CLIPPING AHPACEG 07/05/25
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Diretor da Unimed Federação Centro Brasileira participa de reunião do Comitê Nacional de Mercado da Unimed do Brasil
https://empauta.com/u/45567JUXTOLX
Unimed Nacional anuncia novo diretor executivo
https://www.saudebusiness.com/gestao/unimed-nacional-anuncia-novo-diretor-executivo/
Ipasgo Saúde lança Plano Cerrado com mensalidades a partir de R$ 78 e amplia cobertura para beneficiários
"Vamos deixar as UPAs mais acolhedoras", diz Mabel no Residencial Itaipú
Hospitais privados lançam plano emergencial para catástrofes
https://medicinasa.com.br/plano-emergencial-sp/
Bruno Sobral é o novo diretor executivo da FenaSaúde
https://medicinasa.com.br/bruno-sobral-fenasaude/
Artigo - A melhoria do SUS depende de remunerações dignas
https://medicinasa.com.br/melhoria-sus-remuneracao/
ANS propõe reajuste extra e prazo menor para planos de saúde avisarem cliente
Planos de baixa complexidade ou minimalista: soluções ou problemas para as filas do SUS?
Estudante de medicina que morreu em acidente na BR-060 ‘encantava a todos por onde passava’, diz amiga
AGÊNCIA UNIMED
Diretor da Unimed Federação Centro Brasileira participa de reunião do Comitê Nacional de Mercado da Unimed do Brasil
O diretor de Integração Cooperativista e Desenvolvimento Institucional da Unimed Federação Centro Brasileira, Éder Cássio Rocha Ribeiro, representou a instituição na reunião do Comitê Nacional de Mercado da Unimed do Brasil. A colaboradora Aline Alves, especialista na área de Mercado, também participou do encontro realizado nos dias 5 e 6 de maio, com o objetivo de discutir pautas estratégicas para o Sistema.
Entre os temas debatidos estiveram a atualização de normativas e a apresentação da campanha "Dia Imperdível 2025". A Unimed Federação Centro Brasileira participou com grande êxito da campanha em 2024, mobilizando Unimeds federadas e contribuindo para resultados expressivos.
As novidades discutidas na reunião do comitê serão, em breve, compartilhadas com as Singulares federadas, reforçando o compromisso com a integração e o fortalecimento conjunto do Sistema Unimed em Goiás e Tocantins.
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SAÚDE BUSINESS
Unimed Nacional anuncia novo diretor executivo
Gustavo Vilela assume o cargo com foco em estratégia, inovação e continuidade do processo de reestruturação da cooperativa.
A Unimed Nacional nomeou Gustavo Vilela como seu novo diretor executivo. Com mais de 25 anos de experiência no setor de saúde e consultoria estratégica, Vilela possui uma trajetória consolidada em cargos de liderança e desenvolvimento de novos negócios.
Ele foi sócio de duas consultorias internacionais de renome, sempre com foco em estratégia e inovação. Também atuou por sete anos como diretor executivo de Novos Negócios, Estratégia e Produtos na Amil, onde participou diretamente do processo de venda da operadora, avaliado em R$ 11 bilhões.
Desde outubro do ano passado, Gustavo Vilela vinha colaborando com a Unimed Nacional como sócio da KPMG, liderando o processo de reestruturação da cooperativa. Agora, assume oficialmente o cargo de diretor executivo, com o objetivo de dar continuidade à transformação estratégica da instituição.
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O HOJE
Ipasgo Saúde lança Plano Cerrado com mensalidades a partir de R$ 78 e amplia cobertura para beneficiários
Novo plano oferece mais de 1.900 procedimentos, coparticipação limitada e possibilidade de inclusão de pais, netos e irmãos como dependentes
O Ipasgo Saúde anunciou o Plano Cerrado, uma nova modalidade de assistência com foco em ampliar o acesso e oferecer mais serviços a seus mais de 520 mil beneficiários. O plano passa a ser ofertado com mensalidades a partir de R$ 78 para dependentes de 0 a 18 anos, valor possibilitado pelo subsídio de R$ 100 por vida concedido pelo Governo de Goiás a servidores do Poder Executivo estadual.
Com cobertura ampliada, o Plano Cerrado oferece mais de 1.900 procedimentos adicionais em relação aos planos anteriores. Dentre os novos serviços inclusos estão a inserção de DIU, cirurgias refrativas, tratamentos oncológicos com tecnologia atualizada, cirurgias robóticas e testes rápidos para doenças como dengue e Covid-19. Na área odontológica, foram incorporados procedimentos como profilaxia com ultrassom, aplicação de flúor, restaurações estéticas e radiografias.
A coparticipação ambulatorial e odontológica permanece em 30% do valor do procedimento, com limite de R$ 150 por item. Já internações, cirurgias e tratamentos de alta complexidade continuam sem cobrança adicional, mantendo a assistência integral aos usuários.
Uma das principais novidades é a possibilidade de ampliação do grupo de dependentes. Agora, além dos familiares diretos, o plano permite a inclusão de pais, mães, netos, irmãos, genros, noras e outros, desde que o titular esteja vinculado ao Plano Cerrado ou a planos anteriores do Ipasgo. Essa medida visa garantir maior cobertura familiar e facilitar o acesso à saúde para mais pessoas ligadas aos servidores públicos.
Os beneficiários do Ipasgo interessados em aderir ao novo plano podem consultar os canais oficiais da instituição e o site www.ipasgo.go.gov.br para obter detalhes completos, inclusive sobre a forma de adesão e sobre o impacto do subsídio governamental na redução das mensalidades.
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A REDAÇÃO
"Vamos deixar as UPAs mais acolhedoras", diz Mabel no Residencial Itaipú
Com a promessa de reestruturar a rede pública de saúde da capital e oferecer mais conforto, dignidade e eficiência no atendimento à população, o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, e o secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer, entregaram, na manhã desta segunda-feira (5/5), o novo mobiliário da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Itaipu.
Na ocasião, foram entregues mais de 250 itens, como longarinas, camas hospitalares, cadeiras giratórias, mesas, poltronas de hidratação, balanças, aparelhos de ar-condicionado, entre outros. Os equipamentos substituem móveis antigos e deteriorados, considerados impróprios para o uso diário em unidades de saúde com alto fluxo de pacientes. De acordo com dados da saúde, o investimento total, contando o da UPA Noroeste, que será entregue na próxima semana, ultrapassa R$ 500 mil.
“É uma forma de oferecer mais dignidade, conforto e segurança aos pacientes. A calamidade na saúde é visível inclusive nos equipamentos em uso nas unidades, por isso vamos deixar as UPAs, assim como todos os pontos de assistência, mais acolhedores, aconchegantes e agradáveis para os usuários”, afirmou Mabel.
Segundo o secretário Luiz Pellizzer, além da renovação estrutural, a unidade passou por uma reorganização dos espaços físicos para dar mais agilidade aos fluxos de atendimento. “Essa já é uma unidade que registra entre 10 mil e 13 mil atendimentos por mês. A estrutura sofre desgaste constante. Renovar o mobiliário é também uma forma de garantir a continuidade dos serviços com mais qualidade”, afirmou.
Pellizzer acrescenta que a entrega na UPA Itaipu faz parte de esforço contínuo de modernização da rede. “Já fizemos entregas menores, em etapas, para unidades como o Cais Amendoeiras, e na próxima semana teremos uma entrega expressiva de mobiliário na UPA Noroeste. As entregas são dimensionadas conforme a necessidade de cada unidade. A situação estrutural que encontramos era muito ruim. Ainda temos deficiências, mas o prefeito determinou que, até a conclusão do processo licitatório de uma empresa de manutenção, façamos reformas emergenciais. A partir de junho, teremos condições de realizar manutenções mais amplas e frequentes, com uma verba mensal específica para isso”, explicou.
Diretora da UPA Itaipu, Maiara Jordana de Sá Arruda lembrou que, em 12 anos de funcionamento, é a primeira vez que a unidade tem a troca de mobiliário. “É um reforço grande, que vai trazer qualidade para o acolhimento dos pacientes. A unidade é a primeira unidade em atendimento clínico e pediátrico, perdendo apenas para Campinas, que é nossa referência também de pediatria”, expliou. “Esse novo olhar da gestão garante também a qualidade do serviço e do acolhimento dos trabalhadores”, acrescentou.
Chamamento
O secretário Luiz Pellizzer também comentou sobre o reforço das equipes. “Na semana passada, realizamos novos chamamentos para técnicos e profissionais de enfermagem, além de médicos. Ainda temos 28 equipes de saúde da família incompletas. Já fizemos dois chamamentos médicos e um para quase 200 profissionais de enfermagem, mas tivemos menos de 50% de adesão. Nas próximas semanas, vamos convocar novamente para preencher esses déficits”, completou.
Durante a entrega, o prefeito destacou que, mesmo diante da crise financeira enfrentada pelo município, sua gestão tem avançado na recomposição da rede de saúde, com abastecimento de medicamentos, contratação de profissionais e reestruturação física das unidades. “Hoje temos 90% das necessidades atendidas em remédios, reativamos o serviço pediátrico da unidade, e muitas crianças que antes precisavam se deslocar até bairros distantes agora são atendidas mais perto de casa”, pontuou.
Mabel também reforçou que a gestão está empenhada em descentralizar o atendimento das UPAs, ampliando e fortalecendo o funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS). “Queremos atender o cidadão no posto de saúde do bairro, com médicos, exames e estrutura adequada. Assim, aliviamos a sobrecarga das unidades de urgência”, disse.
A iniciativa conta com o apoio do deputado federal Ismael Alexandrino, ex-secretário estadual de Saúde, que garantiu recursos para a reestruturação de outras unidades. “Quando temos um gestor comprometido como o prefeito Sandro Mabel, conseguimos ver a saúde saindo do papel e se transformando em ações concretas para a população”, afirmou o parlamentar.
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MEDICINA S/A
Hospitais privados lançam plano emergencial para catástrofes
Pela primeira vez, a cidade de São Paulo contará com uma iniciativa estruturada e coordenada entre hospitais privados para atuação em situações de emergência e desastres de grandes proporções. O chamado Plano de Auxílio Mútuo Hospitalar (PAM-H) é uma iniciativa colaborativa entre instituições de saúde para oferecer suporte mútuo em situações de emergência e desastres. Cinco hospitais associados à Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados) fazem parte deste projeto piloto: BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hcor, Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Sírio-Libanês. O objetivo principal é garantir a continuidade do cuidado adequado para pacientes críticos em momentos de crise na capital, que abriga cerca de 12,3 milhões de habitantes.
O PAM-H prevê atuação integrada em cenários que excedam a capacidade de resposta de uma instituição, proporcionando a possibilidade de transferências de pacientes críticos de forma a dar continuidade a seu cuidado. Entre suas frentes estão a transferência coordenada de pacientes, o suporte a instituições que atinjam sua capacidade máxima e o auxílio a hospitais que precisem evacuar pacientes críticos por causa de incidentes internos (colapso estrutural ou incêndios, por exemplo).
“Este projeto piloto representa um avanço na gestão colaborativa da saúde, alinhando-se a modelos bem-sucedidos em outras grandes metrópoles do mundo, onde a cooperação entre diferentes instituições tem se mostrado fundamental para enfrentar desafios sanitários complexos e garantir melhor atendimento à população”, afirma Fábio Racy, médico especialista em Medicina de Desastre do Hospital Israelita Albert Einstein e um dos participantes do projeto.
São Paulo, como centro econômico e populacional do país, tem características que tornam essa iniciativa especialmente relevante, mas o projeto tem perspectiva de expansão. “Podemos incluir gradualmente mais hospitais privados, aumentando a capilaridade e potência da rede, além de desenvolver integrações com o setor público de saúde”, reforça Racy.
De acordo com cientistas climáticos, a intensificação de catástrofes naturais tende a se agravar sem ações efetivas em prol do meio ambiente. Grandes centros urbanos já enfrentam com frequência impactos severos, como alagamentos e enchentes. Em 24 de janeiro deste ano, moradores de São Paulo receberam, pela primeira vez, via celular, um comunicado da Defesa Civil do Estado em decorrência das fortes chuvas que caíram na capital paulista, e provocaram quedas de árvores, desabamentos, interrupções de energia e bloqueios em vias da cidade, o que já representa uma evolução em termos de alerta à população.
“A Anahp busca atuar e apoiar todas as iniciativas que contribuam para o fortalecimento da saúde no país e, juntamente com seus associados que compartilham deste propósito, identificamos uma sinergia possível para enfrentar situações que precisam de uma resposta rápida e eficaz. Estamos falando de hospitais com estrutura avançada, equipes médicas altamente qualificadas e gestão preparada para atuar em cenários extremamente tensos e difíceis”, afirma Antônio Britto, diretor-executivo da Anahp.
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Bruno Sobral é o novo diretor executivo da FenaSaúde
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) anuncia Bruno Sobral para assumir a sua diretoria executiva. Com mais de 20 anos de experiência na área, o executivo deixa o cargo que ocupava na Confederação Nacional de Saúde.
Bruno Sobral chega à FenaSaúde junto à nova presidente Raquel Reis em um momento de transformações e desafios. Entre os desafios da nova gestão, estão a ampliação de diálogo com as empresas de saúde, o parlamento, o judiciário e os órgãos reguladores para o fortalecimento do setor e a melhoria da satisfação dos beneficiários.
O executivo pretende trazer a sua experiência em análise de mercado, governança e macroeconomia. Sobral é engenheiro civil e mestre em economia formado pela Universidade de Brasília e tem MBA com honras acadêmicas nos Estados Unidos pela Universidade de Georgetown-McDonough School of Business, em Washington.
Sobral exerceu funções públicas como assessor econômico na Anvisa, coordenador-geral de Economia da Saúde no Ministério da Fazenda e foi diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar entre 2011 e 2014.
“Nossa proposta é fortalecer o setor de saúde como um todo, buscando a sustentabilidades das cadeias produtivas para assim propiciar mais investimentos em inovação e na qualidade da atenção à saúde dos beneficiários de planos privados de saúde”, afirma.
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Artigo - A melhoria do SUS depende de remunerações dignas
Em seu discurso de posse, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, falou sobre a necessidade de estabelecer uma mudança de financiamento do Sistema Único de Saúde e “enterrar a tabela SUS”. Esta tabela é uma referência que define os valores fixos que devem ser pagos pelo governo aos hospitais e clínicas e laboratórios que atendem pacientes pelo SUS. Ela é usada para remunerar igualitariamente por cada serviço prestado, modelo conhecido como fee for service.
Algo que já vem sendo discutido há muito tempo no próprio Ministério da Saúde e no âmbito da saúde suplementar, é deixar de utilizar esse modelo de pagamento por procedimento e passar a remunerar os prestadores de serviço por desfecho, ou seja, em vez de pagar o tratamento simplesmente pelo valor fixo de um procedimento, remunera-se pelo conjunto de ações multiprofissionais que compõe o acompanhamento do paciente, desde a admissão até a alta, premiando os melhores resultados.
Mudar o modelo de remuneração atual para uma forma mais justa que possa diferenciar atendimentos e valorizar quem investe em qualidade assistencial é um anseio do setor. A prestação de serviço de terapia renal substitutiva (TRS), que é regida por uma série de portarias e resoluções que estabelecem em seu texto metas e indicadores, seria perfeita para que o Ministério da Saúde iniciasse um plano piloto para um novo modelo de remuneração. O setor de diálise pode atender na prevenção, no tratamento dialítico e pré transplante – o que torna mais fácil a fiscalização no cumprimento de metas e análise de indicadores, usando diferentes modelos de acordo com o serviço prestado.
Na prevenção (pré dialítico), o modelo por captação (capitation) seria o melhor, pois se estabelece um valor fixo por pessoa cadastrada (per capita) para o fornecimento de serviços de saúde previamente contratados. Esse número de vidas é definido para cada prestador de serviço por um período especificado de acordo com a área e capacidade instalada.
O valor unitário é definido pelo risco paciente considerando idade, sexo, patologia de base entre outros e multiplicado pela população a ser atendida. Cabe ao prestador de serviços cobrir todos os custos no tratamento dessas vidas sobre sua gestão em um modelo de compartilhamento de risco com a fonte pagadora.
Exemplificando o estágio 4 pré dialítico de doença renal crônica (DRC), na região de saúde Sul Matogrossense há três clínicas de diálise, 601 mil habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e 419 mil pessoas com mais de 20 anos. Seguindo orientação dos critérios e parâmetros assistenciais para o planejamento e programação de ações e serviços de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, a região teria 839 pacientes nesse estágio 4 de doença renal crônica. E ainda de acordo com as regras da portaria 1565, as consultas multiprofissionais deveriam ser mensais (médico, enfermeiro, nutricionista, psicólogo e assistente social). Esse acompanhamento é a linha tênue entre entrar em diálise de urgência ou manter- se por mais tempo em tratamento conservador.
Minha sugestão é que 280 pacientes por clínica seriam mensalmente atendidos no modelo Capitation e cada clínica seria remunerada prospectivamente, ou seja, pelo número de vidas vezes o valor per capita pagos antecipadamente. Porém, como esse modelo implica em custear todo o atendimento do paciente durante o período determinado e não se pode pagar diretamente uma possível internação no SUS, proponho um modelo híbrido, em que parte do repasse é prospectivo e parte retrospectivo, baseado em indicadores.
As três clínicas recebem o valor prospectivo idêntico e baseado em seus resultados, como taxa de internação, mortalidade e outros indicadores laboratoriais que estão inseridos na portaria 1565 de 2017, e no final do contrato, que é anual, o Ministério da Saúde complementa o valor. Na diálise não seria diferente, cabendo apenas alguns ajustes no pagamento por desempenho, já que segue a mesma portaria que também apresenta indicadores de qualidade para diálise em seu anexo.
Uma remuneração digna com modelo baseado em valor proporciona uma melhor qualidade de vida para o paciente, de um setor de atenção à saúde que tem uma peculiaridade que lhe torna único: os pacientes passam mais de uma década sob tratamento semanal.
*Leonardo Barberes é vice-presidente da Associação Brasileira de Centros de Diálise e Transplante ( ABCDT)
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ANS propõe reajuste extra e prazo menor para planos de saúde avisarem cliente
Especialistas apontam que proposta da ANS favorece operadoras e pode elevar custos para usuários
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) discute um conjunto de medidas regulatórias que pode, entre outros pontos, permitir reajustes extras em planos individuais, superando o teto fixado pela própria agência.
Uma nova proposta foi apresentada no fim de abril, após as primeiras sugestões de mudança na norma, divulgadas no ano passado, serem submetidas a uma consulta pública.
Para especialistas em defesa do consumidor, as alterações feitas na proposta inicial beneficiam o setor privado em detrimento dos usuários.
“Essas mudanças pontuais sugeridas pela agência se alinham muito mais a interesses do mercado e a pleitos que as operadoras vêm apresentando ao longo dos anos do que às regras do Código de Defesa do Consumidor”, critica Marina Paullelli, advogada do programa de Saúde do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec).
Representante das maiores operadoras de planos de saúde do País, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) classificou as mudanças como uma “minirreforma regulatória” e defendeu maior debate (leia mais abaixo).
A ANS submeteu a proposta à área jurídica e, posteriormente, voltará a analisar o texto na diretoria colegiada. Ao Estadão, a agência afirmou que a proposta está acompanhando o fluxo dos processos e que não há um prazo determinado para cumprimento das etapas.
Nesta quarta-feira, 7, a Comissão de Assuntos Sociais do Senado realizará uma audiência pública para debater recentes decisões da agência e discutir eventuais impactos sobre os usuários de planos de saúde.
Planos individuais
A possibilidade de aplicação de reajustes extras em planos individuais é um dos principais alvos da mudança regulatória em debate. Atualmente, o aumento de mensalidade é limitado a um índice fixado pela ANS. Há uma demanda antiga das empresas para que haja a possibilidade de reajustar preços acima desse teto.
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A proposta mais recente, apresentada em reunião no fim de abril, flexibiliza critérios e contrapartidas para a revisão técnica, como é chamada a aplicação de reajuste nos planos dessa modalidade. Caso ela seja aprovada, as medidas passariam a valer em 2026.
Marina argumenta que o reajuste por revisão técnica é contrário ao que diz o Código de Defesa do Consumidor. “Não deveria ser autorizado em nenhuma hipótese porque permite uma alteração unilateral do contrato”, diz. Além disso, a mudança pode colocar o consumidor numa posição de desvantagem e em uma situação financeira preocupante.
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Um dos pontos mais criticados é a redução dos prazos para que as empresas avisem os consumidores que aplicarão o reajuste. No projeto inicial, a previsão era de que isso fosse feito em 90 dias. Agora, a ANS baixou o período para 60 dias.
Os critérios para que empresas estejam aptas a aplicar o reajuste também foram modificados. Antes, elas deveriam apresentar as seguintes características:
Desequilíbrio econômico-financeiro da carteira total há três anos;
Desequilíbrio na carteira individual no mesmo período;
Venda ativa de planos individuais.
Na versão atualizada, a agência retirou a primeira exigência, deixando apenas as duas últimas.
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A proposta mais recente incluiu ainda medidas que não tinham sido abordadas pela agência, como a periodicidade do reajuste e o porcentual máximo:
Reajuste limitado a 20% ao ano, considerando o impacto do porcentual já fixado pela ANS e do aumento extra;
Valores maiores do que 20% devem ser diluídos ao longo de três ou cinco anos;
A revisão técnica só pode ser aplicada de cinco em cinco anos;
Clientes com plano há menos de cinco anos da data da concessão da revisão não serão submetidos ao reajuste.
Segundo Marina, a diluição do valor de reajuste não diminui o problema. “Medida semelhante de diluição dos valores já aconteceu durante a pandemia e uma pesquisa do Idec mostrou como isso foi prejudicial ao consumidor”, aponta. O estudo do instituto mostrou que, nos planos individuais, a diluição do reajuste causou um aumento médio anual de até 34,99%.
Planos coletivos
Inicialmente, a ANS trabalhava com a possibilidade de ampliar o escopo dos planos de saúde coletivos de até 29 vidas para 1.000 vidas. O aumento desse número poderia gerar uma diluição do risco ao contratar um plano, fazendo com que os reajustes fossem mais equilibrados.
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Mas, após a consulta pública, a agência baixou para 400 vidas o limite de cobertura e justificou que a ideia é chegar de forma progressiva ao patamar de 1.000 vidas.
“Não fica muito clara a razão dessa mudança ou como se pretende atingir progressivamente o patamar de mil vidas”, observa Marina.
O que diz o setor
Cerca de 52 milhões de brasileiros utilizam planos de saúde. A regulamentação do setor é uma queda de braço entre empresas e órgãos de defesa do consumidor.
Atualmente, um projeto de lei que altera significativamente a regulação da saúde suplementar está parado no Congresso. Há quase 20 anos, propostas legislativas tentam alterar regras do mercado sem sucesso. Nesse contexto, as mudanças promovidas pela ANS ganham contornos ainda mais relevantes.
Em comunicado enviado à reportagem, a FenaSaúde afirmou que a agência promove uma “minirreforma regulatória” com as mudanças propostas. A entidade cita a amplitude, abrangência e profundidade das alterações sugeridas e afirma que é necessário “um debate mais detido” sobre o tema, considerando seus impactos sobre as operadoras e os beneficiários.
“Em especial, consideramos que ainda é necessário para as propostas apresentadas até aqui melhor embasamento atuarial, jurídico e econômico, com o objetivo de assegurar a sustentabilidade do setor e a garantia da assistência à saúde”, diz a FenaSaúde.
A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) também reiterou a necessidade de haver “as devidas e adequadas análises técnicas de cada uma das propostas comentadas pela ANS, considerando seus impactos de forma individualizada e com foco na sustentabilidade do setor”.
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JOTA INFO
Planos de baixa complexidade ou minimalista: soluções ou problemas para as filas do SUS?
Desde a promulgação da Lei dos Planos de Saúde (Lei 9.656/98) e a criação da estrutura reguladora da saúde suplementar, que criou a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) (Lei 9.961/2000), os agentes privados que operam o setor buscam minimizar os custos e flexibilizar as segmentações ofertadas, em outras palavras, diminuir a oferta de procedimentos como forma de economia.
O entendimento é que qualquer alteração das modalidades de coberturas dos planos deve ser pauta do Congresso Nacional, pela gravidade e impacto que pode gerar, tanto para os beneficiários quanto para o sistema de saúde brasileiro.
A "popularização" da saúde suplementar, ou o nome que queiram atribuir, pode ter diversos objetivos e os resultados impactam diretamente na saúde do beneficiário e na organização dos sistemas de saúde, em especial no Sistema Único de Saúde (SUS). Certamente impactará na competitividade interna do mercado de saúde suplementar e na sua própria organização.
Para os beneficiários, as preocupações são de diversas ordens. Do ponto de vista da assimetria das relações, estes são sempre os mais frágeis. São os que mais sofrem com a ausência ou dificuldade de acesso às informações sobre as coberturas de seus planos, que nem sempre chegam no momento que mais precisam.
Por vezes também, e não raro, dificuldades e limitações financeiras fazem desistir de pagar seus planos, enquanto operadoras dialogam apenas de forma burocrática em situações de fragilidade desses beneficiários, sem oferecer alternativas ou negociações mais personalizadas ou direcionadas. O beneficiário, no momento da contratação de seu plano, não consegue projetar as suas necessidades futuras. A saúde não pode ser comparada a aquisição de nenhum produto.
O rol de procedimentos da ANS é um parâmetro mínimo dos procedimentos cobertos pelos planos. O rol é elaborado visando a integralidade da atenção à saúde, um dos princípios constitucionais. Com as mudanças provenientes da Lei 14.454/2022, as alterações do rol tornaram-se mais dinâmicas, pois sua revisão deixou de ser a cada dois anos, para uma análise a cada pedido, além da incorporação de todos procedimentos que forem incorporados ao SUS.
Novas tecnologias não podem esperar demais para serem incorporadas, tendo em vista que podem ser as melhores alternativas terapêuticas ou com melhor custo-benefício. Assim, o objetivo do rol é de que as necessidades de saúde do cidadão estejam minimamente assistidas pelo plano de saúde contratado. A informação sobre a cobertura de cada plano não é simples nem tão fácil de acessar, além da dificuldade de obter as informações claras e transparentes sobre as coberturas.
De certo, que acesso às informações está cada dia mais fácil, em especial com instrumentos de tecnologia que permitem alcançar as informações em tempo mais adequado. Mas, a incerteza da continuidade dos tratamentos será sempre angustiante. Imaginem um cidadão que tenha um plano nessa nova modalidade e que não tenha direito de acessar às consultas, exames ou mesmo tratamentos mais especializados no sistema suplementar. Terá de buscar a continuidade do seu cuidado no SUS e provavelmente em momentos de mais sofrimento.
Para agilizar seu cuidado em saúde adquire um plano de saúde de baixa complexidade e consegue, no máximo, seu diagnóstico, ainda assim, limitado a exames de baixa complexidade. A angústia continuará, pois na parte mais sensível de solução de seus problemas de saúde terá de recorrer ao SUS, e não "escapará" da fila que tanto o preocupa.
Atualmente a modalidade de plano ambulatorial já existe. Mas, com obrigatoriedade de cobertura de urgência e de 24 horas de internação e com o conjunto dos procedimentos realizados ambulatoriamente. Tempo mínimo para estabilizar o paciente e ter possibilidade de transferência para o SUS, se for necessário. É exatamente nessa questão e os tratamentos crônicos, Terapia Renal Substitutiva, tratamentos oncológicos e exames de alta complexidade, que desestimulam as operadoras a comercialização deste produto.
O itinerário do paciente dos planos minimalistas no sistema de saúde brasileiro será misto, entre público e privado. Quem regulará isso? Que estrutura no sistema de saúde tem capacidade de organizar essa engenharia? É possível a atenção especializada do SUS ter duas portas de entrada, sem que haja um processo de furar a fila?
Agora, refletindo sobre o aspecto da organização do sistema de saúde, certamente se avizinha um outro grande desafio. A análise que a ANS fez sobre o SUS, ao menos citada, é que há uma "fila" nas consultas básicas. Realmente o acesso pode não estar tão facilitado, ou tão rápido quanto os pacientes gostariam ou necessitam. Mas, hoje existem em torno de 50 mil estabelecimentos de atenção primária em saúde no SUS para atender aos milhões de brasileiros dependentes unicamente do SUS, além dos beneficiários de planos de saúde, que recorrem ao SUS para a realização de diversos procedimentos.
Há, ainda, desafios importantes no SUS, especialmente, no acesso às consultas, exames e terapias especializadas, nas cirurgias e no cumprimento dos prazos legais para cuidado dos pacientes com câncer. Sendo, inclusive, uma das metas do governo federal e do Ministério da Saúde a ampliação do acesso a esses procedimentos.
O famoso conceito de "desafogar o SUS" não passa por diminuir a "fila" na atenção básica, mas sim dar conta de ampliar o acesso e encurtar os prazos para atendimentos de média e alta complexidade. Esse é um grande desafio que passa por maiores investimentos, reorganização de processos e parcerias com o setor privado e suplementar para fornecimento de serviços, novas formas de gestão. Definitivamente aumentar a fila no SUS dos procedimentos mais complexos não só desorganiza o sistema, como deixa os pacientes mais vulneráveis.
Essa solução é absolutamente enviesada e produzida com um olhar de apenas para parte do sistema de saúde brasileiro. É não querer enxergar a real necessidade do SUS. Pode-se usar outros argumentos, como oportunidades de negócio, organizar um setor margeado de regulação ou até mesmo repensar o modelo de sistema universal alterando-o para o de cobertura universal, sendo este último o mais preocupante de todos.
Não podemos fechar os olhos para os novos modelos de negócio que aparecem. Podem ser sempre oportunidades para novos investimentos e de novas parcerias que otimizem a relação público-privada. Lembram-se das administradoras de planos de saúde? Começaram a tomar corpo no mercado e precisaram ser regulados. Estão estabelecidos hoje como um modelo de negócio que ampliou o acesso de beneficiários aos planos de saúde. Por outro lado, este segmento, bem como as outras modalidades de planos de saúde, ainda carecem de ajustes e de um novo olhar regulatório.
Existem clínicas populares e cartões de desconto que estão à margem da regulação suplementar. Se este segmento se dispõe a ofertar alguma ação próxima com uma atenção à saúde ofertada pelos planos de saúde, é necessário submeterem-se às regras do Estado.
O cidadão não pode e não deve ser enganado, como se estes estivessem adquirindo um plano de saúde no formato regulado. A integralidade da atenção à saúde não é disponibilizada. Isto prejudica o cidadão, e as demais operadoras que seguem as regras da ANS tornando-se uma competição desleal. Essa oferta de serviços migrará para o modelo de planos acessíveis?
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Não menos importante, o processo de debate de um novo modelo de produto, em especial que possa trazer riscos à saúde dos beneficiários, bem como desequilibrar o sistema de saúde, não pode ser feito de forma açodada, ou sem um olhar dos gestores de saúde. O sandbox não pode substituir instrumentos como Análise do Impacto Regulatório ou até descumprimento da agenda regulatória. Muito menos, ser olhado apenas pelo viés dos operadores que se interessam pelo novo nicho de mercado.
Não existe "novidade" no produto ofertado. Esse tipo de plano era a mais comum antes da Lei 9656/98. Se trata de um retorno ao passado. Trará ainda mudanças importantes na estrutura do mercado regulado, não só pelo surgimento de inúmeras empresas sem condições de operação, como pela possibilidade de rebaixamento dos planos ofertados pelas empresas aos seus empregados, reduzindo assim, a cobertura dos planos já existentes.
Conass, Conasems, CNS e Ministério da Saúde se debruçaram suficientemente para inferir os impactos na organização dos sistemas de saúde local? Os espaços de audiência pública e consulta pública não são suficientes para um debate tão denso que tanto pode impactar no sistema de saúde brasileiro.
Torcemos pela melhoria da saúde de toda população brasileira e pela melhoria dos sistemas de gestão públicos e privados. Acreditamos em novas formas e alternativas que reorganizem o SUS e a saúde suplementar e que estes tenham capacidade de interações e inteligências que melhorem a gestão de ambos os sistemas. Nesse ganha-ganha quem mais ganha é o cidadão brasileiro.
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O POPULAR
Estudante de medicina que morreu em acidente na BR-060 ‘encantava a todos por onde passava’, diz amiga
Camilla de Paula Lopes Cavalcante, de 19 anos, uma das estudantes de medicina que morreu em um acidente na BR-060 , em Indiara, “encantava a todos por onde passava”, considerou uma amiga da família, que a acompanhou desde a infância. No enterro realizado nesta terça-feira (6), em Goiânia, parentes e amigos se despediram da jovem, soltando balões brancos no ar.
Cazinha, sempre nos lembraremos de você com saudade. Menina doce, que virou uma grande mulher e encantava a todos por onde passava”, disse Kariny Costa, nas redes sociais.
Ao POPULAR , Kariny disse que foi “devastador” o sentimento da morte prematura da jovem, a qual ela elogiou como “menina de ouro”.
Ela era um doce, uma querida, responsável, estudiosa, muito família. O sonho dela sempre foi medicina. Muito responsável efetivamente também com toda família. Menina de ouro”, afirmou a amiga
Camilla estudava em Mineiros, no sudoeste de Goiás, e veio passar o final de semana com os pais, segundo a amiga. Na noite de domingo (4), a família da jovem estava reunida em uma igreja.
O velório de Camilla foi realizado na noite de segunda-feira (5), no cemitério Parque Memorial de Goiânia, no Setor Vau das Pombas. O sepultamento ocorreu na manhã desta terça-feira (6). Balões foram soltos no céu em homenagem.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) lamentou, nesta terça-feira, as mortes de Camilla e Anna Luyza Carvalho, de 21 anos. Nas redes sociais, a entidade disse que as jovens eram “comprometidas com a formação médica, carregavam em si o desejo de cuidar da vida e servir à sociedade”. Também mencionou as outras três estudantes que estavam no carro.
“É sempre doloroso ver vidas tão jovens, cheias de propósitos e sonhos, interrompidas tão cedo. Manifestamos nossa solidariedade às famílias, amigos e colegas das estudantes. Que a vida, apesar das dores, siga encontrando caminhos de reconstrução, cuidado, esperança e fé. Estendemos nossos sentimentos e preces aos que seguem internados, desejando que se recuperem plenamente”, descreveu
Dor de mãe
A mãe da Camilla lamentou a perda da filha, de 19 anos, nas redes sociais. Na mensagem, ela agradeceu o carinho de amigos e familiares, e desabafou que está sentindo uma “dor inimaginável”.
Infelizmente, nossa menina partiu, sofreu um acidente de carro indo para a faculdade, e não conseguiu resistir. Não estamos conseguindo responder mensagens agora, mas agradecemos por todo amor conosco. É uma dor inimaginável, mas Deus sabe de todas as coisas e o Senhor nos dará forças. Para sempre em nossos corações”, afirmou Giselle de Paula.
Giselle de Paula abraçando a filha Camilla (Reprodução/Redes sociais)
Em seu perfil na internet, Giselle fez questão de abrir um “destaques” exclusivamente sobre a nova carreira da filha. Na aba chamada “É MEEEEED”, ela relembra com orgulho o momento em que a filha conquistou uma das 15 vagas do curso, em agosto de 2024.
Morando em Goiânia com a família, Camilla precisou se mudar para em Mineiros, no sudoeste goiano, onde fica faculdade. Em uma postagem, a mãe desabafou sobre a saudade e o “turbilhão de emoções” que sentia a cada despedida”, disse.
Mais um dia que eu me despeço da minha filha, companheira e amiga! Nesse momento de tantas lágrimas tento descrever o turbilhão de emoções que eu sinto dentro de mim. Dói em nós e sei que dói nela, mas sabemos que é necessário essa distância”, mencionou.
O velório de Camilla será realizado às 22h desta segunda-feira (5), no cemitério Parque Memorial de Goiânia, no Setor Vau das Pombas. O sepultamento está programado para acontecer às 10h desta terça-feira (6).
Acidente
Duas estudantes de medicina morreram na manhã desta segunda-feira (5), em um acidente após o carro sair da pista e capotar na BR-060, em Indiara, no sul do estado. São elas: Camilla de Paula Lopes Cavalcante, de 19 anos, e Anna Luyza Carvalho, de 21. Outras três ocupantes do veículo estão em estado grave, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Camilla de Paula Lopes Cavalcante, de 19 anos, e Anna Luyza Carvalho, de 21 anos, vítimas do acidente na BR-060, em Indiara (Reprodução/Redes sociais)
O acidente aconteceu por volta das 7h30, na KM 246, na zona rural da cidade, sentido Mineiros. Ao POPULAR , Leonardo Gomes, que estava com a família rumo à Goiânia, disse que viu pelo retrovisor o momento em que o carro modelo Hyundai HB20S branco perdeu o controle da direção, capotou, e passou por cima da grade de proteção, caindo em uma ribanceira. A esposa dele acionou o socorro.
Segundo o Corpo de Bombeiros, três ocupantes estavam presas às ferragens. Camilla morreu ainda no local do acidente. Já Anna Luyza sofreu politraumatismo e chegou a ser socorrida com vida, mas morreu no hospital, conforme a PRF.
Outra jovem teve lesões nos membros inferiores e trauma de face e também socorrida em estado grave pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), de acordo com os Bombeiros.
Carro ficou destruído após o acidente. Três ocupantes ficaram presas às ferragens (Divulgação/Polícia Civil)
A PRF informou que as três sobreviventes foram socorridas e encaminhadas em estado grave para o Hospital Municipal de Indiara. Ao POPULAR , a Secretaria Municipal de Saúde de Indiara (SMS) afirmou que pacientes foram encaminhadas com vida para diferentes unidades de saúde de Goiânia.
O POPULAR ainda não conseguiu saber o estado de saúde delas. A Polícia Civil investiga as causas do acidente.
O Centro Universitário de Mineiros lamentou a morte das duas alunas pelas redes sociais.
Lamentamos informar o falecimento das acadêmicas do 2° período do Curso de Medicina. […] Neste momento de dor, expressamos nossos mais profundos sentimentos aos familiares, amigos e colegas. Encontrem conforto e força para superar essa perda irreparável”, descreveu.
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Assessoria de Comunicação