Postado em: 24/06/2022

CLIPPING AHPACEG 24/06/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil já registra ao menos 16 casos de varíola dos macacos

Em um ano, vacina contra covid-19 evitou 20 milhões de mortes no mundo

Crianças com menos de 5 anos continuam sem vacina contra covid-19

Caiado inaugura nova estrutura do Hospital Estadual de Trindade

Covid-19: Goiás confirma 6,1 mil novos casos e 16 mortes em 24 horas

Hipertensão: entenda porque Anvisa determinou recolhimento de remédios à base de losartana

Senacon apura abuso em mensalidade

Planos de saúde são obrigados a cobrir fonoaudiólogo para autismo

Santa Casa recebe 52 novas camas hospitalares e 2 mesas cirúrgicas

AGÊNCIA BRASIL

Brasil já registra ao menos 16 casos de varíola dos macacos

A prefeitura do Rio de Janeiro, através de sua secretaria de saúde, confirmou na noite de hoje (23) mais dois casos de varíola dos macacos envolvendo residentes do município. As ocorrências se somam a outras 14 já registradas no país, conforme informou mais cedo o Ministério de Saúde. Dessa forma, já são 16 casos reconhecidos por autoridades sanitárias. Eles estão distribuídos por três estados: são dez ocorrências em São Paulo, quatro no Rio de Janeiro e duas no Rio Grande do Sul.

Segundo a prefeitura, os dois novos casos confirmados envolvem homens, de 25 e 30 anos. Nenhum deles tem histórico de viagem internacional recente ou contato com viajante. Portanto, são possivelmente dois casos autóctones, isto é, a infecção ocorreu dentro do estado.

Considerando as novas ocorrências, a capital fluminense registra agora três casos confirmados. Todos os pacientes estão em isolamento domiciliar e sendo monitorados diariamente. Segundo a secretaria de saúde do município, eles apresentam boa evolução clínica. O órgão também informa que está monitorando pessoas que tiveram contato com os infectados. A cidade de Maricá responde pela outra ocorrência já confirmada no estado do Rio.

O levantamento divulgado mais cedo pelo Ministério da Saúde, embora ainda não contabilizasse os dois novos casos do Rio de Janeiro, incluía três ocorrências do estado de São Paulo que também foram confirmadas hoje. Todos os pacientes são do sexo masculino e residentes na capital paulista. Segundo o Ministério de Saúde, dos 14 casos até então relatados, três eram considerados autóctones. Outros 11 foram classificados como importados, uma vez que os pacientes possuem histórico de viagem para a Europa.

Quadros estáveis

Até o momento, não há no país registro de casos que evoluíram para uma situação grave. Tanto o Ministério da Saúde como as autoridades sanitárias estaduais e municipais têm relatado quadros clínicos leves e estáveis. Na Europa, onde estão concentrados mais de 80% das ocorrências do surto atual, também não há notificação de óbitos.

Há duas cepas conhecidas da varíola dos macacos. Uma delas, considerada mais perigosa por ter uma taxa de letalidade de até 10%, é endêmica na região da Bacia do Congo. A outra, que tem uma taxa de letalidade de 1% a 3%, é endêmica na África Ocidental e é a que tem sido detectada em outros países nesse surto atual. Ela produz geralmente quadros clínicos leves.

Conhecida internacionalmente como monkeypox, a varíola dos macacos é endêmica em regiões da África. Em maio, começaram a ser detectados novos casos na Europa e nos Estados Unidos, gerando uma preocupação sanitária internacional. Desde então, segundo Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 2 mil casos já foram notificados em mais de 40 países.

A doença é causada por um vírus da família dos por vírus, a mesma da varíola humana, erradicada em 1980. Ela tem esse nome por ter sido detectada inicialmente em colônias de macacos, embora possa ser encontrado principalmente em roedores. Entre pessoas, a transmissão ocorre por contato direto, como beijo ou abraço, ou por feridas infecciosas, crostas ou fluidos corporais, além de secreções respiratórias.

A infecção costuma resultar em um curto período de febre, seguido da formação de lesões e nódulos na pele ou erupção cutânea generalizada. Após a contaminação, os primeiros sintomas aparecem entre seis e 16 dias. As lesões progridem para o estágio de crosta, secando e caindo após um período que varia entre duas e quatro semanas. O maior risco de agravamento envolve pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes, crianças com menos de 8 anos de idade e pacientes com leucemia, linfoma ou metástase.

Não existe um tratamento específico. Como prevenção, a pessoa doente deve ficar isolada até que todas as feridas tenham cicatrizado. Também é recomendado evitar contato com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Outra medida indicada pelas autoridades sanitárias é a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.

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CORREIO BRAZILIENSE

Em um ano, vacina contra covid-19 evitou 20 milhões de mortes no mundo

Das vidas salvas, 1 milhão são no Brasil. Estimativa inédita feita por britânicos é fruto da análise de dados de 185 países e territórios

Carmen Souza

Pouco mais de um ano depois do anúncio do primeiro caso de covid-19, o mundo comemorava a aplicação da primeira vacina contra a infecção pelo novo coronavírus. Em 8 de dezembro de 2020, Margaret Keenan, de 90 anos, recebia a dose de esperança em um hospital britânico. Desde então, o número de pessoas protegidas tem aumentado significativamente pelo mundo. E a quantidade de mortes evitadas, também. Uma análise conduzida por cientistas do Reino Unido estima que o primeiro ano de imunização pode ter salvo quase 20 milhões de vidas em todo o planeta ? sendo 1 milhão no Brasil.

Trata-se da primeira análise em escala global do impacto da vacinação durante a atual pandemia. Com base na análise de dados de 185 países e territórios, os cientistas do Imperial College London concluíram que, no primeiro ano de aplicação das doses protetivas, de 8 de dezembro de 2020 a 8 de dezembro de 2021, 19,8 milhões de mortes, de um potencial de 31,4 milhões, foram evitadas. "Nossas descobertas oferecem a avaliação mais completa até o momento do notável impacto global que a vacinação teve na pandemia da covid-19", enfatiza, em comunicado, Oliver Watson, principal autor do estudo, publicado na última edição da revista The Lancet Infectious Diseases.

O levantamento mostra também que os maiores beneficiados pelas campanhas de vacinação foram os países de renda alta e média-alta ? no período analisado, 12,2 milhões de mortes podem ter sido evitadas nessas regiões. Segundo Watson, outras 7,5 milhões de vidas foram preservadas em países cobertos pela Iniciativa de Acesso à Vacina Covid-19, a Covax Facility, um programa criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para ampliar a distribuição de imunizantes. "Nossas descobertas mostram que milhões de vidas provavelmente foram salvas ao disponibilizar vacinas para pessoas em todos os lugares, independentemente de sua riqueza", destaca.

Uma maior dedicação a essa causa melhoraria ainda mais o efeito dos imunizantes, mostra também o estudo britânico. As projeções indicam que outros 599.300 óbitos poderiam ter sido evitados caso a meta da OMS de vacinar, até o fim de 2021, 40% da população em todos os países tivesse sido atingida. Os planos iniciais da Covax eram de, até o fim do ano passado, aplicar duas doses de vacinas em 20% da população dos países atendidos pela iniciativa. Depois, a agência das Nações Unidas passou a trabalhar com o objetivo de vacinar 70% da população mundial até meados deste ano.

Até o momento, segundo os cientistas britânicos, 66% da população mundial receberam ao menos uma dose de uma das fórmulas disponíveis. O cenário, na avaliação da Joana D'arc Gonçalves, médica infectologista do Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), pode comprometer os avanços conquistados ao longo da crise sanitária. "A segurança global depende de ações solidárias, políticas de proteção e prevenção igualitária. Sem equidade, todos somos vulneráveis", justifica.

A opinião é compartilhada por Alison Galvani, professora da Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale, nos Estados Unidos. "A alta cobertura em um país individual não apenas beneficia esse país, mas contribui para a redução mundial da transmissão e surgimento de novas variantes. Uma resposta coletiva duradoura é pragmática e eticamente imperativa", defende a especialista, em um artigo de opinião publicado na mesma edição da revista The Lancet Infectious Diseases.

Novas ações

Desde que a primeira dose de um imunizante contra a covid foi aplicada, em todo o planeta, mais de 3,5 milhões de mortes em razão da pandemia foram registradas, o que, segundo a equipe britânica, reforça a necessidade de reforçar estratégias já existentes de combate ao Sars-CoV-2 e de desenvolver novas formas de enfrentamento. "Embora o foco intenso na pandemia tenha mudado, é importante garantir que as pessoas mais vulneráveis em todas as partes do mundo estejam protegidas da circulação contínua do coronavírus e de outras doenças importantes que continuam a afetar desproporcionalmente os mais pobres", diz Azra Ghani, uma das autoras do estudo.

A também presidente de Epidemiologia de Doenças Infecciosas do Imperial College London lembra que facilitar o acesso às vacinas não se resume à doação de fórmulas protetivas. "Garantir o acesso justo às vacinas é crucial, mas requer mais do que apenas doar vacinas. São necessárias melhorias na distribuição e na infraestrutura, bem como esforços coordenados para combater a desinformação e melhorar a demanda. Só assim, podemos garantir que todos tenham a oportunidade de se beneficiar dessas tecnologias que salvam vidas", indica.

Alison Galvani concorda. "Ter conseguido salvar mais de 19 milhões de vidas pela rapidez sem precedentes do desenvolvimento e da implantação das vacinas da covid-19 é um feito extraordinário de saúde global. No entanto, milhões de vidas adicionais podem ser salvas por uma distribuição mais equitativa de vacinas", afirma a especialista norte-americana.

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Crianças com menos de 5 anos continuam sem vacina contra covid-19

A solicitação de uso da CoronaVac em crianças de três a cinco anos, por sua vez, aguarda decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) há cerca de 100 dias postado em 24/06/2022 06:00

Enquanto o Ministério da Saúde amplia o público elegível ao reforço (terceira e quarta doses) contra a covid-19, crianças com menos de cinco anos continuam sem imunizante disponível para iniciar a cobertura vacinal. Nos Estados Unidos, as vacinas da Pfizer e da Moderna receberam aval para aplicação em bebês a partir dos seis meses, mas nenhuma das farmacêuticas submeteu pedido para essa faixa etária no Brasil. A solicitação de uso da CoronaVac em crianças de três a cinco anos, por sua vez, aguarda decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) há cerca de 100 dias.

Pediatras destacam que essa imunização se mostra cada vez mais importante. Isso porque o Brasil vive uma "epidemia" de vírus respiratórios na população pediátrica, e embora adultos tenham sido mais acometidos, a covid também leva jovens a óbito. Ao mesmo tempo, o país enfrenta nova alta de casos, por causa de variantes mais transmissíveis -- como é o caso da ômicron.

O Instituto Butantan protocolou a solicitação de aplicação da CoronaVac em crianças de três a cinco anos em 11 de março, mas segue sem uma resposta. Essa é a terceira vez que tenta a liberação do imunizante nessa faixa etária. A vacina já é aplicada a partir dos três anos na China, no Chile, na Colômbia e no Equador.

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A REDAÇÃO

Caiado inaugura nova estrutura do Hospital Estadual de Trindade

Goiânia – Em Trindade nesta quinta-feira (23/6), o governador Ronaldo Caiado inaugurou o Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico (SADT) do Hospital Estadual de Trindade – Walda Ferreira dos Santos (Hetrin), que passa a contar com exames de tomografia. E entregou, ainda, a máquina de corte de tecidos Audaces ao Arranjo Produtivo Local (APL) da Moda. “Tudo isso vai gerar emprego e renda e fazer dessa cidade um polo de desenvolvimento e de qualidade de vida”, destacou o governador.
 
A novidade no Hetrin é parte do projeto de reforma e ampliação da unidade, iniciado neste ano. A entrega ocorre em etapas. A primeira delas, inaugurada hoje, conta com cinco consultórios para atendimento ambulatorial, além de estrutura para realização de tomografia, sendo: uma sala de exames, uma Sala de Recuperação Pós Anestésica (RPA) e uma de comando. A aquisição de equipamentos é proveniente de emendas parlamentares. “O nível de humanização dessa sala é algo inédito”, comentou Caiado sobre o acolhimento e a arquitetura do local.
 
O tomógrafo, modelo Aquilion Lightning, foi adquirido por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Dr. Antônio no valor de R$ 1,6 milhão. O equipamento produz imagens de corpo inteiro com alta qualidade. Essa tecnologia auxilia no diagnóstico de doenças ósseas ou musculares, identificação de tumores, infecções ou coágulos, além de servir para detectar e monitorar lesões ou doenças. “É padrão de hospital privado. A saúde do Estado de Goiás está em um patamar muito superior [ao cenário encontrado em 2019]”, disse o secretário da Saúde, Sandro Rodrigues.
 
Ainda, a sala de raio-X foi realocada e ampliada para receber equipamento com nova tecnologia. A ala conta com uma sala de eletrocardiograma, uma de ecocardiograma e uma de ultrassonografia, além da de laudos. O setor dispõe de equipe multidisciplinar 24 horas para o apoio diagnóstico, conforme a demanda da unidade, o que garante retaguarda no atendimento.
 
Os novos serviços estão em funcionamento desde 17 de maio. Desde então, foram realizados 2.172 exames de raio-X e 291 tomografias. A deputada federal Flávia Morais que também destinou emendas no valor de R$1,1 milhão para o hospital afirmou que a ampliação da unidade “é a realização de um sonho” para a população de Trindade. “A regionalização da saúde em Goiás é uma realidade. Hoje, está mais perto das pessoas, com serviços completos”, reforçou o deputado estadual Dr. Antônio.
 
Outra etapa de ampliação do Hetrin, que está em andamento, consistirá em uma maternidade capaz de atender gestantes de alto risco. Quando totalmente concluídas as obras, o hospital mais do que triplicará seu tamanho, saltando de 2.400m² para 8.900m². “É a concretização de algo que pensamos lá atrás, juntos: com emenda de uns, a força de vontade de todos e o querer de um governador. Só me restou abrir as portas de Trindade para este grande feito”, agradeceu o prefeito Marden Júnior.
 
APL da Moda
 
Ainda em Trindade, o setor confeccionista recebeu a máquina de corte Audaces, que tem o objetivo de fomentar a cadeia produtiva da região. A ação integra o Projeto de Incentivo à Cadeia Produtiva de Moda. Avaliado em R$ 1,4 milhão, o equipamento foi entregue por Caiado via assinatura de termo de cessão de uso. Com isso, a prefeitura vai custear o local e a manutenção da máquina. O benefício é parte do pacote de R$ 344 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, em abril de 2022, para estimular o desenvolvimento do setor.
 
A Audaces tem capacidade de produzir 10 mil peças por dia e torna a confecção mais fácil e com maior qualidade. Ela pode ser utilizada gratuitamente por empresários do ramo de confecção e moda, com prioridade a micro e pequenos empresários, cooperativas e associações do setor de confecções de Trindade e região. O secretário da Retomada, César Moura, informou que 565 empresas locais já estão cadastradas para o uso da máquina, mas que a intenção vai além. “É uma política pública que incentivará o nascimento de muitas novas empresas e cooperativas”, pontuou.
 
O APL da Moda também é palco de qualificação profissional. “Estamos dando um curso e os alunos ainda recebem o dinheiro para comprar a máquina de trabalhar”, comentou Caiado sobre a profissionalização oferecida pelos Colégios Tecnológicos de Goiás (Cotecs). Quem se encaixa nos requisitos do Cadastro Único (CadÚnico) é beneficiado, na conclusão das aulas, com o Bolsa Qualificação e o Crédito Social. São R$ 593 mil em benefício aos futuros costureiros em Trindade. No total, 90 alunos já concluíram os estudos de corte e costura, e uma nova turma atende outros 48.

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Covid-19: Goiás confirma 6,1 mil novos casos e 16 mortes em 24 horas


Ludymila Siqueira

Goiânia - O território goiano registrou 6.117 novos casos de covid-19 e 16 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. É o que apontam os dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás divulgados nesta quinta-feira (23/6). Goiás já soma 1.464.043 infecções e 26.805 óbitos ligados ao novo coronavírus desde o início da pandemia. 

Além disso, o Estado ainda investiga 818.672 casos e 273 mortes para saber se há alguma relação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus é de 1,83% no Estado.

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O HOJE

Hipertensão: entenda porque Anvisa determinou recolhimento de remédios à base de losartana

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta quinta (23/6), a interdição e o recolhimento de lotes de medicamentos contendo o princípio ativo losartana, que é um anti-hipertensivo e um dos remédios para insuficiência cardíaca mais utilizado no Brasil. Segundo a agência, a decisão foi tomada em razão da presença da impureza “azido” em concentração acima do limite de segurança aceitável.

O prazo máximo regulamentar para conclusão do recolhimento dos produtos das farmácias é de até 120 dias, contados a partir de hoje, data da publicação da resolução, para a qual a Anvisa avaliou o impacto no mercado brasileiro e a necessidade de continuidade dos tratamentos.

A Anvisa orienta que pessoas que utilizam o remédio não devem interromper o seu tratamento. Acrescentou que a hipertensão e insuficiência cardíaca exigem acompanhamento constante e qualquer alteração no tratamento deve ser feita somente pelo médico que acompanha o paciente. Deixar de tomar o remédio pode trazer riscos para a saúde.“ 

A medida preventiva foi adotada após a evolução do conhecimento sobre as impurezas e ela serve para adequar os produtos usados no Brasil aos limites técnicos previstos para a presença deste contaminante, explicou a Anvisa.

Lotes afetados em uso

Nos casos de pessoas que estejam usando lotes afetados do medicamento, a orientação da Anvisa é continuar o tratamento e conversar com o médico em caso de dúvida ou necessidade de orientação. Os pacientes podem, ainda, entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do laboratório para se informar sobre a troca do remédio por um lote que não tenha sido afetado pelo recolhimento ou interdição. Os meios para contato com as empresas estão disponíveis na embalagem e bula dos produtos.

Por meio de nota, a Anvisa esclareceu que, desde a descoberta da possibilidade de presença do “azido” na losartana, em setembro de 2021, vem adotando medidas para garantir que os medicamentos disponíveis para a população brasileira estejam dentro dos padrões de qualidade.

A Anvisa notificou os detentores de registro desses remédios para apresentarem os resultados da avaliação sobre a existência dessa impureza em seus produtos.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

Senacon apura abuso em mensalidade

Brasília - A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, notificou, na última quarta-feira, diferentes planos de saúde após receber denúncias de aumentos nas mensalidades que podem ser considerados abusivos.

Após o último reajuste recorde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de 15,5% nos planos de saúde individuais e familiares, foram recebidos registros de percentuais ainda maiores aplicados aos valores pagos pelos consumidores, "na faixa de 80%, sendo que uma delas - a Unimed-Rio - teria aumentado as mensalidades em 133,45%", diz nota do Ministério da Justiça.

A Senacon enviou um ofício ao Procon do Rio de Janeiro para apurar este caso. Foram notificadas a Bradesco Saúde, Notre Dame Intermédica Saúde SA, Amil, Hapvida, Sul América, São Francisco Sistema de Saúde Sociedade Empresarial Ltda, Grupo Hospital Rio de Janeiro Ltda, Prevent Sênior, Unimed Seguros Saúde S/A e Unimed-Rio Cooperativa de Trabalho Médico Ltda.

As empresas deverão discriminar cada percentual aplicado aos diferentes planos de saúde por faixa etária, bem como o percentual do total acumulado, informou a pasta. "Deverão ainda apresentar, de forma discriminada, os itens que entram na composição final dos preços cobrados aos consumidores e a maneira como os reajustes estão sendo informados", complementa o informe.

Rescisão unilateral

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu na última quarta-feira que as operadoras de planos de saúde coletivos devem garantir a continuidade de tratamentos médicos no caso de rescisão unilateral do contrato de prestação de serviços.

Esses tipos de planos são oferecidos como benefícios assistenciais a grupos de trabalhadores de empresas. No caso de planos individuais, as operadoras já eram proibidas de cancelar o plano durante o tratamento.

Os processos que motivaram o julgamento envolvem uma mulher que teve câncer de mama e recorreu à Justiça após seu plano ser cancelado pela operadora e um adolescente, portador de uma doença grave.

Pela decisão da Segunda Seção do tribunal, as operadoras têm o direito contratual de cancelar o contrato, mas devem manter o tratamento indicado aos pacientes até a alta médica. Em contrapartida, o paciente deverá manter o pagamento da mensalidade do plano, com as condições contratuais originais.

De forma unânime, o colegiado definiu uma tese que deverá balizar os processos que tratam da mesma questão. "A operadora, mesmo após o exercício regular do direito à rescisão unilateral do plano coletivo, deverá assegurar a continuidade dos cuidados assistenciais prescritos ao usuário internado ou em pleno tratamento médico garantidor da sua sobrevivência ou da sua incolumidade física até a efetiva alta, desde que o titular arque integralmente com a contraprestação devida", ressalta.

O caso julgado pelo colegiado firma o entendimento sobre a questão no STJ e poderá ser aplicado aos casos semelhantes que estão em tramitação no Judiciário de todo o País. As operadoras podem recorrer da decisão.

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METRÓPOLES

Planos de saúde são obrigados a cobrir fonoaudiólogo para autismo

Primeiro, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu pela ampliação das regras de cobertura assistencial para usuários de planos de saúde com transtornos globais do desenvolvimento - entre eles, o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Agora, procedimentos específicos estão sendo regulamentados. A fonoaudiologia é um deles.

A Resolução Normativa nº 539 foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (24/6) e começa a valer a partir de 1º de julho deste ano. Nela, a ANS amplia a cobertura obrigatória de sessões com psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos no tratamento de portadores de transtorno do espectro autista e outros transtornos globais do desenvolvimento.

Os planos de saúde, agora, são obrigados a cobrir 24 sessões, por ano de contrato, quando o paciente preencher devidos critérios (veja no documento abaixo). Mesmo que não esteja enquadrado em um dos quesitos, ele tem o direito de 12 sessões por ano de contrato.Confira a publicação:

Fonoaudiólogo para autismo by Metropoles on ScribdA regulamentação específica faz parte de uma normativa anterior que coloca como obrigatória a cobertura para qualquer método - ou técnica - indicado pelo médico assistente para o tratamento do paciente que tenha um dos transtornos enquadrados na Classificação Internacional de Doenças F84 (CID).

O transtorno global do desenvolvimento é reconhecido por um conjunto de condições que geram dificuldades de comunicação e de comportamento. Essas condições podem prejudicar a interação dos pacientes com outras pessoas e o enfrentamento de situações cotidianas.

Decisão judicial

No dia 8 de junho, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o rol de procedimentos da ANS seria taxativo. Ou seja, a cobertura dos planos de saúde se restringe somente a procedimentos previstos em uma lista já definida.Em contrapartida, o rol exemplificativo facilitaria cobrança a planos de saúde para técnicas novas ou procedimentos inovadores que surjam com a evolução da medicina. Ou seja, rol taxativo dificulta cobrança sobre planos de saúde por tratamentos extras.Antes, se um paciente precisasse de algum procedimento que não estava na lista, deveria recorrer à Justiça. No geral, magistrados entendiam que o rol era exemplificativo e dava ganho de causa ao recorrente.

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PORTAL NOTÍCIA TODA HORA

Santa Casa recebe 52 novas camas hospitalares e 2 mesas cirúrgicas

A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia recebeu 52 novas camas hospitalares mecânicas da marca Fawler. As camas integram um lote de compras que inclui também duas mesas cirúrgicas já entregues ao hospital.

Os equipamentos foram adquiridos com recursos liberados pelo Ministério da Saúde, frutos de emendas parlamentares destinadas ao hospital, que somam cerca de R$ 350 mil, sendo que R$ 150 mil foram destinados pelo deputado federal João Campos e R$ 200 mil, pelo deputado federal Professor Alcides.

Os superintendentes Irani Ribeiro de Moura (Geral), Irondes José de Morais (Administrativo) e Cláudio Tavares (Técnico), gerentes e assessores acompanharam a entrega.

As novas camas – que têm movimentos de dorso, perna e elevação – são destinadas a todas as alas da Santa Casa e vão proporcionar mais conforto aos pacientes e mais qualidade ao atendimento prestado pelo hospital.

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Assessoria de Comunicação