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Quarta, 09 Fevereiro 2022 07:51

CLIPPING AHPACEG 09/02/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES

ANS barra a venda da APS, a empresa que gere os 340 mil planos de saúde individuais da Amil

Brasil volta a registrar mais de mil mortes por covid-19 nas últimas 24 horas

Clientes da Amil sofrem para ter atendimento após troca de plano; juíza manda recredenciar hospitais

Goiás registra 11.564 novos casos de covid-19 e 46 mortes em 24 horas

Novo DNA confirma troca de bebês em hospital de Aparecida de Goiânia

Entenda as mudanças que podem acontecer caso a covid-19 se torne uma endemia

Anvisa rejeita pedido de três autotestes de Covid-19 no Brasil; 51 ainda estão em análise

O GLOBO

ANS barra a venda da APS, a empresa que gere os 340 mil planos de saúde individuais da Amil

A ANS, numa reunião de diretoria que terminou há pouco, acaba de barrar a transferência do controle pela Amil da APS.

A APS é a empresa da Amil que, em dezembro, passou a gerir os 340 mil planos de saúde individuais da própria Amil. Na semana passada, o fundo Fiord e mais dois sócios (grupo Seferin & Coelho e Henning von Koss, ex-CEO da Medial) compraram a APS.

A Fiord não possui sede própria e está registrada em um escritório de contabilidade na zona leste de São Paulo. Seu único sócio é o economista sérvio Nikola Lukic, de 36 anos.

A ANS considerou que as informações entregues pela Amil à agência não eram suficientes para que a venda fosse concretizada.

Hoje, representantes da Amil tiveram uma reunião com o presidente da ANS, Paulo Rebello. Ouviram dele que os documentos entregues sobre os compradores eram insatisfatórios, sobretudo quanto à capacidade financeira. 

Portanto, até segunda ordem, a Amil (ainda dona da APS) continua responsável por esses 340 mil beneficiários dos planos individuais.

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O ESTADO DE S.PAULO

Brasil volta a registrar mais de mil mortes por covid-19 nas últimas 24 horas

O Brasil registrou 1.174 novas mortes pela covid-19 nesta terça-feira (8/2), a pior marca desde 10 de agosto. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 823, sendo o maior registro na média desde 17 de agosto do ano passado. Os dois números mostram um crescimento nos óbitos. No início de janeiro, o Brasil estava com a média móvel de mortes abaixo de 100. Agora, ela saltou para mais de 800, número que não ocorria desde agosto. Para piorar, em números absolutos foi a segunda vez em cinco dias que o País superou o registro de mil mortes em 24 horas. Na sexta-feira, o Brasil tinha marcado 1.074 mortes.

"O que está acontecendo é um aumento muito grande dos casos, por causa da Ômicron. É uma linhagem que tem capacidade de infectar pessoas já vacinadas e capacidade bem grande de transmissão. Então com esse aumento bem rápido no número de casos, a quantidade de mortes também aumentou", explicou o médico sanitarista André Ricardo Ribas de Freitas, professor de epidemiologia da Universidade São Leopoldo Mandic e doutor pela Unicamp. Desde a chegada da variante Ômicron no Brasil, o número de contaminações bateu recorde no início deste ano com números superiores aos dos piores momentos da pandemia no País. E depois dessa quantidade enorme de infectados, mesmo com muitas pessoas tendo dificuldade para se testar, o número de internações e mortes começou a subir também.

"A Ômicron causa quadros mais brandos, principalmente em quem está vacinado, e o Brasil tem uma cobertura vacinal razoável. Então era esperado que a o número de óbitos aumentasse também após uma alta nas contaminações, mas acredito que possa começar a cair nas próximas semanas", avalia o professor. Ele reforça que o carnaval é um motivo de preocupação, por causa do contato mais próximo entre as pessoas. "Temos de cuidar, a doença não está totalmente controlada, mas é diferente daquele surto que ocorreu com a Gama, que é mais letal, e as pessoas não estavam vacinadas na época, só uma parte dos idosos. A gente sabe que o risco para as pessoas não vacinadas é maior, para qualquer linhagem. E, no caso da Ômicron, a terceira dose ajuda a proteger mais", diz.

Nesta terça, o número de novas infecções notificadas foi de 170.282. No total, o Brasil tem 633.894 mortos e 26.775.419 casos da doença. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 23.101.660 pessoas estão recuperadas. O Estado de São Paulo registrou 445 mortes por coronavírus nesta terça. Outros oito Estados superaram a barreira de 30 óbitos: Rio Grande do Sul (105), Rio de Janeiro (89), Paraná (79), Bahia (64), Minas Gerais (56), Santa Catarina (48), Goiás (46) e Ceará (38).

No lado oposto, Roraima registrou apenas uma morte. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados. Nesta terça, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 177.027 novos casos e mais 1.189 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 26.776.620 pessoas infectadas e 633.810 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

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Clientes da Amil sofrem para ter atendimento após troca de plano; juíza manda recredenciar hospitais

Com transferência de convênio médico, beneficiários ficaram sem acesso a hospitais e laboratórios particulares; cerca de 337,5 mil beneficiários em três Estados passaram a ser atendidos pela operadora APS

Com plano de saúde familiar da Amil contratado há 26 anos, o aposentado S., da cidade de São Paulo, foi surpreendido ao saber que os hospitais e laboratórios que sua família mais utilizava foram descredenciados pela operadora. Com 74 anos e um problema recorrente de coágulos no sangue, ele, a mulher de 66 anos e uma filha de 22, com diagnóstico de esquizofrenia, dependiam desses hospitais e laboratórios para consultas e atendimento de urgência. O descredenciamento foi durante a transferência dos planos de saúde da Amil para a APS – Assistência Personalizada em Saúde, com sede em Jundiaí (SP). Desde 1º de janeiro, 337.459 beneficiários de planos individuais e familiares da Amil nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná foram transferidos para a APS.

Ele recorreu à Justiça. Em 27 de janeiro, a juíza Andrea Trigo, da 2.a Vara do Juizado Especial Cível de Santo Amaro, na capital, deu prazo de dez dias para que a Amil recredencie os hospitais Samaritano Paulista, Paulistano, Vitória – Anália Franco, Alvorada – Moema, e os laboratórios Delboni, Salomão Zoppi e Hermes Pardini com as mesmas coberturas e nos moldes do plano contratado pelo aposentado.

A Amil, que vai recorrer, alegou na contestação que o cliente não ficou desassistido, pois o descredenciamento foi parcial, havendo outros hospitais e laboratórios em condições de dar o atendimento. Lembrou ainda que não é obrigada a manter aqueles hospitais na rede, havendo outros que podem prestar a assistência adequada. Já a magistrada entendeu que a Amil não demonstrou ter substituído as unidades descredenciadas por outras de mesmo padrão.

A mudança para a APS foi aprovada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e, segundo a operadora, não apresentou alterações para o consumidor, já que os serviços e valores permaneceram os mesmos. Os detentores dos planos, no entanto, não concordam – alguns falaram ao Estadão sob a condição de anonimato.

Só na página oficial da Amil em rede social, 39 associados postaram reclamações nos últimos 30 dias - oito na última semana. Uma delas é de uma paciente de Osasco que fez cirurgia de tireoidectomia total em 2 de dezembro e iniciou o pós-operatório na Unidade Avançada Lapa do Hospital Metropolitano. Como o médico pediu biópsia, ela voltou para o hospital com o resultado apontando um câncer, mas não teve a consulta liberada porque o hospital tinha sido descredenciado pela Amil.

Já a aposentada V., de 71 anos, moradora da capital, contou que fazia tratamento e consultas no H.Olhos e, em casos de urgência, passava pelo pronto-socorro do hospital. Há 60 dias, quando teve uma emergência, procurou a unidade e soube que tinha havido o descredenciamento e não poderia ser atendida pelo plano. “Fiquei possessa por estar com dor e sem poder passar pelo PS. E me senti muito mal por não ter sabido antes”, disse. Segundo ela, outra unidade de pronto-atendimento e um laboratório que usava sempre também foram cortados.

Conforme o advogado Elton Fernandes, especialista em Direito da Saúde e que assessorou S. na ação judicial, embora a ANS tenha autorizado a transferência dos planos da Amil para a APS, não houve autorização para fazer todo o descredenciamento realizado pela operadora. “A rede credenciada de um plano de saúde não é imutável, mas não se pode simplesmente tirar o usuário de um plano e passar para outro que não oferece as mesmas condições”, disse. Ainda mais, segundo ele, quando as mesmas operadoras usam a qualidade e disponibilidade da sua rede credenciada para atrair o consumidor e vender o plano.

Foram essas características que levaram a família de S. para o convênio da Amil. “Tinham bons hospitais e laboratórios muito próximos de nossa casa. Meu marido faz exames quase todo mês e descobriu que o (Hospital) Paulistano já não atendia pela Amil da pior forma possível. Ele teve embolia devido ao coágulo e procurou o hospital, que não atendia mais. Foi indicado o Samaritano, fomos e lá também não atendia. Entramos em pânico porque a gente precisava do apoio do plano e não teve. Tiraram hospitais e laboratórios, mas não reduziram o valor do plano”, disse a mulher do aposentado.

A comerciante Eliane Luiz Neres, moradora da Bela Vista, em São Paulo, contou que sua família tem plano familiar de pessoa física desde 2008 e optou pela Amil por causa da rede credenciada. “Os hospitais e laboratórios são bons e ficam próximos, mas foram descredenciados. As opções que deram não nos atendem. Como faremos em uma situação de urgência? Já precisamos da emergência do hospital Santa Catarina por um problema de pedra nos rins, e agora não temos mais. O laboratório que descredenciaram tem todo nosso histórico de exames e não substituíram por nada que esteja à altura dele”, disse. A família também entrou com ação contra a Amil e aguarda decisão.

O empresário W., de Sorocaba, tinha o plano da Amil há mais de dez anos e não se conformou com a mudança para uma operadora cuja rede considerou bem menor. “Pago um plano nacional e esse plano APS é todo regional. É um absurdo o governo deixar fazer isso, prejudicando o consumidor que já não tem nenhum direito nesse País.” Depois de vários contatos com a Amil, sem conseguir retorno satisfatório, ele decidiu cancelar o convênio das três empresas que administra.

Após receber dezenas de queixas de usuários do plano, o Procon SP, órgão estadual de defesa do consumidor, notificou a Amil e a APS cobrando explicações sobre as mudanças e as garantias dadas ao consumidor de que não haveria perda de qualidade no atendimento. Conforme o órgão, as respostas foram insuficientes. Questionado nesta segunda-feira, 7, sobre novas medidas adotadas em relação ao caso, o Procon não não respondeu até a conclusão da reportagem.

Prioridade para idosos

Para a advogada Mérces Nunes, especialista em Direito Médico, essa é uma discussão que está apenas começando. “Quando um operador de planos de saúde vende sua carteira, é normal que o adquirente ofereça nova rede de credenciados. A regra diz que o operador deve fazer a comunicação prévia aos associados. Mesmo que a Amil tenha comunicado seus usuários, a APS não pode mudar nada do contrato. Então, todo o serviço que o plano oferece precisa ser mantido”, disse.

O grande problema da transferência dos planos de saúde para a APS, segundo ela, é que a carteira da Amil é composta majoritariamente por idosos. “Essa é uma agravante da operação, pois os idosos têm, ou deveriam ter toda a preferência. São pessoas que vêm pagando o plano de saúde há muito tempo e agora não têm a saúde de um jovem ou adolescente. Muitos estão em tratamento que não pode ser mudado sem afetar a sua condição de saúde.”

Mérces acredita que, além de ações individuais, serão propostas ações coletivas contra a operação entre a Amil e a APS. “Casos de tratamento interrompido com certeza serão examinados. Se o paciente sai de um hospital e vai para outro sem a mesma condição e sofre algum dano na saúde, isso vai gerar reparação. Tenho o sentimento de que, em ação coletiva, o Judiciário pode até reexaminar a própria operação para dizer se ela é válida ou não”, disse.

Tratamentos continuam

A ANS informou que, mesmo com a transferência parcial da carteira da Amil para a APS, os termos dos contratos dos beneficiários continuam os mesmos. Mudou apenas a operadora, que era a Amil e agora é a APS. Beneficiários de outros Estados e de planos que não foram transferidos permanecem na Amil. “Os tratamentos em curso não podem ser interrompidos e os agendamentos realizados antes da transferência devem ser mantidos”, disse, em nota.

Conforme o órgão regulador, a rede de prestadores (hospitais, clínicas, laboratórios e profissionais de saúde) da APS é a mesma que tinha a Amil para os planos transferidos. Sobre os descredenciamentos feitos pela Amil antes de transferir os planos, a agência disse que qualquer operadora pode solicitar alteração em sua rede credenciada, mas só serão autorizadas se estiverem de acordo com as normas.

As exclusões de prestadores hospitalares são solicitadas à ANS por meio eletrônico, com análise de aproximadamente 24 horas. As operadoras são obrigadas a comunicar os beneficiários sobre todas as alterações na rede conveniada. “Para averiguação da reclamação de descredenciamento específica, é necessário apurar o caso concreto, sendo fundamental o nome do prestador hospitalar descredenciado”, disse.

Ainda segundo a agência, é permitida a substituição de entidade hospitalar por outra equivalente, desde que comunicada com 30 dias de antecedência aos consumidores e à ANS.

No caso de qualquer irregularidade, o beneficiário deve entrar em contato com a agência, por meio de seus canais de atendimento (Disque ANS 0800 701 9656 ou pelo Fale Conosco do site).

Os consumidores que não quiserem ir para a nova operadora poderão verificar a possibilidade de portabilidade de carências. O beneficiário deve estar com os pagamentos em dia e cumprindo o prazo de permanência. Conforme a agência, a APS atua no mercado de saúde suplementar desde 1999 e possui 11.543 beneficiários. Com o recebimento da carteira da Amil, apassa a ter 348.993 usuários. Segundo a ANS, não houve pedido de mudança no controle societário da APS.

O que diz a Amil

Em nota, a Amil informou que as movimentações na rede credenciada são inerentes à dinâmica da operação de planos de saúde e extensivas a todas as modalidades de planos, incluindo os individuais, coletivos e coletivos por adesão. “Essas substituições seguem rigorosamente as normas da ANS no que se refere à comunicação, garantia de cobertura, padrão de qualidade, prazos de atendimento e distribuição geográfica. Essas informações ficam disponíveis no aplicativo e no site da operadora para consulta a qualquer momento”, disse.

A empresa disse reiterar que não houve modificação de rede credenciada e de contrato vigente com os beneficiários em função da transferência de carteira ocorrida em 1º de janeiro. “Os canais de atendimento da operadora estão à disposição dos beneficiários para dúvidas e informações adicionais.” Em relação ao processo do aposentado S., a Amil informou que irá recorrer, “pois não houve qualquer negativa de cobertura para o beneficiário”, tratando-se de “ação ajuizada de forma preventiva”.

Procurada, a APS informou que, nesse período de transição, as questões relativas ao atendimento dos beneficiários dos planos continuam sendo respondidas pela Amil.

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A REDAÇÃO

Goiás registra 11.564 novos casos de covid-19 e 46 mortes em 24 horas

 Goiás registrou 11.564 novos casos de covid-19 e 46 mortes causadas pela doença nas últimas 24 horas. Os dados constam no boletim divulgado nesta terça (8/2) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). Com as atualizações, o Estado soma 1.082.676 infecções e 25.243 óbitos desde o início da pandemia.
 
Ainda segundo o boletim, há 750.013 casos suspeitos e 403 mortes em investigação para saber se há alguma ligação com o novo coronavírus. A taxa de letalidade da covid-19 em Goiás é de 2,33%.

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Novo DNA confirma troca de bebês em hospital de Aparecida de Goiânia

Um novo exame de DNA confirmou, na tarde desta terça-feira (8/2), que dois bebês foram trocados no Hospital São Silvestre, em Aparecida de Goiânia, logo depois do nascimento. O resultado do exame foi divulgado durante reunião na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) da cidade, na presença dos pais dos bebês, representantes do hospital e da Polícia Civil. 

Foi o segundo teste de DNA realizado. Desta vez foi feito o chamado DNA cruzado. No primeiro momento foram examinados materiais genéticos das mães e dos bebês que estavam com elas. O resultado de uma delas deu inconclusivo. O novo teste, que foi divulgado nesta terça, confirmou que as mulheres estão com os filhos trocados. 

As crianças nasceram no último dia 29 de dezembro. Uma das mães recebeu alta dois dias depois, quando teria ocorrido um erro na identificação dos bebês. O hospital informou, por nota, que “de imediato as duas famílias foram comunicadas e foi solicitada a realização do teste de DNA”. 

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O HOJE

Entenda as mudanças que podem acontecer caso a covid-19 se torne uma endemia

Ao longo das últimas semanas, com a melhora da situação de pandemia em alguns países, lugares como Reino Unido, França, Espanha e Dinamarca, decidiram que a covid-19 não será encarada com uma pandemia mais, mas que será tratada como uma endemia. Então, a doença causada pelo vírus deixará de ser vista com emergência de saúde e muitas das restrições não serão mais necessárias, como uso de máscara, evitar aglomerações e exigência de passaporte vacinal.

Para entender o que muda, primeiramente é necessário ter em mente de forma clara o conceito de endemia, que não necessariamente é uma boa notícia. A covid-19 ser vista como endemia significa que há uma quantidade esperada de casos e mortes relacionadas a uma determinada doença, conforme o local e época do ano, portanto os números não sofrem variações drásticas.

Doenças também consideradas mortais são consideradas endêmicas como a tuberculose, Aids e malária. Se analisar apenas a malária, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 240 milhões de casos e 640 mil mortes aconteçam anualmente.

Então, a questão da endemia está relacionada com a estabilidade nas estatísticas da enfermidade. Quando os números fogem do controle, a situação se torna uma epidemia – se for em uma região – ou para pandemia – caso a crise se alastre por vários continentes.

Em evento do Fórum Econômico Mundial no final de janeiro, representantes de várias instituições discutiram os conceitos e debateram quando a covid-19 de fato poderia ser classificada como endemia. Segundo Anthony Fauci, imunologista, endemia significa “uma presença não disruptiva sem a possibilidade de eliminação [de uma doença]”, e que o coronavírus aos poucos passará a afetar os seres humanos de forma similar a agentes causadores de resfriados comuns.

Além disso, o médico Mike Ryan, diretor executivo do Programa de Emergências em Saúde da OMS, ressaltou que o vírus provavelmente não será eliminado. “Nós provavelmente nunca vamos eliminar esse vírus. Depois da pandemia, ele se tornará parte de nosso ecossistema. Mas é possível acabar com a emergência de saúde pública”.

Na ocasião, reforçou que endemia não necessariamente significa coisa boa. “Ela só significa que a doença ficará entre nós para sempre. O que precisamos é diminuir a incidência, aumentando o número de pessoas vacinadas, para que ninguém mais precise morrer [de covid]”, completou.

Os cientistas se mostram reticentes em encarar a covid-19 como endemia, devido a falta de parâmetros e de uma estabilidade nas notificações por longos períodos. “Isso ainda não foi bem estabelecido. Quais são os números de casos, hospitalizações e mortes pela doença aceitáveis, ou esperados, todos os anos?”, questiona a epidemiologista Ethel Maciel, professora titular da Universidade Federal do Espírito Santo.

Entretanto, o aprimoramento das defesas do organismo garante uma proteção contra as complicações da covid-19, relacionadas à hospitalização e morte. “Graças à imunidade obtida pela vacinação e, em menor grau, pelo alto número de infecções, a doença se tornou menos letal”, diz Croda, também presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical.

Mudanças na prática

Os países que já classificaram a covid-19 como sendo uma endemia acabaram com a maioria das restrições que marcaram os últimos 24 meses. No geral, não haverá mais a necessidade de uso de máscaras em locais fechados, nem mostrar comprovante de vacinação e aglomerações estarão liberadas.

Segundo o primeiro-ministro Boris Johnson, “conforme a covid se tornar endêmica, nós precisaremos substituir as requisições da lei pela orientação, de modo que as pessoas infectadas com o vírus sejam cuidadosas umas com as outras”.

Entretanto, a epidemiologista Ethel Maciel entende que cuidados devem permanecer mesmo assim, mesmo com a situação menos grave. “O vírus vai continuar circulando. Mesmo que as medidas não sejam mais obrigatórias, é importante que todos tomem alguns cuidados quando necessário”, orienta.

Além disso, ela orienta que é preciso empoderar e ensinar as pessoas, para que avaliem os riscos de cada situação para que medidas de proteção sejam tomadas. Um exemplo é um indivíduo com sintomas de gripe ou covid, este deve trabalhar de casa para evitar riscos aos demais colegas e, caso precise sair, usar máscara. A epidemiologista relaciona a situação com o HIV. “É a mesma coisa que acontece com a infecção pelo HIV. Ter uma relação sexual sem preservativo te coloca numa situação de risco, mesmo que essa doença seja considerada hoje uma endemia”, compara.

Vale ressaltar que aliviar as políticas restritivas não significa que não deveriam ser tomadas, pelo contrário, as medidas que salvaram as vidas em um momento em que não existiam outros meios para barrar a infecção e complicações. Atualmente, existem meios testados e aprovados como vacinas e remédios, para tornar a covid menos ameaçadora.

Endemia

No meio acadêmico, a decisão de alguns países europeus gera controvérsias. Um artigo publicado na revista Nature, o pesquisador Aris Katzourakis, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, criticou o que ele considera “otimismo preguiçoso”. “Como virologista evolutivo, fico frustrado quando gestores públicos invocam a palavra ‘endemia’ como uma desculpa para fazer pouco, ou não fazer nada. Existem mais coisas que podem ser feitas do que aprender a conviver com rotavírus, hepatite C ou sarampo endêmicos”, escreveu.

Além disso, ele afirmou que pensar que a evolução do vírus o deixa menos grave é um erro. “Lembre-se que as variantes alfa e delta são mais virulentas que a versão original detectada em Wuhan, na China. E a segunda onda da pandemia de gripe espanhola em 1918 foi muito mais mortal que a primeira. Pensar que a endemia é leve e inevitável não é apenas errado, mas perigoso: deixa a humanidade à mercê de muitos anos da doença, incluindo ondas imprevisíveis e novos surtos. É mais produtivo considerar o quão ruim as coisas podem ficar se continuarmos a dar ao vírus oportunidades de nos enganar. E daí então podemos fazer mais para garantir que isso não aconteça”, argumenta.

Entretanto, segundo Croda, apenas o tempo será capaz de dizer se a decisão foi certa ou errada, por depender de fatores que não podemos controlar. “Isso depende muito de fatores que não controlamos. Nesse meio tempo, pode surgir uma nova variante extremamente contagiosa, com escape imunológico e maior risco de hospitalização e óbito. É justamente para evitar que isso aconteça que precisamos ofertar vacinas para todos, especialmente para aqueles que ainda não tomaram nenhuma dose. Essa deveria ser a prioridade número um do mundo inteiro”, diz.

Maciel ressalta que tudo pode acontecer, inclusive novas variantes podem surgir. “Quando a transmissão está muito alta, tudo pode acontecer, inclusive o surgimento de novas variantes. E o Brasil, além de seguir com a vacinação, precisa ampliar o acesso aos tratamentos contra a covid, como os anticorpos monoclonais e os antivirais, que já são usados em outros países”, afirma.

Situação brasileira

Especialistas afirmam que ainda é cedo para falar sobre uma endemia no Brasil. O país tem enfrentado um alto número de casos desde o início de 2022 devido a variante Ômicron, aumentando expressivamente as hospitalizações.

Conforme projeções do Instituto de Métricas em Saúde da Universidade de Washington, o Brasil deve atingir o pico de óbitos relacionados a nova variante no meio de fevereiro e, a partir disso, os números devem cair novamente se estabilizando durante o mês de março.

Para garantir a possibilidade de a covid-19 se tornar uma epidemia no Brasil é necessário ampliar a cobertura vacinal. Até o momento, 23% dos brasileiros tomaram a dose de reforço, número aquém ao ideal. Vários estudos comprovam que o imunizante é essencial para proteger contra efeitos graves no organismo.

Em relação a vacinação e a visão de gestores públicos a respeito da discussão, a BBC News Brasil, em contato com o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) e com o Ministério da Saúde, recebeu uma nota de esclarecimento. Na nota, o Conass declarou que o avanço da vacinação no Brasil é o primeiro passo para o país caminhar para o fim da pandemia.

“O avanço da vacinação no Brasil, que hoje já alcança mais de 75% do público-alvo vacinado com as duas doses, é o primeiro passo para que o país caminhe para superar a pandemia da covid-19, porém, a introdução da variante ômicron mostrou a complexidade do enfrentamento do vírus e sua alta capacidade de mutações. A rápida transmissão desta variante criou uma nova pressão na rede assistencial e o aumento de óbitos. Não é possível considerar de caráter endêmico uma doença que traz esse peso na assistência e que tenha essa alta morbimortalidade. Superar a pandemia não quer dizer que não teremos mais casos e óbitos pela covid-19, mas não temos parâmetros ainda para saber o quanto de casos e óbitos serão considerados esperados e, dessa forma, tratados como endêmicos”.

Além disso, afirmam que os esforços devem estar voltados para garantir a ampliação e manutenção dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “As atenções e os esforços atuais devem estar voltados para garantir a ampliação e manutenção dos leitos clínicos e UTI covid, além da intensificação das campanhas de incentivo para que todos os brasileiros completem o esquema vacinal, incluindo a dose de reforço. Ainda não é o momento para baixar a guarda e decretar o controle da pandemia no Brasil”, conclui o Conass.

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Anvisa rejeita pedido de três autotestes de Covid-19 no Brasil; 51 ainda estão em análise

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) rejeitou, nesta segunda-feira (07/02), três solicitações de registro de autotestes de Covid-19 no Brasil. Desde o dia 28 de janeiro a autarquia autorizou os exames caseiros e, até o momento, já recebeu 51 pedidos para a liberação do produto, mas nenhum ainda foi aprovado.

A Anvisa já concluiu nove avaliações de produtos, três foram indeferidos e outros seis aguardam a publicação do resultado no Diário Oficial da União (DOU). Os pedidos negados foram para as empresas LMG Lasers, Medlevensohn Comércio e Representações de Produtos Hospitalares e Okay Technology Comércio do Brasil.

“Os pedidos foram negados em razão da falta de estudos e documentos completos sobre os produtos que solicitaram autorização. As empresas já foram informadas por meio de Ofício Eletrônico sobre os pontos de ajustes necessários para cada produto antes que uma nova submissão possa ser feita”, diz a nota.

Quando aprovado, o autoteste passará a ser uma nova ferramenta de triagem do Plano Nacional de Expansão da Testagem para Covid-19 (PNE). Eles servirão para ampliar a testagem de indivíduos sintomáticos, assintomáticos e seus possíveis contatos e, com isso, poderão se isolar precocemente e quebrar a cadeia de transmissão.

As normas da Anvisa definem que a sensibilidade e a especificidade dos exames caseiros devem alcançar os patamares mínimos de 80% e 97%. Além disso, a agência informa que o produto só poderá ser comercializado em farmácias com e sem manipulação e estabelecimentos de saúde licenciados.

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Assessoria de Comunicação

Terça, 08 Fevereiro 2022 16:23

CLIPPING AHPACEG 08/02/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Estados confirmam a efetividade da vacina na prevenção de mortes

Anvisa indefere pedidos de registro de três autotestes de covid-19

Jovem acusa cirurgiã plástica de erro médico, em Goiânia

Pacientes esperam há mais de um ano por cirurgias cardíacas pelo SUS, em Goiás

Santa Casa de Misericórdia de Goiânia precisa de doações de sangue

Pacientes denunciam atrasos nas entregas de próteses no Crer, em Goiânia

Hospital Estadual de Itumbiara abre mais oito leitos de UTI para covid-19

O negacionismo antivacina brasileiro é único

Cientistas descobrem remédio que expulsa HIV latente das células

PORTAL G1

Estados confirmam a efetividade da vacina na prevenção de mortes

Quem são as pessoas que estão morrendo por coronavírus em 2022? Qual o impacto exato da vacinação na prevenção das mortes? Não há um levantamento do Ministério do Saúde sobre o tema. Mas diferentes dados de secretarias estaduais de saúde confirmam o alerta de especialistas: os não vacinados são a maioria das vítimas pela doença nesta atual fase da pandemia.

Amazonas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo divulgaram dados de diferentes tipos que confirmam a efetividade da vacina. Por exemplo, Santa Catarina apontou que o risco de idosos não vacinados ou com vacinação incompleta morrer de covid foi 47 vezes maior do que naqueles que já receberam a dose de reforço.

Para Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), os dados já refletem uma verdade que, para ele, é consistente. O fato de terem metodologias diferentes não muda o que eles indicam.

'Baseado no que tem sido divulgado, tanto por secretarias estaduais, quanto por outros países, o que tem sido observado é exatamente isso: a imensa maioria das internações mais graves não tem o esquema vacinal completo', afirma Juarez Cunha.

Ethel Maciel explica que, mesmo sendo pesquisadora, não está conseguindo acessar as taxas de mortalidade relacionadas ao coronavírus em vacinados e não vacinados. ' É preciso ter dado com essa informação e não temos abertos', explica a professora da Universidade Federal do Espírito Santo e pós-doutora em epidemiologia pela Universidade Johns Hopkins.

A dificuldade para os pesquisadores está na falta de integração entre os sistemas federais que consolidam dados de vacinação e os de casos e mortes por covid, dificuldade para a qual o Ministério da Saúde não ofereceu alternativa e não realizou estudos próprios.

O g1 entrou em contato com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que sinalizou que também não tem um levantamento nacional a respeito do assunto. Já o ministério disse que estaria levantando as informações junto à área técnica, mas, até a publicação desta reportagem, não havia enviado as informações.

Veja abaixo dados estaduais:

Amazonas

No Amazonas, estado que nos últimos dois janeiros pandêmicos viu o número de casos e mortes do coronavírus disparar. A diferença em comparação com o ano passado é brusca: no primeiro mês de 2021, o estado havia perdido 3.556 pessoas para a covid-19. Neste ano, até 3 de fevereiro, a Secretaria de Estado de Saúde aponta 152 mortes pela covid-19.

Dentre elas, 62,5% não tinham se vacinado ou completado o esquema de imunização. Wilson Lima, governador do estado, diz que os 'números confirmam que a gente está no caminho certo, incentivando a vacinação'.

Dentre os estados que já contabilizaram seus dados, o Amazonas tem um dos índices mais baixos - 6 a cada 10 mortes - em outras regiões, os não vacinados somam percentuais maiores:

Rio Grande do Sul

Estudo do governo estadual apontou que 68% das hospitalizações e 70% das mortes por Covid-19 entre dezembro e janeiro ocorreram em pessoas não vacinadas ou com alguma dose em atraso.

Santa Catarina

A taxa de óbitos em idosos não vacinados ou com vacinação incompleta foi 47 vezes maior do que naqueles que já receberam a dose de reforço. Já entre os adultos, a taxa entre os não vacinados ou com vacinação incompleta foi 39 vezes maior do que naqueles que receberam a dose de reforço.

Paraná

O risco de mortes entre as pessoas de 12 a 59 anos que não tomaram nenhuma vacina é de 6,59 por 100 mil habitantes no estado. Já o índice de mortalidade na mesma faixa etária cai para 0,29/100 mil pessoas com o esquema completo e o reforço. O relatório do estado aponta que vacinados têm uma chance 22 vezes menor de morrer pela doença.

São Paulo

O estado ainda não fechou seus dados completos, mas divulgou um estudo realizado no hospital Emilio Ribas: 82% dos óbitos dos internados por Covid-19 não tinham esquema vacinal com 3 doses. O levantamento foi realizado nos últimos três meses na unidade, que é referência para atendimentos de casos graves do coronavírus. Dos 17 óbitos que ocorreram na unidade, 14 não tinham esquema vacinal com 3 doses.

Rio de Janeiro

Os dados de janeiro de 2022 mostram que pessoas não vacinadas ou que receberam apenas uma dose têm 73% mais risco de serem internadas com Covid-19 do que os vacinados com duas doses. A taxa de incidência de internação está em 21,3 por 100 mil habitantes para não vacinados ou com apenas uma dose; e em 12,3 por 100 mil entre os vacinados com duas doses.

Minas Gerais

O estado apresentou os dados desde o início da vacinação em 2021, mas apenas de internação em UTI: não vacinados apresentam uma taxa de 8,2 por 100 mil habitantes, enquanto os vacinados com duas doses têm um índice de 0,6 por 100 mil habitantes.

Espírito Santo

A taxa de mortalidade em janeiro de 2022 é de 130 por 100 mil para não vacinados, enquanto para apenas uma dose é de 4,3 para 100 mil. Já com duas doses ou com reforço é de 2,4 para 100 mil. A secretaria aponta que a taxa de mortalidade dos vacinados com o ciclo completo é 56 vezes menor do que a dos não vacinados.

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AGÊNCIA BRASIL

Anvisa indefere pedidos de registro de três autotestes de covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) indeferiu pedidos de registros de três autotestes de covid-19. De acordo com a agência, os pedidos foram negados devido à falta de estudos e documentos completos sobre os produtos que solicitaram autorização.

As empresas já foram informadas por meio de Ofício Eletrônico sobre os pontos de ajustes necessários para cada produtos antes que uma nova submissão possa ser feita, informou a Anvisa, por meio de nota enviada à Agência Brasil.

“Estes são os resultados dos primeiros pedidos de registro de autotestes avaliados pela Agência. A publicação de ontem (segunda feira, 7 de fevereiro) do Diário Oficial da União traz outros três autotestes que também tiveram seus pedidos negados. Mas nestes casos a negativa aconteceu porque os pedidos foram feitos antes da vigência da norma que regulamentou os autotestes para Covid19 no Brasil”, informou a Anvisa.

Os registros indeferidos são das empresas LMG Lasers; Medlevensohn; e Okay Technology. As duas resoluções com os indeferimentos (nº 364 e nº 387) foram publicados no Diário Oficial da União de segunda-feira (7).

Anvisa contabiliza 33 pedidos de registro para autotestes de covid-19 – número que não considera os pedidos feitos antes da vigência da norma.

Destes, três tiveram indeferimentos já publicados no Diário Oficial da União; quatro produtos tiveram a análise concluída e aguardam a publicação do resultado; nove encontram-se em análise pela área técnica; e 17 foram distribuídos para a área e, atualmente, aguardam o início da análise. (Agência Brasil)

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TV ANHANGUERA

Jovem acusa cirurgiã plástica de erro médico, em Goiânia

https://globoplay.globo.com/v/10281277/

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Pacientes esperam há mais de um ano por cirurgias cardíacas pelo SUS, em Goiás

https://globoplay.globo.com/v/10280386/

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Santa Casa de Misericórdia de Goiânia precisa de doações de sangue

https://globoplay.globo.com/v/10280388/

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Pacientes denunciam atrasos nas entregas de próteses no Crer, em Goiânia

https://globoplay.globo.com/v/10281228/

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A REDAÇÃO

Hospital Estadual de Itumbiara abre mais oito leitos de UTI para covid-19

O Hospital Estadual de Itumbiara – São Marcos (HEI) abriu, nesta terça-feira (8/2), mais oito leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para tratamento exclusivo de pacientes com covid-19. A ampliação da estrutura ocorre em meio ao aumento de casos da doença e de demanda hospitalar. 

A unidade de saúde agora possui 38 leitos, sendo 28 de UTI e 10 de enfermaria. Dados da Plataforma Covid-19, mantida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), indicam que até a tarde de segunda-feira (7/2) a unidade tinha 19 pacientes internados em UTIs para tratamento da doença. 

“Recebemos uma solicitação da SES-GO e prontamente atendemos", disse o diretor técnico do HEI, Agnaldo Rodrigues da Silva Júnior, sobre a reabertura de novos leitos. "Fomos um Hospital de Campanha, o que o que faz com que o nosso desempenho seja mais célere”, explicou o gestor. 

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FOLHA DE S.PAULO

O negacionismo antivacina brasileiro é único

Regiões com adesão da imunização infantil abaixo do esperado destoa do sucesso costumaz da vacinação brasileira

Algumas regiões começaram a registrar uma adesão da vacinação infantil contra a Covid abaixo do esperado, o que destoa do sucesso costumaz da vacinação brasileira. E os motivos podem ser muito diferentes do movimento antivacina europeu ou norte americano.

No Brasil, criamos uma imunidade social contra o movimento antivacina. Na campanha de combate à poliomielite, ficou claro que precisaríamos da colaboração das famílias para ter uma boa cobertura de vacinação infantil. E a estratégia de comunicação do Ministério da Saúde foi se transformando de uma convocação impositiva para um ato de cuidado e amor com as crianças. Essa estratégia, associada à forte presença de agentes de saúde que agem como informantes de confiança das famílias, nos livrou da pólio e de outras doenças evitáveis.

O mesmo não pode ser dito dos EUA, onde a falta de um sistema público de saúde gera uma população enorme de hesitantes, que não estão acostumados a receber nem atendimento de saúde gratuito como vacinação gratuita nem a buscar atendimento de saúde com profissionais -até a ambulância é paga por lá, esquece "visitar o posto" para saber o que é um problema de saúde. Além disso, tanto na América do Norte quanto na Europa, há um forte movimento antivacina coordenado há décadas por uma indústria multimilionária, explorando muito bem os vídeos em redes sociais como o YouTube e o Facebook para a desinformação.

Já na antiga União Soviética, a insistência do governo em impor a vacinação obrigatória gerou uma desconfiança e um movimento antivacina como protesto, que ainda hoje mantém a vacinação em baixa e as mortes por Covid em alta no leste europeu. O oposto da nossa conquista com o Zé Gotinha.

Esse movimento antivacina "popular", de baixo para cima, com uma população desinformada ou desconfiada que rejeita os pedidos do governo para que se vacinem, tem pouca tração no Brasil. Até temos conteúdo antivacina traduzido que parece ter sido mais consumido por brasileiros mais ricos e mais bem informados, o que pode explicar pelo menos parcialmente a queda de vacinação infantil nos últimos anos. Mas o movimento antivacina da Covid é organizado de maneira oposta. Ele é um movimento de cima para baixo, onde o governo rejeita a vacina e os pedidos da população para nos vacinarmos.

Aqui, é o nosso ministro da saúde que usa as cinco táticas negacionistas que precisariam ser combatidas por quem quer informar as pessoas em uma campanha antivacina destruidora e sem precedentes. O ministro: (i) alimenta a conspiração de que as vacinas não são seguras ao ignorar a aprovação da Anvisa; (ii) usa falsos experts, ao dar palco para incompetentes antivacina na audiência sobre imunização para crianças; (iii) cria expectativas impossíveis com a cobrança de um termo de consentimento dos pais, pois a vacina infantil não é 100% segura -nenhum medicamento ou tratamento pode ser 100% seguro; (iv) seleciona problemas isolados ao visitar uma criança com uma doença congênita rara, dando a entender que seu problema cardíaco foi uma reação à vacinação contra a Covid; e (v) usa falácias lógicas (mente) ao afirmar "há cerca de 4.000 óbitos onde há uma comprovação de uma relação causal com a aplicação da vacina", uma vez que o estudo do próprio Ministério da Saúde só viu relação causal em 11 mortes entre as dezenas de milhões de brasileiros vacinados.

O negacionismo antivacina brasileiro é bem único. Ele é fomentado como uma fachada de um governo que não quis vacinar o seu povo e promoveu tratamentos que não funcionam, sabendo que não funcionam, e agora precisa sabotar a medida que salvou milhares de vidas. Se a dúvida dos pais fosse realmente sobre a eficácia ou a segurança da vacina, pais que não querem vacinar seus filhos não estariam tomando ivermectina ou cloroquina contra a Covid -medicamentos que comprovadamente não são eficazes e vão gerar efeitos adversos sem trazer benefício.

Temos uma infecção de desinformação crescendo. Deixar esse discurso oficial continuar nos será muito caro. O grande momento para se intervir no negacionismo antes de ele se estabelecer. Quando as pessoas ainda recebem os fatos distorcidos e começam a formar a sua opinião. Depois dessa fase, converter alguém que já tem uma opinião formada é muito mais difícil. Para quem tem dúvidas, os fatos precisam vir de uma fonte de confiança que está disposta a estabelecer contato. Por isso os relatos de profissionais de saúde e políticos desencorajando os pais que querem vacinar seus filhos são especialmente preocupantes.

Já pagamos pelo atraso da vacinação contra a Covid com UTIs pediátricas cheias. Mas a corrosão da confiança pública na vacinação infantil não costuma parar na vacina que gerou a discussão. A vacinação infantil como um todo sofre quando os pais perdem a confiança nas vacinas. E em 2019 nós já estávamos com a pior vacinação infantil desde a década de 80. Logo poderemos ter crianças com sarampo ou pólio ocupando leitos.

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ISTOÉ

Cientistas descobrem remédio que expulsa HIV latente das células

Um medicamento utilizado no tratamento de câncer conseguiu expulsar o vírus HIV latente (adormecido) de células de pacientes que convivem com o patógeno que causa a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids). O pembrolizumabe, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2017 para tratar câncer de bexiga, reverteu o processo de latência do HIV em células de pessoas com carga viral controlada, que não desenvolvem a doença.

A descoberta foi feita em pesquisa publicada na revista científica Sciente Translational Medicine, que contou com pesquisadores dos Estados Unidos, Canadá e Austrália. O estudo mostra que, com a expulsão do vírus HIV do citoplasma, as células de defesa conseguiram identificar e eliminar o vírus latente.

Com isso, cientistas terão um novo campo para investigar as drogas com a capacidade de atacar células infectadas pelo vírus HIV, que é o principal desafio à criação de uma vacina contra a Aids.

A conclusão da pesquisa, contudo, diz que ainda é necessário mais investigação para determinar a dose ideal de pembrolizumabe para reverter a dormência do vírus HIV e restringir os efeitos colaterais do medicamento.

Dados da Organização das Nações Unias (ONU) de dezembro de 2021 apontam que 38 milhões de pessoas convivam, em todo o mundo, com o vírus HIV, que existe há 40 anos. No Brasil, em 2020, foram registrados 32.701 casos de HIV.

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Assessoria de Comunicação

orbis 07 02 22

 

Associados da Ahpaceg tiveram mais de R$ 1,7 milhão em economia em 2021 com o contrato firmado entre a Associação e a empresa Orbis Engenharia Clínica para a execução do Plano de Gerenciamento dos Equipamentos de Saúde (PGES) nas instituições. O resultado foi apresentado, no dia 7, ao Comitê de Administradores da Ahpaceg pelo diretor executivo da Orbis, Ricardo Maranhão.

Mas, as ações de monitoramento dos equipamentos, manutenções corretivas e preventivas, calibrações, ensaios de segurança elétrica e qualificações executadas, que somaram mais de 13 mil atendimentos ao longo do ano, vão muito além da economia. Elas representam segurança para as instituições de saúde e para os pacientes e qualidade da assistência prestada.

A REDAÇÃO

 

Hospitais e clínicas retomam atendimentos a usuários do Imas, em Goiânia

A gestão do prefeito Rogério Cruz acertou, junto à Associação dos Hospitais de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Apahceg), a retomada dos atendimentos aos cerca de 80 mil usuários do Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Servidor (Imas), em Goiânia. O serviço recomeça a partir desta segunda-feira (7/2).

O novo presidente do Imas, Jeferson Leite da Silva, reuniu-se com representantes dos hospitais, clínicas e bancos de imagem na última sexta-feira (4/2), mesmo dia em que foi nomeado pelo prefeito. Na ocasião, ouviu demandas apresentadas pelos estabelecimentos de saúde credenciados e apresentou a proposta de quitar os pagamentos em atraso até quarta-feira (9).

"Os associados decidiram dar esse voto de confiança à palavra de Jeferson Leite da Silva", diz a nota divulgada pela Apahceg nas redes sociais. "Se o compromisso for cumprido, a assistência voltará ao normal", afirma a associação, sobre o acordo. 

Durante a audiência, o presidente afirmou que a atual gestão trata como prioridade a missão de melhorar a assistência aos usuários do Imas e garantir o cumprimento dos contratos com os prestadores de serviço, sem interrupção. Também disse que a orientação do prefeito é para que ele não saísse da reunião antes que encontrassem uma solução que garantisse a retomada dos atendimentos aos usuários do Imas. (https://www.aredacao.com.br/noticias/163221/hospitais-e-clinicas-retomam-atendimentos-a-usuarios-do-imas-em-goiania)

 

 

MAIS GOIÁS

 

 

Hospitais privados retomam atendimentos pelo Imas nesta segunda (7)

Após acordo, a rede privada retorna os atendimentos de forma provisória até quarta-feira (7)

Hospitais particulares, clínicas de imagem e bancos de sangue vão retomar os atendimentos pelo Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores (Imas) em Goiânia, nesta segunda-feira (7). O retorno ocorre de forma provisória após acordo feito com a Prefeitura e impacta cerca de 80 mil usuários. Afiliados à Associação de Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg) suspenderam os serviços pelo plano de saúde no último dia 2 de fevereiro em razão de atrasos nos pagamentos. 

De acordo com a Ahpaceg, em alguns casos, os atrasos ocorrem há cerca de cinco meses. Na sexta-feira (4), representantes da Associação se reuniram com o novo presidente do Imas, Jeferson Leite da Silva, nomeado na mesma data. Eles explicaram a cronicidade dos atrasos, a instabilidade na relação com o órgão em função da grande rotatividade da diretoria e a dificuldade da manutenção dos atendimentos.

O novo presidente pediu um voto de confiança e se comprometeu a quitar os pagamentos em atraso até quarta-feira (9). Os associados, então, decidiram retomar os atendimentos de forma provisória até a data mencionada. Se o compromisso for cumprido, a assistência voltará ao normal. Caso contrário, poderá haver nova suspensão.

Entenda a suspensão de atendimentos de hospitais particulares pelo Imas

No último dia 2 de fevereiro, a Ahpaceg comunicou que os hospitais filiados suspenderam os atendimentos pelo Imas por conta de atrasos que já duram cinco meses.

Entre os prestadores, há hospitais, clínicas e bancos de sangue. Somente os atendimentos de urgência e emergência e aqueles já agendados foram mantidos.

Segundo a Ahpaceg, a suspensão ocorreu “após inúmeras tentativas” de negociação com o plano de saúde. “A medida é extrema, mas se faz necessária diante da inviabilidade da manutenção da assistência, que tem um custo elevado, e da falta de compromisso por parte do Imas, que tem causado sérios prejuízos aos prestadores”, disse a associação à época.

Em meio à crise no Imas, o prefeito Rogério Cruz exonerou o então presidente do Instituto, Júnior Café, e nomeou Jefferson Leite da Silva.

 

(https://www.maisgoias.com.br/hospitais-privados-retomam-atendimentos-pelo-imas-nesta-segunda-7/)

Segunda, 07 Fevereiro 2022 13:44

CLIPPING AHPACEG 04 A 07/02/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Pacientes relatam dificuldades para fazer cirurgias cardíacas

Projeto de lei quer dar atendimento preferencial para quem tem fibromialgia

Paciente com câncer espera há mais de um ano por um medicamento de R$ 4 mil

Médico é alvo de mandados de busca da Polícia Federal, em Goiânia

Hospitais e clínicas retomam atendimentos a usuários do Imas, em Goiânia

Veja seis dicas de como prevenir a contaminação e disseminação de doenças

Médico fumava maconha na porta de delegacia

Governo avalia 4º injeção para todos; Botucatu já dá novo reforço a idosos

Covid-19: Em Goiás, 91% dos leitos de UTIs do SUS estão ocupados

Hospital da Criança e do Adolescente é inaugurado em Goiânia 

Hospitais privados retomam atendimentos pelo Imas nesta segunda (7)

TV ANHANGUERA

Pacientes relatam dificuldades para fazer cirurgias cardíacas

https://globoplay.globo.com/v/10275278/

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Projeto de lei quer dar atendimento preferencial para quem tem fibromialgia

https://globoplay.globo.com/v/10277323/

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Paciente com câncer espera há mais de um ano por um medicamento de R$ 4 mil

https://globoplay.globo.com/v/10277315/

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Médico é alvo de mandados de busca da Polícia Federal, em Goiânia

https://globoplay.globo.com/v/10275338/

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A REDAÇÃO

Hospitais e clínicas retomam atendimentos a usuários do Imas, em Goiânia

A Redação

Goiânia - A gestão do prefeito Rogério Cruz acertou, junto à Associação dos Hospitais de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Apahceg), a retomada dos atendimentos aos cerca de 80 mil usuários do Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Servidor (Imas), em Goiânia. O serviço recomeça a partir desta segunda-feira (7/2).

O novo presidente do Imas, Jeferson Leite da Silva, reuniu-se com representantes dos hospitais, clínicas e bancos de imagem na última sexta-feira (4/2), mesmo dia em que foi nomeado pelo prefeito. Na ocasião, ouviu demandas apresentadas pelos estabelecimentos de saúde credenciados e apresentou a proposta de quitar os pagamentos em atraso até quarta-feira (9).

"Os associados decidiram dar esse voto de confiança à palavra de Jeferson Leite da Silva", diz a nota divulgada pela Apahceg nas redes sociais. "Se o compromisso for cumprido, a assistência voltará ao normal", afirma a associação, sobre o acordo. 

Durante a audiência, o presidente afirmou que a atual gestão trata como prioridade a missão de melhorar a assistência aos usuários do Imas e garantir o cumprimento dos contratos com os prestadores de serviço, sem interrupção. Também disse que a orientação do prefeito é para que ele não saísse da reunião antes que encontrassem uma solução que garantisse a retomada dos atendimentos aos usuários do Imas.

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Veja seis dicas de como prevenir a contaminação e disseminação de doenças

Goiânia - Especialmente nos últimos dois anos, em meio aos casos de covid-19, certamente você aprendeu a forma correta de espirrar ou tossir quando está próximo a outras pessoas, sobre a importância de lavar as mãos e muito mais. A etiqueta de higiene já existia, mas com a pandemia ficou muito conhecida, pois sua prática é de suma importância para prevenir inúmeras doenças, como a gripe, a tuberculose, entre outras. 

A instrutora do curso de Enfermagem do Senac Goiás, Bethânia Zago, separou as seis principais etiquetas de higiene e explicou como executar cada uma delas. Confira:

1 – Uso da máscara

“Por mais que ela não se torne um item obrigatório, é importante que se você tem alguma doença respiratória, você use para evitar a disseminação dessa doença”, explica. 

2 – Higienização das mãos

“Lave suas mãos sempre que for possível. O álcool gel não substitui a lavagem das mãos. Além disso, a lavagem das mãos evita também doenças que podem ser levadas ao alimento que você pega com as mãos sujas para ingerir”, detalha Zago.

3 – Higienização do corpo

“Ao chegar em casa tome banho. Isso fará com que você evite de levar contaminação por qualquer doença. Se você esteve em um ônibus, no trabalho, em contato com outras pessoas, você vai evitar de levar contaminação para os seus familiares, para os seus amigos, para o seu ente querido”, diz.

4 – Higienização dos sapatos

“Ao chegar em casa, retire seus calçados ou faça a higienização antes de entrar em sua residência. Isso faz uma diferença muito grande porque nós podemos carregar microorganismos que causarão doenças no seu ambiente familiar”, orienta Bethânia.

5 – Cuidado com o contato pessoal

“Nós devemos ter um pouco de cuidado com abraços, beijos, apertos de mão demorados. Ao ter esse contato podemos transmitir algumas doenças, principalmente em tempos de pandemia”, lembra a profissional. 

6 – Etiqueta respiratória

“Ao espirrar, nós não tiramos a máscara, não espirramos nas mãos, e sim no braço para evitar que ao pegarmos algum material, ao tocarmos alguma superfície, nós estejamos transmitindo o vírus que porventura esteja em nossas mãos”, alerta.

A etiqueta de higiene é muito importante em todos os momentos da vida. Ela se tornou ainda mais imprescindível nesse período de pandemia, mas também será uma forte aliada da saúde no período pós-pandêmico. 

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DIÁRIO DA MANHÃ

Médico fumava maconha na porta de delegacia

Agentes da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) foram surpreendidos durante o dia com uma cena nada comum nas proximidades daquela especializada, que fica no Setor Oeste. Do outro lado da rua da delegacia, dentro de um carro de alto luxo, um médico fumava, tranquilamente, um cigarro de maconha. Durante a abordagem, os policiais constataram que ele tinha, além do cigarro, outra porção com 30 gramas do entorpecente em um dos bolsos. O médico, que não teve o nome, nem a idade divulgados, foi autuado apenas pelo uso de drogas, mas o fato foi comunicado pela Polícia Civil ao Conselho Regional de Medicina (CRM).

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O ESTADO DE S.PAULO

Governo avalia 4º injeção para todos; Botucatu já dá novo reforço a idosos

O governo de São Paulo avalia aplicar a 4º dose da vacina contra a covid-19 em toda a população do Estado, segundo disse anteontem a coordenadora do programa paulista de imunização, Regiane de Paula. 'Estamos avaliando a 4º dose para a população, mas antes precisamos terminar a 3º dose de todos os elegíveis', afirmou.

A 4º dose já é permitida no País, desde 21 de dezembro, só para imunossuprimidos, como transplantados e pacientes de câncer. 'Aguardamos também o Ministério da Saúde, mas nós, muitas vezes, vamos além do ministério. Trabalhamos para que a população receba a vacina em tempo oportuno', disse ela, que não deu mais detalhes e ressaltou o foco agora na 2º e na 3º dose.

Botucatu (SP) decidiu aplicar a 4 injeção a partir de ontem no grupo com 70 anos ou mais, mesmo se não for imunossuprimido: 2. 710 compareceram. A cidade, no ano passado, vacinou toda a população ao mesmo tempo na experiência de proteção em massa com a AstraZeneca. Lá os idosos tomaram as doses há mais tempo e foi considerado o risco de queda de proteção das vacinas.

Professor da Unesp e membro do comitê que assessora a prefeitura, Alexandre Naime diz que a decisão de liberar a 4º dose para o grupo de 60 anos ou mais se deve à alta, a partir de dezembro, de idosos hospitalizados que tomaram as 3doses. São, diz ele, de 30% a 40% dos internados na cidade. 'Naturalmente, idosos já têm uma condição de perder essa carga protetiva das vacinas. ' Mas ele pondera: 'Botucatu é um ponto fora da curva, por já ter 92% da população com o reforço. O que se faz no município não necessariamente é o que será feito no País. O principal foco do Brasil hoje é a D3 e a D2, mas aqui já passamos dessa fase. '

Volta Redonda (RJ) também optou por estratégia similar na última sexta, após notar aumento de mortes de idosos.

Sem consenso. À 4º dose para além do grupo de imunossuprimidos já ocorre em Israel e no Chile, mas não há consenso científico. Em Israel, é dada para pessoas acima dos 60 anos e profissionais de saúde, além dos imunossuprimidos. Já no Chile, acima de 55 anos.

Diretor do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas e Alérgicas (EUA), Anthony Fauci disse a uma rádio no fim de dezembro que era precoce falar em nova dose. A Organização Mundial da Saúde (OMS), em janeiro, disse ainda não haver evidência científica da necessidade disso para todos.

'Até agora, não há evidência de que precise da 4º dose. Mas é uma avaliação constante. Se observarmos que a 32 não está sendo suficiente, está perdendo a proteção, certamente a 4 será indicada', afirma Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações.

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JORNAL OPÇÃO

Covid-19: Em Goiás, 91% dos leitos de UTIs do SUS estão ocupados

Por Gabriella Oliveira

Ainda configura zona de alerta crítico outros 8 Estados e o Distrito Federal

Segundo a nota do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em função da Covid-19, Goiás está com 91% dos leitos de UTIs do SUS e sua capital, Goiânia, está também na zona de alerta crítico com a mesma porcentagem.

Além de Goiás, outros Estados também enfrentam a mesma situação de lotação dos leitos de UTIs do sistema público de saúde. São eles, Piauí (87%), Rio Grande do Norte (86%), Pernambuco (88%), Espírito Santo (83%), Mato Grosso do Sul (103%), Distrito Federal (97%), Amazonas (80%) e Mato Grosso (91%).

Entre as capitais, as 13 que estão na zona de alerta crítico são: Manaus (80%), Macapá (82%), Teresina (83%), Fortaleza (80%), Natal (estimado de 89%), Maceió (81%), Belo Horizonte (86%), Vitória (80%), Rio de Janeiro (95%), Campo Grande (109%), Cuiabá (92%) e Brasília (97%).

Apesar do aumento de casos e ocupação, os pesquisadores ressaltam que o cenário não é o mesmo do momento mais crítico da pandemia, entre março e junho de 2021, quando a maior parte do país estava na zona de alerta crítico e o número de leitos para Covid-19 era maior.

“Ainda assim, o crescimento nas taxas de ocupação de leitos de UTI SRAG/Covid-19 para adultos no SUS é preocupante, principalmente frente às baixas coberturas vacinais em diversas áreas do país, onde também são mais precários os recursos assistenciais, especialmente os de alta complexidade”, afirma a nota técnica da Fiocruz. Ela explica que, mesmo com uma proporção menor de casos graves, a variante Ômicron pode produzir um número expressivo de internações devido a sua grande transmissibilidade.

A Fiocruz reforça que é importante que as pessoas tomem a dose reforço da vacina contra o Covid-19 para diminuir as chances de internação. Além disso, a fundação acrescenta que ainda há uma proporção considerável da população que não recebeu a dose de reforço ou não tomou nenhuma dose da vacina o que ajuda o vírus a sofrer mutações e a lotar as UTIs com os casos graves da doença.

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que há 1.064.685 casos de Covid-19 no território goiano. Referente à primeira dose, foram aplicadas 5.341.759 doses das vacinas contra a doença em todo o Estado. Em relação à segunda dose e a dose única, foram vacinadas 4.559.566 pessoas.

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MAIS GOIÁS

Hospital da Criança e do Adolescente é inaugurado em Goiânia 

A inauguração da unidade estava prevista, inicialmente, para o dia 18 de janeiro, mas foi cancelada após o governador apresentar infecção na próstata

Governo de Goiás inaugurou, na manhã desta segunda-feira (7), o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), no Parque Acalanto, em Goiânia. A unidade já opera desde dezembro de 2021 com atendimentos ambulatoriais e desde a segunda quinzena de janeiro como pronto-socorro.

Segundo a Secretaria da Saúde (SES), o local absorve a demanda de pediatria, antes concentrada no Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI), que agora é Hospital Estadual da Mulher, destinado exclusivamente a atendimentos de neonatologia e obstetrícia.

Por meio da assinatura de um contrato emergencial, o Hecad é administrado pela Organização Social (OS) Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir). A estimativa de custeio do Governo Estadual totaliza R$ 68,5 milhões para os 180 dias de vigência do contrato.

Primeira tentativa de inauguração foi suspensa

A inauguração da unidade estava prevista, inicialmente, para o dia 18 de janeiro. No entanto, a solenidade foi adiada após o governador Ronaldo Caiado (DEM) apresentar quadro febril e ser diagnosticado com infecção na próstata.

No último dia 3 de janeiro, a SES oficializou a compra do prédio onde a unidade está instalada por R$ 128,8 milhões. A lei que autorizou o Ipasgo a vender a unidade foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Goiás no final do ano passado.

Sob críticas da oposição, o texto autorizou “alienar para o Estado de Goiás, na modalidade venda ou permuta, o Hospital do Servidor Público”. A venda foi condicionada à autorização expressa do Conselho Deliberativo do Instituto, que também definiu o valor do negócio e as condições para o recebimento do imóvel.

Estrutura do Hospital da Criança e do Adolescente em Goiânia

De acordo com a SES, o hospital possui 146 leitos, sendo 116 de Unidades de Internação Clínica e Cirúrgica e 30 leitos de UTI.

Atualmente, o local atende com 58 leitos de enfermaria e 30 de UTI, sendo 10 para o tratamento específico da Covid-19.

A partir desta segunda (7), o hospital contará com uma sala de vacinação exclusiva para a imunização de crianças com idade entre 5 e 11 anos contra a Covid-19, aberta de segunda a sábado, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia.

Atendimentos

Ainda conforme do Governo Estadual, o Hecad realizou 2.683 atendimentos, sendo 1.950 de urgência/emergência; 398 na modalidade ambulatorial e 335 internações. No período entre 7 de janeiro e 2 de fevereiro, foram feitos 7.506 exames, sendo 6.420 de análises clínicas; 828 de raio-X; 141 ultrassonografias; 62 ecocardiogramas; 26 tomografias; 15 eletroencefalogramas; oito eletrocardiogramas e seis endoscopias. No mesmo período, foram realizadas, ainda, 84 cirurgias.

Até o dia 2 de fevereiro, a unidade atendeu pacientes oriundos de 148 municípios. A maioria era residente em Goiânia, 1.508, e Região Metropolitana (Aparecida de Goiânia, 384, Senador Canedo, 66, Trindade, 62 e Goianira, 40). Além disso, as equipes prestaram assistência a 10 crianças de outros Estados, como Paraná, Rio Grande do Norte, São Paulo, Mato Grosso, Bahia e Alagoas.

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Hospitais privados retomam atendimentos pelo Imas nesta segunda (7)

Após acordo, a rede privada retorna os atendimentos de forma provisória até quarta-feira (7)

Hospitais particulares, clínicas de imagem e bancos de sangue vão retomar os atendimentos pelo Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores (Imas) em Goiânia, nesta segunda-feira (7). O retorno ocorre de forma provisória após acordo feito com a Prefeitura e impacta cerca de 80 mil usuários. Afiliados à Associação de Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg) suspenderam os serviços pelo plano de saúde no último dia 2 de fevereiro em razão de atrasos nos pagamentos. 

De acordo com a Ahpaceg, em alguns casos, os atrasos ocorrem há cerca de cinco meses. Na sexta-feira (4), representantes da Associação se reuniram com o novo presidente do Imas, Jeferson Leite da Silva, nomeado na mesma data. Eles explicaram a cronicidade dos atrasos, a instabilidade na relação com o órgão em função da grande rotatividade da diretoria e a dificuldade da manutenção dos atendimentos.

O novo presidente pediu um voto de confiança e se comprometeu a quitar os pagamentos em atraso até quarta-feira (9). Os associados, então, decidiram retomar os atendimentos de forma provisória até a data mencionada. Se o compromisso for cumprido, a assistência voltará ao normal. Caso contrário, poderá haver nova suspensão.

Entenda a suspensão de atendimentos de hospitais particulares pelo Imas

No último dia 2 de fevereiro, a Ahpaceg comunicou que os hospitais filiados suspenderam os atendimentos pelo Imas por conta de atrasos que já duram cinco meses.

Entre os prestadores, há hospitais, clínicas e bancos de sangue. Somente os atendimentos de urgência e emergência e aqueles já agendados foram mantidos.

Segundo a Ahpaceg, a suspensão ocorreu “após inúmeras tentativas” de negociação com o plano de saúde. “A medida é extrema, mas se faz necessária diante da inviabilidade da manutenção da assistência, que tem um custo elevado, e da falta de compromisso por parte do Imas, que tem causado sérios prejuízos aos prestadores”, disse a associação à época.

Em meio à crise no Imas, o prefeito Rogério Cruz exonerou o então presidente do Instituto, Júnior Café, e nomeou Jefferson Leite da Silva.

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Assessoria de Comunicação

imas

 

Hospitais, clínicas de imagem e bancos de sangue associados da Ahpaceg vão retomar o atendimento aos cerca de 80 mil usuários do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores (Imas) provisoriamente a partir desta segunda-feira, 7 de fevereiro. A suspensão do serviço tinha sido anunciada no dia 2, diante da inviabilidade de manutenção do atendimento devido aos atrasos nos pagamentos que, em alguns casos, se arrastam há cinco meses, e à falta de acordo com a diretoria do Instituto.

Na sexta-feira, 4, representantes da Ahpaceg reuniram-se com o novo presidente do Imas, Jeferson Leite da Silva, nomeado na mesma data. Eles explicaram a cronicidade dos atrasos, a instabilidade na relação com o órgão em função da grande rotatividade da diretoria e a dificuldade da manutenção dos atendimentos.

O novo presidente pediu um voto de confiança e se comprometeu a quitar os pagamentos em atraso até quarta-feira, 9. Os associados decidiram dar esse voto de confiança à palavra de Jeferson Leite da Silva e retomarão o atendimento até o dia 9. Se o compromisso for cumprido, a assistência voltará ao normal.

imas

 

Hospitais, clínicas de imagem e bancos de sangue associados da Ahpaceg vão retomar o atendimento aos cerca de 80 mil usuários do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores (Imas) provisoriamente a partir desta segunda-feira, 7 de fevereiro. A suspensão do serviço tinha sido anunciada no dia 2, diante da inviabilidade de manutenção do atendimento devido aos atrasos nos pagamentos que, em alguns casos, se arrastam há cinco meses, e à falta de acordo com a diretoria do Instituto.

Na sexta-feira, 4, representantes da Ahpaceg reuniram-se com o novo presidente do Imas, Jeferson Leite da Silva, nomeado na mesma data. Eles explicaram a cronicidade dos atrasos, a instabilidade na relação com o órgão em função da grande rotatividade da diretoria e a dificuldade da manutenção dos atendimentos.

O novo presidente pediu um voto de confiança e se comprometeu a quitar os pagamentos em atraso até quarta-feira, 9. Os associados decidiram dar esse voto de confiança à palavra de Jeferson Leite da Silva e retomarão o atendimento até o dia 9. Se o compromisso for cumprido, a assistência voltará ao normal.

MAIS GOIÁS

https://www.maisgoias.com.br/hospitais-e-clinicas-privadas-de-goias-suspendem-convenio-com-imas/

Hospitais e clínicas privadas de Goiás suspendem convênio com Imas

Rede de hospitais e clínicas privadas diz que dívidas estão em atraso há cinco meses, mas Imas nega

Associação de Hospitais Privados de Goiás (Apahceg) comunicou nessa quarta (2) que suspendeu o atendimento a usuários do Instituto Municipal de Assistência aos Servidores da prefeitura de Goiânia (Imas).

A Apahceg afirma que o Imas tem dívidas com prestadores de serviço em atraso há mais de cinco meses. Entre os prestadores, há hospitais, clínicas e bancos de sangue. Somente os atendimentos de urgência e emergência e aqueles já agendados serão mantidos.

“A medida é extrema, mas se faz necessária diante da inviabilidade da manutenção da assistência, que tem um custo elevado, e da falta de compromisso por parte do Imas, que tem causado sérios prejuízos aos prestadores”, diz a nota.

A associação afirma ainda que suspendeu o atendimento aos usuários do instituto “após inúmeras tentativas” de negociação e que os prestadores de serviço continuarão abertos ao diálogo.

O que diz o Imas

O Imas contesta a acusação da Apahceg de que há débitos em aberto há cinco meses. Reconhece que há pendências, mas pondera que são pontuais e restritas a poucos estabelecimentos. E que todos eles já foram procurados pela direção para negociar.

O instituto afirma também que, do ponto de vista legal, a rede de hospitais, clínicas e bancos de sangue privados não pode interromper o convênio como interrompeu, porque o contrato prevê notificação e prazo de um mês para o Imas contornar a situação. Só então, diz o órgão, é que pode acontecer o distrato.

“Essa notícia nos causou surpresa. Não fomos comunicados oficialmente. Pelo que rege o contrato, eles tem que nos notificar e, depois disso, tem que se passar 30 dias para se paralisar o serviço”, diz o presidente do Imas, Júnior Café. “Sobre os pagamentos, nós fizemos as tratativas para que tão logo a gente retome os repasses e os serviços voltem à normalidade.

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DIÁRIO DE GOIÁS

https://diariodegoias.com.br/cinco-meses-de-atraso-fazem-ahpaceg-suspender-atendimento-pelo-imas-que-contesta/

Cinco meses de atraso fazem Ahpaceg suspender atendimento pelo Imas que contesta

A Associação dos Hospitais de Privados de Alta Complexibilidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) anunciou nesta quarta-feira (02/02) a suspensão de atendimento pelo Instituto da Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais (Imas). A justificativa são mais de cinco meses de atraso pelos serviços prestados. A decisão alcança hospitais, clínicas e bancos de sangue associados e impacta aproximadamente 80 mil usuários. De acordo com o Imas, cinco instituições estão com situação irregular, mas já “sob crivo de análise por apresentar documentação destoante dos serviços prestados”.

Com a suspensão, apenas os atendimentos de urgência, emergência e os agendados serão mantidos. “A medida é extrema, mas se faz necessária diante da inviabilidade da manutenção da assistência, que tem um custo elevado, e da falta de compromisso por parte do Imas, que tem causado sérios prejuízos aos prestadores”, pontua a Ahpaceg. 

De acordo com a entidade, a medida se dá após diversas conversas, sem sucesso em todas elas. “A suspensão do atendimento acontece após inúmeras tentativas de negociação com a diretoria do Imas. Os prestadores seguem abertos ao diálogo e na expectativa que o problema seja sanado e que os usuários possam voltar a ser atendidos”, destaca.

O presidente do instituto, Júnior Café contesta a associação e diz que sequer foram notificados. Ele também explica que a quebra de contrato pode ser alvo de questionamento jurídico. “Na verdade, essa notícia de que os filiados da Ahpaceg vão causar essa atitude nos causou surpresa pela atitude em si. Não fomos comunicados oficialmente. Pela questão contratual eles tem que nos notificar e após a notificação eles têm trinta dias para paralisarem os serviços. Após sermos notificados a gente aguarda que aí sim eles paralisem os serviços” explica.

As tratativas para uma resolução estão sendo feitas e há um encaminhamento para que isso aconteça em breve. “Em referência a questão dos pagamentos, fizemos todas as trativas e encaminhamos à secretaria de Governo e de Finanças para que tão logo retomemos esses pagamentos e tenhamos os trabalhos dentro da normalidade”.

Quinta, 03 Fevereiro 2022 08:54

CLIPPING AHPACEG 03/02/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Testes positivos de Covid-19 chegam a 60%

Em um mês, Ômicron faz média de mortes por covid-19 subir 566% no Brasil

Dengue se espalha e pressiona serviços de saúde em cinco Estados

Goiás registra 13,5 mil novos casos de covid-19 em 48 horas

Bebê de um ano e quatro meses morre com covid-19 no Distrito Federal

Prefeitura amplia medidas restritivas por 15 dias e inclui “forte recomendação” de comprovação de vacinação contra Covid-19

Goiânia registra mais de 900% de aumento nos casos de dengue segundo Secretaria Municipal de Saúde

MP investiga conduta de delegado que prendeu médico por não priorizá-lo em atendimento

Família denuncia que bebê teve osso quebrado durante parte em maternidade de Aparecida

Hospitais e clínicas privadas de Goiás suspendem convênio com Imas

Cinco meses de atraso fazem Ahpaceg suspender atendimento pelo Imas que contesta

FOLHA DE S.PAULO

Testes positivos de Covid-19 chegam a 60%

Levantamento de associação mostra que em janeiro houve aumento na busca por exames de coronavírus no país

São PAULO A taxa de positividade dos exames para Covid em janeiro chegou a 60% nos laboratórios de diagnóstico ligados à Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), entidade que reúne serviços em todos os estados do país. Isso significa que, a cada dez testes realizados nos laboratórios associados, seis foram positivos para o coronavírus.

Esse índice foi registrado na última semana do mês, encerrada no dia 30. Foram feitos no total 390 mil exames entre os dias 24 e 30. A Abramed estima reunir em seu levantamento 65% dos testes feitos no Brasil.

Segundo divulgou a associação nesta quarta-feira (2), o quantitativo de testes da última semana do mês representa um aumento de 18% em relação à semana anterior, quando haviam sido realizados 320 mil exames.

Por outro lado, a busca por exames de gripe, ocasionada por uma epidemia do vírus influenza A H3N2 entre dezembro e janeiro, caiu 12% no mesmo período, com 150 mil testes para o vírus da gripe realizados na última semana do mês. A taxa de positividade para influenza também baixou no intervalo: foi de 7, 7% para 2, 8%.

O pico de casos confirmados de gripe, de acordo com o levantamento, foi na última semana de dezembro, quando a taxa de positividade chegou a 41%, situação que já se estabilizou no mês de janeiro.

Segundo a diretora-executiva da Abramed, Milva Pagano, o arrefecimento da epidemia de gripe é bem evidenciado nos dados da última semana de janeiro.

'Estamos monitorando semanalmente os números de exames e vimos com os resultados até o dia 30 um claro ar refecimento do surto de gripe, ao mesmo tempo que os exames para Covid continuam aumentando, bem como a taxa de positividade', afirma.

A procura simultânea por exames de Covid e influenza no início do ano fez com que farmácias e laboratórios ficassem sem testes para os dois vírus respiratórios, e a liberação do laudo de exames em hospitais públicos e privados estava demorando até sete dias.

Como mostrou reportagem da Folha, a busca por atendimento médico na capital de São Paulo levou a longas filas de espera e falta de exames nos laboratórios. Os testes realizados em farmácias com resultado positivo para Covid-19 saltaram de 500 para 5. 000 no final do ano, um aumento de 5% de positividade para 17%.

Por conta da alta demanda, a Abramed chegou a orientar que apenas pacientes em estado grave buscassem os testes. Nesta quarta-feira, a entidade afirmou que os estoques de testes estão sendo repostos e que algumas regiões já apresentam normalidade no atendimento.

A liberação dos insumos é feita pela diretoria de portos e aeroportos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e, segundo a Abramed, a agência tem facilitado o aval a reagentes importados. '

A Abramed vem acompanhando o cenário diariamente e informará a respeito de atualizações', disse, em nota, a entidade.

Vimos [. . . ] um claro arrefecimento do surto de gripe, ao mesmo tempo que Os exames para Covid continuam aumentando, bem como a taxa de positividade Milva Pagano diretora executiva da Abramed

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AGÊNCIA ESTADO

Em um mês, Ômicron faz média de mortes por covid-19 subir 566% no Brasil

Apesar de considerada menos letal, a variante Ômicron do coronavírus fez a média móvel de mortes pela doença aumentar 566% no último mês, saltando de 98 para 653 óbitos diários nesta quarta-feira (2/2). Mesmo com mais de 70% da população brasileira já imunizada com duas doses ou a vacina de aplicação única, a alta transmissibilidade da cepa tem aumentado as internações em leitos de enfermaria e UTI, enquanto gestores de saúde apontam que a maioria dos quadros graves está concentrada em idosos, pessoas com comorbidades e não vacinados.

"A subida foi bem lenta na primeira (onda), rápida na segunda e meteórica com a Ômicron", explica Luiz Carlos Zamarco, secretário adjunto de Saúde de São Paulo. "A partir daí, a curva de internações e infecções se estabilizou, com casos de menor complexidade, o que facilitou o giro de leitos", diz. "Hoje temos de maneira clara que podemos estar muito próximos do chamado platô, para que entre 15 e 20 de fevereiro haja estabilidade", explica o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido.

Segundo ele, um terço dos óbitos pelo coronavírus é de pessoas que não completaram o esquema vacinal. O restante ele atribui a pacientes com alguma comorbidade grave, cujo quadro é agravado pela covid. Esse é o mesmo perfil dos óbitos que têm impulsionado a média móvel da Bahia. Nesta quarta, o Estado registrou 45 mortes por covid, o maior total diário desde 7 de agosto - e a média móvel de casos ativos e novas notificações gira em torno dos 30 mil, o maior patamar de toda a pandemia.

"Temos mais casos, porém um quarto dos óbitos de março do ano passado", observa Izabel Marcílio, coordenadora de Operações de Emergência. O cenário se repete no Distrito Federal, onde a letalidade é menor, mas a alta nas transmissões tem pressionado as unidades de atendimento primário e desfalcado equipes médicas. "Essa característica avassaladora de transmissibilidade é sem precedentes", diz Fernando Erick Damasceno, secretário adjunto de Saúde.

Dos 40 óbitos por covid deste ano, Damasceno afirma que 34 foram em pessoas que não completaram o esquema vacinal. No Mato Grosso do Sul, a onda de transmissão tem forçado o Estado a abrir novos leitos para dar conta da demanda. Cerca de 30% dos profissionais da saúde se infectaram com a nova variante. "Para um Estado pequeno como o nosso, isso é muito", diz Geraldo Resende, secretário estadual de Saúde.

Incerteza
Em todos os Estados, a expectativa é de que esse aumento em óbitos, internações e novos casos permaneça pelas próximas duas semanas, até atingir um platô. Mas isso não significaria o fim da pandemia. "Estaríamos mais uma vez vencendo uma etapa, fazendo com que todas as pessoas sejam atendidas e medicadas", frisa Aparecido. A incerteza se explica pela ausência de parâmetros como a taxa de positividade, explica Isaac Schrarstzhaupt, analista de dados e coordenador na Rede Análise Covid-19, formada por pesquisadores voluntários. Essa taxa é obtida quando se divide o número de testes positivos pelo número de testes realizados. "Isso permite prever a tendência do comportamento da doença. Se tivéssemos, poderíamos apostar no pico ou no platô", diz. No País, porém, a testagem é baixa Para a epidemiologista e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Ethel Maciel, a desigualdade nos índices de vacinação entre os Estados é outro fator a dificultar predição. "Acredito que em alguns Estados como o Rio já passamos pelo pico, mas há uma diferença de desenvolvimento da Ômicron e da vacinação pelo País de pelo menos de duas a três semanas", afirma. "Acabamos olhando para dados de outros países em que essa variante levou de 25 dias a 45 dias para atingir o pico." A falta de investimentos federais em campanhas de divulgação da necessidade de reforço na vacinação também não contribui, diz a epidemiologista . "A gente já sabia que seria preciso a dose de reforço para essa variante e ainda estamos muito atrás, com porcentual muito baixo quando comparado com outros países como o Reino Unido e a Dinamarca, que começam a retirar as restrições", afirma.

Srag
O diagnóstico do Infogripe, da Fiocruz, divulgado ontem, também não é animador. Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) têm sinal forte de crescimento nas tendências de longo prazo (seis semanas) e de curto prazo (três semanas). Essa tendência deve se manter em 23 Estados brasileiros. Do total, quase 80% dos casos neste ano são decorrentes da covid-19. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Agência Estado)

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Dengue se espalha e pressiona serviços de saúde em cinco Estados

Alagoas, Rio Grande do Sul, Tocantins e cidades do interior paulista também relatam alta

Por José Maria Tomazela

Em ao menos cinco Estados, os casos de dengue têm aumentado no rastro do recente avanço da covid-19. Em Minas Gerais, as infecções por dengue cresceram 94% em uma semana. Alagoas, Rio Grande do Sul, Tocantins e cidades do interior paulista também relatam alta.

Especialistas preveem que 2022, já marcado pelos recordes do coronavírus por causa da variante Ômicron, será um ano de maior incidência de dengue. Gestores alertam ainda para o risco de confusão nos diagnósticos, uma vez que há sintomas similares, como febre e dor no corpo.

Depois das chuvas, em menos de uma semana os casos de dengue praticamente dobraram em Minas. Em 20 de janeiro, a Secretaria de Saúde do Estado notificou 178 casos. Já no dia 26, o número subiu para 347: alta de 94%. Já os casos de chikungunya tiveram uma alta ainda maior, de 192%, passando de 27 para 79 no mesmo período. Houve ainda seis casos prováveis de zika no Estado, sem registro de óbito por essas doenças.

Conforme a coordenadora de Vigilância das Arboviroses da pasta, Danielle Capistrano, não está excluído o risco de epidemia no período sazonal da doença, que começou em dezembro e vai até junho. A gestora lembra que o elevado volume de chuvas, aliado à temperatura alta, pode ter aumentado os focos de criadouros do mosquito transmissor, Aedes aegypti.

Segundo ela, Minas teve ciclos epidêmicos de dengue a cada três anos, desde 2010, sendo o último em 2019. Um novo período de alta nos casos pode acontecer em 2022, por isso a necessidade de se manter o alerta. O governo deve repassar R$ 40 milhões aos municípios para ações de controle.

Em Alagoas, os casos subiram de 65 em dezembro para 119 em janeiro. “Com as chuvas, os mosquitos encontram mais pontos de água parada, onde se reproduzem, o que impacta nos índices de infestação nos municípios”, informou a Secretaria de Saúde local Como dengue e covid têm sintomas parecidos, a pasta recomenda que, em caso de febre, dores no corpo e de cabeça, deve ser procurado atendimento médico, pois as duas doenças são graves.

Conforme a pesquisadora da Fiocruz Claudia Codeço, a infecção pela covid não evita que a pessoa tenha também a dengue, mas representa risco maior para os que estão infectados. “Esses vírus estão circulando pelos mesmos locais, o que pode gerar dificuldade de diagnóstico e de tratamento oportuno das pessoas, tanto na covid, quanto na dengue. Vai ter impacto em ambas, pois são doenças cuja eficácia no tratamento depende de um diagnóstico o mais oportuno possível”, diz.

No Rio Grande do Sul, os casos de dengue mais que dobraram em 2021, em relação ao ano anterior (10.149 infecções, ante 3,6 mil). Este ano, foram registrados 75 casos nas duas primeiras semanas de janeiro, segundo o último boletim epidemiológico. A Secretaria de Saúde de Porto Alegre enviou alerta à rede de saúde, após constatar algo índice de infestação do Aedes em 21 bairros.

O Tocantins monitora 71 municípios por risco da epidemia de dengue – 51 em alerta diante da alta infestação predial pelo mosquito. Segundo a o governo local, 66% das cidades tocantinense estão vulneráveis a epidemias de dengue, zika e chikungunya – as três causadas pelo Aedes.

SP elabora protocolo

No Estado de São Paulo, embora o pico da dengue seja normalmente em abril, foram registrados 2.028 casos e um óbito em janeiro, além de cinco casos de chikungunya. No segundo semestre de 2021, a Secretaria de Saúde do Estado elaborou um protocolo com diretrizes para suspeita clínica, diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos dessa doença, que tem sintomas parecidos com os de covid-19.

No interior, as prefeituras de Araçatuba, Andradina e Birigui manifestaram preocupação com o possível impacto da dengue nos hospitais e postos de saúde, já lotados de pacientes de covid e da gripe. O temor é de que as chuvas e o calor antecipem o aumento nos focos de Aedes – as três cidades intensificaram as ações de combate ao transmissor.

Dos 11 municípios da região de Andradina, dez estão com índice de infestação do Aedes entre os mais elevados do País. Com cerca de 200 mil habitantes, a região registrou mais de 6,6 mil casos em 2021. A taxa de incidência está seis vezes acima da média estadual.

Outras cidades com rede hospitalar pressionada pelo coronavírus, São José do Rio Preto, Tatuí e Campinas reforçaram ações contra a dengue. Rio Preto viu cresceu em 187% os casos de dengue de 2020 para 2021 (de 7.252 para 20.803), a maior incidência no interior. Em dezembro, agentes da saúde encontraram larvas do mosquito em 5% dos imóveis visitados na cidade.

Em Tatuí, 20.521 tiveram dengue em 2021, um salto em relação ao ano anterior (342). A prefeitura informou que uma equipe 12 de visitantes sanitários e 17 agentes de controle de endemias faz vistoria em casas e comércio.

Pandemia afetou prevenção

A covid-19, segundo Cláudia Codeço, afetou a prevenção e o controle da dengue nos dois últimos anos, pois exigiu que toda a estrutura de saúde fosse direcionada para fazer frente à crise sanitária. “Houve grande impacto e, agora, é necessário recuperar as estruturas e os recursos que estavam alocados para o monitoramento e controle das arboviroses, e que foram redirecionados para a pandemia. É preciso fazer isso de forma urgente, especialmente agora, no início da temporada de dengue”, defende.

Embora o foco dos governos na área de saúde ainda esteja na covid, alguns Estados e a União já se preocupam com o avanço simultâneo da dengue. No fim de 2021, ao lançar a campanha “Combata o mosquito todo dia”, mobilizando a população para evitar novas epidemias de dengue, o Ministério da Saúde alertou para o risco de confusão entre os diagnósticos.

“Os principais sintomas da dengue são febre alta maior que 38,5 graus, dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite e manchas vermelhas no corpo. Ao apresentar qualquer desses sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnosticar e tratar adequadamente”, afirmou o ministério.

Já os sintomas de covid, segundo a pasta, são principalmente febre, tosse seca, cansaço, dores e desconforto, dor de garganta, diarreia, conjuntivite, dor de cabeça, perda do paladar e olfato, e erupção cutânea.

“O diagnóstico da dengue é clínico e feito por um médico. Ele é confirmado por exames laboratoriais de sorologia, de biologia molecular e de isolamento viral, ou confirmado com teste rápido. A melhor forma de prevenir a doença é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, eliminando focos, evitando água armazenada que pode se tornar possíveis criadouros”, observou a pasta da Saúde.

Fiocruz

Indicadores do InfoDengue, serviço de monitoramento de arboviroses desenvolvido por pesquisadores da Fiocruz e da Fundação Getulio Vargas (FGV), apontam a região Sul do País, o interior de São Paulo e a região entre Goiânia e Palmas como áreas de atenção para a dengue em 2022. O mapa crítico para possível expansão da doença inclui o Distrito Federal, a Amazônia e alguns municípios isolados da Bahia e do Ceará. No sul, o norte e o oeste paranaense e cidades de Santa Catarina, como Joinville, o Aedes aegypti circula bastante.

Conforme Claudia Codeço, que coordena o serviço, surtos registrados no ano passado podem indicar que o vetor está se adaptando às alterações climáticas. “A dengue, de natureza urbana, está se expandindo para áreas mais rurais, com cidades menores, para o interior da Amazônia e para regiões Centro-Oeste e Sul do País. Especialmente no Sul, encontramos nos últimos anos um aumento nos surtos de dengue em cidades de pequeno e médio porte”, disse. Segundo ela, o mosquito tem capacidade de adaptação e pode levar vários anos para se introduzir e se manter de forma sustentável em novas regiões.

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A REDAÇÃO

Goiás registra 13,5 mil novos casos de covid-19 em 48 horas

Goiás registrou 13.522 novos casos de covid-19 nas últimas 48 horas, segundo dados divulgados na tarde desta quarta-feira (2/2) após instabilidade no sistema API (Application Programming Interface), do Ministério da Saúde, na terça-feira (1º/2), conforme foi informado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO).

Ainda segundo a SES-GO, o Estado registrou 51 óbitos provocados pela covid-19 nas últimas 24 horas. Com as atualizações, o território goiano contabiliza 1.050.619 casos do novo coronavírus e 25.101 mortes confirmadas em consequência da doença desde o início da pandemia. A taxa de letalidade do vírus é de 2,39%.

Além disso, a SES-GO investiga outras 725.964 infecções e 413 óbitos para saber se há alguma ligação com o novo coronavírus. Conforme os dados da pasta, 1.003.542 pessoas se recuperaram da doença em Goiás. 

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Bebê de um ano e quatro meses morre com covid-19 no Distrito Federal

Um bebê de um ano e quatro meses morreu em Brasília com complicações causadas pela covid-19. A criança estava internada no Hospital da Região Leste (HRL), no bairro Paranoá, na capital federal, e faleceu pela somatização de quadro respiratório agudo e parada cardiorrespiratória. O caso ocorreu no início desta semana. 

A criança deu entrada no hospital com "suspeita diagnóstica de pneumonia", mas, em poucas horas, o quadro se agravou para instabilidade respiratória. Em nota, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que deu início ao tratamento da crise respiratória com antibióticos e oxigenação, via cateter nasal, enquanto aguardava o resultado do teste de covid-19.

De acordo com a pasta, a criança respondeu bem aos procedimentos iniciais, porém, a instabilidade na respiração demandou a mudança de suporte respiratório para ventilação não invasiva. Ainda segundo as autoridades do Distrito Federal, a criança foi inserida na fila de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com classificação de prioridade 2, indicada para pacientes que necessitam de suporte ventilatório, porém sem intubação.

O Distrito Federal atingiu nesta quarta-feira, 2, taxa de 94,74% de ocupação dos leitos de UTI. Os dados de hoje na região leste, onde a criança morreu, não estão disponíveis na plataforma da Secretaria de Saúde que reúne os dados. Apesar da adoção dos protocolos conforme a evolução do caso, a partir das 18h da segunda (31/1), "houve piora abrupta em seu quadro clínico". Logo na sequência, a criança sofreu parada cardiorrespiratória e foi submetida ao processo de reanimação por 40 minutos. Segundo o Governo do Distrito Federal, "apesar de todos os esforços protocolares da equipe médica, a criança foi a óbito".

Somente depois da morte foi confirmado que a criança testou positivo para covid-19. Dados no site da Secretaria de Saúde do DF mostram que na tarde desta quarta só há um leito de UTI disponível na rede pública da unidade federativa. A vaga está aberta no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Em contrapartida, não há leitos pediátricos vagos. 

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JORNAL OPÇÃO

Prefeitura amplia medidas restritivas por 15 dias e inclui “forte recomendação” de comprovação de vacinação contra Covid-19

Por Dayrel Godinho

Medidas foram anunciadas pelo secretário de Saude, Durval Pedroso, que editará uma nota técnica com a recomendação para que os estabelecimentos exijam o documento comprobatório

O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) adiou nesta quarta-feira, 2, o decreto que mantém a Situação de Emergência em Saúde Pública por causa da pandemia de Covid-19 com a ampliação das restrições na capital pelos próximos 15 dias. O Executivo, inclusive, incluiu entre as medidas emergenciais para o enfrentamento à pandemia uma “forte recomendação” para que os estabelecimentos exijam a comprovação de vacinação contra o Coronavírus.

A recomendação será feita por meio de uma nota técnica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que será publicada junto pela pasta cujo titular, o secretário Durval Pedroso, reitera que o caráter neste momento é totalmente educacional. “É uma forte sugestão técnica, para que os estabelecimentos sejam seguros”, explicou.  

A princípio a medida não tem caráter obrigatório. É um compromisso feito pelo prefeito, segundo o porta-voz da Casa. neste momento, com as individualidades e com a democracia, por isso não tem caráter obrigatório. No entanto, se trata de uma medida que incentiva a exigência, porque estes estabelecimentos terão uma maior segurança.  “É importante lembrar que não haverá punição sanção àquele que não cumprir as regras. É uma forte recomendação para que todos os estabelecimentos exijam e estimulem a vacinação de 100% dos frequentadores. É um compromisso do poder público com o cidadão e com o poder produtivo”, explica o secretário de Saúde. 

Com o novo decreto, os locais continuam autorizados a funcionar em horário normal, salvo as restrições de lotação, distanciamento e demais medidas preventivas que foram determinadas no decreto. O limitador é de até duas mil pessoas em locais fechados e de até três mil em locais abertos (inclusive estádios de futebol), além de 60% de ocupação. Ele, porém, lembra que as medidas são uma estimulação para que os estabelecimentos funcionem. Se houver piora, a situação será repensada.  

Confira abaixo como ficaram as restrições com os novos protocolos 

Bares, restaurantes, casas de espetáculo, boates e similares 

Os estabelecimentos seguem autorizados a  funcionar seguindo rigorosamente os protocolos de distanciamento mínimo de 1,5m entre as mesas – contados de qualquer ponto de suas bordas – e respeitando a limitação de 60% da capacidade de ocupação máxima do espaço.  

Fica autorizada, ainda, apresentações ao vivo, desde que o espaço para a realização permita o distanciamento de 2,25m² entre os integrantes. Sons mecânicos, bem como as performances devem respeitar os limites de volume sonoro máximo da legislação já estabelecida. 

É permitido, também, a utilização de brinquedotecas e pistas de dança. O funcionamento de boates e similares, que possuírem o espaço para dança, devem respeitar a ocupação máxima de 60%. 

Shopping centers e similares 

Os centros comerciais, bem como galerias e shopping centers devem obedecer o limite de 60% da capacidade de lotação. 

Celebrações religiosas 

A realização de cultos, missas, celebrações e reuniões coletivas das organizações religiosas ficam permitidas de domingo a sábado, devendo respeitar a lotação máxima de 60% da sua capacidade de pessoas sentadas. Deve-se resguardar, para a realização de limpeza e desinfecção dos ambientes, o intervalo mínimo de 1 hora. 

Estabelecimentos para recreação, prática e competições esportivas 

O funcionamento de academias, quadras poliesportivas e ginásios devem respeitar a lotação máxima de 60% da capacidade de acomodação. Clubes recreativos devem restringir a capacidade máxima do espaço em 60%.  

Salões de beleza e barbearias 

Os estabelecimentos devem obedecer a lotação máxima de 60% da capacidade de acomodação. 

Mercado Popular 

O Centro Cultural Mercado Popular da 74 fica autorizado a receber apresentações musicais ao vivo, desde que permita o distanciamento de 2,25 m² entre os integrantes. O som mecânico, também, segue autorizado durante todo o período de funcionamento. O volume sonoro deve ser respeitado conforme a legislação já estabelecida. 

Parque Zoológico e Parque Mutirama 

Os parques recebem o público respeitando o limite máximo de 60% da sua capacidade. Os equipamentos e brinquedos do Parque Mutirama devem passar por higienização periódica, conforme os protocolos já estabelecidos. Caberá a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em conjunto com a Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer, elaborar os protocolos necessários para a realização das atividades nos locais.  

Cinemas, teatros e circos 

Para o funcionamento de cinemas, teatros e circos deve ser obedecido o limite de 60% da capacidade de acomodação, 

Eventos sociais e corporativos 

Fica autorizada a realização de eventos limitados à ocupação de no máximo 60% do espaço, obedecendo os demais protocolos estabelecidos em Nota Técnica da SMS, 

com limite máximo de 2.000 mil pessoas para a realização de eventos sociais e corporativos em ambientes fechados e de 3.000 mil pessoas para a realização de eventos sociais e corporativos em ambientes abertos. 

Todo funcionamento deve respeitar os protocolos de segurança já estabelecidos pela SMS. 

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O HOJE

Goiânia registra mais de 900% de aumento nos casos de dengue segundo Secretaria Municipal de Saúde

Em 2022, Goiânia já registrou aumento de mais de 900% nos casos de dengue se comparado ao mesmo período de 2021, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia. Ao todo, os 2.508 casos prováveis da doença, representam um aumento de 924,2% a mais do que o registrado na terceira semana do ano passado. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), Goiânia tem 2 óbitos suspeitos em decorrência da doença neste ano, dos 7 totais do Estado.

Para se ter uma ideia da gravidade da situação, o último Boletim Epidemiológico divulgado pela SMS aponta que em 2021, até a semana (SE) 52, foram registrados 11.492 casos prováveis da doença no município. Em comparação com o ano de 2020, houve uma redução de 16,3% de casos prováveis registrados no mesmo período. Contudo, no ano de 2021 e 2022, desde a SE 38, notou-se um aumento gradativo de casos, sendo que em três semanas do ano de 2020 (48, 49 e 51), e a primeira e segunda semana de 2022 os casos ultrapassaram o limite superior, indicando picos epidêmicos, com tendência de manutenção de epidemia em 2022.

Agora, o município de Goiânia encontra-se na Fase II do Plano de Contingência das arboviroses, ou seja, “a incidência de casos permanece em ascensão por mais de 4 semanas consecutivas e com transmissão sustentada, ultrapassou o limite superior na SE 1 e aumento de casos graves e óbitos”. 

Sintomas e tratamento  

Para alertar sobre a prevenção dessas enfermidades, que podem levar à morte em casos mais graves, o infectologista Marcus Vinicius Mario Miranda, membro da plataforma, membro da plataforma Doctoralia, explica sobre os sintomas e os tratamentos da doença. Segundo ele, é importante ficar atento aos sintomas que podem variar nos adultos e nas crianças. “Nos adultos é bem comum a ocorrência de febre alta (entre 39 e 40 graus) associada à dor de cabeça, prostração, dores musculares e nas articulações, bem como atrás dos olhos, vermelhidão no corpo e coceira. Nas crianças a febre alta pode vir acompanhada de apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos e diarreia”, alerta.

O médico infectologista destaca ainda que não há tratamento específico contra os vírus que causam essas três doenças. “A ingestão de muito líquido é fundamental para a recuperação do corpo e evitar a desidratação. Utilizamos também medicações sintomáticas contra a febre, dores e vômitos devendo ser evitado o uso de medicamentos como ácido acetilsalicílico e de anti-inflamatório, por interferirem no processo de coagulação do sangue”, explica Marcus Vinicius.

Denúncia

Os goianienses também podem denunciar à Prefeitura locais com criadores do mosquito Aedes aegypti, no aplicativo “Goiânia contra o Aedes”, criado por meio de uma parceria da Prefeitura Municipal com o Ministério Público de Goiás (MP-GO). O aplicativo, que visa auxiliar o combate à dengue, permite que a população, mediante filmagem ou fotografia e pelo envio de localização, encaminhe denúncia para a Vigilância Epidemiológica. 

A ferramenta pode ser baixada de forma gratuita e para realizar a denúncia não é necessário se identificar, apenas sinalizar o endereço ou mesmo clicar no mapa e enviar as respectivas fotos ou vídeos referentes à denúncia. Além disso, a população também pode realizar denúncias pelos telefones 156 e (62) 3524-3131. 

O diretor de Vigilância em Zoonoses, Murilo Reis, destaca a importância de cada um fazer a sua parte no combate ao mosquito. “Não adianta se a pessoa sai por aí fazendo fotos e vídeos, fazendo as denúncias se ela não olha como está a situação na sua residência. Sabemos que a maioria dos focos está em quintais e dentro das casas”, afirma. 

Segundo a pasta, somente em 2022 o aplicativo já recebeu 213 denúncias de criadouros do mosquito. Em janeiro do ano passado, as denúncias não passaram de 128.

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TV ANHANGUERA

MP investiga conduta de delegado que prendeu médico por não priorizá-lo em atendimento

https://globoplay.globo.com/v/10265936/

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Família denuncia que bebê teve osso quebrado durante parte em maternidade de Aparecida

https://globoplay.globo.com/v/10262970/

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MAIS GOIÁS

Hospitais e clínicas privadas de Goiás suspendem convênio com Imas

Rede de hospitais e clínicas privadas diz que dívidas estão em atraso há cinco meses, mas Imas nega

Associação de Hospitais Privados de Goiás (Apahceg) comunicou nessa quarta (2) que suspendeu o atendimento a usuários do Instituto Municipal de Assistência aos Servidores da prefeitura de Goiânia (Imas).

A Apahceg afirma que o Imas tem dívidas com prestadores de serviço em atraso há mais de cinco meses. Entre os prestadores, há hospitais, clínicas e bancos de sangue. Somente os atendimentos de urgência e emergência e aqueles já agendados serão mantidos.

“A medida é extrema, mas se faz necessária diante da inviabilidade da manutenção da assistência, que tem um custo elevado, e da falta de compromisso por parte do Imas, que tem causado sérios prejuízos aos prestadores”, diz a nota.

A associação afirma ainda que suspendeu o atendimento aos usuários do instituto “após inúmeras tentativas” de negociação e que os prestadores de serviço continuarão abertos ao diálogo.

O que diz o Imas

O Imas contesta a acusação da Apahceg de que há débitos em aberto há cinco meses. Reconhece que há pendências, mas pondera que são pontuais e restritas a poucos estabelecimentos. E que todos eles já foram procurados pela direção para negociar.

O instituto afirma também que, do ponto de vista legal, a rede de hospitais, clínicas e bancos de sangue privados não pode interromper o convênio como interrompeu, porque o contrato prevê notificação e prazo de um mês para o Imas contornar a situação. Só então, diz o órgão, é que pode acontecer o distrato.

“Essa notícia nos causou surpresa. Não fomos comunicados oficialmente. Pelo que rege o contrato, eles tem que nos notificar e, depois disso, tem que se passar 30 dias para se paralisar o serviço”, diz o presidente do Imas, Júnior Café. “Sobre os pagamentos, nós fizemos as tratativas para que tão logo a gente retome os repasses e os serviços voltem à normalidade.

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DIÁRIO DE GOIÁS

Cinco meses de atraso fazem Ahpaceg suspender atendimento pelo Imas que contesta

A Associação dos Hospitais de Privados de Alta Complexibilidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) anunciou nesta quarta-feira (02/02) a suspensão de atendimento pelo Instituto da Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais (Imas). A justificativa são mais de cinco meses de atraso pelos serviços prestados. A decisão alcança hospitais, clínicas e bancos de sangue associados e impacta aproximadamente 80 mil usuários. De acordo com o Imas, cinco instituições estão com situação irregular, mas já “sob crivo de análise por apresentar documentação destoante dos serviços prestados”.

Com a suspensão, apenas os atendimentos de urgência, emergência e os agendados serão mantidos. “A medida é extrema, mas se faz necessária diante da inviabilidade da manutenção da assistência, que tem um custo elevado, e da falta de compromisso por parte do Imas, que tem causado sérios prejuízos aos prestadores”, pontua a Ahpaceg. 

De acordo com a entidade, a medida se dá após diversas conversas, sem sucesso em todas elas. “A suspensão do atendimento acontece após inúmeras tentativas de negociação com a diretoria do Imas. Os prestadores seguem abertos ao diálogo e na expectativa que o problema seja sanado e que os usuários possam voltar a ser atendidos”, destaca.

O presidente do instituto, Júnior Café contesta a associação e diz que sequer foram notificados. Ele também explica que a quebra de contrato pode ser alvo de questionamento jurídico. “Na verdade, essa notícia de que os filiados da Ahpaceg vão causar essa atitude nos causou surpresa pela atitude em si. Não fomos comunicados oficialmente. Pela questão contratual eles tem que nos notificar e após a notificação eles têm trinta dias para paralisarem os serviços. Após sermos notificados a gente aguarda que aí sim eles paralisem os serviços” explica.

As tratativas para uma resolução estão sendo feitas e há um encaminhamento para que isso aconteça em breve. “Em referência a questão dos pagamentos, fizemos todas as trativas e encaminhamos à secretaria de Governo e de Finanças para que tão logo retomemos esses pagamentos e tenhamos os trabalhos dentro da normalidade”.

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 02 Fevereiro 2022 15:24

CLIPPING AHPACEG 02/02/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Dengue se espalha e pressiona serviços de saúde em cinco Estados

Covid-19: Apenas 3,1% das crianças de 5 a 11 anos foram vacinadas em Goiás

Após diagnóstico de filha de Tiago Leifert, pediatras alertam para teste do olhinho

Anvisa já recebeu 10 pedidos de registro de autotestes para Covid-19; Quatro já estão em análise

Síndrome de Burnout: estudo mostra que home office tem aumentado casos entre jovens

Variante Ômicron provoca impacto negativo na saúde mental aumenta busca por psicólogos em 17%

Depois de gravar vídeo em defesa da Universal, obreiro assume diretoria do Imas

Pais denunciam hospital em Goiânia por queimar pés de bebê em incubadora

AGÊNCIA ESTADO

Dengue se espalha e pressiona serviços de saúde em cinco Estados

Alagoas, Rio Grande do Sul, Tocantins e cidades do interior paulista também relatam alta

Por José Maria Tomazela

Em ao menos cinco Estados, os casos de dengue têm aumentado no rastro do recente avanço da covid-19. Em Minas Gerais, as infecções por dengue cresceram 94% em uma semana. Alagoas, Rio Grande do Sul, Tocantins e cidades do interior paulista também relatam alta.

Especialistas preveem que 2022, já marcado pelos recordes do coronavírus por causa da variante Ômicron, será um ano de maior incidência de dengue. Gestores alertam ainda para o risco de confusão nos diagnósticos, uma vez que há sintomas similares, como febre e dor no corpo.

Depois das chuvas, em menos de uma semana os casos de dengue praticamente dobraram em Minas. Em 20 de janeiro, a Secretaria de Saúde do Estado notificou 178 casos. Já no dia 26, o número subiu para 347: alta de 94%. Já os casos de chikungunya tiveram uma alta ainda maior, de 192%, passando de 27 para 79 no mesmo período. Houve ainda seis casos prováveis de zika no Estado, sem registro de óbito por essas doenças.

Conforme a coordenadora de Vigilância das Arboviroses da pasta, Danielle Capistrano, não está excluído o risco de epidemia no período sazonal da doença, que começou em dezembro e vai até junho. A gestora lembra que o elevado volume de chuvas, aliado à temperatura alta, pode ter aumentado os focos de criadouros do mosquito transmissor, Aedes aegypti.

Segundo ela, Minas teve ciclos epidêmicos de dengue a cada três anos, desde 2010, sendo o último em 2019. Um novo período de alta nos casos pode acontecer em 2022, por isso a necessidade de se manter o alerta. O governo deve repassar R$ 40 milhões aos municípios para ações de controle.

Em Alagoas, os casos subiram de 65 em dezembro para 119 em janeiro. “Com as chuvas, os mosquitos encontram mais pontos de água parada, onde se reproduzem, o que impacta nos índices de infestação nos municípios”, informou a Secretaria de Saúde local Como dengue e covid têm sintomas parecidos, a pasta recomenda que, em caso de febre, dores no corpo e de cabeça, deve ser procurado atendimento médico, pois as duas doenças são graves.

Conforme a pesquisadora da Fiocruz Claudia Codeço, a infecção pela covid não evita que a pessoa tenha também a dengue, mas representa risco maior para os que estão infectados. “Esses vírus estão circulando pelos mesmos locais, o que pode gerar dificuldade de diagnóstico e de tratamento oportuno das pessoas, tanto na covid, quanto na dengue. Vai ter impacto em ambas, pois são doenças cuja eficácia no tratamento depende de um diagnóstico o mais oportuno possível”, diz.

No Rio Grande do Sul, os casos de dengue mais que dobraram em 2021, em relação ao ano anterior (10.149 infecções, ante 3,6 mil). Este ano, foram registrados 75 casos nas duas primeiras semanas de janeiro, segundo o último boletim epidemiológico. A Secretaria de Saúde de Porto Alegre enviou alerta à rede de saúde, após constatar algo índice de infestação do Aedes em 21 bairros.

O Tocantins monitora 71 municípios por risco da epidemia de dengue – 51 em alerta diante da alta infestação predial pelo mosquito. Segundo a o governo local, 66% das cidades tocantinense estão vulneráveis a epidemias de dengue, zika e chikungunya – as três causadas pelo Aedes.

SP elabora protocolo

No Estado de São Paulo, embora o pico da dengue seja normalmente em abril, foram registrados 2.028 casos e um óbito em janeiro, além de cinco casos de chikungunya. No segundo semestre de 2021, a Secretaria de Saúde do Estado elaborou um protocolo com diretrizes para suspeita clínica, diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos dessa doença, que tem sintomas parecidos com os de covid-19.

No interior, as prefeituras de Araçatuba, Andradina e Birigui manifestaram preocupação com o possível impacto da dengue nos hospitais e postos de saúde, já lotados de pacientes de covid e da gripe. O temor é de que as chuvas e o calor antecipem o aumento nos focos de Aedes – as três cidades intensificaram as ações de combate ao transmissor.

Dos 11 municípios da região de Andradina, dez estão com índice de infestação do Aedes entre os mais elevados do País. Com cerca de 200 mil habitantes, a região registrou mais de 6,6 mil casos em 2021. A taxa de incidência está seis vezes acima da média estadual.

Outras cidades com rede hospitalar pressionada pelo coronavírus, São José do Rio Preto, Tatuí e Campinas reforçaram ações contra a dengue. Rio Preto viu cresceu em 187% os casos de dengue de 2020 para 2021 (de 7.252 para 20.803), a maior incidência no interior. Em dezembro, agentes da saúde encontraram larvas do mosquito em 5% dos imóveis visitados na cidade.

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A REDAÇÃO

Covid-19: Apenas 3,1% das crianças de 5 a 11 anos foram vacinadas em Goiás

Théo Mariano

Goiânia - Cerca de duas semanas após seu início no Estado de Goiás, a vacinação pediátrica atingiu nesta terça-feira (1º/2) apenas 3,1% das crianças aptas a serem imunizadas. De acordo com a Superintendência Estadual de Vigilância em Saúde, o número de imunizados que têm entre 5 e 11 anos é de 22.945.

Apesar de alertar sobre o medo dos pais em relação à vacina, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) também acredita em subnotificação dos dados sobre imunização. De acordo com a pasta estadual, os municípios apresentam dificuldades em registrar os dados em tempo oportuno no sistema oficial.

As falsas informações sobre a vacinação infantil foram largamente divulgadas ao longo da pandemia, principalmente nas redes sociais. Desde antes mesmo das vacinas pediátricas serem aprovadas para uso no País, já circulavam vídeos que relacionavam supostas mortes de crianças à imunização contra a covid-19. No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que faz a aprovação das vacinas em uso, garantiu a segurança dos imunizantes.

A própria Secretaria de Estado da Saúde entende que as notícias falsas são "um fator que contribui" para a baixa adesão à vacinação de crianças em Goiás. Segundo o Ministério da Saúde, nenhuma criança ou adolescente morreu no País em decorrência de complicações causadas por qualquer vacina contra a covid-19.

O número de internações de crianças em consequência da doença, no entanto, tem avançado. Conforme dados da SES-GO, as enfermarias pediátricas para covid-19 estão lotadas na rede estadual de saúde; e as unidades de terapia intensiva (UTIs) pediátricas para tratar a doença estão com 88% de ocupação.

Doses
Até o momento, Goiás dispõe de mais de 152,8 mil doses pediátricas da Pfizer e outras mais de 350 mil doses da CoronaVac. Ao todo, são mais de 500 mil doses disponíveis para dar continuidade à vacinação de crianças contra a covid-19. Mesmo assim, menos de 5% dessas vacinas foram aplicadas.

Entre os goianos, cerca de 726 mil crianças, entre 5 e 11 anos, estão aptas para serem vacinadas contra a covid-19. Desde o início da pandemia em Goiás, 42 pessoas com menos de 10 anos morreram devido às complicações causadas pelo novo coronavírus. 

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JORNAL OPÇÃO

Após diagnóstico de filha de Tiago Leifert, pediatras alertam para teste do olhinho

Por Aline Carlêto

Exame deve ser feito até 72 horas de vida e pode ajudar detectar doenças oculares

Depois da repercussão do diagnóstico da filha de Tiago Leifert, revelado pelo jornalista na última semana, médicos emitiram nota para alertar sobre a necessidade do teste do olhinho. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) afirmaram que os pais devem fazer o exame no filho nas primeiras 72 horas de vida. Isso pode ajudar na detecção precoce de doenças ocualres.

O jornalista, ex-Globo, revelou que sua filha com a esposa Daiana Garbin enfrenta a doença retinobastom. Os conselhos de classe médicos lamentaram e mostraram solidariedade a Leifert. Como forma de orientar a população, em especial pais, o presidente da CBO, Cristiano Caixeta Umbelino, emitiu uma nota.

A principal orientação de Umbelino é para que casos confirmados sejam tratados com médicos, especialmente oftalmologistas. “Em momentos assim, lacunas de informação podem abrir espaço para distorções que impedem acesso à compreensão sobre como o retinoblastoma se manifesta, pode ser diagnosticado e deve ser tratado”, ressaltou o médico.

Teste do olhinho

Os oftalmologistas da CBO e da SBOP explicaram que o teste do olhinho deve ser feito ainda na maternidade e repetido pelo pediatra ao menos mais três vezes ao ano. O exame deve ser realizado nos três primeiros anos de vida da criança. Depois disso, entre três e cinco anos, o ideal é submeter a criança a exame oftalmológico completo.

Diagnóstico

Se os exames apontarem para tumor, a criança iniciará tratamento a depender de fatores como localização, tamanho, disseminação e possibildiade de preservação da visão. De acordo com a presidente da SBOP, Luísa Hopker, as técnicas de tratamento do retinoblastoma têm apresentado avanços enormes nas últimas décadas.

As taxas de cura apresentam índice superior a 95%. O prognóstico depende da intervenção precoce, do tamanho e disseminação do tumor primário, bem como da presença e localização de possíveis lesões metastáticas. “O caminho terapêutico é adaptado a cada caso individual, com base em aspectos como lateralidade, localização do tumor primário, tamanho do tumor primário, presença de disseminação além do olho, por exemplo, metástase, e prognóstico visual estimado”, afirmou a médica.

A doença

O retinoblastoma é o tumor intraocular maligno primário mais comum em crianças com até cinco anos. A doença tem origem em células da retina e pode afetar um olho (unilateral) ou ambos. Trata-se de um problema de visão raro. Estima-se que por ano aproximadamente 6 mil crianças no mundo sejam afetadas por essa doença.

Entre os sinais que podem indicar sua presença está uma alteração do reflexo vermelho dos olhos, que pode ser observada em fotografias ou no teste do reflexo vermelho. Crianças com essa característica anormal devem ser encaminhadas imediatamente a um oftalmologista. Note-se ainda que há casos de pacientes que apresentam retinoblastoma juntamente com estrabismo.

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CONSULTOR JURÍDICO

Justiça de Goiás antecipa formatura de 51 estudantes de medicina devido à epidemia

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022 - 21:43

Consultor Jurídico    | Noticias 

Tendo em vista o aumento do número de casos de Covid-19 e a faltas de médicos, a Vara das Fazendas Públicas, Registros Públicos e Ambiental de Rio Verde (GO) determinou que uma faculdade faça a colação antecipada de 51 estudantes do curso de Medicina. A decisão tem a finalidade de possibilitar que os estudantes façam seus registros no Conselho Regional de Medicina para que possam atuar no combate à crise sanitária.

Alunos já fizeram mais de 75% da carga horária do internato

Vasily Koloda/Unsplash

No caso, os estudantes alegaram que a Lei 14.040/20, estendida pela Lei 14.218/21, possibilitou a antecipação da colação de grau de estudantes de medicina matriculados no último período do curso e que preencheram 75% da carga horária do internato. Defenderam que esses mecanismos legais, excepcional e provisoriamente criados para o período de epidemia, possuem a finalidade pública de reforçar os recursos humanos no combate aos avanços da Covid-19.

Assim, os estudantes solicitaram administrativamente à universidade que promovesse a colação de grau antecipada, mas, diante da negativa, buscaram a autorização na Justiça.

O juiz Márcio Morrone Xavier disse, inicialmente, que tanto a Lei 14.040/2020 como a Portaria 383/2020 do Ministério da Educação não obrigam as universidades a abreviarem os cursos de medicina, mas trouxeram uma possibilidade de que isso venha a acontecer como medida de enfrentamento da situação de emergência causada pela Covid-19.

Nessa perspectiva, o magistrado ressaltou que a antecipação da colação de grau não depende unicamente do cumprimento de 75% do internato médico, mas, também, da comprovação de que essa providência seja de fato necessária como medida excepcional e extrema para o enfrentamento da epidemia.

Analisando o caso específico, o juiz entendeu que há perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, claramente demonstrado pelas propostas de empregos que instruem o pedido, bem como pela alta demanda sanitária da sociedade e a falta de profissionais médicos para atuar no combate à epidemia, atualmente com curva ascendente.

Como os estudantes também cumpriram os requisitos legais, Xavier concedeu o pedido de tutela de urgência para que a universidade, no prazo de cinco dias, faça a colação de grau dos estudantes, emitindo os documentos necessários ao registro profissional no CRM. Os alunos foram representados pelo escritório Kairo Rodrigues Advocacia Especializada.

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O HOJE

Anvisa já recebeu 10 pedidos de registro de autotestes para Covid-19; Quatro já estão em análise


Por: Igor Afonso

A exigência é de que a sensibilidade e a especificidade dos produtos devem ser, respectivamente, maior ou igual a 80% e maior ou igual a 97% | Foto: Divulgação

Menos de uma semana após ter autorizado a venda dos autotestes de Covid-19 no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já recebeu 10 pedidos de registro desse exame. Quatro destas solicitações já estão em análise.

Segundo a agência, o prazo de análise do pedido é de até 30 dias, mas esses pedidos serão tidos como prioridade neste primeiro momento. Somente a partir do registro é que esses autotestes poderão ser vendidos em farmácias e estabelecimentos de saúde.

Os quatro pedidos que já estão em análise, também já foram remetidos ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), que faz a análise técnica junto com a agência e, para serem aprovados, o desempenho dos autotestes precisa ser confirmado pelo instituto.

A exigência é de que a sensibilidade e a especificidade dos produtos devem ser, respectivamente, maior ou igual a 80% e maior ou igual a 97%.

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Síndrome de Burnout: estudo mostra que home office tem aumentado casos entre jovens

Por: Alexandre Paes

A pandemia tem afetado não somente a dinâmica das relações de trabalho, mas também a saúde mental dos profissionais que estão trabalhando à distância. Segundo pesquisa feita pela LHH do Grupo Adecco, empresa suíça de recursos humanos que atua em 60 países, 38% das pessoas ouvidas dizem ter sofrido da síndrome de Burnout, ao longo do ano passado.

O levantamento mostrou ainda que o trabalho à distância tem, muitas vezes, elevado a carga de trabalho das pessoas, o que pode e deve contribuir para um cenário futuro preocupante. Além disso, 63% dos respondentes disseram que estão trabalhando 40 horas ou mais por semana, e 43% afirmaram que, provavelmente, teriam que continuar realizando tarefas laborais mais de 40 horas por semana para completar toda a demanda exigida.

O Burnout é um transtorno psíquico de caráter depressivo, com sintomas parecidos com os do estresse, da ansiedade e da síndrome do pânico, mas, segundo especialistas, é desencadeada por esgotamento profissional. Ela causa problemas como insônia, dificuldade de concentração, irritabilidade e sintomas físicos como dores pelo corpo.

O estudo também mostrou que 32% dos entrevistados informaram que a saúde mental piorou significativamente por conta do trabalho à distância. Os pesquisadores entrevistaram 15 mil pessoas em meados de 2021, em diversos países do mundo.

Isso tem afetado especialmente as gerações mais jovens, principalmente as novas lideranças. Para 45% desses líderes, que fazem parte da geração da Geração Z (nascidos entre 2000 e 2009), o trabalho remoto e/ou híbrido desencadeou aumento da síndrome Burnout e o deterioramento da saúde mental.

A síndrome de Burnout, que foi incluída na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, em uma lista que entrará em vigor em 2022, se não tratada pode evoluir para doenças como hipertensão, problemas gastrointestinais, depressão profunda, problemas coronarianos e alcoolismo.

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Variante Ômicron provoca impacto negativo na saúde mental aumenta busca por psicólogos em 17%

Por Ítallo Antkiewicz

Com a chegada da nova variante Ômicron houve aumento de 17% na procura por tratamentos psiquiátrico durante a pandemia. Cada variante que chega deflagra um aumento na procura por consultas de saúde mental, segundo especialista entrevistado pelo O Hoje, psicólogo Junny Marcos.

De acordo com Junny essa porcentagem só é maior em quatro países: Itália (54%), Hungria (56%), Chile (56%) e Turquia (61%). Com a pandemia da Covid-19, as medidas de isolamento social tiveram um impacto não apenas nas questões financeiras, mas também na saúde física e emocional das pessoas.

“A gente já havia percebido isso em outra pesquisa global que fizemos em março do ano passado, quando 41% dos brasileiros relatavam ter sintomas como ansiedade, insônia ou depressão já por consequência da pandemia”, afirma Junny.

O ano de 2020 ficou marcado na história mundial pela pandemia causada pelo novo Coronavírus. Diversos problemas da sociedade foram evidenciados e surgiram muitos desafios, como a reestruturação das relações de trabalho e questões relacionadas à saúde mental.

O emocional das pessoas tem sido fortemente abalado pelo isolamento social, as incertezas do futuro, a pressão para alcançar resultados, as dificuldades do trabalho remoto, entre outros pontos. A pandemia tem sido muito prejudicial a toda a sociedade e os trabalhadores têm sofrido grande parte desses impactos.

Por isso, agir e minimizar esse cenário é também uma responsabilidade das empresas, pois cabe a elas fomentar a saúde, segurança e qualidade de vida das suas equipes.

“Essa necessidade de ações drásticas e imediatas, refletiu e ainda vem refletindo diretamente no estado psicológico das pessoas. De repente as preocupações rotineiras foram potencializadas e se somaram a outras que antes não existiam”, completa.

Países inteiros passaram a conviver com sentimentos como medo e solidão, além da incerteza do amanhã. Nem mesmo os especialistas em saúde e economia podem afirmar como será a sociedade do futuro, a não ser pela necessidade de se reinventar.”O medo da perda de um ente querido pode gerar ataques de pânico. Não temos controle sobre o que acontece com o outro”, explica.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade, como Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), fobias, o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), estresse pós-traumático e ataques de pânico. Com a pandemia, os casos de ansiedade aumentaram em 80%, de acordo com levantamento da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

O estudante Kayo César, de 21 anos, passa por diversos momentos de ansiedade: “Sempre fui uma pessoa muito tranquila. De repente percebi que comecei a falar durante os meus sonhos, eu acordava assustado. Foi aí que desconfiei que algo estava errado. Que precisava buscar um especialista”, conta.

Aí de repente entrei no estágio, e lá no local, é tudo muito corrido, precisa ser tudo rápido, a gente precisa deixar o material tudo pronto, nisso eu percebi que minha respiração estava ofegante, comecei a olhar com mais frequência o celular , comecei a procurar por notícias ruins, a me preocupar muito com coisas que estavam distantes, que ainda iriam acontecer, aí nisso procurei uma psicóloga, comecei um acompanhamento pra fazer um tratamento de ansiedade, onde compartilho coisas do dia a dia, onde ela me dá alguns conselhos, melhorias para o meu dia a dia.” Relata Kayo.

Quais sintomas são sinais de alerta para procurar ajuda médica ou psicológica? 

Alto nível de ansiedade com pensamentos e demandas repetidas com relação a contaminação, com demanda desnecessária por exames, por estoque de produtos. Irritabilidade, agressividade, alteração no ciclo sono-vigília com insônia por várias noites seguidas, alteração abrupta no peso, baixa energia, fala desesperançada recorrente, labilidade emocional com crises de choro, ideias de que não haverá saída e de cunho catastrófico, consumo de comida ou bebida alcoólica em demasia.

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Depois de gravar vídeo em defesa da Universal, obreiro assume diretoria do Imas


Por: Yago Sales

Em um vídeo de seis minutos, o biomédico Geyzon Gonçalves de Melo se diz ex-católico e ex-umbandista. Em busca de um amor, ele afirma que procurava cartomantes ao mesmo tempo em que criticava o bispo Edir Macedo e os pastores da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). “Dizia que roubavam as pessoas”, afirmou no depoimento dado para o material de propaganda religiosa divulgado semanas antes de o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) ser eleito vice na chapa com Maguito Vilela, em novembro de 2020.

Atualmente obreiro da IURD, Geyzon, por indicação do deputado estadual e presidente metropolitano do Republicanos, Jeferson Rodrigues, foi nomeado ontem (1°) pelo prefeito para o cargo de diretor de Assistência à Saúde do Servidor do Instituto Municipal de Assistência aos Servidores (Imas). 

Geyson está no órgão desde o dia 10 de fevereiro do ano passado, quando assumiu a gerência de auditoria. Nesse ínterim, o biomédico se tornou membro do Conselho de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Conas). A Prefeitura de Goiânia não esconde o loteamento de cargos estratégicos a membros da Assembleia de Deus, por indicação do deputado e pastor João Campos e do próprio Jeferson Rodrigues. 

No dia 19 de novembro do ano passado, Geyson foi homenageado em uma sessão presidida pelo deputado Jeferson Rodrigues quando foram entregues placas ao Dia do Biomédico, comemorado dia 20 de novembro. 

O biomédico ocupou o lugar de outra indicação do Republicanos, Hauana Morena Correia Campos. Ela deixou o Imas com uma nomeação garantida, para o cargo de assessora especial de Relações Interorganizacionais da Secretaria Municipal de Cultura. Hauana Morena integra o Mulheres Republicanas, grupo do partido que discute políticas femininas em Goiás. Na posse da executiva, no dia 10 de abril do ano passado, Hauana posa ao lado esquerdo do prefeito Rogério Cruz.

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MAIS GOIÁS

Pais denunciam hospital em Goiânia por queimar pés de bebê em incubadora

Enfermeira disse aos familiares que o tubo do oxímetro superaqueceu e causou as queimaduras no recém-nascido

O pai e a mãe de um bebê que nasceu prematuro denunciam que o filho teve os dois pés queimados enquanto esteve internado no Hospital Jacob Facuri, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, a família afirma que os ferimentos surgiram um dia após a criança dar entrada na unidade de saúde. Caso aconteceu em 14 de janeiro deste ano.

Em nota, o hospital lamentou o ocorrido e informou que também realiza uma investigação interna para apurar os acontecimentos. A unidade também reforçou que, desde o ocorrido, prestou toda a assistência ao paciente e à família.

Os pais do bebê disseram à TV Anhanguera, que notaram que o recém-nascido estava com curativos nos pés e, quando questionaram a enfermeira sobre o que havia acontecido, ouviram que o tubo do oxímetro superaqueceu e causou as queimaduras.

Em fotos feitas pela família é possível ver os ferimentos no pés da criança. São duas marcas: uma de 0,3 cm e outra de 1 cm. De acordo com os agentes civis da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), o caso está sendo investigado como suspeita de lesão corporal culposa.

Nota do Hospital Jacob Facuri

A direção do Hospital Jacob Facuri lamenta o ocorrido com um recém-nascido numa incubadora desta unidade de saúde na manhã do dia 14 de janeiro de 2022.

Desde o incidente, todo o corpo hospitalar trabalha para esclarecer a causa e as circunstâncias do evento adverso por meio de um protocolo interno, recomendado por instituições, como a organização mundial de saúde.

Além da investigação interna, vale ressaltar que desde o ocorrido, o Hospital Jacob Facuri prestou toda a assistência médica multidisciplinar ao recém-nascido e a seus pais. Esta unidade de saúde disponibilizou, inclusive, atendimento de orientação e assistência psicológica à família.

A direção do Hospital Jacob Facuri acrescenta que segue rígidos métodos de atendimento médico hospitalar e que mantem política interna de treinamento e reciclagem de suas equipes para prestação de serviços de excelência aos seus pacientes e familiares.

Assessoria de imprensa
Hospital Jacob Facuri

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Assessoria de Comunicação