Postado em: 04/08/2022

CLIPPING AHPACEG 04/08/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

O futuro dos planos de saúde

Bolsonaro deve sancionar piso dos enfermeiros, mas sem reajuste automático

Projeto que obriga planos de saúde a cobrir tratamentos fora do rol da ANS é aprovado pela Câmara

Dengue matou 752 brasileiros neste ano, 205% a mais do que em 2021; conheça os sintomas da doença

Dona do Meridional avança no ES e fecha parcerias com operadoras

Relação sexual é apontada como principal causa da varíola dos macacos

Covid-19: Goiás registra 3.716 novos casos e 11 mortes em 24 horas

Varíola dos macacos: Aparecida de Goiânia monitora casos por telemedicina

Bebê que nasceu com dilatação no rim aguarda por cirurgia que não é feita no TO: 'Não quero ver meu filho sofrendo'

Câmara aprova MP que regulamenta home office e auxílio-alimentação

Dia da Campanha Educativa contra o Câncer: 'Informação correta faz a diferença'

JORNAL DE NOTÍCIAS ONLINE

O futuro dos planos de saúde

Não é de hoje que os planos de saúde do Brasil apresentam problemas de liquidez, de gestão e de capacidade para atender os seus contratantes. Por essa razão o papel da ANS - Agência Nacional de Saúde Complementar é fundamental para evitar que o consumidor/paciente seja a maior vítima de um certo canibalismo entre as empresas de saúde complementar.

O surgimento da pandemia da COVID-19 pegou os planos de saúde em cheio com o aumento da sinistralidade, ou seja, o aumento de internações em UTI's e milhares de vítimas que necessitaram de atendimento médico, exames e procedimentos.

É bem verdade, que apesar dos planos de saúde aumentarem os valores das suas mensalidades anualmente com o consentimento da ANS, os contratados, especialmente profissionais de saúde, já estão há mais de 10 anos com valores de consultas e exames congelados. A consequência dessa realidade é que muitos credenciados deixaram de atender os contratantes dos planos, que agora tem que pagar consultas particulares e, por vezes, exames de urgência e procedimentos, o que desagua em forma de processos no judiciário.

O canibalismo no mercado também é um fato. Em menos de dois anos poucos planos sobreviverão, e alguns, na tentativa de escapar da falência, estão investindo em serviços próprios, sejam de consultas, exames simples e complexos, hospitalização e tratamento de doenças crônicas. Se por um lado pode ser uma solução a médio e curto prazo para enxugar despesas e garantir a sobrevivência, por outro, limita o acesso do contratante a serviços de referência nas diversas especialidades clínicas.

A crise econômica, que não é fruto da guerra na Europa, mas um defeito de origem do Estado brasileiro que não tem a cultura do planejamento econômico, mas do oportunismo que depende do humor dos governantes e do período eleitoral, tem levado milhares de pessoas a sair dos planos de saúde pelos preços cada vez mais caros, e passando a utilizar o sistema único de saúde que está aos tropeços.

O problema de gestão não é somente dos planos de saúde, mas neste caso a situação é mais difícil porque envolve investidores, mercado, consumidor/paciente, profissionais de saúde e empresas prestadores de serviços de saúde credenciadas pelos planos. Uma verdadeira cadeia de serviços e consumo que ao ter uma falha coloca em risco a vida de pessoas, o emprego de outras e a existência de empresas.

O futuro dos planos de saúde numa economia fragilizada e após uma pandemia é o encolhimento com os mais fortes adquirindo os mais frágeis, o que pode se tornar um problema muito grave, com a formação de oligopólios e cartéis, que determinarão os preços diante da ausência de concorrência. Tudo sob o olhar do Estado brasileiro.

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YAHOO

Bolsonaro deve sancionar piso dos enfermeiros, mas sem reajuste automático

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro (PL) deve sancionar, nesta quinta-feira (4), o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiros.

A proposta foi aprovada no mês passado pelo Congresso e o governo tem sido pressionado pela bancada da saúde para que o Palácio do Planalto sancione o texto.

Bolsonaro, porém, deve vetar o trecho que prevê o reajuste anual automático do piso salarial. O projeto previa que o valor seria corrigido todos os anos pela inflação, medida pelo INPC.

A proposta cria um piso mensal de R$ 4.750 para os enfermeiros. Técnicos em enfermagem devem receber 70% desse valor, e auxiliares de enfermagem e parteiras, 50%.

O presidente declarou a apoiadores nos últimos dias que a tendência era sancionar o projeto. A medida agrada a maior categoria na área de saúde a menos de dois meses para a eleição.

A sanção do projeto deve ocorrer durante cerimônia no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (4).

Para aprovar o piso, o Congresso teve que votar dois projetos. Um deles é uma PEC (proposta de emenda à Constituição) cujo objetivo foi deixar claro que um projeto de lei trataria do piso salarial para a categoria.

Isso porque, sem a PEC, havia o risco de o projeto ser legalmente questionado, já que poderia dar margem à interpretação de que um Poder avança sobre as prerrogativas de outro ao propor um valor salarial para o piso.

Por isso, o texto da PEC determinou que uma lei federal institui os pisos salariais nacionais para os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiros. Ou seja, permite que o projeto de lei aprovado anteriormente tenha condições legais de ser aplicado.

Deputados, que analisaram o impacto financeiro dessa mudança, preveem aumento de gasto com pessoal na ordem de R$ 16,31 bilhões ao ano, considerando instituições de saúde públicas e privadas.

Segundo a relatora, deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), os municípios terão até o fim do ano para ajustarem o Orçamento de 2023 com o valor do piso da categoria.

Ela se reuniu com o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para pedir apoio à aprovação de propostas que possam elevar a arrecadação e, assim, compensar o aumento das despesas, com a criação do piso.

Sobre o possível veto ao reajuste anual do piso salarial, a deputada disse que, se confirmado, irá continuar defendendo a medida, mas que considera a sanção do piso já um avanço. "A vitória pode ser em etapas", afirmou.

A CNM (Confederação Nacional dos Municípios), por sua vez, disse ser contra a criação de um piso sem indicação de fonte de custeio. "Além disso, a CNM questiona um piso nacional sem que se considere as realidades locais", afirmou, por nota.

A entidade se mobilizou intensamente junto aos parlamentares e a integrantes do governo para tentar barrar a medida, que contraria interesse de gestores municipais.

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GLOBO ONLINE

Projeto que obriga planos de saúde a cobrir tratamentos fora do rol da ANS é aprovado pela Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, um projeto de lei que obriga os planos de saúde a cobrirem tratamentos e procedimentos fora do rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A votação foi simbólica e o texto deverá ser votado no Senado na próxima terça-feira.

Tesouro Selic, fundos ou poupança? Cobertura:

Resultado de um grupo de trabalho criado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o projeto (STJ), que estabeleceu que o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde tem caráter taxativo. Isso significa que as operadoras não seriam mais obrigadas a cobrir tratamentos não previstos na relação da agência, salvo algumas situações excepcionais.

Entrevista:

O projeto aprovado na Câmara, portanto, tem por objetivo dar continuidade a procedimentos que poderiam ser excluídos da lista da ANS. Entre os principais pontos do texto, um deles é que o rol da ANS que serve de referência para planos contratados a partir 1º de janeiro de 1999 será atualizado a cada incorporação.

Na hipótese de o tratamento prescrito pelo médico ou odontólogo não fazer parte da lista, a cobertura será autorizada se existirem comprovação da eficácia, à luz das ciências da saúde, baseada em evidências científicas e plano terapêutico; recomendações pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS; e recomendação de, no mínimo, um órgão de avaliação de tecnologias em saúde que tenha renome internacional, desde que sejam aprovadas também para seus nacionais.

Efeito:

Há 3.368 tipos de tratamentos e procedimentos no rol da ANS, entre exames, consultas, terapias, cirurgias, medicamentos e próteses. Os planos de saúde são obrigados a oferecer esses serviços.

A decisão do STJ gerou críticas de entidades da sociedade civil. O relator do texto, deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), disse que milhões de pessoas que dependem dos planos de saúde se viram tolhidas do direito de se submeterem a terapias fundamentais para se manterem saudáveis ou até mesmo para sobreviverem.

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Dengue matou 752 brasileiros neste ano, 205% a mais do que em 2021; conheça os sintomas da doença

A dengue já matou 752 pessoas no Brasil até o dia 25 de julho deste ano - o equivalente a 25 óbitos por semana - de acordo com o Ministério da Saúde. O número supera em 205,6% o total de mortes causadas pela doença em todo o ano passado.

O quantitativo de vítimas fatais ainda pode aumentar. Há 190 óbitos ocorridos entre janeiro e a última semana de julho que ainda estão em investigação. Há a possibilidade de 2022 registrar o maior número de mortes provocadas pela doença nos últimos dez anos, visto que o total de vidas ceifadas contabilizado até o final de julho já é o terceiro maior da série histórica iniciada em 2013.

De acordo com especialistas ouvidos pelo GLOBO, a doença é cíclica, o que leva o Brasil a vivenciar epidemias periódicas:

- Ter quase 26 mortes por semana representa a nossa tragédia. A cada dois ou três anos, vivemos uma epidemia da doença, como ocorre agora - lamenta o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), Julio Croda.

Além do comportamento cíclico da doença, o grande aumento de diagnósticos de dengue entre 2021 e 2022 guarda relação com a pandemia de Covid-19. O isolamento imposto à população ao longo do ano passado reduziu a circulação do vírus da dengue, derrubando o número de casos e, consequentemente, de óbitos causados por ela.

- Alguns estudos demonstraram que houve uma diminuição muito além do esperado em termos dos ciclos da doença - explica o professor de Epidemiologia da Faculdade de Medicina São Leopoldo Mandic, André Ribas Freitas.

A incidência, porém, varia em cada de região. Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, o Brasil diagnosticou 1.288.403 infectados pela dengue em 29 semanas deste ano. Isso representa 604 casos por 100 mil habitantes no país. No Centro-Oeste, região mais afetada, foram identificados 1.783,9 casos por 100 mil habitantes - incidência quase três vezes superior à verificada no plano nacional.

No ranking por estado, São Paulo concentra a maior quantidade vidas perdidas neste ano: 233. Depois, vêm Paraná, com 88 mortos, e Santa Catarina, 85. Entre as cidades, Brasília desponta com 59.802 infectados de janeiro a última semana de julho deste ano. Goiânia está em segundo lugar, acumulando 44.947 casos, seguida por Joinville (SC), com 26.545.

O esforço global para levar vacina contra Covid-19 a lugares remotos 10 fotos Pular Pular Pular Pular Para atingir mais da metade da população global, profissionais de saúde enfrentaram longas jornadas pelo mundo

Sintomas

Os sintomas clássicos de dengue incluem febre abrupta, geralmente de 39°C a 40°C, e dores de cabeça, no corpo, nas articulações e ao redor dos olhos. Também é comum aparecerem manchas vermelhas na pele, chamadas de exantema. Anorexia, enjoo e vômito são outros sintomas que podem ocorrer.

Especialistas alertam que os pacientes devem procurar atendimento médico, sobretudo caso os sintomas evoluam. É preciso atenção se houver dor abdominal, vômito persistente, desidratação, acúmulo de líquido, pressão baixa, tontura forte, alteração no nível de consciência, como letargia, sangramento nas mucosas e aumento progressivo do hematócrito, ou seja, na concentração de células vermelhas no sangue.

Esses são os chamados sinais de alarme. Já os quadros graves da dengue podem incluir disfunções no coração, nos pulmões, nos rins, no fígado e no sistema nervoso central (SNC).

- Temos um pequeno número de casos com evolução severa. No entanto, quando o número de casos é muito grande, acaba que chama atenção e devemos estar preparados, organizando o sistema de saúde, para detectar rapidamente os pacientes e conseguir colocá-los em ambiente controlado - diz o professor de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB) Jonas Brant.

Apesar do crescimento constatado neste ano, o número de casos de dengue tem caído nas últimas semanas. O motivo é a sazonalidade da infecção, que costuma fazer mais vítimas nos primeiros meses de cada ano, quando há mais chuvas e, portanto, mais água parada nos imóveis Brasil afora.

- Essa queda é esperada neste momento do ano, devido ao inverno e ao momento muito oportuno para que a gente organize o trabalho de contenção e controle do Aedes aegypti (mosquito transmissor da doença) - prossegue o sanitarista.

Na ausência de uma vacina para o público-geral, o foco deve estar na prevenção: o combate ao mosquito, vetor de transmissão do vírus da dengue. As doses só podem ser aplicadas em clínicas privadas e em pessoas que já se infectaram anteriormente. O aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é para a faixa etária de 9 a 45 anos.

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A GAZETA ONLINE

Dona do Meridional avança no ES e fecha parcerias com operadoras

Kora Saúde quer atrair o mercado de atenção primária para dentro de suas unidades hospitalares e, a partir daí, tubinar o atendimento de alta compexidade

A Kora Saúde, dona dos sete hospitais da rede Meridional do Espírito Santo, está entrando no mercado de atenção primária. A companhia fechou parcerias com o Pasa, operadora de saúde de autogestão da Vale, e com a Postal Saúde, que presta assistência aos funcionários dos Correios. Ao todo, os dois planos possuem cerca de 45 mil clientes no Estado.

A ideia da Kora, controlada pela gestora de private equity H.I.G, é trazer os usuários dos parceiros para dentro de suas unidades hospitalares. No caso do Pasa, que possui uma clínica de atendimento primário, a Doutor Pasa, a intenção é replicar o modelo dentro da rede Meridional. Ainda em agosto as unidades - em Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica - já estarão em funcionamento.

"Na maioria das vezes a pessoa tem um problema simples, mas não sabe o que fazer dentro do sistema, fica perdida. No modelo pensado, assim que ela chegar na clínica será recepcionada por um médico de referência que fará, em caso de necessidade, a indicação de um especialista dentro da própria clínica. Se for algo mais complicado, já estaremos dentro do hospital. A ideia é prestar um atendimento mais ágil, resolutivo e reduzir a recorrência desnecessária de pacientes, evitar o desperdício. É bom para o usuário e para o plano", explica Michel Santana, diretor da Kora.

É o segundo passo que a Kora Saúde dá dentro do Estado - o primeiro foi a compra do Meridional. Ter essa ponte direta com o atendimento primário deve ampliar o faturamento da companhia junto aos parceiros em 50%. Atualmente, o Meridional faz parte apenas da rede credenciada do Pasa e do Postal, agora, haverá uma prestação específica de serviço.

A Kora está negociando com outras operadoras esse mesmo modelo de parceria. A ideia é fechar 2022 com 50 mil clientes de atenção primária. O alvo são empresas que administram seu próprio convênio médico, conhecido como plano de saúde de autogestão.

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AGÊNCIA ESTADO

Relação sexual é apontada como principal causa da varíola dos macacos

O contato íntimo - que inclui relações sexuais -, de pele com pele, com lesões de pessoas contaminadas, é apontado como a principal forma de transmissão da varíola dos macacos no surto atual, conforme especialistas.

Beijar, abraçar e, principalmente, ter relações sexuais com pessoas com diagnóstico positivo, são consideradas atividades de risco e devem ser evitadas. Porém, medidas como uso de máscaras e preservativos, higienização de mãos e o não compartilhamento dos chamados fômites (objetos capazes de transportar patógenos, como lençóis e toalhas) também podem ajudar a evitar a contaminação. Isso porque, explicam, outras formas de transmissão são conhecidas ou estão sendo estudadas.

Crianças com menos de oito anos, gestantes e imunodeprimidos - pessoas que passaram por transplante, em tratamento oncológico ou que tiveram diagnóstico positivo para HIV, por exemplo - devem ter cuidados redobrados, uma vez que são mais suscetíveis a quadros graves da doença.

Alguns especialistas também indicam que homens que fazem sexo com homens (HSH) também precisam estar atentos, visto o risco de exposição. Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), eles representam 98% dos casos.

Por ora, a OMS não recomenda vacinação em massa, principalmente pela indisponibilidade de imunizantes. Os especialistas ouvidos pelo Estadão concordam com a orientação e apontam que alguns grupos deveriam ser priorizados em uma fila de vacinação, como profissionais que manipulam vírus em laboratório e contatos de pessoas com diagnóstico positivo.

Testar casos suspeitos e obter diagnósticos com agilidade é crucial para controlar a doença, defendem os profissionais de saúde. Só deve buscar testagem, orientam, pessoas que apresentem erupções cutâneas. O único teste disponível é de biologia molecular - mesmo método do teste PCR para o coronavírus - e depende de secreções dessas lesões, coletadas com swab (bastão), para análise.

Os especialistas destacam que os conhecimentos em relação à doença têm mudado conforme surgem novas informações - de forma relativamente semelhante ao que ocorreu com a covid-19 -, o que pode levar à atualização de orientações. Isso porque, embora a varíola dos macacos tenha sido identificada em humanos ainda em 1970, as características do novo surto têm se mostrado diferentes.

Evitar contato íntimo
A infectologista Raquel Stucchi, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), destaca que, no surto atual, há quatro formas de transmissão. "A principal delas é, sem dúvida nenhuma, o contato íntimo, de pele com pele, com a lesão", afirma. "A lesão transmite até que a casquinha caia e tenha a pele boa embaixo." Evitar contato íntimo com pessoas contaminadas, portanto, é a principal forma de prevenção.

Parece simples, mas não é bem assim, uma vez que reconhecer o quadro pode ser uma dificuldade. Raquel destaca que pode haver confusão, pois as erupções na fase inicial, às vezes, parecem com espinhas ou pelos encravados.

Também infectologista, Renato Kfouri acrescenta que dois terços das pessoas vão apresentar menos de dez lesões - bem diferente de fotos antigas que ilustram a doença. "Muitas vezes há demora no reconhecimento e na suspeição de casos, e consequentemente, o número de infectados e transmissão aumentam", diz o médico, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Reduzir atividade sexual com múltiplos parceiros
Essa dificuldade de reconhecimento leva à recomendação de reduzir a atividade sexual com múltiplos parceiros, principalmente desconhecidos.

A OMS já fez essa recomendação a homens que fazem sexo com homens - que representam 98% dos casos. Os especialistas ouvidos pelo Estadão indicam que essa mudança de comportamento sexual pode ser adotada pela população em geral para reduzir o risco de exposição. Isso porque qualquer um pode se contaminar, independente da orientação sexual - prova disso, apontam, os casos confirmados de crianças, mesmo que precisem ser mais bem estudados.

Não compartilhar toalhas e lençóis e lavar as mãos
Outra possível forma de transmissão se dá por meio do compartilhamento de objetos. "É a transmissão por objetos inanimados pelos quais se pode transmitir um vírus que é resistente no ambiente", explica o virologista Fernando Spilki. Por isso, é recomendado evitar o compartilhamento de lençóis, fronhas, copos e roupas, por exemplo, principalmente com pessoas com diagnóstico positivo.

Raquel acrescenta que também pode haver a transmissão por meio de superfícies contaminadas. "Mas a superfície tem de estar contaminada com a secreção da lesão." Nesse sentido, higienizar as mãos é importante. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos, orientam que usar água e sabão ou desinfetante (para as mãos) à base de álcool.

"Especialmente antes de comer ou tocar no rosto, e depois de usar o banheiro", diz o órgão.

Gestantes
Uma pessoa grávida pode passar o vírus ao feto por meio da placenta, conforme o CDC. Na segunda-feira, o Ministério da Saúde publicou nota técnica com cuidados específicos para esse grupo, que também está entre aqueles com risco de quadro grave da varíola dos macacos. Entre os cuidados recomendados pelo governo federal, estão o uso de máscaras em ambientes fechados, o uso de preservativos em relações sexuais (vaginal, anal e oral) e evitar contato com pessoas contaminadas.

Uso de máscaras
Ainda há, conforme Raquel, a possibilidade de transmissão respiratória. O CDC informa que a frequência pela qual a doença é transmitida por secreções respiratórias e até quando uma pessoa com sintomas pode espalhar o vírus por essa via são estudadas por cientistas.

Por ora, segundo Raquel, a transmissão respiratória ocorre por meio de gotículas, que são "partículas mais leves que não alcançam grandes distâncias". O contato, explica, deve ser muito próximo e prolongado. Nesse sentido, por precaução, ela acha válido o uso de máscaras em locais fechados e de aglomeração, principalmente por crianças, gestantes e imunodeprimidos.

Uso de preservativo
Em nota técnica divulgada para as gestantes, na segunda-feira, o Ministério da Saúde recomenda ainda o uso de preservativos. Segundo Raquel, essa recomendação foi dada por não se saber ao certo se a varíola dos macacos pode ser transmitida por esperma ou secreção vaginal - DNA do vírus já foi encontrado no sêmen. Por enquanto, a doença não é considerada sexualmente transmissível. Kfouri afirma, no entanto, que o uso de preservativo "sempre deve ser intensificado", uma vez que ajuda a prevenir também "outras doenças", como a aids, por exemplo.(Agência Estado)

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 3.716 novos casos e 11 mortes em 24 horas

Caroline Louise 

Goiânia - O Governo de Goiás confirmou 3.716 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo dados que foram divulgados nesta quarta-feira (3/8) pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO).

11 mortes pela covid-19 também foram notificadas, totalizando 27.211 óbitos registrados desde o início da pandemia.

No Estado, há 865.503 casos e 210 óbitos suspeitos em investigação até o momento. A taxa de letalidade do vírus é de 1,66%.

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Varíola dos macacos: Aparecida de Goiânia monitora casos por telemedicina

Com o aumento do número de casos suspeitos e confirmados de varíola dos macacos no território brasileiro, a Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS) estruturou a Central de Telemedicina da cidade para monitorar os pacientes. Assim, todos aqueles que tiverem sintomas da doença e que sejam notificados em unidades de saúde passam a receber ligações da equipe médica da pasta. Essa estratégia já foi adotada durante a pandemia da covid-19 e demonstrou eficiência, oferecendo aos pacientes assistência, atestados e receitas de forma remota, evitando que eles circulem pela cidade e transmitam a doença.
 
O superintendente de Atenção à Saúde de Aparecida, Gustavo Assunção, explica que qualquer pessoa que tenha início súbito de febre, acompanhada de inchaço dos linfonodos do pescoço, conhecido popularmente como íngua, e erupções na pele deve procurar imediatamente um serviço de saúde para avaliação. “Os profissionais das UPA’s e Cais ou UBS’s vão avaliar os casos, realizar a notificação e, se necessário, encaminhar para realização de exame. A partir disso, todos os pacientes passam a ser monitorados pela equipe de Telemedicina da SMS”, completa.
 
Ele acrescenta que o diagnóstico de varíola dos macacos é realizado exclusivamente de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético: “O teste para diagnóstico laboratorial deve ser realizado em todos os pacientes enquadrados na definição de caso suspeito. A amostra analisada é coletada, preferencialmente, da secreção da lesão. Quando as lesões já estão secas, o material a ser encaminhado são as crostas das feridas. As amostras estão sendo direcionadas para os laboratórios de referência”.
 
Tratamento da doença
O coordenador médico de Aparecida, Murillo de Castro, explica que os casos confirmados de varíola dos macacos são tratados com medidas para aliviar sintomas e prevenir e tratar complicações e sequelas. “Em caso suspeito da doença, deve ser realizado o isolamento imediato do indivíduo e o rastreamento de contatos. O período de isolamento do paciente só deve ser encerrado quando todas as lesões na pele desaparecerem por completo. Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem em poucas semanas. No entanto, é possível a ocorrência de casos graves e óbitos”, informa
 
Situação da doença em Aparecida
A superintendente de Vigilância em Saúde de Aparecida, Daniela Ribeiro, informa que até o momento o município tem apenas três casos confirmados, mas está em alerta. “Desde o primeiro registro da doença no país intensificamos o trabalho de vigilância em Aparecida. Tanto que identificamos rapidamente os primeiros dois casos do estado de Goiás. Eles já receberam alta. Na última segunda, (1/8), confirmamos o terceiro caso, que segue sendo acompanhado pela equipe da SMS”.
 
A gestora alerta a população para o fato da transmissão de varíola dos macacos entre humanos ocorrer principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados e fluidos corporais: “Apesar de ser uma doença que exige contato muito próximo e prolongado para transmissão de pessoa a pessoa, não sendo característica a rápida disseminação, trata-se de um vírus com potencial epidêmico.”

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PORTAL G1

Bebê que nasceu com dilatação no rim aguarda por cirurgia que não é feita no TO: 'Não quero ver meu filho sofrendo'

O bebê Miguel nasceu na Maternidade Dona Regina e está internado na unidade há mais de 40 dias. Recém-nascido pode perder função renal se não passar pelo procedimento.

Por g1 Tocantins e TV Anhanguera

O bebê Miguel tem apenas dois meses de vida, mas já enfrenta sérios problemas de saúde. Ele nasceu com hidronefrose, uma dilatação do rim. Isso acontece quando a urina não consegue passar até a bexiga e, por isso, se acumula dentro do órgão renal. A luta da família é para conseguir a cirurgia, que não é realizada no Tocantins.

A família de Miguel é da zona rural de Couto Magalhães, mas o bebê está internado no Hospital e Maternidade Dona Regina, há mais de 40 dias.

A mãe Kallytha Silva descobriu que o filho tinha esse problema ainda no período gestacional.

"Fiz o exame morfológico que constatou que ele tinha uma dilatação grave no rim esquerdo e agora depois que ele nasceu, fizemos uma ressonância e constatamos também que ele tem uma obstrução na bexiga. O caso dele é somente cirurgia para resolver. Se não, ele vai perder a função do rim", disse a dona de casa.

A médica cirurgiã pediatra, Lúcia Caetano, explicou que a doença é um distúrbio causado pelo excesso de líquido no rim.

"A hidronefrose é uma dilatação do sistema coletor do rim. O diagnóstico preciso vai depender do grau dessa hidronefrose na época do período gestacional que ela ocorreu. Existem medidas específicas e nem todas hidronefroses serão de tratamento cirúrgico", destacou.

A preocupação da família é com relação ao tempo de espera. O menino precisa de uma transferência para fazer a cirurgia, mas até agora, não há previsão de quando isso vai acontecer.

"Eles falam para mim que está na regulação do Estado, que tem que esperar o Estado dar uma resposta, mas até agora nada. Ele vai perder a função do rim esquerdo e provavelmente vai começar a prejudicar o rim direito. Que eles me ajudem, que eles procurem essa vaga, que me deem uma solução porque eu não quero ver meu filho sofrendo do jeito que ele está, sabendo que ele está esperando só essa vaga", lamentou a mãe.

A médica ressaltou que a criança pode perder a função renal caso o procedimento não seja realizado.

"Qualquer paciente que tenha um diagnóstico cirúrgico e se não fizer a cirurgia, nós podemos ter as chamadas complicações ou intercorrências do tratamento já numa fase avançada. No caso específico do Miguel, ele pode perder a função renal".

Em nota, a Secretaria de Saúde do Tocantins reafirmou que fez uma busca na Central Nacional de Regulação de alta complexidade, mas que não encontrou o serviço necessário ao procedimento do Miguel. Diante desse cenário, a secretaria disse que já abriu o processo de compra administrativa para atender o Miguel o mais rápido possível e busca por vaga para o procedimento em outros estados do país.

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JORNAL OPÇÃO

Câmara aprova MP que regulamenta home office e auxílio-alimentação

Texto foi aprovado por 248 votos a favor e 159 contrários. A MP segue agora para o Senado e precisa ser votada até o domingo, 7

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 3, o texto da Medida Provisória (MP) 1108/22 que regulamenta o teletrabalho e altera regras do auxílio-alimentação. O texto foi aprovado por 248 votos a favor e 159 contrários. A MP segue agora para o Senado e precisa ser votada até o domingo, 7, quando perde a validade.

Entre outros pontos, a MP considera o teletrabalho ou trabalho remoto aquele que é prestado fora das dependências do empregador de maneira preponderante ou não, com tecnologias de informação e comunicação e que não se configure trabalho externo.

O texto apresentado pelo relator, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), prevê que o regime de teletrabalho se dará por jornada, produção ou tarefa. Contudo, a proposta excluiu a previsão de aplicação da jornada diária de trabalho de até oito horas, do pagamento de horas-extras, pagamento de valor adicional por trabalho noturno, conforme consta na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Os empregados em regime de teletrabalho ficam submetidos às disposições previstas na legislação local e nas convenções e acordos coletivos de trabalho na base territorial onde o empregador contratou o trabalhador. Aprendizes e estagiários também poderão fazer teletrabalho.

A MP diz ainda que o uso de ferramentas, como e-mails, fora do horário de trabalho não será considerado como sobreaviso e que os empregadores terão que dar prioridade para o regime remoto aos empregados com filhos até quatro anos.

Negociação

Além disso, A MP diz que a negociação da jornada de trabalho ocorrerá individualmente, entre o trabalhador e o empregador. “Acordo individual poderá dispor sobre os horários e meios de comunicação entre o empregador e o empregado, desde que assegurados os repousos legais”, diz o texto.

Vale-refeição

O texto da MP diz ainda que o auxílio-alimentação será destinado exclusivamente ao pagamento de refeição em restaurantes ou de gêneros alimentícios comprados no comércio.
A MP também proíbe que as empresas recebam descontos na contratação de empresas fornecedoras de tíquetes de alimentação.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Dia da Campanha Educativa contra o Câncer: 'Informação correta faz a diferença'

"A informação sobre sintomas, exames de rastreamento, diagnóstico e tratamento é fundamental para a conscientização da população", diz profissional

Comemorado em 4 de agosto, o Dia da Campanha Educativa contra o Câncer, tem o objetivo de conscientizar sobre a prevenção dos tumores cancerígenos, que atingem anualmente, mais de 12 milhões de pessoas em todo mundo, segundo o Instituto do Câncer (INCA).

“Nos dias de hoje, a informação, com base em dados válidos, confiáveis e atualizados, é considerada o principal ativo da sociedade. Ter a informação correta, no momento oportuno, faz a diferença para um planejamento estruturado e coerente com a realidade, permitindo ações eficazes e efetivas”, diz o instituto.

De acordo com a médica Oncologista Milena Aparecida Coelho Ribeiro Bessa, o câncer é uma doença que apresenta duas variáveis importantes: tempo e informação.

“Tempo porque quanto mais precoce o diagnóstico, grandes são as chances de cura. E a informação sobre sintomas, exames de rastreamento, diagnóstico e tratamento é fundamental para a conscientização da população. E isso se consegue, principalmente, com as campanhas educativas contra o câncer”, explica a profissional.

Lorrane Gabriele da Silva, de 24 anos, conta que devido a Campanha Outubro Rosa descobriu um nódulo.

“Eu tinha um caroço no peito, mas nunca tinha dado muita importância, até que um dia os profissionais de saúde foram até a escola que eu estudava e falaram sobre o câncer de mama, a importância do diagnóstico precoce e eu decidi ir ao hospital. Fiz a mamografia e realmente estava com o nódulo. No começo assustei, mas os médicos me acalmaram e disseram que era benigno. Hoje só tenho a agradecer esses profissionais que nos alertam e tentam conscientizar sobre a importância de nos cuidarmos ”, relata Lorrane Gabriele.

Confira abaixo uma lista de campanhas:

Janeiro: câncer cervical (laço verde piscina);

Fevereiro: Leucemia (laço laranja) e câncer de vesícula biliar (laço verde);

Março: câncer colorretal (laço azul marinho) e câncer de rim (laço vermelho);

Abril: câncer de testículo (laço lilás) e câncer de esôfago (laço azul claro);

Maio: câncer de cérebro (laço cinza);

Junho: melanoma (laço preto);

Julho: sarcoma (laço amarelo), câncer de bexiga (laço rosa, verde e roxo), câncer colo do útero (laço verde escuro) e câncer de cabeça e pescoço (laço vermelho e branco);

Agosto: linfoma (laço verde claro);

Setembro: câncer de pâncreas (laço roxo), câncer infantil (laço dourado), câncer de ovário (laço verde claro) e câncer de tireoide (laço rosa e azul);

Outubro: câncer de mama (laço rosa) e câncer de fígado (laço verde musgo);

Novembro: câncer de próstata (laço azul), câncer de pulmão (laço branco) e câncer de estômago (laço azul claro);

Dezembro: câncer de pele (Dezembro Laranja)

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Assessoria de Comunicação