Postado em: 30/09/2025

CLIPPING AHPACEG 30/09/25

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Padilha fala por vídeo em evento nos EUA e critica negacionismo

https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2025-09/padilha-fala-por-video-em-evento-nos-eua-critica-negacionismo

Ministérios da Saúde e da Educação homologam novas Diretrizes Curriculares de Medicina

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2025/setembro/ministerios-da-saude-e-da-educacao-homologam-novas-diretrizes-curriculares-de-medicina

A urgência de um tratamento diferenciado para dispositivos médicos na reforma tributária

https://www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/a-urgencia-de-um-tratamento-diferenciado-para-dispositivos-medicos-na-reforma-tributaria

“Só tenho a agradecer a Deus por estar viva”, diz jovem que perdeu 80% do couro cabeludo em acidente no Rio Araguaia

https://www.maisgoias.com.br/cidades/so-tenho-a-agradecer-a-deus-por-estar-viva-diz-jovem-que-perdeu-80-do-couro-cabeludo-em-acidente-no-rio-araguaia/

Diversificação de investimentos cresce entre profissionais de saúde

https://medicinasa.com.br/diversificacao-investimentos/

AGÊNCIA BRASIL

Padilha fala por vídeo em evento nos EUA e critica negacionismo

País impôs restrições ao visto do ministro da Saúde

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, criticou, nesta segunda (29), a imposição de restrições ao seu visto pelo governo dos Estados Unidos e também atacou políticas consideradas “negacionistas” na área de saúde. Ele não pôde participar presencialmente de evento da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em Washington, que vai até sexta-feira (3 de outubro).

“Não precisamos de restrição a autoridades, nem bloqueios a países. O que precisamos é restringir as doenças, como o sarampo que se espalha a partir da América do Norte”, ponderou.

Padilha participou por videoconferência do 62º Conselho Diretor da entidade, que reúne as autoridades de saúde das Américas. Em seu discurso, garantiu que a decisão dos EUA não restringirá a circulação das ideias do Brasil. “Podem impor tarifas abusivas, mas não vão impedir nossa vocação para a cooperação entre os povos das Américas.”

“Negacionismo de líderes”

Padilha também criticou a desinformação. “Nada impedirá o Brasil de agir diante do negacionismo. Quando o negacionismo é impulsionado por líderes de governo, vimos isso na pandemia da covid-19, milhares de vidas e a unidade entre as nações são perdidas.”

Dentro desse tema, o ministro brasileiro enfatizou a necessidade de recursos para pesquisas na área de imunização. “Por isso, precisamos agir diante dos cortes em programas de vacinação e de pesquisas, um retrocesso para a ciência, uma ameaça à vida.”

No mês passado, Padilha havia criticado o governo de Donald Trump por restringir recursos para pesquisa de vacinas.

Ele disse que o Brasil pretende ampliar a participação para garantir produtos mais acessíveis inclusive para todas as Américas. “Precisamos construir pontes entre os povos americanos, não barreiras ou muros. Ao contrário daqueles que nos restringem, vamos continuar a defender as vacinas, a ciência e os sistemas públicos de saúde.”

O ministro destacou que o país retomou o aumento da cobertura vacinal, depois de seis anos de quedas consecutivas.

Em outro ataque ao negacionismo científico, Padilha considerou inadmissível que ainda existam posições que não considerem os impactos das mudanças climáticas sobre a vida e a saúde.

“Precisamos avançar juntos na adaptação dos nossos sistemas de saúde aos riscos ambientais”, defendeu. Ele pediu a participação das autoridades internacionais na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que ocorrerá em novembro em Belém, para tratar do tema.

“Portas abertas”

Padilha disse que é preciso manter a cooperação com instituições e empresas das Américas e do mundo para a produção de vacinas e medicamentos em todas as plataformas tecnológicas. Ele ainda convocou pesquisadores e empresas de vacina de RNA mensageiro para atuarem no Brasil.

“As portas do Brasil estão abertas à ciência e à inovação”. No âmbito interno, Padilha aproveitou para explicar que o governo federal duplicou o programa Mais Médicos, o que garantiu presença de profissionais na atenção primária “especialmente nas regiões mais pobres”. Segundo ele, essa política pública, em parceria com a Opas, é aprovada “por quem importa”.

Outra política pública destacada no discurso foi o Agora Tem Especialistas, que tem o objetivo de reduzir as filas de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) para consultas, exames e cirurgias.

Ainda no âmbito brasileiro, Padilha recordou que o Brasil entregou à Opas um relatório que destaca a redução da transmissão vertical do HIV e também a diminuição em 75% do número de mortes causadas pela dengue neste ano.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Ministérios da Saúde e da Educação homologam novas Diretrizes Curriculares de Medicina

Documento é resultado de um amplo processo de escuta e participação social e representa um marco para a formação médica no Brasil.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o ministro da Educação, Camilo Santana, assinaram, nesta segunda-feira (29), o termo de homologação do parecer das novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do curso de graduação em medicina.  Aprovadas por unanimidade pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) em agosto de 2025, as DCNs representam um marco histórico para a formação médica no Brasil. 

“A aprovação das novas diretrizes permite alinhar a educação médica às necessidades sociais de saúde, ao fortalecimento do SUS e aos desafios contemporâneos ao incorporarem temas como inteligência artificial, análise de dados em larga escala, mudanças climáticas e sustentabilidade. Por isso, quero parabenizar todo o trabalho que foi feito, os apontamentos, o diálogo e a escuta de todas as instituições envolvidas nesse processo histórico”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 

Segundo o ministro da Saúde, as novas DCNs são resultado de “um trabalho de cooperação que possibilitará grandes avanços para a profissão de médico e para a saúde do país”. Padilha se refere ao amplo processo de escuta e participação social, envolvendo universidades, entidades médicas, gestores de saúde e representantes da sociedade civil, do qual se originou o documento.  

Já o ministro da Educação, Camilo Santana, destacou o trabalho conjunto do MEC e do Ministério da Saúde em prol da formação médica, organizando critérios, estabelecendo diretrizes e avalizando as necessidades de abertura de faculdades, com olhar criterioso e atento para uma formação de qualidade. “A atualização das diretrizes é uma iniciativa necessária para acompanhar as transformações da sociedade; é mais um passo importante para garantir a qualidade da formação em medicina. As diretrizes olham para a saúde mental, a tecnologia e as questões de inclusão, com base na realidade que estamos vivendo”, declarou.  

Formação médica de qualidade 

Entre as medidas que buscam garantir a qualidade da formação médica estão: a participação dos estudantes no Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (ENAMED) e no Exame Nacional de Residência (ENARE); a realização do ENAMED no 4º ano do curso a partir de 2026; a supervisão estratégica nos cursos com baixo desempenho no ENAMED; e o cumprimento de visitas in loco em todos os cursos em 2026. 

Em relação a organização das instituições de ensino, o curso de graduação em Medicina deverá dispor de infraestrutura física, tecnológica e de recursos humanos adequados, que assegurem a plena execução do Projeto Pedagógico do Curso (PPC), tanto nos ambientes institucionais de aprendizagem quanto nos campos de prática externa, com supervisão de docentes ou preceptores habilitados. 

Diversidade e inclusão 

Outro ponto de destaque é a valorização da diversidade e da inclusão, com a determinação de políticas institucionais de pertencimento e de apoio aos estudantes, contemplando aspectos étnico-raciais, sociais, culturais, de gênero e de orientação sexual. Também foi incluída a obrigatoriedade de núcleos de apoio psicossocial e programas estruturados de mentoria e saúde mental.  

Novas diretrizes 

As novas DCNs de medicina decorrem de um processo iniciado em 2023, conduzido pelo CNE, que envolveu consultas públicas, audiências e reuniões com universidades, entidades médicas, gestores de saúde, estudantes e sociedade civil. A revisão tornou-se necessária diante dos quase dez anos da resolução anterior, das mudanças tecnológicas e sociais e da necessidade de alinhar a formação médica às demandas contemporâneas do sistema de saúde brasileiro. O resultado foi um documento aprovado por unanimidade em agosto de 2025, que fortalece a integração com o SUS, valoriza a inclusão e atualiza o currículo para os desafios do século 21.   

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JOTA INFO

A urgência de um tratamento diferenciado para dispositivos médicos na reforma tributária

Congresso tem a oportunidade de promover uma transição fiscal equilibrada com proteção à saúde pública

A votação do PLP 108/2024, que regulamenta a reforma tributária e institui o Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (CG-IBS), representa um passo importante para simplificar o sistema tributário brasileiro. No campo da saúde, entretanto, ainda há dúvidas acerca dos impactos dessas mudanças para que elas não elevem os custos assistenciais e nem reduzam o acesso a tratamentos essenciais.

Os dispositivos médicos - presentes em toda a cadeia da saúde, da assistência básica à de alta complexidade - ainda não têm definição clara sobre a tributação no texto atual.

Ao fixar uma lista na Lei Complementar 214/2025 para redução e isenção da alíquotas na área de saúde há uma limitação para a inovação tecnológica, com novos produtos podendo ser enquadrados na alíquota cheia dos novos tributos.

Isso incorre em, no mínimo, dois problemas: afastará o incentivo à inovação - em movimento contrário a todo o esforço que o setor vem empenhando, especialmente no pós-pandemia, de fortalecer a indústria da saúde no Brasil - e prejudicará o acesso a dispositivos inovadores, que, se chegarem ao mercado, serão taxados integralmente e implicarão em um efeito cascata que afetará o SUS e a saúde suplementar.

Em um país onde 75% da população depende exclusivamente do SUS, o impacto pode ser devastador, ampliando desigualdades regionais e comprometendo a sustentabilidade do sistema.

A experiência internacional reforça a necessidade de atenção. Nos países da OCDE, dispositivos médicos recebem tratamento fiscal diferenciado, por serem insumos estratégicos para salvar vidas. Seguir esse modelo não é criar privilégios, mas adotar uma política pública alinhada às melhores práticas globais.

É necessário que os novos produtos que chegarão aos sistemas de saúde brasileiro sejam incluídos - de forma automática e periódica - na lista de bens com alíquotas reduzidas, a fim de evitar a disparidade com produtos incorporados à lista até então.

Essa medida traz previsibilidade, protege investimentos e, sobretudo, garante que os pacientes continuem a ter acesso a tecnologias fundamentais. Também é essencial que a transição para o novo modelo tributário seja gradual, evitando o desabastecimento, a fuga de investimentos e descontinuidade de produtos e serviços de saúde.

O Congresso tem a oportunidade de assegurar que a reforma tributária seja socialmente justa, promovendo uma transição fiscal equilibrada e proteção à saúde pública. Reconhecer dispositivos médicos como bens essenciais é afirmar, na prática, que a vida deve estar no centro das decisões do Estado.

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MAIS GOIÁS

“Só tenho a agradecer a Deus por estar viva”, diz jovem que perdeu 80% do couro cabeludo em acidente no Rio Araguaia

O que era para ser uma viagem de férias em família se transformou em um dos maiores desafios da vida de Jackeline Silva Faria, de 29 anos. No dia 19 de julho, durante um passeio de moto aquática no Rio Araguaia, ela caiu do veículo e teve 80% do couro cabeludo sugado pela turbina. Em entrevista ao Mais Goiás, a jovem contou que tem gratidão a Deus por estar viva.

Depois do acidente, Jackeline foi resgatada ainda consciente pelo Corpo de Bombeiros, que prestou os primeiros atendimentos no posto de apoio montado na região. De lá, foi levada para uma unidade de saúde em Barra do Garças (MT) e, posteriormente, transferida para Goiânia, onde segue em tratamento no Totum Saúde.

Dois meses depois, a jovem já passou por cirurgias e enfrenta um processo longo de reabilitação. Ainda sem previsão de quando voltará a ter os cabelos, ela prefere se apegar à chance de recomeçar. “Esse acidente mudou minha vida. Eu só tenho a agradecer a Deus por ter sobrevivido e por poder estar com minha família”, contou Jackeline, emocionada.

O médico Sinval Silveira, que acompanha o caso, reforça que o quadro é considerado delicado: “Acidentes desse tipo são graves e exigem cuidados contínuos, para evitar complicações durante a recuperação.”

A mãe de Jackeline, Terezinha Jacinta, relembra os momentos de desespero quando soube do acidente. Hoje, transformou a angústia em gratidão ao ver a filha vencendo cada etapa do tratamento.

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MEDICINA S/A

Diversificação de investimentos cresce entre profissionais de saúde

Médicos e outros profissionais de saúde estão diversificando e sofisticando seus investimentos financeiros, buscando proteção patrimonial e rentabilidade. Essa é uma das tendências verificadas por um estudo realizado pela fintech Mitfokus Contabilidade Médica. De acordo com o levantamento, a diversificação é caracterizada por aplicações em fundos, ações em bolsa de valores, títulos de renda fixa e previdência privada, expansão e inovação por meio de criptoativos, além de aplicações tanto no Brasil como no exterior.

“A análise de tendências aponta uma crescente capacidade de acumulação patrimonial e uso estratégico da estrutura de holdings”, avalia a fundadora e CEO da Mitfokus, Júlia Lázaro. Ela descreve, a seguir, as principais recorrências:

Fundos de investimento diversificados, abrangendo fundos de investimento imobiliário. “Além disso, fundos de renda fixa, fundos multimercado, fundos de ações e fundos de debêntures incentivadas são uma tendência, muitas vezes por meio de plataformas como a XP Investimentos, BTG Pactual, Itaú e Santander”, explica a especialista.

Ações e ETFs (Exchange-Traded Funds), de empresas listadas em bolsa no Brasil, como Vale, Petrobras, Itausa, Ambev e Web. Júlia Lázaro detalha: “Há um interesse notável em ETFs, tanto para exposição ao mercado brasileiro quanto ao exterior, como os relacionados ao S&P 500 (IVV, CORE SP 500, IVVB11) e outros fundos internacionais.

Renda fixa tradicional e previdência privada. Segundo o levantamento, instrumentos de renda fixa como CDBs, Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) são uma fonte comum de rendimentos isentos ou de aplicações financeiras. “Produtos de previdência privada, como o VGBL, indicam um foco em planejamento de longo prazo e benefícios fiscais”, observa a CEO da Mitfokus.

Ainda segundo Júlia, embora investimentos em criptoativos (como Bitcoin e Ethereum) e ganhos de capital na venda de imóveis ou ativos no exterior também estejam presentes no cenário médico, essas três categorias acima demonstram uma presença mais consistente no estudo de tendências realizado.

O levantamento cita ainda a participação societária como outra tendência de investimento por profissionais de saúde. Constituem, assim, capital social em clínicas e serviços médicos, e outras empresas privadas da área.

As tradicionais contas correntes e cadernetas de poupança não perdem espaço. Nessas situações, além dos investimentos em bancos comerciais brasileiros, o estudo verifica ainda aplicações em corretoras internacionais e até contas em exchanges (plataformas para troca de ativos financeiros, como moedas, ações e criptomoedas).

Levantamento e perfil do público

A amostra analisada inclui majoritariamente médicos, residentes e outros profissionais da saúde, como fisioterapeutas, psicólogos e instrumentadores. “A maioria possui vínculos com clínicas médicas, hospitais universitários e cooperativas médicas”, pontua a CEO da empresa. “As principais fontes são clínicas médicas, hospitais universitários e cooperativas de trabalho médico. Profissionais que operam via PJ tendem a apresentar rendimentos tributáveis mais baixos e altos lucros isentos, o que indica distribuição de lucros em vez de pró-labore”.

Padrões financeiros e comportamentais constatados pelo estudo

Forte adesão ao modelo de Pessoa Jurídica como forma de otimização tributária legal.

Elevada concentração de lucros e dividendos isentos.

Diversificação de investimentos: fundos, ações, previdência, criptoativos.

Evolução patrimonial consistente ano a ano.

Presença de dívidas gerenciáveis, mas também sinais de aperto em parte da base.

Médicos em início de carreira tendem a ter baixos rendimentos tributáveis e foco em especialização (bolsas, residência).

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Assessoria de Comunicação