Postado em: 23/12/2025

CLIPPING AHPACEG 23/12/25

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Iniciativa inédita define regras para a terapia ABA no intercâmbio regional da Unimed Federação Centro Brasileira

https://www.folhadoplanalto.com.br/2025/12/iniciativa-inedita-define-regras-para.html

Os pequenos milagres de Natal

https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-2-edicao/video/os-pequenos-milagres-de-natal-14201354.ghtml

Em 2024 foi pregação; 2025, evangelização. De 2026 em diante, a Saúde pode desvelar-se

https://www.saudebusiness.com/colunistas/em-2024-foi-pregacao-2025-evangelizacao-de-2026-em-diante-a-saude-pode-desvelar-se/

Técnico de Enfermagem é Demitido por Cair no Golpe do Falso Médico

https://diariodoestadogo.com.br/tecnico-de-enfermagem-e-demitido-por-cair-no-golpe-do-falso-medico-580624/

FOLHA DO PLANALTO

Iniciativa inédita define regras para a terapia ABA no intercâmbio regional da Unimed Federação Centro Brasileira

A Unimed Federação Centro Brasileira acaba de dar um passo inédito e estratégico no cuidado oferecido a pacientes que necessitam da terapia ABA, com a aprovação da primeira regra para a regulação da prestação de serviços de Análise do Comportamento Aplicada (ABA) no intercâmbio regional.

Elaborado com o apoio de uma consultoria especializada e após intensas discussões com a equipe técnica da Federação, o Regramento Técnico para Prestação de Serviços em Análise do Comportamento Aplicada (ABA) foi detalhado inicialmente durante o Workshop de Intercâmbio, realizado em 31 de outubro. No evento, foram apresentadas contribuições relevantes, que foram prontamente incorporadas ao projeto.

Em 12 de dezembro, a proposta foi apresentada pela mestre em Psicologia, especialista em Neuropsicologia e ABA, Beatriz Costa, durante a Reunião do Conselho Federativo da Unimed Federação Centro Brasileira. A aprovação foi unânime, consolidando o compromisso da Federação com a qualificação do atendimento e a adoção de práticas alinhadas aos mais altos padrões técnicos.

Segundo Roberta Castro, da área de Gestão em Saúde/Compras da Federação, o próximo passo será a operacionalização e a implementação do regramento nos processos de intercâmbio entre as Unimeds de Goiás e Tocantins, assegurando uma atuação integrada e eficaz.

O regramento será aplicado a profissionais credenciados e instituições parceiras que ofertem serviços de intervenção comportamental, além de orientar as áreas assistenciais e de auditoria das Singulares.

O documento estabelece, entre outros pontos, os requisitos mínimos para a composição das equipes de atendimento, a formação do aplicador terapêutico, a definição de valor teto para cobrança em intercâmbio, a inclusão da participação de psicopedagogo graduado em Pedagogia e especializado em Psicopedagogia, bem como indicadores de qualidade e monitoramento dos serviços.

A proposta também institui o Comitê Técnico ABA da Federação, composto por representantes de cada Singular, responsável por atualizar o regramento, deliberar sobre codificação e tabelas, acompanhar indicadores e auditorias e revisar a norma anualmente ou sempre que houver atualização regulatória.

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TV ANHANGUERA

Os pequenos milagres de Natal

https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-2-edicao/video/os-pequenos-milagres-de-natal-14201354.ghtml

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SAÚDE BUSINESS

Em 2024 foi pregação; 2025, evangelização. De 2026 em diante, a Saúde pode desvelar-se

Cognição Artificial pode fazer o setor voar.

O ano de 2025 foi um ano em que a intuição valeu menos. Não é possível dizer se foi diferente em 2024, mas tudo foi mais rápido. Assustadoramente mais rápido no contexto de “tempo dos afetos”, onde tudo nos parece mais ou menos veloz. Muitas vezes estamos diante de determinadas situações na vida, ou desafios, em que não basta ‘gastar’ intuição; é preciso parar, pensar, estudar, inserir análises e, com algum heroísmo, concluir. Nem sempre concluímos de maneira acertada; em geral, temos pouco tempo para avaliar e o erro nos espreita.

Em 2025, estamos sendo testados, ou cobrados a formular juízo em escolhas que envolvem consequências que nos impactarão décadas ou séculos à frente. Refiro-me à locomotiva da Cognição Artificial (IA), que está invadindo nossas vidas, nosso trabalho, família, crenças, política e Saúde. Em 2025, nossa capacidade de intuição foi menos importante do que nossa capacidade de discernimento. Não será diferente em 2026, talvez seja ainda mais rápido.

Nas Cadeias de Saúde, não nos livramos dos velhos problemas e demandas seculares. Pelo contrário, como imaginar essa manchete há uma década? “Oito em cada dez hospitais do NHS inglês estão atendendo pacientes de pronto-socorro nos corredores”. Comparativamente, no mesmo dezembro de 2025, o MIT (Massachusetts Institute of Technology), talvez a melhor universidade do mundo, publicou: “Pesquisadores do MIT dão vida a objetos usando IA e robótica”, sem falar no relatório “AI in Hospitals: 2025 Adoption Trends & Statistics” queexpressou:“Em 2024, 71% dos hospitais não-federais de cuidados agudos dos EUA já utilizam IA preditiva integrada aos seus EHR (contra 66% em 2023)”. Tempos loucos, tempos exuberantes…

A comunidade médica e as lideranças globais em saúde estão no alto de uma montanha, muitos olhando para os lados sem saber bem qual é o topo, mas ativando esforços para subir ainda mais e não descer. Até porque não há mais retorno. Outros permanecem impávidos, presos, imobilizados pela incerteza e pela aposta intuitiva (“é bolha!”). Algumas lideranças médicas, inclusive no Brasil, já arregaçam as mangas, testam, estudam, pesquisam e, talvez, ainda assim desconfiem que o “mundo não dura mais do que um par de anos…”.

Essa relação entre medo, coragem e esperança na tomada de decisão é decifrada por Espinosa (1632-1677): “medo não é covardia, é tristeza por antecipação produzida pela imaginação de um futuro incerto” (se temos certeza de algo ruim, não temos mais medo, mas tristeza).Ele nasce menos do perigo do que da ‘ideia de um perigo eminente’, reduzindo a potência de agir. Coragem, ao contrário, não é euforia e nem negação ao risco. Espinosa chamava de fortitudo [em português, fortaleza ou força de ânimo] essa força de perseverar e agir sob a orientação da razão, mesmo quando a imaginação insiste em transformar o futuro incerto em sentença. “Sob a razão, a perseverança vira fortitudo; sob a imaginação, vira servitus: o conatus governado por paixões e pela flutuação entre esperança e medo.”

Ou seja, nossas expectativas quanto ao porvir (futuro) dialogam constantemente com nossa emoção e razão. Quando a ‘conjectura sobre o futuro é positiva’, decorre esperança; quando somos dominados por uma ‘conjectura negativa’, decorre medo. Assim, diante das IAs, muitas lideranças médicas não apostam no “fim do mundo” (embora não haja certezas).

Essa fluência de dúvidas, debates e questionamentos sobre o impacto da tecnologia na civilização humana não é nova. Esse mergulho tecnicista vem de milênios. Espiar suas raízes talvez nos ajude a entender a brutal transformação que nos aguarda. Se Heidegger (1889-1976), por exemplo, um dos mais importantes pensadores sobre a ‘metafísica da técnica na vida humana’, estivesse vivo hoje, ele não perguntaria “o que essa IA faz?”; mas sim: “o que a IA nos faz ver como sendo real?”.

Para ele, tecnologia não é um conjunto de ferramentas: é um modo de desvelamento. Uma lente ontológica. Uma maneira de o mundo aparecer. Entendendo “desvelamento” aqui como “o ato de tornar público, de fazer com que seja do conhecimento da maioria; revelação, exposição”. Se ontologia é o estudo do ser, da existência e da realidade, Heidegger levou isso aoparoxismo:para ele, a desertificação (cunhada por Nietzsche), onde o homem suprassensível desapareceu(não há mais muletas metafísicas de apoio, sejam celestiais ou transcendentais), restou ao humano a tarefa mais incômoda de todas: habitar essa clareira (abertura em que algo novo pode aparecer), decidindo o que comparecerá como o real.

A técnica moderna, em Heidegger, não entra nessa clareira desértica como mera “ajuda”: ela a reorganiza e redefine o deserto. Ela enquadra o mundo (Gestell), exigindo que tudo e todos compareçam como recurso disponível, mensurável, previsível, extraível, inclusive nós mesmos. Nesse cenário de desertificação, o que antes era “muleta metafísica” vira muleta operacional e consolo por meio da eficiência. Ou seja (e aqui vem o desconforto), a IA não chega apenas como mais um instrumento, ela chega como uma entidade que reordena o visível, reclassifica o provável, decide o relevante, e transforma a experiência humana em algo cada vez mais… interconectado (cada vez menos “só nosso, só meu”). Para entender essa fricção entre a tecnologia e a pulsão humana, é preciso entender as diferenças heideggerianas entre “ente” e “ser”.

Se ‘ente’ é tudo aquilo que encontramos (pessoas, objetos, eventos, dados, etc.), então a IA pode ser a grande indústria contemporânea de ‘entes’: ela captura, recorta, prevê, recombina… etc. Mas o ‘ser’… bem, o ser é outra coisa. É o horizonte que permite a qualquer ente “aparecer”. É a condição de possibilidade do aparecer. Quando o mundo inteiro vira cálculo, o ‘ser’ se ausenta, não por desaparecer, mas por ficar “imperguntado” (não-interrogado), apenas observando. Hoje, com as IAs, nós talvez estejamos vivendo um salto tecnológico mais amplo, que não só domina a matéria como também a significação. Isto é, uma inteligência artificial que reorganiza o mundo em conexões, dependências, correlações, mediações e acoplamentos: ela “redesenha o aparecer”.

O ‘ente’ vira dado; mas o ‘ser’ não se deixa reduzir a dado: permanece irredutível ao cálculo e escapa ao tipo de captura exercida sobre o ‘ente’. A IA opera sobre o ‘ente’: textos, imagens, prontuários, sinais vitais, padrões, correlações, etc. Ela não alcança o ‘ser’. Heidegger insere o exemplo do martelo: “Pense num martelo. Quando eu estou martelando de verdade, eu não fico contemplando o martelo. Eu não penso: ‘isto é um objeto de metal com cabo de madeira’. Nada disso. O martelo, nesse momento, quase desaparece. Ele é só ‘o que funciona’, incorporado no gesto. Agora, quando o martelo quebra, ou a cabeça se solta, aí acontece uma coisa estranha: o martelo deixa de ser ‘aquilo com que eu faço’ e vira ‘aquilo sobre o que eu penso’. Ele salta do pano de fundo e vira tema”. Ou seja: o mundo não exige que repensemos o sentido a cada segundo (enlouqueceríamos). O mundo nos entrega um sentido ‘suficiente’ para viver. Mas quando algo falha, o sentido aparece como problema (muitos, inclusive, vivem em tormento porque tudo precisa fazer sentido a todo instante).

Será assim com a Cognição Artificial (IA): ela não existe para nos fazer pensar nela o tempo todo, mas para reprogramar o pano de fundo, fazendo as coisas aparecerem como probabilidade, score, prioridade, antes mesmo de notarmos. Quando ela ‘funciona’, ela some do cotidiano (tudo o que a envolve é “ente”, não precisa do “ser”). Ela está no corretor, na busca, no mapa, no filtro, no suporte clínico, no resumo, na triagem, na agenda, na consulta ambulatorial, etc. Ela vira infraestrutura, ou talvez commodity, como citou recentemente Satya Nadella, CEO da Microsoft. Ela ficará invisível, como hoje é a eletricidade (você só pensa nela quando é cortada).

Isso é parte do ideário heideggeriano: quando a IA falhar (quando alucina, quando erra, quando distorce ou evidencia um viés, ou uma recomendação errada), ela deixa de ser pano de fundo e vira alvo: salta do modo ‘com-que-eu-operava’ para o modo ‘sobre-o-que-eu-tenho-que-pensar’. Estamos preocupados demais em criar “instâncias” ou atributos de segurança para os LLMs. Antes de testá-los, já estamos angustiados com as possíveis imperfeições. É mais simples do que parece: “teste, use, ensaie, erre: quando a IA desaparecer no uso, ela vira mundo. E quando vira mundo, a pergunta não é mais tecnológica, mas ontológica”. Se, por outro lado, ela vira infraestrutura de Saúde, então o que vale é governança, auditoria e responsabilidade, que deixam de ser ‘compliance’ para se transformarem em “condições de realidade”.

Nem por um momento pense que Heidegger, vivendo hoje, entre nós, ficaria satisfeito com os efeitos da tecnologia sobre o mundo. Longe disso. Em muitos capítulos de sua vasta produção literária (dezenas de volumes), ele escrevia como um verdadeiro tecnófobo. Aliás, não poucas vezes ele escreveu estultices medonhas, quando à sombra do nacionalismo nazista alemão (nunca se livrou da pecha de ‘pulha colaboracionista’). Mesmo assim, suas obras “Ser e Tempo” (1927), “Os Problemas Fundamentais da Fenomenologia” (1928) e muitas outras ainda hoje são cânones da filosofia e continuam estruturando debates acadêmicos em todo o Ocidente.   

Para finalizar, antes de entrar em 2026, seria bom preocuparmo-nos menos com a litania de “que as inteligências artificiais vão superar os humanos, ou uma AGI vai subjugar os homens”. Apenas voe. Sabe o que é voar? Quem sair de Guarulhos com destino a Madri, por exemplo, VOARÁ. Seu corpo vai atravessar o Atlântico e chegar à Europa dentro de uma aeronave. Antes de sentar em seu assento, ninguém se perguntará: “..., mas será que esse avião voa como um pássaro?” Óbvio que não voa, mas isso é totalmente desimportante e tolo. Use as IAs sem exigir que elas “voem” melhor ou pior que humanos. Comemore 2025. Logo vamos decolar novamente. Sorte em 2026!

Guilherme S. Hummel

Head Mentor – EMI (eHealth Mentor Institute)

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DIÁRIO DO ESTADO

Técnico de Enfermagem é Demitido por Cair no Golpe do Falso Médico

Sidnei Alves Monteiro, de 47 anos, enviou a lista de ramais telefônicos e alguns prontuários para um homem que fingia ser um profissional do hospital em Santos (SP). Ele registrou um boletim de ocorrência e pretende entrar com um processo contra a unidade de saúde.

Um técnico de enfermagem e instrumentador cirúrgico foi demitido de um hospital em Santos, no litoral de São Paulo, após cair no golpe do falso médico. As imagens, obtidas pelo DE nesta terça-feira (23), mostram o momento em que Sidnei Alves Monteiro, de 47 anos, enviou a lista de ramais telefônicos e alguns prontuários para um homem que fingia ser um profissional da unidade de saúde.

O Hospital Beneficência Portuguesa informou que o funcionário foi desligado após descumprir as normas internas, principalmente a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e as diretrizes institucionais de segurança da informação e do paciente (confira o posicionamento completo mais abaixo).

Sidnei contou que o golpista entrou em contato por meio do ramal telefônico que os funcionários usam para se comunicar. O suspeito se apresentou com o nome real de um dos médicos do centro cirúrgico e tinha os nomes completos dos pacientes que estavam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O técnico afirmou que não estava acostumado a fazer serviços administrativos, mas não encontrou uma secretária para ajudar o suposto médico que pedia as numerações dos prontuários dos pacientes, por volta das 9h do último dia 12.

“Prestes a desligar o ramal, devido ao tempo que estava perdendo, o golpista pediu meu celular e pediu que eu fotografasse os prontuários com os números destes, e assim fiz inocentemente”, disse Sidnei, destacando ter enviado apenas a capa dos documentos, onde não havia os telefones dos pacientes.

O suposto médico tentou dar um golpe em uma das pacientes, que desconfiou do contato e acionou o hospital. Por volta das 16h do mesmo dia, o técnico foi chamado pela gerência de enfermagem porque o nome dele estava na foto do prontuário enviada pelo golpista.

“De boa-fé, eu falei o que ocorreu. Pensei que iria ajudar na investigação e não ser mandado embora por justa causa”, afirmou Sidnei. “Minha carreira de 18 anos foi manchada por eu levar o golpe, eu sou o culpado pelo golpe?”, questionou o profissional.

Sidnei registrou um boletim de ocorrência (BO) pela Delegacia Eletrônica e pretende entrar com um processo contra o hospital.

“Me sinto triste e abalado, pois sou PCD [Pessoa Com Deficiência], tenho visão monocular [condição de enxergar com apenas um olho] e negro. Tenho ciência de que será difícil um novo emprego, sou pai de família e em pleno Natal fiquei desempregado”, lamentou Sidnei.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o caso foi registrado como estelionato e encaminhado ao 2º Distrito Policial (DP) de Santos. A pasta acrescentou que a vítima foi orientada quanto à necessidade de representação criminal para prosseguimento das investigações.

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Assessoria de Comunicação