É o que mostra a 7ª edição do Painel Abramed – O DNA do Diagnóstico, que revela que 61% das empresas vinculadas à Associação possuem iniciativas socioambientais de voluntariado.
O levantamento indica ainda uma tendência consistente de redução do impacto ambiental nas operações de laboratórios e centros diagnósticos. Entre 2023 e 2024, o setor registrou uma queda de 25,6% no consumo de energia por exame realizado e de 7,1% no uso de água.
No campo da gestão de resíduos laboratoriais, os dados também apontam avanços: 93% das empresas adotam coleta seletiva, 88% promovem campanhas de conscientização, 87% realizam inspeções ou auditorias internas e 86% oferecem treinamentos voltados ao tema.
Para o médico patologista, professor e pesquisador Paulo Saldiva, a atuação proativa do segmento é determinante diante da crise climática.
“Hoje, as cidades estão na mesa de autópsia, e a saúde tem um papel central em diagnosticar, propor terapêuticas e orientar caminhos de sustentabilidade”, observou Saldiva, no 9º Fórum Internacional de Lideranças da Saúde (FILIS), em agosto.
A pauta ambiental também ganhou novo fôlego neste ano, com a Abramed se tornando signatária do Pacto Global da ONU, dentro do Programa Multiplicadores, movimento que reforça o compromisso da entidade em consolidar a Medicina Diagnóstica como agente ativo das agendas socioambientais.
Equidade e diversidade
No eixo social, outro pilar da agenda ESG, o relatório destaca a diversidade como elemento central nas empresas de Medicina Diagnóstica, com protagonismo feminino em equipes e cargos de liderança.
Segundo o estudo, 100% das associadas da Abramed têm mais da metade de seu quadro de colaboradores formado por mulheres e, em 65% das instituições, mais de 50% das lideranças são femininas.
A diversidade também se reflete em outros aspectos: uma em cada cinco empresas conta com 25% de colaboradores LGBTQIA+, e 20% das associadas têm 47% de seus funcionários com mais de 50 anos, demonstrando abertura à pluralidade geracional.
Governança e transparência como pilares de confiança
No campo da governança, a Abramed tem reforçado a importância de políticas de conformidade e transparência como ferramentas essenciais para fortalecer a confiança entre empresas, pacientes e demais stakeholders.
O Painel Abramed mostra que metade das organizações do setor já divulga relatórios de práticas ambientais, sociais e de governança corporativa — um movimento que tende a se ampliar nos próximos anos.
Para Milva Pagano, diretora executiva da Abramed, a governança é um eixo estratégico tanto para a reputação quanto para a sustentabilidade operacional das empresas.
“Relatórios de governança apoiam na tomada de decisões estratégicas por parte dos gestores, atraem investidores para o ecossistema suplementar e melhoram a eficiência operacional. Além disso, fomentam o engajamento dos colaboradores e auxiliam no desenvolvimento de uma cultura de responsabilidade, preparando a empresa para desafios futuros e promovendo uma atuação mais sustentável e ética no setor”, explica Pagano.
Saldiva também reforça que entidades como a Abramed têm papel fundamental na construção de uma visão colaborativa da agenda ESG.
“No trabalho da Abramed, vemos empresas concorrentes trabalhando juntas, dialogando e trocando informações — e isso não é habitual em outras áreas. Esse talvez seja o maior legado da saúde: mostrar que é possível avançar coletivamente em prol da vida”, comentou o médico.
Com o Brasil sediando a COP30, Milva Pagano conclui que o momento é propício para que o setor reafirme seu compromisso com metas concretas de sustentabilidade.
“A COP30 representa um marco para o país e uma oportunidade para o setor reafirmar seu papel na transição para uma economia de baixo carbono. A Medicina Diagnóstica tem a capacidade de se posicionar como um dos líderes dessa transformação, unindo inovação, ciência e compromisso com o futuro do planeta”, afirmou.
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Assessoria de Comunicação