Postado em: 06/11/2023

CLIPPING AHPACEG 03 A 06/11/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Como saber se um médico é confiável?

Maioria dos homens reconhece que precisa tratar melhor da saúde

Hospital goiano se consolida como referência no Centro-Norte do estado 

Ginecologista desabafa sobre falsa médica que usava seu CRM para fazer procedimentos estéticos: ‘Angustiada’

TV SERRA DOURADA

Como saber se um médico é confiável?

https://www.youtube.com/watch?v=1VE9PgyS-_8&list=PL6HeYSHGvEdW_AzuGu2SIuWoe0sv9TtaR&index=12

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aGÊNCIA BRASIL

Maioria dos homens reconhece que precisa tratar melhor da saúde

51% deles apontam a rotina estressante como o principal obstáculo e 32%. Dado é da pesquisa A Saúde do Brasileiro

De cada dez homens, oito (83%) reconhecem que precisam cuidar mais da própria saúde, mas parcelas significativas ainda identificam, no dia a dia, empecilhos. De acordo com a pesquisa A Saúde do Brasileiro, do Instituto Lado a Lado pela Vida, em parceria com o QualiBest, 51% deles apontam a rotina estressante como o principal obstáculo e 32%, o acesso à saúde. Ao todo, 63% disseram que se preocupam muito com a própria saúde.

Para conhecer a percepção do grupo, a entidade entrevistou 815 pessoas, dos quais mais da metade (52%) é usuária do Sistema Único de Saúde (SUS), pouco mais de um quarto (27%) utiliza o sistema suplementar (planos e seguros de saúde) e cerca de um quinto (21%) usa ambos os sistemas de saúde.

A equipe de sondagem apurou, ainda, que a proporção de homens que dizem ir ao médico ao menos uma vez ao ano é significativa, de 88%. Um ponto que se destaca é o fato de que 84% dos entrevistados disseram que quem agenda as próprias consultas médicas são eles mesmos, restando 10% que ainda dependem das companheiras para realizar essa tarefa em seu lugar.

Embora haja os que permanecem delegando a responsabilidade, a presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, Marlene Oliveira, avalia que o que se viu, ao longo dos anos, foi progresso em relação a isso. “É que a gente fala do Brasil, que tem dimensão continental. Tem regiões em que o homem ainda tem preconceito muito forte e ele não se cuida. Mas a campanha Novembro Azul tem cumprido seu papel, que é de orientação”, explicou.

Muitas vezes, como ressalta Marlene, os homens acabam agravando quadros de saúde que poderiam ter sido diagnosticados precocemente, o que, inclusive, onera as redes de saúde, já que os tratamentos acabam custando mais em fases mais avançadas.

“Nós temos um dado do ano passado, de uma pesquisa que fizemos, que é o de que 62% dos homens só procuram o sistema de saúde se estão sentindo algo insuportável”, revelou.

Problemas

Dos homens que participaram da pesquisa e demonstraram preocupação com o corpo, 42% deles assumiram estar acima do peso indicado. Desse total, 31% têm sobrepeso de 6 quilos a 10 quilos, enquanto um quarto dos entrevistados (25%) pesa, atualmente, 15 quilos a mais do que o ideal.

A pesquisa identificou ainda alguns tipos de tratamento que os homens têm feito. No total, 16% dos respondentes informaram tratamento de doenças do coração realizado nos últimos 5 anos; 15% trataram a obesidade e 14% as doenças respiratórias. Uma porcentagem bastante inferior, de apenas 3%, tratou algum tipo de câncer.

Marlene Oliveira defende que, por conta dos problemas relacionados ao modelo de virilidade que a sociedade alimenta, que reforça a ideia de que homens não podem ter fragilidades, as famílias fomentem discussões sobre a saúde do homem desde cedo com os meninos, da mesma forma como fazem a educação das meninas nesse âmbito, além de campanhas promovidas pelo poder público.

“As meninas, a partir de 12, 13 anos, a gente já educa que vai ter que acompanhar sua saúde ginecológica e outras coisas. E a gente, mulher, se toca e acende um alerta quando percebe alguma coisa diferente. O homem, não, vai convivendo com aquilo, porque acha que é normal”.

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A REDAÇÃO

Hospital goiano se consolida como referência no Centro-Norte do estado 

Goiânia - Após oito meses dando assistência às vítimas da covid-19, o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), localizado em Uruaçu, começou a ampliar os atendimentos em áreas como obstetrícia e oncologia, realizando desde dezembro de 2021 cerca de 143 mil atendimentos. Como resposta ao trabalho, a unidade se consolidou como referência em média e alta complexidade para a população de 60 municípios vizinhos. É o que aponta um levantamento, divulgado neste domingo (5/11), pela Secretaria de Estado da Saúde do Estado de Goiás (SES/GO).

De acordo com a pasta, durante os últimos dois anos, a unidade teve um avanço significativo com a inserção de diferentes especialidades médicas, aquisição de equipamentos de última geração, construção do novo Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico e implantação de novos serviços e atividades relacionadas à sustentabilidade.

O Secretário de Estado da Saúde de Goiás, Sérgio Vencio, enfatiza que o pleno funcionamento do HCN contribui para o avanço do processo de regionalização da Saúde. “Os moradores dos municípios da Macrorregião Centro-Norte não precisam mais passar pelo estresse dos grandes deslocamentos para o tratamento dos casos graves de saúde”, destaca. Para se ter uma ideia da importância da unidade para a região, de setembro de 2022 a setembro de 2023, foram realizados 142.817 atendimentos, com 7.538 cirurgias realizadas, sendo 35% ortopédicas. Na oncologia, foram 12.498 atendimentos realizados, com 3.711 biópsias e 603 cirurgias. 

O hospital em Uruaçu foi aberto ao público pelo Governo de Goiás em março de 2021, no auge da pandemia da Covid-19. Durante oito meses, a unidade funcionou como Hospital de Campanha, destinado ao acolhimento e tratamento das pessoas com coronavírus. Na solenidade que marcou a alteração do perfil da unidade para hospital geral, o governador Ronaldo Caiado acentuou que o HCN se consolidará como “Gigante do Norte” com importantes serviços e ações implantadas gradativamente, contemplando a população. 

A estrutura do HCN, que já era de padrão elevado, teve um grande impulso em fevereiro deste ano com a inauguração do novo espaço do Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico (SADT). Ele conta com sala de ressonância magnética, sala de tomografia, sala de comando, duas salas de Raio-X digital, sala de cicloergometria, duas salas de ultrassom, sala de holter, duas salas de ECG, duas salas de endoscopia, sala de impressão de laudos, sala de limpeza e desinfecção, sala de guarda-materiais, sala administrativa e copa. O SADT é o primeiro do país e do Sistema Único de Saúde (SUS) que possui uma sala de ressonância magnética com projeção imersiva, que possibilita a humanização da experiência do paciente. 

Centro de Oncologia

O Centro de Oncologia do HCN foi inaugurado em junho de 2022, com o objetivo de proporcionar atendimento oncológico integral e humanizado às pessoas com câncer. É o primeiro serviço da rede pública estadual destinado ao tratamento dos pacientes com câncer no estado. O espaço conta com 21 leitos de internação, ambulatório com consultórios, salas para quimioterapia e equipe multiprofissional voltados ao tratamento clínico e cirúrgico. A unidade também disponibiliza aos pacientes a realização de exames especializados como biópsias com punções guiadas, biópsia por congelação, com o apoio de ultrassonografia e tomografia, além de endoscopia por vias urinárias e respiratórias. 

UTI Neonatal e Centro Obstétrico

Atualmente o HCN atende desde o pré-natal da gestante de alto risco até o cuidado intensivo do bebê após o nascimento. Em maio de 2022 o hospital foi acrescido com uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, com 10 leitos. Integrada a esse espaço, passou a funcionar a Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN), com mais cinco acomodações. O novo Centro Obstétrico é estruturado com salas de partos normais e cesarianas. Houve ainda a abertura de um alojamento conjunto, com mais 30 leitos.

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PORTAL G1

Ginecologista desabafa sobre falsa médica que usava seu CRM para fazer procedimentos estéticos: ‘Angustiada’

Renata Costa contou sobre o medo em relação à associação do nome e registro dela aos procedimentos feitos pela falsa médica.

Por Samantha Souza, g1 Goiás

A ginecologista Renata Costa, que teve a Credencial Médica (CRM) usada indevidamente por uma falsa médica xará, contou em entrevista sobre o medo em relação à associação do nome e registro dela aos procedimentos feitos por Renata Costa Ribeiro, que foi presa pela polícia.

“Eu tenho receio de aparecer algum problema de alguma coisa que ela tenha feito, que possa me prejudicar. Porque eu não sei há quanto tempo ela está fazendo isso e há quanto tempo ela usa o meu CRM”, desabafou Renata.

A reportagem não localizou a defesa da suspeita Renata Costa Ribeiro, apontada pela polícia como falsa médica.

Descoberta

Renata contou que descobriu que a falsa médica estava usando seu CRM após uma conhecida distante realizar um procedimento estético com ela. A mulher notou que havia algo errado quando pediu um atestado médico e percebeu que o número da credencial era semelhante ao da ginecologista.

Ao sair do consultório, a mulher buscou pelo número do CRM e confirmou que Renata Ribeiro estava usando a credencial de Renata Costa, a ginecologista. Imediatamente, ele comunicou a médica, que procurou a Polícia Civil (PC). No mesmo dia a mulher foi presa.

“Ai eu fui lá, conversei, contei que tinha acontecido naquele dia o atendimento dessa minha conhecida, e aí eles falaram: ‘A gente vai lá fazer um flagrante agora.’ E eles foram lá, ela estava atendendo uma paciente e foi presa em flagrante”, disse.

Angústia

Renata ainda conta que após a prisão e apreensões feitas com a falsa médica, teria ficado ainda mais “angustiada”.

“Depois que ela foi presa, foram descobertas tantas coisas, que me deixaram angustiada com o que ainda pode aparecer. Eles descobriram outras coisas… os frascos de medicamentos com o nome de outros profissionais (de uma outra biomédica, de um médico), a questão dos anabolizantes e esse crachá da maternidade Dona Íris”, desabafou Renata.

Ainda durante a entrevista, a ginecologista contou que nunca atuou ou atua na área de estética e, como profissional graduada há 7 anos em medicina, mas sem especialização na área, não teria coragem de realizar os procedimentos que a sua “xará” fazia, sem formação acadêmica.

“Eu como médica, que não tem especialização na área de estética, de cirurgia plástica, eu tenho receio de fazer qualquer procedimento desse. Então, me espanta ela fazer uma coisa tão específica, sendo que ela não tem nenhuma formação, com risco de complicações, com risco de morte. Essa é uma das coisas que mais me chocam”, disse.

Para concluir, Renata contou que tem “muito receio do que está por vir”, devido às descobertas recentes da polícia. Entretanto, espera que os investigadores concluam em breve as apurações para que ela “fique mais tranquila.”

Relembre o caso:

Renata Costa Ribeiro foi presa em flagrante, na última segunda-feira (30), em uma clínica no setor Bela Vista, região nobre da capital, enquanto fazia procedimentos estéticos em um cliente. Ela foi liberada na terça-feira (31), com uso de tornozeleira eletrônica, após pagamento de fiança.

O delegado responsável pelo caso informou que Renata é suspeita de exercer a medicina de forma ilegal desde 2020. Neste período, ela teria realizado aplicação de botox, rinomodelação, modelação corporal, lipoaspiração e até tratamento de flacidez pós-parto.

Utilizando o carimbo com CRM da profissional verdadeira, Renata Costa, a falsa médica, receitava medicamentos e atestados médicos. Em mandado de busca e apreensão, os policiais encontraram um jaleco médico com o nome Renata Ribeiro, um bloco de receituário, fichas de anamneses (documento com informações de pacientes) ideologicamente falsas com o carimbo da ginecologista, além da assinatura dos pacientes e produtos médicos para fins estéticos.

Ainda conforme a polícia, Renata não tem formação na área da saúde. Durante uma conversa informal com o investigador, a mulher chegou a admitir que cursou medicina no Paraguai, mas não chegou a concluir o curso e que, atualmente, está cursando biomedicina. Porém, não apresentou nenhuma comprovação.

Renata será investigada por falsificação de documento público e exercício ilegal da medicina.

Até a tarde desta sexta-feira (3), a Polícia Civil recebeu duas denúncias de pacientes que tiveram complicações com procedimentos. Uma delas teria, inclusive, sido encaminhada para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após a realização de uma lipoaspiração. Por isso, a divulgação do nome e rosto da suspeita foi autorizada para ajudar que possíveis outras vítimas a reconheçam e denunciem.

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Assessoria de Comunicação