CLIPPING AHPACEG 24/06/25
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Falsos médicos: CFM orienta como saber se o profissional é um médico de verdade
Teto de reajuste para plano de saúde individual e familiar é de 6,06%, decide ANS
Governo federal regulamenta novo exame nacional obrigatório para estudantes de medicina
Cirurgias Estéticas: SBCP Lidera Defesa do Ato Médico e Segurança dos Pacientes
Sebrae passa a monitorar a área de Saúde e Bem-Estar
https://stgnews.com.br/sebrae-lanca-boletim-da-area-de-saude-e-bem-estar/
Plano de saúde pode limitar sessões de ABA para autistas?
Médicos são indiciados por homicídio culposo em investigação sobre a morte de paciente
Novas regras da Anvisa passam a valer a partir de hoje para compra de caneta emagrecedora
Pacientes relatam caos e falta de estrutura no CRDT em Goiânia
PORTAL G1
Falsos médicos: CFM orienta como saber se o profissional é um médico de verdade
A cada dia, pelo menos dois casos de exercício ilegal da medicina passam a tramitar no poder judiciário ou nas polícias civis dos estados, no país. Site do CFM oferece ferramenta de busca gratuita.
No domingo (23), o Fantástico mostrou o caso de um falso médico que virou réu por causa da morte de uma paciente e forjou a própria morte para fugir da Justiça. Em maio, outra falsa médica trabalhava em hospitais públicos e particulares, participava de congressos, dava aulas em faculdades de medicina, se dizia especialista em cardiopatia infantil e atendia crianças muitas vezes com doenças graves.
Casos como esses ocorrem com frequência em todo o país, são expostos de tempos em tempos e preocupam a população, que muitas se sente vulnerável e sem saber como verificar a autenticidade da formação de quem se diz médico. Mas como saber se o profissional é um médico de verdade?
O Conselho Federal de Medicina explica que, para saber se a pessoa que prestou atendimento ao paciente é médica, basta ir ao site do CFM, onde há o espaço “busca por médico”, e digitar o nome completo do médico ou o CRM (número do registro profissional).
O site do CFM fornece informações que permitem verificar se o profissional é realmente médico ou não, como:
Nome completo do médico
Foto do profissional
Número de inscrição profissional (CRM) e quando se inscreveu como médico
Registros de Qualificação de Especialidade (RQEs), caso tenha
Em que estado o profissional atua
Estabelecimento de ensino superior onde se formou e quando.
Como há muitos casos de pessoas que se passam por médicos de verdade - que são de fato formados - o paciente precisa confirmar se a foto do profissional que aparece no sistema de busca corresponde com a foto de quem prestou o atendimento.
Dois casos por dia de exercício ilegal da medicina no país
Em levantamento realizado junto à base de dados do Conselho Nacional de Justiça e das Polícias Civis das unidades da Federação do país, por meio da Lei de Acesso à Informação, o CFM constatou 9.556 registros de crimes de exercício ilegal da medicina (artigo 282 do Código Penal) entre 2013 e 2023.
No poder judiciário, foram 6.189 novos processos referentes ao tema. Já as delegacias de Polícia Civil registraram 3.377 boletins de ocorrência (BOs) referentes à prática ilegal.
Ou seja, nos 12 anos do período do levantamento, a cada dia, pelo menos dois casos de exercício ilegal da medicina passaram a tramitar no poder judiciário ou nas polícias civis dos estados.
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CORREIO BRAZILIENSE
Teto de reajuste para plano de saúde individual e familiar é de 6,06%, decide ANS
Nesta segunda-feira (23/6), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) limitou a 6,06% o reajuste anual que deve ser aplicado em planos de saúde individual e familiar regulamentado, podendo impactar até 16,4% dos 52 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil.
“O reajuste definido pela ANS leva em conta o aumento das despesas assistenciais das operadoras em relação aos atendimentos realizados em 2024. Isso inclui tanto o custo dos procedimentos quanto a frequência com que os beneficiários utilizaram os serviços. Nosso objetivo é garantir equilíbrio ao sistema” afirmou a diretora-presidente interina e diretora interina de Normas e Habilitação dos Produtos, Carla Soares.
O índice de 6,06% foi definido pela Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, apreciado pelo Ministro da Fazenda e aprovado na manhã da segunda-feira (23/6) em reunião de Diretoria Colegiada da ANS. O reajuste poderá ser aplicado no mês de aniversário do contrato, para os contratos que fazem aniversário em maio e junho, a cobrança poderá ser iniciada em julho ou, no máximo, em agosto, retroagindo até o mês de aniversário do contrato.
Para chegar ao percentual de 2025, a ANS utilizou a metodologia de cálculo que vem sendo aplicada desde 2019, que combina a variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado o subitem Plano de Saúde. O valor final do plano de saúde é impactado por fatores como a inflação, o aumento ou queda da frequência de uso do plano de saúde e os custos dos serviços médicos e dos insumos, como produtos e equipamentos médicos.
Para a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), o índice de reajuste anunciado pela ANS fica abaixo da real necessidade da recomposição de custos do setor. “Segundo projeções de consultorias internacionais e nacionais, no Brasil, o custo médico-hospitalar deverá crescer entre 12% e 13% em 2025, resultado direto da incorporação de tecnologias, custo de importação e do câmbio, aumento de frequência de utilização de serviços, dentre outros”, diz nota.
A ANS foi questionada por não prever a recomposição total do aumento de despesas, já que existem descontos devido a idade ou eficiência. Além disso, a atual metodologia de reajuste não permite a recomposição dos desequilíbrios acumulados, toma como referência uma média nacional da variação das despesas médicas, desconsiderando as profundas diferenças de porte e perfil das operadoras de planos de saúde, de acordo com a Abramge.
“O equilíbrio entre a utilização dos serviços, sua qualidade e a constante modernização de todo o sistema de saúde, são fundamentais para a sustentabilidade do setor e garantir esse serviço aos atuais 52,3 milhões de beneficiários.” completa a nota.
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Governo federal regulamenta novo exame nacional obrigatório para estudantes de medicina
O governo federal regulamentou, oficialmente, a aplicação do Enamed (Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica) em publicação no Diário Oficial da União desta segunda-feira (23). A medida prevê a aplicação de uma prova nacional obrigatória para estudantes de medicina, nos moldes do que acontece atualmente com a prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
O objetivo do governo é utilizar os resultados para avaliar os cursos de medicina espalhados pelo país e também orientar políticas públicas voltadas para a educação no ensino superior. Os resultados poderão ser usados, ainda, para compor os processos seletivos do Enare (Exame Nacional de Residência), voltado para programas de residência médica de acesso direto.
Como será o exame?
A prova será aplicada anualmente pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e acontecerá de forma descentralizada. O exame contará com uma prova teórica de 100 questões objetivas, com questões distribuídas entre áreas como Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia-Obstetrícia, Pediatria, Medicina de Família e Comunidade, além de temas interdisciplinares de Saúde Coletiva e Saúde Mental.
Além da prova, os participantes deverão preencher questionários obrigatórios, como o de percepção da prova e o contextual, cujos dados serão usados exclusivamente para fins estatísticos e de avaliação educacional.
Estudantes inscritos no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) terão a inscrição automática no Enamed feita pelos coordenadores de curso, mas precisarão confirmar sua participação caso queiram utilizar o desempenho no processo seletivo do Enare.
Já os demais interessados poderão se inscrever voluntariamente para participar da prova, conforme edital específico.
Uso da nota do Enamed
A nota obtida no Enamed não terá peso direto na formação do aluno, mas será obrigatória como componente curricular, conforme determina a Lei nº 10.861/2004. Para os estudantes que desejarem disputar uma vaga em residência médica pelo Enare, os resultados poderão ser aproveitados por até três anos.
O Inep emitirá boletins de desempenho individuais, além de relatórios gerais para análise de políticas públicas, respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados. A escala de pontuação e os níveis de desempenho serão definidos em documento técnico próprio.
A Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) será responsável por definir e cobrar a taxa de inscrição daqueles que não forem automaticamente isentos.
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STGNEWS
Sebrae passa a monitorar a área de Saúde e Bem-Estar
O envelhecimento da população no Brasil tem aumentado e deve crescer mais até 2030, o que pode impulsionar o setor de saúde e bem-estar. Segundo dados do Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas com 65 anos ou mais aumentou 57,4% em doze anos (2010 a 2022). Até 2030, a pirâmide etária do país deve ser invertida, ou seja, a população idosa deverá superar a de crianças e adolescentes de até 14 anos, segundo o Ministério da Saúde.
Esse cenário redefine as demandas por serviços de saúde e bem-estar, impulsionando o crescimento de um novo modelo de consumo, mais voltado à prevenção e à qualidade de vida. Dessa forma, o Sebrae Goiás lança o “Boletim de Tendências em Saúde e Bem-Estar”. O documento destaca as principais transformações para garantir competitividade, inovação e crescimento sustentável da área.
A gestora estadual do Programa Saúde, Beleza e Bem-Estar do Sebrae Goiás, Vera Oliveira, diz que, além da importância de orientar os empreendedores sobre as tendências e o cenário para este segmento, o material também evidencia o papel do Sebrae no desenvolvimento desses empreendimentos.
“São soluções para apoiá-los na busca da melhoria da performance de seus negócios e na identificação de novas oportunidades para desenvolver novos modelos de negócios alinhados às tendências”, explica.
Confira alguns pontos do boletim
Telemedicina
Ainda que não seja uma tendência nova, a telemedicina representa uma das mudanças mais significativas no modelo tradicional de atendimento à saúde. Com regulamentação por lei e por resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), o que traz segurança jurídica aos profissionais e pacientes, a modalidade é uma alternativa viável e prática para ampliar o acesso e reduzir tempo de espera para emissão de laudos. Também ajuda a quebrar barreiras geográficas para algumas necessidades, sobretudo em regiões com escassez de especialistas. Para se ter uma ideia, em 2023 foram 30 milhões de atendimentos a distância no Brasil, 172% a mais que o período de 2020 a 2022.
Healthtechs
Startups de saúde têm papel fundamental neste cenário, com agilidade, flexibilidade e soluções customizadas. Entre as frentes para atuação das healthtechs destaca-se a redução das ineficiências do sistema de saúde. Há no setor uma demanda por soluções que otimizem processos, tanto na atenção à saúde quanto na experiência do paciente. Áreas como faturamento, controle de fraudes, supply chain e ciclo de receitas são promissoras. Outra demanda é a integração de dados, com análise de perfis populacionais, epidemiológicos e comportamentais, para desenvolver jornadas de atendimento personalizadas e eficientes.
Prevenção e longevidade
A abordagem preventiva busca evitar o surgimento de patologias e diminuir seus impactos. Com o envelhecimento populacional, cresce a demanda por soluções que ajudem as pessoas a viverem mais e com melhor qualidade de vida. Isso influencia as escolhas de bem-estar e impulsiona mudanças para soluções preventivas e especializadas, em combinação com tratamentos reativos. As vitaminas e os suplementos, por exemplo, crescem em vendas e devem atingir US$ 139,9 bilhões em 2025. Suplementos personalizados e rotinas de exercícios sob medida passam a ser parte comum do cotidiano.
Bem-estar
Para a população, o tema não envolve só saúde física e mental, mas também ambiental, espiritual, emocional e social. Nesse sentido, algumas preferências dos consumidores podem gerar oportunidades estratégicas para o segmento. Entre elas estão:
Produtos naturais e não poluentes
Personalização de produtos
Crescimento dos canais digitais
Força dos influenciadores
Serviços de bem-estar (coaching, telemedicina e aplicativos)
Integração de categorias de saúde e bem-estar
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AFINA MENINA
Cirurgias Estéticas: SBCP Lidera Defesa do Ato Médico e Segurança dos Pacientes
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) liderou uma importante reunião nesta sexta-feira (20), reunindo cinco das principais sociedades médicas do país, além do Conselho Federal de Medicina (CFM) e dos Conselhos Regionais de Medicina de São Paulo (Cremesp) e Paraná (CRM-PR). O objetivo do encontro foi consolidar uma frente institucional em defesa do Ato Médico e da segurança da população, especialmente contra o avanço de práticas invasivas realizadas por profissionais não médicos.
A iniciativa surge em resposta ao recente anúncio do Conselho Federal de Odontologia, que pretende habilitar dentistas para realizar procedimentos cirúrgicos estéticos. A SBCP reforça que qualquer cirurgia, independentemente do porte, exige domínio técnico para avaliação pré-operatória, planejamento, execução segura e capacidade de resposta a eventuais complicações. A banalização desses atos por profissionais não médicos expõe os pacientes a riscos graves, incluindo sequelas irreparáveis e até risco de morte.
Estiveram presentes na reunião representantes da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia, Conselho Brasileiro de Oftalmologia, Sociedade Brasileira de Dermatologia e a própria SBCP, que sediou o encontro. Juntos, eles formam uma frente contra cirurgias estéticas realizadas por dentistas, defendendo a ética, a valorização da formação médica especializada e a segurança do paciente.
A SBCP destaca que “Nossa atuação é em defesa do Ato Médico, da ética, da segurança do paciente e da valorização da formação médica especializada, que são princípios inegociáveis. Seguiremos firmes na adoção de todas as medidas legais e institucionais cabíveis para proteger a sociedade.”
Fundada em 1948, a SBCP é uma das maiores associações mundiais da especialidade e órgão oficial para conferir o título de especialista em cirurgia plástica no Brasil. A entidade atua para zelar pelo renome da cirurgia plástica, promover seu progresso e incentivar a formação de especialistas, sempre com foco na segurança e bem-estar dos pacientes.
Este movimento conjunto reforça a importância da atuação médica especializada para garantir procedimentos estéticos seguros e éticos, protegendo a saúde da população brasileira contra práticas que possam colocar vidas em risco.
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O DIA ONLINE
Plano de saúde pode limitar sessões de ABA para autistas?
Meu filho é autista e o plano de saúde se recusa a cobrir as sessões de ABA, alegando que já ultrapassamos o número de sessões anuais permitidas. Mas o tratamento é contínuo e não pode ser interrompido. Isso está certo? Silvia Regina, Madureira.
A advogada Melissa Areal Pires, especialista em Direito à Saúde, esclarece que essa conduta do plano é considerada abusiva e ilegal pela jurisprudência. "É entendimento consolidado que os planos de saúde não podem interromper terapias multidisciplinares pelo simples esgotamento do número de sessões anuais previstas no Rol da ANS, pois isso contraria o próprio objetivo do contrato", explica.
Ela destaca que impor essa limitação causa desvantagem exagerada ao consumidor, já que não é possível prever quanto tempo será necessário para o tratamento de um paciente com TEA (Transtorno do Espectro Autista). A forma e frequência das terapias devem seguir rigorosamente o que está estabelecido em relatório médico.
"A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) já determinou, e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já confirmou, que os planos de saúde devem garantir cobertura ilimitada para sessões de terapias multidisciplinares, com o método ou técnica prescritos pelo médico assistente. Isso inclui o tratamento de condições classificadas como "transtornos globais do desenvolvimento", como Autismo, Síndrome de Rett e Síndrome de Asperger", finaliza a especialista.
Se o plano se recusar a cumprir o que a lei já reconhece como direito do paciente, você pode buscar apoio jurídico, inclusive com pedido de medida de urgência, para garantir a continuidade do tratamento, salienta o advogado Átila Nunes do serviço www.reclamar adianta com br. O atendimento é gratuito pelo e-mail juríO endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou pelo WhatsApp (21) 993289328.
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TV ANHANGUERA
Médicos são indiciados por homicídio culposo em investigação sobre a morte de paciente
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A REDAÇÃO
Pacientes relatam caos e falta de estrutura no CRDT em Goiânia
Pacientes que procuraram atendimento no Centro de Referência em Diagnóstico e Tratamento (CRDT) de Goiânia, nesta segunda-feira (23/6), relataram caos e falta de estrutura no funcionamento temporário da unidade, que opera no Centro de Saúde Cidade Jardim. Segundo usuários, após cinco dias de recesso pelo feriado de Corpus Christi, o retorno dos serviços foi marcado por filas extensas, distribuição desorganizada de senhas e ausência de orientações, agravando a situação de quem depende do fornecimento de medicamentos de uso contínuo.
Conforme usuários, a farmácia responsável pela liberação de medicamentos para diversos tratamentos voltou a funcionar com equipe reduzida e sem o preparo necessário para lidar com a alta demanda registrada logo após o feriado.
Mais de 20 pessoas aguardavam informações do lado de fora da unidade na manhã desta segunda-feira (23/6), sem saber como o atendimento seria realizado. As senhas foram distribuídas de forma aleatória nos corredores, com retenção de documentos, gerando revolta e confusão entre os usuários.
"Não sabíamos para onde ir. Cada um dizia uma coisa. Ficamos em fila sem saber se iríamos ser atendidos", contou uma paciente que preferiu não se identificar.
Usuários também reclamam que, desde que o atendimento do CRDT foi transferido para a nova unidade, há mais de 15 dias, nenhum aviso oficial foi enviado aos pacientes. Nem mensagens por celular, nem e-mails.
Uma funcionária, que pediu anonimato por temer represálias, relatou o impacto psicológico sobre a equipe e os usuários:
“No primeiro dia, tínhamos mais de 60 pessoas esperando do lado de fora. Nada funcionou. Foi dramático, física e emocionalmente. Uma tragédia para ambas as partes.”
Outra servidora, da área da farmácia, questionou a demora na convocação de profissionais da saúde já aprovados em concurso:
“Tem verba, tem assinatura. Por que não chamam os concursados e o cadastro de reserva? Precisamos de equipe e estrutura para garantir adesão ao tratamento e à prevenção. Esses pacientes são estigmatizados, não podem ser tratados como uma simples postagem nas redes sociais.”
Entre os problemas mais graves relatados está a ausência de espaços adequados para triagem inicial, o que compromete o atendimento de situações sensíveis, como casos de violência ou relações sexuais recentes. De acordo com servvidores, o laboratório, improvisado na sala de vacinação infantil, causa desconforto e restrições para ambas as equipes.
“O local está muito desorganizado, não há um fluxo de atendimento definido. Estamos sem condições de trabalhar com dignidade e os pacientes estão desassistidos.”, completou outra servidora.
A Secretaria Municipal de Saúde ainda não se manifestou oficialmente sobre as denúncias. Enquanto isso, o serviço essencial segue funcionando em condições precárias, colocando em risco a saúde e o bem-estar de centenas de pessoas que dependem do atendimento diário do CRDT.
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Assessoria de Comunicação