Postado em: 03/10/2025

CLIPPING AHPACEG 03/10/25

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Ministério da Saúde recomenda que população evite bebida destilada

https://www.aredacao.com.br/noticias/241391/ministerio-da-saude-recomenda-que-populacao-evite-bebida-destilada

Justiça Federal suspende eleição dos conselhos regionais de odontologia em todo o Brasil

https://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/justica-federal-suspende-eleicao-dos-conselhos-regionais-de-odontologia-de-todo-o-brasil-751984/

Paciente se revolta ao encontrar corpo sobre maca em unidade de saúde de Goiânia

https://www.jornalopcao.com.br/saude/paciente-se-revolta-ao-encontrar-corpo-sobre-maca-em-unidade-de-saude-de-goiania-video-751955/

Inteligência artificial redefine prioridades de investimento na saúde 

https://www.saudebusiness.com/eventos-3/healthcare-innovation-show/inteligencia-artificial-redefine-prioridades-de-investimento-na-saude/

Proposta amplia cobertura de planos de saúde para emergências na gestação

https://medicinasa.com.br/cobertura-planos-gestacao/

Cuidado com idosos vira negócio bilionário no Brasil

https://ohoje.com/2025/10/03/cuidado-com-idosos-vira-negocio-bilionario-no-brasil/

Congresso debate IA na saúde e desafios do setor hospitalar

https://www.gazetadopovo.com.br/parana/congresso-fehospar-discute-inovacao-sustentabilidade/

A REDAÇÃO

Ministério da Saúde recomenda que população evite bebida destilada

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recomendou, nesta quinta-feira (2/10), que a população evite o consumo de bebidas alcoólicas destiladas. Até o momento, o Brasil tem 59 casos notificados de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica, sendo 11 confirmados. "Na condição de ministro e como médico, a recomendação é que se evite ingerir produto destilado, sobretudo os incolores, que você não tenha absoluta certeza da origem. Não estamos falando de um produto essencial para a vida das pessoas", recomendou Padilha. " Não faz problema nenhum na vida de ninguém evitar o consumo."

O ministro reforçou que a recomendação é sobre bebidas destiladas. Ele explicou que no caso da cerveja, por exemplo, é mais difícil adulterar pelas características da bebida, como gás, tampa descartável, entre outros. "Já tivemos casos de intoxicação em cerveja quando teve uma falha na produção", disse.

Agora, são 53 casos em São Paulo, 5 em Pernambuco e 1 no Distrito Federal. Até o momento, 1 óbito foi confirmado em São Paulo. Sete mortes estão em investigação: duas em Pernambuco (João Alfredo e Lajedo) e cinco em São Paulo (dois em São Bernardo do Campo e três na capital).

Padilha anunciou que o Ministério da Saúde vai ampliar os estoques do etanol farmacêutico, usado para tratar os pacientes, por meio da compra de 4.300 ampolas do insumo. A pasta vai adquirir ainda 5 mil tratamentos (que incluem 30 ampolas cada um).

O Ministério da Saúde pediu à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a doação imediata de 100 tratamentos de fomepizol, um outro antídoto utilizado em casos mais graves e que não tem registro no Brasil.

Além disso, a pasta manifestou a intenção de compra de até 1000 tratamentos para constituir estoque no País. Diante do aumento de casos considerados "fora do padrão", a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai oficiar dez agências reguladoras de referência ao redor do mundo para que elas acionem produtores de fomepizol. 

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JORNAL OPÇÃO

Justiça Federal suspende eleição dos conselhos regionais de odontologia em todo o Brasil

Conforme apurado com exclusividade pelo Jornal Opção, o pleito eleitoral, que teria início à meia-noite nos estados para a escolha dos novos presidentes dos conselhos, foi suspenso após suspeita de corrupção e fraude no processo

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) suspendeu, na noite desta quinta-feira, 2, a eleição dos conselhos regionais de odontologia de quase todos os estados do Brasil.

Estão mantidas somente as eleições dos estados do Amapá, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Roraima e Pará, onde o pleito será presencial.

Conforme apurado com exclusividade pelo Jornal Opção, o pleito eleitoral, que teria início virtualmente à meia-noite nos estados para a escolha dos novos presidentes dos conselhos, foi suspenso após suspeita de corrupção e fraude no processo.

“O conjunto probatório juntado aos autos, em consonância com os normativos legais que regulam a atuação do CFO, recomendam, com propósito cautelar e preventivo, a interrupção do processo eletivo em curso, com eleição prevista para 03/10/2025, uma vez que a indicação de ilicitude administrativa praticada por esse Conselho se refere,principalmente, à irregularidades no processo eletivo anterior e em atos administrativos praticados sob a atual gestão”, afirma o desembargador federal Gustavo Soares Amorim em sua decisão.

À reportagem, o presidente do Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CRO-GO), Renerson dos Santos, disse ainda não ter sido notificado pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), entidade responsável pela realização das eleições em todo o país.

No entanto, Santos confirmou que o pleito em Goiás, que teria início em poucas horas, não deve mais acontecer.

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Paciente se revolta ao encontrar corpo sobre maca em unidade de saúde de Goiânia

A gravação mostra o homem exigindo uma solução imediata e ameaçando procurar a delegacia diante da falta de atendimento adequado

Um episódio chocante registrado no Cais Vila Nova, em Goiânia, gerou, nesta quarta-feira, 1, revolta e viralizou nas redes sociais. Nelson Afonso Ferreira, que buscava atendimento urgente para sua filha, se deparou com uma situação inesperada: a ausência de macas disponíveis na unidade. Segundo ele, a única maca que poderia ser utilizada estava ocupada por um corpo.

Em vídeo gravado no local, Nelson expressa sua frustração. “Eu pedindo, pelo amor de Deus, uma maca ou uma cadeira para eu tirar um paciente do meu carro… Eles me informam que tem um óbito aqui em cima e que eu deveria usar essa maca. Será que eu tiro um corpo de uma pessoa dessa para eu usar a maca?”, questiona.

A gravação mostra o homem exigindo uma solução imediata e ameaçando procurar a delegacia diante da falta de atendimento adequado.

Em nota oficial, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) confirmou que, no momento da chegada da paciente, todas as macas estavam ocupadas. Um dos pacientes internados havia falecido, e o corpo permanecia sobre uma das macas até a conclusão dos procedimentos para encaminhamento ao morgue da unidade.

A SMS também garantiu que o Cais Vila Nova está abastecido com medicamentos e insumos essenciais, e se comprometeu a verificar possíveis falhas pontuais no fornecimento de materiais, caso sejam informados pela produção.

A cena gerou comoção entre internautas e reacendeu o debate sobre a qualidade da saúde pública em Goiânia. Nelson, visivelmente abalado, cobrou responsabilidade e respeito diante da situação enfrentada.

Nota da Secretária ao Jornal Opção

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informa que no momento da chegada da paciente, todas as macas da unidade de saúde estavam ocupadas. Um dos pacientes que estavam em internação foi a óbito, e o corpo estava em uma das macas até a finalização dos procedimentos necessários para o trânsito até o morgue da unidade. A SMS ressalta que o Cais Vila Nova está abastecido com medicamentos e insumos essenciais para a assistência à saúde e que a pasta pode verificar se há falhas pontuais no fornecimento de materiais específicos caso a produção envie os nomes dos materiais.

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SAÚDE BUSINESS

Inteligência artificial redefine prioridades de investimento na saúde 

Com escassez de profissionais e pressão orçamentária, IA ganha escala e se consolida como eixo estratégico para produtividade, sustentabilidade e inovação no setor.

A inteligência artificial deixou de ser promessa para se tornar protagonista nos investimentos em saúde. Esse foi o diagnóstico de Everton Santos, vice-presidente Internacional da KLAS Research, ao apresentar, no segundo dia do Healthcare Innovation Show (HIS), uma radiografia global sobre a transformação digital do setor. 

Na palestra “Do PEP à Inteligência Artificial: Como as novas apostas em TI estão redefinindo a saúde global”, o executivo mostrou que o setor vive uma mudança de paradigma. Depois de anos em que o prontuário eletrônico do paciente (PEP) era prioridade de investimento, a inteligência artificial (IA) e o analytics assumiram a dianteira. 

O movimento é claro: em 2023, apenas 29% das instituições projetavam algum investimento em IA, em grande parte ainda em fase piloto, segundo dados globais levantados pela KLAS. Em 2025, Santos explicou que esse percentual saltou para 54%, já com projetos comerciais em larga escala — uma curva de crescimento que deve se intensificar nos próximos anos. 

O que está acelerando a adoção da IA 

Everton destacou três forças principais que explicam a rápida adesão à IA: a escassez de mão de obra; a pressão orçamentária sobre os gestores e o burnout das equipes médicas. Nesse contexto, a inteligência artificial surge como aliada para aliviar gargalos de produtividade, automatizar processos e apoiar decisões clínicas. 

Entre os casos de uso mais promissores apresentados, estão: 

Transcrição inteligente de consultas (ambient speech) – automatiza o registro clínico e devolve tempo ao médico, o que aumenta a produtividade e reduz o risco de esgotamento;  

Triagem de imagens radiológicas – uma das aplicações mais avançadas e com impacto direto na precisão diagnóstica;  

Otimização do ciclo de receitas – algoritmos ajudam a reduzir glosas e perdas financeiras em hospitais privados. 

A base da transformação

Apesar do entusiasmo, Santos reforçou que não há IA eficaz sem dados limpos e estruturados. O PEP continua sendo o “coração” da transformação digital, fornecendo a base para análises preditivas e suporte clínico. 

Para que isso seja viável, três frentes precisam avançar em paralelo de acordo:  

Modernização da infraestrutura hospitalar – ainda defasada em muitas regiões; 

Cibersegurança – frente ao aumento de ataques que colocam vidas e operações em risco; 

Interoperabilidade – para garantir integração de dados entre sistemas distintos e potencializar os projetos de IA. 

Outro ponto de atenção é a adoção de soluções em nuvem, que cresce de forma gradual, apesar das resistências ligadas à segurança da informação. 

Os desafios do Brasil e da América Latina 

Na América Latina, o PEP ainda concentra boa parte dos investimentos, mas a expectativa é que a IA ultrapasse esse patamar em dois a três anos. No Brasil, a fragmentação entre operadoras, hospitais públicos e privados torna mais difícil a consolidação de dados e o avanço da maturidade digital. 

Iniciativas como o padrão FHIR e o programa federal ARNDS ajudam a reduzir barreiras de interoperabilidade, mas ainda há um longo caminho a percorrer até alcançar a maturidade digital plena. 

Equidade e capacitação como próximos passos 

Everton alertou ainda para o risco da exclusão digital. Enquanto hospitais de ponta nas capitais avançam rapidamente, instituições do interior seguem limitadas por infraestrutura precária e orçamentos reduzidos. Para garantir equidade, governos e gestores precisarão pensar em políticas que levem inovação também a cidades menores. 

Outro desafio é a literacia digital. Médicos e enfermeiros precisam ser capacitados para usar plenamente os recursos da IA, sob risco de a tecnologia não entregar todo o valor esperado. “A inteligência artificial já deixou de ser tendência, é uma realidade. Mas para gerar impacto real, precisa ser compreendida e utilizada pelo corpo clínico”, destacou o executivo. 

Colaboração para seguir

Santos reforçou o chamado à colaboração: “A saúde precisa ser tratada como um ecossistema. Não podemos avançar isoladamente. IA, interoperabilidade e governança só farão sentido se houver colaboração ampla.” 

Colaboração é a palavra de ordem do setor, inclusive ecoou na palestra de Marcelo Tás, keynote do primeiro dia do HIS 2025. 

O próximo Healthcare Innovation Show já tem data marcada, 16 e 17 de setembro de 2026, no São Paulo Expo. 

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Proposta amplia cobertura de planos de saúde para emergências na gestação

O Projeto de Lei 649/25 obriga operadoras de planos de saúde a cobrir urgências médicas ligadas à gestação, mesmo que a modalidade contratada não inclua atendimento obstétrico. A proposta tramita na Câmara dos Deputados e altera a Lei 9.656/98, que trata dos planos privados de assistência à saúde.

A autora do projeto, deputada Rosangela Moro (União-SP), explica que a legislação já prevê cobertura compulsória nesses casos. No entanto, a falta de clareza permite que as operadoras neguem atendimento a gestantes em situação de emergência, quando o plano não tem cobertura obstétrica.

Segundo a deputada, isso faz com que mulheres em situação de fragilidade tenham o atendimento de urgência negado. “[Elas acabam] submetidas a constrangimento, dor e agravamento de seus problemas de saúde, em decorrência da falta do cumprimento pleno da lei”, reforça Rosangela.

Próximos passos
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. (*Com informações da Agência Câmara)

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O HOJE

Cuidado com idosos vira negócio bilionário no Brasil

Setor cresce com o envelhecimento acelerado da população, movimenta mais de US$ 80 bilhões

Mulheres representam 75% da força de trabalho do setor

O envelhecimento da população brasileira está transformando o cuidado com idosos em um setor estratégico da economia. O que antes era visto como uma atividade doméstica ou uma responsabilidade familiar, hoje desponta como mercado em expansão, com potencial bilionário e em busca de regulamentação.

O Brasil vive uma transição demográfica acelerada. Entre 2012 e 2022, a população com 60 anos ou mais cresceu 57,4%. De acordo com o Censo de 2022, 10,9% dos brasileiros já têm mais de 65 anos — o maior percentual da história. Esse crescimento pressiona as famílias e os sistemas de saúde, impulsionando a busca por profissionais qualificados para acompanhar a rotina de idosos.

A força dos cuidadores informais

Dados do IBGE apontam que, entre 2016 e 2019, o número de pessoas dedicadas a cuidar de indivíduos com 60 anos ou mais passou de 3,7 milhões para 5,1 milhões. A maioria, porém, atuava sem remuneração: cerca de 78,8% eram cuidadores informais, muitas vezes parentes. Estudos mostram que essa responsabilidade recai majoritariamente sobre mulheres, em especial mulheres negras, evidenciando desigualdade de gênero e de raça no cuidado.

O avanço da demanda por cuidadores remunerados é visível nos números oficiais. Levantamento do Instituto de Longevidade mostra que, em 2024, aproximadamente 21% dos trabalhadores domésticos atuavam como cuidadores, percentual que era de 13,9% em 2014. Entre 2019 e 2023, a procura formal por cuidadores cresceu 15%, alcançando cerca de 840 mil profissionais. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) confirmam a tendência: entre 2012 e 2022, o número de cuidadores registrados saltou de 5.263 para 34.054, um crescimento de 547%.

Do ponto de vista econômico, o setor já movimenta cifras expressivas. Estimativas apontam que o mercado de cuidados para idosos no Brasil alcançou US$ 82,6 bilhões em 2023, com projeção de chegar a US$ 124,4 bilhões até 2030. A taxa média de crescimento anual prevista é de 8%, o que coloca o segmento como um dos mais promissores da chamada “economia prateada” — voltada às necessidades da população idosa.

Perfil dos profissionais e desigualdades

O setor de cuidado como um todo já emprega 24 milhões de brasileiros, segundo estudos recentes. Desse total, 75% são mulheres. No núcleo específico dos cuidados domiciliares e diretos, 98% dos profissionais são mulheres, e quase metade se autodeclara negra. Esses dados revelam não apenas a força de trabalho do setor, mas também as desigualdades que ainda persistem.

A profissionalização do cuidador exige capacitação técnica e preparo emocional. Além de apoiar a mobilidade, alimentação e medicação, os profissionais precisam lidar com doenças crônicas, situações de vulnerabilidade e com a solidão que muitas vezes acompanha a velhice. O trabalho é reconhecido como essencial para prevenir internações e garantir qualidade de vida, mas ainda carece de suporte e regulamentação.

Inovação, regulamentação e futuro do setor

Nos últimos anos, empresas de home care e franquias especializadas em serviços de cuidado domiciliar têm se multiplicado no país. Elas oferecem desde acompanhamento noturno até suporte em casos de Alzheimer e fisioterapia em casa. Plataformas digitais e startups também começam a atuar, conectando famílias a cuidadores autônomos e oferecendo sistemas de pagamento e monitoramento.

A inovação tecnológica é outro vetor de crescimento. Dispositivos de monitoramento remoto, sensores de movimento e telemedicina já são incorporados a serviços de cuidado domiciliar. A combinação entre presença humana e tecnologia deve ser uma das marcas do setor na próxima década, permitindo ampliar a segurança e a autonomia dos idosos.

Apesar do avanço, a profissão ainda carece de regulamentação nacional consolidada. Projetos de lei em tramitação no Congresso buscam definir requisitos, atribuições e formação mínima, mas a ausência de norma clara gera insegurança jurídica e mantém grande parte dos contratos na informalidade.

Desafios e oportunidades econômicas

A remuneração dos cuidadores varia conforme a região e a forma de contratação. Em média, profissionais autônomos recebem entre R$ 1.800 e R$ 3.000 mensais. Em empresas ou clínicas, os valores podem ser mais altos, mas a exigência de cursos e certificações também é maior. A rotatividade, impulsionada pelo desgaste físico e emocional, é um dos desafios mais apontados por especialistas.

O envelhecimento populacional não é apenas um dado demográfico, mas um fenômeno que transforma a economia. O cuidado com idosos movimenta empresas, plataformas digitais, serviços de saúde e cursos de capacitação. É um setor que gera emprego, abre espaço para empreendedores e, ao mesmo tempo, levanta desafios de políticas públicas e de direitos trabalhistas.

Ao consolidar-se como profissão, o cuidador de idosos representa um elo fundamental entre famílias, saúde e mercado. A expectativa é que, até 2030, o setor se expanda em ritmo constante, ampliando sua relevância na economia nacional. O cuidado, que sempre foi visto como uma tarefa doméstica, se tornou um negócio em crescimento, com impacto direto na vida de milhões de brasileiros e na construção de um país que envelhece em ritmo acelerado.

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GAZETA DO POVO

Congresso debate IA na saúde e desafios do setor hospitalar

Curitiba foi palco de um encontro que é considerado como um dos mais relevantes do setor hospitalar no Sul do Brasil: o Congresso de Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Paraná 2025, promovido pela Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Estado do Paraná (Fehospar).

O evento reuniu mais de 700 gestores, dirigentes, especialistas e profissionais de saúde de diferentes regiões do país. Com o tema central “Inteligência, Inovação e Sustentabilidade na Saúde”, o congresso da Fehospar contemplou discussões sobre inteligência artificial, novas tecnologias, gestão de pessoas, sustentabilidade, direito, compliance e tendências de mercado.

A programação fortaleceu o diálogo entre hospitais, clínicas, operadoras, fornecedores e instituições públicas, com apoio de entidades como a Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-PR), Conselho Regional de Medicina (CRM-PR), Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems-PR) e Unimed Curitiba.

A abertura contou com a presença de autoridades como o secretário estadual da Saúde, Beto Preto; a secretária municipal de Curitiba, Tatiane Filipak; e o presidente da CNSaúde, Breno Monteiro. Logo no primeiro painel, especialistas debateram o futuro da saúde, destacando o papel da inteligência artificial e a necessidade de regulamentações adequadas para sua incorporação no atendimento. Segundo Beto Preto, “a inovação deve chegar também aos municípios menores, garantindo equidade no acesso”.

Congresso da Fehospar une feira de negócios e debates estratégicos

Além das mesas-redondas e palestras, o congresso da Fehospar contou com uma feira de negócios que reuniu mais de 30 expositores de diversas áreas, como exames de imagem, receituário digital, anestesiologia, mobiliário hospitalar, refrigeração, higiene e nutrição. O espaço foi avaliado como positivo pelos participantes, que relataram parcerias firmadas e oportunidades de expansão.

Ao longo dos dois dias, o evento trouxe ainda reflexões sobre temas estratégicos como os impactos da reforma tributária na saúde, sustentabilidade hospitalar, liderança transformadora e digitalização da gestão. O encontro também reforçou a necessidade de colaboração entre as diferentes frentes da saúde para enfrentar desafios crescentes, como a pressão sobre o financiamento hospitalar, a escassez de profissionais especializados e a incorporação de tecnologias em escala.

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Assessoria de Comunicação