Postado em: 14/11/2025

CLIPPING AHPACEG 14/11/25

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Médicos criam 55 entidades paralelas, driblam regras e concedem títulos de especialistas fora das normas

https://amb.org.br/noticias/revista-veja-medicos-criam-55-entidades-paralelas-driblam-regras-e-concedem-titulos-de-especialista-fora-das-normas/

Novembro Roxo: tecnologia e cuidado garantem segurança aos bebês prematuros

https://www.aredacao.com.br/noticias/243831/novembro-roxo-tecnologia-e-cuidado-garantem-seguranca-aos-bebes-prematuros

Dasa tem lucro líquido de R$ 97 milhões no 3° trimestre e reverte prejuízo

https://www.cnnbrasil.com.br/economia/negocios/dasa-lucro-liquido-soma-r-97-milhoes-no-3tri25-e-reverte-prejuizo-de-r-87-milhoes-do-3tri24/

Hapvida (HAPV3) cai mais de 40% após dados do 3T25: O que assusta o mercado?

https://investidor10.com.br/noticias/hapvida-hapv3-cai-mais-de-40-apos-dados-do-3t25-o-que-assusta-o-mercado-116740/

REVISTA VEJA

Médicos criam 55 entidades paralelas, driblam regras e concedem títulos de especialista fora das normas

Projeto usa nome próximo ao da Associação Médica Brasileira, estabelecida há 70 anos, para certificar especialistas e divulgar diretrizes sem evidências

Não é de hoje que falsos especialistas minam a medicina. Basta uma pesquisa rápida nas redes sociais para encontrar médicos que se dizem especialistas em tal ou qual área, mas que, na prática, não têm qualificações registradas. Neste ano, porém, o problema parece ter ganhado outra dimensão. Desde janeiro, um projeto chamado Ordem Médica Brasileira (OMB) tenta se posicionar como alternativa à Associação Médica Brasileira (AMB), entidade responsável por conceder títulos de especialista a médicos há 70 anos.

A OMB se apresenta como defensora da “isonomia e justiça entre médicos” e promete criar suas próprias regras para certificar profissionais em diferentes áreas da medicina a partir de 2026. \”Vivemos uma estrutura concentradora, na qual apenas uma sociedade passou a emitir títulos […] isso ignora a multiplicidade de ideias e desconsidera formações médicas diversas\”, diz texto divulgado pela iniciativa. Nas redes sociais, onde soma quase 3 mil seguidores, um médico — que se apresenta como endocrinologista, mas não tem registro formal — é o rosto mais visível do projeto, cujo site ainda está “em construção”.

Apesar disso, a iniciativa já começou a se movimentar. Foram criadas pelo menos 55 sociedades médicas paralelas, muitas com nomes e siglas semelhantes aos de instituições tradicionais. Um exemplo é a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Exercício do Esporte (SBEMEE), muito parecida com a já consolidada Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), que completou 75 anos em setembro. Além disso, há entidades voltadas à ginecologia, menopausa, mastologia, pediatria, diabetes, cardiologia e outras especialidades — todas ligadas à OMB e criadas por ela.

E não é só pelo número de sociedades que a iniciativa chama a atenção: algumas já começaram a publicar diretrizes para orientar a prática médica, muitas delas questionáveis segundo especialistas. Um exemplo é a recomendação de implantes hormonais à base de testosterona em mulheres, uma técnica sem respaldo científico consolidado e considerada arriscada, com risco de problemas cardiovasculares, hepáticos e até câncer de mama. Especialistas também alertam que esse tipo de procedimento movimenta um mercado lucrativo, levantando suspeitas sobre interesses comerciais.

Riscos do “atalho”

Diante desse cenário, a AMB emitiu nota alertando para o que chama de “grave ameaça” ao sistema de certificação de especialistas e à segurança que ele garante. A entidade explica que, no Brasil, apenas médicos que concluíram residência reconhecida pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) ou que obtiveram o título de especialista emitido pela AMB, em parceria com sociedades filiadas, têm direito ao Registro de Qualificação de Especialista (RQE).

“São processos rigorosos, baseados em critérios técnicos, científicos e éticos, que visam, sobretudo, proteger o paciente”, diz o ginecologista César Eduardo Fernandes, presidente da AMB. Segundo ele, esse tipo de “atalho” para obter especialidade coloca diretamente em risco a segurança dos pacientes. “Um diagnóstico incorreto, um tratamento inadequado ou um procedimento mal conduzido pode custar não apenas a confiança no sistema médico, mas também vidas humanas”.

A AMB também chama a atenção para a estratégia da OMB de se aproximar do nome e das siglas de sociedades já consolidadas, criando risco de confusão institucional e levando, por exemplo, pacientes a acreditar que estão sendo atendidos por especialistas devidamente qualificados quando não estão. “A escolha do nome ‘OMB’, muito semelhante a ‘AMB’, e o anúncio de iniciativas que tangenciam atribuições legais e históricas da AMB e de suas sociedades filiadas, como a certificação de especialistas, revelam a inconveniência e o risco de confusão junto à sociedade, aos médicos em formação e às autoridades públicas”, alerta a entidade.

A Associação Médica Brasileira, que tem mais de 70 anos, orienta médicos a rejeitarem qualquer vínculo “com práticas irregulares que deturpam o conceito de especialidade e ferem a ética profissional”. A AMB também defende que “é imperativo que as autoridades competentes adotem medidas firmes para coibir tentativas de burlar o sistema legítimo de certificação, que colocam em risco a segurança da assistência médica no Brasil”.

A reportagem pediu posicionamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre o caso, questionando se há conhecimento da situação e se alguma medida está sendo tomada, mas ainda não houve resposta. A matéria será atualizada quando houver retorno.

.....................................

A REDAÇÃO

Novembro Roxo: tecnologia e cuidado garantem segurança aos bebês prematuros

Em alusão ao Novembro Roxo, mês mundial de conscientização sobre a prematuridade, a Unimed Goiânia reforça a importância da neuroproteção e da neuromonitorização para garantir um início de vida mais seguro aos bebês nascidos antes do tempo. Desde 2021, a cooperativa implantou neuromonitorização contínua em cinco hospitais da rede conveniada, melhorando os desfechos na neonatologia. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 11% dos nascimentos no Brasil são prematuros, exigindo atenção especial ao desenvolvimento cerebral que ocorre, muitas vezes, ainda dentro da UTI neonatal.
Nesse período, o sistema nervoso ainda está formando conexões, consolidando circuitos e definindo padrões de atividade elétrica.
Situações como instabilidade hemodinâmica, infecção, variações na oxigenação ou sangramentos podem interferir diretamente nesse processo. Por isso, a proteção neurológica se tornou um dos pilares do cuidado neonatal contemporâneo.
 

Desde 2021, a Unimed Goiânia – Cooperativa de Trabalho Médico implantou, em unidades conveniadas, um protocolo estruturado de neuroproteção associado à neuromonitorização contínua com Eletroencefalografia de Amplitude Integrada (aEEG). Trata-se de um monitoramento cerebral em tempo real que permite observar a atividade elétrica do cérebro durante 24 horas por dia, identificando crises convulsivas silenciosas, variações no padrão de atividade cerebral e sinais precoces de risco neurológico.
A iniciativa segue o modelo da PBSF – Protecting Brains & Saving Futures, referência nacional em neuroproteção neonatal.
Atualmente, a tecnologia está implementada em cinco hospitais da rede conveniada: Ela Maternidade, Hospital da Criança, Hospital Premium, Maternidade Amparo e Hospital Santa Bárbara, e já beneficiou mais de 500 recém-nascidos de alto risco, somando mais de 28 mil horas de vigilância cerebral.
A pediatra neonatologista cooperada da Unimed Goiânia Dra. Renata Lorenzetti, que atua na linha de cuidado, explica por quê. “O cérebro do prematuro está em pleno desenvolvimento. Quando esse processo acontece fora do útero, ele fica mais vulnerável a oscilações clínicas. Monitorar o cérebro continuamente nos permite enxergar alterações que não são visíveis ao exame físico, orientando intervenções antes que se tornem lesões permanentes.”
Além do diagnóstico precoce, a neuromonitorização orienta o uso mais preciso de medicamentos, como anticonvulsivantes, indica a necessidade de suporte adicional e ajuda a avaliar a resposta do cérebro ao tratamento.
“A tecnologia não substitui o cuidado humano, mas qualifica a tomada de decisão. Ela oferece informações que complementam o olhar clínico e ajudam a construir um prognóstico com mais segurança”, completa.
O cuidado não termina na alta

Para a Dra. Renata, os primeiros anos de vida representa uma janela de oportunidade decisiva: “Quando estimulamos o desenvolvimento no tempo certo, com fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e neuropediatria, a trajetória da criança pode mudar completamente. São ganhos que repercutem na fala, na autonomia, na coordenação, no aprendizado e na vida adulta.”

ntretanto, ela reforça que esse acompanhamento precisa ser contínuo, orientado e acolhedor, envolvendo família e equipe multiprofissional. “O prematuro é um bebê de acompanhamento de alto risco. Não é apenas sobreviver à UTI, é seguir apoiando o desenvolvimento, passo a passo, com cuidado, paciência e orientação”, reforça.
Mais que sobrevivência: qualidade de vida

Para a neonatologia contemporânea, o objetivo não é apenas aumentar taxas de sobrevivência, mas garantir que essas crianças cresçam com funcionalidade e participação na vida cotidiana.
Dra. Renata finaliza destacando a relevância da data. “O Novembro Roxo nos lembra que esses bebês, aparentemente tão frágeis, nos mostram todos os dias uma força extraordinária. Eles não aceitam limites desnecessários e nós, profissionais, também não devemos aceitar. Nosso compromisso é garantir não apenas a vida, mas a vida com qualidade”, conclui.

Sobre a Unimed Goiânia

A Unimed Goiânia integra o Sistema Nacional Unimed e atua com princípios cooperativistas no setor de Saúde Suplementar. Conta com uma ampla rede credenciada, composta por mais de 450 estabelecimentos, entre hospitais, clínicas e laboratórios, além de oferecer serviços próprios como o SOS Unimed (UTI móvel, aéreo e terrestre) e programas de atenção integral à saúde, responsáveis pela assistência a mais de 400 mil beneficiários em Goiânia, na região metropolitana e em outros 69 municípios circunvizinhos. A cooperativa oferece planos de saúde individuais ou familiares para pessoas físicas, além de planos empresariais e coletivos por adesão para pessoas jurídicas, com cobertura definida pela lista de Procedimentos e Eventos em Saúde estabelecida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Também disponibiliza produtos opcionais, como SOS – UTI móvel, aéreo e terrestre – e Proteção no Trabalho. Presente há mais de 47 anos no mercado, a cooperativa segue investindo em inovação e qualidade assistencial, reforçando seu compromisso de cuidar da vida e da saúde dos goianos.

..................................

CNN

Dasa tem lucro líquido de R$ 97 milhões no 3° trimestre e reverte prejuízo

Companhia havia registrado resultado negativo em R$ 87 milhões no mesmo período em 2024

A rede de diagnósticos Dasa registrou lucro líquido de R$ 97 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo prejuízo de R$ 87 milhões anotado no mesmo período do ano passado.

O resultado foi impulsionado pela reorganização do portfólio, por iniciativas de eficiência operacional e pela redução do endividamento. A companhia voltou ao lucro após um ano, ao mesmo tempo em que expandiu margens, gerou mais caixa e reduziu despesas.

O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) alcançou R$ 691 milhões, queda de 8,0% na comparação anual.

A receita líquida totalizou R$ 2,115 bilhões, aumento de 12,0% em relação ao apurado um ano antes.

"Essa receita vem mais forte com boa utilização dos nossos ativos, tanto o metro quadrado das unidades quanto nossos equipamentos de margem, que são cada vez mais produtivos", disse o diretor-presidente da companhia, Rafael Lucchesi.

No terceiro trimestre, a despesas comerciais, gerais e administrativas somaram R$ 348 milhões, uma redução de 43,9% em relação ao mesmo período de 2024.

A dívida líquida financeira após aquisições a pagar e antecipação de recebíveis totalizou R$ 6,657 bilhões ao final do terceiro trimestre do ano, redução de 34% em comparação com igual intervalo do ano passado.

A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, ficou em 2,62 vezes, diminuição de 1,45 vez na mesma base de comparação.

........................

INVESTIDOR 10

Hapvida (HAPV3) cai mais de 40% após dados do 3T25: O que assusta o mercado?

Para o mercado, Hapvida mostrou resultados fracos e enfrenta desafios que devem persistir por algum tempo.

Hapvida (HAPV3) sofre a maior queda da bolsa brasileira nesta quinta-feira (13), diante da decepção do mercado com os resultados do terceiro trimestre de 2025.