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Comissão aprova certificado de qualidade para OPMEs
Escrito por Super UserA Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou, no dia 24 de abril, proposta que cria certificado de qualidade e de garantia para próteses, órteses e outros materiais implantáveis de uso médico. Segundo o texto, o material deverá ser acompanhado de documentos emitidos pelo fabricante ou pelo importador contendo especificações técnicas do produto, número de série e lote e nome do fabricante.
Essas informações deverão ser fornecidas ao usuário juntamente com o laudo do procedimento, e os serviços de saúde deverão manter cópia desses documentos. A proposta foi aprovada na forma do substitutivo do deputado Ubiali (PSB-SP) ao Projeto de Lei 116/11, do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS).
Segurança ao profissional
Os serviços de saúde também deverão oferecer aos usuários, após receberem as órteses ou próteses, laudo do procedimento realizado com o nome do paciente, número de seu prontuário, data da cirurgia, nome e assinatura do cirurgião responsável, nome do produto, número de série e lote do produto e nome do fabricante. "A criação de um certificado de qualidade é uma medida essencial para a proteção à saúde do usuário desses materiais, assim como para dar segurança ao profissional de saúde sobre a procedência e a adequação do material que utiliza", argumentou Ubiali.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e já havia sido aprovada pela Comissão de Seguridade Social e Família. Agora, segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Fonte: Agência Câmara)
Ipasgo vai credenciar novos profissionais de saúde
Escrito por Super UserO Ipasgo (Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás) abre nesta segunda-feira, 29 de abril, as inscrições para o processo de credenciamento de novos profissionais de saúde. As inscrições podem ser feitas até o dia 13 de maio.
São oferecidas vagas para médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, odontólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais para diversas cidades do estado. O objetivo é ampliar a rede de profissionais que prestam serviço ao instituto.
O Ipasgo oferece 922 vagas são para início imediato. De acordo com o instituto, este número é apenas uma referência e não há limite de inscrições. Todos que se inscreverem farão parte de um cadastro reserva e poderão ser credenciado a qualquer momento dentro do prazo de 5 anos. Mesmo os profissionais das especialidades que não estão previstas para início imediato, poderão se inscrever.
Todas as informações sobre o processo de credenciamento estão no edital, que pode ser acessado na barra de ferramentas lateral, ícone 'Edital de Credenciamento 001/2013' ou pelo link http://www.ipasgo.go.gov.br//site/arquivos/Prestador/edital_de_credenciamento_2013.html.
Os itens 11 (onze) e 12 (doze) do Anexo II – Relação de Documentação de Identificação e Habilitação do Interessado são obrigatórios apenas para os profissionais que têm empresa constituída. Os demais profissionais não precisam apresentar os referidos documentos. (Com informações: Ipasgo)
SRTE constata negligência e omissão de empresas em acidentes de trabalho
Escrito por Super UserNesta quarta-feira, 24, a Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE/GO) vai entregar ao procurador-chefe da Procuradoria Federal em Goiás, Bruno Cézar da Luz Pontes, o resultado das investigações de 134 acidentes de trabalho realizadas entre 2010 e 2013. O superintendente Arquivaldo Bites vai pedir à Procuradoria que sejam impetradas Ações Regressivas Acidentárias contra empresas contribuíram culposamente para a ocorrência dos acidentes de trabalho ao descumprirem as normas de proteção da saúde e segurança dos trabalhadores.
O fundamento para o ajuizamento das ações regressivas está nos artigos 120 e 121, da Lei 8213/91, que imputam, de forma expressa ao empregador, a responsabilidade pelo ressarcimento dos gastos efetuados pela Previdência Social. Todo empregador é obrigado por lei a adotar medidas coletivas e individuais de proteção e segurança ao trabalhador, devendo prestar informações detalhadas aos seus empregados sobre os riscos da operação e execução do trabalho e a manipulação de produtos perigosos.
Dados do Ministério da Previdência Social apontam que, em 2011, ocorreram 711.164 acidentes de trabalho no Brasil e 15.526 somente em Goiás. "Isto é motivo de preocupação. Principalmente quando se analisa os acidentes de trabalho e se verifica que quase 90% dos trabalhadores acidentados não possuíam treinamento para a função exercida, nem utilizavam equipamentos de segurança," declarou Arquivaldo Bites.
Logo após a ocorrência de acidentes de trabalho, as empresas passam por uma fiscalização geral por parte da SRTE/GO, especialmente no que concerne à área de Segurança e Saúde do Trabalho, culminando com a lavratura de autos de infração, conforme as irregularidades encontradas. As investigações constataram que alguns dos fatores preponderantes de acidentes de trabalho são: a insuficiência de treinamento, a falta de análise de risco da tarefa e os procedimentos de trabalho inadequados. (Com informações: SRTE/GO)
Médicos vão suspender o atendimento a usuários de 12 operadoras
Escrito por Super UserAmanhã, 25 de abril, os médicos goianos devem suspender por 24 horas o atendimento eletivo aos usuários de 12 operadoras de planos de saúde. A paralisação, que deve atingir cerca de 850 mil usuários, faz parte do "Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde", um protesto que acontecerá em todo o País.
Segundo a Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), entidades organizadoras da mobilização, esse é um protesto contra as operadoras e seguros de saúde que remuneram mal e desrespeitam a autonomia dos médicos e visa garantir a qualidade da assistência aos usuários do setor de saúde suplementar.
Cada Estado ficou encarregado de organizar sua forma de manifestação. Em Goiás, o Comitê das Entidades Médicas, integrado pela Associação Médica de Goiás (AMG), Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) e Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), aprovou a suspensão do atendimento eletivo a usuários dos planos de saúde que pagam menos de R$ 60,00 por consulta, descumpriram acordos firmados ou que não negociaram com a classe médica.
Durante o protesto, apenas os casos de urgência e emergência devem ser atendidos pelos médicos. Consultas, exames, como ultrassonografia, e cirurgias eletivas não serão realizados. O comitê também está orientando os médicos a se descredenciarem do plano que consideram o pior. Neste caso, a escolha do plano ficará a cargo de cada profissional.
As entidades reivindicam o reajuste das consultas médicas para R$ 101,73 (mais ou menos 20%); o reajuste dos procedimentos médicos com base na CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) em vigor; uma nova contratualização entre médicos e operadoras; a rehierarquização dos procedimentos médicos com base na CBHPM e o apoio ao Projeto de Lei nº 6.964/10, que trata da contratualização e da periodicidade de reajuste dos honorários médicos.
Operadoras que terão o atendimento suspenso:
Caesan (Caixa de Assistência dos Empregados da Saneago)
Fassincra (Fundação Assistencial dos Servidores do Incra)
Fundação Itaú / Porto Seguro
Fusex (Fundo de Saúde do Exército)
Gama Saúde
Golden Cross
Imas (Instituto Municipal de Assistência aos Servidores/ Goiânia)
Ipasgo (Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás)
Petrobras (Goiás)
Planmed
Promed
Sul América
(Fonte: Cremego)
Planos de Saúde - Médicos goianos vão suspender atendimento no dia 25 de abril
Escrito por Super UserA paralisação de 24 horas vai atingir as operadoras de planos de saúde que pagam menos de R$ 60,00 por consulta, descumpriram acordos firmados ou que não negociaram com a classe médica
No dia 25 de abril, as entidades representativas da classe médica vão promover um "Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde". A mobilização é coordenada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e suas regionais e dá sequência a uma série de protestos contra os planos de saúde iniciada em abril de 2011.
A mobilização, que tem como tema "Com saúde não se brinca", busca chamar a atenção para a necessidade de atendimento das reivindicações da classe médica, que visam a melhoria da remuneração e da relação entre os médicos e as operadoras de planos de saúde e mais qualidade na assistência aos usuários do setor de saúde suplementar,
Em cada Estado, as entidades estaduais ficaram responsáveis pela organização do protesto. Em Goiás, o Comitê das Entidades Médicas, integrado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Associação Médica de Goiás (AMG) e Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), aprovou a suspensão por 24 horas do atendimento eletivo a usuários dos planos de saúde que pagam menos de R$ 60,00 por consulta, descumpriram acordos firmados ou que não negociaram com a classe médica. Neste dia, apenas os casos de urgência e emergência devem ser atendidos pelos médicos.
A pauta de reivindicações do Comitê inclui o reajuste das consultas médicas para R$ 101,73 (mais ou menos 20%); reajuste dos procedimentos médicos com base na CBHPM em vigor (2012); uma nova contratualização entre médicos e operadoras; a rehierarquização dos procedimentos médicos com base na CBHPM e o apoio ao Projeto de Lei nº 6.964/10, que trata da contratualização e da periodicidade de reajuste dos honorários médicos.
Comissão do Senado aprova obrigatoriedade de certificação de qualidade de hospitais
Escrito por Super UserA Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou, no dia 10 de abril, projeto que obriga hospitais, públicos ou privados, vinculados ou não ao Sistema Único de Saúde (SUS), a passarem por avaliações periódicas e processos de certificação da qualidade. Aprovada em decisão terminativa, a matéria segue para a Câmara dos Deputados.
O projeto de lei do Senado (PLS 126/2012), do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), remete à autoridade sanitária a responsabilidade de elaborar regulamento que estabeleça a metodologia, os indicadores e os padrões de qualidade admitidos. Tal regulamento também deverá determinar a periodicidade da avaliação, assim como os critérios para a habilitação dos prestadores de serviços de avaliação e certificação da qualidade.
Além dos serviços hospitalares, a proposta sugere a possibilidade de a avaliação e certificação da qualidade serem estendidas a outros serviços de saúde. A avaliação periódica é importante, ressaltou a relatora da matéria, senadora Ângela Portela (PT-RR), em razão do risco que pode atingir a população.
Ao concordar com Vital do Rêgo sobre a importância da avaliação externa, Ângela Portela ressaltou que a medida contribui para assegurar prestação de serviços hospitalares em consonância às normas recomendadas por organismos internacionais, como a Organização Panamericana de Saúde.
"A introdução de práticas de avaliação e de busca de melhoria da qualidade da atenção em saúde se fez muito tardia e lentamente em nosso meio e se faz necessário estimular sua adoção por nossos serviços, em especial frente ao crescimento da complexidade da atenção à saúde, que se observa nos últimos anos", enfatizou a relatora.
O texto inicial prevê a obrigatoriedade de avaliação, acreditação e certificação da qualidade de hospitais. Porém, emenda apresentada pelo senador Humberto Costa (PT-PE) retirou o termo "acreditação". A relatora, ao acatar a emenda, observou que tal supressão não compromete o mérito da proposta. (Fonte: Saúde Business Web)
Medicamentos podem ser reajustados em até 6,31%
Escrito por Super UserNo dia 4 de abril, o governo autorizou o reajuste imediato de até 6,31% nos preços dos medicamentos vendidos em todo o País. O aumento foi baseado no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mede a inflação oficial.
O reajuste leva em consideração três faixas de medicamentos. O maior percentual de aumento foi autorizado para os remédios classificados no nível 1, referentes às classes com participação de genéricos em faturamento igual ou superior a 20%, que podem ser reajustados em até 6,31%.
Os medicamentos classificados no nível 2, referentes às classes com participação de genéricos em faturamento igual ou superior a 15% e inferior a 20%, podem ter um reajuste de até 4,51%. Para os remédios do nível 3, com participação de genéricos em faturamento inferior a 15%, o reajuste máximo autorizado é de 2,7%. No ano passado, o aumento máximo autorizado foi de 5,85%.
Salários dos trabalhadores em saúde são reajustados em 7%
Escrito por Super UserOs salários dos trabalhadores da área da saúde representados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Serviços de Saúde da Rede Privada do Município de Goiânia e Cidades Circunvizinhas (Aparecida de Goiânia e Senador Canedo) devem ser reajustados em 7%. O aumento, retroativo a 1º de março de 2013 e que incidirá sobre o salário base vigente em 1º de outubro de 2012, foi assegurado pela Convenção Coletiva de Trabalho assinada entre o sindicato dos trabalhadores e o Sindhoesg.
Com a nova convenção, o salário mínimo de cada categoria passa a ser o seguinte: Técnicos de Enfermagem (R$ 830,00), Auxiliar de Enfermagem (R$ 736,00), Recepcionistas (R$ 750,00) e Serviços Gerais (R$ 720,00).
Os filiados do Sindhoesg podem adquirir cópias da convenção acessando o site www.sindhoesg.org.br.
Sem reajuste do SUS, Santas Casas de todo o País ameaçam fechar as portas
Escrito por Super UserSantas Casas e hospitais filantrópicos de todo o País participaram, no dia 8 de abril, de uma mobilização nacional que exige o reajuste dos valores da tabela de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). Os representantes dos hospitais cobram um aumento de 100% nos valores pagos por consultas e pelos cem principais procedimentos de baixa e média complexidade, como raio X e eletrocardiograma; que estão sem reajuste desde 2008.
Os hospitais deram um prazo de 60 dias ao Governo Federal para o reajuste da tabela sob o risco de reduzirem o atendimento ou até mesmo fecharem as portas.
Hospitais da Ahpaceg suspendem o atendimento pela Unimed Goiânia
Escrito por Super UserA paralisação de 24 horas foi deflagrada nesta terça-feira. Confira como está o protesto e as etapas de negociações com a Unimed Goiânia
Conforme anunciado, os 15 maiores hospitais goianos, todos associados da Ahpaceg, suspenderam hoje (2) o atendimento eletivo aos cerca de 300 mil usuários da Unimed Goiânia e do intercâmbio (clientes de outras Unimeds atendidos na capital goiana). A paralisação começou a zero hora desta terça-feira e terá 24 horas de duração. Neste período, somente os casos de urgência e emergência devem ser atendidos.
O motivo do protesto é a falta de um acordo entre a Ahpaceg e a Unimed Goiânia para o reajuste dos valores de diárias e taxas pagos aos hospitais. A suspensão por um dia de atendimentos, como internações e cirurgias eletivas, foi a forma encontrada pela Associação para alertar os usuários da Unimed Goiânia que a aceitação da proposta de reajuste das diárias e taxas feitas pela cooperativa aos hospitais colocaria em risco a qualidade do atendimento prestado e até o funcionamento destes estabelecimentos.
O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, explica que com essa paralisação a entidade quer mostrar que a situação não está boa e pode se agravar. "Estamos reivindicando o direito de continuarmos prestando aos usuários deste plano de saúde um serviço de qualidade e um atendimento seguro", afirma o presidente.
Ele ressalta que os valores de diárias e taxas hospitalares pagos pela Unimed Goiânia aos hospitais associados da Ahpaceg estão há quase dois anos sem reajuste. Durante as negociações iniciadas em julho de 2012, de acordo com o presidente, a Ahpaceg entendeu as dificuldades alegadas pela Unimed Goiânia, reduziu o percentual inicialmente reivindicado e sempre esteve aberta ao diálogo, mas não houve acordo.
As negociações chegaram a um impasse em janeiro deste ano, quando a cooperativa propôs aos hospitais associados um reajuste de 16,42% condicionado à adoção de uma nova tabela de materiais e medicamentos com preços com uma redução média de 13% e exclusão de alguns itens da tabela anterior.
A proposta foi recusada, pois, além da nova tabela proposta implicar perdas e inviabilizar o uso de alguns medicamentos, por uma determinação judicial anterior e ainda vigente, a Unimed Goiânia é obrigada a remunerar os hospitais da Ahpaceg com base em uma tabela específica de materiais e medicamentos. Diante da recusa da Associação, a Unimed Goiânia reduziu o reajuste oferecido à Ahpaceg para 9,17%.
"Não aceitamos esse percentual (9,17%) e continuamos abertos ao diálogo. Estamos dispostos a negociar e esperamos chegar a um acordo que garanta a recomposição dos valores pagos e possibilite que os hospitais da Ahpaceg continuem prestando um serviço com qualidade, segurança e resolutividade aos usuários da Unimed Goiânia", diz.
A paralisação de hoje atinge os Hospitais Amparo, Anis Rassi, da Criança, Evangélico de Anápolis, Infantil de Campinas, Hospital e Maternidade Jardim América, Monte Sinai, Samaritano de Goiânia, Santa Helena, Santa Mônica, São Francisco, São Salvador, São Silvestre e IOG - Instituto Ortopédico de Goiânia, instituições associadas da Ahpaceg em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.
Até o momento, a Unimed Goiânia não procurou a Ahpaceg para qualquer negociação. Amanhã (3) à tarde, durante a Assembleia Geral Ordinária da Ahpaceg, os associados vão avaliar a situação com a cooperativa e que novas medidas podem ser adotadas em relação à Unimed Goiânia.
A aceitação da proposta da Unimed Goiânia ameaçaria o bom funcionamento dos hospitais
A aceitação da proposta de reajuste de 16,42% das diárias e taxas e adoção de uma nova tabela de materiais e medicamentos apresentada pela Unimed Goiânia e aceita por outros hospitais da capital colocaria em risco, até irreversível, o funcionamento dos hospitais da Ahpaceg. A Associação chegou a essa conclusão após analisar a proposta da cooperativa, comparar os custos hospitalares e o impacto da redução da tabela de medicamentos e materiais. Confira como foram as negociações:
Julho de 2012: A Ahpaceg reivindicou um reajuste de 33,6% nas diárias e taxas hospitalares pagas pela Unimed Goiânia. O percentual foi baseado nas perdas registradas nos últimos meses e no aumento dos custos hospitalares.
Entre julho e janeiro: O reajuste foi discutido em várias reuniões entre diretores da Unimed Goiânia e da Ahpaceg, que entendeu as dificuldades alegadas pela cooperativa e reduziu o percentual reivindicado.
Janeiro de 2013: A Unimed Goiânia propôs um reajuste de 16,42% condicionado à adoção de uma nova tabela de materiais e medicamentos. A Ahpaceg fez uma análise técnica da tabela e constatou a redução, média, de 13% nos preços dos medicamentos e materiais. Em alguns casos, a redução é de cerca de 50%. A Associação rejeitou a nova tabela e o reajuste propostos, pois, em menos de três meses, poderiam inviabilizar o funcionamento dos hospitais.
Fevereiro de 2013: A Unimed Goiânia, que por uma determinação judicial anterior e ainda vigente, é obrigada a remunerar os hospitais da Ahpaceg com base em uma tabela específica de materiais e medicamentos, anunciou um reajuste de apenas 9,17% nas diárias e taxas.
A Ahpaceg propôs o reajuste de 16% e a manutenção da tabela definida pela Justiça. A cooperativa não aceitou, gerando o impasse que levou à paralisação do atendimento nesta terça-feira.