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Quinta, 15 Fevereiro 2024 06:46

CLIPPING AHPACEG 15/02/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Unimed Gurupi prepara-se para aderir à Central de Compras da Unimed Federação Centro Brasileira

Representantes da Unimed Federação Centro Brasileira participam da 1ª Oficina para a Construção da Política de Cuidados Paliativos

Com alta da dengue, Ministério da Saúde promete R$ 1,5 bilhão a Estados e municípios

Campanha de vacinação contra a dengue começa nesta quinta (15) em Goiânia

Falha em subestação deixa mais de 10 bairros sem energia em Goiânia

Mistério: goiano viraliza ao acordar com hematoma nos olhos

19 hospitais, 52 unidades: Rival se arma para derrubar Unimed

Saúde preventiva: por que investir e qual a importância da evolução dos sistemas?

AGÊNCIA UNIMED

Unimed Gurupi prepara-se para aderir à Central de Compras da Unimed Federação Centro Brasileira


A federada Unimed Gurupi prepara-se para aderir ao projeto da Central de Compras oferecido às Singulares pela Unimed Federação Centro Brasileira. Para iniciar o processo de adesão, nos dias 29 e 30 de janeiro, a Singular recebeu a visita do comprador da Federação, Lucas Nunes.

Ele conheceu os processos de compras nos serviços próprios da Unimed Gurupi e reuniu-se com o presidente Fabricio Dominici Ferreira, o vice-presidente Fábio Pereira de Carvalho, o diretor-superintendente Brenner Brandão Silva e o diretor do Hospital Unimed Gurupi, Luiz Paulo da Silveira.

A equipe técnica, gestores e diretores apresentaram as demandas da Singular e Lucas Nunes expôs o plano de trabalho e os objetivos da central, que visa organizar os processos de compras das cooperativas, utilizando a força do Sistema Unimed para aquisições conjuntas que proporcionem aos compradores melhores negociações e redução de custos.

Essa foi a primeira visita para a implementação do projeto na Unimed Gurupi, mas já foram iniciados os trabalhos de elaboração da Instrução Normativa, de cotação/negociação e reestruturação de processos.

A Central de Compras é um serviço disponibilizado às Unimeds federadas pela Unimed Federação Centro Brasileira. Além da redução dos custos e ganho em escala, a central proporciona ainda outros benefícios, como a padronização dos produtos e serviços e a profissionalização das compras. As Unimeds federadas interessadas em aderir à Central de Compras devem entrar em contato com a Federação.

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Representantes da Unimed Federação Centro Brasileira participam da 1ª Oficina para a Construção da Política de Cuidados Paliativos

As representantes da Unimed Federação Centro Brasileira no Grupo Técnico Nacional AISs/APS e Cuidados Paliativos, Jucinéia Olinto, enfermeira Auditora da Federação, e Richelle Torunsky, coordenadora APS da federada Unimed Catalão, participaram da 1ª Oficina para a Construção da Política de Cuidados Paliativos, promovida pela Unimed do Brasil. O evento aconteceu no dia 6 de fevereiro, em São Paulo (SP), durante a 18ª Reunião do Grupo. Técnico AISs/APS e Cuidados Paliativos.

A Unimed do Brasil busca a padronização, em conjunto com as Federações, de um modelo assistencial para cuidados paliativos. Focados em proporcionar melhor qualidade de vida a pessoas que convivem com doenças crônicas graves ou terminais, os cuidados paliativos vêm, a cada dia, ganhando mais espaço na assistência multiprofissional aos pacientes.

A oficina propiciou também a troca de experiências entre as Federações participantes, a fim de estabelecer os critérios mínimos para a implantação dos cuidados paliativos. Aprofundar ferramentas de rastreio para identificar os pacientes com indicação de abordagem pela equipe de cuidados paliativos e estruturar indicadores de resultados financeiros, visando maior sustentabilidade da operadora e garantindo maior qualidade e conforto para os beneficiários e familiares foram outros objetivos do encontro.

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AGÊNCIA ESTADO

Com alta da dengue, Ministério da Saúde promete R$ 1,5 bilhão a Estados e municípios

O Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira (14/2), a ampliação os recursos reservados para apoiar Estados, municípios e o Distrito Federal no enfrentamento de emergências. O repasse, que será de R$ 1,5 bilhão, ocorre em um momento de alta de casos de dengue. Em novembro passado, a pasta já havia prometido R$ 256 milhões.

O apoio é destinado para medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública em situações que podem ser epidemiológicas, de desastres ou de desassistência à população. Para receber o recurso, o Estado ou município deve enviar ofício com a declaração de emergência em saúde e um plano de ação. Os repasses serão mensais durante a vigência do decreto de emergência.

No anúncio da ampliação dos repasses, o Ministério informou que publicou na última sexta-feira (9/2), uma portaria que deve "acelerar a liberação de recursos para Estados e municípios que decretarem emergência, seja por dengue, outras arboviroses ou situações que acometam a saúde pública".

O País já ultrapassou a marca de meio milhão de casos prováveis de dengue, numa escalada incomum da doença para esta época do ano, que pode indicar uma antecipação do pico das infecções. Desde o final do ano passado, a pasta já avisava que o cenário de 2024 seria preocupante. A estimativa menos otimista da pasta projeta 4,2 milhões de casos, algo nunca antes visto. Até o momento, 75 óbitos foram confirmados. 

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A REDAÇÃO

Campanha de vacinação contra a dengue começa nesta quinta (15) em Goiânia

Começa nesta quinta-feira (15/2) a campanha de vacinação contra a dengue em Goiânia. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o município vai disponibilizar a Qdenga em todas as 72 salas de vacina e, neste primeiro momento, a imunização será feita em crianças de 10 a 11 anos. Para se vacinar é preciso estar acompanhado por um responsável e apresentar documento com foto e caderneta de vacinação.

“Sabemos que é um número pequeno de crianças que poderão ser vacinadas, mas conclamamos os pais e responsáveis para que não percam a chance de proteger esse grupo. Com o tempo, mais doses virão e vamos poder vacinar mais pessoas, mas se agora é somente de 10 e 11 anos, vamos aproveitar”, frisa o prefeito Rogério Cruz.

Estoques
Na última sexta-feira (9/2), a SMS recebeu 34.234 doses da vacina Qdenga. Cada frasco contém uma dose de 0,5ml. O número de doses é o mesmo de crianças nesta faixa etária, conforme dados do IBGE, sendo 17.156 com 10 anos e 17.078 com 11 anos. 

Portanto, a quantidade de vacina será suficiente para atender, com a primeira dose, todas as crianças de Goiânia com idades entre 10 e 11 anos. Para se vacinar é preciso apresentar documento com foto e caderneta de vacinação.

Vacina

Produzida pela farmacêutica japonesa Takeda, a vacina Qdenga teve o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. Trata-se de uma vacina viva atenuada, que não causa a doença, composta pelos quatro sorotipos vivos do vírus da dengue: DEN1, DEN2. DEN3 e DEN4. O imunizante não protege contra Chikungunya, Zika e Febre Amarela.

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Falha em subestação deixa mais de 10 bairros sem energia em Goiânia

Uma falha na subestação Xavantes foi o motivo pelo qual mais de 10 bairros registraram queda de energia na tarde desta quarta-feira (14/2), em Goiânia. De acordo com informações da Equatorial Energia, companhia responsável pela distribuição de energia em Goiás, o apagão teve duração de cerca de 34 minutos. A falha ocorreu em um equimento da EDP Brasil, empresa transmissora no Estado.

Entre os bairros prejudicados com a falta de energia estão: Jardim América, Setor Bueno, Setor Oeste, Setor Central, Setor Aeroporto, Urias Magalhães, Setor Coimbra, Jardim Nova Esperança, Criméia Leste, Setor Jaó, Setor Campinas, Vila Santa Helena, Setor Gentil Meirelles e Negrão de Lima. A energia foi restabelecida em todos os pontos.

Veja nota da Equatorial Energia na íntegra
A Equatorial Goiás informa que assim que tomou conhecimento de uma falha na Subestação Xavantes em um equipamento da transmissora, deslocou imediatamente equipes para o local.

Assim que os técnicos chegaram, encontraram equipes da empresa transmissora de energia trabalhando na subestação.

A concessionária atuou imediatamente e iniciou manobras telecomandas que possibilitaram o retorno da energia para 100% dos clientes afetados, às 15h36min desta quarta-feira. Foram 34 minutos entre a falha da transmissora de energia e o restabelecimento completo do fornecimento.

A Equatorial segue investigando as causas deste evento.

 Assessoria de Imprensa Equatorial Goiás

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TV RECORD

Mistério: goiano viraliza ao acordar com hematoma nos olhos

https://www.youtube.com/watch?v=EYSL7KPoAHw

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TV FOCO

19 hospitais, 52 unidades: Rival se arma para derrubar Unimed


Empresário oficializou compra da marca que é concorrente da Unimed e uma das principais fornecedoras de serviços médicos no Brasil

Uma negociação bilionária finalmente foi finalizada. Para quem não acompanhou, a foi vendida e diversos clientes ficaram em dúvida sobre o futuro das atividades do grupo.

Antes, a empresa pertencia ao UnitedHealth Group. Agora, um grande empresário brasileiro fez a aquisição e assumiu o controle, depois das especulações reveladas desde o ano passado.

A foi vendida para o empresário José Seripieri Filho por R$ 11 bilhões, mas continuará oferecendo os mesmos serviços médicos (Foto: Divulgação)

Segundo a CNN Brasil, José Seripieri Filho, conhecido como Junior, fundador da Qualicorp e da Qsaúde, comprou a por R$ 11 bilhões. Porém, até que as negociações fossem finalizadas, a operadora de planos de saúde estava na mira de outra companhia.

Ainda de acordo com a publicação, a empresa vinha sendo disputada também pelo empresário Nelson Tanure, da operadora Alliança, além do fundo de private equity americano Bain Capital, que foi acionista importante da NotreDame Intermédica, que é concorrente.

O que muda aos clientes com a venda da ?

A , que é concorrente direta da Unimed, trabalha com 19 hospitais e 52 unidades espelhadas pelo Brasil (Foto: Divulgação)

O Proncon-SP já divulgou algumas informações importantes aos pagantes dos serviços médicos da empresa. A instituição afirma que o padrão das atividades da marca não pode ser alterado, independentemente de quem esteja no comando.

Existem leis que garantem direitos aos clientes que se sentirem prejudicados de alguma forma. Essa venda acontece em meio ao rombo operacional registrado no início do ano passado, que teria sido de R$ 1,6 bilhão. Depois disso, surgiram novas estratégias.

A tem a segunda maior rede de infraestrutura medicinal do Brasil. São 19 hospitais e 52 unidades de atendimento, como ambulatórios e centros de diagnóstico.

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PORTAL AB NEWS

Saúde preventiva: por que investir e qual a importância da evolução dos sistemas?


Frente a outros países, o Brasil é exemplo em estratégias de prevenção, sendo referência no assunto com o Programa Nacional de Imunizações, o PNI, a maior cobertura vacinal gratuita do mundo, e a Estratégia de Saúde da Família e Comunidade, implementada pelo SUS e seus princípios e diretrizes.

Mesmo com a digitalização da área, a chamada Saúde 4.0, a prevenção é um dos pilares rumo a um segmento mais eficiente. Os chamados 4Ps descrevem a saúde preventiva, preditiva, participativa e personalizada. Dessa forma, o setor chega às parcelas mais desassistidas da população, com uma tática descentralizada, chamada de "point of care".

Culturalmente, o estilo de vida do brasileiro é algo que preocupa, e muito, os sistemas de saúde.

Pode-se destacar, por exemplo, os maus hábitos alimentares, o sedentarismo, o tabagismo e o estresse em decorrência da rotina de trabalho, como também as dificuldades referentes ao acesso a tratamentos no país. Em pontos geográficos específicos, falta água potável e saneamento básico ou ainda imunização. Porém, a desinformação continua sendo uma das causas mais delicadas e complexas, além de gerar gastos extremos aos cofres públicos.

Com uma visão conjunta entre os setores público e privado, o Brasil alcança resultados positivos em relação à saúde preventiva. Hoje, mais de 70% da população depende exclusivamente do SUS - há uma sobrecarga que compromete a qualidade do atendimento e do acompanhamento básico. O Sistema Único de Saúde investe em média R$ 103 bilhões por ano, mas apenas 25% desse valor é destinado à saúde preventiva.

A OMS orienta ainda que o parâmetro ideal de profissionais da área seria de um médico de saúde preventiva para cada mil habitantes. O reconhecimento dos sanitaristas, com a regulamentação da profissão em novembro de 2023, representa um avanço na Saúde da Família e Comunidade, focado na prevenção e no acompanhamento.

Um exemplo de bom gerenciamento do Estado e do investimento correto na área corresponde à diminuição drástica documentada pela ONU de enfermidades como AIDS, tuberculose, malária e as chamadas doenças negligenciadas. Em um cenário em que esses males matam 500 mil pessoas por ano no mundo, alguns países e instituições assinaram um acordo durante a COP 28, em Dubai, para investirem R$ 3,8 bilhões em financiamento para a erradicação de doenças tropicais.

Educação, informação e terapias preventivas foram as grandes protagonistas dos avanços de nações em desenvolvimento, com grande investimento do Fundo Global da ONU em programas para controle e erradicação de doenças e epidemias.

O Brasil ainda enfrenta grandes desafios, como a gestão de programas assertivos às demandas e às necessidades demográficas da população; maiores investimentos destinados à saúde preventiva e suplementar e à descentralização de verba para que os recursos sejam distribuídos de maneira justa e proporcional. Investimento em educação e campanhas de informação para melhores estudos e acompanhamento assistencial também são necessários.

A inovação é, portanto, a principal ferramenta para a resolução desses obstáculos, a fim de ampliar a qualidade da saúde, levar informação e acesso à toda população. Novas tecnologias e metodologias para a prevenção e o diagnóstico assertivo de patologias contribuem não apenas para a melhoria da eficiência dos sistemas de saúde, mas também para a economia do setor, conforme estudos de custo-efetividade recentes.

Startups, por exemplo, levam inovação e proporcionam ao segmento a possibilidade de estudos técnicos e científicos e de análises de dados e cultura. Assim, conseguem promover uma visão ampliada do cenário, favorecendo um leque de opções para o avanço.

As tendências de mercado mostram que o segmento da saúde no Brasil tende a manter sua expansão consideravelmente, já que é um setor de cuidados constantes, haja vista o envelhecimento da população. Segundo a OMS, em 2030, o Brasil terá a quinta maior população idosa do planeta, o que aumenta a necessidade de cuidados preventivos para garantir melhor qualidade de vida e longevidade. Também, no mesmo ano, existe a perspectiva de que nosso país alcançará a marca de 1 milhão de médicos ativos, sendo o segundo com mais profissionais formados no mundo, atrás apenas da Índia. Mas o maior número de especialistas não significa maior cobertura ou eficiência. A estratégia dos 4Ps da Saúde 4.0 deve ser colocada em prática para que o acesso chegue de forma descentralizada em todo o território nacional.

O setor precisa de investimentos públicos e privados para sua expansão. Existem muitas possibilidades, como ações voltadas às empresas do setor, às startups e aos fundos de inovação e tecnologia.

Além das boas perspectivas de mercado, investir em saúde pode ser um bom negócio, considerando o retorno de investimento em soluções disruptivas que alcançam resultados consideráveis, como ferramentas para análises de dados gerenciais ou soluções para detecção precoce de doenças infectocontagiosas.

O mais importante é que o Brasil caminha a passos curtos, porém assertivos rumo à inovação em seu sistema de saúde. O percurso para acelerar o desenvolvimento é sem dúvidas a informação e a educação da população, em meio a uma fonte inesgotável de recursos intelectuais que ainda não estão moldados em forma de soluções inovadoras. Portanto, é preciso oferecer estrutura e investir em projetos de fomento para transformar ideias em soluções disruptivas.

*Rafael Kenji Hamada é médico e CEO da e da Health Angels Venture Builder, fundos de investimento no formato venture builder, cujo principal objetivo é desenvolver soluções inovadoras nas áreas de saúde e educação. Carol Vasconcelos, é diretora comercial na .

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 14 Fevereiro 2024 08:06

CLIPPING AHPACEG 09 A 14/02/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil ultrapassa meio milhão de casos prováveis de dengue

Goiás começa a vacinar contra a dengue nesta quinta

Goiás registra mais de 5 mil casos de covid-19 em 4 semanas

Governo de Goiás agiliza envio de medicamentos contra dengue para municípios

Médico que morreu enquanto jogava bola com amigos chegou a ser socorrido por primo, diz família

 

AGÊNCIA BRASIL

Brasil ultrapassa meio milhão de casos prováveis de dengue

Foram registradas 75 mortes e 340 estão sendo investigadas

O Brasil já registra 512.353 casos prováveis de dengue desde o início de 2024. Foram contabilizados ainda 75 óbitos pela doença, enquanto 340 mortes estão sendo investigadas.

O coeficiente de incidência da dengue no país, neste momento, é 252,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados constam no painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde.

Entre os casos prováveis, 54,9% são em mulheres e 45,1% em homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de casos, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.

Já no ranking dos estados, Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (171.769). Em seguida aparecem São Paulo (83.651), Distrito Federal (64.403) e Paraná (55.532).

Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (2.286,2 casos por 100 mil habitantes), seguido por Minas Gerais (836,3), Acre (582,2) e Paraná (485,3).

Vacinação

Neste momento, somente o Distrito Federal iniciou a vacinação de crianças e adolescentes com idade entre 10 e 11 anos contra a dengue. No primeiro dia da campanha, 3.633 doses foram aplicadas em todos os 15 pontos disponíveis.

Goiás já recebeu as doses distribuídas pelo Ministério da Saúde e deve iniciar a imunização dessa mesma faixa etária na próxima quinta-feira (15) em 51 municípios selecionados pela pasta.

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O HOJE

Goiás começa a vacinar contra a dengue nesta quinta

Inicialmente, conforme orientação do Ministério da Saúde, serão atendidos 51 municípios do Estado

Com 72,8 mil doses, Goiás começa a vacinar contra a dengue nesta quinta-feira (15). O imunizante Qdenga teve entrega no último dia 8, com distribuição para as regionais na sexta (9).

Inicialmente, conforme orientação do Ministério da Saúde, serão atendidos 51 municípios do Estado. Eles estão nas regionais Central (26) e Centro-Sul (25).

Neste momento, a faixa etária que receberá a imunização é de 10 a 11 anos. Subsecretário de Vigilância e Atenção Integral à Saúde da SES-GO, Luciano de Moura Carvalho, reforça que, mesmo as vacinas, os cuidados devem continuar.

“Todas as novas estratégias são bem-vindas. É uma alegria receber as primeiras doses, mas precisamos ter em mente que o resultado da vacina é a médio e longo prazo, então não podemos descuidar das medidas de controle do vetor.”

O Estado já tem mais de 15 mil casos da doença confirmados, além de seis óbitos. “É imprescindível, neste momento, um esforço para eliminar os criadouros do mosquito e, ao sentir os primeiros sintomas, iniciar hidratação imediatamente e procurar atendimento médico.”

Recomendação

A recomendação é que gestantes, idosos e imunodeprimidos não tomem a vacina. Além disso, quem teve dengue há menos de seis meses também não deve se imunizar. O ideal, nesse caso, é esperar o prazo de seis meses para só depois procurar uma sala de vacina.

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A REDAÇÃO

Goiás registra mais de 5 mil casos de covid-19 em 4 semanas

Goiás registrou 5.079 casos de covid-19 nas últimas quatro semanas. O Estado confirmou cinco mortes pela doença desde o início de 2024. Os dados constam no Painel da Covid da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) nesta segunda-feira (12/2). Pelos indicadores estaduais, foram confirmados 1.236 casos da doença em dezembro, enquanto em janeiro os números ultrapassam 5 mil.


A Superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, explica que esse aumento no começo do ano tem sido recorrente. “Desde o início da pandemia, a gente tem observado que neste período do final do ano anterior e nos primeiros meses do ano seguinte houve um aumento de casos.  Quando a gente compara esse aumento de casos que está sendo observado agora com o mesmo período de 2023, observamos que é, proporcionalmente, um aumento menor”, comenta.

Apesar do cenário "menos preocupante" que o mesmo período do ano passado, a recomendação é manter os cuidados. “Assim como a gripe, a covid é uma doença de transmissão respiratória que vai ter alguns períodos do ano que a gente vai ter esse aumento de casos, mas que felizmente tem vacina, assim como a gripe. Por isso a importância da vacinação estar atualizada”, afirma Flúvia. 

Carnaval

Sobre o Carnaval, Flúvia Amorim avalia que não há motivo para pânico, “porque mesmo que haja aumento de casos, a gente não vai ter aumento de internações, nem de óbitos”. Além da vacinação, ela pede que a população siga algumas orientações básicas, como usar máscara ao manifestar sintomas gripais, procurar atendimento médico, evitar aglomerações, caso tenha sintomas, além de higienizar bem as mãos.

Sobre os municípios que suspenderam o Carnaval, Flúvia ressalta que a orientação do Ministério da Saúde descarta medidas tão extremas. “Quem está vacinado pode ir para o Carnaval de forma mais tranquila. Não há a recomendação de protocolos tão restritivos como em 2021, porque naquela época não havia vacina. Para o Ministério da Saúde, a covid é uma doença em circulação, como a gripe”, relata.

Em caso de um surto localizado, como em uma escola ou local de trabalho, a recomendação é que as autoridades de saúde sejam acionadas para que possam avaliar quais as medidas cabíveis para evitar uma maior propagação.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Governo de Goiás agiliza envio de medicamentos contra dengue para municípios

Na lista estão soros, dipirona, sais de hidratação e outros insumos necessários para o tratamento da doença

O Governo de Goiás destinou mais de R$ 5 milhões aos municípios para aquisição de medicamentos para o tratamento da dengue e chikungunya. A medida é executada pelo Gabinete de Combate a Arboviroses. Cerca de 100 cidades com alto e médio risco para as doenças já receberam mais de R$ 270 mil em produtos como soros (cloreto de sódio injetado), dipirona sódica (comprimido, solução oral e injetável) e sais para hidratação.

“Trata-se de um reforço do Estado, definido no âmbito do gabinete, pois alguns municípios têm dificuldades para encontrar fornecedores em tempo hábil, e o momento exige apoio com rapidez e eficiência”, avalia o secretário estadual da Saúde, Rasivel dos Reis. São enviados ainda repelentes, equipamentos de proteção individuais, materiais impressos informativos e educativos (como banners e cartazes), além de cartões para controle dos casos.

Esse reforço tem chegado cada vez mais rápido. É o caso dos soros, cujos estoques estão baixos em muitos municípios por dificuldades na aquisição. “É preciso entregar tudo muito rápido. Para isso, criamos um fluxo de entrega em que todo o material que chega é distribuído logo - se possível, no mesmo dia”, explica a gerente das 18 Regionais de Saúde do Estado, Simone Camilo.

De acordo com o coordenador de Administração de Estoques, Victor Paulo Faria Santos, as demandas de demais produtos são atendidas em fluxos mensais, de forma planejada, em parceria com a Gerência de Apoio Administrativo e Logístico (Geaal), e envolvem insumos e medicamentos também de outros programas, como os de tuberculose, hanseníase, saúde da mulher, entre outros atendidos na atenção primária.

O trabalho no almoxarifado conta com mais de 50 servidores, entre efetivos e terceirados. Só no ano passado, os estoques de todos esses produtos movimentados no almoxarifado da SES somaram mais de R$ 162 milhões, em compras diretas da SES, e outros R$ 158 milhões de produtos repassados pelo Ministério da Saúde.

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G1/GOIÁS

Médico que morreu enquanto jogava bola com amigos chegou a ser socorrido por primo, diz família

Primo afirmou que o médico passou por tentativa de reanimação até o momento do resgate pelo Samu. Rodrigo Godoy jogava futebol no mesmo local há 10 anos.

O médico Rodrigo Godoy, que morreu enquanto jogava bola com amigos, chegou a ser socorrido por um primo que também era médico, em Anápolis, a 55km de Goiânia. Ao g1, Frederico Godoy, outro primo de Rodrigo e vereador do município, afirmou que o médico tentou reanimá-lo até o momento do resgate pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

"O primo dele, que era médico também, fez a massagem [cardíaca] até o Samu chegar. Ele relatou que foi a mesma coisa que tirar um aparelho da tomada, foi um mal súbito", disse o vereador.

Frederico relatou que Rodrigo tinha cuidados com a saúde, praticava beach tênis duas vezes por semana. Informou ainda que os jogos de futebol aos sábados eram uma rotina há 10 anos na vida do médico.

Morte em jogo de futebol

Rodrigo Godoy era endocrinologista e morreu aos 41 anos após passar mal enquanto jogava bola com amigos em Anápolis. À reportagem, o vereador contou que ele teve um infarto fulminante, chegou a ser socorrido no local, mas não resistiu e morreu ainda dentro do campo de futebol.

Ao lamentar a morte do primo, o vereador contou que passou o dia com o médico antes de ele passar mal. Rodrigo morreu na tarde de sábado (10). Ele ainda explicou que o primo jogava futebol todos os sábados em um campo que fica na cidade.

Segundo o político, no sábado, Rodrigo sofreu o infarto nos primeiros cinco minutos da partida. O médico deixou dois filhos e a esposa.

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MEDICINA S/A

Internações por dengue aumentam em 80% dos hospitais paulistas

https://medicinasa.com.br/dengue-internacoes/

A nova pesquisa SindHosp foi realizada no período de 29 de janeiro a 7 de fevereiro ouvindo 91 hospitais privados paulistas (64% da capital e Grande São Paulo e 36% do interior), e constatou que houve aumento de internações por dengue para 80% dos hospitais pesquisados. A faixa etária mais frequente entre os pacientes com dengue atendidos nos hospitais é de 30 a 50 anos para 68% dos hospitais.

Perguntados sobre o aumento de internações em leitos clínicos, 51% dos hospitais informaram crescimento de 11% a 20% nas internações em leitos clínicos e 33% registraram crescimento de até 5% nesse tipo de internação.

No entanto, para 89% dos hospitais não houve aumento nas internações em UTI para dengue e para 11% deles houve crescimento de internações em UTI de até 5%. Apurou-se ainda que pacientes internados em UTI tem o tempo médio de internação de até 4 dias.

No setor de pronto-atendimento (PA), onde se atendem casos de urgência/emergência, 89% dos serviços de saúde registraram aumento de casos de pacientes com suspeita de dengue nos últimos 15 dias. Já 34% dos hospitais registraram aumento de 6% a 10% de pacientes que testaram positivo para dengue enquanto 27% dos serviços de saúde registraram 31% a 50% de aumento de pacientes que testaram positivo nos últimos 15 dias enquanto 20% dos hospitais registraram 51% a 70% de aumento de pacientes que testaram positivo.

Para o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, o aumento dos casos de dengue no país está trazendo reflexos no aumento de casos nos pronto-atendimentos e nas internações dos hospitais. “O surto cresce rapidamente e o único controle mais efetivo é o aumento das ações das autoridades sanitárias para orientar a população no controle da proliferação do mosquito transmissor e ações diretas de combate ao mosquito”, alerta.

Covid

A pesquisa também acompanhou a trajetória da Covid nos hospitais paulistas. 60% dos serviços confirmaram aumento de Covid no percentual de até 5% nos seus pronto-atendimentos. E todos os hospitais informaram aumento de até 5% nas internações clínicas por Covid. Para 84% dos hospitais, o tempo médio de internação em leitos clínicos é de 5 a 10 dias.

No entanto, para 98% dos hospitais não houve aumento de internações por Covid em leitos de UTI, dado que leva a concluir a menor gravidade da doença. Para 100% dos hospitais, o tempo médio de permanência em leito de UTI para Covid é de 4 dias.

Outras doenças nos hospitais

Última questão da pesquisa refere-se a quais outras doenças continuam prevalecendo e levando pacientes a internações. 38% dos hospitais apontam doenças crônicas, 28% viroses em geral, 27% outras doenças respiratórias, 5% traumas e urgências cirúrgicas e 2% outras doenças.

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Assessoria de Comunicação

Sexta, 09 Fevereiro 2024 11:34

CLIPPING AHPACEG 09/02/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

UEG retoma vestibular de medicina após 2 anos

IMAS anuncia plano de recuperação

Dengue eleva em 25% atendimentos em hospitais privados de Goiás

Crianças de 10 a 11 anos serão as primeiras a vacinar contra dengue

Avanços na medicina permitem vida próxima à normalidade para quem tem HIV

Aumento dos casos de sífilis no Brasil é alarmante, diz infectologista

Dentista denunciada por deformar mais de 20 pessoas em Goiânia é indiciada

TV SERRA DOURADA

UEG retoma vestibular de medicina após 2 anos

https://www.youtube.com/watch?v=pknqypylFr0

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IMAS anuncia plano de recuperação

https://www.youtube.com/watch?v=Wx_d_88XUV8

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A REDAÇÃO

Dengue eleva em 25% atendimentos em hospitais privados de Goiás

Os hospitais privados em Goiás registraram aumento de 25% no número de atendimentos por casos de dengue. O maior número está concentrado em Goiânia, onde um hospital tem 22 pacientes no pronto socorro, além de três internações.  Em outro hospital, em Caldas Novas, 10 pessoas eram atendidas no pronto atendimento, enquanto 5 estavam internadas. Os dados são da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), e se referem a esta quinta-feira (8/2). 

De acordo com o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, a previsão é que os números aumentem ainda mais nos próximos dias. Além disso, ele ressalta a preocupação em relação a um possível colapso na demanda de atendimento por dengue nos hospitais do Distrito Federal.

"Temos muito receio disso, porque lembramos que foi assim no início da pandemia de covid-19. Começou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e depois sofremos o impacto do Distrito Federal. Estamos tomando todas as medidas necessárias para estarmos preparados, mas sem saber exatamente o que virá. Seria temerário dizer que estamos prontos para o que der e vier", disse. 

Estado de emergência 

O governo de Goiás declarou situação de emergência em saúde pública, em decreto publicado na noite de sexta-feira (3/2), depois que o Estado atingiu, por quatro semanas epidemiológicas consecutivas, a taxa de incidência de casos suspeitos de dengue acima do limite definido no Plano de Contingência Estadual para Arboviroses. O decreto autoriza medidas necessárias para evitar internações, casos graves e mortes. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), neste ano já foram registrados 22.275 casos de dengue e duas mortes, o que representa um aumento de 58% na comparação com o mesmo período de 2023.

O governador Ronaldo Caiado pediu que todos redobrem o cuidado para acabar com os criadouros do mosquito. “O lixo, a sujeira é o meio de proliferação do mosquito. Então, a limpeza deve continuar sendo feita. A responsabilidade é de todos nós", ressaltou. 

O secretário de Estado da Saúde, Rasível dos Reis, afirmou que o Governo de Goiás já desenvolve uma série de ações, como a abertura da Sala de Situação das Arboviroses e do Gabinete de Combate à Dengue, com o objetivo de monitorar a situação epidemiológica e apoiar os municípios nas iniciativas de combate ao mosquito. “O governador Ronaldo Caiado tem conclamado todos nossos esforços, com a participação dos municípios e da população nessa guerra pela vida, na qual todos temos responsabilidade”, disse Rasível, acrescentando que 56 municípios goianos estão em fase de emergência. 

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AGÊNCIA BRASIL

Crianças de 10 a 11 anos serão as primeiras a vacinar contra dengue

A previsão é que os 521 municípios, selecionados para realizar a imunização, recebam as doses para vacinar essa faixa etária até a primeira quinzena de março

O Ministério da Saúde iniciou nesta quinta-feira, 8, a distribuição das vacinas contra a dengue. A pasta informou ainda que o lote inicial será destinado à imunização de crianças de 10 a 11 anos.

A previsão é que os 521 municípios, selecionados para realizar a imunização, recebam as doses para vacinar essa faixa etária até a primeira quinzena de março.

Segundo o ministério, a vacinação irá avançar para outras idades assim que forem sendo entregues novas doses pelo fabricante da Qdenga, até alcançar todo o público-alvo de 10 a 14 anos.

“O início da vacinação por essa faixa etária [10 a 11 anos] é uma estratégia que permite que mais municípios recebam as doses neste primeiro momento, diante do quantitativo limitado de vacinas disponibilizadas pelo laboratório fabricante. A escolha pelo início da imunização nas crianças de 10 a 11 anos também é baseada no maior índice de hospitalização por dengue dentro da faixa etária de 10 a 14 anos”, diz o ministério, em nota.

O primeiro lote tem 712 mil doses que irão atender 315 municípios em Goiás, na Bahia, no Acre, na Paraíba, no Rio Grande do Norte, em Mato Grosso do Sul, no Amazonas, em São Paulo, no Maranhão e no Distrito Federal.

O Distrito Federal e Goiás já receberam as doses. Os demais receberão nos próximos dias. No Distrito Federal, a vacinação terá início nesta sexta-feira (9).

“Com o recebimento das 6,5 milhões de doses disponíveis pelo laboratório em 2024, o Ministério da Saúde garantirá a vacinação de todo o público-alvo, de 10 a 14 anos, nos municípios selecionados, ao longo dos próximos meses, de forma progressiva”.

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JORNAL OPÇÃO

Avanços na medicina permitem vida próxima à normalidade para quem tem HIV

Remédios antiretrovirais para tratar o HIV e melhora no diagnóestico elevaram a expectativa de vida para quem tem a doença

A vida das pessoas que possuem o vírus da imunodeficiência humana (HIV) passou por diversas mudanças nas últimas décadas. Por conta dos avanços na medicina, a realidade de quem vive com o HIV é muito melhor do que a de quem tinha a doença há 40 anos. Hoje alguém com a doença pode ter uma vida considerada bem próxima à normalidade.

Segundo a infectologista Marília Turchi, isso é possível por conta dos grandes avanços envolvendo a medicação antirretroviral e diagnóstico. Ela conta que começou a trabalhar com o vírus na década de 1980 e era algo “assustador” durante a residência em São Paulo.

“Em 1985 vieram os primeiros testes de diagnóstico, antes as pessoas chegavam em estado avançado da doença, com perda de peso e pneumonia. Então não tinha como detectar de forma precoce e por isso o paciente já chegava debilitado. Por conta do quadro muito avançado, a letalidade era altíssima”, descreve a infectologista para o Jornal Opção.

Atualmente ela considera que o país hoje possui testes sanguíneos muito bons na rede pública e privada para detecção do HIV. Além de apontar que hoje existem tratamentos que não estavam disponíveis na época. “A primeira medicação era a Zidovudina, ela precisava ser tomada em doses altas e tinha efeitos colaterais considerados fortes”, conta.

Turchi conta que a mudança de cenário veio em 1996, com a ascensão dos antirretrovirais e dos coquetéis que combinam vários remédios. Uma combinação de remédios que não permite o HIV escapar das defesas imunológicas, impossibilitando a replicação do vírus.

“Com o salto na melhora dos medicamentos, a situação evoluiu ainda mais de lá para cá, os remédios avançaram e os tratamentos ficaram simplificados. Com o diagnóstico precoce, a pessoa pode viver uma vida normal. Fora que há protocolos de prevenção com profilaxia de pré-exposição para enfrentar possível contato com o vírus”, explica Turchi.

Por conta dos avanços no diagnóstico e tratamento, a expectativa de vida alguém com HIV mais do que dobrou durante as últimas décadas na América Latina. De acordo com a revista científica britânica The Lancet, a longevidade subiu de 31 anos para 69,5 anos.

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Aumento dos casos de sífilis no Brasil é alarmante, diz infectologista

Especialista reforça importância de medidas preventivas e de melhor comunicação com os mais jovens

Segundo o Ministério da Saúde, os casos de sífilis cresceram 23% nos últimos dois anos. Para a infectologista Marília Turchi, a falta de cuidados da população mais jovem explica o aumento no número de casos.

“Os jovens pensam que estão protegidos de todos os agravos da vida”, pontua Turchi, em entrevista ao Jornal Opção. “São capazes de andar de carro em velocidades mais elevadas, guiar uma moto sem capacete e não usar camisinha. Por isso é importante a mensagem da importância dos preservativos em todas as relações sexuais”, descreve.

A principal preocupação da infectologista é que a mensagem de prevenção chegue na população jovem. “Temos de reforçar essas informações com uma a linguagem adequada porque a sífilis pode não ter manifestação clínica e isso contribui para a transmissão. Também é interessante a realização de exames de sangue regulares”, destaca.

Por isso, ela também defende que as redes de saúde públicas e privadas ofereçam acesso rápido para testes, principalmente para grávidas. O rastreio de casos, principalemente para parceiros de quem foi diagnosticado, é fundamental para reduzir o número de casos.

Turchi explica que a sífilis pode ser contraída mais de uma vez. Como um diagnóstico anterior não imuniza contra a doença, é importante que todos os parceiros passem pelo tratamento. “Se apenas uma pessoa se curar da doença mas continuar se relacionando com alguém que não foi tratado, essa pessoa pode contrair a sífilis outra vez”, diz Marília Turchi.

De acordo com dados da Saúde, em 2021 foram registrados 80,7 casos por 100 mil habitantes no Brasil. Só que no ano seguinte, o número subiu para 99,2 casos. Esse aumento vem desde 2012, apenas reduziu em 2020 por conta da pandemia da Covid 19.

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Dentista denunciada por deformar mais de 20 pessoas em Goiânia é indiciada

Hellen Kacia Matias da Silva, de 45 anos, também irá responder por infrações contra a saúde pública e contra as relações de consumo

A dentista Hellen Kacia Matias da Silva, de 45 anos, foi indiciada pela Polícia Civil (PC) por deformar o rosto de pacientes após a realização de procedimentos estéticos, em Goiânia. Os trabalhos só poderiam ter sido feitos por cirurgiões plásticos. 

A dentista também vai responder por infrações contra a saúde pública e contra as relações de consumo. Ao todo, 21 pacientes procuraram a corporação para denunciar que sofreram lesões graves provenientes dos procedimentos com Hellen, que está presa desde 30 de janeiro. 

Em nota, a defesa da profissional disse que um pedido de soltura está sendo analisado. Os advogados afirmaram ainda que foram produzidos dois laudos de Auto de Corpo de Delito dos 21 pacientes ouvidos no inquérito. Destes, o primeiro não concluiu pela existência de lesão e o segundo apontou que a blefaroplastia foi feita por outra profissional.

Outros três dentistas também foram indiciados por exercício ilegal da medicina e por crimes contra o consumidor. Em nota, o Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CRO-GO) disse que “medidas administrativas pertinentes foram tomadas”.

Operação contra dentistas 

A prisão de Hellen aconteceu no dia 30 de janeiro, a partir de evidências de que ela deformou o rosto de pacientes ao realizar cirurgias estéticas expressamente proibidas pelo Conselho Federal de Odontologia, tais como: alectomia (redução do nariz); retirada de pele excessiva dos olhos (blefaroplastia); lipo de papada (face lifting) e outros.

A investigação teve início em setembro de 2023, após a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) ter recebido denúncias de que Hellen e outros três dentistas estavam exercendo ilegalmente a medicina. Os procedimentos estéticos feitos pela profissional eram anunciados nas redes sociais da dentista por valores abaixo do mercado, atingindo um grande número de pessoas.

Entre as quase 300 publicações, estão muitos vídeos e fotos que mostram resultados positivos dos procedimentos em vários pacientes e legendas como: “Já imaginou você sempre bela? É possível com um combo de procedimentos que valoriza sua beleza e promove rejuvenescimento”.

Dentista ministrava cursos 

Em outros posts nas redes sociais, Hellen divulgava cursos em que ensinava para outros profissionais da saúde técnicas de procedimentos que só podem ser feitos por cirurgiões plásticos, como face lifting. Além de vítimas de procedimentos realizados por Hellen, a Polícia Civil encontrou clientes insatisfeitos com resultados de procedimentos feitos por “alunos” da dentista.

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Assessoria de Comunicação

 https://aredacao.com.br/noticias/203992/dengue-eleva-em-25-atendimentos-em-hospitais-privados-de-goias

Estado enfrenta epidemia da doença | 08.02.24 - 18:12

Dengue eleva em 25% atendimentos em hospitais privados de Goiás (FOTO: AGÊNCIA BRASIL)
A Redação

Goiânia - 
Os hospitais privados em Goiás registraram aumento de 25% no número de atendimentos por casos de dengue. O maior número está concentrado em Goiânia, onde um hospital tem 22 pacientes no pronto socorro, além de três internações.  Em outro hospital, em Caldas Novas, 10 pessoas eram atendidas no pronto atendimento, enquanto 5 estavam internadas. Os dados são da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), e se referem a esta quinta-feira (8/2). 

De acordo com o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, a previsão é que os números aumentem ainda mais nos próximos dias. Além disso, ele ressalta a preocupação em relação a um possível colapso na demanda de atendimento por dengue nos hospitais do Distrito Federal.

"Temos muito receio disso, porque lembramos que foi assim no início da pandemia de covid-19. Começou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e depois sofremos o impacto do Distrito Federal. Estamos tomando todas as medidas necessárias para estarmos preparados, mas sem saber exatamente o que virá. Seria temerário dizer que estamos prontos para o que der e vier", disse. 

Estado de emergência 
O governo de Goiás declarou situação de emergência em saúde pública, em decreto publicado na noite de sexta-feira (3/2), depois que o Estado atingiu, por quatro semanas epidemiológicas consecutivas, a taxa de incidência de casos suspeitos de dengue acima do limite definido no Plano de Contingência Estadual para Arboviroses. O decreto autoriza medidas necessárias para evitar internações, casos graves e mortes. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), neste ano já foram registrados 22.275 casos de dengue e duas mortes, o que representa um aumento de 58% na comparação com o mesmo período de 2023.
O governador Ronaldo Caiado pediu que todos redobrem o cuidado para acabar com os criadouros do mosquito. “O lixo, a sujeira é o meio de proliferação do mosquito. Então, a limpeza deve continuar sendo feita. A responsabilidade é de todos nós", ressaltou. 
O secretário de Estado da Saúde, Rasível dos Reis, afirmou que o Governo de Goiás já desenvolve uma série de ações, como a abertura da Sala de Situação das Arboviroses e do Gabinete de Combate à Dengue, com o objetivo de monitorar a situação epidemiológica e apoiar os municípios nas iniciativas de combate ao mosquito. “O governador Ronaldo Caiado tem conclamado todos nossos esforços, com a participação dos municípios e da população nessa guerra pela vida, na qual todos temos responsabilidade”, disse Rasível, acrescentando que 56 municípios goianos estão em fase de emergência. 
Quinta, 08 Fevereiro 2024 10:05

CLIPPING AHPACEG 08/02/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Saiba quais remédios são contraindicados em caso de suspeita de dengue

Brasil quer eliminar 14 doenças que atingem população vulnerável

Goiânia registra falta de vacina contra a dengue na rede privada

Sociedade Brasileira de Oncologia reforça posição contra cigarro eletrônico

Unidades de saúde registram aumento crescente de casos de dengue e Covid-19

Laboratório de Anápolis melhora índice de adesão à nova RDC 786/23

Setor produtivo da saúde alerta para impacto negativo da MP 1.202/2023

Conselho de Enfermagem define normas para parto domiciliar

Ao defender hospital verticalizado com Oncoclínicas, Sérgio Baiocchi desqualifica prestadores menores

AGÊNCIA BRASIL

Saiba quais remédios são contraindicados em caso de suspeita de dengue

Tratamento inclui analgésico, antitérmico e medicamento contra vômito

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) alertou, nesta quarta-feira (7), para os remédios contraindicados em caso de suspeita da doença. Segundo o Ministério da Saúde, do início deste ano até a última segunda-feira (5), a doença provocou 36 mortes no país.

Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da SBI, Alberto Chebabo, citou o ácido acetilsalicílico, ou AAS, conhecido popularmente como aspirina, entre os não recomendáveis, por se tratar de medicação que age sobre plaquetas. “Como já tem uma queda de plaquetas na dengue, a gente não recomenda o uso de AAS”, disse o médico. Corticoides também são contraindicados na fase inicial da dengue.

Segundo Chebabo, como a dengue é uma doença viral, para a qual não existe antiviral, os sintomas é são tratados. O tratamento básico inclui analgésico, antitérmico e, eventualmente, medicação para vômito. Os principais sintomas relacionados são febre, vômito, dor de cabeça, dor no corpo e aparecimento de lesões avermelhadas na pele.

O infectologista advertiu que, se tiver qualquer um dos sintomas, a pessoa não deve se medicar sozinha, e sim ir a um posto médico para ser examinada. “A recomendação é procurar o médico logo no início, para ser avaliada, fazer exames clínicos, hemograma, para ver inclusive a gravidade [do quadro], receber orientação sobre os sinais de alarme, para que a pessoa possa voltar caso tais sinais apareçam na evolução da doença”.

Os casos devem ser encaminhados às unidades de pronto atendimento (UPAs) e às clínicas de família.

Sintomas graves

Entre os sinais de alarme, Chebabo destacou vômito incoercível, que não para, não melhora e prejudica a hidratação; dor abdominal de forte intensidade; tonteira; desidratação; cansaço; sonolência e alteração de comportamento, além de sinais de sangramento. “Qualquer sangramento ativo também deve levar à busca de atendimento médico”, alertou. No entanto, a maior preocupação dever ser com a hidratação e com sinais e sintomas de que a pessoa está evoluindo para uma forma grave da doença.

Quanto ao carnaval, o infectologista disse os festejos não agravam o problema da dengue, porque não se muda a forma de transmissão, que é o mosquito Aedes aegypti. “Talvez impacte mais a covid do que a dengue, mas é mais uma questão, porque, no carnaval, há doenças associadas, que acabam aumentando a demanda dos serviços de saúde. Esta é uma preocupação”.

Entre os problemas relacionados ao carnaval, Chebabo destacou traumas, doenças respiratórias e desidratação, que podem sobrecarregar ainda mais o sistema de saúde.

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O HOJE

Brasil quer eliminar 14 doenças que atingem população vulnerável

De 2017 a 2021, enfermidades causaram mais de 59 mil mortes no país

O governo federal pretende eliminar ou reduzir, como problema de saúde pública, 14 doenças e infecções que acometem, de forma mais intensa, populações em situação de maior vulnerabilidade social. Tais doenças são conhecidas como socialmente determinadas.

decreto que institui o programa Brasil Saudável foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, e publicado nesta quarta-feira (7) no Diário Oficial da União.

Dados do ministério mostram que, entre 2017 e 2021, as doenças determinadas socialmente foram responsáveis pela morte de mais de 59 mil pessoas no Brasil. A meta é eliminar a malária, a doença de Chagas, o tracoma, a filariose linfática, a esquistossomose, a oncocercose e a geo-helmintíase, além de infecções de transmissão vertical, como sífilis, hepatite B, HIV e HTLV. 

O programa prevê ainda a redução da transmissão da tuberculose, da hanseníase, das hepatites virais e do HIV/aids. Ao todo, 14 ministérios devem atuar em diversas frentes, como enfrentamento da fome e da pobreza; ampliação dos direitos humanos; proteção social para populações e territórios prioritários; qualificação de trabalhadores, movimentos sociais e sociedade civil e ampliação de ações de infraestrutura e de saneamento básico e ambiental.

Municípios prioritários

A expectativa do governo federal é que grupos mais vulneráveis socialmente corram menos risco de adoecer e que pessoas atingidas pelas doenças e infecções abrangidas pela programa possam realizar o tratamento de forma adequada, com menos custo e melhor resultado.

O programa identificou 175 municípios como prioritários por possuírem altas cargas de duas ou mais doenças e infecções determinadas socialmente.

Análise

Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a ação é estratégica para o país e representa uma importante agenda. Na cerimônia de lançamento do Brasil Saudável, a ministra lembrou que as doenças determinadas socialmente, diferentemente do que muitos pensam, não são causadas pela pobreza, mas pela desigualdade. 

Em sua fala, Nísia lembrou que, quando se fala de determinantes sociais, fala-se também de determinantes étnico-culturais. Na avaliação da ministra, a desigualdade impacta não apenas as 14 doenças listadas pela pasta, mas todo tipo de enfermidade – desde doenças crônicas até o tratamento do câncer.  

Durante o evento, o diretor-geral da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, classificou o programa como ambicioso e destacou que as Américas têm grande liderança no mundo em relação à eliminação de doenças como varíola e malária. “Há avanços importantes na região.”

Jarbas lembrou que, infelizmente, a pandemia de covid-19 impactou negativamente todos os sistemas de saúde da região e que a iniquidade nas Américas continua tremenda. “É, talvez, a região mais desigual do mundo”, disse o diretor da Opas, ao citar que temos, ao mesmo tempo, a nação mais rica do planeta, os Estados Unidos, e países com graves crises sociais e políticas. 

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, também presente na solenidade, considerou a iniciativa muito importante e destacou o papel dos movimentos sociais. “Vão dar energia a esse plano”, disse Adhanom. “Não pode ser feito somente pelo governo”, completou. 

“Este plano é audacioso. Realmente audacioso. Meu tipo de plano favorito, brincou.

Articulação

Coordenado pelo Ministério da Saúde, o Brasil Saudável terá ações articuladas com as pastas da Ciência, Tecnologia e Inovação; do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; dos Direitos Humanos e Cidadania; da Educação; da Igualdade Racial; da Integração e Desenvolvimento Regional; da Previdência Social, do Trabalho e Emprego; da Justiça e Segurança Pública; das Cidades; das Mulheres; do Meio Ambiente e Mudança do Clima e dos Povos Indígenas.

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A REDAÇÃO

Goiânia registra falta de vacina contra a dengue na rede privada

A procura pela vacina contra a dengue na rede privada de Goiânia disparou nas últimas semanas, impulsionada pelo aumento no número de casos da doença. No entanto, as unidades particulares que ofereciam o imunizante na capital registram falta do produto. A reportagem do jornal A Redação entrou em contato com representantes de 4 clínicas particulares de Goiânia e todas informaram que estão sem estoque e sem previsão de reabastecimento, conforme informações repassadas pela farmacêutica Takeda, que produz a vacina contra a dengue (Qdenga).

As doses do imunizante na rede privada eram vendidas por valores entre R$ 400 e R$ 460. A aplicação deve ser feita em 2 doses. A falta do imunizante gera ainda mais apreensão em um momento crítico da epidemia em Goiás. O Estado já registrou mais de 27 mil casos de dengue, com 3 óbitos confirmados, só em 2024. 

Há uma expectativa pela vacinação contra a dengue pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas ainda não há um calendário definido pelo Ministério da Saúde para o início das aplicações.  A famacêutica japonesa que produz a vacina emitiu um comunicado na segunda-feira (5/2) para informar a decisão de priorizar o atendimento aos pedidos do Ministério da Saúde no fornecimento dos imunizantes. De acordo com o comunicado, a empresa suspendeu a assinatura de contratos diretos com estados e municípios e vai limitar o fornecimento da vacina na rede privada apenas para suprir o quantitativo necessário para as pessoas que tomaram a primeira dose do imunizante completem o esquema vacinal com a segunda dose, após um intervalo de três meses.

A vacina Qdenga teve o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. O processo permite a comercialização do produto no Brasil, desde que mantidas as condições aprovadas. Em dezembro, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação do insumo no Sistema Único de Saúde (SUS).

Na próxima semana, as doses começam a ser distribuídas a 521 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde para iniciar a vacinação na rede pública. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença. Serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue, atrás apenas dos idosos. 

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Sociedade Brasileira de Oncologia reforça posição contra cigarro eletrônico

Está aberta até a próxima sexta-feira (9/2) uma consulta pública proposta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com o objetivo de coletar opiniões de especialistas e representantes da sociedade civil sobre a regulamentação dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), como vapes e outros cigarros eletrônicos. Neste contexto, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) reforça sua posição contra a disponibilização, distribuição ou comercialização de DEFs, “seja de maneira recreativa ou como método terapêutico para redução de tabagismo, e encara com imensa preocupação o consumo desses produtos no país”.
 
De acordo com o estudo Risco de iniciação ao tabagismo com o uso de cigarros eletrônicos: revisão sistemática e meta-análise, conduzido pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer) e publicado em 2022, o uso de cigarros eletrônicos aumenta em mais de três vezes o risco de experimentação do cigarro tradicional.
 
Além de servir como uma porta de entrada para o consumo de tabaco, o coordenador do Comitê de Tumores Torácicos da SBOC e oncologista clínico, Dr. William Nassib William Júnior, alerta sobre a presença de nicotina nos dispositivos, considerada uma substância altamente viciante: “Além de não ser um método seguro para quem quer parar de fumar, os cigarros eletrônicos também causam dependência e outros problemas de saúde”, comenta.
 
Segundo o especialista, diversas pesquisas demonstram que o uso de tais dispositivos está associado ao risco aumentado para doenças pulmonares e cardiovasculares, exacerbação de asma, tosse, dispneia e inflamações pulmonares perigosas.
 
Dr. William esclarece que até o momento não existe ligação comprovada entre o uso de cigarros eletrônicos e o desenvolvimento de câncer porque o hábito ainda é recente, portanto, não houve tempo suficiente para os estudos detectarem esta relação. No entanto, o fato de não haver essa comprovação não significa que ela não exista. O especialista explica que no caso do cigarro tradicional foram necessárias décadas de estudos e a morte de milhares de pessoas por câncer antes que esta associação fosse estabelecida.
 
Ele ainda destaca que diversas substâncias presentes nos dispositivos são conhecidas por serem cancerígenas. “Embora a quantidade dessas substâncias seja aparentemente menor em comparação com os cigarros tradicionais, isso não significa que os cigarros eletrônicos sejam seguros”, enfatiza o oncologista.
 
Em 9 de maio de 2022, representantes de 49 entidades médicas, dentre elas a SBOC, assinaram documento contra a liberação dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), disponível no link.
 
A SBOC espera que o governo federal adote medidas eficientes contra a regulamentação dos cigarros eletrônicos em respeito à saúde da população, e enxerga a possível liberação da comercialização dos dispositivos como um retrocesso de décadas de esforços da política de controle do tabaco.
 
Proibição no Brasil
Desde 2009, a Anvisa proibi a fabricação e a comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil, o que torna o produto ilegal no país. Sem a regulamentação, não há fiscalização sobre a composição, procedência ou até mesmo a segurança para o uso de cigarros eletrônicos.
 
Segundo pesquisa recente apresentada pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), mais de 2 milhões de brasileiros afirmaram ter usado o dispositivo com o objetivo de deixar o cigarro tradicional, e outros 6 milhões de pessoas fumantes disseram já ter experimentado o cigarro eletrônico em algum momento.

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TV SERRA DOURADA

Unidades de saúde registram aumento crescente de casos de dengue e Covid-19

https://www.youtube.com/watch?v=hubIngDJKTU

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SAÚDE BUSINESS

Laboratório de Anápolis melhora índice de adesão à nova RDC 786/23

Plataforma e insights ajudaram a instituição a passar pela fiscalização da VISA sem nenhum apontamento de não conformidade

As fiscalizações da Vigilância Sanitária são uma situação bastante temida e complexa para muitos laboratórios. Isso se tornou um motivo de ainda mais atenção com a entrada em vigor, em agosto de 2023, da RDC 786/23. Mas não para o Laboratório Evangélico de Anápolis (Goiás).

Fundado no final da década de 1930, tornou-se uma empresa autônoma, atendendo a vários hospitais, bem como à comunidade Anapolina e região, com as seguintes especialidades: Bioquímica, Hematologia, Imunologia, Parasitologia, Microbiologia e Urinálise. Com o lema “paixão por servir”, segue pautado no comprometimento com a ética, a transparência e o rigoroso controle de qualidade nos seus processos.

Assim, para estar em total conformidade com os requisitos da norma e preparado para receber com tranquilidade os órgãos reguladores durante uma fiscalização, o Laboratório Evangélico contou o apoio da Shift para a padronização de alguns processos. Em conjunto com gerência técnica do Laboratório Evangélico, eles avaliaram diversos aspectos relacionados a transporte de amostras, adequação dos contratos com os laboratórios de apoio, gestão e criação de documentos, gerenciamento de tecnologias e, principalmente, gestão de indicadores de desempenho.

Déborah Simões, responsável técnica do Laboratório Evangélico, explica que o trabalho partiu de um diagnóstico gratuito, usando uma metodologia exclusiva - a calculadora de aderência à RDC 786/23, que, com base no score disponibilizado, identificou oportunidades de melhorias e aumentou o índice de adesão à nova legislação. 

É o caso, por exemplo, da gestão dos indicadores de desempenho de processos críticos do laboratório, que não eram realizados pela instituição. Hoje o cenário mudou. Os indicadores essenciais para o dia a dia dos centros diagnósticos, tais como insucesso na comunicação de resultados críticos, atrasos de resultados e retificações de laudos, que contribuem para a satisfação e segurança dos pacientes, são acompanhados e analisados mensalmente.

Além disso, foram apresentados vários recursos disponíveis na plataforma tecnológica da Shift para a melhoria de processos vigentes no laboratório, culminando em um melhor gerenciamento dos resultados críticos, notificações compulsórias e comunicação de atraso de exames para os pacientes.

Déborah conta que os impactos positivos puderam ser sentidos logo na primeira visita da vigilância sanitária, ainda durante o projeto. “A fiscalização da VISA ocorreu de forma leve e tranquila, pois estávamos seguros em nossas atividades. Ao final, alcançamos o resultado desejado, que foi a liberação do alvará sanitário.”

O fiscal visitou alguns processos trabalhados, como o transporte de amostras biológicas, a adequação dos contratos com laboratórios parceiros e o organograma do laboratório. “Outro ponto importante a destacar é que, nesta fiscalização, não foram deixadas não conformidades pela VISA”, complementa Giani Ribeiro, consultora Shift responsável pelo projeto.

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Setor produtivo da saúde alerta para impacto negativo da MP 1.202/2023

Uma nota conjunta assinada por 11 associações que representam o setor produtivo da saúde, entre elas a Aliança Brasileira da Indústria Inovadora da Saúde (ABIIS), expressa preocupações em relação à Medida Provisória nº 1.202/2023, publicada no Diário Oficial da União, no último dia útil de 2023. Entre as questões de destaque está a restrição à compensação de créditos tributários provenientes de decisões judiciais transitadas em julgado, que já está em vigor.

 A limitação afeta os titulares de créditos calculados em valor superior a R$ 10 milhões, os quais devem observar o limite mensal de compensação estabelecido por ato infralegal do Ministério da Fazenda. Caso seja apurado um débito superior ao limite estabelecido, a diferença deverá ser recolhida pelo contribuinte, mesmo que haja crédito remanescente. O manifesto alerta que “a decisão impacta diretamente as empresas, que após longos períodos de espera por decisões judiciais definitivas, traçaram o seu planejamento financeiro considerando o aproveitamento de forma irrestrita dos valores recolhidos indevidamente pela União, como autorizado pela legislação então vigente. O efeito imediato nas finanças das empresas, que poderão sofrer prejuízos significativos com o desembolso de valores não previstos, contribui expressivamente para um cenário negativo no ambiente econômico, devido à considerável insegurança jurídica gerada”.

As 11 entidades reconhecem a importância de equilibrar as contas públicas, mas é essencial avaliar os impactos sociais e econômicos. E destacam preocupações quanto à conformidade da medida com os princípios constitucionais tributários, abrangentes da justiça fiscal, igualdade, segurança jurídica, certeza de direito e a possível violação do princípio da reserva legal e do direito de propriedade, diante da limitação à fruição do crédito.

Abifina, Abiis, Abimed, Abimo, Abraidi, Alanac, CBDL, Grupo FarmaBrasil, Interfarma, PróGenéricos e Sindusfarma solicitam que o Congresso Nacional não aprove a referida Medida Provisória em seu texto atual e pedem para o Poder Executivo retirá-la, “considerando, se necessário, o encaminhamento de um Projeto de Lei que propicie uma discussão mais abrangente e aprofundada sobre o tema”, afirma o documento conjunto.

A mesma MP trata ainda da reoneração da folha de pagamentos e da revogação do benefício do PERSE.

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MEDICINA S/A

Conselho de Enfermagem define normas para parto domiciliar

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) estabeleceu normas para a atuação de enfermeiros obstétricos e obstetriz – profissional responsável pela assistência à mulher da gestação ao puerpério – no parto domiciliar planejado. A resolução, publicada no Diário Oficial da União, além de autorizar e orientar a participação dos profissionais, estabelece os equipamentos necessários ao procedimento.

Entre as medidas, a resolução destaca o caráter privativo de atuação desses profissionais como representantes da equipe de enfermagem no parto domiciliar, além de reforçar a necessidade de qualquer equipe médica, ou não, contratada para realizar o procedimento, deverá ter uma responsável técnica de enfermagem registrada no Coren.

O documento foi baseado nas orientações da assistência ao parto normal, estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a qual considera que a mulher “deve dar à luz num local onde se sinta segura, e no nível mais periférico onde a assistência adequada for viável e segura. A atuação dos profissionais também é ressaltada, uma vez que “no Brasil, a redução da mortalidade materna está relacionada à ampliação da oferta da saúde reprodutiva, e uma assistência obstétrica qualificada e segura no campo do parto e nascimento”

Norma

Em norma técnica foram atribuídas competências para a assistência segura de enfermagem obstétrica para mulheres e seus filhos atendidos em domicílio, incluindo avaliação contínua do risco obstétrico e o acompanhamento em caso de transferência do parto para instituição hospitalar.

O período de 45 dias de acompanhamento do puerpério e a obrigatoriedade de permanência no domicílio foram estabelecidos em, no mínimo, três horas após a realização do parto.

Aos profissionais de enfermagem foram atribuídas a sistematização do procedimento, a avaliação sobre a adequação do domicílio e a organização dos recursos necessários. Também foram autorizadas a prescrição de medicamentos, a solicitação de exames e a atuação da coleta de sangue do cordão umbilical e da placenta.

O fornecimento da Declaração de Nascido Vivo é considerada medida de assistência integral no parto domiciliar, que pode ser prestada por enfermeiros obstétricos e obstetriz.

As normas trazem ainda orientações administrativas aos profissionais, como a necessidade de pactuação de um contrato formal de prestação de serviço e um modelo de termo de consentimento livre e esclarecido para ser assinado pela cliente, na contratação do serviço. 

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JORNAL OPÇÃO

Ao defender hospital verticalizado com Oncoclínicas, Sérgio Baiocchi desqualifica prestadores menores

Baiocchi defende, ao longo de uma reunião, a instalação de novo hospital e chega a se referir aos hospitais locais credenciados como “muquifos”

Com a condução do médico Sérgio Baiocchi, a Unimed Goiânia parece ter negociado a entrada da Cooperativa em um empreendimento conjunto, por meio de joint venture, com o grupo de oncologia Oncoclínicas&CO para a instalação – já confirmada – de um hospital geral na capital goiana.

Com participação majoritária na gestão e credenciada à Unimed, o centro oncológico do grupo contaria com redirecionamento de todos os atendimentos e procedimentos da especialidade.

Desde a oferta inicial de ações no mercado, em agosto de 2021, a Oncoclínicas já comprou mais de 25 empresas pelo Brasil e realizou parceria com a Unimed Nacional em unidades oncológicas em São Paulo, Brasília e Salvador, chegando a 75% de participação societária.

Em um evento da Cooperativa, em fevereiro de 2023, Sérgio anunciou seu plano de ter um hospital próprio de média e alta complexidade, em parceria com uma empresa do setor. O anúncio foi feito no mês seguinte após o Bradesco BBI publicar nota de mercado divulgando a construção de um hospital de 320 leitos em Goiânia, em joint venture com a Unimed local.

De acordo com informações coletadas pela reportagem do Jornal Opção, em reunião recente com Sérgio Baiocchi, alguns prestadores de serviços confrontaram o presidente da Unimed sobre as tratativas com a Oncoclínicas para a construção do hospital verticalizado.

Os presentes questionaram o que havia de sólido na história da negociação com a Oncoclínicas e argumentaram que os hospitais de Goiás – que tem a atuação de mais de 1200 médicos cooperados -, eram qualificados e equipados para atender às demandas dos pacientes.

Apesar de concordar com a fala e dizer que “havia apenas uma proposta de credenciamento por parte de um bilionário ligado à Oncoclínicas”, Baiocchi defende, ao longo da reunião, a instalação do novo hospital e chega a se referir aos hospitais locais credenciados como “muquifos”.

[A Oncoclínica vai ser] um grande hospital, geral, de ponta, é o que a gente está precisando! Sair desses muquifos

O presidente da Unimed Goiânia segue com os comentários e desqualifica os prestadores de serviço locais da operadora, revelando, ainda, o que faria caso fosse o dono dela.

Se essa empresa fosse minha, muitos prestadores já não estariam aqui. 60 por cento de prestadores não fazem serviço que presta

O novo hospital em Goiânia está previsto para ser construído em uma área de 34 mil metros quadrados, em uma área na rua Professor Alfredo de Castro, no Conjunto Fabiana, próximo à Àrea 2 da PUC Goiás. Conforme o Fato Relevante divulgado pela Oncoclínicas, serão 320 leitos para internações, 18 salas para cirurgias de alta complexidade e um investimento total de R$ 145 milhões, com previsão de conclusão em 2027.

As conversas que estariam em andamento são para a entrada da Unimed Goiânia em joint venture, porém, com uma participação de 25% contra 75% da Oncoclínicas. Na prática, os atendimentos oncológicos seriam integralmente redirecionados pela Unimed Goiânia para o Cancer Center com o tabelamento da Unimed consequentemente inviabilizado, uma vez que o poder de regulação e voto da cooperativa passaria a ser drasticamente reduzido.

O modelo de parceria, 25% x 75%, seria, inclusive, o mesmo adotado em alguns estados onde a Oncoclínicas adquiriu cotas de Unimeds locais após as singulares passarem por dificuldades financeiras ou quebrar (como Brasília, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro).

Atualmente, Sérgio Baiocchi é conselheiro da Unimed Nacional, e comenta-se que, com a parceria, seu objetivo é, ao final das contas, capitalizar a proximidade da Oncoclínicas com Unimed Nacional para ocupar cargo na Executiva.

A reportagem entrou em contato com a Unimed Goiânia para saber qual o andamento das negociações com a Oncoclínicas e aguarda um retorno. O espaço permanece aberto.

Briga com hospitais locais e acionamento do Cade

Em agosto de 2022, em busca de liquidar uma perda de R$ 85 milhões da Unimed Goiânia e que colocava a gestão à mercê de sanções da ANS, Sérgio Baiocchi se reuniu com representantes da Ahpaceg e propôs uma doação da cobertura de custos de medicamentos, procedimentos e clínica pelo período de cinco meses.

O objetivo, conforme explanado para os representantes dos hospitais de alta complexidade, era economizar R$ 17 milhões mensais e saldar a dívida milionária da cooperativa e, nas palavras de Baiocchi, a intenção era “chegar no 0 a 0” no final do ano.

A Ahpaceg decidiu não aceitar, mesmo que indiretamente, bancar o financiamento de R$ 85 milhões solicitado por Baiocchi.

A recusa da Ahpaceg teria motivado, então, Sérgio Baiocchi a acionar o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a associação.

No inquérito instaurado pelo Cade, a Unimed Goiânia alega que a Ahpaceg e seus associados agiam “coletivamente na negociação” e boicotavam “mudanças de procedimentos propostas” pela operadora de plano de saúde.

Na reunião à qual a reportagem obteve informações, Baiocchi comenta sobre o acionamento do Cade e afirma que “está trabalhando para resolver o problema, mas que precisa ser logo, porque a turma vai mudar”. Vale destacar que não é possível ‘retirar’ uma denúncia do Cade após que a mesma é feita. A alternativa seria uma proposta de acordo entre as partes.

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Assessoria de Comunicação

AHPACEG NA MÍDIA

 

Acesse e confira a entrevista do presidente Haikal Helou à TV Serra Dourada. Ele aborda o aumento dos atendimentos por dengue na rede privada.

TV SERRA DOURADA

Unidades de saúde registram aumento crescente de casos de dengue e Covid-19

 

https://www.youtube.com/watch?v=hubIngDJKTU

Em entrevista ao jornal O Hoje, Haikal Helou, presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), observa que a mudança do limite de barulho durante a noite na capital, prevista no novo Código de Posturas de Goiânia, é extremamente negativa para os pacientes da rede hospitalar.

Ele ressalta que todos os hospitais da capital estão em bairros residenciais e essa mudança tem um potencial enorme de trazer desconforto aos pacientes, que já se encontram fragilizados, podendo piorar o estresse ao qual já estão naturalmente submetidos e prejudicar a sua recuperação.

A Ahpaceg espera que o município reavalie essa mudança. Caso contrário, se perceber uma piora na poluição sonora, a Associação poderá adotar medidas legais para preservar a tranquilidade dos pacientes.

 

MIDIA

 

 

Quarta, 07 Fevereiro 2024 08:46

CLIPPING AHPACEG 07/02/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Donos de hospitais privados de Goiás temem colapso por avanço da dengue

Estados em emergência contra dengue estão sem vacina na rede privada

Influencer perde parte de lábio após harmonização facial com PMMA: "Fui enganada"

Governo de Goiás retoma vestibular de Medicina da UEG

Vacina contra dengue: entenda porque idosos precisam de receita médica

MP entra com ação civil contra Prevent Senior por assédio moral

Crianças estão entre os mais fragilizados pelos sintomas da dengue

A REDAÇÃO

Donos de hospitais privados de Goiás temem colapso por avanço da dengue


Caroline Louise

Goiânia - Representantes de hospitais privados de Goiás temem o colapso das unidades de saúde devido ao crescimento dos números de internações e atendimentos por conta de dengue, zika e chikungunya nas últimas semanas. "Os números ainda estão sendo contabilizados, mas houve um aumento significativo. Disso não temos dúvidas", afirma o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, em entrevista ao jornal A Redação, nesta terça-feira (6/2). 
 

Helou alertou ainda que o colapso dos hospitais públicos e privados no Distrito Federal por conta da dengue é preocupante e pode ter reflexos no Estado. "Temos muito receio disso, porque lembramos que foi assim no início da pandemia de covid-19. Começou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e depois sofremos o impacto do Distrito Federal. Estamos tomando todas as medidas necessárias para estarmos preparados, mas sem saber exatamente o que virá. Seria temerário dizer que estamos prontos para o que der e vier", acrescenta. 

Goiás já decretou situação de emergência em saúde pública devido aos casos de dengue. Para se ter uma ideia, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, em janeiro deste ano foram mais de 22 mil casoss notificados. Diante do cenário, a presidente pede a colaboração da população no sentido de evitar a proliferação do mosquito aedes aegypti, o transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. É importante também que os grupos indicados se vacinem contra a doença. "Os casos mais graves estão sendo registrados em adolescentes e jovens. Diferentemente do início da pandemia de covid-19, que era algo completamente novo para todos, essa ‘praga’ nós conhecemos bem e sabemos como prevenir, é preciso que a população contribua, ajudando na prevenção", finaliza.

Distrito Federal 
Neste ano, mais de 47 mil casos de dengue foram notificados no Distrito Federal. A proximidade de Goiânia com Brasília tem preocupado as autoridades em saúde, já que os hospitais públicos e privados do DF entraram em colapso devido ao aumento nos números de atendimentos e internações. As instituições encontram-se sobrecarregadas devido ao aumento constante da demanda por atendimento. 

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PODER 360

Estados em emergência contra dengue estão sem vacina na rede privada


A busca pela imunização contra dengue no Brasil na rede privada -aplicada no Brasil desde o 2º semestre de 2023- disparou nos últimos meses. Em um cenário de crescimento constante do número de infecções, vacinas estão em falta em clínicas e farmácias nas unidades da federação que declararam emergência para a doença: Distrito Federal, Acre, Minas Gerais e Goiás.

Um levantamento feita pelo Poder360 mostra que já não há mais imunizantes nas principais redes vacinais com unidades nos 3 Estados e no DF. A maioria não tem previsão sobre quando voltará a comercializar as doses.

No mês de janeiro de 2024, foram aplicadas 133 doses da Dengvaxia e 4.923 doses da Qdenga em cerca de 280 clínicas particulares pesquisadas, conforme dados da ABCVac (Associação Brasileira de Clínicas de Vacina). A procura pelas duas vacinas aumentou em 67% em relação a dezembro de 2023.

Há duas vacinas disponíveis no mercado:

Qdenga - do laboratório japonês Takeda. Com registro aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 2023, é o imunizante escolhido pelo Ministério da Saúde para a vacinação na rede pública. e;

Dengvaxia - da farmacêutica francesa Sanofi. Comercializada desde 2016, teve registro aprovado em 2015. Tem uso mais restrito com aplicação recomendada somente em quem já foi infectado pela dengue.

Na 2ª feira (5.fev), a Takeda informou que irá restringir, por tempo indeterminado, a distribuição de vacinas para a rede privada. Os esforços para a produção de imunizante estarão concentrados em apoiar o SUS e o Ministério da Saúde na distribuição das doses "de forma integral e gratuita" à população brasileira.

A Dengvaxia, que, portanto, seguirá como única comercializando as doses, não informou quanto está sendo disponibilizado às clínicas. "A demanda pelo imunizante nas clínicas, até o momento, está alinhada à média de vendas anuais do produto", disse a este jornal digital.

Depois do anúncio, o Poder360 procurou as principais redes clínicas e laboratórios que trabalham com a aplicação de vacinas e estão presentes em DF, AC, MG e GO. Também foram consideradas empresas com unidades em São Paulo, com maior número de casos depois de Minas Gerais, e o Rio de Janeiro, onde a capital reconheceu cenário epidêmico de dengue.

Sabin Diagnóstico e Saúde (DF, MG, GO e SP) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento;

Grupo Fleury / a+ Medicina Diagnóstica (DF, SP e RJ) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento;

Sírio Libanês (DF e SP) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento;

Labi Exames (SP e RJ) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento;

Grupo Dasa (DF, MG, SP, RJ) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento;

Hermes Pardini (MG e SP) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento.

Também foram consultadas clínicas locais de menor porte:

Richet, Medicina & Diagnóstico (RJ) - apenas 2ª dose em estoque;

Laboratório Lustosa (MG) - vacinas fora de estoque, previsão de recebimento depois do Carnaval;

Climep Vacinas (MG) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento;

Laboratório Raquel Pitchon (MG) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento;

Laboratório Citocenter (GO) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento;

Vaccine Care (GO) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento;

Cedipi (GO) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento;

AlergoYmune (AC) - vacinas fora de estoque, previsão de recebimento depois do Carnaval;

ImunoClínica Vacinas (AC) - vacinas fora de estoque, sem previsão de recebimento.

No levantamento feito, doses disponíveis foram encontradas apenas na Amo Vacinas (GO).

Os imunizantes também são escassos nas principais redes de farmácia do país. Na Drogaria São Paulo, a compra Dengvaxia e a Qdenga requer agendamento. A situação é a mesma na Drogasil. Dentre as grandes drogarias, há disponibilidade da Qdenga somente na PagueMenos e na Extrafarma - os preços variam de R$350 a R$400 a dose.

A Dengvaxia é encontrada somente em redes menores por custo em torno de R$250.

COMO FUNCIONA A IMUNIZAÇÃO

Inicialmente, a vacinação pelo SUS, prevista para começar nas próximas semanas, terá como público-alvo pessoas de 10 a 14 anos. Na rede privada, as doses podem ser aplicadas dos 4 aos 60 anos.

Eis as diferenças entre as vacinas:

faixa etária - Qdenga: 4 a 60 anos x Dengvaxia: 9 a 45 anos

esquema vacinal - Qdenga: 2 doses aplicadas num intervalo de 3 meses x Dengvaxia: 3 doses aplicadas num intervalo de 6 meses;

preços - Qdenga: R$350 a R$400 a dose x Dengvaxia: R$200 a R$250 a dose.

Ambas apresentam proteção aos 4 sorotipos da dengue conhecidos até então: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Influencer perde parte de lábio após harmonização facial com PMMA: "Fui enganada"

"Vida social acabou", desabafou a mulher de 35 anos em entrevista.

Uma influenciadora de 35 anos vive um momento delicado após realizar procedimentos de preenchimento labial e harmonização facial. EM entrevista à Glamour, Mariana Michelini revelou que teve uma uma reação à substância aplicada e perdeu parte do lábio superior.

De acordo com a mulher, ela acreditava que a médica havia realizado o procedimento usando usado apenas ácido hialurônico. No entanto, após a grave reação no lábio, ela fez uma biópsia e descobriu que tinha PMMA [polimetilmetacrilato] no seu rosto.

"Eu era influenciadora digital e modelo, a harmonização foi em troca de divulgação. Fiz para ajudar a profissional. Até então seria o ácido hialurônico, não fui informada de nada, nem riscos. Ela [a profissional] não abriu na minha frente a embalagem, cheguei [na clínica] e já estava pronto. Foi na confiança. Não assinei nada, não vi nada. Seis meses depois tive a reação", iniciou ela.

"Após seis meses eu simplesmente acordei e estava com o meu lábio gigante. Foi um desespero total. O PMMA [polimetilmetacrilato] subiu no meu buço e destruiu o meu lábio. Ele ficou todo duro e aí precisei ir para Porto Alegre com um especialista", continuou Mariana.

O polimetilmetacrilato (PMMA) é uma substância plástica de caráter permanente, utilizada como preenchedor, às vezes de forma indiscriminada em função de seu baixo custo, podendo gerar reações adversas locais imprevisíveis, que geralmente surgem anos após a aplicação.

Ainda na entrevista, a influenciadora revelou que sua vida social acabou e que não sai de casa sem máscara. "Não saio sem máscara, sinto um mix de sentimentos. Até cheguei a sair aqui na minha cidade um dia sem máscara em um show, mas senti muita vergonha, mesmo as pessoas sabendo de mim. A minha fé foi que me sustentou, busquei muito a Deus e tenho certeza que graças a ele pude ter ajuda de todos os profissionais que estão cuidando de mim", lamentou.

Mariana Michelini contou que chegou a ter consultas dermatológicas, mas o tratamento com antibióticos e corticoides não teve efeito. Após exames, descobriu ter micro plásticos em seu rosto, especialmente no buço.

Com isso, o dermatologista recomendou a remoção de toda a região do lábio. “Foi necessária a remoção do lábio e buço, pois o material estava todo duro e grudado no músculo. No queixo também foi feita a remoção e um enxerto”, finalizou.

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Governo de Goiás retoma vestibular de Medicina da UEG

Inscrições para o certame já estão abertas e seguem até 5 de março. Ao todo, são oferecidas 30 vagas para a unidade universitária de Itumbiara

O governo de Goiás, por meio da Universidade Estadual de Goiás (UEG), publicou na segunda-feira (5/02) o edital para o Processo Seletivo Vestibular UEG 2024/2 – Curso de Medicina, a ser ofertado na unidade universitária de Itumbiara. Ao todo, são ofertadas 30 vagas. As inscrições podem ser feitas até 5 de março, exclusivamente pelo site www.vestibular.ueg.br.

O governador Ronaldo Caiado comemorou a retomada do vestibular, que ocorre após toda uma reestruturação do curso. “Vamos agora para um vestibular de uma faculdade de Medicina capaz de formar jovens competentes, padrão de excelência, padrão do Governo de Goiás” disse. “Mas para isso se tornar uma realidade, tivemos que construir toda uma estrutura, como também contratar e já nomear técnicos e professores”, completou o governador.

A taxa de inscrição do vestibular é de R$ 180, sendo isenta para titulares ou dependentes no Cadastro Único para os Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e doadores de sangue, medula óssea e leite materno. A isenção deve ser solicitada até 14 de fevereiro.

Há vagas reservadas ao sistema de cotas, voltadas a candidatos que comprovadamente sejam oriundos de rede pública de educação básica, negros, indígenas ou pessoas com deficiência. São oferecidas ainda duas vagas suplementares aos quilombolas.

As provas serão aplicadas no dia 28 de abril, em Goiânia e Itumbiara. O resultado final do certame será divulgado em 21 de junho e o início das aulas ocorrerá no mês de agosto. Confira o edital do processo seletivo em www.vestibular.ueg.br.

Reestruturação

Para a retomada do vestibular de Medicina, o curso foi totalmente remodelado, com nova matriz curricular tendo sido elaborada e aprovada.

Entre os investimentos realizados estão a realização de três concursos públicos para docentes e técnicos de laboratório; construção, ampliação e reforma de laboratórios e espaços necessários ao curso; e aquisição de equipamentos, insumos, simuladores e mobiliários.

Também foram realizadas parcerias com a prefeitura de Itumbiara e com o Sistema Único de Saúde, além de firmados convênios para viabilizar o internato nas redes municipal e estadual de saúde e em hospital privado.

O reitor da UEG, Antonio Cruvinel, destacou que a Universidade tem o compromisso com a excelência acadêmica e o desenvolvimento do estado de Goiás, assim como com a formação de cidadãos socialmente comprometidos e profissionais que possam atuar no mundo do trabalho com humanidade e ética.

“Nos últimos anos, empreendemos todos os esforços para que o curso fosse reestruturado a fim de que pudéssemos voltar a ofertar vagas para a formação desses profissionais que tanto são necessários a toda a humanidade”, explicou o reitor.

Serviço - Vestibular UEG 2024/2 - Curso de Medicina

Período de inscrições: até 5 de março

Período de solicitação de isenção da taxa de inscrição: até 14 de fevereiro

Data das provas: 28 de abril

Inscrições: www.vestibular.ueg.br

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AGÊNCIA BRASIL

Vacina contra dengue: entenda porque idosos precisam de receita médica

Brasília - A população idosa concentra, atualmente, as maiores taxas de hospitalização por dengue no Brasil. O grupo, entretanto, ficou de fora da faixa etária considerada prioritária para receber a vacina contra a dengue por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Isso porque a própria bula da Qdenga estipula que o imunizante é indicado somente para pessoas com idade entre 4 e 60 anos. Ainda assim, em laboratórios particulares, o imunizante é aplicado em idosos, desde que seja apresentado pedido médico.

A pergunta é: há risco para o idoso que recebe a vacina? O geriatra Paulo Villas Boas explicou que a bula da Qdenga não inclui pessoas acima de 60 anos porque não foram feitos estudos de eficácia nessa faixa etária. O membro do Comitê de Imunização da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia destacou, entretanto, que a dose foi liberada para toda a população acima de 4 anos pela Agência Europeia de Medicamentos e a Agência Argentina de Medicamentos.

“Em médio prazo, acredito que haverá uma discussão sobre a liberação da vacina contra a dengue para a população com mais de 60 anos”, disse. “No presente momento, os idosos não são elegíveis. Se a dose for utilizada na população com mais de 60 anos, mesmo que seja recomendada por um médico, é considerado o que a gente chama de prescrição off label, ou seja, que não consta na liberação oficial. Alguns medicamentos são prescritos assim porque há estudos que mostram benefício.”

“Existe essa possibilidade da prescrição off label. Mas o que está acontecendo no Brasil hoje em dia? Há uma demanda muito grande da população idosa com desejo de se vacinar contra a dengue. Porém, mesmo nas clínicas privadas, não se encontra mais a vacina. Como ela foi liberada, o próprio laboratório não está conseguindo suprir a demanda para o SUS. Temos uma previsão, até o final do ano, de um aporte de cerca de 6 milhões de doses. Então o laboratório provavelmente não vai conseguir suprir a demanda para clínicas privadas.”

Villas Boas lembrou que os idosos são considerados grupo de risco para agravos decorrentes da infecção pela dengue. O maior número de óbitos, segundo o geriatra, acontece exatamente nessa faixa etária. Dados da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, por exemplo, mostram que, no ano passado, das 11 mortes registradas pela doença, oito foram em pessoas com mais de 60 anos. Em 2022, 79% dos óbitos provocados pela dengue no estado também foram entre idosos.

 “A gente sabe que os indivíduos idosos são portadores de doenças crônicas como hipertensão, diabetes, doença do coração. Muitos têm estado em imunossupressão, ou seja, quebra da imunidade. E esses são fatores de risco para complicações da infecção pela dengue. Por isso, acredito que a médio prazo, ou mesmo a curto prazo, teremos dados cientificamente robustos que indiquem a vacinação contra a dengue para essa população.”

O geriatra reforçou que não há risco iminente para idosos que, com a prescrição médica em mãos, recebem a vacina contra a dengue, mas destacou aspectos considerados importantes quando o assunto é a imunização de pessoas com mais de 60 anos, como um estado de perda de imunidade normal da idade, chamado imunossenescência, e a tomada de medicações que podem aumentar a imunodeficiência, como o uso crônico de corticoides e outros tratamento específicos.

“Se eventualmente esse indivíduo idoso desejar ser vacinado, é importante que ele converse muito bem com o médico que irá prescrever a vacina. Um bom contexto de saúde desse indivíduo idoso, para que ele possa receber a vacina com total segurança. A gente tem que lembrar que a Qdenga é uma vacina com vírus atenuado e não com vírus morto. Se o indivíduo estiver com a imunidade mais baixa, pode ter uma resposta ou reação vacinal maior, desenvolvendo efeitos colaterais inerentes à vacinação, como mal-estar geral e febre. Não vai desenvolver um quadro de dengue clássico. Mas pode ter uma série de efeitos colaterais, descritos na própria bula da vacina.”

Na ausência de uma dose contra a dengue formalmente indicada para idosos, Villas Boas ressaltou que a prevenção da doença nessa faixa etária deve ser feita por meio dos cuidados já amplamente divulgados para o combate ao mosquito Aedes aegypti: impedir o acúmulo de água parada; usar repelentes sobretudo pela manhã e no final da tarde, horários de maior circulação do Aedes aegypti; e utilizar roupas de manga longa e em tons mais claros. 


“A prevenção da dengue para a população idosa é idêntica à prevenção da população em geral. Não há nada específico. São aquelas orientações que a gente cansa de ouvir e cansa de ver que as pessoas não fazem”, disse. “Tudo o que possa evitar o indivíduo de ser picado contribui”, concluiu.  

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MP entra com ação civil contra Prevent Senior por assédio moral


O Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público Estadual de São Paulo (MP-SP) entraram com uma ação civil pública (ACP), nessa segunda-feira (5) contra a Prevent Senior pedindo o pagamento de indenização por dano moral e social coletivo na Justiça do Trabalho por assédio moral e irregularidades no meio ambiente de trabalho, pesquisa com seres humanos sem autorização da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e violações à autonomia médica, à saúde pública e aos direitos dos pacientes e consumidores do plano de saúde.

Caso a empresa seja condenada deverá pagar R$ 940 milhões, valor que pode ser destinado a favorecer órgãos públicos, entidades, instituições ou projetos que previnam ou recuperem danos sofridos pela coletividade. Na avaliação dos Ministérios Públicos o valor deve considerar a prática de assédio moral organizacional, o descumprimento das medidas de proteção à saúde e segurança do trabalho relativas à covid-19, a violação da autonomia médica, com a imposição da prescrição de medicamentos sem eficácia comprovada, e a realização de estudo com seres humanos sem a autorização da CONEP.

Segundo os MPs, a ação foi elaborada depois da reunião de denúncias e provas como análise de documentos de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) Federal e Municipal, inquéritos civis dos três MPs, processos administrativos da Agência Nacional de Saúde (ANS), sindicâncias do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), oitiva em audiências presenciais de quase 60 testemunhas, pesquisa e análise de ações trabalhistas individuais, laudos da Perícia de Medicina do Trabalho do MPT, realização de diligências na empresa, dados da Secretaria de Saúde, dos réus e da Receita Federal.

As provas reunidas pelos MPs indicam que os profissionais da saúde eram obrigados a prescrever o chamado Kit covid a qualquer relato de quadro de sintoma gripal, tornando-se um protocolo interno seguido sob pena de punições variadas aos médicos. Segundo os relatos obtidos pelos MPs, "no início da pandemia, os médicos prescreviam o kit covid, havendo dúvidas acerca de sua eficácia contra a doença. Com o tempo, os profissionais perceberam que eram medicações absolutamente ineficazes ao tratamento da enfermidade. A partir de julho de 2020, sobrevieram estudos sérios e robustos apontando a ineficácia das medicações do Kit covid. Mesmo assim, a Prevent tentou a todo custo convencer os médicos sobre a suposta eficácia desses remédios com a divulgação de estudos de metodologia absolutamente duvidosa e enviesada."

Além disso, as análises dos MPS mostraram que, com base nos controles de jornada de trabalho dos profissionais, de janeiro de 2020 a dezembro de 2021, pelo menos 2.848 profissionais trabalharam infectados com covid-19 nos 2 dias seguintes à confirmação de contaminação; ao menos, 3.147 profissionais trabalharam infectados nos sete dias seguintes à confirmação de contaminação; ao menos 3.679 profissionais trabalharam infectados nos 14 dias seguintes à confirmação.

Segundo o procurador do Trabalho (MPT), Murillo Cesar Muniz, a ação não procurou saber os motivos pelos quais a Prevent Senior determinava a prescrição do Kit covid, já que a ação é cível e trabalhista, com foco mais técnico nos dados objetivos. "Nós apuramos que havia até um órgão interno da empresa chamado Pentágono de onde emanavam as diretrizes para adoção dessa política de gestão, mas até para evitar subjetivismo ou qualquer forma saiu da questão técnica, o porquê da noção dessa dessas medidas não é relevante para o resultado da ação. Isso tem mais relevância realmente no aspecto penal", explicou.

O promotor de Justiça do MPSP, Arthur Pinto Filho, ressaltou há uma força-tarefa do Ministério Público verificando se há uma relação entre a ação da empresa e as mortes. "O que me chama a atenção é uma questão difusa que foi espalhada pelo país inteiro. No acordo que fizemos com eles em 2021 eles reconhecem que não havia nenhum estudo nacional e internacional que falasse da eficácia da cloroquina. Eles adotaram um protocolo de tratamento de covid que não era eficiente tanto que mudaram".

Filho disse que em depoimento do representante da Prevent Senior na CPI Federal, ele ainda falava sobre a cloroquina e essa afirmação foi utilizada por várias pessoas no Brasil para defender o uso do medicamento quando o mundo inteiro já não a utilizava. "Por isso é que foi uma ação civil por dano moral e social coletiva. Porque difusamente essa situação atingiu muita gente no Brasil. Agora quantas pessoas morreram por isso nós não conseguimos saber. O fato é que até hoje morreram quase 710 mil pessoas no Brasil", afirmou.

A empresa por meio de nota, disse que não pode se manifestar, porque sequer conhece a ação. "A Prevent Senior atende às melhores práticas em todos os segmentos em que atua, o que será reconhecido ao fim do processo", diz a nota.

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CORREIO BRAZILIENSE

Crianças estão entre os mais fragilizados pelos sintomas da dengue


A principal causa do agravamento da dengue é a desidratação. Pessoas que têm mais dificuldades em se hidratar espontaneamente são as que estão mais propensas à evolução da dengue, como é o caso das crianças. A explicação do infectologista André Bon, do Hospital Brasília Águas Claras, da rede Dasa no DF, ilustra a causa da grande procura, nas unidades de saúde, por pais com os pequenos sofrendo de sintomas de doença.

A psicopedagoga Ana Angélica Santos, 39 anos, levou o filho Victor Hugo Santos, 6, ao Hospital de Campanha, ontem, com sintomas de dengue. Ana conversou com o com o filho no colo, chorando de dor. Ela relatou que o menino teve prioridade de atendimento por ser criança. "Nós chegamos aqui antes das 8h e estamos saindo agora às 11h30. Consultamos com o pediatra e ele fez o teste sorológico de dengue. Como o teste ficará pronto em duas horas, eu vou buscar na Unidade Básica de Saúde (UBS). Eles recomendaram um protocolo de hidratação, medicação para a dor", contou.

O infectologista André Bon explicou ainda que, além das crianças terem mais dificuldade de fazer a ingestão necessária de água, o organismo delas têm maior dificuldade em controlar o equilíbrio de líquido dentro do corpo, o que as torna ainda mais vulneráveis.

Ontem, a faxineira Francenilde de Carvalho, 38, levou o filho Andre Gabriel, 7, ao Hospital de Campanha com febre e vômito. "Nós demoramos menos de uma hora para sermos atendidos. Ele fez o teste sorológico de dengue e o resultado só sai entre duas e três horas. Como moramos longe, no trecho 3 do Sol Nascente, vamos ter que esperar aqui mesmo", disse. "Ele está com os sintomas há três dias. Nos disseram que devíamos esperar entre cinco e sete dias, mas ele só piorava, então trouxemos logo", acrescentou.

Imunização

O Distrito Federal está entre as unidades da Federação que serão contempladas com a primeira remessa de vacinas contra a dengue. O Ministério da Saúde atendeu ao pedido do Governo do Distrito Federal (GDF) de prioridade devido à situação de emergência em virtude do número de casos da doença. O quantitativo destinado à capital federal ainda não foi divulgado pelo governo federal.

A imunização tem como público-alvo as crianças de 10 a 14 anos, que concentram o maior número de hospitalizações por dengue. Na capital federal, a faixa etária equivale a 194 mil habitantes, como informou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

A vacina conta com duas doses. A expectativa é de que a primeira dose seja aplicada ainda em fevereiro, com data a ser definida. A segunda tem um intervalo de três meses para aplicação.

Voluntários

Profissionais de saúde, com nível superior e médio, podem se voluntariar para atuar nas ações de combate à dengue no Distrito Federal. As vagas são destinadas a médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, entre outras carreiras da área de saúde. A atividade é em caráter espontâneo, sem remuneração e sem vínculo funcional ou empregatício. O voluntário escolhe o dia e o horário em que poderá ajudar dentro das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e/ou das nove tendas de hidratação espalhadas pela capital. Não há prazo para o término das inscrições, que ficarão disponíveis até a sazonalidade da dengue no DF amenizar.

Explicando os subtipos

A dengue tem quatro subtipos. No Brasil, tem mais os tipos 1 e 2, que se alternam em predominância em momentos epidêmicos. O primeiro episódio não é necessariamente pelo tipo 1, pode ser qualquer um dos outros que estejam circulando no momento em que a pessoa estiver suscetível. Ter tido dengue previamente é o principal fator de risco para a pessoa desenvolver a dengue grave no segundo episódio.

O principal fator de risco para a dengue grave é ter tido um episódio anterior. Depois do primeiro episódio, a pessoa fica imune contra todos os subtipos por pelo menos dois anos e pelo subtipo que ela teve a doença pelo resto da vida. Depois de dois anos, a pessoa fica suscetível a novos episódios por outro subtipo e tem um risco muito aumentado em relação ao primeiro episódio de ser forma grave no segundo. Não obstante, o segundo episódio, na maioria das vezes, é uma dengue clássica, leve. Mas a ocorrência de dengue grave é muito maior no segundo episódio.

A dengue tipo 2 está sendo mais comum nesse pico epidêmico. O tipo 1 ou tipo 2 vai predominar de acordo com a suscetibilidade da população àquele tipo de vírus e o tipo de vírus circulante no momento. Depois de uma grande epidemia de dengue 1, as pessoas ficam protegidas contra a dengue 1 e não estão protegidos contra a dengue 2. No momento que houver a circulação do 2, o maior número de casos vai ser de 2 e não de 1. Isso depende majoritariamente do bolsão de população suscetível àquele vírus. Os dois vírus estão circulando, só que como existem mais pessoas suscetíveis ao 2, existem mais casos de dengue 2. Isso depende muito da proporção dos suscetíveis na população e da circulação do vírus naquele momento.

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Assessoria de Comunicação

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Nos últimos dias, a rede hospitalar privada goiana tem registrado um aumento expressivo no atendimento a pacientes com dengue, o que reforça a necessidade de a população intensificar os cuidados para a prevenção da doença.

O alerta é da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). O presidente Haikal Helou observa que os associados têm relatado o aumento da demanda nos prontos-socorros, situação agravada pelo aumento também nos atendimentos por covid e sintomas gripais.

Neste momento, no qual já foi decretada situação de emergência em saúde pública devido aos casos de dengue em Goiás, o presidente pede a colaboração da população no sentido de evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, o transmissor da dengue, Zika e Chikungunya. É importante também que os grupos indicados se vacinem contra a doença.

Haikal Helou, que tem acompanhado as ações do Gabinete de Crise contra a Dengue e outras Arboviroses, instituído pela Secretaria de Estado da Saúde, explica que os hospitais associados estão se preparando para atender a essa nova demanda.

“Vamos colocar em prática lições da pandemia de covid, mas é necessário que a população contribua, ajudando na prevenção”, afirma.

Terça, 06 Fevereiro 2024 07:21

CLIPPING AHPACEG 06/02/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Artigo - O custo do menor preço

Adolescente que morreu de dengue recebeu diagnóstico dois dias antes: 'Piorou muito rápido', diz irmã

Haddad diz que haverá diálogo com Congresso sobre desoneração da folha: ‘nós, obviamente, vamos para a mesa ouvir’ 

Fabricante dará prioridade da vacina contra dengue ao SUS

Empresa responsável pela vacina contra dengue capacita profissionais goianos

Hospitais públicos e privados colapsam com epidemia de dengue no DF

AVC pode aumentar o risco de demência em até 80%, aponta estudo

O GLOBO

Artigo - O custo do menor preço


Nem bem foi anunciada a missão do plano Nova Indústria Brasil de criar um ambiente que torne o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis) resiliente e apto a ampliar o acesso da população a produtos e serviços de saúde, e a iniciativa corre o risco de morrer prematuramente. A estratégica e urgente emancipação tecnológica sustentável do Brasil nessa área poderá se transformar em mais um ansiado e ambicioso projeto a fracassar por causa de leis mal formuladas e da leniência do poder público.

A ministra Nísia Trindade e o secretário Carlos Gadelha se esforçam para tirar o Brasil do atraso tecnológico na saúde. Mas outras áreas do ministério estão desviando o governo desse nobre objetivo.

É o caso da licitação internacional (Edital PE SRP 90005-2024) que permite a importação de imunoglobulinas não aprovadas e registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para fornecimento no SUS, com base em parecer do Tribunal de Contas da União que determina a compra de medicamentos pelo menor preço.

Mais Sobre Nísia Trindade Diretor da OMS se reúne hoje com Lula e ministra da Saúde; casos de dengue devem entrar na pauta Prioritária no discurso, área social tem menos espaço na agenda de Lula Tal iniciativa traz prejuízos ao consumidor, estabelece uma concorrência desleal entre empresas e contraria a meta do governo de estimular a produção e a pesquisa de medicamentos no país, induzir investimentos privados e reduzir as vulnerabilidades do SUS. Isso porque permite que empresas estrangeiras - sem qualquer representação no Brasil - vendam para o país produtos não aprovados e registrados, produtos que não foram submetidos às modernas, rigorosas e imprescindíveis regras sanitárias estabelecidas pelapara proteger a população. São as mesmas regras que garantem a segurança, a eficácia e a qualidade de todos os medicamentos e produtos para a saúde consumidos no território nacional.

Na prática, a decisão desestimula o desenvolvimento setorial, ao estabelecer condições desvantajosas e assimétricas para as empresas nacionais e internacionais aqui estabelecidas, que, independentemente da origem de capital, estão alinhadas às mais avançadas diretrizes sanitárias e de pesquisa e desenvolvimento (P&D), além de comprometidas com a agenda de saúde pública. Elas realizam estudos clínicos no país e estão envolvidas na pesquisa de medicamentos inovadores e relevantes para as necessidades dos brasileiros.

Nos anos 1980, a adoção do critério de menor preço no setor farmacêutico levou ao desmonte do parque industrial de matérias-primas de medicamentos que havia no Brasil, os insumos farmacêuticos ativos (IFAs). Consequência: medicamentos essenciais para a saúde pública, como a penicilina benzatina, usada no tratamento de infecções como sífilis, sumiram do mercado, causando crises de desabastecimento.

É preciso esclarecer o que é melhor para o país: erigir um sólido hub de saúde - para reduzir a dependência de fornecedores externos e garantir o suprimento de produtos essenciais ao bem-estar da população - ou comprar medicamentos tendo como critério único o menor preço. Não podemos cometer os mesmos erros do passado, tão criticados pelo atual governo.

*Nelson Mussolini é presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos e integrante do Conselho Nacional de Saúde

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PORTAL G1

Adolescente que morreu de dengue recebeu diagnóstico dois dias antes: 'Piorou muito rápido', diz irmã

Fernanda Ferreira Martins teve um quadro grave de dengue associado à diabetes. A irmã da adolescente afirma que ela lutou com todas as forças para viver.

A adolescente de 16 anos, que morreu de dengue, recebeu o diagnóstico da doença dois dias antes, afirma a família. Fernanda Ferreira Martins morreu no sábado (3), em Uruaçu, no norte de Goiás. A irmã da adolescente, Yasmin Ferreira, afirma que o quadro de dengue e diabetes piorou muito rápido.

“Foi tudo muito rápido. Quando ela foi internada, não estava respondendo. Ela piorou muito rápido”, destaca Yasmin em entrevista ao g1.

Yasmin conta que os sintomas começaram no dia 29 de janeiro, mas diz que a adolescente estava bem. “Ela estava sentindo dores e teve febre, o que é normal da dengue. Ela estava bem e trabalhando”, afirma. Fernanda fez o exame no dia 30 e recebeu o diagnóstico de dengue na quinta-feira (1º).

Segundo a irmã, Fernanda começou a vomitar na madrugada de sexta-feira (2). Yasmin conta que a adolescente foi em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), tomou soro e voltou para casa com a mãe. Porém, ainda com vômito e muito fraca, Fernanda voltou à UPA na manhã do mesmo dia.

“Quando ela voltou, a diabetes estava alta. Então, fizeram o uso da insulina rápida para normalizar e ela melhorou um pouco”, relata.

Yasmin explica que a irmã descobriu a diabetes há três anos, fazia tratamento e afirma que a doença sempre esteve controlada. “A diabetes sempre esteve controlada e ela fazia o tratamento com insulina em casa”, afirma. A irmã diz que a diabetes e a dengue pioraram juntas na noite de sexta-feira (2).

Preocupados com Fernanda, que estava a cada hora mais fraca, a família levou a adolescente para o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN). “Quando ela foi internada, não estava respondendo. Os médicos estavam monitorando ela toda hora. Ela foi muito bem atendida”, destaca.

A irmã conta que, na madrugada de sábado (3), Fernanda começou a ter dificuldades para respirar e, por isso, precisou ser entubada. “Os médicos estavam muito preocupados devido a dengue e a diabetes juntas”, afirma. Poucas horas depois, a adolescente teve uma primeira parada cardíaca.

“Ela estava entubada e recebendo todo atendimento necessário, mas teve a parada cardíaca e ficou 26 minutos desacordada”, lembra Yasmin.

Segundo a irmã, os médicos reanimaram a adolescente e aguardavam o quadro dela estabilizar para fazer uma tomografia quando Fernanda teve a segunda parada cardíaca e não resistiu. “Ela lutou muito para viver. Usou todas as forças, mas infelizmente não conseguiu”, desabafa Yasmin.

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O HOJE

Haddad diz que haverá diálogo com Congresso sobre desoneração da folha: ‘nós, obviamente, vamos para a mesa ouvir’ 

Ministro da Economia informa que já apresentou alternativa consistente aos parlamentares | Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Nesta segunda-feira (5), Fernando Haddad afirmou, após reunião com pesquisadores do Instituto de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE-FGV), que pretende apresentar dados relativos à desoneração ao Congresso, além de já ter exposto, aos parlamentares, alternativas à prorrogação da medida. “Se o Congresso entender que há outras alternativas a serem consideradas, nós obviamente vamos para a mesa ouvir. Mas nós apresentamos uma alternativa que, na minha opinião, é bastante consistente com aquilo que vem sendo desenvolvido pelo Congresso junto ao Executivo”, destacou 

Segundo o ministro da Fazenda, é necessário rever o benefício setorial. “O importante, nesse momento, é que o Congresso tome consciência dos números dos orçamentos aprovados no ano passado. Tem uma coisa chamada Lei de Responsabilidade Fiscal, e nós precisamos que qualquer gesto do Congresso na direção de um setor da economia seja compensado por medidas que equilibrem o orçamento”, argumentou.  

Ao final, Haddad disse que é necessário que haja um equilíbrio entre gestos do Congresso em direção a um setor da economia e medidas que ajam em concordância com as contas públicas. De acordo com ele, o impacto da desoneração da folha será de R$ 16 bilhões.  

A medida 

A medida provisória (MP) 1.202/2023 foi anunciada no dia 28 de dezembro do ano passado. Ela consiste na reoneração da folha para 17 setores da economia, baixando normas para aumentar a cobrança de impostos e, ainda, barranndo a redução da alíquota previdenciária de 20% para 8% a municípios que possuem população de até 142,6 mil habitantes.  

A desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia foi criada em 2011, com o objetivo de reduzir encargos trabalhistas e gerar consequências positivas, como a criação de empregos. Desde então, ela vem sendo modificada a partir de medidas provisórias. 

A última medida, que se estenderia de outubro de 2023 até dezembro de 2027, foi vetada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), devido a conselhos da equipe econômica. Entretanto, o veto presidencial foi derrubado pelo Congresso. Assim, a medida foi editada para estabelecer uma reoneração gradual por atividade econômica, tendo extensão de abril de 2024 até dezembro de 2027.  

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AGÊNCIA BRASIL

Fabricante dará prioridade da vacina contra dengue ao SUS

A farmacêutica Takeda, que produz a vacina contra a dengue (Qdenga), emitiu um comunicado nesta segunda-feira (5/2) para informar a decisão de priorizar o atendimento aos pedidos do Ministério da Saúde no fornecimento dos imunizantes. De acordo com o comunicado, a empresa suspendeu a assinatura de contratos diretos com estados e municípios e vai limitar o fornecimento da vacina na rede privada apenas para suprir o quantitativo necessário para as pessoas que tomaram a primeira dose do imunizante completem o esquema vacinal com a segunda dose, após um intervalo de três meses.

A medida foi tomada, segundo a empresa, diante do cenário de inclusão da Qdenga no Sistema Único de Saúde (SUS) e o agravamento da epidemia de dengue em diversas regiões do país.  

"Em linha com o princípio da equidade na saúde, a Takeda está comprometida em apoiar as autoridades de saúde, portanto seus esforços estão voltados para atender a demanda do Ministério da Saúde, conforme a estratégia vacinal definida pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) que considera faixa etária e regiões para receberem a vacina. Conforme já anunciado, temos garantida a entrega de 6,6 milhões de doses para o ano de 2024 e o provisionamento de mais 9 milhões de doses para o ano de 2025. Em paralelo, estamos buscando todas as soluções possíveis para aumentar o número de doses disponíveis no país, e não mediremos esforços para isso", diz o comunicado.

A decisão não prejudica compromissos previamente firmados com municípios antes da incorporação da Qdenga ao SUS, observou a empresa.

Ainda segundo a farmacêutica, a previsão é que o fornecimento global da vacina Qdenga atinja a meta de 100 milhões de doses por ano até 2030, o que inclui um novo centro internacional dedicado à produção de vacinas, na Alemanha, previsto para ser lançado em 2025.

Vacinação

A vacina Qdenga teve o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. O processo permite a comercialização do produto no Brasil, desde que mantidas as condições aprovadas. Em dezembro, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação do insumo no Sistema Único de Saúde (SUS).

Na próxima semana, as doses começam a ser distribuídas a 521 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde para iniciar a vacinação na rede pública. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença. Serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue, atrás apenas dos idosos.

Epidemia

O Brasil vive uma explosão de casos de dengue que fez com que o Distrito Federal e três estados, além do município do Rio de Janeiro, decretassem situação de emergência por conta da doença. Na última sexta-feira (3/2), o Ministério da Saúde abriu o Centro de Operações de Emergências (COE) contra a dengue, em Brasília. 

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A REDAÇÃO

Empresa responsável pela vacina contra dengue capacita profissionais goianos

Representantes da farmacêutica Takeda, que produz a vacina contra a dengue (Qdenga), chegam a Goiânia nesta terça-feira (6/2) para um compromisso importante: capacitar 300 profissionais da saúde, entre médicos e enfermeiros, em relação ao manejo clínico de pacientes diagnosticados com a doença. 
 

A iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), visa orientar os participantes sobre os atuais protocolos nesses casos.

Para isso, o doutor em doenças infecciosas, Kleber Giovanni Luz, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e consultor internacional da Organização Pan-Americana da Saúde para Arboviroses (OPA/OMS), recepciona o público, a partir das 8h, no Hotel Holiday Inn, no setor Oeste.

O estado tem neste ano, até o momento, 14.051 casos de dengue e dois óbitos confirmados pela doença nos municípios de Uruaçu e Águas Lindas. Quando comparados os casos notificados nas cinco primeiras semanas de 2024 com o mesmo período de 2023, houve um aumento de 77% nos registros de dengue, em Goiás. Atualmente, 56 municípios estão em situação de emergência para arboviroses. 

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CORREIO BRAZILIENSE

Hospitais públicos e privados colapsam com epidemia de dengue no DF


Com 47,4 mil casos prováveis de dengue e 11 mortes em apenas 33 dias do ano, o Distrito Federal vive o reflexo da epidemia da doença também nos atendimentos em hospitais. As redes públicas e privadas vivem o colapso com cada vez mais demanda de pessoas com o vírus ou demais problemas de saúde. O Metrópoles percorreu diferentes unidades em pontos distintos da capital do país e verificou que os brasilienses não têm para onde correr.

Após três horas esperando, o marceneiro Marcos Layonardo Almeida, 35, e a dona de casa Claudiana José da Silva, 30, saíram do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) sem conseguir fazer o exame de dengue na bebê de cinco meses Cecília Sophia Almeida. Ela chorava de dor e chegou à unidade com 39ºC de febre por volta das 14h, recebendo a pulseira amarela para atendimento urgente.

"A febre não baixava em casa e decidimos vir para cá", contou a mãe. A alta temperatura atormentou a noite de sono da menina e dos pais, que acompanharam ao longo da madrugada o termômetro não sair da casa dos 38ºC em.

Apesar de suspeitar de dengue, os pais não tiveram o diagnóstico. "Fomos orientados para ir à UPA [Unidade de Pronto-Atendimento] ou para as tendas e fazer o exame lá, que aqui está sem", disse.

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Questionados se iriam para a UPA ao sair dali, os pais de Cecília responderam juntos: "Não adianta". Dois dias antes de a filha apresentar os sintomas, Claudiana, também se sentindo fraca, teria ficado das 20h de sábado até as 4h da madrugada de domingo esperando por atendimento - que não aconteceu - na UPA de Ceilândia.

"Eu com dor, minha filha pequena esperando para ser atendida e nada", contou Claudiana. "Esse tempo todo o painel ficou parado sem chamar ninguém. Voltamos para casa e passei a tomar paracetamol por conta própria", disse.

Também no HMIB, uma moradora de São Sebastião, que não quis se identificar, disse que aguardava das 11h até as 16h para que o filho fosse atendido. Ele apresentava quadro de febre alta em casa, mas passou pela triagem sem o estado febril e ficou com a pulseira verde para o atendimento, o que significa pouca urgência.

Veja explicação para a explosão dos casos de dengue em Brasília

"Com a verde, não faço nem ideia de que horas vamos ser chamados. E estou aqui porque lá em São Sebastião o atendimento é pior", contou.

Longa espera e vômito

A reportagem foi ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) e pediu para fazer o exame de dengue, detalhando sintomas típicos da doença. No entanto, foi informada de que a unidade só atende pessoas com ambulância, mas se quisesse tirar dúvidas e solicitar um exame, poderia conversar com a enfermeira na área clínica. A previsão era de de três horas para passar pela triagem e fazer o exame.

Na UPA de Ceilândia, a paciente Vaneide Batista, 41, filmou outras pessoas esperando o atendimento. Uma mulher chega a vomitar enquanto aguarda ser atendida. Veja a cena:

Vaneide contou que é o terceiro dia que vai para UPA e não é atendida. Ela, o filho e o marido estão com sintomas de dengue. "Meu filho está ali com a boca branca e desidratando desde às 9 horas", disse. A reportagem esteve no local às 18h45. "Quando pedi para que meu filho e meu marido tivessem atendimento, me ameaçaram dar voz de prisão por desacato. Só faltava eu doente ainda ser presa", indignou-se.

UPA

Também na UPA, a aposentada Lenice Silva, 63, disse que estava há dois dias com sintomas de dengue e que foi fazer o exame no Hospital de Campanha montado nessa segunda-feira (5/2). Ela ficou das 10h às 16h na tenda e recebeu o resultado positivo para a doença. "Depois senti um gosto de sangue na boca, cuspi e tinha sangue. Aí me mandaram vir aqui para UPA para eu fazer um novo exame para entender o sangramento", disse. Lenice já estava há mais de duas horas esperando o atendimento.

Enquanto pacientes aguardam com sintomas de dengue, outros com doenças diversas não conseguiam atendimento. Na UPA, Severino Nascimento contou que passou o sábado, das 17h30 até 1 hora da madrugada de domingo aguardando para verificar uma dor no peito, mas não conseguiu. Ele retornou à unidade ainda pela manhã, e após 12 horas na UPA seguia sem atendimento.

DF: pacientes com dengue enfrentam filas e superlotação em UPAs e UBSs

A situação não foi diferente no Hospital de Ceilândia. Uma mulher que não quis se identificar levou a cunhada para a unidade porque havia cortado a mão e precisava de pontos. Ela contou ficou responsável por levar a cunhada à unidade porque todos da família estavam com dengue. "Lá na Chácara 76, do Pôr do Sol, está um surto mesmo, todo mundo doente. A dengue pegou todo mundo", disse.

Três dos familiares com a doença tentaram atendimento no hospital em dias diferentes, mas nenhum teria sido atendido e desistiram da espera, segundo relatou.

Rede privada estrangulada

Não é só na rede pública que a espera tem sido longa e até mesmo motivo de desistência de atendimento. No Hospital Santa Lúcia da Asa Sul, a administração da unidade chegou a colocar cartazes pedindo desculpas pelo transtorno causado pela demora do atendimento. No papel, a justificativa é a alta demanda de pacientes com sintomas de dengue. Veja a imagem:

Foto de comunicado hospital

Uma paciente com dengue e febre chegou a desistir do atendimento no Santa Lúcia mesmo passando mal, porque não tinha mais previsão de ser avaliada. No Hospital Santa Luzia, da Rede D'Or, um atendente informou que devido ao surto de dengue havia demora de "cerca de três horas fazer" fazer o exame que confirma ou não se o paciente está com dengue.

O Hospital Brasília de Águas Claras chegou a fechar o pronto-socorro no domingo (4/2) pela superlotação na unidade. Na quinta-feira (1º/2), o Metrópoles apurou que Hospital Sírio-Libanês, no Lago Sul, não tinha mais leitos para internação naquele dia.

"Os pacientes estão esperando quatro horas para liberar a poltrona e tomar a medicação. Está tudo superlotado. Tem pacientes aguardando por causa da dengue há três dias no pronto-atendimento", disse um funcionário.

O hospital, por meio da assessoria de imprensa, disse que não procede a informação e que os atendimentos básicos iniciais funcionavam normalmente.

Por ligação, mais tarde, a assessoria do Sírio-Libanês explicou que existem dois tipos de leito, sendo um geral para a acomodação básica, como em uma enfermaria, e outro seria para a internação individual, disponibilizada em apartamentos. A assessoria informou que pode ter sido comunicado que não haveria leitos do tipo de apartamento porque eles estariam passando pelos procedimentos, como limpeza, para a liberação. E assegurou que não há registros de falta de internação ou atendimento para pessoas com dengue ou outras doenças.

Dengue: 45 mortes e 47 mil doentes

O Distrito Federal tem 45 óbitos suspeitos de dengue em investigação. A Secretaria de Saúde confirmou que outras 11 mortes foram provocadas pela doença em 2024, até o momento.

Um total de 47.417 casos prováveis de dengue foram registrados na capital do país, entre 1º de janeiro e 3 de fevereiro de 2024. Houve um aumento de 1.120,6% em relação ao número registrado no mesmo período de 2023.

Entre os prováveis infectados pela doença, 97,6% são residentes do DF. Há 1.043 casos de moradores de Goiás atendidos no DF, 17 de Minas, nove de São Paulo e oito da Bahia. Os dados constam no último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do DF, concluído nesta segunda-feira (5/2).

Dos 11 mortos confirmados por dengue no DF em 2024, até o momento, oito são homens e três, mulheres. Morreu uma criança entre 5 e 9 anos, um adolescente de 15 a 19 anos, e três adultos de 20 a 49 anos. Outras três vítimas da dengue na capital do país tinham entre 70 e 79 anos, duas eram da faixa etária de 60 a 69 anos e uma tinha 80 anos ou mais.

Ceilândia é a região do DF que concentra o maior número de mortes pela doença: foram registradas três, até o momento. O Guará teve dois óbitos. Estrutural, Lago Sul, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho notificaram, cada um, um óbito em decorrência da dengue.

Reforço no atendimento

O Hospital de Campanha (HCamp) da Força Aérea Brasileira (FAB) instalado em Ceilândia foi inaugurado nessa segunda-feira (5/2).

O hospital possui 60 leitos e atenderá pacientes com dengue 24 horas por dia. Ao todo, 29 militares profissionais de saúde vão atuar na unidade, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e de laboratório.

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"Não existe a possibilidade de faltar medicamento"

Correio Braziliense | Cidades

06 de fevereiro de 2024


- Entrevista/CELI NA LEÃO, vice-governadora do df

Ao CB.Poder, a gestora conta que todo o GDF está focado no combate à dengue, mas pede apoio dos moradores para evitar o descarte irregular de lixo, que traz inúmeros problemas sanitários, como a proliferação do Aedes aegypti

"Não existe a possibilidade de faltar medicamento"

- LUIS FELLYPE RODRIGUES*

A educação e a conscientização das pessoas são cruciais no combate à dengue, segundo destacou a vice-governadora Celina Leão, durante o programa CB.Poder - parceria entre Correio e TV Brasília - de ontem. As jornalistas Ana Maria Campos e Denise Rothenburg, ela

também comentou sobre a saúde mental da população, que tem ficado mais frágil, conforme o tempo passa, e deve ser tratada como problema de Estado e de saúde pública. Além da criação de um curso de capacitação destinado a policiais durante atendimento às mulheres.

Quando o DF vai ter segurança em relação à dengue? Estamos mesmo vivendo uma epidemia?

São várias informações que precisamos trabalhar todos os dias para estabilizar e diminuir os quadros de dengue no DF. Há, sim, uma convicção, por parte da Secretaria de Saúde e da Vigilância Sanitária, não só aqui (na capital do país), mas em todo o Brasil. E só observarmos os estados que decretaram emergência, como Minas Gerais e Goiás, com quase 23 mil casos. Nós conseguimos identificar de uma forma muito mais rápida do que os outros, isso porque temos uma Secretaria de Saúde única, que cuida de todas as nossas cidades. O DF consegue ser um modelo para que possamos realmente ver o que está por vir no Brasil e, desde a primeira semana, identificamos o crescimento vertiginoso da doença. Aumentamos toda a rede de atendimento; colocamos 40% das unidades básicas de saúde só para o atendimento de dengue; levantamos tendas nas cidades; chamamos 70 agentes de vigilância de saúde. O governador Ibaneis Rocha mandou para a Câmara Legislativa um orçamento para chamar mais servidores públicos dessa área. O governo está muito mobilizado. Hoje (ontem), teve a abertura do Hospital da Aeronáutica em Ceilândia. Então, a missão é, realmente, atacar todas as frentes que podemos. Todos os dias, o GDF tem uma ação de combate diferente à dengue, não paramos em nenhum minuto.

Ceilândia é a cidade que lidera o número de casos. 0 que tem de problema na cidade?

Ceilândia é a maior cidade, tudo fica muito concentrado na Região Sul (do DF) - 42% dos casos estão na Região Sul. Por isso que o hospital de campanha foi escolhido para ser instalado lá, ao lado da UPA do Sol Nascente. Dessa forma, vamos conseguir desocupar um pouco mais as nossas UPAs e os hospitais. Assim, podemos tratar, nas UPAs e nos hospitais, os casos mais graves da doença.

Por que, no DF, as campanhas de conscientização não começaram antes? Em Niterói (RJ), há apenas três casos registrados este ano. Como eles conseguiram chegar a este ponto, mesmo sendo perto do Rio de Janeiro, que também está explodindo de casos? Implantaram uma bactéria no mosquito que o impede de disseminar a

doença. Isso não pode ser feito aqui também?

Isso é uma pesquisa. Assim que a pesquisa for confirmada, acredito que será disponibilizada para os outros estados, até porque ninguém pode guardar para si algo que poderia salvar milhares de vidas. Acho que é o que acontece em Niterói hoje. Você tocou em um ponto para nós que é muito importante. A educação e a conscientização das pessoas. Às vezes, as pessoas não se incomodam com o lixo estar próximo à sua casa ou em colocá-lo nas ruas de qualquer forma. Além de trazer inúmeros problemas sanitários, como a própria dengue, isso causa enchentes. Há pouco tempo passamos dificuldades (com as chuvas). Se vocês olharem o que tiramos dos bueiros- são garrafas, móveis, entre outras coisas. São descartes irregulares de lixo. Estamos mudando um pouco a forma de pensar essas cobranças de multa, no sentido de coibir o lixo e o descarte irregular. Talvez, o legado que podemos tirar dessa grande crise é diminuir o descarte irregular em Brasília. Os administradores estão com uma delegação para identificar lixo irregular e enviar diretamente para o DF Legal. Antes, tinha que ir um auditor ao local fazer a notificação. O governador Ibaneis Rocha soltou, na sexta-feira, no Diário Oficial do DF, a determinação de que a multa será virtual, para que possamos ter agilidade.

Qual a dificuldade na produção da vacina contra a dengue?

Acredito que possa ser até pela própria tecnologia. A pesquisa foi feita por uma determinada empresa. Hoje, é só ela que fornece, o único comprador dela é o Ministério da Saúde, que irá fazer a distribuição das doses das vacinas. Conforme foi dito pela ministra (NísiaTrindade), o DF será prioridade para recebê-las. Na primeira semana, eu já tinha feito um ofício para ela, que respondeu ao governador, e o DF deverá ser a primeira cidade. É pela quantidade de produção e a demanda. Há, também, uma mutação do mosquito, que demora um tempo menor de incubação e sobrevive um tempo maior. Por parte da Vigilância Sanitária, existe uma preocupação enorme. Se este ano estamos com a doença

assim, existe uma evolução genética no mosquito que está causando uma doença um pouco mais agravada, como está vindo essa cepa, que é mais violenta. Por isso que falamos que caso você esteja com alguns sintomas, comece a se hidratar, busque ajuda, vá a uma Unidade Básica de Saúde (UBS). O nosso pedido é que busque as UBSs se estiverem com febre, dor nas articulações, atrás dos olhos e no corpo. Se hidrate. O remédio para dengue, além dos paliativos, é a hidratação. Quando falamos em tendas montadas, é para que as pessoas possam tomar o soro na veia, é isso que pode poupar e salvar milhares de vidas.

Existe risco de faltar medicamentos?

Não. Não existe essa possibilidade. A secretária Lucilene Florêncio (de Saúde) e o dr. Juracy Cavalcante Lacerda Júnior (presidente do Iges-DF) estão controlando isso bem de perto. Pode, em algum um dia ou outro, ter feito um direcionamento para atender V pessoas e faltar em algum lugar específico, mas a rede está abastecida.

Há recursos para compra de medicamentos?

Há recursos. O governador Ibaneis tem cuidado muito de perto. O grupo de trabalho é comandado pela secretaria de governo. O governo inteiro está trabalhando nesse sentido.

A covid-19 não acabou. Estamos vendo uma nova cepa da doença, também é um problema?

Esse é um problema também. Muitas vezes, as pessoas chegam às unidades básicas de saúde sem saber o que é sintoma de dengue e o que é de covid-19. As campanhas publicitárias do GDF têm esclarecido quais são os sintomas de dengue, que são as dores nas articulações e manchas vermelhas na pele. A covid é mais ligada com doenças respiratórias, mas pode dar febre também. Na dúvida, procure uma UBS.

Como está a parceria com o governo federal?

Por parte do governador e do GDF, nossa relação é dentro do pacto federativo, uma relação republicana. Quando o Exército veio para nos

ajudar, fazendo visitas de casa em casa, o governador aceitou. Foi oferecido a nós por meio do ministro (José) Múcio (Defesa) ao governador Ibaneis, e ele aceitou a ajuda. O governador sempre pensa na população antes de pensar nessa questão de ideologia. Aquilo que ele precisar do governo federal vai ser pedido e nós temos recebido.

Agora, vamos tratar sobre a segurança pública. Na última vez que a senhora veio ao programa, citou um curso de capacitação que seria oferecido a policiais para atender a mulheres. Como está isso?

Foi um decreto muito importante naquele momento, pois além dessa questão do curso para formação de policiais, nós colocamos que, a partir de agora, desde o estudo e o edital para concurso público, até a formação dos agentes, eles terão um módulo que trata da questão da violência contra a mulher. Falamos também sobre saúde mental (da corporação). Acho que é um desafio para qualquer gestor público, nunca se teve tanta depressão. Há um sentimento de adoecimento da população (em geral), não sei se é pelo número de informações que recebemos ou no formato de como elas chegam, mas isso precisa ser observado. Dentro do GDF, todas as secretarias estão montando os módulos de estudo sobre o tema. Devem fazer a primeira edição por esses dias, pois a Polícia Civil, a PM, os Bombeiros e Polícia Penal, todos estão participando da elaboração desse curso.

A senhora tem o projeto de candidatura para o GDF. Teme que dentro do seu grupo político tem aquele chamado fogo amigo?

Se isso não acontecesse, não estávamos falando de política, não é? Sempre tem alguma pessoa dentro do grupo que fica insatisfeita com alguma coisa. Acredito no que o governador Ibaneis fala todos os dias: o nosso grupo representa a liderança dele e todos nós que estamos unidos (em torno dele). Às vezes, quando você vai montar uma chapa (eleitoral) e alguém fica fora. Pode ser que isso aconteça, mas acredito que sob a liderança do nosso governador, estamos todos unidos.

CNN

AVC pode aumentar o risco de demência em até 80%, aponta estudo

Um novo estudo mostrou que as chances de uma pessoa desenvolver demência aumentam em 80% quando ela sofre um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Além disso, o risco pode ser três vezes maior no primeiro ano após o derrame. Os resultados da pesquisa serão apresentados na Conferência Internacional da Associação Americana de AVC de 2024, que acontece nos dias 7 a 9 de fevereiro em Phoenix, Arizona, nos Estados Unidos.

O AVC é uma lesão cerebral caracterizada pelo entupimento ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro. A condição está associada a fatores de risco como pressão alta, tabagismo, diabetes, colesterol, sedentarismo, obesidade e doenças cardíacas.

Além disso, pode deixar sequelas como dificuldade de movimentos de um lado do corpo, dificuldade de fala ou de expressão, déficit de memória, alterações comportamentais, além de aumentar o risco de depressão, segundo estudos anteriores.

No caso da demência, a relação com o AVC pode ocorrer pelo fato de, durante um derrame, o fluxo de oxigênio para o cérebro ser interrompido. Isso causa a morte de células cerebrais, aumentando o risco de desenvolvimento de Alzheimer e outros tipos de demência, como a demência vascular (causada pelo baixo fluxo sanguíneo para o cérebro).

"O comprometimento cognitivo é muito comum após um acidente vascular cerebral e pode levar à demência, o que diminui a qualidade de vida e diminui a expectativa de vida. É importante mostrar uma ligação direta entre o AVC e a demência, e investigar o momento da demência após o AVC, para informar a investigação, o planeamento e a realização de intervenções", afirma Raed Joundi, principal autor do estudo e professor assistente da Universidade McMaster em Hamilton, Ontário, no Canadá, ao Medical News Today.

Para realizar o estudo, os pesquisadores analisaram dados de mais de 15 milhões de pessoas em Ontário, no Canadá, por meio de bancos de dados médicos. Dessas, cerca de 181 mil tiveram um AVC isquêmico ou um AVC hemorrágico e sobreviveram sem demência por, pelo menos, 90 dias.

O restante dos participantes foram, então, divididos em dois grupos de controle: um de pessoas que não tiveram AVC ou ataque cardíaco e outro com pessoas que tiveram ataque cardíaco, mas não um derrame.

Os cientistas descobriram que o risco de demência era 80% maior em pessoas que tiveram um AVC quando comparado com o grupo de controle sem ataque cardíaco ou derrame. A mesma taxa de risco foi encontrada em pessoas que tiveram AVC em comparação com aqueles que tiveram ataque cardíaco, mas não tiveram um derrame.

A pesquisa descobriu também que o risco de desenvolver demência é três vezes maior no primeiro ano após um acidente vascular cerebral. No entanto, o risco diminui após cinco anos, mais, ainda assim, é 1,5 vezes maior em comparação com quem não teve o derrame e, segundo a pesquisa, permaneceu elevado 20 anos depois.

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Assessoria de Comunicação