Postado em: 11/01/2022

Saúde reduz de 10 para 5 dias quarentena de assintomáticos

Para aqueles com sintomas da Covid, período de isolamento é de 7 a 10 dias

O Ministério da Saúde decidiu reduzir o tempo de isolamento de pessoas com Covid no Brasil (clique aqui e confira).

A recomendação agora é de isolamento de sete a dez dias para pessoas que apresentem sintomas e de cinco a sete dias para os assintomáticos.

Na última semana, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a pasta poderia reduzir o isolamento.

Ao falar sobre essa possibilidade, o ministro citou que o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos) já deu essa recomendação.

A indicação do Ministério da Saúde é que a pessoa assintomática fique em casa no mínimo cinco dias em isolamento. Após esse tempo ela deve ser testada. Com o teste positivo, deve ficar em isolamento até o 10° dia.

Não é necessário testar os assintomáticos, porém, para sair do isolamento após o sétimo dia.

Já para os sintomáticos, o isolamento é de no mínimo sete dias. A pessoa precisa ser testada ao final do período. Caso o resultado seja negativo, ela pode sair do isolamento. Com o resultado positivo, ela deve permanecer em isolamento até o décimo dia.

"Nosso isolamento é de no mínimo sete dias. Entretanto, se no quinto dia completo o paciente estiver sem sintoma, sem sintoma respiratório, sem febre e sem uso de medicamento antitérmico há pelo menos 24 horas, pode testar no quinto dia", disse Arnaldo Medeiros, secretário de Vigilância da Saúde do Ministério da Saúde.

Medeiros disse que as pessoas que saírem do isolamento antes do décimo dia devem manter, no entanto, alguns cuidados.

"[A pessoa deve] manter as recomendações adicionais até o décimo dia, como evitar aglomerações, contatos com pessoas com comorbidade, uso das medidas não farmacológicas [como higienização das mãos e uso de máscara] até o décimo dia para ficar tranquilo", disse.

As novas regras são anunciadas em meio a uma alta de casos de Covid-19 por conta da variante ômicron. Queiroga disse que o Brasil segue o exemplo de alguns países em que o aumento de casos não tem se refletido no número de mortes.

"Sem dúvida a variante ômicron causa um número muito maior de casos, mas felizmente não temos uma correspondência do número de óbitos. Vai ser sempre assim? Não sabemos", apontou o ministro. (Fonte: Agência Estado)