Postado em: 28/07/2022

CLIPPING AHPACEG 28/07/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Artigo - No Brasil de Bolsonaro, os médicos e os monstros se revelam

Ministério da Saúde recomenda racionar uso de contraste em exames; Estados relatam falta

Irani Ribeiro é eleita presidente da Federação das Santas Casas de Goiás

Kora Saúde compra grupo responsável pelo Hospital Encore em Aparecida

Revisão de código tributário pode acabar com aumento de até 45% do IPTU

Sobem para 32 os casos suspeitos de varíola dos macacos em Goiás

Ação promove testagem gratuita de Hepatites B e C, HIV e sífilis em Goiânia

Médicos registram 4º caso de cura do HIV

Cientistas afirmam ter encontrado antídotos antidepressivo em raízes da ayahuasca

Covid surgiu de animais vendidos em mercado de Wuhan, indica novos estudos

Diagnóstico precoce de hepatite evita lesões irreversíveis no fígado, diz especialista

Zacharias Calil participa de encontro de médicos e defende ampliação da bancada no Congresso

O que é a Síndrome de Burnout e porquê a procura pelo seu tratamento aumentou? Entenda

Irani Ribeiro é eleita presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Goiás

Vídeos no YouTube mostram 'rinoplastia caseira', e médicos apontam riscos; em SP, homem foi internado ao tentar operar nariz

Paciente se emociona ao receber visita em hospital de cães que não via há dois meses e que moram a mais de 1 mil km de Goiânia

ANS: ocupação de leitos de covid-19 na rede privada aumenta em junho

PORTAL UOL

Artigo - No Brasil de Bolsonaro, os médicos e os monstros se revelam

Dezenas de médicos se reuniram ontem no Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília, para receber o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição. Sob o olhar dos profissionais de saúde, Bolsonaro deu mais um de seus habituais shows de grosseria, mentiras e negacionismo.

Mais de dois anos depois do início da maior pandemia da história da humanidade, o presidente teve o desplante de manter a defesa do uso da cloroquina contra a covid-19, substância cuja ineficácia já foi amplamente demonstrada pelas principais entidades científicas mundiais.

Bolsonaro disse que não se vacinou e criticou a "interferência política na autonomia médica", omitindo que integrantes de seu governo chegaram a obrigar profissionais de saúde do Amazonas a receitar os medicamentos inócuos do tal "kit covid".

Fez um absurdo autoelogio pelo desempenho do governo na covid, ignorando o fato de o Brasil ter quase 700 mil mortos pela pandemia, o 14º país com o maior número de óbitos.

Reservou comentários ofensivos para os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL), respectivamente presidente e relator da CPI da Covid, a quem ironicamente chamou de "honestíssimos". O vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), recebeu de Bolsonaro uma alcunha digna da tosca mentalidade presidencial: "fala fino".

Como se não bastasse, ainda fez ataque ao processo eleitoral brasileiro - atualmente, o passatempo preferido do presidente.

As baixarias de Bolsonaro não surpreenderam ninguém. O chocante realmente foi a reação da maior parte da plateia, que pareceu se deliciar com cada mentira e cada afirmação negacionista do principal político do país.

Mesmo que o CFM tenha muitas vezes sido parceiro no desastre sanitário que o governo ajudou a potencializar na pandemia, espera-se tudo de uma plateia de médicos, menos aplausos ao negacionismo.

Também é deplorável que profissionais que deveriam ser maduros comportem-se como estudantes de 5ª série, gargalhando por conta das ofensas do presidente aos senadores.

O arremate veio com médicos aplaudindo de pé, um ou outro gritando: "Mito!".

Ao mesmo tempo que esse espetáculo lamentável acontecia no CFM, mais de 100 mil cidadãos brasileiros de vários setores de atividades se mobilizavam para assinar a Carta pela democracia, documento em defesa do Estado de Direito.

O principal fator de ameaça que levou à mobilização dos democratas atende pelo nome de Jair Bolsonaro.

Nesse momento crucial da história, a atitude diante do projeto de autocracia que alguns tentam fazer vingar no Brasil definirá quais são os verdadeiros patriotas.

Circunstâncias como essa costumam fazer vir à tona o que há de melhor e o que há de pior nas pessoas. O que se viu no CFM é prova disso.

Os médicos e os monstros estão se mostrando.

A parte boa é que quando a democracia estiver a salvo teremos a certeza de quem são aqueles com que poderemos contar.

Chico Alves

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ESTADÃO

Ministério da Saúde recomenda racionar uso de contraste em exames; Estados relatam falta

SP faz remanejamento do produto entre unidades; crise de fornecimento global é causa da escassez, segundo o governo federal O contraste iodado, substância utilizada em exames de imagem para facilitar a visualização de órgãos e vasos sanguíneos, passa por uma crise de fornecimento. Diante da escassez do insumo no mercado internacional, o Ministério da Saúde orientou, por meio de um comunicado interno, que os serviços de saúde otimizem o uso do contraste, utilizando-o de forma racionada.

Na nota, o Ministério afirma que a escassez do item é um efeito dos lockdowns decretados na China com o reaparecimento de surtos de covid-19, o que teria interferido na cadeia de produção das indústrias.

Entre as medidas propostas para racionalizar o uso do contraste iodado, estão a priorização de pacientes com condições clínicas de urgência e emergência, diminuição da quantidade utilizada, aumento da diluição da substância e realização de exames alternativos, como a ressonância magnética e a ultrassonografia.

Procurado pela reportagem, o Ministério da Saúde afirmou que a aquisição do contraste iodado não é de responsabilidade da pasta e reiterou as recomendações feitas às Secretarias de Saúde até que o fornecimento seja normalizado. Informou ainda que as medidas têm como objetivo reduzir o desabastecimento do insumo no país.

Conselho de secretários em SP diz que crise vai aumentar demanda Os efeitos desse desabastecimento são sentidos em diversas regiões do Brasil. Segundo Izilda Maris Chiozzotto de Moraes, membro da diretoria do Conselho das Secretarias Municipais de São Paulo (Cosems-SP), há agendamento de procedimentos apenas para os casos considerados mais graves, mas a situação está longe da ideal.

"Muitas vezes, os exames com contraste são necessários para fechar diagnósticos e dar continuidade aos tratamentos, e isso está paralisado. Corremos o risco de um paciente que até então não era grave venha a ser daqui a alguns meses, pela falta de um procedimento rotineiro que não foi realizado", explica.

Ainda segundo o Cosems, a crise no fornecimento vai aumentar a demanda reprimida pelos exames em quadros que não são de urgência ou emergência.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde informou que a Comissão Intergestores Bipartite (CIB), órgão que reúne gestores da Saúde do Estado e municípios de São Paulo, solicitou providências ao Ministério da Saúde para auxiliar no abastecimento de contrastes e garantir o pleno atendimento da população.

A pasta estadual reforçou que ainda possui estoque do insumo e tem feito remanejamentos entre as unidades, buscando garantir a assistência dos pacientes nos casos de urgência e emergência.

Estados monitoram seus estoques Outros Estados também adotaram o remanejamento e racionamento de contraste iodado. As Secretarias de Saúde do Rio Grande do Sul e Paraná informaram, em nota, que estão seguindo a recomendação do Ministério da Saúde para otimizar o uso do produto.

A Secretaria de Saúde de Santa Catarina afirma que vem conseguindo manter seus estoques e realizar empréstimos para unidades filantrópicas. Além disso, "vem buscando a aquisição de forma emergencial, caso seja necessário".

No Maranhão, que sente os efeitos da escassez desde junho, a Saúde disse trabalhar conforme o Plano de Contingência traçado pela pasta, destinando o estoque disponível ao atendimento dos casos de urgência e emergência.

Em Goiás, que também sofre com o desabastecimento desde junho, a Secretaria de Saúde informou que encaminhou a nota do Ministério da Saúde às secretarias municipais e que "na rede própria da SES, está sendo realizado remanejamento entre as unidades estaduais, até que ocorra a normalização do fornecimento do produto".

Já a Secretaria da Saúde da Bahia realizou de forma independente a compra de dois tipos do insumo, que já começaram a chegar ao Estado e informou que espera, com a remessa, garantir o fornecimento para a rede estadual e consorciada.

No Amazonas, os procedimentos que exigem a sua utilização têm sido mantidos enquanto a Secretaria de Saúde aplica protocolos de otimização da substância. Já no Pará, o órgão afirmou que "até o presente momento não recebeu oficialmente nenhum relato de falta do referido item no mercado".

O contraste não é o único produto em falta na rede pública de saúde. Uma pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) ouviu 2.469 prefeituras e levantou que mais de 80% desses municípios registram a falta de medicamentos. 68% sofrem com a falta de amoxicilina, um dos antibióticos mais utilizados para o tratamento de infecções. Em seguida, no ranking do desabastecimento, vêm a dipirona (65,6%), dipirona injetável (50,6%) e o anti-inflamatório prednisolona (45,3%).

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A REDAÇÃO

Irani Ribeiro é eleita presidente da Federação das Santas Casas de Goiás

Superintendente Geral da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, a médica pediátrica Irani Ribeiro de Moura foi eleita, nesta quarta-feira (27/7), presidente da recém-criada Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado de Goiás. A nova entidade, que representa as instituições de saúde filantrópicas goianas, teve sua criação aprovada no dia 5 de julho e, em reuniões seguintes, representantes do setor aprovaram o estatuto e, agora, a diretoria e conselhos de Administração e Fiscal da Federação.

Além de Irani Ribeiro de Moura, compõem a diretoria o padre Clayton Bergamo (Santa Casa de Anápolis) na vice-presidência; Wagner Miranda (Hospital do Câncer Francisco Camargo) na diretoria Administrativa; Cláudio Cabral (Hospital de Câncer Araújo Jorge) na diretoria Financeira e Zander Campos (Fundação Banco de Olhos de Goiás) como diretor-secretário.

A posse administrativa aconteceu durante a reunião e a solenidade oficial será em 15 de agosto, Dia Nacional das Santas Casas. Irani Ribeiro de Moura agradeceu a confiança de todos, ressaltou a importância da Federação na representatividade e fortalecimento dos pleitos dos filantrópicos, enfatizou a necessidade de incluírem as reivindicações do setor nas pautas dos candidatos ao governo, Assembleia Legislativa, Congresso Nacional e presidência da República e afirmou contar com o apoio e a participação de todos os hospitais e instituições filantrópicas.

“A Federação está aberta para receber aquelas que não participaram da fundação”, disse, convidando os membros fundadores a ajudarem na busca ativa e convite a todos as unidades de saúde filantrópicas do Estado para que participem da Federação.

Jeziel Ramos, do Hospital Casa de Euripedes, parabenizou todos pela iniciativa da criação da Federação. “Estou certo de que a Federação vai representar nosso setor de forma importante”, disse. 

A reunião desta quarta-feira, coordenada pelo superintendente Administrativo da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, Irondes José de Morais, também definiu a função de cada diretor e elegeu os membros dos Conselhos de Administração e Fiscal. Confira.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Wilmar Cavalcanti - Hospital do Câncer Francisco Camargo (Inhumas)

Jecer Santos - Hospital de Caridade São Pedro D´Alcântara (Cidade de Goiás)

Shirley Kellen Ferreira – Associação Hospital São Pio X (Ceres)

Paulo Renato Manso - Fundação Banco de Olhos de Goiás (Goiânia)

Diácono Júlio César - Santa Casa de Anápolis (Anápolis)

Lisete Maria Kliemann Gomes – Hospital Espírita Eurípedes Barsanulfo/Casa de Eurípedes (Goiânia)

Irondes José de Morais - Santa Casa de Misericórdia de Goiânia

CONSELHO FISCAL 

Wagner Napoleão - Hospital de Caridade São Pedro D´Alcântara (Cidade de Goiás)

Luciana Pereira dos Santos - Hospital de Câncer Araújo Jorge (Goiânia)

Gilberto Soares - Hospital do Câncer Francisco Camargo (Inhumas) 

Zilmar Rezende - Inmceb - Instituto de Medicina do Comportamento Eurípedes Barsanulfo (Anápolis),  

José Pedro - Santa Casa de Misericórdia de Goiânia (Goiânia)

Leonardo dos Reis Vaz - Associação Hospital São Pio X (Ceres) 

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Kora Saúde compra grupo responsável pelo Hospital Encore em Aparecida

O grupo Kora Saúde, do Espírito Santo, assinou nesta terça-feira (26/7) contrato para compra integral do Centro de Cardiologia e Radiologia Intervencionista (CCRI), controlador do Hospital Encore, em Aparecida de Goiânia. O valor da transação, no entanto, não foi revelado. A informação foi divulgada nesta semana pelo portal Infomoney.

No ano passado, em agosto, o grupo também adquiriu o Instituto de Neurologia de Goiânia (ING). A compra custou quase R$ 117 milhões ao Kora Saúde. O acordo atual inclui todos os imóveis do CCRI e as áreas aplicantes para futuras expansões. Uma das unidades, o Hospital Encore é referência em cardiologia em Goiás.

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Revisão de código tributário pode acabar com aumento de até 45% do IPTU

Goiânia - A Prefeitura de Goiânia informou nesta quarta-feira (27/7) que enviará à Câmara dos Vereadores, em outubro, um projeto de lei para revisar o Código Tributário Municipal (CTM). A iniciativa acaba com dispositivos legais que permitem aumento de até 45% nos boletos de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), reduz alíquotas do Imposto Territorial Urbano (ITU) e Imposto Sobre Serviços (ISS). 

Os detalhes foram apresentados pelo secretário municipal de Finanças, Vinícius Henrique Pires Alves. Os três pontos centrais da proposta são: congelar o valor do IPTU para todos os moradores de Goiânia em 2023 e 2024 (haverá apenas correção inflacionária); promover reajuste de, no máximo, 10% a partir de 2025, mais a inflação do ano anterior, até que o tributo corresponda ao valor venal do imóvel; e reduzir em 17,5% o índice usado como referência para o cálculo que incide sobre todos os imóveis residenciais de um pavimento. 

O secretário municipal de Finanças ressalta que o prefeito Rogério Cruz também determinou que o processo de discussão da proposta aconteça “da forma a mais transparente e democrática possível”. Conforme informa, “o conteúdo do projeto será amplamente debatido com a sociedade, por meio de audiências públicas; Poder Legislativo, em reuniões prévias com grupo de trabalho criado por aquela Casa; e órgãos de controle, como Ministério Público”.

Cálculo de IPTU

Os casos em que houve reajuste de IPTU em patamares acima inflação, em 2021, derivaram de uma mudança recente na fórmula usada pela Prefeitura de Goiânia para calcular o imposto devido. Antes, a administração municipal dividia a cidade em zonas fiscais e estipulava o valor do IPTU a partir delas. O modelo dava margem para distorções, porque encaixava imóveis de padrões diferentes dentro do mesmo cenário fiscal. O sistema novo é diferente: calcula-se o IPTU a partir do valor venal de cada imóvel, de modo a respeitar suas particularidades. 

Com essa mudança, a Secretaria Municipal de Finanças constatou que 62,65% das famílias pagavam IPTU mais caro do que deviam, e a correção para baixo já foi feita no exercício fiscal de 2022. 

Acontece que, em outros 37,35% dos imóveis da capital, o reajuste ficou acima da inflação acumulada do ano anterior. Uma parcela ainda menor, formada por 170,5 mil imóveis, teria que pagar um IPTU que ficasse pelo menos 40% mais caro para que alcançasse o valor justo. São 32,4 mil comerciais, 71,5 mil residenciais e 66,5 mil vagos. Para eles, hoje vale uma “trava” que limita o reajuste anual a 45%. O residual fica para os exercícios fiscais seguintes.

Como é a proposta da prefeitura

O secretário municipal de Finanças afirma que a minuta da prefeitura foi redigida com objetivo de se encontrar uma fórmula que corrija distorções, sem impactar na renda do contribuinte. Decidiu-se, então, congelar o IPTU para 2023 e 2024 (haverá apenas correção inflacionária) e, a partir de 2025, promover reajustes escalonados em, no máximo, 10% mais inflação, até que se chegue ao valor correto. 

Esse mesmo projeto reduz o valor de referência usado para o cálculo do imposto cobrado sobre residências. O abatimento sugerido é de 17,5% no preço do metro quadrado, que hoje é avaliado em R$ 1.906,90. Se a proposta for aprovada em tempo hábil, no ano que vem será de R$ 1.811,55. O valor de referência é importante porque é a combinação dele com a alíquota que determina o IPTU devido por cada imóvel. 

Se o projeto da prefeitura não for aprovado, o valor do metro quadrado vai ser reajustado pela inflação e passará de R$ 2 mil. 

Mais imóveis terão isenção

Também consta, no projeto elaborado pela Secretaria de Finanças, a proposta de ampliar o teto do valor venal para os imóveis que podem desfrutar de isenção de IPTU. Esse teto hoje é de R$ 120 mil e subirá para R$ 140 mil. 

A simples alteração do teto já aumentaria o rol de imóveis que têm direito a participar do IPTU Social, mas a abrangência será ampliada com a redução de 17,5% no valor do metro quadrado de todas as casas de Goiânia. 

O IPTU Social, em 2022, beneficiou 47.799 famílias. Se ficar sem alterações, em 2023 seriam apenas 17.702. Com a revisão, 2023 seriam 52.066 famílias contempladas. 

Fim da faixa especial

Para a Prefeitura de Goiânia calcular o IPTU devido por cada imóvel, um dos critérios utilizados é uma tabela (inserida no Código Tributário Municipal) que define o valor venal do metro quadrado em cada tipo de edificação. 

Hoje, são 10 categorias: casa, sobrado, apartamento, barracão, loja, sala/escritório, galpão comum, galpão industrial, telheiro e “especial”. As edificações que não se enquadram em nenhuma das nove primeiras categorias eram encaixadas na última (os centros esportivos e os hotéis são exemplos disso). E é essa última categoria a que tem o metro quadrado mais valorizado. A prefeitura propõe acabar com essa faixa mais cara, o que vai fazer com que as edificações se enquadrem no resto da tabela. Isso vai reduzir o IPTU de todos os imóveis reincaixados.

ITU e Taxa de Licença e Funcionamento

O projeto prevê redução de um ponto percentual em toda a tabela do Imposto Territorial Urbano (ITU) cobrado em Goiânia. Na primeira faixa, que diz respeito aos imóveis cujo valor venal seja de até R$ 40 mil, essa mudança vai significar uma redução de 50% na alíquota. São sete faixas, no total. Elas dividem todos os imóveis não edificados da capital de acordo com o valor de cada um deles. 

Outra mudança importante no texto diz respeito à Taxa de Licença e Funcionamento. O recurso recolhido a partir desse dispositivo ajuda a custear atividades de fiscalização dos estabelecimentos, que têm que cumprir regras sanitárias e do Plano Diretor. Há previsão de redução de 17,5% na tabela, desconto de 10% para recolhimento à vista, parcelamento em até quatro vezes sem acréscimo, e novas regras para o seu lançamento, o que vai deixar o processo mais transparente.

ISS

Para estimular o desenvolvimento dos polos de tecnologia de Goiânia, como o que funciona na região do campus Samambaia (da Universidade Federal de Goiás), a proposta da Prefeitura de Goiânia é a de reduzir o Imposto Sobre Serviços (ISS) para alíquota mínima, de 2%. O mesmo vale para empresas que realizam serviços de revisão, manutenção e conservação de aeronaves, e que estão instaladas no entorno do aeroporto Santa Genoveva.

A Secretaria de Finanças também propõe, no projeto de lei, conceder a alíquota de 2% de ISS para as empresas de call center que utilizarem mão de obra do município, por meio de consulta ao Sine Goiânia, e ofereçam cursos de qualificação com vagas abertas para toda a população.

O projeto sugere a alíquota mínima (2%) para representação de qualquer natureza, inclusive comercial, e estende a proposta para autônomos e profissionais que trabalham com agenciamento, corretagem, intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada, dentre outros.

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Sobem para 32 os casos suspeitos de varíola dos macacos em Goiás

Théo Mariano

Goiânia - Os casos suspeitos de varíola dos macacos subiram para 32 em Goiás, segundo último boletim divulgado nesta quarta-feira (27/7) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO).

Ainda de acordo com a pasta, o número de infectados permanece o mesmo: 12. No entanto, a SES-GO identificou um outro caso como "provável" de ser infecção pelo vírus.

No Brasil, são mais de 800 casos confirmados de varíola dos macacos. No Estado de Goiás, as infecções foram registradas em Goiânia (9), Aparecida de Goiânia (2) e Inhumas (1).

No último dia 23, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a varíola dos macacos como "emergência sanitária global". Com isso, governos passam a ser cobrados para intensificar ações de monitoramento.

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Ação promove testagem gratuita de Hepatites B e C, HIV e sífilis em Goiânia

Em parceria com a Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia e com apoio da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), o Órion Complex promove um dia de testagens gratuitas das Hepatites B e C, além de testes de HIV e sífilis para a população. No dia 28 de julho, das 8h às 17h, todos que passarem pela recepção do local, com entrada pela Avenida Mutirão, no setor Marista, em Goiânia, poderão fazer os testes gratuitamente, além de receber orientações em relação às doenças. 

“A maioria das pessoas desconhece que possui a doença e a testagem em massa possibilita o diagnóstico precoce. Se ele acontecer tardiamente, a hepatite já pode ter evoluído para uma cirrose ou câncer de fígado. Além disso, quando a pessoa descobre, evita a contaminação de outras, que acontece atráves do sexo sem preservativo e de objetos perfuro-cortantes”, destaca a hepatologista Patrícia Borges, que é embaixadora da SBH em Goiás e também CEO do Liver - Instituto Brasileiro do Fígado.

O teste para hepatite é parecido com o de glicose, feito apenas com uma gotinha de sangue e o resultado também sai em poucos minutos. Aqueles que estiverem positivados para alguma das enfermidades serão orientados e encaminhados para unidades de saúde especializadas para o devido acompanhamento. “Nos outros anos, fizemos cerca de 500 testes neste evento, que aconteceu em locais diferentes. Porém, devido ao fluxo de pessoas no Órion, estamos preparados para fazer mais que isso neste ano”, conta Patrícia.
 

Em 20 anos, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) registrou 689.933 casos de hepatites virais no Brasil, de acordo com o Boletim Epidemiológico sobre as hepatites virais, divulgado no ano passado pelo Ministério da Saúde. Segundo o documento, entre 1999 e 2020, Goiás registrou 17.126 casos da doença, sendo 5.588 de hepatite A, 7.706 da B, 3.792 da C e 40 da hepatite D. Para alertar a população sobre a doença, julho ganhou a cor amarela nas ações e um dia ‘D’: 28 de julho é considerado o Dia Mundial de Luta contra as hepatites virais. 

As hepatites virais são infecções no fígado e consideradas silenciosas, uma vez que a maioria dos casos não apresenta sintomas e geralmente são diagnosticados em estágios avançados. Quando presente, o quadro clínico pode manifestar-se com queixas inespecíficas tais como fadiga, desconforto ou dor abdominal, coceira, febre e vômitos. Além disso, pode ter sinais mais sugestivos de comprometimento hepático, como, icterícia (pele e/ou olhos amarelados), urina de cor escura e fezes mais claras.

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JORNAL OPÇÃO

Médicos registram 4º caso de cura do HIV

O paciente recebeu transplante de medula óssea para tratar leucemia. O doador era resistente ao HIV

Médicos da Califórnia, nos Estados Unidos, anunciaram que um homem de 66 anos se curou do HIV, após conviver com a doença desde 1980. Este é o quarto caso de cura no mundo todo.

O paciente tem leucemia e, por isso, recebeu transplante de medula óssea para tratar a doença. Por coincidência, o doador era naturalmente resistente ao vírus. O paciente parou de tomar medicamentos e diz que se sente “mais que grato” por não ter mais o vírus identificado em seu corpo. O paciente pediu para não ser identificado.

O homem que, segundo os médicos, está curado do HIV, disse que, ao ser diagnosticado em 1988, pensou que seria uma sentença de morte. “Nunca pensei que viveria para ver o dia em que não tivesse mais HIV”, disse em um comunicado

O doador da medula óssea era resistente ao HIV porque tinha mutações na proteína CCR5 – “a porta” pela qual o HIV entra nos glóbulos brancos do corpo. Estas mutações atuam fechando esta entrada

Após o transplante, os níveis de HIV se tornam indetectáveis no corpo do paciente ao longo de mais de 17 meses. Por isso, o homem não precisa mais tomar os medicamentos que já faziam parte da sua rotina há 30 anos.

A primeira vez em que um caso semelhante aconteceu foi em 2011. Timothy Ray Brown – conhecido como o Paciente de Berlim – se tornou a primeira pessoa no mundo a ser curada do HIV. Outros três casos parecidos foram registrados nos últimos três anos.

Apesar dos resultados positivos, o transplante de medula óssea não é uma alternativa para tratar todas as pessoas diagnosticadas com HIV, por ser um procedimento complexo e com efeitos colaterais significativos. Por outro lado, pesquisadores procuram maneiras de atuar na proteína CCR5 usando terapia genética.

*Com informações de BBC Brasil

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Cientistas afirmam ter encontrado antídotos antidepressivo em raízes da ayahuasca

Árvore jurema-preta é encontrada e coletada com raízes na caatinga, no sertão nordestino

Expedição no sertão nordestino tem explorado a jurema-preta. As raízes dessa árvore produz a ayahuasca, chá utilizado em rituais religiosos. Uma série de reportagens do jornal Folha de S. Paula relata que a planta é retirada do solo com raízes em uma fazenda, no interior do Ceará. A propriedade é explorada por Dráulio Barros de Araújo, 50, filho do dono, Flávio Torres de Araújo, de 77, que é físico e fundador do PDT cearense. Como pai, ele também é físico e pesquisa há 15 anos sobre a sustância psicoativas: DMT.

Ele explica que os pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UF-RN) extraem DMT das raízes da espécie. Segundo os estudos, são nas raízes que se encentram o DMT (N,N-dimetiltriptamina). A substância extraída teria “poder” de alterar a consciência e é isso que vem alimentando promessas de novos fármacos para ajudar pacientes que a psiquiatria, atualmente, não consegue tratar.

Essas pesquisas sobre os efeitos da jurema-preta tem contribuído para colocar o país em posição de destaque no ranking do renascimento da ciência psicodélica. O antídoto da árvore tem sido extraído no laboratório do pesquisador no Instituto do Cérebro (ICe) da UF-RN. Por milhares de anos, as raízes dessas árvores são usadas como chás em rituais indígenas e afro-brasileiros.

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Covid surgiu de animais vendidos em mercado de Wuhan, indica novos estudos

Pesquisadores da Science reforçam os primeiros casos estavam centrados no local

Novos estudos da Science apontam que o novo Coronavírus teve origem realmente no mercado de Wuhan, na China. A Organização Mundial de Saúde (OMS), em junho, determinou que equipes de cientistas continuassem apurando todas as possibilidades que poderiam ter causado a pandemia de Covid-19. No estudo, foi incluído a hipótese de vazamento do vírus de laboratório.

Agora, dois estudos, adotando abordagens diferentes, foram publicados e tiveram a mesma conclusão. Ambos apontaram que o mercado de frutos do mar de Huanan, na cidade chinesa de Wuhan, foi provavelmente o epicentro da doença, que se espalhou por todos os países.

Os primeiros resultados foram divulgados on-line, em fevereiro deste ano. Eles passaram por revisões de outros cientistas e, nessa terça-feira, 26, foram publicados pela revista Science, periódico renomado no mundo em questões científicas.

Em um dos levantamentos, os especialistas de todo o mundo utilizaram ferramentas de mapeamento e relatórios de mídias sociais para uma análise espacial e ambiental. “Todos os oito casos de Covid-19 detectados antes de 20 de dezembro eram do lado oeste do mercado, onde também eram vendidas espécies de mamíferos”, cita trecho da publicação.

Os estudos resgatam as suspeitas iniciais sobre a origem do vírus. A maneira de como os animais eram mantidos próximos uns dos outros chamaram a atenção, ainda em 2019, pois isso facilitavam as trocas de germes entre eles. Os últimos estudos, entretanto, não esclarecem quais as espécies poderiam estar doentes. No entanto, indicam que haviam dois vírus separados que estavam circulando nos animais e depois passaram para as pessoas do mercado.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Diagnóstico precoce de hepatite evita lesões irreversíveis no fígado, diz especialista

"Todas as pessoas que possuem fatores de risco para hepatites virais e que ainda não fizeram o teste para saber se tem a doença devem o fazer", afirma hepatologista

As hepatites virais são infecções do fígado por vírus que causam inflamação desse órgão. Elas podem gerar sintomas como fraqueza, enjoos, desconforto no abdome e febre e, nos casos mais graves, icterícia (olhos e pele amarelados), sonolência, confusão mental e mesmo coma. Nos casos crônicos, que são aqueles em que a infecção persiste no organismo, o paciente pode evoluir para complicações graves como cirrose e câncer de fígado.

“As hepatites virais principais são a A, B, C, D e E. As hepatites A e E são doenças transmitidas pela via fecal-oral, ou seja, o vírus é eliminado nas fezes do indivíduo contaminado e pode ser transmitido pelo contato pessoal ou por água ou alimentos contaminados. Já as hepatites B, C e D são transmitidas através do sangue ou material contaminado com sangue, via sexual e até mesmo de mãe para filhos”, explica Rafael Oliveira Ximenes, médico Gastroenterologista e Hepatologista do Hospital Israelita Albert Einstein de Goiânia.

De acordo com o especialista, a hepatite viral mais comum no Brasil é a hepatite C. Ela é a que possui a maior incidência e é responsável por 3 a cada 4 óbitos associados às hepatites virais no Brasil segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde de 2021.

O Hepatologista afirma que tratamento das hepatites B e C é feito com medicações, na grande maioria das vezes por via oral (comprimidos). No caso da hepatite C, o tratamento é por tempo limitado (12 a 24 semanas) e com alta chance de cura (acima de 90 a 95%).

Já o tratamento da hepatite B na maior parte dos casos é por tempo indeterminado, o paciente toma a medicação por toda a vida, mas com alta chance de se controlar o vírus e evitar que a lesão no fígado piore. No caso da hepatite A, a cura é espontânea na maioria dos casos, sendo feito apenas o tratamento de controle de sintomas. Nos casos mais graves de hepatites virais, pode ser necessário transplante do fígado.

“O diagnóstico precoce permite que a hepatite seja tratada e curada antes de causar lesões irreversíveis no fígado e antes do surgimento de complicações como ascite (água na barriga), sangramento digestivo e câncer de fígado. Além disso, o diagnóstico e tratamento precoce ajudam a evitar a transmissão da doença para outras pessoas”, ressalta Rafael.

Sara Lorena relata que descobriu uma hepatite B quando precisou fazer um exame para começar estágio em uma empresa.

“Sentia muita dor de cabeça e no fígado. Minha boca ficava amarga, mas nunca fui ao hospital. Só tive o diagnóstico por conta de um exame admissional. O médico me orientou ir ao postinho da minha cidade tomar as vacinas que são divididas em três doses e depois repetir o exame, graças a Deus e as vacinas, hoje estou bem.

Conforme Rafael, a prevenção é essencial para que possamos erradicar as hepatites virais, que é uma meta que a Organização Mundial de Saúde pretende atingir até 2030.

“A prevenção das hepatites A e B pode ser feita através da vacinação. Já a hepatite C, para a qual ainda não há vacina, a prevenção pode ser feita evitando-se compartilhar objetos que possam ter contato com sangue (como material de manicure, lâminas de barbear e escova de dentes), esterilizando adequadamente materiais médicos e odontológicos e evitando-se fazer procedimentos (incluindo tatuagens e piercings) em locais que não seguem as normas da Vigilância Sanitária”, informa Rafael.

Ainda em relação à hepatite A, a prevenção pode também ser feita pelo uso da água tratada e filtrada ou fervida, cuidado na preparação dos alimentos e higienização adequada das mãos.

“Todas as pessoas que possuem fatores de risco para hepatites virais e que ainda não fizeram o teste para saber se tem a doença devem o fazer. Isto inclui todos os indivíduos acima de 40 anos, pessoas que possuem múltiplos parceiros sexuais, aqueles que já receberam transfusão de derivados do sangue (em especial antes de 1.993), indivíduos que fazem hemodiálise ou foram submetidos a transplante de órgãos, usuários de drogas e pessoas que já fizeram tatuagens ou colocação de piercing. O teste é um exame de sangue simples e amplamente disponível em todo o Brasil”, pontua Rafael.

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O HOJE

Zacharias Calil participa de encontro de médicos e defende ampliação da bancada no Congresso

O encontro, que contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL), debateu a saúde no Brasil e a formação de uma bancada de médicos no

O deputado federal e pré-candidato ao Senado Zacharias Calil (UB) participou nesta quarta-feira (27/7) de um encontro com a classe médica na sede do Conselho Federal de Medicina, em Brasília. O encontro, que contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL), debateu a saúde no Brasil e a formação de uma bancada de médicos no Congresso Nacional.

“Muito importante estar aqui na presença do presidente Bolsonaro e do ministro Marcelo Queiroga para exaltar as boas ações do governo na saúde do país e reafirmar nosso apoio a uma bancada de médicos no Congresso Nacional“, disse Calil, membros da Frente Parlamentar Mista da Medicina (FPMed) na Câmara.

Entre os temas abordados, estavam o acesso à vacina contra a Covid-19, a importância do CRM para a atuação do médico no Brasil e um projeto de apoio à formação qualificada de novos médicos.

Também estiveram presentes o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, integrantes do primeiro escalão da Pasta, além de outros membros da FPMed, como os deputados Hiran Gonçalves, Dr. Luizinho, Pedro Westphalen e Mariana Carvalho.

Na oportunidade, o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo, destacou a interlocução da autarquia com o Poder Executivo. “Neste processo, tem sido fundamental ao CFM o apoio da Frente Parlamentar Mista da Medicina (…) Inclusive, esperamos que nessas eleições essa bancada aumente de tamanho, permitindo que temas de relevância para a qualidade de vida e o bem estar dos brasileiros prosperem no debate parlamentar”, disse Hiran Gallo.

Bancada de médicos

Na última eleição para o Congresso, a guinada conservadora representada por Jair Bolsonaro foi responsável por reduzir o número de representantes da saúde no Legislativo. Médicos e professores perderam espaço para membros das bancadas temáticas conhecidas como “boi, bala e Bíblia”, com representantes do agronegócio, segurança pública e evangélicos.

“Perdemos muito espaço na Câmara, e por isso essa é uma bandeira que eu levantei. Temos lá [no Senado], a bancada da Bala, do Agronegócio, a Evangélica, e na área médica, eu senti, durante todo esse período que eu tenho estado lá, a dificuldade que nós temos nas votações e discussões”, disse Calil ao portal Diário de Goiás no último mês.

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O que é a Síndrome de Burnout e porquê a procura pelo seu tratamento aumentou? Entenda

Para a psicóloga, Jordana Ribeiro, o Burnout é "um distúrbio que, dependendo do grau, precisa entrar com uma dosagem de medicação que é passada pelo psiquiatra"

A Síndrome de Burnout é considerado um distúrbio emocional, ligado a situações de trabalho desgastante, ou excesso de trabalho. A síndrome foi incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS) e passou a ser considerada doença ocupacional em 1º de janeiro de 2022.

Também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, a doença teve um aumento na procura por tratamentos durante o período da Pandemia da Covid-19. Essa crescente pode estar associada ao home office.

Segundo a psicóloga Jordana Ribeiro, a pessoa pode associar os ambientes da casa, que antes eram designados ao descanso, ao trabalho.

“Onde antes tinha toda uma questão de horário de chegada e saída do trabalho, início e fim da jornada, agora, em home office, a pessoa perde a noção e a diferenciação entre estar trabalhando e estar em casa no momento de descanso”, comenta a psicóloga.

Jordana explica que a pessoa passa por uma despersonalização pelo esgotamento físico e mental. Assim, o trabalhador se sente sobrecarregado e, esse esgotamento, leva a perda das características comportamentais.

“Como a pessoa está emergida naquele esgotamento, ela não percebe de imediato a mudança nas características da personalidade, quem percebe são as pessoas externas”, pontua.

Dessa forma, uma pessoa, que geralmente era reconhecida por ter uma personalidade tranquila, passa a apresentar sinais de irritação, raiva, agressividade e ansiedade, sem perceber.

A profissional ainda aconselha os colegas de trabalho ficarem atentos aos sinais. “Quem presencia essa despersonalização são as pessoas do convívio dela, que podem, inclusive, alertar o trabalhador a procurar ajuda psicológica”, indica.

Sintomas

Além da sensação de exaustão, a síndrome também gera aumento do distanciamento mental, redução da eficácia do trabalho, falta de motivação, baixa autoestima, dificuldade de concentração, e depressão.

Há ainda sintomas físicos, como resfriados frequentes, insônia, tensão muscular, fadiga, dores de cabeça recorrentes, palpitação, pressão alta e até problemas gastrointestinais.

Tratamentos

Para a psicóloga, o Burnout é “uma distúrbio que, dependendo do grau, precisa entrar com uma dosagem de medicação que é passada pelo psiquiatra”. Mas, a maioria dos casos podem ser revertidos no processo psicoterapêutico.

Normalmente, o efeito do tratamento psicoterapêutico surte entre um e três meses, porém, pode perdurar por mais tempo, dependendo do caso.

Para evitar o distúrbio, o Ministério da Saúde indica realizar atividades físicas regularmente. Além de exercícios de relaxamento, como forma de aliviar o estresse.

“Estipular uma rotina e seguir os prazos para ter um horário de parada, prazo de tirar férias e descanso aos finais de semana também é essencial”, conclui a psicóloga Jordana Ribeiro.

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NOTÍCIA TODA HORA

Irani Ribeiro é eleita presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Goiás

A médica pediatra e superintendente Geral da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, Irani Ribeiro de Moura, foi eleita hoje (27) presidente da recém-criada Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado de Goiás.

A nova entidade, que representa as instituições de saúde filantrópicas goianas, teve sua criação aprovada no dia 5 de julho e, em reuniões seguintes, representantes do setor aprovaram o estatuto e, agora, a diretoria e conselhos de Administração e Fiscal da Federação.

Além de Irani Ribeiro de Moura, compõem a diretoria o padre Clayton Bergamo (Santa Casa de Anápolis) na vice-presidência; Wagner Miranda (Hospital do Câncer Francisco Camargo) na diretoria Administrativa; Cláudio Cabral (Hospital de Câncer Araújo Jorge) na diretoria Financeira e Zander Campos (Fundação Banco de Olhos de Goiás) como diretor-secretário.

A posse administrativa ocorreu durante a reunião e a solenidade oficial será em 15 de agosto, Dia Nacional das Santas Casas. Irani Ribeiro de Moura agradeceu a confiança de todos, ressaltou a importância da Federação na representatividade e fortalecimento dos pleitos dos filantrópicos.

Ela enfatizou ainda a necessidade de incluírem as reivindicações do setor nas pautas dos candidatos ao governo, Assembleia Legislativa, Congresso Nacional e presidência da República e afirmou contar com o apoio e a participação de todos os hospitais e instituições filantrópicas.

“A Federação está aberta para receber aquelas que não participaram da fundação”, disse, convidando os membros fundadores a ajudarem na busca ativa e convite a todos as unidades de saúde filantrópicas do Estado para que participem da Federação.

Jeziel Ramos, do Hospital Casa de Euripedes, parabenizou todos pela iniciativa da criação da Federação. “Estou certo de que a Federação vai representar nosso setor de forma importante”, disse.

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PORTAL G1

Vídeos no YouTube mostram 'rinoplastia caseira', e médicos apontam riscos; em SP, homem foi internado ao tentar operar nariz

Homem foi admitido na última quinta-feira (21) em pronto-socorro na Zona Sul com ferimentos. Técnicas caseiras, além de ineficazes, podem piorar o aspecto do nariz e acarretar complicações graves. YouTube afirma que vídeos estão em análise para eventual remoção.

Um paciente foi admitido na noite da última quinta-feira (21) em um pronto-socorro na região do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo, com um ferimento no nariz após uma tentativa de "rinoplastia caseira".

Médicos ouvidos pelo g1 destacaram que técnicas caseiras para afinar o nariz, além de ineficazes, podem piorar a aparência e acarretar complicações graves, como necroses, infecções, obstrução nasal e choque anafilático, condições que podem até mesmo levar à morte.

O paciente atendido na Zona Sul de São Paulo teria se guiado por vídeos da internet e utilizado álcool 70% para higienizar a região do nariz durante o procedimento. Ele teria relatado aos médicos que não usou luva nem limpou o sangue “para não abrir os pontos”, mas que utilizou um anestésico veterinário e finalizou o procedimento com “sutura com fio absorvível e super-bonder”.

A Prefeitura de São Paulo confirmou que um homem foi admitido na Unidade de Pronto Atendimento Campo Limpo, encaminhado ao Hospital Municipal Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha, para a limpeza de um ferimento no nariz e, também, foi orientado a receber atendimento psicológico.

"A pasta esclarece que, após ser acolhido pela equipe médica de saúde mental, o paciente passou por atendimento da equipe de bucomaxilofacial (BMF), que realizou a limpeza do ferimento, curativo e orientação quanto aos cuidados necessários. A SMS reforça que o paciente recebeu alta hospitalar no mesmo dia, além de encaminhamento para retorno com a especialidade BMF. Ele foi encaminhado para também seguir atendimento na rede com serviço de psicologia", disse a prefeitura, em nota.

Vídeos sobre como fazer procedimentos caseiros para reduzir ou afinar o nariz, divulgados na internet como "rinoplastias caseiras", se proliferaram em redes sociais como o YouTube.

Além disso, filmagens de cirurgias feitas em hospitais por médicos qualificados também têm sido usadas por usuários das redes sociais, que tentam "copiar" os procedimentos hospitalares em casa, de acordo com médicos ouvidos pela reportagem.

O YouTube Brasil informou, em nota, que todos os conteúdos "precisam seguir nossas Diretrizes de Comunidade, e não permitimos material que incentive atividades perigosas com risco de danos físicos graves ou de morte. Contamos com uma combinação de sistemas inteligentes, revisores humanos e denúncias de usuários para identificar conteúdo suspeito e remover o que esteja em desacordo com nossas políticas assim que localizado. Os vídeos enviados pela reportagem estão em análise".

Vídeos no YouTube divulgam métodos caseiros para afinar ou reduzir nariz; médicos alertam para riscos de técnicas — Foto: Reprodução/YouTube

Riscos de técnicas caseiras

Segundo o médico Rodrigo Lacerda, cirurgião plástico especialista em rinoplastia e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), as técnicas caseiras para tentar afinar ou reduzir o nariz se popularizaram nos últimos anos.

"Muitas pessoas acham que o procedimento é tão simples quanto parece ser nos vídeos. Não preciso nem falar que é muito arriscado e pode, até, levar à morte", explicou Lacerda.

De acordo com o médico, são vários os riscos envolvidos: "Tem o risco de necrose, risco de infecção por ter feito sem a assepsia e por usar material não esterilizado, e um risco de obstrução nasal muito grande. As incisões feitas em uma rinoplastia precisam ser muito precisas, em locais bem definidos para não ter esse risco".

O cirurgião destacou ainda que o paciente também pode sofrer um choque anafilático, uma reação alérgica grave que pode levar à morte. Além disso, a tentativa de cirurgia caseira pode piorar o aspecto do nariz.

"Esses procedimentos só vão piorar a aparência, porque não têm nenhuma eficácia, só vão trazer riscos. Não da pra fazer isso sem o conhecimento da anatomia nasal, que é muito complexa", declarou.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) também alerta que a rinoplastia é um procedimento complexo e deve ser feito somente com um médico especialista e habilitado.

"Além de ser um ato exclusivamente médico, é necessária especialização e habilitação para realizar [a cirurgia]", disse a sociedade, em comunicado divulgado em seu site.Ativar som

Quando uma cirurgia plástica é recomendada?

Rinoplastia no Brasil e no mundo

Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, na sigla em inglês) divulgados em 2021, a rinoplastia é o quarto procedimento estético cirúrgico mais comum no mundo, e representou 8,4% das cirurgias plásticas realizadas em 2020.

Apesar da redução geral no número de cirurgias plásticas no último anos, as cirurgias de rinoplastia continuaram a aumentar, segundo dados divulgados pela organização em março de 2022.

O Brasil foi o país que mais realizou cirurgias no rosto em 2020. Segundo o levantamento do ISAPS, 87.879 rinoplastias foram feitas no país naquele ano. Em segundo lugar vem a Turquia, com 66.950 e, em terceiro, os Estados Unidos, com 55.436.

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Paciente se emociona ao receber visita em hospital de cães que não via há dois meses e que moram a mais de 1 mil km de Goiânia;

Marcelo Gonçalves Rodrigues está na capital goiana há mais de dois meses com sua família para a realização de um tratamento no pâncreas. Desde maio, passou por oito cirurgias.

Por Gabriela Macêdo, g1 Goiás

Um paciente se emocionou ao receber a visita de seus dois cachorros de estimação em um hospital particular de Goiânia, após ficar mais de dois meses longe deles para um tratamento no pâncreas. Ao todo, os animais do engenheiro agrônomo Marcelo Gonçalves Rodrigues, de 52 anos, viajaram mais de mil quilômetros de Porto Alegre do Norte, no Mato Grosso, até a capital goiana.

"Me emocionei, eles fazem parte da família. Estou há mais de dois meses fora de casa. Estava sentindo muita falta deles, eles dão uma revigorada, transmitem uma energia positiva", diz Marcelo.

A visita surpresa dos pequenos Alok e Floquinho foi organizada pela família de Marcelo e aconteceu na terça-feira (26). O médico clínico geral e filho de Marcelo, Homero Gonçalves, conta que o pai descobriu um cisto benigno com grandes chances de se tornar maligno e, com isso, precisou retirar mais da metade do pâncreas.

Devido às inúmeras complicações desde o primeiro procedimento, que ocorrem em maio, Marcelo passou por um total de oito cirurgias em pouco mais de dois meses.

Segundo Homero, inicialmente, o engenheiro ficou internado por 41 dias, recebeu alta, passou 19 dias em casa e indo diariamente tomar medicação intravenosa no hospital, mas com novas complicações, precisou voltar a ser internado.

"Ele estava muito triste com essa correria e idas ao hospital. Os cachorros estavam na casa dele e sendo alimentados pelas pessoas que estavam cuidando da casa, então decidimos fazer uma surpresa", explicou Homero.

O filho de Marcelo ainda contou que, como os animais permaneceram na casa do engenheiro, no Mato Grosso, o pai constantemente os observava através das câmeras de monitoramento. Ele ainda conta que a família revelou ao engenheiro que os animais viriam de Mato Grosso para Goiânia, mas que a visita ao hospital foi mantida em segredo.

"Todos os dias eu e meu irmão levamos os cachorrinhos até a esquina e ele os via pela janela e ele ficava todo emocionado, querendo ver eles pessoalmente", comentou Homero.

Homero conta que a visita de Alok e Floquinho emocionou não apenas Marcelo, mas a família e toda a equipe do hospital.

"Eles foram tão carinhosos e cuidadosos com meu pai. Geralmente eles chegam pulando, mas dessa vez eles não quiseram pular, parecia que entendiam o que estava acontecendo", explicou.

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PORTAL O BOM DA NOTÍCIA

ANS: ocupação de leitos de covid-19 na rede privada aumenta em junho

A ocupação dos leitos para covid-19 informada por operadoras privadas de saúde subiu de 38,3%, em maio, para 49,2%, em junho, segundo balanço divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O levantamento inclui tanto leitos comuns quanto de terapia intensiva.

Os dados fazem parte da edição de julho do Boletim Covid-19 da ANS, divulgado ontem (27) pela agência reguladora.

O crescimento nas internações acompanha um período de nova alta nos casos de covid-19 no país, como mostra o painel de dados Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Após o pico de infecções no início de 2022, o Brasil teve menos de 20 mil casos da doença por dia entre a segunda quinzena de abril e o fim de maio, quando o número de casos voltou a superar esse patamar. Depois disso, as notificações continuaram a subir, até atingir os 50 mil casos diários no fim de junho.

O aumento de casos e internações também se refletiu em mais reclamações de usuários. Segundo a ANS, foram contabilizadas 422 queixas de usuários de planos de saúde relacionadas à covid-19, 66,8% a mais que as demandas registradas em maio deste ano. O levantamento mostra que 63% delas foram sobre as dificuldades de realização de exames e tratamento para a doença.

A respeito dos testes para a detecção da covid-19, a ANS dispõe apenas de dados até abril, quando o movimento ainda era de queda nos casos. Naquele mês, foram realizados 105 mil testes RT-PCR e 52 mil de antígeno, enquanto, em janeiro, os números haviam sido de 1,7 milhão e 175 mil, respectivamente.

O número de beneficiários de planos de saúde no Brasil aumentou em 300 mil pessoas em junho de 2022, chegando ao total de 49,8 milhões. O volume de usuários é o maior da série histórica da ANS e já aumentou em quase 3 milhões de pessoas desde o início da pandemia de covid-19. Em março de 2020, a ANS contabilizava 47,1 milhões de planos de saúde no Brasil.

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Assessoria de Comunicação