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O associado Hospital da Criança sediou, no dia 8 de novembro, a reunião do Nutrihosp, grupo de estudos formado por nutricionistas de hospitais goianos e apoiado pela Danone, que debateu a nutrição e a pediatria hospitalar.

Aproveitando o Mês da Prematuridade, celebrado em novembro, o encontro abordou a nutrição de prematuros, incluindo a TNE (Terapia Nutricional Enteral) do prematuro, o uso de fórmulas infantis, atuação no lactário e tipos de fórmulas para prematuros.

A nutricionista Carolina Garrote e a médica pediatra Paula Souza, do Hospital da Criança, participaram do encontro, que contou ainda com as presenças de nutricionistas dos associados Maternidade Ela, Hospital e Maternidade Santa Bárbara e Hospital Otorrino e de outras instituições públicas e privadas da capital e do interior.

A iniciativa reafirma a importância da colaboração entre profissionais da saúde para o desenvolvimento de melhores práticas no cuidado nutricional de bebês prematuros, um grupo vulnerável e que exige cuidados especializados desde os primeiros dias de vida.

Segunda, 11 Novembro 2024 08:46

CLIPPING AHPACEG 09 A 11/11/24

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Lula pressiona Nísia a avançar com o PMAE, programa de acesso a especialistas no SUS

Brasil precisa de agência de inteligência em saúde, diz CNSaúde

CFM 2.386/24: Conflitos de interesse entre médicos e setor de saúde

'Vão esperar eu morrer?': influenciador cobrou UTI antes da morte

Ministério da Saúde deixa vacinas faltarem em 11 estados e no DF

BRASIL 247

Lula pressiona Nísia a avançar com o PMAE, programa de acesso a especialistas no SUS

Avaliação é de que o PMAE pode ser o "novo Farmácia Popular" e a vitrine do governo ao lado do Pé-de-Meia

247 - Com o desafio de liderar o Ministério da Saúde em um período de forte cobrança por resultados e enfrentando críticas internas, a ministra Nísia Trindade se vê em uma posição delicada. Segundo informações d O Globo , ela é pressionada pelo presidente Lula (PT) para que avance no programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), visto como potencial "marca" de sua gestão. Simultaneamente, Nísia lida com a insatisfação de servidores da rede hospitalar federal do Rio de Janeiro, que questionam as recentes mudanças impostas na administração dos hospitais federais.

Lançado em abril com a meta de ampliar consultas e procedimentos especializados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o PMAE é uma das iniciativas que Lula pretende consolidar como um legado de seu atual mandato. A expectativa é de que o programa reduza as longas filas para diagnósticos e tratamentos especializados, agilizando o processo em até 60 dias em comparação aos atuais seis meses a um ano de espera. Com um orçamento inicial de R$ 1 bilhão, o programa ainda não foi implementado em todos os estados, mas já apresenta avanços em lugares como Pernambuco, Acre e São Paulo.

Nos bastidores, a pressão por resultados é intensa. Lula vem acompanhando a evolução do programa e se reuniu com Nísia para discutir o andamento da ação. A ministra e o secretário de Atenção Especializada, Adriano Massuda, detalharam ao presidente as adesões estaduais e os procedimentos realizados até o momento. Apesar dos avanços, o calendário eleitoral de 2024 tem sido apontado como um fator que freia o avanço da iniciativa, sobretudo em estados onde a transição de gestão interfere nos processos.

Aos olhos de Lula, o PMAE tem o potencial de se tornar o "novo Farmácia Popular", uma referência bem-sucedida de suas gestões anteriores. O presidente tem dado ao programa o mesmo peso do Pé-de-Meia. Especialistas, contudo, destacam que o PMAE enfrenta desafios, como a falta de médicos especialistas em determinadas áreas. A ginecologia, por exemplo, conta com mais de 22 mil médicos no SUS, mas áreas como oncologia pediátrica e cirurgia de cabeça e pescoço possuem menos de mil profissionais na rede pública.

O programa, que busca agilizar o acesso a especialidades como oftalmologia, ortopedia e cardiologia, também adota a telessaúde para alcançar regiões remotas do país. Ainda assim, o PMAE é apenas uma peça em um sistema que carece de reestruturações mais amplas, especialmente para enfrentar as desigualdades na distribuição de profissionais e de recursos entre as diferentes regiões brasileiras.

Enquanto isso, as medidas para reestruturar a rede hospitalar do Rio de Janeiro despertaram forte reação. Recentemente, servidores manifestaram descontentamento diante da decisão do ministério de transferir o Hospital do Andaraí para administração municipal e de passar o Complexo Hospitalar da UFRJ para a Ebserh, além de mudanças na gestão do Hospital Federal de Bonsucesso. Sindicatos denunciam o "fatiamento" das unidades, temendo que essas ações possam abrir portas para futuras privatizações na rede pública. Trindade, no entanto, minimiza as críticas, afirmando que a maioria dos servidores apoia as mudanças propostas.

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BRASIL 360

Brasil precisa de agência de inteligência em saúde, diz CNSaúde

Órgão faria incorporação de tecnologias em saúde, de uma maneira “mais técnica e mais clara”, com apoio de universidades.

O secretário executivo da CNSaúde , Bruno Sobral, disse em entrevista ao Poder360 que é necessário que o Brasil tenha uma agência de inteligência em saúde. O órgão faria, por exemplo, a incorporação de tecnologias, de uma “maneira mais técnica e mais clara” , com apoio de universidades.

O Brasil tem atualmente a Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde), que dispõe sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecnologia no SUS, e a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), que regula o mercado de planos de saúde privados.

A CNSaúde realizou o estudo “Incorporação Tecnológica em Sistema de Saúde: Inglaterra, Canadá e Austrália”, que explora o processo de incorporação de tecnologias de saúde nesses 3 países, com sistemas públicos de saúde avançados e que a confederação considera bons exemplos para o Brasil. Eis a íntegra (733 KB).

Segundo o estudo, os sistemas públicos de saúde desses países contrastam com o cenário brasileiro. A pesquisa afirma, por exemplo, que a falta de regulação e critérios claros no Brasil leva à judicialização em massa da saúde, o que não acontece nessas outras nações, que utilizam “políticas e métricas claras” para evitar essa sobrecarga nos sistemas de saúde.

Ao analisar os métodos utilizados por Inglaterra, Canadá e Austrália, o estudo fala da necessidade de um sistema mais moderno e sustentável de incorporação de tecnologias de saúde no Brasil. “Adotar práticas de avaliação de custo-efetividade e acordos de risco compartilhados pode ser o caminho para superar a judicialização e garantir maior equidade no acesso à saúde” , diz a pesquisa.

O estudo afirma que o SUS é considerado um caso de sucesso em aspectos como programas de vacinação e transplantes, mas ainda padece de outros aspectos, como falta de mecanismos legais e normativos. “Essas falhas legais e regulatórias, sobre o pano de fundo das dificuldades do SUS para atender à demanda, têm favorecido a escalada da judicialização na saúde” . As consequências negativas seriam a fragilização do sistema, a desorganização das políticas públicas e da alocação racional dos recursos.

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MIGALHAS

CFM 2.386/24: Conflitos de interesse entre médicos e setor de saúde

No livro "Nação Tarja Preta"1, a psiquiatra norte-americana Anna Lembke, expõe de forma incisiva como a relação entre médicos e a indústria farmacêutica pode levar a consequências devastadoras para pacientes e para a prática médica, como um todo. A autora, que é professora em Stanford, descreve como a influência das grandes indústrias farmacêuticas pode resultar em prescrições excessivas e inadequadas, contribuindo diretamente para crises de saúde pública, como a devastadora epidemia de opioides existente nos EUA2.

No caso específico dos opioides, Lembke detalha como, em poucos anos, foi moldado um ambiente no qual o médico passou a ser refém de um sistema que ela denomina como "enlouquecido" e em que aqueles profissionais que se opunham à prescrição excessiva de opioides passaram a ser estigmatizados. Essa situação evidencia o risco envolvido quando há conflito de interesse na atuação médica e demonstra uma tendência global de regulamentação na área da saúde.

Os EUA promulgaram a lei de abrangência federal denominada Physician Payments Sunshine Act3 em 2010, mas o Brasil ainda discute o assunto, com alguns projetos de lei tramitando há anos4, sem previsão de quando ocorrerá a deliberação definitiva. O único Estado brasileiro que regulamenta o assunto é Minas Gerais, por meio da lei Estadual 22.440/16.

Nesse contexto e exercendo suas prerrogativas, o Conselho Federal de Medicina se antecipou à lei federal, publicando, em setembro de 2024 a Resolução CFM 2.386/24 (com vigência em março de 2025), para normatizar os vínculos entre médicos e indústrias (farmacêuticas de insumos de saúde e equipamentos médicos) bem como para trazer maior transparência e fortalecer a confiança nas relações médico-paciente, evitando que os interesses financeiros se sobreponham à qualidade do cuidado prestado.

1. Obrigação de Informar Vínculos com Indústrias (Art. 2º):

Uma das principais exigências da resolução é a obrigação do médico de informar quaisquer vínculos com indústrias farmacêuticas, de insumos da área da saúde e equipamentos médicos, bem como com empresas intermediadoras da venda desses produtos. A comunicação deve ser feita no 'CRM-Virtual' do Conselho Regional de Medicina no qual o médico possui inscrição ativa.

A resolução detalha que o médico deve informar o nome das empresas com as quais mantém vínculo e comunicar ao Conselho quando a relação se encerrar, sendo o prazo da obrigação de 60 dias contados do recebimento do benefício.

Apesar de existir menção à 'remuneração' e a 'benefício', não há uma delimitação das situações que podem ser consideradas como geradoras do vínculo ou do conflito de interesse, fato que pode gerar interpretações dissonantes ou conflituosas. Na prática, seria importante para o médico compreender, por exemplo, se um almoço patrocinado por um laboratório deverá ser informado, sendo desejável que o CFM se manifeste nesse sentido.

2. Definição do Vínculo e Situações Abrangidas (Art. 3º)

Conforme delimitado no art. 3º do referido ato normativo, o vínculo se caracteriza por um contrato formal ou prestação ocasional para desenvolver atividades ligadas à indústria, divulgar produtos ou para proferir palestras.

Devem informar o vínculo, portanto, todo médico que firma contrato para desenvolver 'ocupação ligada às empresas da indústria farmacêutica'. Porém, não ficou claro se a obrigação se estende aos profissionais empregados naquelas empresas, mediante contrato de trabalho sem tempo determinado.

Abrange essa obrigação de informar, a participação de médicos em pesquisas e desenvolvimento de produtos e a condição de membro de comissões técnicas, como a Conitec -Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde e de outros conselhos deliberativos da ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar ou Anvisa -Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Demonstra-se, nesse art. 3º, a significativa preocupação com a possibilidade de influência e interferência de profissionais que atuam perante órgãos públicos, na definição de políticas que repercutam no dispêndio de altas somas de dinheiro público.

3. Proibição de Recebimento de Benefícios em relação a divulgação de produtos sem registro na Anvisa (Art. 4º e 5º)

A norma proíbe o recebimento de quaisquer benefícios relacionados a medicamentos, órteses, próteses, materiais especiais e equipamentos hospitalares que não tenham registro na Anvisa. Essa disposição busca impedir a promoção de técnicas ou procedimentos ainda não validados ou sem a adequada comprovação científica.

A exceção existe para os casos de protocolos de pesquisa aprovados por comitês de ética em pesquisa, quando, ainda em fase de testes, dependem da participação dos médicos, que podem ser remunerados pelos patrocinadores. Importante, portanto, que tais relações estejam bem amparadas por contratos específicos, evitando questionamentos ou penalidades.

4. Declaração de Conflitos de Interesse em Exposições Públicas (Art. 6º)

Assim como havia sido definido no art. 10, da resolução CFM 2.336/23, que trata da propaganda e publicidade médicas, a recente norma reitera a obrigação do médico em declarar seus conflitos de interesse em entrevistas, debates, palestras e quaisquer eventos. Apesar de a resolução anterior ter previsto o disclosure apenas em 'eventos para o público leigo', esta ampliou a abrangência e incluiu os 'eventos médicos'.

Tal disposição, conforme bem ponderaram os Dantas e Coltri, decorre da necessidade de "equilibrar a liberdade de expressão e a promoção de serviços médicos com a garantia de que tais práticas não comprometam a confiança pública na profissão médica"5 . Sendo assim, não há vedação da prática de tais atos, apenas pretende-se garantir que potenciais interesses sejam evidenciados.

5. Exceções à Regra (Art. 7º)

Não obriga à a notificação por parte do médico o recebimento de amostras grátis de medicamentos, assim classificadas pela legislação específica6, o que é razoável e evita a necessidade de um controle demorado e custoso para o profissional. Ademais, já existe regulação sobre a forma como as amostras podem ser distribuídas, cabendo à farmacêutica tal gestão.

Também foram excluídos da obrigação, informar os rendimentos decorrentes de investimentos, como ações e/ou cotas de participação em empresas do setor de saúde. Neste caso, apesar de a resolução evitar a exposição de rendimentos decorrentes do trabalho - na maioria das vezes, por questões fiscais, as remunerações pela prestação do serviço médico são contabilizadas em sociedade constituída com este propósito7 - essa exceção pode, em alguns casos, desviar a norma de seu objetivo de promover a transparência.

Não é raro um médico administrar ou investir diretamente nas centenas de startups voltadas à área da saúde - healthtechs - e o fazem com o objetivo de obter a valorização do patrimônio das sociedades investidas8. Vislumbra-se, portanto, um potencial conflito de interesses, que, se ocultado, pode prejudicar a confiança no profissional.

A terceira exceção ocorre nos benefícios recebidos por 'sociedades científicas' ou 'entidades médicas' de forma genérica, inexistindo uma especificação dos propósitos ou do tipo jurídico de tais instituições.

Considerações finais

Apesar de não ter força de lei9, a resolução CFM 2.386/24 representa um avanço significativo na regulação das interações entre médicos e a indústria da saúde, ao colocar luz sobre eventuais conflitos de interesse que possam influenciar a prescrição ou a aquisição pelo poder público de medicamentos e outros produtos médicos.

Ressalta-se que ela não pretende proibir a relação de médicos com as empresas da saúde, sendo livre e até benéfica a associação e contratação entre as partes, para que exista diálogo, troca de conhecimento e a difusão de novas terapêuticas ou tecnologias, diante da constante evolução da medicina.

O que se pretende evitar são situações, como a que se deflagrou nos Estados Unidos, em que o médico perde sua autonomia diante de uma imposição perversa de atores com grande poder de influência, desvirtuando os propósitos da Medicina e o comprometimento ético do médico.

Para o médico, o cumprimento dessas normas reitera seu compromisso com a prática ética e fortalece a confiança do paciente, fundamentais para a preservação da integridade da profissão e a manutenção de um ambiente seguro e responsável.

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O VALE ONLINE

'Vão esperar eu morrer?': influenciador cobrou UTI antes da morte

Bruna afirmou que, por dois dias, Unimed informou que, após contato com hospitais públicos da cidade, não havia vagas disponíveis. Diego morreu na tarde deste domingo, ainda à espera de uma unidade de terapia intensiva.

O drama de Diego

Veja o relato feito pela esposa do influenciador: "Ele foi à Unimed por diversas vezes, e aí ele não estava tendo melhora, ele foi na sexta-feira, se eu não me engano lá [Pronto Atendimento]. A gente estava no hospital ontem [sábado] e o que acontece, o Diego tinha um convênio da Unimed, só que ele tava com carência no convênio e falaram que não podiam [atender]. (...) Eles não podem negar isso, não podem negar isso e negaram, negaram. Não tinha hospital em São José, não tinha leito de UTI em São José. Eu nunca vi uma cidade desse tamanho não ter um leito de UTI. A gente tava, o quê? Dois dias, segundo até o terceiro dia esperando um leito de UTI e não tinha, não tinha. Não era pra ele [Diego] estar lá mais, não era pra ele estar lá mais. Era para ele estar no tratamento dele, não teve, não teve, entendeu?", disse Bruna.

"Ele não estava melhorando, perguntei para o médico e perguntei o que a gente pode fazer? Ele não está melhorando e como vocês chegaram em mim e falaram que ele precisava de uma UTI, tinha uma embolia pulmonar. E deixaram a gente lá dois dias, que eles não arrumavam essa vaga. Fiquei preocupada. [O médico] falou que não tinha risco de nenhum agravante, que eu poderia ficar tranquila, que ele estava tomando um anticoagulante. (...)

Não era para estar mais lá, ele não estava melhorando, era para estar na UTI. Só que nenhum hospital da lista deles, que poderia atender ele, tinha vaga, por isso a gente começou a marcar o prefeito. Como uma cidade como São José não tem uma vaga na UTI?", questionou a esposa de Diego.

"Aí perco o meu marido um dia depois? Horas depois? Então tinha um agravante, era emergência. A questão dele ali era com muita emergência, A Unimed tinha que ter quebrado essa porcaria dessa carência e eles precisavam ter um leito de UTI em qualquer hospital aqui em São José e não tinha, não tinha pelo SUS, entendeu.

Apelo.

Durante a espera agônica, por dois dias, o influenciador usou as redes sociais para cobrar a liberação de uma vaga de UTI. "Estou há dois dias aguardando uma vaga 'SUS' de leito UTI e até agora nada. Cadê a saúde de nossa cidade?", postou Diego, por volta das 23h de sábado (9), marcando o perfil do prefeito Anderson Farias (PSD)."Eleição já foi, agora 'bora' trabalhar?", completou a mensagem. Em seguida, em outro story, o influencer pediu aos seus seguidores: "vão na última foto do prefeito e comentem: cadê a vaga na UTI do Diego Friggi?".

O próprio Diego comentou na postagem de Anderson: "Estou há dois dias aguardando vaga na UTI do SUS e até agora nada? Vão esperar eu morrer pra liberar a vaga", indagou o influenciador, que recebeu o endosso de seguidores.

mas Já neste domingo, no início da tarde, Diego postou um novo story: "Estou 'bem' e sigo na mesma, aguardando o SUS liberar a UTI", com um emoji de carinha triste. Em uma postagem, antes da morte, a família pedia orações para a recuperação do influenciador.

Prefeitura

Por meio de nota, a Prefeitura de São José dos Campos lamentou a morte do influencer Diego Frigi e afirmou que o hospital particular era responsável pelo atendimento. Diego estava há dois dias no Pronto Atendimento da Unimed à espera de uma vaga na UTI. Veja a íntegra da nota:

"A Prefeitura de São José dos Campos lamenta a morte do paciente Diego Friggi e se solidariza com a família neste momento de dor. É importante esclarecer: o paciente tinha convênio médico particular e estava internado no Hospital Unimed, que deveria ser responsável por todo o seu tratamento.

De acordo com a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), a Lei 9.655/98, em seu artigo 35-C da Lei dos Planos de Saúde, "prevê a obrigatoriedade da cobertura do atendimento nos casos de emergência, que implicarem em risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente, caracterizado em declaração médica", mesmo no período de carência, independentemente da vaga SUS existente ou não. Ou seja, independente do plano do paciente ter carência ou não, o hospital particular tinha a responsabilidade de cuidar da vida do paciente".

À reportagem de OVALE, a esposa de Diego afirma que houve negligência da Unimed e a família cobrou publicamente a prefeitura por uma vaga de UTI em alguma unidade hospitalar da cidade. O espaço para a posição da empresa segue aberto.

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METRÓPOLES

Ministério da Saúde deixa vacinas faltarem em 11 estados e no DF

Há desabastecimento de vacinas contra Covid-19 para crianças, HPV, sarampo, catapora, tétano e febre amarela, entre outras
Onze estados e o Distrito Federal relatam falta de vacinas, mostra levantamento da coluna junto às secretarias estaduais de Saúde. São eles: Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Há desabastecimento de vacinas contra a Covid-19, meningite, pneumonia, HPV, sarampo, caxumba e rubéola, entre outras.

Outros três estados (Acre, Maranhão e Rio de Janeiro) relataram o desabastecimento de imunizantes ao longo de 2024, mas indicaram que a situação hoje estaria normalizada. Bahia, Ceará e Espírito Santo negaram o desabastecimento e nove estados (Alagoas, Amapá, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Roraima e Sergipe) não responderam aos questionamentos.

Além da falta de vacinas no país, a coluna revelou na semana passada que o Ministério da Saúde incinerou 10,9 milhões de vacinas em 2024, após deixar vencer o prazo de validade. A maior perda se refere a imunizantes da Covid-19, mas há também doses para febre amarela, tétano, gripe e outras doenças. A quantidade de imunizantes desperdiçados deve ser maior ainda, uma vez que o estoque do Ministério da Saúde armazena outras 12 milhões de doses que já venceram, mas ainda não foram incineradas.

Na ocasião, o Ministério da Saúde assegurou, em nota, que "não há falta de vacinas no país". No entanto, o levantamento feito pela coluna revela o contrário. Procurado para comentar os dados de desabastecimento, a pasta não respondeu.

Quais vacinas estão em falta nos estados

Onze das 12 unidades federativas que confirmaram o desabastecimento de vacinas não têm o imunizante contra a varicela, doença mais conhecida como catapora. A única exceção é São Paulo. O Distrito Federal foi o único a informar que a substitui pela vacina tetraviral - imunizante em falta no estado paulista e que também previne o sarampo, a caxumba e a rubéola.

O Paraná não tem imunizantes contra a Covid-19 para crianças. Segundo o Ministério da Saúde, a doença já matou 5,1 mil pessoas no Brasil em 2024.

Seis estados e o Distrito Federal não dispõem da vacina contra febre amarela.

A capital federal, o Pará e o Tocantins também não contam com o imunizante contra HPV - que evita o câncer de colo de útero, de vulva, de vagina, de pênis, de orofaringe e do canal anal, além de verrugas genitais. Ambos não podem ser substituídos no Sistema Único de Saúde (SUS).

Cinco estados mais o DF não possuem a vacina tríplice bacteriana (DTP), que protege contra difteria, tétano e coqueluche. A capital federal e Goiás informaram trocá-la pela pentavalente, que inclui prevenção contra hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b (Hib), bactéria causadora de pneumonia, de meningite, de otite e de epiglotite.

Faltam, ainda, a tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) no DF e a dTpa acelular - também contra difteria, tétano e coqueluche, mas usada em grupos específicos nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) - em Mato Grosso, na Paraíba, em Santa Catarina e em Tocantins.

Pará repassou as informações do último Informe de Distribuição de Imunobiológicos do Ministério da Saúde, que relata falta das vacinas contra varicela, febre amarela e HPV por "problemas com o fornecedor".

Nenhuma unidade federativa informou previsão de data de reposição para o local.

Gargalo de vacinas

Rio de Janeiro disse que enfrenta "ausências pontuais no fornecimento de alguns imunizantes" durante o ano e que podem ser substituídos. Por isso, não haveria prejuízo à vacinação.

Já o Acre disse que sofreu com "desabastecimento parcial" de imunizantes contra hepatite A, HPV, tríplice viral, febre amarela, Covid-19 e varicela. Amazonas, por sua vez, "aguarda envio de novas remessas de imunizantes", sem detalhar quais.

Além deles, o Maranhão afirmou ter sofrido com falta de vacinas contra Covid-19 para crianças, mas já recebeu uma remessa em outubro deste ano. A coluna cobrou mais respostas desses estados, mas não teve retorno.

Espírito Santo teve a distribuição regularizada ao longo de 2024. Já a Bahia informou não sofrer com falta de vacinas neste ano, apenas que viveu um "abastecimento irregular" de doses contra febre amarela, "que se encontra em nível crítico devido a questões logísticas e problemas de qualidade na produção pelo fornecedor".

Roraima não respondeu aos questionamentos, delegando a responsabilidade à pasta.

Por que a aplicação de vacinas está abaixo da meta?

Nem só de desinformação, de baixa percepção de risco de doenças, de medo de efeitos colaterais e de dificuldade de acesso a postos de saúde sobrevive a crise da vacinação no Brasil, segundo especialistas. A falta de oferta de imunizantes também figura entre os fatores para as taxas de cobertura estipuladas pelo ministério não alcançarem a meta, que varia de 90% a 95%.

"Se a gente abaixa a cobertura, há todo o impacto na volta de doenças", declarou o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Renato Kfouri.

Para o pediatra infectologista, trata-se de um "problema importante das coberturas vacinais". O desafio tende a aumentar não só no Brasil, mas também no mundo.

"A produção de vacinas não vem acompanhando o aumento no consumo no planeta. Hoje, a demanda é muito grande e a oferta, nem tanto, a ponto de, numa epidemia de febre amarela, precisar fracionar doses", completou.

Desde 2016, o Brasil notifica redução nas taxas de vacinação contra meningite e HPV, por exemplo. Os valores, porém, foram parcialmente revertidos e aumentaram em 2023.

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PORTAL ALEGO

Ahpaceg parabeniza Gustavo Sebba por projeto que promove transparência e qualidade em unidades de saúde privadas

A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg) apoia e parabeniza o deputado estadual Gustavo Sebba pelo projeto que “estabelece critérios de transparência e de aferição dos padrões de eficiência, segurança e qualidade nas unidades de saúde privadas de Goiás”. 

O projeto, que ainda será analisado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa, objetiva garantir à população informações claras e acessíveis sobre a eficiência, segurança e qualidade dos serviços prestados, facilitando a escolha por parte dos pacientes que buscam atendimento.

De acordo com o projeto, todos os hospitais e demais unidades de saúde privados goianos, independentemente de seu porte, deverão apresentar relatórios anuais sobre a qualidade e segurança dos serviços oferecidos, com indicadores, como estrutura da unidade (número de UTIs e leitos, capacidade operacional e taxa de ocupação); frequência de infecções hospitalares, intercorrências graves e reinternações; avaliação do desempenho clínico e da satisfação dos pacientes e certificações de qualidade.

Esses relatórios, com informações detalhadas e documentação comprobatória, deverão ser apresentados às autoridades estaduais competentes e disponibilizados ao público. 

Além disso, as unidades de saúde terão que se submeter à fiscalizações periódicas e as informações serão divulgadas publicamente no Portal da Transparência do Estado e nas dependências físicas e digitais de cada instituição.

O projeto de lei estabelece penalidades severas para quem descumprir as exigências, incluindo advertências formais, multas que variam de R$ 3.000 a R$ 50.000 e a suspensão do funcionamento das unidades que não regularizarem as pendências no prazo estipulado. A fiscalização será realizada pelos órgãos estaduais competentes, em parceria com conselhos profissionais e outras entidades.

O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, espera que o projeto seja aprovado e entre em vigor o mais breve possível. Segundo ele, essa proposta reforça o trabalho desenvolvido há anos pela Ahpaceg em prol da maior transparência nos índices de qualidade e segurança das instituições de saúde goianas. “O paciente precisa ter acesso a essas informações, saber o que acontece no hospital onde será atendido e, assim, poder buscar a instituição mais segura”, diz.

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Assessoria de Comunicação

Sexta, 08 Novembro 2024 16:22

CLIPPING AHPACEG 08/11/24

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Administradora do Hospital da Bahia e Rede D'Or dizem que não há processo de venda em andamento

Sindimagem reuniu especialistas no I Simpósio de Clínicas de Imagem do Estado de Goiás

Anvisa impede uso de receitas digitais nas farmácias do Rio Grande do Sul

Tecnologia impacta o ensino de medicina no Brasil

Consulta Pública 143: ANS recebe contribuições para atualização do Rol

TODA BAHIA

Administradora do Hospital da Bahia e Rede D'Or dizem que não há processo de venda em andamento


A Dasa, que administra o Hospital da Bahia, e o grupo Rede D'Or São Luiz enviaram negaram que haja uma negociação para a venda e compra da unidade de saúde. As informações das empresas foram enviadas em resposta a uma reportagem do jornal Correio*>

"A Rede D'Or informa que não procede a informação acerca da aquisição do hospital da Bahia pelo grupo", informou.

Já a Dasa comunicou na nota que "a DIAGNÓSTICOS DA AMÉRICA S.A. ("Companhia" ou "Dasa") informa aos seus acionistas e ao mercado que, nesta data, não está engajada em negociações para a alienação do Hospital da Bahia para a Rede D'Or São Luiz ou Hapvida".

No início desta semana, o Hospital da Bahia anunciou a suspensão do atendimento de urgência e emergência para usuários do Planserv - plano de saúde dos servidores do governo estadual. A medida teria ocorrido "por motivos de alteração no modo de atendimento do hospital" para que o processo de venda fosse concluído.

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FOCO NACIONAL

Sindimagem reuniu especialistas no I Simpósio de Clínicas de Imagem do Estado de Goiás

Em um dia repleto de aprendizado, participantes receberam orientações para gestão aprimorada e acreditação de suas instituições de saúde 

O Sindicato das Clínicas Radiológicas, Ultrassonografia, Ressonância Magnética, Medicina Nuclear e Radioterapia do Estado de Goiás (Sindimagem) realizou o I Simpósio de Clínicas de Imagem do Estado de Goiás, com apoio do Conselho Brasileiro de Radiologia (CBR), no dia 7 de novembro, no auditório do Sicoob UniCentro Br, em Goiânia.

O presidente do Sindicato, Marcelo Lauar, comentou que a programação do evento foi criada para abordar os diversos fatores que geram o cenário complexo em que vivem as instituições radiológicas.

As indicações de ações coletivas abriram o dia de palestras. O assessor jurídico do Sindimagem, Cristovam Espírito Santo, mostrou como o microgerenciamento da atividade empresarial no Brasil e as consequências da pandemia de covid-19 levam aos diversos desafios financeiros que impactam nos planos de saúde e, em seguida, nas clínicas de imagem. 

“O setor de diagnóstico por imagem não pode arcar sozinho com os preços de tudo. Então, nosso papel como profissional do Direito das clínicas é demandar soluções”, afirmou.

Ele esclareceu como tais ações devem ser realizadas com cuidado e estratégias para evitar possíveis retaliações. Em alguns casos, por exemplo, é necessário abrir uma demanda nacional, a fim de evitar contratempos regionais.

Por questões assim, o sindicato atua como uma proteção. “Não tem como uma clínica enfrentar o Estado de peito aberto sem medo de retaliações. O Sindicato funciona como um ‘escudo’, pois a ação fica blindada de forma coletiva, mascarando o ‘rosto’ de cada clínica”, esclareceu o advogado.

O presidente do Sindimagem acrescentou que, nos últimos anos, os sindicatos da área fortaleceram sua tarefa de mediação. “Temos também o viés de fazer política, de conversar. Hoje, não trabalhamos mais sem o departamento jurídico”, afirmou Marcelo Lauar, ressaltando que o Sindimagem oferece ainda uma gama de serviços aos filiados. 

Mercado e finanças das clínicas radiológicas

O Simpósio teve continuidade com o assessor econômico do CBR, Carlos Moura, que apresentou como os fatores que levam aos pagamentos por exames se modificaram no decorrer do tempo. 

Ele mencionou a consolidação de grandes mercados de prestadores, mas ainda assim com a prevalência de planos fragmentados e falência de operadoras por má gestão.

Em meio a isso, surgem alguns contratempos, como as solicitações dos planos para reduzir os valores pagos. “As operadoras colocam o preço bem abaixo, seja por forma glosa, modelos de remuneração ou simples redução de valor, além de não repor a inflação”, listou, acrescentando que tais medidas afetam tanto as grandes quanto as pequenas clínicas.

Por questões assim, é preciso analisar aprofundadamente tudo o que envolve as finanças da instituição para saber quais solicitações aceitar ou não. “Caso vocês continuem realizando exames por qualquer valor ou aceitando as reduções da operadora sem fazer nenhuma ação, o Sindicato fica inócuo. Precisamos unir forças, mas cada parte também deve aprender a se relacionar com sua operadora”, alertou Carlos, que é sócio da Moura Assessoria, empresa especializada em gestão na área de medicina diagnóstica.

A solução passa, portanto, em tomar melhores decisões de negócios, incluindo formas de inovação, automatização para reduzir a folha de pagamento e negociação.  “Negociar não gera descredenciamento. Isso faz parte do negócio”, resumiu ele, que ressaltou ainda que as operadoras não conseguem reduzir valores se não existirem clínicas que aceitem.

Neste cenário desafiador, também surge a necessidade de um planejamento estratégico que utiliza indicadores precisos, como o OKR (Objectives and Key Results). “Na correria da rotina, algumas clínicas não planejam a longo prazo, apenas veem o problema do dia”, declarou Carlos. 

Obviamente, não é possível parar os atendimentos para planejar. É necessário traçar as metas, cronogramas e outras ações “com o avião no ar”, como lembrou o especialista. Então, a chave é criar o hábito de planejar rotineiramente, em todos os âmbitos da instituição. 

Acreditação em imagem 


Nortear caminhos também foi o assunto da palestra de Melissa Peixoto, auditora externa e interna do Programa de Acreditação em Diagnóstico por Imagem (Padi), desenvolvido pelo CBR. 

Ela revelou como protocolos e padronizações contribuem para a criação da cultura de qualidade. É o que faz o Padi, por meio do rastreio dos processos, desde o agendamento dos pacientes até a entrega do laudo. “Não procuramos erros ou formas de punição, mas maneiras de melhorar, corrigir e implementar formas de aprimorar os serviços”, definiu.

As ações são realizadas com base em indicadores, prazos, avaliações da qualidade dos exames, gestão de risco e treinamento dos colaboradores. “As mudanças não ocorrem da noite para o dia, mas precisamos sempre nos lembrar da importância da melhoria contínua, com o foco constante na segurança do paciente”, afirmou. 

O presidente do Sindimagem, Marcelo Lauar, complementou a respeito da tranquilidade gerada pela acreditação, por exemplo, na redução de riscos. “A acreditação é como comprar paz. Estamos em um momento em que não é mais ‘se’ a clínica precisa de acreditação, mas ‘quando’ iniciá-la”. 

Jornada para a excelência

A excelência passa pela criação do valor que irá diferenciar os serviços oferecidos pelas clínicas, como mostrou Adriano Tachibana, médico radiologista e membro da Comissão de Acreditação em Diagnóstico por Imagem do CBR.

Para essa jornada de melhorias, através da acreditação Padi, a figura do gestor de capacitação trabalha para analisar o que é preciso modificar ou manter, com o objetivo de cumprir os requisitos de qualidade. 

Alguns exemplos de ações envolvem o gerenciamento proativo de riscos, incentivo às ideias inovadoras entre as equipes, local de trabalho com segurança psicológica para os colaboradores e acompanhamento de indicadores. 

“A jornada é composta por um propósito, que fomenta a cultura. No entanto, é necessário ter uma liderança e gestão. Vejo que as barreiras caem quando pensamos que fazemos algo para melhorar a segurança do paciente ou agregar valor à clínica”, descreveu.

Os impactos da Engenharia Clínica

Em seguimento aos aprendizados sobre acreditação, os participantes conheceram a importância da Engenharia Clínica na qualidade dos serviços radiológicos. O consultor da área e sócio proprietário da Orbis Engenharia Clínica e Hospitalar, Ricardo Maranhão, esclareceu a respeito das normas e planejamentos do ramo. 

A engenharia, como detalhou o especialista, atua em todo o ciclo de vida dos equipamentos médicos e hospitalares, não apenas na manutenção. “Os cuidados incluem desde a aquisição, instalação, uso, inventário dos aparelhos até o processo correto de descarte”, listou, mencionando como tais precauções contribuem com a busca pelo aperfeiçoamento nas finanças e nos atendimentos. 

Uma experiência prática

Para finalizar o I Simpósio de Clínicas de Imagem do Estado de Goiás, o médico radiologista e tesoureiro do Sindimagem, Renato Daher, contou sua experiência própria com processos de acreditação na Clínica CRD, de Goiânia, da qual é sócio-diretor. 

Ele apresentou cada etapa das ações para obter acreditações nacionais e internacionais, buscando novos selos no decorrer dos anos. “Qualidade tem que ter evolução. Não perfeição, mas melhorias constantes”, afirmou.

Renato também trabalha com clínicas menores no interior de Goiás, o que comprova que mesmo estruturas pequenas podem receber acreditação. Um debate sobre o tema, com a participação de Adriano Tachibana, Marcelo Lauar e Paulo Eduardo Marinho, encerrou o evento. “A acreditação não é o futuro, é uma realidade”, finalizou Marcelo Lauar, presidente do Sindimagem. 

O I Simpósio das Clínicas de Imagem do Estado de Goiás reuniu cerca de cem praticantes de Goiás e do Distrito Federal e entra para a história do segmento de diagnóstico por imagem na região. O evento teve o apoio das empresas Moura Assessoria de Gestão em Saúde, Soquasa, Maral & Souza, Mais Saúde, Promédico, Orbis Engenharia e Escallo.

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PORTAL TERRA

Anvisa impede uso de receitas digitais nas farmácias do Rio Grande do Sul

Decisão afeta pacientes e gera ação do Cremers em busca de solução

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que as farmácias do Rio Grande do Sul não aceitem mais as receitas digitais emitidas pela plataforma online do Conselho Regional de Medicina do Estado (Cremers). A medida, que entrou em vigor nesta quinta-feira (8), está gerando transtornos para pacientes que necessitam de medicamentos controlados, como os usados em tratamentos psiquiátricos e oncológicos. Algumas farmácias já começaram a recusar essas receitas desde terça-feira (5).

Essa decisão segue o término da vigência da RDC 864/2024, que havia autorizado o uso temporário de receitas eletrônicas durante a calamidade climática que afetou o estado. Com isso, a Anvisa voltou a exigir o uso do antigo sistema de talonário em papel e carimbo para a emissão de receitas. A Anvisa justifica a medida com a alegação de que o prazo do sistema temporário expirou, mas o Cremers argumenta que o novo modelo é mais seguro, rastreável e eficiente, e que a alternativa proposta pela Anvisa, com o uso de papel, é suscetível a fraudes.

Em resposta, o Cremers ajuizou uma ação civil pública com pedido de liminar para suspender a decisão e permitir a continuidade do uso da plataforma de receitas digitais. A ação visa garantir a permanência do sistema, que foi desenvolvido durante a pandemia de Covid-19 e tem sido amplamente utilizado tanto por médicos quanto por pacientes no Rio Grande do Sul.

O sistema online foi ampliado em 2023, após as enchentes no estado, para incluir medicamentos controlados, sendo uma solução para os pacientes que enfrentavam dificuldades de acesso aos talonários de receita tradicionais devido aos impactos das enchentes. Apesar da autorização provisória da Anvisa, que se estendia até 6 de novembro, a agência ainda não disponibilizou um sistema virtual próprio, o que motivou a ação do Cremers em busca de uma solução mais ágil e segura para os pacientes.

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O GLOBO

Tecnologia impacta o ensino de medicina no Brasil


Debate no Senado discute o ensino de medicina no Brasil; Rafael Zampar, professor do curso de medicina do Integrado, fala sobre o papel da tecnologia e da prática na formação

Em maio, a Comissão de Educação e Cultura e a Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado promoveram um debate da audiência pública conjunta sobre os desafios do ensino médico no Brasil. Entre as pautas, foram discutidos "o aumento no número de escolas médicas", "a qualidade do ensino", "a atuação interprofissional na competência médica" e "o papel da tecnologia na área".

De 2010 a 2024, o número de cursos de medicina quase dobrou no Brasil, passando de 208 para 389, conforme informações publicadas pelo site da Rádio Senado. Durante o debate, a presidente da Academia Nacional de Medicina, Eliete Bouskela, chamou a atenção para a importância da qualidade na formação de médicos, que deve ir além da quantidade.

Ainda de acordo com a publicação, Lívia Barbosa, representante do Ministério da Saúde, ressaltou que a média da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) é de 3,7 médicos para cada mil habitantes. O Brasil possui 2,6 médicos por mil habitantes, em um contexto em que esses profissionais de saúde ainda estão distribuídos de forma desigual.

Rafael Zampar, professor do curso de medicina do Integrado, destaca que o Brasil está passando por profundas mudanças no cenário da medicina, tanto para os profissionais quanto para os estudantes.

"Primeiro, porque nós temos uma ampliação desde 2014, com o programa Mais Médicos, da oferta de vagas de medicina. Então, as primeiras turmas que ingressaram a partir do programa Mais Médicos já estão no mercado de trabalho, atuando e, portanto, aumentando o número de profissionais médicos e a concorrência".

Zampar destaca que o país vivencia, agora, a "segunda onda" do programa, ampliando ainda mais as vagas - o que traz uma mudança no mercado educacional da medicina, já que há mais vagas.

"Como resultado desse fenômeno, há a possibilidade de redução na concorrência nas universidades privadas, mas que não muda para as universidades públicas nesse primeiro momento, já que o acesso para a universidade privada demanda uma capacidade financeira elevada para bancar o curso".

Tecnologia deve integrar cursos de medicina

Zampar ressalta que a tecnologia tem transformado várias áreas, e na medicina não seria diferente. "A tecnologia sempre foi muito utilizada na medicina e, hoje, vemos muitos médicos acompanhando cirurgias de alta complexidade à distância, operando robôs que fazem cirurgias e utilizando a telemedicina para fazer atendimentos", explica.

"Essa é uma tendência que não volta. Então, o profissional de medicina deve investir em atualização constante com relação à tecnologia", afirma.

Segundo Zampar, hoje é possível observar uma mudança no perfil do estudante de medicina. "Antes, por ter uma menor quantidade de vagas ofertadas - principalmente nas universidades privadas -, a concorrência era maior, como ainda é nas universidades públicas. Hoje, vemos uma menor concorrência, a entrada de estudantes mais jovens, com menos tempo de cursinho e, portanto, também com uma menor preparação", pontua.

Diante disso, prossegue, alguns estudantes não chegam à universidade preparados e precisam de mais desenvolvimento. "Além disso, eles [estudantes] são de uma geração muito diferente. Então, o futuro professor, ou em início de carreira, deve se conectar com essa geração para que a conexão, principalmente do campo emocional, contribua para a dedicação a uma melhor formação", explica.

O professor do curso de medicina do Integrado observa que a geração atual de estudantes parece estar mais conectada e antenada em informações.

Apesar disso, é preciso tomar cuidado para não confundir os chamados nativos digitais com os "letrados digitalmente": "O nativo digital tem muita facilidade de acesso a redes sociais, mas não possui senso crítico, até pela idade. Por isso, muitos estudantes que ingressam no curso de medicina ainda não têm o devido senso crítico para julgar a qualidade das informações que estão acessando".

Para Zampar, essa é uma oportunidade para o professor, que pode aproveitar a tecnologia que o aluno tem acesso, seja de ferramentas, seja de IA (Inteligência Artificial), para desenvolver o seu senso crítico.

Ele observa que, em um cenário em que muito se fala sobre IA e a integração de tecnologias na medicina, na prática, as novas tecnologias ainda fazem parte do dia a dia dos alunos de uma forma "rasa".

"[A tecnologia] Não tem um uso correto, porque os professores ainda têm dificuldade de utilizar", afirma. "Então, cabe aos professores conhecerem o potencial para, a partir disso, desenvolver o senso crítico dos alunos para a utilização dessas ferramentas", complementa.

Prática também é importante

Zampar observa que muitos professores também atuam em clínicas e hospitais em suas rotinas, realidade que traz à tona uma série de desafios entre a docência e o processo de clinicar.

"Apesar disso, é fundamental para um curso de medicina que os profissionais médicos tenham experiência na clínica. Porque é justamente essa experiência na clínica, no hospital e na cirurgia, que vai trazer a realidade do dia a dia para o aluno, para que este não viva apenas a realidade simulada, que é a graduação", afirma.

O professor do curso de medicina do Integrado destaca que esse é um elemento importante, principalmente nos anos iniciais, para que os estudantes possam ouvir daquele que está no dia a dia na atuação da clínica "o que é a realidade da profissão" e se preparar para essa vivência. "É fundamental que a gente tenha professores com esse perfil. É claro que isso gera um desafio para o profissional médico, que vai precisar demandar um tempo de dedicação para se preparar para o ato de educar".

Para Zampar, as tecnologias têm o potencial de apoiar médicos e professores no ato de fazer a sua prática docente. "Esse profissional tem que se conectar e buscar, cada vez mais, o acesso às tecnologias para apoiá-lo em seu processo docente", conclui.

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UNIVERSO DO SEGURO

Consulta Pública 143: ANS recebe contribuições para atualização do Rol


Sociedade pode enviar dados e comentários sobre os tratamentos propostos até 27/11

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) abre, nesta sexta-feira, 8/11, a Consulta Pública 143, com o objetivo de obter contribuições sobre a proposta de atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde para as seguintes tecnologias:

Teste genético para diagnóstico de diabetes tipo MODY, para pacientes diagnosticados com diabetes, com idade menor que 30 anos e com probabilidade de 40% em MODY calculator;

Enzalutamida em monoterapia, para o tratamento de câncer de próstata hormônio-sensível não-metastático em recorrência bioquímica de alto risco; e

Enzalutamida em combinação com leuprorrelina, para o tratamento de câncer de próstata hormônio-sensível não-metastático em recorrência bioquímica de alto risco.

Por terem recomendação preliminar desfavorável à incorporação ao Rol pela área técnica da ANS, as três propostas também passarão pela Audiência Pública 49, que será realizada no dia 22/11.

As tecnologias foram aprovadas para irem à consulta pública durante a 614ª Reunião Ordinária da Diretoria Colegiada (DICOL), realizada no dia 4/11. Para assistir à reunião da DICOL na íntegra, .

Os interessados podem enviar suas contribuições até 27/11. É importante ressaltar que as contribuições serão preenchidas em um novo formulário acessível na própria página atual do gov.br. Para se informar e participar, .

Sobre o Rol

O Rol tem sido constantemente atualizado por meio de um processo dinâmico, que conta com ampla participação social, no qual a análise das tecnologias é feita a partir de metodologia de avaliação de tecnologias em saúde e nos princípios da saúde baseada em evidências, utilizados em diversos países ao redor do mundo.

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Assessoria de Comunicação

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A Ahpaceg apoia e parabeniza o deputado estadual Gustavo Sebba pelo projeto que “estabelece critérios de transparência e de aferição dos padrões de eficiência, segurança e qualidade nas unidades de saúde privadas de Goiás”.

O projeto, que ainda será analisado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa, objetiva garantir à população informações claras e acessíveis sobre a eficiência, segurança e qualidade dos serviços prestados, facilitando a escolha por parte dos pacientes que buscam atendimento.

De acordo com o projeto, todos os hospitais e demais unidades de saúde privados goianos, independentemente de seu porte, deverão apresentar relatórios anuais sobre a qualidade e segurança dos serviços oferecidos, com indicadores, como estrutura da unidade (número de UTIs e leitos, capacidade operacional e taxa de ocupação); frequência de infecções hospitalares, intercorrências graves e reinternações; avaliação do desempenho clínico e da satisfação dos pacientes e certificações de qualidade.

Esses relatórios, com informações detalhadas e documentação comprobatória, deverão ser apresentados às autoridades estaduais competentes e disponibilizados ao público.

Além disso, as unidades de saúde terão que se submeter a fiscalizações periódicas, e as informações serão divulgadas publicamente no Portal da Transparência do Estado e nas dependências físicas e digitais de cada instituição.

O projeto de lei estabelece penalidades severas para quem descumprir as exigências, incluindo advertências formais, multas que variam de R$ 3.000 a R$ 50.000 e a suspensão do funcionamento das unidades que não regularizarem as pendências no prazo estipulado. A fiscalização será realizada pelos órgãos estaduais competentes, em parceria com conselhos profissionais e outras entidades.

O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, espera que o projeto seja aprovado e entre em vigor o mais breve possível. Segundo ele, essa proposta reforça o trabalho desenvolvido há anos pela Ahpaceg em prol da maior transparência nos índices de qualidade e segurança das instituições de saúde goianas. “O paciente precisa ter acesso a essas informações, saber o que acontece no hospital onde será atendido e, assim, poder buscar a instituição mais segura”, diz.

Quinta, 07 Novembro 2024 06:13

CLIPPING AHPACEG 07/11/24

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Na saúde, o STF tem sido melhor que a Suprema Corte norte-americana

Nova edição do Panorama Covid-19 apresenta tendência geral de estabilidade nos indicadores da doença

Einstein conquista duas certificações inéditas no Brasil em Cardiologia

Câmara aprova incentivo para formação de médicos geneticistas no Brasil

Artigo - Exames de imagem aliados na luta contra o câncer

FOLHA DE S.PAULO

Na saúde, o STF tem sido melhor que a Suprema Corte norte-americana

Políticas de saúde são controversas porque envolvem questões complexas de ciência e políticas públicas, além de escolhas entre valores e demandas conflitantes. Isso vale para medidas de saúde coletiva que impactam a economia e a liberdade, como a restrição a produtos danosos à saúde. Vale também para alocação de recursos orçamentários, quando beneficiar um grupo implica não usar o mesmo recurso para beneficiar todos.

Por isso, decisões em saúde devem ser tomadas por órgãos especializados, com conhecimento técnico-científico, compreensão da política pública e experiência. Nada disso, porém, garante que se chegará a consensos. Desacordos em torno dos fatos, valores e interesses que levaram a uma decisão são inevitáveis.

Em muitas democracias, é comum que esses desacordos sejam judicializados, colocando aos tribunais o dilema entre ser deferente, respeitando as análises e conclusões de órgãos técnicos, fazer a sua própria análise e impor aquilo que entende ser a melhor política.

Recentemente, a Suprema Corte dos EUA optou por ser menos deferente. No caso Loper, ela reverteu o seu próprio precedente no caso Chevron, que já durava quatro décadas. Esse precedente exigia que tribunais respeitassem a interpretação dada pelos órgãos do Executivo às leis em suas respectivas áreas de atuação, desde que tais interpretações fossem razoáveis. Isso diminuía o risco de revisão judicial de regulações e políticas públicas.

Cartão do Sistema Único de Saúde

Muitos analistas e os votos vencidos da própria Corte em Loper veem com apreensão um cenário em que, com cada vez mais frequência, políticas de órgãos especializados em temas altamente complexos serão substituídas por decisões de tribunais generalistas.

No Brasil, o STF deu um passo no sentido contrário ao fortalecer a Conitec, o órgão de avaliação de tecnologia em saúde (ATS) do SUS. A ATS faz uso da ciência para avaliar se um tratamento é eficaz e se seu preço é proporcional ao benefício oferecido. Se a resposta for sim, esse é um tratamento que deve ser incorporado pelo SUS. Se for não, sua incorporação é provavelmente um uso inadequado de recursos escassos.

A Conitec, porém, tem sua função esvaziada pelas milhares de decisões judiciais que, baseadas em simples prescrição médica, forçam o SUS a fornecer tratamentos que ela não recomend. Essa judicialização cria desigualdades ao permitir aos litigantes acessar tratamentos não disponíveis ao resto da população e dispende recursos escassos, ignorando a ciência e as políticas públicas.

Em setembro deste ano, porém, o STF determin que, em demanda por medicamento, o Judiciário deve considerar a análise da Conitec. Se a Conitec não recomend a incorporação do tratamento, não cabe ao Judiciário questionar o mérito dessa recomendação, mas apenas avaliar se ela seguiu o procedimento devido, cumpriu as regras legais e está racionalmente fundamentada.

Para tratamentos ainda não avaliados pela Conitec, o pedido precisa estar fundamentado na evidência de mais alto nível, o que deve ser aferido com apoio de órgãos técnicos.

Quanto mais complexa uma decisão, mais importante é a expertise de quem a toma. Essa lição, que a Suprema Corte dos EUA esqueceu, o STF aplicou durante a pandemia ao proteger órgãos técnicos contra a interferência política e, agora, ao reforçar o papel da Conitec diante da judicialização.

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JORNAL HORA H

Nova edição do Panorama Covid-19 apresenta tendência geral de estabilidade nos indicadores da doença

Secretaria de Estado de Saúde reforça importância de manter a vacinação e as medidas de prevenção e controle

A nova edição do Panorama Covid-19 da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), divulgada nesta quarta-feira (6), apresenta uma tendência geral de estabilidade nos indicadores da doença quando consideradas as quatro últimas semanas epidemiológicas. Houve pequenos aumentos em quatro dos oito indicadores na Semana Epidemiológica (SE) 43, que compreende o período de 20 a 26 de outubro, em relação à semana 39 (22 a 28 de setembro). No entanto, na comparação com a semana anterior (SE 42), todos os indicadores registraram diminuição ou estabilidade.

As taxas de positividade de teste rápido de antígeno mostram que houve um aumento discreto da SE 39 para a SE 43, tanto nas amostras coletadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen) na rede pública (9,10% para 11,07%), quanto no sistema Dasa de laboratórios privados (de 8,72% para 9,86%).

Mesmo com o crescimento das taxas de positividade dos testes RT-PCR no Lacen de 5,35% na semana 39 para 13,70% na SE 43, o quadro geral apresenta queda quando comparado com a SE 42 (de 18,2% a 13,7%). No sistema Dasa, este indicador também apresenta queda na comparação com a semana 39 (caiu de 13,18% para 9,04%).

Síndrome Gripal

O número de solicitações de leitos com CID-10, classificado como Síndrome Gripal, apresentou uma leve queda (3,11%) na comparação entre a SE 39 e a SE 43 para os adultos, e um aumento de 21,68% para as solicitações de leito pediátricos no mesmo período. Este aumento, porém, está dentro das oscilações observadas nestes indicadores nas últimas semanas.

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ESTADÃO

Einstein conquista duas certificações inéditas no Brasil em Cardiologia

As certificações da American College of Cardiology foram em em insuficiência cardíaca e dor torácica

O Einstein é a primeira organização do Brasil a alcançar certificações internacionais em insuficiência cardíaca e dor torácica pelo American College of Cardiology (ACC) , principal sociedade de cardiologia dos Estados Unidos.

O reconhecimento simultâneo atesta o alto nível da qualidade e do atendimento em cardiologia.

A certificação concedida pela ACC garante que as instituições adotem práticas baseadas em evidências e diretrizes atualizadas. Para receber as certificações, o hospital foi avaliado por um período de 15 meses.

"As acreditações conquistadas pelo Einstein demonstram o compromisso com a melhoria contínua da qualidade, implementando terapias médicas que seguem padrões elevados. Isso não só transforma o atendimento ao paciente, mas também promove uma cultura de excelência, onde a segurança e a efetividade são priorizadas", afirma Marcelo Franken, gerente médico da cardiologia do Einstein.

Recentemente, o Einstein também foi reconhecido como um dos melhores hospitais da América Latina em cardiologia pelo ranking World's Best Specialized Hospitals 2025, da revista americana Newsweek.

Dor torácica e insuficiência cardíaca

Segundo dados do Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares são a principal causa de óbitos no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), por ano, o país registra cerca de 400 mil mortes decorrentes dessas doenças.

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MEDICINA S/A

Câmara aprova incentivo para formação de médicos geneticistas no Brasil

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que torna obrigatório incluir a disciplina de genética médica nos currículos de cursos de medicina e especializações, além de prever incentivos para abrir e preencher vagas de residência nessa área.

O texto acrescenta, no Estatuto da Pessoa com Deficiência, a previsão de que a graduação em medicina e as especializações nas áreas de clínica médica e de pediatria terão conteúdos relacionados às principais causas de deficiências, garantida a inclusão de disciplina ou estágio abordando a genética médica.

Parecer favorável

O relator, deputado Geraldo Resende (PSDB-MS), recomendou a aprovação do Projeto de Lei 1033/24, do deputado Zacharias Calil (União-GO). Segundo ele, a proposta vai facilitar o diagnóstico de doenças complexas ao corrigir lacuna no currículo do curso de medicina, que enfatiza a atenção básica.

“Quando o médico generalista percebe que pode se tratar de uma doença complexa e encaminha a criança para um pediatra da atenção secundária, o problema se repete, pois hoje o ensino de genética é obrigatório apenas na residência em neurologia pediátrica, sendo opcional para hematologia, ortopedia e pediatria”, justificou.

O projeto também altera a Lei 6.932/81, que trata da residência médica, para estabelecer que caberá à Comissão Nacional de Residência Médica designar especialidades prioritárias para o atendimento de lacunas assistenciais, sendo permitida a criação de incentivos para aumento de vagas disponíveis.

Próximos passos

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Artigo - Exames de imagem aliados na luta contra o câncer

Apenas no mês de setembro, a importância da prevenção de três diferentes tipos de câncer foi lembrada: infantojuvenil, ginecológicos e intestinal. As campanhas são respectivamente conhecidas como Setembro Dourado, Setembro em Flor e Setembro Verde. Agora, no mês de outubro, vivemos uma das ações de conscientização em saúde mais reconhecidas no mundo: o Outubro Rosa. O alerta dos especialistas dirigido à população não acontece à toa. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), foram previstos 704 mil casos novos de tumores no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025.

Além dos cuidados de prevenção, o trabalho para diagnosticar a doença o mais rapidamente possível é uma das iniciativas fundamentais na jornada pelos melhores resultados. Entre os recursos para o diagnóstico precoce, os exames de imagem permitem uma avaliação precisa das estruturas internas do corpo, identificando anomalias que podem indicar a presença de tumores malignos. Eles também auxiliam na classificação, estadiamento e monitoramento da evolução da doença ao longo do tratamento. Características que, aliadas aos avanços tecnológicos, tornaram essas ferramentas indispensáveis para a medicina oncológica.

A detecção precoce do câncer é uma das principais vantagens dos exames de imagem. Precisamos lembrar que as chances de cura aumentam significativamente desde que sejam descobertos em estágios iniciais. Com a mamografia, por exemplo, é possível identificar microcalcificações nos tecidos mamários, que podem apontar um câncer de mama em fase inicial. Já a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) possibilitam a detecção de tumores em órgãos como pulmões, fígado e cérebro, muitas vezes antes do aparecimento de sintomas mais graves.

A determinação do grau de avanço da doença também é positivamente influenciada pelos exames de imagem. Por meio da tomografia, ressonância ou até mesmo do PET-Scan (Tomografia por Emissão de Pósitrons), os médicos podem avaliar se o câncer se espalhou para linfonodos ou outros órgãos, o que influencia diretamente na escolha do tratamento mais adequado. O conhecimento preciso do grau da enfermidade permite que o oncologista planeje uma estratégia terapêutica personalizada, como cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação desses métodos.

Os especialistas também têm nos exames de imagem fortes aliados no acompanhamento dos tumores. É possível determinar se eles estão regredindo, estáveis ou progredindo, indicando a necessidade de ajustes no protocolo terapêutico. Ao fim do tratamento, as imagens auxiliam no acompanhamento e podem detectar recidivas da doença.

É notório o valor dos exames de imagem na luta contra o câncer. Aumentam as chances de sucesso terapêutico com diagnósticos mais precoces e precisos e auxiliam na melhora da qualidade de vida dos pacientes. Os recentes avanços nas tecnologias de imagem, como a tomografia por emissão de pósitrons acoplada à ressonância magnética (PET-RM), tornam o futuro cada vez mais promissor e aumentam a esperança de milhões de pessoas.

*Leon Berenstein é diretor médico do Boris Berenstein Medicina Diagnóstica (PE), da Rede Dasa.

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 06 Novembro 2024 07:09

CLIPPING AHPACEG 06/11/24

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

CFM diz que vai recorrer de decisão judicial que suspendeu o Atesta CFM

Artigo - Conselho Federal de Medicina alega discriminação reversa para barrar cotas

Número de beneficiários de planos de saúde atinge recorde de 51,4 milhões

Família luta na Justiça por medicamento de R$ 18 milhões para menino de 9 anos com doença rara

Goiânia: Médicos da rede municipal devem entrar em greve no próximo dia 11

PORTAL MÉDICO

CFM diz que vai recorrer de decisão judicial que suspendeu o Atesta CFM

O Conselho Federal de Medicina (CFM) entrará com recurso, baseado em fundamentação técnica, ética e legal, contra a decisão da Justiça Federal, em primeira instância, que suspendeu os efeitos da Resolução nº 2.382/2024. A norma possibilita o funcionamento da plataforma Atesta CFM para validação e chancela de atestados médicos no País. A informação sobre o recurso consta de nota publicada nesta terça-feira (5) pela Autarquia. A ferramenta estaria disponível a partir de hoje.

“No processo de desenvolvimento do Atesta CFM, a Autarquia atuou com base em sua competência legal e total respeito aos princípios que regem a administração pública e à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Além disso, por permitir integração a outras plataformas já usadas por médicos, não representa qualquer tentativa de monopólio”, diz o CFM.

A Autarquia ressalta que a nova plataforma online oferece benefícios gratuitos e diretos a médicos, pacientes e empregadores ao assegurar a legitimidade dos atestados emitidos, fortalecendo a relação de confiança entre profissionais e a sociedade, e também permitindo a verificação em tempo real da autenticidade dos documentos, garantindo sua validade jurídica.

Para a entidade, o Atesta CFM beneficia médicos, que contarão com maior proteção dos seus documentos (eles serão notificados de todos os documentos emitidos em seu nome e CRM); trabalhadores, que terão a certeza de portarem atestados assinados por médicos de fato; e empresas, que poderão verificar a veracidade dos atestados entregues. O Atesta CFM será facilmente acessado no site ou aplicativo por todos os envolvidos (médicos, pacientes e empregadores) e integrará diferentes bancos de dados de forma segura aos usuários.

De acordo com o Conselho, o Atesta CFM dá ao País uma resposta efetiva contra o aumento de fraudes em documentos médicos e ajuda a promover a segurança e integridade na emissão de atestados, a proteção do sigilo médico e a defesa da ética no exercício profissional. Dados do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) mostram que 21% dos atestados verificados pela entidade são falsos.

Desde setembro, quando a Resolução foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), a ferramenta estava disponível para que todos conhecessem o seu fluxo de funcionamento. Apenas em 5 de março do ano que vem é que ela passa a ser obrigatória para todos os atestados médicos do País, os quais deverão ser emitidos e validados pela ferramenta criada pelo CFM. Na plataforma, poderão ser emitidos quaisquer tipos de atestados, como os de saúde ocupacional, afastamento, acompanhamento e, inclusive, a homologação de atestados pela medicina do trabalho.

Segurança – Além disso, o Atesta CFM será uma ferramenta útil ao médico na organização de documentos, dispensando o uso de carimbos e papel timbrado. “Usando as ferramentas do Atesta CFM, o médico poderá quantificar os atestados que emitiu em determinado período, entre outros indicativos”, explica Hideraldo Cabeça, relator da Resolução CFM nº 2.382/24 e diretor de Tecnologia da Informação do CFM.

Caso o médico trabalhe em local com restrições de acesso à internet, poderá imprimir um talonário para preenchimento manual. Cada talonário possui folhas identificadas por código de segurança, permitindo sua autenticação e rastreabilidade. Ainda no caso de falta temporária de conexão à internet, o médico terá a opção de preencher os dados na plataforma e, assim que tiver acesso à rede, o atestado será enviado automaticamente para o paciente e a empresa.

Para Hideraldo Cabeça, o Atesta CFM responde a uma necessidade da sociedade, que sofre as consequências de inúmeras fraudes no processo de emissão de atestados. “Observamos muitos casos de documentos adulterados ou falsificados, com o uso de informações de profissionais sem autorização. Essa situação gera consideráveis prejuízos tanto para as empresas quanto para a previdência social e, em última análise, para toda a população”, reitera.

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UOL

Artigo - Conselho Federal de Medicina alega discriminação reversa para barrar cotas

Jeferson Tenório

Na semana passada, o CFM (Conselho Federal de Medicina) emitiu uma nota se posicionando contra a política de cotas em residências médicas.

A nota fala em "privilégio" e que as cotas vão fomentar uma ideia de "vantagens injustificáveis dentro da classe média". Além disso, utiliza a expressão "discriminação reversa", o que, numa sociedade minimamente letrada dentro de uma gramática antirracista, soa absurdo e violento.Além da nota, o Conselho ingressou com uma ação civil pública contra a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) para impedir a reserva de 30% das vagas para pessoas com deficiência, negros, residentes em quilombos e indígenas para preencher as vagas entre os aprovados no Exame Nacional de Residência.A posição controversa do Conselho não é novidade. Para quem não lembra, durante a pandemia, o órgão defendeu a autonomia dos médicos no uso da cloroquina para tratamento da Covid-19. Vale destacar que não havia e não houve qualquer comprovação da eficácia do medicamento. A postura do CFM tem mostrado uma guinada a uma ideologia de extrema direita. Dito isso, infelizmente não surpreende o órgão ter ingressado com uma ação contra as cotas.

Os argumentos do conselho, além de equivocados, são também de uma perversidade ao tratar as cotas como "privilégio" e "vantagem". Sempre é preciso dizer que cota não é um privilégio. Cota é um direito. Cota é uma reparação de uma dívida histórica que a sociedade brasileira tem com a população negra.

Pessoas negras foram historicamente impedidas de ter acesso à educação básica. O ensino superior só se tornou um pouco mais diverso após a implantação bem-sucedida de cotas nas universidades públicas. Dizer o óbvio virou nosso mantra, por isso, repetimos sempre: não existe discriminação reversa. Afirmar que pessoas brancas sofrem preconceito em função das cotas é atroz e assume um contorno vergonhoso vindo de uma instituição tão importante que, em tese, deveria se posicionar a favor da qualidade de vida de pessoas historicamente excluídas. Neste final de semana, o Enem trouxe como tema de sua redação "Os desafios para a valorização da herança africana no Brasil". Sugiro ao Conselho Federal de Medicina ler as redações dos estudantes. Talvez seus membros possam aprender um pouco sobre história, reparação e empatia.

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O GLOBO

Número de beneficiários de planos de saúde atinge recorde de 51,4 milhões

Setor alcança máxima histórica, puxado por contratos empresariais, enquanto modalidades individuais e coletivas por adesão diminuem. Para analistas, segmento ainda está aquém de seu potencial

O número de beneficiários de planos de saúde em assistência médica no país alcançou 51.452.279 em setembro, um novo recorde, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Foram mais 124.437 usuários na comparação com agosto, com um acréscimo de 794.932 vidas ante a setembro de 2023 ou 1,57% a mais.

No acumulado deste ano, o aumento é de 1,56%. Especialistas, contudo, avaliam que o crescimento está abaixo do potencial do setor e que é preciso debater caminhos para ampliar o acesso da população ao benefício.

O avanço foi puxado pela expansão na carteira dos planos coletivos empresariais, aqueles contratados por empresas para a cobertura de seus funcionários. Entre os meses de setembro do ano passado e deste ano, foram 1.108.632 beneficiários nessa modalidade.

Marcos Novais, diretor executivo da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), explicou que o crescimento no número de beneficiários tem no mercado de trabalho seu principal motivador.

Ainda assim, mesmo nessa modalidade, o número de usuários da saúde suplementar não cresce na mesma intensidade do emprego no país.

- O crescimento do mercado de trabalho puxou a geração de 1,9 milhão de vagas no país em 2024. Mas os planos empresariais receberam pouco mais de 900 mil vidas. Ainda tem trabalhador que não conta com o benefício, mas poderia ter - pontuou Novais, frisando que o setor sempre terá os planos de saúde empresariais como carro-chefe.

Acesso em debate Na avaliação do executivo, o crescimento é importante, porém poderia ser bem maior, considerando que o plano de saúde é, segundo pesquisas, um dos serviços mais desejados pela população brasileira.

Na comparação com dezembro de 2014, portanto quase uma década atrás, o avanço no conjunto de beneficiários de planos de saúde fica em 1,82% ante os 50,53 milhões daquele período. É avanço pífio, na opinião de Adriano Londres, sócio-fundador da consultoria Arquitetos da Saúde.

- A reflexão que temos de fazer é: será que teria sido assim, se não fosse a pandemia e o receio (do usuário) de ficar desassistido? Quando o setor vai se desarmar para discutir caminhos para gerar acesso? - indagou Londres. - Estamos patinando.

Destravar gargalos Na avaliação dele, é preciso iniciar um debate de forma equilibrada, com embasamento técnico para traçar caminhos para ampliar acesso, entendendo se é preciso debater segmentação de produtos, identificar e destravar gargalos, verificar se é preciso rever a metodologia de reajustes de planos individuais, encaminhar ações estruturantes, por exemplo.

Enquanto os planos coletivos empresariais avançam, os dados coletados pela ANS mostram retração nos planos individuais e familiares, com menos 46.396 beneficiários entre setembro de 2023 e igual mês deste ano.

As grandes operadoras vêm reduzindo a oferta dessa modalidade sob o argumento de que o reajuste com teto fixado pela agência reguladora torna esses planos deficitários. Ao todo, 8,76 milhões de brasileiros integram a carteira de individuais.

'Porta de entrada' Também houve contração nos planos de saúde coletivos por adesão, aqueles contratados via entidades de classe, com menos 290.971 beneficiários entre setembro de 2023 e deste ano, somando 5,9 milhões de vidas.

Mais Sobre Planos de saúde Polícia do Rio prende suspeita de fraude de R$ 11 milhões contra plano de saúde Novais, da Abramge, pondera que houve entrada de beneficiários em planos individuais e coletivos, mas não foram suficientes para repor essa saída de usuários. Ele também defendeu uma ampla discussão para ampliar acesso a planos individuais:

- Há muitas discussões que vamos precisar travar aqui, como sobre modelo de reajuste, a falta de produto "porta de entrada", com cobertura para consultas e exames, o que a regulação não permite hoje, entre outros.

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PORTAL G1

Família luta na Justiça por medicamento de R$ 18 milhões para menino de 9 anos com doença rara

Terapia genética atua no DNA e corrige falha que causa a Distrofia Muscular de Duchenne. Evolução da doença pode levar a insuficiência respiratória e miocardiopatia, que são causas comuns de mortes.

A família de Alfredo Gonçalves Dias luta na Justiça por um tratamento de R$ 18 milhões para o menino de 9 anos que sofre de uma doença rara. A criança foi diagnosticada com a Distrofia Muscular de Duchenne em 2022 e, até o ano passado, os tratamentos se resumiam a cuidados paliativos para retardar o avanço dos sintomas.

A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética que causa fraqueza e atrofia muscular progressivas. Mesmo com o tratamento, feito por corticoides e fisioterapias, ela pode evoluir para insuficiência respiratória e miocardiopatia, que pode causar a morte. As informações são do relatório médico de Alfredo emitido pela neurologista pediátrica Clara Gontijo Camelo.

Eliane Lima, mãe de Alfredo, relatou que ele começou a apresentar sintomas há dois anos. “Ele caía muito. Eu fui pesquisando para ver o que era. Ele ia abaixar para pegar as coisas, e era mais difícil. Eu tenho outro filho mais novo que era mais esperto para fazer algumas coisas”, afirmou.

A mãe contou que, durante as suas buscas, soube da doença e levou o menino para realizar exames em Brasília (DF). Foi quando o diagnóstico se confirmou. Eliane disse que o menino começou a fazer tratamentos com corticoides, que melhoraram o quadro, mas que são paliativos.

“A gente ficou tratando ele com o pediatra e consultando com a neuropediatra, duas vezes por ano”, relatou. A mãe disse que Alfredo também toma vitaminas e faz fisioterapia regularmente para controle da doença.

De acordo com Eliane Lima, surgiu em 2024 uma terapia gênica que atua dentro do DNA, intervindo na falha genética que causa a doença. O tratamento é feito com o medicamento Elevidys, que é importado e ainda não foi regulamentado pela Anvisa.

Um parecer do Núcleo de Apoio Técnico ao Judiciário (NatJus) informou que não há outro medicamento com os mesmos efeitos do Elevidys, que custa 3,2 milhões de dólares. Com a cotação de R$ 5,74 para cada dólar, o valor do medicamento gira em torno dos R$ 18,3 milhões.

Eliane soube do remédio em contato com mães de outras crianças que sofrem de DMD pelas redes sociais . “Soube do caso de um menino de Minas Gerais que teve muito resultado e fomos lá consultar. Agora, falta só o dinheiro para comprar o remédio”, contou.

A mãe informou que o Elevidys atua na contenção dos sintomas da DMD, o que nenhum outro medicamento fez atualmente. De acordo com publicação da Sociedade de Pediatria de São Paulo, historicamente, crianças com a doença viviam até à adolescência ou ao início dos 20 anos.

Processo

A família entrou na Justiça para que a União forneça o medicamento em 31 de outubro de 2024. De acordo com a advogada Ilza Maria Braz, o Supremo Tribunal Federal suspendeu as liminares de fornecimento do medicamento para crianças que possuam mais que 7 anos de idade com base nas indicações da época em que o medicamento foi lançado.

“No entanto, em junho de 2024, a FDA, que é o órgão regulamentador do medicamento nos Estados Unidos, expandiu a bula para que crianças a partir de 4 anos de idade possam tomar”, afirmou Ilza.

A advogada da família considerou injusto que crianças mais novas, que acabaram de receber o diagnóstico, possam ser tratadas, e outras, mais velhas, que estão em estado mais avançado da doença, não.

“Crianças que possuam essa síndrome perdem a capacidade de andar por volta dos 10 anos, Alfredo já está com 9 anos. É uma luta contra o tempo”, avaliou.

Na terça-feira (5), a Justiça negou a liminar solicitada pela família para que a União realizasse a compra do medicamento. Mesmo assim, a advogada da família disse que irá apresentar uma reclamação extraordinária ao STF "na tentativa de novamente analisarem a situação das crianças que possuem mais idade e demonstrar a urgência do caso do Alfredo", afirmou.

Ao g1, a Advocacia Geral da União (AGU) informou que ainda não foi intimada no processo.

Ilza Maria afirmou que, embora ainda não esteja regulamentado pela Anvisa, o processo já está em negociação.

Doações

A família de Alfredo mora em Alexânia, no Entorno do DF. De acordo com Eliane, que é cabeleireira, a cidade está mobilizada para ajudar na compra do remédio, mas ainda falta muito. Por isso, ela criou uma vaquinha on-line para ajudar na captação dos R$ 18 milhões.

“Precisamos muito do apoio das pessoas, principalmente das mais influentes, para conseguirmos. Ainda não temos nem 1% do valor”, informou a mãe.

A família arrecadou pouco mais de R$ 38 mil até a última atualização desta reportagem.

Alfredo

Eliane Lima contou que Alfredo é um menino feliz, que estuda, gosta de brincar e que quer tomar o remédio para ser como as outras crianças.

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A REDAÇÃO

Goiânia: Médicos da rede municipal devem entrar em greve no próximo dia 11

Devido aos "recorrentes atrasos nos pagamentos", os médicos credenciados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia decidiram paralisar as atividades, por tempo indeterminado, a partir da próxima segunda-feira (11/11).

O jornal A Redação confirmou a informação junto ao Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego). Segundo a entidade, a decisão impactará os Centros de Atendimento Integral à Saúde (CAIS) e as Unidades Básicas de Saúde (UBs) da capital.

A greve foi definida, por unanimidade, na noite desta segunda-feira (4/11) durante assembleia da categoria e, de acordo com o Simego, é resultado "da insatisfação e incerteza que tem se instaurado entre os médicos."

Até a publicação desta matéria, a SMS de Goiânia, responsável pelos contratos e pela gestão dos pagamentos, ainda não tinha se manifestado sobre previsão de regularização financeira junto à categoria. 

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Assessoria de Comunicação

coração site

O mês de novembro é dedicado ao combate às lesões por pressão e para levar orientações e chamar a atenção dos profissionais de saúde para a importância destes cuidados, a Danone está realizando uma ação de conscientização nos hospitais associados à Ahpaceg.

Batizada de "Cubiconecta", a ação busca reforçar a importância da atuação integrada das equipes de saúde na prevenção e tratamento das lesões. A nutricionista Paula Peixe está conduzindo aulas que abordam o papel fundamental dos profissionais de enfermagem, nutrição e medicina nestes cuidados.

A "Cubiconecta" também proporciona a experimentação de Cubitan, suplemento nutricional usado no tratamento de pacientes com lesões de pressão, auxiliando em sua cicatrização e recuperação. Essa é mais uma ação educativa e preventiva da Danone em parceria com os hospitais da Ahpaceg e voltada para a capacitação das equipes para a oferta de cuidados mais eficazes com os pacientes.

A iniciativa antecipa as comemorações do Dia Mundial de Prevenção da Lesão por Pressão, celebrado em 21 de novembro, e já foi realizada nos associados Hospital do Coração de Goiás (foto), Hospital Ortopédico de Goiânia, Hospital do Coração Anis Rassi, Hospital São Francisco de Assis e Hospital Santa Mônica. Até o fim do mês, a ação acontecerá nos associados Hospital Santa Helena, Hospital Santa Bárbara, Hospital Evangélico Goiano e Hospital do Rim.

Terça, 05 Novembro 2024 05:48

CLIPPING AHPACEG 05/11/24

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

CFM lança plataforma de validação de atestados médicos

Juiz suspende exigência de plataforma do CFM para atestado médico

Vacina oral contra poliomielite não será mais aplicada no Brasil

33º Congresso Goiano de Cardiologia começa no dia 7 e terá palestras do especialista Leonardo Sara

Novas diretrizes americanas sobre AVC destacam quais são os riscos em mulheres

CDI PREMIUM: Encontro “O outro lado da cardiopatia congênita” vai abordar os cuidados humanizados com crianças com malformação cardíaca

Médica é condenada por espalhar fake news sobre câncer de mama não existir

Governo brasileiro emite alerta sanitário sobre mpox nos aeroportos

Planos de saúde coletivos empresariais têm marca recorde de vínculos no País

AGÊNCIA BRASIL

CFM lança plataforma de validação de atestados médicos

A partir desta terça-feira (5), uma plataforma online vai validar atestados médicos emitidos em todo o Brasil. É o Atesta CFM do Conselho Federal de Medicina.

De acordo com a entidade, a ferramenta vai ajudar a combater fraudes e outras irregularidades na emissão dos atestados médicos.

O uso da plataforma será obrigatório a partir de 5 de março do ano que vem. Até lá, o período é de adaptação.

Para usar o sistema, os médicos precisam se cadastrar no atestacfm.org.br. Depois da autenticação, já podem emitir os documentos pela plataforma.

O especialista em Tecnologia da Informação do CFM, Gleidson Porto, detalhou os atestados que podem ser emitidos e a área de acesso dos médicos na página.

"Será possível, após entrar com certificado digital, emitir qualquer tipo de atestado, inclusive de saúde ocupacional. Consultar histórico de seus atestados, gerar estatísticas, dentre outros recursos".

O cidadão também terá acesso ao sistema, segundo o Gleidson.

"O cidadão terá acesso ao portal, onde poderá consultar os seus atestados emitidos pelo Atesta CFM. Sempre que o atestado for emitido em seu nome, ele receberá uma notificação. Esse portal do cidadão terá uma espécie de prontuário eletrônico para guarda de todos esses atestados".

O trabalhador não vai mais precisar entregar o atestado pessoalmente na empresa porque, se ele autorizar, o médico já envia ao empregador pelo próprio "Atesta CFM". Além de ser enviado para o celular do próprio paciente.

E o validador oficial dos atestados já estará no ar nesta terça-feira no validar.atestacfm.org.br, onde é possível verificar se o documento é verdadeiro.

O diretor de TI do CFM, Hideraldo Cabeça, explica como esse controle será feito.

"Na ponta, nós temos o médico usando certificação digital. E o Conselho Federal de Medicina tem a biometria desse médico, tudo ancorado no que determina a lei. Toda a jornada do atestado médico será acompanhada pelo Atesta CFM até sua validação".

De acordo com o CFM, as irregularidades em atestados médicos geram "consideráveis prejuízos" para empresas, a Previdência Social e a população.

O Atesta CFM vai ajudar a inibir essas fraudes.

A ferramenta também estará disponível na forma de aplicativos para tablets e celulares, mas ainda aguarda liberação das lojas virtuais.

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PODER 360 - ONLINE

Juiz suspende exigência de plataforma do CFM para atestado médico

A liminar foi concedida pelo TRF depois de pedido do Movimento Inovação Digital

O TRF-1 (Tribunal Federal Regional da 1ª região) suspendeu a medida do CFM (Conselho Federal de Medicina) que torna obrigatório para médicos o uso da plataforma "Atesta CFM" para o gerenciamento, armazenamento e emissão de atestados médicos em um banco de dados do próprio Conselho.

A resolução do CFM indica a plataforma como "oficial e obrigatória para emissão e gerenciamento de atestados médicos" em todo país. Segundo a decisão do juiz federal Bruno Anderson, a exigência da CFM invadiu a competência da União. Eis a íntegra (PDF - 59,9 kB) da decisão.

O juiz disse que a resolução do CFM poderia causar uma concentração indevida do mercado de atestado médico digital e tornar mais frágil o abastecimento de dados pessoais de pacientes.

"A realidade de médicos e municípios brasileiros exige uma adaptação razoável e com prazos mais elevados para a completa digitalização da prática médica", declarou o juiz Bruno Anderson. A liminar foi concedida pelo magistrado depois de pedido do MID (Movimento Inovação Digital), que engloba mais de 180 empresas nativas digitais.

A representação do MID argumentava que a regra do CFM não era legal, já que cabe ao MS (Ministério da Saúde) e à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a regulamentação de documentos de saúde. Foi mencionado ainda que o CFM não havia apresentado justificativa clara para a centralização dos atestados médicos na plataforma.

"Ao editar ato infralegal que obriga a todos os profissionais médicos a utilizarem o sistema 'Atesta CFM', o Conselho Federal de Medicina, ao menos em exame de cognição sumária, invadiu competência legislativa da União Federal, por seus Órgãos (MS, Anvisa, ANPD [Autoridade Nacional de Proteção de Dados]), ao prever o uso imperativo de plataforma criada por si, em desbordo à sua competência, repita-se, e sem a participação dos demais atores regulamentadores e certificadores, o que pode representar concentração indevida de mercado certificador digital por ato infralegal da autarquia, fragilizar o tratamento de dados sanitários e pessoais de pacientes, bem como a eliminação aparentemente irrefletida dos atestados e receituários médicos físicos, quando se sabe que a realidade de médicos e municípios brasileiros exige uma adaptação razoável e com prazos mais elevados para a completa digitalização da prática médica", lê-se na decisão.

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AGÊNCIA BRASIL

Vacina oral contra poliomielite não será mais aplicada no Brasil

Formato injetável garante mais eficácia 

A partir desta segunda-feira (4/11), o Ministério da Saúde irá substituir as duas doses de reforço da vacina oral poliomielite bivalente (VOPb), popularmente conhecida como gotinha, por uma dose da vacina inativada (VIP), que é injetável. O objetivo é alinhar o esquema vacinal às práticas já adotadas por países como os Estados Unidos e nações europeias. Segundo a pasta, a mudança vai garantir maior eficácia do esquema vacinal, que será exclusivo com a vacina injetável.

O novo esquema inclui três doses da vacina injetável administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, além de uma dose de reforço aos 15 meses. O Ministério da Saúde já enviou orientações aos estados para que preparem os municípios para a implementação das novas diretrizes.

As doses da vacina oral poliomielite bivalente que estejam lacradas em estoque nos municípios serão recolhidas pelo Ministério da Saúde até o dia 31 de novembro. A partir de hoje, apenas as doses da vacina injetável deverão estar disponíveis nas salas de vacinação.

Zé Gotinha

Apesar da substituição da vacina oral, o Ministério da Saúde garante que o personagem Zé Gotinha, criado nos anos 1980 para incentivar a adesão das famílias, continuará sendo um símbolo da imunização no país.

“O Zé Gotinha é um símbolo universal na missão de salvar vidas e um aliado importante na educação e no combate às notícias falsas. Ele seguirá firme nas ações de conscientização”, explica o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), Eder Gatti.

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ISSO É GOIÁS

33º Congresso Goiano de Cardiologia começa no dia 7 e terá palestras do especialista Leonardo Sara

O maior congresso de cardiologia de Goiás começa nesta quinta-feira, 7 de novembro, e o médico Leonardo Sara, cardiologista da equipe CDI Premium, será um dos participantes do evento. Logo no primeiro dia do 33º Congresso Goiano de Cardiologia, às 16h40, ele vai abordar o tema “Exercício físico e calcificação coronariana: Quais as evidências atuais?”

Trata-se de um tema muito relevante, pois estudos mostram que o exercício físico é uma ferramenta poderosa para melhorar a saúde cardiovascular, porém há muito debate sobre a relação entre a atividade física intensa, a saúde do coração e a presença de calcificações nas artérias coronárias, que são um marcador de aterosclerose.

No segundo dia do congresso promovido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia – Regional Goiás, às 14h20, Leonardo Sara voltará a palestrar, desta vez abordando o tema “Tomografia cardíaca é essencial para a minha prática de prevenção primária cardiovascular?”.

Com a participação de médicos cardiologistas goianos e de outros Estados e países, o congresso acontecerá de 7 a 9 de novembro, no Hotel Transamérica Collection, em Goiânia, e vai abordar temas diversos, como a importância da espiritualidade na saúde cardíaca, o uso da inteligência artificial em diagnósticos e tratamentos cardiovasculares, morte súbita, o impacto do uso de cigarro eletrônico e como os médicos podem usar as mídias sociais para a divulgação de seu trabalho.

Durante todo o evento, o CDI Premium contará com um estande para receber os congressistas e proporcionar a cada um momentos de confraternização, troca de conhecimentos e relaxamento nos intervalos da programação.

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FOLHA.COM

Novas diretrizes americanas sobre AVC destacam quais são os riscos em mulheres


Partos prematuros, endometriose e menopausa precoce podem aumentar chances

Novas diretrizes para prevenção do AVC (acidente vascular cerebral) explicam, pela primeira vez, os riscos enfrentados por mulheres, com a observação de que partos prematuros e condições como endometriose e menopausa precoce podem aumentar as chances de desenvolver o problema.

O foco das recomendações da Associação Americana de Acidente Vascular, publicadas no fim de outubro no periódico Stroke, é a prevenção primária - o esforço para prevenir derrames em indivíduos que nunca tiveram um. Ela representa a primeira atualização desse tipo em uma década, e é o manual com o qual milhões de americanos serão cuidados.

O AVC acontece quando há o bloqueio repentino do fluxo sanguíneo sangramento repentino no cérebro. É uma das principais causas de morte nos Estados Unidos, e a incidência tem aumentado até mesmo entre adultos de 49 anos menos, alimentada por altos índices de obesidade, colesterol alto, diabetes e - talvez o mais significativo- pressão alta.

Pressão alta

Quase 800 mil derrames ocorrem anualmente nos EUA, levando a incapacidade grave e mais de 160 mil mortes. Cerca de 57% dos AVCs são em mulheres e pelo menos 60% são preveníveis.

Pela primeira vez, as diretrizes alertaram que mulheres transgênero e de gêneros diversos que fazem uso do hormônio estrogênio para afirmação de gênero podem enfrentar um risco maior de derrame e devem ser examinados quanto a fatores de risco relacionados por seus médicos.

O relatório também chama a atenção para o papel desempenhado pela pobreza, pelo acesso limitado a alimentos saudáveis, pela dificuldade de obtenção de cuidados de saúde e pela exposição ao racismo, à discriminação e ao estresse.

A gravidez e o período pós-parto são momentos cruciais, durante os quais o risco de acidente vascular cerebral é cerca de três vezes maior do que o de adultos não-gestantes de mesma idade, de acordo com o relatório.

A maioria dos derrames ocorre após a gestação e as duas primeiras semanas após o parto são o período mais perigoso. Mulheres nessas circunstâncias têm uma maior probabilidade de terem AVCs se forem mais velhas, usaram tecnologia de reprodução assistida tiveram obesidade, doença cardíaca, infecções, enxaquecas lúpus.

Mulheres que passam por partos prematuros, abortos espontâneos recorrentes e tros resultados ruins da gravidez também têm maior probabilidade, segundo o relatório, de desenvolver doenças cerebrovasculares (condições que afetam o fluxo sanguíneo para o cérebro) e em idade mais precoce.

A lista de consequências da gravidez associadas ao AVC também inclui distúrbios hipertensivos, diabetes gestacional, natimortos, bebês pequenos para a idade gestacional e uma condição chamada descolamento prematuro da placenta, que ocorre quando a placenta se separa da parede interna do útero antes do parto.

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DEZ MINUTOS

CDI PREMIUM: Encontro “O outro lado da cardiopatia congênita” vai abordar os cuidados humanizados com crianças com malformação cardíaca

Receber o diagnóstico que o filho tem uma cardiopatia congênita quase sempre é assustador. E todos os anos, apenas no Brasil, cerca de 30 mil famílias têm filhos diagnosticados com essas malformações no coração.

O diagnóstico precoce e o tratamento correto são fundamentais nos cuidados com os pequenos pacientes. Mas outros fatores também são muito importantes no dia a dia destas famílias, como a informação correta sobre cada etapa do atendimento e o apoio.

E é com objetivo de orientar as famílias sobre o tratamento cirúrgico que acontecerá nesta terça-feira, 5 de novembro, a partir das 18 horas, no CDI Premium, a primeira edição do encontro “O outro lado da cardiopatia congênita”.

Médicos cardiopediatras, cirurgiões, anestesiologistas e perfusionistas vão conversar com famílias de crianças com cardiopatia de uma forma descontraída, mostrando todas as etapas do atendimento, desde quando a criança vai para o centro cirúrgico até o momento em que ela será levada para a recuperação na Unidade de Terapia Intensiva. Os cuidados pós-cirurgia também serão abordados.

“Queremos mostrar às famílias os bastidores da cirurgia das crianças portadoras de cardiopatia congênita, expor o que acontece quando a criança vai para o centro cirúrgico até o momento em que ela será entregue na UTI. Será um bate-papo informal com os profissionais que atuam todos os dias neste cenário”, explica a médica cirurgiã cardíaca pediátrica Laura Barboza.

Além do apoio do CDI Premium, o evento conta com o apoio da Integra e da Associação Amigos do Coração e será realizado no 4º andar do prédio localizado na Avenida Portugal, 496, no Setor Oeste.

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JURINEWS

Médica é condenada por espalhar fake news sobre câncer de mama não existir

A Justiça do Pará condenou a médica Lana Tiani Almeida da Silva após a profissional alegar, em vídeo publicado no Instagram, que o câncer de mama "não existe" e que a mamografia causaria inflamação, contrariando as principais evidências científicas e recomendações das autoridades de saúde.

No processo, movido pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), a juíza Lailce Ana Marron da Silva Cardoso, da 9ª vara Cível e Empresarial de Belém, determinou que Lana retire imediatamente do ar as publicações.

Além disso, a decisão proíbe a médica de alegar que o exame da mamografia é prejudicial à saúde, sob pena de multa diária de R$ 1,5 mil, e de anunciar tratamentos que não tenham comprovação científica.

Na publicação que motivou o caso, Lana disse para "esquecer o Outubro Rosa": - Câncer de mama não existe (.) Esqueçam a mamografia - falou. No mesmo vídeo, defendeu uma terapia sem evidências de reposição hormonal para reverter o quadro que, segundo ela, seria uma inflamação crônica por acúmulo de cálcio.

Na decisão, a juíza diz que "o perigo de dano está comprovado pela indevida conduta da ré, ao promover descredibilização dos métodos científicos de diagnóstico e tratamento do câncer de mama, bem como na indevida divulgação de método de tratamento, desenvolvido por profissional não médico, sem qualquer comprovação científica e, principalmente, no imenso e irresponsável risco à saúde da população, o qual, em concreto, pode ser irreversível".

Nas redes, Lana diz ser médica especialista em mastologia e ultrassonografia das mamas. No entanto, a plataforma do Conselho Federal de Medicina (CFM) aponta que não há especialidades cadastradas em seu nome. Após a repercussão do vídeo, o Conselho Regional de Medicina do Pará disse que o "fato será objeto de apuração", mas destacou que o procedimento tramita sob sigilo.

Entidades médicas se posicionaram em repúdio à declaração. Em nota, o CBR disse estar "preocupado com a repercussão dos depoimentos" e ressaltou a segurança das mamografias.

"O acesso da mulher ao exame de mamografia pode salvar vidas e evitar tratamentos mais onerosos em estágios avançados do câncer de mama (.) Não há qualquer evidência científica reconhecida que atribua à realização de um exame de mamografia ser um fator de risco para o surgimento de câncer na mama ou qualquer outro órgão ou parte do corpo humano e nem a causa de inflamações ou outros transtornos de saúde para as mulheres", afirmou.

Já a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologistas e Obstetras (FEBRASGO) publicaram uma nota conjunta citando "fake news que vem circulando em quase todo o Brasil" e reforçando a orientação para a realização de mamografias.

Segundo os dados do DataSUS, do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 65,7 mil novos casos de câncer de mama no ano passado e 20,3 mil mortes. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a neoplasia é a mais comum em mulheres depois do câncer de pele não melanoma.

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PORTAL UOL

Governo brasileiro emite alerta sanitário sobre mpox nos aeroportos

Com o objetivo de minimizar riscos da entrada de novas variantes do mpox no Brasil, o ministério da Saúde e a Anvisa emitem alertas sanitários nos aeroportos e portos brasileiros.

"Os viajantes e funcionários que circularem pelos locais da campanha poderão encontrar painéis informativos ilustrando os sintomas, além de orientações sobre o que fazer, caso apresente algum deles", afirmou o Ministério da Saúde, em nota.

No Brasil, mais de mil casos foram registrados em 2024. Em agosto, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou emergência sanitária global por causa da proliferação dos casos da doença. Naquele momento, o vírus estava presente em 13 países.

A mpox é uma doença zoonótica viral causada pelo vírus MPXV. Sua transmissão em humanos pode ocorrer por meio do contato com pessoas infectadas pelo Mpox vírus ou por materiais contaminados com o vírus. A principal forma de transmissão é por meio do contato próximo e prolongado (abraços, beijos, relação sexual) quando existem lesões na pele tais como erupções cutâneas, crostas, feridas e bolhas ou fluidos corporais (como secreções e sangue) em uma pessoa infectada.

Mas a infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente infectados como roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos que foram contaminados com o vírus pelo contato com uma pessoa doente.

No Brasil, o ministério enfatiza "a necessidade de informar as populações em risco e implementar medidas de preparação e resposta nos serviços de saúde para prevenir e controlar a transmissão da Mpox".

No aeroporto de Brasília, onde passam cerca de 40 mil viajantes diariamente, por exemplo, os avisos já estão disponíveis tanto nas áreas de embarque e desembarque doméstico, quanto na área internacional. "Ações como essa somam-se a esforços internacionais para evitar e prevenir a disseminação de novas variantes pelo mundo", diz a nota do governo.

A Anvisa também atualizou, no último dia 21 de outubro, a Nota Técnica oferecendo orientações detalhadas para os profissionais sobre a prevenção e controle da Mpox nos serviços de saúde.

A nota traz informações sobre a identificação e acompanhamento dos casos, e orientar sobre isolamento, gerenciamento de resíduos e coleta e transporte de amostras laboratoriais. Ainda inclui uma introdução histórica da doença, informações epidemiológicas, desafios na detecção e controle, e a importância de medidas de vigilância rigorosa e contínua.

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MEDICINA S/A

Planos de saúde coletivos empresariais têm marca recorde de vínculos no País

As adesões a planos médico-hospitalares seguem em ritmo de crescimento contínuo, especialmente nos últimos quatro anos. Em agosto de 2024 atingiram 51,4 milhões de vínculos no País, novo recorde histórico para o setor, puxado principalmente, pelo tipo coletivo empresarial, que soma a maior parte dos contratos 36,7 milhões. As informações são da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 98, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

O estudo mostra que esse tipo de contratação, ofertada por empresas a seus colaboradores, cresceu 3,4% apenas nos últimos 12 meses encerrados em agosto deste ano, resultando em acréscimo de 1,2 milhão de vínculos – via de regra, esses planos estão interligados a criação de empregos formais. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o estoque de oportunidades passou de 45,5 milhões para 47,2 milhões, no mesmo período, alta de 3,9% com 1,8 milhão de novos postos de trabalho.

Vale frisar que, os setores de serviços, comércio e indústria, historicamente, são os que mais ofertam planos de saúde aos seus colaboradores. Eles são, inclusive, os que apresentaram maior saldo de empregos entre agosto do ano passado e o mesmo mês desse ano: 1 milhão, 340,7 mil e 280,5 mil, respectivamente, seguido da construção (147,5 mil) e agropecuária (11,6 mil).

Para José Cechin, superintendente executivo do IESS, o volume acumulado de empregos formais tem melhorado em vários setores, fato que justifica o aumento de adesões a planos médico-hospitalares. “Os planos coletivos empresariais, em especial, respondem por 71% dos beneficiários, ou seja, tem um peso muito grande, que influencia bastante no total geral de vínculos. Portanto, enquanto a economia estiver reagindo com saldo positivo de empregos formais, a tendência será de crescimento para esse tipo de plano e do setor como um todo”, observou.

Variação de beneficiários

As adesões a planos de saúde médico-hospitalares sofreram variações ao longo dos anos. Em dezembro de 2014, por exemplo, atingiram o seu ápice com 50,5 milhões de beneficiários. Nos anos seguintes, até o final 2017, sofreram uma queda aproximada de cerca de 3 milhões de vínculos. No entanto, após o impacto inicial da pandemia de Covid-19, entre março e junho de 2020, o número começou a crescer de forma acelerada e continuou expandindo até atingir o patamar atual (51,4 milhões), superior a marca de 2014.

Veja a íntegra da Analise Especial da NAB 98 https://www.iess.org.br/biblioteca/periodico/analise-especial-da-nab/segmento-de-planos-medico-hospitalares-atinge

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Assessoria de Comunicação

Segunda, 04 Novembro 2024 07:22

CLIPPING AHPACEG 02 A 04/11/24

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

O futuro da acreditação em saúde: como tecnologias auxiliam na busca pelos selos de qualidade

Como funcionava suposto esquema de fraude arquitetado por namorado de Sandy

Artigo - Imposto mais alto para combater o câncer

CFM entra na Justiça contra sistema de cotas na residência médica

Como os profissionais de saúde ganham visibilidade com estratégias digitais

SAÚDE BUSINESS

O futuro da acreditação em saúde: como tecnologias auxiliam na busca pelos selos de qualidade

Conheça resultados que instituições alcançaram depois de acreditadas, inclusive no setor público, e saiba como ir além.

A tecnologia está redefinindo a acreditação hospitalar, integrando inteligência artificial, análise de dados e plataformas digitais para elevar a qualidade e segurança no atendimento. Enquanto hospitais privados avançam na implementação de soluções digitais, os hospitais públicos enfrentam o desafio de equilibrar recursos limitados com a necessidade crescente de modernização.

Essa jornada digital contínua, que transforma a acreditação em um processo proativo e automatizado, aponta para um futuro em que tanto o setor privado quanto o público podem alcançar novos patamares de excelência, com foco em um cuidado mais seguro, eficiente e acessível.

Essas tecnologias têm o potencial de otimizar cada etapa da busca pela acreditação, desde a preparação inicial até o monitoramento contínuo e a reavaliação dos processos. Não apenas melhoram a eficiência operacional das instituições de saúde como também contribuem para a qualidade do atendimento ao paciente A integração de plataformas digitais para o gerenciamento de pacientes e a coordenação de cuidados facilitou a conformidade com os padrões de acreditação.

O principal benefício das tecnologias está na sua capacidade de identificar, de forma precisa e proativa, áreas que necessitam de melhorias, além de garantir conformidade em tempo real com os padrões de acreditação, segundo Ana Carla Parra Labigalini Restituti, co-fundadora e diretora de acreditação e educação da Infinity Accreditation Healthcare, instituição credenciada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).

“Em vez de ciclos de avaliação pontuais, essas ferramentas permitem um monitoramento contínuo e automatizado, trazendo agilidade ao processo e ampliando o impacto da acreditação nas operações diárias das organizações de saúde.”

Claudio Giulliano, CEO da Folks, afirma que as novas tecnologias digitais têm contribuído significativamente para que os processos de qualidade e segurança sejam implementados na prática, colaborando para que o processo se torne uma jornada digital, com mecanismos automatizados de controle e geração automática de dados para que o gestor possa realizar uma melhoria contínua.

“A integração de soluções digitais permite que as instituições de saúde não apenas atendam aos requisitos, mas superem expectativas, alcançando níveis excepcionais de excelência”, diz Ana Carla.

Segundo Giulliano, os hospitais mais digitais possuem maior facilidade de atender às exigências das principais acreditações do mercado. Ele comenta que em alguns estudos, realizados por meio do índice de maturidade digital da Folks, foi possível observar uma correlação estatística positiva entre alto nível de maturidade digital e certificações/acreditações na área de saúde.

Sustentabilidade e atendimento humanizado

No cenário atual da saúde, o conceito de excelência tem evoluído, com a inclusão de critérios que vão além da qualidade técnica e segurança. Sustentabilidade, cuidado centrado no paciente e respeito aos seus direitos sempre foram requisitos dentro de um órgão de acreditação. Porém, a evolução da participação dos pacientes, no sistema de saúde, tornou esses critérios pilares da acreditação. Essa mudança reflete a necessidade de um sistema de saúde, que equilibre alta performance assistencial e responsabilidade ambiental.

Giulliano comenta que muitas acreditações estão trazendo requisitos para avaliar se as instituições estão, de fato, desempenhando essas ações. “No âmbito da certificação da HIMSS, há uma categoria específica sobre patient engagement. Essa categoria avalia como a tecnologia da informação está ajudando no atendimento ao paciente, tanto do ponto de vista operacional como assistencial, visando uma jornada digital do paciente”, enfatiza.

Selos de acreditação: resultados práticos

A acreditação não é apenas um reconhecimento de conformidade, mas um instrumento de transformação cultural nas instituições de saúde. É um recurso capaz de promover mudança de mentalidade, incentivando uma cultura organizacional voltada para a segurança, a qualidade e a melhoria contínua. Ao exigir uma abordagem estruturada para a gestão de processos e riscos, a acreditação fortalece a capacidade das organizações de antecipar problemas, corrigir falhas e implementar soluções inovadoras, o que, em última instância, eleva o nível de assistência oferecido aos pacientes.

Hospitais acreditados apresentam melhor desempenho em vários aspectos, incluindo tempo de espera reduzido e melhor gestão de recursos, de acordo com estudo realizado pela Universidade Regional de Blumenau (FURB).

Dados indicam que instituições acreditadas aplicam práticas de segurança capazes de reduzir significativamente eventos adversos relacionados a medicações e cirurgias. “Em alguns casos, foi observada uma redução de até 30% nas taxas de quedas de pacientes, enquanto os erros de medicação caíram em até 50%, após a implementação de processos de segurança padronizados, como a identificação de medicamentos com fonética semelhantes, uso de abreviações perigosas e a segurança no uso de medicamentos de alto risco”, cita Ana Carla.

Como a acreditação traz melhores resultados em instituições públicas de saúde

Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), em seus vários institutos, possui algumas das principais acreditações e certificações com foco na melhoria contínua.

Silvia Takanohashi Kobayashi, chefe de gabinete da Superintendência do hospital, conta que os processos de acreditação nos Institutos HCFMUSP trouxeram benefícios, como:

Melhoria do gerenciamento da organização;

Aumento da qualidade da assistência prestada;

Garantia de reconhecimento público;

Padronização dos processos e adoção de padrões de trabalho embasados e controlados;

Consolidação da cultura de segurança e da cultura justa;

Alteração no comportamento e maior envolvimento das equipes profissionais de saúde.

O HCFMUSP realiza o acompanhamento de seus diversos processos (principais, de apoio e de gestão) por meio de controles e indicadores. Os dados obtidos nas atividades são trabalhados e estas informações municiam análises, avaliações e tomadas de decisão nos mais variados níveis de gestão (estratégico, tático e operacional).

O processo para obter a acreditação é mais desafiador para uma instituição pública? Silvia diz que a administração de organizações públicas já traz, em si, inúmeros desafios. “Nosso primeiro desafio é o tamanho da nossa estrutura representado na assistência, por exemplo, por uma demanda muito grande de problemas de saúde de alta complexidade, aliado a orçamentos limitados. Isso exige maior eficiência na utilização dos recursos e mais eficácia nos resultados de inúmeros processos”, explica.

Hospital Pequeno Príncipe é uma instituição filantrópica - com 60% dos atendimentos via SUS - que tem experiência semelhante. São vários os resultados que demonstram melhorias, tanto no processo de segurança como também na redução de desperdícios, segundo Fábio Motta, médico e vice-diretor de Qualidade e Pesquisa Clínica do Hospital.

Ele cita a segurança da cadeia medicamentosa, ponto muito sensível dentro da pediatria, como exemplo. Qualquer hospital que trabalhe com processos pediátricos deve estar atento a esse processo, pelos riscos inerentes. A variação de dose na pediatria é muito maior do que a variação no adulto; as doses são pequenas, prescritas em miligramas por quilo e isso aumenta o risco de erro.

“Desde o início do processo de acreditação, trabalhamos com foco na melhoria da segurança da cadeia medicamentosa a partir de novos protocolos. Essa estratégia também possibilitou uma diminuição de gastos e desperdícios. Além disso, promovemos o uso racional de antimicrobianos, que evita o uso desnecessário ou equivocado, reduzindo o tempo de administração do medicamento, visando maior controle no avanço da resistência a esses fármacos”, conta Motta.

Na opinião do médico, o processo de acreditação tem a capacidade de formalizar e chancelar o nível de excelência de uma instituição. “Hoje, pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), alcançamos o nível mais alto de excelência e, sem dúvidas, isso acaba tendo um impacto importante no reconhecimento nacional e internacional do Pequeno Príncipe. Os resultados de excelência construídos no processo de acreditação contribuem para manter a reputação do Hospital”, pontua.

A instituição também usa tecnologias para melhorar a gestão, em especial no monitoramento dos padrões de qualidade. O desenvolvimento de um sistema de alertas criado a partir de dados provenientes do prontuário eletrônico do paciente é um exemplo concreto. O sistema funciona por meio de painéis de gestão clínica, que permitem às equipes acompanharem e tomarem decisões em relação à mudança de processos.

“Desenvolvidas internamente, ferramentas como essa têm um grande impacto na conquista e na manutenção do selo de acreditação. Os recursos foram fundamentais para que conseguíssemos monitorar os padrões de qualidade e segurança. Essa rotina consolidada na tecnologia faz com que possamos avançar em inovações a cada ciclo de avaliação”, ressalta.

Hospitais privados e o ganho da credibilidade

Hospital Moinhos de Vento é acreditado, desde 2002, pela Joint Commission International (JCI). A acreditação internacional foi aplicada a todas as unidades da instituição.

Vania Röhsig, superintendente Assistencial e de Educação do Moinhos de Vento, explica que a acreditação melhorou a qualidade dos processos, embora pontos como eficiência sejam sempre mais difíceis de serem medidos. “A principal mudança se chama ‘tempo-sensível’, quando medimos o intervalo de tempo daquilo que é sensível para a saúde do paciente, como o tempo entre um infarto ou um acidente vascular cerebral, e o atendimento. Os nossos tempos melhoraram muito e vão todos além dos vistos na prática mundial”, explica.

Ela destaca o aprimoramento dos processos, a garantia de segurança, a adoção de padrões como os principais impactos da acreditação na rotina do hospital. São características que promovem a melhor entrega no cuidado e, de forma geral, na instituição: a garantia da qualidade dos profissionais, do processo de informação e de validação dos diplomas.

Já no Hospital Sírio-Libanês, as acreditações representam um reconhecimento ao trabalho desempenhado pelas equipes todos os dias. “Isso traz confiança a médicos e pacientes no momento da escolha pelo nosso hospital”, opina Carla Bernardes Ledo, gerente de Qualidade da instituição.

Ela conta que o hospital foi o primeiro centro médico privado brasileiro a receber a acreditação Commission on Accreditation of Rehabilitation Facilities (CARF), que reconhece a qualidade dos programas de reabilitação oferecidos por diferentes instituições.

“Com isso, o hospital tem conseguido garantir o direito de ir e vir, com segurança, conforto e autonomia, pelo mais amplo espectro de usuários, incluindo crianças, idosos e pessoas com limitações temporárias ou permanentes”, afirma Carla.

Outra experiência de como a acreditação tem mudado os rumos da gestão das instituições de saúde é a do Grupo Fleury, tanto na área diagnóstica quanto hospitalar, com o Hospital Saha.

“Em 2018, iniciamos o processo para acreditação da ONA. Os resultados foram visíveis e incluem desde mudanças no nível de comprometimento de todos os colaboradores até a implantação de uma cultura de otimização diária dos processos”, conta Daniel Szor, gerente médico do Hospital Saha, marca do Grupo Fleury.

Do ponto de vista da equipe médica, a acreditação trouxe processos mais estruturados, como a avaliação regular do corpo clínico a cada seis meses, o que antes era realizado de maneira informal. “Também passamos a desenvolver atividades de integração com as equipes mensalmente. Essas ações refletiram na melhoria do atendimento, que passou a ser mais otimizado.”

Na área laboratorial, as acreditações, tanto a ONA quanto as específicas para laboratórios, como o Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) e a acreditação DICQ (Sistema Nacional de Acreditação), se complementaram no Grupo Fleury.

Daniel Périgo, gerente sênior de ESG do Grupo, conta que as duas últimas possuem um foco maior na qualidade técnica dos processos, enquanto a ONA agregou a visão assistencial e de segurança do paciente nos processos.

Entre os resultados observados, Périgo destaca a melhoria da qualidade técnica dos processos, o que inclui uma nova visão sobre como as falhas são identificadas e tratadas, além da redução de desperdício e de retrabalho.

Sobre o impacto das tecnologias na conquista dos selos de acreditação, Périgo destaca que os benefícios trazidos pelas tecnologias, como maior agilidade no diagnóstico, redução da intervenção manual e o direcionamento das pessoas para atividades que agreguem mais valor na otimização de processos, ajudaram a instituição a focar na necessidade do paciente e na qualidade técnica. Melhorou o atendimento e, na ponta, contribuiu para a obtenção da acreditação.

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UOL NOTÍCIAS

Como funcionava suposto esquema de fraude arquitetado por namorado de Sandy

O médico Pedro Andrade, namorado da cantora Sandy, é acusado pela SulAmérica Saúde de violar o sistema de reembolso de planos de saúde por meio do instituto que leva o próprio nome.

Empresa alega que a instituição teria fraudado as regras de reembolso, causando um prejuízo de mais de R$ 2 milhões. Mas, afinal, como funcionava a suposta fraude?

Advogado Henrique Arbache, que representa a administradora, contou detalhes da fraude em entrevista exclusiva a Splash.

Uma auditoria apontou que entre janeiro de 2022 e outubro de 2024 foram apresentadas 6.637 solicitações de reembolso, totalizando R$ 2.787.447,11. Dentre esse montante, foram reembolsados R$ 2.306.754,53.

Irregularidades apontadas pela SulAmérica: Instituto teria emitido notas fiscais parceladas, em valor diferente do real da consulta, e como se o atendimento tivesse sido realizado por diversos profissionais. A prática visava aumentar o valor a ser recebido pelos beneficiários a título de reembolso.

Médico disponibilizava pedidos de exames prévios à realização da consulta, muitas vezes desnecessários e sem ao menos saber o quadro clínico do paciente.

Emissão de notas fiscais em datas em que o médico estava viajando. "Atendimentos prestados em datas que, segundo se colheu em redes sociais, o médico responsável pelo atendimento, Pedro Andrade, estava viajando, fora da cidade de São Paulo. Aqui, é importante destacar que em nenhuma nota fiscal analisada havia informação de que houve algum atendimento virtual."

Comprovantes de pagamento falsos. Algumas solicitações de reembolso foram acompanhadas de comprovantes de pagamento falsos, cuja operação financeira não foi reconhecida pela instituição.

Quando apuradas irregularidades desta ordem, a SulAmérica comunica os fatos à autoridade policial e segue com medida judicial para cessar a prática com a maior brevidade possível. Henrique Pires Arbache, advogado

Pedro Andrade, médico e namorado da cantora Sandy Imagem: Reprodução/Instagram Administradora de plano de saúde afirma que um membro da equipe realizou uma consulta com o médico, no valor de R$ 3.500,00, a fim de comprovar a prática ilegal. "Contudo, para maximizar o reembolso, foi emitida pela clínica uma nota fiscal divergente do valor do atendimento, fracionado inicialmente no valor de R$ 1.200,00."

Procurado por Splash, Pedro Andrade não retornou até o momento. Se o fizer, o texto será atualizado. Após a divulgação do caso, o médico fez uma reflexão e compartilhou trecho bíblico nas redes sociais: "O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba."

Juíza Edna Kyoko Kano alegou em decisão recente que há indícios de prática ilegal ao conceder tutela de urgência. "Os elementos de convicção trazidos aos autos apontam no sentido da prática, pelos réus, de atos que violam o sistema."

Decisão impede que instituto emita e fracione recibos e notas fiscais de supostos atendimentos de saúde prestados a beneficiários dos planos de saúde. O descumprimento acarretará multa de R$ 5 mil por infração, limitada a R$ 200 mil.

Justiça não aceitou o pedido de suspensão de todos os pedidos de reembolso, considerando que a medida poderia prejudicar pessoas que não fazem parte da ação. O médico e o instituto já foram citados.

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O GLOBO

Artigo - Imposto mais alto para combater o câncer

Arrecadação gerada com tributação sobre produtos de tabaco pode ser revertida diretamente para fortalecer o SUS

A relação entre a reforma tributária e o câncer é muito mais profunda que parece. Ao abordar o tabagismo, responsável por diversas doenças crônicas e milhares de óbitos no Brasil e no mundo, é essencial considerarmos as políticas fiscais como ferramenta de saúde pública.

O tabaco está diretamente ligado a vários tipos de câncer, especialmente de pulmão, cavidade oral e laringe, que, juntos, aparecem entre as principais causas de morte no país. Reformar o sistema tributário e incluir o tabaco numa categoria especial de taxação não apenas desestimula o consumo, como devolve recursos ao Sistema Único de Saúde (SUS), que terá de arcar com tratamentos.

Dados da ACT Promoção da Saúde revelam que o tabagismo custa à sociedade brasileira mais de R$ 125 bilhões por ano, enquanto a arrecadação com impostos sobre o tabaco é de R$ 13 bilhões. A disparidade evidencia a necessidade de políticas que desencorajem o consumo desses produtos.

Mais Sobre Câncer Horóscopo de hoje: veja previsão para seu signo no dia 4/11 Horóscopo de hoje: veja previsão para seu signo no dia 3/11 Os tumores pulmonares são a principal causa de mortalidade por câncer, com mais de 1,8 milhão de mortes anuais globalmente. Em 2020, o Brasil registrou mais de 28 mil óbitos devido a essa doença, segundo o Inca. Cerca de 70% dos pacientes apresentam o câncer em estágio avançado, o que torna o diagnóstico precoce prioridade urgente na prevenção e no tratamento.

Uma das propostas da reforma tributária é destinar parte da arrecadação para a Programa Nacional de Controle do Tabagismo e para o SUS. Esse fato é relevante, pois não só o tabagismo ativo, mas também o fumo passivo, somado à poluição e ao diagnóstico tardio, causa deficiências fonatórias e respiratórias graves.

A nicotina, presente em todos os derivados do tabaco, é uma droga com alto potencial viciante. Suas propriedades psicoativas alteram o sistema nervoso, provocando mudanças de comportamento e induzindo à dependência, impactando também um grande desafio global: a saúde mental.

Nos últimos anos, a preocupação com o uso de cigarros eletrônicos cresceu. No Brasil, a venda desses produtos é ilegal e proibida pela Anvisa, mas o comércio clandestino prospera, aumentando os riscos. A proposta de reavaliar a proibição e, potencialmente, liberar a venda desses dispositivos levanta questões sobre os impactos futuros para a saúde pública. Estudos internacionais associam o uso de tais aparelhos a riscos sérios, incluindo doenças respiratórias e cardiovasculares, além do potencial de criar uma nova geração de dependentes de nicotina.

É fundamental que políticas fiscais e regulamentares sejam usadas para desincentivar o uso de cigarros tradicionais e eletrônicos. A evidência de que produtos de tabaco, independentemente da forma, causam sérios danos à saúde pública deve motivar uma posição firme contra a liberação desses dispositivos e a adoção de medidas tributárias mais robustas, como sugerido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para a Associação Brasileira de Câncer de Cabeça e Pescoço e a ACT Promoção de Saúde, a reforma tributária representa uma oportunidade única para proteger a saúde pública, e reformar as políticas de tributação sobre produtos de tabaco é essencial. Com isso, a arrecadação gerada pode ser usada diretamente para fortalecer o SUS, destinando recursos para campanhas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de cânceres relacionados ao uso de tabaco.

Essa abordagem não só ajudaria a aliviar o peso econômico do tabagismo sobre o SUS, mas também contribuiria para a promoção de ações de saúde pública eficazes e sustentáveis, combatendo as ameaças presentes e futuras do tabagismo.

*Melissa Medeiros é fundadora e presidente voluntária da Associação Brasileira de Câncer de Cabeça e Pescoço e integrante do Conselho Nacional de Saúde

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RÁDIO ITATIAIA

CFM entra na Justiça contra sistema de cotas na residência médica

Conselho abriu uma ação civil pública contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), responsável pelo Exame Nacional de Residência (Enare)

O Conselho Federal de Medicina (CFM) ingressou com uma ação civil pública contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) por causa da reserva de 30% das vagas (cotas) para grupos populacionais vulnerabilizados - como pessoas com deficiência, indígenas, negros e residentes em quilombos - na distribuição de vagas dos aprovados no Exame Nacional de Residência (Enare). A ação corre na 3ª Vara Cível de Brasília, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).

Em nota, o CFM se posicionou, na quarta-feira (30), contra a implementação de cotas nas Residências Médicas, iniciativa que surge a partir do edital lançado pela Ebserh. Para o CFM, esse mecanismo de cotas 'vai causar uma discriminação reversa' e 'fomentará a ideia de vantagens injustificáveis dentro da classe médica'.

Ebserh e Fiocruz defendem ações afirmativas na criação de cotas. Em nota, a Ebserh "manifesta profunda discordância em relação a notas publicadas que questionam a inclusão de políticas afirmativas nos editais do Enare."

A empresa lembra que as reservas de vagas, como feita no Enare, estão previstas em lei e há respaldo do Supremo Tribunal Federal (STF) ao "critério étnico-racial na seleção para ingresso no ensino superior público."

O Conselho Deliberativo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também manifestou apoio aos critérios do Enare que observam as ações afirmativas. "O acesso às diferentes modalidades de pós-graduação, inclusive às residências em saúde, ainda é extremamente desigual, com sub-representação das pessoas negras (pretas e pardas), indígenas e pessoas com deficiência", assinala a nota.

Enare

O Exame Nacional de Residência (Enare) foi realizado no dia 20 de outubro em 60 cidades, oferecendo 4.854 vagas de residência médica e mais 3.789 vagas de residência multiprofissional em hospitais e outras áreas profissionais da saúde. As vagas serão abertas em 163 instituições de todo o país. Dos 89 mil candidatos inscritos, aproximadamente 80 mil compareceram aos locais da prova.

Os resultados do exame escrito do Enare serão divulgados no dia 20 de dezembro.

'A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) lançou um edital reservando 30% das vagas do Exame Nacional de Residência (Enare) para negros, indígenas, quilombolas e portadores de necessidades especiais. Com isso, várias universidades estão aprovando a criação de cotas para suas respectivas residências. O CFM defende que esse mecanismo vai causar uma discriminação reversa, já que as eventuais desigualdades foram equalizadas a partir da entrada dos grupos menos favorecidos nas faculdades de medicina, além de que a seleção para a residência medica não se assemelha a concurso para provimento de cargos públicos.

O CFM reconhece a importância das políticas afirmativas para a concretização do princípio de equidade, mas entende que elas não se aplicam para a seleção em residências médicas. Ao ingressarem nos cursos de medicina por meio das cotas, negros, indígenas, quilombolas e portadores de necessidades especiais tiveram acesso ao mesmo ensino que os demais colegas da ampla concorrência. Todos tiveram a mesma formação intelectual e profissional e fazem parte de uma relevante categoria profissional.

O registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) significa que todos são médicos, não havendo lacunas de conhecimento que justifiquem um tratamento diferenciado para alguns.

Esse privilégio para a entrada na residência médica pelo sistema de cotas, que a Ebserh inaugurou e outros serviços estão seguindo, fomentará a ideia de vantagens injustificáveis dentro da classe médica.

O que o CFM defende, e que deveria fazer parte da lista de reivindicações de todos os que querem uma medicina brasileira de qualidade, é que a residência médica se mantenha como o padrão-ouro na formação de especialistas, baseando o acesso aos programas no mérito acadêmico de conhecimento, motivo pelo qual o CFM ajuizou ação judicial para este fim'.

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MEDICINA S/A

Como os profissionais de saúde ganham visibilidade com estratégias digitais

Aproveite o poder do maior portal de saúde do mundo e crie o seu perfil gratuito na plataforma da Doctoralia.

O setor da saúde mudou muito nos últimos anos, devido ao avanço da tecnologia e a necessidade dos profissionais que atuam nessa área se reinventarem e mudarem a forma como eles trabalham no dia a dia. Com isso, a presença na internet passou a ser inevitável para os médicos aumentarem sua visibilidade e ficarem mais próximos dos seus pacientes. 

Para tanto, é preciso estudar cada canal digital e entender quais são os conteúdos mais procurados e de interesse do seu público-alvo, para ser cada vez mais assertivo e atender às suas reais necessidades.

Diante deste contexto, os médicos podem aproveitar e investir em marketing de conteúdo para publicar informações em blogs e redes sociais sobre assuntos relacionados a sua área de atuação, com materiais que envolvem diagnósticos, tratamentos, particularidades de cada doença e sintomas, ajudando a atrair e reter mais pacientes. 

De acordo com a pesquisa Paciente Digital, feita pela Doctoralia, 90% dos pacientes usam a internet como fonte de informação sobre saúde; 40% dos consumidores afirmam que as informações encontradas no ambiente digital e nas redes sociais afetam a maneira como lidam com sua saúde, e 80% dos pacientes escolhem um especialista com base em avaliações online. 

Para que eles consigam aumentar sua visibilidade, os médicos e especialistas da saúde devem apostar em estratégias digitais, como o uso de ferramentas como Google Business Profile, onde os pacientes conseguem verificar os serviços disponíveis em cada clínica e cada médico em apenas alguns cliques, podendo inclusive já efetuar o agendamento por meio do botão “agendar online” nos perfis comerciais do Google. 

Uma forma também de melhorar a presença na internet é utilizar plataformas de agendamento, onde é possível publicar todas as informações básicas da clínica, como descrição, serviços oferecidos e planos de saúde aceitos e ainda outros benefícios, como agenda online, personalização avançada das informações e ferramentas de marketing para potencializar presença online

Outra estratégia é usar as opiniões dos pacientes a favor dos profissionais de saúde e deixá-las visíveis para que todos possam ter acesso tanto no Google como nas plataformas de agendamento. Isso fará com que as pessoas tenham recomendações e possam se sentir mais seguros em agendar uma consulta, principalmente se eles interagirem com esses pacientes e responderem a críticas ou elogios. Isso mostrará interesse do médico sobre o que está sendo dito. Seguindo essa linha, outra forma de engajar seu público-alvo é utilizar fóruns de discussão ou canais como o “Pergunte ao especialista”, pois vai garantir maior visibilidade e mais visitas ao perfil do médico – aumentando assim as chances de novas marcações.   

Por fim, vale destacar que a presença dos médicos na internet já se tornou algo imprescindível e que deve ser levada em consideração, principalmente porque ela amplia o alcance desses especialistas, tornando-o mais visível e ajudando a transmitir ainda mais credibilidade e confiança a todos os envolvidos. Tudo isso fará uma grande diferença no trabalho desses profissionais. 

Dê mais visibilidade ao seu consultório ou clínica. Aproveite o poder do maior portal de saúde do mundo. 

Sobre a Doctoralia

Doctoralia, empresa do Grupo Docplanner, é a maior plataforma de saúde do mundo. Presente em 13 países, o grupo é responsável por atender 55 milhões de pacientes e processar mais de 15 milhões de agendamentos de consultas por mês, atualmente, possui mais de 2 milhões de profissionais de saúde em sua base, com um total de 10 milhões de avaliações de pacientes. Com a missão global de tornar a experiência em saúde mais humana, a Doctoralia atende a diferentes públicos ao oferecer uma gama diversificada de serviços: marketplace, que permite agendamento e avaliação de consultas, sistema SaaS (Software as a Service) voltado para otimização da gestão do consultório, fluxo de pacientes e realização de teleconsultas. Em julho de 2022 a empresa anunciou a aquisição da Feegow, software líder de gestão para clínicas. Para ampliar o alcance do serviço, a Doctoralia disponibiliza também o aplicativo móvel para pacientes.

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Assessoria de Comunicação

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A Ahpaceg recebeu na quinta-feira, representantes da chapa ‘O Compromisso Continua’, que disputa a eleição da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO). O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, o associado Luiz Rassi Júnior, o assessor jurídico João Bosco Luz e advogados dos departamentos jurídicos de instituições associadas participaram do encontro.

As eleições para o triênio 2025-2027 serão realizadas no dia 19 de novembro de 2024, no formato online. Os representantes da chapa 1, que tem na presidência Rafael Lara, atual presidente da OAB-GO, falaram sobre as propostas do grupo, principalmente as relacionadas à assistência à saúde dos advogados goianos.