CLIPPING AHPACEG 30/05/25
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
União é condenada a pagar R$ 50 mil após médico morrer atuando contra Covid-19
Governo assina MP para atendimento do SUS em rede privada e aumenta fiscalização em hospitais
Prefeitura de Goiânia amplia leitos de UTI Pediátrica
https://www.aredacao.com.br/noticias/233452/prefeitura-de-goiania-amplia-leitos-de-uti-pediatrica
Goiânia convoca 55 novos profissionais de saúde para rede de urgência
Mabel cobra investigação sobre atuação da Fundach e líder do prefeito pede fim do contrato com maternidades
“Ipasgo opera em déficit que é coberto pelo governo de Goiás” diz presidente da entidade
Como a IA impulsiona diagnósticos mais rápidos e precisos no Brasil
https://medicinasa.com.br/ia-diagnosticos/
LGPD na saúde: como garantir a conformidade e evitar penalizações
https://www.saudebusiness.com/ti-e-inovao/seguranca-de-dados-na-saude-atencao-a-lgpd/
TV ANHANGUERA
União é condenada a pagar R$ 50 mil após médico morrer atuando contra Covid-19
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O GLOBO
Governo assina MP para atendimento do SUS em rede privada e aumenta fiscalização em hospitais
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva assina nesta sexta-feira uma medida provisória (MP) para ampliar o atendimento especializado no Sistema Único de Saúde. A estratégia prevê incorporar hospitais privados na rede de atendimento para escoar a demanda reprimida nas filas. Com isso, será necessário a criação de 518 novos cargos efetivos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária para controle e avaliação dos novos equipamentos da rede.
A criação dos novos cargos da Anvisa ocorre após a aprovação pelo Congresso Nacional nesta quarta-feira de um projeto de lei que recompõe o salário dos servidores e permite a reestruturação das carreiras, incluindo a criação de novos cargos no governo.
A aprovação do texto foi vista como uma estratégia para aproveitar o texto da MP que amplia o atendimento especializado para também aumentar os postos que serão necessários para a fiscalização. O custeio das equipes virá pelo orçamento da Anvisa.
Lula e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinam na sexta-fera a MP que visa acelerar o atendimento especializado no SUS. A ideia é que o ministério encaminhe pacientes para serem atendidos em clínicas e hospitais privados, que receberão em contrapartida a possibilidade de abater dívidas com o governo federal.
Com isso, o governo federal fará a primeira repaginada no programa Mais Acesso a Especialistas, lançado em 2024. Lula espera que este seja o novo programa vitrine do governo na área da Saúde e reclamou sobre a demora em ver resultados da iniciativa.
Ao assumir o comando da pasta, Padilha recebeu do presidente a missão de impulsionar o Mais Acesso a Especialistas.
Como revelou O GLOBO em março, o tempo médio de espera para uma consulta no SUS nunca foi tão longo. Números do Ministério da Saúde obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) mostram que pacientes precisaram aguardar, em média, quase dois meses (57 dias) para serem atendidos em 2024.
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A REDAÇÃO
Prefeitura de Goiânia amplia leitos de UTI Pediátrica
Objetivo é evitar crise durante altas demandas
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), ampliou de quatro para dez o quantitativo de vagas da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), nesta quinta-feira (29/5), em Goiânia. Além disso, também reativou alguns leitos.
Segundo o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, a iniciativa é importante para assegurar o acesso dos pequenos a cuidados especializados e evitar crises durante os períodos de alta demanda. “A gestão precisa planejar e agir antes da emergência acontecer. Por isso, estamos fortalecendo a rede de saúde para oferecer retaguarda durante o período de seca, quando tradicionalmente aumentam os casos de doenças respiratórias, disse o prefeito.
O Igope fornecia quatro leitos de UTI Pediátrica ao município de Goiânia, que haviam sido desativados por falta de pagamento da gestão anterior. “Nós renegociamos a dívida, reabrimos essas vagas de UTI, conseguimos ampliar o quantitativo de leitos e já estamos trabalhando na abertura de vagas em enfermaria”, explicou o titular da SMS, Luiz Pellizzer.
Cuidado integral
“O aumento no número de leitos é apenas parte da nossa estratégia para oferta de ciclos de cuidado integral com a saúde das crianças e adolescentes, que conta ainda com a vacinação nos centros de ensino, a ampliação de pontos de atendimento médico de urgência e emergência para o público infantil e a oferta de consultas ambulatoriais em pediatria em toda a rede”, destaca Luiz Pellizzer.
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Goiânia convoca 55 novos profissionais de saúde para rede de urgência
Prefeitura orienta sobre contratos
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), convocou, nesta semana, 55 novos profissionais de saúde para atuação na rede de urgência e emergência da capital. Os chamamentos contemplam 48 técnicos em radiologia e sete técnicos em laboratório.
Os candidatos credenciados devem consultar o Diário Oficial do Município (DOM) de Goiânia para confirmar se estão entre os convocados. Aqueles que tiverem seus nomes publicados devem agendar atendimento presencial na agência do Atende Fácil, localizada no Paço Municipal, para a assinatura do contrato. A SMS reforça que o comparecimento com toda a documentação exigida é essencial para garantir a efetivação do vínculo com o município.
Além disso, são necessários os seguintes documentos: todas as certidões previstas no edital, certidão de Dados Cadastrais do ISSQN e comprovante de conta corrente no Banco Itaú.
Para o secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer, a convocação é mais uma iniciativa da atual gestão para fortalecer e qualificar a assistência em saúde no município. “É importante lembrar que já havíamos contratado 283 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e farmacêuticos, para reforçar as equipes das unidades de urgência e tornar mais ágil e eficaz o atendimento a quem está na ponta”, pontuou Pellizzer.
“Os novos chamamentos visam fortalecer os serviços de realização de exames laboratoriais e de imagem, além da vigilância em saúde, com a coleta de dados e produção de informações estratégicas para o acompanhamento dos atendimentos realizados na rede pública”, explicou o secretário.
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JORNAL OPÇÃO
Mabel cobra investigação sobre atuação da Fundach e líder do prefeito pede fim do contrato com maternidades
Vereador fez críticas a entidade ligada à UFG enquanto prefeito apontou que manterá repasses na casa de R$ 12 milhões para maternidades
O prefeito Sandro Mabel (UB) voltou a criticar a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc), responsável pela gestão das maternidades de Goiânia. Durante a prestação de contas realizada nesta quinta-feira, 29, o chefe do Executivo solicitou que o Ministério da Saúde inspecione o contrato firmado entre a entidade e o município. Ao mesmo tempo, o líder do Paço Municipal na Câmara, vereador Igor Franco (MDB), defendeu o encerramento do contrato.
“Gostaria de solicitar ao presidente em exercício da Câmara que apresente um requerimento para que o SUS realize uma auditoria nos últimos quatro anos da Fundach, aqui em Goiânia”, disse Mabel, em discurso na audiência pública. “Peço que seja uma auditoria séria e rigorosa, com base em documentos e, se possível, utilizando também os relatórios da polícia que tratam do assunto”, acrescentou.
O prefeito ainda criticou a auditoria do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DenaSUS). Assim como cobrou vistoriar a Fundach, ele ainda defendeu investigar o funcionamento das unidades de saúde nas administrações anteriores. Principalmente a gestão anterior do ex-prefeito Rogério Cruz (SD).
Mabel também garantiu que não pagará os R$ 20 milhões mensais referentes aos repasses da Fundahc, afirmando que manterá o pagamento abaixo de R$ 13 milhões. “Agora se paga R$ 12 milhões e se faz muito mais. Nós temos seis OSs (Organizações de Saúde) querendo fazer por R$ 10, R$ 11 milhões. Se pagava 20 milhões para o (ex-secretário) Wilson Pollara transferir dinheiro para os fornecedores dele. Era corrupção ali dentro”, afirmou.
Além de Mabel, o líder do prefeito, Franco, defendeu o fim do contrato da Prefeitura de Goiânia com a fundação ligada ao Hospital das Clínicas. Ele citou que a situação é “caso de polícia”.
“Passou da hora de tirar a Fundach de Goiânia pelas irresponsabilidades que ela tem feito. No dia que nós visitamos a Maternidade Célia Câmara, havia um médico que nos informou que havia paciente apto para receber alta da UTI e a enfermaria estava vazia. No entanto, eles mantendo na UTI para receber mais porque na UTI se paga mais.(…) Vamos analisar como se constrói essa saída definitiva do município”, defendeu o líder do prefeito.
Redução visa readequar serviço à realidade financeira
Por meio de nota, a Fundahc lembra que que o pedido de auditoria do DenaSUS foi feito pelo Poder Legislativo e que a definição do período auditado coube às autoridades competentes. “A Fundahc foi informada da visita de auditoria pela própria Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS)”. Além disso, a fundação disse repassar todas as informações solicitadas referentes aos serviços prestados durante a atual gestão em em gestão anteriores “seguindo os valores de transparência e idoneidade prezados pela fundação”.
“Reforçamos que a redução de 40% no valor dos convênios, bem como os ajustes dos planos de trabalho, visam adequar os serviços à realidade financeira do Executivo, conforme já colocado pela SMS”, continua a nota.
A fundação diz ainda que colocou sua equipe técnica para apoiar a prefeitura na elaboração do novo escopo, atendendo todas as solicitações feitas pela secretaria, dialogando e apresentando revisões e valores conforme tabela vigente do mercado para validação da gestão municipal
Nota na íntegra
A respeito da auditoria do DenaSUS nas maternidades públicas de Goiânia, reiteramos que o pedido foi realizado pelo Legislativo e a definição do período auditado coube às autoridades competentes. A Fundahc foi informada da visita de auditoria pela própria Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS).
Todas as informações solicitadas serão fornecidas, sejam referentes aos serviços prestados durante a atual gestão ou em gestões anteriores da prefeitura da capital, seguindo os valores de transparência e idoneidade prezados pela fundação.
Reforçamos que a redução de 40% no valor dos convênios, bem como os ajustes dos planos de trabalho, visam adequar os serviços à realidade financeira do Executivo, conforme já colocado pela SMS. Desde o início deste processo, a Fundahc colocou sua equipe técnica para apoiar a prefeitura na elaboração do novo escopo, atendendo todas as solicitações feitas pela secretaria, dialogando e apresentando revisões e valores conforme tabela vigente do mercado para validação da gestão municipal.
A prioridade da Fundahc é manter a assistência à população e, neste sentido, os atendimentos de urgência e emergência nas maternidades continuam funcionando.
A fundação segue à disposição do município para alinhar a construção dos planos de trabalho e aguarda a aprovação do Conselho Municipal de Saúde para assinatura destes documentos.
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“Ipasgo opera em déficit que é coberto pelo governo de Goiás” diz presidente da entidade
Bruno relata que a entidade busca ter responsabilidade e compromisso para que o déficit seja o menor possível
O presidente do Ipasgo Saúde, Bruno Magalhães D´Abadia, explicou que a entidade opera em déficit mensal que, hoje, está entre 21 e 23 milhões de reais. Bruno afirmou, ao Jornal Opção, que o governo de Goiás realiza aportes para cobrir o déficit. Esse aporte, no entanto, só no que compete em relação aos servidores do estado.
“O governo faz o aporte em relação ao déficit gerado pelos servidores do estado, que é metade do Ipasgo. Mas o Ipasgo atende mais de 100 municípios e demais poderes. O governo tem um limite que pode aportar, já que o orçamento público é restrito”, disse.
O presidente relata que a entidade busca ter responsabilidade e compromisso para que o déficit seja o menor possível. Segundo ele, o Ipasgo busca remunerar justamente os prestadores e prestar o serviço adequado aos beneficiários. Além disso, existe um desafio para conciliar a restrição financeira com a demanda crescente dos beneficiários e a defasagem com os prestadores, o que chamou de um “problema de três corpos” ou “três equações simultâneas”.
O presidente afirmou, também, que existem estudos de inteligência assistencial em curso para atingir a sustentabilidade financeira e reduzir o déficit. “Parte desses estudos devem gerar economia para que possamos direcionar para o reajuste da tabela. Buscamos trazer racionalidade para grandes rubricas nas despesas para que as consultas possam ser valorizadas”.
As estratégias para otimizar recursos e diminuir o custo per capita incluem celebrar contratos específicos para áreas de alta despesa como tratamento de transtorno do espectro autista, medicamentos oncológicos, consultas psiquiátricas e psicológicas, em vez de depender apenas de credenciamento. Além disso, existe uma busca por ferramentas de inteligência artificial para análise de custo assistencial e referências no mercado para encontrar práticas que aumentem a cobertura sem elevar custos.
Os novos planos do Ipasgo são considerados sustentáveis por não gerar déficit ou lucro, já que a entidade se tornou uma SSA sem fins lucrativos. Os planos antigos, por outro lado, geram déficit. Mesmo sendo sustentáveis, os novos planos são mais baratos do que a maioria dos planos comerciais em Goiás e no DF.
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MEDICINA S/A
Como a IA impulsiona diagnósticos mais rápidos e precisos no Brasil
A medicina diagnóstica encontrou na inteligência artificial (IA) uma ferramenta importante para ampliar a eficiência operacional e potencializar a entrega de diagnósticos laboratoriais e por imagem. Sua utilização está cada vez mais frequente em um mercado em constante crescimento. Dados do último DNA do Diagnóstico, painel da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), mostram que 2,3 bilhões de exames foram realizados em 2023, um crescimento de 11% em comparação com o ano anterior. A saúde suplementar foi responsável por pouco mais da metade dos procedimentos: 1,2 bilhão, gerando uma receita de R$ 48,9 bilhões.
Sou uma grande entusiasta dessa sinergia entre otimização de processos e inovações tecnológicas, que se traduz em diagnósticos ainda mais rápidos e precisos, com inúmeros benefícios para o paciente e para o setor de saúde.
Imagine, por exemplo, um sistema capaz de analisar milhares de amostras com velocidade e acurácia impressionantes, identificando padrões sutis que poderiam escapar ao olhar humano. Para ilustrar essa realidade, trago o exemplo do Núcleo Técnico-Operacional da Dasa, no Rio de Janeiro, onde, depois de receber amostras de mais de 180 unidades, são processados mais de 7 milhões de exames por mês. Nas fases mais importantes da operação, ferramentas sofisticadas de IA e equipamentos de ponta analisam lâminas de patologia, auxiliando na detecção precoce de cânceres com uma precisão que pode superar a dos métodos tradicionais, como acontece com a biópsia líquida.
Outros exemplos são os sistemas que agilizam a entrega de exames de urinocultura, com liberação do resultado para o paciente, em caso negativo, em até 12 horas —, e a tecnologia de IA para análise parasitária, que garante alta precisão com menor intervenção humana. Essa eficiência operacional reduz o tempo de espera do paciente e aumenta ainda mais a segurança das análises.
O diagnóstico precoce e a agilidade nos resultados, impulsionados pela automação e pela IA, reduzem a ansiedade do paciente e permitem que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível, impactando positivamente o prognóstico.
Essa realidade representa um marco transformador na maneira como os cuidados com a saúde são conduzidos e acessados. Nesse contexto, as tecnologias de IA não substituem os médicos, mas atuam como um parceiro valioso, aprimorando a exatidão de especialidades como radiologia, patologia, microbiologia e genômica. Na prática, estamos identificando doenças de maneira mais ágil e em diferentes etapas do processo.
*Andréa Lamosa é superintendente de relacionamento médico dos laboratórios Sérgio Franco e Bronstein, da Dasa no Rio de Janeiro.
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SAÚDE BUSINESS
LGPD na saúde: como garantir a conformidade e evitar penalizações
A LGPD na saúde traz uma série de critérios. A legislação exige que instituições obtenham consentimento claro dos pacientes para coletar seus dados pessoais. Com a telemedicina, a legislação estabelece que o compartilhamento de informações entre plataformas siga normas rígidas de segurança, assegurando a proteção contra acessos indevidos. Saiba mais!
A proteção de dados se tornou um dos pilares essenciais para o setor da saúde, garantindo que informações sensíveis dos pacientes sejam tratadas com segurança, transparência e respeito à legislação vigente. Com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), gestores de saúde enfrentam o desafio de adequar seus processos para garantir a conformidade legal e evitar riscos de exposição indevida de informações.
Neste artigo, vamos explorar os impactos da LGPD na saúde, as penalidades pelo não cumprimento da lei e as melhores práticas para garantir a segurança dos dados dos pacientes, além dos desafios enfrentados na implementação dessas novas diretrizes.
Quais são os impactos da LGDP na saúde?
A LGPD trouxe mudanças significativas na forma como as informações dos pacientes são armazenadas e gerenciadas pelos gestores de saúde.
Com a regulamentação, hospitais, clínicas e operadoras de planos de saúde precisam garantir maior segurança, transparência e conformidade na manipulação de dados sensíveis.
Consentimento do paciente
A LGPD exige que instituições de saúde obtenham consentimento explícito para a coleta e processamento de dados pessoais dos pacientes. Isso reforça o direito à informação e ao controle sobre seus próprios dados.
Proteção dos dados nos meios digitais e físicos
Os dados dos pacientes devem ser protegidos tanto em sistemas eletrônicos quanto em documentos físicos. Isso inclui medidas como controle de acesso, restrição à manipulação manual e segurança em servidores e arquivos.
LGPD aplicada à telemedicina e troca de informações
Com o avanço da telemedicina e o uso de sistemas, como TISS e SUS, a LGPD determina que dados compartilhados entre plataformas sigam protocolos rigorosos de segurança, garantindo que informações sensíveis sejam protegidas contra acessos não autorizados.
Criptografia em mensagens e caixas postais
A adoção da criptografia é uma exigência para preservar a confidencialidade de comunicações entre médicos e pacientes. E-mails, mensagens e documentos que contenham dados de saúde devem ser protegidos por sistemas robustos para evitar vazamentos.
Responsável pela proteção de dados (DPO)
A LGPD estabelece que empresas e instituições tenham um Encarregado de Proteção de Dados (DPO), responsável por supervisionar as práticas de segurança e garantir a conformidade com a legislação.
Responsabilização pela quebra de sigilo
Caso ocorra o vazamento ou uso indevido de dados, os responsáveis podem ser penalizados, enfrentando sanções financeiras e legais que variam conforme a gravidade da infração.
Paciente no controle dos dados
A lei reforça o direito dos pacientes de acessar, corrigir e solicitar a exclusão de seus dados pessoais sempre que necessário. Isso fortalece a transparência e evita usos indevidos das informações.
Eliminação de dados quando não necessários
A LGPD determina que os dados dos pacientes sejam apagados quando não houver mais necessidade de armazenamento, evitando a retenção excessiva de informações e reduzindo riscos de exposição.
Consequências do não cumprimento da LGPD na saúde
A LGPD não apenas estabelece diretrizes para a gestão de dados na saúde, mas também prevê penalidades para instituições que descumprem suas normas. Pode variar desde advertências até sanções financeiras, afetando a credibilidade e sustentabilidade das empresas. Saiba quais são as consequências:
Advertência e medidas corretivas: em casos de descumprimento inicial ou falhas menos graves, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) pode emitir advertências e exigir medidas corretivas para adequação à legislação.
Multa simples: empresas privadas podem ser penalizadas com uma multa de até 2% do faturamento da pessoa jurídica de direito privado, incluindo grupos ou conglomerados no Brasil. O valor máximo por infração é limitado a 50 milhões de reais, excluindo tributos.
Multa diária: além da multa simples, a legislação permite a imposição de multas diárias pelo descumprimento continuado, sempre respeitando o limite total de 50 milhões de reais por infração.
Publicização da infração: a divulgação pública das penalidades pode comprometer a reputação de hospitais, clínicas e operadoras de planos de saúde, impactando diretamente a confiança dos pacientes e do mercado.
Bloqueio de dados pessoais: em casos mais graves, os dados pessoais envolvidos na infração podem ser bloqueados até que a situação seja regularizada, prejudicando o funcionamento da instituição e a continuidade dos serviços de saúde.
Eliminação dos dados pessoais: se uma empresa não cumprir as exigências da LGPD e persistir na violação, pode ser obrigada a eliminar completamente os dados pessoais em questão, causando prejuízo operacional e possíveis impactos legais na continuidade dos atendimentos.
O respeito à LGPD na saúde é essencial para garantir a privacidade dos pacientes e fortalecer a segurança da informação no setor da saúde.
As penalidades reforçam a necessidade de investimento em governança de dados e proteção digital, assegurando conformidade e confiança no relacionamento entre instituições e pacientes.
Como aplicar a LGPD na saúde e garantir a segurança de dados dos pacientes?
A LGPD exige que gestores de saúde adotem práticas seguras e transparentes no tratamento de informações dos pacientes. Para garantir a conformidade, é essencial implementar medidas que fortalecem a proteção de dados e respeitem os direitos dos usuários.
Além disso, a aplicação da LGPD na saúde exige que as instituições adotem sistemas de segurança robustos, capazes de prevenir vazamentos e proteger dados sensíveis.
Para isso, é necessário implementar múltiplas camadas de defesa contra tentativas de invasão, garantindo que as informações sejam armazenadas e transmitidas de forma segura.
Tecnologias como inteligência artificial generativa e bots já são amplamente utilizadas para identificar potenciais fraudes, proporcionando uma vantagem competitiva ao setor.
Mais do que um requisito técnico, a proteção dos dados na saúde é uma questão ética e legal. Garantir a confidencialidade das informações dos pacientes fortalece a confiança no sistema de saúde e assegura a integridade dos serviços prestados.
Além das medidas de segurança, diversas ferramentas e práticas ajudam as instituições no processo de conformidade com a LGPD. A seguir, veja algumas:
Prontuários eletrônicos
A digitalização dos prontuários eletrônicos médicos exige atenção à segurança da informação. É necessário que hospitais e clínicas utilizem sistemas que assegurem sigilo, controle de acesso e criptografia, reduzindo o risco de vazamentos e garantindo a proteção dos registros dos pacientes.
Direito à informação
Os pacientes têm o direito de saber como seus dados são coletados, armazenados e utilizados. O gestor de saúde deve fornecer informações claras sobre a finalidade do tratamento dos dados, garantindo transparência e respeitando os princípios da LGPD.
Emissão do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)
Antes de coletar e processar informações pessoais, as instituições precisam obter consentimento explícito dos pacientes. O TCLE deve apresentar detalhes sobre o uso dos dados, garantindo que o paciente tenha controle e autonomia sobre suas informações.
Hospedagem de dados em bancos com segurança compatível ao Brasil
A LGPD permite que dados sejam armazenados em servidores internacionais, desde que sigam padrões de proteção equivalentes aos exigidos no Brasil. O gestor deve verificar se os provedores cumprem requisitos de segurança, evitando exposição indevida das informações.
Coleta de dados sensíveis apenas quando essencial
Informações como histórico médico, exames e condições de saúde devem ser solicitadas apenas quando realmente necessárias para o atendimento ou tratamento do paciente. Essa prática minimiza riscos de exposição indevida e reforça o princípio da minimização de dados.
Softwares com proteção de dados
As instituições de saúde precisam adotar sistemas de gestão que ofereçam mecanismos de proteção, como controle de acessos, auditorias, criptografia e autenticação multifator.
Ao seguir essas práticas, o gestor de saúde assegura que sua instituição esteja conforme a LGPD, além de fortalecer a credibilidade da organização e reduz riscos de sanções por descumprimento da legislação.
Desafios da adoção da LGPD na saúde
A implementação da LGPD na saúde traz desafios significativos para gestores e profissionais da área. Além da necessidade de adaptação tecnológica, é essencial garantir a conformidade legal e segurança da informação.
Gestores de saúde precisam adotar a inovação para estar dentro da lei
A LGPD exige que instituições de saúde aprimorem seus sistemas para garantir proteção de dados, controle de acesso e criptografia. A adoção de softwares especializados e inteligência artificial para monitoramento e prevenção de fraudes se torna essencial.
Orientações sobre a implementação da LGPD na saúde podem ser escassas
Muitos gestores encontram dificuldades na adequação à LGPD devido à falta de diretrizes claras e acessíveis sobre as melhores práticas de implementação. A consultoria especializada e a capacitação de equipes são medidas necessárias para evitar riscos e garantir a conformidade.
Importância de ser assegurado por um advogado
O aumento do número de ações judiciais relacionadas à privacidade e proteção de dados reforça a necessidade de suporte jurídico especializado. Advogados com experiência na LGPD podem orientar instituições de saúde sobre medidas preventivas e estratégias para evitar penalidades legais.
A adoção da LGPD na saúde exige investimento, planejamento e atualização constante, garantindo que instituições e profissionais estejam alinhados às exigências legais e protegidos contra riscos operacionais e jurídicos.
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Assessoria de Comunicação