Postado em: 18/08/2025

CLIPPING AHPACEG 16 A 18/08/25

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

 

STF confirma direito de recusar transfusão de sangue por religião

https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2025-08/stf-confirma-direito-de-recusar-transfusao-de-sangue-por-religiao-0

Projeto em Goiás reduz pela metade diagnósticos graves de câncer de mama

https://tribunademinas.com.br/especiais/saude/17-08-2025/projeto-em-goias-reduz-pela-metade-diagnosticos-graves-de-cancer-de-mama.html

Vencimento de 1,5 mil patentes de remédios vai gerar onda de novos genéricos: veja como a indústria se prepara

https://oglobo.globo.com/economia/negocios/noticia/2025/08/17/vencimento-de-15-mil-patentes-de-remedios-vai-gerar-onda-de-novos-genericos-veja-como-a-industria-se-prepara.ghtml

Entenda a crise nas maternidades de Goiânia e como ela pode estar prestes a acabar

https://www.jornalopcao.com.br/saude/entenda-a-crise-nas-maternidades-de-goiania-e-como-ela-pode-estar-prestes-a-acabar-735165/

Caiado vistoria novo hospital e Rio Verde e destaca regionalização

https://www.aredacao.com.br/noticias/238270/caiado-vistoria-novo-hospital-e-rio-verde-e-destaca-regionalizacao

Com bom humor e dando dicas, médico do Samu comenta atendimento a Legendários atacados por abelhas em Goiás

https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2025/08/18/com-bom-humor-e-dando-dicas-medico-do-samu-comenta-atendimento-a-legendarios-atacados-por-abelhas-em-goias.ghtml

Rede Mater Dei registra lucro líquido de R$ 27 milhões e redução da dívida líquida

https://medicinasa.com.br/mater-dei-resultados-2t-25/

ANS divulga resultado preliminar do Mapeamento do Risco Assistencial

https://www.gov.br/ans/pt-br/assuntos/operadoras/avisos-para-operadoras/ans-divulga-resultado-preliminar-do-mapeamento-do-risco-assistencial-8

AGÊNCIA BRASIL

STF confirma direito de recusar transfusão de sangue por religião

Tribunal rejeitou recurso do CFM, que buscava reverter decisão

O Supremo Tribuna Federal (STF) formou maioria para reafirmar o direito de negar transfusões de sangue por motivos religiosos, rejeitando recurso do Conselho Federal de Medicina, que buscava reverter a decisão favorável ao grupo Testemunhas de Jeová.

O julgamento dos embargos ocorre no plenário virtual, em sessão prevista para durar até as 23h59 desta segunda-feira (18). Votaram por negar o recurso o relator, ministro Gilmar Mendes, e os ministros Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Flávio Dino, André Mendonça e Dias Toffoli. 

A maioria será confirmada caso não haja pedido de vista (mais tempo de análise) ou destaque (remessa ao plenário físico). A decisão tem repercussão geral, devendo ser observada por todos os tribunais do país. 

Em setembro de 2024, o plenário do Supremo decidiu por unanimidade que os cidadãos têm o direito de recusar a realização de procedimentos médicos por motivos religiosos. Esse é o caso, por exemplo, das testemunhas de Jeová, cuja fé não permite as transfusões de sangue. 

“A recusa a tratamento de saúde por razões religiosas é condicionada à decisão inequívoca, livre, informada e esclarecida do paciente, inclusive quando veiculada por meio de diretivas antecipadas de vontade”, diz a tese estabelecida na ocasião. 

A tese vencedora também estabeleceu a possibilidade da realização de procedimento alternativo, sem a transfusão de sangue, “caso haja viabilidade técnico-científica de sucesso, anuência da equipe médica com a sua realização e decisão inequívoca, livre, informada e esclarecida do paciente”.

A CFM recorreu da decisão alegando haver omissões na medida, pois o Supremo não teria esclarecido o que fazer em cenários nos quais o consentimento esclarecido do paciente não seria possível, ou em casos com risco de morte iminente. 

Dois casos concretos serviram de base para a decisão. Um dizia respeito a uma mulher de Maceió que se recusou a fazer uma transfusão para a realização de uma cirurgia cardíaca. O outro tratava de uma paciente do Amazonas que exigia o custeio pela União de uma cirurgia de artroplastia total em outro estado, em que poderia ser feita sem a transfusão de sangue. 

No voto seguido pela maioria, em que rejeitou o recurso da CFM, o relator Gilmar Mendes escreveu que, ao contrário do argumentado, os pontos de omissão foram levantados e esclarecidos no julgamento. 

“Em situações nas quais a vida do paciente esteja em risco, o profissional de saúde deve atuar com zelo, adotando todas as técnicas e procedimentos disponíveis e compatíveis com a crença professada pelo paciente”, reiterou o ministro.

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TRIBUNA DE MINAS

Projeto em Goiás reduz pela metade diagnósticos graves de câncer de mama

Um projeto desenvolvido pela Universidade Federal de Goiás (UFG) reduziu em 50% os diagnósticos de câncer de mama em estágio avançado no município de Itaberaí (GO). A iniciativa, implementada em 2022 como projeto-piloto, capacitou agentes comunitárias de saúde para orientar e realizar rastreamento ativo durante visitas domiciliares, incentivando mulheres com mais de 40 anos a realizar exames preventivos.

Metade das pacientes visitadas recebeu, com consentimento, exame clínico das mamas feito pelas agentes, treinadas para identificar alterações palpáveis. Entre essas mulheres, 70% dos casos de câncer foram diagnosticados nos estágios iniciais (um ou dois). No grupo que recebeu apenas orientações, o índice foi de 30%.

Ao todo, mais de 3 mil mulheres participaram da pesquisa. Quinze receberam diagnóstico de câncer de mama — dez no grupo de intervenção direta e cinco no grupo de controle. “Esperávamos reduzir em 20% os diagnósticos tardios, mas alcançamos 50% em pouco tempo”, afirma o mastologista Ruffo de Freitas Júnior, coordenador do estudo. Os resultados iniciais foram apresentados no congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), realizado em junho de 2025, nos Estados Unidos.

O oncologista Diogo Sales, do Hospital Israelita Albert Einstein, em Goiânia, avalia que a estratégia fortalece o diagnóstico precoce. “O número de casos ainda é pequeno, mas a atuação de profissionais treinadas de forma mais ostensiva mostrou resultados importantes”, diz.

Prevenção e detecção precoce

Casos diagnosticados no início da doença têm até 95% de chance de cura. A mamografia é o exame mais indicado para encontrar lesões antes de se tornarem palpáveis. Entre os sinais de alerta em estágios mais avançados estão nódulos, alterações na pele ou no formato das mamas, retração do mamilo e secreção.

Segundo Freitas Júnior, as visitas domiciliares também resultaram em maior procura espontânea por exames. “As pacientes não se sentiram invadidas, mas apoiadas. A taxa de realização de mamografias no município subiu de 4% para 30%”, afirma.

O Ministério da Saúde recomenda que mulheres façam mamografia a cada dois anos a partir dos 50 anos, ou antes, se houver indicação médica. Algumas sociedades médicas e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), desde julho, sugerem iniciar o rastreamento aos 40 anos.

Continuidade do estudo

A pesquisa seguirá pelos próximos anos para avaliar o impacto do diagnóstico precoce na mortalidade e no início do tratamento dentro do prazo legal de 60 dias. Há planos para replicar o modelo em Paragominas (PA), Araguaína (TO), Macapá e Petrópolis (RJ).

Para as equipes envolvidas, a capacitação trouxe mudanças positivas. A agente de saúde Valdirene Mendonça Gonçalves Pereira, de 54 anos, destaca que a segurança para orientar as pacientes ajudou a aumentar a adesão. “Muitas vezes, o que impede o exame é o medo. Saber que contribuí para salvar vidas é motivo de orgulho”, afirma.

*Texto reescrito com o auxílio do Chat GPT e revisado por nossa equipe

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O GLOBO

Vencimento de 1,5 mil patentes de remédios vai gerar onda de novos genéricos: veja como a indústria se prepara

A indústria farmacêutica brasileira amplia investimentos para aproveitar uma janela de oportunidade nos próximos cinco anos para expandir a produção de genéricos e similares. Até 2030, vão prescrever cerca de 1,5 mil patentes de princípios ativos e processos industriais relativos a 1 mil medicamentos, permitindo a produção de versões ao menos 35% mais baratas.

São remédios para 186 doenças, incluindo câncer e diabetes, além de antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios.

O potencial para a indústria é enorme: aumentar em 20% o total de genéricos comercializados no país. Hoje são 4,6 mil. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Química Fina (Abifina). As patentes mapeadas pertencem a 400 farmacêuticas, a maioria americanas e europeias, como Astrazeneca, Novartis, Takeda, Janssen e Pfizer.

As empresas que atuam no Brasil e o governo mapeiam substâncias estratégicas que devem entrar em domínio publico para direcionar investimentos em pesquisa, fábricas e cadeias logísticas para produzir os genéricos assim que cair a proteção dos direitos dos medicamentos de referência.

O aumento da busca por crédito no BNDES e na Finep, tradicionais financiadores do setor, dá uma ideia dessa corrida. Entre 2023 e junho deste ano, o banco emprestou R$ 7,8 bilhões para a indústria de saúde, a maior parte para farmacêuticas, alta de 72% em relação aos quatro anos anteriores.

Se somados os recursos da Finep, focada em pesquisa e inovação, o montante chega a R$ 11,8 bilhões concedidos no âmbito do Nova Indústria Brasil (NIB), política industrial do governo que tem o setor de fármacos entre os prioritários.

José Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, espera o mesmo patamar nos próximos anos:

— Boa parte disso é para o desenvolvimento de novos medicamentos, inovação, tecnologias e o que chamamos de plantas pioneiras, que não temos no Brasil, como as de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA). A demanda é constante.

Presidente executivo da Abifina, Andrey Vilas Boas de Freitas diz que o levantamento de patentes a vencer pode guiar o governo e as indústrias na avaliação do potencial de produção local, viabilidade econômica, exigências regulatórias e riscos de novos genéricos, aliviando o bolso do consumidor e o orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS), que gasta R$ 20 bilhões por ano com medicamentos.

Algumas das drogas que poderão ter cópias são para o tratamento de câncer, de alto custo. E o alinhamento com as prioridades da saúde pública pode reduzir a dependência de remédios e IFAs importados.

— Há remédios de centenas de milhares de reais para o tratamento anual de um único indivíduo, totalmente importados. Se trabalharmos nos próximos anos absorvendo tecnologias e produzindo genéricos, será bom não só para a concorrência, mas para garantia de acesso e redução de judicialização contra o SUS e planos de saúde — afirma Freitas.

No Brasil, as patentes protegem os direitos econômicos de quem criou um medicamento por 20 anos, a partir do pedido ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Quando o prazo termina, outras empresas podem copiar substâncias já desenvolvidas e testadas. Com maior oferta e competição, o preço cai.

Pela lei, genéricos devem ser no mínimo 35% mais baratos que os de referência. No ano passado, esse mercado faturou R$ 20,4 bilhões, 13,5% a mais que em 2023, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (PróGenéricos), com dados da consultoria IQVIA.

Dos 20 medicamentos mais prescritos no Brasil, 15 são genéricos, e 85% dos itens do programa Farmácia Popular são da categoria.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que já identificou entre as patentes que vão expirar moléculas como o eculizumabe, usado no tratamento da Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN), doença rara das células sanguíneas. Só esse remédio custa ao SUS R$ 1 bilhão ao ano.

A substância foi contemplada em recente parceria de Bahiafarma e Bionovis, anunciada pelo governo. A pasta espera uma economia entre 30% e 40% na compra de medicamentos “a partir de parcerias em curso”.

Para Fernando Aith, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, o corte de custos do SUS com uso de genéricos tem impacto fiscal relevante:

— O Brasil é dos poucos países que, além do atendimento, dão remédio. Isso dá ao Estado enorme poder de compra, o que ajuda a reduzir preço.

O setor farmacêutico espera crescimento anual na casa dos 10% nos próximos anos, o que inclui o ganho de escala nos genéricos, diz Reginaldo Arcuri, presidente-executivo do FarmaBrasil, que reúne fabricantes como Aché, Eurofarma, EMS, Libbs e Hypera.

Para que um genérico chegue à farmácia assim que a patente expira, os investimentos começam anos antes, com pesquisadores das farmacêuticas estudando as moléculas e fazendo testes para licenciar a produção na Anvisa.

No Aché, um genérico avaliado como viável começa a ser pesquisado até três anos antes do domínio público, diz o diretor-presidente, José Vicente Marino.

Para surfar essa nova onda dos genéricos, o Aché começou a expansão da fábrica em Cabo de Santo Agostinho (PE), da unidade de antibióticos de Anápolis (GO) e da principal base, em Guarulhos (SP), onde expande laboratórios de alta potência para medicamentos oncológicos e antibióticos. São R$ 500 milhões previstos até 2027.

— Dedicamos cerca de 6% da receita líquida (R$ 70 milhões no 1º trimestre) a projetos de inovação. Atualmente, são 250 iniciativas. Em 2025, lançaremos 54 produtos, um recorde, incluindo produtos próprios, importados, similares e genéricos — diz Marino.

Na Cimed, o foco são remédios voltados para diabetes, doenças cardíacas e males do sistema nervoso, como ansiedade e depressão. A empresa investiu R$ 200 milhões só neste ano na divisão de genéricos. O plano é levar cinco novos ao mercado por ano, diz Fausto Lourenção, diretor de Medicamentos da empresa:

— A ampliação de centros de distribuição é prioridade, considerando o ganho de escala recente e o que se aproxima.

Peter Lay, diretor de Novos Negócios do Teuto, conta que o laboratório tem 80 produtos à espera de liberação da Anvisa. Por ano, são 30 novos pedidos. Sem detalhar valores, ele prevê investimentos em remédios para males cardiovasculares e nas canetas à base de semaglutida.

Na Medley, são R$ 30 milhões por ano em estudos com foco em remédios para sistema nervoso, cardiologia, gastroenterologia e dor. A empresa aplicou R$ 120 milhões em aumento de capacidade produtiva em três anos.

Com o sucesso das canetas à base de semaglutida — voltadas para o tratamento de diabetes tipo 2, mas campeãs de vendas por seus efeitos emagrecedores —, farmacêuticas brasileiras acompanham com expectativa a previsão de que o princípio ativo também entre em domínio público, abrindo caminho para genéricos e similares.

A patente, da Novo Nordisk, sob os selos Ozempic e Wegovy, cai em 20 de março de 2026, mas o laboratório dinamarquês aguarda o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir sobre seu pedido de extensão da proteção no Brasil.

A farmacêutica se queixa de que o INPI levou 13 anos para analisar a patente, o que permitiu o uso pleno do registro por apenas sete dos 20 anos previstos. O pedido foi negado em primeira e segunda instâncias. Em 2023, o STJ manteve o entendimento mas, em abril deste ano, um novo recurso foi feito e aguarda julgamento.

Sócio do escritório Pinheiro Neto, José Mauro Machado explica que, pela Lei de Propriedade Industrial, a patente começa a valer a partir da apresentação do pedido ao INPI, mas um artigo da legislação previa possível extensão se houver demora na concessão para que o direito vigore por no mínimo dez anos após o deferimento.

Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o artigo é inconstitucional. Para outros setores, o entendimento passou a valer a partir dali. Já para as farmacêuticas, a decisão foi retroativa e definida pelo interesse público dos medicamentos.

A Novo Nordisk argumenta que não seria justo ter um direito adquirido afetado por decisão posterior. A tendência, avalia Machado, é que a discussão volte ao STF, o que poderia gerar uma tese pioneira:

— A empresa insiste que em países como os EUA há mecanismos de ajuste na validade da patente quando há atraso na concessão. No Brasil, isso não existe, embora já tenha sido discutido. É uma tese interessante, pois envolve o argumento da insegurança jurídica, já que os investimentos foram feitos contando com previsão de extensão da validade.

A demora na análise de pedidos é um problema crônico do INPI e preocupa o setor farmacêutico, que articula no Congresso a aprovação de autonomia financeira ao órgão. O projeto está em análise no Senado. Para Reginaldo Arcuri, do FarmaBrasil, isso melhoraria a chance de o INPI alcançar a meta do Nova Indústria Brasil (NIB) de baixar de 4,4 para dois anos o tempo médio de análise de patentes farmacêuticas.

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JORNAL OPÇÃO

Entenda a crise nas maternidades de Goiânia e como ela pode estar prestes a acabar

Redução do serviço e economicidade foram as principais considerações para a troca das administrações hospitalares

Em uma tarde de terça-feira, 12, Célio aguardava o fim do trabalho de parto de sua nora, que não teve o nome divulgado, no Hospital Maternidade Dona Iris (HMDI). Segundo informou o familiar ao Jornal Opção, a gestante demorou dias a fio até que fosse atendida no HMDI, uma vez que teve o atendimento recusado no Hospital Maternidade Célia Câmara (HMMCC) por apresentar dificuldades em relação a um quadro de diabete. 

Após chegar na unidade, contudo, enfrentou outra barreira com a exigência do parto normal, em vez da operação do parto pela cesária. “Obrigaram ela a fazer o parto normal por falta de insumos, mas graças a Deus deu tudo certo”, informou o parente à equipe de reportagem.   

Há poucos metros da saída do hospital, em um restaurante na avenida Alameda Emílio Póvoa, outra família, que não quis se identificar, afirmou ter enfrentado uma situação similar na mesma unidade de saúde. Segundo o familiar, um procedimento de laqueadura foi cancelado devido à falta de insumos para fazer a operação, operação que estava marcada com antecedência para após o parto de uma criança do casal.   

Este cenário de escassez de insumos nas unidades das maternidades segue desde o final do ano de 2024, quando fornecedoras de insumos hospitalares recusaram o envio de produtos devido à falta de pagamento por parte da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc/UFG). A falta de insumos com os atrasos salariais levou à impossibilidade de manter os atendimentos ambulatoriais para a população. 

Atrasos e desvio do erário

A falta dos repasses pelo desvio também atingiu as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e os Centro de Atenção Integrada à Saúde (CAIS), que tiveram uma precarização do serviço. Em meados de novembro, seis pessoas morreram na fila de espera de atendimento de várias clínicas do município. Este período ficou conhecido como a crise da saúde municipal, e por um mês a cidade de Goiânia teve um interventor estadual na área da saúde — o médico Márcio de Paula Leite.

Nos bastidores, a causa desses atrasos foi constatada por desvios de verba pública propagadas por gestores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) na gestão de Rogério Cruz (SD), na época encabeçada pelo médico Wilson Pollara. Os desvios foram apurados na operação Speedy Cash (dinheiro rápido, em português) da Polícia Civil de Goiás (PC-GO) em que identificou pagamentos adiantados para fornecedores da SMS na ordem de R$ 10 milhões. Pelo esquema, Pollara continua preso. 

Além do titular, foram alvos de mandados de prisão o ex-secretário municipal executivo de saúde, Quesede Ayres Henrique; Marcus Vinícius Brasil Lourenço, presidente da Associação União Mais Saúde, empresa investigada por receber os desvios; Wander de Almeida Lourenço Filho, procurador da União Mais Saúde e Veriddany Abrantes de Pina, sócia-administradora da empresa de fornecimento de materiais hospitalares Mult Hosp Soluções Hospitalares LTDA. 

Com o cenário de crise, o então prefeito eleito, Sandro Mabel (UB), e o governador do Estado, Ronaldo Caiado (UB), articularam a redação de dois pedidos de calamidade aprovados no início do mandato de Mabel, um de ordem financeira e outra para a saúde. Com os pedidos, a gestão municipal estudava a substituição da Fundahc no comando das maternidades pelo alto valor do repasse, no valor de R$ 19 milhões. 

Ao mesmo tempo, a SMS, agora com o titular Luiz Pellizzer, recebia um estudo técnico que comparava os níveis operacionais da Funcahc com o de outras OSS, como o do Instituto de Gestão e Humanização (IGH) que administra o Hospital Estadual da Mulher (HEMU). 

Segundo os dados obtidos pelo Jornal Opção, a Fundahc opera com uma produção equivalente a 64% do total de atendimentos do HEMU — que tem custo mensal inferior em média de R$ 9,6 milhões. Além disso, os atendimentos dos setores neonatais possuem um custo unitário menor de R$ 2.332,01, frente a das maternidades, com R$ 2.594,90 do HMDI, por exemplo. 

Outro ponto destacado no estudo foi a diminuição dos serviços e o não cumprimento de metas desde o ano de 2021 encontrado nas três maternidades. As taxas de Exames Eletivos, Consultas Ambulatoriais Eletivas, Taxa de Ocupação de Leitos e Saídas Hospitalares registraram faltas, sobretudo no final do ano de 2024, com o fechamento de serviços de porta aberta e o andamento da crise. Em uma das apurações, é apontado que o HMMCC apresentou uma “falha crítica na produção ambulatorial entre setembro e dezembro de 2024, com 97 e 42 consultas, respectivamente — o que representa menos de 7% da meta contratual.”

Além disso, a SMS afirma que a Fundahc fez o uso indevido do fundo rescisórios para fazer pagamentos de serviços administrativos, inclusive, um destes pagamentos terai sido feito para a compra de um veículo sem previsão no plano de trabalho identificado na prestação de contas do mês de abril de 2019, relativo ao Convênio 05/2018. 

Outro ponto levantado pelo estudo diz respeito às limitações de governança das Fundahc pela configuração da instituição, uma vez que deve fazer todos os ritos processuais e legais na compra de contratação e na compra de materiais. Pelo entendimento da SMS, as OSS possuem mais flexibilidade para operar em situações críticas que demandam com mais liberdade para: dispensa de licitação em muitos casos; contratação direta de pessoal e aquisição rápida de insumos.

Transição

Com os dados em mãos, a administração começou o processo de desligamento do contrato com a Fundahc pelo pedido de rescisão unilateral do contrato, enquanto fez, em junho de 2025, o chamamento público para novas OSS administrarem o serviço. 

Paralelamente, foram formadas três comissões de transição para supervisionar os trabalhos e colher informações das unidades, bem como identificar as principais demandas, segundo o supervisor dos colegiados pela SMS, Frank Cardoso, à equipe de reportagem. Similarmente, foi informado que as reuniões do grupo acontecem quase diariamente, incluindo visitas presenciais nos hospitais com equipe das instituições escolhidas.

Em resposta às alegações, a Fundahc alega que não houve qualquer quebra do contrato, e ainda afirma que a SMS tem uma dívida aberta de R$ 158 milhões à organização pela falta dos pagamentos. Além disso, Angelita Lima, reitora da UFG, em entrevista, reitera que a organização não descumpriu qualquer medida do contrato e a rescisão unilateral por descumprimento não é juridicamente cabível. Ela defende uma “rescisão tripartite, negociada e consensual” para garantir que a população “não sofra nenhum dano com esse processo.”

Da mesma forma, reafirmam que é a SMS, e não a UFG, a parte inadimplente do processo. “Em síntese, o Município de Goiânia é a parte inadimplente dos convênios, enquanto descumpriu a sua obrigação principal de repasse dos recursos financeiros necessários à manutenção das unidades de saúde, o que teria gerado os percalços ocorridos”, afirmou o recurso da UFG para a Controladoria da Prefeitura. 

Em contrapartida, Cardoso confirma que houve falha nos pagamentos em 2024, contudo, de janeiro a julho de 2025 foram repassados mais de R$ 116 milhões a Fundahc, o que “seria o suficiente para a cobertura dos serviços prestados, haja vista a redução do volume de serviço.”

Sobre o uso do fundo rescisório, Angelita comenta que a Fundahc utilizou os recursos para fazer os pagamentos para “manter o funcionamento e em alguns momentos do próprio recurso da fundação” para evitar o fechamento das maternidades, o que “não pode alegado como um uso indevido.”

Escolha dos nomes

Após o chamamento público, três instituições foram escolhidas para fazer o gerenciamento das maternidades, sendo a Associação dos Hospitais Beneficentes Do Brasil (AHBB), de São Paulo (SP), para gerir o Hospital Maternidade Nascer Cidadão (HMNC), no valor de R$ 1.998.455,59; o Hospital Beneficente São José de Herculândia (HBSJH), também paulista, para administrar o HMMCC no valor de R$ 5.120.007,82 e o Instituto Patris, de Mato Grosso (MT), para comandar o HMDI por R$ 5.572.316,08. Juntas, as três instituições devem receber R$ 12.690.779,49 para administrar as redes públicas, uma diferença em torno de R$ 7 milhões do que a Fundahc recebia. 

Os valores foram oficialmente confirmados nesta última sexta-feira, 15, quando o município publicou as justificativas de dispensa de licitação das três maternidades no Diário Oficial do Município (DOM). Com a publicação, é esperado que a gestão finalize o processo em breve, tendo em vista que a disputa acirrada nos bastidores tenta derrubar os esforços do Paço.

Jornal Opção conversou com funcionários de cada uma das três instituições para entender como o processo tende a afetar os especialistas da saúde. Um fonte do HMNC, que não pode se identificar, afirmou que os funcionários da Fundahc estão apreensivos com o futuro, sem informações claras sobre se serão aproveitados, como serão os salários e se haverá acerto de contas. 

Uma das fontes do HMCC ouvidas pela redação afirmou que Patris já assinou a carteira de funcionários do HMDI, contudo, num valor menor do que o oferecido pela Fundahc e sem benefícios. Um dos exemplos oferecidos foi o salário de R$ 3.800 para um especialista da saúde. 

A mesma funcionária do HMCC afirmou à reportagem que a ausência dos repasses levou a falta de insumos como oxigênio e medicamentos. Sobre isso, contou que a equipe da SMS esteve na unidade e ameaçou fechar o atendimento da maternidade pela falta dos materiais hospitalares, contudo, não o fizeram. Para ela, a permanência da Fundahc é imprescindível pela gama de exames oferecidos nas maternidades como vacinação, teste da linguinha, e registro de crianças, serviços que “nem maternidade particular não tem”, afirmou. 

Além disso, uma especialista da HMDI afirmou que a transição está ruim para a equipe desde a exoneração dos médicos vinculados a pessoas jurídicas. “Até hoje, pelo menos, os médicos não foram chamados para encerrar os contratos. Mas a escala [de trabalho] está vindo péssima”, afirmam. Por fim, relata que a Patris e a SMS fazem visitas presenciais no HMDI corriqueiramente, contudo, não foi informado detalhes, uma vez que a conversa fica ao nível administrativo.

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A REDAÇÃO

Caiado vistoria novo hospital e Rio Verde e destaca regionalização

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, esteve neste sábado (16/8) em Rio Verde, no Sudoeste goiano, para conhecer as instalações do Hospital Municipal Universitário (HMU), construído com recursos 100% municipais, no valor de R$ 128 milhões. Ao lado do prefeito Wellington Carrijo e do ex-prefeito Paulo do Vale, o governador ressaltou o papel da obra na regionalização da saúde em Goiás.

“É um momento importante para a saúde do Estado de Goiás. O novo Hospital Municipal de Rio Verde foi entregue no fim de 2024 e é o maior hospital municipal do Centro-Oeste brasileiro, com uma planta moderna. Esse é o padrão pelo qual tenho trabalhado: o que é público tem de ser padrão de excelência”, destacou Caiado.

A unidade terá 275 leitos de enfermaria, 36 de UTI, oito salas cirúrgicas, serviço de hemodinâmica, cirurgia robótica, áreas ambulatoriais e de diagnóstico por imagem (raio-X, tomografia, ressonância magnética e ultrassonografia), além de heliponto para transporte aeromédico. Todos os leitos serão regulados pelo Complexo Regulador Estadual (CRE).

Além do hospital, Caiado visitou o novo Paço Municipal de Rio Verde, inaugurado em dezembro de 2024, no bairro Gameleira II. O espaço reúne 11 secretarias municipais, oferece mais agilidade no atendimento e melhores condições de trabalho para cerca de 700 servidores.

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G1 GOIÁS

Com bom humor e dando dicas, médico do Samu comenta atendimento a Legendários atacados por abelhas em Goiás

Profissional tem mais de 80 mil seguidores no Instagram. Ele usa a rede social para contar a rotina de atendimentos com toque de humor.

Com bom humor e dando dicas, médico do Samu comenta atendimento a Legendários atacados

O médico Ítalo Costa, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), publicou vídeo em suas redes sociais comentando como foi o atendimento a um grupo de Legendários atacados por abelhas, em Caldas Novas, na região sul do estado. Com uma pegada de humor, o médico falou da chegada do grupo no pronto socorro e da medicação preparada em casos de picada por abelha.

Nas redes sociais, o médico diz que é goiano e paranaense. Em seu perfil no Instagram o humor está presente nas postagens em que ele mistura as brincadeiras com explicações e conta a rotina de atendimento no Samu.

Evento dos Legendários

O ataque aconteceu na sexta-feira (15), no penúltimo dia do evento que começou no dia 13 de agosto. "Os Legendários são a turminha que veste de laranja e sobe a montanha para encontrar com Deus. Só que essa turminha encontrou as abelhas, meu amigo, quase como a praga do Egito", começou contando o médico Itálo Costa.

O profissional continua o vídeo contando como a equipe se preparou para receber mais de 50 pessoas que precisaram interromper uma trilha por causa das abelhas.

"O mestre de regulação falou o seguinte: '-Gente, vai chegar gente demais aqui na UPA, picada de abelha, mais de 50 pessoas'. E aí nós já ficamos preparados, conta Ítalo.

Segundo Ítalo, a primeira ambulância chegou com quatro pacientes e dois deles apresentando sintomas como anaflexia, dois com rubor de pele, muita dor, coceira, mas que não estavam em choque na anaflexia. De acordo com o médico, o tratamento foi feito com adrenalina e oxigênio.

Sempre usando um tom descontraído, o médico continuou explicando como a pessoa picada por abelha deve agir para tirar o ferrão. "Eu vou te falar o que você tem que fazer numa situação dessa", começou:

"Primeiro, abelha te picou, você vai vir aqui no ferrão, se você for pegar para puxar, você vai espremer a bolsinha de veneno que tem aqui, red total. Pode fazer isso não", instrui.

Depois fazendo gestos com as mãos ele continua:

"Você vai pegar um cartão, porque aqui não tinha cartão para explicar, imagina que é um cartão (brinca), e a picada está aqui. Você vai apertar para tirar. Um cartão, um garfo, uma faca, com as costas da faca, senão você se corta (alertou). Por quê? Aí você não espreme mais veneno lá para dentro", explica Ítalo.

O médico deu exemplo de uma pessoa que levou mais de 70 picadas: "Para tirar isso aí, se você espreme mais veneno lá para dentro o cara vai ficar mais inflamado ainda", alertou o socorrista.

Para terminar o vídeo que misturou descontração e explicação para se prevenir de um ataque de abelhas, o médico brincou um pouco.

"E a turma do Legendário, espero que vocês tenham encontrado com Deus também, não só com as abelhas. Deus abençoe a vocês", disse

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MEDICINA S/A

Rede Mater Dei registra lucro líquido de R$ 27 milhões e redução da dívida líquida

Rede Mater Dei de Saúde acaba de divulgar seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2025, entregando números crescentes e positivos. No período de 1° de abril a 30 de junho deste ano, a empresa registrou a maior receita, o maior EBITDA e melhor margem EBITDA trimestrais, considerando a rede com as unidades atuais.

O lucro líquido do trimestre foi de R$ 27 milhões e o acumulado de R$ 47,3 milhões, com aumento da margem líquida, que alcançou 5%. Já o EBITDA atingiu R$ 115,2 milhões, superando os trimestres anteriores. A margem EBITDA também cresceu, indo para 21,1%.

O crescimento atual é atribuído à melhor sazonalidade para o setor durante o período, o amadurecimento da unidade de Salvador, que registrou crescimento com margem, o bom desempenho da unidade de Nova Lima, inaugurada no ano passado, e as estratégias colocadas em prática para diluição dos custos e despesas, como o aumento da taxa de ocupação dos leitos. Além disso, as unidades adquiridas em Uberlândia, Goiânia e Feira de Santana também tiveram, em conjunto, seus melhores resultados trimestrais desde a finalização das integrações.

No segundo trimestre, a taxa de ocupação também foi alta, chegando a 83% quando considerados os pacientes de day hospital, demonstrando boa disciplina e gestão de leitos. Quanto ao ticket médio, houve um crescimento de 11% em relação ao mesmo período de 2024, apesar da queda de 3% contra o trimestre anterior devido ao mix de utilização das unidades.

“Os números obtidos no primeiro semestre de 2025 foram positivos e de acordo com o nosso planejamento, reflexos de um esforço bem-sucedido em conjunto para a melhoria dos nossos resultados. Temos boas perspectivas para o restante do ano”, afirma José Henrique Salvador, CEO da Rede Mater Dei de Saúde. “Temos feito movimentos importantes para atração de novas equipes médicas, aumentando o fluxo clínico e cirúrgico, além de um fortalecimento de nossa estratégia em oncologia”, completa o CEO da empresa.

Pelo segundo trimestre consecutivo houve uma queda da dívida líquida, diminuindo R$9 milhões, de R$781 milhões para R$772 milhões em 30 de junho de 2025. Se ajustada a dívida líquida pela recompra de ações e pagamento e recebimento de dividendos, a redução poderia ter sido ainda maior, de R$35 milhões, chegando a R$746 milhões. A empresa já investiu R$21 milhões na estratégia de recompras periódicas de ações no mercado neste semestre.

Outro ponto de destaque da companhia foi a terceira emissão de debêntures, com prazo total de sete anos, em julho de 2025. Essa emissão teve seus recursos utilizados para liquidar a 1ª emissão, resultando na redução de 50bps da taxa de juros, passando de CDI+1,60% a.a. para CDI + 1,10% a.a., além do alongamento do vencimento para 2031 e 2032. Essa estratégia de melhoria da estrutura de dívida da companhia deve impactar positivamente o resultado financeiro dos próximos trimestres.

“Além dos bons resultados econômicos obtidos, também percebemos uma melhoria em nossa conversão de caixa, fruto de um trabalho significativo de controle de capital de giro e CAPEX, levando a uma redução de dívida líquida pelo segundo trimestre consecutivo”, aponta Rafael Cordeiro, CFO da Rede Mater Dei de Saúde.

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ANS

ANS divulga resultado preliminar do Mapeamento do Risco Assistencial

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informa que está disponível o resultado preliminar do Mapeamento do Risco Assistencial relativo ao 1º trimestre de 2025. A operadora poderá acessar seu resultado consultando o documento PRONTUÁRIO DE RESULTADOS - MAPEAMENTO DO RISCO ASSISTENCIAL, disponível na Central de Relatórios, em Monitoramento do Risco Assistencial, mediante login e senha.

O Mapeamento do Risco Assistencial é composto por indicadores distribuídos exclusivamente em duas dimensões: assistencial e atuarial dos produtos, de acordo com os normativos RN nº 479/2022 e IN DIPRO nº 58/2022. As fichas técnicas atualizadas dos indicadores podem ser acessadas na página do Programa. e acesse.

Os questionamentos relativos ao resultado preliminar do Mapeamento do Risco Assistencial poderão ser enviados, impreterivelmente, até o dia 18/8/2025, não havendo prorrogação, conforme prazo regulamentar previsto no art. 11 da Instrução Normativa (IN) da DIPRO nº 58/2022.

O envio dos questionamentos deve ser feito via protocolo eletrônico da ANS, de acordo com as orientações a seguir.

Utilização do Protocolo Eletrônico:

Caso o usuário seja o representante legal, o protocolo eletrônico já estará disponível de forma automática. Lembrando que o representante legal é o único usuário que possui acesso a todos os perfis de todos os sistemas por padrão.

Para isso, é preciso:

· Acessar o sistema "Protocolo Eletrônico" no menu "Operadora" do Portal Operadoras;

· Clicar "Iniciar petição";

· Escolher "Monitoramento do Risco Assistencial";

· Escolher "Questionamento ao Resultado Preliminar";

· Seguir as orientações de preenchimento; e

· Selecionar o trimestre.

Caso não possua acesso, será necessário que, através do "ADMP - Operadora" no Portal Operadora, o representante legal conceda acesso aos perfis abaixo no sistema "E-PROTOCOLO - Protocolo Eletrônico":

· Perfil obrigatório para acesso ao sistema de protocolo eletrônico

· Protocolos DIPRO - Consultar petição

· Protocolos DIPRO - Gerar petição

· Protocolos DIPRO - Consultar notificação

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Assessoria de Comunicação