Administrador

Administrador

Foi publicado, hoje (27/02), o Regulamento de Dosimetria e Aplicação de Sanções Administrativas pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados. A chamada “norma de dosimetria” foi bastante esperada pela sociedade, por tratar da atuação sancionadora da ANPD, proporcionando, assim, o devido reforço à atuação fiscalizatória da Autoridade.

A aprovação aconteceu em deliberação eletrônica do Conselho Diretor da ANPD e trouxe, também, alteração da Resolução ANPD nº 1, que trata das regras para o processo de fiscalização e para o processo administrativo sancionador da Autoridade.

O relator da matéria, o Diretor Arthur Sabbat, teve seu posicionamento acatado por unanimidade do Conselho Diretor da ANPD. A decisão foi formalizada em Ata de Circuito Deliberativo do Diretor-Presidente da Autoridade, Waldemar Gonçalves.

Importante saber que a sanção administrativa é apenas uma das ferramentas que a Autoridade possui para reconduzir o agente de tratamento de dados pessoais à conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD.

 

A norma de Dosimetria tem como objetivos:

a)  Regulamentar os artigos 52 e 53 da LGPD e definir os critérios e parâmetros para as sanções pecuniárias e não pecuniárias pela ANPD, bem como as formas e dosimetrias para o cálculo do valor-base das multas;

b) Alterar os artigos32, 55 e 62 da Resolução nº 1º CD/ANPD, com vistas a aprimorar o processo administrativo sancionador e de fiscalização, permitindo-se que a ANPD evolua na atividade repressiva, respeitados o devido processo legal e o contraditório, de modo a proporcionar segurança jurídica e transparência para todos os envolvidos. 

A elaboração do regulamentoé um requisito, orientado pelo art.53 da LGPD, para a aplicação de multas pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados. 

Entenda como ocorreu o processo de elaboração da norma

A elaboração da norma de dosimetria contou com ampla participação social. A minuta do regulamento recebeu 2.504 contribuições da sociedade em consulta pública realizada entre os dias 15 de agosto e 15 de setembro de 2022.

Além da consulta, foi realizada audiência pública, na qual foram recebidas 24 contribuições. A versão final da minuta de Resolução foi apresentada pela Coordenação-Geral de Normatização e distribuída entre os diretores, por sorteio, em 25 de janeiro de 2023, ficando a relatoria a cargo do Diretor Arthur Sabbat. 

Após a finalização do voto pelo Diretor Relator, na sexta-feira (17/02/2023), o processo foi encaminhado para votação dos demais diretores. A votação foi realizada por meio de circuito deliberativo (procedimento decisório do Conselho Diretor, realizado por meio de votos eletrônicos, sem a necessidade da realização de Reunião Deliberativa), tornando, assim, o processo decisório mais célere.

Depois da votação dos Diretores, o encerramento do circuito deliberativo deu-se com a assinatura do Diretor-Presidente, Waldemar Gonçalves. Após a assinatura, o documento foi enviado para publicação no Diário Oficial da União, sendo publicado na data de hoje.

O que é dosimetria?

Dosimetria é o método que orienta a escolha da sanção mais apropriada para cada caso concreto em que houver violação à LGPD epermite calcularquando cabívelo valor da multa aplicávelao infrator.

O Regulamento de Dosimetria e Aplicação de Sanções Administrativas é a norma que vai estabelecer as circunstâncias, as condições e os métodos de aplicação das sançõesconsiderando, dentre outros aspectos, o dano ou o prejuízo causado aos titulares de dados pelo descumprimento à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD.

Para que serve?

O regulamento de dosimetria busca garantir a proporcionalidade entre a sanção aplicada e a gravidade da conduta do agente, além de proporcionar segurança jurídica aos processos fiscalizatórios e garantir o direito ao devido processo legal e ao contraditório.

Dessa forma, as sanções aplicadas estabelecerão uma melhor correspondência entre o fim a ser alcançado e o meio empregado, que seja o maisacertado e justo possível.

A elaboração do regulamento de dosimetria foi prevista pelo art. 53 da LGPD e é um requisito para a aplicação de multas pela Autoridade.Sua aprovação é importante para que os processos de fiscalização que possam resultar em sanções administrativas sejam mais efetivos.

Quais são as sanções que poderão ser aplicadas?

Poderão ser aplicadas todas as sanções já previstas na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD, que são:

  • Advertência;

  • Multa simples, de até 2% (dois por cento) do faturamento da empresa, limitada, no total, a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais), por infração;

  • Multa diária, com limite total de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais);

  • Publicização da infração;

  • Bloqueio dos dados pessoais;

  • Eliminação dos dados pessoais;

  • Suspensão parcial do funcionamento do banco de dados por no máximo de 6 (seis) meses, prorrogável por igual período, até que se regularize a situação

  • Suspensão do exercício da atividade de tratamento dos dados pessoais por no máximo de 6 (seis) meses, prorrogável por igual período;  

  • Proibição parcial ou total do exercício de atividades relacionadas a tratamento de dados.    

Com exceção das multas, todas as demais sanções poderão ser aplicadas ao Poder Público.

 Além das multas, a Autoridade poderá aplicar também punições bastante severas aos infratores que não se adequarem às disposições da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, como a publicização da infração, em que a infração passa a ser pública podendo causar prejuízos incalculáveis à imagem do infrator, por exemplo.

O que acontece com o dinheiro arrecadado pelas multas?

A arrecadação das multas aplicadas pela ANPD será destinada ao Fundo de Defesa de Direitos Difusosquetem por finalidade a reparação dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico, paisagístico, por infração à ordem econômica e a outros interesses difusos e coletivos.

Como as sanções serão aplicadas?

As sanções serão aplicadas depois de uma análise feita em processo administrativo caso a caso. Esse processo deverá dar a oportunidade de ampla defesa, de acordo com as peculiaridades do caso concreto e conforme os seguintes critérios:

  1. Gravidade e natureza das infrações e dos direitos pessoais afetados;

  1. Boa-fé do infrator;

  1. Vantagem auferida ou pretendida pelo infrator;

  1. Condição econômica do infrator;

  1. Reincidência;

  1. Grau do dano;

  1. Cooperação do infrator;

  1. Adoçãode mecanismos e procedimentos internos capazes de minimizar o dano;

  1. Adoção de política de boas práticas e governança;

  1. Pronta adoção de medidas corretivas; e

  1. Proporcionalidade entre a gravidade da falta e a intensidade da sanção.

O regulamento de dosimetria, ainda, busca garantir a proporcionalidade entre a sanção aplicada e a gravidade da conduta do agente, além de prover segurança jurídica aos processos fiscalizatórios e garantir o direito ao devido processo legal e ao contraditório.  

Qual a utilidade das sanções?

As sanções são medidas usadas como complemento da abordagem repressiva, uma das abordagens fiscalizatórias utilizadas pela Autoridade, e para que o infrator se adeque às disposições da lei

A ANPD adota, primariamente, um modelo de fiscalização responsivo, que permite que a fiscalização não aplique apenas sanções, mas adote medidas orientativas e preventivas para reconduzir os agentes de tratamento à conformidade com a LGPD.

O que muda a partir de agora?

A partir de agora a ANPD poderá aplicar as sanções administrativas com base em requisitos claros e estabelecidos, pois o regulamento entra em vigor imediatamente após a sua publicação. 

Com isso, o cidadão passa a ter cada vez mais garantia da proteção de seu direito fundamental à proteção de dados pessoais, e o Brasil passa a estar muito mais alinhado às melhores práticas para melhoria de seu ambiente de negócios.

 Fonte: ANPD
Segunda, 27 Fevereiro 2023 07:09

CLIPPING AHPACEG 25 A 27/02/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Goiás tem a maior taxa de variação de beneficiários com planos de saúde

Doenças raras não podem ser esquecidas

Gustavo Sebba luta para emplacar Jardel Sebba na Diretoria de Saúde da Assembleia

Audiências de improbidade administrativa do ex-secretário de Saúde Elias Rassi retornam na segunda-feira

Número de crianças hospitalizadas com desnutrição volta a crescer

Vacinação bivalente contra covid-19 começa nesta segunda (27) em Goiânia

Veja como identificar lesões por esforços repetitivos

MEDICINA S/A

Goiás tem a maior taxa de variação de beneficiários com planos de saúde

Em dezembro de 2022, o Brasil atingiu a marca histórica de 50,5 milhões de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares. Goiás se sobressaiu em relação aos demais estados com crescimento de 5,9%, o maior do País em 12 meses, e encerrou o ano com 1,3 milhão de vínculos. O acréscimo foi de 74,7 mil contratos, número recorde desde o início da série histórica da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

As informações, da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 78, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), mostram que em termos percentuais, o estado foi o que mais cresceu no período, bem acima do indicador nacional (3,3%). Com isso, ficou à frente do Piauí (5,6%), na região Nordeste; do Amazonas (5,4%), no Norte; de Minas Gerais (4,5%), no Sudeste, e de Santa Catarina (4,3%), no Sul

Assim como nas demais regiões do País, o tipo de plano coletivo-empresarial foi o que teve maior registro de alta. Em números absolutos, foram acrescentados 44,1 mil novos contratos em 12 meses, seguido por individual ou familiar (18,6 mil) e coletivo por adesão (12 mil). A faixa etária com maior aumento no volume de vínculos foi a de 0 a 18 anos (6,6%) com 21,9 mil beneficiários, a frente de 19 a 58 anos (5,4%) com 43,5 mil, e 59 anos ou mais (7,3%) com 9,2 mil.

De acordo com José Cechin, superintendente executivo do IESS, os planos coletivos empresariais têm crescido e representam 70% do número de vínculos totais do País. "Portanto, esse bom desempenho em adesões registrado em Goiás, é reflexo direto do emprego formal, que em 12 meses cresceu 6,7% no estado", afirma

............................

CORREIO BRAZILIENSE

Doenças raras não podem ser esquecidas

Dia 28 não é somente o último dia de fevereiro. É também o Dia Mundial das Doenças Raras, mas poucas pessoas sabem realmente quais são essas patologias e como é o tratamento da maioria delas. Pensando nessa falta de conhecimento, este ano, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) está lançando uma campanha de conscientização, reforçando a ideia de que, embora as doenças sejam raras, "o diagnóstico não pode ser raro", destaca Paulo Augusto Miranda, presidente da entidade.

Estima-se que em todo o mundo cerca de 300 milhões de pessoas vivam com alguma enfermidade rara; 13 milhões somente no Brasil, um contingente significativo, dado o total de brasileiros. Em torno de 30% dos pacientes acometidos por alguma delas morrem antes dos cinco anos, uma vez que 75% delas afetam crianças, o que não impede que adultos também possam adquiri-las ao longo da vida.

Somente na endocrinologia, ramo importante da medicina (todos são), são classificadas raras mais de 200 doenças, entre as quais destaca-se o hipotiroidismo congênito, que pode ser diagnosticado precocemente - entre 48 noras e o quinto dia após o nascimento - para reduzir as chances de o bebê desenvolver atraso mental, deficiência no crescimento, problemas neurológicos e perda auditiva. A boa notícia é que o Teste do Pezinho, que detecta a patologia, é oferecido gratuitamente pelo SUS.

Uma doença é caracterizada como rara quando afeta até 65 pessoas em cada grupo de 100 mil pessoas, ou, para facilitar, 1,3 pessoa para cada 2 mil indivíduos. Atendidos em centros de referência, devido à especificidade das patologias, esses pacientes geralmente precisam de cuidados especiais, sempre sob supervisão de profissionais qualificados. No entanto, o acesso aos tratamentos nem sempre é possível.

A maioria- 80% das doenças raras decorre de fatores genéticos. O restante refere-se a causas ambientais, imunológicas e infecciosas. E nos dois casos estamos falando de doenças com nomes complexos: doença de cushing, acromegalia, epidermólise bolhosa, hipopituitarismo, osteogênese imperfeita, adrenoleucodistrofia, e uma infinidade de outros termos.

Flávia Maia, presidente da Sbem em Minas Gerais, diz que as doenças raras são manifestações que podem simular doenças comuns, dificultando o seu diagnóstico. Além disso, causam grande sofrimento clínico e psicossocial aos afetados, bem como para suas famílias, exigindo também capacitação elevada dos profissionais de saúde.

Por isso, é fundamental trazer à luz debates, discussões, conscientização à sociedade, sobre as dificuldades e necessidades enfrentadas pelas pessoas que lidam com essas condições. É imperativa combinação entre diagnóstico precoce e tratamento adequado para que as sequelas sejam reduzidas, assim como a incidência dessas patologias.

...........................

JORNAL OPÇÃO

Gustavo Sebba luta para emplacar Jardel Sebba na Diretoria de Saúde da Assembleia

O médico Jardel Sebba foi presidente da Assembleia Legislativa e é um dos críticos mais radicais do governo de Ronaldo Caiado

O deputado estadual Gustavo Sebba, do PSDB, opera, neste momento, para emplacar seu pai, o médico e ex-prefeito de Catalão Jardel Sebba na Diretoria de Saúde da Assembleia Legislativa de Goiás.

Jardel Sebba foi presidente da Assembleia Legislativa e é um dos críticos mais radicais do governo de Ronaldo Caiado. Aliado do ex-governador Marconi Perillo, ele luta para ter algum poder a partir da Assembleia Legislativa.

De acordo com duas fontes, o nome de Jardel Sebba chegou a enviado para publicação no Diário Oficial. Na última hora, a nomeação teria sido suspensa.

Jardel Sebba teria chegado a apresentar sua certidão narrativa (porque tem processos judiciais em tramitação).

A maioria dos deputados prefere o médico Marcos Nogueira, do quadro efetivo da Alego, para a Diretoria de Saúde.

...................

Audiências de improbidade administrativa do ex-secretário de Saúde Elias Rassi retornam na segunda-feira

Ex-titular da pasta é acusado de esquema de desvio de dinheiro envolvendo a Santa Casa de Misericórdia

As audiências a respeito do processo de improbidade administrativa de Elias Rassi Neto, ex-secretário de Saúde de Goiânia, continuam na segunda-feira, 27. O titular na pasta durante a gestão do prefeito Paulo Garcia (PT), entre 2011 e 2012, foi acusado de ter relação com o caso da Santa Casa de Misericórdia. O processo, que inclui o ex-diretor da instituição, Sérgio Antônio Machado, é sobre a relação entre um convênio da unidade de saúde e da prefeitura. 

Segundo o Ministério Público de Goiàs (MPGO), os acusados teriam envolvimento no desvio de dinheiro durante os anos de 2011 e 2012. Por isso, a promotoria requereu a indisponibilidade de bens dos réus no valor de R$ 1.949.532,41. 

Além do caso Santa Casa, Rassi também recebeu nos últimos dez anos mais de 1,2 mil processos e 70 multas no Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO). Sendo que as penalidades ultrapassam a casa dos R$ 80 milhões. Além de 70 inquéritos no MPGO e outros no Ministério Público Federal (MPF).

Até o momento, o ex-secretário venceu três julgamentos na Justiça Federal, 11 na Justiça Comum e 25 sindicâncias no Conselho Regional de Medicina (CREMEGO).

Segundo o advogado de defesa, Elias Menta Macedo, em resposta à revista Veja no ano passado, as contas da gestão do cliente foram aprovadas pelo Conselho Municipal de Saúde e pela Câmara Municipal.

“No entanto, o MPGO, se baseou em resoluções do TCM-GO, inclusive relativas a contratos de outras gestões, para abrir investigações contra Rassi, sem provas, como se ele fosse o único responsável por toda e qualquer ação da secretaria”, explicou o advogado. 

Em 2020, a situação de Elias Rassi foi tema do livro “Lawfare em debate”, organizado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), junto à Ordem de Advogados do Brasil (OAB). A história foi considerada como uso indevido da máquina pública e procedimentos legais para perseguição política de um indivíduo.

.......................

Número de crianças hospitalizadas com desnutrição volta a crescer

Mais de 43 mil menores de cinco anos foram internadas no SUS por desnutrição nos últimos 10 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria

O Brasil não avançou no combate à desnutrição infantil nos últimos 10 anos, aponta estudo da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Segundo o levantamento, deficiências nutricionais levaram à internação hospitalar de mais de 43 mil crianças menores de cinco anos.

De acordo com dados do Sistema de Informações Hospitalares, do Ministério da Saúde, somente na rede pública foram registradas quase 400 mil hospitalizações motivadas pela desnutrição. Cerca de 28,6 mil foram de crianças menores de 1 ano e outros 14,7 mil casos envolveram crianças entre 1 e 4 anos. A proporção de internações de menores de 5 anos cresceu, passando de 8%, em 2012, para 16%, em 2021, e 18%, em 2022.

Para a SBP,  a crise econômica, a pandemia de Covid-19, a piora da renda das famílias, o aumento do preço dos alimentos, as condições de moradia e de saneamento básico e a queda das taxas de imunização são alguns fatores que podem ter contribuído para a piora do quadro de hospitalizações de crianças associadas à desnutrição. 

O nutricionista Eduardo Lustosa aponta que as crianças mais acometidas com desnutrição são de locais com menores níveis de desenvolvimento socioeconômico e populações mais vulneráveis. “E isso é um problema gravíssimo, porque ele atinge principalmente os pretos e pardos. Então isso também mostra a questão do contraste social onde a população mais pobre é mais atingida pela falta de renda, pela falta de instrução, pela falta de oportunidade. Isso é a consequência de anos e anos de uma desigualdade social, de falta de emprego”, informa. 

Segundo Lustosa, esse cenário gera crianças desnutridas que vão crescer doentes, e o ciclo deve se repetir por gerações. Por isso, é importante combatê-lo.

A nutrição infantil está associada também à materna, de acordo com Paloma Popov, professora de Nutrição do Centro Universitário de Brasília (CEUB). “Então se mãe tem um quadro de desnutrição, foi usuária de drogas, alcoólatra, ou que tenha alguma patologia associada, o HIV positivo por exemplo, existe uma propensão da criança a nascer desnutrida”, alerta.

Popov ainda afirma que a desnutrição infantil mais comum no Brasil é a proveniente da falta de calorias e que muitas vezes não apresenta muitos sinais da condição. 

Já a nutricionista materno infantil, Dyandra Loureiro, informa que 15,5% da população brasileira sofrem com insegurança alimentar grave, que afeta de forma mais frequente e intensa as crianças.

O Departamento Científico de Nutrologia da SBP aponta problemas que essa condição pode causar. “Crianças que sofreram com desnutrição no início da vida também podem apresentar prejuízo do desenvolvimento neuropsicomotor e aumento do risco para desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis como diabetes, hipertensão e, inclusive, excesso de peso.”

Loureiro afirma que essas consequências da má nutrição no início da vida ainda podem ser transmitidas às próximas gerações.

Como evitar?

Para conter o avanço da desnutrição no Brasil, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a geração e ampliação de políticas públicas que levem mais investimento a ações de promoção à saúde e educação para primeira infância; e o fortalecimento do sistema de saúde na Atenção Básica, especializada e hospitalar com a presença do pediatra no atendimento e planejamento do cuidado integral da criança, vigilância do crescimento e desenvolvimento.

Segundo Rodrigo Lima, professor de pediatria clínica na Universidade de Brasília (UnB), a desnutrição é um problema multifatorial e, para evitar esse cenário, é necessário um conjunto de ações. “Ampliar medidas de educação em relação ao planejamento familiar, estimular o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança, e se possível, que esse aleitamento seja estendido até os dois anos, permitir o acesso universal das crianças aos serviços de atenção básica à saúde”, aponta.

Lima também coloca o acesso à educação como um fator importante, já que muitas crianças fazem refeições na escola. “Geralmente um cardápio controlado por especialistas, garantindo uma dieta de qualidade. Então a criança que vai na escola é beneficiada em vários setores da sua vida, ela aprende, se desenvolve, a se relacionar com o outro, pratica atividade física e também se alimenta”, afirma.

........................

A REDAÇÃO

Vacinação bivalente contra covid-19 começa nesta segunda (27) em Goiânia

Goiânia - A vacinação bivalente contra a covid-19  começa nesta segunda-feira (27/2) em Goiãnia. O imunizante protege contra a ômicron e subvariantes. “A vacinação é extremamente importante para a proteção contra a forma mais grave da doença, por isso, mantemos uma grande estrutura, com 72 salas de vacinação para atender os moradores de nossa cidade”, afirma o prefeito Rogério Cruz.

Inicialmente, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recebeu 22.200 doses da Pfizer Bivalente que serão aplicadas conforme as diretrizes do Plano Nacional de Vacinação (PNI) do Ministério da Saúde. 

O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, acompanhará o início da campanha na segunda-feira, no Centro Municipal de Vacinação (CMV), às 8h. “Vamos seguir o cronograma traçado pelo Ministério da Saúde, que prevê reforço para os grupos mais vulneráveis,” destaca o titular da SMS.

Neste primeiro momento, os grupos estabelecidos para receberem a vacina são pessoas a partir de 70 anos; pessoas que vivem em instituições de longa permanência a partir de 12 anos de idade e trabalhadores desses locais; pacientes imunocomprometidos acima de 12 anos; além de indígenas; ribeirinhos e quilombolas, todos a partir de 12 anos.

No total, a população alvo da primeira fase é de 108.086 pessoas. A maioria, 92.093, idosos a partir de 70 anos. Em segundo lugar aparecem os imunocomprometidos, 11.903 pessoas. A meta é vacinar 90% daqueles que estão aptos a se vacinar.

O secretário chama a atenção para algumas particularidades da vacinação. “Somente poderão receber a vacina aqueles que estiverem com o esquema primário completo, ou seja, já tomaram pelo menos duas doses da vacina monovalente. Também é necessário ter um intervalo de quatro meses da última dose.

Cronograma vacinal
 

Primeira fase

27/02/2023 - pessoas a partir 70 anos; pessoas que vivem em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e trabalhadores desses locais; além de pacientes imunocomprometidos acima de 12 anos; indígenas; ribeirinhos e quilombolas, todos também acima de 12 anos.

Segunda fase

06/03/2023 – pessoas de 60 a 69 anos

Terceira fase

20/03/2023 – gestantes e puérperas

Quarta fase

17/04/2023 – trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos, população privada de liberdade a partir de 18 anos, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas menores de 18 anos e funcionários do sistema prisional.

Serviço

Assunto: Goiânia inicia imunização com vacina Bivalente contra covid-19

Data: segunda-feira (27/2)

Horário: 8h

Local: Centro Municipal de Vacinação, Avenida Edmundo Pinheiro de Abreu, s/n, Setor Pedro Ludovico

..........................

FOLHA MAX

Veja como identificar lesões por esforços repetitivos

As lesões por esforços repetitivos (LER) e os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (Dort) são as doenças que mais afetam os trabalhadores brasileiros, segundo estudo do Ministério da Saúde. As manifestações clínicas são muito variadas e dependem do tecido afetado, seguimento corporal envolvido e intensidade da agressão. Em geral, não há dificuldades em definir o diagnóstico e os exames complementares auxiliam na confirmação. Faz-se obrigatória a análise do ambiente de trabalho afim de identificar a presença de fatores de risco.

Como informa a médica reumatologista e professora do curso de Medicina da Unic Beira Rio, Maíra Sant Anna Genaro de Brito, a LER e o Dort são termos que albergam estados dolorosos acusados por sobrecarga biomecânica, incluindo a estática. "Estudos mostram a alta prevalência das doenças osteomusculares, particularmente na região cervical, ombros, cotovelos, mãos, punhos e região lombar. No cenário laboral, os distúrbios podem ser decorrentes da exposição a fatores ergonômicos, destacando-se os físicos e os organizacionais'', explica a especialista.

Ainda de acordo com o Ministério de Saúde, esses problemas podem prejudicar a produtividade laboral e são responsáveis pela maior parte dos afastamentos do trabalho e representam custos com pagamentos de indenizações, tratamentos e processos de reintegração à ocupação.

O tratamento depende do estágio da lesão, entretanto, especialistas indicam que, em qualquer fase, é essencial o acompanhamento interdisciplinar com médico reumatologista, fisioterapeuta, terapia ocupacional, acupuntura e com um psicólogo, quando há traços de depressão. Em alguns casos são utilizados remédios anti-inflamatórios prescritos por um especialista durante a fase aguda da doença.

Confira algumas dicas para evitar lesões:

- A cada 25 minutos de trabalho de digitação, a orientação é fazer uma parada de 5 minutos;

- É indicado beber água regularmente ao longo do dia;

- Manter postura adequada: ombros relaxados, pulsos retos, costas apoiadas no encosto da cadeira vão ajudar na postura;

- Os pés devem estar totalmente apoiados no chão;

- Outra recomendação é que o monitor do computador deverá estar a uma distância mínima de 50 e máxima de 70 centímetros ou de maneira prática a uma distância equivalente ao comprimento um braço. A regulagem da altura da tela deve ser tal que se situe entre 15 e 30 graus abaixo da linha reta de visão.

O prognóstico é favorável na maioria dos casos, mas pode depender de aspectos sociais, trabalhistas e previdenciários.

Em 28 de fevereiro, é celebrado o Dia Mundial de Combate às Lesões por Esforço Repetitivo ou Distúrbios Osteomusculares - LER/DORT. A data foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o intuito de alertar a população e chamar a atenção das autoridades a respeito da importância de adotar cuidados e medidas preventivas contra lesões associadas à repetição de movimentos.

........................

Assessoria de Comunicação

Sexta, 24 Fevereiro 2023 07:51

CLIPPING AHPACEG 24/02/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

LGPD e a responsabilidade sobre dados dos antigos empregados

'Posso ser preso', diz prefeito que 'desobedeceu' Agevisa e tentou ocupar hospital particular, em RO

Hábitos saudáveis e exames são fundamentais para prevenção do câncer de intestino

Fadiga adrenal? Médico explica por que esse diagnóstico não existe

RH PRA VOCÊ

LGPD e a responsabilidade sobre dados dos antigos empregados

LGPD: O empregador tem responsabilidade sobre os dados de seus antigos empregados? Na sociedade atual, altamente globalizada, diversos desafios foram trazidos pelo excesso de conectividade e pela fácil disseminação de informações. Os pontos positivos da inserção da tecnologia no dia a dia são infinitos, contudo, um grande ponto que gera muita discussão é a segurança dos dados compartilhados.

Cada vez mais, os dados são processados e valorados economicamente, sendo considerados, inclusive, um dos principais insumos da sociedade contemporânea. Diante disso, a necessidade de regulamentação digital se tornou imperativa, uma vez que existem aproximadamente 50 bilhões de aparelhos conectados no mundo, e 71% da população brasileira está acessando a internet.

Nessa toada, com o surgimento de diversos litígios, criou-se a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), nº 13.709/2018, que protege dados pessoais sensíveis e, assim, os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade dos indivíduos.

Apesar de a LGPD não mencionar diretamente a figura do trabalhador, mas sim do consumidor, a relação de trabalho, assim como a consumerista, trata de grande volume de dados pessoais, sendo necessário que haja a implementação de devidos cuidados no tratamento e no armazenamento das informações.

Afinal, o empregador passa a armazenar dados desde a fase pré-contratual, passando pela vasta documentação de toda a vigência do contrato de trabalho e, também, mesmo após o encerramento do pacto laboral, e, em todos esses momentos, passa a ser responsável pelo armazenamento e pela guarda dos dados pessoais dos trabalhadores.

No rompimento da relação contratual de trabalho, caso o empregador acredite ser plausível, juntamente com o aval do empregado, que até então lhe prestava serviços, nada impede a eliminação dos dados coletados, observado o disposto no art. 15 da LGPD e seus incisos, que apontam as hipóteses do término do tratamento de dados pessoais.

Por outro lado, essa não parece ser a medida mais cautelosa no momento da rescisão do contrato de trabalho, tendo em vista que o empregador pode ser futuramente acionado na Justiça e passe pela necessidade de fazer uso dos dados armazenados.

Ora, a figura do empregador deve se atentar ao fato que, mesmo após o encerramento do contrato de trabalho, a empresa tem a possibilidade de permanecer com os dados dos colaboradores, visto que, segundo o art. 16, I, da Lei nº 13.709/2018 ("cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador"), caso o funcionário ingresse com uma reclamação trabalhista, há o direito constitucional de ampla defesa e contraditório.

Dessa forma, a LGPD legitima a permanência dos dados armazenados pelo empregador/controlador no prazo prescricional das pretensões que possam vir a ser reivindicadas, eis que, em eventual judicialização, a empresa se verá na necessidade de produzir prova documental para afastar as alegações do trabalhador.

Assim, poderá a empresa se utilizar de documentos como o contrato de trabalho, cartões de ponto, holerites, prontuários médicos, entrevistas de avaliação de desempenho e de desligamento, pesquisas internas, entre outros, que permanecerão armazenados de forma prolongada.

A medida serve justamente para que seja possível a defesa de pretensões sujeitas à típica prescrição dos últimos cinco anos, a contar do ajuizamento do processo ou, até mesmo, e em maior cautela, a demandas que possam ter o prazo prescricional suspenso ou impedido. É o caso de algumas discussões de vínculo de emprego e de doença ocupacional.

Ademais, existem decisões proferidas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) baseadas na LGPD apontando a importância da transparência entre empregado e empregador, no que tange o uso dos seus dados pessoais, inclusive na fase pós-contratual, de maneira que, caso haja eventual falha na proteção, seja cabível a responsabilização civil, resultando em sanções face o empregador.

Com isso, dentre as diversas penalidades no âmbito cível e penal, podem ser geradas desde advertências a multas de até R$ 50.000.000,00 por infração cometida, como alguns exemplos previstos no art. 52:

⪠Advertência, para que haja adoção de medidas corretivas, com indicação de prazo;

⪠Multa simples, de até 2% do faturamento líquido da pessoa jurídica, limitada, no total, a R$ 50.000.000,00 por infração;

⪠Multa diária, limitando-se ao valor de R$ 50.000.000,00;

⪠Publicização após devidamente apurada e confirmada a ocorrência da infração;

⪠Bloqueio dos dados pessoais envolvidos na infração até a sua regularização;

⪠Eliminação dos dados pessoais relacionados à infração.

Dessa forma, a empresa pode optar pela manutenção dos dados de seus ex-funcionários, e é até mesmo recomendável que o faça, a fim de mitigar riscos de um passivo trabalhista.

Contudo, caso esta seja essa a situação, o tratamento de dados deve seguir o disposto na LGPD, com o mesmo zelo da época em que o contrato de trabalho estava vigente, sob pena de infração e pagamentos de sanções em caso de inadimplemento.

Por Melina de Pieri Simão, advogada especialista e Matheus Bonifácio de Souza, estagiário, ambos da área trabalhista do escritório Finocchio & Ustra. Advogados.

.........................

REVISTA CENARIUM ONLINE

'Posso ser preso', diz prefeito que 'desobedeceu' Agevisa e tentou ocupar hospital particular, em RO

VILHENA (RO) - O Prefeito de Vilhena, no interior de Rondônia, Delegado Flori Cordeiro (Podemos), afirmou nesta quinta-feira, 23, que está em desobediência com a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) por manter funcionando o único hospital público da cidade, mesmo depois que a lavanderia da unidade foi interditada, devido ao "risco iminente" à saúde de servidores e pacientes. Ele alega que não há onde realocar usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e funcionários, durante as reformas necessárias. Ao todo, são 22 notificações da Agevisa.

"Em tese, eu posso sair daqui e ser preso em flagrante por deixar o hospital funcionando. Gostaria desse mandado de prisão, para deixar eternamente na minha parede", ironizou o prefeito.

"Não há pra onde realocar, se pendente a questão da Agevisa. Eu vou fazer um cronograma e vou entregar pra eles. Se eles não aceitarem, não vai restar outra coisa senão colocar o meu couro no jogo e falar: 'tá desobedecido'!", declarou. "E os senhores não tenham nenhuma dúvida, eu terei coragem de fazer isso, de desobedecer, e incorrer, talvez, em crime de desobediência, porque não há outra maneira. Vou fechar o hospital?", indagou Flori Cordeiro.

As declarações foram feitas durante uma coletiva de imprensa, na Câmara Municipal de Vereadores. Durante a entrevista, ele anunciou que vai revogar, ainda nesta quinta, o decreto que pleiteava o uso de equipamentos e da estrutura de um hospital particular com obras ainda não concluídas.

'Medida desesperada'

A ideia do prefeito era transferir leitos de UTI, duas salas cirúrgicas e o setor de lavanderia do Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira (HRV) para o prédio que está em construção, desde 2019, por uma cooperativa. O documento foi suspenso pela Justiça, na última terça-feira, 21, mesmo dia em que entrou no Diário Oficial (DOV). O caso foi tratado como "abuso de poder".

"As circunstâncias me levaram a isso", justificou Flori Cordeiro, quando questionado se teria recuado. "Eu tentei colocar prazo maior, não deram. Eu tentei colocar em outro lugar, não deram. O que eu posso fazer?", questionou.

Sobre a tentativa de ocupar o Hospital Coopear, da Associação Cooperar, ligada ao Sicoob Credisul, o chefe do executivo reconheceu que agiu de maneira desesperada.

"Não era para tomar nada de ninguém, mas eu apelei para a solidariedade. Tudo bem que, na força da Constituição - não há ditadura nenhuma nisso -, nós fizemos dentro do que a Constituição prevê em tese: o prefeito toma a atitude de tentar fazer isso desesperadamente, que era a única saída", alegou.

Hospital particular requisitado pela prefeitura tem 9,5 mil metros quadrados de área, em um terreno de 27 mil metros quadrados; obras giram em torno de R$ 20 milhões, dinheiro arrecadado com doações de empresas associadas e clientes da cooperativa.

Mudança de tom

O embate é mais um dos problemas que se arrastam junto à decisão de Flori em terceirizar os serviços de saúde pública oferecidos pelo município, depois que ele decretou estado de emergência no setor.

A associação Cooperar divulgou, na terça passada, uma nota de repúdio contra a requisição de Flori para o uso do Hospital Cooperar. Conforme o decreto, a unidade passaria a ter o mesmo nome do Hospital Regional de Vilhena e seria administrado pela Santa Casa de Chavantes, empresa que gerencia o HRV, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da cidade, desde 24 de janeiro.

Em nota, a associação disse que foi pega de surpresa com uma decisão "na surdina, populista e autoritária", mas logo após a suspensão do decreto determinada pela Justiça, a cooperativa anunciou a doação de R$ 1 milhão para a prefeitura, sob a condição de revogar a norma. Flori confirmou a doação durante a coletiva desta quinta e disse que os recursos serão utilizados para reparar o cenário que ele classifica como uma "situação catastrófica".

"O Sicoob falou o seguinte: o senhor tira o decreto e nós lhe daremos 1 milhão de reais ( ) Foi por conta deste cenário que eu vou revogar esse decreto. Não é porque eu estou com 1 milhão de reais, que foi resolvido o problema. Um milhão de reais é parte do problema, porque pra onde que eu vou remanejar esse pessoal na hora que começar a fazer a reforma que precisa?", disse Cordeiro.

O dinheiro vai para as adequações apontadas pela Agevisa como necessárias para o Hospital Regional, apresentação de laudo elétrico e um projeto de proteção contra incêndios. Fora o valor, a prefeitura tem ainda, em caixa, um total de R$ 25 milhões que não estão comprometidos com dívidas.

Saúde foi terceirizada em Vilhena, no interior de Rondônia, no mesmo dia em que o prefeito decretou estado de emergência (Divulgação/Prefeitura de Vilhena)

Contradição

Questionado pela REVISTA CENARIUM, o prefeito afirmou que já havia sinalizado ao Sicoob que pretendia utilizar o prédio, mesmo com a alegação de terem sido pegos de surpresa.

"Inclusive, no dia que eu baixei o decreto, fiz uma reunião com a Unimed [sistema cooperativista responsável por equipar e gerenciar a unidade em Vilhena]", respondeu, Flori. "Desde o primeiro dia até ao último instante, eu estava numa mesa conversando com a Unimed", reforçou.

Problemas de gestão

Flori alega que os problemas encontrados na saúde são uma herança da gestão passada, visto que ele assumiu o cargo de prefeito em janeiro deste ano, depois que Vilhena teve eleições suplementares, em outubro do ano passado.

Ele diz que desde que assumiu a prefeitura, detectou uma situação de colapso na saúde, e cita mais de 200 mil atendimentos pendentes, além do surto de casos de dengue, mau funcionamento de postos de saúde e uma "desorganização total de contas".

Terceirização

O convênio celebra uma prestação de serviços complementares aos SUS, de forma integrada, para manutenção e ampliação da assistência à saúde. Para isso, a prefeitura paga mais de R$ 9 milhões por mês. E, com o contrato de seis meses, os serviços fecham em cerca de R$ 55,5 milhões. A contratação foi via dispensa de licitação.

De acordo com o Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero), a Santa Casa de Chavantes não tem registro junto à entidade. Nesta quinta, ao responder à CENARIUM, o prefeito disse que não vê problema nisso.

"Eu questionei a Santa Casa de Chavantes sobre esse assunto e eles me mostraram diversos e-mails e diversos vídeos, inclusive, de tentativa de contato com o CRM local que, até mesmo tirou do ar os canais para o registro deles, aqui. Eles têm registro em São Paulo, eles têm registro no Paraná, eles têm registro no Rio de Janeiro e, portanto, não tem nenhum problema documental ou de cunho técnico para não terem feito isso. Eu considerei justificado", disse Flori.

Sobre o modelo de gestão, o prefeito garante que pretende manter a terceirização por todo o mandato, a fim de garantir qualidade nos serviços e afirma que a alternativa só não dará certo, caso a entidade "for picareta". "A questão dos seis meses vai ser resolvida a partir do lançamento do edital da licitação definitiva, que está por vir, e que será com um prazo bem maior. E é assim que eu pretendo continuar, segurando a gestão dessa maneira", concluiu.

.................................

DOIS TERÇOS

Hábitos saudáveis e exames são fundamentais para prevenção do câncer de intestino

De acordo com a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), 45.630 novos casos de câncer colorretal devem ser registrados no Brasil neste ano. Apenas na Bahia, são estimados 1.940 novos casos da doença. O tumor está entre os de maior incidência entre homens e mulheres, representando 6,5% do total de neoplasias e ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma (31,3% do total de casos), mama feminina (10,5%) e próstata (10,2%).

O câncer colorretal, ou câncer de intestino, abrange os tumores que acometem a parte do intestino grosso, chamada cólon, e sua porção final, o reto. 90% dos casos da doença se originam a partir de pólipos (lesões benignas que se desenvolvem na parede interna do órgão, especialmente a partir dos 50 anos). Se diagnosticado precocemente, a chance de cura pode ser superior a 90%.

Alterações no hábito intestinal (diarreia ou constipação), sangue nas fezes, fraqueza, perda de peso sem causa aparente, desconforto ou dor abdominal são alguns dos sintomas que podem estar associados ao câncer de intestino. "Essas ocorrências devem ser investigadas para afastar a possibilidade de uma neoplasia", orienta o oncologista Eduardo Moraes, do NOB Oncoclínicas

"A forma mais eficaz de diagnosticar e prevenir os tumores colorretais é através da realização da colonoscopia", orienta o oncologista. É um exame endoscópico do intestino grosso - cólon e reto - onde é introduzido um tubo com uma câmera na extremidade, permitindo detectar e remover pólipos ou tumores malignos em diversos estágios. "O exame deve ser realizado a partir dos 50 anos e repetido a cada cinco ou dez anos, de acordo com indicação médica, para pessoas assintomáticas e sem fatores de risco, ou seja, sem histórico de câncer de intestino ou pólipos na família, e doença inflamatória intestinal", explica o médico Eduardo Moraes.

No entanto, na presença de fatores de risco para câncer de intestino, é importante que o rastreamento comece mais cedo, justamente para que o médico acompanhe o paciente e dê todas as informações necessárias. "Nesses casos, a data de início e a frequência do exame de colonoscopia deve ser discutido com o seu médico", afirma o especialista.

Hábitos de vida e câncer colorretal

De acordo com o INCA, o câncer de intestino tem forte associação com os hábitos de vida. "A obesidade, a alimentação pobre em fibras e rica em alimentos embutidos e industrializados, o sedentarismo e o tabagismo são fatores de risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer", esclarece o oncologista do NOB Oncoclínicas. Por isso, a mudança de hábitos de vida e a informação são as melhores armas para combater essa doença.

Segundo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de carnes vermelhas, gorduras, embutidos, processados e refinados, como salsicha, linguiça, bacon e presunto, aumentam o risco de câncer do intestino.

Confira algumas medidas que podem reduzir o risco de desenvolvimento da doença:

Manter-se no peso adequado

Evitar o consumo de alimentos processados

Limitar o consumo de carne vermelha a 2-3 vezes por semana

Fazer atividade física regularmente, ao menos 4 a 5 vezes por semana

Ter uma alimentação saudável e rica em alimentos "in natura", como frutas, verduras, legumes e grãos.

Não fumar

Evitar o consumo de bebidas alcoólicas

Tratamentos

O estadiamento do tumor colorretal, ou seja, a sua extensão e grau de disseminação com relação à localização, envolve o uso de exames de imagem e diagnóstico avançado, sendo fundamentais para que a equipe médica possa definir o tratamento mais indicado. São muitas as possibilidades para a abordagem terapêutica da doença e esse leque de tratamento aumenta a cada dia com a incorporação de terapias mais eficazes, menos tóxicas e mutilantes.

Os tratamentos, preferencialmente, devem envolver uma equipe multidisciplinar dedicada a abordagem terapêutica desta patologia; composta por cirurgiões, radioncologistas, oncologistas clínicos, endoscopistas, radiologistas, além das equipes de apoio com psicólogos, nutricionistas, estomaterapeutas e enfermeiras.

Em geral os tratamentos se dividem em locais (cirurgia aberta laparoscópica ou robótica; radioterapia; embolização e ablação) ou sistêmicos (quimioterapia, imunoterapia e terapias-alvo). Entretanto, é o uso adequado dessas modalidades que traz o melhor resultado para os pacientes, tanto para aumentar a possibilidade de cura, como para preservar o reto e evitar a necessidade de colostomia definitiva.

Sobre o Grupo Oncoclínicas

Fundada em 2010, a Oncoclínicas (ONCO3) é a maior instituição privada em tratamento oncológico no Brasil. Contamos com 131 unidades, entre clínicas, laboratórios de genômica, anatomia patológica e centros integrados de tratamento do câncer, estrategicamente localizadas em 35 cidades brasileiras. Desde sua fundação, a Companhia passou por um processo de expansão com o propósito de se tornar referência em tratamentos oncológicos em todas as regiões em que atua.

O corpo clínico da Oncoclínicas é composto por mais de 2.000 médicos especialistas com ênfase em oncologia, além das equipes multidisciplinares de apoio, que são responsáveis pela linha de cuidado integral no combate ao câncer. A Oncoclínicas tem parceria exclusiva no Brasil com o Dana-Farber Cancer Institute, um dos mais renomados centros de pesquisa e tratamento do câncer no mundo, afiliado à Harvard Medical School, em Boston, EUA.

.........................

METROPOLES

Fadiga adrenal? Médico explica por que esse diagnóstico não existe

A reposição de corticoide prescrita para casos de fadiga adrenal pode causar sérios problemas de saúde

Yasmin Gurgel

Lidar com o cansaço, desânimo, fadiga e dificuldade de concentração são alguns dos desafios diários de quem tem um estilo de vida muito estressante e intenso. Geralmente, essas pessoas não dormem o suficiente, têm uma jornada de trabalho longa e extenuante e pouco ou nenhum tempo para a prática de atividade física, além de problemas emocionais, como ansiedade e depressão.

Apesar de os sintomas estarem relacionados diretamente à fadiga e estresse, muitos pacientes estão sendo diagnosticados erroneamente com fadiga adrenal. Alguns até recebem a orientação para tomar corticoides no intuito de resolver o problema e aliviar os sinais da condição. No entanto, o endocrinologista e presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional de São Paulo (SBEM-SP), Felipe Henning Gaia, alerta que a fadiga adrenal não existe.

Henning explica que nós temos duas glândulas adrenais (ou suprarrenais) localizadas no abdômen, acima dos rins. Elas são responsáveis pela produção de alguns hormônios, como adrenalina, noradrenalina, aldosterona, hormônios masculinizantes e o cortisol.

O cortisol é um hormônio que tem vários papéis no organismo, e um deles é ajudar a mobilizar energia para que o corpo possa dar conta de executar as suas tarefas diárias. Em momentos de urgência, como traumas, infecções e acidentes, as glândulas adrenais liberam uma quantidade maior do hormônio para que o corpo tenha mais energia para lidar com as ocorrências.

De acordo com o endocrinologista, existem situações contrárias, nas quais as glândulas adrenais não conseguem produzir cortisol adequadamente, como no caso de infecções por fungos, lesões da glândula hipófise e doenças congênitas. Essa produção defeituosa de cortisol é chamada de insuficiência adrenal, e é classificada como uma doença rara.

“Não existem sintomas clínicos isolados, como o estresse, que possam causar esse diagnóstico. Em caso de suspeita, é necessário dosar o cortisol no sangue, e esse ajuste deve ser sutil para que se possa pensar nas causas do problema. Quando entendemos o quadro, aí sim é necessário repor o cortisol usando medicamentos da família dos glicocorticoides”, afirma Henning.

O endocrinologista complementa dizendo que, caso a reposição de cortisol seja feita sem necessidade, pode desencadear o surgimento de problemas metabólicos, como diabetes, hipertensão, alteração de gordura no sangue (triglicerideos), perda de massa óssea e muscular, entre outros.

“Tenha muito cuidado quando alguém disser que você tem o diagnóstico de ‘fadiga adrenal’ e, especialmente, que somente melhora com o uso de um hormônio manipulado especial (bioidêntico). Você pode estar sendo enganado”, alerta o presidente da SBEM-SP.

............................

Assessoria de Comunicação

A Ahpaceg manifesta total apoio à decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que reiterou que médicos que cursaram apenas pós-graduação não podem se apresentar como especialistas.

A decisão acolheu os argumentos do Conselho Federal de Medicina, que, seguindo a legislação vigente, reconhece como especialistas somente os médicos com títulos emitidos por residências médicas credenciadas pela Comissão Nacional de Residência Médica ou por sociedades médicas vinculadas à Associação Médica Brasileira.

Antes de anunciarem esses títulos, os médicos também devem se inscrever no Registro de Qualificação de Especialidades nos CRMs.

A Ahpaceg entende que essas medidas protegem a sociedade, assegurando que apenas quem realmente tem especialidade se apresente como especialista.

 

 

23/02/23

Quinta, 23 Fevereiro 2023 07:53

CLIPPING AHPACEG 23/02/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Heja capacita profissionais do centro cirúrgico

Homem passa 43 dias na UTI por diagnóstico tardio de HIV

Demência de Bruce Willis pode atingir pessoas entre 45 e 64 anos: conheça os sintomas

Menino desenvolve doença rara de pele após usar remédio e família denuncia negligência: 'Chorei muito por ver ele assim', diz mãe

Mortalidade materna: uma morte a cada dois minutos

Médico da Família é opção para reduzir custos

DIÁRIO DA MANHÃ

Heja capacita profissionais do centro cirúrgico

treinamento abordou o passo a passo das principais técnicas da sondagem vesical

A coordenação do centro cirúrgico do Hospital Estadual de Jaraguá Dr. Sandino de Amorim (HEJA) e o médico membro da equipe de cirurgia geral da unidade, Dr. Tiago Gusmão, promoveram uma capacitação referente a Sondagem/Cateterismo Vesical de Demora em pacientes cirúrgicos para os profissionais assistenciais do setor.

O treinamento abordou o passo a passo das principais técnicas da sondagem vesical, alertando quanto à importância de etapas como assepsia, indicação e contraindicação, fixação da sonda vesical, lubrificação, anestesia e mensuração do comprimento a ser introduzido.

A coordenadora do centro cirúrgico, Glaucia Siqueira, destaca a importância dos profissionais da enfermagem em todas as etapas do processo de sondagem. “Faz parte das competências do enfermeiro a inserção, manutenção e manejo deste dispositivo. Assim, enfermeiro deve estar à frente dos demais profissionais da equipe, a fim de evitar a inserção de cateteres desnecessários e a manutenção destes por tempo excessivo, uma vez que a duração da cateterização é o fator de risco mais relevante para a ocorrência de infecção do trato urinário”, explicou.

A gestora reforça que a capacitação foi positiva. “Foram abordadas técnicas que sempre precisam ser relembradas pelos profissionais da saúde, que muitas vezes, na correria do dia a dia, acabam adquirindo vícios nos procedimentos, por isso é importante os treinamentos e capacitações. A sondagem é um procedimento bem delicado de ser feito. Quanto mais conhecimento e técnicas a equipe tiver, melhor a atuação do profissional, garantindo a segurança do paciente”, frisou.

O Dr. Tiago Gusmão esclareceu que a sondagem não deve ser feita de qualquer forma e que existem indicações precisas para que possam ser realizadas. Ele enfatizou a importância em promover o esvaziamento da bexiga antes dos procedimentos cirúrgicos, a monitorização do débito urinário, o preparo para as cirurgias, além de realizarem a irrigação vesical e proporcionar a continência urinária adaptada ao cateter, visando diminuir o contato da urina com lesões de pele.

“É importante identificar os tipos de sondas e as situações que elas devem ser usadas, prevenindo possíveis infecções. Além disso, é necessário reforçar sobre as regras corretas de assepsia, que são primordiais para evitar qualquer infecção e proporcionar melhor qualidade de vida ao paciente”, concluiu.

...................................

Homem passa 43 dias na UTI por diagnóstico tardio de HIV

As expectativas de sobrevivência eram mínimas, mas hoje recuperado, ele ressalta a importância dos exames e diagnóstico precoce para que a doença não mate

FERNANDO KELLER

Um homem quase morreu devido à falta de exames para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Em agosto de 2021, o consultor de informática Luís Chacon, de 56 anos, deu entrada no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP), com insufuciência respiratória aguda. Como ele não conseguia sequer andar, foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Uma bateria de exames fez com que a equipe médica chegasse ao diagnóstico de pneumocistose, que é uma doença causada por um fungo e que acomete pessoas com o sistema imunológico comprometido, e que se não tratada, pode levar à morte.

A causa de um sistema imunológico tão comprometido era o HIV, doença causada pela AIDS, e que não pode ser tratada com os medicamentos de profilaxia pós-exposição ao HIV (PEP), por conta do quadro de pneumocistose.

Luís passou 43 dias internado no hospital, que é gerido pelo Hospital Albert Einstein. Durante 21 dias, apresentou uma piora no quadro enquanto esteve intubado. A imunidade baixa era a porta de entrada para infecções hospitalares.

As filhas dele, que moram no México, foram chamadas para vir à Goiânia, pois as chances de sobrevivência nesse caso estavam desanimando a família e os médicos.

Um tempo depois, ele começou a apresentar uma melhora e foi extubado. Luís passou alguns dias sob obserrvação e logo recebeu alta.

Esposa fez exame duas vezes e não foi diagnosticada

Luís afirma que teria tido relacionamentos anteriores e que suspeitava ter o HIV, mas não fez o teste. A esposa Mara Almeida, de 45 anos, é enfermeira e trabalha no hospital onde ele foi internado. Ela teria conversado com o marido a respeito da possibilidade de ele portar o vírus, mas ele não foi atrás do diagnóstico.

Quando Luís foi diagnosticado, Mara prontamnte realizou o exame e, para a surpresa dela e do marido, o exame deu negativo. Após um mês ela realizou o exame novamente e, mais uma vez, o resultado negativou.

15 dias depois da alta hospitalar, Luís está de volta ao trabalho, mesmo com algumas limitações. Além disso, ele toma os medicamentos para o HIV todos os dias e faz exercícios físicos para recuperar a imunidade. “Achava que não iria nem andar mais, quem dirá malhar”, diz.

Conscientização

Com foco em cuidados com a saúde durante a comemoração do carnaval, bem como para tratar da prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, a equipe de recursos humanos do HMAP realizou uma peça de teatro no auditório para cerca de 200 colaboradores. Depois da peça, Luis e Mara deram seus depoimentos, sensibilizando a plateia.

No dia 18 de fevereiro, Luís deu um depoimento para os profissionais do HMAP e ressaltou a importância para os cuidados e prevençao durante o Carnaval. Ele tem como objetivo conscientizar as pessoas a realizarem exames e ressalta a importância do diagnóstico, antes que seja tarde.

A abertura do evento foi do diretor médico Felipe Piza, que é infectologista. “A gestão Einstein está aqui para entregar vidas mais saudáveis aos aparecidenses e temos que começar a fazer isso pelos nossos colaboradores”, afirmou.

Para humanizar cada vez mais o ambiente hospitalar, compartilhar experiências e conhecimento, bem como cuidar da segurança de pacientes e colaboradores, as equipes assistencial, multiprofissional e de recursos humanos têm promovido ações educativas e de aperfeiçoamento: cursos, palestras, apresentações culturais.

Como funciona a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP)

De acordo com o médico Murilo Calabria, intensivista e infectologista do Einstein atuando no HMAP, a PrEP é um dos métodos disponíveis para a prevenção à infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirira. “Trata-se de uma estratégia de prevenção combinada, entre outras disponíveis, não excludentes e que podem e devem ser somadas, que proteje o indivíduo antes de ter uma relação sexual de risco para o HIV. Consiste na tomada diária de um comprimido que, em linhas gerais, é capaz de bloquear os caminhos que o vírus usa para infectar o organismo.”

Ele afirma que a PrEP não exclui, por exemplo, o uso do preservativo (camisinha), que, além da prevenção ao HIV, protege contra outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A PrEP está indicada para indivíduos com risco aumentado de infecção pelo HIV, como aqueles que, por algum motivo, têm dificuldades em utilizar o preservativo, que têm quadros recorrentes de ISTs, e em situações de relacionamentos sorodivergentes. Ou seja, quando uma pessoa tem HIV e a outra não.

A PrEP está indicada, ainda, para homens gays, transexuais, trabalhadores(as) do sexo e para aqueles que, repetidas vezes, recorrem ao uso de uma prevenção considerada de urgência, utilizada após um possível risco de contágio pelo HIV, denominada Profilaxia Pós-Exposição (PEP).

...........................

JORNAL OPÇÃO

Demência de Bruce Willis pode atingir pessoas entre 45 e 64 anos: conheça os sintomas

Edson Leite Júnior

Esposa do ator atualizou estado de saúde do marido e agradeceu mensagens de apoio

O ator Bruce Willis, que já tinha revelado há quase sua aposentadoria depois de ser diagnosticado com afasia, uma doença que compromete a fala e a escrita e deixa o paciente incapaz de se comunicar, recebeu o diagnóstico de demência frontotemporal, que também é conhecida pela sigla DFT.

Em uma publicação no Instagram desta quinta-feira, 16, a esposa de Bruce Willis, Emma Heming Willis, agradeceu todo o apoio que a família tem recebido depois que o ator revelou a doença. Foi quando atualizou o quadro de saúde de Bruce, que agora está diagnosticado com a demênia frontotemporal.

“Infelizmente, desafios com comunicação são apenas um sintoma da doença que Bruce enfrenta. Embora isto seja doloroso, é um alívio ter finalmente um diagnóstico claro”, desabafou a esposa.

A médica neurocirurgiã Ana Maria Moura, diretora de Relações Interinstitucionais da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, explica que essa o tipo de demência que Bruce Willis tem, geralmente, acomete pessoas de 45 a 65 anos e representa de 10% a 15% do total de diagnósticos de demência em todo o mundo.

“É uma doença crônica, que continua evoluindo, e há tratamento”, comentou a médica. No entanto, para a neurocirgiã, um atendimento multidisciplinar, com psicoterapia, terapia ocupacional e musicoterapia, é fundamental para esses pacientes.

O diagnóstico precoce é outro ponto importante. No entanto, como os primeiros sintomas são comportamentais e pequenos esquecimentos, as pessoas demoram a procurar tratamento e pode também confundir o diagnóstico. “Muitas vezes é entendido como ansiedade e depressão. O diagnóstico preciso é feito com exames de imagem”, disse Ana.

.............................

PORTAL G1

Menino desenvolve doença rara de pele após usar remédio e família denuncia negligência: 'Chorei muito por ver ele assim', diz mãe

Segundo a família, drama começou depois que médico de uma clínica particular receitou alta dosagem de um medicamento para controlar convulsões. O profissional afirmou que "todas as condutas tomadas estão de acordo com a literatura médica sobre as doenças acometidas pelo paciente".

Uma família de Ferraz de Vasconcelos tem vivido um drama desde que Murilo Batista dos Santos, de 9 anos, teve reação alérgica a um medicamento e desenvolveu uma doença rara na pele. A mãe Josimara Batista dos Santos diz que os sintomas começaram depois que o médico de uma clínica particular de Itaquaquecetuba prescreveu um antiepilético em dose maior do que a indicada para a idade do menino. O profissional que receitou o medicamento afirmou ao g1 que "todas as condutas tomadas estão de acordo com a literatura médica sobre as doenças acometidas pelo paciente" (veja nota completa abaixo).

A história começou em dezembro, mas o garoto ainda sofre diversas consequências. Ele foi diagnosticado com a Síndrome de Stevens-Johnson que, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é caracterizada pelo descolamento da pele e pode ser fatal (conheça detalhes abaixo). A criança chegou a ficar internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e agora precisa de especialistas para tratar sequelas nos olhos.

A revolta da família se tornou ainda maior quando descobriram que o profissional, que receitou o medicamento e assina como "neurologista", não tem a especialidade registrada junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM) e, portanto, não deveria atuar na área. Agora, Josimara move um processo contra o estabelecimento de saúde e o médico, enquanto tenta retomar uma vida normal ao lado do filho.

Questionado sobre o caso, o médico Carlos Roberto Reiser enviou uma nota lembrando o artigo 74 do Código de Ética Médica. O texto diz que "é vedado ao médico revelar sigilo profissional relacionado a paciente menor de idade, inclusive aos seus pais ou representantes legais". Pontuou que "todas as condutas tomadas estão de acordo com a literatura médica sobre as doenças acometidas pelo paciente".

O médico não respondeu sobre a atuação sem especialidade, mas disse que não autoriza a divulgação de imagens ou informações pessoais. O g1 pediu posição ao centro médico, onde o medicamento foi receitado, e a aguarda retorno.

“Ele nunca teve alergia de nada. Nunca teve nada parecido. Sempre foi muito saudável. A pele está voltando ao normal, mas ele ainda fica um pouco nervoso, porque não pode ir pra escola ainda”, desabafa a mãe.

Dificuldade para conseguir atendimento

A mãe relata que Murilo iniciou um tratamento para epilepsia no Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes, no segundo semestre de 2022. Depois de dois meses sem crises, ele voltou a convulsionar no início de dezembro. Josimara relata que decidiu ligar na unidade para pedir um encaixe com o médico que o acompanhava.

Embora o hospital seja de referência e só atenda pacientes que chegam por meio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou transferidos, ela afirma que sempre conseguiu marcar consultas de urgência, porque o garoto é paciente do setor de neurologia. Apesar disso, não conseguiu atendimento.

A alternativa foi procurar por uma clínica particular. “A gente pagou a consulta. Eu levei todo o histórico e o médico, que se apresentou como neuro, passou uma medicação de 50 miligramas, com dosagem de um comprimido a cada 12 horas. A gente deu e no dia seguinte a convulsão passou”, relembra a mãe.

Quando pensou que o caso estava controlado, viu Murilo enfrentar outro problema. A pele foi tomada por uma alergia intensa. “Achamos que fosse alimentar e levamos pro Hospital Regional de Ferraz. Ele foi internado no dia 5, mas receitaram um antialérgico e ele já saiu no dia seguinte”.

A família voltou para a clínica no dia 9 e questionou se o medicamento receitado não poderia ser o causador da reação. O médico que os atendeu descartou a possibilidade, mas diminuiu a dose, segundo a mãe. Porém, não adiantou e logo o menino voltou a passar mal.

“De noite a gente voltou ao Regional. Já era outro médico. Ele viu o Murilo e deu remédio pra convulsão, mas não internou. Na madrugada apareceu outra médica que, quando viu o Murilo, começou a chorar. Ele estava todo empipocado, com febre alta. Ela internou o meu filho na hora”.

O paciente precisou ser levado para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde foi intubado, enquanto a pele descamava e formava feridas por todo o corpo, inclusive em áreas de mucosa, como a boca.

Como o garoto ainda precisava se consultar com um neurologista, a família insistiu que ele fosse transferido para o Hospital Luzia de Pinho Melo. Lá também recebeu atendimento dermatológico e foi informado de que os machucados na pele haviam sido causados pela dosagem errada do medicamento.

Preocupada e à espera de um suporte, a mãe tentou entrar em contato com a clínica Mais Saúde, em Itaquaquecetuba, onde foi feito o atendimento. “Eles falaram que não têm nada a ver com isso, que a culpa é do médico. A diretora da clínica mandou eu ler o salmo 30, num tom de deboche, sabe?”, afirma.

Josimara diz que o filho está melhor. A pele, que descamou quase que no corpo inteiro, está se recuperando. Porém, Murilo agora convive com dores de cabeça e na região dos olhos, que ficaram inflamados por causa da síndrome. "Agora só quero ver ele bem".

Médico sem especialização

O g1 apurou com o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) que o médico Carlos Roberto Reiser, que atendeu Murilo em uma clínica particular e receitou o medicamento, não tem a especialização cadastrada, embora, segundo a família, se apresente como neurologista. De acordo com o órgão, médicos não podem se intitular como especialistas sem que seu título tenha sido devidamente registrado no conselho.

"O profissional até pode ter a formação especializada em determinada área, mas ele precisa registrar este título no CRM para que possa se promover como tal, conforme aponta a Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) n° 1974/11. É por isso que o Conselho sempre reforça ao médico a importância e necessidade de registrar a sua especialização".

O Cremesp explicou ainda que, apesar de poder prestar atendimento sem especialidade, desde que se responsabilize pelos seus atos, o médico está impedido de se intitular e/ou divulgar títulos de especialidade que não tenham sido devidamente registrados. Dessa forma, cabe ao ele comunicar a especialidade que possui.

O que é a Síndrome de Stevens-Johnson

Segundo informações da dermatologista Laura Serpa, membro titular da SBD, a Síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) é uma reação mucocutânea rara, grave e potencialmente fatal -- a taxa de mortalidade é elevada podendo chegar a 30%. É predominantemente causada por medicamentos, que se caracteriza por um descolamento epidérmico.

“A causa da doença não é completamente conhecida, mas envolve uma interação complexa entre a estrutura molecular de certos medicamentos associada a uma predisposição genética de cada paciente”. Os remédios mais associados são os anti-inflamatórios não esteróides, antibióticos e antiepilépticos. A síndrome ocorre de 7 a 28 dias após o início do medicamento responsável.

Sintomas

As manifestações clínicas clássicas consistem em sintomas iniciais, que se assemelham a uma gripe (febre, dor no corpo e anorexia) e, posteriormente, evoluem para vermelhidão, descolamento da pele e erosões das mucosas bucal, ocular e genital. Essas lesões são usualmente muito dolorosas.

Tratamento

O tratamento é multidisciplinar e abrange a suspensão imediata da droga suspeita, transferência do paciente para uma unidade de terapia intensiva e medidas de suporte. Algumas terapias medicamentosas também podem ser realizadas.

O que diz a Secretaria Saúde

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que Murilo foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos, no início de dezembro, sendo assistido com todos os cuidados necessários por equipe multidisciplinar.

Disse ainda que, após reavaliação médica e estabilização do quadro clínico, foi transferido ao Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, com indicação de tratamento ambulatorial e internação em leito de enfermaria infantil

....................................

CORREIO BRAZILIENSE

Mortalidade materna: uma morte a cada dois minutos

A cada dois minutos, uma mulher morre durante a gravidez ou o parto, segundo um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU). A publicação revela retrocessos na saúde feminina nos últimos anos, pois a mortalidade materna aumentou ou estagnou em quase todas as regiões do mundo. O Brasil encaixa-se no primeiro grupo, com 5,4% mais óbitos registrados entre 2000 e 2020. No ano passado, o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde relatou esse crescimento, atribuindo as mortes, no país, a hemorragias, infecções e abortos.

"Embora a gravidez deva ser um momento de imensa esperança e uma experiência positiva para todas as mulheres, tragicamente ainda é uma experiência chocantemente perigosa para milhões de pessoas em todo o mundo que não têm acesso a cuidados de saúde respeitosos e de alta qualidade", disse o diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus. "Essas novas estatísticas revelam a necessidade urgente de garantir que todas as mulheres e as meninas tenham acesso a serviços de saúde críticos antes, durante e após o parto, que possam exercer plenamente seus direitos reprodutivos."

O relatório mostra que houve uma estimativa de 287 mil mortes maternas em todo o mundo, em 2020. Em duas das oito regiões da ONU- Europa e América do Norte e América Latina e Caribe - , a taxa de mortalidade materna aumentou de 2016 a 2020,17% e 15%, respectivamente. Em outros lugares, estagnou.

O documento mostra, no entanto, que o progresso é possível. Por exemplo, duas regiões - Austrália e Nova Zelândia e Ásia Central e Meridional - experimentaram declínios significativos (em 35% e 16%, respectivamente) durante o mesmo período, assim como 31 países em todo o mundo.

Evitáveis

Em números totais, as mortes maternas continuam amplamente concentradas nas partes mais pobres do mundo e em países afetados por conflitos. Em 2020, cerca de 70% de todos os óbitos ocorreram na África Subsaariana. Em nove países que enfrentam graves crises humanitárias, as taxas foram mais que o dobro da média mundial (551 por 100 mil minutos nascidos vivos, em comparação com 223, globalmente).

Sangramento grave, pressão alta, infecções relacionadas à gravidez, complicações de aborto inseguro e condições subjacentes que podem ser agravadas pela gestação (como HIV/Aids e malária) são as principais causas de mortes maternas. Segundo o relatório, são causas amplamente evitáveis e tratáveis com acesso aos cuidados de saúde de qualidade.

"Reduzir a mortalidade materna continua sendo um dos desafios globais de saúde mais prementes", disse John Wilmoth, diretor da Divisão de População do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU. "É nossa responsabilidade coletiva garantir que toda mãe, em todos os lugares, sobreviva ao parto, para que ela e seus filhos possam prosperar."

........................

MEDICINA S/A

Médico da Família é opção para reduzir custos

Por Paulo Bittencourt

Em torno de 45% dos recursos usados em saúde suplementar nos EUA são resultado de desperdícios. Esse número, conhecido em todo o mundo, nos dá uma ideia do que pode estar ocorrendo no Brasil, onde pouquíssimos planos de saúde são focados na prevenção.

Um dado nacional, de conhecimento do setor, é que 20% dos usuários vão gastar 80% dos recursos, o que tem provocado o aumento da sinistralidade, levando as operadoras de saúde a readequarem seus contratos e preços. Portanto, o ideal é focar nesses 20%, visando evitar que eles cheguem a ficar ainda mais doentes.

Para atingir esse objetivo o Médico da Saúde da Família é a melhor opção. Trata-se de um modelo bom para o usuário, que vai ficar menos doente, bom para a empresa, que terá menos absenteísmo, e bom também para o plano de saúde, pois a sinistralidade será menor, favorecendo todo o sistema, reduzindo os desperdícios.

É de bom tom esclarecer que o Médico da Saúde da Família não é um clínico. Sua especialidade é para esse tipo de atendimento, por isso, ele sabe como atuar com os seus pacientes, pois tem o conhecimento dos usuários que atende e do que eles precisam.

Nos planos de saúde tradicionais, o usuário tem a liberdade de escolher em qual unidade será atendido, e muitas vezes, escolhe especialistas. Sabemos que cada especialista tem uma conduta própria dentro da sua área de ação, ampliando os custos das operadoras com exames e procedimentos que poderiam ser evitados.

Num primeiro momento é normal que o paciente queira manter a sua liberdade, mas depois ele acaba se identificando de tal forma, que o Médico da Saúde da Família se torna referência para ele. A partir daí a procura por este médico passa se algo voluntário, pois sabe que se trata de uma pessoa que vai facilitar sua vida dentro do sistema.

*Paulo Bittencourt é CEO da Plano Brasil Saúde.

................................

Assessoria de Comunicação

Quarta, 22 Fevereiro 2023 07:50

CLIPPING AHPACEG 22/02/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Einstein recorre a algoritmos de IA para melhorar a gestão de talentos na área de enfermagem

Rio pode ter campanha de valorização dos profissionais da saúde

Previne Brasil garante manutenção de recursos para Atenção Primária à Saúde

Utilização de sistemas em nuvem e suas vantagens para a medicina

ÉPOCA NEGÓCIOS

Einstein recorre a algoritmos de IA para melhorar a gestão de talentos na área de enfermagem

Projeto em parceria com a startup Rocketmat pretende acelerar o desenvolvimento desses profissionais.

No auge da pandemia do coronavírus, em 2020, o Hospital Israelita Albert Einstein e a startup Rocketmat , focada no processo de seleção e gestão de pessoas por meio de inteligência artificial , tiveram seu primeiro contato. Com um trabalho feito em tempo recorde, foi possível acelerar a contratação de profissionais e preencher por volta de 150 vagas em poucos dias, considerando a urgência que o cenário apresentava.

Neste segundo momento, a parceria entre a instituição de saúde e a empresa está dedicada a um projeto voltado ao mapeamento de talentos na área de enfermagem. O Programa de Desenvolvimento Organizacional do Einstein, que existe há 16 anos, tem como objetivo identificar competências de liderança, e é nesse setor que a iniciativa foi colocada em prática.

Advertisement

De acordo com Simone Azevedo, diretora de Desenvolvimento e Educação Corporativa do Hospital, desenvolver pessoas e suas habilidades é uma prioridade no Einstein, principalmente porque a área da saúde requer uma constante atualização. “São muitos colaboradores, e queremos treinar e mapear esses talentos com a finalidade de aproveitá-los internamente”, diz ela.

O Hospital Israelita Albert Einstein desenvolve programa para desenvolvimento de profissionais da enfermagem — Foto: Foto: Divulgação

Simone conta que, em 2018, houve um reposicionamento do Einstein em relação ao setor de Recursos Humanos, apoiado nas transformações digitais. “Iniciativas de automatização, autosserviço e sistemas mais inclusivos trazem benefícios não apenas para as famílias e os pacientes, mas também para os profissionais envolvidos”, diz a diretora. E é nesse contexto que a Rocketmat entrega suas soluções.

“Nós atuamos com o recrutamento e a gestão de talentos. O grande desafio foi trazer os algoritmos para a área de desenvolvimento, avaliando os dados existentes e entendendo em quais áreas os profissionais têm melhor potencial e mais aderência”, detalha Tiago Machado, CEO da Rocketmat.

Mapeamento de talentos por meio de inteligência artificial

O Programa de Mapeamento de Talentos da Enfermagem teve início em 2020, mas precisou ser interrompido, e voltou a acontecer em 2022. Ele reconhece os trabalhadores da área que atuam com lideranças de projetos. Além disso, faz parte do projeto avaliar afinidades e interesses, com a intenção de aumentar as possibilidades de ascensão na carreira dentro do próprio Einstein.

As etapas aconteceram da seguinte forma:

140 profissionais atuaram como embaixadores e multiplicadores de ideias, reforçando a troca de informações, os feedbacks, com uma agenda unificada.

junto à Rocketmat, formulários foram organizados com perguntas sobre a realidade atual e as expectativas para o futuro profissional. “Apesar de haver um sistema que mostra o currículo desse colaborador, ele pode estar envolvido em projetos externos, ser docente, por isso a intenção de conhecer mais”, explica Machado.

de um contingente de 5.000 funcionários, 1.891 foram elegíveis, sendo que 75% preencheram e aprovaram a iniciativa. O termo “reconhecimento” foi o mais citado entre os enfermeiros.

com os dados preenchidos e consolidados por meio da inteligência artificial, os grupos de trabalho envolvidos no projeto agora se voltam aos resultados, para pensar em políticas de carreira e desenvolvimento especiais para esse grupo.

Simone, diretora de Desenvolvimento e Educação Corporativa do Einstein, explica que, depois de mapear os dados, o projeto seguiu para a análise desse material, que reuniu sugestões para o desenvolvimento de carreira dos profissionais - como a oferta de bolsas de mestrado, a participação em congressos e, especialmente, uma agenda de desenvolvimento da área da enfermagem. Decididas essas iniciativas, o objetivo é incorporá-las no planejamento estratégico de RH.

Segundo Tiago Machado, esse tipo de mapeamento é importante porque permite melhorar a alocação de talentos, diminui os turnovers, reduz a curva de perda de engajamento e “promove a carreira de profissionais assertivos, que se sentem felizes dentro da instituição”.

............................

DIÁRIO DE TERESÓPOLIS

Rio pode ter campanha de valorização dos profissionais da saúde

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em primeira discussão, na última semana, o Projeto de Lei 1.742/19, do deputado Márcio Canella (União), que cria a campanha "Trate bem quem lhe quer bem", com o objetivo de estimular o respeito e a cordialidade aos profissionais de saúde e combater agressões físicas e verbais contra a equipe, pacientes ou acompanhantes. O texto ainda precisa ser votado em segunda discussão pela Casa. A campanha acontecerá durante todo o ano, com inserções na internet, em jornais e revistas, rádio e televisão. Ela deverá ter linguagem simples, clara e que atinja toda a população. O objetivo é reforçar que, quando um profissional da saúde é agredido, quem perde é a sociedade. Cartazes e folhetos também deverão ser distribuídos na rede pública de saúde.

Também está prevista a realização de uma capacitação para os profissionais, focando no tratamento cordial e no gerenciamento de situações de crise e conflito. "Segundo estimativas do Sindicato dos Médicos e do Conselho Regional de Enfermagem, pelo menos dez médicos e 20 enfermeiros foram assassinados nas últimas duas décadas. A maioria, depois de ter sofrido ameaças de pacientes ou parentes de doentes", justificou Canella. A medida precisará da regulamentação do Executivo.

.......................

TRIBUNA DO SERTÃO

Previne Brasil garante manutenção de recursos para Atenção Primária à Saúde

Para garantir o planejamento e processo de gestão da Atenção Primária à Saúde (APS), o Ministério da Saúde estabeleceu o valor per capita anual de R$ 5,95, com base em critério populacional, o que representa R$ 0,49 por habitante ao mês. O incentivo financeiro será pago via Programa Previne Brasil para os municípios e o Distrito Federal.

Em vigor desde janeiro de 2020, o Previne Brasil é um financiamento da Atenção Primária instituído pela Portaria nº 2.979. O programa alterou a forma de repasse de valores aos municípios, que hoje considera três critérios: cadastro de pessoas no serviço, pagamento por desempenho (indicadores de saúde) e incentivo para ações estratégicas (credenciamentos/adesão a programas e ações do Ministério da Saúde).

O Previne Brasil tem como objetivo aumentar o acesso das pessoas aos serviços de atendimento de saúde no país, ampliar o vínculo entre pacientes e equipes e equilibrar valores financeiros referentes à população efetivamente cadastrada nos atendimentos de Saúde da Família e de Atenção Primária. Além disso, os recursos incentivam a adesão a programas específicos, como o Saúde na Hora (ampliação do horário de atendimento nos postos de saúde), o Informatiza APS (Prontuário Eletrônico) e o Consultório na Rua (atendimentos médicos feitos para população em situação de rua).

Atenção Primária à Saúde

A médica que atua com saúde da família Karina Tomiasi explica que a Atenção Primária é um conjunto de ações que abrangem o diagnóstico, tratamento e manutenção da saúde, impactando positivamente na situação de saúde coletiva. "A Atenção Primária à Saúde é a principal porta de entrada da população ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ela fornece um atendimento acessível e baseado na comunidade. Quando bem feita é capaz de prover 85% das demandas dos pacientes, ao longo de sua vida", informa a médica.

De acordo com Tomiasi, os atendimentos mais comuns nessa área são de: Pré-natal; Puericultura; Hipertensão; Diabetes; Dores no corpo; Resfriados.

A médica ainda alerta que orientações e acompanhamento com profissionais são essenciais para prevenir e tratar doenças crônicas não transmissíveis.

Segundo a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS), no Brasil, a Atenção Primária é desenvolvida com o mais alto grau de descentralização, ocorrendo no local mais próximo da vida das pessoas. Consultas, exames, vacinas, radiografias e outros procedimentos são oferecidos aos pacientes de Unidades de Saúde da Família.

............................

Z1 PORTAL

Utilização de sistemas em nuvem e suas vantagens para a medicina

Um sistema em nuvem não exige nenhuma instalação no computador para funcionar. Com ele, é possível armazenar um excesso de informações e acessá-las quando quiser através da internet.

Neste tipo de sistema, todas as informações salvas ficam na nuvem. Isto é, são diferentes servidores que arquivam esses dados e disponibilizam quando você requisitar, seja por meio de um login ou outra ação.

Isso porque diferentes servidores aumentam a segurança. Assim, caso um deles apresente problemas, outro já estará pronto para atender suas necessidades e fornecer as informações que você deseja acessar.

Para ficar mais claro o conceito de nuvem existem dois grandes exemplos, o e-mail e a Netflix, dois serviços bastante conhecidos que funcionam deste modo. Para acessá-los, você só precisa de um navegador ou aplicativo e fazer seu login.

Um sistema médico em nuvem funciona da mesma forma. Para entender quais as vantagens de optar por um para a área da medicina, continue a leitura deste artigo.

Por que utilizar um sistema em nuvem na medicina?

A tecnologia na área da saúde aumentou nos últimos anos por meio de várias inovações que ajudam não apenas os profissionais, mas principalmente os pacientes, garantindo mais segurança e diagnósticos mais assertivos.

O sistema na nuvem é um exemplo desse crescimento tecnológico. Embora ainda não tenha tanto destaque no país, cada vez mais os pacientes acreditam que ter um atendimento digital na área é importante, segundo um estudo realizado pela Accenture.

Atualmente, existem sistemas de saúde que adotam ferramentas digitais que realizam um autoagendamento e, assim, se diferenciam da concorrência, melhoram a eficiência e aumentam o engajamento e satisfação dos pacientes.

Mas, essa não é a única vantagem que um sistema em nuvem oferece para a área médica. Confira a seguir as principais:

1. Segurança

Um dos principais benefícios de usar um sistema de nuvem é a segurança. Na área da saúde, este fator é ainda mais crucial, uma vez que seus dados envolvem todo o histórico de pacientes.

Nesse sentido, existem normas elaboradas pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) que garantem a segurança das informações, por exemplo, com backups diários. Além disso, como citado, há mais de um servidor que armazena os dados.

Inclusive, o nível de segurança para este tipo de sistema é o mesmo exigido para um sistema de internet banking. Deste modo, todo o processo possui um monitoramento constante, em tempo real, o que evita erros e falhas, como perda de dados ou fraudes.

2. Agilidade

Com um sistema organizado de cadastro, registro e histórico dos pacientes, os médicos e outros profissionais da saúde conseguem ser mais ágeis durante o atendimento. Isso porque todos os dados ficam organizados em um único local.

Além disso, um sistema em nuvem pode disponibilizar, por exemplo, relatório e gráficos automáticos sobre as finanças do consultório. Assim, os profissionais terão ainda mais tempo para analisar outras questões importantes.

Na prática, ter acesso a informações e dados dos pacientes assim, organizados e de qualquer dispositivo com a internet facilita o tratamento, evita confusões de medicação ou identificação de diagnóstico, agilizando todos os procedimentos na área.

3. Facilidade de acesso e mobilidade

Segundo o Conselho Federal de Medicina, os dados de prontuários precisam estar sempre disponíveis, de maneira que o fornecimento de cópias autênticas possam ser enviadas sempre que forem solicitadas.

Assim, possuir apenas prontuários em papel ou sistemas locais dificulta essa norma exigida pelo CFM. Portanto, com um sistema na nuvem, os profissionais da saúde conseguem acessar os prontuários de qualquer dispositivo com internet, sempre que precisarem.

Além disso, essa habilidade facilita casos de urgência, onde cada segundo conta para salvar uma vida. Existem sistemas que permitem que você envie prontuários de seu paciente por e-mail ou mensagens, facilitando a mobilidade dos dados.

Inclusive, até pouco tempo atrás, os médicos só conseguiam tirar dúvidas referentes aos pacientes caso estivessem nas dependências da clínica ou se carregassem os arquivos com eles. Portanto, o sistema na nuvem flexibiliza o atendimento médico, tornando várias tarefas mais ágeis.

4. Economia de tempo e dinheiro

Quando um erro acontece em um sistema da nuvem, não é necessário buscar um técnico para resolver o problema. Em síntese, existem três fatores que você deve se atentar sobre este tipo de serviço:

Dispensa servidor: todo o processamento e armazenamento de dados está no Data Center, onde você acessa sempre que quiser em um dispositivo com acesso à internet;

Não exige computadores caros: um suporte em nuvem não demanda um sistema robusto, visto que ele funciona em diferentes celulares e tablets, por exemplo;

Suporte online: como o sistema não exige instalação no computador, não existe necessidade de um técnico ir até o local para resolver o problema que pode ser solucionado de maneira remota.

Por isso, o custo-benefício é um dos motivos que a computação em nuvem vem conquistando cada vez mais adeptos, visto que dispensa uma grande infraestrutura de TI. Com este tipo de sistema, o custo operacional é bem menor e a quantidade de dados para armazenar é infinita.

A importância de investir em soluções tecnológicas

O sistema em nuvem já se tornou um investimento importante na área médica, pois possibilita a unificação das informações, o fácil acesso aos dados e outras vantagens que você conheceu aqui.

Na prática, durante a rotina de um hospital ou clínica, existem muitas informações armazenadas por hora sobre cada paciente. Todos esses dados precisam ser registrados para garantir um atendimento de qualidade, seguro e humanizado.

Ao optar por armazenar toda essa quantidade de informações de maneira analógica, muitos dados poderiam se perder e todo o processo funcionaria muito mais devagar.

Por isso, cada vez mais gestores da área da saúde buscam implementar soluções tecnológicas que garantem mais agilidade e acessibilidade para seus pacientes. Segundo o relatório State of Tech Spend da Flexera, 44% dos diretores de TI do segmento médico classificam os serviços em nuvem entre as três principais prioridades de investimento.

Portanto, o serviço em nuvem, assim como um software de voz para laudo, são exemplo de inovações tecnológicas que servem para agilizar, otimizar e facilitar o atendimento na área da saúde, oferecendo mais benefícios não só para os profissionais como para os pacientes.

........................

Assessoria de Comunicação

Sexta, 17 Fevereiro 2023 11:09

CLIPPING AHPACEG 17/02/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Doenças raras afetam cerca de 13 milhões de brasileiros

TCE-GO determina desqualificação de OS que administrava o Hugo

Operação fecha clínica de estética de Valparaíso por usar produtos vencidos

Direito À Saúde: Plano de saúde deve custear tratamento multidisciplinar de criança autista

Infecção por covid dá imunidade similar à vacina, afirma estudo

O HOJE

Doenças raras afetam cerca de 13 milhões de brasileiros

Cada patologia envolve características e tratamentos muito peculiares, de modo que uma equipe multidisciplinar deve acompanhar essas pessoas

Cada patologia envolve características e tratamentos muito peculiares, de modo que uma equipe multidisciplinar deve acompanhar essas pessoas. | Foto: Reprodução

Por não serem visíveis a olho nu, e estando escondidas em alguma parte do corpo, as doenças raras são causadas por alterações genéticas hereditárias, e uma pequena parcela da população brasileira possui alguma delas, mas não sabe. Esse é o caso da Márcia Vieira Silva, 54, que é cirurgiã plástica e só foi diagnosticada com Ehlers-Danlos a pouco mais de 4 anos.

A médica conta que sua doença é hereditária, e acaba afetando o seu tecido conjuntivo, o que provoca flexibilidade incomum das articulações, pele muito elástica e tecidos frágeis, como por exemplo, pessoas que conseguem praticar contorcionismo. “O diagnóstico da síndrome só chegou quando completei os 50 anos. Minhas articulações são mais frágeis, podem sair do lugar, os órgãos são mais frágeis, os vasos sanguíneos se rompem com facilidade”, conta Márcia.

Essa síndrome é causada por um defeito em um dos genes que controla a produção de tecido conjuntivo. O que chama atenção na síndrome é aquilo de articulações tronchas, ou as peles soltas que puxam, elásticas. Mas não é só isso, já que tem muita coisa em órgão interno e outros sintomas.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“Pequenos derrames sinoviais, luxações e deslocamentos podem ocorrer com frequência. A cifoescoliose espinhal ocorre em 25% dos pacientes (especialmente naqueles com o tipo ocular-cifoescoliótico), deformidades torácicas em 20% e pés equinovaros 5%. Outros problemas são as hérnias gastrointestinais e divertículos são comuns. Raramente há sangramentos e perfurações espontâneas em partes do trato gastrintestinal, dissecção de aneurisma da aorta e rupturas espontâneas de grandes artérias”, explica a médica neurocirurgiã, Ana Maria Moura.

8 mil tipos de doenças raras

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), define como doença rara aquela que afeta até 65 pessoas a cada 100 mil habitantes, ou seja, 1,3 pessoas para cada duas mil nascidas, um número pequeno, mas ao mesmo tempo expressivo, devido à complexidade dos casos. Apesar dos esforços da OMS não existe um número exato de doenças raras conhecidas, mas estima-se que existam cerca de 8 mil tipos diferentes em todo o mundo.

No Brasil, há cerca de 13 milhões de pessoas com doenças raras e cada patologia envolve características e tratamentos muito peculiares, de modo que uma equipe multidisciplinar deve acompanhar essas pessoas de forma integrada e integralmente. Um desses profissionais é fonoaudiólogo, cujo papel é essencial para manter atividades vitais como respiração e alimentação.

Para os casos da Atrofia Muscular Espinhal (AME), uma condição degenerativa que interfere na capacidade de produção de uma proteína que afeta o desenvolvimento dos neurônios motores. “Esses neurônios são responsáveis por movimentos como respirar, engolir e se locomover, o grau de comprometimento é acompanhado pelo fonoaudiólogo que vai desenvolver terapias específicas que vão manter a capacidade de alimentação do indivíduo. Ou seja, é essencial para ele” explica a fonoaudióloga Talita Todeschini. 

Outro exemplo, de doença rara, é a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) que também afeta o sistema nervoso de forma degenerativa e progressiva e provoca paralisia motora irreversível. As pessoas com ELA perdem a capacidade de falar, movimentar, engolir e até mesmo de respirar. “Ainda não se sabe as causas e origens de todas as doenças raras. Mas o que todos devem saber é que é extremamente importante conhecer o diagnóstico e as terapias multidisciplinares que contribuem para a melhora do bem-estar global do paciente”, pontua a Ana Maria Moura.

Manifestação e principais sintomas

Cerca de 75% das doenças raras afetam crianças, manifestam-se no início da vida e acometem pacientes de até cinco anos de idade. Muitas delas são crônicas, progressivas, degenerativas e podem levar à morte. A Triagem Neonatal é capaz de detectar algumas dessas doenças antes que se manifestem. Em torno de 20% das doenças raras advêm de causas ambientais, infecciosas e imunológicas e 80% são decorrentes de fatores genéticos. 

Por serem raras, o acesso ao diagnóstico e à terapia adequada ainda são dificuldades enfrentadas pelos pacientes. O diagnóstico de uma doença rara pode demorar anos. Elas possuem uma grande variação de sinais e sintomas, o que gera confusão com outras doenças mais frequentes e   leva à uma grande peregrinação dos pacientes.

As doenças raras são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas e variam não só de doença para doença, mas também de pessoa para pessoa acometida pela mesma condição. Os principais sinais, sintomas e características das doenças raras são:

As doenças raras geralmente são crônicas, progressivas, degenerativas e muitas vezes com risco de morte;

Não existe uma cura eficaz existente, mas há medicamentos para tratar os sintomas;

Alteram a qualidade de vida da pessoa e, muitas vezes, o paciente perde autonomia para andar, comer, sentar-se, respirar.

Cerca de 30% dos pacientes acometidos pelas doenças raras morrem antes dos cinco anos de idade, uma vez que 75% delas afetam crianças, o que não impede que adultos também possam adquiri-las. Dessa forma, as principais causas das doenças raras são:

Fatores genéticos/hereditários;

infecções bacterianas ou virais;

Infecções alérgicas e ambientais.

.............................

A REDAÇÃO

TCE-GO determina desqualificação de OS que administrava o Hugo

Tomada de contas especial deve apurar a extensão dos danos causados ao Estado

O Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), à frente da gestão do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) até 2021, deverá passar por um processo de desqualificação como organização social. A determinação foi dada pelo Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO), em processo julgado na sessão plenária da última quarta-feira, 15, com base numa série de irregularidades cometidas no comando da unidade.

A decisão também determina que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) instauração imediatamente tomada de contas especial para apurar os fatos, identificar responsáveis e quantificar danos causados ao Estado em decorrência dos repasses decorrentes do contrato de gestão celebrado em 2019.

A partir da definição, as secretarias da Saúde e Casa Civil têm 30 dias para comprovar, junto ao TCE, a abertura do procedimento de desqualificação.

Segundo o relator, conselheiro Kennedy Trindade, foram detectadas diversas irregularidades que delineiam um grave contexto, evidenciado pela “ausência de prestação de serviço médico e diversas irregularidades no atendimento assistencial, com falhas em praticamente todos os setores visitados. Dessa maneira, o tribunal concluiu que o INTS não possui capacidade técnica para estar à frente de um hospital de grande porte e alta complexidade como o Hospital de Urgências de Goiânia”.

Além das medidas já mencionadas, a decisão determina aos responsáveis que cientifiquem a PGE e o MPE a respeito do que foi constatado pelos fiscais do TCE-GO e da própria SES, para adoção de providências cabíveis.

Entenda o caso

Em 2019, uma denúncia sobre irregularidades no processo de chamamento feito pela SES para selecionar uma OS para gerir o Hugo foi apresentada ao TCE-GO, que deu início à fiscalização. No mesmo ano, foi aprovado um acórdão do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES) que apontava novas irregularidades na prestação de contas da referida OS. Em 2021, um outro acordão do TCE-GO determinou à pasta da Saúde que, na condição de órgão responsável pela fiscalização do contrato com o INTS, avaliasse se não seriam os mesmos motivos que ensejaram a decisão do tribunal capixaba.

Ao monitorar o cumprimento de tal determinação, a unidade técnica do TCE-GO sugeriu ao conselheiro relator e ao Tribunal Pleno as medidas agora adotadas, bem como a indisponibilidade dos bens adquiridos pela OS com os recursos públicos recebidos, além da cientificação da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e do Ministério Público Estadual (MPE) acerca das irregularidades apontadas na fiscalização. O contrato com o INTS foi rescindido em 2021.

Dentre as anotações constantes dos relatórios dos fiscais estão a não realização de procedimentos assistenciais por falta de medicamentos e insumos, apontando precariedade na assistência da unidade; crescentes denúncias relacionadas à falta de materiais de órtese e prótese para cirurgias de pacientes da ortopedia, aumentando assim o tempo de permanência destes nos leitos; demora na avaliação do médico especialista na entrada do paciente no hospital.

Consta do relatório emitido pela SES que, após reiteradas oportunidades para regularização da documentação exigida, o INTS não atendeu à solicitação, especialmente no que se refere ao chamado rateio de despesas administrativas. O INTS apresentou, fora do prazo, 60 mil documentos que, examinados parcialmente, não guardam pertinência com sua gestão junto ao Hugo.

............................

A REDAÇÃO

Operação fecha clínica de estética de Valparaíso por usar produtos vencidos

A 1ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Valparaíso de Goiás deflagrou nesta quarta-feira (15/2) a Operação Afrodite. A investigação teve início para apurar a suposta prática do crime de venda de matéria-prima ou mercadoria inapropriada para o consumo.
 
O delito seria praticado em uma clínica de estética, enquanto os produtos vencidos e reutilizados eram armazenados em uma clínica médica. O fato chegou ao conhecimento da unidade policial através do depoimento prestado por uma ex-funcionária da empresa que sustentou presenciar o ato, apresentando, inclusive, fotografias de produtos vencidos em uma lixeira da clínica.
 
A clínica objeto da investigação trabalha com aplicação de enzimas “lipo sem corte”, botox, tratamento de pilling químico, entre outros, mas estava utilizando um freezer comum para finalidades diversas, de uma outra empresa, para conservar as enzimas utilizadas para realizar o procedimento, bem como usava ampolas de enzimas vencidas há mais de um ano. Tal medida tinha por finalidade dificultar a fiscalização, pois o outro estabelecimento era utilizado apenas para serviços de saúde e imagem.
 
Nos pontos comerciais os policiais verificaram inúmeras irregularidades, dentre elas a total ausência de alvará para funcionamento, ocasionando a interdição do ambiente pela vigilância sanitária.
 
Com o apoio da Polícia Técnico-Científica, os policiais constataram que vários produtos que apresentavam uso recente (ampolas quebradas e sem conteúdo, dentre seringas descartadas) estavam vencidos desde 2021 ou não possuíam data de validade. Já na clínica médica, existia ampola de botox vencida e em uso, dentro de um frigobar.
 
Também foram encontrados vários vasilhames de cremes para fins estéticos vencidos, devidamente guardados e ainda lacrados. Ampolas encontradas no lixo estavam aguardando o recolhimento por uma empresa específica por quase três anos. No momento das buscas, não foram localizados pacientes fazendo uso dos produtos, contudo, tais bens foram apreendidos para fins de perícia. As clínicas foram interditadas e os envolvidos, conduzidos para a delegacia.

…..........................

DIÁRIO DA MANHÃ

Direito À Saúde: Plano de saúde deve custear tratamento multidisciplinar de criança autista

O adiamento de qualquer tratamento prescrito para o transtorno de espectro autista pode comprometer de forma irremediável o desenvolvimento de seu portador.

Com base nesse entendimento, a 7ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve determinação para que uma operadora de plano de saúde custeie o tratamento multidisciplinar pelo método ABA de uma criança com transtorno do espectro autista.

O tratamento inclui fonoaudiologia, psicologia comportamental e cognitiva, terapia ocupacional, psicoterapia, nutricionista e avaliação com geneticista. O juízo de origem também havia autorizado musicoterapia e equoterapia, o que levou o plano de saúde a recorrer ao TJ-SP.

Por unanimidade, a turma julgadora manteve a musicoterapia no tratamento multidisciplinar, excluindo apenas a equoterapia, que consiste em um método terapêutico com cavalos. A relatoria do caso foi do desembargador Ademir Modesto de Souza.

Ele lembrou que a saúde é um direito social, de natureza universal e igualitária, cabendo ao Poder Público regulamentar, fiscalizar e controlar as ações e serviços correlatos, inclusive nas hipóteses de execução por terceiros, o que compreende a iniciativa privada, de forma autônoma ou complementar ao sistema único.

Segundo Souza, a liberdade contratual é limitada por lei e por normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Ele disse que a adequação da cobertura é um processo dinâmico, fruto do constante desenvolvimento da ciência, “daí a importância de a agência reguladora estabelecer cobertura capaz de manter a sinalagma sem permitir que restrições contratuais desnaturem o objeto do contrato em prejuízo do consumidor”.

Neste cenário, o relator destacou que a norma editada pela agência reguladora para atualizar o rol de procedimentos e que estabelece a cobertura assistencial obrigatória a ser garantida nos planos privados de assistência à saúde, contratados a partir de 1/1/1999 e nos adaptados na forma do artigo 35, da Lei 9.656/98, é a Resolução Normativa 465/21.

A norma diz que o procedimento indicado deve estar previsto no rol ou amoldar-se a alguma das hipóteses de mitigação, “caso em que, apenas se constatada a hipótese de cobertura, passa a operadora a ser obrigada a fornecer o tratamento”. A equoterapia, ressaltou Souza, não consta do rol de procedimentos obrigatórios, conforme parecer técnico da ANS.

“Não existe estudo demonstrando sua eficácia prevalente em relação ao tratamento convencional para o transtorno de espectro autista (TEA), tanto mais porque inexiste unificação de métodos, conquanto nada impeça que essa terapia seja eficaz para o tratamento de outras patologias, sendo certo que a ANS já se pronunciou sobre a ausência de cobertura”, apontou o relator.

Assm, considerando que, conforme entendimento do STJ no EREsp 1.886.929, o rol de procedimentos da ANS é taxativo, admitida sua mitigação em circunstâncias específicas, e que a superveniência da Lei 14.454/22 não alterou a necessidade de conjugação de requisitos mínimos para justificar a escolha por um procedimento não coberto pelo plano, Souza negou o custeio da equoterapia.

 

“Não existe qualquer estudo demonstrando a ineficácia dos tratamentos tradicionais indicados ao TEA, e a ausência de estudos conclusivos apontando eficácia da equoterapia para tratamento do TEA, conforme sucessivas notas técnicas editadas pelo Natjus, é forçoso concluir que não há fundamento que justifique a imposição de cobertura para a terapia de equoterapia às operadoras de planos de saúde e seguros-saúde, salvo disposição contratual em sentido oposto”, completou.

Por outro lado, o relator manteve a musicoterapia no tratamento da criança, citando notas técnicas que apontam benefícios aos pacientes autistas, “embora ressaltem que faltam estudos maiores que permitam sua generalização e avaliação se seus efeitos são duradouros, não mostrando a literatura científica superioridade dessa terapia sobre outros métodos”.

“Imperioso concluir a plausibilidade do direito da agravada quanto à obrigatoriedade de cobertura para o transtorno que a acomete pelo método multidisciplinar ABA, pois, apesar de a agravante sustentar a inexistência de cobertura para o método multidisciplinar ABA, restringiu sua irresignação fundamentada à musicoterapia e à equoterapia, assistindo-lhe razão, no entanto, apenas quanto à equoterapia”, concluiu.

Processo 2278535-56.2022.8.26.0000

.............................

ZERO HORA

Infecção por covid dá imunidade similar à vacina, afirma estudo

Uma pessoa está tão protegida contra a covid-19 após um contágio com o coronavírus como quando foi vacinada contra a doença, afirma um estudo publicado nesta sexta-feira (17), um dos mais extensos sobre o tema.

"Embora uma infecção proporcione uma proteção que diminui com o tempo, o nível desta (...) parece tão duradouro, ou até maior, que o conferido pela vacinação", afirma o trabalho publicado na revista The Lancet.

A comparação é baseada nas vacinas de RNA mensageiro da Pfizer/BioNTech e da Moderna, que estão entre as mais eficazes contra a covid-19 e que são as principais das campanhas de vacinação de muitos países ocidentais.

O tema não é novo e muitos estudos já tentaram comparar os riscos de reinfecção, dependendo se a pessoa está vacinada ou já foi infectada.

Mas o trabalho publicado pela revista The Lancet tem uma dimensão sem precedentes. Compila quase 60 estudos pré-existentes, que remontam a vários anos e levam em consideração o surgimento, no final de 2021, da variante ômicron.

Esta última é muito mais contagiosa que as antecessoras e capaz de infectar muitas pessoas vacinadas, sem que estas corram um risco elevado de sofrer uma forma grave da doença.

O estudo conclui que o mesmo acontece em caso de infecção anterior por coronavírus. A proteção é bem mais fraca contra a reinfecção com a variante ômicron, mas considerada sólida contra uma forma grave de covid.

Os resultados não significam que é indiferente ser vacinado ou infectado para adquirir uma primeira imunidade. É muito mais arriscado sofrer a doença, em particular no caso de pessoas idosas.

O estudo, no entanto, oferece uma visão mais precisa do que é possível esperar do desenvolvimento de uma imunidade "híbrida" na população, pois cada vez mais pessoas estão vacinadas e contraíram o vírus pelo menos uma vez.

Os resultados sugerem que as futuras ondas de covid resultarão em níveis reduzidos de hospitalização, conclui o estudo.

................................

Assessoria de Comunicação

15 02 23 reunião farmacêuticos

 

Ana Valéria Miranda, da Central de Compras da Ahpaceg, reuniu-se ontem, 15, com representantes do setor de farmácia das instituições associadas.

A pauta do encontro, realizado na sede da Ahpaceg, incluiu o debate de temas, como a obrigatoriedade da presença do farmacêutico 24 horas por dia nos hospitais, a troca de experiências e sugestões e a implantação das visitas técnicas compartilhadas.

O grupo também analisou contratos vigentes com fornecedores e normas para a sua renovação. Um destaque especial foi dado ao contrato de soluções parenterais firmado com a B.Braun.

Quinta, 16 Fevereiro 2023 08:14

CLIPPING AHPACEG 16/02/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES

Homem é anestesiado durante tatuagem e morre, no PR

Guiné Equatorial tem surto do vírus de Marburg

Na tribuna, Kitão aponta problemas do Centros de Saúde de Goiânia

Hospital de urgências prevê aumento de 25% no número de pacientes durante Carnaval

Planos odontológicos atingem níveis recordes de contratações no Brasil em 2022

Athena Saúde freia aquisições no ES e fará investimento de R$ 20 milhões

Centro de diagnósticos é inaugurado no Hospital Estadual do Centro-Norte

Enfermeiros cobram pagamento do piso suspenso pelo STF News Brasil

Mãe doa rim ao filho de 20 anos no primeiro transplante renal intervivos de 2023 no HGG

Representantes de entidades médicas goianas reúnem-se na Ahpaceg para o alinhamento de ações conjuntas

CORREIO BRAZILIENSE

Casos de covid-19 devem subir

PANDEMIA

Especialistas ouvidos pelo Correio apontam expectativa de aumento de infectados e menor de hospitalizados e óbitos

PABLO GIOVANNI

O período de Carnaval no Distrito Federal ocorre em uma situação da pandemia de covid-19 mais confortável para os foliões e para o próprio governo local, principalmente comparado com os últimos três anos. Especialistas ouvidos pelo Correio atestam que existe a possibilidade de um aumento no número de casos da doença, mas que essa alta deve ficar restrita apenas a diagnósticos positivos, sendo mais improváveis óbitos e internações.

Para o infectologista Hemerson Luiz, não só o Distrito Federal, mas o país está em momento de estabilização da doença, com taxas de transmissão controladas e sem o registro de mortes. O especialista lembrou que, no domingo (12/2), o Brasil, pela primeira vez desde o início da pandemia, não registrou morte por covid-19 em 24 horas. "Além disso, o público que vai participar dos blocos, se caracteriza por ser mais jovem e, estaticamente, também já estão vacinados. Pelo menos grande parte da população tem duas doses da vacina", acredita.

"Alguns cuidados são recomendados, como manter o esquema vacinal completo, incluindo a dose de reforço. É necessário evitar contato com pessoas com sintomas gripais e caso ela tenha esses sintomas, como tosse, coriza, espirro ou febre, ela não deve participar dos blocos", disse.

"Considerando o momento epidemiológico que vivemos, a covid-19 não deve ser uma fonte de preocupação tão grande para as autoridades, desde que a vacinação continue avançando, além das pessoas serem orientadas a manter o esquema completo", completou o infectologista.

Segundo monitoramento do Correio, o DF está há 53 dias sem óbitos por covid-19. Após todo o mês de novembro e dezembro com a taxa de transmissão acima de 1, a capital federal conseguiu entrar em 2023 com a transmissão considerada ideal pela Organização Mundial de Saúde (OMS), apesar de um crescente aumento nos últimos dias - a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) não divulga os dados desde segunda-feira (13/2) por problemas técnicos.

Para a infectologista Joana D'arc Gonçalves, o carnaval chega com um sentimento especial, mas que para uma folia responsável, é necessário estar com a carteira de vacinação em dia. "Muita gente ávida por uma festa ou um retiro espiritual com os amigos, e, para isso, reforçamos a necessidade da vacina contra a covid-19. Lembre-se que estamos celebrando a ausência de óbitos por causa da eficácia das vacinas", comemorou.

Assim como Luiz, a especialista acredita que, possivelmente, haverá um aumento de casos de doenças de transmissão respiratória, mas crê que o número de hospitalizações e mortes seja bem menor. "Após períodos de festividades há sempre um aumento. Também é esperado que o número de casos de covid e, por isso, para continuarmos celebrando o ano inteiro, precisamos fazer a nossa parte", detalhou.

Quarta dose

Estagnada desde julho de 2022, a quarta dose para pessoas com menos de 40 anos é algo visto com muita distância pela SES-DF. Existe uma nota técnica do Ministério da Saúde que orienta que não haja a redução dessa faixa etária. Mesmo que haja o desejo da pasta em reduzir, a intenção é seguir o que é orientado pelo ministério. No CB.Poder - parceria do Correio com a TV Brasília - de 7 de fevereiro, a secretária da pasta, Lucilene Florêncio, destacou que a recomendação trava qualquer desejo de avançar com a vacinação.

"O ministério, na ocasião, preconiza que nós completemos o calendário de todas as faixas etárias que fizemos o começo da vacinação. Mas não há uma recomendação, ainda, do ministério para que seja reduzida a menos dos 40 anos", contou.

............................

DIÁRIO DA MANHÃ

Homem é anestesiado durante tatuagem e morre, no PR

Caso ocorreu em 2021, mas veio à tona agora, quando a polícia anunciou o conteúdo das apurações

Um homem morreu após ser submetido a uma anestesia durante um processo de tatuagem em Curitiba. David Luiz Porto Santos, de 33 anos, estava no processo há oito horas quando recebeu o anestésico no braço esquerdo.

O caso ocorreu em abril de 2021 e só veio a público quando a esposa dele prestou depoimento na última quinta-feira, 8, no qual detalhou o caso e a polícia anunciou o conteúdo das apurações.

Segundo a mulher, David questionou o tatuador sobre o que ele havia passado no braço, e quando falou que estava com a pressão baixa, o profissional afirmou que "isso era normal".

"O meu marido estava bem na finalização da tatuagem, até que o tatuador passou um anestésico nele, na hora que estava limpando o excesso. Ele passou no braço todo. O meu marido questionou o que tinha passado, ele respondeu que era um anestésico. Meu marido disse que a pressão dele estava baixando e o tatuador disse que era normal", afirmou a viúva.

No depoimento, ela alegou que disse ao tatuador que o marido não estava bem, pois seu coração estava muito acelerado e pediu para chamarem o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

"Deitaram o meu marido na maca, ergueram as pernas dele, a pupila dilatou e ele convulsionou. Chegou no hospital já sem vida", contou.

Na época, o caso foi encaminhado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para o 6º Distrito Policial, devido a autoria desconhecida e falta de indícios de crime, foi atestado que o houve má conduta do tatuador.

Segundo o delegado Wallace de Brito, o tatuador afirmou que tinha o hábito de passar anestésico e confessou ter obtido o remédio com uma receita médica, e que conforme as investigações, tratava-se de uma receita de uma médica veterinária.

"Ouvimos ela e a mesma relatou que não forneceu o receituário e que não tinha nada a ver com o caso. Mesmo assim nós vamos apurar a conduta dela nesse inquérito", disse o delegado.

O tatuador deve prestar depoimento nesta quinta-feira, 16. O delegado afirmou que, apesar do etapas legais do caso perante à confissão informal e a apresentação de provas. o inquérito deve ser finalizado com indiciamento por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

...........................

AGÊNCIA ESTADO

Guiné Equatorial tem surto do vírus de Marburg

Nove mortes foram confirmadas e outros 16 casos são investigados

A Guiné Equatorial, na África Central, confirmou seu primeiro surto do vírus de Marburg, da mesma família do Ebola. A regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) na África informou na segunda-feira que nove mortes foram confirmadas e 16 casos são investigados como suspeitos.

A doença de Marburg causa febre hemorrágica, com taxa de letalidade de até 88%, de acordo com a OMS, o que faz dele um dos vírus mais mortais do mundo. O quadro começa abruptamente, com febre alta, dor de cabeça e mal-estar intensos. Muitos pacientes desenvolvem sintomas hemorrágicos graves dentro de sete dias.

O vírus é transmitido aos humanos por morcegos frugívoros e se espalha por contato direto com os fluidos corporais de pessoas, superfícies e materiais infectados. Por ora, não há vacinas ou tratamentos antivirais. Contudo, segundo a OMS, cuidados de suporte (reidratação com fluidos orais ou intravenosos) e tratamento de sintomas específicos melhoram a sobrevida do paciente.

Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), explica que a gravidade do quadro é explicada pelo "órgão-alvo" do vírus. "Ele afeta principalmente as células do sistema circulatório endotelial. Acaba prejudicando a permeabilidade dos vasos das células que revestem o sistema circulatório. Isso faz com que haja hemorragia."

Barbosa diz que a confirmação do surto no país africano não é uma "surpresa", uma vez que, na região, há reservatório animal do vírus. "Alguns animais silvestres principalmente morcegos, são hospedeiros naturais dessa família de filovírus. Portanto, eventualmente você vai ter morcegos contaminando seres humanos, e aí acontece a transmissão inter-humanos, que é o que está acontecendo agora."

Desde 1967, quando a doença foi detectada pela primeira vez, com surtos simultâneos nas cidades alemãs de Marburg e Frankfurt, e em Belgrado, na Sérvia, ela já causou surtos em vários momentos. Embora tenham causado muitas mortes, em geral, não "furaram" fronteiras nacionais. Em 2004, um surto do vírus na Angola matou 90% dos 252 infectados. No ano passado, houve duas mortes relatadas pelo Marburg, em Gana.

Frente aos nove óbitos confirmados, a OMS anunciou reunião de emergência do consórcio Marvac, que promove a colaboração internacional para o desenvolvimento de vacinas contra o vírus de Marburg. O consórcio é coordenado pela OMS e inclui representantes da indústria farmacêutica, organizações sem fins lucrativos, autoridades e academia. Os integrantes se reuniram discutir a doença e possíveis tratamentos e vacinas.

Violência da doença deve deter exportação de casos

A diretora regional da OMS na África, Matshidiso Moeti, informou que o vírus é considerado "altamente infeccioso". Segundo ela, a ação rápida e decisiva das autoridades da Guiné Equatorial na confirmação da doença pode ajudar a deter o vírus mais rápido.

Com o mundo mergulhado há cerca de três anos na pandemia da covid-19, a confirmação do surto de um novo vírus tão grave pode assustar. No entanto, especialistas ouvidos pelo Estadão destacam que, com o conhecimento que se tem até hoje sobre o Marburg, a "exportação" de casos para outros países até pode ocorrer, mas uma disseminação semelhante, por exemplo, é pouco provável.

A letalidade elevada ajuda a explicar isso. "Se a gente pegar um indivíduo, por exemplo, infectado na África e que rompesse essa barreira epidemiológica que já foi instalada, e viesse ao Brasil ou para outro país, a manifestação do sintoma é tão rápida que provavelmente esse indivíduo evoluiria para um quadro grave e de óbito antes de chegar ao território. Então a gente trabalha com uma característica viral muito diferente do vírus causador da covid-19", afirma Joziana Barçante, professora de Medicina da Universidade Federal de Lavras (UFLA). (Com Agências Internacionais)

...........................

O HOJE

Na tribuna, Kitão aponta problemas do Centros de Saúde de Goiânia

O vereador Lucas Kitão (PSD) usou a tribuna da Câmara Municipal de Goiânia para mostrar a situação do Centro de Saúde (CS) do setor Norte Ferroviário

O vereador Lucas Kitão (PSD) usou a tribuna da Câmara Municipal de Goiânia para mostrar a situação do Centro de Saúde (CS) do setor Norte Ferroviário. | Foto: Câmara de Goiânia

O vereador Lucas Kitão (PSD) voltou a usar a tribuna da Câmara Municipal de Goiânia, nesta terça-feira (14). O vereador utilizou o espaço para falar sobre a fiscalização que tem feito em visitas aos Centros de Saúde (CS), aos Centros de Atenção Integrada à Saúde (Cais) da capital, casos que considera em situação de calamidade, com unidades que estariam em condições insalubres.

Kitão esteve na última segunda-feira (13) no CS do Norte Ferroviário e mostrou a situação da unidade de saúde que tem um prédio com a estrutura comprometida e mal cuidada, como tem apontado em outras situações, como no setor Negrão de Lima e no Cais Amendoeiras. “Com vidros quebrados, mofo e situação insalubre”, pontua.

Em todas as unidades em que o vereador esteve, ele diz que constatou as más condições. O “descaso” com a saúde na gestão da Saúde que estariam em péssimas condições, mesmo com o superávit que a Prefeitura de Goiânia tem demonstrado nas prestações de contas e com os recursos que chegam do Fundo Nacional de Saúde (FNS) que são destinados anualmente para a atenção primária, especializada, farmacêutica e do Sistema Único de Saúde (SUS).

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“Goiânia recebe muito recurso do Ministério da Saúde (MS), tem caixa e está demonstrando ter recursos em todos os balancetes financeiros. Não é problema de não ter recursos, é problema de planejamento, é problema de eficiência, porque a saúde está em péssimas condições”, explica.

Discurso em plenário

Esta foi a terceira vez que o parlamentar usou a tribuna da Casa para denunciar a situação das unidades de saúde. Todas as vezes munido de um vídeo mostrado na Câmara que, também, é publicado em suas redes sociais.

Um dos vídeos publicados pelo vereador foi denunciado e sua conta foi bloqueada no último final de semana. O bloqueio, segundo ele, aconteceu após a publicação de um vídeo cujo tema são os apontamentos levantados por Kitão na Unidade de Saúde do Setor Negrão de Lima.

“O trabalho que dá para derrubar uma postagem deveria ser usado para resolver os problemas das unidades de saúde. Tem caixa, tem empresa contratada, por que não executar o trabalho”, questiona.

A vereadora Aava Santiago (PSDB) se solidarizou com a situação do pessedista e avalia que a tentativa de intimidação é “vexatória” e que não deveriam prosseguir e que a Casa precisa tomar uma providência para evitar esse problema vivenciado por parlamentares da oposição.

Resposta

O Hoje entrou em contato com a Prefeitura de Goiânia sobre as acusações feitas pelo vereador mas até o fechamento da reportagem não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestações.

............................

O HOJE

Hospital de urgências prevê aumento de 25% no número de pacientes durante Carnaval

Orientação é para que pessoas com quadros leves e crônicos busquem primeiro unidades básicas de saúde

Orientação é para que pessoas com quadros leves e crônicos busquem primeiro unidades básicas de saúde | Foto: Secom

O Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol) avalia um aumento em torno de 25% na demanda de pacientes durante o Carnaval. As principais causas de atendimento de alta complexidade são de traumas, cardiologia.

A unidade que fica na região Noroeste de Goiânia faz essa previsão considerando a movimentação de pessoas em torno do feriado prolongado e das festas, que tem reflexo no aumento dos acidentes de trânsito e das intercorrências em pacientes críticos.

Possíveis picos de sobrecarga na unidade se devem a outro fator: a quantidade de pessoas com quadros leves ou moderados, em geral crônicos, que chegam ao hospital. Nesses casos, a recomendação é para que os pacientes procurem o primeiro atendimento em unidades básicas de saúde como Cais ou Upas. Ao passar pela classificação de risco no Hugol, os casos menos graves terão que esperar mais pelo atendimento.

“Não recusamos esse paciente, porém é necessário frisar que ele terá uma espera maior, até ser avaliado, fazer os exames, esperar o resultado e ser liberado para alta ou regulado”, explica o médico e gerente de Governança Clínica do Hugol, Fabrício Cardoso Leão.

Segundo a supervisora do Pronto Socorro Izabel Aparecida Ferreira, os principais atendimentos no Hugol, além das vítimas de acidentes de trânsito, principalmente devido ao uso abusivo de álcool, incluem também agressão física causada por arma branca e arma de fogo.

“Além disso, há muitos registros de afogamentos, principalmente de crianças”, afirma a supervisora. Outros casos recorrentes são o traumatismo raquimedular, decorrente de mergulhos em águas rasas, lesões em tornozelos e joelhos por conta de acidentes em trilhas e outros esportes e ainda traumas de face.

Banco de Sangue

O aumento no volume de atendimentos durante feriados prolongados resulta em maior demanda por bolsas de sangue. Por isso, o Hugol mantém o banco de sangue da unidade aberto para receber doações de segunda à sexta-feira, das 7h às 18h30, e aos sábados, das 7h às 12h. Durante o feriado prolongado de Carnaval, o banco funcionará normalmente no sábado (18/02) e na segunda-feira (20/02), e estará fechado apenas na terça-feira (21/02).

...........................

ECONOMIC NEWS

Planos odontológicos atingem níveis recordes de contratações no Brasil em 2022

De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o mercado de planos odontológicos no Brasil bateu um recorde histórico em 2022, com 30 milhões de apólices contratadas. Entre fevereiro e dezembro do ano passado, o setor de odontologia superou o recorde de beneficiários por 11 vezes, adicionando 2.057.899 novos planos em comparação com 2021.

A região Sudeste é a que mais contratou planos odontológicos, com São Paulo liderando com 36% do mercado, que corresponde a cerca de 11 milhões de benefícios em circulação. No entanto, os estados do Acre e Roraima, juntos, aparecem com apenas 73.918 apólices. Fábio Nogi, líder de inovação da Unimed Odonto, observa que é importante avaliar a taxa de cobertura odontológica em cada região para entender os desafios de ampliar o acesso ao serviço. Segundo ele, a renda per capita, o acesso à informação e a proporção de pessoas com vínculo de trabalho formal são fatores que afetam a distribuição dos planos odontológicos.

FIECficorpb-1rpb-1rpb-1

A maioria dos beneficiários de planos odontológicos no Brasil está na faixa etária de 30 a 40 anos, e mais de 72% das apólices são de planos coletivos empresariais. São Paulo apresenta uma taxa de cobertura odontológica de 23,7%, enquanto a região Norte tem apenas 8,5%, de acordo com Nogi.

Uma pesquisa da Vox Populi de 2021 mostrou que 42% das pessoas contratam um plano odontológico para evitar depender do sistema público de saúde e ter segurança em caso de atendimento médico de urgência. Além disso, os recém-nascidos foram o público que mais demandou planos em 2022, resultando em 4.130 novas apólices.

O setor de seguros de saúde em geral apresentou perspectivas de crescimento em 2022. A ANS registrou a maior quantidade de planos de saúde ativos desde 2014, totalizando cerca de 50 milhões de beneficiários. Nogi destaca que a consistência do crescimento do setor está ligada à resiliência demonstrada nos últimos anos, com os planos odontológicos mantendo um valor mensal acessível mesmo em períodos de crises econômicas e altas taxas de desemprego.

A Unimed Odonto lançou, em parceria com institutos de pesquisa e a empresa de tecnologia Infinitti, uma consultora virtual assistida por inteligência artificial, chamada Tina. A ferramenta avalia o risco de desenvolvimento de doenças bucais e está inserida na inovação tecnológica, que é um dos pilares estratégicos da empresa. O uso de chatbots no atendimento aos beneficiários e prestadores, a aplicação de inteligência artificial em processos de auditoria e análise de tratamentos odontológicos, bem como o uso da biometria facial, estão cada vez mais disponíveis para as operadoras odontológicas em todo o país, segundo Nogi.

........................

A GAZETA ONLINE

Athena Saúde freia aquisições no ES e fará investimento de R$ 20 milhões

Avaliação do grupo, que é dono da Samp, do Vitória Apart e do São Bernardo Saúde, é de que o momento é de trabalhar internamente e focar no crescimento orgânico

O Grupo Athena Saúde, criado pelo Pátria Investimentos, chegou ao Espírito Santo no final da década passada mexendo forte com o mercado local de saúde. Em 2018, adquiriu o Vitória Apart Hospital. No ano seguinte comprou um dos maiores e mais tradicionais planos de saúde do Estado, a Samp. Em 2021, foi a vez do Grupo São Bernardo Saúde ser adquirido. Depois deste forte movimento, a avaliação dentro do grupo, muito embora siga atento ao mercado, é de que o momento é de trabalhar internamente e focar no crescimento orgânico.

Em 2023, o grupo vai investir R$ 20 milhões na modernização e na ampliação de suas estruturas no Estado. Um Pronto Atendimento 24h, com 1,4 mil m², será inaugurado até abril no Centro de Linhares. Também serão feitos aportes no Vitória Apart Hospital, no São Bernardo Apart Hospital (em Colatina) e nas clínicas Samp e São Bernardo espalhadas pelo Estado.

"Estamos sempre atentos ao mercado, mas nosso foco de momento é interno. Linhares, por exemplo, vem crescendo muito e só tínhamos, de rede própria, uma clínica de atendimento ambulatorial por lá. Até abril vamos inaugurar um Pronto Atendimento 24h capacitado para atender emergências pediátricas, ortopedia e clínica geral. Faremos também aportes na estrutura já existente do Vitória Apart, do São Bernardo Apart e em algumas de nossas clínicas", explicou Diego Fernandes, diretor da Athena Saúde Sudeste.

A pandemia do coronavírus bagunçou o mercado de saúde em todo o país. Analistas esperam que o consolidado de 2022 (os números do ano passado ainda não foram divulgados) revele um prejuízo bilionário do setor (superior a R$ 5 bi) pelo segundo ano consecutivo. Segundo Fernandes, a Athena Saúde Sudeste (a operação é exclusiva no Espírito Santo), está na contramão do mercado.

"Compramos operações relevantes entre 2018 e 2021, de lá para cá fizemos um intenso trabalho de sinergia e o ganho de eficiência foi enorme. Em paralelo, intensificamos o trabalho de comercialização de planos junto às empresas. Fechamos janeiro com 361.557 mil vidas no plano de saúde convencional e 174.744 no odontológico. Em 2022, nosso ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 2,5 vezes. No momento, além dos efeitos da pandemia, os juros estão muito altos, pede cautela. Estamos de olho no mercado, mas o nosso foco de momento é o crescimento orgânico", assinalou o executivo.

...............................

A REDAÇÃO

Centro de diagnósticos é inaugurado no Hospital Estadual do Centro-Norte

Goiânia - "É com dignidade que as pessoas serão tratadas aqui", garantiu o governador Ronaldo Caiado, na manhã desta quarta-feira (15/02), ao inaugurar o novo Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico (SADT) do Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu. Ao longo de dois meses, o espaço foi reformado e ampliado para atender à população. Para aumentar a capacidade de realização de exames, o Governo de Goiás também comprou equipamentos para a unidade. O SADT passa a contar com salas para atendimentos de raio-x digital; ultrassom; eletrocardiograma; endoscopia; ressonância magnética; tomografia; cicloergometria e holter/mapa. Alguns equipamentos, considerados de tecnologia de ponta, foram importados de Israel e da Holanda, como a máquina de ressonância magnética. "Não se faz mais cirurgia sem saber aonde vai. Esse aparelho tem uma capacidade de resolução que poucos têm no Brasil", explicou Caiado. O investimento no HCN é de R$ 11 milhões de reais. A nova estrutura possui ainda ambiente humanizado. "A humanização do cuidado é nossa prioridade sempre", disse a superintendente de Atenção Integral à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Paula Pereira, que representou o secretário Sérgio Vêncio na ocasião. Além de Valmir Pedro, de Uruaçu, participaram também prefeitos de diversas cidades atendidas pelo hospital, como Porangatu, Estrela do Norte, Rialma, Amaralina e Campinorte. Novo titular da Secretaria de Estado do Governo (Segov), Lucas Vergílio colocou a pasta à disposição dos gestores para atender às demandas da região. "Enquanto deputado federal, eu trouxe um volume recorde de recursos para Uruaçu. Como secretário, vou continuar fazendo esse trabalho de relacionamento com o município e também com outros prefeitos do Norte Goiano. Essa é uma área muito sensível", afirmou. A deputada federal Marussa Boldrin e o deputado estadual Talles Barreto completaram a lista de autoridades presentes. Estrutura Com 300 leitos, o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano tem perfil de hospital geral de média e alta complexidade. O HCN possui maternidade de alto risco e ala de oncologia, a primeira da rede estadual. Antes mesmo da inauguração do novo SADT, a unidade já havia realizado 2.245 exames de tomografia, 96 ressonâncias magnéticas e 3.437 raios-x. "Acho o hospital muito bom, organizado, limpinho e com pessoas muito amorosas com os pacientes" elogiou a paciente Márcia Rodrigues, de 43 anos.

..........................

PLENO NEWS

Enfermeiros cobram pagamento do piso suspenso pelo STF News Brasil

Nos últimos dias, enfermeiros de diversas cidades do Brasil iniciaram uma campanha de manifestação em defesa do reajuste salarial. Há registros de atos em Salvador, Natal, Recife, Belo Horizonte, Rio Branco e outras localidades.

Os profissionais desejam pressionar as autoridades para que o piso sancionado pelo ex-presidente, Jair Bolsonaro, seja pago. A lei estabelecia o piso entre R$ 2.375 e R$ 4.750.

No ano passado, o ministro Luís Roberto Barroso suspendeu o pagamento do piso salarial da enfermagem e o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter a decisão.

Como o primeiro voto foi de Barroso, os enfermeiros protestam contra o ministro, com cartazes e palavras de ordem que falam sobre o magistrado.

O ministro Barroso se tornou alvo das manifestações, pois partiu dele a decisão de suspender a lei sancionada por Jair Bolsonaro

- A enfermagem está na rua; Barroso, a culpa é sua - gritavam os enfermeiros em ato na capital mineira.

.............................

JORNAL OPÇÃO

Mãe doa rim ao filho de 20 anos no primeiro transplante renal intervivos de 2023 no HGG

Jovem com doença renal crônica e sua doadora se recuperam na cirurgia no hospital

Uma mãe doou seu rim ao filho nesta quarta-feira, 15, no primeiro transplante renal intervivos realizado em 2023 pelo Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG). Ambos se recuperam na unidade de saúde e, segundo os médicos, passam bem.

Quem recebeu o órgão foi Rodrigo Filho, de 20 anos, e a doadora foi a mãe Beatriz Soares Barbosa, de 45 anos. “É maravilhoso dar uma vida melhor para ele”, disse Beatriz, esperançosa, ao lado do filho, antes de entrarem para o centro cirúrgico. “Como ele tem outros problemas de saúde, era preciso organizar para fazer o transplante. É como dar a vida de novo para o filho”, comemorou a mãe.

O transplante intervivos acontece quando o doador é parente do receptor, maior de idade e possui compatibilidade para a doação. O HGG é referência no serviço de transplante renal, implantado no ano de 2017.

Só na unidade de saúde onde foi realizada a cirurgia desta quarta-feira, já foram realizados 776 procedimentos, dos quais 725 deles envolvendo doador falecido e 51 intervivos. “Atualmente, Goiás conta com 314 pessoas aguardando um transplante renal”, informou a gerente de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Katiúscia Freitas.

.........................

AHPACEG

Representantes de entidades médicas goianas reúnem-se na Ahpaceg para o alinhamento de ações conjuntas

O cenário atual da saúde em Goiânia, em Goiás e no Brasil e as perspectivas e desafios dos setores público e privado foram alguns dos temas da reunião realizada hoje, 15, na sede da Ahpaceg.

O encontro colocou lado a lado o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Fernando Pacéli Neves de Siqueira, o 1º secretário do Conselho e diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, Waldemar Naves do Amaral, o presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), Washington Luiz Ferreira Rios, os diretores da Ahpaceg, Haikal Helou (presidente) e Valney Luiz da Rocha (diretor de Contratos e Convênios) e os associados Luiz Rassi Júnior (CDI), Pedro Frota e Hugo Frota Filho (Hospital São Francisco de Assis).

O presidente da Ahpaceg destacou a importância da reunião, enfatizando ser um momento histórico, que marca a integração das entidades médicas, hospitalar e de ensino em prol da saúde e da medicina em Goiás.

“Foi uma conversa ampla de alinhamento e parceria, uma conversa muito boa e que inicia uma rotina que manteremos daqui para frente”, disse Haikal Helou. O próximo encontro já está marcado e acontecerá na sede da AMG.

.....................

Assessoria de Comunicação

Representantes de entidades médicas goianas reúnem-se na Ahpaceg para o alinhamento de ações conjuntas

15 02 23 Reunião entidades

O cenário atual da saúde em Goiânia, em Goiás e no Brasil e as perspectivas e desafios dos setores público e privado foram alguns dos temas da reunião realizada hoje, 15, na sede da Ahpaceg.

 

O encontro colocou lado a lado o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Fernando Pacéli Neves de Siqueira, o 1º secretário do Conselho e diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, Waldemar Naves do Amaral, o presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), Washington Luiz Ferreira Rios, os diretores da Ahpaceg, Haikal Helou (presidente) e Valney Luiz da Rocha (diretor de Contratos e Convênios) e os associados Luiz Rassi Júnior (CDI), Pedro Frota e Hugo Frota Filho (Hospital São Francisco de Assis).

 

O presidente da Ahpaceg destacou a importância da reunião, enfatizando ser um momento histórico, que marca a integração das entidades médicas, hospitalar e de ensino em prol da saúde e da medicina em Goiás.

 

“Foi uma conversa ampla de alinhamento e parceria, uma conversa muito boa e que inicia uma rotina que manteremos daqui para frente”, disse Haikal Helou. O próximo encontro já está marcado e acontecerá na sede da AMG.