CLIPPING AHPACEG 03/06/25
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Cresce a violência contra médicos: profissionais relatam medo e insegurança no trabalho
Dados médicos podem valer até 50 vezes mais que os bancários
https://medicinasa.com.br/registros-medicos/
Administração Hospitalar: particularidades e oportunidades
https://medicinasa.com.br/administracao-hospitalar/
IA melhora em 22% a precisão no diagnóstico de câncer de mama HER2-baixo
https://medicinasa.com.br/ia-cancer-mama-2/
Médico do IPVisão representa o Brasil em congresso internacional de oftalmologia
https://www.issoegoias.com.br/2025/06/medico-do-ipvisao-representa-o-brasil.html
Médicos do Instituto Panamericano da Visão são premiados em congresso nacional de oftalmologia
https://www.folhadoplanalto.com.br/2025/06/medicos-do-instituto-panamericano-da.html
Número do Samu sai do ar em Goiânia e Prefeitura aciona a justiça
Governo lança programa para reduzir fila por especialistas no SUS
SBT NEWS
Cresce a violência contra médicos: profissionais relatam medo e insegurança no trabalho
Superar o trauma e voltar ao trabalho não foi fácil para a médica pediatra Andrea Cabral. Ela foi agredida fisicamente no hospital público onde atua, no Rio de Janeiro.
“Ela começou a me agredir, gritar. Eu falei: ‘Mãe, as coisas não se resolvem gritando’. Virei de costas para pegar meu material de trabalho e, quando virei, ela meteu a unha e saiu rasgando meu rosto todo”, relatou a médica.
Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), os agressores, na maioria das vezes, são os próprios pacientes ou familiares. No caso de Andrea, a agressora foi a mãe de uma criança diagnosticada com pneumonia. A mulher teria se revoltado porque o medicamento indicado estava em falta no Sistema Único de Saúde (SUS) e, na farmácia, o preço era alto.
“E foi assim que eu fui para a delegacia. Ela continuou gritando que ia me bater mesmo, que isso não ia dar em nada. Ela já sabia que não ia dar em nada”, conta Andrea.
Dados do CFM mostram que, no ano passado, foram registrados 4.562 boletins de ocorrência relacionados à violência contra médicos nas delegacias de todo o Brasil.
O estado de São Paulo lidera o número de casos, com 832 ocorrências. Na sequência, aparecem Paraná, com 767, e Minas Gerais, com 460 casos registrados.
Em Douradina, no Mato Grosso do Sul, a situação chegou ao extremo. O médico Edvandro Gil Braz, de 54 anos, foi morto a facadas em novembro do ano passado. O autor do crime ficou insatisfeito com o atendimento prestado à esposa.
Todos os dias, 12 médicos são vítimas de ameaças, injúrias, lesões corporais e até furtos dentro de hospitais públicos, privados, clínicas e unidades de pronto atendimento. Isso significa que, a cada duas horas, um profissional de saúde sofre algum tipo de violência no país. Um reflexo dos problemas estruturais do sistema de saúde no Brasil.
“É um número de médicos insuficiente, às vezes falta insumo, que aquela instituição não tem, e o médico acaba pagando pela má gestão”, explica José Hiran da Silva Gallo, presidente do Conselho Federal de Medicina.
Na tentativa de conter a escalada de violência, a Câmara dos Deputados aprovou, na semana passada, um projeto de lei que prevê o aumento de um terço da pena para o crime de lesão corporal quando for cometido contra médicos.
“A que ponto nós chegamos para que os profissionais de saúde possam ser respeitados”, diz José Hiran.
Uma medida imediata que poderia amenizar a situação seria aumentar o número de seguranças nas unidades de saúde. No entanto, a sensação dos profissionais ainda é de tristeza e insegurança. “É muito triste para nós, profissionais, que estamos aqui atendendo na ponta, dando nosso melhor para cada um, receber isso”, desabafa Andrea.
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MEDICINA S/A
Dados médicos podem valer até 50 vezes mais que os bancários
Em um mundo praticamente digitalizado e globalizado, a saúde não estaria em um cenário diferente. O maquinário inteligente permite administrar medicação e até monitorar pacientes quando conectados à internet, o que também pode significar um grave risco à segurança, tanto dos dados em si, como dos pacientes.
De acordo com um boletim de segurança pela ISH Tecnologia, companhia nacional de cibersegurança, os aparelhos como bombas de infusão, monitores de sinais vitais, respiradores ou sistemas de prontuários médicos foram programados inicialmente para funcionar em apenas redes locais. Entretanto, à medida que se conectam mais à internet, podem permitir a invasão por outros dispositivos se as configurações de segurança não forem corretas. Essa conectividade sem cuidado estão: nas interfaces da web acessíveis sem autenticação, senhas padrão ou fracas deixadas ativas, protocolos desatualizados ou sem criptografia, integrações mal configuradas e portas críticas expostas.
Dispositivos como o Shodan (que opera como o ‘Google para dispositivos conectados’) possibilita que qualquer pessoa que saiba o básico encontre esses equipamentos usando simples termos como os servidores PACS, que são um componente essencial de um tipo de sistema clínico de TI chamado PACS — Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens.
“Para os invasores, os dados dos pacientes em sistemas hospitalares são de grande valia por expor ativos de valor financeiro, estratégico e exploratório e, diferente de senhas ou cartões de créditos, os dados médicos não podem ser apagados ou trocados – e podendo valer até 50 vezes mais que dados bancários comuns”, explica Ismael Rocha, Especialista em Inteligência de Ameaças da ISH Tecnologia.
Os dados permitem ação de fraudes mais sofisticadas, como reembolsos indevidos de seguros de saúde, a aquisição de medicamentos controlados, a criação de identidades falsas baseadas nesses perfis reais e até mesmo a extorsão baseada em diagnósticos sensíveis.
Uma vez que os criminosos têm acesso ao histórico médico, eles criam campanhas de phishing (forma de fraude online onde os golpistas usam e-mails, mensagens de texto, redes sociais ou ligações para enganar as vítimas e roubar informações pessoais) personalizadas em que fingem ser do círculo hospitalar. A posse dessas informações aumenta significativamente as chances de sucesso na extorsão.
Ismael explica que os hospitais são alvos estratégicos devido a urgência e a sensibilidade dos dados. “Eles criptografam os sistemas hospitalares e, para não vazar as informações, exigem um resgate que é pago devido à pressão ética e operacional sob essas instituições – além de serem um tipo de arma de inteligência por rastrear vulnerabilidades de autoridades, militares e/ou executivos.”
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) do Brasil considera as informações de saúde como sensíveis, exigindo mais cuidado, proteção, controle e transparência. Em resumo, hospitais, clínicas e operadoras são legalmente responsáveis pela segurança dos dados médicos que armazenam e transmitem.
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Administração Hospitalar: particularidades e oportunidades
Pesquisas, incluindo estudos de instituições como a Universidade de Yale, sugerem que apenas as companhias aéreas apresentam um nível de complexidade comparável. Ambos os setores compartilham características como custos fixos substanciais, constantes avanços tecnológicos, força de trabalho altamente qualificada e demanda flutuante.
Dentro da Administração Hospitalar, particularidades específicas impactam significativamente o desempenho.
Particularidades
Altos Custos Fixos:
Aproximadamente 60% dos custos hospitalares são fixos (sem considerar depreciação e amortização), uma proporção muito maior do que em outros setores. Quando a depreciação é incluída, os custos fixos podem ultrapassar 80% das despesas totais. Para colocar os custos fixos na Administração Hospitalar em perspectiva, considere que os custos fixos em outras indústrias, como construção, agricultura e manufatura, normalmente não excedem 30%, mesmo incluindo a depreciação.
Conformidade Regulatória Rigorosa:
Hospitais operam sob uma complexa rede de regulamentações, exigindo adesão meticulosa.
Gestão de Estoque e Inventário:
A gestão de estoques e inventário Hospitalar é extremamente complexa, envolve milhares equipamentos, suprimentos médicos, cirúrgico e farmacêuticos. A Farmácia, por si só, exemplifica a complexidade dessa tarefa.
Navegar por essas complexidades exige expertise administrativa e uma gestão excepcional.
Desafios
A administração hospitalar é excepcionalmente desafiadora devido às complexidades inerentes. Para mencionar apenas alguns desafios:
Demanda Imprevisível:
Ao contrário da maioria das empresas, os hospitais não tem demanda consistente e espontânea. As pessoas raramente decidem por impulso procurar serviços médicos. Essa falta de previsibilidade torna os hospitais vulneráveis a flutuações sazonais, como gripes, viroses e acidentes, bem como eventos imprevisíveis (epidemias). Consequentemente, é difícil evitar tanto leitos vazios quanto superlotação. Isso cria uma equação complexa que impacta diretamente nas operações, receitas, lucros, cargas de trabalho e quadro de pessoal do hospital.
Envelhecimento Populacional e Doenças Crônicas:
A expectativa de vida global aumentou significativamente de 51 anos em 1960 para 72 anos em 2024. Nos Brasil, o aumento foi de 52 anos para 76 anos durante o mesmo período. Esse aumento na expectativa de vida resultou em uma população maior que necessita de acesso ao sistema de saúde, colocando uma demanda adicional aos recursos existentes. Além disso, a prevalência de doenças crônicas entre essa população resulta em casos médicos mais complexos, sobrecarregando ainda mais o sistema. Isso criou um desequilíbrio onde a demanda por serviços de saúde está aumentando, mas os recursos disponíveis não acompanharam o ritmo.
Custos de Implementação de IA:
A integração da Inteligência Artificial no campo da saúde oferece um horizonte promissor.
Podemos esperar melhores resultados para os pacientes, uso mais racional dos recursos e, consequentemente, redução de custos. No entanto, a implementação da IA exige investimentos significativos e, nos estágios iniciais, isso significa aumento de custos para os sistemas de saúde. Embora a perspectiva de longo prazo seja promissora, o ônus financeiro inicial e a curva de aprendizado apresentam desafios para os hospitais.
Sem dúvida, um quebra-cabeça, consequentemente, não para iniciantes e nunca para amadores.
Você conseguiria imaginar esse nível de complexidade enfrentado pelos Administradores Hospitalares?
Oportunidades
Os desafios inerentes da administração hospitalar apresentam um terreno fértil para oportunidades significativas. A história demonstra que as crises e desafios estimulam a inovação, particularmente em tecnologia, resiliência e gestão de recursos.
Da mesma forma, as complexidades das operações hospitalares oferecem avenidas únicas para melhorias.
Escalabilidade para Ganhos Exponenciais:
A grande escala das operações hospitalares permite que até mesmo pequenas eficiências gerem retornos substanciais. Por exemplo, uma redução de custo de $10 Reais por procedimento, implementada 50 vezes ao dia, se traduz em mais de R$ 180.000 Reais de economia anual. Esse princípio se aplica a todos os fluxos de trabalho hospitalares. A otimização de processos, como por exemplo a redução de tempo de preparação da sala de cirurgia, pode aumentar significativamente a capacidade sem investimento adicional. Minutos otimizados na preparação do centro cirúrgico facilmente, anualizados, se transformam em horas, dias ou semanas de disponibilidade. Isso destaca o poder da escalabilidade!
Telemedicina, Expandindo Alcance e Eficiência:
Os rápidos avanços na telemedicina oferecem potencial transformador para hospitais e pacientes. A telemedicina pode aliviar a superlotação, reduzir custos fixos, expandir o acesso do paciente a áreas remotas e diminuir as taxas de readmissão, aumentando assim a eficiência e a receita.
Interoperabilidade, o Valor dos Dados na Saúde:
A interoperabilidade de dados de saúde, definida pela Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS), como “a capacidade de diferentes sistemas de informação, dispositivos e aplicações, acessar, trocar, integrar e usar cooperativamente dados de forma coordenada, dentro e entre organizações, regionais e nacionais, para fornecer portabilidade oportuna e contínua de informações e otimizar a saúde de indivíduos e populações globalmente”, é uma oportunidade crítica.
Implementar a interoperabilidade aumenta a eficiência, melhora a tomada de decisões, otimiza os serviços e reduz os custos. Ao permitir o uso coordenado de dados entre organizações de saúde sem limite geográfico, a interoperabilidade promove a portabilidade de informações oportuna e contínua, melhorando, em última análise, a saúde da população.
Portanto, embora a administração hospitalar apresente desafios significativos, ela também oferece oportunidades incomparáveis de inovação e melhoria.
Para capitalizar essas oportunidades, os administradores devem priorizar o conhecimento junto com a dedicação e o comprometimento. As recompensas são substanciais e, com a adição de tecnologias como a IA, as possibilidades são vastas.
Para garantir lucratividade, serviço de alta qualidade e gestão sustentável, os gestores devem priorizar uma liderança hospitalar forte. Isso exige profissionais altamente experientes, com sólida formação acadêmica e conhecimento profundo em áreas como operações de gestão, tecnologia da informação, finanças e liderança.
Em conclusão, usando a analogia da companhia aérea, assim como as aeronaves mais avançadas requerem os melhores pilotos, a natureza intrínseca da administração hospitalar, a complexidade e a importância dos Hospitais na sociedade exigem Administradores de alto nível.
*Douglas Belarmino Tavares é Administrador, pós-graduado em finanças e contabilidade pela FAAP, Especialização em Gestão Hospitalar pela Yale School of Management, Neurociência nos negócios pelo MIT Management Sloan School. Certificação em PBM pela SABM-USA. Professor Adjunto do Departamento de Administração de Negócios na Florida Southern College, FL, USA.
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IA melhora em 22% a precisão no diagnóstico de câncer de mama HER2-baixo
Um estudo internacional que será apresentado no Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) 2025 revelou que o uso de inteligência artificial (IA) pode melhorar significativamente a precisão dos patologistas no diagnóstico de tumores de mama HER2-baixo e HER2-ultrabaixo. A pesquisa, que envolveu 105 especialistas de 10 países da Ásia e América do Sul, incluindo o Brasil, demonstrou que a assistência de IA aumentou a precisão diagnóstica em quase 22%.
A pesquisa focou em um grupo de pacientes que representa a maioria dos casos de câncer de mama: cerca de 65% dos tumores anteriormente classificados como HER2-negativos na verdade apresentam algum nível de expressão da proteína HER2 e pertencem aos subgrupos HER2-baixo ou HER2-ultrabaixo.
“Nosso estudo fornece a primeira evidência multinacional de que a inteligência artificial pode ajudar a fechar uma lacuna diagnóstica crítica e abrir portas para novas terapias como conjugados anticorpo-droga para a maioria dos pacientes que, até recentemente, não tinham tais alternativas”, disse a autora principal, Marina De Brot, médica patologista do A.C. Camargo Cancer Center.
A análise, que terá seus resultados detalhados apresentados em formato pôster durante o Congresso Anual da ASCO 2025, em Chicago (EUA), foi financiada pela farmacêutica AstraZeneca. Este é o primeiro conjunto de evidências multinacionais de que a inteligência artificial pode ajudar a fechar lacunas diagnósticas críticas e abrir portas para novas terapias.
O desafio da detecção microscópica
A identificação precisa dos níveis baixos de HER2 representa um desafio técnico significativo para os patologistas. Mesmo entre especialistas experientes, há discordância em aproximadamente um terço dos casos. Essa dificuldade resulta em muitos tumores HER2-baixo e HER2-ultrabaixo sendo erroneamente rotulados como HER2-nulos, o que nega às pacientes o acesso a terapias que poderiam prolongar sua sobrevida.
Na visão de Daniel Gimenes, oncologista da Oncoclínicas, esse é um avanço relevante para a medicina e pode trazer boas perspectivas para pacientes brasileiras. “Estamos falando de pelo menos 55% dos casos de câncer de mama que são HER2-baixo e outros 10% que são HER2-ultrabaixo. Muitas dessas mulheres vinham sendo privadas de tratamentos direcionados porque seus tumores eram incorretamente classificados como HER2-nulos”, explica o médico, que não participou diretamente da pesquisa, mas acompanhou os resultados.
O médico ressalta que a análise visual tradicional, baseada no olho humano, tem suas limitações quando se trata de detectar níveis sutis de expressão do HER2. “A introdução de conjugados anticorpo-droga (ADCs) nos últimos anos tornou essa detecção ainda mais relevante, pois agora temos tratamentos eficazes para esses casos anteriormente considerados inelegíveis para terapia-alvo”, comenta Gimenes.
Resultados impressionantes com suporte de IA
No estudo, os patologistas utilizaram uma plataforma digital de treinamento assistida por IA chamada ComPath Academy para avaliar 20 casos digitais de câncer de mama. Os resultados foram comparados com scores de referência estabelecidos por um centro especializado.
Os números revelaram melhorias substanciais:
A sensibilidade do diagnóstico aumentou de aproximadamente 76% para 90%
A concordância dos patologistas com os scores de referência melhorou cerca de 13%, saltando de 76,3% para 89,6%
A precisão geral na categorização dos casos aumentou de 66,7% para 88,5%
Mais impressionante ainda: a IA reduziu em mais de 25% os casos de HER2-ultrabaixo incorretamente classificados como HER2-nulos
“Esses resultados são extraordinários”, avalia o Dr. Gimenes. “Reduzir de 29,5% para apenas 4% os casos mal classificados significa que muito mais pacientes poderão ter acesso aos tratamentos adequados. No contexto brasileiro, onde buscamos constantemente melhorar o acesso e a qualidade do diagnóstico oncológico, essa tecnologia representa uma oportunidade importante”.
Impacto na prática clínica brasileira
O oncologista destaca que a implementação dessa tecnologia no Brasil poderia ter impacto significativo no tratamento do câncer de mama. “Estamos entrando na era da medicina de precisão, onde cada detalhe molecular do tumor importa para a escolha terapêutica. Essa ferramenta de IA não substitui o patologista, mas potencializa sua capacidade diagnóstica.”
A relevância é ainda maior considerando que o câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete mulheres no Brasil, com estimativa de mais de 73 mil novos casos anuais, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Próximos passos e perspectivas
Os pesquisadores já planejam estudos de implementação multicêntrica para incorporar a ferramenta de IA na rotina diagnóstica e medir os efeitos clínicos downstream, incluindo mudanças nas opções de tratamento e tempo até o início da terapia para pacientes com câncer de mama HER2-baixo e HER2-ultrabaixo.
“Esse é apenas o começo. A IA em oncologia não veio para substituir médicos, mas para nos tornar mais precisos e eficientes. Para nossas pacientes brasileiras, isso significa diagnósticos mais acurados e acesso a tratamentos mais personalizados”, finaliza Daniel Gimenes.
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ISSO É GOIÁS
Médico do IPVisão representa o Brasil em congresso internacional de oftalmologia
O oftalmologista Fernando Heitor de Paula (CRM/GO 11591 – RQE 6733), do Instituto Panamericano da Visão, participou como conferencista do XXXVI Congresso Panamericano de Oftalmologia, realizado entre 30 de maio e 2 de junho, em Bogotá, Colômbia.
Durante o evento, o Dr. Fernando Heitor ministrou duas palestras, compartilhando sua experiência com colegas de toda a América Latina.
Os temas apresentados foram: “Phacorefractive surgery: Is there space for EDOF or Enhanced monofocals?” (Cirurgia facorrefrativa: há espaço para lentes EDOF ou monofocais aprimoradas?) e “Precision in Phacorefractive surgery: Selecting the optimal lens for every patient” (Precisão na cirurgia facorrefrativa: selecionando a lente ideal para cada paciente).
O IPVisão se orgulha de ver sua equipe compartilhando conhecimento, contribuindo para o desenvolvimento da oftalmologia mundial e levando a excelência do atendimento prestado aos pacientes também aos grandes palcos da oftalmologia internacional.
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FOLHA DO PLANALTO
Médicos do Instituto Panamericano da Visão são premiados em congresso nacional de oftalmologia
Reconhecimento destaca excelência, inovação e compromisso com a qualidade da assistência oftalmológica
O Instituto Panamericano da Visão (IPVisão) celebra com orgulho uma importante conquista de dois de seus especialistas, os oftalmologistas Rafael Garcia (CRM/GO 23495 – RQE 12245) e Leiser Franco (CRM/GO 10466 – RQE 6607), que foram premiados no XXXII Congresso Brasileiro de Catarata e Cirurgia Refrativa, realizado entre os dias 28 e 31 de maio, em São Paulo (SP).
O Dr. Leiser Franco foi reconhecido com o prêmio de melhor caso clínico cirúrgico do congresso, apresentando o tema “Catarata subluxada (cold flange)” — um procedimento de alta complexidade que exige precisão, conhecimento técnico e habilidade cirúrgica.
Dr. Rafael Garcia recebeu o prêmio de melhor caso clínico da sessão do GAC e outro no tradicional Festival de Filmes, que integra a programação do congresso. Ele foi premiado com o vídeo “I Still Believe”.
As premiações reforçam o compromisso do IPVisão com a excelência profissional e a constante atualização científica de sua equipe médica. Para o Instituto é uma grande satisfação ver profissionais da equipe sendo reconhecidos nacionalmente por trabalhos que refletem a qualidade da assistência que IPVisão busca oferecer todos os dias aos pacientes.
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A REDAÇÃO
Número do Samu sai do ar em Goiânia e Prefeitura aciona a justiça
Decisão favorável obriga manutenção do serviço
O número 192 do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) está temporariamente fora do ar em Goiânia. De acordo com a prefeitura, a falha foi provocada pela retirada de cabeamento por parte da operadora Oi, o que comprometeu o funcionamento da linha tronco e dos ramais vinculados.
Para garantir a continuidade do serviço, o município obteve uma decisão judicial que obriga a operadora a manter o fornecimento e a manutenção dos serviços contratados. “A gestão municipal está em tratativas com a operadora para o restabelecimento integral, tendo em vista o caráter essencial dos serviços”, informou a prefeitura em nota.
Enquanto isso, os chamados de urgência devem ser feitos pelo número 193, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO), que está repassando as ocorrências para as equipes do Samu.
Confira a nota na íntegra:
A Prefeitura de Goiânia informa que obteve decisão judicial favorável que obriga a operadora Oi de manter o fornecimento e manutenção do serviço, conforme estabelecido em contrato.
A gestão municipal está em tratativas com a operadora para o restabelecimento integral, tendo em vista o caráter essencial dos serviços.
Os atendimentos do Samu seguem em funcionamento com apoio do Corpo de Bombeiros, que está repassando as solicitações de urgência para as equipes.
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SAÚDE BUSINESS
Governo lança programa para reduzir fila por especialistas no SUS
São Paulo, Bauru e Piracicaba recebem primeiros equipamentos do programa, que busca agilizar o acesso a atendimento especializado no SUS.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançaram na última sexta-feira (30) um novo programa para agilizar o acesso da população a médicos especialistas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A cerimônia principal aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília, e contou com eventos simultâneos em diversos municípios paulistas, que marcaram a primeira fase da iniciativa.
Em São Paulo, três cidades participaram simultaneamente do lançamento: Bauru, Piracicaba e a capital paulista. Cada uma delas recebeu um acelerador linear — equipamento de alta tecnologia utilizado no tratamento do câncer — como entrega inicial do programa.
Em Bauru, a cerimônia foi realizada no Hospital Estadual e contou com a presença do coordenador-geral da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli.
Em Piracicaba, o evento aconteceu na Santa Casa local, com a presença do ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), Márcio França, e do secretário adjunto de Atenção Especializada à Saúde, Nilton Pereira Junior.
Já na capital paulista, o lançamento foi realizado no Hospital São Paulo (HSP/HU Unifesp), com a participação do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, do presidente da Ebserh, Arthur Chioro, e da secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad.
O programa visa não só ampliar a oferta de equipamentos de ponta no SUS, mas também reduzir a espera por atendimentos especializados, promovendo maior acesso, agilidade e equidade no cuidado à saúde da população brasileira.
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Assessoria de Comunicação