Postado em: 12/07/2022

CLIPPING AHPACEG 12/07/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Startup de saúde Alice demite 63 pessoas 7 meses após aporte milionário

Jovem desenvolve projeto contra a violência obstétrica

Médico preso por estupro na sala de parto atuava como anestesista desde abril

Covid-19: Goiás confirma 2,4 mil novos casos e 8 mortes em um dia

ONU: pandemia reduz expectativa de vida em 3 anos na América Latina

CPI da Saúde na Assembleia Legislativa de Goiás é suspensa por liminar

Justiça condena Prefeitura por falta de infraestrutura em Centros de Saúde pela terceira vez em um mês

Planos de saúde terão consultas ilimitadas para psicologia e fono

Homem é preso suspeito de agredir médico e enfermeiros após não conseguir acompanhar nascimento do filho, em Rio Verde

O ESTADO DE S.PAULO

Startup de saúde Alice demite 63 pessoas 7 meses após aporte milionário

Empresa oferece planos de saúde corporativo e individual e recebeu em dezembro um investimento de US$ 127 milhões

Sete meses após receber um aporte de US$ 127 milhões, a startup de saúde Alice entrou para a lista de empresas nacionais de tecnologia a fazer cortes em massa. O Estadão apurou que 63 pessoas foram desligadas na última sexta-feira, 8. A empresa confirmou para a reportagem o número de demitidos e afirmou que os cortes fazem parte de um “redimensionamento” da equipe de vendas. Outros 20 profissionais foram realocados dentro da empresa.

Para alguns ex-funcionários, a Alice afirmou que a empresa estava com mais funcionários que o necessário e que precisaria cortar parte do quadro por conta da situação econômica atual. Para outros demitidos, porém, a justificativa não mencionava corte de gastos ou qualquer dificuldade financeira — apenas uma reestruturação.

“Disseram que o motivo foi redução de custo da empresa. Achavam que a empresa ia crescer muito e não aconteceu, além da crise afetar também”, explicou uma ex-funcionária ouvida pelo Estadão. “Individualmente não foram claros quanto ao critério dos que saíram e dos que ficaram. Infelizmente faltou transparência nisso”, disse outro ex-funcionário, ao Estadão. As fontes não quiseram ser identificadas.

Em nota, André Florence, CEO da healthtech, disse: "Ao longo do semestre, entendemos melhor as oportunidades de sermos mais eficientes e seguirmos sustentáveis no longo prazo". A startup informa que os vendedores desligados receberão um salário extra, plano de saúde estendido por 2 meses, além das verbas rescisórias obrigatórias.

Mudança de foco

A Alice recebeu um aporte de US$ 127 milhões em dezembro do ano passado, liderado pelo conglomerado japonês SoftBank. Na época, o investimento foi um dos maiores do setor de saúde em 2021.

Em junho deste ano, a Alice anunciou um plano de saúde corporativo com foco em negócios com até 250 funcionários. Segundo os ex-funcionários, a guinada veio após pressão de investidores para que o principal produto da empresa seja o plano voltado ao mercado corporativo.

A empresa, que nasceu focada na venda de planos de saúde diretamente para pacientes, já tinha anunciado a compra da startup Cuidas, que oferece consultas com médicos da família e enfermeiros para funcionários de empresas.

Os ex-funcionários dizem que a mudança de foco enfrentou algumas dificuldades importantes. Um deles é o fato de que a empresa se restringe apenas à cidade de São Paulo, o que deixa a oferta de produtos limitada. A segunda delas é a competição no mercado: além de outras startups do setor brigarem por espaço, operadoras tradicionais de saúde possuem boa parte dos contratos vigentes de planos corporativos. Questionada sobre o assunto, a startup não quis comentar.

Segundo os ex-funcionários ouvidos pelo Estadão, a empresa não conseguiu atingir a meta de clientes corporativos e individuais estimada para o ano. Questionada pela reportagem, a Alice preferiu não comentar.

Em maio deste ano, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regulamenta os planos de saúde no Brasil, autorizou o reajuste das assinaturas de saúde em até 15,5%, depois de congelar as altas durante a pandemia. Em seu site, a Alice afirma que seus planos sofreram reajuste de 12,13%, abaixo do estimado pela agência.

O reajuste abaixo do permitido seria uma forma de atrair clientes para a plataforma. Fontes informaram ao Estadão que o objetivo era alcançar 50 mil membros de planos individuais até o final de 2022, mas que, quando o plano corporativo ganhou a atenção da empresa, essa meta foi reduzida para 14 mil. A empresa não quis abrir seus números para o Estadão.

Inverno das startups

Conhecidas por contratar centenas de funcionários ao mês, as startups têm realizado centenas de demissões pelo mundo — o fenômeno não é exclusivo do Brasil. O período tem sido batizado de "inverno das startups", após a onda positiva causada pela digitalização da pandemia nos últimos dois anos.

Segundo especialistas consultados pelo Estadão nos últimos meses, as demissões ocorrem como reajuste de rota em meio à alta global nos preços e à guerra da Ucrânia, que desorganiza a cadeia produtiva mundial. Nesse cenário, investidores viram as costas para investimentos de risco, como startups. Com isso, levantar rodadas tem sido mais difícil do que durante a pandemia, quando a fonte do capital parecia infinita.

Fundos de investimento alertaram as startups sobre o cenário desafiador. O investidor Masayoshi Son, presidente do SoftBank, um dos maiores investidores de startups no Brasil e investidor da Alice, disse que o conglomerado japonês deve reduzir os investimentos em empresas de tecnologia neste ano devido aos maus resultados das empresas nas quais investe — as informações são do jornal Financial Times.

Além do SoftBank, a aceleradora Y Combinator, uma das mais conhecidas no Vale do Silício, recomendou que as startups reavaliassem suas finanças e que ficassem prontas para cortar gastos. A medida, de acordo com a aceleradora, é uma forma de prever até 24 meses sem investimentos. “Crises econômicas geralmente se tornam grandes oportunidades para os fundadores que mudam rapidamente sua mentalidade, planejam com antecedência e garantem que sua empresa sobreviva”, afirmou a gestora na carta.

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Jovem desenvolve projeto contra a violência obstétrica

Lettycia Vidal criou a plataforma Gestar motivada pelo sofrimento de sua mãe no parto de seu irmão mais novo

Em 2008, a publicitária Lettycia Vidal, então com 13 anos, aguardava a chegada do irmão mais novo. Mas a alegria deu lugar à indignação quando, após o nascimento, ela percebeu que a mãe, Fabiane, tinha sofrido atendimento violento no parto. Um procedimento equivocado ocasionou o corte de um órgão da paciente, que foi para casa com uma sonda. Lettycia ainda não sabia que havia presenciado um caso de violência obstétrica – abuso sofrido durante a gestação ou o parto.

“Tinha 13 anos, ainda não sabia o que poderia questionar naquele ambiente. Lembro do medo de que minha mãe nunca mais saísse dali. Não passava pela minha cabeça que existia risco no parto”, diz ela, que hoje tem 26 anos. Ao saber de casos semelhantes na família, chegou a ter medo de ser mãe. “Até eu entender que existia outro caminho, achei que viveria tudo o que a minha família viveu.”

A situação despertou Lettycia para o tema. Na graduação em Publicidade, ela se concentrou nos estudos sobre atendimento humanizado (com respeito e empatia) às gestantes. E, durante um curso no México, no último ano da faculdade, a convivência com as estudantes da turma reforçou essa ideia. “O que era natural para a gente não era para elas. Entendi que naturalizamos muito a violência como ‘ossos do ofício’ de parir.”

Ao retornar ao Brasil, ela se tornou doula (assistente de parto) e idealizou, em seu trabalho de conclusão de curso, um sistema de conexão entre mulheres e profissionais para atendimento às gestantes. Nascia, em 2017, a ideia da Gestar, plataforma que levou três anos para sair do papel e teve apoio dos programas de aceleração Shell Iniciativa Jovem e B2Mamy.

Mas o primeiro investimento na Gestar, de R$ 40 mil, veio da família de Lettycia e de seu próprio bolso. Negociar em um mercado predominantemente ocupado por homens tornava difícil a aposta em um negócio focado na gestação. “Eles não entendiam”, diz a empreendedora, que em 2021 foi contemplada com recursos do programa Google For Startups, o que impulsionou a plataforma.

Além de Lettycia, a Gestar tem duas sócias, Giovana Milani e Karla Fonseca, e uma equipe com sete pessoas. A plataforma reúne mais de 200 profissionais de saúde, bem-estar e cuidados materno-infantil – todas mulheres, que atendem gestantes, mães com crianças até a primeira infância e mulheres que tentam engravidar.

Mais de cinco mil famílias já foram impactadas pela Gestar, segundo a startup. Cada consulta, entre as 20 especialidades disponíveis, tem preços a partir de R$ 80. A startup também mantém um blog sobre maternidade e cursos e grupos de apoio no WhatsApp.

Agora, segundo Lettycia, o próximo passo são os serviços para instituições de saúde. “Estamos em negociação para um projeto B2B (de empresa para empresa) focado em hospitais e maternidades. A ideia é levar suporte para que consigam se adequar a um atendimento mais respeitoso.”

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Médico preso por estupro na sala de parto atuava como anestesista desde abril

Preso na madrugada desta segunda-feira (11/7) após ser filmado estuprando uma paciente em trabalho de parto, o médico Giovanni Quintella Bezerra, de 32 anos, concluiu a especialização em anestesia recentemente e gostava de se fotografar em ambientes hospitalares. "Vocês vão ouvir falar muito de mim", escreveu em uma postagem.

O médico se formou no Centro Universitário de Volta Redonda (Unifoa), na região sul do Estado do Rio, em 2017. A especialização em anestesia foi concluída este ano, no mês de abril. Não há muitas informações sobre sua produção acadêmica, uma vez que seu currículo na plataforma lattes não é atualizado há dez anos.

Giovanni Bezerra gostava de publicar fotos com sua rotina médica no Instagram - o perfil, porém, foi fechado após sua prisão. Diversas fotos dele que foram divulgadas nesta segunda nas redes sociais mostram o médico com uniformes de hospitais, daqueles que se usam em salas cirúrgicas. Em uma delas, escreveu: "Em frente, vou ganhando meu espaço na profissão que escolhi fazer a diferença".

Ao receber voz de prisão, o anestesista declarou que não sabia o que estava acontecendo. Ao ser informado pela delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, que ele havia sido filmado praticando o abuso, Giovanni Quintella Bezerra se calou. As imagens mostram o anestesista ao lado da paciente, que está dopada. Enquanto a equipe cirúrgica se prepara para começar a cesariana, Quintella tira o pênis da calça e o coloca na boca da grávida.

O advogado Hugo Novais, que defende Quintella, disse em nota que a defesa ainda não obteve acesso à íntegra dos depoimentos e dos elementos de prova no auto de prisão em flagrante. "A defesa alega que ainda não obteve acesso na íntegra aos depoimentos e elementos de provas que foram produzidos durante a lavratura do auto de prisão em flagrante. A defesa informa também que após ter acesso a sua integralidade, se manifestará sobre a acusação realizada em desfavor do anestesista Giovanni Quintella." 

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás confirma 2,4 mil novos casos e 8 mortes em um dia


Ludymila Siqueira 

Goiânia - Goiás registrou 2.455 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgados na tarde desta segunda-feira (11/7). No mesmo período, oito mortes em decorrência da doença foram confirmadas no Estado. Com as atualizações, o território goiano contabiliza 1.555.450 infecções e 27.017 óbitos ligados à covid-19 desde o início da pandemia. 

Além disso, há 844.627 casos e 224 mortes em investigação para apurar se há relação com o novo coronavírus. A taxa de letalidade do vírus é de 1,74% no Estado. 

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AGÊNCIA BRASIL

ONU: pandemia reduz expectativa de vida em 3 anos na América Latina

A expectativa de vida global ao nascer caiu para 71 anos em 2021, abaixo dos 72,8 em 2019, interrompendo uma sequência de cinco de décadas de crescimento. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (11/6), data em que se celebra o Dia Mundial da População, em relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as perspectivas populacionais em 2022.
 
A redução foi causada pelo impacto da pandemia de covid-19. Segundo o relatório, o impacto variou entre regiões e países. No centro e sul da Ásia e na América Latina e Caribe, por exemplo, a expectativa de vida ao nascer caiu quase 3 anos entre 2019 e 2021. Para  Bolívia, Botsuana, Líbano, México, Omã e Rússia, as estimativas caíram mais de 4 anos entre 2019 e 2021. 
 
Por outro lado, a população combinada da Austrália e Nova Zelândia ganhou 1,2 anos, devido a menores riscos de mortalidade durante a pandemia para algumas outras causas de morte. A pandemia também "restringiu severamente" todas as formas de mobilidade humana, incluindo migração internacional. "A magnitude do impacto da pandemia nas tendências migratórias é difícil de determinar devido a limitações de dados", diz o relatório.
 
Neste ano, a população mundial também atingirá a marca de 8 bilhões de pessoas, projeção prevista para ocorrer em novembro. As últimas projeções das Nações Unidas também sugerem que a população global pode crescer para cerca de 8,5 bilhões em 2030, 9,7 bilhões em 2050 e 10,4 bilhões em 2100.
 
O crescimento populacional é possível, em parte, pelo declínio dos níveis de mortalidade, como refletido no aumento níveis de esperança de vida ao nascer. Segundo a ONU, globalmente, a expectativa de vida atingiu 72,8 anos em 2019, um aumento de quase 9 anos desde 1990. Prevê-se que novas reduções na mortalidade resultem em uma longevidade média mundial de cerca de 77,2 anos em 2050.
 
A expectativa de vida ao nascer para as mulheres excedeu a dos homens em 5,4 anos em todo o mundo, situando-se em 73,8 e 68,4, respectivamente. "Uma vantagem de sobrevivência feminina é observada em todas as regiões e países, variando de 7 anos na América Latina e no Caribe a 2,9 anos na Austrália e Nova Zelândia", diz o relatório da ONU.
 
Crescimento
Após queda na mortalidade, o crescimento populacional continuará ocorrendo enquanto a fecundidade permanecer em níveis altos níveis. Quando a fertilidade começar a cair, a taxa anual de crescimento populacional também cairá.
 
Em 2021, a fecundidade média da população mundial foi de 2,3 nascimentos por mulher ao longo de uma vida, tendo caído de cerca de 5 nascimentos por mulher em 1950. A fecundidade global é projetada para diminuir para 2,1 nascimentos por mulher até 2050.
 
Em 2020, a taxa de crescimento global caiu abaixo de 1% ao ano pela primeira vez desde 1950. A população mundial deverá atingir um pico de cerca de 10,4 bilhões de pessoas durante a década de 2080 e permanecer nesse nível até 2100. 

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JORNAL OPÇÃO

CPI da Saúde na Assembleia Legislativa de Goiás é suspensa por liminar

Por Nielton Soares dos Santos

Caso a decisão seja confirmada, os trabalhos da comissão devem ser recomeçada, com nova eleição 

Desembargadora Nelma Branco Ferreira Perilo, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), suspendeu nesta segunda-feira, 11, liminarmente a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). A comissão foi proposta para investigar a regulação na área de Saúde.

“A CPI está com uma composição ilegal. O deputado Wilde (Cambão – PSD) não podia ser titular da CPI, porque ele já é titular da CPI do Leite. O voto dele foi decisivo, uma vez que nós empatamos dois a dois, para a escolha do presidente. Caso seja confirmada a liminar todos os atos serão anulados, ou seja, CPI irá recomeçar desde o início”, explicou o deputado Delegado Humberto Teófilo (Patriota), que ingressou na Justiça o pedido de mandado de segurança contra a comissão. 

A CPI da Saúde foi instalada na Casa no dia 28 de junho, quando foram eleitos os deputados Talles Barreto (UB), presidente, e Francisco Oliveira (MDB), para relatoria. Antes, o presidente da Assembleia Legislativo de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSD), revogou os nomes indicados na primeira reunião. Na ocasião, o líder do governo alegou que faltou consulta às principais bancadas da Alego, formadas pelos partidos que possuem mais deputados, dentre os quais o União Brasil e o MDB.

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O HOJE

Justiça condena Prefeitura por falta de infraestrutura em Centros de Saúde pela terceira vez em um mês

Ministério Público do Trabalho (MPT-GO) denunciou novamente a Prefeitura de Goiânia pela falta de infraestrutura nos Centros de Saúde da capital. Com a denúncia, esta se tornou a quarta condenação da Justiça do Trabalho em menos de um ano. A sentença foi dada na última quinta-feira (7/7).

Desta vez, o município deve melhorar o ambiente de trabalho do Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) Vila Nova. Assim, Prefeitura é obrigada a regularizar a estrutura física da unidade com reforma de pisos, paredes, pintura interna e externa.

Além de consertar a cobertura, rachaduras, fissuras, vazamentos, infiltrações e providenciar a limpeza dos ambientes de trabalho, como também efetuar a manutenção da rede elétrica.

O paço municipal tem 180 dias para iniciar as obras. Dessa forma, caso a Prefeitura não conclua as obrigações, uma multa de R$ 20 mil está prevista para cada item não atendido.

Segundo a procuradora do Trabalho que está a frente do caso, Milena Costa, em menos de 12 meses a Justiça do Trabalho já condenou a Prefeitura de Goiânia à adequar três Cais, sendo eles: Bairro Goiá, Amendoeiras e Campinas.

Milena também afirma que outras ações, ajuizadas pelo MPT, estão sendo processadas na Justiça do Trabalho, além de investigações no âmbito do órgão. “Há grandes riscos de acidentes de trabalho devido à precariedade da estrutura física das unidades de Saúde administradas pela Prefeitura, explica.

“A falta de limpeza dos ambientes e dos banheiros, principalmente, é algo inadmissível, especialmente num local que deve prezar justamente pela saúde das pessoas. E não apenas os servidores e terceirizados estão expostos a riscos, como também toda a população que vai a esses lugares procurando atendimento”, ressalta.

Outra condenação

Após ter recebido uma denúncia do Ministério Público do Trabalho (MPT-GO) sobre a falta de infraestrutura no Centro de Saúde da Família (CSF) do Recanto do Bosque, a Justiça do Trabalho de Goiás condenou a Prefeitura de Goiânia à reformar o local.

A Justiça proferiu a sentença no dia 30 de junho e ela vale para todos os Centros de Saúde da Família do município. Tendo como prioridade o do Recanto do Bosque e do Alto do Vale. Com a queixa, a Controladoria-Geral do Município de Goiânia (CGM) deu início a uma vistoria que confirmou as más condições.

A CGM encontrou mofo, infiltrações nas paredes, falta de acessibilidade para pessoas com necessidades especiais, poucos servidores na unidade, entre outros. Contudo, o município alegou que houve uma mudança de endereço do centro de saúde, o que teria afastado os problemas levantados pelo MPT. 

Mas, durante a inspeção, o Corpo de Bombeiros Militar constatou a ausência de Certificado de Conformidade (Cercon). Bem como algumas questões relacionadas aos extintores de incêndio do local e recarga destes.

Caso o município não cumpra as determinações do Ministério, haverá uma multa de R$ 5 mil para cada dia de atraso na execução das normas. Além disso, a administração da cidade também foi condenada a pagar R$ 100 mil por danos morais coletivos. Leia a sentença na íntegra.

Relembre a sentença para a reforma no Cais de Campinas

No dia 13 de junho, a Justiça do Trabalho determinou que a Prefeitura de Goiânia providenciasse a reforma do Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) de Campinas. A estrutura do local estava em condições precárias.

Entre as dez obrigações a serem cumpridas estão: regularizar a estrutura física da unidade (pisos, pintura, rachaduras). Além de disponibilizar mobiliário adequado aos postos de trabalho; regularizar as condições ambientais na Central de Material Esterilizado e na lavanderia.

Desde o dia da sentença, a prefeitura tem 180 dias, contados do trânsito em julgado da decisão, para providenciar os serviços. Caso não cumpra as determinações, haverá multa de R$ 20 mil por cada item não atendido.

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Planos de saúde terão consultas ilimitadas para psicologia e fono

Por: Rodrigo Melo

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), aprovou nesta segunda feira (11/7), o fim da limitação ao número de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

Agora, os planos de saúde terão que oferecer cobertura ilimitada para pacientes com qualquer doença ou condição de saúde listada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo informações da ANS.

A decisão, tomada em reunião extraordinária da diretoria colegiada da agência, foi divulgada pela assessoria de imprensa da ANS. A nova resolução deve começar a valer a partir de 1º de agosto deste ano.

Médico do paciente

A partir da nova decisão, serão excluídas as diretrizes de utilização para consultas e sessões com esses tipos de profissionais. O atendimento passará a considerar a prescrição do médico do paciente.

A ideia foi “promover a igualdade de direitos aos usuários da saúde suplementar e padronizar o formato dos procedimentos atualmente assegurados, relativos a essas categorias profissionais”.

No dia 1º de julho, a ANS já havia tornado obrigatória, para pacientes com transtornos globais do desenvolvimento, a cobertura de qualquer método ou técnica indicada pelo médico. (Com informações da Agência Brasil)

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PORTAL G1

Homem é preso suspeito de agredir médico e enfermeiros após não conseguir acompanhar nascimento do filho, em Rio Verde

Funcionários disseram que pai não avisou que gostaria de ver o parto. Lei garante a toda gestante um acompanhante no procedimento.


Um homem de 31 anos foi preso na segunda-feira (11) suspeito de agredir um médico e três enfermeiros de uma maternidade após não conseguir acompanhar o nascimento do filho, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. Uma lei garante às gestantes um acompanhante na hora do parto. Os profissionais agredidos disseram à polícia que o homem não manifestou interesse em acompanhar o procedimento.

O nome do homem não foi divulgado e, com isso, o g1 não conseguiu identificar a defesa dele até a última publicação dessa reportagem.

Imagens de câmeras de segurança mostram o acompanhante empurrando e pressionando um enfermeiro contra a parede. Em outro momento, ele grita com funcionários.

g1 tentou contato por telefone com a Maternidade Augusta Bastos, mas não teve retorno até a última atualização dessa reportagem.

Em depoimento, os profissionais de saúde disseram que a mulher chegou à maternidade em trabalho de parto e a encaminharam para a sala para dar à luz. Eles falaram que, nesse momento, nem o pai e nem a gestante falaram sobre o homem querer acompanhar o nascimento.

Momentos depois, o homem questionou se o filho tinha nascido, e uma funcionária disse que sim. Diante da resposta, ele teria se revoltado, questionando porque não foi chamado para ver o parto do filho.

Os quatro profissionais agredidos procuraram a Polícia Civil e fizeram um boletim de ocorrências. O caso foi registrado inicialmente como ameaça.

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Assessoria de Comunicação