Postado em: 25/04/2025

CLIPPING AHPACEG 25/04/25

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

O Futuro da Saúde no Brasil: crise silenciosa e a revolução digital

https://medicinasa.com.br/futuro-saude-brasil/

Colégio de Radiologia afirma segurança das tomografias computadorizas

https://medicinasa.com.br/cbr-seguranca-tomografias/

Planos de saúde lucram 271% mais em 2024; ANADEM critica impacto sobre médicos e pacientes

https://saudedigitalnews.com.br/16/04/2025/planos-de-saude-lucram-271-mais-em-2024-anadem-critica-impacto-sobre-medicos-e-pacientes/

WhatsApp lidera comunicação com pacientes e revela tendência digital no setor de saúde

https://saudedigitalnews.com.br/24/04/2025/whatsapp-lidera-comunicacao-com-pacientes-e-revela-tendencia-digital-no-setor-de-saude/

Pesquisa da FGV e Instituto Ética Saúde quer mapear riscos de corrupção no setor de saúde

https://saudedigitalnews.com.br/17/04/2025/pesquisa-da-fgv-e-instituto-etica-saude-quer-mapear-riscos-de-corrupcao-no-setor-de-saude/

Planos de saúde enfrentam impacto crescente com hipertensão: prevenção é caminho para reduzir custos e salvar vidas

https://www.revistacobertura.com.br/noticias/saude-e-odonto-noticias/planos-de-saude-enfrentam-impacto-crescente-com-hipertensao-prevencao-e-caminho-para-reduzir-custos-e-salvar-vidas/

Operação mira grupo suspeito de movimentar mais de R$ 4 milhões com envio ilegal de remédios do Brasil para o exterior

https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2025/04/24/operacao-mira-grupo-suspeito-de-envio-ilegal-de-1-tonelada-de-remedios-do-brasil-para-o-exterior.ghtml

Dia de Combate à Hipertensão: CDI Premium realiza ação gratuita de prevenção e combate à hipertensão arterial nesta sexta-feira (25)

https://www.folhadoplanalto.com.br/2025/04/dia-de-combate-hipertensao-cdi-premium.html

Governo Lula propõe troca de dívidas fiscais por serviços em hospitais privados do SUS

https://www.portaltela.com/saude/saude-publica/2025/04/24/governo-lula-propoe-troca-de-dividas-fiscais-por-servicos-em-hospitais-privados-do-sus

MEDICINA S/A

O Futuro da Saúde no Brasil: crise silenciosa e a revolução digital

O sistema de saúde brasileiro vive uma transformação silenciosa e profunda. Enquanto os planos de saúde tradicionais estagnaram em 50 milhões de beneficiários, os cartões de desconto dispararam e já alcançam hoje 60 milhões de usuários. O que parece uma alternativa acessível pode, na verdade, esconder um retrocesso na qualidade da assistência. Neste contexto de incertezas econômicas e avanços tecnológicos, o setor de saúde está diante de um dilema: reinventar-se ou colapsar.
Economistas e especialistas do setor, como Caio Megale, economista-chefe da XP Investimentos, Antônio Kandir, conselheiro da Galileu Saúde e ex-ministro do país, e Sérgio Ricardo, VP da Galileu Saúde, reunidos em um recente debate concordaram que essa migração para os cartões de desconto representa um "downgrade na assistência". A oferta mais superficial desses cartões pode sobrecarregar o Sistema Único de Saúde (SUS) e não garante um acompanhamento completo da saúde dos pacientes. Além disso, a falta de cobertura hospitalar nesse formato pode levar ao esvaziamento de leitos, impactando a sustentabilidade de hospitais e clínicas.
O debate apontou para a necessidade urgente de reinventar o modelo de saúde, transformando o setor, que hoje é de "doença", em um setor de "saúde" de fato, que foque na prevenção e no cuidado contínuo. A transição para um sistema de saúde digital, impulsionada pela telemedicina e pela inteligência artificial, surge como uma peça-chave para reduzir custos e ampliar o acesso aos serviços.
A alta taxa de juros e a incerteza econômica também contribuem para esse cenário, com o risco de falências de instituições de saúde já endividadas.
Diante desse quadro, a nova economia digital oferece um caminho para um sistema de saúde mais acessível e eficiente. A inteligência artificial, treinada na diversidade brasileira, pode ser aplicada globalmente, revolucionando o setor. Nesse novo cenário as "Healthtechs" ganham protagonismo. Focadas em inovação, as startups estão redefinindo o que significa cuidar da saúde, sendo cada vez mais procuradas por grandes empresas que buscam a transformação digital.
A revolução digital também empodera os consumidores, que buscam cada vez mais informações e serviços personalizados. As pessoas querem assumir o controle de sua saúde e precisam de serviços que atendam às suas necessidades específicas. A experiência do atendimento digital deve se integrar ao atendimento presencial, oferecendo uma jornada de cuidado completa e personalizada.
Em um momento de incertezas, a convergência da economia, tecnologia e saúde exige adaptação e inovação. A chave para o sucesso está em oferecer soluções personalizadas que empoderem as pessoas a cuidar de sua saúde de forma eficiente e acessível. O setor de saúde no Brasil está diante de uma escolha crítica: manter um sistema reativo e fragmentado ou abraçar a inovação para construir uma saúde mais preventiva, integrada e centrada no indivíduo. O momento exige ação - e coragem para reinventar o futuro.

*Márcio Alves é médico e CEO da Healthtech Galileu Saúde.

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Colégio de Radiologia afirma segurança das tomografias computadorizas

O uso da tomografia computadorizada para o diagnóstico de doenças é seguro, eficaz e contribui para a redução das taxas de mortalidade e para o aumento da expectativa de vida. A avaliação é do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR). Em nota pública, divulgada ontem (24), a entidade reforça que a tomografia computadorizada impacta positivamente na queda no número de cirurgias invasivas, internações desnecessárias e tempo de permanência hospitalar.

A nota pública foi editada depois que um artigo, publicado no periódico JAMA Internal Medicine, sugeriu que, se práticas atuais de dosagem e utilização de radiação forem mantidas, cânceres associados à tomografia computadorizada poderiam, eventualmente, representar 5% de todos os novos diagnósticos da doença ao ano.

“Os pacientes devem continuar realizando tomografias computadorizadas sempre que indicadas por seus médicos, com diálogo transparente sobre benefícios e riscos envolvidos”, reforçou o CBR.

De acordo com a entidade, o estudo se baseia em modelagens matemáticas derivadas de dados de sobreviventes das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki, cuja exposição à radiação foi aguda, de origem não médica, e em circunstâncias portanto muito distintas das que ocorrem em exames.

Ainda segundo o CBR, o modelo utilizado no estudo assume que qualquer dose de radiação, por menor que seja, aumenta proporcionalmente o risco de câncer.

“Essa premissa, no entanto, é controversa, especialmente no caso de doses baixas repetidas, como as utilizadas na maioria das tomografias computadorizadas realizadas atualmente. Importante destacar que o estudo não apresenta um levantamento baseado em observações clínicas diretas, mas sim de estimativas teóricas.

O CBR cita ainda que entidades internacionais também se manifestaram sobre o tema no mesmo sentido, incluindo o Colégio Americano de Radiologia (ACR) e a Associação Americana de Físicos em Medicina (AAPM), organização em física médica que representa mais de 9 mil profissionais em 96 países.

Confira, a seguir, a íntegra da nota pública sobre a segurança das tomografias computadorizadas:

De acordo com o presidente do CBR, Rubens Chojniak, o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem considera fundamental esclarecer a população e os profissionais de saúde sobre os dados divulgados na matéria publicada recentemente na imprensa a partir de estudo da Universidade da Califórnia (UCSF).

“É essencial contextualizar adequadamente os dados divulgados para evitar interpretações alarmistas que possam gerar receios infundados e até prejuízos à saúde da população. O estudo mencionado se baseia em modelagens matemáticas derivadas de dados de sobreviventes das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki, cuja exposição à radiação foi aguda, de origem não médica, e em circunstâncias portanto muito distintas das que ocorrem em exames”, disse Rubens Chojniak.

Ele explicou ainda que o modelo utilizado assume que qualquer dose de radiação, por menor que seja, aumenta proporcionalmente o risco de câncer. Essa premissa, no entanto, é controversa, especialmente no caso de doses baixas repetidas, como as utilizadas na maioria das TCs realizadas atualmente. Importante destacar que o estudo não apresenta um levantamento baseado em observações clínicas diretas, mas sim de estimativas teóricas.

Boas práticas

“O CBR valoriza o debate científico e reconhece a importância de promover o uso consciente e criterioso da radiação médica. Por isso, edita regularmente materiais educativos e estimula discussões permanentes sobre boas práticas no uso dos exames de imagem. Também apoia iniciativas internacionais como o Image Wisely e o Image Gently, que orientam profissionais e pacientes sobre a segurança e a adequação do uso da radiação, especialmente em populações mais sensíveis”, ressaltou ainda Chojniak.

Outras importantes organizações internacionais também se manifestaram sobre o tema no mesmo sentido, como o Colégio Americano de Radiologia (ACR) e a Associação Americana de Físicos em Medicina (AAPM), organização em física médica que representa mais de 9 mil profissionais em 96 países.

O uso das tomografias computadorizadas e outros exames de imagem qualifica muito a saúde da população, afirma o CBR, que na nota faz algumas recomendações aos pacientes e seus familiares para que tudo seja realizado de forma ainda mais segura e eficiente. Entre as recomendações está conversar com seu médico sobre o funcionamento de cada um dos diferentes tipos de procedimentos e as vantagens e os riscos envolvidos.

No contato com o médico, o paciente ou familiar pode indagar sobre alternativas ao uso de tomografias computadorizadas que não utilizam radiação e são igualmente eficazes, como ressonância magnética ou ultrassonografia, certificando-se do grau de especificidade desejado pelo médico para cada caso.

Outra medida importante é verificar a infraestrutura do local onde os exames serão realizados (padrões dos equipamentos, avaliações regulares, posse de certificações e confirmação de que os laudos são emitidos por médicos radiologistas com rigorosos critérios de formação e treinamento). Por fim, o CBR orienta que os resultados dos exames de imagens sejam guardados para comparações posteriores.

Ferramenta útil

As tomografias computadorizadas produzem imagens detalhadas do corpo, oferecendo mais informações do que exames de raios-X comuns. “O uso da tomografia computadorizada é seguro, eficaz e amplamente reconhecido pela comunidade médica como ferramenta fundamental para o diagnóstico precoce, acompanhamento e tratamento de diversas doenças. Evidências mostram, por exemplo, que a TC reduz drasticamente erros diagnósticos em casos como apendicite, além de ser decisiva na triagem e detecção precoce de cânceres como o de pulmão”, disse o presidente do Colégio.

No contexto brasileiro, o principal desafio da saúde pública é, muitas vezes, o acesso a esse tipo de exame em determinadas regiões. A indisponibilidade da tomografia, representa um risco real e mais imediato à saúde da população do que os efeitos teóricos do uso responsável da radiação médica. “O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem segue atento aos avanços científicos e tecnológicos, e permanece à disposição da sociedade e dos gestores da saúde pública e privada para contribuir com informações baseadas em evidências, que assegurem o acesso dos brasileiros a um diagnóstico por imagem seguro, ético e de excelência”, conclui o CBR em sua nota.

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PORTAL SAÚDE DIGITAL NEWS

Planos de saúde lucram 271% mais em 2024; ANADEM critica impacto sobre médicos e pacientes

Dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram que as operadoras de planos de saúde tiveram lucro de R$ 11,1 bilhões em 2024. O valor representa aumento de 271% em relação a 2023, em que o lucro foi de R$ 3 bilhões. Os valores são os melhores desde 2020.

O presidente da Anadem (Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética), Raul Canal, lembra que, para maximizar os lucros, as operadoras de planos de saúde buscam reduzir custos com os serviços prestados. Isso pode envolver a limitação de coberturas, a redução de remuneração para hospitais e clínicas e o aumento da carga de trabalho dos profissionais de saúde.

“Médicos, enfermeiros e outros profissionais enfrentam, muitas vezes, jornadas extensas, condições precárias de trabalho, além de baixa remuneração. Isso pode levar à exaustão física e psicológica, com consequências negativas também para a qualidade do atendimento ao paciente”, disse.

De acordo com o painel Estatísticas Processuais de Direito à Saúde do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o número de novos processos judiciais relacionados à saúde suplementar cresceu de 149.305, em 2021, para 301.383, em 2024 – um aumento de 101% em 4 anos. O principal tema é o tratamento médico-hospitalar, que corresponde a 51% do total. Além disso, 42.103 desses processos, no ano passado, foram relacionados aos planos de saúde.

“Negativas indevidas, cláusulas contratuais pouco claras e a demora no acesso a tratamentos têm levado muitos pacientes a buscar o Judiciário como última alternativa. É necessário encontrar um ponto de equilíbrio que respeite os direitos dos pacientes, mas também considere os limites técnicos e regulatórios do setor”, defende o especialista em Direito Médico.

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WhatsApp lidera comunicação com pacientes e revela tendência digital no setor de saúde

Um levantamento inédito conduzido pela Wellon, startup líder no mercado de saúde digital especializada em criar conexões e cuidar das relações entre empresas e pacientes, traçou um panorama sobre a percepção dos brasileiros em relação aos serviços de saúde. Realizada entre janeiro e outubro de 202, a pesquisa analisou a experiência de 62.561 pacientes de 18 estados do País, com base em ,7 milhões de atendimentos em hospitais, clínicas, laboratórios, operadoras de saúde e unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

"A pesquisa traça um panorama abrangente e inédito sobre a avaliação do atendimento médico no Brasil, revelando informações valiosas sobre satisfação, lealdade e desafios enfrentados pelos pacientes em diversas regiões e contextos de saúde", destaca Eduardo Nunes, cofundador e CEO da Wellon.A pesquisa mostrou que 30,66% dos pacientes buscam serviços que auxiliem no diagnóstico inicial das condições de saúde, seguidos de 19,06% dos pacientes que buscam por laboratórios e 17,78% que buscam diagnóstico por imagem, mostrando que a maioria dos entrevistados tem uma forte busca já nos sintomas iniciais. Ainda apenas 8,71% dos pacientes buscam diretamente hospitais, a maioria dos casos são resolvidos diretamente em Unidades de Pronto Atendimentos (UPA's) ou nos Postos de Saúde (PS).

Outro dado que chama atenção destaca a região Norte liderando a pesquisa de satisfação dos pacientes, com um NPS médio de 75,5, seguida pelo Nordeste, com 73,9. Já o Centro-Oeste apresentou o pior desempenho regional, com um NPS médio de apenas 56,5. Entre os estados, Rio Grande do Norte (88,2), Tocantins (83,8) e Santa Catarina (83,) se destacaram positivamente, enquanto Goiás (6,9), Pernambuco (50,1) e Mato Grosso do Sul (57,8) registraram as avaliações mais baixas.

"Esses dados sinalizam a importância de adotar estratégias regionais específicas para atender melhor às necessidades locais. Por exemplo, na região Norte, onde a satisfação é mais elevada, a manutenção dessas práticas pode servir como modelo para outras regiões. Já no Centro-Oeste, a identificação das causas da baixa satisfação e a implementação de ações direcionadas, como a melhoria da comunicação com os pacientes ou a oferta de serviços mais personalizados, podem contribuir para a elevação do NPS", ressalta Nunes.

Um dos destaques da pesquisa foi o impacto da comunicação digital no relacionamento com os pacientes. O WhatsApp lidera como principal canal de interação, representando 89,57% dos contatos com instituições de saúde, evidenciando a preferência por soluções digitais rápidas. O estudo também revelou um índice de fidelização de apenas 39,27%, indicando oportunidades para melhorar a retenção de pacientes por meio de experiências mais positivas e consistentes. "A baixa fidelização sugere a necessidade de integrar melhor os serviços e fortalecer os canais de comunicação e atendimento, consequentemente aumentando a satisfação e lealdade dos pacientes em todo o Brasil", explica o CEO.

Como funciona a pesquisa?

Para medir a satisfação e lealdade dos pacientes, o estudo utilizou o sistema Net Promoter Score (NPS), que avalia os serviços de saúde em uma escala de 0 a 10. O NPS é calculado pela diferença percentual entre promotores (avaliadores positivos) e detratores (avaliadores negativos), fornecendo uma métrica confiável de qualidade percebida.

No perfil dos participantes, o maior número está na faixa etária entre 1 e 60 anos, que representa 35,67% da amostra total. Em relação ao gênero, as mulheres lideraram a participação, representando 6,82% do total de respondentes, enquanto os homens somaram 35,06%. Apenas 0,12% optaram por não revelar sua identidade de gênero.

"Este relatório é uma contribuição significativa para mapear a satisfação com o sistema de saúde no país e identificar oportunidades de melhorias. Ao utilizar o NPS, conseguimos quantificar a lealdade dos pacientes e entender, de forma precisa, o que os leva a recomendar ou não os serviços de saúde, permitindo a implementação de ações mais direcionadas para a melhoria contínua da qualidade assistencial", finaliza Nunes.

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Pesquisa da FGV e Instituto Ética Saúde quer mapear riscos de corrupção no setor de saúde

O Instituto Ética Saúde, em parceria com o FGVethics e FGVsaúde, lançou o questionário da pesquisa “Indicadores da Percepção da Corrupção no Setor da Saúde”, no dia 15 de abril. O evento no Salão Nobre da FGV, em São Paulo, contou com a presença do Controlador Geral do Estado de São Paulo, Wagner do Rosário; do Controlador Geral do Estado de Minas Gerais, Rodrigo Fontenelle; pesquisadores, gestores públicos e representantes do setor privado. Também houve transmissão ao vivo pelas redes sociais.

Os apoiadores da pesquisa “Indicadores da Percepção da Corrupção no Setor da Saúde” – ABIIS, ABIMED, ABRAIDI, AdvaMed, CBDL, IBROSS e INTERFARMA – também estiveram presentes.

“Estamos comemorando 10 anos de Instituto Ética Saúde, de muito trabalho contra más práticas e corrupção. Este é um momento extremamente importante para realização da pesquisa, porque é onde nós vamos embasar os próximos passos e como iremos direcionar os nossos projetos”, abriu o evento, a presidente do Conselho de Administração do IES, Candida Bollis.

A pesquisa será a primeira, em nível setorial, com tamanha profundidade e com um escopo tão robusto. O objetivo é mapear riscos de corrupção na saúde, avaliar a percepção sobre ilegalidades e identificar indicadores-chave de melhoria de performance em compliance. “Esse projeto não tem, de modo algum, o objetivo de ranquear setores. Nós pretendemos trazer KPIs que sejam úteis às associações. Os resultados vão ajudar os respectivos programas de integridade”, explicou a professora do FGVethics, Lígia Maura.

O questionário está disponível no link https://pt.surveymonkey.com/r/YL6ZMP6 e pode ser respondido por médicos, enfermeiros, pacientes, usuários finais, planos de saúde, hospitais, OSSs, fabricantes, distribuidores, agentes do setor público e privado. “Em apenas oito minutos é possível finalizar”, complementou Lígia Maura.

O diretor de Relações Institucionais do IES ressaltou a importância de todos os elos da cadeia de valor da saúde unidos para a construção de um setor mais sustentável e justo. “O Instituto tem fabricantes, importadores, distribuidores, operadoras, hospitais, laboratórios, associações representativas de pacientes. Representamos todo esse ecossistema e atmosfera de negócios. Estamos aproveitando este cenário para melhorar as relações econômico-financeiras. E a pesquisa é parte desse contexto. Incentivem seus associados a responderem a pesquisa”, clamou.

O diretor executivo do Instituto, Filipe Venturini, concluiu que “a pesquisa — com indicadores concretos — somada à trajetória de 10 anos do Instituto, mostra que a ética está, sim, sendo implementada na prática. Que o mercado tem se transformado. Que empresas têm se unido, não por imposição, mas por convicção. Independentemente do governo ou do momento político, seguimos lutando por um país mais justo. Essa é a missão do IES”.

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PORTAL REVISTA COBERTURA

Planos de saúde enfrentam impacto crescente com hipertensão: prevenção é caminho para reduzir custos e salvar vidas

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, 26 de abril, especialistas alertam para os altos custos da doença e reforçam a importância da atenção primária

A hipertensão arterial, uma das doenças crônicas mais comuns entre os brasileiros, representa hoje um dos maiores desafios tanto para a saúde pública quanto para a saúde suplementar. Comemorado em 26 de abril, o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão chama atenção para a necessidade de um olhar mais estratégico e preventivo diante de uma condição que já atinge cerca de 3,9 milhões de beneficiários de planos de saúde, o equivalente a 25,8% do total de usuários no país, segundo dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

Embora os números de custos específicos no setor privado ainda sejam escassos, os dados do Sistema Único de Saúde ajudam a dimensionar a magnitude do problema: em 2018, os gastos atribuíveis à hipertensão no SUS ultrapassaram os 523 milhões de dólares, superando os custos relacionados à obesidade e ao diabetes.

Os impactos financeiros da hipertensão nos planos de saúde vão além dos tratamentos medicamentosos. A condição está diretamente associada a internações hospitalares decorrentes de complicações graves como infartos e AVCs, além de exigir exames constantes e cuidados contínuos. Soma-se a isso o tratamento de outras doenças relacionadas, como a insuficiência renal e a insuficiência cardíaca, elevando substancialmente os custos operacionais.

"Os pacientes hipertensos exigem uma gestão clínica contínua, o que envolve desde o controle medicamentoso até a realização periódica de exames laboratoriais e cardiológicos. Isso gera um custo assistencial elevado e progressivo, especialmente quando não há um acompanhamento estruturado", explica Rogério Moreira, gerente de negócios do Grupo AllCross, o maior grupo de corretoras de Planos de Saúde, Odontológicos e Seguros do Brasil.

De acordo com especialistas da área, a resposta mais eficiente para conter esses custos passa pela atenção primária à saúde (APS), modelo que coloca a prevenção no centro do cuidado. A APS tem se mostrado eficaz não só na detecção precoce da hipertensão, como também na redução de internações e no controle das comorbidades.

"Prevenir a hipertensão ou controlar seus efeitos precocemente é muito mais viável - do ponto de vista clínico e financeiro - do que arcar com os custos de internações prolongadas e procedimentos de alta complexidade. As operadoras que investem em programas de acompanhamento e educação em saúde colhem resultados tanto na fidelização quanto na sustentabilidade dos seus planos", destaca Moreira.

O alerta para a importância do tema ganha ainda mais relevância em um cenário em que o envelhecimento da população deve acentuar a incidência de doenças crônicas nos próximos anos. Para os gestores de planos de saúde, o desafio é claro: investir agora na prevenção para garantir equilíbrio financeiro e qualidade de vida no futuro.

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PORTAL G1

Operação mira grupo suspeito de movimentar mais de R$ 4 milhões com envio ilegal de remédios do Brasil para o exterior

Operação ocorre em São Paulo, Paraná, Amapá, Espírito Santo, Distrito Federal e Minas Gerais. Entre os 25 mandados cumpridos pela Polícia Federal, 11 foram em Goiás.

Polícia Federal cumpriu 25 mandados de busca e apreensão e de prisão temporárias contra grupo suspeito de movimentar mais de R4 4 milhões com a compra e envio ilegal de medicamentos no Brasil e enviar para o exterior. Segundo informou a Polícia Federal, desses mandados, 11 foram cumpridos em Goiás, sendo dois de prisão.

Os nomes dos suspeitos não forma divulgados e, por isso, o g1 não obteve contato com a defesa para um posicionamento até a última atualização desta reportagem. O delegado da Polícia Federal Bruno Gama informou que os R$ 4 milhões foram movimentados em dois anos de atuação do grupo e que o grupo é suspeito de ter enviado mais de uma tonelada de medicamentos para o exterior.

Além de Goiás, os mandados são cumpridos também em mais cinco estados e no Distrito Federal. Entre os outros cinco estados em que a operação é realizada estão São Paulo, Paraná, Amapá, Espírito Santo e Minas Gerais. Cerca de 100 agentes e fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foram mobilizados para cumprir os mandados.

Os mandados foram cumpridos na manhã desta quinta-feira (24). Segundo a Polícia Federal, o grupo era estruturado em dois núcleos, um no Brasil e outro no exterior. Além da compra e envio ilegal dos medicamentos, o grupo também é suspeito de falsificar receitas médicas.

Os medicamentos eram enviados majoritariamente para os Estados Unidos, segundo a PF. Segundo o delegado, os suspeitos faziam a compra de medicamentos controlados com receitas falsas. "Eles ocultavam os medicamentos em remessa, como se fossem pessoas físicas encaminhando produtos de higiene e suplementos alimentares ao exterior", explicou.

O delegado contou ainda que o núcleo no exterior recebia os medicamentos e os vendia ilegalmente para uma comunidade de brasileiros. "O núcleo no Brasil era composto por familiares do líder que está no exterior e eles realizavam a compra, falsificando os receituários médicos", explicou o delegado. O delegado contou que foram identificados mais de 150 envios de medicamentos para o exterior.

"O grupo também encaminhava receituário médico falso para justificar, caso houvesse uma abordagem aduaneira no envio, para que os medicamentos fossem enviados legalmente como para consumo próprio", disse.

De acordo com o delegado, o núcleo no exterior armazenava os medicamentos enviados e mantinha uma farmácia clandestina para atender a comunidade brasileira. O investigador informou ainda que essas farmácias clandestinas tinham locais para aplicação de medicamentos injetáveis.

"Durante uma fase operacional da polícia estrangeira no mês passado, foi possível prender em flagrante por tráfico internacional de drogas o líder da organização", disse o delegado. Além do tráfico de drogas, grupo é investigado também por lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

O delegado Gama informou ainda que a Anvisa está fiscalizando algumas farmácias ou distribuidoras para verificar se estão envolvidas no esquema de venda ilegal de medicamentos. "A investigação ainda está vendo se a venda ocorreu de forma legal ou se foi uma transferência de medicamento de forma clandestina para o grupo", explicou.

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FOLHA DO PLANALTO

Dia de Combate à Hipertensão: CDI Premium realiza ação gratuita de prevenção e combate à hipertensão arterial nesta sexta-feira (25)