Postado em: 17/03/2017

Ahpaceg aprova projeto que prevê a visitação de animais em hospitais

O presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, aprova a permissão para a visitação de animais domésticos e de estimação em hospitais, prevista no projeto do deputado Gustavo Sebba (PSDB). Ele observa que essa é uma ótima ideia e já é uma prática corrente em diversos hospitais, inclusive no Albert Einstein (SP), e que deve ser adotada em Goiás, respeitando, obviamente, as regras do hospital e de segurança de todos.
 
Projeto de lei permite visita de animais domésticos a pacientes
O deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB) apresentou projeto de lei que dispõe sobre a permissão para a visitação de animais domésticos e de estimação em hospitais da rede pública e privada, contratados e conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), no âmbito do Estado de Goiás.
Com essa iniciativa ficaria permitida a presença de animais domésticos e de estimação por período pré-determinado e sob condições prévias para a visitação de pacientes internados, respeitando-se os critérios definidos por cada unidade de saúde. O projeto de lei ainda salienta que o ingresso de animais para a visitação de pacientes internados deverá ser agendado junto à administração da unidade hospitalar e somente poderá ocorrer em companhia de algum familiar do paciente ou responsável. O transporte dos animais dentro do ambiente hospitalar deverá ser realizado em caixa apropriada.
Gustavo Sebba justifica que o projeto de lei é pertinente e destaca que a Terapia Assistida por Animais (TAA) já é realidade em vários países como França, Canadá e Inglaterra. Tal iniciativa terapéutica comprova que os animais colaboram com o tratamento de doenças, auxiliando na recuperação de pacientes, uma vez que o animal é um grande amigo do homem, seja adulto ou criança, visto como um parceiro, pois trabalha como "co-terapeuta". Regras Conforme estabelece o projeto de lei, os animais não poderão ter acesso às alas de isolamento, de quimioterapia, de transplante, de assistência aos pacientes vítimas de queimaduras, à central de material e esterilização, nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), bem como nas áreas de preparo de alimento e de manipulação de medicamentos. (Fonte: Diário da Manhã)