Postado em: 15/10/2025

CLIPPING AHPACEG 15/10/25

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

OAB pressiona Anvisa por canal exclusivo para advogados

https://www.jornalopcao.com.br/cidades/oab-pressiona-anvisa-por-canal-exclusivo-para-advogados-agilidade-e-prerrogativas-em-jogo-755994/#google_vignette

Aplicar menos de 1% do orçamento da saúde em cuidados oculares traria retorno anual de R$ 42 bilhões ao Brasil

https://medicinasa.com.br/orcamento-cuidados-oculares/

Como a Inteligência Artificial está redefinindo a eficiência das operadoras 

https://www.brazildental.com.br/como-a-inteligencia-artificial-esta-redefinindo-a-eficiencia-das-operadoras

https://www.brazildental.com.br/como-a-inteligencia-artificial-esta-redefinindo-a-eficiencia-das-operadoras

Tecnologia e governança fortalecem a segurança contra fraudes hospitalares 

https://www.saudebusiness.com/eventos-3/healthcare-innovation-show/tecnologia-e-governanca-fortalecem-a-seguranca-contra-fraudes-hospitalares/

JORNAL OPÇÃO

OAB pressiona Anvisa por canal exclusivo para advogados

Atualmente, os advogados são atendidos pelos mesmos canais destinados ao público geral, o que, segundo a OAB, tem gerado atrasos significativos em demandas urgentes

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) formalizou um pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a criação de um canal de atendimento exclusivo voltado à advocacia. A iniciativa busca garantir acesso mais rápido e eficiente a processos administrativos, além de assegurar o respeito às prerrogativas profissionais previstas em lei.

Atualmente, os advogados são atendidos pelos mesmos canais destinados ao público geral, o que, segundo a OAB, tem gerado atrasos significativos em demandas urgentes. A proposta se apoia na Portaria nº 570/2023 da própria Anvisa, que já prevê atendimento diferenciado para determinados públicos, mas ainda não contempla os profissionais da advocacia.

Para o presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, a solicitação vai além da defesa corporativa. “Garantir que os advogados tenham acesso direto e rápido aos processos significa proteger direitos de toda a sociedade. Prerrogativas respeitadas transformam a atuação da advocacia em benefício do cidadão”, afirmou.

Simonetti também destacou que a medida fortalecerá o diálogo institucional entre a OAB e os órgãos públicos, criando um ambiente mais propício para a atuação da advocacia na defesa dos interesses coletivos.

Relatos de Dificuldades

O procurador Nacional de Defesa das Prerrogativas, Alex Sarkis, explicou que o pedido surgiu após diversos relatos de advogados enfrentando obstáculos para obter cópias e informações processuais. “Sem um canal específico, pedidos urgentes acabam presos em fluxos genéricos. Um atendimento diferenciado garante celeridade e eficiência na atuação profissional”, pontuou.

Sarkis reforçou que a proposta não representa um embate, mas sim uma construção conjunta. “Não se trata de confronto, mas de diálogo institucional. O objetivo é construir soluções que beneficiem o funcionamento do serviço público e da Justiça como um todo.”

 Base Legal

O pedido da OAB também se fundamenta no Estatuto da Advocacia, Lei nº 8.906 de 1994, que assegura aos advogados o direito de examinar processos administrativos, obter cópias e realizar apontamentos, salvo nos casos em que o processo esteja sob sigilo.

A expectativa da Ordem é que a Anvisa avalie a proposta com celeridade e sensibilidade institucional, reconhecendo o papel essencial da advocacia na garantia dos direitos fundamentais e no bom funcionamento da Justiça.

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MEDICINA S/A

Aplicar menos de 1% do orçamento da saúde em cuidados oculares traria retorno anual de R$ 42 bilhões ao Brasil

A Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira (IAPB) estima que até 90% dos casos de cegueira e deficiência visual possam ser prevenidos ou tratados. De acordo com estudo inédito, a destinação de R$ 1,55 bilhão para a promoção da saúde ocular – menos de 1% do orçamento público da saúde previsto para 2025 – poderia gerar um retorno anual de R$ 42 bilhões, o equivalente a R$ 27 para cada R$ 1 investidos. O relatório Valor da Visão foi produzido pela Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira (IAPB), Fundação Seva e Fundação Fred Hollows.

As consequências da perda de visão parcial ou total são muitas. Envolvem desemprego, baixa escolaridade, redução de renda, sobrecarga para os cuidadores, problemas de saúde mental e maior risco de acidentes e doenças – fatores que afetam diretamente a realidade socioeconômica do país.

Assim, segundo o estudo, entre os principais benefícios da atenção à saúde ocular estariam ganhos de empregabilidade (R$ 16,8 bilhões) e de produtividade (R$ 9,36 bilhões). Além disso, o investimento em prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de doenças oculares também traria benefícios sociais: evitaria 60 mil casos de depressão e quase 14 mil acidentes de trânsito, além de gerar um ganho em escolaridade de 139 mil anos.

Em 2019, ela pôde, enfim, corrigir gratuitamente o estrabismo, com o apoio do Instituto Verter. “Quando eu cheguei em casa depois da cirurgia e vi meus olhos no espelho, fiquei emocionada e falei para minha mãe ‘estão retinhos, estão retinhos’. Fui à praia comemorar e tirei muitas fotos sem óculos. A cirurgia mudou completamente a minha vida.”

Para Caio Abujamra, presidente do Instituto Suel Abujamra, o investimento em saúde ocular é uma das decisões mais inteligentes que o Brasil poderia tomar. “O impacto vai muito além do financeiro. Quando melhoramos a visão, nós também prevenimos depressão, reduzimos acidentes e aliviamos os cuidadores. O ato de enxergar está relacionado à dignidade e às oportunidades tanto quanto à economia – e em um país onde as desigualdades sociais e econômicas são tão profundas, investir na saúde ocular pode fazer uma diferença decisiva”, diz.

A pesquisa aponta seis áreas prioritárias para os governos prevenirem a perda da visão: detecção precoce por meio de exames nas comunidades – nas escolas, por exemplo –, distribuição de óculos de leitura, aumento da capacidade cirúrgica, melhorias na produtividade cirúrgica e das equipes, e remoção de barreiras ao acesso à saúde ocular – como custo, distância e estigma –, além do aprimoramento da cirurgia de catarata com técnicas inovadores, uso mais amplo de biometria e padrões mais rigorosos de cuidados pós-operatórios.

“A perda da visão é um problema universal que impacta todas as áreas da vida, mas temos soluções claras para ela. Grande parte dos casos pode ser prevenida com intervenções simples e acessíveis como expandir os testes de visão e melhorar a cirurgia de catarata. Convocamos governos, empresas, escolas e famílias a fazer da saúde ocular uma prioridade. A evidência é clara: ao investirmos na visão, investimos no futuro”, afirma Peter Holland, diretor-executivo da IAPB.

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BRASIL DENTAL

Como a Inteligência Artificial está redefinindo a eficiência das operadoras 

A transformação digital da saúde suplementar avança a passos largos, e um dos grandes protagonistas dessa mudança é a inteligência artificial (IA). 

Em um setor que lida com grandes volumes de dados e fluxos complexos, a IA tem se mostrado essencial para aumentar a eficiência, melhorar o cuidado e reduzir custos operacionais.

IA na auditoria de guias e procedimentos

A aplicação de algoritmos inteligentes permite revisar guias de procedimentos com mais rapidez e precisão, identificando inconsistências e acelerando autorizações. O resultado: menos retrabalho, mais segurança e uma rede mais satisfeita.

Previsibilidade de custos com análise preditiva

Com o uso de IA, operadoras conseguem analisar históricos de uso, perfil de risco e comportamento do beneficiário para prever sinistros e direcionar ações preventivas. A gestão de risco passa a ser ativa — e não reativa.

Otimização da regulação e liberação

Soluções baseadas em IA estão transformando o processo de regulação em algo quase instantâneo. Isso melhora a experiência do credenciado, reduz ligações e agiliza o acesso do paciente ao tratamento.

Detecção de fraudes e erros com mais precisão

Sistemas treinados para detectar padrões suspeitos ajudam operadoras a identificar fraudes, duplicidades ou desvios com muito mais eficácia do que os métodos manuais.

Suporte à tomada de decisão clínica

Alguns modelos de IA já estão sendo aplicados para sugerir condutas baseadas em evidências e cruzamento de dados clínicos — sempre com foco no cuidado seguro e personalizado.

A inteligência artificial não substitui o olhar humano, mas amplia sua capacidade. Operadoras que investem em IA não apenas ganham agilidade, mas também constroem um novo padrão de cuidado: mais estratégico, resolutivo e centrado no beneficiário. A Brazil Dental apoia soluções inteligentes que impulsionam a transformação da odontologia no Brasil.

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SAÚDE BUSINESS

Tecnologia e governança fortalecem a segurança contra fraudes hospitalares 

Integração entre tecnologia, governança e comunicação atua no combate às fraudes hospitalares e reforça a cultura de segurança em instituições de saúde.

Especialistas em segurança da informação e proteção de dados discutiram, durante o HIS 2025, estratégias eficazes para combater a fraude hospitalar — um problema silencioso que ameaça vidas, compromete a sustentabilidade financeira das instituições e fragiliza a confiança entre pacientes e prestadores. 

Os avanços tecnológicos, aliados à integração entre áreas e à conscientização dos colaboradores, têm mostrado resultados concretos e duradouros no combate às irregularidades. 

Projeto antifraude gera economia milionária 

No São Cristóvão Saúde, um projeto antifraude reduziu 86% das perdas financeiras entre 2023 e 2024 e chegou a zero fraudes de boletos em 2025. A solução envolveu parceria entre as áreas de TI e financeira para mapear toda a jornada do boleto — físico e digital — e identificar vulnerabilidades, segundo Patricia Hatae, diretora de Inovação e Tecnologia da instituição. 

O processo incluiu auditorias para rastreabilidade, campanhas de adesão ao débito automático e ferramentas de monitoramento de segurança, o que garantiu maior controle e transparência. 

Outro ponto crítico destacado por Patricia foi a fraude em terapias, em que pacientes não comparecem aos atendimentos, mas mantêm guias ativas. A implantação de tecnologia de reconhecimento facial trouxe um retorno financeiro de aproximadamente R$ 2 milhões. “A gente tem que trabalhar em equipe, porque quem tem essa percepção (da fraude), muitas vezes é a área afetada”, destacou. 

Governança e princípio do menor privilégio 

Para Felipe Raddi, DPO do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a gestão de acessos é um dos pilares da segurança digital. O executivo ressaltou a importância de aplicar o princípio do menor privilégio, capaz de conceder a cada colaborador apenas o acesso estritamente necessário para o desempenho de suas funções. 

Segundo Raddi, muitas vulnerabilidades surgem quando profissionais mantêm acessos “por conveniência” ou “uso eventual”. A recomendação é que fluxos de informação sejam centralizados e supervisionados por setores especializados, o que reduz o risco de exposição indevida de dados sensíveis. 

Comunicação como ferramenta de prevenção 

Além da tecnologia, a comunicação efetiva foi apontada como um componente essencial no combate às fraudes. Pequenas falhas operacionais — como vazamentos de informações durante o transporte físico de exames — podem se transformar em grandes brechas de segurança. 

Para mitigar esse tipo de risco, o São Cristóvão Saúde desenvolveu ações de comunicação direta com pacientes e beneficiários para alertar sobre golpes e reforçar boas práticas no compartilhamento de informações. A medida resultou na redução dos incidentes. 

O público mais visado pelas fraudes, segundo os especialistas, é formado por pessoas acima de 60 anos, grupo que geralmente apresenta menor familiaridade com tecnologia.  

Everson Remedi, gerente de Segurança da Informação e Governança de TI do HCor, destacou que criminosos exploram essa vulnerabilidade. Por isso, defende o uso de mensagens preventivas em painéis, WhatsApp e chatbots, garantindo uma comunicação acessível e constante com o paciente. 

Colaboração interinstitucional fortalece o setor 

A troca de experiências entre instituições foi apontada como um dos caminhos mais eficazes para reduzir vulnerabilidades. O grupo ABC, que reúne mais de 100 profissionais de diferentes organizações de saúde em encontros mensais, é exemplo de como a cooperação acelera a adoção de medidas preventivas e melhora o nível de segurança do setor. 

Os especialistas reforçaram que, embora a tecnologia e os processos estruturados sejam fundamentais, a interface humana continua sendo o elo mais frágil da cadeia de segurança. A conscientização constante e o tratamento cuidadoso dos dados de pacientes e colaboradores são indispensáveis. 

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Assessoria de Comunicação