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CLIPPING AHPACEG 31/08 A 02/09/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Entenda o que é importante considerar ao escolher hospital
Usuários de planos de saúde ganham 60% das ações por reajustes abusivos
NOTÍCIAS DO BRASIL
Entenda o que é importante considerar ao escolher hospital
Rede D'Or investe em qualidade e obtém resultados melhores que a média da rede particular de hospitais do país, além de certificações de excelência
A escolha de um hospital para tratar questões de saúde demanda saber se a unidade tem qualificações e estrutura para realizar um bom atendimento. Conhecer os indicadores de qualidade técnicos pode fazer a diferença nesses momentos para que os pacientes tomem uma decisão consciente. Nesse sentido, a Rede D'Or busca transparência e, desde 2022, divulga publicamente os dados dos hospitais do grupo.
São 50 indicadores da empresa, 24 para adultos e 26 da linha materno-infantil. Os números são monitorados no âmbito do Programa de Qualidade Técnica interno, que também atua no desenvolvimento das equipes profissionais. Os índices do grupo mostram um melhor desempenho em relação à média da rede particular de hospitais, conforme dados de entidades de referência.
Esse trabalho resulta em um atendimento de excelência, como o recebido pelo coordenador de implantação de sistemas Anderson Lima, de 45 anos. De forma repentina, ele passou mal em março deste ano, com problemas de fígado. Morador da região metropolitana de São Paulo (SP), logo procurou o Hospital São Luiz São Caetano, da Rede D'Or, e descobriu que sofria de uma hepatite fulminante.
Depois dos exames iniciais, foi transferido e fez o transplante de fígado no Hospital São Luiz Itaim, também do grupo e centro de referência para essa cirurgia.
"Fui muito bem atendido em todos os âmbitos do meu diagnóstico, principalmente na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Senti-me seguro com todos os procedimentos e fui muito bem instruído sobre o que estava acontecendo comigo. Todos os médicos e profissionais envolvidos no meu caso foram atenciosos e me deixaram confiante de que a minha escolha foi certeira para um tratamento de excelência. Sinto que recebi uma atenção especial tanto no pré quanto no pós-operatório", afirmou o paciente.
Avaliações e acreditação
O Programa de Qualidade Técnica também é baseado em acreditação de excelência, auditorias interna e externa e compartilhamento de boas práticas entre os hospitais. A acreditação é importante no processo de escolha de um hospital por ser um reconhecimento da competência da unidade de saúde, um atestado da qualidade.
A certificação é concedida por entidades avaliadoras independentes, nacionais e internacionais, a instituições de saúde a partir da mensuração de requisitos de avaliação técnica assistencial. Dos 73 hospitais da empresa, 64 possuem esse tipo de reconhecimento.
A cada ano, é completado um novo ciclo para que todas as unidades da Rede D'Or recebam a avaliação. Em 2023, 139 avaliadores externos independentes visitaram os hospitais, atuando com metodologias validadas pela ISQua (International Society for Quality in Health Care). São profissionais treinados por JCI (Joint Commission International), dos EUA, Qmentum International, do Canadá, ACSA (Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía), da Espanha, e ONA (Organização Nacional de Acreditação).
"A criação de bancos de dados, padrões e manuais utilizados como referências em todos os Estados pela Rede D'Or tem acelerado o processo de elevação da segurança dos processos assistenciais e retroalimentado o sistema continuamente", disse o avaliador da JCI Franklin Lindolf Bloedorn.
Premiações
Outra boa forma de se informar para escolher o hospital é verificar os prêmios técnicos recebidos pela instituição, baseados em critérios de qualidade.
O projeto UTIs Brasileiras, da Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira) com a Epimed Solutions, por exemplo, destacou 180 UTIs da Rede D'Or em 2023. As unidades receberam os selos Top Performer (alta performance) e UTI Eficiente (boa performance).
O resultado faz parte do investimento da empresa em qualidade. "A excelência da Rede D'Or é fruto do compromisso em disponibilizar tecnologia de ponta e equipes qualificadas em busca de tratamentos avançados", afirmou o presidente da Oncologia D'Or, Paulo Hoff.
Outros prêmios e rankings, baseados em reputação, também podem ser considerados. "A reputação está associada a percepções, como a presença de médicos renomados nas equipes, a experiência do paciente naquela instituição, dentre outras questões", disse a doutora em Medicina, mestre em Administração e professora titular da FGV (Fundação Getulio Vargas) Ana Maria Malik.
Mas, ainda que significativos, esses prêmios devem complementar o principal: o compromisso com a excelência, a transparência e altos índices de qualidade. Por manter o foco na qualidade técnica, a Rede D'Or eleva os padrões na saúde, destacando-se como uma escolha confiável para médicos e pacientes no Brasil e no mundo.
Este conteúdo foi produzido e pago pela Rede D'Or.
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FOLHA DE S.PAULO
Usuários de planos de saúde ganham 60% das ações por reajustes abusivos
A cada dez ações judiciais que questionam reajustes nas mensalidades dos planos de saúde coletivos, seis têm o aumento revisto pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo em favor do usuário,
Em dez anos, o psicoterapeuta Arlindo Salgueiro, 83, de Santos (SP), foi à Justiça três vezes para pedir a redução do valor da mensalidade do seu plano de saúde. Nas três vezes saiu vitorioso. Na última, em julho deste ano, o boleto chegou com um reajuste de 35% e um valor de R$ 6.124.
“Se eu não tivesse entrado com as ações judiciais, estaria pagando R$ 12 mil. Ainda trabalho, tenho minha renda, mas preciso recorrer aos filhos para me ajudar porque não consigo pagar esse valor absurdo. É humilhante”, diz ele, que aguarda a execução da decisão judicial e a revisão do valor do plano.
A cada dez ações judiciais que questionam reajustes nas mensalidades dos planos de saúde coletivos, seis têm o aumento revisto pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo em favor do usuário, mostra estudo realizado por pesquisadores da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e da USP.
Publicada na Revista Direito Público, a pesquisa aponta que o principal argumento que ampara a revisão é a falta de transparência ou de justificativa no cálculo do reajuste por parte das operadoras de saúde.
O trabalho partiu de uma amostra de 666 decisões judiciais e, dessas, analisou 215, todas referentes a planos coletivos. O reajuste foi considerado legal em 85 casos (40%) e ilegal em 130 (60%).
De acordo com o estudo, ao fazer a revisão, o TJSP costuma usar o índice de reajuste adotado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para os planos individuais/familiares. Neste ano, esses planos tiveram aumento de 6,9%, menos da metade da taxa de reajuste médio dos planos coletivos, que foi de 14%.
A legislação e a regulação dos planos coletivos estabelecem que o preço é determinado pela livre negociação entre as partes. Mas, segundo o advogado Daniel Wang, professor da FGV e um dos autores do estudo, as decisões mostram que o Judiciário desconfia dessa livre negociação.
“Ele entende que não tem uma negociação, mas sim uma imposição de reajuste em cima de indivíduos que fazem parte de um plano coletivo. Ou seja, aquilo que a regulação diferencia, o Judiciário uniformiza.”
Segundo Wang, na maioria das vezes, os juízes entendem que as operadoras não exemplificam ou não justificam para o beneficiário a necessidade do reajuste.
“Essa autoridade parte do pressuposto de que, quando o reajuste do plano coletivo está acima do índice da ANS para o plano individual, há alguma coisa errada, e as decisões acabam permitindo ao indivíduo que ele tenha um reajuste limitado ao índice da ANS.”
Foi o que aconteceu com Arlindo Salgueiro nas três vezes em que recorreu à Justiça para rever os reajustes. Mas ele diz que, ainda assim, é uma situação insegura. “Alguns juízes determinam, a partir de uma ação, que esse [reajuste de acordo com o índice da ANS] deve ser o padrão para todo o sempre; outros não. Isso te obriga a entrar com novas ações todos os anos.”
Planos coletivos, como o de Salgueiro, são contratados entre a operadora e a pessoa jurídica pela qual o beneficiário direto é empregado ou da qual é associado ou sindicalizado. Para os com menos de 30 vidas, a ANS determina a adoção de um cálculo por meio de um pool de risco.
Ou seja, cada operadora realiza o agrupamento de todos os seus contratos com menos de 30 vidas, distribuindo os riscos de cada um em pools maiores de beneficiários. Assim, um mesmo índice de reajuste é aplicado a todos os contratos dentro de um mesmo subagrupamento.
Já os planos coletivos com 30 vidas ou mais devem ser negociados entre a operadora e a pessoa jurídica contratante, sem a mediação da ANS ou sem a imposição de tetos para o reajuste.
Para o advogado Rafael Robba, sócio do escritório Vilhena Silva e especialista em direito à saúde, as operadoras, ao calcular os reajustes para os planos coletivos, não levam em conta a sinistralidade de toda a carteira, mas sim a de contratos individuais, que normalmente têm menos beneficiários e, portanto, podem apresentar um risco mais elevado.
“Isso faz com que os reajustes para contratos menores frequentemente sejam mais altos, enquanto, em uma carteira mais ampla, o risco é mais diluído e a sinistralidade tende a ser mais equilibrada.”
A advogada Marina Paullelli, do programa de saúde do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), afirma que pesquisas feitas pela entidade identificaram abusos nos reajustes dos coletivos. “As operadoras alegam o aumento da sinistralidade, mas não apresentam planilhas, documentos que embasem essa utilização do plano e também a expressividade do percentual.”
Na sua opinião, é importante que haja mudança na regulação dos planos coletivos, que leve a uma padronização das cláusulas de reajuste e que esteja alinhada ao Código de Defesa do Consumidor, ao qual muitas vezes os juízes recorrem para fazer as revisões.
Para Daniel Wang, ainda que as decisões judiciais beneficiem individualmente os usuários de planos, elas não resolvem o problema coletivo do aumento dos custos da saúde e podem levar a reajustes ainda maiores, a serem custeados pelos outros integrantes da carteira que compartilham os riscos financeiros.
Ele argumenta que, nessa discussão de reajustes, é preciso considerar o aumento expressivo na lista de terapias aprovadas pela ANS, o que encarece o produto e será repassado ao valor da mensalidade. “Não é simples. Você tem que tentar equilibrar a qualidade e o tamanho do seu pacote com a manutenção de um preço acessível.”
Segundo Gustavo Ribeiro, presidente da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde), fatores como a lei que obrigou os planos a arcarem com tratamentos fora da lista de referência da ANS, as fraudes e a judicialização geram falta previsibilidade ao setor, o que torna a conta muito complexa.
“Não há falta de visão [transparência] programada. Acontece que tem tanto elemento externo que não está nessa equação que vira uma coisa muito complicada de se calcular. Precisávamos de uma lei de mercado que operasse com mais previsibilidade, com mais respeito à agência reguladora. Isso tudo não existe.”
Ribeiro afirma que as ações judiciais causaram um impacto de R$ 5,5 bilhões ao setor em 2023. “Isso aí desequilibra qualquer conta, qualquer demonstração de qualquer coisa.”
Para ele, quando um juiz arbitra que o reajuste de um plano de saúde coletivo deva seguir a metodologia do individual, ele está regulando o setor. “Uma coisa é a pessoa ter direito a um tratamento X e a operadora não deu. Indiscutível. Cumpra o contrato. Agora, quando o juiz legisla, quando ele se sobrepõe à ANS, ao legislador, é uma mecânica artificializada.”
No fim, segundo ele, essas decisões judiciais individuais recaem sobre o conjunto de usuários de planos. “Alguém sempre paga a conta. Ele [o juiz] faz a justiça ali, naquele caso concreto, mas gera um efeito em cascata e que é ressonante para toda a coletividade.”
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 30/08/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
40% dos médicos no Brasil sofrem com algum tipo de transtorno mental, mostra novo levantamento
Prefeitura atrasa pagamentos para Fundahc e instituição paralisa atendimentos nas maternidades municipais
Maternidades municipais suspendem atendimentos eletivos em Goiânia
Lean Summit Saúde evidencia linha de cuidado para gestão hospitalar mais produtiva
Hapvida aposta em tecnologia para otimizar integração operacional
O GLOBO
40% dos médicos no Brasil sofrem com algum tipo de transtorno mental, mostra novo levantamento
O estudo foi realizado entre julho e agosto deste ano e foram coletadas 2005 respostas; ansiedade, depressão e burnout foram os principais problemas relatados
Cerca de 40% dos médicos no Brasil apresentam quadro de transtorno mental, segundo estudo feito pela Afya, maior hub de educação e soluções para a prática médica do país. A pesquisa "Qualidade de vida dos médicos" desenvolvido pelo Research Center, núcleo de pesquisa da companhia, revelou ainda que os profissionais da saúde são afetados principalmente por ansiedade, depressão e burnout.
A pesquisa revelou ainda que duas em cada três pessoas afetadas são mulheres e que elas são maioria entre os médicos com problemas nos três quadros de transtornos mentais. O estudo também mostrou que os médicos de forma geral estão trabalhando mais de 50 horas semanais, porém, que este tempo de trabalho não tem relação com os quadros de transtornos mentais.
"A proposta deste estudo é manter um panorama vivo e dinâmico sobre a qualidade de vida médicos e, a partir disso, incentivar a comunidade a criar soluções que deem suporte e acolhimento a este público. Ao compreender esse cenário, podemos promover um ambiente de trabalho mais saudável, prevenindo o esgotamento e assegurando a continuidade de um cuidado médico de qualidade para toda a população", explica Eduardo Moura, médico e diretor de pesquisa do Research Center da Afya.
O estudo foi realizado entre julho e agosto deste ano e foram recebidos um total de 2005 respostas. Cerca de 33,5% dos médicos responderam que são diagnosticados com ansiedade - sendo que 21,1% destes apresentaram os sintomas nos últimos 12 meses. Deste montante, 27 afirmaram estar em tratamento e 6,4%, embora constatado o transtorno, não o tratam.
A depressão vem em segundo lugar, com 22,1% dos profissionais já receberam esse diagnóstico, sendo que 19,9% tratam e acompanham com especialistas e 2,2% não tratam. Outros 17,1% apresentam sintomas, mas não têm diagnóstico e não tratam a doença.
O burnout aparece com 6,7% dos casos, e metade foram identificados nos últimos 12 meses. 2% dos médicos diagnosticados com a condição não fazem acompanhamento com especialista.
Contudo, em uma avaliação mais ampla, mais de 50% dos médicos indicam já terem apresentado sintomas da doença, ainda que não tenham um diagnóstico fechado ou já tenham se curado da condição.
Quase 50% deles responderam que não tratam a doença por não terem disponibilidade de tempo. Médicos com diagnóstico de burnout trabalham em média 57,2 horas por semana, cerca de sete horas a mais do que a média geral.
Estresse 94% dos médicos concordam que o nível de estresse compromete seu relacionamento fora do ambiente de trabalho, enquanto 82% concordam que compromete muito o desempenho no trabalho. Quase 50% concordam que o estresse já os levaram a erros médicos.
O estudo mostra que 48% dos médicos apontam elevada demanda de trabalho como principal motivo do estresse e 42% pelo descontentamento com o Sistema de Saúde e condições de trabalho.
A pesquisa ainda revelou que cerca de 3,6% dos médicos já esteve internado para tratar alguma condição mental e precisou ficar afastado cerca de 5,1 semanas nos últimos 12 meses.
Médico, está tudo bem? O estigma associado aos transtornos mentais e a dificuldade de acesso a serviços de apoio frequentemente levam os médicos a evitarem buscar ajuda profissional. O tema que ainda é tabu na sociedade, ganha força durante o Setembro Amarelo, mês dedicado ao cuidado com a saúde mental e à prevenção ao suicídio. Ciente desse cenário, a Afya lança nesta quinta-feira a campanha "Está tudo bem?" para incentivar médicos e estudantes de medicina a procurar por ajuda especializada.
Durante o mês de setembro, médicos e alunos de medicina em todo o país terão acesso a uma nova funcionalidade nas plataformas digitais da Afya: o botão "Está tudo bem?". Ao utilizar esse recurso, o usuário será direcionado para um mapeamento de saúde mental, que pode oferecer desde conteúdos sobre cuidados com a saúde e bem-estar até suporte médico e psicológico gratuito para aqueles que estiverem enfrentando dificuldades emocionais.
"Precisamos quebrar o estigma das doenças mentais e humanizar a figura do médico como um ser humano que também enfrenta adversidades e indecisões ao longo da jornada. Tratar corretamente sintomas oriundos de condições mentais em desequilíbrio é uma etapa importante para uma vida mais equilibrada e saudável", diz Moura.
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JORNAL OPÇÃO
Prefeitura atrasa pagamentos para Fundahc e instituição paralisa atendimentos nas maternidades municipais
Fundahc alega que a suspensão deve vigorar "até que seja alcançada a regularidade financeira dos convênios com a Prefeitura de Goiânia"
A Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc/UFG) anunciou a suspensão de atendimentos ambulatoriais e eletivos nas maternidades da Capital. A instituição é responsável pela gestão do Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI), da Maternidade Nascer Cidadão (MNC) e do Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC). A entidade alega que a suspensão deve vigorar “até que seja alcançada a regularidade financeira dos convênios com a Prefeitura de Goiânia”, diz a nota à imprensa.
A Fundahc afirmou que os atendimentos emergenciais estão sendo realizados, mas que há limitações de internações “com possibilidade de transferência de pacientes para outras unidades por meio da Central de Regulação do município”.
“A Fundahc/UFG reforça que, mesmo com o impacto negativo para a população assistida, as medidas foram adotadas para garantir a segurança de pacientes e profissionais. Reitera, ainda, manter o diálogo contínuo com as autoridades competentes em busca de solução definitiva”, completa a nota.
Em nota à imprensa, a Prefeitura de Goiânia disse que há a previsão de novos repasses à Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) “na próxima semana”. “Ressaltamos que a assistência de urgência e emergência continua sendo prestada normalmente e que os esforços estão concentrados na rápida normalização dos serviços afetados”, completa.
Crise nas maternidades
Não é a primeira vez que as maternidades de Goiânia entram em regime de contingenciamento devido à falta de pagamento dos contratos com a Prefeitura de Goiânia. No ano passado, os consultórios da maternidade Célia Câmara, no Setor Vera Cruz 1, ficaram vazios por quase uma semana. Os espaços destinados ao atendimento de cerca de 60 mulheres e crianças por dia ficaram fechados após a falta de acordo. O custo mensal de operação da Maternidade Célia Câmara, segundo o plano de trabalho vigente, é de R$ 10,3 milhões.
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A REDAÇÃO
Maternidades municipais suspendem atendimentos eletivos em Goiânia
Serviços essenciais podem ser comprometidos
Alegando novamente a falta de repasses por parte da Prefeitura de Goiânia, as maternidades municipais Dona Iris, Nascer Cidadão e Célia Câmara anunciaram, nesta quinta-feira (29/8), a suspensão dos atendimentos eletivos - aqueles que não se enquadram como urgências e emergências, e do recebimento de pacientes encaminhados pela central de regulação.
Segundo a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc/UFG), fundação sem fins lucrativos responsável pela gestão das unidades de saúde, a decisão da suspensão foi comunicada ao secretário de saúde da capital, Wilson Modesto Pollara, em 27 de agosto. A previsão do gestor é que os pagamentos sejam feitos semana que vem.
Ainda de acordo com a Fundahc, a inadimplência por parte da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia está comprometendo o funcionamento das três maternidades. Em nota, a fundação informou que, caso os pagamentos não sejam feitos, outras medidas serão tomadas, como o fechamento de outros serviços essenciais, “para garantir a segurança e a saúde de pacientes e colaboradores”.
"Reiteramos nosso compromisso com a busca por soluções e o diálogo contínuo para superar as dificuldades impostas pela irregularidade nos repasses financeiros que afetam nossas maternidades", traz a nota.
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SAÚDE BUSINESS
Lean Summit Saúde evidencia linha de cuidado para gestão hospitalar mais produtiva
No próximo dia 3 de setembro, evento discute como a linha de cuidado, baseada no sistema lean, pode transformar a gestão com mais qualidade e segurança.
Um dos principais desafios para profissionais que atuam na saúde é idealizar e implementar a “linha de cuidado”, prática inspirada no sistema lean, filosofia de gestão originária do modelo Toyota.
A avaliação é do médico oncologista Carlos Frederico Pinto, senior advisor do Lean Institute Brasil (LIB), autor do livro “Em busca do cuidado perfeito” e ex-diretor do Instituto de Oncologia do Vale (IOV), rede de clínicas que, por mais de 15 anos, implementou o sistema de gestão lean, tornando-se referência nesse tema.
Especialista em gestão da saúde, o médico explica que a ideia da “linha de cuidado” é inspirada numa das principais ferramentas do sistema lean: o Mapeamento do Fluxo de Valor, também conhecido pela sigla MFV.
Em resumo, o MFV se consiste em se realizar um estudo profundo e detalhado sobre todas as etapas que ocorrem num determinado processo de trabalho para entender o que, de fato, ocorre nele, o que é chamado de “Estado Atual”.
O objetivo, então, é enxergar o que está afetando o bom andamento do processo – os desperdícios, desvios, “gargalos”... – para, então, projetar um “Estado Futuro” sem esses problemas, mas somente com a agregação real de valor. Para o oncologista, esse conceito e prática advindo do sistema lean cabe como uma “luva cirúrgica”, por exemplo, na gestão de um grande hospital.
“Trata-se de uma nova maneira mais produtiva e segura de pensar o cuidado. Consiste em desenhar, por exemplo, num hospital, todo o fluxo percorrido pelos pacientes, identificando e determinando todas as etapas necessárias, sob a ótica do valor que precisa ser entregue e da segurança necessária. Ao mesmo tempo, temos a oportunidade de identificar e eliminar problemas, desperdícios e entraves que possam impactar negativamente o cuidado”, resumiu o médico.
Segundo ele, a “linha de cuidado” é uma ferramenta necessária para se gerar um novo modelo de gestão da saúde baseado na criação de valor, desenvolvendo os profissionais para que possam, cotidianamente, analisar os processos produtivos, aumentar a entrega de valor, eliminar os desperdícios e resolver problemas.
“Essa é uma abordagem diferente dos modelos de gestão tradicionais usados hoje na saúde que são, em geral, centrados em processos burocráticos inseguros e repletos de desperdícios”, resumiu o médico.
O oncologista vai discutir esse tema no Lean Summit Saúde, dia 3 de setembro, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (SP), um encontro que vai reunir 34 profissionais de 20 organizações – entre hospitais, associações médicas e empresas – que vão debater como transformar e melhorar a gestão da saúde ao adotar o sistema lean.
O encontro vai unir médicos, enfermeiros e gestores de 10 hospitais, incluindo Albert Einstein, Sírio-Libanês, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, HCor, Santa Joana e A Beneficência Portuguesa. Também vai reunir especialistas de três grandes associações médicas: Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e Associação Nacional de Acreditação (ONA). Terá ainda profissionais de três organizações governamentais: do Sistema Único de Saúde (SUS), da Secretária de Saúde do Estado de São Paulo, e do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS).
Para o médico, trata-se de uma discussão importante porque, historicamente, a gestão hospitalar tradicional gera fluxos de cuidado “quebrados”, pois é baseada em processos desconectados, operados por profissionais que atuam isoladamente, o que frequentemente gera retrabalhos, inseguranças e demais problemas.
Segundo o oncologista, trata-se de um modelo baseado em crises geradas cotidianamente pelo confronto entre as prestadoras de serviços – por exemplo, os hospitais – com as organizações “pagadoras” desses serviços, como os planos de saúde ou cooperativas. “Esse confronto é mediado principalmente pela falta de informação entre esses dois lados da mesma moeda”, resumiu.
Para o oncologista, mudar isso pode inclusive aumentar a qualidade de vida de médicos e de enfermeiros. Segundo ele, a “linha de cuidado” faz com que profissionais da saúde analisem o trabalho que fazem não sob um ponto de vista burocrático, de tarefas a se realizar, mas principalmente no sentido de como as atividades que fazem criam de fato valor real aos pacientes dentro de um fluxo integrado.
“Essa visão focada em valor também humaniza relação entre profissionais e deles com seus pacientes”, disse o especialista.
Para o oncologista, sob uma ótica mais abrangente e social, a ideia da “linha de cuidado” também pode permitir que as diversas organizações do setor – não só hospitais, mas também planos de saúde, cooperativas e mesmo órgãos públicos – consigam, juntas, mapear e mitigar os riscos de seus clientes e pacientes.
“No caso dos idosos, por exemplo. Uma ‘linha de cuidado’ voltada às suas necessidades, poderia mapear oportunidades para se melhorar não só o cuidado, mas a qualidade de vida, riscos com uso excessivo de medicações em hospitais, clínicas e postos de saúde. Propor mudanças nos meios de transportes ou nas residências, reduzindo riscos de acidentes e quedas, diminuindo a procura dos serviços de saúde. Isso melhora o sistema de saúde e a sociedade como um todo”, exemplificou o médico.
Nesse contexto, explica o oncologista, a “linha de cuidado” pode ajudar a enfrentar o grande desafio atual da humanidade, que são as doenças crônicas, frutos do envelhecimento, como cardiopatias, diabetes, câncer, demências...
“Ou seja, ajudando a administrar esse fluxo de milhares de pessoas, cada vez mais afetadas por problemas como esses, uma ‘linha de cuidado’ pode organizar melhor tratamentos e cuidados necessários. E, mais que isso, pode identificar e diminuir riscos para que menos indivíduos busquem cuidados de saúde em emergências ou de causas evitáveis”, resumiu o médico.
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MEDICINA S/A
Hapvida aposta em tecnologia para otimizar integração operacional
Integrar duas corporações de qualquer setor econômico não é tarefa trivial. Na área da saúde, então, o desafio é ainda mais complexo. Nesse contexto, a integração entre a Hapvida e a NotreDame Intermédica, duas gigantes do setor, soma hoje 15,7 milhões de beneficiários no Brasil. Uma operação avaliada por analistas de mercado como muito bem-sucedida, êxito explicado por uma gestão que usa tecnologia e dados em prol da melhor assistência aos seus clientes. Detalhes desse case foram apresentados pelo vice-presidente de Operações da Hapvida NotreDame Intermédica, Francisco Souto, e pelo diretor de Digital da empresa, Pedro Fleury, durante a Abrafarma Future Trends 2024.
Na ocasião, Souto exemplificou como a tecnologia, a inovação e a inteligência de dados estão transformando a gestão da assistência médico-hospitalar da companhia. “Do parecer médico aos exames clínicos e diagnósticos, tudo funciona interligado, trazendo mais praticidade aos atendimentos”, afirma o executivo. “Isso nos permite criar ritos e linhas de cuidado, acompanhar de perto toda a jornada do paciente, tanto no físico quanto no digital, além de desenvolver diversas ações preventivas.” Uma das ferramentas usadas é o prontuário único: ao identificar o paciente por biometria, o médico que o está atendendo recebe instantaneamente todas as suas informações de saúde.
Um dos benefícios do modelo verticalizado e integrado é uma gestão mais eficiente dos recursos e dos resultados. “Um exemplo prático é a capacidade que temos de controlar em tempo real mais de 40 indicadores, tarefa que cabe ao Comitê de Qualidade Assistencial e que tem participação ativa do Conselho de Administração do Grupo”. A agilidade no atendimento, com redução de burocracias em todo o processo, são outros diferenciais que permitiram que a empresa fosse uma das primeiras e mais ágeis a implantar a telemedicina. Os números comprovam a relevância da operação. Atualmente, segundo Souto, a Hapvida NotreDame Intermédica acumula mais de 10 milhões de atendimentos em teleconsultas, com mais de 91% de taxa de resolutividade, e nota de satisfação de 4,6 no máximo de 5 estrelas. Na força de trabalho, estão mais de 1,2 mil médicos de mais de 20 especialidades.
Responsável pela área digital da Hapvida NotreDame Intermédica, o diretor Pedro Fleury explica que a tecnologia possui papel extremamente relevante na integração de todas as operações da empresa em uma única plataforma sistêmica. Segundo o executivo, essa decisão visa a “garantir a padronização de processos e modelo de relacionamento com clientes, a integração e a sinergia de áreas de negócio, além da unificação de conceitos e indicadores de gestão”.
De acordo com Fleury, o trabalho começou a ser planejado e executado imediatamente após a fusão das duas companhias. “Em 2022, nós analisamos as opções de plataforma do grupo e definimos o modelo futuro, buscando utilizar o que havia de melhor em cada operadora”, afirmou.
Em 2023, as operações do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná e de Minas Gerais foram integradas. Neste ano, a conclusão do processo acontece em São Paulo e Rio de Janeiro. “Ao fim do ano, teremos toda a empresa em uma plataforma única”, apontou Fleury.
Em paralelo à integração, a empresa intensificou seu processo de transformação digital. Atualmente, segundo Fleury, a Hapvida NotreDame Intermédica possui a maior operação de telemedicina do Brasil com 500 mil atendimentos/mês, base de 5 milhões de apps instalados, responsáveis por mais de 65% de autosserviço, e está expandido para modelo de ecossistemas digitais, unindo toda a cadeia de saúde.
Adicionalmente, a Hapvida NotreDame Intermédica está investindo fortemente em projetos de ciência de dados com resultados concretos. “Já desenvolvemos diversos projetos para promover melhoria de automação, dar apoio à decisão médica e personalização ao tratamento do beneficiário”, informou. O compromisso com a melhoria contínua da Hapvida NotreDame Intermédica enxerga, na gestão da informação, a serviço de um corpo médico qualificado, um futuro ainda mais preciso na saúde suplementar.
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Assessoria de Comunicação
Hapvida aposta em tecnologia para otimizar integração operacional
CLIPPING AHPACEG 29/08/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
CFM publica novas regras para trazer maior transparência na relação entre médicos e indústrias da área da saúde
Hapvida investe em tecnologia para otimizar integração operacional
Sociedade Albert Einstein assume gestão do Hospital de Urgências de Goiás
MPGO propõe ação contra farmacêutica por fabricar medicamentos impróprios para consumo
PORTAL MÉDICO
CFM publica novas regras para trazer maior transparência na relação entre médicos e indústrias da área da saúde
O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulga nesta quarta-feira (28/08) uma resolução que estabelece limites e possibilidades nas relações entre médicos e indústrias farmacêuticas, de insumos e de equipamentos médicos. A Resolução nº 2.386/2024, aprovada em reunião plenária no dia 21 de agosto, busca aumentar a transparência e prevenir conflitos de interesse que possam influenciar decisões clínicas, assegurando que as práticas médicas no Brasil sejam conduzidas dentro de parâmetros éticos e legais.
As novas regras determinam que todos os médicos que possuam qualquer tipo de vínculo com setores das indústrias da área da saúde (farmácias, laboratórios e equipamentos) devem informar esses vínculos através da plataforma CRM-Virtual do Conselho Regional de Medicina (CRM) em que estão registrados. Esses vínculos incluem desde contratos formais de trabalho até consultorias, participação em pesquisas e atuação como palestrantes remunerados (speakers).
O presidente do CFM, José Hiran Gallo, explica essa norma permitirá que informações desse tipo sejam registradas e monitoradas, e, posteriormente, divulgadas ao público, promovendo uma maior clareza nas relações entre médicos e empresas. “Com esta Resolução, estamos estabelecendo um novo marco de transparência na relação entre médicos e a indústria da saúde, sem interferir na autonomia dos profissionais. Nosso compromisso é garantir que as decisões médicas sejam guiadas exclusivamente pelo melhor interesse do paciente e da medicina, sem influências externas indevidas”, afirma.
Declarações – A Resolução nº 2.386/2024 detalha ainda que os médicos deverão declarar seus conflitos de interesse em situações públicas, como entrevistas, debates, exposições em eventos médicos e interações com o público leigo. Segundo o relator da Resolução, Raphael Câmara Parente, essa medida assegura que a população terá acesso a informações imparciais e baseadas em evidências, reforçando a confiança na classe médica.
“O poder do marketing influencia a relação entre profissionais de saúde e indústrias, o que pode interferir em políticas de saúde, pressionando na aquisição de medicamentos e outros materiais com custo de bilhões de reais que interferem no funcionamento dos Sistemas de Saúde Público e Privado”, defendeu o conselheiro.
A norma também proíbe o recebimento de benefícios relacionados a medicamentos, órteses, próteses e equipamentos hospitalares que não possuam registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), salvo nos casos de protocolos de pesquisa aprovados por Comitês de Ética. Médicos que descumprirem as exigências da resolução poderão ser alvo de sanções por parte dos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs).
Exceções estabelecidas – Rendimentos e dividendos oriundos de investimentos em ações ou cotas de participação em empresas do setor de saúde, desde que a relação seja puramente financeira, não precisarão ser declarados. Amostras grátis de medicamentos ou produtos médicos, prática comum no setor, também estão isentos das obrigações de declaração, desde que, segundo a Resolução, sejam distribuídas conforme as normativas vigentes e dentro de práticas éticas. Benefícios recebidos por sociedades científicas e entidades médicas também estão excluídos das regras de transparência impostas aos indivíduos.
Segundo Emmanuel Cavalcante, 3º vice-presidente e diretor de Fiscalização do CFM, a iniciativa do Conselho é vista como uma resposta a uma preocupação crescente sobre a influência das indústrias de saúde sobre a prática médica. “Com a Resolução, a entidade busca criar um ambiente mais ético e transparente, onde a população possa confiar plenamente nas recomendações e decisões dos profissionais de saúde”, defendeu.
Prazos – A Resolução nº 2.386/2024 entra em vigor em 180 dias a partir da data de sua publicação no Diário Oficial da União, dando aos médicos tempo para se adequarem às novas exigências. Durante esse período, os profissionais deverão revisar seus vínculos e garantir que todas as informações pertinentes sejam registradas corretamente. Médicos que já possuem vínculos com empresas de saúde terão um prazo de 60 dias para informar qualquer benefício recebido após a entrada em vigor da resolução.
De acordo com José Hiran Gallo, o Conselho continuará monitorando a aplicação da nova resolução e estará disponível para apoiar os médicos na adaptação às novas exigências, garantindo que a prática médica no Brasil seja conduzida com responsabilidade e ética. “Estamos convencidos de que essa medida fortalecerá a confiança pública em nossa profissão, ao assegurar que as decisões clínicas sejam baseadas exclusivamente no melhor interesse dos pacientes”, concluiu o presidente do CFM.
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MEDICINA S/A
Hapvida investe em tecnologia para otimizar integração operacional
Integrar duas corporações de qualquer setor econômico não é tarefa trivial. Na área da saúde, então, o desafio é ainda mais complexo. Nesse contexto, a integração entre a Hapvida e a NotreDame Intermédica, duas gigantes do setor, soma hoje 15,7 milhões de beneficiários no Brasil. Uma operação avaliada por analistas de mercado como muito bem-sucedida, êxito explicado por uma gestão que usa tecnologia e dados em prol da melhor assistência aos seus clientes. Detalhes desse case foram apresentados pelo vice-presidente de Operações da Hapvida NotreDame Intermédica, Francisco Souto, e pelo diretor de Digital da empresa, Pedro Fleury, durante a Abrafarma Future Trends 2024.
Na ocasião, Souto exemplificou como a tecnologia, a inovação e a inteligência de dados estão transformando a gestão da assistência médico-hospitalar da companhia. "Do parecer médico aos exames clínicos e diagnósticos, tudo funciona interligado, trazendo mais praticidade aos atendimentos", afirma o executivo. "Isso nos permite criar ritos e linhas de cuidado, acompanhar de perto toda a jornada do paciente, tanto no físico quanto no digital, além de desenvolver diversas ações preventivas." Uma das ferramentas usadas é o prontuário único: ao identificar o paciente por biometria, o médico que o está atendendo recebe instantaneamente todas as suas informações de saúde.
Um dos benefícios do modelo verticalizado e integrado é uma gestão mais eficiente dos recursos e dos resultados. "Um exemplo prático é a capacidade que temos de controlar em tempo real mais de 40 indicadores, tarefa que cabe ao Comitê de Qualidade Assistencial e que tem participação ativa do Conselho de Administração do Grupo". A agilidade no atendimento, com redução de burocracias em todo o processo, são outros diferenciais que permitiram que a empresa fosse uma das primeiras e mais ágeis a implantar a telemedicina. Os números comprovam a relevância da operação. Atualmente, segundo Souto, a Hapvida NotreDame Intermédica acumula mais de 10 milhões de atendimentos em teleconsultas, com mais de 91% de taxa de resolutividade, e nota de satisfação de 4,6 no máximo de 5 estrelas. Na força de trabalho, estão mais de 1,2 mil médicos de mais de 20 especialidades.
Responsável pela área digital da Hapvida NotreDame Intermédica, o diretor Pedro Fleury explica que a tecnologia possui papel extremamente relevante na integração de todas as operações da empresa em uma única plataforma sistêmica. Segundo o executivo, essa decisão visa a "garantir a padronização de processos e modelo de relacionamento com clientes, a integração e a sinergia de áreas de negócio, além da unificação de conceitos e indicadores de gestão".
De acordo com Fleury, o trabalho começou a ser planejado e executado imediatamente após a fusão das duas companhias. "Em 2022, nós analisamos as opções de plataforma do grupo e definimos o modelo futuro, buscando utilizar o que havia de melhor em cada operadora", afirmou.
Em 2023, as operações do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná e de Minas Gerais foram integradas. Neste ano, a conclusão do processo acontece em São Paulo e Rio de Janeiro. "Ao fim do ano, teremos toda a empresa em uma plataforma única", apontou Fleury.
Em paralelo à integração, a empresa intensificou seu processo de transformação digital. Atualmente, segundo Fleury, a Hapvida NotreDame Intermédica possui a maior operação de telemedicina do Brasil com 500 mil atendimentos/mês, base de 5 milhões de apps instalados, responsáveis por mais de 65% de autosserviço, e está expandido para modelo de ecossistemas digitais, unindo toda a cadeia de saúde.
Adicionalmente, a Hapvida NotreDame Intermédica está investindo fortemente em projetos de ciência de dados com resultados concretos. "Já desenvolvemos diversos projetos para promover melhoria de automação, dar apoio à decisão médica e personalização ao tratamento do beneficiário", informou. O compromisso com a melhoria contínua da Hapvida NotreDame Intermédica enxerga, na gestão da informação, a serviço de um corpo médico qualificado, um futuro ainda mais preciso na saúde suplementar.
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A REDAÇÃO
Sociedade Albert Einstein assume gestão do Hospital de Urgências de Goiás
O governador Ronaldo Caiado assinou termo de colaboração com a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein para a administração do Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo). A assinatura ocorreu nesta quarta-feira (28/8), durante solenidade realizada no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia.
Além do termo, o governador anunciou investimento de R$ 100 milhões no Hugo. Deste valor, R$ 60 milhões serão destinados a obras na infraestrutura do complexo, R$ 35 milhões para a compra de equipamentos médicos, assistenciais e mobiliário e R$ 5 milhões para modernização tecnológica.
"Não tenho palavras para descrever a vinda de vocês (grupo Albert Einstein) depois de um longo embate que tivemos para poder modificar a forma de contratar entidades para gerir nossos hospitais em Goiás. Hoje vocês estão implantando o que eu chamo de novo Hugo", disse Caiado.
"Hoje é um dia muito especial porque marca o início de uma nova fase desse hospital, que é tão importante para a população goiana e que agora conta com a gestão do Einstein. Ele simboliza, portanto, um futuro que estamos construindo com o governo de Goiás, de entregar um serviço mais seguro e de qualidade para as pessoas", analisou o presidente da Sociedade Israelita Albert Einstein, Sidney, Klajner.
A diretora-geral do Hugo, Fabiana Rolla, explicou como os atendimentos continuarão enquanto as obras estiverem em andamento. "Nós temos planos de contingência desenhados para que a população seja atendida sem nenhum prejuízo nos casos de urgência e emergência e que se adiem cirurgias eletivas, eventualmente, se isso for realmente necessário para os momentos de obra". Fabiana ainda explicou que um possível remanejamento de pacientes do Hugo para outros hospitais "não é esperado".
Para o período entre 2024 e 2025, está prevista a contratação de um Plano Diretor de Infraestrutura completo que prevê, numa próxima etapa, serviço de ressonância magnética e implantação de cirurgia robótica. A partir do Plano Diretor, o governo de Goiás anunciou que aportará novos investimentos necessários para completar um novo Hugo.
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JORNAL OPÇÃO
MPGO propõe ação contra farmacêutica por fabricar medicamentos impróprios para consumo
A ação foi feita em conjunto pela 12ª Promotoria de Justiça de Goiânia e a 5ª Promotoria de Justiça de Anápolis
O Ministério Público de Goiás (MPGO) propôs ação civil pública contra a Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. por fabricação de medicamentos com alterações de odor e sabor, o que os tornaram impróprios para o consumo. A ação foi feita em conjunto pela 12ª Promotoria de Justiça de Goiânia e a 5ª Promotoria de Justiça de Anápolis.
De acordo com o MP, os medicamentos, identificados como Gastrol e Gastrol TC, foram produzidos em 2023 na fábrica da empresa em Anápolis e, posteriormente, com a identificação das alterações, recolhidos das farmácias. Na ação, o MP busca o pagamento de indenizações por danos materiais e morais aos consumidores, além de reparação pelos danos morais coletivos.
Segundo a ação civil pública, o Ministério Público de Minas Gerais encaminhou denúncia ao MPGO relatando que consumidores que adquiriram os medicamentos notaram alterações no odor e sabor. Alguns relataram, também, mal-estar após o uso dos fármacos. Por a empresa ter sede em Anápolis, o caso foi transferido ao MPGO.
A ação foi instaurada para apurar a responsabilidade da farmacêutica pela colocação de medicamentos contaminados no mercado. Os medicamentos citados na ação são indicados para o tratamento de problemas gástricos, vendidos sem necessidade de prescrição médica.
De acordo com a investigação, 91.026 unidades dos lotes contaminados foram distribuídas em todo o país, inclusive para grandes redes de farmácias. Mesmo com o recall voluntário, realizado após um tempo, a quantidade recolhida soma apenas 8.040 unidades.
Segundo o MP, as falhas na fabricação resultaram na possível contaminação microbiológica do princípio ativo hidróxido de alumínio, devido ao contato inadequado entre as embalagens primária e secundária. Mesmo que o problema não represente risco de morte, o desvio de qualidade representa risco significativo à saúde dos consumidores.
O Ministério Público também afirma que a empresa já havia enfrentado problemas, como a suspensão de nove lotes dos medicamentos Gastrol TC em 2022 e, mais recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão de quatro lotes do suplemento alimentar de Bacillus Claussi da marca Neogermina, também produzido pela Brainfarma.
A reportagem entrou em contato com a Brainfarma, mas até o fechamento desta reportagem não tivemos retorno. O espaço continuar aberto para manifestação.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 28/08/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
CFM diz que vai obrigar médico a declarar vínculo com farmacêuticas
74 cidades de Goiás enfrentam surto de doença diarreica aguda, diz Secretaria de Saúde
Albert Einstein assume oficialmente gestão do Hospital de Urgências de Goiás
Artigo - Reforma tributária: aumento da carga de impostos na saúde
PORTAL UOL
CFM diz que vai obrigar médico a declarar vínculo com farmacêuticas
Vínculos entre médicos e indústria no Brasil devem ser divulgados ao público Imagem: O Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou uma resolução que obriga os médicos a declararem se prestam serviços para farmacêuticas e fabricantes de próteses, como palestras e pesquisas. Outros tipos de benefícios, como viagens internacionais, jantares e presentes, não precisam ser declarados. A norma deve entrar em vigor em março de 2025.
O que aconteceu - A resolução foi aprovada em 17 de agosto e deve ser anunciada pelo CFM nesta quarta (28), em coletiva de imprensa. O texto prevê regras em relação aos "vínculos e conflitos de interesse do médico com indústrias farmacêuticas, de insumos da área da saúde e equipamentos médicos".
É a primeira norma nacional que exige a transparência dos vínculos entre médicos e indústrias da saúde. Dezenas de outros países têm leis que obrigam a divulgação total dos conflitos de interesse.
Mas a regra do CFM exige apenas a menção da existência do vínculo, não a declaração dos valores recebidos. A intenção do CFM é disponibilizar as informações para consulta pública.
Além disso, a resolução engloba apenas prestação de serviços pelos médicos. Isso inclui remuneração por cursos e palestras, divulgações de produtos e pesquisa. Os médicos terão que declarar as informações ao CFM em até 60 dias após o pagamento dos serviços.
Já presentes recebidos pelos médicos, como viagens para congressos internacionais, ficaram de fora da resolução do CFM. Isso corresponde à maior parte dos recursos pagos pela indústria da saúde aos profissionais, segundo análise do UOL.
O texto inicial levado à discussão do CFM era mais ambicioso: abrangia tanto a declaração dos valores como dos presentes. Mas, durante a discussão, essas partes foram suprimidas. O tema foi levado ao CFM por Raphael Câmara, conselheiro da entidade. A inspiração veio de uma proposta de Medida Provisória apresentada por Marcelo Queiroga, então ministro da saúde, a Jair Bolsonaro, à época presidente.
A norma do CFM também prevê que os médicos deverão declarar os conflitos de interesse quando forem dar entrevistas. A norma isentou sociedades médicas de declararem vínculos com a indústria de saúde.
O CFM diz que o objetivo é evitar que "conflitos de interesse interfiram em ações" médicas. A entidade afirma também que as novas regras criam "um novo paradigma" para as relações entre médicos e indústria, sem interferir na autonomia dos profissionais.
É uma resolução histórica. A resolução pega os peixes grandes, ou seja, os médicos que ganham dinheiro diretamente da indústria - muitas vezes para elogiarem um produto, sem que a população ou outros médicos desconfiem. Além disso, a resolução vai iniciar um debate no Brasil sobre o tema.
Os pagamentos da indústria aos médicos, principalmente se não houver transparência, podem ser deletérios e, ao meu ver, interferir na conduta médica em alguns casos. O CFM mostra que está preocupado com isso e assumindo a dianteira dessa questão.Raphael Câmara, conselheiro do CFM, que apresentou o texto da resolução aprovada pela entidade
Indústria da saúde gasta milhões com médicosA indústria da saúde gasta milhões com presentes e mimos a médicos brasileiros, conforme mostrou o UOL em março, a partir da análise inédita de dados de Minas Gerais.
Minas é o único estado do país que obriga a divulgação de pagamentos e benefícios concedidos aos médicos pela indústria da saúde. As informações devem ser divulgadas anualmente à Secretaria Estadual de pelas próprias empresas e são incluídas em um banco de dados.
A análise do UOL mostra que os médicos mineiros receberam R$ 198 milhões da indústria da saúde, de 2017 a 2022 - excluindo-se financiamento de pesquisas.
A contratação de cursos e palestras - no foco da resolução do CFM - respondeu por 30% desse montante (R$ 59 milhões). Gastos com transporte e hospedagens para congressos consumiram mais R$ 64 milhões; inscrições em congressos e eventos educativos, R$ 37 milhões; refeições, R$ 31 milhões.
Dez médicos mineiros foram beneficiados com mais de R$ 1 milhão cada um. O maior valor foi para um ortopedista: R$ 2,7 milhões.
Cardiologistas, dermatologistas e endocrinologistas foram as especialidades mais patrocinadas. As empresas dizem que não trocam os pagamentos e benefícios por prescrições.
A lei mineira foi inspirada no Sunshine Act, aprovado nos Estados Unidos, em 2010, no governo de Barack Obama. Dezenas de países copiaram a iniciativa. No Brasil, projetos de lei similares estão parados no Congresso Nacional.
CFM já tentou proibir viagens, mas recuouEm 2010, o CFM tentou proibir que fabricantes de remédios e de próteses custeassem viagens de médicos a congressos. Isso corresponde à maior parte dos benefícios pagos aos profissionais de Minas Gerais (32%).
O objetivo era reduzir conflitos de interesse - como a prescrição de determinada marca de remédio ou produto de saúde para ganhar as viagens. "Nenhuma indústria farmacêutica faz atos de generosidade desinteressada", escreveu o presidente do CFM à época, o médico Roberto d'Avila.
Ao final, a ideia acabou descartada. Em vez de impedir o financiamento de viagens em geral, o CFM proibiu apenas o pagamento de viagens de lazer para médicos, bem como viagens para parentes. Viagens para participar de congressos seguiram permitidas.
Já em 2018, a Abimed, que reúne fabricantes de próteses e equipamentos de saúde, proibiu que seus associados bancassem viagens de médicos a congressos organizados por terceiros. O custeio de eventos organizados pelas próprias patrocinadoras, no entanto, continuou valendo.
A medida foi tomada após escândalos no Brasil e nos Estados Unidos envolvendo indústrias de próteses. Médicos foram descobertos recebendo comissões pelo uso de produtos ortopédicos em cirurgias, muitas desnecessárias.
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CORREIO BRAZILIENSE
74 cidades de Goiás enfrentam surto de doença diarreica aguda, diz Secretaria de Saúde
Pasta aponta rotavírus e contaminação de poços como principais causas; municípios somam mais de 12 mil casos desde junho
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou que 74 municípios estão com surtos ativos de doença diarreica aguda (DDA). No total, essas cidades somaram 12.205 casos de DDA nos últimos três meses.
A doença causa a diminuição da consistência das fezes e o aumento do número de evacuações - a pessoa apresenta, no mínimo, três diarreias agudas em um período de 24 horas, de acordo com o Ministério da Saúde. Além da diarreia, ela também pode causar febre, dor abdominal, náusea e vômito.
Causas
A DDA poder ter múltiplas causas. Nos municípios de Goiás, o surto tem origem em dois agentes infecciosos: o rotavírus e a bactéria Escherichia coli.
O rotavírus é transmitido por contato de pessoa a pessoa, pela ingestão de água e alimentos contaminados, por contato com objetos contaminados e também pela propagação aérea por aerossóis.
No Sistema Único de Saúde (SUS), a vacinação contra o vírus está disponível para crianças menores de um ano de idade e é uma das principais maneiras de prevenir a infecção.
Segundo a SES-GO, o Estado registrou cobertura vacinal abaixo da meta preconizada pelo ministério, que é 90% do público-alvo. Em 2023, Goiás vacinou 81,17% das crianças menores de 1 ano de idade e, em 2024, a cobertura foi de 80,62% até julho.
Além do rotavírus, a secretaria também identificou a contaminação por Escherichia coli em poços de água particulares. Depois de fechar essas estruturas irregulares, a SES-GO notificou os proprietários para que façam a regularização.
"Até o momento, apenas três amostras provenientes de solução alternativa de coleta de água foram positivas para a bactéria E. coli, todas do município de Campos Belos, e as medidas de controle sanitário já foram tomadas", afirmou a pasta em comunicado.
Junto ao monitoramento de casos, investigação das fontes de contaminação e análise de qualidade da água, a secretaria enviou insumos e medicamentos aos municípios. Agora, busca conscientizar a população sobre maneiras de prevenção da DDA.
Prevenção
A vacina contra o rotavírus humano é oral e deve ser aplicada em duas doses, uma aos dois meses e outra aos quatro meses de idade.
Além da imunização, a DDA pode ser prevenida com medidas de higiene e saneamento básico:
Em caso de sintomas de DDA, como diarreia, febre ou vômito, a orientação é buscar atendimento médico.
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A REDAÇÃO
Albert Einstein assume oficialmente gestão do Hospital de Urgências de Goiás
Depois de prestar serviços junto ao Governo de Goiás, mediante contrato emergencial, por três meses, a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein assume oficialmente a administração do Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo). O governador Ronaldo Caiado assina, nesta quarta-feira (28/8), o termo de colaboração com a entidade, que passa a ter vínculo regular com a Secretaria estadual de Saúde.
Na ocasião, Caiado vai anunciar investimentos para melhoria na infraestrutura da unidade hospitalar. Distribuídas em quatro fases, as intervenções vão garantir modernização de todos os espaços e ampliação de setores como Ambulatório e Pronto Socorro, além da reestruturação de leitos de UTI, reformas de centro cirúrgico e nova subestação elétrica.
Mais cedo o governador participa da abertura da Feira Internacional de Comércio Exterior do Brasil Central (Ficomex) e do II Fórum de Governadores do Brasil Central. A programação é voltada para impulsionar o comércio internacional na região Central do Brasil. Caiado preside o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC) - que mantém ações integradas à programação da Ficomex.
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MEDICINA S/A
Artigo - Reforma tributária: aumento da carga de impostos na saúde
Por Alessandro Acayaba de Toledo
Em meio a uma série de discussões no setor da saúde suplementar, mais um movimento da Câmara Legislativa deve impactar profundamente o mercado de planos de saúde. O projeto de regulamentação da reforma tributária não conseguiu resolver totalmente um problema já aventado por especialistas: a carga de impostos dedicada aos equipamentos e remédios por meio do novo imposto agregado, o IVA.
Avaliando a lei, concordo que há um ganho em relação ao texto do governo, pois agora existe uma lista de quase 400 remédios com isenção total de impostos, embora outros ainda possuam uma alíquota fixada em 60%. Embora seja uma melhoria em relação à proposta inicial, a decisão ainda apresenta problemas devido à falta de atualização. Essa defasagem pode onerar novos medicamentos, especialmente no setor oncológico, onde novas drogas são introduzidas anualmente. A preocupação é que, sem isenções abrangentes, o custo adicional seja repassado aos pacientes.
Outra questão preocupante é a criação de listas específicas para dispositivos médicos. Com mais de 100 mil equipamentos registrados na Anvisa, a defasagem dessas listas pode penalizar novos dispositivos, que enfrentariam tarifas completas. A proposta do setor é que todos os dispositivos regularizados pela Anvisa sejam incluídos na redução de 60% do IVA, exceto alguns itens específicos com redução de 100%.
A questão torna-se ainda mais crítica quando analisada sob a perspectiva da saúde suplementar. O setor já enfrenta desafios importantes, incluindo a pressão do rol exemplificativo da ANS, que exige cobertura ampla por parte dos planos de saúde. Esta exigência impõe um fardo significativo sobre as operadoras, que precisam garantir uma vasta gama de tratamentos e procedimentos para seus beneficiários. Com a reforma tributária, a adição de uma carga mais elevada sobre novos medicamentos e equipamentos médicos representaria uma pressão de custos adicional.
A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) conseguiu uma vitória parcial com a modificação que permite às empresas se creditarem pelas alíquotas pagas em planos corporativos contratados para seus funcionários. No entanto, essa medida não é suficiente para mitigar as preocupações gerais com a carga tributária adicional imposta pela reforma.
A defasagem das listas de medicamentos e equipamentos isentos de impostos e a pressão dos custos adicionais sobre novos tratamentos, podem resultar em aumentos significativos nos preços dos planos de saúde. Este cenário preocupa não apenas as operadoras, mas também os beneficiários, que poderão enfrentar reajustes em suas mensalidades ou até mesmo a redução da cobertura oferecida.
Além disso, é importante considerar que o setor de saúde suplementar já lida com diversas outras pressões regulatórias e financeiras. A introdução de uma carga tributária mais elevada sobre medicamentos e equipamentos médicos pode exacerbar ainda mais essas dificuldades. A sustentabilidade do setor depende de uma abordagem mais equilibrada e atualizada na reforma tributária, que considere as necessidades de inovação e a realidade econômica das operadoras de saúde. A falta de isenções abrangentes e a defasagem das listas de produtos isentos podem comprometer a capacidade dos planos de saúde de oferecer um serviço acessível e de qualidade a seus beneficiários.
Em resumo, a questão da lista de remédios e equipamentos médicos se torna mais uma pressão sobre a saúde suplementar, que já enfrenta uma série de desafios. A sustentabilidade do setor de saúde suplementar no Brasil exige uma atenção cuidadosa às implicações tributárias e um compromisso com a atualização constante das listas de isenção para evitar onerar ainda mais os consumidores e as operadoras de saúde.
*Alessandro Acayaba de Toledo é advogado especialista em Direito na Saúde e presidente da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (ANAB).
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 27/08/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
GPTW 2024: As Melhores Empresas para Trabalhar na Área da Saúde
Névoa de fumaça em Goiás pode afetar saúde dos olhos, alerta especialista
Goiás vai receber 88 novos profissionais do programa Mais Médicos
MEDICINA S/A
GPTW 2024: As Melhores Empresas para Trabalhar na Área da Saúde
O ranking do GPTW Saúde revela as empresas que se destacam por práticas inovadoras em gestão de pessoas, sustentabilidade e qualidade de vida, confirmando tendências do mercado de trabalho e a crescente presença feminina na alta liderança.
Hoje, 26 de agosto, aconteceu a 11ª edição do prêmio Great Place to Work (GPTW) Saúde, que reconhece as melhores empresas para se trabalhar no setor de saúde. A premiação avalia práticas de gestão de pessoas, políticas corporativas e a satisfação dos colaboradores.
A cerimônia foi realizada no Tokio Marine Hall, em São Paulo, e contou com a participação de 80 empresas. Desde sua primeira edição em 2014, houve um aumento de 160% de empresas inscritas em busca deste reconhecimento.
O ranking completo das Melhores Empresas Para Trabalhar™ GPTW na Área da Saúde inclui 5 clínicas, 5 corretoras de seguro, 20 farmacêuticas, 10 farmácias e distribuidoras, 5 hospitais, 15 empresas do setor industrial e de serviços, 10 de medicina diagnóstica e 10 planos de saúde.
A região Sudeste se destacou como a mais representada, com 54 empresas premiadas, enquanto a região Norte teve a menor participação, com apenas 2 empresas. A cidade de São Paulo liderou com folga, somando 40 empresas entre as vencedoras.
ESG em foco
Entre as empresas premiadas, 28% se destacam por seus programas de sustentabilidade robustos, alinhados com padrões internacionais e demonstrando um forte compromisso com as práticas ESG. Além disso, 19 dessas empresas são signatárias do Pacto Global da ONU, uma iniciativa global da Organização das Nações Unidas que convoca empresas e organizações a aderirem a princípios fundamentais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.
Essa postura não apenas fortalece a imagem dessas empresas, mas também as posiciona como líderes em transparência e gestão sustentável - qualidades cada vez mais valorizadas no cenário empresarial atual.
Perfil dos colaboradores
Nas melhores empresas para se trabalhar na área de saúde, a maioria dos colaboradores (34%) tem entre 26 e 34 anos, enquanto 33% estão na faixa etária de 35 a 44 anos. Jovens de até 25 anos representam 16%, seguidos por 13% de colaboradores entre 45 e 54 anos, e apenas 4% têm 55 anos ou mais. Em relação ao nível de escolaridade, 43% dos colaboradores concluíram o Ensino Médio ou menos, 34% possuem Ensino Superior completo, 16% têm Pós-Graduação, Mestrado ou Doutorado, e o menor percentual, 7%, está com o Ensino Superior incompleto.
Em média, a maioria dos colaboradores permanece na empresa por até 2 anos (39%), enquanto 29% permanecem de 2 a 5 anos, 17% ficam de 6 a 10 anos, 8% de 11 a 15 anos, 4% de 16 a 20 anos, e apenas 3% permanecem mais de 20 anos.
Nos últimos anos, a distribuição por gênero nessas empresas tem se mantido estável, com mulheres ocupando 61% dos postos de trabalho.
Na alta liderança, os números apresentam uma diferença significativa: 35% dos cargos são ocupados por mulheres, enquanto 65% são homens. A idade média dos CEOs é de 53 anos, com um tempo médio de permanência na empresa de 9 anos. A participação feminina entre os CEOs aumentou 10 pontos percentuais entre 2022 e 2024, atingindo 18% das posições nas empresas premiadas.
Quando questionados sobre o motivo para permanecerem em seus empregos atuais, a maioria dos colaboradores apontou oportunidades de crescimento e desenvolvimento, seguidas por qualidade de vida e alinhamento de valores.
Qualidade de vida dos colaboradores
Confirmando as tendências do mercado de trabalho, 80% das melhores empresas para se trabalhar no setor de saúde adotam o home office, e 71% oferecem horário flexível. Além disso, 94% implementaram práticas de saúde mental e bem-estar, enquanto 71% operam com uma jornada de trabalho híbrida.
No ranking GPTW Saúde 2024, 11% das empresas premiadas oferecem licença-maternidade superior aos 120 dias exigidos por lei. Em relação à licença-paternidade, cujo período mínimo legal é de 5 dias, 51% das empresas ampliaram esse benefício.
Nesta edição, 14% das empresas incentivam a prática esportiva, seja por meio de academias internas ou oferecendo reembolso por atividades físicas realizadas fora do ambiente de trabalho.
O panorama fornecido pelo GPTW traz uma série de informações e dados relevantes sobre o dia a dia nas organizações da área de saúde.
Como é feita a pesquisa?
A pesquisa do Great Place to Work (GPTW) é dividida em duas etapas principais. A primeira etapa é quantitativa, onde a empresa deve alcançar uma amostra mínima de funcionários e obter uma nota mínima de 70%. Somente após atingir esse patamar, a empresa avança para a segunda etapa, que avalia práticas organizacionais sob os Pilares For All.
Essa abordagem não só mensura a satisfação dos colaboradores, mas também analisa a equidade e a inclusão dentro das empresas. As informações demográficas coletadas são baseadas no ano anterior à pesquisa, proporcionando um retrato atualizado do ambiente de trabalho. O ranking final reflete o desempenho das empresas em ambas as fases, destacando aquelas que realmente se sobressaem em criar ótimos ambientes de trabalho.
Veja o ranking completo das Melhores Empresas Para Trabalhar da Área de Saúde
Clínicas
Pronutrir (Médias e Grandes)
Odontologia Peixoto (Pequenas)
Pepita Duran Clínica de Multiserviço e Home Care (Pequenas)
IMED Saúde (Pequenas)
Exame Analises Clinicas (Pequenas)
Corretoras de Seguros
Alper Seguros (Médias e Grandes)
D'or Consultoria Em Corretagem De Seguros E Beneficios Ltda. (Médias E Grandes)
Qualicorp (Médias E Grandes)
Shinlife Corretora De Seguros Ltda (Pequenas)
All Care Brasilía (Pequenas)
Farmacêuticas
Novo Nordisk Produção Farmacêutica do Brasil LTDA (Pequenas, Médias e Grandes)
Bristol Myers Squibb (Pequenas, Médias e Grandes)
Mundipharma Brasil Produtos Médicos e Farmacêuticos LTDA (Pequenas, Médias e Grandes)
Bayer Brasil (Pequenas, Médias e Grandes)
Novo Nordisk (Pequenas, Médias e Grandes)
Supera Farma Laboratorios S.A (Pequenas, Médias e Grandes)
Astellas Farma Brasil Importacao E Distribuicao De Medicamentos Ltda. (Pequenas, Médias e Grandes)
Eurofarma Laboratórios S/A (Pequenas, Médias e Grandes)
AstraZeneca (Pequenas, Médias e Grandes)
Boehringer Ingelheim (Pequenas, Médias e Grandes)
Laboratórios Servier do Brasil (Pequenas, Médias e Grandes)
Libbs (Pequenas, Médias E Grandes)
Ofta Vision Health (Pequenas, Médias E Grandes)
Lundbeck Brasil Ltda (Pequenas, Médias E Grandes)
Galderma (Pequenas, Médias E Grandes)
Beaufour Ipsen Farmacêutica Ltda (Pequenas, Médias E Grandes)
Chiesi Farmaceutica Ltda (Pequenas, Médias E Grandes)
Biofarm Química E Farmacêutica Ltda. (Pequenas, Médias E Grandes)
Dr. Reddy's Farmacêufica Do Brasil Ltda (Pequenas, Médias E Grandes)
Herbarium Laboratorio Botanico Ltda (Pequenas, Médias E Grandes)
Farmácias e Distribuidoras
Arthrex Brasil (Médias E Grandes)
4bio Medicamentos (Médias E Grandes)
Henry Schein Brazil (Médias E Grandes)
Grupo Dpsp (Médias E Grandes)
Farmácia Artesanal (Médias E Grandes)
Ultra Medka Produtos Para Saúde (Pequenas)
Otima Distribuidora (Pequenas)
Importek Brasil (Pequenas)
Saga Medical (Pequenas)
Sellene Medicamentos (Pequenas)
Hospitais
Hospital Santa Catarina De Blumenau (Médias E Grandes)
Hospital Albert Einstein (Médias e Grandes)
Real Hospital Portugues De Beneficencia Em Pernambuco (Médias E Grandes)
Aacd Ibirapuera (Médias e Grandes)
Hospital de Olhos do Norte de Minas (Pequenas)
Indústria e Serviços
Stratiner (Médias e Grandes)
ConvaTec Brasil (Médias e Grandes)
Shift Consultoria e Sistemas (Médias e Grandes)
Biomedical Produtos Cientif Medicos E Hospitalares Ltda (Médias e Grandes)
Opy Healthcare Gestão de Ativos e Investimentos S.A. (Médias e Grandes)
Messer Gases Brasil (Médias e Grandes)
Haytek (Médias e Grandes)
Schuster Comercio De Equipamentos Odontologicos LtdA (Médias e Grandes)
Espaçolaser (Médias e Grandes)
Sorocaps (Médias e Grandes)
Buckminster Quimica Ltda (Pequenas)
Contourline Equipamentos (Pequenas)
Four Importação e Distribuição Ltda (Pequenas)
Colorcon Do Brasil Ltda (Pequenas)
Polydrogas (Pequenas)
Medicina Diagnóstica
Grupo Sabin (Médias e Grandes)
Laboratório Vicente Lemos (Médias e Grandes)
Maxipas Empresanal (Médias e Grandes)
Med Mais Soluções em Serviços Especiais LTDA (Médias e Grandes)
AGIR (Médias e Grandes)
Laboratório Fleming (Pequenas)
Euroimmun Brasil Medicina Diagnóstica (Pequenas)
Telelaudo (Pequenas)
Grupo Kovalent (Pequenas)
QIAGEN (Pequenas)
Planos de Saúde
Unimed Sul Capixaba (Médias e Grandes)
Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Médias e Grandes)
Unimed Litoral Sul/RS (Médias e Grandes)
Unimed Fortaleza (Médias e Grandes)
Cemig Saúde (Médias e Grandes)
AllCare - Gestão de Saúde (Médias e Grandes)
Bradesco Seguros (Médias e Grandes)
Afrafep Saúde (Pequenas)
You Saude (Pequenas)
Uniodonto Porto Alegre Cooperativa Odontologica Ltda (Pequenas)
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O HOJE
Névoa de fumaça em Goiás pode afetar saúde dos olhos, alerta especialista
De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), a nuvem de fumaça deve durar pelos próximos dois dias
Desde o último domingo (25) que Goiás sofre com uma nuvem de fumaça que afeta principalmente os moradores da capital. De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), a situação deve durar pelos próximos dois dias.
Ainda segundo o órgão, a nuvem de fumaça ocorreu devido ao avanço de uma frente fria que se formou no sábado, além da combinação de ventos que transportam a fumaça das queimadas no país, especialmente no Centro-Oeste.
O evento que causou transtornos no Aeroporto da capital que precisou cancelar voos devido à baixa visibilidade, também ameaça a saúde dos olhos. Rodrigo Ximenes, oftalmologista alerta sobre os riscos da nuvem de fumaça que os moradores enfrentam.
Em entrevista ao jornal O HOJE, o oftalmologista discutiu os impactos dessa condição atmosférica na saúde ocular e forneceu orientações para lidar com os sintomas associados. A chegada da poeira e da fumaça em Goiânia é uma preocupação significativa para a saúde ocular, segundo o especialista.
“A população goiana tem acordado com o ar carregado e a poeira em suspensão, que é um reflexo do tempo seco que já caracteriza a região durante o ano”, destaca Ximenes. O médico alerta que esse tipo de poluição pode desencadear diversos problemas nos olhos, com sintomas que variam desde o ressecamento ocular até a sensação de corpo estranho.
Principais sintomas
Os principais sintomas incluem olho seco, vermelhidão, prurido – caracterizado pela coceira que pode surgir em diferentes pontos da pele -, lacrimejamento intenso e a sensação de que algo está dentro do olho. “Esses sintomas são causados pelo contato dos olhos com as partículas de poeira e fumaça presentes no ar”, detalha o especialista.
Ao falar sobre as precauções, o médico destaca que é importante tomar medidas imediatas para aliviar os sintomas e evitar complicações. Embora pessoas com condições oculares pré existentes, como olho seco ou outras doenças oculares, possam experimentar sintomas mais intensos, o oftalmologista esclarece que qualquer indivíduo exposto à fumaça está sujeito a desconfortos oculares.
“Os trabalhadores ao ar livre e usuários de lentes de contato devem redobrar os cuidados, utilizando equipamentos de proteção e mantendo uma boa higiene ao manusear as lentes”, alerta.
Para prevenir e tratar os sintomas iniciais, Ximenes recomenda o uso de colírios lubrificantes, como aqueles à base de hialuronato de sódio. Esses colírios ajudam a aliviar a irritação ocular causada pela poeira. No entanto, ele advertiu contra o uso de colírios à base de nafazolina, comuns em farmácias e muitas vezes utilizados para tratar sintomas semelhantes, pois podem causar efeitos rebote e agravar a irritação.
O oftalmologista também ressaltou a importância de evitar a automedicação. “Se a pessoa não tem acesso imediato ao soro fisiológico, a água corrente pode ser usada para lavar os olhos, mas é essencial buscar a orientação de um especialista.” Ele destacou que, em casos de sintomas persistentes, é crucial procurar um oftalmologista para um diagnóstico adequado.
“É importante não deixar de consultar um especialista, mesmo que os sintomas possam parecer leves inicialmente. Em alguns casos, os sintomas de irritação ocular podem mascarar condições mais sérias que podem ser agravadas pela exposição prolongada à poeira”, afirma.
De modo geral, a recomendação é tomar medidas preventivas como a lavagem dos olhos com soro fisiológico e o uso de colírios lubrificantes, e buscar atendimento especializado caso os sintomas persistam.
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A REDAÇÃO
Goiás vai receber 88 novos profissionais do programa Mais Médicos
O novo edital para o 38º ciclo do programa Mais Médicos para o Brasil ofertou 3.177 vagas e recebeu 33.014 inscrições, destacando a participação expressiva de médicos formados no país. Do total de vagas, 95% foram preenchidas por profissionais que possuem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) do Brasil. Os 5% restantes das vagas foram preenchidos por brasileiros formados no exterior. Ao todo, na região Centro-Oeste serão alocados 174 profissionais, desse número, 88 irão atuar em Goiás.
Dentre as inscrições, o programa registrou 3.079 somente de cotistas, representando 9,3% do total. Neste grupo, 382 candidatos (12,4%) se inscreveram para vagas destinadas a pessoas com deficiência, enquanto 2.741 (88%) optaram pelas cotas étnico-raciais.
Já a distribuição por sexo foi a seguinte: 18.782 inscrições femininas (56,9%), 14.196 masculinas (43%), e 36 que não especificaram o sexo (0,1%).
Em relação à descrição dos inscritos, o perfil 1 - que inclui médicos com CRM no Brasil - foi o mais prevalente, com 15.699 inscrições (47,5%). O perfil 2, que abrange brasileiros formados no exterior, somou 13.467 inscrições (40,8%), enquanto o perfil 3, destinado a estrangeiros formados no exterior, contou com 3.848 inscrições (11,7%).
Resultados
Das 3.177 vagas oferecidas no edital do 38º ciclo do programa, 99,9% foram preenchidas, com apenas uma vaga em São Jerônimo (RS) não ocupada. Entre os profissionais alocados, 3.005 (95%) pertencem ao perfil 1, enquanto 171 (5%) são do perfil 2. Esse resultado reflete uma mudança significativa em comparação ao 28º ciclo, quando o perfil 1 representou 84,7% das alocações e o perfil 2, 15,3%.
Em termos de autodeclaração de raça e cor, 53,9% dos selecionados se identificaram como brancos, 42,2% como negros (32,9% pardos e 9,3% pretos), 3,4% como amarelos e 0,5% como indígenas. Além disso, 425 profissionais (13,3%) utilizaram o sistema de cotas étnico-raciais, sendo 416 negros, 6 indígenas e 3 quilombolas. Entre os alocados, 129 (4%) são pessoas com deficiência (PcD).
Pela primeira vez, o quesito orientação sexual foi analisado. A maioria, 85,3%, se identifica como heterossexual, enquanto 5% se declaram homossexuais, 1,7% bissexuais, 0,2% indicam outra orientação, 0,1% se identificam como assexuais, e 7,7% preferiram não informar.
Melhorias
O governo federal retomou o Mais Médicos em 2023 para garantir atendimento médico principalmente em regiões de vazios assistenciais, além de trazer aos profissionais oportunidade de qualificação e aperfeiçoamento em saúde da família e comunidade, com incentivos e benefícios para atuação em áreas mais vulneráveis.
Desde o ano passado, eles têm a possibilidade de fazer especialização e mestrado por meio da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, que integra os programas de formação, provimento e educação pelo trabalho no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
O número de profissionais do Mais Médicos em atividade aumentou 93,83% desde o início do governo Lula — de janeiro de 2023 até junho de 2024. Atualmente, 24.894 médicos e médicas atendem em todo o Brasil. São 12.051 a mais que o registrado em dezembro de 2022.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 24 A 26/08/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Cirurgia salva a vida de criança com doença rara
Menina de 5 anos morre durante atendimento em unidade de saúde, e família denuncia negligência
Doctoralia inicia coleta de respostas para o Panorama das Clínicas e Hospitais 2025
Mater Dei inaugura hospital com investimentos de R$ 200 milhões
Ministério da Saúde passa a utilizar o sistema de indicadores hospitalares da ANAHP
TV SERRA DOURADA
Cirurgia salva a vida de criança com doença rara
https://www.youtube.com/watch?v=_x-_jzHV3A4
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PORTAL G1
Menina de 5 anos morre durante atendimento em unidade de saúde, e família denuncia negligência
Após machucar o pé durante brincadeira, Maria Laura foi levada quatro vezes ao ambulatório num intervalo de dois dias, e parentes suspeitam que ela teve reação alérgica a medicamento. Caso é investigado pela polícia.
Por Augusto Sobrinho, g1 Goiás
Uma menina de 5 anos morreu durante um atendimento em um ambulatório, em Guapó, na Região Metropolitana de Goiânia. A família de Maria Laura acredita que ela teve uma reação alérgica a um medicamento aplicado no bumbum e denuncia negligência do hospital durante o socorro. O caso é investigado pela Polícia Civil.
“Eu vi minha neta morrendo, agonizando de dor e sem conseguir respirar. Eu não podia fazer nada e eles não estavam nem aí, não faziam nada”, desabafou Antônio Damião, avô da menina.
Em nota, a Secretaria de Saúde de Guapó lamentou a morte de Maria Laura e disse que os profissionais do Ambulatório 24 horas adotaram as medidas previstas nos protocolos clínicos para o caso. Informou ainda que está à disposição das autoridades para esclarecer as causas da morte.
Maria Laura morreu na quarta-feira (21). Num intervalo de dois dias, ela foi levada quatro vezes ao ambulatório, segundo a família.
Primeiros atendimentos
Ao g1, a tia da menina, Suelen Sousa, contou que, na tarde de segunda-feira (19), Maria Laura caiu e machucou o pé durante uma brincadeira. “Ela não reclamou de dor na hora, mas à noite ela vomitou e, por volta das 21h, a mãe dela procurou o ambulatório para ver o que era”, disse.
Segundo a tia, neste primeiro atendimento, o médico receitou a menina com soro e, como ela não estava reclamando de dor no pé, a mandou para casa.
“Durante à noite, ela reclamou de muita dor e estava com o pé inchado e roxo. Pela manhã de terça-feira (20), ela voltou no hospital”, disse.
Aplicação da injeção
Suelen relatou que, no segundo atendimento, a médica passou um ibuprofeno e dipirona por via oral e pediu para ela voltasse no dia seguinte para fazer o Raio-X do pé. Segundo ela, a menina voltou na quarta-feira (21), fez o exame e a profissional verificou que não havia quebrado.
“Como ela estava sentindo muita dor, minha irmã pediu um remédio, e a médica aplicou um remédio no bumbum da Maria”, detalhou a tia.
Ao g1, a família disse que a equipe do ambulatório não informou qual remédio seria aplicado e que não teve acesso ao prontuário ou receita. Além disso, afirmou que Maria Laura nunca teve reação alérgica a medicamentos e informou que a médica perguntou sobre isso antes da aplicação.
“Ela sempre tomou as coisas e nunca deu nada”, afirmou Jéssica Sousa, mãe da menina.
Suspeita de reação alérgica
Segundo a família, após a aplicação do remédio no bumbum, a médica deu alta para Maria Laura. “Ela voltou para casa e foi muito rápido. Meia hora depois ela começou a ficar com o corpo todo empolado e a perna roxa. Então, a minha irmã [mãe da menina] correu para o ambulatório”, disse.
Suelen contou que, quando chegou à unidade, Maria Laura foi internada e as equipes colocaram um aparelho de oxigênio para ajudá-la a respirar. Segundo a tia, os médicos pediram a transferência da menina para um hospital em Goiânia e, neste momento, o avô chegou para acompanhá-la.
“Quando cheguei, minha neta estava na maca tomando soro e com a máscara de oxigênio. Eu falava que ela estava com falta de ar e eles não faziam nada. Ela reclamando de dor e eu sem poder fazer nada. Eu precisava segurar a máscara para o oxigênio não vazar” relatou Antônio.
Desesperado, Antônio disse que começou a rezar e pediu para que Maria Laura o acompanhasse na oração.
“Ela só perguntou se o papai do céu iria cuidar dela”, conta.
O avô contou que pedia para os médicos fazerem algo pela menina, que estava piorando.
“A pressão dela foi caindo e, quando a ambulância chegou, eles levaram ela sem aparelho nenhum e nem a máscara, e ela morreu”, contou.
Maria Laura morreu na noite de quarta-feira. A família acredita que ela teve uma reação alérgica ao remédio aplicado no bumbum. Segundo o avô, no atestado de óbito colocaram a morte de Maria Laura como morte natural, mas, para a família, não é.
“É uma dor pior do que perder um pai ou uma mãe. Ver minha neta morrer e não poder fazer nada, sem ninguém fazer nada, foi negligência”, finalizou Antônio.
O g1 questionou a Secretaria de Saúde de Guapó por mensagens e ligações sobre qual remédio foi aplicado no bumbum da menina, mas pediram para falar com a diretora do ambulatório. Questionada sobre isso, a responsável reforçou a nota enviada e pediu para falar com a Polícia Civil (PC).
Investigação
O delegado André Veloso, que investiga o caso, informou ao g1 que solicitou todas as documentações referentes ao atendimento médico oferecido à Maria Laura. Também informou que intimou os profissionais que tiveram contato com a criança e, em breve, ouvirá a família da menina.
O delegado complementou que foram solicitados exames complementares para verificar a causa da morte da menina. Segundo Veloso, o laudo deve ficar pronto em até 45 dias.
"Está sendo investigado se houve algum tipo de omissão de socorro ou negligência hospitalar", disse Veloso.
Íntegra da nota da Secretaria Municipal de Saúde
A Secretaria de Saúde lamenta informar o óbito registrado em 21/08/2024 da criança M.L.O.S cinco anos. A criança foi recebida no Ambulatório 24 horas em estado grave, momento em que os profissionais adotaram medidas previstas nos protocolos clínicos para o caso, buscando salvar a vida da criança. Registra-se que toda a equipe agiu sensibilizada, empenhada e comprometida a solucionar o caso.
Por fim a equipe médica, assistencial e de direção do Ambulatório 24 horas encontram - se à disposição das autoridades competentes para prestar todos os esclarecimentos necessários a elucidar as causas do óbito, causa essa que será investigada pelo IML. A secretaria de saúde se solidariza com a família nessa momento de dor ressaltando o atendimento imediato para casos graves como esse sempre de acordo com o alto grau de responsabilidade da instituição.
Íntegra da nota da PCGO
Em luto, todos os servidores da Delegacia de Guapó, com os corações profundamente entristecidos, tomaram conhecimento, na noite de ontem, do falecimento da criança M.L.O.S., de apenas 5 anos de idade.
Ressaltamos que, imediatamente, foi confeccionado um Registro de Atendimento Integrado (RAI) N 37409277, sendo logo em seguida solicitadas as perícias médicas legais para apurar a morte de M.L.O.S.
Além disso, a Delegacia de Polícia Civil de Guapó solicitou todas as documentações referentes ao atendimento médico oferecido à criança. Em ato contínuo, estão sendo realizadas diligências para intimar os profissionais que tiveram contato com a criança e todos os familiares.
Visa-se verificar se o atendimento foi de acordo com o previsto pelo Protocolo do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Conselho Federal de Medicina.
A Prefeitura Municipal de Guapó, a Secretaria de Saúde de Guapó e todos os servidores estão colaborando para que, o mais breve possível, tudo seja esclarecido e possamos chegar a uma conclusão e esclarecer o caso perante a sociedade.
Por fim, não temos palavras para expressar nosso pesar e tristeza. Que vocês, familiares e amigos, encontrem paz, conforto e o amor de que precisam nos próximos dias.
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MEDICINA S/A
Doctoralia inicia coleta de respostas para o Panorama das Clínicas e Hospitais 2025
5ª edição do projeto tem objetivo de mapear o mercado no Brasil, levantando dados para gestores de clínicas, hospitais, laboratórios e centros de diagnóstico.
O setor da saúde tem passado por grandes transformações ano após ano, impulsionadas pelo avanço de novas tecnologias, pela evolução da prática médica e, principalmente, pela mudança de comportamento dos pacientes, que estão cada vez mais digitais e conectados. Diante desse cenário, é essencial que os profissionais da área tenham acesso a estudos de mercado que ofereçam dados relevantes e gerem insights valiosos, para que se mantenham constantemente atualizados.
Pensando nisso, a Doctoralia publica anualmente o Panorama das Clínicas e Hospitais, apresentando uma visão abrangente e detalhada do cenário atual da saúde.
Esse estudo identifica as principais tendências do setor e oferece informações estratégicas, permitindo que gestores e administradores aprimorem seus resultados e tomem decisões embasadas em análises precisas.
A 5ª edição da pesquisa é elaborada em parceria com grandes nomes do setor da saúde, como Feegow, TuoTempo, Memed, Neo, Patient Centricity Consulting e Dr. Fisiologia.
O estudo aborda questões relevantes que refletem os desafios atuais do setor. Dentre os principais temas, destacam-se:
Estratégias de marketing adotadas por clínicas e hospitais;
Particularidades na gestão de negócios;
Uso de soluções tecnológicas;
Nível de maturidade digital;
Principais tendências para os próximos anos.
“Os dados gerados no relatório são extremamente valiosos para o nosso setor. Por meio deles, é possível compreender as principais dificuldades enfrentadas pelas clínicas e hospitais e mapear as tendências para os próximos anos. Além disso, o material é projetado para apoiar executivos e gestores de clínicas e hospitais na melhoria de suas práticas, contribuindo diretamente para uma experiência do paciente mais humana e uma operação mais eficiente”, afirma José Maurício, COO da Doctoralia.
Além de receber os resultados do estudo em primeira mão, os respondentes do questionário concorrem a uma Echo Show (smart display com Alexa); um Kindle e ao livro “Experiência do Paciente – Como criar, implementar e gerir bem um Programa de Excelência em Experiência de Pacientes”, escrito por Kelly Rodrigues, fundadora da Patient Centricity Consulting.
O prazo para a coleta de respostas vai até 15 de setembro e o lançamento do material completo será em dezembro.
Protagonize uma das principais pesquisas de saúde no Brasil! Responda o questionário e compartilhe o link com seus colegas clicando aqui ou acesse: https://bit.ly/3WNqBCS
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Mater Dei inaugura hospital com investimentos de R$ 200 milhões
A Rede Mater Dei de Saúde inaugura amanhã (23) uma nova unidade em Minas Gerais: o Hospital Mater Dei Nova Lima, no município de mesmo nome. O hospital recebeu investimentos da ordem de R$ 200 milhões e tem capacidade de atender em mais de 40 especialidades médicas. Com 117 leitos no total, o hospital terá atendimento geral e resolutivo.
Um dos diferenciais da unidade é o Núcleo Especializado em Medicina Esportiva e Medicina Preventiva, com equipe de ortopedia 24 horas. “Todos os serviços ofertados nas unidades Mater Dei de Belo Horizonte – Santo Agostinho e Contorno -, incluindo unidades de terapia intensiva (UTI) adulta e pediátrica 24h, e serviços obstétrico e de maternidade especiais, estarão disponíveis em Nova Lima. Além disso, a nova unidade terá o atendimento de médicos renomados e uma equipe hospitalar qualificada, para cuidar dos pacientes e seus familiares com o mesmo jeito especial de oferecer cuidados médicos que a rede carrega há 44 anos e que os usuários Mater Dei já conhecem. Estamos orgulhosos em inaugurar esta nova unidade para os mineiros”, enfatiza a médica Flávia Mendes Lima Freire, gestora da nova unidade hospitalar.
No centro médico, o serviço de medicina diagnóstica contará com ressonância magnética, tomografia computadorizada, endoscopia, colonoscopia, ultrassonografia e exames cardiovasculares. Com ênfase na saúde da mulher, a unidade oferecerá ultrassom ginecológico e densitometria óssea.
Estrutura
A unidade de saúde foi construída seguindo normas e um alto padrão de arquitetura hospitalar para oferecer aos usuários uma experiência de conforto, segurança e atendimento de alta qualidade com processos hospitalares verificados e certificados internacionalmente. A edificação ocupa uma área total de 21 mil metros quadrados e foi construída com a técnica de retrofit, para requalificação da estrutura já existente, com o uso de metal, concreto e fibra de carbono. A unidade é considerada premium, por utilizar modernas técnicas de arquitetura, com acabamentos especiais para o ambiente hospitalar.
“Buscamos adotar processos construtivos modernos, priorizando acabamentos arquitetura e disposição interna dos espaços para que o paciente se sinta em um ambiente acolhedor, com privacidade. Teremos leitos completamente diferenciados, com áreas separadas para acompanhantes, garantindo maior privacidade ao paciente. Além disso, alguns quartos terão varanda, pois sabemos que a interação com o ambiente externo e plantas traz maior conforto e ajuda na recuperação”, comenta José Henrique Dias Salvador, CEO da Rede Mater Dei de Saúde.
A nova unidade conta com cerca de mil colaboradores – entre enfermeiros, nutricionistas, técnicos e pessoal administrativo, além de médicos e fisioterapeutas. Esses profissionais, grande parte de Nova Lima, atuarão em conjunto com os cerca de 3 mil médicos que integram o hub Mater Dei BH.
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Ministério da Saúde passa a utilizar o sistema de indicadores hospitalares da ANAHP
A ministra Nísia Trindade assinou o termo de cooperação com a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) a partir do qual os hospitais públicos federais poderão monitorar e comparar seus resultados com os dos hospitais privados utilizando a plataforma criada pela entidade há 21 anos.
Desde sua fundação, a Anahp defende que é impossível prestar serviços de qualidade dentro dos hospitais se eles não acompanham e não medem os resultados do que fazem. Por isso, desenvolveu o Sistema de Indicadores Hospitalares, que hoje conta com 265 indicadores distribuídos nas áreas: assistenciais, gestão de pessoas, econômico-financeira, sustentabilidade, TI e engenharia clínica. Atualmente, 184 hospitais estão no sistema, sendo 36 da rede pública.
O uso de indicadores e desse sistema tem trazido benefícios significativos aos hospitais. Além de cada instituição ter acesso a relatórios individuais para avaliação de seus próprios resultados, também é possível fazer comparações com hospitais com características estruturais similares e que também utilizam a plataforma.
O desejo da Associação sempre foi que esses benefícios ultrapassassem o setor privado, beneficiando ao sistema de saúde brasileiro como um todo. Por isso, foi oferecido gratuitamente ao Ministério da Saúde que os hospitais públicos também passem a utilizar o Sistema de Indicadores Hospitalares Anahp.
Com o termo de cooperação assinado, um maior número de hospitais públicos poderá incluir seus dados no sistema, comparar indicadores e resultados e, acima de tudo, traçar uma rota de crescimento e aprimoramento do atendimento prestado ao paciente, prezando pela qualidade. “Este acordo se traduzirá em iniciativas importantes para os setores público e privado, pois há vários desafios comuns entre eles”, afirmou a ministra. Ela relatou a iniciativa da Anahp em procurar o Ministério e gratuitamente ceder o uso da plataforma com o objetivo de colaborar na melhoria da qualidade dos hospitais públicos.
“Não é do interesse da Anahp que somente hospitais privados tenham meios para alcançar a excelência nos serviços prestados à população, porque entendemos que o sistema de saúde é um só e todos ganham quando há aprimoramento do cuidado. Esse convênio com o Ministério da Saúde é um grande passo para continuarmos a contribuir com o setor público, com o SUS, e ajudarmos a melhorar cada vez mais a qualidade da assistência prestada aos brasileiros”, reforça Eduardo Amaro, presidente do Conselho de Administração da Associação.
Além do uso da plataforma, a parceria também inclui outras iniciativas que visam a sustentabilidade do sistema de saúde brasileiro, por meio de ações conjuntas que permitirão lançar luz à importância do complexo econômico industrial da saúde; promover o compartilhamento de experiências sobre a judicialização no setor; além de divulgar e viabilizar a discussão de possíveis parcerias público-privadas para estratégias nacionais do Ministério da Saúde, buscando a ampliação e qualificação do cuidado prestado ao paciente, como por exemplo, o Programa Mais Acesso a Especialistas – PMAE.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 23/08/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Ministra da Saúde anuncia primeiras informações sobre regulamentação da lei que reajusta anualmente a Tabela SUS
Médicas da Clínica São Marcelo publicam artigo “Mídias sociais para radiologistas: oportunidades e desafios” na revista norte-americana Abdominal Radiology
Mpox pode causar cegueira. Saiba como a doença afeta os olhos
Graduação Médica em risco: proliferam cursos irregulares
Usuários dizem que planos continuam com rescisões mesmo após acordo
95% das novas vagas do Mais Médicos são ocupadas por formados no Brasil
Criança morre após tomar medicação em ambulatório de Guapó
PORTAL G7
Ministra da Saúde anuncia primeiras informações sobre regulamentação da lei que reajusta anualmente a Tabela SUS
A plateia de quase mil participantes do 32º Congresso Nacional das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Filantrópicos, em Brasília, ouviu atentamente da ministra da Saúde, Nísia Trindade, as primeiras informações acerca da regulamentação da lei nº 14.820/2024, que determina a revisão, no mês de dezembro de cada ano, dos valores de remuneração dos serviços que os hospitais prestam em favor do SUS (Sistema Único de Saúde). Nísia participou da cerimônia de encerramento do evento, que também teve a presença do secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, que palestrou no painel "Ações e Caminhos para a Transformação do SUS".
"Visando ampliar a co-participação da gestão e do custeio da atenção especializada, o Ministério da Saúde propôs a criação de uma estratégia de incremento da remuneração dos serviços e dos salários prestados pelas entidades filantrópicas e sem fins lucrativos, em sinergia com o programa Mais Acesso aos Especialistas. Para a implementação da Lei nº 14.820, definimos e apresentamos aqui esta estratégia, que totalizará R$ 1 bilhão, com dois componentes", iniciou. "O primeiro componente é a aplicação do percentual de 3,5% sobre o valor anual da gestão e do custeio da atenção especializada dos estabelecimentos filantrópicos e sem fins lucrativos, aprovada pelos gestores estaduais e municipais, e registrada nos sistemas de informação ambulatoriais e hospitalares. Esse componente perfaz o montante de R$ 593,4 milhões, a ser distribuído entre esses estabelecimentos, de forma proporcional ao percentual atual do custeio da atividade", explicou.
Segundo a ministra, o segundo componente é o reajuste dos valores e dos procedimentos da Tabela SUS, das especialidades de cirurgia vascular, oncológica, ortopédica, consideradas estratégicas para o programa Mais Acesso aos Especialistas. "Esse reajuste proporcionará um aumento médio de mais de 320% a esses três procedimentos, incluindo correção de valores da OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais), utilizados de até 500%. Esse componente totaliza, assim, um montante de R$ 46,9milhões", falou. "Dessa forma, então, totalizaremos R$ 1 bilhão nesses dois componentes, buscando atender o conjunto do setor e, ao mesmo tempo, reforçar uma política tão importante para o sistema de saúde, para a saúde das brasileiras e dos brasileiros", completou.
A ministra da Saúde finalizou, colocando a pasta à disposição das federações das entidades filantrópicas. "O SUS fortalecido significa o setor de Santas Casas e hospitais filantrópicos fortalecidos em benefício do SUS e em benefício do nosso país", concluiu.
Em três dias, 1.400 pessoas participaram da programação do Congresso, cuja abertura, no dia 13, foi marcada pela presença de autoridades, como o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, além dos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, respectivamente, e da ministra da Saúde, Nísia Trindade, em jantar de confraternização.
"Trazer ao nosso evento as maiores autoridades de cada poder constituído em nosso país é inédito, é de importância imensurável. Poucos eventos de todas os setores produtivos dificilmente conquistam esse feito e isso é reflexo da valorização do trabalho de cada federação de Santas Casas, de cada gestor hospitalar, de cada equipamento de saúde e sua importância para a vida dos brasileiros", salientou o presidente da CMB, Mirocles Véras.
Projeto de lei
No início da noite de quarta-feira (14), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei complementar 57/22, de autoria do deputado Antonio Brito, que cria conta-corrente específica para repasses federais e de emendas parlamentares direcionados a prestadores privados de serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, a matéria será enviada ao Senado.
O ato foi resultado da mobilização da CMB e do setor filantrópico no dia 13 de agosto, na Câmara dos Deputados, que levou o pedido de aprovação da matéria.
"Mais uma vitória das Santas Casas e hospitais filantrópicos, evidenciando a força das nossas instituições, que configuram a maior rede hospitalar do país", ressaltou o presidente da CMB, após a votação.
A proposta altera a lei sobre aplicações mínimas em saúde pública (Lei Complementar 141/12). Com a mudança, prestadores privados desses serviços, inclusive, sem fins lucrativos, como as Santas Casas, poderão receber diretamente os recursos de transferências regulares, automáticas e obrigatórias ("emendas Pix") sem a necessidade de passarem antes pela prefeitura ou governo estadual da localidade.
A ação deve melhorar a transparência e eficiência, já que a conta específica acelera e facilita a execução dos recursos.
O relator na Comissão de Finanças e Tributação (CFT), deputado Luiz Gastão, ressaltou a magnitude da atuação dos hospitais filantrópicos. "São quase 3 mil estabelecimentos de saúde filantrópicos que prestam serviço ao SUS, sendo responsáveis por quase 42% das internações de média e alta complexidade. Em 911 municípios, a assistência hospitalar é realizada unicamente por essas unidades", falou.
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CONGRESSO NEWS
Médicas da Clínica São Marcelo publicam artigo “Mídias sociais para radiologistas: oportunidades e desafios” na revista norte-americana Abdominal Radiology
As três médicas, duas delas goianas, são coautoras do artigo publicado na edição de agosto
A importância do uso das redes sociais para a informação de médicos e pacientes é inegável. Hoje, muitos profissionais e leigos recorrem a sites de busca, Instagram, Facebook, LinkedIn e outras redes para atualizar conhecimentos, obter informações e interagir com colegas ou outros pacientes.
Mas, quando se trata de cuidados com a saúde, essa interação não é isenta de desafios e apresenta algumas armadilhas. O tema foi abordado no artigo científico “Mídias sociais para radiologistas: oportunidades e desafios”, que tem a coautoria das médicas goianas Marcela Caetano Vilela Lauar e Gabriela Caetano Vilela Lauar, e foi publicado na edição de agosto da revista norte-americana “Abdominal Radiology”.
Assinado também pelas médicas Cinthia Callegari Barbisan, Aline Campos Oliveira Mello, Carla Cristina Teixeira Polimeni Benetti, Kamila Seidel Albuquerque e Luciana Pardini Chamié, o artigo ressalta que radiologistas podem usar as redes sociais para aprender, educar outras pessoas, formar novos relacionamentos com colegas, ajudar na pesquisa e divulgar seu trabalho acadêmico para o avanço profissional. Mas, devem ficar atentos à responsabilidade de garantir que as postagens sejam éticas e respeitem os princípios científicos.
Marcela Caetano Vilela Lauar, Gabriela Caetano Vilela Lauar e Cinthia Callegari Barbisan integram o corpo clínico da Clínica São Marcelo.
As autoras enfocaram várias questões críticas que comprometem a confiabilidade e a eficácia das mídias sociais como recurso profissional de saúde, especialmente na área de radiologia, e discutiram possíveis soluções e dicas para facilitar o uso desta valiosa ferramenta de maneira confiável e a favor dos médicos.
O artigo completo está disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/s00261-024-04528-w
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METRÓPOLES
Mpox pode causar cegueira. Saiba como a doença afeta os olhos
Bruno Bucis
Sintomas da doença nos olhos costumam ser mais duradouros do que os da pele, alertam oftalmologistas
Além das lesões que a mpox causa na pele, a doença também pode atingir as mucosas, gerando complicações graves e dolorosas. Entre elas, existe a possibilidade de a doença atingir os olhos, levando à perda da visão.
A evolução sem controle da doença produz danos na superfície conjuntiva. Os olhos costumam ser afetados pela progressão quando a doença se espalha na pele do rosto ou quando os pacientes coçam as feridas e, em seguida, colocam as mãos nos olhos.
Caso o vírus da mpox alcance os olhos, as partes mais afetadas são as pálpebras e a superfície ocular. Uma vez que ocorre a contaminação, o vírus encontra um ambiente propício para se proliferar e se manter ativo, segundo alertam os oftalmologistas.
"Na pele, o desfecho mais comum da mpox é que as lesões apareçam e, em um prazo de duas a quatro semanas, elas sejam controladas. Nos olhos, os estudos realizados durante a primeira onda da doença, em 2022, indicaram que os vírus podem ficar ativos por mais de quatro meses, causando não só as lesões, mas mantendo também a transmissibilidade", aponta a oftalmologista Luciana Peixoto Finamor, da Clínica de Olhos Moacir Cunha, do Grupo Fleury, em São Paulo.
Ela é autora líder de um estudo publicado em junho no International Journal of Infectious Diseases sobre as consequências oculares da mpox. A pesquisa se dedicou a estudar os casos de cinco pacientes paulistanos que tiveram mpox no surto de 2022.
Os cinco tiveram ceratite, uma inflamação aguda da córnea por pelo menos dois meses. Em três casos, as lesões afetaram a parte interna dos olhos. Os sintomas só foram controlados com o uso do anti-viral tecovirimat, que foi usado de forma experimental durante o surto.
Como a mpox afeta os olhos?
De acordo com as informações produzidas no primeiro surto, um a cada dez infectados tem sintomas oculares. A infecção nos olhos surge apenas em pacientes com quadro especialmente agudo. Os sinais aparecem quando a doença já aparenta estar mais controlada no corpo, com as lesões da pele mais cicatrizadas.
Os pacientes afetados ficam com os olhos irritados, têm febre, dor ocular e sensibilidade à luz. Alguns podem ter apenas uma irritação inespecífica, como uma conjuntivite viral. No entanto, caso a córnea seja atingida, quando a ferida se torna mais profunda, há uma sensação de ardência e de aspereza constantes, como se houvesse areia na região.
Assim como nas lesões da pele, o olho afetado costuma se recuperar sozinho. No entanto, a cicatrização do tecido ocular aumenta a espessura do revestimento dos olhos, o que leva a um maior risco de comprometimento da visão.
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MEDICINA S/A
Graduação Médica em risco: proliferam cursos irregulares
Por Florentino Cardoso
A regulação para abertura de cursos de medicina ganhou um capítulo vergonhoso e irresponsável no Brasil. Recentemente, foi anunciada abertura de novos cursos de medicina irregulares em oito estados, além do Distrito Federal. Pretendem se estabelecer em grandes capitais brasileiras, como Fortaleza, Salvador e Manaus, e em outras cidades como Rio de Janeiro, Belford Roxo e Maricá, no Estado do Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais. Vai piorar. Cursos foram abertos fora da política educacional consagrada no país e sem respeito às devidas portarias do Ministério da Educação (MEC) e à recente decisão do STF, comprometendo significativamente a qualidade da formação Médica no Brasil, colocando em risco a saúde da população e aumentando custos na saúde. O sistema de saúde não vai aguentar e virá o colapso. A quem interessa isso?
Regulamentar cursos de medicina como estabelecido no Programa Mais Médicos e exigir portarias para seu pleno funcionamento são absolutamente essenciais para garantir a mínima qualidade na formação Médica. Essas medidas protegem a segurança dos pacientes, mantém uniformidade na formação, promovem supervisão e avaliação contínuas, incentivam a responsabilidade social das instituições de ensino e garantem desenvolvimento socioeconômico dos municípios.
Sem supervisão do MEC e sem cumprir as portarias, não há formação de qualidade e, com esses cursos irregulares à solta, a população ficará exposta à saúde de péssima qualidade. É fundamental que esses cursos "aventureiros" de medicina sejam regulamentados pelos órgãos competentes para contribuir com a qualidade na saúde do Brasil. Regulação dos cursos de medicina assegura que as instituições de ensino atendam a padrões mínimos de qualidade em termos de infraestrutura, corpo docente, currículo, recursos educacionais e disponibilidade de campos de prática para adequada formação médica. O MEC tem diretrizes específicas para criação e funcionamento de cursos de medicina, garantindo que todas as instituições sigam normas rigorosas. Por que não são cumpridas por todos?
Criar cursos ao bel prazer da irresponsabilidade, sem portaria, extrapolando vagas sem observância de disponibilidade de leitos públicos, movidos por interesses estritamente comerciais, não combina com boa formação médica. Sem portaria e supervisão contínua do MEC, alunos ficam com falhas em conhecimentos, habilidades e atitudes, que é vital para uniformizar competências entre os Médicos, fundamental para qualidade e segurança no atendimento médico do Brasil.
O MEC avalia periodicamente instituições de ensino, promovendo melhorias dos programas educacionais. Esta supervisão contínua assegura que os cursos se adaptem à inovação, necessidades e demandas da sociedade, promovendo educação médica dentro dos melhores padrões para bem atender às demandas de saúde da população. Normas não cumpridas, possibilita que esses cursos fiquem sem supervisão contínua, sem avaliação e à margem de avanços científicos e tecnológicos.
Cursos de medicina irregulares podem subverter aspectos importantes da responsabilidade social em seus currículos, como saúde pública, medicina preventiva e atenção primária. Deturpa sobremaneira a formação de médicos comprometidos com melhorias na saúde das pessoas, promovendo visão mais ampla, atual e humanista da medicina.
A credibilidade internacional da formação médica do Brasil é outro benefício significativo da regulamentação ao qual esses cursos esdrúxulos não contemplam. Cursos bem regulamentados são mais facilmente aceitos por organismos internacionais, facilitando o intercâmbio de profissionais e reconhecimento de diplomas em outros países. Há tendência de que Médicos formados em escolas não acreditadas no Brasil, não consigam candidatar-se para residência Médica ou trabalhar em alguns países do primeiro mundo.
Além de prejuízos à sociedade e à saúde, esses cursos irregulares ainda fazem outras vítimas: seus alunos. Movidos pelo sonho de tornarem-se médicos, estudantes e pais são ludibriados e prejudicados. Investem vultosos recursos e tempo, sem qualquer garantia de que os alunos receberão ensino de qualidade e muito menos se poderão de fato exercer a profissão. Corre a passos largos a possibilidade de aprovação do "Exame de Ordem" para todos os egressos de Faculdades de Medicina no Brasil, em que somente os aprovados terão registro nos Conselhos Regionais de Medicina, para poderem exercer a profissão.
É atroz e danoso o oportunismo de instituições que disseminam indiscriminadamente cursos irregulares de medicina pelo país, comprometendo a formação de qualidade e retrocedendo no que temos conquistado em termos de saúde. Devemos formar Médicos em número necessário e sempre com qualidade. A justiça deve agir com extremo rigor e ser criteriosa no sentido de exigir cumprimento das leis e normas vigentes, evitando proliferação de propostas descabidas, para mantermos bom padrão de qualidade na educação médica.
Saúde é nosso bem maior. Lutemos por ela.
*Florentino Cardoso é Cirurgião Oncológico (RQE 5934-CE) e Conselheiro Titular do Conselho Federal de Medicina. Graduou-se pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Fez Residência Médica em Cirurgia Geral (Hospital de Ipanema-RJ) e Cirurgia Oncológica (INCA-RJ). É mestre em Cirurgia pela UFC, possui formação em Economia da Saúde e Capacitação Gerencial de Dirigentes Hospitalares. Foi superintendente dos hospitais universitários da UFC (2010-2014) e diretor geral do Hospital Geral de Fortaleza (2003-2006). Presidente da Associação Médica Brasileira por dois mandatos (2011-2017) e da Confederação Médica Ibero-Latino-Americana e do Caribe (2018).
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O ESTADO ONLINE
Usuários dizem que planos continuam com rescisões mesmo após acordo
Depois de quase três meses do acordo entre a Câmara dos Deputados e planos de saúde para interromper cancelamentos unilaterais de pessoas vulneráveis, a prática continua e tem se somado a uma outra: o descredenciamento de serviços sem alternativas compatíveis. O relato é de representantes de usuários que participaram, na quarta-feira (21), de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos do Senado, solicitada pelo senador Flávio Arns (PSB/PR).
Durante o encontro virtual, mães de crianças autistas relataram que os cancelamentos unilaterais sem motivos continuam a despeito do acordo entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), e as operadoras. É o caso do filho da médica Juliana Elvira Herdy. O adolescente tem Transtorno do Espectro Autista (TEA), com nível de suporte 2, o que significa que apresenta mais desafios na comunicação e interação social.
A mãe contou que os episódios de agressividade que o filho apresentava estavam controlados com o tratamento que fazia, mas que, com o cancelamento do plano, várias terapias foram interrompidas e ele voltou a manifestar crise grave. O autista não pode ter as terapias interrompidas. Juliana afirmou que as pessoas com TEA estão hoje reféns da quase impossibilidade de portabilidade, por falta de oferta de planos equiparados e de outras burocracias envolvidas no processo.
Letícia Fantinatti de Mello, fundadora da Associação Vítimas da Mil, disse que, além dos cancelamentos, muitos usuários têm enfrentado situação ainda pior, que são os descredenciamentos de serviços em massa, sem que o plano ofereça alternativas compatíveis ao que era antes ofertado. "Descredenciam os locais e as pessoas continuam com os mesmos problemas para seguir com o tratamento. Então, eu diria que dá no mesmo [cancelar o contrato ou descredenciar serviços]", disse.
Ela relatou o caso de uma beneficiária de 76 anos, de Barueri (SP), que paga R$ 5 mil de mensalidade e que, ao precisar de pronto-socorro, descobriu que o plano, da Amil, tinha descredenciado o serviço. A unidade mais perto fica em Osasco (a 15 km de distância) ou na Liberdade, em São Paulo. Pelas regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em casos de descredenciamento, o plano precisa oferecer alternativa em um raio de 8 km.
Em nota, a Amil esclarece não ser possível identificar o caso mencionado na audiência pública, porque não se tem nome ou outros dados da pessoa citada. Informa também que moradores da região de Barueri têm à disposição hospitais como Nove de Julho e Yes, entre outros, de acordo com o produto contratado.
A operadora reforça que cumpre todas as normas da ANS no que se refere à comunicação, garantia de cobertura, prazos de atendimento, distribuição geográfica e padrão de qualidade.
Na audiência pública no Senado, Vitor Hugo do Amaral Ferreira, diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, disse que o órgão notificou mais de 20 planos de saúde por abusos, mas o cenário tem se agravado. Ele afirmou também que foi solicitada ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, audiência pública para amplo debate sobre o tema. A data ainda não está definida.
Fabiane Alexandre Simão, presidente da Associação Nenhum Direito a Menos e que também é mãe de filho com autismo, criticou Lira por não abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar abusos praticados pelos planos. "É um absurdo ter um representante do povo, eleito pelo povo, sentando em cima de uma CPI que seguiu todos os ritos burocráticos, isso para mim é um atentado à democracia de direito."
A CPI foi apresentada em junho, com 310 assinaturas de deputados. A ANS também foi muito criticada durante a audiência no Senado.
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AGÊNCIA BRASIL
95% das novas vagas do Mais Médicos são ocupadas por formados no Brasil
Centro-Oeste receberá 174 profissionais
O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (22/8) que 95% das 3.177 novas vagas do programa Mais Médicos foram preenchidas por profissionais formados no Brasil. As vagas restantes, segundo a pasta, foram ocupadas por brasileiros formados no exterior.
Do total de 33.014 inscrições registradas no último ciclo do programa, 3.079 (9,3%) eram de cotistas. Nesse grupo, 382 candidatos (12,4%) se inscreveram para vagas destinadas a pessoas com deficiência e 2.741 (88%) optaram pelas cotas étnico-raciais.
Já a distribuição por sexo, de acordo com dados divulgados pelo ministério, foi a seguinte: 18.782 de inscrições femininas (56,9%), 14.196 de inscrições masculinas (43%) e 36 candidatos que não especificaram o sexo (0,1%).
Em relação à descrição dos inscritos, o perfil 1, que inclui médicos com registro no Brasil, foi o mais prevalente, com 15.699 inscrições (47,5%). O perfil 2, que abrange brasileiros formados no exterior, somou 13.467 inscrições (40,8%), enquanto o perfil 3, destinado a estrangeiros formados no exterior, contou com 3.848 inscrições (11,7%).
Resultados
Do total de vagas ofertadas no 38º ciclo, apenas uma, em São Jerônimo (RS), não foi ocupada. Entre os profissionais alocados, 3.005 (95%) pertencem ao perfil 1 e 171 (5%), ao perfil 2. “Esse resultado reflete uma mudança significativa em comparação ao 28º ciclo, quando o perfil 1 representou 84,7% das alocações e o perfil 2, 15,3%”, avaliou o ministério.
Sobre a autodeclaração de raça e cor, 53,9% dos selecionados se identificaram como brancos, 42,2% como negros (32,9% pardos e 9,3% pretos), 3,4% como amarelos e 0,5% como indígenas. Além disso, 425 profissionais (13,3%) utilizaram o sistema de cotas étnico-raciais, sendo 416 negros, seis indígenas e três quilombolas.
Entre os médicos alocados no ciclo, 129 (4%) são pessoas com deficiência.
A pasta destacou que, pela primeira vez no programa, o quesito orientação sexual foi analisado. A maioria dos profissionais alocados (85,3%) se identifica como heterossexual, enquanto 5% se declaram homossexuais; 1,7%, bissexuais; 0,2% indicaram outra orientação; 0,1% se identificam como assexuais; e 7,7% preferiram não informar.
De acordo com o ministério, os profissionais do 38º ciclo serão distribuídos nas regiões da seguinte forma:
- Nordeste: 1.104 (34,7%);
- Sudeste: 853 (26,9%);
- Sul: 664 (21%);
- Norte: 381 (12%);
- Centro-Oeste: 174 (5,4%);
Entre os estados que vão receber o maior número de profissionais estão São Paulo (457), Rio Grande do Sul (275) e Bahia (246).
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TV ANHANGUERA
Criança morre após tomar medicação em ambulatório de Guapó
https://globoplay.globo.com/v/12844484/
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Assessoria de Comunicação
Workshop Planisa – 2ª Edição Goiânia será realizado em 18 de setembro
Tendo como tema “Liderança e Comunicação Eficaz na Implementação da Estratégia na Saúde”, a segunda edição do Workshop Planisa acontecerá no dia 18 de setembro, das 9 às 17h30, no Oitis Hotel, em Goiânia.
Dentre os palestrantes, estão Jacqueline Lopes Rodovalho, do associado Hospital do Coração de Goiás, e Mayra Melo, do associado Hospital Santa Helena. Elas participarão da mesa-redonda “Direcionamento estratégico para o setor saúde”.
Para se inscrever, acesse: https://www.sympla.com.br/evento/workshop-planisa-2-edicao-goiania/2547002?referrer=www.google.com
Ahpaceg oferece cortesia para associados participarem do Conahp 2024
O Conahp (Congresso Nacional de Hospitais Privados) 2024 será realizado em São Paulo (SP) nos dias 16 e 17 de outubro, e a Ahpaceg tem uma grande notícia para os associados: a gratuidade nas inscrições, que, neste ano, são no valor de R$ 900,00.
Isso mesmo! A Ahpaceg conseguiu, junto à Anahp, duas cortesias para cada associado interessado em participar deste evento já consagrado como um marco na saúde no Brasil.
As cortesias são exclusivas para diretores técnicos, representantes legais ou gestores em cargos estratégicos, pois o objetivo é que possam compartilhar os conhecimentos com suas equipes.
Confirme a sua participação até 28 de agosto (próxima quarta-feira) na Ahpaceg, garanta a sua vaga e descubra para onde os grandes líderes da saúde estão olhando.
Para conferir a programação, acesse https://conahp.org.br/2024/
CLIPPING AHPACEG 22/08/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Mulheres médicas ganham 12,9% a menos, por hora semanal, do que os homens
Aparecida de Goiânia lidera casos de Mpox em Goiás
Diarreia aguda em Goiás: escolas registram surto da doença
Como a inteligência artificial está revolucionando a Saúde
MEDICINA S/A
Mulheres médicas ganham 12,9% a menos, por hora semanal, do que os homens
O Research Center, núcleo de pesquisa da Afya, apresenta a terceira edição da pesquisa “Panorama Financeiro do Médico em 2023”. O estudo feito com 2.624 profissionais de saúde apontou que o médico recebe em média R$ 26.138, e a médica R$ 19.865, uma diferença de 24%. Dividindo esses valores pela quantidade de horas semanais trabalhadas, sendo de 54,7 horas por semana para o homem e 47,8 horas para a mulher, chega-se ao valor da hora semanal remunerada do médico igual a R$ 477 e da médica, R$ 416, uma diferença de 12,9% a menos.
O impacto das funções familiares na carreira profissional da médica feminina é evidenciado também, pois a pesquisa aponta que, nas formações familiares sem filhos, o tempo de dedicação ao trabalho remunerado aumenta para 50,6 horas por semana. Há ainda uma maior insatisfação entre as mulheres com seus salários, com 73,5% das respondentes que não consideram justo o que ganham, contra 70,2% dos homens. O grau de formação profissional por gênero no estudo mostrou-se similar em todos os níveis, desde generalistas, até residentes, pós-graduandos em andamento e especialistas.
“Os resultados evidenciam uma desigualdade salarial entre homens e mulheres também na medicina. Realizamos essa divisão por gênero em nossa pesquisa para mostrar a importância de nos atentarmos para esse problema no Brasil e buscarmos soluções”, afirma Eduardo Moura, médico e diretor de pesquisa do Research Center.
A renda de acordo com a especialidade
A pesquisa também trouxe dados de especialistas e generalistas, mostrando que quanto mais especializado o profissional, maior a sua renda. A média salarial do especialista com duas ou mais especializações é de R$ 28.954, enquanto do generalista que ainda não se especializou é de R$18.906. As especialidades cirúrgicas, medicina intensiva e cardiologia são as mais rentáveis, com média de salário de R$ 32.709, para 55,5 horas trabalhadas; R$ 32.163, para 67,9 horas trabalhadas; e R$ 29.970, para 52,1 horas trabalhadas, respectivamente.
Com relação ao ambiente de trabalho, 33,7% dos médicos respondentes afirmaram trabalhar em emergências ou unidades de pronto atendimento públicas; 27,1% em consultórios particulares; 26,7% em clínicas da família ou unidades de atenção básica; e 21,4% ambulatórios em clínica ou policlínicas públicas; e 20,5%, em particulares. A maioria (64,1%) trabalha em plantões médicos, representando um aumento significativo em comparação com 2022, quando a porcentagem de médicos plantonistas era de 58,7%.
Comportamento financeiro
A renda líquida mensal média dos profissionais foi de R$ 22.933, 18,6% superior ao ano anterior, onde a renda média era em torno de R$ 19.340, e a média de seus gastos com as despesas mensais é de R$ 17.336. Em relação às dívidas, 34% afirmaram não possuir dívidas ou financiamentos no momento, e 45,8% dos que afirmaram possuir, mas estão dentro do planejado. No entanto, 20,3% assumiram ter dificuldades para arcar com suas dívidas/financiamentos atuais ou mesmo não sabem como conseguirão pagá-los.
Ao mesmo tempo em que 34,6% dos médicos expressaram não terem poupado nada de sua renda líquida no ano passado. Essa é uma realidade que vem crescendo, em 2021, 25,5% dos médicos pesquisados já haviam afirmado que não conseguiram, e em 2022 esse número passou para 29,5%. Embora se considerem aptos a se organizarem financeiramente, 73,2% dos médicos não conseguem se manter financeiramente, por meio de suas reservas, por mais de seis meses em caso de emergência que os impossibilitam de trabalhar; e 19,8% não conseguem se manter por nenhum mês.
Ao serem questionados sobre o peso que a qualidade de vida tem sobre os ganhos financeiros, ficam divididos entre priorizar sua qualidade de vida, 53,4%, e seus ganhos financeiros, 46,6%. Porém, do ponto de vista de gênero, há uma definição clara de que a mulher médica prioriza a qualidade de vida, 59,9%.
Metodologia:
O estudo de abrangência nacional foi realizado entre 06/02/2024 e 07/04/2024, com 2.624 participantes, sendo 33,3% generalista que ainda não se especializou; 5,8% generalista residente; 12,5% generalista pós-graduando; 18,5% com uma especialização; 8% com outra especialização em andamento; e 21,9% com duas ou mais especializações. Para uma população estimada de 546.171 médicos no Brasil, a amostra apresenta nível de confiança de 95% com margem de erro de 1,91 p.p. Com método quantitativo a partir de pesquisa transversal, foi utilizado como instrumento de coleta questionário online estruturado.
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MAIS GOIÁS
Aparecida de Goiânia lidera casos de Mpox em Goiás
Município registrou cinco casos contra quatro em Goiânia
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Goiás confirmou, na última sexta-feira (16), que o Estado já teve 12 casos de monkeypox (Mpox) em 2024. Aparecida lidera com cinco confirmações, contra quatro, em Goiânia, conforme repassado ao Mais Goiás, nesta quarta-feira (21).
Ainda segundo a pasta, os seguintes municípios tiveram um caso confirmado cada: Goianápolis, Anápolis e Águas Lindas de Goiás.
O Mais Goiás procurou as duas prefeituras com maior número de casos para saber quais são as medidas tomadas. A secretaria de Saúde da capital informou que os casos “foram do início do ano e Goiânia ainda não identificou a nova cepa. Portanto, após o alerta da OPAS, não houve casos positivos”.
Em relação as medidas adotadas, a pasta enumerou:
Todas as unidades de saúde estão preparadas para o atendimento dos casos e é feito o monitoramento e acompanhamento de todos os pacientes notificamos ( suspeitos ou confirmados);
Aalém disso, há unidades referências para a realização da coleta de exame em todos os distritos (12 unidades de urgência e emergência);
Realizado orientações referente a medidas de prevenção e controle para os notificados.
Aparecida, por meio da pasta de Saúde, disse que existem, atualmente, dois casos suspeitos de monkeypox em investigação no município, sem nenhum caso confirmado/ativo neste momento. Ressalta que a notificação de casos da doença é obrigatória e que a SMS mantém vigilância constante sobre a circulação do vírus na cidade. “Neste ano, até o momento, foram notificados 23 casos, dos quais 16 foram descartados, 5 confirmados e curados e 2 estão em investigação.”
Mpox em Goiás
A SES-GO também informou que tiveram, até o momento, 84 notificações, mas nenhum óbito – as localidades não foram reveladas. A pasta destaca que, apesar dos casos, não há um surto da doença em Goiás, com os casos sendo esporádicos e sem conexão entre si. Em 2023, foram 101 casos confirmados de um total de 348 notificações, também sem mortes.
A superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, explica que a OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) para a doença devido à identificação, na África, de uma nova variante, uma mutação do vírus original da mpox, que tem se apresentado mais letal e transmissível. Os casos verificados no estado não têm relação com essa nova variante.
Amorim garante que Goiás possui capacidade para realizar exames e fazer a identificação precoce dos casos. No estado, a unidade de referência para a realização de exames de monkeypox é o Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO). “Precisamos estar vigilantes com os casos que aparecerem, apresentando sinais e sintomas da doença”, diz.
Sintomas e tratamento
Anteriormente conhecida como varíola dos macacos, a Mpox é causada pelo vírus monkeypox. A doença é caracterizada por sintomas como:
cansaço
febre
calafrios
dor de cabeça
dor no corpo
além de bolhas ou feridas na pele.
Embora não exista um tratamento específico para a infecção, o foco do atendimento médico é no alívio dos sintomas e na prevenção de complicações.
A transmissão da mpox ocorre principalmente através do contato direto com feridas ou bolhas na pele de pessoas infectadas, ou por meio de gotículas respiratórias. O vírus também pode ser transmitido pelo compartilhamento de objetos usados por indivíduos contaminados. Embora não haja confirmação científica de que o vírus seja transmitido sexualmente através de sêmen ou fluidos vaginais, o contato direto com lesões durante a atividade sexual pode resultar em contágio.
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PORTAL G1/GOIÁS
Diarreia aguda em Goiás: escolas registram surto da doença
Secretaria confirmou mais de 60 casos em escolas da capital. Superintendente em Vigilância de Saúde reforça colaboração dos pais e responsáveis.
Três escolas registram surto de diarreia aguda, em Goiânia, informou a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) Segundo a pasta, até o momento, 64 casos da doença foram confirmados nas unidades escolares
â Clique e siga o canal do g1 GO no
Ao g1, Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que os surtos não são na rede municipal O g1 pediu nota à Secretaria de Estado da Educação (Seduc), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem
Ao g1, a coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) da SES-GO, Grécia Pessoni, explicou que as amostras são analisadas e que, até o momento, não foi possível identificar a causa da doença
Pessoni destacou ainda que os surtos em Goiânia são em uma escola privada de ensino infantil, pública de ensino infantil e uma pública para jovens e adolescentes "Elas não têm relação uma com a outra e são monitoradas", disse
Em entrevista à TV Anhanguera, a coordenadora do Programa de Saúde na Escola da SME, Marislei Brasileiro, afirmou que as escolas são orientadas a notificar os casos e, no início do ano, receberam cartilhas de ações de prevenção
"Há um mapeamento e as unidades são orientadas a notificar quando houver mais de três casos É importante que as ações de prevenção sejam executadas pelos professores, administrativos, gestores e alunos", afirmou Brasileiro
Além da coordenadora, a superintendente em Vigilância de Saúde, Flúvia Amorim, destacou a importância da colaboração dos pais e responsáveis "Criança doente não deve ir para creche ou escola, procure um médico", disse
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SAÚDE BUSINESS
Como a inteligência artificial está revolucionando a Saúde
A era da inteligência artificial está redesenhando o futuro da saúde, prometendo avanços transformadores enquanto enfrenta desafios regulatórios e éticos. Descubra como essa tecnologia pode moldar um sistema mais eficiente e acessível.
A era da inteligência artificial (IA) está revolucionando diversos setores, incluindo a saúde. O Future of Digital Health International Congress, que ocorreu durante a Hospitalar 2024, trouxe à tona questões essenciais sobre o futuro das cadeias públicas e privadas de saúde e como a IA pode reduzir a entropia no setor. Veja uma reflexão detalhada sobre essas discussões, explorando os desafios, oportunidades e implicações dessa revolução tecnológica para a próxima década.
Impacto da IA generativa nas decisões clínicas
A IA generativa, especialmente, tem demonstrado um potencial significativo em várias áreas da saúde, desde a automação de processos administrativos até o suporte avançado na tomada de decisões clínicas. Durante as palestras, foi destacado como essa tecnologia pode fornecer análises rápidas e precisas, facilitando o trabalho dos profissionais de saúde e melhorando os resultados para os pacientes.
Um exemplo apresentado foi o caso hipotético de João da Silva, um paciente com múltiplas condições crônicas que apresentava sintomas de apendicite. A IA poderia analisar seu histórico médico e fornecer probabilidades de sucesso e riscos para diferentes opções de tratamento (cirurgia, tratamento com antibióticos ou observação conservadora). Isso não apenas agilizaria o processo de decisão, mas também permitiria um tratamento mais personalizado e seguro.
Dificuldades da implementação da IA na Saúde
Apesar das promessas, a implementação da IA na saúde enfrenta vários desafios. A principal preocupação é a confiabilidade e a precisão dos dados usados para treinar os algoritmos. Dados enviesados podem levar a decisões errôneas, o que é particularmente perigoso em contextos médicos. Durante as palestras, foi enfatizado que a transparência e a explicabilidade dos algoritmos são cruciais para garantir a confiança e a aceitação dessas tecnologias tanto pelos profissionais de saúde quanto pelos pacientes.
Outro ponto importante é a necessidade de um pacto ético no uso da IA, que inclua diretrizes claras sobre a responsabilidade dos profissionais e a segurança dos dados dos pacientes. A criação de um marco regulatório específico para a saúde foi discutida como uma medida essencial para garantir que a IA seja usada de maneira segura e eficaz.
O papel da regulação
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e outras entidades reguladoras têm um papel fundamental na definição de diretrizes para o uso da IA na saúde. A regulação não deve apenas focar na mitigação de riscos, mas também em promover a inovação responsável. A ANS já está utilizando IA para otimizar processos internos, como a análise de ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS), mas há um longo caminho a ser percorrido para a adoção plena dessa tecnologia em contextos clínicos.
Impacto econômico e operacional
A adoção da IA pode trazer benefícios econômicos significativos, como a redução de custos operacionais e a melhoria da eficiência dos serviços de saúde. Por exemplo, a automatização de tarefas administrativas pode liberar profissionais para se concentrarem em atividades mais complexas e de maior valor agregado. Além disso, a IA pode ajudar a identificar padrões em grandes volumes de dados, melhorando a gestão de doenças crônicas e a prevenção de complicações.
No entanto, essa transformação exige investimentos substanciais em infraestrutura tecnológica e capacitação de profissionais. A integração da IA nos sistemas de saúde deve ser acompanhada de treinamento contínuo para garantir que os profissionais estejam preparados para utilizar essas ferramentas de forma eficaz.
O futuro da saúde com IA
Olhando para a próxima década, é possível vislumbrar um cenário em que a IA desempenhará um papel central na saúde. Tecnologias como a transcrição automática de voz para prontuários médicos, a análise preditiva de riscos e a personalização de tratamentos serão cada vez mais comuns. Além disso, a interoperabilidade dos dados de saúde permitirá uma visão mais holística e integrada do paciente, melhorando a coordenação do cuidado e os resultados clínicos.
Porém, para alcançar esse futuro, é fundamental que todos os stakeholders – governos, profissionais de saúde, desenvolvedores de tecnologia e pacientes – trabalhem juntos para superar os desafios e maximizar os benefícios da IA. A confiança e a aceitação da tecnologia serão construídas com base na transparência, na ética e na eficácia comprovada das soluções implementadas.
A transformação da saúde com a IA é inevitável e necessária para enfrentar os desafios crescentes do setor. A próxima década trará avanços significativos, mas também exigirá uma abordagem cautelosa e responsável. Com a regulação adequada, a qualificação dos profissionais e a participação ativa de toda a sociedade, a IA pode se tornar uma aliada poderosa na construção de um sistema de saúde mais eficiente, acessível e equitativo.
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Assessoria de Comunicação