Postado em: 09/10/2023

CLIPPING AHPACEG 07 A 09/10/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Investimentos na Saúde atingem 23,5% de recursos próprios em Goiânia

Cremego alerta sobre riscos da abertura de escolas médicas sem qualidade

Novos conselheiros e diretores tomam posse oficial em sessão solene

Plano de saúde deve cobrir terapias multidisciplinares para criança autista

Projeto TeleUTI atende mais de 30 mil pacientes nas Unidades de Terapia Intensiva do SUS

Não endeuse as drogas para emagrecer: as 10 dicas da médica Claudia Cozer para manter o peso e a energia

Alta no consumo de medicamentos como o Ozempic pode ser um problema para a indústria alimentar

Hapvida NotreDame Intermédica ultrapassa marca de 8 milhões de teleconsultas

A REDAÇÃO

Investimentos na Saúde atingem 23,5% de recursos próprios em Goiânia

Goiânia - A prefeitura de Goiânia investiu 23,5% de seus recursos próprios na Saúde em 2023, um índice notável que ultrapassa significativamente os 15% previstos na legislação. "Nunca se investiu tanto na área da saúde como agora. Temos avançado tanto na qualidade da assistência à população quanto na melhoria da estrutura física das unidades de saúde. No momento, há 21 obras em andamento no município, outras 18 já foram concluídas", afirma o prefeito Rogério Cruz.

O destaque deste ano é o índice de investimento de mais de 20% de recursos próprios no primeiro quadrimestre. "É comum fecharmos o ano com índices acima dos 20%, mas já nos quatro primeiros meses, é um grande feito", enfatiza Rogério Cruz, ao mencionar as reformas em andamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Guanabara, do Centro de Especialidades Médicas, no Setor Pedro Ludovico, e da Unidade de Vigilância em Zoonoses, com obras a todo vapor.

Além disso, três das 12 novas unidades de saúde tiveram ordens de serviço expedidas para o início das obras, que vão beneficiar as comunidades do Residencial Lorena Park, Vale dos Sonhos e Santa Fé. Outras ordens de serviço serão lançadas para mais unidades de saúde e ampliações.

No âmbito da qualificação da rede física, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) revitalizou completamente 14 unidades de saúde este ano. Além disso, foram realizadas 760 ordens de serviço para ações de manutenção corretiva e preventiva.

Ampliação

A Saúde em Goiânia também se beneficiou com a habilitação de 33 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto, sete leitos de UTI coronariana e um repasse de R$ 10,3 milhões do Ministério da Saúde para incrementar as cirurgias eletivas. Foram realizadas 6.168 cirurgias de cataratas e 178 auditorias.

No combate à dengue, os agentes de endemias do município já realizaram visitas a 2,9 mil imóveis, identificaram 25,9 mil focos do mosquito Aedes aegypti, fizeram mais de 3 mil notificações e 4,8 mil autuações. O trabalho é realizado constantemente pelas equipes de Agentes de Combate às Endemias (ACEs).

Na área de Vigilância em Saúde, destacam-se as 24 mil ações de prevenção e 6,3 mil com finalidade diagnóstica. O pacto da vacina resultou na regularização de salas de vacinas, com três delas abertas aos finais de semana, além de vacinações em espaços públicos e privados e parcerias com instituições como Rotary Club e Sistema Sest/Senat.

Atendimentos

Neste período, as unidades de urgência realizaram 3,2 milhões de procedimentos, enquanto na Atenção Primária foram realizados 2,6 milhões de atendimentos. Na área psicossocial, 22,7 mil atendimentos e acompanhamentos foram efetuados, e um total de 27,7 mil internações foram reguladas pelo município.

Em 2023, o programa Saúde Mais Perto de Você proporcionou mais de 17,1 mil atendimentos, incluindo consultas oftalmológicas, ultrassonografias, consultas médicas e dentre outros serviços

Além dessas realizações notáveis, o programa "Goiânia Sempre Rosa" e o "Intensifica Saúde Goiânia" são iniciativas que têm beneficiado a população. O primeiro visa melhorar o acesso das mulheres à saúde mamária, com foco na diminuição da mortalidade pelo câncer de mama e já teve como resultado a fila zerada para realização de biópsias por agulha, além de reduzir em menos de 30 dias o tempo de liberação de mamografias. O segundo tem fortalecido os serviços de Atenção Primária em Saúde, já atendendo quase 30 mil pessoas em 79 unidades de saúde.

O prefeito Rogério destaca que os avanços são resultado de um trabalho realizado com muita responsabilidade. “Com esses investimentos significativos e a dedicação incansável à saúde da população, propomos em deixar um legado positivo e duradouro para Goiânia, demonstrando que a saúde dos cidadãos é uma prioridade inegociável”, avalia o prefeito, ao acrescentar que o compromisso com a qualidade da assistência médica e o fortalecimento da infraestrutura de saúde estão pavimentando o caminho para um futuro mais saudável e próspero para todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

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FOLHA DO PLANALTO

Cremego alerta sobre riscos da abertura de escolas médicas sem qualidade

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) tem atuado intensamente em defesa da qualidade do ensino médico, pois entende que a formação de médicos deve ser pautada por princípios que garantam aos futuros profissionais uma base técnica robusta, uma sólida ética profissional e uma visão humanística dos cuidados com o paciente.

Por isso, o Cremego manifesta-se contra a retomada da abertura indiscriminada de escolas médicas patrocinada pelo Governo Federal com o lançamento de um edital que prevê até 95 novos cursos, com 5.700 vagas em todo o País.

Não basta, simplesmente, abrir novas escolas de medicina e ampliar o número de graduados. É preciso garantir a esses médicos a formação que lhes proporcione oferecer à população um trabalho qualificado e ético.

A abertura indiscriminada de novos cursos, registrada no passado, nos trouxe a um cenário com faculdades de qualidade técnica e ética duvidosa, que sequer contam com um hospital-escola ou professores qualificados.

Precisamos reparar essa falha e não a ampliar, pois estaríamos aumentando o número de médicos no mercado, mas comprometendo o futuro da medicina e da assistência à população. O Brasil não merece isso.

Esperamos que o Governo reveja essa decisão em nome da saúde, da segurança assistencial e do bem-estar da população brasileira.

Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego)

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Novos conselheiros e diretores tomam posse oficial em sessão solene

Os novos conselheiros eleitos para a gestão 2023-2028 e a nova diretoria do Cremego foram oficialmente empossados no dia 5, em uma grande cerimônia com a presença de representantes de órgãos governamentais, de entidades médicas, da classe médica e de amigos e familiares.

Entre todos que prestigiaram o evento, realizado na sede do Cremego, estavam a secretária-adjunta de Estado da Saúde, Ana Maria Arruda; o deputado estadual e médico Jamil Calife; o diretor de Saúde da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Fernando Curado; o conselheiro por Goiás no Conselho Federal de Medicina (CFM), Salomão Rodrigues Filho; o secretário Municipal de Saúde de Goiânia, Wilson Pollaro; o presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), Washington Ferreira Rios; o presidente da Academia Goiana de Medicina, José Reinaldo do Amaral; o presidente da Unimed Goiânia, Sérgio Baiocchi; o diretor de administração do Sicoob Unicentro BR, Rodrigo Ximenes; a presidente do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), Franscine Leão; o presidente da Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (AHEG), Adelvânio Francisco Morato; e o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás, Haikal Helou.

Na abertura da celebração, os participantes puderam acompanhar a apresentação do Hino Nacional e de duas músicas na voz cantora goiana Maria Eugênia, em companhia do músico Luiz Chaffin.

Em seguida, os conselheiros eleitos assinaram o termo de posse, com destaque para a presidente Sheila Soares Ferro Lustosa Victor, que estará à frente da presidência do Cremego pelo período de 2023 a 2025.

A diretoria é composta ainda por:

1º Vice: Rafael Cardoso Martinez;
2º Vice: Vagner Ruiz Gil;
1º Secretário: Fernando Henrique Abrão Alves da Costa;
2º Secretário: Robson Paixão de Azevedo;
1º Tesoureiro: Marcelo Fortunato Macioca;
2º Tesoureiro: Adriano Jaime Consorte Loyola.

“Estamos felizes em ter uma médica pediatra dedicada à defesa da nossa classe. O nosso compromisso, tanto do Simego, quanto do Cremego, é trabalhar constantemente em prol dos direitos dos médicos”, ressaltou a presidente do Simego, Franscine Leão.

O presidente da Unimed Goiânia, Sérgio Baiocchi, mencionou ainda que todo o novo grupo de conselheiros promove a esperança do fortalecimento da casa do médico goiano, o Cremego.

“Esses cargos que vocês estão assumindo são de extrema responsabilidade, mas também gratificante. Desejo que vocês tenham o discernimento para entender o que a classe médica precisa”, afirmou o presidente da AMG, Washington Luiz Ferreira Rios.

Representando o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, o secretário municipal de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara, descreveu o quanto a medicina goiana é uma referência em todo o Brasil. “É uma noite de alegria, mérito e missão. É um trabalho de defender a nossa classe e todas as ameaças que pairam sobre ela”.

A secretária-adjunta de Estado da Saúde, Ana Maria Arruda, que já trabalhou como médica fiscal no Conselho, relatou o trabalho sério da autarquia, principalmente investindo nos médicos. “O Cremego é nosso aliado (do Estado) para buscar uma medicina de qualidade, que não apenas trata a doença, mas vai além, sendo ética, humana, sem barreiras e que defende aquele que precisa, que é o paciente”.

O conselheiro federal Salomão Rodrigues Filho falou sobre os desafios enfrentados pela medicina no Brasil e desejou sucesso aos novos conselheiros.

Por fim, a nova presidente do Cremego, Sheila Soares Victor, antes de iniciar o seu pronunciamento de posse, pediu para que todos fizessem um minuto de silêncio em homenagem aos médicos assassinados no dia anterior em um ataque a tiros no Rio de Janeiro.

Em seguida, ela, que é natural de Três Rios (RJ) e reside em Goiânia há cerca de 30 anos, contou um pouco de sua trajetória e de como nasceu o seu interesse pela medicina.

Sheila ressaltou a importância de Deus e da família em sua vida e agradeceu aos amigos e aos médicos goianos pela confiança ao elegerem o grupo que estará à frente do Cremego nos próximos cinco anos.

Ela também agradeceu aos novos conselheiros, que aceitaram o desafio de trabalhar pela classe médica e população, e aos colegas de diretoria.

“Essa solenidade marca o início oficial de um trabalho que já estamos exercendo em prol do bom exercício da medicina e da assistência à população, com ética e defesa da autonomia do médico. Saibam que estaremos atentos às demandas da sociedade na área da saúde, com as portas abertas para ouvir os médicos e lutar para que seus direitos sejam respeitados. Conto com o apoio de todos vocês para construir uma medicina melhor, sempre pautada pelo respeito. Sigamos juntos, firmes e comprometidos em prol da medicina, da ética e da saúde de todos”.

O evento contou com o apoio da AMG, Simego, Sicoob Unicentro BR e Unimed Goiânia.

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CONSULTOR JURÍDICO

Plano de saúde deve cobrir terapias multidisciplinares para criança autista

Conforme a Súmula 102 do Tribunal de Justiça de São Paulo, quando há expressa indicação médica, é abusiva a negativa de cobertura de custeio de tratamento sob o argumento de sua natureza experimental ou por não estar previsto no rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Médica prescreveu terapias multidisciplinares, mas operadora negou

Assim, a 4ª Vara Cível de Limeira (SP) determinou, em liminar, que um plano de saúde forneça terapias multidisciplinares a uma criança autista, sem limite de sessões ou de duração.

Caso a operadora não tenha a modalidade específica de tratamento em suas clínicas conveniadas, deverá custear o pagamento em outras clínicas particulares na região de residência do beneficiário.

A médica prescreveu psicoterapia, treino parental, fonoaudiologia, terapia ocupacional e fisioterapia. Segundo ela, o atendimento precoce é determinante e imprescindível para o pleno desenvolvimento, a autonomia e a qualidade de vida da criança.

Mesmo assim, a operadora negou o atendimento, com a alegação de que sua abrangência territorial não compete ao domicílio atual do beneficiário.

O juiz Marcelo Ielo Amaro considerou que a criança ficou exposta a uma "qualidade de vida sub-humana" e foi "tolhida de seu direito ao desenvolvimento necessário e à sua reabilitação". Segundo o magistrado, a liminar evita "danos maiores que a pessoa humana possa suportar".

Atua no caso o advogado Kaio César Pedroso.

para ler a decisão

Processo 1012201-17.2023.8.26.0320

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MEDICINA S/A

Projeto TeleUTI atende mais de 30 mil pacientes nas Unidades de Terapia Intensiva do SUS


Lançado em 2018, o projeto TeleUTI do Ministério da Saúde, uma parceria com o Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, via Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), já atendeu, nas três linhas de cuidado, mais de 32.660 pacientes-dia, além de ter realizado 6.634 telerrounds e 5.025 atendimentos de médicos especialistas.

O projeto iniciou as atividades em UTIs pediátricas e em seguida expandiu para UTIs neonatais e adulto. Os indicadores preliminares das pesquisas serão apresentados ao público na primeira semana de outubro, em evento realizado no Hospital Moinhos de Vento.

"O encontro tem o propósito de apresentar o impacto da telemedicina em UTIs do SUS. A ideia é proporcionar conhecimento de como implementar e manter um modelo de telemedicina e sua aplicabilidade no sistema público", explica Hilda Maria Rodrigues Moleda Constant, líder operacional do projeto TeleUTI.

No evento, será apresentado o histórico do projeto. Na sequência, os resultados nas UTIs neonatais e adulto e dados preliminares do ensaio clínico randomizado da pediatria. Além dos times do Hospital Moinhos de Vento, o encontro prevê uma mesa redonda com os centros participantes das três linhas de cuidado do projeto. O evento acontece em formato híbrido e tem inscrições gratuitas.

O TeleUTI

Estabelecido em 2018, o projeto, além de prestar assistência, oferece atividades de educação para as equipes dos centros participantes e propõe o desenvolvimento de pesquisas. Na época, relembra Hilda Maria, foi desenvolvido um estudo do tipo antes e depois, que apontou impacto em alguns indicadores clínicos. Sendo assim, tornou-se um projeto de continuidade e atualmente desenvolve um ensaio clínico randomizado para avaliação do impacto deste modelo de atendimento. O estudo conta com a participação de 16 UTIs pediátricas de diferentes regiões do país, especialmente do Nordeste.

Desde o início, além das atividades propostas, o MS pode contar com o projeto com ações específicas e emergenciais. Foi o caso da ação Covid, em 2020, onde foram atendidas oito UTIs adulto. Em julho e agosto deste ano, o projeto se uniu à força-tarefa nacional para apoiar o sistema de saúde do Amapá, que teve decretada situação de emergência em saúde pública no estado em razão do aumento nos casos de doenças respiratórias em crianças.

Na linha pediátrica, o projeto já atendeu 21.838 pacientes-dia, realizou 4.048 telerrounds e 3.796 atendimentos de médicos especialistas. Na linha neonatal, o projeto já atendeu 5.677 pacientes-dia, realizou 1.408 telerrounds e 1.057 atendimentos de médicos especialistas. Na linha adulto, o projeto já atendeu 5.145 pacientes-dia, realizou 1.178 telerrounds e 172 atendimentos de médicos especialistas.

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O GLOBO ONLINE

Não endeuse as drogas para emagrecer: as 10 dicas da médica Claudia Cozer para manter o peso e a energia


Apesar dos esforços mundiais de conscientização, e do desenvolvimento de novas estratégias de combate, doenças metabólicas como obesidade e diabetes apenas aumentam. Segundo projeções mais recentes, mais da metade da população global estará com sobrepeso ou obesidade até 2035, e um bilhão de indivíduos estarão com diabetes tipo 2, que é associada a hábitos de vida, até 2050. As patologias preocupam pois elevam o risco de comorbidades associadas, como hipertensão, infartos, derrames, tromboses, problemas ortopédicos, entre outros.


A convite do GLOBO, a endocrinologista Claudia Cozer Kalil, coordenadora do Núcleo de Obesidade e Transtorno Alimentar do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e membro do conselho da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), lista os 10 principais hábitos para evitar o desenvolvimento das doenças e ter uma vida melhor.


A seguir, duas dicas da endocrinologista para evitar doenças metabólicas. Assinante O GLOBO tem acesso a todas as dicas em ambiente especial, e confira.
Menos sal e açúcar Comer envolve necessidades fisiológicas e nutricionais, então as escolhas alimentares devem respeitar esses objetivos básicos. O comer por prazer, para camuflar emoções negativas ou com preferências apenas por alimentos muito palatáveis e pouco nutritivos, deve ser reservado para ocasiões especiais, e não algo rotineiro.


O organismo precisa de nutrientes que ajudem o sistema imunológico, o bom funcionamento metabólico, a construção de massa óssea e muscular. Além disso, que permitam um bom funcionamento intestinal, minimizem sintomas alérgicos e forneçam a energia necessária para as atividades diárias. Por isso, deve-se preferir alimentos in natura, grupos alimentares equilibrados, pobres em gordura, sal e açúcares adicionados.


Mais movimento A atividade física é importante em vários aspectos. Dentre eles, o aceleramento do metabolismo, que ajuda o controle do ganho de peso, a liberação de endorfinas para reduzir ansiedade e compulsões alimentares, a melhora da qualidade do sono, a manutenção da massa óssea e muscular, a manutenção do equilíbrio e coordenação, o controle da pressão arterial e a redução dos níveis glicêmicos e do colesterol.

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NOTÍCIAS DO BRASIL

Alta no consumo de medicamentos como o Ozempic pode ser um problema para a indústria alimentar


Com o aumento das prescrições de medicamentos como o Wegovy e Ozempic, os vendedores de alimentos estão cada vez mais se questionando sobre a possibilidade de uma mudança significativa na forma como - ou quanto - as pessoas comem.

Os medicamentos cada vez mais populares geralmente funcionam reduzindo o apetite dos pacientes. Com 1,7% da população norte-americana recebendo prescrição de um medicamento semaglutida em 2023 - um aumento de 40 vezes nos últimos cinco anos - isso poderá significar sérios problemas para a indústria alimentar.

Por enquanto, essa indústria parece estar pensando nestes medicamentos da mesma forma que pensam nas tendências alimentares: mantendo um olhar atento ao comportamento do consumidor e pensando em formas de capitalizar as tendências.

No entanto, eles poderão ter de levar a ascensão desta classe de medicamentos mais a sério do que as dietas da moda, dizem alguns analistas da indústria.

Ajustes

Durante uma ligação na quinta-feira com analistas de Wall Street, o CEO da Conagra, Sean Connolly, disse que a empresa fará ajustes conforme necessário se os clientes comerem menos ou quiserem tipos diferentes de alimentos.

"Digamos que caso eles forem em busca de porções menores de comida, então nós vamos desenvolver as inovações e projetar porções menores", disse Connolly.

"Se eles mudarem para diferentes tipos de nutrientes nós mudaremos para diferentes tipos de nutrientes", afirmou.

"Se eles mudarem o tamanho da embalagem que utilizam, nós mudaremos isso." A Conagra possui marcas de alimentos como Healthy Choice, Duncan Hines e Marie Callender's.

Este tipo de abordagem não é novidade. As grandes empresas alimentares estão constantemente evoluindo os seus produtos para se adaptarem às tendências de consumo.

E tendo o bem-estar como prioridade para muitos - não apenas para as pessoas que tomam medicamentos semaglutida - as empresas já ajustaram os seus produtos num esforço para atrair consumidores preocupados com a saúde.

A PepsiCo e a Coca-Cola oferecem seus produtos em tamanhos menores para clientes que desejam ajuda no controle das porções (ou que desejam gastar menos).

As empresas de refrigerantes têm eliminado gradualmente a palavra "dieta" em favor de "zero açúcar" para marcas mais relevantes. E grandes marcas como a Mondelez adquirem marcas pequenas e modernas para ajudá-las a se adaptar às rápidas mudanças de gostos.

Mas as modas da dieta vêm e vão. Essa tendência dos medicamentos, porém, pode ser diferente.

Remédios como o Ozempic "têm o potencial de ter um impacto maior no consumo de alimentos do que, possivelmente, qualquer coisa que tenhamos visto antes", disse Alexia Howard, analista da Bernstein. A mudança não acontecerá da noite para o dia, observou ela, mas poderá ser duradoura.

"Com esta classe de medicamento, acho que a questão é: quantas pessoas estão preparadas para experimentá-las?" Howard disse. "E, então, qual é a taxa de rotatividade?" Para se adaptarem a uma possível mudança, as empresas deveriam "planejar diferentes cenários", disse ela.

O CEO do Walmart nos EUA, John Furner, disse recentemente à Bloomberg que os dados internos da empresa sugerem que os clientes que tomam Ozempic compram um pouco menos alimentos do que a população total, embora ele tenha alertado que era muito cedo para tirar quaisquer conclusões dos dados anônimos dos clientes.

Em resposta a um pedido de comentário da CNN, o Walmart disse que não tinha nada a acrescentar.

"A adoção de [medicamentos anti-obesidade] poderia conduzir a uma mudança comportamental ampla e duradoura entre um grupo demográfico considerável que representa uma parcela desproporcional do consumo de alimentos", alertaram os analistas do Morgan Stanley num relatório de pesquisa de agosto.

As empresas provavelmente mudarão as suas ofertas em resposta à adoção destes tipos de medicamentos, escreveram Pamela Kaufman, analista da Morgan Stanley, e outros, numa nota adicional em setembro.

Para alguns, isso será um impulso maior do que para outros.

Salgadinhos e doces

"Vemos as empresas com alta exposição a alimentos menos saudáveis, como salgadinhos, confeitos e produtos de panificação doces, como as mais impactadas", segundo o despacho de setembro. Marcas como Hostess, que fabrica Twinkies, Ding Dongs e HoHos, podem sofrer um golpe.

A Smucker, que anunciou recentemente que está adquirindo a Hostess, não parece muito preocupada.

"Existem várias maneiras pelas quais os consumidores continuarão a beliscar", disse o CEO Mark Smucker durante uma teleconferência com analistas em setembro, discutindo a aquisição.

"Os doces continuarão no radar", acrescentou. "Vemos que nossas projeções aqui são sólidas."

Muitas circunstâncias poderiam reduzir o impacto de medicamentos como o Ozempic na indústria alimentar: o interesse por estes medicamentos pode desaparecer ou a procura pode superar a oferta. Ou as pessoas que tomam os medicamentos podem não mudar as suas dietas de uma forma que tenha um impacto significativo nos vendedores de alimentos.

Ainda poderia beneficiar certas partes da indústria, incluindo vendedores de alimentos mais nutritivos.

"As pessoas que tomam esses medicamentos definitivamente apresentam supressão do apetite [e] comem quantidades menores", observou Jody Dushay, professora assistente de medicina na Harvard Medical School.

"Os nutricionistas e médicos que o prescrevem dizem às pessoas que, se a sua ingestão for reduzida, você deve se concentrar em comer alimentos altamente nutritivos, em vez de alimentos de baixa qualidade".

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PAINEL DE NOTÍCIAS

Hapvida NotreDame Intermédica ultrapassa marca de 8 milhões de teleconsultas


A Hapvida NotreDame Intermédica ultrapassou a marca de oito milhões de teleconsultas no terceiro trimestre de 2023. O serviço obteve um crescimento superior a 110% nos últimos dois anos. Os números correspondem a todas as soluções oferecidas, como consultas agendadas e de urgência.

Em Maceió, 16.793 atendimentos eletivos foram registrados no período de janeiro a setembro deste ano. A operadora passou de 190 mil atendimentos remotos mensais, em 2021, para mais de 400 mil em 2023, em nível nacional.

Segundo Marcelo Moreira, diretor médico de Padronização e Protocolos Médicos, o isolamento vivenciado durante a pandemia acelerou a adoção da tecnologia e a mudança de comportamento do cliente, que passou a demandar um bom serviço de telemedicina.

"Outros fatores responsáveis pelo crescimento no uso da teleconsulta são benefícios como a comodidade, a segurança para o cliente e a velocidade para atuar no começo dos sintomas", afirma.

Com mais de 20 especialidades médicas disponíveis para agendamento em seus canais de atendimento, a Hapvida NotreDame Intermédica também superou os indicadores de qualidade como satisfação e resolutividade. De acordo com Ádria Cândido, diretora de Saúde Digital, Centros Clínicos e Medicina Preventiva, esse resultado é fruto de um trabalho minucioso e educativo, desenvolvido para engajar os beneficiários, facilitar a jornada do paciente e prover o cuidado de forma cômoda e resolutiva.

Dentre os diferenciais do atendimento digital, estão as tecnologias desenvolvidas pela própria empresa, como as plataformas de interação médico-paciente, que busca oferecer uma experiência fluida aos clientes, e de prescrição digital, que envia os documentos de forma rápida e segura. Além disso, os beneficiários também têm acesso a sessões de psicoterapias, acompanhamento nutricional e a renovação digital de receita. Essas facilidades reforçam a preocupação da empresa em sempre inovar e oferecer o melhor serviço para os seus pacientes.

"Embora o crescimento no número de consultas tenha sido expressivo, mantivemos a taxa de resolutividade acima de 90% nas teleconsultas eletivas, ou seja, sem a necessidade de uma nova consulta presencial na mesma especialidade em até 60 dias após o atendimento virtual", conta Ádria Cândido.

A conveniência de realizar uma teleconsulta em qualquer lugar é um fator decisivo para o sucesso no uso da modalidade na instituição. "Temos o cuidado de sempre atender as necessidades dos nossos clientes, que hoje buscam menos filas de espera, evitar deslocamentos e mais qualidade nos serviços", finaliza.

Para saber mais acesse: https://www.hapvida.com.br/marcar-teleconsulta/ e https://www.gndi.com.br/beneficiario/telemedicina

Sobre a Hapvida NotreDame Intermédica

A fusão entre a Hapvida e a NotreDame Intermédica, em fevereiro de 2022, levou à criação da maior empresa de saúde e odontologia da América Latina. Com 78 anos de experiência a partir das aquisições durante sua história no país, a companhia possui mais de 68 mil colaboradores, atende cerca de 16,1 milhões de beneficiários de saúde e odontologia e têm à disposição a maior rede própria de atendimento com um sistema integrado que conecta as unidades das cinco regiões do país. Todo o aparato foi construído a partir de uma visão abrangente e integrada, voltada ao cuidado da saúde por meio de 85 hospitais, 77 prontos atendimentos, 331 clínicas médicas e 271 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Desta combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.

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Assessoria de Comunicação