Atendimento Prestado
Administrador

Administrador

Terça, 20 Outubro 2020 14:51

Covid-19: Boletim Ahpaceg 20|10|20

 BOLETIM DIÁRIO COVID 20 10 20

O boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.

Nele, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.

Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.

 

 REUNIÃO CANDIDATO 21 10

Nesta quarta-feira (21), a Ahpaceg dará sequência às reuniões com os candidatos à Prefeitura de Goiânia com um encontro com Virmondes Cruvinel (Cidadania).

 

O objetivo é escutar as propostas do candidato para a saúde e demais áreas da administração de Goiânia, além de apresentar as demandas que requerem maior atenção do próximo prefeito da capital.

 

A Ahpaceg já se reuniu também com Maguito Vilela (MDB) e Vanderlan Cardoso (PSD).

Ahpaceg vai se reunir com Virmondes Cruvinel Nesta quarta-feira (21), a Ahpaceg dará sequência às reuniões com os candidatos à Prefeitura de Goiânia com um encontro com Virmondes Cruvinel (Cidadania). A entidade visa escutar as propostas do candidato para todas as áreas da administração de Goiânia, além de apresentar as demandas da saúde que requerem atenção do próximo prefeito da capital. A Ahpaceg já se reuniu também com Maguito Vilela (MDB) e Vanderlan Cardoso (PSD).
Segunda, 19 Outubro 2020 15:55

Covid-19: Boletim Ahpaceg 19|10|20

 BOLETIM DIÁRIO COVID 19 10 20

O boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.

Nele, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.

Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.

Segunda, 19 Outubro 2020 07:42

CLIPPING AHPACEG 17 A 19/10/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Dia do médico: na linha de frente contra o coronavírus, 20 profissionais perderam a vida em Goiás

AMG – Posse da nova diretoria é marcada por desafios

Caiado comenta combate à pandemia em reunião virtual no Dia do Médico

Juventude eterna: nem todos os tratamentos estéticos realmente funcionam; veja quais são eficazes

Palavra do Presidente – Dia do Médico

Uma homenagem do Cremego aos médicos

Médicos abraçam a profissão inspirados em exemplos de familiares

Fundador da Qualicorp lança plano de saúde

JORNAL OPÇÃO

 

Dia do médico: na linha de frente contra o coronavírus, 20 profissionais perderam a vida em Goiás

 

Por Lívia Barbosa

Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) instalou um monumento confeccionado em mármore preto na entrada de eventos do Conselho, em Goiânia, para homenagear os profissionais

O Dia do Médico, celebrado em 18 de outubro, este ano será marcado pela perda de inúmeros profissionais que morreram vítimas de Covid-19. Somente em Goiás, 20 médicos e médicas perderam a vida em decorrência do coronavírus. “Infelizmente, nessa caminhada, perdemos vários colegas, mas os médicos nunca se acovardaram ou se esconderam da luta”, afirma o presidente do Cremego, Paulo Roberto Cunha Vencio.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) instalou um monumento confeccionado em mármore preto na entrada de eventos do Conselho, em Goiânia, para homenagear os profissionais que perderam a vida. A homenagem também se estende a todos que lutam na linha de frente da pandemia e aos médicos que se contaminaram pela Covid-19 e se recuperaram.

“Acredito que em tempos tão sombrios como os atuais precisamos nos lembrar de tudo aquilo que nos inspira. (…) Que a cada dia continuemos a lembrar de curar nossos pacientes sempre que possível, de maneira pura, honesta e profunda. Que possamos aliviar o sofrimento nas horas de agonia e dor. Que continuemos a consolar sempre, mesmo quando se trata do nosso próprio consolo”, destaca o ortopedista Maurício Morais.

Médicos que faleceram em decorrência da Covid-19 em Goiás:

Abdala Sebba Primo CRM/GO 2277 – Nasceu em Goiânia e se formou em 1974 na Universidade Federal de Goiás. Dermatologista, faleceu no dia 15 de outubro, aos 71 anos de idade.

Altamiro Araújo Campos CRM/GO 1780 – Natural de Pontalina, formou-se em 1974 na Universidade Federal de Goiás. Ginecologista e obstetra, faleceu no dia 17 de agosto, aos 71 anos de idade.

Antonio Marmo Campos Furtado CRM/GO 2208 – Anapolino, formou-se em 1974 na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Neurologista, faleceu em 24 de setembro, aos 73 anos de idade.

Antônio Romário Fulgêncio MartinsCRM/GO 888 – Nasceu em Bambuí, Minas Gerais. Formou-se em 1968 na Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Acupunturista, faleceu em 7 de agosto, aos 79 anos de idade.

Caio Martins Guedes CRM/GO 19180 – Tocantinense de Taguatinga, formou-se em 2014 no Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos. Faleceu em 22 de junho, aos 32 anos de idade.

Ciro Ricardo Pires de Castro CRM/GO 1114 – Goianiense, formou-se em 1969 na Universidade Federal do Paraná. Especialista em Clínica Médica, faleceu em 27 de junho, aos 75 anos de idade.

Cristovam Guilherme Nunes de Alvarenga Filho CRM/GO 2145 – Mineiro de Muriaé, formou-se em 1974 na Universidade de Brasília. Pneumologista, faleceu aos 70 anos de idade no dia 7 de setembro.

Emivaldo Soares Martins CRM/GO 4086 – Natural de Conceição do Araguaia, no Pará, formou-se em 1983 na Universidade Federal do Maranhão. Cirurgião geral e ginecologista e obstetra, faleceu em 25 de maio, aos 63 anos de idade.

Fernando José Teixeira CRM/GO 5765 – Paulista de Cajobi, formou-se em 1985 na Universidade do Vale do Sapucaí. Médico do trabalho, faleceu no dia 14 de agosto aos 60 anos de idade.

Flávio Fialho dos Santos CRM/GO 17525 – Natural de Goianésia, formou-se na Universidade de Guayaquil em 2004. Faleceu no dia 22 de julho aos 49 anos de idade.

João Margon CRM/GO 3244 – Goiano de Catalão, formou-se em 1977 na Universidade Federal do Paraná. Faleceu no dia 24 de julho aos 68 anos de idade.

Jonas Pinheiro Dias CRM/GO 2099 – Mineiro de Salinas, formou-se em 1974 na Universidade de Brasília. Faleceu aos 78 anos de idade no dia 16 de agosto.

José Antônio de Freitas CRM/GO 611 – Natural de Uberlândia, em Minas Gerais, formou-se em 1957 na Universidade Federal de Minas Gerais. Faleceu aos 87 anos de idade em 2 de agosto.

José Ronaldo Menezes CRM/GO 4889 – Goiano de Niquelândia, formou-se na Universidade Federal do Maranhão em 1986. Urologista, faleceu no dia 19 de maio aos 60 anos de idade.

Josias Rosa da Silva CRM/GO 3798 – Mineiro de Ibiá, formou-se na Universidade Federal de Goiás em 1981. Ginecologista e obstetra, faleceu no dia 2 de julho aos 79 anos de idade.

Márcio Alves da Silva CRM/GO 3989 – Natural de Araguari, Minas Gerais, formou-se em 1982 na Universidade Federal do Pará. Cardiologista, faleceu em 22 de julho aos 66 anos de idade.

Marco Aurélio Rodrigues Lima CRM/GO 8817 – Goiano de Aragarças, formou-se em 1981 na Universidade Federal do Maranhão. Faleceu em 25 de agosto aos 68 anos de idade.

Nelzinho Faleiro de Siqueira CRM/GO 4953 – Goianiense, formou-se em 1983 na Faculdade de Medicina de Barbacena. Oftalmologista, faleceu em 31 de agosto aos 74 anos de idade.

Olimpia das Dores Gomes Carvalho CRM/GO 3226 – Baiana de Pindaí, formou-se em 1979 na Universidade Federal do Pará. Pediatra, faleceu no dia 15 de setembro aos 69 anos de idade.

Roque Gomide Fernandes CRM/GO 795 – Anapolino, formou-se em 1967 na Universidade Federal de Goiás. Pediatra, faleceu no dia 12 de agosto aos 79 anos de idade.

...............

 

DIÁRIO DA MANHÃ

AMG – Posse da nova diretoria é marcada por desafios

http://impresso.dm.com.br/edicao/20201019/pagina/4

..............

 

A REDAÇÃO

Caiado comenta combate à pandemia em reunião virtual no Dia do Médico

Evento era de posse de nova diretoria da AMG  

Goiânia - O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, reuniu neste domingo (18/10), data em que o Brasil celebra o Dia do Médico, colegas de profissão em cerimônia virtual para homenagear a data. “Nada mais divino e gratificante no mundo do que a profissão de salvar vidas. O momento é de continuar essa luta, muitos desafios virão”, destacou.

A solenidade marcou a posse da nova diretoria da Associação Médica de Goiás (AMG). Caiado cumprimentou o novo presidente da entidade, Washington Luiz Ferreira Rios, e citou a “relevância” da AMG e Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) pelas decisões partilhadas com o Governo de Goiás em defesa da vida, especialmente durante o enfrentamento atual da pandemia do novo coronavírus. 

O governador frisou que neste combate à pandemia, ninguém está mais exposto que o médico e as categorias da saúde. “É uma verdadeira guerra”, disse. “Em 46 anos de formado, acredito que nunca vivemos uma situação semelhante, com mais de 150 mil mortos no país, 5.300 vítimas em Goiás e, entre elas, 21 colegas médicos”, destacou.

Caiado apontou, ainda, os desafios da área da saúde e da gestão do Estado durante e após a pandemia, com os efeitos da covid-19 nos pacientes afetados e a crise econômica, desemprego e aumento das dificuldades das famílias vulneráveis. O governador pediu apoio da classe para a criação de um ambulatório especializado em sequelas da doença, que, como explicou, não afeta apenas o sistema respiratório, mas sim diversas áreas do corpo humano como o paladar e sistema nervoso central. 

A cerimônia de posse contou com a presença de profissionais da medicina e representantes de entidades, como o presidente da Associação Médica Brasileira, Lincoln Lopes Ferreira, a presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego), Franscine Leão, o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG), Antonio Fernando Carneiro, o presidente da Academia Goiana de Medicina, Lindomar Oliveira, o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, e outros médicos de renome.

................

 

FANTÁSTICO/TV GLOBO

Juventude eterna: nem todos os tratamentos estéticos realmente funcionam; veja quais são eficazes

https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2020/10/18/juventude-eterna-nem-todos-os-tratamentos-esteticos-realmente-funcionam-veja-quais-sao-eficazes.ghtml

.............

 

CREMEGO

Palavra do Presidente – Dia do Médico

https://www.youtube.com/watch?v=pa65BpZL1-g

..............

Uma homenagem do Cremego aos médicos

https://www.youtube.com/watch?v=RfltDQe8EPM

...............

 

ESTADO DE MINAS

Médicos abraçam a profissão inspirados em exemplos de familiares

Três gerações de médicos na Rede Mater Dei de Saúde. Na foto, Felipe Salvador Ligório, Maria Norma Salvador Ligório, José Salvador Silva, Norma Salvador, Henrique Moraes Salvador, Anna Salvador, Livia Salvador Geo, Márcia Salvador Geo e Lara Salvador Geo

Ser médico é não se acomodar. É ser impaciente, no melhor sentido da palavra, e não aceitar limites. É estar em movimento, é aprender dia a dia. Não se trata apenas de curar ou prevenir doenças. É respeitar e admirar a vida e todas as suas adversidades. E fazer a vida melhor. É ter uma escuta apurada, uma palavra de conforto, é amparar, ser amigo, amar o ser humano. Não há horários, não há fronteiras. Neste domingo, o Dia do Médico enaltece o trabalho de quem, ao final de cada jornada, honra a profissão que se reinventa a todo instante, mas não perde a essência.

A medicina, muitas vezes, é um saber transmitido entre gerações. "É preciso roubar uma parte da vida para dedicar aos sonhos, ideais e realizações que não queremos que morram conosco." A frase inspiradora de José Salvador da Silva, fundador da Rede Mater Dei de Saúde, em Belo Horizonte, mostra que seu grande sonho é também o sonho de seus descendentes. "Sempre fui um sonhador. Menino, sonhei em ser médico. Quando jovem, depois de me formar, tive o sonho de construir um hospital", diz o ginecologista e obstetra que, aos 90 anos, passou para a família a maravilha sobre a profissão.

Com a esposa, Norma Salvador, igualmente ginecologista, tem três filhos e quatro netos seguindo os mesmos passos. "Nossos filhos viram de nós o entusiasmo pelo trabalho. Me encanta a possibilidade de ajudar o outro, não apenas como médico. A principal bandeira do hospital é atender bem o paciente, de forma personalizada, individualizada e humanizada", diz José Salvador.

Desde a infância, Norma Salvador nutria o desejo em ser médica. Aos 88 anos, recorda-se que os filhos sempre viram o casal atendendo aos chamados no hospital, não importava se era dia ou noite. Para ela, a medicina ensinou sobre amor, carinho, a se doar, estar disponível, seja qual for a situação. "Vivemos pelo trabalho. O médico precisa ter uma visão geral sobre o mundo, sobre a vida. Nosso exemplo deu coragem e força para que nossos filhos exercessem a medicina. E o exemplo vale mais que palavras", declara.

Hoje, as filhas Maria Norma e Márcia, são diretoras da Rede Mater Dei de Saúde, e o primogênito, Henrique, é o presidente do grupo hospitalar. Renato, o outro filho, é o único que não seguiu caminho na medicina. Engenheiro, coordena uma construtora. Entre 10 netos, na terceira geração Felipe, Anna, Lara e Livia são médicos e integram a equipe na rede.

Henrique Moraes Salvador Silva, de 62, é mastologista. Teve formação na Inglaterra, Itália, Canadá e Estados Unidos, e está no Mater Dei desde 1985. Lidar diretamente com o ser humano e fazer o bem é algo que lhe dá prazer. Sobre a medicina, gosta do fato de poder exercê-la de várias maneiras. Primeiro, o atendimento ao paciente, depois a medicina acadêmica (é professor livre docente), a medicina de gestão, com o dia a dia no hospital, e a medicina de representação de classe - Henrique já presidiu a Sociedade Brasileira de Mastologia e a Associação Nacional de Hospitais Privados. "Dos meus pais, aprendi sobre o respeito ao paciente, o amor pela profissão e o compromisso em estar sempre atualizado", conta.

"Através da prática, da observação, do dia a dia, meus pais desde cedo me mostraram o quão gratificante é ser médico", diz Maria Norma Salvador Ligório, de 60, ginecologista e obstetra. A médica trabalha no Mater Dei desde a inauguração, em 1980. É vice-presidente administrativa e financeira. José Salvador e Norma são para ela referência de luta e trabalho duro.

"Desde a infância convivo com a medicina por causa de meus pais, e me encantei. Precisamos ter inspiração, mas é através da transpiração que chegamos aonde queremos." No âmbito de sua especialidade, conta que o que mais lhe fascina é ajudar a trazer ao mundo um novo ser. "É indescritível a sensação de entregar aos pais o filho que acaba de nascer", acrescenta. Para o filho, Felipe, Maria Norma ensina a importância de fazer o que lhe agrada, e fazer com amor.

Já Márcia Salvador Géo, de 57, é ginecologista, obstetra e uroginecologista. Atua no Mater Dei desde os 17, onde hoje é vice-presidente assistencial e operacional. Dos pais, apreendeu a missão de servir ao próximo, de ser desafiada a dar o melhor para os pacientes, a importância do conhecimento, para oferecer o que há de mais moderno na área, perseguindo preceitos éticos e filosóficos. "São exemplo de luta e perseverança. Profissionais que foram além, se destacaram e fizeram a diferença, seja na família, na vida dos pacientes, e na sociedade em geral. Ensinaram-me a nunca desistir dos sonhos. Que a vida é bem melhor se tiver um propósito, que a família e os amigos são essenciais para sermos felizes", pontua.

Para Márcia, a lição que fica é a da humildade, a crença na vida como bem maior, respeitar o tempo das coisas e saber que o tempo é finito, perceber que pequenos atos fazem a diferença. "Cada paciente te ensina muito e te faz um ser humano melhor. É um privilégio trabalhar com pessoas, ter um desafio novo a cada dia. Uma troca de energia que nos faz lidar melhor com os obstáculos. Achamos que estamos ajudando o paciente, mas quem sai melhor desta troca somos nós, os médicos." Para as filhas, Lara e Lívia, Márcia procura lembrar de ter um objetivo, e disciplina e foco para atingi-lo. "Que sonhem sempre, que tudo nesta caminhada vale a pena, principalmente quando a alma não é pequena."

Felipe Salvador Ligório, de 32, ingressou na Rede Mater Dei de Saúde em 2009, primeiro como estagiário de medicina. Atualmente, é diretor médico e atua na gestão e administração do grupo, auxiliando pacientes e médicos de todas as especialidades. Dos avós, da mãe, Maria Norma, e dos tios, teve referências profissionais e pessoais. "Me ensinaram a agir diante de situações difíceis e delicadas, sem esquecer o lado humano. A medicina exige dedicação e entrega. Sem esforço nada é possível.'

Felipe diz que admira a profissão desde cedo, pela influência mesmo da família. A escolha na hora do vestibular foi natural. "A vontade de servir ao próximo sempre existiu e percebi que a medicina me proporcionaria isso. Me sinto grato e honrado em poder ajudar as pessoas em momentos delicados. É um desafio e uma missão de vida."

MEDICINA COMO ARTE

Anna Salvador, de 29, é filha de Henrique. Ela entrou no hospital como estagiária em 2011. Como os familiares, também atua com ginecologia, mastologia e obstetrícia. O pai e os avós lhe apresentaram a medicina como uma arte. A arte em contribuir com o outro, e uma maneira sem igual de realização profissional. "Saber o que meus avós construíram e como influenciaram na vida dos pacientes para melhor é, para mim, o estímulo para crescer enquanto pessoa e ser uma profissional completa. A medicina me mostra como não temos o controle em muitas situações, mas um simples detalhe importa. E me pede a cada dia para me aprimorar."

Sobre o fazer da profissão, o encantamento são os laços edificados. Para Anna, nada mais importante que um abraço carinhoso de gratidão - faz valer todo sacrifício. "Optei pela medicina justamente por admirar tanto meus avós, meu pai e minhas tias. Desde a adolescência, tive a oportunidade de acompanhar meu pai nos partos que fazia. Me sinto privilegiada. Poder contribuir para a saúde das pessoas e presenciar uma vida nova é emocionante."

Lara Salvador Géo, de 27, é uma das filhas de Márcia. Depois de passar pelo Mater Dei, agora trabalha em outro hospital. É gestora. Não pratica a medicina assistencial. "Minha mãe e meus avós me apresentaram a medicina como uma profissão apaixonante, de doação, de troca, de respeito. Tenho orgulho em fazer parte dessa família. Eles são para mim a maior inspiração, um exemplo diário, não apenas profissional."

Lara diz que a medicina lhe faz ser uma pessoa melhor, perceber cada indivíduo como único, com sua beleza e singularidades. "Trata-se de enxergar o outro em todas as suas dimensões. É uma troca gratificante. Me sinto realizada e feliz em ver que, de alguma forma, estou impactando positivamente na vida do paciente."

Para Lívia Salvador Géo, de 26, outra filha de Márcia, a medicina pede para aprimorar o ouvir, em uma época em que muito se fala e pouco se escuta. "Nunca devemos desvalorizar a queixa de uma pessoa. É preciso ter um olhar holístico para realizar um cuidado amplo e adequado", diz Lívia, que ingressou no Mater Dei em 2016 e, para a residência médica que começa em 2021, escolheu também a ginecologia e obstetrícia. Lembra da forma amorosa com que os familiares sempre se referiram à medicina. 'Não só minha mãe e avós. Meus tios e primos também me inspiram na carreira que quero construir. Estou começando e tenho muito a aprender, com a certeza que estou cercada por grandes médicos. A medicina é uma área cheia de possibilidades", afirma.

Caminho natural

Médicos que seguem os passos dos pais, tios ou avós compartilham experiências no trabalho. Muito mais do que aprendizado e interação, exemplo e dedicação são levados para todas as áreas da vida

Os cirurgiões plásticos Pedro e Marzo Bersan: filho e pai trabalham juntos

Cirurgiões plásticos, Marzo e Pedro Bersan são pai e filho. Aos 60 anos, Marzo trabalha no hospital Madre Teresa, em Belo Horizonte, desde 1986, e já fez parte da equipe médica do centro de queimados da Fhemig. Há mais de 30 anos, também mantém consultório próprio, e conta com o filho na equipe há cinco anos, tempo em que Pedro também se tornou companhia no hospital. Os dois atuam juntos nas intervenções cirúrgicas, discutem casos médicos e as melhores formas de conduzir os tratamentos em cada situação.

Para Marzo, o fato de o filho ter escolhido a profissão é motivo de orgulho. Ele diz que a interação é enriquecedora - união entre sua visão, mais antiga, e o que vem de novo de Pedro, de 33. "Transmito a experiência técnica e também sobre relacionamentos. Cuidar do paciente, aliviar sofrimentos, ter prazer no trato com as pessoas. A medicina é algo que nasce com a gente", afirma Marzo.

Pedro conta que aprende muito com o pai, para ele um verdadeiro professor. Ser médico foi um caminho natural. Marzo nunca o pressionou para que seguisse a carreira. "A informação está acessível a todos, mas a experiência vem com o tempo, não está nos livros. A medicina me ensina sobre empatia. Aprendi com meu pai sobre a importância de se colocar no lugar do outro, ter atenção com o paciente, o rigor para garantir a segurança nos procedimentos. Podem dizer que a cirurgia plástica é uma futilidade. Mas interfere diretamente na autoestima, na melhor percepção sobre si mesmo e nas relações interpessoais", ressalta.

Os pacientes que geralmente buscam intervenções em cirurgia plástica, explica Pedro Bersan, quase sempre agendam os procedimentos em algum momento que não atrapalhe a rotina de trabalho, já que o tempo de licença médica costuma ser de até 15 dias. "Como a maioria está em home office e não tem a obrigação do emprego presencial, já marca a cirurgia de uma vez. Aumentou muito a procura por mudanças na face, nariz e pálpebra, características que ficam mais evidentes nas chamadas de vídeo", diz o cirurgião.

A endocrinologista Patrícia Fulgêncio, de 48 anos, é de uma família de médicos: opção pela medicina nunca foi uma dúvida

A endocrinologista Patrícia Fulgêncio, de 48, é de uma família de médicos. Cresceu no hospital mantido pelos pais em Mantena, no interior de Minas Gerais. É diretora da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - Regional Minas Gerais (SBEM-MG), presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes - Regional Minas Gerais (SBD-MG), professora da Faculdade de Ciências Médicas e tem consultório particular.

A opção pela medicina nunca foi uma dúvida. De Antônio, cirurgião, e Heloísa, ginecologista, recebeu o exemplo de um trabalho árduo e contínuo, de dedicação, respeito, cuidado e carinho. Com 78 e 75 anos, respectivamente, os pais até hoje demonstram o amor pelo que fazem, e isso foi transmitido para toda a família. "Eles iam ao hospital durante a noite, passando de leito em leito para ver se tudo estava bem, e muitas vezes eu ia junto. Fui me apaixonando, nunca pensei em fazer outra coisa. Aprendi como a medicina é fundamental para melhorar a vida, ainda que não seja curar, mas aliviar a dor", diz. O irmão é cardiologista e a irmã oftalmologista. Patrícia já começa a perceber também o pendor da filha mais nova pela carreira médica.

Patrícia conta que, no primeiro mês da pandemia, os atendimentos tiveram uma queda brusca na frequência. O que logo a fez começar a prestar assistência por telemedicina. Começou a auxiliar pacientes não apenas em BH, mas também no interior de Minas Gerais e até em outros países. "Muitas pessoas gostaram do modelo. Os atendimentos presenciais estão voltando, mas muita gente preferiu continuar com a telemedicina. Tenho mais pacientes agora do que antes da COVID-19", diz.

ORGULHO

Christiano Simões, de 40 anos, e o pai, Roger Simões, de 73, são médicos ortopedistas e traumatologistas

Incluindo o período de residência, Christiano Simões, de 40, trabalha no hospital Felício Rocho, em BH, desde 2006, e tem consultório privado. Atua como ortopedista e traumatologista, assim como o pai, Roger Simões, que ingressou na unidade de saúde em 1972. Seguindo o percurso paterno, trata problemas de coluna, traumas, patologias crônicas, tumores, casos de deformidades e degeneração, além do pronto atendimento em urgências e emergências.

Ele se lembra das ocasiões em que, ainda criança, passeava com o pai e encontrava pacientes o cumprimentando, agradecendo pelo tratamento. O que mais ouvia era "o senhor salvou minha vida". "Ficava orgulhoso, e isso me fez desejar trabalhar na mesma área. A medicina sempre foi para mim uma referência", conta.

Para Christiano, os encantos da profissão, que em sua opinião exige dedicação e vocação, passam principalmente pela possibilidade de resolver o problema do próximo, ser útil, perceber a gratidão das pessoas, poder ajudar em momentos difíceis. "Meu pai me ensinou a ser honesto, a não usar a medicina como finalidade, mas como meio. Meio para conquistar as coisas na vida. O primeiro objetivo é cuidar. Qualquer resultado financeiro é secundário, apenas uma consequência."

Roger tem 73 anos. Na época de criança, lembra-se de que as maiores aspirações nas famílias é que se formassem médicos. Algo que foi intencionado pelos seus pais. Conta que sempre gostou da medicina, e logo seguiu o rumo. Hoje, o filho dá continuidade a essa história, e faz mais. "Há quase 50 anos, a medicina era muito artesanal. Hoje, meu filho está muito mais bem preparado", compara.

A esposa de Christiano, Pierina Formentini, de 34, também é ortopedista e traumatologista, especializada em ortopedia pediátrica. Conta que a interação com o marido é algo a acrescentar. "Discutimos as situações, falamos sobre as melhores condutas, orientamos um ao outro. Tranquilizar as famílias, transmitir a confiança de que tudo vai melhorar, acompanhar a evolução do paciente, é uma satisfação", conta a médica, que trabalha na Santa Casa de Belo Horizonte e no hospital São Lucas, no Santa Efigênia.

Legado de família

Acompanhar o trabalho de pais nas consultas ou atendimentos domiciliares desde cedo despertou vocação de médicos que decidiram seguir os mesmos passos na carreira. Aprendizado é diário

Médico ginecologista, Agnaldo Lopes diz que os filhos, Teresa e Bernardo, querem seguir a mesma carreira

Agnaldo Lopes da Silva foi o primeiro morador de Caraí, no Norte de Minas, a se tornar médico, em 1958. Especializado em otorrinolaringologia, se formou em Belo Horizonte, pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. Nos 25 anos em que viveu em Teófilo Otoni, organizou sua rotina entre o consultório, o hospital e a fazenda da família. Com a esposa, Maria Thereza Martins da Costa Lopes, teve cinco filhos. Depois de quatro mulheres, nasceu o filho caçula, Agnaldo, que herdou do pai, falecido, o nome e a profissão.

Com passagem por algumas especialidades médicas, Agnaldo Lopes da Silva Filho, de 47, hoje é presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). O ginecologista conta que não sabe precisar o momento exato em que decidiu cursar medicina. Desde criança, seus interesses apontaram a direção. O fato de ser filho do único otorrinolaringologista de uma cidade do interior lhe proporcionou uma experiência interessante que, certamente, contribuiu para a escolha, embora antes não tivesse consciência sobre isso.

"Naquela época, era costume o atendimento médico domiciliar e meu pai recebia pacientes em nossa casa ou os atendia em suas residências. Nesses atendimentos fora do consultório, frequentemente solicitava minha participação, quem sabe já intuindo a minha vocação e alimentando a chama", lembra.

Agnaldo diz que a carreira científica e acadêmica foi influenciada por mestres da vida e da profissão. O primeiro foi o pai, homem de caráter notável, honestidade e simplicidade, como relata, cujo exemplo foi sua maior ferramenta de ensino. "Talvez tenha sido o principal responsável pela minha carreira, já que sempre me ensinou que estudo e competência são importantes, mas o imprescindível é o caráter. Para meu pai, o mais importante não era ser bem-sucedido, mas ser um homem de valor", lembra. Da mãe, ainda garoto se recorda de ouvir que a medicina é um sacerdócio.

Com a também médica Rívia Lamaita, de 48, teve os filhos Teresa e Bernardo. Os dois pretendem seguir a carreira médica. "Interesso-me pela oncologia. Isso veio dos meus pais. Sempre escutei os dois conversando sobre a medicina e me passaram o amor pela profissão. Ensinaram-me a ir atrás do que eu quero", conta Teresa.

Agnaldo diz que o aprendizado é diário, muito pelo contato com os pacientes que tem a oportunidade de auxiliar. "Aprendo com as vitórias e também com os erros e fracassos. Quando se lida com vidas humanas, todas as decisões envolvem riscos. O exercício da medicina exige que sejamos capazes de enfrentar esses riscos e de tomar decisões por vezes muito difíceis." Para Agnaldo, a noção mais importante sobre relação médico-paciente é a da confiança."A pessoa se entrega a você."

Com a pandemia, Agnaldo observa mudanças na sua forma de atuação. Costumava viajar para outras cidades, estados e até países diferentes para participar de congressos, concursos, conferências, bancas de pós-graduação, muito por causa de seu cargo de professor titular da cadeira de ginecologia na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Nesse período de quarentena, as atividades passaram a ser pelas plataformas digitais. Na universidade, inclusive, as aulas presenciais acabam de ser retomadas.

Por um lado, não há mais o desgaste com tantas viagens, como diz o médico, e, por outro, com o trabalho na Febrasgo no momento baseado nos contatos virtuais, a relação com os associados foi estreitada. "Conseguimos uma presença mais próxima com os associados em outras regiões do Brasil e no exterior", descreve.

SUPER-HER?IS

A psiquiatra Jaqueline Bifano, de 35, cresceu escutando do pai elogios à medicina. Pessoas que salvam vidas e se empenham no cuidado ao próximo para ele são mesmo super-heróis. O irmão e a irmã também são médicos. "Desde criança, para nós essa parecia a melhor profissão que podíamos escolher", diz.

A psiquiatra Jaqueline Bifano com os pais, Florisvaldo e Gilda, e os irmãos, Lucas e Tatiana: medicina na veia. "Pela influência desse profundo desejo do meu pai, eu e meus irmãos decidimos pela medicina", diz

O sonho do pai em ser médico, ainda que não realizado por ele, devido à dificuldade em lidar com sangue, mesmo assim foi a inspiração pela opção. "Pela influência desse profundo desejo do meu pai, eu e meus irmãos decidimos pela medicina. Meu irmão até cursou relações internacionais, mas abandonou o curso no último ano por ver que não era aquilo que ele queria. Hoje, somos dois psiquiatras e uma neurologista."

EMPURRÃO

Para Lucas e Tauana, o amor pela medicina passa de primo para prima

Um percorrendo os passos do outro, entre o dermatologista Lucas Miranda, de 37, e a neurologista Tauana Tirone, de 32, a afeição pela medicina foi transmitida de primo para prima. Os dois cresceram em Carangola, no interior mineiro, e estudaram nos mesmos colégios durante a infância. Mais tarde, cursaram faculdade e fizeram a residência médica também nas mesmas instituições.

"Lucas é cinco anos mais velho. Fui acompanhando seus passos, as histórias que contava sobre o curso, a faculdade de medicina. Foi um empurrão para eu não desistir', lembra Tauana. Quando ingressou na escola de medicina, os incentivos recebidos do primo eram ainda maiores. "Muitas vezes, sofria com a rotina pesada de estudo e dedicação que o curso exige. Mas, como o Lucas tinha passado pelo mesmo caminho, me ajudava muito repassando materiais, me estimulando."

Para Lucas, a medicina é uma vontade que vem de garoto. "Não me lembro ao certo em qual idade, ou como exatamente isso surgiu. Nunca cogitei outra área, o que é curioso para mim até hoje. Talvez por ser um grande objetivo, desde cedo despertou o interesse de parte da família", diz.

O irmão mais novo de Tauana também acaba de se formar em medicina e a afilhada de Lucas, Lorena, vai fazer o Enem visando essa área.

Médicos são os profissionais em quem as pessoas mais confiam, diz pesquisa

Além do alto índice de confiabilidade, estudo aponta que 95% dos entrevistados acreditam que estes profissionais carecem de valorização, como maior remuneração e plano de carreira

Jéssica Mayara*

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Instituto Datafolha no segundo semestre deste ano, os médicos são os profissionais em quem as pessoas mais confiam. Os dados, recolhidos em entrevistas estruturadas via telefone em todas as regiões do país, apontam que 33% - nove percentuais a mais do que os índices apresentados em 2018 - das 1.511 pessoas que responderam o questionário têm na figura do médico, a profissão em quem mais depositam confiança.

O alto nível de credibilidade depositado nos médicos se deve, especialmente, no que tange à percepção das mulheres (42%), da população com ensino fundamental completo (42%) e com idade superior a 45 anos (37%). O olhar positivo para a categoria também é maior entre os que ganham até dois salários mínimos (41%) ou mais de dez salários mínimos (33%). Do ponto de vista da distribuição geográfica, os percentuais são muito próximos, com destaque para os estados do Nordeste (37%) e Sul (38%).

"A vocação por promover saúde, prevenir doenças e cuidar de pessoas consiste no cerne do exercício profissional do médico. Diante da pandemia instalada em todo mundo e que afetou pesadamente o Brasil, a luta de todos os profissionais, e em especial dos médicos, tornou-se ainda mais intensificada e percebida. Inclusive, por estarem na linha de frente nos serviços de saúde, muitos profissionais adoeceram e faleceram", avalia Camila Souza, coordenadora adjunta do curso de medicina do UniBH, ao comentar os índices e enaltecer a profissão. "São anos investidos para entrar, permanecer e conquistar o diploma em medicina, e intensos anos de residência médica e obrigação em manter-se sempre atualizado. Isso tudo faz da medicina uma profissão de altíssima responsabilidade social e de alto investimento, foco e abdicação pessoal e familiar", completa.

Justamente neste contexto de responsabilidade social é que a pesquisa trabalhou, também, no quesito de avaliação e confiança no trabalho médico durante a pandemia, haja vista ser esse o momento mais difícil da atualidade. "Acredito que, especialmente com a pandemia, as pessoas têm tido mais empatia com a profissão. Não é fácil estar na linha de frente e abdicar do contato com a família, mas a missão de estar a serviço da população sempre fala mais alto. Acredito que essa pesquisa só reforça o que nós temos visto neste momento de pandemia: o reconhecimento da população pelo trabalho dos médicos em um esforço contínuo para salvar vidas", comenta Rennan Tavares, professor do curso de medicina do UniBH.

Em relação a atuação dos médicos brasileiros no enfrentamento da pandemia de COVID-19, o levantamento apresenta os seguintes resultados: na opinião de 77% dos entrevistados, o trabalho desses profissionais é considerado como ótimo ou bom, os outros 17% consideram essa performance como regular e apenas 6% como ruim ou péssimo. Para Rennan, esses dados são de extrema importância para restaurar a imagem do médico, que se desgasta em razão da luta para salvar mais e mais vidas.

"A carga de adoecimento mental e físico, de sobrecarga dos sistemas e de subversão de todo o modus operandis da sociedade é cada vez maior neste momento. E, apesar disso, o médico precisa manter-se lúcido, atualizado, equilibrado e preparado para manter seu juramento de cuidar da saúde das pessoas, dos familiares e das comunidades. O médico não pode se eximir desse juramento profissional. Embora esses profissionais sejam humanos, sem o seu trabalho, toda a sociedade pode solapar nesse período de pandemia", opina Camila.

A pesquisa mostra, ainda, que para 99% dos entrevistados, esses profissionais carecem de condições adequadas para o pleno exercício de suas atividades. Enquanto isso, na percepção de 95%, os médicos merecem ser alvos de medidas de valorização, como maior remuneração e plano de carreira.

*Estagiária sob supervisão da editora Teresa Caram

O olhar do médico

O olhar do médico é o equilíbrio entre a ciência e o humanismo, a razão e o sentimento, a observação e a interpretação, a eterna busca pela paz mesmo na guerra contra os males que põem em risco o corpo e a mente

Marcus Vinícius Bolívar Malachias

Cardiologista, PhD pela USP, pós-doutor pela Harvard Medical School, professor da Faculdade Ciências Médicas de MG,

diretor clínico do Instituto de Hipertensão de MG e governador no Brasil do American College of Cardiology

Aos olhos atentos do médico experiente, muitas doenças são diagnosticadas pela simples observação. Os olhos saltados do hipertireoidismo, a falta de ar do enfisema, a perda do fôlego e os edemas da insuficiência cardíaca, a face congesta da doença renal crônica, as muitas doenças da pele, as típicas marchas dos portadores de distúrbios neurológicos ou ortopédicos, mas também o semblante sem horizontes da depressão e a inquietude da ansiedade. São muitos os diagnósticos feitos no dia a dia dos consultórios apenas como a observação somada à experiência, mesmo antes de iniciada a anamnese - o clássico diálogo entre médicos e pacientes.

Cada vez mais, a visão do médico é amplificada pela tecnologia das imagens, como tomografias, ressonâncias, ultrassons, cintilografias, PETs e toda a parafernália de que a moderna medicina dispõe hoje para desvendar os diferentes distúrbios ocultos, possibilitando intervenções cada vez mais precoces e precisas. Mas, mesmo com todos esses intrincados recursos, não existem exames que quantifiquem a intensidade da dor, o grau da angústia, a magnitude do estresse ou os tormentos da alma, males que só podem ser percebidos pelo olhar atento e sensível de quem escolheu preservar e salvar vidas.

Para o médico sensível, tão importante quanto descobrir qual é a doença que aflige o paciente é decifrar quem é o indivíduo acometido pela doença. O olhar do médico não é só de investigação, a laboriosa interpretação de fragmentos de sintomas e sinais para o encontro do diagnóstico mais correto com o mais indicado tratamento. É também o olhar de bem-querer, de compaixão e de consolo diante de tão frequentes derrotas para os males sem solução. Afinal, é dever do verdadeiro médico ver com os olhos e enxergar com o coração.

..............

VALOR ECONÔMICO

 

Fundador da Qualicorp lança plano de saúde

O Qsaúde chega ao mercado com uma rede credenciada enxuta, com médicos e hospitais de primeira linha

Por Beth Koike, Valor — São Paulo

Um ano após deixar a corretora de planos de saúde que fundou, a Qualicorp, o empresário José Seripieri Filho voltou a empreender. Desta vez, Junior, como é conhecido, está lançando uma operadora de convênio médico, o Qsaúde, que já demandou investimentos de mais de R$ 120 milhões.

A ideia é que o novo plano de saúde seja bem diferente daqueles que Júnior vendeu nos seus mais de 30 anos de carreira. O projeto começou a ser gestado em janeiro, quando o empresário comprou da própria Qualicorp a operadora e obteve autorização para atuar nesse mercado. O contrato de não competição continua valendo para o segmento de corretoras e administradoras de convênios médicos por adesão, área de atuação da Qualicorp.

O Qsaúde chega ao mercado com uma rede credenciada enxuta, com médicos e hospitais de primeira linha e, inicialmente, será ofertado apenas na modalidade individual em São Paulo. Os preços variam de R$ 246,39 a R$ 3,2 mil.

O diferencial é que todos os usuários do novo plano de saúde serão atendidos por um médico de família da Clínica Einstein. São esses profissionais que farão o encaminhamento para um especialista. A estratégia da parceria com uma instituição de saúde de renome é evitar que o paciente sinta-se “cerceado” como ocorre nas operadoras verticalizadas. Além disso, quando o atendimento é feito com um médico generalista, inicialmente, há uma redução de idas desnecessárias ao pronto-socorro ou especialistas e, consequentemente, o custo da operadora é menor.

O Qsaúde é uma combinação de Prevent Senior, operadoras verticalizadas e seguradoras. A operadora voltada a idosos é tida como um case de sucesso por fazer um acompanhamento médico constante de seus usuários, as verticalizadas têm um custo menor devido a sua rede própria e as seguradoras trabalham com hospitais independentes como Albert Einstein.

O desafio de Júnior é conseguir controlar custo com uma rede de atendimento terceirizada. Para isso, está sendo feito um grande investimento em tecnologia que possa mostrar em tempo real os procedimentos médicos realizados pelos pacientes, além disso, os contratos com médicos do Einstein são baseados no modelo de remuneração por performance.

Sua estratégia é até o fim deste ano realizar uma massiva campanha publicitária — que começa a ser veiculada hoje, Dia do Médico — para divulgar o Qsaúde e entrar 2021 com quatro modalidades de planos de saúde, de enfermaria até apartamento, com cobertura de hospitais como Albert Einstein, Oswaldo Cruz e HCOr laboratórios Salomão Zoppi e Delboni, entre outros.

A data escolhida para o produto estar disponível no mercado não é à toa. No próximo ano, os reajustes nos planos de saúde voltam a ser aplicados e ainda é uma incógnita como a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai repassar a inflação médica de 2019 e 2020. Há ainda o aumento por faixa etária suspenso neste ano. Ou seja, o reajuste do convênio médico pode ser salgado em 2021, mas o Qsaúde não carrega esse histórico.

A inflação médica, que serve de parâmetro para aplicação dos reajustes, é três a quatro vezes superior à inflação geral. Com isso, só 25% da população brasileira têm convênio, sendo que cerca de 65% é plano empresarial e só 9% é individual. A oferta desse tipo de plano é escassa porque o reajuste é controlado pela ANS o que, segundo as operadoras, torna o produto sem rentabilidade. No entanto, especialistas do setor afirmam que o plano individual é rentável desde que feito com gestão.

....................

Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação  

Sábado, 17 Outubro 2020 16:02

Covid-19: Boletim Ahpaceg 17|10|20

BOLETIM DIÁRIO COVID 17 10 20

O boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.

Nele, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.

Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.

Sexta, 16 Outubro 2020 14:51

Covid-19: Boletim Ahpaceg 16|10|20

BOLETIM DIÁRIO COVID 16 10 20

O boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.

Nele, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.

Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.

HOMENAGEM MEMORIAL 2

 

MEMORIAL INAUGURAÇÃO

O Cremego inaugurou ontem, dia 15, um monumento em homenagem aos médicos que tombaram pela Covid-19. A inauguração abriu as celebrações do Dia do Médico, comemorado em 18 de outubro.

O presidente do Cremego, Paulo Roberto Cunha Vencio, contou que o Conselho decidiu fazer a homenagem logo nos primeiros meses de pandemia. “Infelizmente, nessa caminhada, perdemos vários colegas, mas os médicos nunca se acovardaram ou se esconderam da luta. Por isso, somos honrados em ser o Conselho de uma profissão tão digna e que não abaixa a cabeça para a doença”.

O diretor Científico do Cremego, Waldemar Naves do Amaral, falou sobre o monumento confeccionado em mármore preto e instalado na entrada de eventos do Conselho, na Rua T-27, Setor Bueno. “O memorial traz os nomes dos médicos que tombaram pela doença. Falamos ‘tombaram’ porque estamos, sim, em uma guerra. Também tem uma homenagem a todos que lutam na linha de frente da pandemia e aos médicos que se contaminaram pela Covid-19 e se recuperaram”, explicou.

O 1º vice-presidente do Cremego, Leonardo Mariano Reis, ressaltou sua solidariedade às famílias dos médicos que faleceram e aos profissionais que ainda estão se recuperando da Covid-19. “Essa doença não é brincadeira, ela devasta o organismo de alguns pacientes. Então, temos que ter muita responsabilidade e manter os cuidados”, alertou e acrescentou a importância da manutenção das restrições de aglomerações.

A corregedora de Sindicância do Cremego, Sheila Soares Ferro Lustosa Victor, e o diretor de Fiscalização, Antônio Carlos de Oliveira e Ribeiro também participaram do evento na sede do Conselho.

Transmitida ao vivo pelo Facebook do Cremego, a solenidade contou com a participação virtual do governador de Goiás e também médico Ronaldo Caiado. Ele parabenizou o Conselho pela iniciativa e afirmou que o monumento é uma marca de gratidão aos médicos vítimas da doença. “Eles foram verdadeiros combatentes nessa guerra e mostraram o compromisso que nós médicos temos com a vida”, afirmou.

Virtualmente, a solenidade reuniu ainda representantes de diversas entidades médicas, que manifestaram homenagens aos colegas falecidos e aos que estão atuando no combate à pandemia. Dentre os participantes estavam o diretor da Faculdade de Medicina da UFG, Antônio Fernando Carneiro; o presidente da Academia Goiana de Medicina, Lindomar Guimarães Oliveira; o presidente do Comitê de Entidades Médicas (Cemeg), José Umberto Vaz de Siqueira; o presidente eleito da Associação Médica de Goiás (AMG), Washington Luiz Ferreira Rios; a presidente do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), Francine Leão; o presidente da Sicoob Unicentro Brasileira e ex-presidente do Cremego, Raimundo Nonato Leite Pinto, conselheiros, diretores e várias outras autoridades.

Na segunda etapa da inauguração, os diretores se dirigiram ao monumento, acenderam velas, depositaram flores e fizeram uma oração diante do memorial, que deve se tornar um marco da homenagem aos médicos goianos. Nos próximos dias, o Cremego vai receber familiares dos médicos falecidos para a entrega de um troféu e um diploma de reconhecimento ao trabalho desenvolvido por eles em prol da medicina.

Toda a cerimônia permanece gravada no Youtube do Cremego: https://www.youtube.com/watch?v=3GZXsAs4Zbk

 

HOMENAGEADOS _ MEMORIAL COVID-19

Abdala Sebba Primo CRM/GO 2277

Nasceu em Goiânia e se formou em 1974 na Universidade Federal de Goiás. Dermatologista, faleceu no dia 15 de outubro, aos 71 anos de idade.

Altamiro Araújo Campos CRM/GO 1780

Natural de Pontalina, formou-se em 1974 na Universidade Federal de Goiás. Ginecologista e obstetra, faleceu no dia 17 de agosto, aos 71 anos de idade.

Antonio Marmo Campos Furtado CRM/GO 2208

Anapolino, formou-se em 1974 na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Neurologista, faleceu em 24 de setembro, aos 73 anos de idade.

Antônio Romário Fulgêncio MartinsCRM/GO 888

Nasceu em Bambuí, Minas Gerais. Formou-se em 1968 na Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Acupunturista, faleceu em 7 de agosto, aos 79 anos de idade.

Caio Martins Guedes CRM/GO 19180

Tocantinense de Taguatinga, formou-se em 2014 no Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos. Faleceu em 22 de junho, aos 32 anos de idade.

Ciro Ricardo Pires de Castro CRM/GO 1114

Goianiense, formou-se em 1969 na Universidade Federal do Paraná. Especialista em Clínica Médica, faleceu em 27 de junho, aos 75 anos de idade.

Cristovam Guilherme Nunes de Alvarenga Filho CRM/GO 2145

Mineiro de Muriaé, formou-se em 1974 na Universidade de Brasília. Pneumologista, faleceu aos 70 anos de idade no dia 7 de setembro.

Emivaldo Soares Martins CRM/GO 4086

Natural de Conceição do Araguaia, no Pará, formou-se em 1983 na Universidade Federal do Maranhão. Cirurgião geral e ginecologista e obstetra, faleceu em 25 de maio, aos 63 anos de idade.

Fernando José Teixeira CRM/GO 5765

Paulista de Cajobi, formou-se em 1985 na Universidade do Vale do Sapucaí. Médico do trabalho, faleceu no dia 14 de agosto aos 60 anos de idade.

Flávio Fialho dos Santos CRM/GO 17525

Natural de Goianésia, formou-se na Universidade de Guayaquil em 2004. Faleceu no dia 22 de julho aos 49 anos de idade.

João Margon CRM/GO 3244

Goiano de Catalão, formou-se em 1977 na Universidade Federal do Paraná. Faleceu no dia 24 de julho aos 68 anos de idade.

Jonas Pinheiro Dias CRM/GO 2099

Mineiro de Salinas, formou-se em 1974 na Universidade de Brasília. Faleceu aos 78 anos de idade no dia 16 de agosto.

José Antônio de Freitas CRM/GO 611

Natural de Uberlândia, em Minas Gerais, formou-se em 1957 na Universidade Federal de Minas Gerais. Faleceu aos 87 anos de idade em 2 de agosto.

José Ronaldo Menezes CRM/GO 4889

Goiano de Niquelândia, formou-se na Universidade Federal do Maranhão em 1986. Urologista, faleceu no dia 19 de maio aos 60 anos de idade.

Josias Rosa da Silva CRM/GO 3798

Mineiro de Ibiá, formou-se na Universidade Federal de Goiás em 1981. Ginecologista e obstetra, faleceu no dia 2 de julho aos 79 anos de idade.

Márcio Alves da Silva CRM/GO 3989

Natural de Araguari, Minas Gerais, formou-se em 1982 na Universidade Federal do Pará. Cardiologista, faleceu em 22 de julho aos 66 anos de idade.

Marco Aurélio Rodrigues Lima CRM/GO 8817

Goiano de Aragarças, formou-se em 1981 na Universidade Federal do Maranhão. Faleceu em 25 de agosto aos 68 anos de idade.

Nelzinho Faleiro de Siqueira CRM/GO 4953

Goianiense, formou-se em 1983 na Faculdade de Medicina de Barbacena. Oftalmologista, faleceu em 31 de agosto aos 74 anos de idade.

Olimpia das Dores Gomes Carvalho CRM/GO 3226

Baiana de Pindaí, formou-se em 1979 na Universidade Federal do Pará. Pediatra, faleceu no dia 15 de setembro aos 69 anos de idade.

Roque Gomide Fernandes CRM/GO 795

Anapolino, formou-se em 1967 na Universidade Federal de Goiás. Pediatra, faleceu no dia 12 de agosto aos 79 anos de idade.

 

 

DIA DO MÉDICO - Vice-presidente alerta para a necessidade de manutenção da prevenção da Covid-19

Durante a cerimônia de inauguração do monumento criado pelo Cremego em homenagem aos médicos que tombaram pela Covid-19, o 1º vice-presidente do Conselho, Leonardo Mariano Reis, alertou sobre a necessidade de manter os cuidados contra o vírus.

“Essa doença é uma incógnita, não é uma brincadeira. Ela devasta o organismo de alguns pacientes. Então, temos que ter muita responsabilidade. Em que pese a diminuição dos casos, ainda temos um grande risco de segunda onda, como acontece em alguns países, principalmente da Europa”, explicou.

Ele ainda fez um apelo aos governantes para que não afrouxem as medidas de precaução. “Mantenham as restrições a aglomerações em locais públicos, como shows e bares. O que pudermos evitar de aglomerações, até o surgimento de uma vacina, irá salvar vidas”.

 

Fonte: Cremego

Sexta, 16 Outubro 2020 07:20

CLIPPING AHPACEG 16/10/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

 

Prefeitura deve indenizar morador que estava com larvas no ouvido e foi liberado de hospital sem ser examinado, em Itapuranga

Planos de saúde mais baratos e cartões de desconto são apostas para enfrentar a crise

Estados pedem que ministério compre vacina chinesa

Em expansão, Hapvida projeta 345 novas obras até 2021 e anuncia novo membro do Conselho

SulAmérica lança SOS Prev e anuncia inclusão de telemedicina em planos de Previdência

Pressionado por secretários, ministério diz que não descarta comprar CoronaVac

Vacina mostra-se segura para idosos

Goiás chega a 5,3 mil mortes por covid-19 após registro de 45 óbitos em 24h

Xenofobia pode atrapalhar imunização contra Covid-19, diz infectologista

 

PORTAL G1

 

Prefeitura deve indenizar morador que estava com larvas no ouvido e foi liberado de hospital sem ser examinado, em Itapuranga

Segundo o processo, médico 'sequer tocou' nele e não realizou exames, apesar das fortes dores. Para juiz, houve negligência médica e prefeitura deve indenizar vítima em R$ 10 mil.

Por Danielle Oliveira, G1 GO

A Prefeitura de Itapuranga, na região central de Goiás, foi condenada a indenizar em R$ 10 mil um paciente que procurou atendimento no hospital municipal sentindo fortes dores na cabeça, mas foi mandado de volta para casa, apesar de estar com larvas no ouvido - o que só foi diagnosticado depois. Segundo o homem, o médico "sequer tocou a mão" nele e não realizou exames. Para o juiz, houve negligência médica. Cabe recurso.

O G1 tentou contato, por telefone e e-mail enviado às 16h37 de quinta-feira (15), com a Prefeitura de Itapuranga para obter um posicionamento sobre a decisão e aguarda retorno.

A sentença da Ação de Reparação de Danos Morais foi proferida pelo juiz Denis Lima Bonfim, da comarca local, que, além dos R$ 10 mil, também ordenou o pagamento de R$ 180 por danos materiais, gastos com a limpeza e desinfecção da área afetada em um hospital particular.

Segundo a sentença, no dia 12 de fevereiro de 2019, o morador procurou a emergência do Hospital Municipal de Itapuranga com “desconfortos agonizantes e intensos dentro da cabeça, como se estivesse algo a se mexer dentro do ouvido”. Ao procurar atendimento, de acordo com a ação, um médico da unidade receitou um medicamento e mandou o paciente para casa, sem sequer analisá-lo.

O morador relatou no processo que não dormiu durante a noite devido às fortes dores e teve de procurar uma farmácia na manhã seguinte, quando foi orientado pelos atendentes a ir ao médico.

No entanto, o homem insistiu para que fosse atendido ali mesmo, momento em que alguns funcionários, com uma lanterna, iluminaram o ouvido e viram que estava infestado de larvas.

Após isso, o homem precisou procurar ajuda em um hospital particular, onde foi feito o procedimento de limpeza e desinfecção. Na ocasião, segundo a decisão, foi extraída do ouvido uma espécie de “mosca morta em estado de decomposição”.

Conforme o juiz, é “incontestável” que houve erro na conduta do médico ao diagnosticar o paciente com otalgia - que é uma dor de ouvido, sem realizar nenhum exame físico.

“As larvas encontradas pelos atendentes de uma farmácia, sem qualquer aparelho próprio ou instrução específica na área da medicina e, posteriormente, retiradas pelo médico responsável pelo segundo atendimento, possuem um tamanho significante que, apesar de sua rápida evolução, poderiam ser constatadas em doze horas antes”, observou o juiz.

O juiz considerou ainda “mais reprovável” a conduta do médico que, além de não pedir nenhum exame, liberou o paciente sem pedir que ele retornasse ao médico, mesmo ele tendo se queixado de dores há 15 dias. Porém, o médico não foi citado no processo.

.................

GLOBO ONLINE

 

Planos de saúde mais baratos e cartões de desconto são apostas para enfrentar a crise

RIO - De olho em um mercado de mais de 180 milhões de brasileiros que não têm plano de saúde, as empresas estão lançando produtos mais baratos durante a pandemia. Há desde planos a partir de R$ 125 (mas que oferecem uma rede credenciada menor de hospitais e clínicas) até outros modelos, que não são planos de saúde, como os serviços de assinatura mensal que dão direito a descontos de até 80% em um número limitado de consultas e exames.

Cobrança indevida:

Oferecer produtos mais em conta é discussão antiga no setor de saúde suplementar, mas se tornou uma questão mais premente com a pandemia. De 2014 para cá, as operadoras acumulavam perda de mais de três milhões de usuários. De março a julho, foram 327 mil pessoas que deixaram de contar com a cobertura. Em agosto, porém, o setor ensaiou recuperação, com acréscimo de 77,4 mil usuários.

Empresas tradicionais do setor, como SulAmérica e Qualicorp, lançaram planos com valor menor. Eles estão sujeitos às mesmas regras de produtos mais caros, como a oferta de exames e tratamentos para doenças de maior complexidade. A diferença é que o usuário pode ter menos escolhas de hospitais, profissionais ou clínicas. É uma adaptação ao cenário de recessão com alto número de desempregados e perspectiva de retomada lenta da economia.

Idec:

Atualmente, 80% dos beneficiários do setor de saúde estão em planos empresariais. Leonardo Giusti, sócio líder do setor de Saúde da KPMG Brasil, lembra que os planos são hoje o segundo maior custo das empresas sobre o capital humano depois dos salários. Para ele, a regulamentação da telemedicina durante a pandemia foi fundamental.

Rede restrita

Leonardo Nascimento, sócio-fundador da Urca Capital Partners, diz que as fusões e aquisições no setor de saúde cresceram 60% de 2018 para 2019. De um lado, operadoras compraram clínicas, hospitais e laboratórios. De outro, healthtechs oferecem plataformas digitais para atendimento e gestão da saúde. Tudo para reduzir custo, explica:

A terceira onda é o lançamento de produtos mais baratos, com ganho no volume, um movimento que precisamos ver se vai ser bem-sucedido.

Há um ano, a SulAmérica lançou seu primeiro plano popular, o Direto, que custa cerca de 35% menos do que a mensalidade de entrada do plano coletivo tradicional da operadora. E esse valor ainda pode cair mais, diz Ricardo Soares, diretor de Precificação da empresa. Os planos têm cobertura regional e rede de assistência mais enxuta. A grande mudança foi na forma de pagamento dos prestadores de serviço, diz Soares:

Entenda:

Pagamos um valor per capita pelo número de usuários do plano. No início, havia uma preocupação dos parceiros sobre como funcionaria esse compartilhamento de risco. Hoje há fila de prestadores interessados em parcerias. O desafio é chegar ao interior.

Maior administradora de benefícios do país, a Qualicorp tem firmado parcerias para oferecer planos de adesão a preços mais em conta, com mensalidade a partir de R$ 125. Este ano, com o efeito pandemia, já lançou 18 produtos acessíveis; no ano passado foram quatro.

São planos com diferentes parceiros, com redes mais restritas, cobertura regional, mas que cobrem tudo o que está previsto num produto tradicional ressalta Elton Carlucci, vice-presdiente da Qualicorp.

Pesquisador:

Vera Valente, diretora executiva da Federação Nacional de Saúde (FenaSaúde), que reúne as operadoras, insiste que são necessárias mudanças na regulamentação para desenvolver o mercado de planos populares. A federação defende a venda de planos só com consultas ou exames:

Planos individuais são um caminho para o crescimento, já que com a crise econômica muitos brasileiros estão na informalidade. Mas com a regra atual não são viáveis.

Já os serviços de assistência com cartões de desconto não estão submetidos às mesmas regras dos planos de saúde fixadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). São usualmente restritos a consultas e exames, não oferecem atendimento de emergência e preveem pagamento, ainda que reduzido, a cada procedimento realizado. O risco neste caso, segundo os especialistas, é o consumidor confundir essa espécie de pacote básico de atendimento com um plano tradicional.

Explicações:

Os cartões de descontos são serviços mais baratos que um plano, mas menos completos. Podem ser úteis em situações pontuais, mas para exames e procedimentos de alta complexidade, de custo alto, o consumidor tem de recorrer ao SUS ou é obrigado a fazer desembolsos vultosos diz Ana Carolina Navarrete, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

A seguradora Porto Seguro, que tem em seu portfólio planos de saúde tradicionais, acabou de lançar o Porto Cuida. Trata-se de um serviço de assinatura digital, com custo mensal de R$ 19,90, e que oferece ao titular, e até outras duas pessoas, quatro consultas anuais gratuitas por telemedicina, além de descontos de 40% a 50% em consultas e exames e de até 70% em remédios.

O público alvo é quem não tem plano de saúde, independentemente de faixa de renda. Com a comercialização limitada de planos individuais, quem perde emprego não tem acesso a um plano explica Marcelo Picanço, vice-presidente da Porto Seguro.

Avaliação do Cade

As operadoras de planos de saúde são impedidas por lei de comercializar cartões de desconto e pré-pagos. No caso da Porto Seguro, ela explica que o Porto Cuida não é um plano e que está vinculado à Porto Seguro Serviços e Comércio, diferentemente de sua operadora de seguro-saúde, ligada a outra empresa do grupo e que segue a regulamentação da ANS. As duas companhias atuam de forma independente.

Plano de saúde:

A queda das vendas do seu seguro-viagem durante a pandemia fez a Ciclic, uma plataforma digital de venda de seguros e serviços, pensar em novos negócios e lançar, em junho, o Saúde Protegida. Ele engloba desconto em medicamentos e teleconsultas ilimitadas, com assinatura mensal de R$ 29,90, para planos individuais e R$ 49, família. Em agosto, a empresa lançou o Plano Plus, que oferece descontos de até 80% em consultas e exames em 3.500 clínicas e laboratórios em todo o país.

O produto vai evoluir, mas sem chegar a ser um plano de saúde. Uma das opções em estudo é a parceria com seguradora que permita uma indenização em caso de diagnóstico de doença grave, como câncer, para custear o tratamento antecipa Raphael Swierczynski, CEO da Ciclic.

Questionamentos sobre a comercialização de cartões de saúde foram parar no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que em junho decidiu pela legalidade da oferta desses produtos.

Plano de saúde empresarial com coparticipação cresce na pandemia

O órgão entendeu que a oferta destes cartões vem num momento em que as pessoas perderam renda, estão sem acesso a plano e sem cobertura de saúde. O Cade destacou, no entanto, que o consumidor deveria ser bem informado de que não há cobertura securitária. Ou seja, quem vende tem que tomar o cuidado de explicar ao consumidor para que ele não ache que vai ter as proteções e garantias de um plano de saúde diz José Alexandre Sanches, sócio de Contencioso do escritório Machado Meyer Advogados.

Segundo a ANS, é proibida qualquer vinculação de produtos como cartão de desconto e cartão-saúde com as marcas das operadoras de planos.

..................

 

Estados pedem que ministério compre vacina chinesa

Governo de São Paulo argumenta que CoronaVac é o imunizante mais avançado em fase final de testes no Brasil

ANA LETÍCIA LEÃO

O Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) pediu, em ofício enviado ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que o governo federal compre doses da vacina chinesa contra o coronavírus, a ConoraVac, produzida no Brasil em conjunto com o Instituto Butantan, e a inclua no Programa Nacional de Imunização (PNI).

O documento foi enviado ontem, após uma reunião virtual na véspera com secretários estaduais de Saúde, que discutiu um possível plano nacional de imunização contra a Covid-19. Até então, o Ministério da Saúde apoiou acordos para comprar a vacina da empresa AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido, e a do Covax, consórcio global contra o vírus.

As duas parcerias somam mais de 140 milhões de doses do imunizante contra o novo coronavírus. No entanto, ainda não há sinalização da pasta em relação à CoronaVac:

"O Ministério da Saúde está em constante avaliação de novas possibilidades e permanece em contato com o Butantan e outros institutos nacionais que buscam parcerias com laboratórios estrangeiros", disse a pasta, em nota. "O imunizante que ficar pronto primeiro - o que significa atender todos os critérios de segurança e eficácia exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - será uma opção para aquisição."

CONSTRANGIMENTO

No documento, o Conass alega que há possibilidade de "disponibilização imediata" de doses da CoronaVac já em dezembro. Além disso, pede a incorporação de imunizantes que possuam "condições de eficácia, segurança e produção disponível" para iniciar a vacinação em janeiro de 2021.

Presente na reunião do Ministério da Saúde sobre imunização contra a Covid-19, o secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse que a não inclusão da CoronaVac no PNI causou "constrangimento para todos". O governador João Doria afirmou que irá a Brasília para ter uma conversa "definitiva" sobre um repasse do ministério para a compra de 60 milhões de doses da CoronaVac já previstas em contrato.

O CoronaVac termina nesta semana a fase final de testes em voluntários. Até o momento, os estudos não mostram efeitos adversos significativos da vacina e está prevista a chegada de 6 milhões de doses do imunizante ao Instituto Butantan, ainda neste mês, prontas para serem usadas, se o imunizante receber a aprovação da Anvisa.

Doria diz que a vacinação a profissionais de saúde - grupo prioritário - poderia começar já no dia 15 de dezembro. Posteriormente, serão feitas no Brasil mais 40 milhões de doses até dezembro e outras 14 milhões até fevereiro do ano que vem.

..................

 

SETOR SAÚDE ONLINE

Em expansão, Hapvida projeta 345 novas obras até 2021 e anuncia novo membro do Conselho

Seguindo o seu projeto de expansão por verticalização, a operadora de planos de saúde Hapvida informa o planejamento de executar 345 obras até 2021. No primeiro semestre de 2020, foram investidos R$ 167 milhões na estrutura física das 158 obras entregues até agosto.

Agora, estão previstas mais 187 obras, dentre elas 34 novas unidades, que somarão as 345 obras previstas para serem entregues até 2021. A operadora projeta inaugurar 10 hospitais nos próximos anos. Ao mesmo tempo, a companhia acompanha 15 targets, entre hospitais e operadoras de pequeno e médio portes, para aquisições.

Fundada em 1979, pelo médico oncologista Cândido Pinheiro de Lima, como uma pequena clínica em Fortaleza, transformou-se no Hospital Antônio Prudente em 1986. Em 1993, foi fundada a operadora de planos de saúde Hapvida, que logo se expandiu pelo Ceará e demais estados do Nordeste e região Norte. Com a abertura de capital nos últimos dois anos, a Hapvida se expandiu para todas as regiões do Brasil.

Atualmente, conta com cerca de 6,4 milhões de clientes, sendo considerado o maior sistema de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país. A Hapvida conta com mais de 30 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 40 hospitais, 184 clínicas médicas, 41 prontos atendimentos que realizam 350 mil atendimentos por mês, 174 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.

Novo membro do Conselho de Administração

A Hapvida definiu Igor Lima como novo membro independente do seu Conselho de Administração, conforme documento enviado ao mercado na quinta-feira (15). O executivo é vice-presidente da YDUQS (holding de capital aberto com foco no ensino superior). Além disso, Lima é conselheiro consultivo da Peers Consulting e conselheiro do Vetor Brasil.

......................................

LEGISCOR

SulAmérica lança SOS Prev e anuncia inclusão de telemedicina em planos de Previdência

 

Com objetivo de cada vez mais ter soluções completas e integradas para ampliar o cuidado e a proteção, a SulAmérica passa a oferecer aos clientes de Vida Individual e Previdência Individual o uso do Médico na Tela, serviço de telemedicina disponível 24h por dia, sete dias por semana. O atendimento é realizado por chamada de vídeo com médicos plantonistas de forma prática, rápida e segura. "Somos a primeira empresa a oferecer teleconsulta médica para clientes de Previdência. Trata-se de mais um exemplo da visão de Saúde Integral da companhia, promovendo o equilíbrio entre corpo, mente e finanças para melhorar a vida das pessoas", afirma Marcelo Mello, vice-presidente de Investimentos, Vida e Previdência da SulAmérica. "Beneficiários de Vida também terão acesso a este serviço de atendimento remoto", completa.

Outra novidade exclusiva e pioneira anunciada pela SulAmérica é o SOS Prev, uma assistência para apoiar os clientes de Previdência na manutenção do planejamento futuro. Trata-se de uma linha de crédito que pode socorrer aqueles que têm um plano ativo e precisam de ajuda financeira emergencial. Com o SOSPrev, os clientes de planos PGBL e VGBL terão acesso a um crédito equivalente a até 50% da reserva previdenciária.

"Com essa solução inovadora, quem precisa de recurso urgente não terá de resgatar seu investimento de previdência para resolver questões financeiras pontuais. Ou seja, estamos ajudando nossos clientes a cuidarem de seu patrimônio com uma opção interessante para que não desfalquem suas reservas previdenciárias, tão importantes para o futuro", conclui Mello.

......................

FOLHA DE S.PAULO

Pressionado por secretários, ministério diz que não descarta comprar CoronaVac

Renato Machado

Pressionado pelos estados a comprar a vacina chinesa Sinovac, desenvolvida em parceira com o Instituto Butantan, o Ministério da Saúde amenizou o tom e informou que não descarta nenhuma possibilidade de imunização.

Em entrevista à imprensa nesta quinta (15), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, afirmou que o país pode contar com "várias vacinas" contra o novo coronavírus e que a vacina chinesa "está no rol daquelas que deverão ser adquiridas".

O secretário voltou a falar que as vacinas em fase 3 de testes clínicos - com amostragem ampliada- terão preferencia.

"Em fase 3, estágio avançado de desenvolvimento, talvez ali concomitante com a da AstraZeneca, nós temos a do Butantan aqui no Brasil. Com certeza ela está no rol daquelas que deverão ser adquiridas e deverão ser inseridas no programa nacional de imunização, conforme um estudo de segurança, da eficácia, do prazo de disponibilidade...", disse o secretário-executivo.

Franco também disse que, entre os requisitos avaliados pelo ministério, estão a capacidade de produção em escala e um preço "que seja exequível, que possamos pagar pela vacina".

Secretários estaduais de Saúde encaminharam um ofício nesta quinta ao ministro Edu ardo Pazuello (Saúde), solicitando a compra da vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan, de São Paulo, em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

O documento assinado pelo presidente do Conass (conselho de secretários estaduais da Saúde),Carlos Lula, cita reunião realizada entre os secretários e dirigentes do Ministério da Saúde, na qual foram informados que as opções contratadas pelo governo federal não devem resultar na vacinação da população antes de abril do próximo ano. Por causa desse prazo, uma crise se instaurou entre ministério e estados, revelada pelo Painel.

Os secretários argumentam que a vacina produzida pelo instituto Butantan encontra-se na fase 3 de testes clínicos, que deve ser encerrada até novembro.

Além disso, existiría a disponibilidade imediata, em dezembro, de 46 milhões de doses. Essas quantias seriam ampliadas em fevereiro, com mais 14 milhões, e outros 40 milhões até junho.

Na semana passada, Franco havia adotado um tom mais duro, ao ser questionado sobre a compra da vacina chinesa. O secretário-executivo afirmou na ocasião que as negociações com o estado de São Paulo estavam no mesmo passo que as demais mantidas pelo ministério.

"A vacina que ficar pronta primeiro com certeza será uma opção para adquirirmos. De acordo com a legislação brasileira, eu não posso comprar o que não existe", disse.

Franco disse nesta quinta feira que pode haver um adiantamento para dezembro do início do fornecimento das vacinas desenvolvidas pela Universidade de Oxford em parceria com a empresa AstraZeneca, via Fiocruz. A princípio, as primeiras 15 milhões de doses estarão disponíveis em janeiro.

O ministério afirma que o cronograma de entrada dessas vacinas será mensal, com a mesma quantidade inicial.

Na semana passada, o governo federal informou que terá 140 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus no primeiro semestre.

Em relação à imunização no primeiro semestre, 100 milhões de doses virão da parceria entre a AstraZeneca e a Universidade de Oxford, por intermédio da Fiocruz.

As outras 40 milhões de doses serão obtidas através do mecanismo Covax Facility, liderado pela OMS (Organização Mundial de Saúde). O Brasil anunciou a adesão ao mecanismo em setembro deste ano, quando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) editou medida provisória liberando R$2,5 bilhões.

O Ministério da Saúde também apresentou nesta quinta feira o boletim epidemio lógico, em relação à semana que terminou no dia 10 deste mês. A pasta acrescenta que essa é a 19 a semana com tendência de queda no número de mortes.

Com certeza ela [CoronaVac, do Instituto Butantan] está no rol daquelas que deverão ser adquiridas e deverão ser inseridas no programa nacional de imunização, conforme um estudo de segurança, da eficácia, do prazo de disponibilidade.

.................

CORREIO BRAZILIENSE

Vacina mostra-se segura para idosos



Uma vacina chinesa para a covid-19 baseada no vírus Sars-CoV-2 inteiro e inativado mostrou-se segura e provocou uma resposta de anticorpos, segundo um pequeno ensaio clínico randomizado de fase inicial publicado na The Lancet Infectious Diseases.

O estudo incluiu participantes com idade entre 18 e 80 anos e descobriu que a ativação de proteínas foi induzida em todos eles. Pessoas com mais de 60 anos demoraram mais para responder, levando 42 dias antes que os anticorpos fossem detectados, em comparação com 28 dias para aqueles com 18 a 59 anos.

Os níveis de anticorpos também foram mais baixos nas pessoas de 60 a 80 anos, em comparação com aquelas com 18 a 59 anos. Como o ensaio não foi desenhado para avaliar a eficácia da vacina, não é possível dizer se as respostas induzidas pela substância, chamada BBIBP-CorV, são suficientes para proteger da infecção por Sars-CoV-2, ressaltou Xiaoming Yang, do Instituto de Pequim de Produtos Biológicos, em Pequim, e um dos autores do estudo.

"Proteger as pessoas mais velhas é o principal objetivo de uma vacina para a covid-19 bem-sucedida, já que essa faixa etária é a que oferece maior risco de doença grave", comentou Yang. "No entanto, as vacinas, às vezes, são menos eficazes nesse grupo porque o sistema imunológico enfraquece com a idade. Portanto, é encorajador ver que a BBIBP-CorV induz respostas de anticorpos em pessoas com 60 anos ou mais, e acreditamos que isso justifica uma investigação mais aprofundada."

Dose de reforço

A vacina é baseada em uma amostra do vírus que foi isolada de um paciente da China. Os estoques do micro-organismo foram cultivados em laboratório usando linhagens de células e, em seguida, inativados com uma substância química chamada beta-proprionolactona. A BBIBP-CorV inclui o vírus morto misturado a outro componente, o hidróxido de alumínio, que é chamado de adjuvante pela capacidade de aumentar as respostas imunológicas.

A primeira fase do estudo foi desenhada para encontrar a dose segura ideal para o BBIBP-CorV. Envolveu 96 voluntários saudáveis com idade entre 18 e 59 anos e um segundo grupo de 96 participantes com 60 a 80 anos. Dentro de cada grupo, a vacina foi testada em três níveis de dose diferentes. No total, na fase 1, 144 pessoas receberam a vacina e 48, o placebo.

A segunda fase do estudo foi desenhada para identificar o calendário ideal para a vacinação. Nela, 448 participantes com idade entre 18 e 59 anos foram aleatoriamente designados para receber uma injeção de vacina ou placebo. Desses, 336 recebendo, de fato, a substância imunizante. Nenhum evento adverso sério foi relatado dentro de 28 dias após a vacinação final. "Nossas descobertas indicam que uma injeção de reforço é necessária para obter as melhores respostas de anticorpos contra o Sars-CoV-2 e pode ser importante para a proteção. Isso fornece informações úteis para um estudo de fase 3", disse Xiaoming Yang.

.....................

A REDAÇÃO

 

Goiás chega a 5,3 mil mortes por covid-19 após registro de 45 óbitos em 24h

Théo Mariano

Goiânia - A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) divulgou, nesta quinta-feira (15/10), novo boletim diário sobre o avanço do novo coronavírus no Estado. Segundo os números da pasta, foram registrados, nas últimas 24 horas, 2.092 casos e 45 mortes pela doença. Goiás agora chega aos totais de 234.658 contaminações e 5.306 óbitos pela covid-19. Ainda de acordo com os números, há 224 mil recuperados da doença nos municípios goianos.

A pasta também aponta investigação de 226 mortes para saber se a causa foi coronavírus. Outros 233 mil pacientes são considerados casos suspeitos. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,26%.

O Governo de Goiás disponibiliza plataforma, atualizada a cada 30 minutos, com os principais dados sobre o avanço da covid-19 no Estado.

......................

DIÁRIO DA MANHÃ

 

Xenofobia pode atrapalhar imunização contra Covid-19, diz infectologista

"Temos é que agrupar mais fornecedores e aumentar o nosso leque de oportunidades", disse o infectologista Renato Kfouri

 

O Ministério da Saúde exibiu ontem (14), o cronograma de vacinação contra o coronavirus. A partir daí, foi levantada a questão de dificuldade de imunização pelo infectologista Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunização.

Renato Kfouri relatou em entrevista que “nós vamos ter dificuldades em vacinar a nossa população por desconfiança de uma vacina, de outra, de um partido político xenofóbico. Esse vai ser talvez um grande problema para nós enfrentarmos”, disse ele.

O cronograma anunciado pelo Ministério da Saúde, apresenta a AstraZeneca, vacina desenvolvida pela Universidade Oxford. A outra vacina que foi cogitada para a população brasileira, é a CoronaVac, feita na China.

Segundo o infectologista, a disputa política, de campanha para um medicamento específico pode atrapalhar na hora de imunizar a sociedade. Já que algumas pessoas podem ter a ideia de tomar um partido e decidir não receber tal vacina.

A vacina da CoronaVac, não teve investimento para que a população receba a imunização, apresentou o Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde do governo de São Paulo.

A negociação da vacina chinesa seria para que indivíduos tenham acesso por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Além da transação, também precisa ser constatada a eficácia da terceira fase de testes.

“Ajudar em ter uma gama maior de vacinas, de opções, de quantidades diferentes, eventualmente com perfis diferentes de resultados de segurança e eficácia. O momento não é eliminar, ou desprezar, ou não contar. Temos é que agrupar mais fornecedores e aumentar o nosso leque de oportunidades”, falou o Kfouri.

Para ele, é importante ter a união neste momento, para que haja um resultado positivo de imunização na sociedade.

.......................

Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação  

Quinta, 15 Outubro 2020 14:55

Covid-19: Boletim Ahpaceg 15|10|20

BOLETIM DIÁRIO COVID 15 10 20

O boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.

Nele, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.

Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.

VISITA VANDERLAN 14 10 20 1

 

Nesta quarta-feira, 14, a Ahpaceg recebeu a visita do candidato à prefeitura de Goiânia, Vanderlan Cardoso (PSD), e do candidato a vice-prefeito Wilder Morais. O presidente Haikal Helou e parte dos associados participaram da reunião presencialmente. Para evitar aglomerações, os demais associados acompanharam por videoconferência o encontro que deu sequência à série de reuniões com os candidatos da capital.

Haikal Helou citou que as empresas de saúde enfrentam dificuldades, como a grande morosidade para a obtenção de alvarás de funcionamento e autorizações para ampliação, problemas que comprometem a prestação dos serviços. Ele enfatizou que a Ahpaceg é parceria da gestão municipal e quer contribuir com a construção de uma cidade melhor, com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais elevado.

“Precisamos de um gestor para melhorar o trânsito, a saúde, a segurança”, enumerou o presidente, que citou que os prestadores de serviços de saúde goianienses pagam atualmente a maior alíquota de imposto da região metropolitana e podem trocar parte desses impostos por serviços.

A proposta foi bem aceita pelo candidato Vanderlan Cardoso, que afirmou gostar muito da área da saúde e recordou as parcerias firmadas neste setor, quando foi prefeito de Senador Canedo. “Saúde é investimento e não despesa. Quanto mais investimos, mais retorno positivo temos para a população”, afirmou, ressaltando não ter pretensão de construir novos hospitais em Goiânia, mas propor parceria à rede já existente para levar assistência de qualidade à população e com uma remuneração justa dos prestadores.

Projetos para fortalecer a economia na capital; a necessidade da retomada do protagonismo de Goiânia em diversas áreas, como a saúde; as dificuldades enfrentadas pelos prestadores de serviços de saúde devido à baixa remuneração do SUS e o risco de acúmulo de débito da atual gestão do Instituto Municipal de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas) foram outros temas da pauta.

Dando continuidade às reuniões com os candidatos, na próxima quarta-feira, 21, a Ahpaceg receberá o deputado estadual Virmondes Cruvinel, candidato do Cidadania.

 

 

AHPACEG NA MÍDIA

 

MAIS GOIÁS

Vanderlan quer 100% de cobertura do Programa Saúda da Família já em 2021

"A saúde pública precisa funcionar muito bem, da assistência básica à alta complexidade”, afirma

Uma das principais propostas do candidato à prefeitura de Goiânia Vanderlan Cardoso (PSD) é levar o Programa Saúde da Família (PSF) a 100% de cobertura, nas áreas necessitadas, logo no primeiro ano. “Vamos fazer uma saúde pública de qualidade, moderna e pronta os desafios que temos pela frente, valorizando os profissionais e as parcerias”.

Implantado no País em 1994, o programa – também conhecido como Estratégia da Saúde da Família (ESF) – tem como foco a atenção básica e a reorientação do modelo assistencial, a fim de melhorar os indicadores da saúde. Além de assistência à doença, o PSF busca mais qualidade de vida e intervenção nos fatores que a colocam em risco, como falta de exercício, tabagismo e mais.

A ideia de Vanderlan é implantar, na saúde básica e preventiva, o programa remédio em casa. Este será destinado a pacientes com doenças crônicas que utilizam medicamentos de uso contínuo.

“O que nós queremos para Goiânia é desenvolvimento, sem deixar ninguém para trás. E para isso, a saúde pública precisa funcionar muito bem, da assistência básica à alta complexidade”, afirmou o candidato, que esteve na Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) junto com o vice, Wilder Morais (PSC).

O pessedista ainda pretende trazer novas soluções para a gestão a capital. “Um exemplo é a ampliação da nossa capacidade de realização de exames tendo, além da estrutura já existente na rede pública, a compra de exames adicionais em equipamentos da rede privada”, expõe. Durante a visita à Ahpaceg, ele ainda pediu que a associação atue junto à administração, caso ele seja eleito.

...................

CLICK NEWS

Vanderlan visita associação e fala de parceria na saúde

Acompanhado do vice Wilder, o candidato apresentou algumas das propostas do Plano de Governo da Coligação Goiânia em um Novo Momento e ouviu sugestões da categoria

Os candidato à prefeitura de Goiânia Vanderlan Cardoso (PSD) e Wilder Morais (PSC) visitaram nesta quarta-feira, 14/10, a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) e falaram de parcerias para a área da saúde em Goiânia. “O que nós queremos para Goiânia é desenvolvimento, sem deixar ninguém para trás. E para isso, a saúde pública precisa funcionar muito bem, da assistência básica à alta complexidade”.

Os hospitais associados à Ahpaceg representam 70% dos atendimentos de alta complexidade em Goiás. São três mil médicos, cerca de 1600 leitos de UTI, enfermarias e apartamentos, mais de seis mil trabalhadores, com milhares de cirurgias e outros procedimentos realizados mensalmente, o que foi potencializado pela pandemia do novo coronavírus.

“Vamos trazer novas soluções para a gestão na nossa capital, como a compra de serviços a preços justos. Um exemplo é a ampliação da nossa capacidade de realização de exames tendo, além da estrutura já existente na rede pública, a compra de exames adicionais em equipamentos da rede privada”, disse Vanderlan no encontro. O candidato ainda pediu que a associação participe ativamente da administração municipal no próximo ano, caso seja eleito.

Vanderlan lembrou que um dos problemas mais relatados pelos goianienses em pesquisas de opinião é sempre a saúde. Uma das principais propostas do Plano de Governo da Coligação Goiânia em um Novo Momento é levar o Programa Saúde da Família a 100% de cobertura, nas áreas necessitadas, logo no primeiro ano. “Vamos fazer uma saúde pública de qualidade, moderna e pronta os desafios que temos pela frente, valorizando os profissionais e as parcerias”.

Na saúde básica e preventiva, Vanderlan ainda vai implantar o programa remédio em casa, para pacientes com doenças crônicas que utilizam medicamentos de uso contínuo, como já fez em outras gestões. O candidato comprometeu em modernizar a estrutura da rede municipal de saúde, com a ampliação da cobertura de atendimento do Programa Saúde da Família, equipando os agentes de saúde.

A coligação Goiânia em um Novo Momento é composta por sete legendas, incluindo o PSD, que encabeça a chapa: PSD, PSC, Democratas, Progressistas, PTB, PMN, Avante.

...........