CLIPPING AHPACEG 26/08/25
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Secretária de saúde de Goiânia antecipa troca de gestão de maternidades
CFM realiza evento para debater a auditoria médica
https://portal.cfm.org.br/noticias/cfm-realiza-evento-para-debater-a-auditoria-medica
Hapvida é pioneira em parceria com o Governo Federal no programa "Agora Tem Especialistas"
MPGO investiga faculdade de Medicina por infraestrutura precária e ensino deficiente
“Preto safado”: enfermeiro revela ataques sofridos durante confusão em UPA do Jardim Curitiba, em Goiânia
Exposição “Visões Compartilhadas” já recebeu mais de 10 mil visitantes no IPVisão
https://www.foconacional.com.br/2025/08/exposicao-visoes-compartilhadas-ja.html
Fundahc pressiona Prefeitura por R$ 50,4 mi para rescisões
Saúde Digital 4.0: O caminho para um cuidado personalizado
https://medicinasa.com.br/saude-digital-4-0/
ANS aprova inclusão de radioterapia IMRT em rol de procedimentos
https://medicinasa.com.br/radioterapia-imrt-cancer/
Por que repensar jornadas, linhas de cuidado e protocolos é a chave
https://medicinasa.com.br/protocolos-saude/
Participação ativa: pacientes e o poder de sua voz coletiva
https://medicinasa.com.br/pacientes-voz-coletiva/
Anvisa convida hospitais para Avaliação Nacional dos Programas de Prevenção e Controle de Infecção
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2025/anvisa-convida-hospitais-para-avaliacao-nacional-dos-programas-de-prevencao-e-controle-de-infeccao
TV ANHANGUERA
Secretária de saúde de Goiânia antecipa troca de gestão de maternidades
CFM
CFM realiza evento para debater a auditoria médica
Com o tema “Auditoria médica: valorização profissional, ética e competências”, o CFM realizará no dia 3 de setembro o I Fórum da Câmara Técnica de Auditoria Médica, na sede da autarquia, em Brasília. O evento vai reunir representantes da Agência Nacional de Saúde (ANS), das sociedades de especialidades e dos médicos auditores para debater os principais problemas que afetam o trabalho das auditorias e como essas questões afetam a saúde do paciente.
Fala, AQUI, sua inscrição.
A primeira atividade pela manhã será a conferência “Judicialização da saúde e sustentabilidade”, seguida do painel “Prerrogativa médica, autonomia e segurança do paciente”, o qual debaterá os seguintes temas: visão do médico assistente, visão do médico auditor e papel regulador da ANS. Ainda no horário da manhã será realizada a conferência “ANS sustentabilidade e custos da saúde suplementar”.
As atividades do horário da tarde começarão com o debate “Deveres de conduta médica e responsabilidade civil”, que debaterá os seguintes subtemas: “Responsabilidade dos diretores técnicos dos planos de saúde, seguros saúde, cooperativas médicas e prestadores de serviço em autogestão, Responsabilidade civil do médico auditor e Responsabilidade civil do médico assistente”.
O debate seguinte vai debater o tema “Auditoria médica no Brasil”, que se desdobrará em “Auditoria Médica: panorama atual e desafios futuros” e “A contribuição das sociedades de especialidades frente à auditoria médica”. Após o debate, será lida a Carta de Brasília, com as principais sugestões debatidas no Fórum.
“O médico auditor tem uma função singular, que é garantir o fiel cumprimento das normas, ao mesmo tempo em que busca o melhor para o paciente. Neste I Fórum, vamos debater a valorização da especialidade e as melhores práticas de auditoria, que sejam boas para o paciente e para o sistema de saúde, seja ele público ou suplementar”, afirmou a coordenadora da Câmara Técnica, Rosylane Rocha.
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DIÁRIO DE SUZANO
Hapvida é pioneira em parceria com o Governo Federal no programa "Agora Tem Especialistas"
Hospital Ariano Suassuna, no Recife, é uma das primeiras unidades privadas do Brasil a integrar a iniciativa. Equipamento recebeu visita do presidente Lula e de autoridades nesta quinta (14).
Recife, agosto de 2025 - A Hapvida, maior empresa de saúde e odontologia integrada da América Latina, é uma das primeiras instituições privadas do Brasil a aderir ao programa "Agora Tem Especialistas" do Governo Federal, cujo objetivo é reduzir o tempo de espera no Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar o acesso da população a consultas, exames e cirurgias especializadas.
A parceria foi inaugurada no Hospital Ariano Suassuna, localizado na Ilha do Leite, no Recife, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, do prefeito do Recife, João Campos, e de outras autoridades. A unidade, recém-inaugurada, é o maior hospital da rede Norte/Nordeste da Hapvida, com estrutura de alta complexidade, tecnologia de ponta e equipes altamente qualificadas.
"É uma honra para a Hapvida participar de um programa tão grandioso, que vai beneficiar milhares de brasileiros. Essa iniciativa está alinhada ao nosso propósito desde a fundação: alcançar o máximo de pessoas, oferecendo saúde acessível, com qualidade, em um modelo integrado. Nossa parceria começa pelo Estado de Pernambuco, com perspectivas de ampliação para outras regiões nas quais estamos presentes", afirma Jorge Pinheiro, presidente da Hapvida.
O Hospital Ariano Suassuna conta atualmente com 90 leitos de enfermaria, 20 leitos de UTI adulto, centro cirúrgico com quatro salas, 10 consultórios e um parque diagnóstico completo, incluindo tomografia, ressonância magnética, raio-X, mamografia, densitometria, endoscopia, colonoscopia e análises clínicas. Os leitos disponibilizados para o programa não comprometem o atendimento aos beneficiários da Hapvida e poderão ser redimensionados conforme a demanda.
No ato inaugural, foram atendidos os oito primeiros pacientes encaminhados pela Central de Regulação do município, que realizaram exames e procedimentos cirúrgicos complexos de forma ágil, evidenciando o potencial do programa em reduzir filas e acelerar o acesso a tratamentos especializados. O presidente Lula, com a comitiva e lideranças da Hapvida, visitou os pacientes e conheceu as instalações do hospital.
A Hapvida analisa a participação de outras unidades da rede no "Agora Tem Especialistas", reforçando seu compromisso de colaborar com o SUS e oferecer atendimento de qualidade à população em todo o Brasil.
Sobre a Hapvida
Com cerca de 80 anos de experiência, a Hapvida é hoje a maior empresa de saúde integrada da América Latina. A companhia, que possui mais de 71 mil colaboradores, atende quase 16 milhões de beneficiários de saúde e odontologia espalhados pelas cinco regiões do Brasil.
Todo o aparato foi construído a partir de uma visão voltada ao cuidado de ponta a ponta, a partir de 87 hospitais, 78 prontos atendimentos, 351 clínicas médicas e 299 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Dessa combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.
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PORTAL 6
MPGO investiga faculdade de Medicina por infraestrutura precária e ensino deficiente
São citadas condições sanitárias inadequadas, falta de equipamentos, ensino de baixa qualidade e presença de animais silvestres
O Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) publicou a instauração de um procedimento preparatório de inquérito civil público para verificar as condições do curso de Medicina oferecido pela Universidade de Rio Verde (Unirv), em Goianésia.
Na portaria, publicada no Diário Oficial (DOMP) nesta quinta-feira (21), consta que denúncias apontam diversas irregularidades, especialmente acerca da deficiência na infraestrutura da instituição.
São citadas condições sanitárias inadequadas, falta de equipamentos, ensino de baixa qualidade, presença de animais silvestres, ausência de forro, ocorrência de alagamentos, falta de cantina, ruídos, instalação elétrica inadequada e falta de itens básicos, como papel higiênico e sabonete nos banheiros.
Além disso, no campo do ensino também é citado o emprego de metodologia ultrapassada e desorganizada, falta de qualificação dos docentes, ausência de internato e preceptor, laboratórios insuficientes e preferência na abertura de novos cursos no lugar de melhorar os já implementados.
A promotora Margarida Bittencourt da Silva Liones está à frente do caso e deverá acompanhar as apurações. A coluna Rápidas entrou em contato com a Unirv para solicitar um posicionamento, mas, até o momento da publicação desta reportagem, não obteve retorno. O espaço segue aberto.
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“Preto safado”: enfermeiro revela ataques sofridos durante confusão em UPA do Jardim Curitiba, em Goiânia
Em vídeo compartilhado no Instagram, profissional repudiou situação e destacou falta de segurança aos profissionais de saúde
A confusão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Curitiba, que resultou na prisão de quatro pessoas no domingo (24), teve novos desdobramentos. Agora, o enfermeiro Aliomar Santos usou as redes sociais para fazer um desabafo.
Segundo o profissional, ele sofreu ataques racistas e homofóbicos ao pedir para que um paciente, que estava com um corte na mão, aguardasse, já que seria o próximo a ser atendido.
“Eu pedi para aguardar, e a acompanhante que estava com ele começou a agredir verbalmente, a falar grosso. Disse que, se eu não atendesse, ele iria quebrar tudo e chamar a reportagem. Aí me chamou de ‘preto safado’, ‘pretinho’, ‘seu viado’, ‘seu gay’… Imediatamente, eu me retirei do local e acionei a polícia”, relatou.
Enquanto aguardava a chegada da polícia, a vítima afirma que os bombeiros chegaram ao local com outro paciente – em estado mais grave – e que as mesmas pessoas passaram a agredi-los pelo atendimento.
Ainda no vídeo, Aliomar repudiou a situação, destacando a falta de segurança que os profissionais de saúde enfrentam.
A situação só foi controlada após a chegada da Polícia Militar (PM) e os envolvidos foram encaminhados até a Central de Flagrantes.
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FOCO NACIONAL
Exposição “Visões Compartilhadas” já recebeu mais de 10 mil visitantes no IPVisão
A mostra cultural segue até 30 de setembro e valoriza o talento de artistas goianos
A exposição “Visões Compartilhadas”, realizada pelo Instituto Panamericano da Visão (IPVisão) em parceria com o Instituto Rizzo, já foi visitada por mais de 10 mil pessoas desde a abertura, em 5 de agosto.
A mostra segue aberta ao público até 30 de setembro, oferecendo a pacientes, acompanhantes e demais interessados a oportunidade de conhecer o talento de artistas goianos em um espaço que integra arte e sensibilidade.
Com cerca de 40 obras, a exposição ocupa o ambiente de atendimento e recepção do IPVisão - hospital especializado em oftalmologia e localizado na Avenida T-8, no Setor Marista, em Goiânia -, promovendo uma experiência estética que aproxima cultura e humanização.
O visitante pode admirar e adquirir obras de artistas plásticos e acadêmicos da Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França, que expõem seu talento em diferentes técnicas: óleo, acrílica e colagens, dialogando tradição e inovação. Dentre os artistas, estão os professores Alexandre Liah, Carlos Catini, Fernanda Porto e Liliam Rocha, que compartilham a mostra com alunos.
“Visões Compartilhadas” é a primeira de uma série de exposições que o IPVisão realizará em parceria com o Instituto Rizzo, consolidando o espaço como ponto de encontro entre medicina e expressão artística.
Essa ação cultural faz parte do compromisso do IPVisão com o bem-estar dos pacientes e visitantes, que vai além do cuidado com a saúde ocular, pois o hospital acredita que a arte também é uma forma de cuidar e curar.
Serviço
Exposição Visões Compartilhadas
Data: 5 de agosto a 30 de setembro de 2025
Local: IPVisão - Av. T-8, n° 171 - St. Marista, Goiânia - GO
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O POPULAR
Fundahc pressiona Prefeitura por R$ 50,4 mi para rescisões
Prestes a entregar a gestão das maternidades municipais de Goiânia, a Fundação de Apoio de ao Hospital das Clínicas (Fundahc) pressiona a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para que ela repasse o recurso necessário para que a fundação pague as rescisões trabalhistas dos seus colaboradores. A Fundahc alega que, por conta dos repasses insuficientes por parte da Prefeitura de Goiânia, utilizou valores do fundo rescisório para cobrir despesas e pede R$ 50,4 milhões para arcar com os encargos.
Na semana passada, reportagem do POPULAR já havia mostrado que os trabalhadores das maternidades temem ficar sem seus acertos. Enquanto isso, os colaboradores da fundação que atuam na Dona Iris foram orientados a continuar com rotinas de trabalho mesmo com a unidade de saúde já estando sob gestão plena da organização social (OS) Instituto Patris desde o último sábado (23).
A diretora-executiva da Fundahc, Lucilene Maria de Sousa, diz que o fundo rescisório foi composto durante a gestão passada e utilizado com anuência da SMS quando a Prefeitura começou a atrasar os repasses ou a fazê-los em quantitativo insuficiente. "Foi uma definição para garantir o funcionamento das maternidades nos momentos de irregularidade e falta de repasse. Isso tudo está documentado e registrado", defende.
Assista entrevista com o secretário de Saúde na TV Anhanguera: Novos gestores para as maternidades
Segundo Lucilene, o uso do recurso foi motivo de preocupação da Fundahc, sendo que ela chegou a procurar a secretaria para discutir o assunto. "Ouvi de lá: 'Professora, não se preocupe. Não existe isso de ter composição, de ficar um dinheiro parado. De acordo com a necessidade, nós vamos aportando recurso'", lembra.
Questionada, a SMS afirma que "foi informada pelos dirigentes da Fundahc do uso, de forma indevida, do fundo rescisório da instituição em 2024" e que "a informação consta ainda em estudo técnico da pasta que avaliou a eficiência operacional do atual modelo de gestão das unidades". Na prática, o imbróglio envolvendo a falta de recursos tem impedido que os trabalhadores das maternidades recebam suas rescisões. Na sexta-feira (22), em nota, a fundação comunicou que "não emitirá qualquer notificação de rescisão de contratos com colaboradores, fornecedores ou prestadores de serviços enquanto a SMS não definir formalmente a composição dos valores em aberto e a garantia dos direitos trabalhistas. Lucilene defende o posicionamento da fundação. "É uma orientação do nosso jurídico trabalhista. Não posso falar em desligamento de colaboradores sem ter a definição dos valores devidos, dos direitos trabalhistas", explica.
No fim de julho, a SMS notificou a Fundahc sobre o fim dos contratos, após meses de desgaste com a Prefeitura. Na terça-feira (19), uma nota assinada em conjunto pela Fundahc e pela SMS informou que a fundação iria entregar a gestão das três maternidades municipais de Goiânia na sexta-feira (29). Até lá, seriam realizadas agendas de alinhamento para a transição da gestão para as OSs escolhidas para administrar as unidades.
Em paralelo, houve reunião no Ministério Público do Trabalho para discutir o pagamento da rescisão dos trabalhadores da Fundahc. Nela, o Paço apresentou proposta que consiste no pagamento das rescisões em 20 vezes para os trabalhadores que forem recontratados pelas OSs e em 12 vezes para aqueles que não forem. Além disso, o pagamento de 40% da multa rescisória cairia para 20%.
A proposta foi levada para as representações sindicais. Nesta segunda-feira (25), duas audiências foram realizadas na Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para comunicar a proposta oficialmente aos trabalhadores, que recusaram a proposta. "Acharam indecorosa", comenta Néia Vieira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Goiás (Sindsaúde-GO).
Conforme a diretora-executiva da Fundahc, ficou definido que um novo encontro para discutir o assunto ocorrerá na próxima terça-feira (2). "Como vou fazer com esses colaboradores? Não posso falar em aviso prévio. Não tem nenhuma definição da secretaria. Estou até pedindo que o Ministério Público antecipe essa reunião", diz.
Lucilene ainda teme que a situação atual afete outras áreas de atuação da fundação, já que ela conduz, por exemplo, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), as atividades do Centro de Referência em Oftalmologia (Cerof) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Sobre o assunto, a SMS disse que "a negociação sobre a forma de pagamento dos passivos trabalhistas está sendo realizada junto aos colaboradores, à Fundahc e ao Ministério Público do Trabalho".
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Dona Iris
Nesta segunda, o prefeito Sandro Mabel (UB) visitou a Dona Iris para conhecer a nova gestão e destacou que a maternidade segue em pleno funcionamento e abastecida de insumos. Os dois pontos foram motivo de reclamação por parte dos usuários e trabalhadores na última semana.
A Fundahc afirma que serviços como lavanderia e higienização ainda são realizados por profissionais ligados à fundação, já que a orientação da Fundahc para os colaboradores foi de continuarem suas rotinas, inclusive o registro de ponto. Ao POPULAR, trabalhadores relataram animosidades com equipes do Instituto Patris, sendo que o relógio de ponto deles teria sido arrancado da parede.
Em nota, o Patris informou que foi notificado pela SMS, na última sexta, para assumir a gestão da Dona Iris, sendo que isso foi feito, no sábado, "dentro dos princípios de legalidade e impessoalidade, em substituição à antiga gestora". Sendo assim, "não havendo que se falar em qualquer desrespeito à administração pública e ao Direito Administrativo".
ENTREVISTA | Lucilene Maria de Sousa
"Acreditávamos em uma negociação"
À frente da Fundahc, Lucilene Maria de Sousa relembra quando a relação com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) começou a se tornar dificultosa, reclama de decisões unilaterais por parte da atual administração municipal e defende o trabalho desenvolvido pela fundação à frente das maternidades municipais de Goiânia.
A Fundahc esteve à frente das maternidades por anos. Quando a relação com a SMS começou a apresentar problemas?
Começou a cronificar na época do Dr. Durval (Pedroso). Quando eu entro aqui na fundação, em 2022.
Como foi em 2023, ano em que Wilson Pollara assumiu a secretaria?
Aí piora a situação. Piora e muito. Ele afirmava que não tinha recursos financeiros para passar.
Após a mudança na gestão municipal, foi definida a redução do valor do contrato da Prefeitura com a Fundahc de R$ 20,5 milhões para R$ 12,3 milhões mensais. Como isso aconteceu?
Foi de forma impositiva. Unilateral. A gente não tinha por onde sair. Nós fizemos toda a adequação do plano, só que colocamos a eles os prejuízos à saúde pública materno infantil. Inclusive, nosso estudo mostrou que tinha de ser até R$ 17,5 milhões (o valor do contrato). Não dava para ser R$ 12,5 milhões, mas o prefeito era irredutível (...) Eles falavam sempre assim: 'Professora, lembre que é por 120 dias essa proposta. Vamos ter a reorganização financeira do município e voltaremos a reavaliar esses planos de trabalho'.
Como foi fazer a gestão das maternidades durante esses oito meses de 2025?
Foi uma situação muito difícil, que não difere das situações do ano passado. A folha consome mais de 80% desse valor (R$ 12,5 milhões). Então, como vou pagar fornecedores e uma série de outros serviços? (...) Trabalhamos em um espaço em que os fornecedores sempre foram muito solidários à condição de dar continuidade ao trabalho (...) Com isso, tivemos que começar a fazer restrição de serviços.
Na última sexta-feira (22), a SMS comunicou que o Instituto Patris iria assumir a gestão plena da Dona Iris no sábado (23). Como foi esse processo?
Foi unilateral. Estava em uma reunião externa e me ligam falando que tinham acabado de receber um ofício aqui (na sede da Fundahc) determinando que às 7 horas do outro dia o Instituto Patris assumiria o serviço pleno da maternidade. Eu até questionei, na sexta-feira mesmo, porque ele (Luiz Pellizzer, secretário municipal de Saúde) tinha tomado aquela decisão, em relação à HMDI (Dona Iris). Ele falou: 'Lucilene, para evitar um colapso do sistema'. Não colocamos objeção, de forma alguma. Queríamos só nos resguardar. Acionei a procuradoria da UFG, juntamente com meu jurídico. Solicitamos um documento de transferência das responsabilidades, já que ainda estamos com os convênios vigentes.
No momento, como definiria o relacionamento da Fundahc com a Prefeitura?
O que posso afirmar é que fomos extremamente transparentes e verdadeiros. Apresentamos toda a situação. Não omitimos nenhuma informação. Estavamos abertos ao diálogo integralmente. Se houve uma conduta diferente deles conosco, cabe a eles avaliarem.
A Prefeitura aponta que conseguiu contratar três organizações sociais (OSs) por R$ 12,6 milhões para fazer o mesmo trabalho que a Fundahc cobra R$ 20,5 milhões. O serviço da Fundahc é, de fato, mais caro?
Para nossa precificação, usamos a Planisa (empresa brasileira amplamente usada como referência em gestão de custos para o setor de saúde). Quando a gente sentava, de forma técnica, para apresentar para a secretaria, sempre apresentamos a referência da Planisa (...) Diversas vezes já foi explicado para a secretaria. Esse é um plano de trabalho tripartite. Para ele ser implantado, quem bate lá no martelo? A secretaria.
A Fundahc aponta um débito de R$ 172,1 milhões por parte da Prefeitura, que já sinalizou o desejo de auditar este valor. Existe uma previsão de pagamento da dívida?
Estamos à espera da secretaria. Não tem nenhuma devolutiva de como será o repasse desses valores em aberto.
Qual era a expectativa da Fundahc quando Sandro Mabel (UB) ganhou a eleição municipal?
Acreditávamos em uma negociação dentro de um processo extremamente dialogado e justo. De forma muito transparente.
Ainda existe clima para a fundação voltar a trabalhar com a Prefeitura?
A Fundahc presta apoio à UFG. Se um coordenador nos procurar com um projeto, assumiremos como qualquer outro. Tanto é que a universidade tem vários projetos com a Prefeitura. Isso, nada muda.
Como a senhora avalia este tempo em que a Fundahc esteve à frente das maternidades municipais de Goiânia?
O diferencial da fundação estar nessas três maternidades é pelo compromisso que ela assume em ser um ambiente de escola. Um espaço de formação. Então, garantimos a formação de futuros profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), seja no campo de residências médicas ou profissionais. Campo de estágio, de prática, de visitas técnicas. Somado a isso, o reconhecido do trabalho técnico desenvolvido dentro das maternidades. Tanto é que tivemos grandes reconhecimentos, certificações que recebemos.
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MEDICINA S/A
Saúde Digital 4.0: O caminho para um cuidado personalizado
A transformação digital em saúde deixou de ser uma visão defendida por poucos entusiastas para se tornar uma força estruturante em todo o sistema. A convergência de Internet das Coisas (IoT), Big Data e inteligência artificial, em particular dos Grandes Modelos de Linguagem (LLMs, sigla em inglês), não é apenas uma evolução tecnológica: é um convite para repensar a prática clínica, a gestão hospitalar e a experiência do paciente, criando impacto em escala e otimizando recursos de forma sistêmica.
A chamada Saúde Digital 4.0 vai além da automação de processos e da mera coleta de dados. Ela permite entregar valor real, medido por desfechos clínicos significativos para o paciente em relação aos recursos utilizados, promovendo equidade e garantindo que o cuidado de qualidade alcance todos, de forma contínua e personalizada.
A hiperconectividade, às vezes vista com cautela, revela-se uma aliada poderosa. Sensores vestíveis, dispositivos conectados e aplicativos inteligentes permitem monitorar sinais vitais – como a adesão a tratamentos e hábitos de vida em tempo real –, criando um ecossistema em que a informação flui continuamente. Esse fluxo possibilita identificar precocemente mudanças de padrões e intervir de forma rápida e proativa, atuando na prevenção de complicações e em ajustes dinâmicos de planos terapêuticos. Assim, transforma-se o cuidado de reativo em preditivo, de uniforme em personalizado, com alcance em larga escala e impacto significativo na população.
No entanto, o maior desafio da Saúde Digital 4.0 é cultural. Empresas, profissionais e pacientes precisam desenvolver letramento digital, implementando, compreendendo e utilizando sistemas novos que, em um primeiro momento, causam insegurança e resistência. Entre médicos, as barreiras muitas vezes são a falta de confiança e a adaptação a novas rotinas. A falta de integração entre sistemas prejudica a experiência e gera frustração. Para pacientes, desigualdades de acesso e receio quanto ao uso dos seus dados de saúde podem limitar o engajamento. Superar essas lacunas exige educação contínua, interfaces intuitivas, programas de capacitação e uma governança de dados que assegure ética, transparência e segurança.
As LLMs e outras inovações recentes oferecem suporte transformador à tomada de decisão. Ao sintetizar prontuários extensos, analisar padrões populacionais, predizer riscos e integrar evidências científicas, essas ferramentas ampliam a capacidade humana, tornando as decisões mais rápidas, seguras e fundamentadas. Na gestão hospitalar, contribuem para otimizar recursos, prever demanda de serviços e reduzir desperdícios, gerando impacto direto na sustentabilidade do sistema e na experiência do paciente.
A aceleração dessa transformação depende de liderança estratégica, engajamento genuíno e participação ativa de pacientes como parceiros. Profissionais de saúde precisam ser protagonistas na cocriação dos novos fluxos digitais. E cada decisão, cada algoritmo, cada sensor deve convergir para melhorar a vida daqueles que buscam cuidado.
A Saúde Digital 4.0 só será sustentável se for capaz de equilibrar governança, eficiência tecnológica e humanidade. Não se trata de substituir o profissional ou desumanizar o cuidado; trata-se de potencializar decisões, otimizar recursos e ampliar o alcance da atenção à saúde. Além de LLMs, tecnologias como IA e IoT permitem que dados complexos sejam convertidos em insights acionáveis, que processos hospitalares sejam mais eficientes e que o acompanhamento do paciente seja contínuo e personalizado.
O futuro da saúde dependerá de nossa capacidade de integrar inteligência tecnológica à prática clínica e à gestão, promovendo impacto real, equitativo e sustentável na qualidade do cuidado e na experiência de cada paciente.
*Teresa Sacchetta é diretora de Saúde da InterSystems.
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ANS aprova inclusão de radioterapia IMRT em rol de procedimentos
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou a incorporação da radioterapia de intensidade modulada (IMRT) no rol de procedimentos obrigatórios dos planos de saúde, com vigência a partir de 1º de setembro de 2025. A decisão foi fundamentada em relatório técnico elaborado pela Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT), que demonstrou a eficácia do tratamento no aumento da sobrevida e na redução de toxicidades.
A decisão da ANS ocorreu após a Consulta Pública nº 157, em que a mobilização da comunidade científica e de pacientes reforçou a relevância da tecnologia. Antes dessa decisão, a IMRT já constava no Rol de Procedimentos da ANS para tumores de cabeça e pescoço, neoplasias torácicas (câncer de pulmão, mediastino e esôfago) e, mais recentemente, câncer de próstata. Além da SBRT, também participaram do processo entidades como o Instituto Oncoguia, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), a Associação Brasileira de Câncer Gástrico (ABCG) e o movimento Todos Juntos Contra o Câncer.
De acordo com o relatório da ANS, a IMRT representa um aprimoramento da radioterapia convencional. A técnica permite o direcionamento de doses elevadas de radiação de forma precisa ao tumor, com menor exposição de tecidos saudáveis — o que torna o tratamento mais efetivo e reduz significativamente os efeitos colaterais.
Para o presidente da SBRT, Gustavo Nader Marta, a decisão representa um avanço importante na qualidade do cuidado oncológico. Ele explica que a IMRT é a única técnica capaz de concentrar a radiação no tumor com alta precisão. “No caso do canal anal, conseguimos modular a dose para atingir, de forma segura, apenas a área tumoral, poupando estruturas saudáveis próximas, como bexiga, intestino e genitais, e assim reduzindo o risco de efeitos colaterais”, afirma.
“Esse tipo de precisão é especialmente importante em regiões muito sensíveis. Com a IMRT, conseguimos tratar com eficácia e, ao mesmo tempo, preservar a qualidade de vida do paciente.”, complementa o também radio-oncologista.
Embora a técnica já seja utilizada no Brasil há mais de 20 anos, a incorporação no Rol é fundamental para ampliar o acesso a esse padrão internacional de tratamento. “A IMRT é considerada o padrão em grande parte do mundo”, destaca Marta.
Segundo a SBRT, o próximo passo é manter o tema em evidência para ampliar a cobertura da técnica em tumores de outras regiões do corpo. O documento embasado pela SBRT mostra que, em países com sistemas públicos de saúde, como Reino Unido e Canadá, mais da metade dos pacientes recebem tratamento com IMRT para diferentes tipos de câncer, não apenas os já contemplados no Brasil.
A entidade reforça que a IMRT deve ser a técnica de escolha sempre que houver intenção de aumentar significativamente as chances de cura do paciente ou quando houver alto risco de toxicidade, em que a proteção aos tecidos saudáveis se torna decisiva.
O Relatório RT2030, também elaborado pela SBRT, revela que cerca de 70% dos serviços privados no Brasil já utilizam a técnica de IMRT. Com a inclusão no Rol, a expectativa é que os 30% restantes invistam na tecnologia, agora com possibilidade de remuneração pelos planos de saúde.
Investimento e custo-efetividade – Para ser realizada, a IMRT exige investimentos em hardware e software específicos e se utiliza o mesmo equipamento que as demais técnicas de radioterapia, que é o acelerador linear. Os tratamentos com IMRT consomem mais tempo de pessoal durante a simulação e planejamento, mais tempo de equipamento para entrega de dose, além de cuidados mais precisos com controle de qualidade e segurança de tratamento, exigindo maior treinamento de toda a equipe envolvida. Por sua vez, estudos evidenciam ser uma técnica custo-efetiva e com impacto na redução de mortalidade.
Tumor de canal anal – Embora raro quando comparado a outros tipos de câncer, o tumor de canal anal tem apresentado aumento de incidência, especialmente entre pessoas com mais de 50 anos, mulheres e pacientes imunossuprimidos. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que esse tipo de tumor representa cerca de 2% das neoplasias do trato gastrointestinal. A técnica de intensidade modulada (IMRT) é especialmente indicada para garantir eficácia e reduzir complicações, dada a proximidade do tumor com estruturas sensíveis, como reto, bexiga, intestino e genitais.
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Por que repensar jornadas, linhas de cuidado e protocolos é a chave
Em um cenário cada vez mais pressionado por aumento de custos, margens apertadas e exigência por transparência, repensar a forma de organizar o cuidado deixou de ser uma escolha técnica e passou a ser uma estratégia essencial de sustentabilidade.
Dados do Observatório ANAHP mostram que, em média, os custos assistenciais representam 69% das despesas totais dos hospitais privados, enquanto a receita cresce em ritmo inferior à inflação médica. Nesse contexto, buscar eficiência não significa cortar custos: exige alinhar processos e desfechos que importam para o paciente e para o sistema.
Nesse cenário, jornada do paciente, linha de cuidado e protocolos não são somente “mapas” ou obrigações formais. São conceitos presentes no dia a dia das instituições, mas que precisam ser revisitados e colocados em prática efetivamente — como ferramentas capazes de reduzir desperdícios, melhorar desfechos clínicos e fortalecer a sustentabilidade financeira.
A jornada do paciente, quando bem mapeada, permite identificar barreiras de acesso, tempos de espera desnecessários e lacunas que geram custos invisíveis, além de impactar diretamente a experiência e os resultados clínicos.
As linhas de cuidado, quando orientadas por dados de vida real (Real-World Data — RWD), se transformam em aliadas poderosas para reduzir variações indesejadas, melhorar a adesão ao tratamento e apoiar modelos de remuneração baseados em valor.
Guidelines, diretrizes e protocolos também precisam ser vistos como instrumentos vivos, em constante evolução. Incorporar evidências do mundo real, adaptar-se ao perfil dos pacientes e revisá-los continuamente são passos fundamentais para assegurar eficiência operacional e cuidado de qualidade.
Esse movimento ganha ainda mais força com a expansão da Saúde Baseada em Valor (VBHC). As organizações que não revisitarem esses instrumentos estratégicos arriscam perder relevância, competitividade e, em última instância, sua própria sustentabilidade.
Instituições que já avançaram nessa agenda colhem benefícios concretos: redução de reinternações, maior previsibilidade financeira, fortalecimento da confiança entre pacientes e parceiros e diferenciação no mercado.
O futuro da saúde será guiado por resultados reais e valor percebido — para o paciente, para o sistema e para o negócio. Quem liderar esse movimento, ocupará uma posição estratégica na transformação do setor.
Gabriela Tannus é Diretora de Relações Institucionais do IBRAVS (Instituto Brasileiro de Valor em Saúde).
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Participação ativa: pacientes e o poder de sua voz coletiva
Na era da escuta social e das tecnologias de comunicação eficientes, grupos de pacientes conseguiram amplificar sua voz coletiva, tornando-se cada vez mais influentes na formação do cenário da saúde em benefício dos pacientes que representam. O fenômeno é global.
O impacto dessa defesa dos pacientes tem consequências importantes para a indústria farmacêutica. Hoje, os reguladores de medicamentos buscam regularmente se envolver com pacientes e grupos de pacientes para identificar necessidades não atendidas, validar a relevância de novos tratamentos para os pacientes e até mesmo avaliar as melhores maneiras de administrá-los.
Como resultado, as empresas farmacêuticas aumentaram seus níveis de engajamento com grupos de pacientes para refinar as estratégias farmacêuticas e se tornarem mais “centradas no paciente”. Por sua vez, os grupos de pacientes desejam se envolver mais em todas as atividades da indústria farmacêutica, para que a produção do setor atenda melhor às necessidades dos pacientes. Por exemplo, grupos de pacientes buscam envolvimento nas fases iniciais de pesquisa e desenvolvimento de medicamentos, no planejamento de ensaios clínicos e até mesmo na coleta de dados do mundo real.
A Covid-19, sem dúvida, deu um impulso significativo ao movimento de pacientes. Embora muitos grupos de pacientes já existissem há décadas, durante a pandemia, quando os pacientes foram colocados em isolamento, as pessoas recorreram a grupos de pacientes em busca de aconselhamento e apoio — papéis anteriormente desempenhados por médicos. Os grupos de pacientes atenderam às novas demandas impostas a eles e continuam a fazê-lo até hoje. Por todas essas razões, muitos grupos de pacientes se consideram parte intrínseca do sistema de saúde, o que, por sua vez, explica as aspirações dessas organizações de se envolverem com a indústria farmacêutica.
Para entender a importância dos grupos de pacientes em seus sistemas de saúde, a PatientView realizou uma pesquisa online no final de 2024 com grupos de pacientes em todo o mundo, incluindo a América Latina. Cem grupos de pacientes da América Latina responderam de uma ampla gama de países: Argentina, Brasil, Bolívia, México, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, Uruguai e Venezuela. Uma das perguntas feitas foi em que medida os grupos de pacientes se sentem como uma parte interessada fundamental nos sistemas de saúde. Sessenta e nove por cento dos grupos de pacientes latino-americanos declararam se considerar uma parte interessada vital, em comparação com 58% dos grupos de pacientes em todo o mundo.
Além disso, a grande maioria dos grupos de pacientes latino-americanos declarou ter impacto e influência na área da saúde, incluindo a educação em saúde, o sistema de saúde e até mesmo a pesquisa e o desenvolvimento farmacêutico. Eles também acreditavam ser respeitados e ouvidos por empresas de saúde, pacientes, profissionais da mídia, órgãos reguladores e formuladores de políticas. Grupos latino-americanos também oferecem uma ampla gama de serviços aos pacientes em seus sistemas de saúde: 80% oferecem apoio entre pares, 70% oferecem aconselhamento em saúde e 58% apoiam pacientes com dificuldades financeiras. Importante para as próprias empresas farmacêuticas, 86% dos grupos de pacientes latino-americanos afirmaram promover melhor acesso a medicamentos, 93% defendem melhor atendimento ao paciente, 88% conscientizam sobre as necessidades dos pacientes e seus cuidadores e até 76% representam os interesses dos pacientes perante as autoridades reguladoras de medicamentos.
Grupos de pacientes, incluindo os da América Latina, tornaram-se participantes ativos e influentes no sistema de saúde. As crescentes pressões sobre os custos da saúde significam que sua importância continua a crescer diariamente. Da perspectiva da indústria, é essencial reconhecer o importante papel que os grupos de pacientes têm hoje, conhecer os interesses e necessidades dos pacientes para respondê-los e, assim, apoiá-los para que possam cumprir seu papel, resultando em relacionamentos das empresas com os grupos de pacientes que só podem melhorar.
*Alex Wyke é Diretora Executiva da PatientView.
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ANVISA
Anvisa convida hospitais para Avaliação Nacional dos Programas de Prevenção e Controle de Infecção
Prazo vai até 30 de setembro. Saiba mais.
AAnvisa convida todos os hospitais do país a participar da Avaliação Nacional dos Programas de Prevenção e Controle de Infecção (ANPCI) 2025 – Hospitais (Ano 4).
O objetivo é que os hospitais façam uma autoavaliação para entender como está a situação atual do seu Programa de Prevenção e Controle de Infecção (PCI). Isso inclui verificar as atividades e os recursos disponíveis, reconhecer os pontos fortes e apontar as lacunas para planejar ações no futuro.
A ANPCI é uma ferramenta de diagnóstico que ajuda a detectar problemas relevantes ou deficiências que precisam de melhorias e a identificar áreas que podem atender aos padrões e requisitos nacionais e internacionais.
Ao preencher a avaliação, os hospitais permitem que a Anvisa entenda como os Programas de PCI estão sendo usados no país. Essas informações ajudam a planejar ações nacionais para fortalecer e melhorar esses programas nos hospitais, elevando a qualidade do atendimento e a segurança dos pacientes.
Como participar
O acesso ao formulário pode ser feito pelo QR Code disponível no fôlder anexo, ou diretamente pelo link https://pesquisa.anvisa.gov.br/index.php/153814?lang=pt-BR.
A data limite para o preenchimento completo do formulário e para enviá-lo à Anvisa é 30 de setembro.
Não perca a oportunidade de participar dessa importante iniciativa de avaliação e melhoria das ações de prevenção e controle de infecções em nosso país!
A lista dos hospitais participantes será publicada no portal da Anvisa, em reconhecimento — por parte da Agência e das Coordenações de Prevenção e Controle de Infecção estaduais e distrital — ao compromisso de se autoavaliarem regularmente, buscando a melhoria contínua das suas ações de prevenção e controle das infecções relacionadas à assistência à saúde (Iras).
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Assessoria de Comunicação