Postado em: 24/04/2024

CLIPPING AHPACEG 24/04/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Opinião | Planos de saúde e a dignidade humana

Workshop da Unimed Federação Centro Brasileira mostrou tecnologias que irão impactar o mercado nos próximos anos

Adolescente de 15 anos morre com suspeita de dengue

Necessidade de adaptabilidade diante de futuro incerto com IA

A revolução tecnológica na segurança dos pacientes em UTIs conectadas

ESTADÃO.COM

Opinião | Planos de saúde e a dignidade humana


Os contratos de planos de saúde, regidos pela Lei nº 9.656/98, representam acordos de longa duração entre fornecedores e consumidores. Essa relação, transformada em um cenário de prestação de serviços, coloca em destaque a obrigação das operadoras de serviços privados de saúde de prestar um serviço com padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho, nos exatos termos do art. 4º, II, "d", do Código de Defesa do Consumidor (CDC), cuja aplicabilidade aos planos de saúde vem sendo reconhecida por nossos tribunais (Súmula 608 do Superior Tribunal de Justiça), inclusive com condenações por práticas abusivas, garantindo a aplicação do princípio da dignidade da pessoa humana, sejam eles de natureza financeira, física ou moral, resultantes de irregularidades no atendimento.

Tais irregularidades, destacam a importância de uma prestação de serviço que esteja à altura das expectativas e necessidades dos consumidores, especialmente quando se trata de sua saúde e bem-estar. Aliás, conforme art. 47 do CDC as cláusulas contratuais devem ser sempre interpretadas em favor do consumidor, no caso do beneficiário do plano de saúde.

Por outro lado, é imperioso considerar a sustentabilidade econômico-financeira das operadoras de planos de saúde. A necessidade de equilíbrio entre a qualidade dos serviços prestados e a viabilidade financeira dessas empresas, é crucial para sua sobrevivência e capacidade de fornecer assistência à saúde.

A questão central, portanto, reside na busca pelo equilíbrio: saúde financeira da operadora privada de serviços de saúde e a garantia aos consumidores ao acesso de saúde de qualidade. Ela está prevista no Código de Defesa do Consumidor, respeitando-se o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III) e a proteção consumerista nas relações econômicas (art. 170, "caput" e inciso V), bem como garantindo ao beneficiário, na íntegra, o direito à assistência à saúde, serviço de relevância pública, ainda que prestado por particulares e sob qualquer modalidade jurídica, visto que o direito à saúde também tem previsão constitucional (arts. 196 e 197).

Os planos de saúde, ao oferecerem um serviço essencial, assumem uma posição de grande responsabilidade social (são serviços de relevância pública - art. 197, CF)), que deve ser exercida de maneira a assegurar, sempre, o máximo de proteção à saúde e ao bem-estar de seus usuários. Por isso, são regulamentados e fiscalizados pela Agência nacional de Saúde Suplementar (ANS), por meio de resoluções normativas que visam proteger os direitos dos consumidores e assegurar a qualidade e eficácia do atendimento. Devem ser interpretadas e aplicadas de forma a promover o respeito ao princípio da dignidade humana.

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FOCO NACIONAL

Workshop da Unimed Federação Centro Brasileira mostrou tecnologias que irão impactar o mercado nos próximos anos

Com palestra de Itamar Olímpio, especialista de inovação, participantes conheceram os recursos que estão no centro das tendências


Como as tecnologias "irão impactar o mercado nos próximos anos"? Com o objetivo de responder esse questionamento, a Unimed Federação Centro Brasileira realizou o “Workshop de Inovação - Tecnologias Disruptivas”, em uma reunião online com colaboradores de diversas Singulares, na tarde da terça-feira (23).

Na abertura do evento, o analista de Inteligência de Mercado e Inovação da Federação, Arthur Rezende, deu boas-vindas aos participantes e o diretor de Integração Cooperativista e Desenvolvimento Institucional, Éder Cássio Rocha Ribeiro, afirmou que, apesar da inovação não se restringir às tecnologias, é importante analisar esses aspectos para entender as mudanças nas formas de cuidar.


“A cada momento, vemos chegarem tecnologias inovadoras, que colocam o paciente no centro da atenção. É importante que as Singulares entendam que os pacientes serão mais ativos e participantes em seus cuidados”. Ele citou ainda a possibilidade da redução de custos com a inovação, mas sem afetar a qualidade da assistência. 

Em seguida, o especialista em inovação Itamar Olímpio iniciou sua apresentação ao mostrar um “radar de impacto” das tecnologias em 2024, como os recursos da inteligência artificial, computação em escala, inteligência de dados e computação neuromórfica, entre outros. “Parece ficção científica, mas não é. Tudo isso já está chegando na nossa realidade. A maioria dos cientistas acredita que essas tecnologias terão uma intensidade alta para nos afetar”. 

A inteligência artificial (IA) continuará no centro das atenções, com grandes investimentos pelas gigantes do mercado, como Meta, Google e Microsoft. “Isso não é algo para o futuro, mas que já está acontecendo agora”, lembrou Itamar, que é co-fundador da Co-Viva Inovação e mentor de startups. 

No entanto, a IA também promove maiores riscos de segurança na proteção de dados. Exemplos estão nos aplicativos que monitoram sinais vitais e informações sobre sono.  “Às vezes, nem sentimos que existe um ‘robozinho’ ali nos analisando”. 

Outras tecnologias disruptivas listadas foram:

Células solares supereficientes;

Equipamento de realidade mista, como “computadores faciais”. Por exemplo, o lançamento do Apple Vision Pro;

Medicamentos para perder peso: “podem causar uma revolução em termos de saúde pública, não só para os indivíduos, mas nas maneiras que os países lidam com essa situação”, ressaltou o especialista, em referência aos altos índices de obesidade;

Sistemas geotérmicos aprimorados: fonte de energia renovável a partir do calor do solo;

Chiplets: chips em tamanhos menores, com maior potência;

Edição genética;

Computadores exascale;

Bombas de calor;

Plataformas substitutas do X (ex-Twitter).


Além da privacidade de dados, outro grande desafio para o uso dessas tecnologias, segundo Itamar, é o “gap social”, ou seja, a dificuldade que algumas pessoas poderão enfrentar para utilizá-las. 

Mais uma angústia que surge é a possível substituição do real por algo que é artificial. Sobre isso, o especialista deixou um recado: “a interação, o comportamento e a criatividade com que o ser humano trabalha, na minha humilde opinião, não podem ser mudados. Algumas coisas nenhum robô ou inteligência artificial podem fazer”. 

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PORTAL G1

Adolescente de 15 anos morre com suspeita de dengue

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, André Victor Lopes Gomes apresentou perda de consciência ao ser atendido e precisou ser intubado. Além de dengue, o adolescente tinha suspeita de meningite.

Adolescente com sintomas de dengue e meningite morre em Anápolis

Um adolescente de 15 anos morreu com suspeita de dengue e meningite após ser internado em estado grave em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Anápolis. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, André Victor Lopes Gomes apresentou perda de consciência ao ser atendido e precisou ser intubado.

André morreu na noite do último domingo (21) e foi sepultado na tarde de segunda-feira (22). Ainda segundo a secretaria, ao chegar na UPA, André foi classificado na triagem como estado grave e levado a chamada "sala vermelha", onde se recebem os pacientes de maior gravidade.

André Victor Lopes Gomes, adolescente que morreu por suspeita de dengue em Anápolis — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Após ser intubado, os médicos classificaram o estado de saúde do adolescente como instável, impossibilitando a transferência para um hospital com maiores recursos. O adolescente chegou a receber transfusão sanguínea na UPA.

Por conta da gravidade do estado de saúde, André sofreu uma parada cardiorrespiratória, passou pelo processo de reanimação, mas não resistiu. A suspeita de meningite é investigada pelo Sistema de Verificação de Óbitos (SVO).

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MEDICINA S/A

Necessidade de adaptabilidade diante de futuro incerto com IA

Por Adriana Molari

Foi a minha primeira vez no SXSW (South by Southwest), um dos principais festivais de criatividade e inovação do mundo, e uma coisa eu posso garantir: foi uma oportunidade única para me conectar com o que há de mais inovador que está sendo pensado e testado no mundo. No meu trabalho, lidero uma área que dialoga com dados, inovação e requer atualização constante. Fui preparada para a troca! Afinal, a junção de pessoas do mundo inteiro, com diferentes backgrounds em um ambiente desenhado e propício para isso, numa cidade que virou um dos epicentros do mundo para desenvolvimento de negócios e tecnologia, faz com que a energia do local seja algo completamente inebriante. É uma oportunidade única de imersão na interseção entre tecnologia, mídia, arte e cultura.

O tema “inteligência artificial” dominou boa parte da conferência, mas assuntos como “saúde mental” e “bem-estar digital”, “creators economy”, “sustentabilidade” foram temas que ganharam relevância. Estou em um momento em que estruturei uma área de dados na empresa em que atuo, e ir ao evento fez muito sentido, pois uma das lições mais valiosas que pude compreender foi que não podemos perder o fator humano no nosso trabalho, e como podemos usar a criatividade a nosso favor. O uso de dados aliados à tecnologia traz velocidade e estratégia aos processos que antes eram mais demorados e burocráticos. Além disso, teremos mais assertividade para suprir as necessidades de nosso consumidor e entregar as melhores soluções baseadas em ciência e tecnologia, para atendê-los onde quer que ele esteja.

Na área de negócios, por exemplo, vejo como uma grande tendência a promoção de uma cultura organizacional que valorize a criatividade e a diversidade de pensamento, com incentivo para a colaboração entre equipes multidisciplinares, e estar aberto a experimentar novas abordagens e tecnologias. Testar e aprender sem medo de falhar, o famoso “fail chip, fail fast”. Acredito que o futuro será sobre a capacidade das pessoas, empresas e indústrias se adaptarem às realidades que serão apresentadas de forma aberta e sem prejulgamentos ou fórmulas. Além disso, na área de mídia e entretenimento, é importante explorar formas inovadoras de contar histórias e envolver o público, aproveitando oportunidades e com uma curadoria de tendências em tecnologia e mídia digital que tenha sinergia com cada iniciativa.

A mensagem final que carrego após um verdadeiro mergulho cultural é a importância das seguintes características: criatividade, colaboração e da adaptabilidade. Em meio a tantas novidades, reforço a frase dita por Amy Webb, CEO do Future Today Institute, uma das speakers mais esperadas, foi” não precisamos estar preparados para tudo, mas precisamos estar preparados para qualquer coisa”. Esses elementos são fundamentais para enfrentar os desafios que vem por aí e impulsionar a inovação em diversas áreas, desde negócios até entretenimento e educação. Além disso, é uma preciosa dica para ser considerada em diversos aspectos. Não é mesmo?

Como esse pensamento de evolução e sempre de olhos nas novas tendências e oportunidades, no ano de 2024 diversos projetos estão acontecendo na área. Estamos olhando para coisas como, novo modelo de negócio com os nossos parceiros, em um olhar de mais colaboração, mais sinergia, gerando mais criatividade e agilidade nos projetos e no dia a dia, isso impacta um dos pontos mais mencionados no SXSW como a saúde mental no ambiente de trabalho, tivemos ganhos de tempo e gestão no dia a dia das marcas, também estamos abrindo a frente do uso de AI para personalização em escala dos nossos assets de mídia e conteúdo, transformando cada impacto da marca em uma conversa individual, a ideia é cada vez mais evoluir a nossa produção feita por A.I, o Brasil está liderando essa agenda dentro da Sanofi a pilotar esse modelo.

E o impacto disso na compra de mídia em escolhas mais eficientes e focadas no consumidor trarão resultados cada vez maiores para o desenvolvimento das marcas. Queremos estar com os nossos medicamentos onde quer que o consumidor esteja, cada vez sendo um parceiro estratégico na jornada de saúde dos consumidores.

*Adriana Molari é Head de Mídia e Digital na unidade de Consumo da Sanofi

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SAÚDE BUSINESS


A revolução tecnológica na segurança dos pacientes em UTIs conectadas

A saúde é um bem inestimável e, quando se trata de pacientes em estado crítico nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), a segurança é a prioridade número um. Felizmente, estamos testemunhando uma revolução tecnológica que está elevando os cuidados prestados nas UTIs do Brasil a um novo patamar. Aparelhos multiparâmetros estão transformando a maneira como os pacientes são monitorados e cuidados, proporcionando uma maior segurança e eficiência no processo.

Um dos principais destaques desses aparelhos é a capacidade de agregar dados de diversos dispositivos de saúde em tempo real. Isso significa que os parâmetros vitais dos pacientes podem ser monitorados em um único painel, simplificando o trabalho das equipes médicas e permitindo uma resposta imediata a qualquer mudança nos sinais vitais. Esse monitoramento multiparâmetros em tempo real é um avanço fundamental que está salvando vidas.

Além disso, ter o monitoramento da UTI conectado em um único lugar garante a capacidade de integrar equipamentos de diferentes marcas, eliminando a necessidade de acessar sistemas separados. Isso não apenas simplifica o processo para os médicos, mas também garante que nenhum dado crucial seja perdido ou negligenciado. A interoperabilidade é a chave para uma assistência mais eficaz e segura.

A identificação precoce de riscos é outra vantagem significativa dessas tecnologias. Com a análise contínua dos dados dos pacientes, é possível reconhecer precocemente possíveis problemas e falhas nos leitos das UTIs. Isso não apenas beneficia o paciente atual, mas também permite que os médicos identifiquem tendências e padrões que podem ser aplicados a casos futuros. É um passo importante na direção à medicina personalizada e preventiva.

Possuir uma documentação precisa dos leitos é algo essencial em qualquer ambiente de cuidados de saúde e essas novas tecnologias simplificam este processo. Atualmente, existem plataformas que fornecem relatórios detalhados e personalizados sobre os pacientes, incluindo todas as informações relevantes capturadas. Isso facilita o registro das condições dos pacientes, tornando o histórico médico completo e acessível a todos os membros da equipe médica.

Em resumo, o monitoramento multiparâmetros em tempo real, a identificação precoce de riscos e a documentação precisa são apenas algumas das maneiras pelas quais as novas tecnologias estão elevando os padrões de cuidados médicos. A sua adoção representa um passo importante na direção de um atendimento de saúde mais seguro e eficaz.

À medida que avançamos no campo da tecnologia médica, é essencial adotar inovações para garantir que nossos pacientes recebam os cuidados mais avançados e seguros possíveis. A saúde representa um compromisso contínuo com o bem-estar humano, e a tecnologia desempenha um papel fundamental nesse compromisso.

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Assessoria de Comunicação