Postado em: 14/10/2025

CLIPPING AHPACEG 14/10/25

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

16|10 – Cremego vai homenagear 20 médicos com a Comenda Honra ao Mérito Profissional Médico 2025

https://www.cremego.org.br/noticias/1610-cremego-vai-homenagear-20-medicos-com-a-comenda-honra-ao-merito-profissional-medico-2025

MEC suspende edital de abertura de novos cursos privados de medicina

https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/mec-suspende-edital-de-abertura-de-novos-cursos-privados-de-medicina/

Brasil confirma 34 casos de sarampo e Ministério da Saúde emite alerta

https://www.aredacao.com.br/noticias/242078/brasil-confirma-34-casos-de-sarampo-e-ministerio-da-saude-emite-alerta

SUS recebe medicamento de última geração para tratamento de câncer de mama

https://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/sus-recebe-medicamento-de-ultima-geracao-para-tratamento-de-cancer-de-mama-755674/#google_vignette

A receita da Leve Saúde para ser uma das operadoras que mais crescem no Brasil

https://medicinasa.com.br/leve-saude-edi31/

Saúde mental dos plantonistas: como aliviar a sobrecarga

https://medicinasa.com.br/saude-mental-plantonistas/

Como implementar um programa ESG em hospitais e clínicas: passo a passo para começar

https://www.saudebusiness.com/esg/como-implementar-um-programa-esg-nos-hospitais/

CREMEGO

16|10 – Cremego vai homenagear 20 médicos com a Comenda Honra ao Mérito Profissional Médico 2025

No próximo dia 16 de outubro, às 19 horas, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) realizará a entrega da “Comenda Honra ao Mérito Profissional Médico 2025”, em sua sede, em Goiânia. A solenidade marca duas datas especiais: a celebração do Dia do Médico (18 de outubro) e os 20 anos da criação da comenda, que se tornou um dos mais importantes reconhecimentos da medicina goiana.

Criada em 2005, a honraria é concedida anualmente a profissionais que se destacam pela conduta ética, dedicação ao exercício da medicina, contribuição para o ensino, pesquisa e também pela representatividade junto à classe médica. A escolha dos homenageados é feita pelos conselheiros do Cremego.

Neste ano, 20 médicos e médicas goianos serão condecorados. Todos têm em comum mais de 35 anos de atuação e uma trajetória marcada pela excelência, o respeito à ética médica, a valorização da medicina e o compromisso com a saúde da população.

Os homenageados de 2025:
• Dra. Carmen Neuda Alves Calixto
• Dr. Clidenor Gomes Filho
• Dr. Eurípedes Figueiredo Alessandri
• Dr. Francisco Barrozo Neto
• Dr. Gastão Siqueira Neto
• Dr. José de Oliveira e Silva
• Dr. Kim Ir Sen Santos Teixeira
• Dra. Lia Cândida Miranda de Castro
• Dr. Luiz Cláudio Quinan
• Dr. Luiz Fernando Martins
• Dr. Magno Machado
• Dr. Marcos Pereira de Ávila
• Dr. Ney Domingos de Morais
• Dr. Pedro Chaves Canedo
• Dra. Regina Maria Santos Marques
• Dr. Rodolfo Bertoldo Ribeiro
• Dr. Sebastião Mesquita
• Dr. Severino Teixeira de Mendonça
• Dra. Teresa Cristina de Oliveira Marques
• Dr. Ubiratã Monte Christo Ferreira

A solenidade será um momento de reconhecimento público a profissionais que se tornaram referência para colegas, alunos e para a sociedade, pelo exemplo de compromisso com a vida, a ciência e a ética médica.

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GAZETA DO POVO

MEC suspende edital de abertura de novos cursos privados de medicina

O Ministério da Educação (MEC) suspendeu, por 120 dias, o edital que determinava a abertura de novos cursos de medicina em faculdades particulares. A pasta apontou que é necessária uma avaliação dos impactos da expansão dessas vagas “em razão da conclusão de processos administrativos determinados por decisões judiciais”.

portaria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 10. O edital, de 4 de outubro de 2023, previa a criação de 5.700 novas vagas ligadas ao Programa Mais Médicos em um período de 10 anos.

No último dia 6, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) afirmou que, entre janeiro de 2024 e setembro de 2025, o MEC autorizou a criação de 77 novos cursos de medicina, totalizando 4.412 vagas de graduação.

Segundo o levantamento, no mesmo período, outros 20 cursos já existentes tiveram suas turmas ampliadas, o que representou 1.049 vagas adicionais.

“No total, o país ganhou 5.461 novas vagas em menos de dois anos. Com isso, o Brasil chega a 494 escolas médicas em 2025, com 50.974 vagas anuais de graduação, das quais 80% estão em instituições privadas”, disse a FMUSP, em nota, ao anunciar o resultado do estudo.

O MEC disse ter recebido mais 360 ordens judiciais para abertura de cursos, entre 2018 e 2022. O prazo de suspensão será utilizado pela pasta para avaliar a judicialização do tema e o impacto na estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS), pois os estudantes de medicina precisam de campos de estágios adequados para a formação.

Após a suspensão do edital, o médico César Eduardo Fernandes, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), afirmou que o crescimento do curso de medicina no país é “irracional, absurdo e inaceitável”, pois “ocorre de maneira desordenada, com condições precárias de formação”. Em nota, Fernandes destacou que “não há campo de ensino prático adequado”.

Na última semana, a Gazeta do Povo mostrou que o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação dos Mantenedores Independentes Educadores do Ensino Superior (Amies) travam um embate no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a fiscalização das atividades práticas para estudantes de medicina.

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A REDAÇÃO

Brasil confirma 34 casos de sarampo e Ministério da Saúde emite alerta

O Ministério da Saúde (MS) emitiu um alerta nacional para os Estados e municípios nesta sexta-feira (10/10), sobre o aumento de casos de sarampo no País. Do início de janeiro até o momento, o Brasil registra 34 casos da doença. Os Estados do Tocantins, Maranhão e Mato Grosso chegaram a entrar em situação de surto. A pasta solicita intensificação da vacinação e da vigilância em relação a possíveis infecções.

De acordo com a pediatra Isabella Ballalai, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), o cenário é motivado por uma cobertura vacinal heterogênea. "Você pode ter 95% (de cobertura vacinal) em um lugar, mas 10% em outro, por exemplo. Então, nesses municípios em que a cobertura é baixa, os casos vão surgindo até que você perde o controle", explica.

O esquema básico de vacinação é composto por duas doses. A primeira é aplicada aos 12 meses de idade e a segunda, aos 15 meses. Geralmente, é utilizada a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. O imunizante está disponível gratuitamente na rede pública.

Isabella destaca que a eficácia é de 98% e a vacinação é a única forma de prevenção à doença. Em 2024, o Brasil apresentou cobertura vacinal da tríplice viral de 95,7% para a primeira dose e 80,3% para a segunda dose. Já os dados preliminares de 2025 indicam coberturas de 91,2% e 74,6%, respectivamente.

De acordo com o MS, esses índices aumentam a vulnerabilidade para a circulação do vírus do sarampo, já que estão abaixo da meta recomendada de 95%. Dos 34 casos registrados no Brasil, nove são importados de pessoas que retornaram do exterior já infectadas. Outros 22 estão relacionados a esses casos. Já os outros três apresentam sequenciamento genômico compatível com variantes que circulam em outros países.

Segundo Isabella, muitos países estão vivendo um surto de sarampo, como os Estados Unidos, destino frequente de brasileiros. A transmissão começa justamente quando essas pessoas viajam, contraem a doença e retornam ao Brasil. Esses são os casos chamados de importados. "O problema é quando surgem infecções em pessoas que não viajaram. Isso significa que o vírus já está circulando na comunidade", destaca.

Sarampo no mundo
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), foram notificados mais de 360 mil casos suspeitos da doença em 173 países, e cerca de 164 mil deles foram confirmados. A maior parte dos registros veio da Região do Mediterrâneo Oriental, com 34% dos casos, seguida pela África, com 23%, e pela Europa, com 18%. N

as Américas, o cenário também chama atenção. Foram confirmados 11.691 casos de sarampo e 25 mortes em dez países. O Canadá liderou o número de infecções, com pouco mais de 5 mil casos, seguido pelo México, com 4.703, e pelos Estados Unidos, com 1.514. Em março deste ano, os Estados Unidos registraram o primeiro óbito em dez anos por conta da doença.

A situação aconteceu no início da gestão de Robert F. Kennedy Jr. como secretário de Saúde e Serviços Humanos, cargo equivalente ao de ministro da Saúde no Brasil. Kennedy Jr. já afirmou que a vacina tríplice viral estaria ligada ao autismo, uma alegação que foi estudada e desmentida - ou seja, não tem qualquer base científica.

Na América do Sul, a Bolívia enfrenta um surto ativo com 320 casos confirmados, enquanto o Paraguai registrou 50 casos, o Peru, 4, e a Argentina, 35. Os dados da OMS apontam que os adolescentes e jovens adultos registram o maior número absoluto de casos. Nas Américas, 22% dos casos confirmados ocorreram entre pessoas de 10 a 19 anos, e 19% entre 20 e 29 anos.

No entanto, quando se considera a taxa de incidência proporcional à população, os bebês com menos de 1 ano são os mais vulneráveis, com 6,6 casos para cada 100 mil habitantes.

O que é o sarampo?
O sarampo é uma doença causada por um vírus do gênero Morbillivirus, de transmissão respiratória, assim como a covid-19, influenza e outras infecções virais. A doença causa um quadro de saúde preocupante e potencialmente fatal, especialmente para crianças com menos de 2 anos. "Até os anos 90, o sarampo era uma das principais causas de mortalidade infantil no Brasil", pontua Isabella.

Os sintomas iniciais costumam ser parecidos com os de uma gripe: febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e mal-estar. Depois de alguns dias, surgem manchas vermelhas pelo corpo, a principal marca da doença. Quando elas aparecem, o paciente pode estar transmitindo a doença há seis dias - a transmissão continua até quatro dias após o surgimento dessas marcas. É importante frisar que o vírus do sarampo é considerado um dos mais contagiosos: um indivíduo com a doença pode infectar outros 16 que não estejam imunizados. 

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JORNAL OPÇÃO

SUS recebe medicamento de última geração para tratamento de câncer de mama

Quase 12 mil unidades para tratamento do câncer de mama HER2-positivo chegaram ao Brasil

O Brasil recebeu, neste mês de Outubro Rosa, o primeiro lote do medicamento de última geração incorporado ao SUS para o tratamento do câncer de mama HER2-positivo. A primeira tem 11.978 unidades do Trastuzumabe Entansina, sendo 6.206 de 100 mg e 5.772 de 160 mg. As doses chegaram nesta segunda-feira, 13.

Ao todo, serão quatro lotes do medicamento. As próximas entregas estão previstas para dezembro de 2025, março e junho de 2026. Os insumos atenderão 100% da demanda atual pelo medicamento no SUS, beneficiando 1.144 pacientes em 2025.

O investimento total é de R$ 159,3 milhões para a compra de 34,4 mil frascos-ampola do medicamento, sendo 17,2 mil unidades de 100 mg e 17,2 mil de 160 mg. O Ministério da Saúde negociou a compra no valor de cerca de 50% abaixo do mercado, garantindo economia de aproximadamente R$ 165,8 milhões e ampliando o acesso ao tratamento no SUS. Os preços negociados passaram de R$ 7,2 mil por frasco de 100 mg e R$ 11,6 mil por frasco de 160 mg, para R$ 3,5 mil e R$ 5,6 mil respectivamente.

“É um avanço gigantesco para a oncologia nacional, com o primeiro protocolo clínico voltado a esse tratamento. Trata-se de uma medicação muito esperada pela nossa população, que poderá reduzir em até 50% a mortalidade das pacientes com câncer de mama do tipo HER2 positivo. É uma grande vitória para a saúde pública e para o povo brasileiro”, afirmou o diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde, José Barreto.

Pós quimioterapia inicial

O medicamento é indicado para mulheres que ainda apresentam sinais da doença após a quimioterapia inicial, geralmente em casos de câncer de mama HER2- positivo em estágio III. A nova terapia representa um avanço no cuidado, ampliando as opções de tratamento no SUS e oferecendo melhores perspectivas de controle da doença e qualidade de vida. O medicamento será distribuído às secretarias estaduais de saúde, que farão a dispensação conforme os protocolos clínicos vigentes.

Além do Trastuzumabe Entansina, o Ministério da Saúde avança na oferta dos inibidores de ciclinas (abemaciclibe, palbociclibe e ribociclibe) indicados para o tratamento de câncer de mama avançado ou metastático com receptor hormonal positivo e HER2- negativo.

A portaria que autoriza a compra descentralizada desses medicamentos, por meio da Autorização de Procedimento de Alta Complexidade (APAC), será publicada ainda neste mês. Esse modelo permite que estados e municípios realizem diretamente a aquisição dos medicamentos, com financiamento federal, otimizando a logística e garantindo que o tratamento chegue com mais agilidade às pacientes atendidas nos serviços especializados.

Ampliação de Mamografia

Recentemente o Ministério da Saúde anunciou mudança na faixa etária para realização da mamografia no SUS. A partir de agora o exame está disponível também para mulheres a partir dos 40 anos, mesmo na ausência de sintomas de câncer. A ampliação da faixa etária fortalece o diagnóstico precoce e o acesso à assistência, especialmente para mulheres que antes encontravam barreiras no sistema público de saúde, como a exigência de histórico familiar ou de sinais clínicos da doença. Em 2024, as mamografias realizadas em mulheres com menos de 50 anos já corresponderam a 30% do total, ultrapassando 1 milhão de exames.

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MEDICINA S/A

A receita da Leve Saúde para ser uma das operadoras que mais crescem no Brasil

Com foco em atenção primária, rede verticalizada e uso de tecnologia, empresa aposta em modelo inovador para levar saúde acessível e de qualidade à população.

Leve Saúde é uma das operadoras que mais crescem no Brasil atualmente e isso não se dá por acaso. Criada no Rio de Janeiro com o propósito de oferecer serviços de qualidade a preços acessíveis, a empresa nasceu com o objetivo de ampliar o acesso à saúde suplementar para um público historicamente negligenciado, o de pessoas com mais de 45 anos das classes B, C e D. Essa decisão estratégica foi o ponto de partida de um modelo que rapidamente demonstrou potencial de escala. Com apenas cinco anos de existência, a Leve ultrapassou R$ 700 milhões em faturamento e já conquistou mais de 95 mil clientes.

No entanto, o foco inicial não limita a atuação da empresa. A operadora vem expandindo seus serviços com um portfólio que engloba diversos perfis de clientes, mas que não deixa de lado o compromisso de oferecer uma saúde mais acessível, contínua e centrada no cuidado do paciente. Neste ano, lançou uma nova grade de planos médicos, com hospitais de ponta e preços ainda mais competitivos – especialmente para o público sênior – e ampliou a abrangência dos planos odontológicos.

Com um modelo que combina três pilares essenciais (rede própria, tecnologia e atenção primária), a operadora vem redefinindo a experiência dos clientes em todas as etapas da jornada assistencial, desde a prevenção até o acompanhamento especializado.

A empresa mantém uma rede de 12 clínicas próprias em pontos estratégicos do estado do Rio de Janeiro, onde já realiza a maior parte dos atendimentos ambulatoriais. Cerca de 75% dos clientes já realizam exames e consultas dentro da rede, e mais de 30% passam por atendimento ao menos uma vez por mês em uma das unidades. A meta é que, em breve, 90% dos atendimentos aconteçam nas clínicas Leve, garantindo mais integração, agilidade e personalização. É dessa forma que a Leve mantém um cuidado mais próximo, com médicos que conhecem o histórico do cliente e acompanham sua saúde de forma contínua e integrada.

Tecnologia

Com o objetivo de elevar a excelência de seus serviços e oferecer uma experiência mais completa aos clientes, a Leve também aposta em tecnologia. Em 2024, implantou um novo sistema de gestão ambulatorial que centraliza todos os dados clínicos em um único Repositório Eletrônico de Saúde. Com isso, garante a interoperabilidade com parceiros laboratoriais e acesso imediato a dados e histórico pelos profissionais de saúde, beneficiando tanto as equipes de cuidado quanto os próprios pacientes. A empresa também implementou, em todas as suas clínicas, uma ferramenta de check-in com reconhecimento facial em totens automatizados que permite o cadastro inicial em poucos segundos. Com uma expressiva redução do tempo de espera, a Leve garante redução de custos, prevenção de fraudes e maior automação de processos – além de mais comodidade para seus clientes.

O app de autoatendimento da operadora, usado por 80% dos seus clientes mensalmente, reúne mais de 25 funcionalidades, como agendamento de consultas, acesso a resultados de exames, receitas médicas e atestados, além de conexão a um sistema próprio de telemedicina, que reduz a necessidade de consultas presenciais e amplia a possibilidade de conversar com o time de cuidados para orientações de saúde.

Toda essa digitalização também se traduz em eficiência operacional e combate a fraudes, o que colabora para que os valores dos planos se mantenham acessíveis. Desde 2024, análises assistidas por inteligência artificial passaram a ser utilizadas para autorizar exames e procedimentos, otimizando prazos e reduzindo riscos. Ainda em 2025, esse sistema será expandido para a auditoria de contas médicas, criando uma linha de defesa integrada que conecta autorização, execução e faturamento.

Atenção Primária

O terceiro pilar da Leve Saúde está na atenção primária à saúde. Em um setor em que a média de investimentos em prevenção não passa de 0,25% da receita, a Leve investe seis vezes mais. Em 2024, foram R$ 4,5 milhões destinados a programas e iniciativas de cuidado. Em 2025, a expectativa é dobrar esse número e chegar a R$ 10 milhões. São nove programas já em curso e outros em fase de lançamento. Há projetos voltados para puérperas, gestantes, saúde mental, autismo, doenças renais, alta complexidade e home care. Um novo programa para emagrecimento saudável também estreará ainda este ano. Ao todo, a empresa conta com um time de 150 médicos e 60 enfermeiros dedicados ao atendimento nas clínicas e nas plataformas virtuais.

Mas um dos maiores símbolos da valorização da Leve Saúde aos cuidados preventivos está fora das clínicas e dos aplicativos. A Arena Leve, projeto de bem-estar e inclusão patrocinado pela operadora, transformou quatro espaços icônicos do Rio de Janeiro em centros de atividade física gratuita e promoção de saúde. Com aulas diárias de yoga, ritmos, funcional, pilates, boxe e até futevôlei, o projeto já superou 70 mil inscrições em um ano e impactou diretamente 13 mil pessoas. Além das atividades esportivas, os participantes contam com acesso a serviços de saúde, estrutura com vestiários, materiais de treino e apoio de mais de 70 professores. Aberta a todos, a Arena reforça o compromisso da Leve com a democratização do acesso à saúde e o incentivo à vida ativa. Até o fim de 2026, o investimento previsto na Arena Leve é de R$ 3 milhões.

Todo esse conjunto de inovações contribuiu para que a empresa alcançasse o segundo menor índice de sinistralidade do setor, com 58%. Com isso, a Leve demonstra que é possível ser sustentável, oferecer saúde de qualidade e ainda manter planos com preços até 30% mais acessíveis do que a média do mercado. Esse é um feito ainda mais expressivo se considerarmos que mais de 50% da base da Leve não possuía plano em até 6 meses antes da contratação. Além disso, metade da base atual contratou diretamente com a empresa, sem migrar de outras operadoras.

Em um mercado com mais de 70 milhões de brasileiros acima dos 45 anos e menos da metade com acesso à saúde privada, a Leve possui planos de expansão para além do Rio de Janeiro, e em breve contará com hospitais próprios em sua rede.

Ao ampliar sua atuação calcada em atenção primária, presença digital consolidada, tecnologia própria e uma filosofia de cuidado genuíno, a Leve Saúde mostra que é possível crescer rápido sem abrir mão do essencial: cuidar de pessoas. E faz isso de maneira leve, acessível, integrada e humana, tendo sempre como foco principal o próprio cliente. Uma verdadeira receita de sucesso para quem quer, mais do que planos de saúde, construir um novo futuro para a saúde no Brasil.

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Saúde mental dos plantonistas: como aliviar a sobrecarga

Quem olha de fora, muitas vezes enxerga apenas o prestígio da profissão médica. Porém, quem vive o dia a dia de um plantão conhece o peso da rotina com jornadas longas, noites mal dormidas e decisões críticas a cada minuto. Porém, quando o expediente termina, começa outra maratona, a burocracia.

Emitir notas fiscais, calcular impostos, organizar recibos, controlar escalas… Tudo isso recai sobre os ombros do plantonista, que já chega ao fim do turno esgotado fisicamente e emocionalmente. O resultado é um fardo extra que amplia o desgaste e ameaça a qualidade de vida.

Um estudo publicado este ano na Revista FT revela que a Síndrome de Burnout afeta significativamente os profissionais da saúde no Brasil, especialmente no cenário pós-pandemia. A pesquisa, baseada em artigos publicados nas bases de dados Lilacs e SciELO, identifica como principais fatores de risco a carga horária excessiva, múltiplos empregos e condições de trabalho inadequadas. De acordo com o levantamento, profissionais residentes apresentaram taxas de até 50% de acometimento da síndrome.

O cenário se torna ainda mais alarmante diante de um estudo publicado pela BMJ em 2024, que aponta que médicas enfrentam um risco 76% maior de suicídio em comparação com a população geral. A pesquisa também revela que médicos homens têm 41% mais chance em relação aos homens da população geral, evidenciando que a profissão médica apresenta um risco consistente.

Grande parte desse estresse não vem apenas da prática médica em si, e sim da falta de suporte fora do hospital. A burocracia financeira é um inimigo silencioso da saúde mental. Quando um médico perde horas da madrugada organizando documentos fiscais ou tentando entender se seus impostos foram pagos corretamente, deixa de investir esse tempo no que realmente importa: descansar, aproveitar momentos de lazer ou estar com a família.

Aqui entra a importância da Tecnologia como aliada. Simplificar a vida financeira do plantonista, automatizando notas fiscais, centralizando pagamentos e calculando tributos de forma instantânea é um cuidado necessário com a saúde mental. O médico precisa de soluções práticas, acessíveis e que funcionem no ritmo de sua rotina, para que possa dedicar sua energia ao que realmente importa: cuidar de pessoas.

Oferecer suporte ao médico fora do hospital é tão essencial quanto qualquer inovação dentro dele. Garantir que esses profissionais tenham menos peso burocrático e mais qualidade de vida é também investir na qualidade da medicina no Brasil.

*André Servaes é CEO da Selvia.

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SAÚDE BUSINESS

Como implementar um programa ESG em hospitais e clínicas: passo a passo para começar

Implementar ESG em hospitais e clínicas envolve diagnóstico inicial, definição de metas, integração cultural e monitoramento. 

A pressão por sustentabilidade hospitalar e transparência na gestão tem colocado o ESG em saúde no centro das discussões do setor. Mais do que atender normas ou conquistar certificações, trata-se de repensar a forma como clínicas e hospitais lidam com recursos naturais, pessoas e governança.

Ao estruturar um plano ESG hospitalar, a instituição consegue reduzir desperdícios, ampliar eficiência energética, fortalecer a responsabilidade social hospitalar e ganhar credibilidade perante pacientes, colaboradores e investidores. O grande desafio está em como transformar esses conceitos em prática.

A implementação ESG clínica exige um caminho bem definido. O processo passa por diagnóstico inicial, definição de metas, integração cultural e acompanhamento de resultados — etapas que permitem alinhar impacto ambiental, social e econômico de forma consistente.

O que é ESG hospitalar

O conceito de ESG hospitalar está diretamente ligado à integração dos pilares ambiental, social e de governança ao setor da saúde. 

Em hospitais e clínicas, a aplicação prática abrange desde o manejo adequado de resíduos e a transparência na gestão até ações que ampliam o compromisso com a responsabilidade social.

Ao analisar como implementar um programa ESG nos hospitais, é importante enxergar que não se trata apenas de uma adequação normativa, mas de uma transformação cultural voltada para a sustentabilidade e para a reputação institucional.

O impacto ambiental da saúde é expressivo: de acordo com a Health Care Without Harm (HCWH), os sistemas de saúde respondem por 4,4% das emissões globais de CO, o que equivale à operação anual de 514 usinas de carvão. 

Já a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) mostra que hospitais consomem quase 2,5 vezes mais energia por metro quadrado do que edifícios comerciais comuns. Esses dados deixam claro que a sustentabilidade hospitalar é decisiva para reduzir custos, minimizar riscos e reforçar a credibilidade das instituições.

Além do aspecto ambiental, a gestão ESG em clínicas e hospitais amplia benefícios sociais. Pacientes encontram ambientes mais seguros e saudáveis, enquanto colaboradores percebem maior valorização e propósito no trabalho. 

Para investidores, um hospital sustentável transmite solidez, alinhamento com boas práticas de governança em hospitais e um compromisso claro com métricas de sustentabilidade em saúde.

Os 3 pilares do ESG em saúde

A incorporação do ESG em saúde vai além da adoção de tecnologias ou da modernização de estruturas. O desafio é integrar práticas que unem sustentabilidade, responsabilidade social e governança ética ao dia a dia de hospitais e clínicas. 

Cada pilar a seguir contribui para transformar o setor em um modelo mais consciente e preparado para os desafios atuais:

Ambiental: envolve medidas para reduzir o consumo de energia e água, ampliar a eficiência energética e garantir o manejo correto de resíduos. Essas iniciativas ajudam a diminuir a pegada ambiental e posicionam a instituição como um hospital sustentável.

Social: refere-se ao impacto direto na comunidade e nas pessoas. Programas de saúde comunitária, diversidade e inclusão e ações voltadas ao bem-estar das equipes fortalecem a relação de confiança entre pacientes, profissionais e sociedade.

Governança: abrange a transparência na gestão, o cumprimento de normas e a criação de processos éticos que garantam credibilidade. A definição de indicadores claros e a adoção de políticas de governança clínica permitem acompanhar resultados e gerar valor de longo prazo.

Ao alinhar esses três pilares, hospitais e clínicas passam a construir não apenas um serviço de qualidade, mas também um modelo de gestão que gera impacto positivo e duradouro.

Como implementar um programa ESG em hospitais

Para elaborar um plano ESG hospitalar, é necessário alinhar o projeto à estratégia da instituição e assegurar a participação ativa da alta liderança. A medida reforça a implementação consistente das ações por meio de um cascateamento top-down.

Abaixo estão etapas que podem guiar essa jornada:

Avaliação da situação atual da clínica ou hospital

O primeiro passo é entender onde a instituição está em termos de práticas ambientais, sociais e de governança. Para isso, muitas organizações formam um comitê ou equipe multidisciplinar capaz de mapear riscos, oportunidades e pontos de melhoria. 

Esse diagnóstico inicial é a base para uma implementação ESG clínica bem-sucedida.

Definição de metas e indicadores claros

A materialidade é o processo de identificação e priorização dos temas Ambientais, Sociais e de Governança (ESG) que mais impactam o negócio e seus públicos de interesse. 

Essa análise é organizada em uma matriz de materialidade, um mapa estratégico que mostra quais ações ESG são mais relevantes para a organização e seus stakeholders, orientando a atuação e a comunicação de sustentabilidade.

A análise de materialidade ESG é estruturada em quatro etapas:

Identificação dos temas: análise dos aspectos ambientais, sociais e de governança que podem afetar o negócio ou a operação.

Consulta às partes interessadas: escuta de colaboradores, clientes, investidores e comunidades para compreender expectativas e prioridades.

Análise de impacto: avaliação de como cada tema influencia custos, riscos e reputação, além do impacto que a empresa gera sobre o meio ambiente e a sociedade.

Criação da matriz de materialidade: consolidação dos resultados em um gráfico que representa a relevância dos temas para o negócio e para os stakeholders.

A matriz de materialidade orienta decisões e direciona investimentos nas ações ESG mais relevantes. Também reforça a gestão de riscos, aprimora a comunicação corporativa, facilita a elaboração de relatórios de sustentabilidade e amplia a competitividade e o valor de longo prazo da organização.

O conceito de dupla materialidade complementa essa análise ao considerar duas perspectivas: a financeira — como os temas ESG afetam o valor da empresa — e a de impacto — como a empresa influencia o meio ambiente e a sociedade. Essa visão integrada fortalece a coerência entre propósito, resultados e impacto socioambiental.

Integração de ESG na cultura organizacional

Para que a estratégia seja efetiva, ela precisa ser incorporada à rotina da instituição com treinamentos, campanhas de engajamento e incentivo à adoção de práticas de responsabilidade social no dia a dia. 

Uma política de governança clínica transparente também contribui para fortalecer a confiança entre equipes, pacientes e parceiros.

Monitoramento e reporte de resultados

A jornada não termina com a execução das ações. É fundamental acompanhar métricas de sustentabilidade em saúde, revisar processos e divulgar os avanços de forma clara. 

O monitoramento constante e os relatórios periódicos reforçam o compliance e demonstram compromisso com a melhoria contínua.

Um plano bem estruturado coloca hospitais e clínicas em sintonia com as melhores práticas do setor, gera impacto positivo para a sociedade e aumenta a credibilidade da instituição no mercado.

Casos de sucesso

A aplicação de ESG em saúde já deixou de ser apenas uma tendência para se tornar uma realidade em hospitais e instituições de referência. 

Diversas experiências mostram que a sustentabilidade hospitalar, quando bem planejada, gera impacto ambiental positivo, fortalece a reputação e melhora a gestão no longo prazo.

Libbs

Um exemplo vem da farmacêutica Libbs, que reduziu em 43% o consumo de gasolina de sua frota corporativa em apenas seis meses. A campanha, voltada à conscientização dos colaboradores e ao uso preferencial do etanol, evitou a emissão de 674 toneladas de CO

Além do ganho ambiental, a iniciativa demonstrou como engajamento interno e mobilidade sustentável podem se transformar em vantagem competitiva e em economia significativa.

Hospital Moinhos de Vento

Outro destaque é o Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, que conquistou pela quarta vez consecutiva o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol. A certificação reconhece a qualidade e a transparência na gestão das emissões de gases de efeito estufa. 

O hospital adotou medidas como a descontinuação gradual do uso de óxido nitroso (NO), responsável por grande parte das emissões diretas, e investiu em energia renovável, incluindo usina fotovoltaica própria. 

Essas práticas reforçam a governança em hospitais e a capacidade de alinhar eficiência operacional com responsabilidade climática.

Hospital Moriah

Hospital Moriah, em São Paulo, também se tornou referência ao conquistar o selo LEED Gold de sustentabilidade, concedido pelo U.S. Green Building Council. A certificação reconhece edificações que seguem padrões internacionais de eficiência energética e qualidade ambiental. 

Para chegar lá, o hospital implementou gestão eficiente de resíduos, reaproveitamento de calor de sistemas de climatização e programas de educação ambiental para colaboradores. 

O resultado foi um espaço de saúde mais sustentável, com benefícios diretos para pacientes, equipe e comunidade.

Esses exemplos revelam que o plano ESG hospitalar não é apenas uma diretriz teórica, mas um caminho prático para gerar impacto social de hospitais, reduzir custos operacionais e atender às expectativas de investidores e da sociedade. 

Hcor

Hcor, em São Paulo, eliminou o uso de gás anestésico de alto impacto ambiental e reduziu em cerca de 50% suas emissões diretas de gases de efeito estufa (escopo 1). A substituição do óxido nitroso pelo sevoflurano diminui o potencial de aquecimento global sem comprometer a segurança dos pacientes.

A mudança exigiu ajustes técnicos, como a desativação do sistema central de distribuição do NO e a revisão dos protocolos anestésicos. A ação integra uma estratégia mais ampla de sustentabilidade que também reduziu o volume de resíduos por paciente-dia e o descarte em aterros.

O hospital é membro da iniciativa Hospitais Saudáveis e signatário do Pacto Global da ONU, com resultados expressivos: redução de 3,93% na geração de resíduos e de 8,10% no volume enviado a aterros sanitários em 2024, mesmo com aumento na quantidade de pacientes e cirurgias.

A redução no consumo hídrico chegou a 6,6% e o consumo de energia por paciente-dia atingiu 12%, ampliando o volume de materiais reciclados e compostados. A comercialização de recicláveis gerou R$ 237 mil, revertidos para projetos gratuitos de saúde.

Rede D’Or

Rede D’Or firmou um acordo de 17 anos com a CGN Brasil Energy e o Grupo Bolt para a autoprodução de 57 MW médios de energia solar, suficientes para abastecer 79 unidades hospitalares em 13 estados e no Distrito Federal.

O fornecimento provém principalmente do Complexo Solar Fotovoltaico Lagoinha, no Ceará, com 337 mil painéis fotovoltaicos distribuídos em 304 hectares. A iniciativa reforça a estratégia de transição energética da empresa e deve garantir autonomia total no consumo de energia elétrica de suas operações hospitalares.

A Rede D’Or é signatária do Pacto Global da ONU e da iniciativa Race to Zero, com metas de alcançar emissões líquidas zero até 2050 e reduzir 36% da intensidade de emissões até 2030 (base 2020). 

Suas práticas são reconhecidas nos índices Carbono Eficiente (ICO2) e de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, além do Carbon Disclosure Project (CDP – Clima).

A experiência dessas instituições mostra que a implementação ESG clínica, quando estruturada, pode transformar o setor da saúde em um modelo de inovação, credibilidade e compromisso com o futuro.

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Assessoria de Comunicação