Postado em: 14/07/2022

CLIPPING AHPACEG 14/07/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Piso salarial de enfermagem vai para promulgação

Saúde precisa de mais dinheiro público

OMS desaconselha uso de dois remédios para tratar Covid-19

Mulheres denunciaram ao menos 373 casos de abusos sexuais em hospitais brasileiros desde 2020 ao MDH

Saúde de Goiás capacita profissionais para detecção da varíola dos macacos

Presa suspeita de roubar medicamento de alto custo em São Luiz do Norte

Anvisa libera Coronavac para crianças de 3 a 5 anos

Einstein aposta em 5G, inteligência artificial e metaverso para aproximar médico e paciente

FOLHA DE S.PAULO

Piso salarial de enfermagem vai para promulgação

A Câmara concluiu nesta quarta (13) a votação da PEC (proposta de emenda à Constituição) que cria um piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiros.

O texto foi aprovado por 473 a 9. No primeiro turno, votado na terça (12), a PEC fora aprovada por 425 a 7. A proposta segue para promulgação.

O objetivo é dar segurança jurídica a um projeto de lei que prevê o piso salarial para esses profissionais. A proposta já foi aprovada no Congresso, mas a Câmara ainda não levou à sanção, pois havia receio de veto de Jair Bolsonaro ou ações judiciais.

Isso porque havia o risco de a proposta ser enquadrada em vício de iniciativa, quando um Poder avança sobre as prerrogativas de outro na apresentação de mudanças legislativas ou constitucionais.

Por isso, o texto determina que uma lei federal vai instituir os pisos salariais nacionais para os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiros. Ou seja, permite que o projeto de lei aprovado anteriormente tenha condições legais de ser aplicado.

O projeto cria um piso de R$4.750 para os enfermeiros. Técnicos em enfermagem receberíam 70% desse valor, e auxiliares de enfermagem e parteiras, 50%. De acordo com a proposta, o valor será corrigido anualmente pelo INPC.

Deputados, que analisaram o impacto financeiro dessa mudança, preveem aumento de gasto com pessoal na ordem de R$ 16,31 bilhões ao ano, considerando instituições de saúde públicas e privadas.

Apesar da PEC, ainda não existe uma solução para financiar os custos do piso.

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O GLOBO

Saúde precisa de mais dinheiro público

Investimento público é tomado como centro do desenvolvimento e da geração de riqueza, o que exige um SUS forte e eficiente Volta e meia, ideólogos do neoliberalismo requentam a vilanização do gasto público em saúde. Entre argumentos que vão de uma mítica e inata eficiência empresarial a cenários de um crescimento exponencial dos gastos e que não questionam as causas das mudanças do perfil sócio-epidemiológico do Brasil, o objetivo é sempre o mesmo: repetir que o SUS, nosso Sistema Único de Saúde, é ineficiente e que o gasto público tem de ser domado e drenado pelo setor privado.

Num ano crucial para o país, nossa preocupação precisa ser o futuro do acesso do povo brasileiro à saúde. Fruto de um trabalho de articulação entre entidades, movimentos sociais e lideranças, trazemos ao debate diretrizes e propostas em que o investimento público é tomado como centro do desenvolvimento e da geração de riqueza, o que exige um SUS forte e eficiente.

A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e a Associação Brasileira de Economia da Saúde (Abres) criaram um grupo de trabalho para propor uma nova política de financiamento do SUS. Trata-se de uma iniciativa elaborada no contexto do processo de desfinanciamento federal em curso desde a vigência da Emenda Constitucional (EC) 95. Ao impor um teto de gastos e congelar o piso federal do SUS nos valores de 2017 por 20 anos, a EC não apenas retirou recursos, mas sabotou o setor no seu potencial gerador de emprego e renda e de alavanca do crescimento e desenvolvimento econômico.

Propomos que 60% do gasto total em saúde no Brasil seja realizado pelo setor público, como na maioria dos países desenvolvidos, bem como que se aumente a proporção do gasto público federal, revertendo a redução de 60% para um pouco mais de 40% no intervalo de 20 anos. Para isso, são necessárias uma nova regra de cálculo do piso federal do SUS e diretrizes para estabelecer novas fontes de financiamento da Seguridade Social. Não ofereceremos saúde digna à população sem romper com a EC 95 e, consequentemente, com toda uma política econômica baseada na austeridade fiscal.

A saúde deve estar no centro da política de desenvolvimento, elevando o investimento público nos próximos dez anos para assegurar o acesso universal, a equidade e a integralidade, gerando emprego e renda, tornando o SUS sustentável e soberano. O bem-estar social e a garantia do direito à saúde não apenas "cabem" no Orçamento, como aumentam o Produto Interno Bruto e a arrecadação, contribuindo para o financiamento das políticas públicas em geral.

Nessa perspectiva, pretendemos complementar o debate sobre a ampliação do financiamento federal do SUS apresentando algumas diretrizes para a destinação desses recursos:

? universalizar a atenção primária à saúde;

? assegurar o cuidado integral e reformular o funcionamento em rede, delegando poder às Regiões de Saúde;

? integrar os sistemas de regulação de acesso à média e à alta complexidade ao grupo gestor da Região de Saúde;

? estabelecer uma política e gestão nacional e integrada do pessoal de saúde;

? reduzir o clientelismo, a fragmentação e os compadrios;

? investir em ciência e tecnologia e melhorar os sistemas de vigilância e de informação em saúde pública;

? Priorizar e ampliar os investimentos na base produtiva e tecnológica da saúde e reduzir a vulnerabilidade externa do SUS como uma das formas de fortalecer a soberania nacional.

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OMS desaconselha uso de dois remédios para tratar Covid-19

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou, nesta quinta-feira (14), novas diretrizes desaconselhando o uso de dois remédios para tratar a Covid-19. As novas orientações foram publicadas no "British Medical Journal" ("BMJ").

A organização passou a desaconselhar o uso de colchicina e fluvoxamina para pacientes com Covid-19 leve ou moderada, porque não há evidências suficientes de que elas tragam melhoras para os pacientes. Além disso, ambas trazem riscos, apontou o Grupo de Desenvolvimento de Diretrizes da entidade.

A nova orientação é que a fluvoxamina - um antidepressivo - seja usada apenas em ensaios clínicos. Já a colchicina - um anti-inflamatório usado para tratar gota - tem uma "forte recomendação" de não ser usada em casos leves e moderados de Covid.

Em outubro do ano passado, um estudo na "The Lancet" havia apontado que a fluvoxamina poderia reduzir em até 32% as internações pela Covid-19.

A OMS não emitiu diretrizes sobre o uso dos medicamentos em pacientes graves ou críticos.

A entidade tem recomendações condicionais para o sotrovimabe, o remdesivir e o molnupiravir para pacientes com Covid não grave, mas que são considerados de alto risco.

Já nos casos graves, a organização recomenda fortemente o uso de corticosteroides, com adição de bloqueadores de receptores de uma citocina específica (IL-6) ou baricitinibe. Por outro lado, é desaconselhado o uso de plasma convalescente, ivermectina e hidroxicloroquina em pacientes com Covid-19, independentemente da gravidade da doença.

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Mulheres denunciaram ao menos 373 casos de abusos sexuais em hospitais brasileiros desde 2020 ao MDH

O crime de estupro cometido esta semana dentro da sala de operação do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti (RJ), contra uma paciente que havia acabado de ser submetida a uma cesárea, apesar de estarrecedor, não é caso isolado no país. Dados levantados pelo GLOBO no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH), do governo federal, através de denúncias feitas pelos canais Disque 100 e Ligue 180, mostram que, de 2020 a maio deste ano, houve registro de queixas acerca de pelo menos 373 abusos sexuais, de vários tipos, cometidos contra mulheres dentro de estabelecimentos médicos públicos e privados ao menos um a cada três dias no período.

Números no RJ: IBGE:

São denúncias de estupros e assédios físicos e psicológicos onde, na grande maioria das vezes, os suspeitos são homens ou não tiveram o sexo especificado (95%) e, em 75% de todas elas, os próprios profissionais das unidades de saúde ou pessoas sem o cargo informado , são apontados como sendo os agressores. A quantidade de mulheres que se queixaram de ter sofrido algum tipo de assédio por iniciativa de outra mulher é desprezível.

Abusos sexuais físicos ou psicológicos em hospitais denunciados por mulheres Números contabilizam violações envolvendo estupros, assédios físicos e agressões psicológicas em unidades de saúde públicas e privadas do Brasil Fonte: Painel de dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos

Na pesquisa, a reportagem filtrou os dados por: estabelecimento de saúde como sendo o cenário de violação e selecionou apenas vítimas do sexo feminino. Na espécie de violação, o filtro escolhido foi relacionado a ameaças às liberdades física e psicológica sexuais. No recorte acerca das características dos denunciados, O GLOBO excluiu apenas supostas agressoras do sexo feminino e levou em consideração homens e não-definidos (N/D) - maioria que consta nos registros. Quanto ao reconhecimento da profissão dos suspeitos, foram levados em consideração todos os cargos que exercem função em hospitais; médicos veterinários, que constavam na pesquisa, foram desconsiderados.

Os números da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos dão conta de que, em menos de dois anos e meio, houve queixa de, especificamente, pelo menos 94 possíveis casos de estupro dentro de unidades de saúde pelo Brasil cometidos por homens ou pessoas de sexo indefinido no registro contra mulheres, ou 102 no total (uma média de uma queixa de estupro a cada 9 dias) . Além disso, são 105 queixas de mulheres que também disseram ter sido fisicamente abusadas de alguma forma por homens e, em grande maioria, por profissionais de saúde, enquanto estavam nas unidades. Os dados não permitem precisar quantas das vítimas são pacientes ou mesmo funcionárias das instituições.

O ano com maior registro de abusos sexuais contra mulheres em unidades de saúde, segundo as queixas, foi 2021, com denúncias sobre 165 violações justamente o ano em que o país enfrentou os grandes picos da pandemia. Em 2020, ano em que a Covid-19 começou a fazer pressão sobre os sistemas de saúde, houve denúncias sobre 132 abusos no total; até agora, em 2022, já são 76 em todo o país. A maioria dos casos de abusos sexuais físicos ou psicológicos denunciados por mulheres em hospitais teve origem em São Paulo (82 violações), Rio de Janeiro (63 violações) e Bahia (39 violações) no período. Apenas os três estados equivalem a mais da metade do total de violações denunciadas.

Tipos de violências sexuais denunciadas por mulheres em hospitais do país de 2020 a maio de 2022 Em quase todos os casos, supostos agressores são homens ou não tiveram o gênero discriminado (N/D); veja Fonte: Painel da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos

O perfil dos agressores varia, mas a grande maioria dos especificados nos registros são de fato profissionais dos hospitais: são 101 especificados, mas o número fica mais expressivo quando contabilizados os profissionais sem especificação no registro de queixa: 280. Os crimes, segundo as denúncias feitas pelas vítimas no canal do governo federal, foram praticados por atendentes de farmácia, enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos cardiologistas, dermatologistas, oftalmologistas, cirurgiões gerais, clínicos gerais, ginecologistas, psiquiatras, pediatras e até técnicos de radiologia, entre vários outros. E os números e a proporção tendem a ser ainda maiores, já que, em muitos dos registros, a quantidade de informações não preenchidas quanto às características dos supostos agressores ou mesmo quanto ao tipo de agressão sofrida são consideráveis. Nos dados referentes ao primeiro semestre de 2020, por exemplo, não há informações sobre a profissão do suspeito ou de relação entre paciente ou cliente e prestador de serviço.

Procurado, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos explicou que as denúncias são encaminhas aos órgãos de proteção, e que ações de proteção dentro do âmbito dos estabelecimentos de saúde são de responsabilidade do Ministério da Saúde.

A pasta também reforçou a importância de as vítimas denunciarem os abusos sofridos nos canais Disque 100, Ligue 180 e pelo aplicativo do ministério, e, em nota, disse esperar por uma punição exemplar ao anestesista preso no Rio, em todos os meios, administrativo e judicial, "para que nunca mais exerça a profissão e seja condenado, nos termos da lei".

"Estamos à disposição dessa mãe e dessa família para todo atendimento e apoio que precisem para superar o trauma e recuperarem-se da violência sofrida num momento que deveria ser somente de alegria. Parabenizamos as enfermeiras e técnicas do Hospital da Mulher pelo ato de denunciarem a conduta criminosa. A agilidade permitiu a prisão em flagrante do anestesista, que agora será levado à Justiça", concluiu o MDH.

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A REDAÇÃO

Saúde de Goiás capacita profissionais para detecção da varíola dos macacos

Programação será nesta sexta-feira (15/7) 

Goiânia - A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) promove nesta sexta-feira (15/7) o Seminário Monkeypox. Direcionado a profissionais de saúde, a programação começa às 7h30 e segue até às 12h na Escola de Saúde de Goiás. O foco, segundo a pasta, é capacitar os servidores para lidarem com os casos da doença conhecida popularmente como varíola dos macacos. 

O seminário tem como foco os profissionais do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE), Serviço de Infecção Hospitalar (SCIH), Equipe Médica do Pronto Atendimento (PA) e da Equipe de Enfermagem da Classificação de Risco. 

A programação vai abordar temas como processos de vigilância da doença, vigilância laboratorial e atenção assistencial.  

Serviço:
Saúde de Goiás capacita profissionais para detecção da varíola dos macacos
Quando: sexta-feira, dia 15 de julho
Horário: a partir das 7h30
Local: Escola de Saúde de Goiás (Rua 26, N° 521 - Vila Legionarios, Goiânia)

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Presa suspeita de roubar medicamento de alto custo em São Luiz do Norte

Mulher era funcionária de hospital 

Goiânia - A Polícia Civil prendeu em flagrante, na quarta-feira (13/7), uma técnica de enfermagem suspeita de roubar medicamentos de alto custo do Hospital Municipal de São Luiz do Norte, na região do Vale do São Patrício. 

De acordo com as investigações, representantes do hospital notaram que frascos dos medicamentos estavam sumindo e fizeram uma denúncia. Após apuração, os policiais constataram que a técnica de enfermagem havia subtraído o medicamento Fentanest. 

Segundo o delegado Peterson Amin, a mulher estava roubando o remédio para uso próprio. “Em depoimento, ela alegou que usava a medicação para causar o efeito de relaxamento e bem-estar”, revelou. 

A suspeita está detida no presídio municipal pela prática do crime de peculato-furto, e se encontra à disposição da Justiça.

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JORNAL OPÇÃO

Anvisa libera Coronavac para crianças de 3 a 5 anos

Diretora da agência disse que "vacinar crianças de 3 a 5 anos contra a Covid-19 pode ajudar a evitar que elas fiquem gravemente doentes se contraírem o novo coronavírus"

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira, 13, autorizar a aplicação emergencial da vacina CoronaVac em crianças de 3 a 5 anos de idade contra a Covid-19. O imunizante é produzido pelo Instituto Butantan.

Durante reunião da diretoria colegiada, em Brasília, por unanimidade, a agência seguiu recomendação das áreas técnicas e autorizou a imunização com duas doses da vacina, no intervalo de 28 dias. A aprovação vale somente para crianças que não são imunocomprometidas.

Não há prazo para o início da utilização do imunizante no plano nacional de vacinação. A decisão caberá ao Ministério da Saúde.

Para a diretora Meiruze Souza Freitas, da Anvisa, relatora do pedido, a CoronaVac está aprovada em 56 países pela Organização Mundial da Saúde (OMS), teve cerca de um bilhão de doses aplicadas e tem contribuído para reduzir mortes e hospitalizações.

“Vacinar crianças de 3 a 5 anos contra a covid-19 pode ajudar a evitar que elas fiquem gravemente doentes se contraírem o novo coronavírus”, explicou.

A faixa etária entre 5 e 11 anos começou a ser vacinada em janeiro. Nesse caso, são aplicados os imunizantes da Pfizer (versão pediátrica) e a CoronaVac.

Estudos

A decisão foi baseada em diversos estudos nacionais e internacionais sobre a eficácia da vacina em crianças.

As pesquisas foram realizadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Instituto Butantan, além de entidades internacionais. Também foram levados em conta pareceres de sociedades médicas e das áreas de farmacovigilância e de avaliação de produtos biológicos da Anvisa.

Um dos estudos clínicos, feito no Chile, mostrou efetividade de 55% da CoronaVac contra a hospitalização de crianças que testam positivo para a covid-19. Além disso, as crianças que participaram dos estudos clínicos apresentaram maior número de anticorpos e menos reações à vacina em relação aos adultos.

No Brasil, outros dados revelaram que as reações graves após a imunização foram consideradas raras e raríssimas. A conclusão foi obtida após análise de 103 milhões de doses aplicadas no país.

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ÉPOCA

Einstein aposta em 5G, inteligência artificial e metaverso para aproximar médico e paciente

Para Sidney Klajner, inovações na área de saúde vão permitir que médicos possam dedicar seu tempo ao que mais importa: a relação com os pacientes Há oito anos com uma área dedicada a trabalhar com o ecossistema de inovação, a pandemia fez o Hospital Albert Einstein ampliar as parcerias com startups - e acelerar o uso de tecnologias, como inteligência artificial. No horizonte do hospital, estão também a aplicação do metaverso na medicina e o uso do 5G para procedimentos à distância, como conta Sidney Klajner, CEO do hospital em entrevista ao NegNews.

"Uma das possibilidades é trazer o ambiente cirúrgico para o metaverso, com um local que vai além do que é físico e do que é digital. Nós vemos aí uma grande oportunidade para a formação de profissionais de saúde, para a parte de procedimentos com imagem", conta Klajner.

O executivo conta que, dentro da diretoria de inovação, o hospital tem uma equipe dedicada a trabalhar com a quinta geração de internet. "Existem várias oportunidades para procedimentos médicos que se abrem com o 5G. Por exemplo, a gente poderia fazer uma tomografia em uma região onde não tem um radiologista e outro radiologista, de outro lugar, faz a análise e até a execução do exame."

Parcerias com startups

Um dos efeitos da pandemia para o Einstein foi a ampliação das parcerias com startups. Em 2020, a instituição contava com 39 projetos em andamento em sua incubadora, a Eretz.bio. Ao fim de 2021, esse número passou dos 100. "Várias ideias surgiram e foram criadas dentro de startups para enfrentar a própria Covid-19", diz Klajner.

A iniciativa mais recente foi lançada no início de julho: um programa de inovação para startups que trabalham com biotecnologia, voltadas para o desenvolvimento de medicamentos, vacinas e soluções para diagnóstico. Além de ajudar com mentorias que ajudam as startups a crescer, o hospital oferece ambientes de pesquisa científica para testar e validar protótipos. "Cada vez mais nós estamos voltados para Biotech", diz o executivo

Sobre como fica a relação entre médico e paciente em um setor cada vez mais conectado e mediado pela tecnologia, o CEO defende que o efeito, na realidade, é de aproximação. "A tecnologia não vai substituir o médico. Ela vai dar condições para que os procedimentos de saúde sejam mais eficazes, deixando mais tempo para os profissionais cultivarem a relação humana, que é o mais importante."

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Assessoria de Comunicação