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Dos sete hospitais privados goianos “Top Performer” no Projeto UTIs Brasileiras, cinco são associados Ahpaceg
Dos sete hospitais privados goianos, da capital e do interior, que conquistaram o selo de UTI “Top Performer” 2023 no projeto UTIs Brasileiras, cinco são associados da Ahpaceg.
São eles, o Hospital de Acidentados, Hospital do Coração Anis Rassi e Hospital e Maternidade Premium, de Goiânia; Hospital Santa Mônica, de Aparecida de Goiânia, e Hospital Santa Terezinha, de Rio Verde.
Na prática, essa conquista traduz o reconhecimento público da AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileia) e da Epimed Solutions sobre a qualidade e a segurança da assistência prestada pelas UTIs de nossos associados.
“O projeto valoriza as UTIs que trabalham com qualidade e gerenciam indicadores para que obtenham os melhores resultados”, disse o presidente da AMIB, Marcelo Maia.
Criado em 2010 pela AMIB e Epimed Solutions, o projeto avalia a performance das UTIs segundo os parâmetros mortalidade hospitalar de acordo com a gravidade e utilização de recursos, também ajustada à gravidade, e busca aprimorar a qualidade da medicina intensiva e aumentar a segurança dos pacientes no Brasil.
Ao todo, 707 hospitais brasileiros participam do projeto e 135, menos de 20% deles, receberam o selo “Top Performer”. Na rede privada em Goiás, além dos nossos associados, foram certificados o Hospital Albert Einstein, de Goiânia, e o Hospital Unimed Regional Sul Goiás, de Itumbiara.
CLIPPING AHPACEG 29/03/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
ANS busca equilíbrio para o rol taxativo na saúde privada
Remédios devem subir 5,6% a partir de abril
Covid: três anos após 1º óbito, Brasil ultrapassa 700 mil mortes
Bilionários da Hapvida tentam cartada depois de tombo de R$ 75 bi na bolsa
Lucro líquido ajustado da Qualicorp cai 70% no 4° tri
Cremerj cassa registro de anestesista acusado por estupro de paciente
Digitalização na saúde é tendência para o novo consumidor
Enfermeiros fazem ato em Brasília por piso salarial
O que é a 'mamografia digital 3D', exame mais eficiente para detectar o câncer de mama
CORREIO BRAZILIENSE
ANS busca equilíbrio para o rol taxativo na saúde privada
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O ESTADO ONLINE
Remédios devem subir 5,6% a partir de abril
O preço dos remédios deve subir 5,6% a partir de abril. A projeção é do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma). O reajuste é feito uma vez por ano e será definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) nesta sexta-feira (31/03). O aumento, no entanto, só entrará em vigor após a publicação no Diário Oficial da União, o que deve ocorrer em 3 de abril.
O repasse ao consumidor final vai depender de cada farmácia e indústria farmacêutica. "Normalmente a farmacêutica demora dez dias. Já as farmácias dependem do estoque e da estratégia comercial que elas têm. Aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer", disse o presidente-executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini. A orientação é que o consumidor pesquise preços.
No ano passado, o aumento autorizado foi de 10,89%, o segundo maior desde 2012. O reajuste é estabelecido basicamente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 5,6% entre março de 2022 e fevereiro de 2023. Além do índice, a CMED leva em consideração fatores como concorrência, produtividade e aumento de produtos que não entram no cálculo do IPCA.
De acordo com o Sindusfarma, a expectativa é que o reajuste não tenha níveis diferentes. "Como o fator de produtividade foi zero, o aumento deve ser linear neste ano. Porém não quer dizer que todo medicamento subirá 5,6%. Se há um remédio com muita concorrência de genéricos, a indústria costuma subir o mínimo possível", disse Mussolini.
Até 2021, havia três níveis de aumento dependendo do número de concorrentes: quanto mais opções, maior era o limite. Na prática, a medida deve prejudicar o consumidor, uma vez que os diferentes níveis eram uma forma de segurar a alta de preços de certos tipos de remédios.
Denúncia
Caso o consumidor perceba que o medicamento aumentou mais do que o estabelecido, é preciso que ele denuncie à CMED por meio dos canais de comunicação da Anvisa. Para efetuar a denúncia, é preciso apresentar cópia da Ata de Registro de Preços, ou documento equivalente, onde conste o produto adquirido, o número de registro na Anvisa, descrição da apresentação do medicamento, identificação do fornecedor, preço previsto para a aquisição e preço obtido no certame, cópia da decisão judicial (quando tiver), cópia das propostas apresentadas por cada uma das empresas participantes da licitação e cópia da nota fiscal.
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JORNAL OPÇÃO
Covid: três anos após 1º óbito, Brasil ultrapassa 700 mil mortes
A primeira vítima fatal pela pandemia ocorreu em 12 de março de 2020. Ela era uma paciente de 57 anos e estava internada em São Paulo
A falta de resposta coordenada e a negação da ciência podem ter contribuído para o alto número de mortes por Covid 19 no Brasil. Neste mês, o país chegou a triste marcar de 700 mil mortes em decorrência da doença. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde divulgou que nesta terça-feira, 28, data do primeiro registro de óbito por Covid, 700.329 vidas foram perdidas para a doença. Para se ter ideia, apenas os Estados Unidos têm mais mortes globalmente, com mais de 1,1 milhão. Lá também a doença foi negligenciada.
A emergência foi reconhecida como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de março de 2020. Um dia depois, em 12 de março, o país enfrenta o trauma da primeira morte pela doença. Tratava-se de uma paciente de 57 anos, que estava internada em tratamento no Estado de São Paulo. O momento era desafiador com negacionistas do governo federal. Além da desigualdade social e um sistema de saúde com estruturas precárias, com profissionais sem saber como enfrentar o problema. A única certeza que tinha era o medo.
A Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid-19 (Avico Brasil) elaborou um relatório com sugestões de ações reparadoras e de responsabilização, que foi entregue ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre as medidas estão: a criação de um Museu Nacional da Pandemia de Covid-19, o estabelecimento de políticas públicas de saúde mental para enlutados da doença e a criação de cotas em universidades e cursos técnicos para órfãos, sobreviventes e viúvas de vítimas.
O infectologista Julio Croda, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), pontua que uma das principais causas do grande número de mortes pela doença foi a falta de coordenação com base científica. “[O governo] negou medidas não farmacológicas, negou a vacina, todas essas medidas só são efetivas na redução de mortes se forem entendidas como medidas coletivas, quanto maior a adesão, menos mortes”, frisou para o site Metrópoles.
Croda destacou que a pirâmide etária do Brasil, com grande número de idosos, também pode ter contribuído para o maior número de internações e óbitos, já que essa população era mais vulnerável ao vírus. Para ele, a “virada do jogo” foi a vacinação generalizada. “Tínhamos três ou quatro mil mortes por dia, agora temos cerca de 50 ou 100, sem medidas restritivas, máscaras apenas nos aeroportos, festas de Carnaval”, recorda. “O que mudou o risco foi a vacina, foi o que nos permitiu retomar nossas atividades habituais”, emendou.
Covid e as variantes
O infectologista ressaltou o aumento de óbitos em decorrência de novas variantes. “Agora temos subvariantes do Omicron. Estamos há mais de um ano sem uma nova variante, o que demonstra a estabilidade da imunidade da população. Poucas pessoas são suscetíveis a desenvolver doenças graves,” acentua.
O primeiro caso de Covid-19 no Brasil foi registrado em 26 de fevereiro de 2020, em São Paulo. O paciente, um homem de 61 anos que viajou para a Itália, foi hospitalizado e se recuperou posteriormente.
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BLOOMBERG
Bilionários da Hapvida tentam cartada depois de tombo de R$ 75 bi na bolsa
- A família bilionária por trás da operadora de saúde Hapvida (HAPV3), uma das maiores do Brasil, se moveu para tentar estancar a queda mais acentuada entre as ações latino-americanas neste ano.
A família Pinheiro Koren de Lima, que fundou a companhia há quatro décadas e possui participação combinada de cerca de 36%, planeja comprar dez imóveis da Hapvida por R$ 1,25 bilhão por meio de uma estrutura de sale & lease back, segundo comunicado ao mercado. A família também se comprometeu a subscrever R$ 360 milhões em uma potencial oferta de ações.
As ações da Hapvida abriram em alta de 15% na terça-feira (28) na esteira do anúncio, reduzindo as perdas recentes. Fecharam a sessão com ganhos de 18,47%, negociadas a R$ 2,63.
O papel lidera as perdas do índice MSCI Emerging Markets Latin America em 2023 e havia sido negociado a R$ 2,22 na segunda-feira (27) - uma queda que apagou R$ 75 bilhões em valor de mercado da empresa desde o pico do ano passado. Neste ano, a queda ainda é superior a 40%; em 12 meses, perto de 80%.
As perdas foram aceleradas recentemente após a divulgação de balanço mais fraco do que o esperado no quarto trimestre, o que alimentou temores sobre a alavancagem da Hapvida em um momento em que as empresas brasileiras enfrentam condições de crédito mais apertadas e deterioração das perspectivas macroeconômicas.
Hapvida: perda de cerca de R$ 75 bilhões em valor de mercado em apenas um ano(
Após os esforços de captação de recursos, o JPMorgan (JPM) elevou sua recomendação para o papel para equivalente à compra e o Goldman Sachs (GS) disse que um dos principais temores em torno da tese de investimento poderia ser mitigado. Caso ambos os eventos se concretizem, a Hapvida provavelmente fecharia o ano com caixa de R$ 3 bilhões, acima da estimativa do Goldman de R$ 1 bilhão, escreveu o analista Gustavo Miele.
A Hapvida foi fundada por Candido Pinheiro Koren de Lima em 1979, quando o oncologista brasileiro abriu uma clínica em Fortaleza. Recentemente, a companhia ganhou mercado no Brasil não apenas vendendo planos de saúde mas também sendo dona de hospitais, em um modelo verticalizado de negócios. Uma onda de aquisições levou a empresa a comprar a rival Intermédica há dois anos.
O valor da fatia da família na Hapvida caiu cerca de R$ 27 bilhões após atingir um pico no ano passado de R$ 32,8 bilhões. Nos níveis atuais, a participação vale R$ 5,7 bilhões, segundo dados compilados pela Bloomberg News.
Os movimentos da família "devem cobrir as preocupações do mercado sobre a estrutura de capital, potencialmente trazendo um piso para o preço das ações e abrindo a porta novamente para uma possível opcionalidade de M&A", escreveu o analista Javier Martínez de Olcoz, do Morgan Stanley (MS), em nota.
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ISTOÉ
Lucro líquido ajustado da Qualicorp cai 70% no 4° tri
A administradora de planos de saúde Qualicorp registrou queda de 70,3% no lucro líquido ajustado no quarto trimestre de 2022 ante igual período do ano anterior, para 21,9 milhões de reais, conforme balanço divulgado nesta terça-feira.
Analistas, em média, esperavam lucro líquido de 40,4 milhões de reais de outubro ao fim de dezembro, segundo dados compilados pela Refinitiv. Considerando efeitos não recorrentes, a empresa teve prejuízo na controladora de 79,9 milhões de reais, após lucro de 50,6 milhões um ano antes.
A Qualicorp atribuiu o desempenho a um menor resultado operacional, aumento nas despesas com depreciação e amortização e piora no resultado financeiro líquido.
A receita líquida da companhia caiu 13,1% no trimestre na base anual, para 453,1 milhões de reais, com recuo de 7,3% no portfólio de clientes. Os custos e despesas totais ficaram em 391,8 milhões de reais, contra 295,5 milhões de reais um ano antes.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de 215,5 milhões de reais no trimestre, recuo de 17,4% ano a ano. Analistas projetavam Ebitda de 213,4 milhões de reais. Sem ajustes, que incluem provisões e baixas por depósitos judiciais, foi de 61,3 milhões de reais.
A Qualicorp disse que, para 2023, priorizará uma melhor alocação de capital, com objetivo de aumentar significativamente sua geração de caixa livre através de fatores como racionalização de investimentos, austeridade nos gastos e despesas, melhora no capital de giro e otimização da estrutura tributária.
"Uma possível consequência de curto prazo deste foco em geração de caixa pode ser a continuidade de níveis mais modestos de vendas e de alguma retração na carteira de clientes", disse a empresa, acrescentando que espera ao longos dos próximos trimestres reversão parcial desses efeitos com maior tíquete médio de vendas e índices de cancelamentos e carregamento próximos de sua média histórica.
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BRASIL AGORA
Cremerj cassa registro de anestesista acusado por estupro de paciente
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) decidiu pela cassação definitiva do registro do anestesista Giovanni Quintella Bezerra. A sentença foi determinada, por unanimidade, durante plenária de julgamento, que foi realizada na tarde desta terça-feira, (28). O médico foi preso em flagrante no dia 10 de julho do ano passado, denunciado por ter estuprado uma mulher, durante o parto, no centro cirúrgico do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
De acordo com o Conselho, "A cassação definitiva do registro é a penalidade mais alta, de acordo com a legislação vigente. Com isso, Giovanni Quintella Bezerra fica totalmente impedido de exercer a medicina no Brasil".
Prisão
Giovanni Bezerra está em prisão preventiva, decretada pela juíza Rachel Assad. Na decisão, a juíza chama a atenção para a gravidade do ato praticado pelo médico, que sequer se importou com a presença de outros profissionais a seu lado, na sala de cirurgia.
"Tamanha era a ousadia e intenção do custodiado de satisfazer a lascívia, que praticava a conduta dentro de hospital, com a presença de toda a equipe médica, em meio a um procedimento cirúrgico. Portanto, sequer a presença de outros profissionais foi capaz de demover o preso da repugnante ação, que contou com a absoluta vulnerabilidade da vítima, condição sobre a qual o autor mantinha sob o seu exclusivo controle, já que ministrava sedativos em doses que assegurassem a absoluta incapacidade de resistir", destaca a magistrada, na decisão.
Rachel Assad ressaltou ainda o mais completo desprezo do anestesista Giovanni Bezerra "pela dignidade da mulher, pela ética médica e pelo compromisso profissional que firmara não havia muito tempo".
"Em um parto onde a mulher, além de anestesiada, dava à luz seu filho -- em um dos prováveis momentos mais importantes de sua vida -- o custodiado, valendo-se de sua profissão, viola todos os direitos que ela tinha sobre si mesma. Portanto, o dia do nascimento de seu filho será marcado pelo trauma decorrente da brutal conduta por ele praticada, o que será recordado em todos os aniversários", escreveu a magistrada.
A Justiça ainda não marcou a data do julgamento do médico anestesista.
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CRIATIVA ONLINE
Digitalização na saúde é tendência para o novo consumidor
O mundo está se digitalizando e a pandemia só acelerou esse processo. Ela impactou o hábito do novo consumidor, que recorre cada vez mais aos serviços digitais para realizar as suas tarefas do dia a dia. Ele valoriza a comunicação, o atendimento ágil e a experiência com o serviço. E a área da saúde também acompanha essa nova realidade, como uma tendência no mercado.
Investir em tecnologia é um diferencial importante para oferecer soluções inovadoras e atender às necessidades dos novos consumidores na área da saúde. A nova geração, que ingressa na população economicamente ativa, tem optado cada vez mais por serviços digitais. Por isso, é importante que as empresas do setor acompanhem a modernização e adotem processos de digitalização para oferecer uma experiência mais conveniente e eficiente aos usuários.
Cleber Medeiros, CEO da Medprev, comenta que tem observado essas transformações, e por isso a marca que conecta os pacientes a serviços médicos, passou a ampliar a sua atuação, além das suas unidades físicas, através do novo marketplace Medprev Online, que faz os agendamentos de consultas e exames de forma online, pela sua plataforma digital, aplicativo ou site, tornando possível um maior número de atendimento e consequentemente do acesso à saúde.
"O consumidor está mais consciente, informado e engajado com a sua saúde. Ele busca soluções personalizadas e acessíveis que permitam uma melhor e mais rápida comunicação com os profissionais da área médica. Por isso, precisamos estar atentos às transformações tecnológicas e investir no digital em diversas regiões do país, para um maior alcance deste público", comenta Medeiros.
A plataforma digital da Medprev já funciona em algumas cidades dos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo e continuará se expandindo para abranger todo o país. Outro projeto em andamento pela marca em sua plataforma é a indexação de consultas via telemedicina, para ampliar ainda mais sua atuação podendo atender pessoas em todas as regiões do país.
SOBRE A MEDPREV
A Medprev democratiza o acesso à saúde, e nos seus 23 anos de história já somam mais de 8,2 milhões de usuários cadastrados em sua plataforma, com mais de 100 unidades físicas no Brasil. A marca conta com sua base de parceiros, que somam diversos profissionais da saúde e clínicas, para atender essa demanda crescente no mercado, focados na Medicina Preventiva. "O nosso papel é buscar a prevenção para a cura, pois quanto mais cedo houver a prevenção, mais cedo será diagnosticado o problema, e mais cedo haverá a cura".
Atualmente são realizados mais de 12 mil agendamentos por dia no país, em mais de 70 especialidades médicas, contando com mais de 19 mil profissionais de saúde parceiros e 550 clínicas de imagem e laboratórios para prestar atendimento à população que precisa.
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MINAS HOJE
Enfermeiros fazem ato em Brasília por piso salarial
O Fórum Nacional da Enfermagem realiza, nesta quarta-feira (29/3), um ato nacional em Brasília com objetivo de cobrar do governo federal uma resolução sobre o impasse do piso salarial da categoria. A proposta é pressionar autoridades por agilidade na edição da medida provisória (MP) que prevê compensações para estados e municípios custearem a demanda do setor.
Além de paralizações e outras atividades pelo país, centenas de enfermeiros se reunirão na capital federal às 10h, em frente à Alameda dos Estados (Praça das Bandeiras), na capital federal, para uma marcha na Esplanada dos Ministérios.
Segundo Daniel Menezes, porta-voz do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), "a proposta do ato é fazer um movimento com grande número de profissionais da área para que o governo federal e o STF compreendam a urgência que a enfermagem tem de resolver de forma definitiva a questão do piso salarial".
"Queremos pressionar o governo federal para que publique, com celeridade, a medida provisória que vai regulamentar a transferência dos recursos garantidos para viabilizar o piso, a partir da Emenda Constitucional 127, e para que o STF possa, a partir disso, revogar a liminar que está suspendendo os efeitos da lei", declarou ao Metrópoles.
Segundo informações do Cofen, 2,8 milhões de profissionais da área estão registrados nos conselhos regionais, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares. Não há, no entanto, uma estimativa de público no ato em Brasília, de acordo com o órgão.
"Temos a expectativa de grande adesão dos profissionais, a partir de caravanas que estão se mobilizando de vários locais da federação", explicou Menezes.
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PORTAL G1
O que é a 'mamografia digital 3D', exame mais eficiente para detectar o câncer de mama
Estudo feito com mais de um milhão de mulheres mostrou que, embora a maioria se submeta a mamografias para rastrear o câncer de mama, um outro exame é mais eficiente para atingir esse objetivo: a tomossíntese, ou mamografia digital 3D.
No Brasil, o câncer de mama é o de maior incidência entre as mulheres. O Instituto Nacional de Câncer estima uma média de 70 mil novos casos por ano.
O que é a mamografia digital?
"O estudo foi muito amplo, porque a maioria fez pelo menos dois exames nesse período, ou seja, é um total de mais de 2 milhões de imagens", diz Emily Conant, professora da University of Pennsylvania e coautora da pesquisa.
O trabalho foi divulgado no meio do mês na revista "Radiology", uma publicação da Sociedade Radiológica da América do Norte.
Em 2022, outro estudo, publicado na conceituada "Lancet Oncology", já apontava as vantagens da tomossíntese.
Pesquisa conduzida pela Universidade de Munster, na Alemanha, rastreou 99 mil mulheres entre 50 e 69 anos, de julho de 2018 a dezembro de 2020.
As pacientes foram designadas aleatoriamente para realizar um dos dois exames e a tomossíntese detectou 48% mais tumores invasivos do que a mamografia.
O ginecologista e mastologista Augusto Rocha, que foi professor da Faculdade de Medicina da UFRJ por 30 anos, indica a tomossíntese para suas pacientes, embora reconheça que, no cenário brasileiro, a mamografia 2D "continua sendo a opção possível e eficiente". Nos EUA, 80% dos centros de diagnóstico já utilizam esse exame.
"Além de aumentarmos o número de casos diagnosticados entre 20% e 25%, reduzimos os complementos de imagem. Com isso, a carga de radiação levemente maior da tomossíntese termina sendo menor do que quando é preciso fazer exames complementares para avaliar melhor as imagens da mamografia digital em 2D", explica.
No entanto, pondera, o método só está disponível em alguns centros de diagnóstico e hospitais particulares, além de hospitais públicos especializados, como o Inca e o Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da USP.
O procedimento, que custa entre R$ 600 e R$ 800, não é coberto pela maioria dos planos de saúde.
Segundo Rocha, a não aprovação pelos planos de saúde e implementação no serviço público têm a ver com o custo do equipamento, que fica de 30% a 40% acima do tradicional, mas também com a necessidade de treinamento de mão de obra.
"Os próprios mastologistas devem se aprimorar para interpretar as imagens", explica.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 28/03/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Família dona da Hapvida decide colocar R$ 1,6 bi na empresa
Hapvida (HAPV3) vende dez propriedades para família controladora por R$ 1,25 bilhão e anuncia possível oferta de ações
Artigo - O desafio das OPMES na saúde suplementar e ações necessárias
Rede D'Or tem lucro líquido de R$ 282,5 mi no 4º trimestre, queda de 32,7%
Cooperativa que contratou falso médico empregou profissionais sem registro no CRM no Ceará
Remédios devem ter reajuste de 5,6% a partir de abril
Goiás registra 448 casos e cinco mortes por covid-19 nas últimas 24 horas
"O Ipasgo não será privatizado", diz presidente do instituto
Presidente Lula nomeia Wanda Lúcia Ramos para o cargo de desembargadora do TRT-18. Posse administrativa será nesta segunda, 27/3
DIÁRIO DO PARÁ
Família dona da Hapvida decide colocar R$ 1,6 bi na empresa
JOANA CUNHA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A família Pinheiro, controladora da operadora de planos de saúde Hapvida, decidiu colocar R$ 1,6 bilhão na companhia para tentar reforçar a liquidez da empresa e atravessar o momento de turbulência por que passa nos últimos meses.
A empresa anunciou duas ações nesta segunda (27). Na primeira operação, chamada no mercado de sale & lease back, em que se vendem imóveis e depois os alugam de volta, a família vai comprar dez hospitais por R$ 1,25 bilhão. Vai ser uma capitalização para a empresa e os imóveis serão realugados. A Hapvida diz ter recebido seis propostas de diferentes fundos, e a família foi quem avaliou melhor os imóveis, além de aceitar o menor valor de aluguel.
O grupo tem 87 hospitais, dos quais 22 já pertencem à família, que passará a ter 32.
A segunda ação é um follow on, uma oferta de ações, em que serão emitidos 385 milhões de ações, em torno de R$ 1 bilhão, em que a família Pinheiro também se compromete a entrar com R$ 360 milhões.
A oferta não está sendo lançada ainda, mas deve ocorrer nas próximas semanas. Os bancos foram contratados para lançar a oferta e os parâmetros já estão dados, em quantidade de ações e o compromisso da família de entrar na oferta.
"Esse é um reforço de caixa para dar um conforto maior para a companhia passar os próximos trimestres em que a gente vê o cenário macroeconômico desafiador no país e no mundo", afirma Maurício Teixeira, diretor-financeiro da Hapvida.
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ARACAJU AGORA NOTÍCIAS
Hapvida (HAPV3) vende dez propriedades para família controladora por R$ 1,25 bilhão e anuncia possível oferta de ações
Hapvida (HAPV3) informou que celebrou, na segunda-feira, dia 27, o instrumento vinculante da operação de sale and leaseback (SLB) de dez imóveis de suas controladas, no valor de R$ 1,25 bilhão, com veículo de investimento da Família Pinheiro (LPAR), controladora da empresa.
A conclusão do SLB deve ocorrer até o dia 28 de abril. Segundo Hapvida, a transação está alinhada com a estratégia da empresa de ser mais "asset light". Todas as propriedades são de entidades que foram adquiridas pela empresa desde seu IPO, explicou a empresa em fato relevante.
A LPAR venceu seis propostas submetidas, todas apreciadas pelo Comitê de Finanças, Mercado de capitais e M&A, pelo Comitê de Auditoria, Riscos, Controles Internos e Compliance e aprovadas pelo Conselho de Administração da Hapvida.
A companhia informou ainda que contratou os bancos BofA, UBS Brasil, BTG Pactual e Itaú BBA, bem como suas respectivas coligadas no exterior e seus assessores jurídicos, a fim de analisar a viabilidade e estruturar uma eventual posterior oferta pública de ações ordinárias de emissão da sociedade, totalmente primária, a ser detida dentro do limite de seu capital autorizado, correspondente a 395.207.520 ações.
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No âmbito do potencial follow-on, a Família Pinheiro, como acionista controladora da HapVida, comprometeu-se a exercer seu direito de preferência, subscrevendo ações a serem emitidas no valor de R$ 360 milhões.
"O SLB e o potencial Follow-on, com significativa participação da Família Pinheiro, demonstram o comprometimento da Companhia e a convicção dos controladores e atuais gestores da Hapvida na resiliência de seu modelo de negócios. Essa postura de gestão também demonstra sua visão conservadora sobre a liquidez e o endividamento da Companhia. Essas duas captações estão inseridas no contexto, já informado pela Companhia em 8 de março de 2023, com o objetivo de otimizar e fortalecer sua estrutura de capital", diz o fato relevante da empresa.
A realização do potencial follow-on está condicionada, entre outros fatores, às condições favoráveis de mercado e às aprovações dos órgãos sociais e, portanto, nesta data, não está sendo realizada nenhuma oferta pública de distribuição de ações ou quaisquer outros valores mobiliários de sua emissão . da empresa em qualquer jurisdição.
Segundo o Morgan Stanley, a venda de imóveis para a família controladora e um potencial aumento de capital de cerca de R$ 1 bilhão devem cobrir as preocupações do mercado com a estrutura de capital, podendo trazer um piso para o preço das ações e abrir novamente as portas para uma possível M&A opcionalidade [fusões e aquisições]. Em março, as ações já caíram 50%.
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MEDICINA S/A
Artigo - O desafio das OPMES na saúde suplementar e ações necessárias
Por Janaína Freitas
As OPMES (órteses, próteses e materiais especiais) são uma das principais causas dos altos gastos assistenciais na saúde suplementar no Brasil. Dados do Instituto de Estudos em Saúde Suplementar (IESS) calculam que mais de 30% dos custos de uma operadora de plano de saúde estejam relacionados à aquisição de OPMES. O peso desse item vem crescendo significativamente e decorre de alguns fatores: baixa concorrência entre fabricantes; tecnologia avançada de materiais; carta de distribuição de produtos para único fornecedor, gerando monopólio; inclusão de novos procedimentos e tipo de material no Rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O avanço tecnológico nessa área tem sido muito expressivo, especialmente em algumas especialidades. Além do elevado custo, gestores do segmento apontam discrepâncias de preços entre produtos equivalentes.
A temática é complexa e tem múltiplos atores e interesses envolvidos no cenário de assistência à saúde: pacientes, médicos, profissionais de saúde, fabricantes, fornecedores, hospitais e operadoras de saúde, que se inter-relacionam e cada qual assume sua parcela de responsabilidade na cadeia de utilização. A falta de diretrizes médico-hospitalares no emprego das OPMES e a dificuldade de as operadoras contestarem tecnicamente o uso específico, por exemplo, de material X e Y, deixam os gestores praticamente reféns dos preços comercializados no mercado.
Em geral, não há uma definição objetiva, transparente e padronizada para as classificações das OPMES, sendo o termo muitas vezes aplicado para categorizar dispositivos médicos de valor mais elevado. Por não haver no Brasil uma classificação padrão, as instituições desenvolveram conceitos próprios, estabelecendo, então, um cenário nebuloso, tornando a análise por parte do mercado e das operadoras de planos de saúde ainda mais complicada.
Com o objetivo de mitigar os problemas e encontrar soluções sustentáveis, algumas medidas poderiam ser adotadas, tais como: criar políticas regulatórias em diversas instâncias de governo focadas em OPME, com normatização de nomenclaturas, protocolos e normas de uso considerando eficiência e eficácia; desenvolver treinamentos permanentes de equipes; implantar a informatização e a rastreabilidade; manter negociações conjuntas por meio de centrais de compras a fim de que as informações de boas práticas sejam obtidas, sem prejuízo da autonomia médica; implementar ações coordenadas e preventivas de inteligência contra atuações suspeitas e criminosas.
Entretanto, mesmo diante dessas iniciativas é essencial que as operadoras de planos de saúde façam a sua parte com a instalação de sistemas de gestão, estabelecimento de protocolos, promoção contínua de melhoria de processos, adoção de indicadores de gestão com o propósito de avaliar a evolução da aplicabilidade desses materiais, dentre outras atitudes. A partir dessa premissa, fica a indagação: Existe uma receita adequada para manter um sistema de saúde suplementar verdadeiramente saudável?
*Janaína Freitas é Bacharel em Direito, Supervisora de Suprimentos da Unimed Nova Iguaçu; pós-graduada em Gestão Empresarial com Ênfase em Saúde pela Fundação Getúlio Vargas; pós-graduada em Logística Avançada pela Faculdade Estácio, pós-graduada em Administração Hospitalar pela Faculdade Unimed; pós-graduanda em Auditoria Especializada em OPME pela Faculdade IDE.
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ISTOÉ
Rede D'Or tem lucro líquido de R$ 282,5 mi no 4º trimestre, queda de 32,7%
A Rede D'OR reportou lucro líquido de R$ 282,5 milhões no quarto trimestre de 2022, queda de 32,7% na comparação com igual período do ano imediatamente anterior, quando chegou a R$ 419,5 milhões. Segundo a companhia, os resultados ainda não contemplam o consolidado com SulAmérica, uma vez que a incorporação foi concluída em 23 de dezembro.
De outubro a dezembro do ano passado, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 1,216 bilhão, recuo anual de 3,6%. A margem Ebitda atingiu 21,1% contra 24,6% na mesma base de comparação, 3,4 p.p menor. Sob a base ajustada, o Ebitda chegou a R$ 1,353 bilhão, um aumento de 5,3% ante o registrado no quarto trimestre de 2021.
A receita líquida de Rede D'Or no último trimestre de 2022 foi de R$ 5,751 bilhões, um avanço de 12% frente ao mesmo período do ano anterior.
O resultado financeiro ficou negativo em R$ 701,5 milhões no intervalo, apresentando piora de 51,5% quando comparado ao quarto trimestre de 2021. Segundo a companhia, a piora no indicador está relacionada "à elevação das taxas de juros, em especial o CDI, que encerrou em 3,25% (vs. 1,84% no quarto trimestre de 2021 e 3,31% no terceiro trimestre de 2022), e ao aumento do endividamento médio".
Ao final do quarto trimestre de 2022, o saldo consolidado da dívida bruta da companhia era de R$ 32,572 bilhões, registrando expansão de 13,5% frente a setembro devido, principalmente, à incorporação da SulAmérica, cujo saldo de dívida bruta foi de R$ 2,770 bilhões ao final do período. No encerramento do ano, a dívida líquida estava em R$14,671 bilhões, apresentando avanço de 15,8% frente a dezembro de 2021.
Já o índice de alavancagem medido pela relação dívida líquida/Ebitda atingiu 2,8x, ficando estável ante o trimestre anterior. Na comparação anual, o indicador atual apresentou alta frente aos 2,6x registrados no quarto trimestre de 2021.
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PORTAL G1/CEARÁ
Cooperativa que contratou falso médico empregou profissionais sem registro no CRM no Ceará
A Cooperativa Pró Saúde é responsável pela contratação profissionais de saúde de nível superior e técnico no hospital de Itapajé e em, pelo menos, outras sete cidades cearenses.
Na cidade onde as irregularidades foram flagradas, a empresa teve uma licitação prevista de mais de R$ 14 milhões, com vigência de 6 de abril a 31 de dezembro de 2021, para prestar serviços médicos na área da saúde, objetivando a complementação dos serviços de atendimento nas unidades básicas de saúde vinculados a Secretaria de Saúde do município.
Não há comprovação que a cooperativa de saúde recebeu todo valor previsto. Já os dados do valor da licitação para contratação da cooperativa em 2022 e este ano não foram localizados.
Conforme a Prefeitura de Itapajé, Thiago Celso teve contrato encerrado em janeiro de 2021. Contudo, como constatado pelo g1, o nome dele aparece com vínculo ao município até janeiro de 2022, segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).
Após a prisão de Thiago, descoberto pela polícia por ter forjado um diploma falso de medicina, a Pró Saúde divulgou uma nota informando que, ao ter tomado conhecimento da falsidade em 2022, o falso médico foi expulso do quadro de cooperado, e o fato foi comunicado ao Conselho Regional de Medicina e à polícia.
"Reforçamos ainda que não somos coniventes com qualquer tipo de irregularidade e mesmo o registro tendo sido expedido de fato pelo CRM e ocorrido exercício por um breve período, todos esses plantões foram averiguados e restou que não ocorreu nada de grave ou intercorrência que resultasse danos", diz um trecho do comunicado.
Ainda conforme a Cooperativa, os valores recebidos pelo falso profissional foram devolvidos ao município. Um dia depois, a empresa disse que Thiago não faz parte da escala médica do hospital na atual gestão.
Thiago levava uma vida ostentação nas redes sociais, sempre mostrando uma vida de luxo e na companhia de famosos.
O falso médico foi solto uma semana após a prisão. O advogado de Thiago afirmou que ele "clinicou apenas enquanto tinha uma liminar para isso". "A defesa alega, desta forma, que ele não exerceu ilegalmente a profissão."
PM se passou por médico
Esse é o segundo caso de falso médico no mesmo hospital de Itapajé em menos de um ano. Em julho de 2022, a administração municipal identificou que o policial militar Khlisto Sanderson Ibiapino de Albuquerque, de 34 anos, que se passou por médico, foi enviado como substituto de plantonistas fixos em três ocasiões na unidade em maio e julho daquele ano.
Em um dos atendimentos na unidade, ele chegou a receitar morfina para uma paciente. Khlisto foi preso e ao descobrir a farsa a prefeitura informou que os prontuários dos pacientes atendidos por ele seriam revisados.
Profissionais sem registro
Já em julho de 2022, uma "denúncia de fato" recebida pelo Ministério Público levou o hospital a ser vistoriado pelo Departamento de Fiscalização do Cremec.
Na ocasião, a vistoria flagrou dois médicos plantonista sem registro no Cremec atendendo no local. Conforme o relatório, ao tomar conhecimento da falta de registro os profissionais foram "excluídos de imediato do plantão".
A fiscalização também identificou aparelhos quebrados, falta de especialistas na unidade, entre outras irregularidades.
No dia 11 de dezembro de 2022 a 3ª Promotoria de Justiça de Itapajé, que tem como responsável o promotor de Justiça, Paulo de Queiroz Magalhães Vitoriano Nobre, determinou a evolução da Notícia de Fato para Procedimento Administrativo, para acompanhar e fiscalizar a adequação do hospital.
Também foi solicitado que o hospital respondesse quais as irregularidades constatadas desde a fiscalização do Cremec já foram sanadas e o prazo para a resolução das restantes.
O g1 solicitou nota ao MPCE sobre o caso e aguarda resposta do órgão sobre o andamento do processo.
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FOLHAPRESS
Remédios devem ter reajuste de 5,6% a partir de abril
Os remédios devem subir 5,6% a partir de abril, segundo estimativa do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos). O reajuste é feito uma vez por ano e será definido pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) nesta sexta-feira (31).
O aumento entra em vigor após a publicação no Diário Oficial da União (DOU), o que deve ocorrer em 3 de abril. Porém, ele não será necessariamente imediato, pois depende de cada farmácia e indústria farmacêutica.
"Normalmente a farmacêutica demora dez dias. Já as farmácias dependem do estoque e da estratégia comercial que elas têm. Aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer", destaca o presidente-executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini, que recomenda o consumidor a pesquisar os preços.
No ano passado, o aumento autorizado foi de 10,89%, o segundo maior desde 2012. O reajuste é estabelecido basicamente pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que foi de 5,6% entre março de 2022 e fevereiro de 2023. Além do índice, a CMED leva em consideração fatores como concorrência, produtividade e aumento de produtos que não entram no cálculo do IPCA.
Em sete estados do país, esta será a segunda vez que os medicamentos sobem de preço neste ano. Em março, houve reajuste na Bahia, Piauí, Paraná, Pará, Sergipe, Amazonas e Roraima em virtude da elevação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
De acordo com o Sindusfarma, a expectativa é que o reajuste não tenha níveis diferentes. "Como o fator de produtividade foi zero, o aumento deve ser linear neste ano. Porém não quer dizer que todo medicamento subirá 5,6%. Se há um remédio com muita concorrência de genéricos, a indústria costuma subir o mínimo possível", explica Mussolini.
Até 2021, havia três níveis de aumento dependendo do número de concorrentes: quanto mais opções, maior era o limite. Na prática, a medida deve prejudicar o consumidor, uma vez que os diferentes níveis eram uma forma de segurar a alta de preços de certos tipos de remédios.
E SE O REMÉDIO SUBIR ACIMA DE 5,6%?
Caso o consumidor note um aumento maior do que o estabelecido, ele deve denunciar à CMED através dos canais de comunicação da Anvisa.
Ele também precisará entregar uma série de documentos na denúncia:
- Cópia da Ata de Registro de Preços, ou documento equivalente, onde conste o produto adquirido, o número de registro na Anvisa, descrição da apresentação do medicamento, identificação do fornecedor, preço previsto para a aquisição e preço obtido no certame
- Cópia da decisão judicial (quando for o caso)
- Cópia das propostas apresentadas por cada uma das empresas participantes da licitação
- Cópia da nota fiscal
- Havendo recusa em cotar preços PMVG (Preço Máximo de Venda ao Governo), deverão ser encaminhadas, além dos documentos acima citados, a solicitação de cotação do órgão responsável pela aquisição pretendida e, se houver, a recusa do fornecedor em cotar preços tendo como base o PMVG
- Cópia de documento que comprove a existência de contrato que verse sobre a concessão de direitos exclusivos sobre a venda firmado entre empresa produtora de medicamentos e distribuidora, se houver
- Qualquer outro documento que o denunciante julgar conveniente
CINCO DICAS PARA ECONOMIZAR NA COMPRA DE REMÉDIOS
1. Veja se o remédio existe no programa Farmácia Popular
Se você tem hipertensão, diabetes ou asma, pode conseguir remédios de graça nas redes credenciadas do Aqui tem Farmácia Popular -elas costumam ter uma placa sinalizando esta disponibilidade. O programa também oferece outros remédios com preços até 90% mais baixos. Basta ir a uma farmácia credenciada, apresentar a identidade e a receita, que não necessita ser de um médico do Sistema Único de Saúde (SUS) Até 2017, o Farmácia Popular tinha uma rede própria. Agora, o programa funciona apenas em parceria com redes privadas, que vendem medicamentos subsidiados.
2. Pesquise preços
Procure o medicamento que você precisa em diferentes redes de farmácias e drogarias, que podem acabar cobrindo os preços da concorrência. Outra opção é usar comparadores online de preços de remédios, que indicam estabelecimentos com desconto
3. Considere entrar para programas de fidelidade
Programas de fidelidade dos laboratórios são aceitos em muitas farmácias, com descontos de até 70%, segundo a Proteste
4. Veja se há desconto para a profissão ou por plano de saúde
Se você é vinculado a um sindicato ou associação de classe profissional, veja se há parceria com alguma rede, o que também pode reduzir os preços. Muitos estabelecimentos ainda dão descontos a usuários de alguns planos de saúde
5. Dê preferência aos genéricos
Peça para seu médico fazer a prescrição pelo nome do princípio ativo, e não pelo nome comercial, para que você opte pelo genérico, sempre mais barato. Vale a pena ainda comparar os valores do mesmo genérico de diferentes laboratórios
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A REDAÇÃO
Goiás registra 448 casos e cinco mortes por covid-19 nas últimas 24 horas
Nas últimas 24 horas, Goiás registrou 448 casos e cinco mortes por covid-19. Os dados são do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), divulgado nesta segunda-feira (27/3).
De acordo com a SES-GO, o Estado contabiliza um total de 1.909.666 casos e 28.082 mortes pela doença. Há ainda 899.787 casos e 51 óbitos sob investigação, para determinar se há alguma ligação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus em Goiás é de 1,47%.
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MAIS GOIÁS
"O Ipasgo não será privatizado", diz presidente do instituto
O instituto deve deixar de ser uma autarquia estadual para se transformar em um Serviço Social Autônomo. Projeto de lei vai à Alego
O presidente do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo), Vinícius Luz, garante que as mudanças previstas pelo governo estadual não vão culminar em privatização do sistema. O instituto deve deixar de ser uma autarquia estadual para se transformar em um Serviço Social Autônomo (SSA). A alteração ainda precisa ser aprovada pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).
Vinícius Luz avalia que as críticas feitas por sindicalistas e pela oposição na Assembleia se tratam de distorção do projeto. Isso porque o Ipasgo passa a ter a personalidade jurídica de direito privado, mas com a governança do governo de Goiás, com previsão de aportes, caso seja necessário, e indicação de diretoria, além da formação de conselhos igualitários, com participação dos servidores.
“Privatização é uma falácia”
“O governo quer continuar sendo o responsável como garantidor de todo o sistema de saúde. O projeto de lei prevê que, em caso de desajustes de contas, o estado fará aporte. A história de privatização é uma falácia. O fazemos é uma transformação. Não estamos propondo venda e a governança continua sendo do estado”, explica.
O presidente aponta que a mudança parte de uma determinação feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO) a partir de 2022, para que o governo tirasse as receitas do Ipasgo deixassem de compor o orçamento geral do estado. O argumento é que a inclusão do instituto nas receitas inflam as Receitas Correntes Líquidas (RCL).
O que muda?
Ao se tornar uma personalidade jurídica de direito privado, o Ipasgo passará a ser fiscalizado pela Agência Nacional de Saúde (ANS). O que é a principal crítica dos sindicatos, usuários e da oposição. No entanto, Vinícius Luz rebate que com a fiscalização da ANS, o instituto passará a contar com um rol maior de serviços e medicamentos considerados obrigatórios.
“O Ipasgo tem quase 900 procedimentos médicos a menos que o rol da ANS, também são cerca de 1,7 mil medicamentos a mais previstos. Também teria mais facilidade para fazer credenciamento de profissionais, principalmente no interior”, diz.
“O governo também está garantindo que não vai haver aumento de mensalidade, com a garantia do percentual do salário que é hoje 6,81% do plano básico para o grupo familiar. Agora, os agregados vão continuar pagando por tabela atuarial, que, aí sim, é regulada pela ANS com índices de reajustes anuais”, pontua.
A previsão é de que o projeto de lei seja colocado para apreciação pública ainda nesta semana. Após esse período, o instituto prevê a realização de uma audiência pública agendada para o dia 10 de abril. A partir de então o envio do projeto para a Assembleia Legislativa.
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TRT 18ª REGIÃO
Presidente Lula nomeia Wanda Lúcia Ramos para o cargo de desembargadora do TRT-18. Posse administrativa será nesta segunda, 27/3
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nomeou, mediante promoção pelo critério de merecimento, a juíza Wanda Lúcia Ramos da Silva para exercer o cargo de desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18). O decreto de nomeação foi publicado nesta segunda-feira, 27/3, no Diário Oficial da União.
A magistrada Wanda Lúcia Ramos da Silva foi nomeada após concorrer, por meio de lista tríplice, para preencher vaga de desembargador(a) decorrente da aposentadoria do desembargador Aldon do Vale Alves Taglialegna.
A solenidade de posse administrativa da nova desembargadora será realizada nesta segunda-feira, 27/3, no Plenário Ipê, após encerramento da sessão de julgamento plenária, por volta das 17 horas. O Plenário está localizado no subsolo 1 do novo prédio do Complexo Trabalhista de Goiânia, com acesso também pelo 1º andar do Fórum Trabalhista, no Setor Bueno, na Rua T-51 esquina com Avenida T-1.
Critérios para promoção
A promoção seguiu os critérios de escolha apontados na Resolução Administrativa (RA) 54-A/2013. Segundo o documento, para a promoção por merecimento, os magistrados concorrentes à vaga devem contar com no mínimo dois anos de efetivo exercício no cargo, figurar na primeira quinta parte da lista de antiguidade aprovada pelo Tribunal e não ter autos retidos em seu poder, injustificadamente, além do prazo legal.
A definição da lista também é feita de acordo com a pontuação obtida pela compilação de dados referente ao histórico do magistrado. São considerados a produtividade, o desempenho, a presteza no exercício das funções, o aperfeiçoamento técnico e também a adequação da conduta ao Código de Ética da Magistratura Nacional. Os dados levantados são referentes aos 24 meses anteriores ao edital de promoção.
Currículo
Wanda Lúcia Ramos da Silva é juíza do TRT-18 desde 1993 e, até então, estava exercendo a titularidade da 16ª Vara do Trabalho de Goiânia. Ela integrou o primeiro lugar na lista para promoção ao cargo de desembargadora do Trabalho, pelo critério de merecimento. É graduada em Direito pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e pós-graduada em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC/GO). Atuou como juíza substituta por 4 anos e como titular em varas do trabalho do interior por 10 anos. Em Goiânia, foi juíza titular da 3ª, 7ª e 16ª Varas do Trabalho. Atuou por diversas vezes no segundo grau de jurisdição do TRT-18, sendo que a última convocação ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2022. Foi coordenadora pedagógica da Escola Judicial do TRT-18 entre 2015 e 2017 e de 2017 a 2019.
A magistrada integrou o Programa Trabalho Seguro entre 2016 e 2018, a Comissão de Incentivo à Participação Feminina no TRT-18 e o Conselho Deliberativo CEJUSC, além de integrar atualmente o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Nupemec). É professora na formação inicial e continuada de juízes e servidores em Escolas Judiciais de diversos Tribunais Regionais e na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat). É coautora de dois livros na área do direito e foi agraciada com a menção honrosa na 8ª edição do Prêmio Conciliar é Legal do CNJ, em 2017, na categoria Instrutores em Mediação e Conciliação.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 25 A 27/03/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Dasa e Hapvida se preparam para ‘follow-on’
ANS suspende a comercialização de 32 planos de saúde
Para zerar fila, SUS planeja atendimento noturno e aos fins de semana
Teste online e gratuito indica fatores de riscos para a saúde renal
Só este ano, Goiás registrou quase 100 casos de intoxicação por plantas
Pandemia aumentou busca por diagnóstico de autismo em adultos
VALOR ECONÔMICO
Dasa e Hapvida se preparam para ‘follow-on’
Endividadas, empresas de saúde buscam nova capitalização para dar alívio aos seus balanços
As empresas de saúde Dasa e Hapvida conversam com bancos para fazer ofertas subsequentes de ações (“follow-on”), apurou o Valor. A família Bueno, controladora de laboratórios de diagnósticas e hospitais, pretende levantar R$ 1 bilhão - o BTG Pactual também vai colocar R$ 500 milhões, depois da divulgação dos resultados da companhia, previsto para esta terça-feira, conforme comunicado ao mercado.
Com grande alavancagem, as duas companhias de saúde buscam injetar dinheiro para dar alívio a seus balanços em um momento em que a taxa de juros está em 13,75% ao ano e a economia está em desaceleração.
Para evitar diluição, os acionistas controladores das duas companhias vão participar das ofertas, que deverão ocorrer em abril, em meio à aversão ao risco do mercado, dizem pessoas familiarizadas com o tema.
Para driblar a volatilidade do mercado, a Hapvida tem costurado, antes de lançar a operação, a participação de fundos especializados na área de saúde para ancorar a transação, segundo fontes. Interlocutores afirmam que o Bank of America está liderando essas conversas, mas outros bancos já teriam sido contratados nas últimas semanas.
Na operação da Dasa, o sindicato foi fechado e inclui o BTG Pactual, que já era assessor financeiro da empresa e a ajudava na busca de investidor. Também participam Itaú BBA e Bradesco BBI.
Empresas especializadas em reestruturação alertam que empresas de saúde começam a passar por um escrutínio financeiro por conta do movimento de consolidação recente - além das dívidas, parte das companhias ainda não conseguiu integrar seus diversos negócios.
No caso da Hapvida, o “follow-on” - jargão em inglês para oferta subsequente - não é a única alternativa que está sendo explorada. A companhia passou as últimas semanas em contato com diversos fundos e investidores, não só os ligados ao setor de saúde, segundo fontes.
Além da capitalização via oferta de ações, que garantirá uma entrada mais rápida de recursos no caixa, a companhia conversa com investidores para vender seus imóveis, como hospitais (e então fechar contrato de aluguel), operação conhecida como “sale and lease back”. Vendas de outros ativos também estão no radar, ainda de acordo com fontes a par do assunto, que falaram na condição de anonimato. Diversos fundos ficaram de analisar os imóveis, entre eles o Prisma, apurou o Valor. A venda de imóveis próprios pode dar alívio à companhia, que está alavancada.
Maior operadora de saúde do país, a Hapvida viu suas ações da sofrer um forte baque desde o início de março, após a divulgação do balanço do quarto trimestre, que veio com alto índice de sinistralidade e abaixo das projeções feitas pelo mercado. A companhia também colocou à venda dois ativos não estratégicos - a Resgate São Francisco, de transporte de pacientes, e a empresa de tecnologia voltada à saúde Maida -, conforme já noticiou o Valor.
Os ativos não estratégicos colocados à venda não são de alto valor, principalmente dado o porte da Hapvida, mas trazem uma importante sinalização de que a companhia de saúde quer buscar maior eficiência financeira.
Quando a fusão com a entre Hapvida e Intermédica foi anunciada, no início de 2021, as companhias combinadas valiam cerca de R$ 130 bilhões e eram consideradas as “queridinhas” do setor de saúde por atuarem com um modelo verticalizado, considerado mais resiliente. Na sexta-feira, dia 24, o valor de mercado da companhia resultante era de R$ 16,1 bilhões, segundo o Valor Data. As ações recuam 80% em 12 meses e 49,9% desde a divulgação do último balanço.
Há poucas semanas, a Hapvida acessou o mercado de renda fixa local por meio de uma emissão de debênture no valor de R$ 750 milhões, mas de curtíssimo prazo. Os papéis têm um ano até o vencimento e taxa de CDI mais 1,7%.
A Hapvida já havia sinalizado que tinha na mesa possibilidades de levantar capital. Em comunicado ao mercado divulgado no dia 9 de março, a companhia informou que estava “estudando mecanismos de aprimoramento da sua estrutura de capital, dentre os quais a potencial alienação de ativos fixos relevantes em estruturas como ‘sale & lease back’ envolvendo potenciais investidores”. Na ocasião, disse também que continuava “analisando eventuais alienações de ativos não relacionados às atividades principais. Este movimento se encaixa no contexto de focar os esforços da gestão em seu negócio principal, especialmente após a fusão com a NotreDame Intermédica.”
Controlada pela família que fundou a Amil, a Dasa reúne laboratórios e hospitais, que foram incorporados com os ativos da Ímpar. Assim, a empresa passou por um forte movimento de consolidação. Com receita bruta consolidada de R$ 10,6 bilhões de janeiro a setembro do ano passado, a companhia encerrou o terceiro trimestre de 2022 com dívida de R$ 7,799 bilhões - o indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 3,8 vezes em setembro passado, considerado alto e que coloca a empresa sob luz amarela no mercado financeiro.
Com pesadas dívidas, a Dasa, dona da rede Delboni Auriemo, e controlada pela família Bueno, estava em conversas com fundos de private equity (que compram participação em empresas) em busca de uma capitalização em torno de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões, segundo fontes.
A Dasa chegou a falar com gestoras especializadas em crédito para empresas no fim do ano passado, mas as conversas não evoluíram. Uma das razões, segundo uma fonte, seria que a família Bueno achou cara a estrutura de “private placement” (aporte privado). Uma alternativa seria uma operação de crédito na qual as garantias seriam bens dos Bueno.
Dessa forma, a família não precisaria desembolsar dinheiro para evitar a diluição de sua fatia na Dasa.
Procurada para comentar sobre o “follow on”, a Hapvida mantém as informações do comunicado ao mercado no dia 9 de março.
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ANS
ANS suspende a comercialização de 32 planos de saúde
Medida é resultado do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que avalia as operadoras a partir de reclamações assistenciais
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulga nesta sexta-feira (24/03) a lista de planos de saúde que terão a venda temporariamente suspensa devido a reclamações relacionadas a cobertura assistencial. A medida faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que acompanha regularmente o desempenho do setor e atua na proteção dos consumidores. Nesse ciclo, a ANS determinou a suspensão de 32 planos de oito operadoras devido a reclamações efetuadas no 4º trimestre de 2022.
A proibição da venda começa a valer no dia 29/03. Ao todo, 436.526 beneficiários ficam protegidos com a medida, já que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento.
Além das suspensões, a ANS também divulga a lista de planos que poderão voltar a ser comercializados. Nesse ciclo, sete planos de duas operadoras terão a venda liberada pelo Monitoramento da Garantia de Atendimento.
Resultados do Monitoramento da Garantia de Atendimento (4º trimestre)
· 32 planos com comercialização suspensa
· Sete planos com a comercialização liberada
· 436.526 beneficiários protegidos
· 42.043 total de reclamações no período de 01/10/2022 a 31/12/2022.
Sobre o Monitoramento da Garantia de Atendimento
O Monitoramento da Garantia de Atendimento é o acompanhamento do acesso dos beneficiários às coberturas contratadas, realizado com base nas reclamações recebidas pela ANS e na quantidade de beneficiários de planos de saúde. As reclamações consideradas nesse monitoramento se referem ao descumprimento dos prazos máximos para realização de consultas, exames e cirurgias ou negativa de cobertura assistencial.
A partir dessas informações as operadoras são classificadas em faixas, possibilitando uma análise comparativa entre elas. As operadoras enquadradas nas faixas superiores do monitoramento apresentam um pior resultado no indicador da operadora.
As informações são processadas periodicamente, e os resultados são divulgados trimestralmente.
Sobre a suspensão da comercialização de planos
A partir do resultado do monitoramento, as operadoras reiteradamente com pior resultado são avaliadas e para aquelas que apresentam risco à assistência à saúde são identificados os planos que terão o ingresso de novos beneficiários vedado temporariamente.
A cada trimestre a listagem de planos é reavaliada, e as operadoras que deixarem de apresentar risco à assistência à saúde são liberadas, pelo monitoramento, para oferecer os planos para novas comercializações.
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O ESTADO DE S.PAULO
Para zerar fila, SUS planeja atendimento noturno e aos fins de semana
Para tentar zerar a fila de cirurgias eletivas do Sistema Único de Saúde (SUS), uma das prioridades go governo federa nos primeiros 100 dias é levar profissionais de saúde para o Norte do país e realizar procedimentos à noite e aos finais de semana.
O Programa Nacional para Redução das Filas, anunciado pelo Ministério da Saúde em janeiro, fará o repasse de R$ 600 milhões a estados e municípios para a realização desses procedimentos. A primeira parcela do recurso, de R$ 200 milhões, será entregue com a aprovação do diagnóstico enviado pelos estados.
Segundo o secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Júnior, a estimativa é que deve haver de dois a três milhões de cirurgias represadas no país. Aos estados e municípios caberá a responsabilidade de informar sobre os procedimentos represados e as prioridades. Dessa forma, o Ministério da Saúde terá um diagnóstico preciso da situação no Brasil.
A pasta exige que no documento as unidades da federação informem qual o tamanho da fila, a expectativa com o plano de redução, quais os procedimentos colocados como prioridade, em quais os municípios e os prestadores.
O Ministério da Saúde já recebeu 11 planos dos estados do Amapá, Amazonas, Tocantins, Bahia, Acre, Rondônia, Maranhão, Piauí, Distrito Federal, Minas Gerais e Espírito Santo. No Brasil, segundo o secretário, a fila SUS é grande e distorcida. Isso porque, dependendo do procedimento, tem gente que espera mais de um ano. Ele citou que em Roraima, por exemplo, não há cirurgias eletivas.
"Estamos aproveitando para entender qual o mecanismo de cada estado para saber sua fila. Tem fila que os estados organizam, que os municípios organizam, tem fila dentro do hospital. Os pacientes transitam de uma fila para outra e nem todas [as filas] tem a informação com CPF", disse o secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Júnior.
O secretário disse ainda que haverá estratégias diferenciadas para atender as especificidades de cada estado, inclusive com hospitais públicos, filantrópicos e até particulares, entre elas com os hospitais federais da Ebserh, que conta atualmente com 41 unidades. Segundo o gestor, uma das estratégias deve ser a migração de equipes completas de médicos do Sul e Sudeste para o Norte, região com maior déficit de profissionais de saúde do país. "A gente precisa primeiro ter um retrato da necessidade, vamos colocar uma pessoa em cada estado para entender a dinâmica", afirmou.
Essa é a primeira estratégia para o Programa Nacional para Redução das Filas. No segundo semestre, segundo o Ministério da Saúde, o ministério deve anunciar repasses para redução de exames de diagnóstico. Especialistas afirmam que o programa federal tem que ser bem estruturado para evitar emprego de recursos sem resolução do problema.
O presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Cesar Eduardo Fernandes, lembrou que a covid-19 represou as filas porque todo aparato médico foi encaminhado para o atendimento da doença. Com isso, doenças infecciosas, transmissíveis, crônicas, oncológicas ficaram com o rastreamento prejudicado.
"É importante uma política para a redução de filas e precisa ser bem desenhada pela complexidade do país. Não basta levar médico para determinadas regiões para realizar cirurgias caso não tenha estrutura necessária", disse. Diego Xavier, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz.
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MEDICINA S/A
Teste online e gratuito indica fatores de riscos para a saúde renal
Uma doença que evolui silenciosamente e, na maior parte dos casos, só apresenta sintomas em estágio avançado. Assim é a Doença Renal Crônica (DRC), enfermidade que leva à perda progressiva, e até mesmo irreversível, do funcionamento dos rins. Por meio de um teste online, desenvolvido pela Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN), em parceria com a AstraZeneca, as pessoas podem descobrir se fazem parte de algum grupo de risco para o desenvolvimento de doenças renais.
Além disso, informações do tema são apresentadas na plataforma do quiz à população, como por exemplo, a relação da doença renal com diabetes e hipertensão, já que essas são as principais causas de DRC¹. Em busca de conscientização, a ISN e AstraZeneca aprofundam sobre a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento precoce como forma de combate, aliado a indicação de consulta regular com um profissional de saúde para acompanhamento personalizado.
No Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia, a estimativa é que mais de dez milhões de pessoas tenham a DRC². Desses, cerca de 148 mil estão em diálise (um processo de substituição de parte das funções dos rins), número que cresceu mais de 100% nos últimos dez anos³. A dificuldade do diagnóstico precoce da DRC, por ser, na maioria das vezes, assintomática nos estágios iniciais, faz com que muitas vezes a doença seja identificada somente quando os rins já estão bastante comprometidos. Por isso, é fundamental conscientizar a população sobre a importância desse órgão, formas de prevenção e sobre o rastreamento da doença. Para garantir o diagnóstico, é importante conversar com um médico para manter o controle renal em dia ao fazer exames como a dosagem de creatinina no sangue e de avaliação da urina¹.
Referências
1 Shlipak MG et al. Kidney Int. 2021;99:34-47
2 Ministério da Saúde. Dia Mundial do Rim 2019: Saúde dos Rins Para Todos. Disponível aqui. Acesso em 24 de fevereiro de 2023.
3 Saldanha FBNHNLF, Vieira Neto TOM, Sesso R, Lugon JR. Brazilian Dialysis Survey 2021. Braz. J. Nephrol. 2022;00(00):00. Disponível aqui.
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JORNAL OPÇÃO
Só este ano, Goiás registrou quase 100 casos de intoxicação por plantas
Pesquisas revelam que cerca de 2 mil casos de intoxicação de crianças por plantas são registrados todos os anos no Brasil. O último boletim do Centro de Informação e Assistência Tectonológica de Goiás (Ciatox), da Secretaria de Estado da Saúde (SES), revela que houve 98 notificações em Goiás somente neste ano, com prevalência de casos no público infantil.
Por isso, é necessário redobrar a vigilância e os cuidados para evitar reações graves.As principais vítimas são crianças menores de 4 anos, em decorrência da curiosidade, fome e fácil acesso às plantas em ambiente doméstico.
Os sintomas mais severos são gastrointestinais, respiratórios, distúrbios neurológicos, distúrbios cardiológicos e cutâneos.
Conforme dados do Ciatox, as plantas que possuem cristais de oxalato de cálcio são as que mais causam acidentes, como begônia e espada-de-São-Jorge.
Prevenção e tratamento
O médico do Ciatox João Vasconcelos pontua que é fundamental adotar medidas preventivas que reduzam o risco de exposição às plantas.
“Manter plantas venenosas fora do alcance das crianças é uma medida fundamental. Isso pode ser feito, por exemplo, posicionando vasos e jardineiras em locais elevados ou inacessíveis”, afirma.
Vasconcelos ressalta ainda que é importante ensinar as crianças a não colocar na boca, comer folhas ou brincar com raízes desconhecidas.
Cuidados
É preciso ainda ter cuidado redobrado com plantas que liberam látex, que podem causar irritação na pele e mucosas, e não preparar chás caseiros ou remédios sem orientação médica.
Além dessas medidas, é importante que os adultos estejam vigilantes e supervisionem as crianças em áreas com vegetação, como parques, praças e jardins.
Em caso de suspeita de intoxicação por plantas, é essencial procurar atendimento médico imediatamente e, se possível, levar uma amostra da planta.
Nos casos de envenenamentos e intoxicações, a secretaria disponibiliza um telefone que funciona 24 horas para orientações: Ciatox – 0800 646 4350 ou 0800 722 6001.
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A REDAÇÃO
Pandemia aumentou busca por diagnóstico de autismo em adultos
Catherine Moraes
Rio de Janeiro - Onde estão os adultos com autismo no Brasil? O resultado de uma pesquisa realizada pela neuropsicóloga e coordenadora do ambulatório de autismo do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, Joana Portolese revelou que 80% dos adultos com autismo do país ainda moram com os pais, 78% não trabalham e a maioria, 67%, são homens. Além disso, a maior parte faz uso de medicamentos. Os dados foram apresentados neste sábado (25/3), durante o Seminário Rio TEAMA, realizado no Othon Palace Capacabana, no Rio de Janeiro.
A neuropsicóloga foi responsável pela palestra "Autismo ao longo da vida" e falou sobre o adulto que não recebeu na infância o acompanhamento multidisciplinar necessário. Ela também ressaltou o aumento de busca de diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) por adultos desde o início da pandemia. "O adulto que não recebeu acompanhamento na infância, ele perde o tempo da neuroplasticidade cerebral e as janelas de oportunidade para aprendizagem vão se fechando, tornando o aprendizado mais difícil. É como aprender uma língua, a alfabetização, a fala. Existe o aprendizado, mas com lacunas de conhecimento. Isso vai impactar aprendizagem, escola, autonomia e interação social", pontuou.
Joana explica que o trabalho em home office e as atividades on-line de forma geral despertaram sintomas antes camuflados. "No trabalho on-line, por mais que tenha diminuído a demanda social, outros sinais ficaram visíveis. No ambiente de trabalho, você pega um pouco das pistas, mas quando você está sozinho, a leitura é mais difícil. Muitos dizem que uma coisa é a entrega, em relação ao trabalho, projeto. Outra coisa é o como. Às vezes não entendo o que meu chefe fala, como ele pede, se está dando bronca. No trabalho presencial, muita vezes tem um amigo que ajuda no como", pontua.
Sem diagnóstico correto, muitos adultos, portanto, vão sendo tratados para ansiedade, depressão, Transtorno Obsessivo, Compulsivo (TOC) e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). "São outros diagnósticos que não o autismo e aquilo nunca faz muito sentido. Quando ele recebe um diagnóstico acaba sendo libertador e possibilita uma compreensão sobre o funcionamento de si próprio", acrescenta.
A palestra falou sobre os reflexos, a longo prazo, da ausência de acompanhamento e tratamento necessário que começa, muitas vezes, pelo bullying, mas que reflete na exclusão nas escolas, na desistência dos estudos e em seguida, em altos índices de desemprego. Se por um lado, muitas mães deixam os trabalhos para se dedicar integralmente aos filhos, por outro lado ampliam números de stress crônico e risco de consequências graves envolvendo a saúde mental. As irmãs de homens com autismo foram pontuadas como grandes responsáveis pelos cuidados com eles à medida em que envelhecem e as avós com papel relevante no diagnóstico precoce. De forma geral, o encontro fala de como um diagnóstico envolve uma família inteira.
O evento
O Seminário Rio TEAMA começou na última sexta-feira (24/3) e segue até domingo (26/3), no Rio de Janeiro. O encontro, realizado há 5 anos, reúne palestrantes de todo o Brasil e também convidados internacionais. Neste ano, dividiu as temáticas em: Autismo na clínica; Autismo, pesquisas e intervenções e também políticas públicas.
Organizadora do seminário, Andréa Bussadi afirma que o evento se tornou referência nacional e atribui esse resultado ao cuidado e emprenho com o qual realiza o Rio TEAMA. "Começamos esse encontro em 2018 e sempre batemos recorde de público. É um seminário baseado na ciência e que reúne os principais nomes do país. Sou mãe de autista com mais de duas decadas e fico muito feliz em ver aqui hoje pessoas do país todo. Temos gente do Acre, Mato Grosso e até um grupo grande do Nordeste. Este é o maior evento do Brasil devido à credibilidade que ele tem", finaliza.
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Assessoria de Comunicação
Palestra aborda a evolução do supply chain na saúde
Compradores e farmacêuticos das instituições associadas da Ahpaceg tiveram a oportunidade de debater e ampliar seus conhecimentos sobre a gestão da cadeia de suprimentos com a palestra “Evolução do Supply Chain na Saúde: a aproximação da logística e fabricantes”, ministrada no dia 22, na sede da Associação.
O convidado para falar sobre o tema foi o administrador, especialista em Logística e Projetos, Omar Oliveira, que tem mais de 25 anos de experiência no segmento da saúde.
Omar é gestor de supply chain para hospitais e clínicas, foi executivo na Rededor e Kora Saúde e consultor de projetos importantes para o Einstein, Unimeds, Le Forte, Rede Meridional e para Operadores Logísticos.
A boa gestão da cadeia de suprimentos tem uma importância estratégica nas empresas e, mais ainda, na área da saúde, pois contribui para a redução de custos e de riscos de desabastecimento, por exemplo.
Prestadores de serviços de alta complexidade precisam ser ouvidos sobre mudanças no Ipasgo”, diz Ahpaceg
A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) tem acompanhado pela imprensa as notícias sobre mudanças na natureza jurídica do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo).
A Ahpaceg espera que os prestadores de serviços de alta complexidade sejam ouvidos neste processo para que qualquer mudança implementada não prejudique a relação entre a rede prestadora e o Ipasgo nem comprometa a assistência aos beneficiários.
Ahpaceg recebe Adriano Londres para bate-papo sobre saúde
A Ahpaceg recebeu ontem, 23, a visita de Adriano Londres, autor dos livros “Saúde é Coisa Séria” (2006) e “A Culpa é do Dono: Custos de planos de saúde empresariais” (2020).
Em reunião com os associados, ele falou sobre o atual cenário do mercado de saúde suplementar, apresentou um panorama do desempenho das operadoras de planos de saúde no País, em Goiás e na capital e observou a concentração da clientela em poucas em empresas.
Londres também citou mudanças registradas neste setor nos últimos anos, como o aumento dos planos enfermaria em relação aos planos apartamento. “As operadoras estão mudando o perfil dos produtos ofertados para se adequarem aos custos”, disse. Um dos exemplos está no crescimento de planos com coparticipação do usuário.
Segundo ele, os prestadores precisam entender essa movimentação do mercado para definir estratégias de negociação com os compradores. O diálogo com o cliente, que paga diretamente pelo serviço vendido pela operadora, também deve fazer parte da estratégia dos prestadores, inclusive para que apresentem seus diferenciais a esse consumidor.
Para Londres, o momento atual é de “arrumação do mercado” e 2023 pode ser um ano de mudanças positivas. Sócio-fundador do Arquitetos da Saúde - escritório de projetos estratégicos em saúde corporativa -, ele elogiou o trabalho da Ahpaceg e o bom relacionamento que a Associação mantém com parceiros dos setores público e privado.
Participaram do encontro, realizado no auditório do Hospital do Coração de Goiás, representantes dos associados:
CDI
Clínica da Imagem
Clínica São Marcelo
Hemolabor
Hospital da Criança
Hospital da Visão
Hospital dê Acidentados
Hospital do Coração Anis Rassi
Hospital do Coração de Goiás
Hospital do Rim
Hospital Otorrino de Goiânia
Hospital Samaritano de Goiânia
Hospital Santa Bárbara
Hospital Santa Mônica
Hospital Santa Terezinha
Hospital Ver
Instituto de Neurologia
Instituto Panamericano da Visão
Maternidade Ela
Ahpaceg será parceira da SMS Goiânia na vacinação contra Covid-19
O secretário Municipal de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, participou ontem, 23, da reunião da Ahpaceg e solicitou o apoio dos hospitais para a aplicação da vacina bivalente contra a Covid-19 em profissionais de saúde. Ele observou que a cobertura vacinal entre esse grupo de profissionais das áreas administrativa e assistencial ainda é baixa.
A proposta é que sejam instalados postos de vacinação nas instituições associadas. Com o apoio dos associados, o presidente Haikal Helou afirmou que a Associação vai abraçar essa causa que visa proteger a população e prevenir novas ondas da doença. Apenas nas últimas 24 horas, Goiás registrou 711 casos e seis mortes por Covid-19.
Nos próximos dias, a Ahpaceg vai divulgar um cronograma de vacinação nas instituições associadas. A vacina estará disponível para os profissionais de saúde da unidade.
A Pfizer bivalente deve ser aplicada a partir de quatro meses da última dose de reforço ou da segunda dose da vacina. Quem não tiver recebido a primeira ou a segunda dose terá que iniciar o esquema vacinal com a dose monovalente.
CLIPPING AHPACEG 24/03/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Regulação no mercado de seguros não protege nada. Só dificulta e prejudica a sociedade
FenaSaúde desenvolve campanha de combate às fraudes na saúde
Especialista recomenda vacinação contra gripe antes do mês de maio
Goiás registra 771 casos e seis mortes por covid-19 nas últimas 24 horas
Adolescentes que usam celular por mais de 3h ao dia sofrem mais com dor na coluna
Doenças renais são silenciosas, quadros graves podem levar a tratamento por hemodiálise
'Potó': conheça inseto que causou infecção no braço de hoteleira de Pirenópolis
Ipasgo deixará de ser uma autarquia e passará a seguir regras da Agência Nacional de Saúde; entenda o que muda
ISTOÉ
Regulação no mercado de seguros não protege nada. Só dificulta e prejudica a sociedade
A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) apresentou ao mercado este mês o Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros, Previdência Aberta, Saúde Suplementar e Capitalização (PDMS). O programa tem como objetivos principais aumentar em 20% a parcela da população atendida pelos produtos do segmento e elevar o pagamento de indenizações e demais benefícios dos atuais 4,6% para 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB). A estimativa da entidade é que, em termos de receita, o PDMS atinja 10% do PIB em 2030. O executivo Roberto Santos, presidente da seguradora Porto Seguro e do Conselho Diretor da CNseg, destaca as propostas da entidade, mas critica a forte regulamentação sobre o setor por parte do governo federal. Segundo ele, a postura dificulta o crescimento do mercado que, em 2022, devolveu à sociedade R$ 219,4 bilhões por meio de indenizações, resgates e benefícios diante de uma receita de R$ 355,9 bilhões - o segmento de saúde e o DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) - não entram nessa conta.
DINHEIRO - Qual a projeção a respeito do PDMS em meio a um cenário de crise econômica no Brasil?
ROBERTO SANTOS - Temos um plano muito bem estruturado, extremamente importante. O que vendemos na verdade? Não vendemos um contrato, uma apólice, nada disso. Vendemos proteção. Qualquer sociedade em qualquer lugar do mundo precisa de proteção. O grande desafio aqui é divulgar uma questão de cultura. As pessoas precisam entender que a proteção é necessária, porque no fundo no fundo elas só buscam se proteger quando o risco é iminente, o que não pode acontecer.
Como ocorreu na pandemia?
Nunca passamos por algo parecido no Brasil. Vimos de perto o risco iminente da morte. E, na sequência, vimos pessoas buscando proteção através de quê? De seguro de vida. Os países mais desenvolvidos em seguro, não por coincidência, passaram por guerras, como a Alemanha e a França. Você pega o Japão, por exemplo. Ficou destruído no pós-guerra. As pessoas precisam de proteção.
De que forma o governo federal pode contribuir para a expansão do setor?
O ministério da Fazenda diz olhar para a questão do seguro. Precisa olhar mais. E olhar como? Ter uma agenda de dedicação, de ouvir mais as necessidades do setor. O plano abrange 65 iniciativas das mais diversas. Uma das principais é garantir mais flexibilidade. O mercado é muito engessado. Tem condições de criar produtos mais simples, mais flexíveis, mas muita coisa não é feita por causa da regulação. Existem muitas oportunidades de crescimento.
Em qual área, por exemplo?
Em seguro-saúde. Nós temos o SUS (Sistema Único de Saúde). E temos a saúde suplementar. O que aconteceu ao longo dos anos? O seguro-saúde individual foi inviabilizado. Por quê? Excesso de regulação. Eu vou me aposentar em breve. E aí, como vai ser? Vou ficar dependendo do SUS? Não, terei de pagar um plano privado. Como? Vou precisar montar uma empresa, para poder contratar um seguro empresarial. Porque ninguém mais vende seguro individual de saúde.
Por qual motivo?
Primeiro, o preço. Saúde é algo caro. Existe um negócio chamado variação de custo médico hospitalar (VCMH), que é a inflação da saúde. Isso é sempre muito maior do que a inflação média da economia. Então, as empresas precisam reajustar os preços todo ano. Ele [governo] que diz quanto é o reajuste que você [empresa] pode dar. E ele não aceita por uma questão política, social, que o reajuste reflita a variação de custo médico-hospitalar. Então, limita esse reajuste a algo menor. Com isso, a conta não fecha para a seguradora. Sem contar outros detalhes que não cabe falar aqui. E olha a importância da coisa.
Como driblar isso?
Imagine se não existisse a saúde suplementar durante a pandemia? O SUS iria dar conta? Claro que não. Se você cria produtos flexíveis, as coisas se arrumam. Se a seguradora vai botar um reajuste mais alto do que deve, do que precisa, a concorrente do lado colocará um menor e venderá mais. O mercado se acomoda. Regulação do governo no mercado de seguros não protege nada. Só dificulta e prejudica a sociedade. Não precisa ter essa regulação em preço. Na verdade, só dificulta e prejudica a sociedade. O mercado vive de concorrência, se ajusta. Outro exemplo: você sabe o que aconteceu com o seguro DPVAT? Desapareceu. Por quê? Outra decisão do governo. São questões regulatórias que passam do ponto.
E as consequências?
No caso do DPVAT, o governo, por lei, é obrigado a fazer o seguro. Com isso, está pagando as indenizações através da Caixa Econômica sem ter prêmio. As pessoas que têm carro estão com o seguro de graça. Só que a reserva para isso acaba este ano. E como vai ser em 2024?
Como convencer o brasileiro a fazer seguro numa situação de crise econômica?
É um problema de renda da população. Quando falamos que a questão do seguro per capita no Brasil é inferior ao de muitos países, tem a ver com isso, com a situação da economia. Como é que eu vou vender seguro de automóvel para um cara que não tem carro? Então, não tem muita mágica. Esse é o grande desafio. Isso a gente não tem como mexer, é uma questão econômica. Mas também não dá para ficar quieto e não fazer nada porque o Brasil tem um problema de economia. Uma coisa é o que anda em função da economia. A outra coisa é o que eu preciso fazer.
Como equacionar isso?
No Brasil tem muita gente que tem carro e que não contrata seguro. É com esse público que eu quero falar. Já o seguro de vida eu não vou vender com capital de R$ 1 milhão para um cara que está no Bolsa Família. Mas esse cara não pode comprar uma assistência funeral? Nós temos soluções no mercado para isso, acessíveis, mas a população não sabe. Então, nosso papel é de comunicar.
Qual a saída para encorajar as empresas a investirem diante de crise política e de um governo ainda em adaptação?
Quando foi que a gente não teve problema em economia? Já tivemos cenários de hiperinflação, quase três dígitos. E isso não inviabilizou a atividade do segmento de seguros. Esse mercado é muito resiliente. Existe um potencial de penetração ainda muito grande no segmento. O seguro residencial, por exemplo, não chega a 15%. É um índice muito baixo. Por desconhecimento.
O que pode dizer de associações que se passam por seguradoras, oferecem preços mais baixos nos produtos e, dependendo do caso, deixam o cliente na mão?
É preciso reagir. Esses caras estão fazendo algo que não recolhe imposto. E é importante o imposto ir para o governo, porque ele retorna à sociedade. As autoridades têm de fazer a parte delas. A gente, a nossa. Essas pessoas estão vendendo, e os cidadãos estão comprando o produto deles. Por quê? Por causa de preço. Então, como combater isso? Tendo preço competitivo. E como ter preço competitivo? Sendo mais eficientes.
O que a Porto faz para ser mais eficiente?
Em 2017, em torno de 20% de tudo que a gente arrecadava era gasto para botar a empresa de pé. Hoje, estamos rodando com 12%. E não é mandando funcionários embora. Mas, por exemplo, temos um superaplicativo na companhia. Antes eram 16. Nesse superapp você resolve toda a sua vida. Em dois cliques está no chat falando com um robô que vai te ajudar a solucionar o seu problema. Isso significa que eu fui mais eficiente em reduzir as despesas porque eu não precisei ter um monte de pessoas envolvidas no processo.
São Sebastião foi bastante afetado pelas chuvas em fevereiro que culminaram em dezenas de mortes. Como foi a atuação da companhia?
A Porto deu suporte para todas as pessoas, seguradas e até não seguradas. Foram mais de 500 acionamentos no Carnaval (550, quando a média diária é 70, além de 1,3 mil serviços de remoção, 500 táxis e envio de 135 veículos).
Quanto a Porto Seguro devolveu no ano passado à sociedade?
Foram R$ 14 bilhões em indenizações de sinistros, pagamentos de benefícios de previdência, capitalização [o faturamento chegou a R$ 28 bilhões e o lucro líquido a R$ 1,1 bilhão].
Visualiza alguma tendência para o setor?
Acho que essa parte de serviços é uma coisa muito importante para a sociedade. E olhando para um futuro maior, acredito que cada vez mais com o avanço de tecnologia perceberemos uma redução de risco. Principalmente o físico. Então, a nossa indústria está se transformando muito mais de risco para de serviço.
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SAUDE BUSINESS
FenaSaúde desenvolve campanha de combate às fraudes na saúde
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entidade que representa grandes grupos de operadoras de planos de saúde do país, lançou neste mês a campanha Saúde Sem Fraude. Por meio de materiais educativos, como o site Saúde Sem Fraude, cartilhas, posts em redes sociais, vídeos e entrevistas, a iniciativa pretende alertar e conscientizar os beneficiários de planos de saúde sobre os danos causados pelas fraudes, assim como mobilizar a cadeia de saúde em torno do combate às más práticas na saúde suplementar.
Na campanha, a entidade chama atenção para práticas que podem passar despercebidas à primeira vista, mas são prejudiciais ao consumidor, como a realização de procedimentos estéticos como se fossem outros, o empréstimo de carteirinha para atendimento de terceiros, pedidos de reembolso sem pagamento prévio pelo atendimento e alteração de dados pessoais na hora da contratação do convênio.
Relacionado: Solução de combate a fraude na saúde previne golpes no processo de reembolso das operadoras
Essas ações prejudicam diretamente os clientes, que financiam coletivamente os planos de saúde. Em casos mais extremos, as fraudes podem até colocar a saúde em risco, como quando o paciente é submetido a procedimentos desnecessários para que os fraudadores tenham algum tipo de vantagem financeira.
A campanha é lançada em um momento crítico pelo qual atravessa a saúde suplementar no país. Nos três primeiros trimestres de 2022, o setor acumulou um prejuízo operacional de R$ 11 bilhões. Esse cenário se agrava ainda mais diante das fraudes na saúde. Por ano, estima-se que o mercado tenha um impacto de R$ 28 bilhões com fraudes e desperdícios, conforme aponta o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
"O crescimento expressivo das fraudes contra os planos de saúde durante a pandemia foi o principal motivador do lançamento da campanha. O aumento de custos na saúde suplementar tem razões estruturais já bastante conhecidas. Nessa conjuntura, o crescimento das fraudes torna esse cenário ainda mais desafiador, pesando no bolso do consumidor. Por isso, essa campanha convoca os beneficiários a zelarem pela sua segurança e pelos recursos do seu plano", aponta Vera Valente, diretora-executiva da FenaSaúde.
Além do consumidor, a entidade tem feito reuniões constantes com representantes de laboratórios, médicos e hospitais, com o propósito de propor ações conjuntas de combate às fraudes. Também tem promovido fóruns com o objetivo de propor avanços na regulação e legislação do país, visando maior coação e punição à prática de fraudes na saúde.
"Um dos principais desafios no combate às fraudes no país é a falta de tipificação para a corrupção privada. Também há redes de fraudadores que se valem do próprio sistema de regulação, como nos casos em que são abertas reclamações na ANS para forçar a operadora a pagar reembolsos irregulares, por exemplo. Todos esses temas estão em nossa pauta de atuação", destaca Vera.
Saúde Sem Fraude
O site da campanha contempla um vídeomanifesto e informações sobre as fraudes mais comuns contra planos de saúde e dicas de como evitá-las. Também há uma cartilha sobre reembolso em planos de saúde - a primeira, de uma série de quatro, e dispõe de um canal exclusivo para a formalização de denúncias.
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BDC NOTÍCIAS
Especialista recomenda vacinação contra gripe antes do mês de maio
A gripe é uma doença contagiosa propagada no Brasil todos os anos, geralmente entre março e setembro. A doença é causada pelo vírus influenza, sendo transmitida principalmente por meio de tosse, espirros e contato próximo. O vírus ataca repentinamente e pode durar vários dias. Os sintomas variam de acordo com a idade, mas podem incluir febre e calafrios, dor de garganta, dores musculares, fadiga, tosse, dor de cabeça, coriza e congestão nasal.
Para se prevenir, a recomendação é manter hábitos de vida saudáveis, não compartilhar itens de uso pessoal, lavar as mãos constantemente e tomar a vacina - que deve ser aplicada anualmente, pois a proteção dura 12 meses em função de novas cepas do vírus que surgem a cada ano. Em 2023, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacina da gripe já protege contra duas novas cepas do vírus: a A/H1N1pdm09 e A/H3N2. A vacina contra a gripe oferecida pelo SUS é do tipo trivalente e na rede particular os laboratórios comercializam a vacina tetravalente.
Para diminuir a circulação viral e os casos de gripe no início do inverno, o médico cooperado da Unimed Curitiba especialista em infectologia e epidemiologista da Secretaria Municipal de Saúde, Moacir Pires Ramos, recomenda vacinação contra gripe antes do mês de maio. Confira essa e outras informações sobre o tema no bate-papo com o cooperado:
Por que é preciso tomar a vacina contra gripe todo ano?
Como os anticorpos da vacina contra gripe diminuem com o passar do tempo e todos os anos surgem novas cepas do vírus , uma nova vacina é produzida todos os anos incluindo os tipos de vírus contra os quais há proteção, de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Por esse motivo as pessoas precisam se imunizar a cada 12 meses. Por isso, se você tomou a vacina contra gripe no ano passado, deve tomar neste ano também. Se você nunca tomou, vacine-se, porque, além de proteger-se contra a doença, você ainda protege seus amigos, familiares e colegas.
Qual a diferença entre as vacinas trivalente e tetravalente?
A vacina trivalente (oferecida pelo SUS) tem em sua composição as 3 variantes do vírus da influenza que mais circularam em 2022 e a tetravalente (que é a disponibilizada pelas clínicas particulares) oferece imunização contra 4 variantes.
Quando devemos tomar a vacina contra a gripe?
A vacinação ainda é a melhor maneira de reduzir o risco de contrair a gripe. Por isso, é muito importante que pessoas com maior vulnerabilidade para complicações da infecção por influenza, como os imunodeprimidos e idosos, se vacinem. Recomenda-se a prevenção com a vacina antes de maio, pois a maior circulação viral no Paraná começa em abril e vai até o final do inverno, em setembro. É preciso lembrar que o efeito da vacina se dá de 10 a 15 dias após a aplicação. Por isso, reforçamos a necessidade de tomar a vacina o quanto antes, ainda durante o mês de abril.
Posso tomar a vacina da gripe junto com outras vacinas, como a da COVID-19, ou é necessário algum intervalo?
Sim, a vacina da gripe pode ser administrada com outras, sem necessidade de intervalo ou cuidados específicos.
Onde posso encontrar a vacina da gripe?
A vacina trivalente está disponível pelo SUS e segue calendário vacinal estabelecido pelo Ministério da Saúde.
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A REDAÇÃO
Goiás registra 771 casos e seis mortes por covid-19 nas últimas 24 horas
Goiás registrou 711 casos e seis mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Os dados são do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás divulgado nesta quinta-feira (23/3). Ao todo, o estado tem 1.908.002 de infecções pelo vírus e 28.065 óbitos.
Ainda de acordo com o boletim, no estado há 899.950 casos e 50 mortes suspeitas em investigação, para determinar se há alguma ligação com o vírus. A taxa de letalidade da covid-19 em Goiás é de 1.47%.
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CNN
Adolescentes que usam celular por mais de 3h ao dia sofrem mais com dor na coluna
Crianças e adolescentes com dor nas costas são mais inativos, apresentam baixo rendimento acadêmico e apresentam mais problemas psicossociais, aponta estudo
Adolescentes e crianças têm passado cada vez mais tempo em frente de telas com a popularização de dispositivos como celulares e tablets e a multiplicação de canais de vídeos, jogos e aplicativos educacionais.
E, nesses momentos, é comum adotarem posturas inadequadas, que podem causar, entre outros problemas, dores na coluna vertebral.
Um novo estudo identificou diversos fatores de risco para a saúde da coluna, como o uso de telas por mais de três horas ao dia, a pouca distância entre o equipamento eletrônico e os olhos, a utilização na posição deitada de prono (de barriga para baixo) e também na posição sentada.
O foco do estudo foi a chamada dor no meio das costas (thoracic back pain, ou TSP).
Foram avaliados 1.628 estudantes de ambos os sexos entre 14 e 18 anos de idade, matriculados no primeiro e no segundo ano do ensino médio, período diurno, na área urbana do município de Bauru (SP), que responderam a um questionário entre março e junho de 2017. Destes, 1.393 foram reavaliados em 2018.
A pesquisa constatou que, de todos os participantes, a prevalência de um ano foi de 38,4%, o que significa que os adolescentes relataram TSP tanto em 2017 quanto em 2018.
A incidência em um ano foi de 10,1%; ou seja, não notificaram TSP em 2017, mas foram encaminhados como casos novos de TSP em 2018. As dores na coluna ocorrem mais nas meninas do que nos meninos.
Os resultados do estudo financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) foram publicados na revista científica Healthcare.
Fatores de risco
A dor no meio das costas (TSP) é comum em diferentes grupos etários na população mundial. Estima-se que afete de 15% a 35% dos adultos e de 13% a 35% de crianças e adolescentes.
A pandemia de Covid-19 e a consequente explosão no uso de eletrônicos agravaram a incidência do problema.
Fatores de risco físicos, fisiológicos, psicológicos e comportamentais ou uma combinação destes estão associados à TSP, de acordo com várias investigações.
Há também fortes evidências dos efeitos da atividade física, comportamento sedentário e saúde mental na saúde da coluna vertebral.
Todos esses fatores foram considerados críticos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em sua mais recente revisão global de evidências e diretrizes.
"Esse trabalho pode ser utilizado para implementar programas de educação em saúde nos diversos níveis escolares, visando capacitar estudantes, professores, funcionários e pais", diz Alberto de Vitta, doutor em educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com pós-doutorado em saúde pública pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu e um dos autores do artigo.
Informações sobre fatores de risco para TSP em estudantes do ensino médio são relevantes porque crianças e adolescentes com dor nas costas são mais inativos, apresentam baixo rendimento acadêmico e apresentam mais problemas psicossociais, aponta o artigo.
Além disso, poucos estudos foram realizados em TSP em comparação com a dor lombar e cervical. Uma revisão sistemática de TSP identificou apenas dois estudos prospectivos sobre fatores prognósticos.
Além de Vitta, assinam o artigo Matias Noll, Instituto Federal Goiano e da Faculdade de Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás, Manuel Monfort-Pañego e Vicente Miñana-Signes, da Universidade de Valência (Espanha), e Nicoly Machado Maciel, da Universidade de São Paulo.
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Doenças renais são silenciosas, quadros graves podem levar a tratamento por hemodiálise
Controlar a pressão sanguínea, regular a formação do sangue e dos ossos e equilibrar o balanço químico e de líquidos do organismo. Estas são algumas das funções dos rins, essenciais para o funcionamento do corpo humano.
Os distúrbios renais podem ser silenciosos, deixando de apresentar sintomas em estágio inicial. Essa característica aumenta os riscos de evolução para formas crônicas das doenças. Atualmente, estima-se que cerca de dez milhões de brasileiros convivam com doenças relacionadas, segundo o Ministério da Saúde.
As doenças renais crônicas estão diretamente relacionadas a estilos e condições de vida. Alimentação saudável, exercícios físicos regulares e ingestão de bastante água ajudam a evitar o problema. Tratar e controlar os fatores de risco como diabetes, hipertensão, obesidade, doenças cardiovasculares e tabagismo são as principais formas de prevenir doenças renais. O diagnóstico precoce ajuda a evitar o avanço da doença na maioria dos casos.
O cenário é agravado devido a alta incidência de hipertensão arterial e diabetes na população. Como os rins são responsáveis pelo controle da pressão arterial, tais doenças tendem a sobrecarregar os órgãos.
Enquanto a hipertensão arterial pode tanto ser a causa como a consequência de uma disfunção renal, o diabetes por sua vez danifica os vasos sanguíneos do órgão, interferindo o funcionamento dos rins que não conseguem filtrar o sangue corretamente. Com isso, cerca de 25% das pessoas com diabetes tipo I e entre 5 e 10% das pessoas com diabetes tipo II desenvolvem insuficiência renal.
Riscos de agravamentoSilenciosa na maior parte do tempo, a doença renal crônica é caracterizada por uma perda gradativa da função renal. Existe uma série de doenças que, dependendo da gravidade ou tratamento inadequado, podem contribuir para os danos aos rins.
"As principais causas que levam à doença renal crônica, ou seja, à perda de função renal, são diabetes e hipertensão. São muito comuns à população e estão ligadas à obesidade e ao sedentarismo. Existem outras causas que também podem levar à perda de função renal, como o calculose renal, infecções urinárias que acometem o rim - não aquela cistite simples que só dá a dor para urinar, mas aquela infecção urinária que é acompanhada de febre", explica o médico nefrologista Hugo Abensur, responsável pela diálise do Hospital das Clínicas de São Paulo.
A disfunção renal pode ser identificada pela análise da urina e pelo exame de sangue. No primeiro caso, o profissional poderá identificar a presença de uma proteína chamada albumina, enquanto nos testes sanguíneos pode ser investigada a presença da creatinina, que indicará o mau funcionamento do rim.
"Os pacientes diabéticos, com hipertensão arterial, as pessoas com antecedentes de doença renal na família e os idosos são o grupo de maior risco para o desenvolvimento de doença renal crônica", acrescenta Abensur.
A doença renal crônica não tem cura, mas o tratamento permite retardar ou interromper a progressão do quadro e impedir o desenvolvimento de outras condições graves. O uso de medicamentos e o controle da dieta podem ser prescritos por médicos especializados. Em casos mais extremos, pode ser necessária a realização de sessões de diálise ou o transplante renal, como medida definitiva de substituição da função renal.
Transplante de rimOs rins são os principais filtros do corpo humano e chegam a filtrar mais de 180 litros de sangue por dia no corpo humano. São responsáveis por eliminar toxinas e excesso de água presentes no sangue. Além disso, o órgão tem papel fundamental na formação dos ossos, hormônios e na regulação da pressão arterial.
Os dois órgãos de cor marrom-avermelhada, com formato de feijão, ficam na região lombar, por trás do fígado e estômago, nos dois lados da coluna vertebral. Por serem um par, além da doação após o falecimento, é possível ceder um dos órgãos para transplante ainda em vida, já que a função renal pode ser mantida por um único rim, sem que isso cause prejuízos à saúde do doador.
Para que um paciente receba a doação, é necessário apresentar um quadro de insuficiência irreversível, ou seja, quando os órgãos perderam as funções básicas. Antes de chegar a esse ponto, no entanto, o maior risco é porque as doenças renais não apresentam sintomas significativos no estágio inicial.
Quando não tratadas corretamente, elas podem evoluir para quadros graves como a insuficiência renal, em que o paciente precisa de tratamento como diálise ou transplante.
No Brasil, os rins são os órgãos mais transplantados. Em 2021, foram 4.831 procedimentos e, no ano passado, 5.368, sendo que 88% e 86% dos procedimentos, respectivamente, tiveram o financiamento integral do transplante realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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PORTAL G1
'Potó': conheça inseto que causou infecção no braço de hoteleira de Pirenópolis
Mulher sofreu lesões por todo braço e até na lingua após ter contato com o artrópode, de acordo com a mãe dela. Inseto pode ser encontrado em casas durante todas as estações do ano.
Por Pedro Moura, g1 Goiás
Uma mulher de 38 anos sofreu uma infecção por todo o braço esquerdo após ter contato com o “potó”, um besouro minúsculo, mas que é capaz de provocar lesões que se assemelham a uma queimadura por fogo ou produtos químicos, em Pirenópolis, no Entorno do Distrito Federal. A dona de casa Suelene Aquino Gonçalves, conta que a filha, Nayzis Lívia Gonçalves, estava no quarto quando percebeu quando o artrópode caminhava pelo corpo dela e então o matou com um tapa.
Ao matar o inseto, a mulher percebeu que havia sido picada, começando a sentir uma sensação de queimação na região da mão, de acordo com Suelene. Ela optou por tomar um antialérgico para controlar o incômodo. No entanto, dez dias depois, Nayzis, que trabalha como hoteleira, começou a precisar usar pomadas para queimaduras devido à vermelhidão na pele, sendo preciso ser hospitalizada no domingo (18) devido a gravidade da infecção, que passou da pela para a carne.
“A mão dela estava com uma ferida muito grande e o braço estava muito inchado e cheio de bolinhas. Ela tem alergia a insetos e não estava aguentando mais a dor porque queimava igual fogo, ela chorava muito. As bolhas também começaram a aparecer até na lingue dela”, explicou.
Nayzis recebeu alta nesta quinta-feira (23), conforme a mãe, e agora se recupera em casa. Suelene conta que a filha está melhor e que não sente mais dores e que agora consegue se alimentar melhor, após também ter a lingue atacada pela infecção.
Dermatite
Segundo o biólogo Edson Castro Abrão, as lesões são provocadas pela pederina, que é uma substância química presente no DNA do artrópode que mede menos de um centímetro.
“É uma dermatite muito grande, de grande proporção. A pessoa tem que lavar na hora com água e sabão e depois procurar o médico. Muitas vezes pode dar infecção, tendo que fazer uso de antibioticos”, afirmou Edson.
Automedicação exige cuidado
Para o biólogo Deucí Arruda, as lesões provocadas pelo “potó”, que muitas vezes é esmagado sobre a pele, podem variar de lesões graves como ocorreu com Nayzes, a pequenas irritações no órgão. Tudo irá depender, conforme o especialista, da forma como a pessoa irá tratar a reação.
“Isso varia muito de pessoa para pessoa, algumas são mais alérgicas. O que agrava essas lesões, geralmente, são algumas coisas que as pessoas usam para minimizar a ardência, fazendo com que a lesão seja agravada”, explica.
Deucí conta que os insetos costumam ficar mais ativos durante os meados de setembro a novembro, mas que podem ser encontrados durante todo o ano, principalmente em épocas mais quentes. Os animais, inclusive, costumam entrar em casas em busca de calor.
“Eles são atraídos pela luz à noite. Neste período em que estão mais ativos, é preciso evitar deixar portas abertas para que não entrem para dentro de casa”, afirmou.
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Ipasgo deixará de ser uma autarquia e passará a seguir regras da Agência Nacional de Saúde; entenda o que muda
Procuradora-geral disse que serviço de assistência mudará de natureza jurídica. Mudança acontecerá após determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que entendeu que a forma que o Ipasgo é registrado atualmente é irregular.
Por Thauany Melo e Danielle Oliveira, g1 Goiás
O Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde) deixará de ser uma autarquia e vai seguir as regras da Agência Nacional de Saúde. Segundo a procuradora-geral Juliana Prudente, essa mudança acontecerá após uma determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que entendeu que a forma que o Ipasgo é registrado atualmente é irregular.
As informações foram divulgadas na quarta-feira (22). A procuradora-geral ressaltou que o modelo ainda está sendo discutido antes de ser remetido ao governador Ronaldo Caiado (UB).
Juliana Prudente explicou que a mudança é de personalidade jurídica. Com a alteração, o Ipasgo deixará de ser uma autarquia e passará a ser um serviço social autônomo. Segundo ela, não se trata de uma privatização.
“Hoje as contribuições dos servidores ingressam no tesouro e distorcem nossa receita corrente líquida. Precisamos fazer a alteração para que a contribuição ingresse diretamente na pessoa jurídica de direito privado”, disse.
“Não se trata de privatização”, explicou a procuradora. “O serviço social autônomo é uma pessoa jurídica de direito privado atípica. A pessoa jurídica de direito privado presta o serviço público mas tem toda uma governança compartilhada com servidor público, com participação do estado e dos servidores”, completou.
Conforme o presidente do Ipasgo, Vinícius Luz, o novo modelo vai seguir as regras da ANS como os outros planos de saúde, o que inclui os reajustes frequentes. “A partir do momento que passamos a ser regulados pela ANS, temos que cumprir todas as determinações. Inclusive com questão de reajuste", disse.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviços Público do Estado de Goiás, Nylo Sérgio, reclamou da possibilidade de reajustes e da realocação de servidores. “Disseram que podem até um ano para absorver os servidores”, reclamou.
Segundo a procuradora-geral, os servidores efetivos serão colocados à disposição da Secretaria de Estado da Administração (Sead) e os comissionados deverão ser contratados por quem assumir o Ipasgo.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 23/03/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Ipasgo estuda mudar personalidade jurídica para Serviço Social Autônomo
Ipasgo pretende mudar razão jurídica e inclusão de dependentes será facilitada
Instituto de Câncer de Pele chega a Goiânia com atendimento especializado em saúde e estética
Associação questiona tabela de valores da Unimed
Goiânia confirma primeiro caso de raiva em morcego em 2023
Saúde alerta para notícias falsas e reforça importância da vacinação
Governo lança ação para eliminar casos de câncer do colo do útero
Lula diz que governo vai subsidiar Santas Casas para piso da enfermagem
Mais médicos onde eles são necessários
A REDAÇÃO
Ipasgo estuda mudar personalidade jurídica para Serviço Social Autônomo
Goiânia - O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) anunciou que estuda alterar a personalidade jurídica, conforme determinação do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE). Com isso, deixará de ser uma autarquia estadual e se transformará em um Serviço Social Autônomo (SSA), de acordo com a procuradora-geral do Estado, Juliana Prudente. A declaração foi feita na tarde desta quarta-feira (22/3), durante a 1ª reunião com representantes sindicais.
Segundo a procuradora-geral, a mudança deve ocorrer até o final deste ano. "O motivo da reunião foi justamente começar a chamar os sindicatos para demonstrar alguns estudos técnicos levantados e uma proposta de alteração dessa natureza jurídica. Sabemos dos receios que são levantados e esperemos que diante dessas primeiras conversas, tenhamos algo concreto para apresentar ao governador Ronaldo Caiado, a quem compete encaminhar o projeto de lei para a Assembleia Legislativa (Alego)", disse em entrevista.
Ainda de acordo com o TCE-GO, se aprovada, a mudança ampliará o rol de cobertura do plano de saúde e permitirá a inclusão de pais, irmãos e outros parentes como dependentes dos titulares. O Ipasgo também deverá ser regulamentado e fiscalizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A partir da alteração jurídica, o instituto passará a ser gerido por uma diretoria executiva composta por presidente, chefe de gabinete e diretores, com apoio de dois conselhos, um de administração e outro fiscal. No entanto, Juliana Prudente afirma que a nova personalidade jurídica não significa a privatização, ou seja, o Estado continua como controlador.
Uma nova reunião com representantes do Ipasgo, TCE-GO, conselhos e sindicatos está agendada para sexta-feira (24). A expectativa é que a audiência pública ocorra na próxima semana.
Autonomia fincanceira e mudança de contratações
O presidente do Ipasgo, Vinícius de Cecílio Luz, afirma que a mudança para o Serviço Social Autônomo (SSA) ainda não está totalmente definida, estudos ainda estão sendo feitos. Se aprovada, o Instituto passará a ter, além de autonomia financeira e administrativa, a imunidade em relação aos impostos federais e municipais. Também estará isento de tributos estaduais.
Durante entrevista coletiva, Vinícius ainda destaca que a contratação de funcionários mudará para o regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). "Os servidores efetivos da autarquia serão colocados à disposição da Secretaria de Estado de Administração (Sead) para que sejam remanejados para outros órgãos do Governo de Goiás, respeitando a compatibilidade de atribuições, escolaridade e remuneração. Exonerações não estão previstas", afirma.
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DIÁRIO DO ESTADO
Ipasgo pretende mudar razão jurídica e inclusão de dependentes será facilitada
O órgão deixaria de ser uma autarquia abrindo caminho para ser regulado pela ANS
O Ipasgo vai anunciar na tarde desta quarta-feira (22/03) os impactos e perspectivas da alteração da natureza jurídica que será feita na empresa após a tramitação do projeto de lei na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). Entre as promessas, está a facilitação de incluir dependentes. Na prática, o Instituto deixaria de ser uma autarquia do quadro da administração estadual.
Os detalhes serão apresentados e a expectativa é de ser uma das maiores mudanças da história do Ipasgo. “Com impacto direto nos quase 600 mil usuários”, garante a assessria da empresa. Entre os diversos pontos está uma demanda que alguns usuários pediam há algum tempo: a inclusão dos pais como dependentes.
Como o Ipasgo passaria a ser regulado pela Agência Nacional de Saúde, o rol de cobertura também seria ampliado. Há outros detalhes que serão apontados na apresentação. O assunto será alvo de discussões públicas na Casa de Leis até que a pauta seja aprovada.
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Instituto de Câncer de Pele chega a Goiânia com atendimento especializado em saúde e estética
Goiânia acaba de receber uma unidade do Instituto de Câncer de Pele (ICP), que chega com o objetivo de fornecer um atendimento especializado de qualidade para a saúde e a beleza da pele.
Localizado no Setor Bueno, o instituto conta com especialistas focados na prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer e de outras doenças de pele, além de oferecer tratamentos focados na estética e no bem-estar dos pacientes.
A unidade, pioneira no Brasil, tem na diretoria técnica o médico cirurgião plástico Cristiano Barros de Sá, que garante o atendimento humanizado e atencioso aos pacientes do instituto.
Com ampla gama de serviços, o ICP dispõe de avaliação de lesões suspeitas de câncer de pele, biópsias, tratamentos cirúrgicos, tratamentos não-cirúrgicos, procedimentos pré e pós-operatórios, lipoaspirações, harmonização facial, terapias complementares, entre outros.
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JORNAL OPÇÃO
Associação questiona tabela de valores da Unimed
Segundo associação, valores dos contratos são definidos respeitando às diferenças socioeconômicas
A diretoria da Associação de Hospitais do Estado de Goiás (AHEG) tem reclamado da nova tabela divulgada pela Unimed Brasil que visa padronizar os preços de todos os procedimentos oferecidos por prestadores de serviços aos hospitais.
Segundo o presidente da AHEG, Adelvânio Francisco Morato, os valores dos contratos de prestação de serviços são definidos previamente, respeitando às diferenças socioeconômicas de cada cidade. Para ele, a imposição de uma tabela fixa nacional causará prejuízos aos prestadores de serviços e hospitais.
“Nós temos um contrato de prestação de serviços com a Unimed em cada município que ela atua, e atualmente, os valores dos contratos são negociados de forma prévia em cada uma das cidades, respeitando às diferenças socioeconômicas de cada região. O que a Unimed nacional está tentando fazer é estabelecer um valor fixo para todo o país, o que hoje já seria abaixo dos valores estipulados em várias cidades”, explica o presidente.
O médico afirma que o pagamento a prestadores de serviços hospitalares como fornecedores de medicamentos, gestão de hotelaria, custos do hospital em geral, como laboratórios, clínicas radiológicas, passariam a receber um valor fixo, o que não condiz com as economias locais.
“Estivemos em reunião com o presidente da Unimed Goiânia, Sérgio Baiocchi, que nos disse que vai tentar reverter esta situação junto a Unimed Brasil. Caso não seja possível, vamos entrar com medidas judiciais”, disse Morato.
Ele orienta a todos aos associados da AHEG que até que se tenha um retorno da Unimed, agendado para o dia 29 de março, os procedimentos deverão ser faturados de acordo com a tabela antiga.
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RÁDIO CBN GOIÂNIA
Goiânia confirma primeiro caso de raiva em morcego em 2023
O primeiro caso de raiva em morcego, em 2023, foi confirmado em Goiânia. O animal foi encontrado em uma casa do Setor Leste Universitário. O morador entrou em contato com o Centro de Zoonoses de Goiânia para relatar esse animal encontrado morto. O diretor da Unidade de Vigilância em Zoonoses, Murillo Reis, orienta que o ideal é que a população não toque nestes animais encontrados mortos e chame a autoridade sanitária para o recolhimento.
Isso é importante, inclusive, para a investigação da morte e para que seja feita a notificação de alguma doença. No ano passado, houve o registro de um gato também com raiva na região norte da Capital, mas ele não tinha tomado a vacina, e dois morcegos. É comum o vírus nos morcegos, mas em felinos não era identificado desde 2014. Murillo Reis ressalta que agora a Diretoria de Vigilância em Zoonoses vai fazer uma busca ativa no setor Universitário para vacinação de animais para um bloqueio vacinal
A campanha antirrábica do município, geralmente, acontece em setembro, mas a população pode procurar os pontos fixos de vacinação animal, que são: a escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás (UFG), o Centro de Zoonoses e no Centro de Bem-Estara Animal, no setor Balneário Meia Ponte. Podem se vacinar contra raiva cães e gatos com mais de três meses.
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GAZETA DO ESTADO
Saúde alerta para notícias falsas e reforça importância da vacinação
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta para notícias falsas (fake news) que circulam em grupos de aplicativos de mensagens e redes sociais, promovendo crenças negativas relacionadas às vacinas. A pasta reforça que a imunização é a melhor forma de impedir o avanço de doenças como o sarampo e a Covid-19 e orienta a população a buscar os postos de atendimento para colocar em dia as doses previstas no cartão de vacinação.
Entre as informações divulgadas, estão mentiras sobre efeitos colaterais das vacinas, questionamentos sobre eficácia e campanhas para desestimular a imunização de crianças contra Covid-19.
No entanto, é importante ressaltar que antes de ser liberada para aplicação na população, uma vacina precisa atender a padrões de exigência de qualidade, segurança e eficácia. Toda vacina passa por vários estágios de desenvolvimento: pesquisa básica e testes não clínicos, três fases de estudos clínicos e, por fim, o registro pela Anvisa, que permite a comercialização e distribuição no Brasil.
Coberturas
A desinformação causa efeito negativo nas taxas de vacinação. O vírus do sarampo, por exemplo, doença que estava em processo de eliminação no país, retornou a circular. Em Goiás, foram notificados 15 casos da doença em 2019 e outros cinco em 2020. Em 2022, a cobertura da Tríplice Viral – imunizante contra a rubéola, sarampo e caxumba – foi de 81,28% no estado. Esse porcentual está muito abaixo do preconizado, que é de 95%.
Vacina bivalente
A SES reforça ainda que, desde a última segunda-feira (20), todos os públicos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde podem receber a vacina bivalente contra a Covid-19. Estão incluídos nesses grupos pessoas com mais de 60 anos, gestantes e puérperas, pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos, trabalhadores da saúde, entre outros. A alteração no cronograma de disponibilização do imunizante ocorreu por causa da baixa procura.
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AGÊNCIA BRASIL
Governo lança ação para eliminar casos de câncer do colo do útero
O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (22/3) estratégia para zerar os casos de câncer do colo do útero no país. A doença é o quarto tipo de câncer mais comum entre mulheres e mata, em média, 6 mil brasileiras ao ano. A medida prevê ações para reduzir casos, prevenção, vacinação e inclusão de teste molecular (PCR) para detecção do HPV, vírus sexualmente transmissível e causador do câncer do colo do útero, no Sistema Único de Saúde (SUS).
Recomendado pela Organização Mundial da Saúde, o teste identifica de forma mais precisa a presença do vírus e, com isso, será possível ampliar o rastreio da doença na população feminina entre 25 e 64 anos e reduzir casos graves e mortes. Atualmente, o diagnóstico é feito na rede pública de saúde pelo exame papanicolau.
De acordo com orientações do ministério, se o teste PCR for positivo, a paciente deve passar pelo exame citológico (papanicolau) e tratamento. Em caso negativo, o PCR deve ser repetido em cinco anos. “Vamos proteger as mulheres, junto com a vacina de HPV e rastreamento do câncer do colo do útero”, disse a ministra Nísia Trindade, ao anunciar a ação, no Recife, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No mesmo evento, foi relançado o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
Outra ação é elevar os índices de vacinação contra HPV, que apresentam queda nos últimos anos. Em 2022, a baixa foi de 75% entre meninas. A meta é chegar a 90% de cobertura, percentual considerado fundamental para garantir a eliminação do câncer de colo do útero no país. A vacina é gratuita, está disponível nas unidades básicas de saúde e é recomendada para adolescentes de 9 a 14 anos, além de imunossuprimidas.
Projeto-piloto
A cidade do Recife será pioneira no projeto da Estratégia Nacional de Controle e Eliminação do Câncer Cervical. Cerca de 400 mil mulheres no estado, de 25 a 64 anos, serão testadas. Haverá também monitoramento de exames e implantação do projeto nas unidades de saúde. A partir do segundo semestre, as ações serão ampliadas para todo o país.
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PORTAL O OTIMISTA
Lula diz que governo vai subsidiar Santas Casas para piso da enfermagem
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta (22) que o governo federal pretende subsidiar o salário dos profissionais de enfermagem de Santas Casas para que o piso nacional da categoria seja implementado.
Lula afirmou que o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), se reuniu nesta quarta com o ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), para que fosse revogada a liminar suspendendo a aplicação do piso.
"A rede hospitalar privada pode pagar. Quem tem dificuldade para pagar? Quem trabalha na saúde aqui sabe: as Santas Casas. Para as Santas Casas não atrapalharem pagar o piso, a gente vai tomar a decisão de dar subsídio para o pagamento ou dar uma parte do pagamento das Santas Casa", disse o presidente durante evento no Recife. "A única coisa que não posso é tomar decisão com o processo na Suprema Corte. O ministro da Casa Civil foi ao gabinete do ministro Barroso hoje para ver se ele tomava logo a decisão, para liberar o governo de tomar a decisão."
A proposta fixa remuneração mínima de R$ 4.750 para enfermeiros. Técnicos em enfermagem devem receber 70% desse valor, e auxiliares de enfermagem e parteiros, 50%. O piso foi criado após a aprovação de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) pelo Congresso, em julho de 2022, com o objetivo de dar segurança jurídica a um projeto de lei que versava sobre o mesmo tema.
A proposta original, no entanto, não previa o impacto financeiro da medida para estados, municípios e hospitais. Tampouco apontava como o custo seria bancado. Sem detalhamento, o ministro Barroso decidiu, em setembro, suspender a lei do piso nacional da enfermagem. A decisão foi dada em ação apresentada pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços. O ministro afirmou que a entidade fez "alegações plausíveis" de possíveis "demissões em massa" com a nova regra.
Com isso, o Congresso Nacional promulgou em dezembro do ano passado a PEC da Enfermagem, que direciona recursos para o pagamento do piso salarial da categoria. O texto define que o piso da enfermagem será custeado pelo superávit financeiro de fundos públicos e do Fundo Social. Os recursos serão utilizados para pagar os novos salários no setor público e nas entidades filantrópicas e de prestadores de serviço que tenham um mínimo de 60% de atendimento de pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).
Em manifestação ao Supremo, a CMB (confederação que representa as santas casas) acusou o Congresso de irresponsabilidade ao votar o piso da enfermagem e, posteriormente, uma emenda constitucional, mesmo sabendo que sem um financiamento adicional os hospitais não teriam como pagar os salários dos trabalhadores. A CMB afirma que o Congresso não avaliou as consequências do novo piso, violou o pacto federativo e criou "vícios insanáveis".
O governo federal está avaliando o impacto fiscal do piso nacional da enfermagem, uma das questões que ainda impedem a edição da MP (Medida Provisória) para destravar os pagamentos. Enquanto isso, o setor tem reclamado de demora para a publicação da medida. A MP precisa ser editada para regulamentar o pagamento dos recursos, que vão funcionar como uma assistência financeira complementar para bancar o piso. Será preciso também criar uma rubrica específica no Orçamento para viabilizar os repasses.
Um grupo interministerial, formado por Casa Civil, Saúde, Fazenda, Planejamento e AGU (Advocacia-Geral da União), foi criado em 13 de fevereiro para tentar avançar com a redação. "Para uma enfermeira comum, que trabalha 24 por 12 [horas], 24 por 24, ganhar R$ 2.500, R$ 3.500, R$ 4.000 é pouco. Por isso temos que dar o piso. Mas é importante apenas esperar o rito legal, que a gente não pode atropelar. Qualquer um de vocês pode sair na rua gritando [para] atropelar. Mas eu, presidente da República, eleito por vocês, não posso atropelar", disse Lula.
A fala foi proferida no ginásio esportivo Geraldão, no Recife, durante a cerimônia de relançamento do Programa de Aquisição de Alimento. No local, enfermeiros fizeram manifestação em favor da aplicação do piso. Ele usou o tema para fazer nova crítica ao ex-presidente Jair Bolsonaro. "O presidente da República não pode atropelar a decisão. Quem fazia isso era o boquirroto do Bolsonaro, que ficava xingando a Suprema Corte todo dia. Eu quero respeitar a decisão."
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ESTADÃO
Mais médicos onde eles são necessários
A Constituição de 1988 trouxe avanços em muitas áreas, mas em poucas representou um salto civilizatório como na área da saúde. Até a sua promulgação, os serviços de saúde eram tratados no País sob a lógica mercantil, vale dizer, eram vistos como produtos - aos quais, evidentemente, a maioria da população não tinha acesso. Ao passar a tratar a saúde como direito de todos e dever do Estado (art. 196), a Constituição promoveu uma revolução no setor. Dois anos depois, esse primado humanista se materializou na criação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Sem prejuízo do reconhecimento de suas inolvidáveis qualidades - a pandemia que o diga, apenas para citar um exemplo ainda vivo na memória coletiva -, o SUS, mais de três décadas após seu advento, ainda tem deficiências que precisam ser superadas para que, de fato, todos os brasileiros tenham acesso à saúde, como lhes garante a Constituição. O subfinanciamento do sistema é a principal delas.
Se o governo Lula da Silva trabalhar bem, duas outras carências do SUS - a má distribuição de médicos pelo território nacional e a baixa oferta de serviços especializados - poderão ser supridas pelo novo programa Mais Médicos, lançado oficialmente pelo Ministério da Saúde no dia 20 passado.
De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o Mais Médicos reformulado privilegiará a contratação de médicos formados no Brasil, além de promover ações de estímulo à permanência desses profissionais em áreas remotas ou periféricas do País. Entre as políticas de retenção anunciadas estão o pagamento de bônus aos médicos que se dispuserem a trabalhar onde ninguém quer e a facilitação de ingresso em programas de especialização, com apoio de centros de excelência em medicina. Uma das razões alegadas por médicos brasileiros que desistiram do Mais Médicos era justamente a ausência de meios para sua qualificação profissional.
Em uma segunda fase, o novo Mais Médicos também promoverá a presença de especialistas em pontos remotos ou periféricos do País. A Medicina de Família e Comunidade, sem dúvida, é uma especialidade relevantíssima, mas, por óbvio, não dá conta de cobrir a miríade de serviços de saúde necessários nessas localidades.
Tal como foi apresentado, o novo Mais Médicos traz avanços significativos em relação ao modelo original do programa, lançado por Dilma Rousseff em 2013. Àquela época, o foco não era atrair brasileiros, era povoar os rincões do País com médicos cubanos. Pouco importava se esses profissionais tinham condições para exercer a medicina, menos ainda o tratamento que recebiam da ditadura de Cuba, interessada no acordo com o governo brasileiro como fonte de financiamento de seu regime de exceção.
A falta de médicos deixou de ser um problema entre nós há tempos. Hoje, o País tem médicos em proporção similar à de países desenvolvidos, como EUA e Canadá (cerca de 2,6 por mil habitantes). O desafio é estimular esses profissionais a não se concentrar nos grandes centros e ir cuidar dos cidadãos que têm sido esquecidos nos rincões do Brasil.
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Assessoria de Comunicação