Postado em: 08/05/2025

CLIPPING AHPACEG 08/05/25

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Rede Mater Dei de Saúde e Unimed Uberlândia fecham parceria inovadora para excelência assistencial

https://revistasoberana.com.br/2025/05/07/rede-mater-dei-de-saude-e-unimed-uberlandia-fecham-parceria-inovadora-para-excelencia-assistencial-2/

Luta no tribunal e no hospital: mulher tenta manter plano de saúde após demissão

https://www.correiobraziliense.com.br/direito-e-justica/2025/05/7139417-luta-no-tribunal-e-no-hospital-mulher-tenta-manter-plano-de-saude-apos-demissao.html

Cinco anos de telemedicina: de emergência a recurso indispensável

https://medicinasa.com.br/doctoralia-telemedicina-br/

MPGO e Prefeitura de Goiânia avançam em tratativas para reestruturação do Imas

https://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/mpgo-e-prefeitura-de-goiania-avancam-em-tratativas-para-reestruturacao-do-imas-704467/

Maior congresso de radiologia da América Latina bate recordes

https://www.saudebusiness.com/laboratorios/maior-congresso-de-radiologia-da-america-latina-bate-recordes/

Transformação digital na Saúde: como a tecnologia está salvando a cadeia cirúrgica

https://www.saudebusiness.com/ti-e-inovao/transformacao-digital-na-saude-como-a-tecnologia-esta-salvando-a-cadeia-cirurgica/

REVISTA SOBERANA

Rede Mater Dei de Saúde e Unimed Uberlândia fecham parceria inovadora para excelência assistencial

Acordo pioneiro melhora a performance clínica e otimiza custos, beneficiando pacientes e operadoras

As Unidades da Rede Mater Dei de Saúde e a Unimed Uberlândia anunciaram uma parceria inovadora baseada em eficiência assistencial. A colaboração, uma das primeiras desse modelo no Brasil, reforça o compromisso das instituições com um atendimento de excelência e com a otimização de recursos na saúde.

O diferencial das unidades da Rede Mater Dei de Saúde em Uberlândia é sua excelência clínica originada da combinação de hospitais tradicionais na região com a experiência de mais de 45 anos da Rede Mater Dei. Isso resulta em maior eficiência operacional, garantindo a resolutividade e excelência em experiência para os pacientes. Para a Unimed, essa performance significa um melhor fluxo de pacientes e otimização de custos.

"Essa parceria representa um marco para o setor e pode inspirar novos modelos de contrato em todo o país", destaca Gustavo Paiva, diretor geral dos Hospitais Mater Dei Santa Clara e Mater Dei Santa Genoveva.

Com essa colaboração, a expectativa é uma assistência ainda mais eficiente e resolutiva, por meio de linhas de cuidado, garantindo ao paciente um atendimento ágil e de qualidade. Além disso, a parceria abre portas para a implementação de novos protocolos assistenciais e tecnologias que fortalecem a missão do Mater Dei de oferecer excelência em saúde.

"A Rede Mater Dei está constantemente se esforçando para oferecer um atendimento diferenciado a seus clientes e continuará a buscar a excelência tanto na qualidade assistencial quanto nos fluxos operacionais. Além disso, a rede investe de forma contínua na capacitação de suas equipes e na modernização de sua infraestrutura, com o objetivo de manter os mais altos padrões de serviço", destaca Gustavo Paiva.

A parceria também fortalece a presença estratégica do Mater Dei em Uberlândia e reafirma o compromisso da Rede com um modelo de saúde sustentável e de alto desempenho. "Esse é um passo importante dentro do nosso plano de expansão, que busca consolidar a Rede Mater Dei como referência nacional em assistência hospitalar baseada em eficiência e excelência", conclui Gustavo.

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CORREIO BRAZILIENSE

Luta no tribunal e no hospital: mulher tenta manter plano de saúde após demissão

Durante mais de dois anos, Amanda Bandeira, 25 anos, trabalhou no estoque da loja Gucci, onde uma bolsa custa em média R$ 20 mil. No ano passado, ela começou a se sentir fraca e se submeteu a uma bateria de exames. Nesse meio tempo, veio a demissão. Quando cumpria o aviso prévio, em fevereiro, saiu o diagnóstico: linfoma de Hodgkin. O longo cabelo preto caiu após a primeira sessão de quimioterapia, e além do tratamento, Amanda começou a enfrentar uma outra luta, na Justiça. Ela tenta manter o plano de saúde, pagando a mensalidade do próprio bolso. Mas a empresa não aceitou. Amanda ingressou com Mandado de Segurança na Justiça do Trabalho, alegando que sua rescisão contratual foi discriminatória por ser portadora de doença estigmatizante e, portanto, considerada nula.

Plano corporativo

No processo, a Gucci sustentou que Amanda não faz jus ao plano de saúde após a dispensa, ainda que assuma seu custeio integral, tendo em vista que o benefício era pago integralmente pela empresa. Segundo a loja, a previsão do artigo 30 da Lei 9.656/1998 - que garante o direito de um empregado demitido (sem justa causa) manter a cobertura do plano de saúde por um período, pagando integralmente a mensalidade - está condicionada à contribuição do trabalhador na vigência do contrato de trabalho.

Preconceito

O desembargador Augusto César Alves de Souza Barreto, do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, concedeu liminar, em 4 de abril, para restabelecer o plano de saúde. Ele ressaltou que Amanda apresentou relatório médico indicando que ela recebeu o diagnóstico do linfoma em 18 de fevereiro último, quando estava em aviso prévio, e seu processo de adoecimento teve início sete meses antes. O magistrado citou a súmula 443 do TST que indica uma presunção relativa de discriminação na dispensa de empregado portador de doença grave, causadora de estigma ou preconceito, o que seria o caso de neoplasia maligna (câncer). A empresa ainda não reatou o plano. O desembargador deu um prazo até esta sexta-feira (09) para a Gucci se manifestar.

Fé na medicina e no direito

Os médicos de Amanda Bandeira, uma jovem alegre, mãe de um menino de seis anos, acreditam que as chances de cura são altas, mas o tratamento não pode esperar. "Eu acredito muito que vou me curar. Tenho muita fé também que vou restabelecer o plano de saúde por decisão da Justiça", disse ao Correio.

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MEDICINA S/A

Cinco anos de telemedicina: de emergência a recurso indispensável

Tecnologia já é adotada por 68% das instituições de saúde e impacta positivamente pacientes e médicos.

Em meio ao início da pandemia de corononavírus, em março de 2020, o Brasil deu um passo importante na transformação digital da medicina. Por meio da Portaria 467, o Ministério da Saúde autorizou, de maneira temporária e emergencial, o uso da telemedicina no país. O que começou como uma resposta necessária à crise sanitária, consolidou-se como um modelo de cuidado eficiente e seguro, que hoje faz parte da rotina de milhares de médicos e pacientes. 

Três dias após a publicação da portaria, a Doctoralia, maior plataforma de saúde do mundo e líder em agendamento online de consultas no Brasil, já oferecia suporte para que médicos iniciassem os atendimentos a distância. Na primeira semana, mais de 5 mil consultas foram agendadas. Sete dias depois, o número já se aproximava de 10 mil.

Desde então, o crescimento foi contínuo. De 2023 para 2024, os agendamentos de consultas online via Doctoralia cresceram 53%, alcançando o marco de 3 milhões de teleconsultas realizadas somente no último ano, uma média de 270 mil atendimentos por mês. Em cinco anos de atuação, a plataforma já contabiliza mais de 10 milhões de atendimentos online, conectando pacientes e médicos com eficiência e segurança. Atualmente, mais de 15 mil profissionais da saúde oferecem esse tipo de agendamento pela plataforma.

A evolução do modelo também foi acompanhada pela consolidação legal. A telemedicina é, hoje, regulamentada pela Lei nº 14.510/2022, que autoriza e disciplina a telessaúde em todo o território nacional. A prática está detalhada na Resolução CFM 2.314/2022, que estabelece os critérios técnicos e éticos para a sua realização. Dessa forma, o que antes era uma medida excepcional tornou-se parte do escopo da medicina contemporânea, integrada à rotina de clínicas, consultórios e hospitais.

“A função da telemedicina é ampliar o acesso à saúde, agilizar diagnósticos, promover a continuidade do cuidado médico e reduzir barreiras geográficas, permitindo que os pacientes recebam atendimento de qualidade onde estiverem. É uma revolução importante no setor e que deve seguir crescendo com as novas gerações, mais acostumadas com a tecnologia”, afirma Marco Salero – COO da Doctoralia.

Segundo o Panorama das Clínicas e Hospitais 2025, pesquisa desenvolvida pela Doctoralia em parceria com a Feegow, 68% das instituições de saúde no país já oferecem o serviço de telemedicina, um aumento em relação aos 64% registrados na edição anterior do estudo, de 2024. O dado reforça a consolidação desse modelo de atendimento, que vem sendo adotado tanto por grandes redes quanto por profissionais autônomos, como uma alternativa eficiente de cuidado.

Benefícios para profissionais e pacientes

Do ponto de vista do médico, a telemedicina representa também uma nova frente de crescimento profissional. Permite a ampliação da base de pacientes, otimização do tempo de agenda e melhor gestão dos atendimentos, com auxílio de tecnologias integradas. Para muitos profissionais, é a porta de entrada para a transformação digital no consultório, processo que inclui o agendamento online, a gestão de prontuários eletrônicos – sempre de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) – a gestão financeira e o marketing médico.

“Muitos pacientes solicitavam atendimento remoto principalmente por questões de deslocamento e para não perder o horário. Com a pandemia, a telemedicina foi impulsionada e passou a ser uma opção real, acessível e prática. Hoje, deixo a critério do paciente: ele escolhe se prefere vir até o consultório ou fazer de forma remota”, aponta Dr. Oswaldo Petermann – Psiquiatra. 

Pioneira nesse movimento no Brasil, a Doctoralia tem papel fundamental nessa trajetória. Além de disponibilizar uma plataforma segura e completa para a realização das teleconsultas, investe continuamente em soluções que conectam médicos e pacientes de forma simples, ética e eficiente. Entre as novidades, a empresa desenvolveu o assistente virtual Noa Notes, que resume e registra detalhadamente a consulta, sem que o profissional precise digitar ou tomar nota manualmente.

“Olhando para o futuro, a tendência é de que a telemedicina se torne ainda mais presente e integrada ao ecossistema de saúde. Com o avanço de tecnologias como inteligência artificial, interoperabilidade de dados e prontuários inteligentes, o atendimento a distância está avançando rápido para se tornar cada vez mais personalizado, resolutivo e seguro – sempre com foco no cuidado contínuo e na experiência do paciente”, comenta Flávia Soccol, líder global ​de Patient Care da Doctoralia.

A jornada da telemedicina no Brasil mostra como a inovação pode romper fronteiras e transformar a vida de milhares de pessoas. Ao lado de médicos, clínicas e hospitais, a Doctoralia segue protagonizando essa evolução, com soluções que facilitam o acesso, otimizam o trabalho dos profissionais e colocam o paciente no centro do cuidado. O futuro da saúde é híbrido, digital e mais humano — e ele já começou.

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JORNAL OPÇÃO

MPGO e Prefeitura de Goiânia avançam em tratativas para reestruturação do Imas

Proposta do MPGO é estabelecer um termo de ajustamento de conduta (TAC) que defina prazos e metas para as mudanças

O Ministério Público de Goiás (MPGO) e a Prefeitura de Goiânia retomaram nesta terça-feira, 6, o diálogo para reestruturar o Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores (Imas). A reunião, conduzida pelo MPGO, contou com a presença do prefeito Sandro Mabel e de representantes das duas instituições, com o objetivo de sanar irregularidades e melhorar o funcionamento do Imas.

Durante o encontro, foram debatidas medidas estruturais para corrigir falhas administrativas e promover um funcionamento mais eficiente do Imas. A proposta do MPGO é estabelecer um termo de ajustamento de conduta (TAC) que defina prazos e metas para as mudanças, com vistas à possível finalização de um procedimento investigatório ainda em andamento.

A promotora de Justiça Carmem Lúcia Santana de Freitas apresentou um histórico das auditorias realizadas pela Universidade Federal de Goiás (UFG), que identificaram vulnerabilidades no instituto e sugeriram melhorias para evitar sua extinção. Após um período de interrupção no diálogo institucional, esta foi a primeira reunião efetiva com a nova gestão municipal.

O prefeito Sandro Mabel e o presidente do Imas, Paulo Henrique Rodrigues Silva, reconheceram os desafios na gestão do instituto. Entre os pontos destacados estão a redução de gastos, revisão de contratos com fornecedores e a necessidade de maior transparência nas ações administrativas.

Segundo o prefeito, os compromissos financeiros da atual gestão estão sendo cumpridos rigorosamente, e há expectativa de que os ajustes necessários sejam implementados até o final de 2025.

O promotor de Justiça Cassius Marcellus de Freitas Rodrigues elogiou a diminuição de queixas sobre atendimento nos últimos meses, mas alertou para a falta de transparência e a necessidade de melhorar os canais de comunicação com os usuários do Imas. A sugestão foi bem recebida pelo prefeito, que reconheceu a importância da medida.

Já a promotora Marlene Nunes Freitas Bueno, coordenadora da Área da Saúde do MPGO, enfatizou que a gestão do Imas exige decisões estratégicas, sobretudo na definição de prioridades para reestruturação. Ela afirmou que ainda é necessária a responsabilização por gestões passadas que contribuíram para o cenário crítico encontrado, mas demonstrou otimismo com a construção conjunta de soluções.

Ao final do encontro, ficou acordado que o MPGO irá enviar um documento com propostas formais à Prefeitura em até 15 dias. Após o recebimento, a equipe municipal terá mais 15 dias para análise e posterior reunião de alinhamento.

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SAÚDE BUSINESS

Maior congresso de radiologia da América Latina bate recordes

Com mais de 16 mil participantes, Jornada Paulista de Radiologia reuniu extensa programação científica e tecnológica. Saiba mais!

55ª Jornada Paulista de Radiologia (JPR) consolidou sua posição como principal evento do setor na América Latina, reunindo mais de 16 mil participantes entre os dias 1º e 4 de maio no Transamerica Expo Center, em São Paulo. O congresso destacou-se pela programação científica robusta e pela presença expressiva internacional. 

Números expressivos 

Na edição de 2025, o evento alcançou marcos significativos: 

Corpo docente de excelência com 978 professores, sendo 73 internacionais 

Público composto por 5.787 congressistas, 8.218 visitantes e aproximadamente 2.500 estudantes 

Exposição Técnica com cerca de 100 empresas do setor 

Programa científico abrangente que oferece: 

28 cursos especializados 

9 atividades práticas práticas 

710 trabalhos científicos apresentados em diferentes modalidades 

Três vilas temáticas focadas em ultrassonografia, radiologia intervencionista e inovação 

Inovação e interatividade 

O evento inovou ao disponibilizar mais de 17 horas de transmissão ao vivo pela SPR TV e promoção de atividades interativas, como o Escape Room, que atraiu 35 equipes participantes. “A JPR reafirma compromisso com a excelência científica e a troca de conhecimento. Os resultados de 2025 demonstram o engajamento da comunidade radiológica e o trabalho meticuloso de toda a equipe”, ressalta Douglas Jorge Racy, presidente da Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (SPR). 

Perspectivas para 2026 

A próxima edição da JPR já está agendada para 30 de abril a 3 de maio de 2026, mantendo o Transamerica Expo Center como sede. O evento marca uma parceria histórica com a Radiological Society of North America (RSNA) e adota o tema “Unindo pessoas, expandindo horizontes”. 

“A colaboração com a RSNA eleva ainda mais o prestígio internacional da JPR e amplia seus horizontes científicos. Em 2026, manteremos nosso compromisso com a excelência, estabelecendo novas conexões entre inovação, ensino e prática clínica”, antecipa Racy. 

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Transformação digital na Saúde: como a tecnologia está salvando a cadeia cirúrgica

A saúde brasileira vive uma revolução silenciosa. Longe dos holofotes das grandes inovações clínicas ou dos lançamentos farmacêuticos, é nas engrenagens operacionais — aquelas que viabilizam um procedimento cirúrgico do início ao fim — que se desenha um dos movimentos mais importantes para o futuro do setor: a digitalização da cadeia de suprimentos hospitalares.

Segundo o Anuário ABRAIDI 2025, a digitalização já desponta como uma das principais estratégias para aumentar a previsibilidade, conter desperdícios e destravar valor na gestão de órteses, próteses e materiais especiais (OPME). Apesar disso, a realidade de muitas instituições ainda é analógica, desorganizada e, por consequência, ineficiente.

A jornada de um dispositivo médico até a sala de cirurgia envolve médicos, operadoras, hospitais e fornecedores — e, na prática, uma sucessão de planilhas, e-mails, telefonemas e aprovações manuais. Essa falta de integração entre sistemas compromete o fluxo de informações e gera erros evitáveis: cirurgias desmarcadas, pedidos extraviados, glosas recorrentes e prazos descumpridos. O prejuízo é evidente, mas dificilmente contabilizado de forma estruturada.

Estudos mostram que a maior parte das dificuldades financeiras relatadas por empresas do setor não está relacionada à inadimplência formal, mas sim à morosidade dos processos e à ineficiência provocada por falhas operacionais. Quando a base é analógica, o risco de ruptura é permanente.

Nesse cenário, a digitalização deixa de ser uma modernização estética para se tornar uma questão de sobrevivência. Plataformas integradas que centralizam o fluxo cirúrgico — da solicitação à entrega, da conferência técnica ao faturamento — transformam o caos em previsibilidade. Mais do que automatizar tarefas, essas soluções criam uma cultura de dados capaz de antecipar gargalos, acelerar aprovações e reduzir drasticamente o índice de glosas.

Essa “torre de controle” digital, hoje possível graças à maturidade de tecnologias como inteligência analítica e interoperabilidade de sistemas, representa um novo patamar de gestão hospitalar. E tem se mostrado fundamental, especialmente em tempos de restrição orçamentária e pressão por eficiência.

O impulso das healthtechs

O avanço das healthtechs no Brasil tem desempenhado um papel decisivo nessa virada. A Associação Brasileira de Startups de Saúde (ABSS) identifica um crescimento expressivo de soluções voltadas à automatização de processos, rastreamento de dispositivos, auditoria preditiva e integração de sistemas. É a tecnologia aplicada não ao diagnóstico, mas à governança do ecossistema da saúde — e com potencial de impacto sistêmico.

Essa convergência entre inovação e operação exige, no entanto, mais do que boas ferramentas. Depende de vontade política, flexibilidade regulatória, cultura organizacional e, sobretudo, um alinhamento entre os elos da cadeia. A tecnologia, sozinha, não salva. Mas alinha, integra e impulsiona transformações que já não podem ser adiadas.

Digitalizar a cadeia cirúrgica não é apenas uma decisão estratégica. É uma necessidade ética. Em última instância, o atraso de um pagamento, a falha na comunicação ou a perda de um documento pode significar o adiamento de um procedimento vital. Eficiência, aqui, é sinônimo de cuidado. A transformação digital que se anuncia precisa ser compreendida como um novo alicerce da saúde suplementar no Brasil. Um caminho sem volta — e com muito ainda por construir.

*Michel Goya atua como diretor da Associação Brasileira de Startups de Saúde e Healthtechs (ABSS), CEO da OPME Log e mentor no InovaHC, hub de inovação do Hospital das Clínicas de São Paulo. Participou como mentor do VI Hackathon Harvard, um dos maiores eventos globais de inovação promovido pela universidade norte-americana.

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Assessoria de Comunicação