CLIPPING AHPACEG 02/10/25
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Excelência, segurança e acolhimento que transformam a saúde em Goiás
Câmara aprova proibição de corte de energia em unidades de saúde em Goiânia
Estudo aponta que acreditação hospitalar melhora a cultura de segurança do paciente no Brasil
https://medicinasa.com.br/acreditacao-seguranca-paciente/
Desafios da inflação médica e o papel da tecnologia neste cenário
https://medicinasa.com.br/desafios-inflacao-medica/
Hospitais como operadoras: e agora?
https://www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/hospitais-como-operadoras-e-agora
O POPULAR
Rede Ahpaceg
Excelência, segurança e acolhimento que transformam a saúde em Goiás
O que faz um hospital ser realmente confiável? Para muitos, a resposta está na soma de três elementos: qualidade assistencial, segurança no atendimento e acolhimento humano. Em Goiás, esses pilares se encontram em uma rede que cresceu nos últimos 22 anos, se fortaleceu e hoje se tornou referência nacional: a Rede Ahpaceg, formada por hospitais, maternidades, clínicas de imagem, centros especializados e instituições de alta complexidade.
Com 32 associados, a Ahpaceg (Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás) reúne instituições que compartilham valores comuns: investir continuamente em tecnologia de ponta, adotar protocolos clínicos rigorosos, buscar certificações nacionais e internacionais e, acima de tudo, colocar o paciente no centro do cuidado, sempre com foco na qualidade e segurança da assistência. Essa combinação permitiu que Goiás alcançasse patamares de excelência em saúde privada, com serviços equivalentes aos prestados nos melhores centros do Brasil e do mundo.
Tudo em Goiás
“Hoje, nenhum paciente precisa sair de Goiás em busca de diagnósticos mais precisos, resolutividade e segurança nos tratamentos”, assegura o presidente da Ahpaceg, médico Renato Daher, respaldado pela estrutura, corpo clínico, equipe multiprofissional, parque tecnológico e assistência prestada pela Rede Ahpaceg.
Os indicadores assistenciais da rede também falam por si. O projeto de registro e avaliação sistemática dos indicadores dos associados, implantado pela Ahpaceg, representou uma mudança na cultura da gestão dos serviços de saúde, possibilitando às instituições a mensuração da qualidade de seu trabalho e o aperfeiçoamento de boas práticas.
Indicadores
Os índices, que começarão a ser divulgados periodicamente pela Ahpaceg, também trarão ganhos significativos para os pacientes. “A análise dos indicadores dará mais transparência aos serviços prestados, e o paciente terá mais condições de avaliar, por exemplo, a segurança de uma instituição”, afirma o médico Haikal Helou, presidente do Conselho de Administração da Ahpaceg.
Os indicadores atuais da Rede Ahpaceg revelam que a média de permanência hospitalar é de 2,99 dias, índice que pode variar de acordo com o perfil do hospital, mas é um reflexo de atendimentos resolutivos e eficientes. A taxa de mortalidade após 24 horas é de 1,38%; entre grandes hospitais brasileiros essa taxa chega a 1,84%.
As infecções hospitalares representam 0,32% dos casos, índice bem abaixo dos padrões internacionais, que variam entre 2% e 3%. Já a taxa de infecção em cirurgias limpas não passa de 0,35%, quando a média de referência é de até 2%. Resultados assim só são possíveis graças a uma gestão comprometida, equipes capacitadas e investimentos contínuos em segurança.
Certificações
Outro diferencial da Rede Ahpaceg está nas acreditações e reconhecimentos de qualidade. Ao todo, são 16 hospitais e clínicas de imagem com acreditações ONA (Organização Nacional de Acreditação), sendo que nove possuem Acreditação ONA 3 e sete, Acreditação ONA 2. Dez conquistaram a Certificação de Alta Conformidade em Práticas de Segurança do Paciente, oito receberam o selo "UTI Top Performer", concedido pela Epimed Solutions e pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB).
Além das certificações ONA, duas clínicas de diagnóstico por imagem têm a certificação PADI (Programa de Acreditação em Diagnóstico por Imagem) e uma tem a Certificação ACSA International - Nível Avançado. Esses títulos nacionais e internacionais atestam que os processos assistenciais são monitorados, avaliados e melhorados constantemente, garantindo que cada paciente receba atendimento seguro e padronizado.
Excelência
Mas a excelência da Rede Ahpaceg vai além das estatísticas. Cada instituição preserva sua identidade, ao mesmo tempo em que compartilha a missão de oferecer aos pacientes e acompanhantes um cuidado mais humano.
Isso significa desde maternidades que acolhem a gestante em todas as fases do parto até centros cirúrgicos equipados com robótica de última geração, que reduzem a dor e aceleram a recuperação do paciente. Significa, também, iniciativas que valorizam a escuta, o diálogo e o bem-estar, tanto do paciente quanto dos profissionais de saúde.
A diversidade de especialidades dentro da rede é outro ponto de destaque. Há instituições referência em cardiologia, oncologia, ortopedia, pediatria, nefrologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, neurologia, saúde da mulher e muito mais.
Clínicas de imagem oferecem diagnósticos com precisão milimétrica, utilizando inteligência artificial e equipamentos de última geração. Serviços de hemoterapia, UTIs altamente especializadas, centros de pesquisa e programas de ensino e residência médica reforçam o compromisso com a inovação e a formação de novos profissionais.
“Tudo isso está ao alcance dos goianos. Não é preciso buscar em outros estados o que já se consolidou em Goiás: hospitais modernos, prontos para atender com qualidade, segurança e acolhimento, seja em situações de emergência, seja em tratamentos complexos e de longa duração. A Rede Ahpaceg representa o encontro entre tradição e modernidade, tecnologia e humanidade, eficiência e cuidado verdadeiro”, ressalta Renato Daher.
Rede Ahpaceg
Conheça as instituições que integram a Rede Ahpaceg e conte com essa assistência segura, precisa, atualizada e humana para cuidar da sua saúde e qualidade de vida.
GOIÂNIA
CD I Premium
Cebrom
Clínica São Marcelo
Clínica da Imagem
CRD
Hemolabor
Hospital Amparo
Hospital da Criança
Hospital de Acidentados
Hospital do Coração Anis Rassi
Hospital do Coração de Goiás
Hospital do Rim
Hospital Ortopédico de Goiânia
Hospital Otorrino Goiânia
Hospital Premium Mater Dei
Hospital Samaritano de Goiânia
Hospital Santa Bárbara
Hospital Santa Helena
Hospital São Francisco de Assis
Instituto de Neurologia de Goiânia
Instituto Ortopédico de Goiânia
Instituto Panamericano da Visão
Maternidade Ela
Oncovida
Ver Hospital de Olhos
ANÁPOLIS
Hospital Evangélico Goiano
APARECIDA DE GOIÂNIA
Hospital Santa Mônica
CALDAS NOVAS
Hospital e Maternidade Nossa Senhora Aparecida
CATALÃO
Hospital Nasr Faiad
Hospital São Nicolau
CERES
Hospital Ortopédico de Ceres
RIO VERDE
Hospital Santa Terezinha
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A REDAÇÃO
Câmara aprova proibição de corte de energia em unidades de saúde em Goiânia
A Câmara de Goiânia aprovou, em segunda votação, nesta terça-feira (30/9), projeto de lei (PL 334/2024) que proíbe o corte no fornecimento de energia elétrica em estabelecimentos de saúde – hospitais, clínicas, postos de saúde e unidades de pronto atendimento –, mesmo em caso inadimplência. O projeto segue para sanção ou veto do prefeito Sandro Mabel (União Brasil).
Segundo o texto, de autoria do vereador Lucas Kitão (União Brasil), a concessionária de energia deverá manter o fornecimento ininterrupto às unidades de saúde, independentemente da situação de pagamento, para garantir o atendimento da população.
De acordo com Kitão, a medida evita o “desgoverno que aconteceu em outubro de 2024”. Na ocasião, três unidades de saúde administradas pela Prefeitura de Goiânia – Cais Campinas, Cais Novo Mundo e UPA do Residencial Itaipu – tiveram cortes no fornecimento de energia.
"Foram inúmeros erros, como falta de pagamento de contas dessas unidades. A aprovação desse texto garante que unidades de saúde não sejam afetadas por gestões atrapalhadas que interferem diretamente na vida dos goianienses”, afirmou o vereador.
Comunicado com antecedência
Para evitar cortes, a concessionária deverá comunicar à Secretaria Municipal de Saúde, com antecedência mínima de cinco dias, qualquer interrupção programada.
“As unidades de saúde são responsáveis por serviços essenciais à população. Muitas delas contam com equipamentos que necessitam de energia elétrica, como respiradores, incubadoras e equipamentos de diálise. A interrupção no fornecimento de energia, portanto, pode causar sérios riscos à vida”, concluiu Lucas Kitão.
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MEDICINA S/A
Estudo aponta que acreditação hospitalar melhora a cultura de segurança do paciente no Brasil
Publicado no Global Journal on Quality and Safety in Healthcare e destacado no editorial da revista, o estudo liderado por Helidea Lima e por Leopoldo Muniz, do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), analisou como a acreditação hospitalar influencia a cultura de segurança em hospitais brasileiros. A pesquisa envolveu 68 hospitais da Rede D'Or e contou com a participação de cerca de 32 mil profissionais de saúde.
A acreditação hospitalar, concedida por entidades como JCI, ACSA, Qmentum International e ONA, é um selo de qualidade que atesta o cumprimento de padrões rigorosos de segurança e assistência. No Brasil, menos de 5% dos hospitais possuem essa certificação.
Os dados foram coletados em setembro de 2022, por meio do questionário HSOPSC (Hospital Survey on Patient Safety Culture), adaptado para o português. O estudo obteve uma taxa de resposta de 91,4%, refletindo o engajamento com o tema. À época, 80% dos hospitais da Rede D'Or eram acreditados, número que hoje chega a 90%, com mais da metade certificados internacionalmente.
A cultura geral de segurança teve média de 65,1% de percepções positivas, com pontos fortes em apoio da gestão (77,5%) e aprendizado organizacional (81,8%). Hospitais acreditados apresentaram melhores resultados, especialmente em comunicação aberta, frequência de relatos de eventos e percepção geral de segurança, com diferenças de 3% a 4% em relação aos não acreditados.
Um dos principais desafios permanece: a resposta não punitiva a erros, com apenas 43,2% de avaliações positivas. O estudo revela que o medo de punições, a hierarquia rígida e a falta de retorno sobre relatos ainda limitam o avanço da cultura de segurança.
Outro ponto crítico é a subnotificação: 41,9% dos profissionais afirmaram não ter relatado nenhum evento de segurança nos últimos 12 meses, especialmente em hospitais sem acreditação.
Profissionais de enfermagem foram os que mais contribuíram com relatos de eventos, demonstrando maior engajamento com a segurança do paciente. Em contraste, os médicos apresentaram maior resistência em reportar incidentes, evidenciando a importância da enfermagem na construção de ambientes hospitalares mais seguros e colaborativos.
Embora a acreditação traga benefícios mensuráveis, os pesquisadores concluem que ela não é suficiente, por si só, para transformar a cultura organizacional. É preciso investir em lideranças engajadas, sistemas de relato não punitivos e capacitação contínua das equipes.
"A acreditação é um importante catalisador para a melhoria da qualidade assistencial, mas a transformação real exige o compromisso diário dos profissionais com uma cultura de segurança sólida e colaborativa", afirma Helidea Lima, pesquisadora do IDOR e uma das autoras do estudo.
Segundo a Rede D'Or, a acreditação funciona como direcionador externo para avaliação da qualidade técnica, sendo complementada pelo monitoramento de indicadores e transparência nos resultados.
O IDOR oferece programas voltados à formação de profissionais que desejam liderar transformações na saúde. O MBA em Gestão da Qualidade e Segurança do Paciente oferece uma visão ampla e multidisciplinar, enquanto a Pós-Graduação em Experiência do Paciente foca na humanização do cuidado e na vivência do paciente.
Com um corpo docente experiente e atividades práticas na Rede D'Or, os cursos capacitam para implementar melhorias reais na segurança e qualidade da assistência.
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Desafios da inflação médica e o papel da tecnologia neste cenário
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) realiza, anualmente, uma pesquisa para acompanhar a Variação do Custo Médico-Hospitalar (VCMH), também conhecida como “inflação médica”. No ciclo 2022/2023, por exemplo, houve um aumento de 12,7%, mais que o dobro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou em 2023 em 5,79%. Em períodos anteriores, o salto nesses custos chegou a ultrapassar os 20%.
Ocorre que seguidas altas de preços podem obrigar operadoras a praticar reajustes elevados, o que, porventura, pode afastar antigos usuários desse serviço essencial. É importante ressaltar que quase três quartos dos planos no Brasil são empresariais, ou seja, pagos por companhias que precisam manter a conta do benefício sob controle para preservar a própria saúde financeira.
A inflação médica reflete questões demográficas (o envelhecimento da população e a consequente alta na incidência de doenças crônicas), comportamentais (a crescente preocupação das pessoas com a saúde) e até tecnológicas (a inclusão de novos medicamentos, procedimentos e exames no combate a doenças). Mas não podemos simplesmente encará-la como um fato incontornável.
Para que mais pessoas tenham acesso à saúde, é necessário buscar soluções que mantenham os custos sob controle. Um acréscimo importante antes de seguirmos: os dados do IESS dizem respeito à saúde privada. No entanto, a alta de custos também é visível no setor público, que sofre com orçamentos limitados e demanda crescente.
Aí entra um fator que, sem dúvidas, faz muita diferença nesses ambientes: a tecnologia. Ela é a principal aliada das instituições que buscam reduzir desperdícios e, ainda assim, garantir a qualidade do atendimento assistencial.
Nesse contexto, a transformação digital surge como um dos pilares mais relevantes no combate ao desperdício na saúde. A interoperabilidade entre sistemas evita retrabalho e exames duplicados; a telemedicina reduz deslocamentos e internações desnecessárias; ferramentas de analytics e inteligência artificial antecipam riscos, apoiam programas de prevenção e ainda ajudam a detectar fraudes ou inconsistências em contas médicas. Além disso, a automação de processos administrativos elimina erros burocráticos e libera profissionais para atividades assistenciais, enquanto a gestão digital de leitos, estoques e escalas médicas garante melhor aproveitamento dos recursos. Todas essas iniciativas convergem para um mesmo objetivo: otimizar custos sem abrir mão da qualidade do cuidado ao paciente.
Agentes de Inteligência Artificial (IA) e de automatização, por exemplo, seguem como parceiros estratégicos de gestores hospitalares que buscam tornar suas áreas mais eficientes. Essas tecnologias também podem apoiar a análise de informações sobre beneficiários e gerar subsídios para programas de atenção à saúde e prevenção de doenças.
Por fim, é possível concluir que há fatores que impactam a inflação médica e que não podem ser controlados, como o envelhecimento da população ou o avanço da tecnologia. Mas, com inteligência, organização e uso de tecnologia, custos associados ao desperdício de recursos podem ser monitorados e reduzidos. Impedir que a inflação médica dispare trará benefícios para todos, afinal, quanto menor for o custo assistencial para operadoras e instituições de saúde, maior será a capacidade clínica disponível para a manutenção de uma jornada do paciente de excelência.
*André Machado é CEO da Maida.Health.
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JOTA INFO
Hospitais como operadoras: e agora?
Hospitais criam seus próprios planos de saúde em movimento defensivo à monopolização do mercado por alguns grupos
Uma tendência que vem ganhando espaço no setor de saúde suplementar é a de hospitais que decidem estruturar seus próprios planos de saúde. A prática não é inédita, mas ganha relevância diante do cenário atual de verticalização das grandes operadoras, dificuldades de credenciamento e retração da cobertura em diversas regiões, reposicionando seu papel no ecossistema.
Do ponto de vista jurídico, hospitais que estruturam planos de saúde estão submetidos às mesmas exigências previstas na Lei 9.656/1998 e nas regulamentações expedidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para as demais empresas do setor: ambos devem obter autorização de funcionamento, cumprir requisitos de solvência e garantir a cobertura mínima estabelecida no rol de procedimentos da ANS.
Trata-se de um desafio nada trivial: ao se lançar como operadora, o hospital deve fazer frente a um complexo conjunto de obrigações regulatórias e financeiras, em relações às quais sua expertise assistencial tem pouca ou nenhuma utilidade.
Em termos regulatórios, o movimento pode ser interpretado como resposta ao avanço da verticalização no setor. Grandes grupos, como Hapvida e Rede D'Or, vêm estruturando redes próprias de hospitais, consultórios e laboratórios.
Para hospitais independentes, especialmente aqueles com marca consolidada regionalmente, a criação de um plano próprio representa uma forma de proteger o acesso de seus pacientes diante da eventual priorização de redes exclusivas pelas operadoras. A lógica é defensiva: se o credenciamento se torna mais restrito, controlar a própria porta de entrada por meio de um convênio médico pode assegurar a sustentabilidade.
É importante ressaltar que a verticalização não é um processo imune a críticas. Uma delas é o risco de concentração de mercado em determinadas regiões, na hipótese em que hospitais relevantes passem a direcionar pacientes apenas para suas próprias operadoras, cabendo à ANS e ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) acompanhar de perto essas condutas e reprimir infrações à concorrência.
Outro ponto é o latente conflito de interesse existente nesse modelo de negócio: a integração entre prestação de serviços e gestão do risco financeiro exige mecanismos de transparência, controle de custos e qualidade assistencial, a fim de assegurar que o desfecho clínico esperado pelo paciente não seja impactado pelo resultado econômico perseguido pela operadora/hospital.
Ainda assim, não se pode ignorar os benefícios potenciais. O hospital que conhece profundamente o perfil epidemiológico de sua comunidade pode, como operadora, investir em gestão de saúde preventiva e reduzir a sinistralidade, como demonstra a experiência do Hospital Moinhos de Vento em Porto Alegre, que registra queda expressiva de custos após implantação de plano voltado a funcionários e dependentes. Em outras palavras, se bem conduzido, o modelo pode alinhar eficiência assistencial e sustentabilidade econômica.
No plano institucional, cabe destacar a posição cautelosa da Abramge, entidade que congrega as operadoras de planos de saúde. Como afirmou seu presidente, Gustavo Ribeiro, embora notícias recentes deem visibilidade a hospitais que lançaram seus próprios convênios, não há evidências de que esse seja um movimento estrutural ou dominante do mercado. Trata-se de iniciativas pontuais, em geral concentradas em grupos hospitalares de maior porte e em determinadas regiões.
A lembrança é pertinente: o setor de saúde suplementar brasileiro é vasto e heterogêneo, com mais de 600 operadoras de diferentes perfis, o que desaconselha generalizações apressadas.
Em síntese, a entrada de hospitais no mercado de planos de saúde reforça a complexidade do ecossistema regulado pela ANS. Mais do que um deslocamento de fronteiras entre prestadores e operadoras, o fenômeno é um sinal da necessidade de adaptação às transformações concorrenciais e regulatórias.
A prudência recomendada pela Abramge é, portanto, essencial: entender esses casos como experiências a serem observadas, e não como um paradigma consolidado, permite analisar seus impactos de forma equilibrada, preservando o pluralismo e a segurança jurídica que caracterizam a saúde suplementar brasileira.
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Assessoria de Comunicação