Postado em: 16/09/2025

CLIPPING AHPACEG 16/09/25

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Envelhecimento da população brasileira é desafio para a saúde pública

https://www.youtube.com/watch?v=HAxqV4J-CnU

16 hospitais do estado de SP estão entre melhores do mundo em ranking da Newsweek; veja quais são

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/09/16/16-hospitais-do-estado-de-sp-estao-entre-melhores-do-mundo-em-ranking-da-newsweek-veja-quais-sao.ghtml

MV investe na startup Sofya para acelerar superinteligência médica

https://medicinasa.com.br/mv-investimento-sofya/

Por que falhamos em transformar boas ideias em produtos de saúde?

https://medicinasa.com.br/ideias-produtos/

Disaster Recovery para a Saúde: protegendo vidas e dados

https://medicinasa.com.br/disaster-recovery-saude/

Inovação e acesso para revolucionar a saúde

https://medicinasa.com.br/inovacao-acesso-saude/

PUC TV

Envelhecimento da população brasileira é desafio para a saúde pública

https://www.youtube.com/watch?v=HAxqV4J-CnU

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PORTAL G1

16 hospitais do estado de SP estão entre melhores do mundo em ranking da Newsweek; veja quais são

Revista americana divulgou ranking anual dos melhores hospitais do mundo; entre os públicos estão o Instituto do Coração (inCor), o Hospital das Clínicas da Unicamp e Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Já entre os privados estão o Hospital Israelita Albert Einstein e Sírio-Libanês.

Dos 22 hospitais brasileiros que aparecem no ranking World’s Best Specialized Hospitals 2026, divulgado pela revista americana "Newsweek" sobre as melhores instituições de saúde do mundo, 16 ficam no estado de São Paulo, sendo 5 públicos e 11 privados.

Entre os públicos estão o instituto do Coração (inCor), o Hospital das Clínicas da Unicamp e Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. As instituições foram reconhecidas em áreas como cardiologia, cirurgia cardíaca, neurologia, ortopedia, gastroenterologia e oncologia, mantendo-se entre os melhores hospitais brasileiros no ranking internacional.

Já entre os privados estão o Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Sírio-Libanês e Hospital do Coração (HCor).

O levantamento é realizado anualmente por meio de uma pesquisa online mundial, que reúne recomendações de profissionais de saúde, dados de acreditação e certificações, além da Pesquisa de Implementação de PROMs da Statista.

Os resultados passam pela validação de um conselho global de especialistas, que avalia instituições de referência em 12 áreas médicas: cardiologia, cirurgia cardíaca, oncologia, endocrinologia, neurologia, neurocirurgia, ortopedia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia, pneumologia, pediatria e urologia.

Veja lista:

Hospitais públicos

Hospital das Clínicas da Unicamp de Campinas — Campinas, SP

Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) — São Paulo, SP

Hospital São Paulo – Unifesp — São Paulo, SP

Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia — São Paulo, SP

Instituto do Coração (InCor) — São Paulo, SP

Hospitais privados e filantrópicos (com ou sem parceria com o SUS):

A.C. Camargo Cancer Center – São Paulo

BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo – São Paulo

Hospital do GRAACC – São Paulo

HCor (Hospital do Coração) – São Paulo

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – São Paulo

Hospital Infantil Sabará – São Paulo

Hospital Israelita Albert Einstein – São Paulo

Hospital Sírio-Libanês – São Paulo

Hospital e Maternidade Santa Joana – São Paulo

Hospital São Luiz Itaim – São Paulo

Pro Matre Paulista – São Paulo

Segundo a Secretaria Estadual da Educação, o InCor alcançou sua melhor colocação histórica no mundo em cardiologia, chegando à 12ª posição, nove lugares acima em relação a 2024. Também avançou em cirurgia cardíaca, subindo da 43ª para a 28ª colocação mundial.

Em dois anos, o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia apresentou expressivo crescimento, subindo 18 posições, do 64º, em 2024, para o 46º lugar. Já em cirurgia cardíaca, a unidade subiu oito posições, saindo de 70º para 64º.

Já o Hospital das Clínicas está entre os 100 melhores do mundo em ortopedia (74º) e neurocirurgia (90º), além de ocupar a 117ª posição em gastroenterologia. No ranking de 2024, apareceu em 71º em ortopedia, 90º em neurocirurgia e 114º em gastroenterologia.

O Icesp alcançou a 182ª posição mundial em oncologia. Reconhecido como um dos maiores centros oncológicos da América Latina, a unidade atua exclusivamente no atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

“O destaque no ranking internacional reforça o trabalho contínuo do governo de São Paulo nos investimentos em saúde pública, inovação e qualidade assistencial para salvar vidas. É um orgulho ver hospitais que atendem o SUS paulista entre os melhores do mundo”, disse o secretário da Saúde do estado de São Paulo, Eleuses Paiva, em nota divulgada.

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MEDICINA S/A

MV investe na startup Sofya para acelerar superinteligência médica

MV, líder latino-americana em soluções de saúde digital, anunciou a aquisição de participação na Sofya, startup brasileira de inteligência artificial aplicada à saúde. A operação fortalece o portfólio da companhia e marca um passo decisivo em sua estratégia de impulsionar a transformação digital do setor, apoiando profissionais de saúde com ferramentas mais assertivas, humanizadas e menos sujeitas a erros.

Fundada em 2022 no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (SP), a Sofya nasceu com a missão de elevar a qualidade clínica e tornar o cuidado em saúde mais eficiente. Em poucos anos, ultrapassou 1 milhão de consultas apoiadas por sua IA e ganhou projeção internacional ao ser aceita para o Mayo Clinic Platform Accelerate, o mais respeitado programa global de desenvolvimento de tecnologias médicas baseadas em inteligência artificial. A startup também integra o Brazil Florida Business Council, ampliando sua rede estratégica de conexões nos Estados Unidos e na América Latina.

Com valuation de R$ 50 milhões em 2025, a startup já recebeu prêmios relevantes no ecossistema global de inovação, como o Johnson & Johnson Health-Tech LATAM e Mana Tech LATAM Competition. Também teve destaque em eventos como Stanford AIMI, Oracle World e publicação na AAAI (Associação para Avanço da Inteligência Artificial) , sendo reconhecida como pioneira no primeiro treinamento de Clinical LLM para interoperabilidade no mundo.

A Sofya desenvolve soluções que vão desde a automação de tarefas rotineiras, como o preenchimento de documentos por comando de voz, até o suporte em decisões clínicas complexas, oferecendo diagnósticos diferenciais, recomendações de exames, otimização de filas em pronto atendimentos e identificação de riscos críticos em prontuários eletrônicos.

Para Paulo Magnus, CEO da MV, a parceria reforça o protagonismo da companhia na transformação digital da saúde. “Estamos unindo a eficiência da nossa plataforma à sofisticação da inteligência artificial da Sofya. Não tenho dúvidas de que essa colaboração vai permitir o desenvolvimento de uma inteligência médica capaz de transformar a prática clínica e levar a inovação da MV a um novo patamar, com alcance internacional e impulsionar cada vez mais a transformação digital na saúde”, afirma.

Já para Igor Couto, um dos fundadores da Sofya, o investimento da MV potencializa a expansão da startup. “Nosso propósito sempre foi aliviar a carga cognitiva dos profissionais de saúde, funcionando como um segundo cérebro que apoia diagnósticos e decisões. A parceria com a MV acelera esse objetivo e projeta muito mais nossa capacidade de levar a expertise clínica brasileira para o mundo”, aponta.

Até o fim de 2025, a tecnologia da Sofya será incorporada em todas as soluções MV, presente em milhares de hospitais e clínicas na América Latina. Além disso, MV e Sofya irão desenvolver conjuntamente algoritmos de IA de fronteira para medicina de precisão e cuidado centrado no paciente, consolidando a visão de uma superinteligência clínica a serviço da vida.

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Por que falhamos em transformar boas ideias em produtos de saúde?

Por Marina Domenech

O Brasil vive um ponto de inflexão. De um lado, temos excelência clínica e acadêmica, modernização regulatória, investimentos relevantes em pesquisa e desenvolvimento, programas de fortalecimento da indústria e de fomento à inovação. De outro, ainda tropeçamos na translação de conhecimento em escala. Projetos de pesquisa nascem muitas vezes descolados da prática, sem clareza de viabilidade e sem um olhar integrado entre ciência, sistema de saúde e mercado.

Essa não é uma realidade exclusiva do nosso país: estudos globais estimam que menos de 10% das descobertas acadêmicas em biomedicina chegam à fase de desenvolvimento clínico, com 1% alcançando o mercado. Aqui, no entanto, esse problema é estrutural e permanece como o maior gargalo do desenvolvimento em saúde. Detemos cerca de 13% da produção científica mundial em biotecnologia, mas nossa capacidade de converter ciência em produto é desproporcionalmente baixa: mais de 70% das startups e spin-offs biotecnológicas brasileiras estagnam no exato momento da translação para a etapa clínica e regulatória, sem a estratégia adequada para que a inovação escale e chegue ao mercado.

Frequentemente chamado de Vale da Morte, esse momento é o ponto crítico no qual a maioria dos projetos científicos, mesmo promissores, não conseguem escalar.

Mas essa paralisia não decorre apenas da falta de investimento. O que está em jogo é a ausência de infraestrutura translacional integrada: ambientes e metodologias que articulem desde estudos toxicológicos, produção sob Boas Práticas de Fabricação (BPF), desenho clínico regulatório e modelagens econômicas compatíveis com tecnologias em maturação.

E é nesse ponto que se torna urgente o fortalecimento de organizações estruturantes, que apresentem capacidade técnica e articulação institucional para traduzir os requisitos regulatórios, técnicos e financeiros de forma integrada. Que consigam alinhar expectativa de risco, cronograma de maturação e modelos de impacto desde os primeiros estágios.

Vivemos uma janela única de fomento, com recursos públicos e privados sendo mobilizados como nunca antes no campo da biotecnologia e da saúde avançada, atualização da lei de pesquisa clínica, o Nova Indústria Brasil e o programa piloto do Ministério da Saúde para inovação radical de fármacos.

Para aproveitá-la, não basta acelerar: é preciso acelerar com segurança. E isso só será possível se reconhecermos que o serviço estruturante é o que viabiliza o produto. Sem serviços especializados, interoperáveis e com capacidade de translação, não há escalada. É hora de valorizar as organizações que ocupam esse papel invisível e essencial. Porque sem estrutura, não há inovação.

*Marina Domenech é CEO e fundadora da SAIL for Health.

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Disaster Recovery para a Saúde: protegendo vidas e dados

Em um cenário onde a digitalização da saúde avança a passos largos, a dependência de sistemas de informação e prontuários eletrônicos tornou-se uma faca de dois gumes para hospitais e clínicas. Se, por um lado, a tecnologia otimiza o atendimento e a gestão, por outro, expõe essas instituições a riscos operacionais e cibernéticos sem precedentes. Nesse contexto, o investimento em uma solução robusta de Disaster Recovery (DR) ou Recuperação de Desastres, deixa de ser um mero item orçamentário de TI para se tornar um pilar estratégico essencial à continuidade do negócio, do cuidado com a segurança do paciente e à sustentabilidade financeira da instituição.

Os benefícios de um plano de recuperação de desastre bem estruturado transcendem a simples recuperação de dados. Para uma instituição de saúde, significa a garantia da continuidade operacional em meio a uma crise, seja ela causada por uma falha de hardware, um desastre natural ou um ataque cibernético. Isso se traduz na capacidade de manter o acesso a prontuários eletrônicos, resultados de exames e sistemas de prescrição, assegurando que a equipe médica possa tomar decisões críticas sem interrupções. Além disso, a implementação de um sistema de recuperação de desastres robusto auxilia na conformidade com regulamentações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), mitigando riscos jurídicos e fortalecendo a confiança de pacientes e parceiros na instituição.

A ausência de um investimento em DR, por outro lado, expõe as instituições de saúde a um espectro de riscos alarmantes. A interrupção dos sistemas pode levar à paralisação completa das operações, resultando no cancelamento de cirurgias, na impossibilidade de realizar diagnósticos precisos e, em última instância, colocando vidas em risco. A perda de dados de pacientes não apenas representa uma grave violação de privacidade, mas também pode acarretar multas vultosas e danos irreparáveis à reputação da organização. Ignorar essa necessidade é assumir um risco que pode comprometer a missão fundamental de qualquer entidade de saúde: cuidar de pessoas.

No atual panorama de ameaças, os riscos cibernéticos representam um dos maiores desafios para a continuidade dos negócios na área da saúde. Ataques de ransomware, que sequestram os dados da instituição e exigem um resgate para sua liberação, tornaram-se cada vez mais comuns e sofisticados. Sem um plano de DR eficaz, que permita a restauração rápida e segura dos sistemas a partir de backups íntegros e isolados, as instituições ficam à mercê dos cibercriminosos. Uma estratégia de recuperação de desastres é, portanto, um componente crítico da segurança cibernética, funcionando como a última e mais importante linha de defesa para garantir que, mesmo após um ataque bem-sucedido, a operação possa ser retomada com o mínimo de impacto.

Os números do setor reforçam a urgência dessa pauta. O mercado global de soluções de recuperação de desastres projeta um crescimento anual composto (CAGR) de 35,8% entre 2025 e 2033, um claro indicador da crescente conscientização sobre sua importância. No Brasil, o setor de saúde já figura como o terceiro mais visado por ataques cibernéticos em 2024, com prejuízos que já alcançam a marca de R$10,5 bilhões para o setor no país. O custo médio de uma violação de dados no Brasil, segundo relatórios da indústria, pode chegar a milhões de reais, um valor que, para muitas instituições, pode ser a diferença entre a continuidade de suas atividades e o encerramento de suas operações. Investir em Disaster Recovery não é mais uma opção, mas uma necessidade imperativa para a resiliência e o futuro das instituições de saúde.

*Saulo Lima é Diretor da Flowti.

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Inovação e acesso para revolucionar a saúde

Por Carlos Gil Ferreira

As gerações com mais de 35 anos certamente se lembram de uma época em que a epidemia de AIDS causou pânico em todo o mundo, ceifando milhões de vidas, nas décadas de 1980 e 1990. Ainda sem um tratamento eficaz disponível, contrair o HIV era como uma sentença de morte diante de um vírus que não escolhia cor de pele, escolaridade ou classe social. Graças à evolução da ciência e das tecnologias, em especial nos últimos 15 anos, que foi possível chegar a soluções capazes de limitar a transmissão, tornando esses tempos apenas tristes lembranças que não voltam mais. Hoje em dia, novos casos de contaminação por HIV e mortes em decorrência dele basicamente são frutos de dois fatores: falta de diagnóstico e falta de acesso à medicação adequada (muitas das vezes, sendo o segundo fator consequência do primeiro).

O caso mencionado acima é um exemplo evidente e atual de como a inovação e a ampliação do acesso a tratamentos adequados vêm, juntas, revolucionando a medicina. Trinta e cinco anos atrás, quem diria que uma pessoa com HIV poderia viver uma vida com qualidade e longevidade, tendo apenas como rotina diária tomar alguns comprimidos? Tal qual a lenda grega de Perseu que, com inteligência, destreza e abordagem acertada, derrotou a temida e até então invencível Medusa, o binômio mencionado acima, embora não tenha chegado ao que podemos chamar de cura, foi capaz de trazer esperança, tranquilidade e expectativa de vida a quem recebe um resultado reagente para o vírus.

Outro “monstro” nada mitológico, que segue como enorme desafio, é o câncer e suas mais de cem variações. Segunda maior causa de mortes no Brasil, somente em 2025 são esperados mais de 700 mil novos casos em todo o país. E vivemos um paradoxo em relação a isso: quanto mais a ciência avança e nos permite aumentar a expectativa de vida da população, maior a prevalência de câncer. Até o momento, os mesmos esforços que nos ajudam a prolongar a vida na terceira idade ainda não são capazes de fazer com que os casos da doença entrem em declínio.

Além da idade mais avançada, que naturalmente nos torna mais suscetíveis a mutações genéticas que resultem em tumores, outros fatores comuns em nosso dia a dia são apontados como possíveis riscos oncogênicos: o consumo de agrotóxicos, a presença de corantes e outros aditivos nos alimentos, poluição ambiental, a disseminação silenciosa de determinados vírus, como o HPV ou das hepatites virais (B, C e, mais recentemente classificada neste rol, a do tipo D), entre outros. Infelizmente, nossa exposição a uma ou mais dessas variáveis é praticamente inevitável e, somada ao envelhecimento populacional, nos permite estimar que tenhamos uma escalada no número de casos de câncer na próxima década, de 2030.

A única forma que temos de reverter esse quadro é exatamente investindo na combinação de inovação e ampliação do acesso. Seja no tratamento, seja na prevenção. Uma técnica promissora, que deixou o meio científico bastante esperançoso e que pode representar uma revolução no combate ao câncer, é a vacina formulada com RNA mensageiro (mRNA). Sua tecnologia utiliza a molécula de mRNA envolta em partículas de gordura microscópicas para levar instruções às células e gerar uma resposta imunológica.

Curiosamente, o mecanismo foi empregado pela primeira vez de forma ampla muito recentemente: nas vacinas para controlar a pandemia de covid-19, em que o mundo teve que desenvolver, em tempo recorde, técnicas inovadoras (e seguras) para evitar uma tragédia ainda maior causada por aquele coronavírus. A nova abordagem vacinal começou a ser testada em outras frentes e se mostrou eficaz no combate a alguns tipos de câncer quando combinada com os atuais medicamentos imunoterápicos. Nos experimentos em camundongos, ela foi capaz de estimular o organismo a combater diferentes tipos de tumor, em muitos casos fazendo-os desaparecer por completo – incluindo os resistentes a tratamento.

A medicina vive de evoluções, mas, sobretudo, de revoluções. Assim foi com o desenvolvimento da primeira vacina, com o advento da anestesia, com a descoberta da penicilina; assim tem sido com os tratamentos antirretrovirais para o HIV e nas novas tecnologias que nos permitiram voltar à normalidade após a pandemia de covid-19. De cada um desses marcos, pudemos tirar diversos aprendizados que, universalizados, trouxeram mais saúde e qualidade de vida à Humanidade. Que o otimismo trazido pelos primeiros (e promissores) testes possa se converter em realidade brevemente e sacramentar a vacina de mRNA como ferramenta eficaz na luta contra o câncer, assim como a mitológica Harpe, a espada empunhada por Perseu, o fez na vitória sobre a Medusa. Que esses monstros, sejam mito ou realidade, estejam longe de nos assombrar mais no futuro.

*Carlos Gil Ferreira é oncologista torácico, pesquisador e presidente do Instituto Oncoclínicas.

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Assessoria de Comunicação