CLIPPING AHPACEG 14/05/25
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Golden Cross tem fim das atividades decretado pela ANS, que amplia prazo para troca de operadora
Empresa responsável por planos de saúde dos Correios também passa por dificuldades financeiras e fala em 'risco' para a continuidade
A estratégia da Justiça para proteger os bons empregadores no Brasil
Siamesas de SP separadas em Goiânia estão em estado grave, mas estável
Mabel promete agilizar atendimento médico especializado em Goiânia
Artigo- IA otimiza o atendimento médico e fideliza pacientes
https://medicinasa.com.br/ia-atendimento/
O TEMPO
Golden Cross tem fim das atividades decretado pela ANS, que amplia prazo para troca de operadora
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decretou o fim das atividades da Golden Cross (Vision Med Assistência Médica Ltda.) e ampliou o prazo para os beneficiários do plano de saúde realizarem a troca de operadora com portabilidade especial de carências.
A decisão de liquidação extrajudicial da operadora foi publicada em resolução no Diário Oficial da União desta terça-feira (13). Ela foi tomada em reunião fechada do órgão na terça-feira (12), realizada após a 622ª reunião ordinária da Dicol (Diretoria Colegiada), que ocorreu na mesma tarde.
Em nota, a agência afirma que acompanhava a carteira da Vision Med e a diminuição de beneficiários, diz ainda que todos os segurados até o dia anterior à decretação da liquidação extrajudicial estavam vinculados a planos coletivos empresariais.
Ao todo, são 32 mil beneficiários de convênios médico-hospitalares e cerca de 18 mil em planos odontológicos. O assunto já tinha sido debatido em reunião anterior, da Câmara de Saúde Suplementar, na semana passada.
Em nota, a Vision Med afirma que, com a decretação da liquidação da empresa, os administradores foram afastados e ANS se torna responsável “pelos atos de gestão”. É a operadora que deve responder pela empresa a partir de agora.
De acordo com a decisão da agência suplementar, os beneficiários da Golden Cross terão 60 dias a partir desta terça -até 11/07/2025- para contratar um plano de saúde de outra operadora sem cumprir novos períodos de carências ou cobertura parcial temporária.
O prazo inicial para a troca de plano com carência especial terminaria em 11 de maio, segundo decisão anterior da agência, tomada em março, mas foi ampliado.
Na época, a agência informou que a decisão foi tomada por causa de “graves anormalidades administrativas e econômico-financeiras da operadora e de sua incapacidade de regularizar essas questões, colocando em risco o atendimento à saúde dos beneficiários”.
No caso dos segurados que estejam em período de carência ou cobertura parcial temporária em algum plano da Golden Cross por terem contratado há pouco tempo, o período que falta para ter acesso a atendimento e procedimentos médicos poderá ser cumprido na nova operadora.
Com a decretação da liquidação extrajudicial, a Golden Cross não vai mais prestar assistência à saúde no país. Para não ficar sem atendimento, a agência orienta os beneficiários a fazerem a portabilidade especial de carências o mais rápido possível.
Segundo a advogada Natalia Soriani, especialista em direito de saúde do escritório Natalia Soriani Advocacia, as operadoras de plano de saúde são obrigadas a fazer essa portabilidade, mas muitas se negam, especialmente quando se trata de plano individual.
Neste caso, ela diz que o beneficiário precisa procurar o convênio médico de destino e iniciar conversas que provem a recusa em lhe atender como novo cliente. Dentre as provas que devem ser guardadas caso necessite ir à Justiça contra a empresa estão conversas de WhatsApp e troca de emails, entre outras.
Natalia diz ainda que o cidadão pode registrar uma queixa na ANS. “Há casos em que as respostas da ANS são protocolares, mas há casos que se resolvem. De qualquer forma, a agência responde em 100% dos casos”, diz.
A advogada diz que, se não for atendido como a troca de plano e a portabilidade especial, é possível acionar a Justiça no Juizado Especial Cível, onde não precisa de defensor para iniciar um processo, mas afirma que é bom ter um especialista já representando o cliente.
Para ela, empresas de plano de saúde têm falido por má gestão, já que estão entre as que mais lucram. “Nos últimos anos, o mercado de plano de saúde tem lucrado absurdamente. Basta ver os reajuste aplicados aos planos não controlados pela ANS. Há um mau gerenciamento mesmo”, afirma.
O que os clientes da Golden Cross devem fazer?
Os clientes podem contratar qualquer plano de saúde disponível no mercado sem precisar cumprir novos períodos de carências ou cobertura parcial temporária. Caso ainda estejam em carência ou cobertura parcial temporária no plano atual contratado da empresa, poderá cumprir o prazo que falta na outra operadora.
Como funciona a portabilidade especial de carência?
Na portabilidade especial de carências, os beneficiários podem escolher qualquer plano de saúde em funcionamento no país, independentemente do valor. É possível, no Guia ANS de Planos de Saúde, ver quais estão disponíveis, os tipos e os prazos de carência.
Para ter a portabilidade especial, no entanto, é preciso ir diretamente na operadora escolhida com os seguintes documentos:
– Documento de identidade
– CPF
– Comprovante de residência
– Cópias de, pelo menos, três boletos pagos na operadora anterior nos últimos seis meses
A ANS afirma que a portabilidade de carências é um direito individual de cada beneficiário, mesmo que o plano contratado seja coletivo empresarial ou coletivo por adesão. Isso significa que pessoas jurídicas não podem exercer a portabilidade especial por não haver previsão legal.
Como funciona a regra quando o plano é da empresa?
No caso do plano que a empresa oferece, chamado de coletivo empresarial, é a própria empresa que deve escolher outras operadoras para prestarem a assistência à saúde a seus funcionários.
Todos terão a portabilidade especial de carência, que será exercida como um direito individual, e se o trabalhador quiser, pode procurar um novo plano individual e também exercer seu direito de ter carência especial.
Como é a portabilidade quando o plano é coletivo por adesão?
A mesma regra de plano empresarial vale pare os coletivos por adesão, mas dessa vez, quem escolhe o novo plano é a administradora de benefício, mas, se o cliente quiser, também pode fazer essa escolha de forma individual e ter direito à portabilidade especial de carência.
Como funciona o direito à portabilidade no plano contratado por MEI?
No caso de contrato firmado por MEI (microempresário individual), por exemplo, o cliente é considerado pessoa física e tem direito à portabilidade de carências, de forma individual na hora de contratar um novo plano empresarial, assim como nos planos individuais ou familiares.
Quais são as regras gerais para os planos de pessoa jurídica?
Segundo a agência, quando o plano de destino for de contratação coletiva, o contrato celebrado entre a operadora e a pessoa jurídica deverá estar vigente para que os beneficiários interessados possam aderir de forma individual ao contrato, sendo beneficiado pela portabilidade de carências.
Nestes casos, o beneficiário deverá comprovar que está elegível para o novo plano.
Se uma operadora impedir qualquer beneficiário que atenda todos os requisitos de exercer seu direito a portabilidade de carências, essa atitude será considerada como obstrução da portabilidade e deverá ser relatada à ANS para apuração de possível irregularidade.
Exemplo:
Uma empresa possui um plano de saúde da Golden Cross com 15 vidas. Ao firmar um novo contrato com outra operadora, essa empresa recebe a informação de prazos de carências a serem cumpridos.
Entretanto, como os beneficiários estão dentro do prazo de portabilidade especial de carências, todos podem, individualmente, fazer pedido de portabilidade especial para ingressar no novo contrato sem precisar cumprir novos períodos de carências ou cobertura parcial temporária.
Caso ainda haja beneficiários em carência ou em período de cobertura parcial temporária no plano atual, estes poderão cumprir o período remanescente nova operadora.
Onde denunciar o plano de saúde que não cumprir as regras?
Há vários canais para tirar dúvidas ou denunciar empresas de plano que não cumpram as regras da portabilidade. Veja:
1. Disque ANS (0800- 7019656): atendimento telefônico gratuito, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, exceto feriados nacionais;
2. Formulário eletrônico: Fale Conosco na Central de Atendimento ao Consumidor;
3. Central de atendimento para deficientes auditivos: 0800-021 2105
4. Núcleos da ANS existentes nas cinco regiões do país. Confira aqui as unidades com atendimento presencial e faça o agendamento online
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PORTAL G1
Empresa responsável por planos de saúde dos Correios também passa por dificuldades financeiras e fala em 'risco' para a continuidade
Postal Saúde é um braço dos Correios. Em 2024, gestora gastou R$ 2 bilhões com procedimentos médicos para beneficiários. Além dos desafios enfrentados pelos Correios, a Postal Saúde, estatal responsável pela gestão do plano de saúde dos funcionários, também está passando por graves dificuldades financeiras. Segundo as Demonstrações Financeiras de 2024, divulgadas pela própria empresa, há risco para "continuidade operacional".
Essa situação ocorre porque a Postal Saúde opera sob um regime de mantenedor - ou seja, sua sustentabilidade financeira depende diretamente dos Correios. Dessa forma, os problemas econômicos da estatal impactam diretamente a saúde financeira da operadora.
"Observando o atual cenário econômico do Mantenedor [Correios], é salutar analisar em contextos gerais a possibilidade de os riscos não serem integralmente garantidos", apontou a Postal Saúde em uma das notas explicativas.
O que significa o risco para continuidade operacional?
O risco de continuidade operacional surge quando a empresa não consegue honrar seus compromissos financeiros, o que, no caso da Postal Saúde, implica na interrupção da prestação de serviços médicos aos beneficiários, devido à falta de recursos para cobrir os custos assistenciais.
Essa vulnerabilidade financeira da Postal Saúde é consequência de uma perda de liquidez, ocorrida após a devolução de R$ 221 milhões aos Correios, decorrente de uma transação frustrada.
"No caso em questão, a devolução dos valores aportados e dos rendimentos nos moldes estabelecidos traz para a operadora riscos normativos e de continuidade", diz o relatório da empresa.
Dependência dos repasses dos Correios
Atualmente, a Postal Saúde se mantém financeiramente graças aos repasses feitos pelos Correios e pelas coparticipações dos funcionários que utilizam o serviço. Em 2024, a operadora destinou cerca de R$ 2 bilhões para procedimentos médicos dos seus 202 mil participantes.
Ainda assim, as Demonstrações Financeiras apontam que pode ser necessário um "lastro financeiro" adicional para garantir a continuidade das operações, caso os Correios não consigam manter os aportes necessários.
"Cabe observar a possível necessidade de lastro financeiro, para constituição de capital base", destaca o documento.
Devolução milionária e impacto financeiro
Em março de 2022, uma medida estabeleceu que os Correios deixariam de ser mantenedores da Postal Saúde, passando a atuar como patrocinadores. Essa mudança visava desonerar a estatal da responsabilidade financeira direta sobre a gestora do plano de saúde.
Para aliviar as dificuldades financeiras da Postal, os Correios enviaram R$ 221 milhões como contribuição adicional. No entanto, sob a gestão do governo Lula e presidência de Fabiano Silva, os Correios voltaram atrás, reassumindo o papel de mantenedores.
Essa reversão fez com que a Postal Saúde tivesse que devolver os recursos recebidos, o que impactou drasticamente o caixa da operadora.
"A restituição dos recursos aportados para constituição de ativos garantidores e provisões a ressarcir evidencia o patrimônio líquido da Postal Saúde de forma negativa", indicou o relatório.
Suspensão de atendimentos e preocupação dos sindicatos
Devido à crise financeira, a Postal Saúde passou a suspender pagamentos a prestadoras de serviços de saúde, o que resultou na interrupção de atendimentos em algumas redes conveniadas.
Segundo a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect), essa situação configura uma potencial violação ao direito fundamental à saúde e à vida.
"A omissão institucional, a inadimplência com prestadores e a não garantia dos serviços essenciais aos beneficiários configuram uma violação ao direito fundamental à saúde", afirmou a Findect em notificação extrajudicial.
A entidade, presidida por José Aparecido Gandara, enviou uma carta à Postal Saúde manifestando preocupação com a situação. Gandara também criticou o alto custo da contrapartida para os funcionários, que atualmente é de 42% - após ter chegado a 70% durante o governo Bolsonaro.
"A gente estima que mais de 25 mil deixaram de participar do plano de saúde por conta dessa contrapartida, que ao longo dos anos foi aumentando. Conseguimos reduzir para cerca de 42%", explicou Gandara.
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VEJA
A estratégia da Justiça para proteger os bons empregadores no Brasil
Durante a palestra de abertura do Fórum VEJA Brazil Insights Nova York o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, falou sobre o tema da segurança jurídica e citou uma das principais estratégias do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para diminuir o numero de reclamações trabalhistas que tramitam na Justiça.
Para reduzir a litigiosidade trabalhista no país, a nova resolução, aprovada em outubro do ano passado, permite que, no momento da rescisão do contrato, empregador e empregado — desde que ambos estejam assistidos por advogados — levem o acordo diretamente à homologação da Justiça do Trabalho. Com isso, ficam impedidas futuras reclamações trabalhistas sobre aquele vínculo.
“Aprovamos no Conselho Nacional de Justiça uma resolução pela qual, se no ato da rescisão o trabalhador e o empregado estiverem de acordo, cada um com seu advogado, eles podem levar à Justiça do Trabalho para homologar, e a partir daí fica proibida a reclamação trabalhista”, explicou Barroso. Para o ministro, a medida tem potencial para combater o que chamou de “indústria de reclamações”, protegendo o empregador que age corretamente. “O empregador que viola os direitos dos empregados vai continuar responsável, mas a gente quer proteger o empregador correto que sofre muitas vezes com essa indústria.”
Barroso também comentou o alto volume de ações judiciais na área da saúde, especialmente envolvendo o Sistema Único de Saúde (SUS) e planos privados. Ele afirmou que o Supremo conseguiu encontrar soluções em parte dos casos envolvendo o setor público, apesar de ainda haver questões delicadas, como a judicialização de medicamentos de alto custo. “Há uma litigância excessiva ainda em relação à saúde privada, aos planos de saúde, e nós também estamos tentando equacionar esse tipo de litigância”, disse.
O ministro destacou que a alta litigiosidade não é exclusividade do Brasil, mas reconheceu que, no país, o fenômeno atinge proporções maiores. “Litigiosidade existe em diferentes países, e ninguém considera que os Estados Unidos têm insegurança jurídica porque têm litigiosidade. A litigiosidade aqui é muito grande.”
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O POPULAR
Siamesas de SP separadas em Goiânia estão em estado grave, mas estável
As gêmeas siamesas Kiraz e Aruna de São Paulo, que fizeram uma cirurgia de separação em Goiânia no último sábado (10), estão em estado grave, mas estável, segundo Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), local onde o procedimento foi realizado.
Conforme o pai das crianças Alessandro Rodrigues, elas ainda não acordaram devido o sedativo utilizado durante a cirurgia de 19h que finalizará o efeito na próxima sexta-feira (16) . As crianças de um ano e seis meses estavam unidas pelo tórax, abdômen e bacia e foram operadas pelo médico Zacharias Calil (confira nota na íntegra ao final do texto) .
Em nota divulgada nesta terça-feira (13), o Hecad ainda informou que as gêmeas seguem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dentro do que é esperado para o momento pós-operatório. “As gêmeas permanecem em observação contínua, em uso de ventilação mecânica, com dieta zero e sem piora clínica até o momento. A equipe multiprofissional segue acompanhando a evolução das pacientes de forma rigorosa”, divulgou em nota.
A cirurgia aconteceu às 9h de sábado (10) . O pai contou ao POPULAR que viu as filhas somente na cirurgia e aguarda o momento de Kiraz e Aruna acordarem do sedativo com boas expectativas. “Muito positiva. Elas são guerreiras”, informou Alessandro.
A cirurgia durou quatro horas a mais do que o previsto , teve o prazo estendido diante da alta complexidade e teve duração de 19h ao todo . Para realização do procedimento foi envolvida uma equipe formada por mais de 50 especialistas, sendo 16 cirurgiões de várias especialidades.
Segundo o médico Zacharias Calil, foi um grande trabalho. “Foi um trabalho muito grande, muitos profissionais envolvidos. Eu só tenho a agradecer a toda a equipe, a todo mundo pelas orações, todo mundo com a energia positiva para fazer essa cirurgia. Foi muito difícil, muito trabalhoso, mas nós vencemos”, declarou Calil.
Apesar da complexidade da cirurgia, o pai das crianças informou que a cirurgia representa ‘liberdade para o futuro’.
Para nós, representa uma parte da missão que nos foi concedida por Deus. Garantir a liberdade delas é primordial para o futuro delas”, contou Alessandro.
Procedimento
As crianças são de Igaraçu do Tietê, em São Paulo, e estão sendo acompanhadas pela equipe médica desde o início de 2024.
Após o procedimento, o médico Zacharias Calil informou detalhes sobre o procedimento aos pais. Na conversa, Callil disse que o intestino e a bexiga das gêmeas estavam interligados, portanto, foram divididos. “Eu tive que tirar uma parte do intestino dela (Kiraz) para separar, fizemos a sutura, emendamos o intestino. Então, talvez demore mais o pós-operatório. Demora a funcionar a bexiga, tudo isso vai ser complicado, mas estão separadas”, detalhou o médico.
Diante do médico, a mãe das gêmeas não conteve a emoção. Em lágrimas, ela agradeceu ao médico e lhe deu um abraço. “Valeu a pena a espera”, declarou a mãe, emocionada.
Médico Zacharias Calil e pais das gêmeas siamesas Kiraz e Aruna (Divulgação/ Assessoria)
Tratamento
As gêmeas compartilhavam partes importantes do corpo, como tórax, abdômen, bacia, fígado, intestino e tinham três pernas. O terceiro membro foi retirado na cirurgia deste sábado. Anteriormente, elas passaram por um procedimento para colocar o expansor de pele em 17 de outubro de 2024, em Goiânia.
A estimativa de custo da assistência oferecida às crianças gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é de mais de R$ 1 milhão. A intervenção contou com um biomodelo em 3D de realidade aumentada, que é o mesmo utilizado para o tratamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo o médico.
Nota do Hecad
O Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) informa que as pacientes Kiraz e Aruna seguem internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em estado grave, porém estável, dentro do que é esperado para o momento pós-operatório.
As gêmeas permanecem em observação contínua, em uso de ventilação mecânica, com dieta zero e sem piora clínica até o momento.
A equipe multiprofissional segue acompanhando a evolução das pacientes de forma rigorosa, garantindo todos os cuidados necessários para a recuperação.
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A REDAÇÃO
Mabel promete agilizar atendimento médico especializado em Goiânia
Área vai receber R$ 5 mi de investimento
O prefeito Sandro Mabel, lançou, nesta terça-feira (13/5), ao lado do diretor de Programa da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, Rodrigo Oliveira de Faria, o Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), em Goiânia. O ato, realizado no Paço Municipal, marca o início da oferta de consultas e exames diagnósticos pelo programa, que assegura mais resolutividade e rapidez na oferta de assistência especializada.
Segundo o material de apresentação do programa, se antes o paciente era inserido em várias filas diferentes na regulação, fato que provocava demora no atendimento, agora, ele será cadastrado em fila única na regulação para um pacote de serviços. Com isso, a população terá acesso ao especialista, com consulta, exame diagnóstico e retorno, com ciclo de cuidado integrado em prazo de até 60 dias.
Em discurso, Mabel falou de sua alegria em participar odo lançamento do programa, reafirmando seu compromisso de vestir a camisa da saúde e anunciou que há em caixa quase R$ 5 milhões para o início do programa. “Eu fiz um compromisso com a população de que eu não receberia o meu salário até a melhoria na saúde. Com o dinheiro, eu adquiro remédios, insumos e equipamentos. Eu sou um cara resiliente e persistente, e tenho certeza que juntos vamos fazer muito pela saúde de Goiânia”, sustenta.
Mabel relatou ainda sobre as visitas que têm feito às unidades de saúde, seja pela manhã, de noite ou na madrugada, para aferir os atendimentos prestados à população. “A nossa equipe toda está disposta a fazer o trabalho lá na ponta”.
O diretor Rodrigo Oliveira iniciou a sua fala ressaltando os esforços do Ministério da Saúde em investir na área, assim como qualificar o debate com a sociedade e corrigir eventuais erros.
“Queria agradecer pelo convite e celebrar o prefeito Mabel, que veste a camisa do SUS, que veste a camisa da saúde do seu povo e deixar o recado do presidente Lula e do ministro Padilha, que a prefeitura de Goiânia pode contar com o Ministério da Saúde para cuidar da saúde do povo”, destacou Oliveira.
Diante dos desafios de ofertar uma saúde de qualidade à população, Rodrigo Oliveira ressaltou a necessidade de tomadas de medidas coordenadas com toda a sociedade, envolvendo os governos federal, estaduais e municipais, como forma de diminuir o sofrimento do povo.
“A nossa bandeira é a bandeira do povo brasileiro, e é um esforço de cuidar do nosso povo. Por isso, Goiânia, o Estado de Goiás e todo o Brasil pode contar que nós vamos trabalhar dia e noite para garantir o mais rápido possível, que a gente reduza o tempo que espera na assistência especializada da nossa população”, pontuou.
Novo acesso às consultas especializadas
O secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer, destacou a importância do lançamento do programa, que possibilitará a oferta de novo acesso às consultas especializadas na atenção básica, como evitar complicações no quadro de pacientes acometidos por alguma enfermidade.
“O Ministério da Saúde, entendendo que realmente talvez fosse um programa nacional que cria esse programa, fundamenta o novo modelo de participação, de novo modelo de financiamento, que permite que a gente consiga considerar essa figura e fornecer saúde e qualidade para uma população tão carente”, disse.
Ao cumprimenta o prefeito Sandro Mabel, a presidente do Conselho dos Secretários Municipais do Estado de Goiás, Fabrícia Fleury registrou a sua satisfação em assistir Goiânia tornando-se novamente protagonista na oferta de serviços de média e alta complexidade, e o fato de o Ministério da Saúde reconhecer a importância de atualizar os recursos destinados à execução do programa.
“Nós estamos falando de reduzir filas, de aumentar o acesso, mas também como contratualizar serviços com tabelas que não atendem às necessidades de execução dos serviços”, pontuou “O PMAE vem com força total aqui na capital, para a gente melhorar o tempo de diagnóstico, e com isso também reduzir os tratamentos prolongados e dando a eles mais eficiência", aposta.
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MEDICINA S/A
Artigo- IA otimiza o atendimento médico e fideliza pacientes
Por Marcel Andrade
Em meio à transformação digital que vem revolucionando a saúde, a inteligência artificial desponta como o novo aliado na personalização do atendimento e no fortalecimento do vínculo entre pacientes e instituições. Imagine um cenário em que, ao buscar atendimento, um paciente encontra um assistente virtual preparado para esclarecer dúvidas, traduzir termos médicos complexos e recomendar planos de cuidado sob medida, tornando sua jornada de saúde mais compreensível e segura.
Essa inovação não se restringe à primeira interação. Por meio do monitoramento remoto e da análise inteligente de dados, as equipes médicas identificam rapidamente alterações no quadro clínico, permitindo intervenções preventivas que evitam complicações. Essa atenção constante demonstra ao paciente que seu cuidado é prioridade, aproximando-o ainda mais da instituição que o atende.
A experiência personalizada não só potencializa a eficácia dos tratamentos, como também valoriza o paciente, fazendo-o se sentir único. Nesse novo contexto, a comunicação entre médicos, instituições e pacientes evoluiu de maneira significativa. Hoje, chatbots e assistentes virtuais já integram a rotina de 62,5% dos hospitais privados brasileiros, atuando 24 horas por dia para agendar consultas, esclarecer dúvidas e direcionar os pacientes – liberando os profissionais para se concentrarem em demandas clínicas mais complexas.
Paralelamente, a inteligência artificial tem promovido a gestão eficiente dos recursos. Ela identifica gargalos, prevê picos de demanda e otimiza a administração de estoques, contribuindo para a redução dos custos operacionais. Segundo o Índice de Saúde Futura da Philips, 92% dos líderes do setor reconhecem que a automação é essencial para aliviar a sobrecarga das equipes e dedicar mais tempo ao cuidado humano, transformando a jornada do paciente em um processo mais ágil e menos burocrático.
Os resultados dessa transformação já são visíveis: clínicas e hospitais relatam aumento nas taxas de satisfação e fidelização dos pacientes, além de diagnósticos mais rápidos e precisos.
A tecnologia também aprimora a coleta e análise de feedback, captando as opiniões dos pacientes logo após o atendimento e apontando áreas para melhorias. Com a possibilidade de monitoramento em tempo real de métricas como níveis de satisfação, tempos de espera e taxas de comparecimento, as instituições podem ajustar seus processos de forma contínua, elevando a qualidade do serviço e fortalecendo a fidelização dos pacientes.
Os benefícios dessa transformação ultrapassam a experiência individual, refletindo-se em melhorias significativas nos resultados institucionais. Uma experiência positiva, desde o primeiro contato até o pós-atendimento, fomenta a fidelidade do paciente, reduzindo a rotatividade e consolidando a reputação do serviço de saúde.
Contudo, é necessário reconhecer os desafios que ainda persistem. A confiança dos pacientes na inteligência artificial encontra-se em construção, principalmente em aplicações mais sofisticadas. Assim, é imprescindível que as instituições sejam transparentes quanto às potencialidades e limitações dessas tecnologias, educando os pacientes e promovendo um diálogo aberto e colaborativo. Essa postura fortalece não só a relação entre paciente e profissional, mas também a evolução de um setor em constante inovação.
*Marcel Andrade é o cofundador e CPO da Wellon.
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Assessoria de Comunicação