Postado em: 18/06/2025

CLIPPING AHPACEG 18/06/25

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Sete estratégias para a saúde mental dos profissionais da saúde

https://medicinasa.com.br/estrategias-saude-mental/

Câmbio alivia preço dos medicamentos hospitalares em 0,79% em maio

https://monitormercantil.com.br/cambio-alivia-preco-dos-medicamentos-hospitalares-em-079-em-maio/

Medicamento para distrofia muscular de Duchenne é suspenso nos EUA após a morte de 2 adolescentes; entenda

https://www.acritica.net/editorias/saude/roche-suspende-elevidys-apos-mortes-por-falencia-hepatica/825620/

Família diz que bebê fraturou fêmur durante teste do pezinho em Aparecida

https://www.aredacao.com.br/noticias/234672/familia-diz-que-bebe-fraturou-femur-durante-teste-do-pezinho-em-aparecida

MEDICINA S/A

Sete estratégias para a saúde mental dos profissionais da saúde

Por André Fusco

Cuidar de quem cuida é, hoje, um dos maiores desafios da gestão em saúde. À medida que cresce o debate sobre saúde mental no trabalho, especialmente após a reformulação da NR-1, que passa a exigir a gestão de riscos psicossociais a partir de maio de 2026, estamos diante de um momento de oportunidade para rever não apenas as práticas assistenciais, mas também a estrutura organizacional que sustenta o trabalho em instituições hospitalares.

Estudo da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) aponta que 86% dos profissionais da saúde no Brasil apresentam sintomas de Burnout, e 81% relatam níveis elevados de estresse. Transtornos do sono, ansiedade, depressão e exaustão emocional são amplamente reportados por médicos, enfermeiros, técnicos e trabalhadores da linha de frente.

Ambientes hospitalares, pela sua própria natureza, concentram fatores que intensificam o risco de adoecimento: jornadas extensas, decisões críticas, contato diário com o sofrimento humano e alta demanda. Por outro lado, também são espaços em que o senso de propósito é muito presente. O desafio está em conciliar esse engajamento com uma organização do trabalho que preserve a saúde mental dos profissionais.

Além dos desafios intrínsecos da profissão, a cultura de normalização do sofrimento é ainda mais visível no setor de saúde. Essa lógica, muitas vezes, começa ainda na graduação. Estudantes são expostos a jornadas exaustivas, plantões sucessivos e à crença de que um bom profissional “dá conta de tudo”. A partir daí, constrói-se uma identidade marcada pelo sacrifício, e não pelo cuidado de si.

Mas há um limite para o nível de dedicação, mesmo que exista um propósito nisso. O chamado “presenteísmo”, quando o profissional está fisicamente presente, mas sem condições emocionais ou cognitivas para atuar, pode ser mais perigoso que o afastamento. Coloca em risco o próprio trabalhador e os pacientes.

É nesse contexto que proponho uma mudança estrutural pela Ergonomia Mental: uma abordagem Inspirada na Psicodinâmica do Trabalho de Christophe Dejour que busca compreender como a organização do trabalho afeta a saúde psíquica das pessoas.

Enquanto a ergonomia osteomuscular ajusta o ambiente físico para evitar lesões, a Ergonomia Mental intervém sobre metas, processos, regras, lideranças e formas de reconhecimento. O objetivo é adaptar o trabalho para que ele seja psicologicamente viável, realizador e sustentável, gerando frutos positivos tanto para o colaborador quanto para a organização.

Sete estratégias para transformar o ambiente de trabalho

Com base em minha experiência com equipes de saúde e organizações hospitalares, proponho sete estratégias que podem ajudar instituições a promover ambientes mais saudáveis e gerar resultados positivos a longo prazo:

Mapeamento do trabalho real: usar ferramentas qualitativas para observar a rotina das equipes, entender as causas dos riscos psicossociais e o contexto geral das regras organizacionais.

Criação de espaços protegidos de escuta: promover rodas de conversa, canais anônimos e fóruns permanentes para acolher demandas emocionais e sugestões sem julgamento.

Revisão de protocolos com base na realidade: adaptar regras conforme o que gera mais produtividade e conforto para os colaboradores, com participação ativa das equipes técnicas.

Formação de lideranças empáticas: capacitar gestores para escutar, reconhecer e atuar com responsabilidade emocional, promovendo segurança psicológica.

Reconhecimento estratégico: usar o reconhecimento como ferramenta de motivação e proteção, não como benefício esporádico. Reconhecimento bem aplicado dá sentido ao sofrimento, fortalece vínculos, confiança e propósito.

Apoio estruturado ao retorno após adoecimento: criar planos personalizados com readaptação progressiva, escuta ativa e acompanhamento contínuo.

Integração da saúde mental nas políticas institucionais: acompanhar indicadores de clima organizacional e incorporar a saúde mental como parte das metas estratégicas e políticas de conduta.

Para além da prevenção: um investimento estratégico

A saúde mental precisa ser tratada como um tema estratégico para que qualquer empresa prospere de forma sustentável, especialmente quando seu propósito está diretamente ligado ao cuidado com vidas. Equipes saudáveis, engajadas e bem estruturadas contribuem de forma decisiva para a redução de afastamentos, erros, rotatividade e litígios, além de elevarem a qualidade assistencial e o desempenho institucional.

A sustentabilidade de um hospital passa, inevitavelmente, pela saúde emocional de quem cuida. E isso começa, fundamentalmente, pela forma como o trabalho é pensado, organizado e conduzido no dia a dia.

*André Fusco é médico-psicanalista, especialista em Ergonomia Mental e consultor em saúde mental no trabalho.

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MONITOR MERCANTIL

Câmbio alivia preço dos medicamentos hospitalares em 0,79% em maio

Após um mês de forte alta em abril, o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H) voltou a apresentar queda. De acordo com dados da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), elaborados a partir de transações registradas na plataforma da Bionexo, o IPM-H registrou retração de 0,79% em maio de 2025.

A queda é mais acentuada quando comparada à inflação ao consumidor medida pelo IPCA/IBGE (0,26%), enquanto está mais alinhada ao IGP-M/FGV (-0,49%) que também mediu redução nos preços.

Além dos resultados dos índices de preço, que mostraram uma acomodação dos preços da economia brasileira em maio, houve uma nova apreciação do Real no mercado de câmbio no último mês - comportamento que, aliado à tendência de redução dos preços dos combustíveis (especialmente o diesel), podem ter contribuído para aliviar eventuais pressões de custo sobre a cadeia de suprimentos hospitalar, especialmente no caso de medicamentos importados.

"Mais especificamente, o resultado neste ano veio abaixo da média esperada para maio (+0,58%), mas sem estranhamento. Um dos fatores que pode estar contribuindo é a valorização cambial, que afeta insumos e produtos importados. Também é possível que a queda dos combustíveis tenha reduzido custos de distribuição", avalia Bruno Oliva, economista e pesquisador da Fipe.

A inflexão no índice reflete um movimento de reequilíbrio do mercado hospitalar, após o impacto dos reajustes anuais autorizados pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), em abril. Vale lembrar que o primeiro passo na construção da Tabela CMED é a definição do preço teto, estabelecido sempre que um novo produto entra no mercado ou quando há uma nova apresentação farmacêutica - por exemplo, quando um medicamento que antes era apresentado em gotas passa a ser disponibilizado em comprimidos.

"Existe toda uma discussão sobre como se forma esse preço máximo", explica Rafael Barbosa, CEO da Bionexo. "Muitas vezes, surgem categorias de medicamentos que ainda não existiam no Brasil e que passam a ser cadastradas. Isso exige uma análise comparativa com o mercado internacional, considerando o princípio ativo, a inovação terapêutica e a apresentação."

Cada categoria segue uma lógica de precificação distinta. Uma vez definido o teto, ocorre o processo mais conhecido da CMED: a atualização anual da tabela, realizada todo mês de abril. Nesse momento, são reajustados os valores máximos permitidos por medicamento, considerando preço fábrica, preço para o setor público e preço ao consumidor final. A inclusão de novos medicamentos, por sua vez, é feita mensalmente.

Entre os grupos que compõem o IPM-H, o destaque foi a redução de 2,46% nos preços de imunoterápicos, vacinas e antialérgicos - medicamentos com alto valor agregado e grande representatividade nas transações hospitalares. "Na prática, certos medicamentos biológicos inovadores, como os imunomoduladores, têm preços elevados e grande influência sobre o índice. Por isso, mesmo pequenas variações nesse grupo têm forte influência na média do mercado", pontua Oliva.

Outros grupos também registraram queda, como os agentes antineoplásicos (-1,07%) e medicamentos para o aparelho digestivo (-1,23%). Em contrapartida, preparados hormonais subiram 3,98%, seguidos por medicamentos para o sistema musculoesquelético (+1,93%) e aparelho geniturinário (+1,39%).

Impacto

No acumulado do ano, o IPM-H exibe alta de 4,55%, refletindo ainda os impactos dos reajustes de abril. Os imunoterápicos lideram o avanço anual (+21,73%), seguidos por preparados hormonais (+7,09%). Já no acumulado de 12 meses até maio, o índice mostra alta de 3,84%, com desaceleração frente aos 5,03% observados em abril. Além disso, a análise histórica mostra que desde janeiro de 2015 o IPM-H acumula alta de 53,6%.

"O IPM-H não serve apenas para apontar tendências de alta ou baixa de preços. Ele revela a dinâmica específica do mercado hospitalar, com base em milhares de transações reais. Essa granularidade permite que gestores tomem decisões mais precisas e responsivas diante de oscilações relevantes", destaca Rafael Barbosa, CEO da Bionexo.

Enquanto o IPCA, calculado pelo IBGE, mede preços ao consumidor em farmácias e drogarias, o IPM-H tem como foco o atacado, refletindo negociações entre hospitais e fornecedores. Em maio, o IPCA registrou alta de 0,26%, mas o grupo Saúde e Cuidados Pessoais subiu 0,54%, puxado por medicamentos como produtos oftalmológicos (+2,15%) e hormonais (+1,26%). Essa divergência reforça o papel do IPM-H como instrumento complementar de análise, voltado à realidade das instituições de saúde.

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O GLOBO

Medicamento para distrofia muscular de Duchenne é suspenso nos EUA após a morte de 2 adolescentes; entenda

O uso do Elevidys, nome comercial do medicamento delandistrogeno moxeparvovequel, indicado para o tratamento da distrofia muscular de Duchenne (DMD), foi suspenso nos Estados Unidos para pacientes que não conseguem mais andar. A medida foi anunciada pela Sarepta, empresa de biotecnologia que detém os direitos do medicamento no país, e pela Roche, que comercializa o medicamento no Brasil e no resto do mundo, e foi motivada pela morte de dois adolescentes que fizeram uso do tratamento por insuficiência hepática aguda.

“Em 13 de junho de 2025, o Comitê de Segurança de Medicamentos da Roche tomou a decisão de iniciar as Restrições Urgentes de Segurança para o Elevidys (delandistrogeno moxeparvoveque) para pacientes não deambuladores (independentemente da idade). Com efeito imediato, nenhum novo paciente não deambulador (independentemente da idade) deve receber a dose de Elevidys para a distrofia muscular de Duchenne (DMD)”, diz a Roche, em comunicado.

A farmacêutica explica que pacientes deambuladores são aqueles que conseguem andar uma distância de 10 metros em até 30 segundos. Aquele que demoram mais de 30 segundos para percorrer essa distância são considerados não deambuladores, pois já não conseguem andar a pequenas distâncias em um tempo ideal e utilizam da cadeira de rodas para longos percursos.

O Elevidys é a primeira terapia gênica para distrofia muscular de Duchenne (DMD), um diagnóstico raro que leva ao enfraquecimento e deterioração dos músculos. O medicamento também chama atenção por ser um dos mais caros do mundo.

Nos Estados Unidos, a dose chega a 3,2 milhões de dólares. No Brasil, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) definiu o preço em até R$ 11 milhões, o mais elevado para um remédio no Brasil, acima até mesmo do Zolgensma, indicado para atrofia muscular espinhal (AME).

De acordo com informações da Anvisa, o Elevidys é um medicamento de terapia gênica que funciona utilizando um vetor viral para transportar um gene humano que codifica a microdistrofina, com o objetivo de substituir a proteína distrofina disfuncional ou ausente no organismo do paciente.

Esse tratamento visa restaurar, ainda que de forma parcial, a função muscular em pacientes pediátricos. O medicamento é administrado em uma única dose intravenosa, com a quantidade ajustada de acordo com o peso da criança.

A doença se caracteriza por uma lesão muscular progressiva, que leva o indivíduo até o estágio incapacitante. Em geral, os sintomas de fraqueza muscular começam entre os 3 e os 6 anos de idade. Embora a gravidade da doença e a expectativa de vida variem, os pacientes geralmente sucumbem à doença na faixa dos 20 ou 30 anos devido à insuficiência cardíaca e/ou respiratória.

Por isso, no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o tratamento apenas para crianças de 4 a 7 anos de idade, que conseguem andar. De acordo com a agência, para pacientes acima de 7 anos e que perderam a capacidade de locomoção funcional, “os dados disponíveis são limitados e ainda não são suficientes para verificar o benefício do uso do produto”.

Portanto, as mortes ocorridas nos EUA e a suspensão não afetam os pacientes brasileiros nem de outros lugares do mundo em que o medicamento está aprovado e que fazem parte desse grupo de crianças com até 7 anos de idade, sem problemas de locomoção.

— Para esses pacientes de 4 a 7 anos que estão no Brasil, nos Estados Unidos, ou em outros países onde o medicamento está aprovado, não há suspensão — ressalta Hilda Petrs Silva, PhD, especialista em vetores de AAV, que é a base do medicamento Elevidys, e parte integrante do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Terapia Gênica no Brasil (INCT-INTERGEN).

Mesmo assim, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu informações ao Ministério da Saúde, à Anvisa e à farmacêutica Roche Brasil sobre a gravidade dos efeitos colaterais do medicamento Elevidys. Em despacho enviado na última segunda-feira (16), o ministro questiona se houve alteração da classificação de segurança para o uso do Elevidys em pacientes menores de oito anos de idade.

O relator também quer saber se há informações sobre efeitos colaterais graves e permanentes em crianças que receberam o tratamento no Brasil e, em caso afirmativo, qual a frequência, os seus efeitos e o nível de comprovação da relação destes efeitos adversos com a infusão do medicamento. O ministro também requer informações sobre a extensão da suspensão determinada pela Roche.

A Roche ressaltou que está trabalhando em estreita colaboração com as autoridades de saúde relevantes (como Anvisa e Ministério da Saúde), e médicos prescritores para garantir que estejam informados. A empresa também ressalta que todos receberam comunicados e informativos no último domingo sobre a decisão e o ocorrido.

Nos Estados Unidos, a aprovação da FDA, agência que regula medicamentos no país, para o medicamento é mais ampla que no Brasil. No ano passado, a agência expandiu a aprovação do Elevidys para indivíduos deambuladores com 4 anos de idade ou mais.

A FDA também concedeu “aprovação acelerada” do medicamento para pacientes não deambulares com 4 anos de idade ou mais com DMD e uma mutação confirmada no gene DMD. Esse tipo de aprovação é realizada pela FDA para medicamentos para doenças graves ou potencialmente fatais, quando há uma necessidade médica não atendida e o medicamento demonstrar ter um efeito em um desfecho substituto com probabilidade razoável de prever benefício clínico para os pacientes (melhorando o bem-estar ou a funcionalidade, ou se eles sobrevivem por mais tempo), ou um efeito em um desfecho clínico que possa ser medido antes da morbidade ou mortalidade irreversível.

Neste caso, os pacientes recebem o tratamento, enquanto é realizado um ensaio clínico randomizado e controlado que confirma a eficácia do medicamento no grupo. Como as duas mortes relatadas ocorreram em pacientes dessa população, a Sarepta suspendeu temporariamente as remessas de Elevidys para pacientes não deambuladores “enquanto um regime imunossupressor aprimorado é avaliado, discutido com os órgãos reguladores e implementado” e também suspendeu temporariamente e voluntariamente a dosagem no estudo clínico.

A primeira morte de um paciente após a administração do paciente foi relata em março, em um adolescente de 16 anos. A segunda, foi relatada em 11 de junho e ocorreu em um jovem de 15 anos no estudo Envision.

Em ambos, o paciente faleceu após desenvolver insuficiência hepática aguda. Embora o quadro seja um efeito colateral bem documento de terapias gênicas, ambas as mortes ainda estão em investigação. No primeiro paciente, por exemplo, uma infecção recente por citomegalovírus pode ter contribuído para o quadro.

Silva, PhD explica que problemas hepáticos são previstos em terapias gênicas. Esse não é um efeito colateral específico do Elevidys nem desconhecido. Entretanto, até o momento, em todos os pacientes que esse tipo de dano ocorreu após o uso do medicamento, ele foi controlado.

— O caso desses dois pacientes têm questões importantes que eu acho importante ressaltar. Primeiro, a dose desse medicamento é baseada no peso. Então, pacientes mais velhos, consequentemente, vão receber uma dose maior. Isso significa mais partícula viral, que é o que leva o gene correto para a célula, onde o gene está defeituoso. Então, uma possibilidade é a falência hepática ter acontecido por causa da dose alta do Elevidys — explica Silva. — Outra questão relevante é que o primeiro paciente tinha citomegalovírus, que é um vírus que fica alojado no fígado. Além disso, os pacientes com Duchenne, no geral, principalmente os mais velhos, com a doença mais avançada, apresentam comprometimento no fígado. Então, não se sabe se esse efeito foi a combinação de fígado com problema com muito vetor, ou se um fígado ja comprometido apresentaria o mesmo problema, mesmo com dose menor do vetor.

O Elevidys já foi administrado a mais de 900 pacientes em todo o mundo, incluindo 140 pacientes não deambulantes. A Roche também já solicitou à Anvisa e outras agências regulatórias a inclusão de insuficiência hepática como um dos efeitos colaterais listados na bula do medicamento.

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A REDAÇÃO

Família diz que bebê fraturou fêmur durante teste do pezinho em Aparecida

Os pais de uma recém-nascida procuraram a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) no começo da semana alegando que a bebê, de 9 dias de vida, teria fraturado o fêmur durante a realização do teste do pezinho, em um laboratório localizado em Aparecida de Goiânia. 
O caso ocorreu na última quinta-feira (12), quatro dias após o nascimento da bebê, mas só veio a público nesta terça-feira (17/6).
De acordo com a delegada do caso, Sayonara Lemgruber, a bebê foi submetida a remoção de sangue pelo calcanhar, para a realização do "teste do pezinho", exame que busca identificar precocemente doenças genéticas, metabólicas e infecciosas.

Com base no depoimento da mãe, a criança teria chorado muito durante e após a execução do exame. Ainda segundo o relato, a profissional que atendeu a menina teve dificuldade na coleta, por isso pediu ajuda e assim foram feitas massagens para o sangue “descer” e permitir que a coleta fosse realizada.

Ainda segundo as informações da família, natural de Arraias (TO), a mãe acompanhou a criança durante o procedimento, segurando a criança no colo o tempo todo, mas o manuseio das pernas do bebê foi feito pelas profissionais. 
A fratura foi confirmada posteriormente através de um exame de raio x.

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Assessoria de Comunicação