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Covid-19: Boletim Ahpaceg 27|10|20
O boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.
Nele, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.
Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.
CLIPPING AHPACEG 27/10/20
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Com Covid-19, Maguito Vilela, candidato a prefeito de Goiânia, é transferido para UTI
Sindhoesg aborda os impactos da LGPD na saúde
Hospital Santa Brígida
Tendência do STF é adotar posição favorável à vacinação obrigatória
Brasil registra 263 mortes por covid-19 em 24 horas
6 milhões de doses da Coronavac devem chegar até segunda-feira, diz Doria
'Bolsonaro afirma que vacinação não é questão para o Judiciário
Prefeitura de Goiânia libera mesas de bares e restaurantes com seis pessoas
Senai Goiás atinge marca de 100 ventiladores pulmonares recuperados
Covid-19: Goiás registra 21 mortes em 24h e se aproxima de 5,6 mil óbitos
'Pílula do Câncer' sem registro da Anvisa é derrubada pelo STF
TV ANHANGUERA
Com Covid-19, Maguito Vilela, candidato a prefeito de Goiânia, é transferido para UTI
https://globoplay.globo.com/v/8971733/programa/
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SAÚDE BUSINESS
Sindhoesg aborda os impactos da LGPD na saúde
Sindicato convidou gestor de Tecnologias e advogada para explicar aos filiados a adequação às normas da nova lei
A entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) foi o tema da palestra promovida pelo Sindhoesg (Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás) aos seus filiados, na manhã da quinta-feira (8), de forma virtual. O presidente José Silvério Peixoto Guimarães também acompanhou toda a apresentação.
O primeiro palestrante do evento foi o gestor de Tecnologias, Negócios e Empresas, Paulo Palhares. “A gestão de tecnologias é como a Medicina, nós também tratamos de pessoas. Por trás de uma máquina, existem usuários e nós temos que deixá-los felizes”, afirmou.
Por isso, ele alerta que as tecnologias não devem ser vistas como gastos e, sim, como investimentos. Problemas simples de resolver, como falhas em impressoras e computadores defasados, podem gerar grandes prejuízos financeiros e também de tempo.
“E quanto maiores essas falhas, maiores as chances de sermos vítimas de crimes digitais”, ressaltou. Assim, ele explicou as formas de atuação de criminosos digitais e como eles conseguem obter os dados armazenados pelas empresas, o que acarreta na transgressão à LGPD e, consequentemente, nas penalidades às instituições.
De acordo com ele, os ciberataques são os responsáveis por 58% dos casos de perdas de dados. Vazamentos e perdas ou roubos de dispositivos móveis representam 27% cada. Para evitar esses problemas, ele apresentou as medidas principais que devem ser colocadas em prática.
A primeira é ter uma estratégia de “disaster recovery”, como um backup em caso de perdas de informações. Também é importante manter os sistemas atualizados, treinar os colaboradores, dimensionar corretamente os recursos, monitorar os dispositivos e salvar as informações em nuvens.
Na segunda palestrante da live, a advogada e especialista em Ética e Compliance na Saúde, Nycolle Araújo Soares, acrescentou que essas ações de segurança também devem ser pensadas para os dados disponíveis em formas físicas. Afinal, a proteção deles também é determinada pela LGPD.
Um exemplo oferecido por ela é o descarte irregular, em lixos comuns, das pulseiras de identificação dos pacientes, que podem comprometer o sigilo. Nycolle também citou o vazamento pela Anvisa de cerca de 1,9 mil e-mails de cidadãos que utilizam canabidiol. Esse dano ocorreu simplesmente por não terem colocado os endereços de e-mails em cópia oculta.
“Não podemos encarar a proteção de dados como algo separado da segurança do paciente, pois o vazamento dessas informações afeta algumas características dos direitos humanos, como a privacidade e o desejo de não tornar público um tipo de tratamento que a pessoa realiza”. Ela acrescentou que a proteção dessas informações deve se estender ainda àquelas referentes aos colaboradores da instituição e aos prestadores de serviço.
Com isso, Nycolle afirmou que é necessário ter atenção aos dois principais fatores de base da LGPD: a finalidade e o tratamento. Isto é, explicar ao paciente o porquê da necessidade de colher os dados e todas as ações que serão feitas com eles.
O não cumprimento da lei e um possível vazamento acarretará em diversas penalidades, como 2% do faturamento da instituição em multas e a interrupção do acesso ao banco de dados. Essas punições começarão a ser aplicadas apenas em agosto de 2021, mas Nycolle relatou que já existem ações judiciais com base na LGPD.
Então, o conselho dela é não esperar para se adaptar à legislação. “A adequação de uma instituição de saúde à LGPD não será rápida. Para uma empresa pequena, estimo em quatro meses, no mínimo. Já para hospitais grandes, podem ser mais de oito meses, o que se aproxima do início das penalidades”, alertou.
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FOLHA DO LITORAL
Hospital Santa Brígida
A Notre Dame comunicou na última segunda-feira, 26, que a sua subsidiária Clinipam fechou contrato para a aquisição do Hospital Santa Brígida, em Curitiba. O preço de aquisição foi de R$ 48,5 milhões, incluindo o imóvel com aproximadamente 6 mil m² de área construída, equivalente a aproximadamente 700 mil reais por leito. O montante foi pago à vista, em dinheiro, descontados o endividamento líquido e uma parcela retida para contingência. Com a operação, a Notre Dame Intermédica passou a deter, de forma indireta, 97% das ações do Hospital Santa Brígida. O hospital materno-infantil conta com 72 leitos, sendo 15 de UTI, quatro salas obstétricas e cinco consultórios de pronto socorro, além de uma ala diagnóstica com ultrassonografia, endoscopia, radiografia e laboratório de análises clínicas.
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O ESTADO DE S.PAULO
Tendência do STF é adotar posição favorável à vacinação obrigatória
Contrário a obrigar imunização contra a covid-19, Bolsonaro disse que essa 'não é questão de Justiça', mas 'de saúde'; ministro Luís Roberto Barroso quer Levar ao plenário caso que discute se família de SP pode deixar de vacinar filho por questões filosóficas e religiosas
Breno Pires / brasília
O Supremo Tribunal Federal (STF) tende a adotar uma postura favorável à vacinação compulsória, se houver eficácia comprovada, em dois julgamentos distintos que devem ser levados ao plenário da Corte nos próximos meses - um deles tratando da covid-19 e outro sobre se pais têm direito de não aplicar nos filhos vacinas que fazem parte do calendário oficial de vacinação definido pelas autoridades sanitárias.
Ontem, o presidente Jair Bolsonaro disse entender que a vacinação "não é uma questão de Justiça, mas uma questão de saúde". Na semana passada, o presidente da Corte, ministro Luiz Fux, chegou a dizer que a judicialização sobre o tema será "importante" e "necessária". Já para Bolsonaro, "não pode um juiz decidir se você vai ou não tomar vacina, isso não existe".
Os dois julgamentos não têm data. A obrigatoriedade entrou no horizonte do tribunal por causa de quatro novas ações, movidas por partidos na semana passada, a maior parte contrária às declarações de Jair Bolsonaro. O relator é o ministro Ricardo Lewandowski, que já pediu informações ao Planalto.
Antes desse julgamento sobre a vacinação da covid-19, porém, o Supremo deverá decidir, em outra ação, de relatoria do ministro Luís Roberto Barroso, se os pais podem deixar de vacinar o filho, tendo como fundamento convicções filosóficas, religiosas, morais e existenciais. O ponto em comum entre os julgamentos é o embate entre o direito coletivo à saúde e a liberdade individual de não se vacinar. A composição atual do STF inclina-se a privilegiar o bem coletivo, ou seja, a vacinação obrigatória.
Embora Barroso não adiante posicionamento, é dado como certo que vai votar a favor de que filhos não podem deixar de tomar vacina prevista no calendário oficial de vacinação determinado pelas autoridades sanitárias, incluindo o Ministério da Saúde. "Não posso antecipar meu voto, mas a minha visão é de valorização da ciência e do conhecimento técnico", disse.
A ação específica que será discutida - com repercussão geral - foi apresentada por uma família de São Paulo que entende que o filho não deve ser vacinado, após o Ministério Público ter obtido decisão judicial que obriga a vacinação. Barroso disse ao Broadcast Político/Estadão que quer levar a ação ao plenário ainda neste ano. Um dos aspectos que devem ser colocados em debate pelo relator neste primeiro julgamento - e que pode voltar no processo da covid-19 - é a politização, tendo em conta o crescimento do movimento antivacina. Esse julgamento, portanto, trará sinalizações importantes sobre a legalidade de o Estado impor ou não a vacinação obrigatória.
Nas ações protocoladas pelos partidos, não há um pedido formal. Entre as demandas apresentadas, o PDT quer que a Corte reconheça a competência de Estados e municípios para determinar ou não a vacinação compulsória da população. Em linha oposta, o PTB, da base de apoio ao governo, solicita que essa possibilidade seja declarada inconstitucional. Nesse ponto, a tendência é de que o Supremo estabeleça que Estados e municípios são autônomos. Essa decisão deve ir na mesma linha da que foi tomada em abril, quando a Corte decidiu que prefeitos e governadores podem tomar providências normativas relativas à pandemia.
Ontem, em mensagem a apoiadores, Bolsonaro condicionou a compra de uma vacina contra covid-19 pelo Brasil à certificação e sem "correría". "Todo mundo diz que a vacina que menos demorou até hoje foram quatro anos, não sei por que correr em cima dela", afirmou.
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Brasil registra 263 mortes por covid-19 em 24 horas
Total de óbitos chega a 157.397
São Paulo - O Brasil registrou 263 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (26/10), pelo Ministério da Saúde. Com isso, chega a 157.397 o número de mortos pela doença no País.
De domingo (25/10) para esta segunda-feira, foram contabilizados 15.726 novos registros de covid, elevando o número total de casos confirmados no País para 5.409.854. Desses, 4.865.930 representam os já recuperados da doença e 386.527 ainda estão em acompanhando.
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6 milhões de doses da Coronavac devem chegar até segunda-feira, diz Doria
Governo do estado de SP aguarda ainda a conclusão dos testes clínicos e autorização da Anvisa para início da aplicação do imunizante
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que os 6 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida pela parceria Sinovac-Butantan, deverão chegar ao país 'no mais tardar' até a próxima segunda-feira, dia 2, em voo especial.
O governo do Estado de São Paulo aguarda ainda a conclusão dos testes clínicos e autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para início da aplicação do imunizante.
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A vacina tem sido terreno de disputa entre o presidente Jair Bolsonaro e o governo do Estado. Na última semana, Bolsonaro desautorizou a intenção de compra assinada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para uso da vacina pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo Doria, é a terceira vez que em 'um ato condenável' o presidente desautoriza o ministro da Saúde.
De acordo com Doria, é 'inacreditável' que o presidente do País não torça pela salvação e vida dos brasileiros. 'Parece até que torce pelo contrário, porque, se torcesse a favor, torceria por todas as vacinas que, de maneira eficaz e mediante aprovação da Anvisa, pudessem ser aplicadas aos brasileiros', disse o governador. 'Essa é a visão que se esperaria de um líder no Brasil', afirmou.
Reunião
Doria ainda sugeriu um encontro entre o presidente e os governadores e prefeitos brasileiros para tratar do tema. 'Se o senhor presidente Bolsonaro falou tantas e tantas vezes que acredita no sistema federativo e quer manter o sistema federativo, convide os governadores para um encontro, cuja pauta seja exatamente a preservação da saúde e da vida dos brasileiros', disse Doria.
O governador de São Paulo disse lamentar que o presidente Bolsonaro 'volte a dar o mau exemplo' ao não utilizar máscaras, promovendo aglomerações e sem dirigir palavras de solidariedade às vítimas da covid-19. 'São 500 pessoas que morrem todos os dias. Não vejo o presidente manifestar solidariedade aos familiares dessas pessoas que perdem entes queridos', afirmou o governador tucano.
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FOLHA DE S.PAULO
'Bolsonaro afirma que vacinação não é questão para o Judiciário
Daniel Carvalho
BRASíLiA Após o presidente do STF(Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, afirmar que vê com bons olhos a Justiça entrar na discussão sobre a vacina do novo coronavírus e tomar uma decisão a respeito, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), disse nesta segunda-feira (26) que não pode um juiz querer decidir sobre a obrigatoriedade da imunização contra a Covid-19.
"Entendo que isso [não] é uma questão de justiça, é uma questão de saúde acima de tudo. Não pode um juiz decidir se você vai ou não tomar a vacina. Isso não existe. Nós queremos é buscar a solução para o caso", afirmou Bolsonaro a apoiadores na porta do Palácio da Alvorada em uma transmissão editada feita por um canal pró-governo.
O presidente disse que teria uma reunião nesta segunda como o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, que está com Covid-19. O evento não aparecia na agenda oficial do presidente.
A declaração de Bolsonaro vem na esteira de uma manifestação de Fux na sexta-feira (3), que afirmou que "havera uma judicialização" da questão da vacina, a qual definiu como necessária. No mesmo dia, o ministro Ricardo Lewandowski, relator de ações em curso no STF sobre o tema, aplicou o rito abreviado aos processos, o que indica a intenção de dar celeridade à discussão.
Com o despacho, o julgamento do caso no plenário poderá ser feito diretamente no mérito, sem prévia análise de pedido de liminar. Além disso, Lewandowski requereu a manifestação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a AGU (Advocacia Geral da União) e da PGR (Procuradoria Geral da República) sobre o tema.
As leis no país já apontam a possibilidade de obrigatoriedade da vacinação em alguns casos. Segundo a Constituição, em seu artigo 196, "a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças de outros agravos e ao acesso universal e igualitária às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
O artigo 198, por sua vez, prevê priorização das atividades preventivas (como vacinação), além de colocar como uma das diretrizes a "descentralização, com direção única em cada esfera de governo" - o que respaldaria a competência dos governos estaduais a respeito da obrigatoriedade.
Além disso, o artigo 3º da Lei 13.979, assinada pelo próprio presidente Bolsonaro em fevereiro, diz que "para enfrentamento da emergência de saúde pública(...), as autoridades poderão adotar, no âmbito de suas competências, a determinação de realização compulsória de vacinação ou outras medidas profiláticas".
Por fim, o parágrafo primeiro do artigo 14 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) diz que "é obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias".
As vacinas contra a Covid-19 viraram protagonistas de uma guerra politica entre Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), virtuais oponentes na eleição presidencial de 2022.
Na semana passada, Bolsonaro esvaziou um acordo anunciado na véspera por seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para compra de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, em desenvolvimento pela chinesa Sinovac com o Instituto Butantan, ligado ao governo paulista.
Neste segundo, o presidente Bolsonaro comemorou a publicação de uma notícia sobre a vacina que está sendo desenvolvida em parceria entre a universidade de Oxford e a farmacêutica britânica AstraZeneca - o Ministério da Saúde já tem um acordo para a produção desse imunizante no país via Fiocruz.
Segundo a agência de notícias Reuters, o imunizante em desenvolvimento produz resposta imune tanto em jovens, quanto a idosos e gerou baixa resposta adversa entre os idosos, informou a farmacêutica, segundo a Agência.
"São várias empresas, universidade que estão aí buscando a vacina para a Covid. O que a gente tem que fazer aqui é não querer correr, não querer atropelar, não querer comprar dessa ou aquela sem nenhuma comprovação ainda", afirmou Bolsonaro, que disse aguardar a publicação em uma revista científica para falar melhor sobre o assunto.
O presidente disse não saber a razão de se querer celeridade com a vacina para o novo coronavírus se "todo mundo diz que a vacina menos demorou foram quatro anos" para que ficasse pronta.
Bolsonaro também chamou a cura para a Covid-19 o uso de um medicamento como hidroxicloroquina, ivermectina e o vermífugo Annita.
"Pelo que tudo indica, todo mundo que tratou precocemente com uma destas três alternativas ai foi curado", afirmou, sem informar qual embasamento cientifico para a declaração.
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A REDAÇÃO
Prefeitura de Goiânia libera mesas de bares e restaurantes com seis pessoas
Jéssica Torres
Goiânia - A prefeitura de Goiânia decidiu, nesta segunda-feira (26/10), aumentar para 50% a capacidade de funcionamento de bares e restaurantes na capital. Além disso, foi liberado o limite de seis pessoas por mesa nos estabelecimentos. Antes o permitido era até quatro pessoas. Já o distanciamento de 2 metros entre as mesas fica mantido.
O novo decreto permite ainda a reabertura das áreas comuns e piscinas de condomínios dentro da cidade. Para isso, são estipuladas que sejam seguidas as normas de higiene e segurança, como distanciamento mínimo de 2 metros e o uso de máscara. Áreas de brinquedoteca e sala de jogos ainda estão proibidos.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), foi autorizada também a reabertura de churrasqueiras nos condomínios, desde que usadas por membros do mesmo grupo familiar. O uso para eventos sociais continua vedado.
A flexibilização foi discutida e acertada após reunião do Centro de Operações de Emergência (COE) em saúde de Goiânia. Conforme a SMS, as alterações entram em vigor a partir da data da publicação da Nota Técnica, que deve acontecer nesta semana.
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Senai Goiás atinge marca de 100 ventiladores pulmonares recuperados
Adriana Marinelli e Lucas Cássio
Goiânia - A Iniciativa + Manutenção de Respiradores registrou nesta segunda-feira (26/10) a marca de 100 equipamentos recuperados e devolvidos a hospitais em nove municípios em Goiás. Para comemorar a marca, o Senai Goiás, que lidera a ação no Estado, reuniu parceiros do projeto em evento realizado na Escola Senai Vila Canaã, em Goiânia.
Presente na solenidade, o presidente da Fieg e do Conselho Regional do Senai e Sesi, Sandro Mabel, destacou que a pandemia ainda não acabou e que por esse motivo a iniciativa vai continuar. “Esse momento é importante para comemorar a ação, disposição e atitute de todos os envolvidos. Nesse trabalho ajudamos os goianos a terem uma condição melhor em um momento difícil”, disse.
A estimativa é de que cada aparelho recuperado poderá atender até dez pessoas afetadas pelo novo coronavírus. O secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, agradeceu o apoio da iniciativa no combate ao vírus em Goiás. “Esse centésimo ventilador é um marco. Estamos falando de centenas de famílias beneficiadas. Isso não tem preço”, disse.
A Universidade Federal de Goiás (UFG) é uma das instituições parceiras na iniciativa. O reitor da universidade, Edward Madureira, destacou a importância da união entre as entidades para enfrentar a pandemia. “Quando a gente resolve enfrentar um problema e damos a mão, nada pode nos deter”, ressaltou.
Um dos parceiros da iniciativa em Goiás, Ricardo Maranhão, vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Clínica (ABECLin) e diretor da Orbis Engenharia Clínica, destacou a importância da união entre os diversos setores da sociedade para o enfretamento da pandemia. “Sempre estivemos à disposição para ser voluntários e apoiar qualquer movimento em prol do paciente e da saúde no Estado”, disse. “Começamos o trabalho com rapidez. Disponibilizamos analisadores para que fosse feita a calibração dos equipamentos. Isso é para resgatar a força da engenharia clínica como apoio neste momento [de pandemia]. Viemos para apoiar sem pensar em custo, mas no valor podemos dar à vida humana”, acrescentou.
A rede de apoio para a recuperação dos equipamentos começou a operar no dia 30 de março, no início da pandemia, e já consertou gratuitamente mais de 2 mil ventiladores pulmonares no País. Eles foram devolvidos a instituições de saúde em 24 Estados e no Distrito Federal. O trabalho conta com a atuação e o apoio de mais de 700 voluntários. Em Goiás, o Senai Canaã é um dos 45 pontos de unidades operacionais que estão recebendo esses respiradores para manutenção.
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Covid-19: Goiás registra 21 mortes em 24h e se aproxima de 5,6 mil óbitos
Estado tem 248 mil casos confirmados da doença
Théo Mariano
Goiânia - Após registrar 21 mortes por covid-19 e 1.312 casos nas últimas 24 horas, Goiás atingiu as marcas de 5.599 óbitos e 248.757 infectados pela doença. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) divulgou o boletim epidemiológico nesta segunda-feira (26/10). A pasta ainda aponta a existência de 238,6 mil recuperados do vírus nos municípios goianos.
Segundo os dados, há 222 mortes em investigação para saber se a causa foi o novo coronavírus, e outros 241 mil casos são considerados suspeitos pela SES-GO. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,25%.
O Governo de Goiás disponibiliza plataforma, atualizados a cada 30 minutos, com os principais dados sobre o avanço da covid-19 no Estado.
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DCI ONLINE
'Pílula do Câncer' sem registro da Anvisa é derrubada pelo STF
Por meio de decisão virtual, o STF (Superior Tribunal Federal) decidiu que a lei 13.269/16, que autorizava o uso da fosfoetanolamina sintética, conhecida como 'pílula do câncer', a pacientes diagnosticados com a doença, é inconstitucional. O relator Marco Aurélio enfatizou sobre os 'danos em potencial que o medicamento poderia causar com a liberação sem realização dos estudos clínicos correspondentes'.
O Ministro manteve seu posicionamento sobre a 'pílula do câncer' desde maio de 2016 quando a lei foi provisoriamente suspensa pelo STF. 'Ao elaborar a lei, o Congresso omitiu-se no dever constitucional de tutelar a saúde da população, afirmando que a aprovação do produto no órgão do ministério da Saúde é exigência para sua comercialização. O registro mostra-se imprescindível ao monitoramento, pela Anvisa, da segurança, eficácia e qualidade terapêutica. Ausente o cadastro, a inadequação é presumida', defendeu.
Os ministros que o apoiaram nesta última decisão foram: Carmen Lúcia, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux.
Pílula do Câncer causa discordância no STF
Para Edson Fachin, que deu seu voto contrário aos demais ministros, a lei não há inconstitucionalidade. Para Fachin, que foi seguido por Gilmar Mendes e Toffoli, 'ainda que apresentem eventuais efeitos nocivos à saúde humana, insere-se no âmbito da autonomia privada e está imune à interferência estatal em matéria penal.'
A ação foi ajuizada pela Associação Médica Brasileira, que buscava a incompatibilidade da lei 13.269/16, que autoriza o uso da fosfoetanolamina sintética, por pacientes com câncer, contanto que comprovem diagnóstico e assinem termo de consentimento, já que o uso da 'pílula do câncer' pode causar dano ao usuário em decorrência da comercialização de substância cuja toxicidade ao organismo humano é desconhecida.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação
Covid-19: Boletim Ahpaceg 26|10|20
O boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.
Nele, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.
Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.
Covid-19: Boletim Ahpaceg 24|10|20
O boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.
Nele, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.
Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.
Covid-19: Boletim Ahpaceg 23|10|20
O boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.
Nele, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.
Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.
Ahpaceg participa de inauguração de unidade do Ipasgo em Anápolis
O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, e o médico Ernei Oliveira Pina, do associado Hospital Evangélico Goiano, participaram ontem, 22, em Anápolis, da inauguração da terceira unidade do Ipasgo Clínica, mais um centro próprio de atendimento do Instituto de Assistência aos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo). Durante o evento, o governador Ronaldo Caiado voltou a agradecer a Ahpaceg pelo apoio no combate à pandemia de Covid-19, com a doação de 40 camas e o envio de cinco respiradores ao Hospital de Porangatu.
Ao cumprimentar o presidente da Ahpaceg, Hélio José Lopes, presidente do Ipasgo, comentou sobre a relação entre as duas entidades em prol da melhoria da assistência de saúde em Goiás. “Nós não queremos concorrer com nenhuma instituição privada. O que queremos é oferecer um bom atendimento ao usuário. Por isso, vimos a importância de descentralizar o atendimento”, explicou.
Haikal Helou, durante sua fala, confirmou a necessidade dessa descentralização. “É fundamental que o Ipasgo esteja dentro da segunda maior cidade do Estado, pois sabemos que o paciente deve vir até nós, mas também devemos ir até ele. Eu, como filho de psiquiatra, também fiquei muito emocionado com a notícia do projeto de construção de um hospital psiquiátrico. Nada psiquiátrico foi aberto em Goiás nos últimos 30 anos e os pacientes não deixaram de existir, eles deixaram de ser tratados”, acrescentou.
Ernei Pina, do Hospital Evangélico Goiano, também mostrou seu apoio à nova unidade do Ipasgo. “Como um dos médicos antigos daqui de Anápolis e prestador de serviço do Ipasgo, vejo que o Ipasgo Clínica fará uma diferença enorme para os pacientes do plano de saúde na cidade”. Localizada no Bairro Jundiaí, a unidade anapolina conta com seis consultórios e 15 médicos para consultas nas áreas de pediatria, endocrinologia, reumatologia, pneumopediatria e clínica geral, definidas a partir de um estudo técnico para atender à demanda da região.
No encerramento do evento, o governador Ronaldo Caiado reforçou que o objetivo não é concorrer com as unidades de saúde privadas, mas, sim, oferecer um retorno de qualidade ao servidor que paga por ele. "É descontado da folha de pagamento de todo servidor o dinheiro do Ipasgo e 100% do que é arrecadado eu repasso para o próprio Ipasgo. Isso permite que o atendimento se expanda e que as pessoas também tenham mais confiança para se credenciarem ao plano”, disse o governador, que, em seu discurso, fez alusões ao bom relacionamento com a Ahpaceg.
Covid-19: Boletim Ahpaceg 22|10|20
O boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.
Nele, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.
Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.
Em live, presidente da Ahpaceg comenta os desafios da medicina e a relação entre médicos, hospitais e pacientes
Em uma live realizada ontem, 20, pela agência D&D Comunicação em comemoração ao Dia do Médico, celebrado em 18 de outubro, o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, abordou a atual realidade vivida pelos médicos.
“Estamos trabalhando demais, ganhando menos do que o esforço realizado e lidando com pacientes extremamente exigentes, porque não entendem que não podemos prometer resultados”, afirmou.
Ele também abordou a relação entre médicos e hospitais, enfatizando que ela tem pontos delicados, que precisam ser sanados. “Precisamos traçar estratégias de diálogos mais efetivos não só entre médicos e hospitais, mas também com os pacientes”, disse.
O presidente também adiantou que a Ahpaceg prepara o lançamento, em breve, de indicadores assistenciais, uma ação que deve revolucionar a forma de avaliação e escolha dos serviços de saúde.
Acesse e confira: https://www.instagram.com/p/CGlaKLkqMiz/
Ahpaceg recebe o candidato Virmondes Cruvinel
Dando sequência às reuniões com candidatos à prefeitura de Goiânia, a Ahpaceg recebeu hoje, 21, o deputado estadual Virmondes Cruvinel, candidato do Cidadania. O programa de governo de Cruvinel foi compartilhado com os associados para análise e colaboração para o aperfeiçoamento das propostas.
Ele ressaltou que o objetivo é melhorar a saúde e todo o serviço público, dando maior agilidade e eficiência aos atendimentos. “Temos uma candidatura independente e queremos fazer a diferença”, alegou. Uma das propostas na área da saúde engloba parcerias com o setor privado para a realização de cirurgias eletivas, evitando longas esperas, ampliando o atendimento à população e garantindo a assistência represada durante a pandemia.
Haikal Helou agradeceu a presença do candidato na reunião com os associados, realizada no formato virtual, e enfatizou a necessidade de ações para garantir as cirurgias eletivas. “Não podemos achar que eletivo pode esperar para sempre”, afirmou.
Com o objetivo debater as propostas dos candidatos para a saúde e demais áreas da administração de Goiânia, a Ahpaceg já se reuniu também com os candidatos Maguito Vilela (MDB) e Vanderlan Cardoso (PSD).
CLIPPING AHPACEG 21/10/20
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Brasil registra 661 mortes por covid-19 em 24 horas; total vai a 154.837
Caiado afirma que Goiás vai receber vacina contra Covid-19 a partir de janeiro: 'Cada frasco imuniza 10 pessoas'
CoronaVac: 7 perguntas para entender a vacina do Butantan
Pesquisa vai sequenciar genoma para saber quais variantes do coronavírus circulam em Goiás
Brasil anuncia que vai comprar 46 milhões de doses da CoronaVac
Obrigatoriedade da vacinação divide país e pode parar no Supremo
Raia Drogasil aguarda parecer sobre proibição de medicamentos de marca própria
Plano de saúde digital Sami recebe aporte de R$86 milhões
Com serviço de teleorientação, Seguros Unimed lança "Super App"
Rede DOr pede ao Cade para elevar participação na Qualicorp
Covid-19: Goiás registra 1.361 novos casos e 43 mortes em um dia
Atuação de Caiado na pandemia é aprovada por 73% dos goianos, diz pesquisa
PODER 360
Brasil registra 661 mortes por covid-19 em 24 horas; total vai a 154.837
O Brasil tinha pelo menos 154.837 mortes por covid-19 até as 19h desta 3ª feira (20.out.2020). São 661 vítimas a mais que no dia anterior. Os dados são do Ministério da Saúde.
O país contabiliza 5.273.954 casos de covid-19, segundo a pasta. Acréscimo de 23.227 casos, em 24 horas.
Cerca de 4,7 milhões de pessoas se recuperaram da doença até o momento. Outras 398 mil estão em acompanhamento.
O Brasil é o 2º país do mundo com mais mortes por covid-19. Só os Estados Unidos têm mais vítimas: 226.020.
O número de mortos no Brasil também é elevado na comparação proporcional. São 731 mortes por milhão de habitantes -segundo cruzamento de dados do Ministério da Saúde com a última estimativa populacional divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A taxa coloca o Brasil na 4ª posição do ranking mundial. O Peru é o país onde a covid-19 mais mata em relação ao número de habitantes. São 1.021 mortes por milhão de pessoas. Distrito Federal, Rio de Janeiro, Roraima, Mato Grosso e Amazonas têm taxas mais altas.
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PORTAL G1
Caiado afirma que Goiás vai receber vacina contra Covid-19 a partir de janeiro: 'Cada frasco imuniza 10 pessoas'
Em reunião com o ministro da Saúde, Caiado disse que a vacina será aplicada primeiro nos profissionais da saúde e em pessoas de grupos de risco.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), anunciou nesta terça-feira (20) que a vacina contra o coronavírus vai ser distribuída para o estado goiano a partir de janeiro do ano que vem e de forma gratuita por meio de um programa nacional de imunização a ser elaborado pelo Ministério da Saúde (MS).
Cada frasco da vacina permite imunizar até 10 pessoas e a política de imunização será nacional, ou seja, nenhum estado terá prioridade no recebimento de doses, segundo o governador.
Os primeiros a serem imunizados, porém, serão os profissionais da saúde de, que atuam na linha de frente no combate a? doença, e as pessoas que fazem parte dos grupos de risco, conforme explicou Caiado.
"É a melhor notícia do ano", ressaltou o governador.
186 milhões de doses
Durante reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o governador informou em um post nas redes sociais que serão adquiridas ao total 186 milhões de doses ainda no primeiro semestre do ano que vem.
Ao todo, são vacinas de três institutos diferentes: a Butantan-Sinovac, a AstraZeneca e a Covax. A compra do antígeno produzido pelo instituto brasileiro Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac será de 46 milhões de doses, como anunciou Caiado.
"Minha gente, apresento a vocês a Vacina Butantan-Sinovac contra a Covid-19. Agora, em reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ficou confirmado que ate? janeiro de 2021 serão adquiridas 46 milhões de doses. Junto às outras duas vacinas, AstraZeneca e a Covax, teremos 186 milhões de doses ainda no primeiro semestre do ano que vem", disse o governador no post
.O governador destaca ainda a distribuição gratuita da vacina. "E o melhor: 100% custeadas pelo Ministério da Saúde. Os primeiros a serem imunizados serão os profissionais da saúde, que atuam na linha de frente no combate à doença, e as pessoas que fazem parte dos grupos de risco. Mais uma esperança para a nossa gente se ver livre deste vírus", ressalta Caiado.
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CoronaVac: 7 perguntas para entender a vacina do Butantan
Segundo governo, testes feitos no Brasil confirmaram que vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac em parceria com Instituto Butantan é segura, mas ainda é preciso provar sua eficácia contra a Covid-19.
O governo de São Paulo anunciou na segunda-feira (19/10) os primeiros resultados dos testes feitos no Brasil da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
De acordo com Dimas Covas, diretor do Butantan, a CoronaVac se mostrou segura, mas ainda será necessário esperar pelos resultados dos testes de eficácia, que indicarão se a vacina protege ou não contra o novo coronavírus.
A expectativa de Covas é ter esses resultados até o final deste ano, embora especialistas ouvidos pela BBC News Brasil digam ser improvável cumprir essa meta.
A expectativa de Covas é ter esses resultados até o final deste ano, embora especialistas ouvidos pela BBC News Brasil digam ser improvável cumprir essa meta.
A comprovação de eficácia será fundamental para obter o registro da vacina junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dar início à vacinação.
Com mais de 40 milhões de infectados e 1,1 milhão de mortos no mundo por causa da Covid-19, há uma grande expectativa em torno não apenas dessa, mas das 196 vacinas que estão sendo desenvolvidas atualmente no mundo contra a Covid-19, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde.
Desse total, 44 já estão sendo testadas em humanos, das quais 10 estão na última fase desta etapa de pesquisa, a chamada fase 3, quando se verifica a eficácia.
Entre elas está a CoronaVac, que está sendo testada não apenas no Brasil, mas também na Turquia e na Indonésia.
A BBC News Brasil preparou uma série de perguntas e respostas para esclarecer o que se sabe sobre essa vacina até o momento. Confira a seguir.
O que foi anunciado agora?
O governo de São Paulo divulgou que, entre os 9 mil voluntários que já participam dos testes da CoronaVac no Brasil, 35% deles tiveram efeitos adversos.
Os mais comuns foram dor, edema e inchaço no local da aplicação, dor de cabeça e fadiga. Não foram detectados efeitos colaterais graves.
Na coletiva de imprensa em que foi feito o anúncio, foi apresentado um comparativo com outras quatro vacinas também em teste no Brasil, desenvolvidas pelas empresas Moderna, BioNTech/FoSun/Pfizer, CanSino e AstraZeneca/Oxford.
Nestas quatro vacinas, a incidência de efeitos adversos variou entre 77% e 100%. "Portanto, [a CoronaVac] é a vacina mais segura não só no Brasil, mas no mundo", disse Covas.
Nestas quatro vacinas, a incidência de efeitos adversos variou entre 77% e 100%. "Portanto, [a CoronaVac] é a vacina mais segura não só no Brasil, mas no mundo", disse Covas.
No entanto, esses resultados já eram esperados, de acordo com especialistas.
Por que já se esperava que os testes no Brasil apontassem que a CoronaVac é segura?
Há dois motivos. O primeiro é que ela usa uma tecnologia bastante tradicional, diz o imunologista Aguinaldo Pinto, professor da Universidade Federal de Santa Catarina.
Essa vacina utiliza uma versão inativada do vírus. Isso quer dizer que o vírus foi exposto ao calor ou a produtos químicos para não ser capaz de se reproduzir.
Essa vacina utiliza uma versão inativada do vírus. Isso quer dizer que o vírus foi exposto ao calor ou a produtos químicos para não ser capaz de se reproduzir.
Uma vez injetado na corrente sanguínea, o vírus é detectado pelo sistema imunológico, que desenvolve formas de combatê-lo.
Mas, como o vírus é incapaz de se reproduzir, não consegue deixar uma pessoa doente.
"Não há nada de novo na tecnologia por trás dessa vacina. Ela existe há várias décadas. Temos muitas vacinas de vírus inativados sendo comercializadas hoje, como as contra a gripe, por exemplo. E sabemos que elas são bastante seguras", afirma Pinto.
"Não há nada de novo na tecnologia por trás dessa vacina. Ela existe há várias décadas. Temos muitas vacinas de vírus inativados sendo comercializadas hoje, como as contra a gripe, por exemplo. E sabemos que elas são bastante seguras", afirma Pinto.
Enquanto isso, as outras vacinas comparadas à CoronaVac na coletiva de imprensa usam tecnologias ainda inéditas em vacinas e cujos efeitos são mais incertos.
O segundo motivo é que os testes no Brasil apenas confirmaram o que já havia sido comprovado em etapas anteriores da pesquisa, como o próprio governo de São Paulo indicou.
Antes de ser testada aqui, a CoronaVac foi testada na China para verificar sua capacidade de gerar uma reação do sistema imune e sua segurança e obteve bons resultados em ambos os critérios.
Naquela ocasião, o estudo concluiu que esta vacina teve índices bastante semelhantes ou mesmo menores de participantes com efeitos adversos.
"Essa conclusão é apenas um reforço dos resultados de fases anteriores. Se tivesse surgido algum efeito adverso grave, a segurança da vacina já teria sido contestada e, possivelmente, ela nem teria chegado à fase 3", explica Pinto.
"Essa conclusão é apenas um reforço dos resultados de fases anteriores. Se tivesse surgido algum efeito adverso grave, a segurança da vacina já teria sido contestada e, possivelmente, ela nem teria chegado à fase 3", explica Pinto.
Mas o imunologista alerta que uma vacina ser segura (ou a mais segura) não significa que ela seja eficaz.
Afinal, a CoronaVac protege contra a Covid-19?
É exatamente isso que os testes de fase 3 estão investigando. Estes testes estão sendo realizados não só no Brasil, mas também na Indonésia e na Turquia.
No Brasil, os testes de fase 3 serão feitos pelo Butantan com 13 mil profissionais de saúde voluntários com idades entre 18 e 59 anos, dos quais 9 mil já foram recrutados.
Eles são divididos em dois grupos: um recebe a vacina e outro, placebo. Nem os participantes nem os pesquisadores sabem em qual grupo está cada voluntário.
Ao fim do estudo, será analisada a proporção de pessoas que receberam a vacina e ficaram doentes para atestar sua eficácia.
De acordo com o governo de São Paulo, uma análise preliminar de eficácia poderá ser feita quando ao menos 61 casos de Covid-19 forem confirmados entre os participantes, o que, segundo o governo de São Paulo, ainda não foi atingido.
Um comitê de especialistas terá acesso aos dados e poderá saber de qual grupo fazem parte essas pessoas que ficaram doentes para avaliar se a vacina funciona ou não.
Uma segunda análise poderá ser feita quando houver 151 casos de Covid-19 ou mais.
Se nestas análises a maioria dos que ficaram doentes estiver no grupo que tomou placebo, o comitê poderá concluir que a eficácia foi comprovada, o que permitirá apresentar esses resultados à Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para solicitar o registro da vacina.
No entanto, a mesma tecnologia que faz da CoronaVac uma alternativa segura não conta a favor de sua eficácia.
"Vacinas de vírus inativados não geram uma resposta do sistema imune tão forte e duradoura quanto vacinas de vírus atenuados [que conseguem se reproduzir, embora lentamente], por exemplo", diz Pinto.
"Vacinas de vírus inativados não geram uma resposta do sistema imune tão forte e duradoura quanto vacinas de vírus atenuados [que conseguem se reproduzir, embora lentamente], por exemplo", diz Pinto.
Qual é a taxa de eficácia que uma vacina deve ter?
A imunologista Cristina Bonorino, professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, diz que, em geral, uma vacina deve ter uma taxa de eficácia de 70%, ou seja, ser capaz de proteger sete em cada dez pessoas que a tomarem.
"Porque aí a gente consegue atingir a chamada imunidade de rebanho, e há uma chance maior de proteger a população como um todo", afirma Bonorino.
"Porque aí a gente consegue atingir a chamada imunidade de rebanho, e há uma chance maior de proteger a população como um todo", afirma Bonorino.
Dimas Covas disse, no entanto, que o governo de São Paulo deve pedir o registro à Anvisa caso a CoronaVac tenha uma eficácia de ao menos 50%.
A própria Anvisa já indicou que pode aceitar uma eficácia neste patamar, diante da situação de emergência criada pelo novo coronavírus, contra o qual não existe ainda uma vacina.
"Neste momento, a regra mínima é 50%, mas já seria de grande utilidade uma vacina com 40% de eficácia. Já seria suficiente para reduzirmos a mortalidade e as internações. Se tivéssemos uma vacina com 40% de eficácia, eu seria o primeiro a tomá-la", disse Covas.
"Neste momento, a regra mínima é 50%, mas já seria de grande utilidade uma vacina com 40% de eficácia. Já seria suficiente para reduzirmos a mortalidade e as internações. Se tivéssemos uma vacina com 40% de eficácia, eu seria o primeiro a tomá-la", disse Covas.
A CoronaVac pode ficar pronta ainda neste ano?
O governo de São Paulo afirmou que espera poder fazer uma primeira análise de eficácia até novembro. Também anunciou anteriormente que a vacinação de profissionais de saúde teria início em 15 de dezembro.
Para isso, o Butantan deverá começar a produzir a CoronaVac ainda em outubro para ter 46 milhões de doses prontas para serem aplicadas até dezembro. "Aí aguardaremos o processo de registro da vacina", disse Covas.
Para isso, o Butantan deverá começar a produzir a CoronaVac ainda em outubro para ter 46 milhões de doses prontas para serem aplicadas até dezembro. "Aí aguardaremos o processo de registro da vacina", disse Covas.
Jorge Kalil, diretor do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor), considera esse cronograma pouco factível.
"Mostrar que a vacina é segura não quer dizer nada. Para registrar uma vacina, o mais importante é a eficácia. Precisa ver se ela protegeu contra a doença, se ela deixou a doença mais branda, e para observar isso precisa de tempo", afirma Kalil.
"Mostrar que a vacina é segura não quer dizer nada. Para registrar uma vacina, o mais importante é a eficácia. Precisa ver se ela protegeu contra a doença, se ela deixou a doença mais branda, e para observar isso precisa de tempo", afirma Kalil.
O imunologista destaca que, até agora, o estudo do Butantan ainda não conseguiu recrutar todos os 13 mil voluntários previstos.
Além disso, o governo de São Paulo também afirma que foram aplicadas até o momento apenas 12 mil doses entre os 9 mil voluntários que já participam dos testes. Isso significa que a maioria deles ainda não recebeu a segunda das duas doses previstas da vacina.
"Também tem muito pouco tempo de observação pós-vacinal. Isso não é aceito internacionalmente", afirma Kalil.
Bonorino concorda: "Não tem como demonstrar eficácia a não ser daqui a vários meses, porque precisa deixar as pessoas terem Covid-19."
A imunologista acredita que existe um fator político por trás do desenvolvimento acelerado das vacinas contra a Covid-19.
Por sua vez, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse não estar em uma "corrida eleitoral ou ideológica, mas em uma corrida para salvar vidas".
"As vacinas que salvam vidas são as que cumprem todos os protocolos de testes e têm eficácia comprovada", diz Bonorino.
Quem vai tomar a vacina primeiro?
Isso ainda não foi divulgado oficialmente pelo governo de São Paulo.
Mas João Gabardo, coordenador-executivo do centro de ontingência da Covid-19 de São Paulo, afirmou que são usados normalmente critérios de vacinação no Brasil que levam em conta o grau de exposição a uma doença e os grupos para os quais ela representa um maior risco de morte.
Isso inclui profissionais de saúde e segurança, portadores de doenças crônicas, idosos, pessoas que têm alguma imunodeficiência.
Dimas Covas reafirmou esse entendimento ao dizer que, "em uma vacinação no meio de uma pandemia, se deve proteger quem tem mais risco".
"Num primeiro momento, a vacina vai ser priorizada para esses grupos", disse o diretor do Butantan.
Vai ser obrigatório tomar a vacina?
João Doria disse na sexta-feira (16/10) que a vacina contra a Covid-19 será obrigatória em todo o Estado. Segundo Doria, somente quem tiver um atestado médico que comprove que ele não pode ser imunizado será liberado.
"Adotaremos medidas legais se houver contrariedade nesse sentido", disse o governador.
No mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), adversário político de Doria, afirmou que quem oferecerá a vacina será o Ministério da Saúde, mas "sem impor ou tornar a vacina obrigatória".
Na segunda-feira, Bolsonaro voltou tratar do assunto. Em conversa com apoiadores, afirmou que a vacina contra a Covid-19 "não será obrigatória e ponto final" e criticou o rival.
"Tem um governador aí que está se intitulando o médico do Brasil dizendo que ela [a vacina] será obrigatória. Repito que não será."
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Pesquisa vai sequenciar genoma para saber quais variantes do coronavírus circulam em Goiás
Expectativa é de que, com o estudo, seja possível estabelecer as rotas de transmissão e contribuir para o desenvolvimento de vacinas e remédios para tratamento.
Pesquisadores goianos vão sequenciar o genoma do coronavírus para saber quais as variantes da doença que circulam em Goiás. A expectativa é de que, com o estudo, seja possível conhecer a real diversidade genética do vírus, o que permitirá estabelecer as rotas de transmissão e contribuir para o desenvolvimento de vacinas e remédios para tratamento da Covid-19.
O projeto é coordenado pela professora Mariana Pires de Campos Telles, pesquisadora da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).
“A primeira coisa é descrever quais variantes estão circulando em Goiás. Há alguns trabalhos recentes, mostrando que no Brasil tem duas principais variantes, então, com essa pesquisa você consegue fazer uma rastreabilidade para saber qual é o tipo do vírus. A partir daí, a gente acumula conhecimento, porque o genoma diz muito sobre vários aspectos, inclusive os alvos para vacina e tratamento advêm do conhecimento no genoma do vírus e do funcionamento da biologia do vírus”, explica a pesquisadora.
O projeto é um dos selecionados em um chamamento feito por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg). Por isso, será financiado pelo governo goiano, que deve investir R$ 253.941,68 no trabalho.
Segundo a Fapeg, o termo de outorga foi assinado no dia 21 de setembro. A previsão é que a pesquisa comece em novembro, com a etapa experimental, e termine em dezembro de 2021. Os resultados do estudo serão disponibilizados em um banco de dados internacional.
“Está tudo pronto para começarmos. Só estamos aguardando os insumos para começar os trabalhos. Vamos usar a estrutura da Universidade Federal de Goiás. A mão de obra vai ser dos pesquisadores da UFG e da PUC”, completou a professora.
Coleta de amostras
De acordo com o governo, a pesquisa vai utilizar a metodologia de “nova geração”. Os pesquisadores vão dar início ao trabalho de sequenciamento do genoma do Sars-CoV-2, inicialmente, fazendo o sequenciamento de 120 amostras, que serão coletadas de pacientes com diagnósticos de Covid-19 confirmados.
Uma pequena quantidade de RNA de cada amostra será utilizada para construção das bibliotecas para sequenciamento na plataforma do banco de dados.
“Nós vamos coletar amostras e extrair o material genético. Para isso, a gente tem uma tecnologia desenvolvida para a gente recuperar o genoma do vírus a partir da biotecnologia de sequenciamento. A gente pega o RNA do vírus e transforma em DNA. A partir daí a gente consegue sequenciar. A partir do momento que a gente consegue recuperar e montar a sequencia dos genomas dos vírus, a gente consegue comparar com bancos de dados públicos”, explicou.
Conforme a Fapeg, o trabalho de "vigilância genética viral" é importante para entender a quantidade e a forma com que a doença está se espalhando em Goiás em relação ao mundo.
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O GLOBO
Obrigatoriedade da vacinação divide país e pode parar no Supremo
Especialistas acreditam que governos podem adotar sanções contra quem se recusar a receber 0 imunizante contra Covid
CLEIDE CARVALHO
A possibilidade de que a vacinação contra o coronavírus seja obrigatória causa celeuma e ameaça dividir os brasileiros antes mesmo da aprovação do imunizante. O assunto, porém, não é novidade no país. O Programa Nacional de Imunizações, em vigor desde 1973, estabelece que o Ministério da Saúde define o calendário de vacinas, "inclusive as de caráter obrigatório". A Lei 13.979, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em fevereiro para enfrentar a pandemia, previu vacinação compulsória, assim como exames e testes laboratoriais.
Não é incomum que a Justiça obrigue pais a vacinarem seus filhos, sob pena, inclusive, da perda de guarda prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em setembro, um casal de Gaurama (RS) foi obrigado a vacinar o filho recém-nascido, por determinação da Justiça. Em 2016, um casal formado por mãe brasileira e pai belga tentou não vacinar um bebê, sob argumento que preferia seguir o calendário da Bélgica. A Justiça determinou que o bebê fosse vacinado enquanto estivesse no Brasil.
- Ninguém vai parar um cidadão na rua e obrigar a tomar a vacina. Mas os que não se submeterem à obrigatoriedade podem responder na Justiça- afirma a advogada Thais Pinhata, mestre pela Universidade de São Paulo, com atuação em Filosofia do Direito.
Segundo Pinhata, há, em diversas leis, mecanismos que obrigam a imunização. No caso de crianças e adolescentes até 18 anos, diz ela, o ECA é taxativo ao estabelecer a obrigatoriedade.
CADERNETAS NAS ESCOLAS
Em 2018, o Ministério Público Federal pediu aos estados medidas para que as cadernetas de vacinação fossem verificadas nas escolas. Vários estados aderiram. No Rio, a lei é adotada desde 2013. Em São Paulo, entrou em vigor em março passado, da educação infantil ao ensino médio. Os pais que não seguirem a determinação são denunciados ao Conselho Tutelar.
Na Câmara Federal, tramita o projeto de lei 3842/ 2019, que pune pais ou responsáveis que se omitam ou se contraponham à vacinação de crianças e adolescentes sem justa causa. Já aprovado por várias comissões, o texto prevê detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Pinhata afirma que também os adultos, caso não queiram se vacinar, podem responder com base no Código Penal, que prevê no artigo 268 a infração de medida sanitária preventiva, com detenção de até um ano e pagamento de multa.
O advogado José Luiz Toro da Silva, professor convidado do Centro de Direito Biomédico da Universidade de Coimbra, em Portugal, lembra que a vacinação obrigatória é discutível no mundo todo, mas que o Estado pode inclusive adotar medidas restritivas de direitos.
- Não se pode aplicar vacina à força, mas é possível estabelecer restrições, como não poder participar de concurso público, ingressar em universidades estaduais e até impedir acesso a locais tutelados pelo Estado - diz.
Ele lembra que o Direito trabalha sob o princípio do sopesamento: qual direito é mais importante que outro.
- E uma questão controversa, tanto assim que houve a Revolta da Vacina no começo do século passado. Sou defensor da liberdade, mas creio que o Estado tem meios para forçar as pessoas a serem vacinadas - afirma o advogado Marco Antonio da Costa Sabino.
Na avaliação dele, a questão pode ser judicializada, e o Supremo Tribunal Federal ser chamado a decidir.
A advogada Cecília Mello, ex-desembargadora do Tribunal Regional Federal, diz que o Brasil sempre seguiu decisões da Organização Mundial de Saúde (OMS) e que a obrigatoriedade da vacina pode ser controlada por meio do acesso aos programas sociais do governo, como o Bolsa Família. As regras internacionais terão também de ser respeitadas.
- Se a OMS determinar um código sanitário internacional, quem não for vacinado não vai passar por portos e aeroportos - diz.
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AGÊNCIA BRASIL
Brasil anuncia que vai comprar 46 milhões de doses da CoronaVac
Após reunião virtual com governadores na tarde de hoje (20), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, assinou um protocolo de intenções para adquirir 46 milhões de doses da vacina CoronaVac, que está sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
Segundo o Ministério da Saúde, esta ação é mais um passo na estratégia de ampliar a oferta de vacinação para os brasileiros. O ministério já tinha acordo com a AstraZeneca/Oxford, que previa 100 milhões de doses da vacina, e outro acordo com a iniciativa Covax, da Organização Mundial da Saúde, com mais 40 milhões de doses.
Somadas, as três vacinas - AstraZeneca, Covax e Butantan-Sinovac - representam 186 milhões de doses, a serem disponibilizadas ainda no primeiro semestre de 2021.
Segundo o ministro, as doses serão distribuídas em todo o Brasil por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
'Temos a expertise de todos os processos que envolvem esta logística, conquistada ao longo de 47 anos de PNI. As vacinas vão chegar aos brasileiros de todos os estados', disse Pazuello.
O acordo
Para o protocolo de intenções de compra de doses da CoronaVac, uma nova medida provisória será editada para disponibilizar crédito orçamentário de R$ 1,9 bilhão. O Ministério da Saúde já havia anunciado, também, o investimento de R$ 80 milhões para ampliação da estrutura do Butantan - o que auxiliará na produção da vacina.
Segundo o Ministério, o processo de aquisição ocorrerá após o imunizante ser aprovado e obter o registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Produção local
Além destas doses iniciais, a partir de abril, a Fiocruz deve começar a produção própria da AstraZeneca e disponibilizar ao país até 165 milhões de doses durante o segundo semestre de 2021. O acordo do Instituto Butantan com a Sinovac também prevê a transferência de tecnologia e, com isso, o Butantan deve passar a produzir 100 milhões de doses por ano com sua nova fábrica.
A expectativa do Ministério da Saúde é que a vacinação possa ser iniciada em janeiro do próximo ano. Mas alerta que isso vai depender dos resultados da Fase 3 das vacinas, que testa eficácia, e de liberação da Anvisa.
Segundo o ministério, o primeiro grupo a ser imunizado serão os profissionais da saúde e pessoas do grupo de risco para a covid-19 (a doença provocada pelo novo coronavírus). A vacinação, segundo o órgão, não será obrigatória.
Testes
A CoronaVac já está na Fase 3 de testes em humanos. Ao todo, os testes com a CoronaVac - que tiveram início no Brasil em julho - serão realizados em 13 mil voluntários.
Caso a última etapa de testes comprove a eficácia da vacina, ou seja, comprove que ela realmente protege contra o novo coronavírus, o acordo entre a Sinovac e o Butantan prevê a transferência de tecnologia para produção do imunizante no Brasil. A CoronaVac prevê a administração de duas doses por pessoa.
Ontem (19), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, anunciou que a CoronaVac é uma vacina segura, ou seja, ela não apresenta efeitos colaterais graves. Ele também disse que os resultados de eficácia ainda não foram finalizados, mas que ele espera que isso seja possível de acontecer até dezembro deste ano.
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AGÊNCIA ESTADO
Raia Drogasil aguarda parecer sobre proibição de medicamentos de marca própria
A Raia Drogasil afirmou, em nota, que "acompanha aguarda o parecer técnico da Anvisa e a publicação do texto final" sobre a consulta pública a respeito da proibição de medicamentos de marca própria, após reportagem do Broadcast.
Entidades do setor farmacêutico criticam uma consulta pública divulgada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em junho e encerrada em setembro. Entre os pontos previstos pela reguladora, está um artigo que proibiria a comercialização de medicamentos de marcas próprias. A Raia Drogasil é uma das empresas que vendem o tipo de remédio.
De acordo com associações representantes de farmácias e marcas próprias, a medida pode causar uma série de prejuízos aos fabricantes e, inclusive, ao consumidor.
Ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a Anvisa afirmou em nota que "as contribuições ao processo de Consulta Pública ainda estão em fase de consolidação, como parte do processo regulatório". "Dessa forma, ainda se trata de um tema em discussão pela Agência. O objetivo da Consulta é exatamente de captar posicionamentos que colaborem com a regulamentação e a avaliação de seus impactos", diz a agência.
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REUTERS
Plano de saúde digital Sami recebe aporte de R$86 milhões
Aluisio Alves
SÃO PAULO (Reuters) - A startup Sami anunciou nesta terça-feira que recebeu um investimento de 86 milhões de reais numa rodada liderada pelas gestoras de capital de risco Valor Capital Group e monashees, em preparação para passar a atuar como operadora de plano de saúde.
Criada em 2018, a Sami tem foco em orientações primárias de saúde com uso de dados.
Com a explosão da demanda por telemedicina na esteira da pandemia da Covid-19, os fundadores da empresa, Vitor Asseituno e Guilherme Berardo, resolveram dar uma guinada no negócio, para tentar torná-lo uma opção aos planos de saúde tradicionais, com foco em planos coletivos para empresas pequenas e médias.
O negócio consiste em uma operação simplificada de planos de saúde, com uso intensivo de dados e inteligência artificial, modelo que lembra os usados por plataformas digitais de segmentos como finanças e transportes por aplicativos, no caso para encaminhamento de serviços como exames e consultas.
A estrutura administrativa da operadora é digital, desde a venda --direta, sem corretores-- até o encaminhamento para hospitais, clínicas e médicos.
Além de financiar novos investimentos em tecnologia --um terço dos 72 funcionários da Sami são desenvolvedores de sistemas, alguns deles na Índia-- o aporte, o maior já feito numa startup de saúde na América Latina, reforçará o capital da startup para atender exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
'Com um modelo mais simples e mais inteligente, conseguiremos oferecer planos de 10% a 20% mais baratos do que a média do mercado', disse Asseituno.
A rede credenciada incluirá poucos hospitais, sendo o Beneficência Portuguesa o primeiro deles. Outros serão anunciados nas próximas semanas, antes da venda comercial dos planos a partir de novembro, disse Asseituno.
Os planos, desenhados para venda para empresas com até 99 vidas, serão vendidos inicialmente apenas na região metropolitana de São Paulo.
O anúncio ilustra uma recente onda de investimentos para uso de maior tecnologia para serviços de saúde, que ganhou impulso com as medidas de isolamento social tomadas desde março para tentar conter o avanço da Covid-19.
O Fleury, maior grupo de medicina diagnóstica do país, lançou uma plataforma digital alimentada por prontuários médicos, cujos dados os próprios pacientes podem compartilhar com médicos, operadoras de planos de saúde.
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MEDICINA S/A
Com serviço de teleorientação, Seguros Unimed lança "Super App"
O aplicativo, que reúne todos os serviços oferecidos pela Companhia em um só lugar, está disponível nas plataformas IOS e Android. A plataforma acaba de ser premiada no Grow+ Innovation Awards 2020, que destaca as iniciativas mais inovadoras do Brasil. A Seguradora foi reconhecida na categoria Corporate - Inovação Aberta.
O Super App possui uma proposta diferenciada, que vai além dos relacionamentos usuais da empresa com o cliente. Na parte de serviços é possível acessar informações gerais dos produtos contratados, solicitação e prévia de reembolso, autorizações, busca de rede e a carteirinha digital do plano. Há uma seção especial para os tempos de Covid-19, com teleorientação médica e odontológica e agendamento de vídeo-consultas com especialistas.
Além disso, é possível ter acesso aos conteúdos e programas de parceiros da Seguradora; realizar a compra digital de produtos (como seguros de vida ou residencial e planos odontológicos); e cuidar da saúde e do bem-estar com um coah virtual e um sistema de metas. Tudo isso na palma da mão, de forma prática e completa.
"O Super App da Seguros Unimed é a transformação do nosso cuidado com a saúde física e financeira das pessoas e instituições para a plataforma mobile. Uma proposta ancorada em nossa estratégia de futuro digital, que chega para aprimorar a experiência dos clientes com os nossos serviços", releva o diretor-presidente da Seguradora, Helton Freitas.
O Super App foi desenvolvido pela célula de inovação digital da Companhia, a , em parceria com a , uma empresa de aplicações abertas do Sistema Unimed.
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CAPITÓLIO CONSULTING
Rede DOr pede ao Cade para elevar participação na Qualicorp
Grupo hospitalar se tornou a maior acionista da administradora de planos de saúde em 2019
Dona da maior rede hospitalar do país, a Rede D'Or deu entrada no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para pedir autorização para elevar sua participação na Qualicorp. Há pouco mais de um ano, o grupo hospitalar se tornou o principal acionista da Qualicorp e hoje tem 12% do capital da empresa, que é a maior administradora de planos de saúde por adesão do Brasil. A companhia também vinha fazendo outras aquisições e se prepara para abrir capital.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 1.361 novos casos e 43 mortes em um dia
Goiânia - Goiás registrou 1.361 novos casos da covid-19 e 43 mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado na tarde desta terça-feira (20/10). Com as atualizações, o Estado chega a 240.415 casos da doença e 5.444 óbitos confirmados.
Segundo a SES-GO, Goiás registra 230.554 pessoas recuperadas. No Estado, há 237.902 casos suspeitos em investigação e outros 174.081 já foram descartados.
Além dos 5.444 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,26%, há 223 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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Atuação de Caiado na pandemia é aprovada por 73% dos goianos, diz pesquisa
Instituto Paraná ouviu 1.507 goianos
Goiânia - Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas aponta que 73% dos goianos aprovam a atuação do governador Ronaldo Caiado na crise provocada pelo novo coronavírus. Do total de entrevistados, 22,4% desaprovam e 4,6% não sabem ou não opinaram.
A pesquisa também traz dados sobre a aprovação do governo Caiado em Goiás. Segundo o levantamento, 69,9% dos entrevistados aprovam a administração do governador, 24,6% desaprovam e 5,6% não sabem ou não opinaram.
Sobre a gestão no presidente Jair Bolsonaro, 61,6% dos goianos ouvidos aprovam o atual governo, enquanto 33,6% desaprovam. 4,7% não sabem ou não opinaram.
A pesquisa entrevistou 1.507 pessoas entre os dias 27 de agosto e 30 de setembro, através de abordagens pessoais telefônicas. O levantamento tem intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 2,5% para mais ou para menos, estando registrada no Conselho Regional de Estatística da 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª Regiões sob o nº 3122/20.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação