Postado em: 21/08/2025

CLIPPING AHPACEG 21/08/25

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Seguros e planos de saúde enfrentam novos riscos com tecnologia

https://www.sonhoseguro.com.br/2025/08/seguros-e-planos-de-saude-enfrentam-novos-riscos-com-tecnologia/

Testamento vital: documento diz o que pode ser feito com a sua saúde

https://www.metropoles.com/saude/testamento-vital-documento-sua-saude

87,7% dos hospitais do país administram antibióticos de forma indiscriminada, diz estudo

https://jornaldebrasilia.com.br/noticias/brasil/877-dos-hospitais-do-pais-administram-antibioticos-de-forma-indiscriminada-diz-estudo/

Documento firmado entre Secretaria de Saúde de Goiânia e OS's é publicado

https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-2-edicao/video/documento-firmado-entre-secretaria-de-saude-de-goiania-e-oss-e-publicado-13859324.ghtml

Saúde de Goiânia inicia transição de gestão das maternidades municipais

https://www.aredacao.com.br/noticias/238539/saude-de-goiania-inicia-transicao-de-gestao-das-maternidades-municipais

Protesto contra fechamento da emergência do CIAMS Novo Horizonte

https://www.youtube.com/watch?v=q-LsYyikB54

SONHO SEGURO

Seguros e planos de saúde enfrentam novos riscos com tecnologia

Garantir a sustentabilidade do setor de planos de saúde e seguros é um dos principais motivadores para investimentos em inovação. De um lado, o envelhecimento da população, a judicialização e o aumento da complexidade assistencial exigem uma revisão profunda dos modelos tradicionais de saúde. De outro, ao mesmo tempo que alcança um novo recorde de beneficiários, registra lucro significativo impulsionado por reajustes de preços e relata ter atingido em 2024 o menor índice de sinistralidade desde 2018, o setor de planos de saúde ainda encontra grandes desafios.

"O que temos hoje é uma realidade paradoxal. O acesso, por vezes, ainda é fragmentado, burocrático e ineficiente. Isso compromete o atendimento e gera desperdícios que afetam o sistema como um todo. É nesse ponto que a inovação se torna decisiva. Ela tem o potencial de transformar esse cenário, trazendo soluções mais inteligentes e sustentáveis", afirma Frederico Peret, diretor-presidente da Unimed-BH, a vencedora do segmento de planos de saúde e seguros da pesquisa do anuário Valor Inovação Brasil 2025, seguida por OdontoPrev, Athena Saúde, SulAmérica Seguros Saúde e Junto Seguros.

Já em seguros patrimoniais e de vida, o grande desafio está na adaptação do setor em relação a novas regulamentações e também à integração de alternativas que unam seguradoras, empresas e governos no propósito de gerenciar, mitigar e adaptar a infraestrutura para evitar desastres. Em 2024, as perdas globais com catástrofes naturais atingiram US$ 320 bilhões, com US$ 137 bilhões em perdas seguradas. O Brasil também sofreu com desastres, registrando perdas econômicas superiores a US$ 12 bilhões, segundo a corretora de seguros Aon. Somente as enchentes no Rio Grande do Sul no ano passado causaram perdas econômicas superiores a R$ 100 bilhões. Mas, como poucos contavam com seguros, foram pagos apenas R$ 6 bilhões em indenizações.

"A inovação é uma aliada fundamental na construção de uma economia sustentável, e as seguradoras oferecem proteções que vão da preservação da vida à reconstrução de infraestruturas afetadas por eventos climáticos. Esse cenário exige uma nova mentalidade sobre o gerenciamento de riscos", afirma Dyogo de Oliveira, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).

Vencedora do setor, a Unimed-BH destina de 1% a 5% da sua receita líquida a inovação. Peret conta que a companhia aposta em múltiplas frentes de inovação: tecnológica, assistencial, social, ambiental e de negócios. A Unimed-BH mantém ainda um fundo de R$ 60 milhões, em parceria com a Abertta Saúde e a ArcelorMittal, para investimento em startups voltadas à saúde. "A inteligência artificial [IA] tem colocado no radar possibilidades concretas para superar desafios históricos do setor de planos e seguros de saúde, como o acesso, os altos custos assistenciais e a fragmentação do cuidado", acrescenta Peret.

A operadora já soma mais de dois milhões de teleconsultas, conta com plataforma digital para 5,1 mil médicos cooperados e mais de 30 modelos de IA em operação - além de 20 em desenvolvimento - para automatizar processos, reduzir a burocracia, melhorar o acesso ao cuidado e gerar diferenciais competitivos. A seguradora estruturou o espaço físico e digital Horizontes Hub para abrigar laboratórios de experimentação com tecnologias emergentes e fomentar a inovação aberta, acelerando o desenvolvimento de novas soluções com parceiros estratégicos. Também criou o programa Juntos Inovamos, que mobiliza mais de cinco mil colaboradores com ideias e propostas de melhoria contínua.

Na OdontoPrev, o investimento em tecnologia superou R$ 88 milhões em 2024, com foco em digitalização da jornada, automação e IA. "Esses valores foram direcionados, sobretudo, ao aperfeiçoamento da nossa infraestrutura e otimização de processos na nossa plataforma tecnológica proprietária, permitindo importantes ganhos em satisfação dos beneficiários", afirma o CIO, CMO e CSO, Renato Costa.

"Por meio do uso de tecnologias avançadas, é possível garantir que os dados se tornem direcionadores estratégicos para tomadas de decisão, personalizando ofertas e melhorando a experiência dos clientes. A inovação também abre caminho para modelos de negócios disruptivos, que podem transformar a forma como os serviços odontológicos são oferecidos e consumidos, contribuindo para um impacto positivo na saúde bucal e no bem-estar da população", considera Costa.

Ele cita o lançamento de soluções como o OdontoToken, que permite validação digital segura de procedimentos, e o agenciamento digital, que substituiu formulários em papel e promoveu mais de 20 mil adesões digitais. A IA generativa foi usada com sucesso para estimar consumo e custos, enquanto a plataforma Busca de Rede apresentou 90% de assertividade na indicação de especialidades odontológicas. Outro uso da IA foi para a realização de diagnósticos remotos gratuitos no âmbito do projeto Sorria+, uma plataforma que conecta clientes a dentistas e que promove ações de saúde bucal junto a jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Terceira colocada, a Athena Saúde destinou cerca de R$ 100 milhões à tecnologia e inovação em 2024, de forma transversal em toda a organização. "A expectativa é que esse investimento aumente ainda mais nos próximos anos, refletindo uma estratégia de fortalecimento e expansão nesse setor crucial", informa o vice-presidente de tecnologia e atendimento ao cliente, Breno Rios Sa. Segundo ele, a inovação está presente na cultura organizacional, com metas vinculadas à remuneração do C-Level.

Os investimentos têm foco em IA, automação e melhoria da experiência do cliente. Protocolos padronizados reduziram em 54% o custo de exames por consulta e a telemedicina representa 11% dos atendimentos, com 94% de resolutividade. A biometria facial com geolocalização está sendo implantada para autenticação e validação de presença em atendimentos de terapias, exames e consultas, evitando procedimentos indevidos, garantindo a segurança do cliente e otimizando processos administrativos.

Já a SulAmérica Seguros Saúde passa por um grande processo de transformação e pretende se tornar uma empresa digital de saúde completa. Esse processo está pautado por incorporação de inovações em várias vertentes e recebeu mais de R$ 100 milhões em 2025. "Estamos aplicando inovação na busca pelas oportunidades estratégicas mais relevantes da companhia, que mais contribuem com o valor que geramos para nossos clientes e acionistas: melhoria da experiência do cliente, crescimento sustentável do market share, redução de sinistro indevido, aumento de eficiência operacional", conta Leonardo Fraga, vice-presidente de tecnologia.

Parte dos recursos foi usada para modernizar seu legado com soluções como o SulaDocs, que transforma documentos não estruturados em conhecimento para uso na subscrição, combate a fraudes e suporte jurídico. A análise, que antes levava 30 minutos, agora ocorre em menos de três minutos, com maior precisão e padronização. A análise guiada atua na regulação de sinistros com IA semiautônoma e modo copiloto, com potencial de automação de até 80% dos casos.

O Sula Partner Hub permite integração de novos parceiros em duas a quatro semanas, ante prazos anteriores de até seis meses. Design system e engenharia de plataformas aceleram entregas, com mais de 50% de ganho de produtividade. A companhia também investe no desenvolvimento de novo app de relacionamento com o cliente, novos portais de acesso digital, reestruturação da jornada de reembolso e marketplace de APIs (interfaces que fazem conexão entre sistemas e aplicativos) para ampliar a integração com prestadores e parceiros estratégicos. Em todas as iniciativas de inovação, tanto as já entregues quanto as que estão em andamento, são mais de cem profissionais de tecnologia envolvidos, além dos prestadores de serviços.

A Junto Seguros, líder em seguro garantia, destina mais de 30% do orçamento anual à tecnologia e inovação. "Enxergamos a inovação como meio de entregar a melhor experiência para parceiros e clientes. Temos a responsabilidade de criar soluções centradas em pessoas e acreditamos que esta estratégia permite nos diferenciar em um mercado que inova rapidamente e, assim, sustentar a nossa missão de garantir negócios que movem o país", diz o CEO da companhia, Roque de Holanda Melo.

Ele informa que cerca de 23% dos colaboradores atuam diretamente com inovação. A IA Llobo interpreta balanços, contratos e editais, automatizando análises de crédito e subscrição com precisão e agilidade. A ferramenta Apólice do Futuro, baseada em visual law, apresenta cláusulas com linguagem clara, menus interativos e maior acessibilidade para corretores, segurados e tomadores.

O API Junto cresceu 35% em 2024, com quase 60 mil documentos emitidos. Já a plataforma de fiança locatícia aprovou automaticamente R$ 2 bilhões em crédito e mais que dobrou o volume de emissões. A empresa aposta ainda na remodelação de sistemas internos, mais personalização com IA, novos canais de distribuição e expansão da oferta para clientes empresariais, com foco em segmentos de alto valor.

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METRÓPOLES

Testamento vital: documento diz o que pode ser feito com a sua saúde

Testamento permite que paciente registre tratamentos que aceita ou recusa, garantindo autonomia e prevalecendo sobre desejos de familiares
Com o envelhecimento da população, cada vez mais brasileiros têm recusado tratamentos que prolongariam a vida sem qualidade. O fenômeno tem feito crescer a popularidade dos testamentos vitais, também chamados de diretivas antecipadas de vontade (DAV).

Eles são documentos registrados em cartório em que uma pessoa define quais tratamentos deseja ou não receber caso fique incapaz de se manifestar. A medida vale durante a vida e orienta condutas médicas em situações de terminalidade, sobre o que fazer ou não em casos de cuidados paliativos.

Como práticas como a eutanásia e o suicídio assistido não são permitidas no Brasil, o documento não pode versar sobre a interrupção da vida, mas pode recusar, por exemplo, que a pessoa seja reanimada em caso de falecimento. Os DAVs podem, inclusive, recusar a transfusão de sangue, tema que foi debatido recente no Supremo Tribunal Federal (STF).

No Brasil, não há lei específica sobre o tema. A regulamentação atual está baseada na Resolução 1.995/2012 do Conselho Federal de Medicina (CFM), que determina que o médico deve respeitar a vontade do paciente registrada no documento ou informada em prontuário.

Resolução garante validade das DAVs

Segundo a norma, a hierarquia das decisões começa pelo que foi declarado pelo paciente em vida. Em seguida, devem ser observadas as orientações de algum representante, caso ele tenha sido formalmente designado. Em terceiro lugar, ficam as DAVs, diante até da vontade de familiares não-designados.

"As diretivas antecipadas do paciente prevalecerão sobre qualquer outro parecer não médico, inclusive sobre os desejos dos familiares", afirma a resolução. Como o documento só é válido enquanto o paciente estiver vivo, as determinações não valem para o caso de doação de órgãos.

Apesar da regulamentação de 2012, a prática de fazer testamentos vitais no Brasil ainda é incomum, com uma média de 700 registros ao ano.

Como é possível fazer o testamento vital?

A formalização é simples. A pessoa pode relatar a decisão diretamente ao médico para registro em prontuário. No entanto, a forma mais recomendada é a escritura pública em cartório, que garante autenticidade e arquivamento permanente do documento.

A DAV pode ser alterada ou cancelada a qualquer momento, desde que o paciente esteja lúcido ao solicitá-lo. Também é possível nomear representantes legais para falar em nome do paciente, inclusive em situações temporárias de incapacidade.

O que pode ser estabelecido no documento?

A pessoa pode registrar se aceita prolongamento artificial da vida em UTI, se prefere cuidados paliativos para alívio da dor ou se deseja limitar intervenções invasivas. Também se pode recusar intubações ou ressuscitações que apenas prolonguem um quadro irreversível.

Especialistas lembram que a clareza no texto evita dúvidas em situações de emergência. Por isso, tabeliões recomendam que o documento seja redigido com testemunhas e que detalhe motivações e valores que orientam cada decisão.

Para a advogada e bioeticista Luciana Dadalto, presidente da Eu Decido, sociedade civil que defende o direito do testamento vital, dos cuidados paliativos e da eutanásia, o testamento vital é um avanço por preservar a autonomia do paciente.

"O documento impede que a decisão fique a cargo de familiares e profissionais de saúde e possibilita que a vontade do paciente seja cumprida mesmo quando ele perder a capacidade decisória", defende ela.

Dadalto aconselha que nos casos de doenças graves, condições de saúde irreversíveis ou terminais, seja considerada a confecção do documento.

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JORNAL DE BRASÍLIA

87,7% dos hospitais do país administram antibióticos de forma indiscriminada, diz estudo

No Brasil, 87,7% dos hospitais públicos e privados brasileiros administram antibióticos de forma indiscriminada. É o que mostra um estudo divulgado nesta quarta-feira (20) pelo (IQG) Instituto Qualisa de Gestão. Na mesma data, a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) lançou a campanha “Será que precisa? Evitando a resistência antimicrobiana por antibióticos e antifúngicos”.

Segundo a levantamento, 94,7% das instituições participantes possuem um programa de controle de infecção hospitalar, mas não há adesão aos protocolos e diretrizes do uso racional de antimicrobianos.

O trabalho também revelou que um quinto dos hospitais do país não ajustam de forma correta a dosagem de antibióticos.

“O paciente não nasce sabendo usar antibiótico. Ele aprendeu isso em algum lugar e toma de qualquer maneira. Se hoje queremos uma discussão para mudar esse cenário, precisamos fazer um exercício dentro do próprio sistema de saúde”, afirma Mara Machado, CEO do IQG.

“O que nós queríamos, na verdade, era fazer uma pesquisa para entender porquê em 30 anos nós não conseguimos mudar o comportamento dos profissionais de saúde quando se fala sobre o uso de antimicrobianos, quanto os profissionais e os gestores da saúde conhecem sobre o assunto e, mais do que isso, levar à discussão do quanto impacta no meio ambiente”, completa Mara, ao destacar que desde 1997 o Brasil tem uma legislação sobre a obrigatoriedade do programa de controle de infecção.

Para a pesquisa Uso Racional de Antimicrobianos no Brasil: Diagnóstico Atual e Riscos Ambientais Emergentes, realizada de 10 de fevereiro a 9 de março de 2025, o IQG enviou questionários online a farmacêuticos, infectologistas e diretores de 300 hospitais públicos e privados de todas as regiões do Brasil; 104 responderam —a maioria do Sul e do Sudeste. O instituto de pesquisa garantiu sigilo aos funcionários, por isso os hospitais não foram identificados.

Segundo a Confederação Nacional de Saúde, o Brasil possui 7.309 hospitais (último dado, de 2024).

Os 104 hospitais não possuem um comitê stewardship, ou seja, que controle o uso de antibióticos. Todos descartam a medicação sem protocolo específico.

“Nenhuma instituição utiliza uma lista que a Organização Mundial da Saúde publicou em 2017 sobre a relação correta do uso de antibióticos. Em 2021, a OMS lançou um novo conceito que é o One Health, quer dizer, saúde humana, animal e ambiental. O Brasil ainda não conseguiu juntar todos esses conceitos dentro desse processo. E o mais complexo é que os antibióticos mais utilizados têm impacto ambiental e risco muito alto para resistência antimicrobiana”, alerta Mara Machado.

Os antibióticos mais utilizados

Substância Impacto Ambiental Risco de Resistência Antimicrobiana (Ram)
Amoxacilina + Clavulonato alto alto
Azitromicina alto alto
Ceftriaxona alto alto
Ciprofloxacino muito alto muito alto
Clindamicina alto alto
Levofloxacino muito alto muito alto
Meropenem muito alto muito alto
Metronizadol alto alto
Piperacilina alto alto
Sulfametoxazol + Trimetropina muito alto muito alto
Tazobactam alto alto
Vancomicina alto alto
Voriconazol muito alto muito alto

O estudo também evidenciou a falta de conhecimento dos médicos não infectologistas. “Aqueles que se dedicaram a estudar sobre isso sabem muito, publicam muito, mas não contam para os demais o que é necessário. Então, a resistência antimicrobiana é o que chamamos de tragédia dos comuns. O benefício individual de hoje rouba a sobrevivência coletiva de amanhã. Esse conceito veio da economia e da ciência social, mas que estamos vivendo hoje dentro da saúde e precisamos começar a refletir, porque quem vai pagar tudo isso no final são as próximas gerações”, diz a CEO.

Na opinião da infectologista Ana Gales, coordenadora do Comitê de Resistência Antimicrobiana da SBI, fazer uso empírico e sem evidências pode levar a outros graves problemas de saúde pública. A resistência aos antibióticos é um fator agravante em muitos casos de morte, por exemplo, em UTIs.

“São riscos desnecessários que poderiam ser evitados com maior controle. Os hospitais possuem as comissões de controle de anvisa-alega-sigilo-e-omite-numero-de-infeccoes-hospitalares-por-unidade-de-saude.shtml” rel=”” target=””>infecção hospitalar, mas existem muitas falhas”, completa a especialista.

No Brasil

de 40% a 60% das klebsiella pneumoniae em hospitais brasileiros já são resistentes a carbapenêmicos —antibióticos usados como último recurso no tratamento de infecções bacterianas graves, em especial as causadas por bactérias resistentes a outros antibióticos;

em UTIs, até 80% de algumas bactérias não respondem mais a antibióticos de última linha;

50% das prescrições hospitalares de antibióticos são inadequadas;

infecções resistentes aumentam tempo de internação em até 20 dias (custo extra médio R$ 25 mil por paciente)

resíduos de antibióticos já são encontrados em rios brasileiros.

Fontes: anvisa/” rel=”” target=””>Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), OMS (Organização Mundial da Saúde) e Fiocruz

Como reverter o cenário

Para o IQG, além de técnico, a resistência antimicrobiana deve ser encarada como um problema político e social. Não adianta controlar antibióticos no hospital se eles continuam sendo usados sem critério em animais, despejados em rios e prescritos sem explicação.

Panorama global da resistência antimicrobiana

Se nada for feito, até 2050 o mundo terá até 10 milhões de óbitos por ano e superará o câncer como causa de morte.

Um estudo conduzido pelo economista James O’Neill, a pedido do governo do Reino Unido, que projetou um cenário catastrófico para 2050. Se nada for feito, as infecções resistentes aos antibióticos deverão causar 10 milhões de mortes por ano na metade do século e provocar perdas na economia que podem chegar a US$ 100 trilhões.

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TV ANHANGUERA

Documento firmado entre Secretaria de Saúde de Goiânia e OS's é publicado

https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-2-edicao/video/documento-firmado-entre-secretaria-de-saude-de-goiania-e-oss-e-publicado-13859324.ghtml

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A REDAÇÃO

Saúde de Goiânia inicia transição de gestão das maternidades municipais

Novas OSs assumem dia 29 de agosto 

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) publicou nesta quarta-feira (20/8), um dia depois de oficializar o encerramento dos convênios com a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc), os documentos que formalizam a substituição da entidade por três Organizações Sociais (OSs) na administração das maternidades públicas da capital - mudança que passa a valer no próximo dia 29 de agosto. 
De acordo com a SMS, a escolha das instituições foi feita em caráter emergencial, com contratos de três meses e valor total de R$ 38 milhões já empenhado. O Instituto Patris, do Mato Grosso, ficará responsável pelo Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI), com repasse de R$ 16,7 milhões. A Sociedade Beneficente São José (SBSJ), de São Paulo, assumirá o Hospital Municipal e Maternidade Célia Câmara (HMMCC), recebendo R$ 15,3 milhões.

Já a Associação Hospital Beneficente do Brasil (AHBB), também paulista, será responsável pela Maternidade Nascer Cidadão (MNC), com contrato de R$ 5,9 milhões. O custo mensal estimado é de R$ 12,6 milhões.

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TV SERRA DOURADA

Protesto contra fechamento da emergência do CIAMS Novo Horizonte

https://www.youtube.com/watch?v=q-LsYyikB54

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Assessoria de Comunicação