Postado em: 27/05/2022

CLIPPING AHPACEG 27/05/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Operadoras apontam alta de custos e de uso dos serviços

Opinião - Número de usuários de planos de saúde tende a despencar em 2022

Planos de saúde individuais devem sofrer reajuste de 15,5%

Setor de saúde amplia endividamento com consolidação e juros maiores; sinistros também avançam

‘Nasci de novo’ diz homem que passou por transplante de mãos após diagnóstico de doença rara

Geap aumenta 2,26%, mas ANP exagera com 15,5%

Varíola dos macacos: as ferramentas da ciência para combater a ameaça

CCJ aprova PL para pesquisas com cannabis terapêutica em Goiânia

O GLOBO

Operadoras apontam alta de custos e de uso dos serviços

Empresas citam maior procura por consultas, procedimentos e internações

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) apresentou dados na última quarta-feira que mostram que a sinistralidade subiu de 76,2%, em 2020, para 86,2% no ano passado. O indicador mostra a relação entre as receitas e os custos das operadoras, ou seja, a cada R$ 100 em receitas de mensalidades, R$ 86 teriam sido absorvidos por custos médicos no ano passado. A federação representa 15 grupos de operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde e aponta aumento da despesa, de R$ 167,2 bilhões para R$ 207,6 bilhões no mesmo período, com a retomada de consultas, procedimentos e internações.

- E a maior sinistralidade da história da saúde suplementar em mais de 20 anos. Significa que os equipamentos de saúde nunca foram tão demandados quanto em 2021. Os reajustes dos planos são como um termômetro que indica febre: a da alta sistemática dos custos de assistência médica - diz Vera Valente, diretora executiva da FenaSaúde.

O advogado Rafael Robba, especialista em saúde do escritório Vilhena e Silva, pondera, porém, que segundo o último boletim da Covid da ANS, o aumento da sinistralidade das operadoras não justificaria reajuste de 15,5%. E ressalta que houve aumento de usuários para 49,35 milhões, o maior patamar desde 2016, além de queda da inadimplência. Ele avalia que a maior preocupação é com o reajuste dos planos coletivos, definidos por livre negociação:

- Os individuais representam menos de 20% do mercado. Os coletivos passam totalmente alheios ao teto deste reajuste. Esses consumidores ficam numa situação de extrema vulnerabilidade. O índice dos individuais é quase um ponto de partida.

Para Renato Casarotti, presidente da Abramge, a metodologia da ANS tem dois pontos positivos: previsibilidade e transparência. Mas defende que a definição do reajuste a partir da média de todos os contratos prejudica o setor e se torna um entrave para a oferta de planos, especialmente daqueles que não têm hospitais e clínicas próprios.

- Do jeito que é feito, o percentual é mais do que o necessário para parte das empresas e insuficiente para outras. Se a mesma metodologia fosse aplicada por empresa, seria mais justo, e o consumidor poderia escolher entre planos de estrutura verticalizada e os que têm rede ampla, que teriam variação maior - avalia.

Segundo César Serra, diretor da ANS, os números mostram, porém, que os planos individuais, que têm reajuste regulado, tiveram sinistralidade menor do que a dos empresariais e por adesão. Nos individuais com venda ativa, o percentual no último trimestre do ano passado foi de 70,1%. Nos empresariais, de 78,7%.

- Se a limitação do reajuste inviabilizasse contratos individuais, a curva seria diferente.

Para Ana Carolina Navarrete, do Idee, os dados colocam por terra os argumentos das operadoras de que os planos individuais são custosos e de difícil controle.

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O ESTADO DE S.PAULO

Opinião - Número de usuários de planos de saúde tende a despencar em 2022

O primeiro semestre de 2022 nos trouxe o abrandamento das medidas restritivas impostas pela pandemia causada pelo coronavírus, mas os efeitos da crise econômica substancialmente agravada pela Covid-19 ainda persistem e não têm data para acabar.

E nesse contexto de crise, estima-se que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprove um índice de reajuste de cerca de 16% para os planos de saúde individuais. Se confirmado, este será o maior reajuste da história desde o início da vigência da Lei dos Planos de Saúde, a Lei n. 9.656, de 1998.

Esse reajuste incidirá apenas nos de planos de saúde individuais, que representam pouco mais de 18% do número de usuários, mas o que deixa o mercado de saúde suplementar ainda mais inquieto é que esse índice serve de referência para as operadoras estabelecerem o reajuste dos contratos coletivos, usualmente bem acima do teto de reajuste dos contratos individuais.

Diferentes tipos de contrato - Diferentes formas de reajuste

Enquanto o índice de reajuste dos contratos individuais de plano de saúde é estabelecido pela ANS, o reajuste dos planos de saúde coletivos é determinado pelas operadoras de saúde, sem nenhum tipo de intervenção, regulamentação ou fiscalização por parte da ANS.

Para o reajuste dos planos de saúde coletivos, vale o que estiver previsto no contrato, segundo informa a própria ANS.

Nos contratos coletivos, o aumento anual é composto por dois diferentes tipos de reajuste. Um que reflete a variação dos custos médicos e hospitalares e o outro que decorre da sinistralidade do contrato, sendo este último o mais controverso.

Para aplicar o reajuste de sinistralidade, as operadoras apuram o valor arrecadado com o pagamento das mensalidades dos usuários de um determinado contrato, deduzindo-se desse montante o custo dos serviços médicos utilizados pelos usuários desse mesmo contrato, além de uma margem técnica de lucro que, em geral, é de 20 a 30%.

Se o contrato não proporcionar o lucro almejado, toda a estimativa de lucro não alcançada e até mesmo o eventual prejuízo desse contrato é repassado ao consumidor por meio de um reajuste que, como já mencionado, não tem teto, fiscalização ou regulamentação.

Com isso, a operadora consegue repassar para o usuário todo o risco de sua atividade empresarial, sem a mínima preocupação com a gestão das despesas assistenciais.

E isso é feito de forma individualizada para cada contrato coletivo com 30 ou mais beneficiários, de forma que duas empresas com o mesmo tipo de plano de saúde contratado perante a mesma operadora podem ter reajustes completamente destoantes uma da outra.

A exceção vale para os contratos coletivos com até 29 beneficiários, em que se exige a apuração da sinistralidade entre o total desses contratos em uma mesma operadora.

Essa apuração conjunta da sinistralidade é benéfica para os consumidores desse segmento, pois quanto maior é o número de pessoas, maior é a mitigação do risco e menor é o reajuste, regra básica do mutualismo, princípio fundamental de qualquer tipo de seguro.

Efeitos da alta do reajuste dos planos individuais já podem ser vistos

Por força da Resolução Normativa n. 309/2012, da ANS, as operadoras de saúde devem divulgar até o dia primeiro do mês de maio de cada ano o seu índice de reajuste para o agrupamento de seus contratos coletivos com até 29 usuários.

Com a previsão do mercado de cerca de 16% de reajuste para os planos de saúde individuais, não é nenhuma surpresa que, para o período de maio/2022 a abril/2023, o índice do agrupamento de contratos de cada operadora esteja quase extrapolando 20% de reajuste.

Aumento do número de beneficiários de planos de saúde em 2021

Após anos de retração desse setor de serviço, o mercado de saúde suplementar apresentou, surpreendentemente, um grande aumento do número de beneficiários de planos de saúde em 2021. E isso na contramão da crise financeira e econômica já agravada pela pandemia causada pelo coronavírus.

O país chegou a contar com 48.998.883 pessoas com planos de saúde em dezembro/2021.

Em março de 2022, esse número ultrapassou a marca de 49 milhões de usuários, chegando a 49.074.356[1].

E a razão do aumento de usuários não foi outra senão a própria pandemia da Covid-19. Afinal, o brasileiro estava com receio de precisar de assistência médica e não poder contar com o SUS em plena pandemia por conta da lotação de hospitais e falta de leitos.

A alternativa do brasileiro foi apertar ainda mais o orçamento e contratar planos de saúde para garantir o atendimento médico em caso de necessidade.

Vale destacar que, em regra, esse mercado cresce quando a economia vai bem e diminui quando a economia vai mal.

Seguindo essa regra, o mercado cresceu até 2014, chegando a atingir o total de 50.531.748 usuários de planos de saúde ativos em dezembro/2014[2].

Com a crise econômica que se iniciou em 2014/2015, mais de 3 milhões de usuários perderam o plano de saúde nos anos que se seguiram, uma parte porque não conseguiu mais fazer frente a essa despesa e outra parte mais significante porque perdeu o emprego e junto com ele o benefício do plano de saúde.

E o número de usuários de planos de saúde se manteve relativamente estável entre os anos de 2016 e 2020, com pouco mais de 47 milhões de beneficiários desse serviço até termos o surpreendente aumento desses consumidores em 2021.

Queda do número de beneficiários é praticamente certa no biênio 2022/2023

Se o brasileiro, mesmo em um cenário de crise e incertezas, fez tudo o que podia para contar com serviços de assistência médica privada em 2021 por receio de não ter acesso a serviços de saúde na rede pública, o ano de 2022 não vai ajudar a manter esses contratos.

A crise econômica está longe de acabar e o brasileiro ainda não recuperou seu poder de compra. A inflação em 2022 está comprometendo ainda mais a renda do consumidor, renda essa que não foi reajustada no mesmo patamar do aumento que vem sendo aplicado para produtos e serviços.

E, diante dos reajustes extremamente elevados e injustificados dos planos de saúde, sem nenhuma correlação com a inflação e com a correção da renda do consumidor, é provável que tenhamos um cenário semelhante ao de 2015/2016, com muitas rescisões, seja por decisão do consumidor ou pior, por inadimplência.

Lembrando que a causa mais importante que levou o cidadão a contratar planos de saúde em 2021 já não se mantém. Os hospitais do SUS não estão mais lotados e sem leitos disponíveis como aconteceu durante a pandemia.

E, embora as operadoras justifiquem esse reajuste sob a alegação de que o setor sofreu um prejuízo de aproximadamente 920 milhões em 2021, não se pode esquecer que o lucro de 2020 foi de 18,7 bilhões.

Ainda falta muito para amortizar esse lucro extraordinário das operadoras de saúde em 2020, mas quem vai pagar essa conta de 2021 e sem a devida compensação pela não utilização dos serviços em 2020 vai ser, como sempre, o consumidor e a expectativa é que muitos deixem de contar com esse serviço e voltem a sobrecarregar o sistema de saúde público.

*Rodrigo Araújo, sócio-fundador da Araújo e Jonhsson Advogados Associados, especialista nas áreas médica e da saúde.

[1] Disponível em http://www.ans.gov.br/anstabnet/cgi-bin/dh?dados/tabnet_br.def

[2] Disponível em https://www.ans.gov.br/perfil-do-setor/dados-gerais

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DIÁRIO DA MANHÃ

Planos de saúde individuais devem sofrer reajuste de 15,5%

O reajuste é o maior da série histórica da ANS, que começou em 2000, até então o maior já registrado foi de 13,57% em 2016

Agência Nacional de Saúde (ANS) aprovou, nesta quinta-feira, 26, o reajuste máximo de 15,5% nos planos de saúde individuais ou familiares. A Decisão será publicada no Diário Oficial da União (DOU) na sexta-feira, 27.

O reajuste é o maior da série histórica da ANS, que começou em 2000, até então o maior já registrado foi de 13,57% em 2016.

Em 2020, devido à pandemia de Covid-19, o reajuste foi suspenso entre setembro e dezembro, o que beneficiou cerca de 25 milhões de clientes dos planos individuais ou familiares.

Em 2021, devido à queda do uso dos serviços médicos também causado pela pandemia, foi feito um reajuste negativo de -8,19% nos planos de saúde individuais.

O cálculo do reajuste é feito baseado nas oscilações de gastos com atendimento aos clientes, intensidade de uso dos planos e inflação medidas pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

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INFOMONEY

Setor de saúde amplia endividamento com consolidação e juros maiores; sinistros também avançam

Disputa por aquisições de planos e hospitais deve continuar em 2022, assim como impacto maior da Selic sobre a dívida das empresas

Por André Cabette Fábio26 maio 2022 16h35

Além do maior peso da dívida sobre os resultados financeiros, as empresas do setor de saúde na bolsa, como Fleury (FLRY3), Hapvida (HAPV3), Qualicorp (QUAL3) e Rede D’Or (RDOR3), registraram aumento da sinistralidade nos três primeiros meses deste ano, o que pressionou as margens destas companhias.

Em entrevista ao InfoMoney, Rafael Barros, head de saúde e educação da XP Research, afirmou que o alto endividamento se deve ao movimento de “consolidação” do setor – o que, no jargão do mundo dos negócios, representa uma concentração de mercado nas mãos um grupo menor de empresas.

Segundo o analista, a disputa entre as empresas pela aquisição de planos de saúde e hospitais deve continuar, assim como a taxa Selic em alta, impactando os seus resultados, por conta de gastos financeiros de empréstimos antigos, referenciados pelo CDI, que varia conforme a taxa básica de juros.

De acordo com o analista, o comportamento dos juros – que saíram de 2% ao ano em dezembro de 2020 para 12,75% ao ano atualmente – deve ser acompanhado como uma lupa pelos investidores, merecendo uma atenção até maior do que o de variáveis macroeconômicas como desemprego, inflação ou renda, exatamente pelo impacto nos passivos.

Setor de saúde vê alta da dívida

Segundo o balanço da Hapvida, que finalizou em fevereiro fusão com NotreDame Intermédica (GNDI), a empresa passou de um caixa líquido de R$ 1,523 bilhão, nos três primeiros meses de 2021, para uma dívida líquida de R$ 6,189 bilhões no mesmo período de 2022. Assim, o índice de alavancagem, medida pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda, saltou de -0,7 vez para +2,8 vezes.

Conforme a empresa, o avanço ocorreu pelo pagamento da parcela caixa para acionista GNDI no valor de R$ 3,2 bilhões; pelo dividendo extraordinário do GNDI no valor de R$ 1 bilhão; pela dívida proveniente do balanço de abertura do GNDI; e pelo Ebitda em 12 meses penalizado pela pandemia.

Enquanto isso, no primeiro trimestre deste ano, a Hapvida reportou lucro ajustado de R$ 78,1 milhões, queda de quase 70%. No pregão seguinte ao balanço, as ações derreteram 16,8%, com os analistas do Bradesco BBI apontando que, fora os impactos da Covid, aquisições e redução de preços dos planos, a sinistralidade caixa ficou bem acima dos níveis pré-pandemia.

“Achamos que esses níveis (de sinistralidade) são relativamente preocupantes, especialmente considerando a sazonalidade favorável e a pressão inflacionária atual, sugerindo riscos para nossas respectivas estimativas de 61,0% e 69,5% no longo prazo (excluindo sinergias)”, aponta o banco.

Compra da SulAmerica

No caso da Rede D’Or, que anunciou a compra em fevereiro a SulAmerica, o endividamento líquido consolidado subiu de R$ 7,455 bilhões no primeiro trimestre de 2021 para R$ 14,198 bilhões no primeiro trimestre de 2022. Dessa forma, a alavancagem passou de 2,5 vezes para 2,9 vezes.

Questionado sobre novas aquisições, em teleconferência com analistas, o CEO da Rede D’Or, Paulo Junqueira, afirmou que a empresa procura manter sua disciplina financeira, e que avalia compras considerando o retorno por dividendos, “olhando para ativos que interessam”, mas mantendo cautela.

Rede D’Or reportou lucro líquido de R$ 225,2 milhões no primeiro trimestre de 2022, recuo de 44,1% em relação ao mesmo trimestre de 2021. No balanço, a empresa afirmou que o resultado foi “impactado pelos efeitos da elevação de juros no resultado financeiro”.

Conforme seu balanço, as perdas financeiras líquidas saltaram 42,8%, por conta, principalmente, das maiores despesas em função da elevação das taxas de juros e aumento do endividamento médio.

Recompras e dividendos

Outra companhia que teve aumento no endividamento foi a Qualicorp, cuja dívida líquida encerrou o primeiro trimestre, em R$ 1,407 bilhão, alta de 133%, o que elevou sua alavancagem a 1,37 vez, ante 0,56 vez de um ano antes.

Conforme a companhia, o aumento do endividamento se deve à menor geração de caixa livre, ao pagamento de aquisições, a recompras de ações e à distribuição de dividendos. No primeiro trimestre, a Qualicorp teve lucro 35,3% menor na comparação anual, por conta da “queda no Ebitda, maiores amortizações e despesas financeiras”.

Enquanto isso, as despesas financeiras líquidas subiram 333%, refletindo maiores juros de empréstimos e financiamentos atrelados ao CDI, junto com maior endividamento. A analistas, o CFO da Qualicorp, Frederico de Aguiar Oldani, afirmou que esse impacto “deve continuar pressionando o lucro nos próximos trimestres”.

Por fim, entre as maiores do setor, a Fleury registrou um incremento da dívida líquida de 9,5% na mesma base de comparação, para R$ 1,545 bilhão. A razão entre dívida líquida e Ebitda subiu de 1,3 vez para 1,4 vez. E a receita líquida subiu 21,9%, para R$ 1,090 bilhão.

Impactou o balanço da Fleury, segundo a empresa, o pior resultado financeiro, negativo em R$ 65,6 milhões, acompanhando o crescimento da dívida e também os maiores gastos com juros.

Consolidação deve seguir

Mesmo com os efeitos sobre o endividamento, que se sobressaem em tempos de juros em alta, Barros, da XP, diz esperar que o movimento de consolidação continue, mas em um ritmo mais lento, em especial em se tratando da compra de planos de saúde.

Isso porque o nível de retorno esperado precisa ser maior conforme os juros aumentam. As compras devem se desacelerar, “a não ser que o mercado de ações melhore e abra uma janela para ‘follow on‘ [oferta pública secundária de ações]”, explicou.

No caso de hospitais, o cenário é, no entanto, “diferente”, já que esses equipamentos são um “pilar estratégico” do setor, o que deve manter o apetite por aquisições.

Sinistralidade em alta, margens em queda

Da virada do ano até o primeiro trimestre, a sinistralidade das grandes empresas de saúde foi pressionada por conta dos efeitos da pandemia. Com o arrefecimento da crise, o indicador continuou, no entanto, em níveis elevados.

Em parte, isso ocorre por conta da busca maior por procedimentos eletivos de saúde que haviam sido adiados pelos clientes durante os surtos mais agudos de Covid, além da inflação dos custos das empresas.

Na Hapvida, o índice de sinistralidade caixa alcançou 72,9% nos três primeiros meses de 2022, avanço de 11,8 pontos percentuais na comparação com o mesmo período de 2021.

Apesar da busca maior por procedimentos, o tíquete médio consolidado da Hapvida teve queda de 4,2% na mesma base de comparação, o que a empresa atribuiu principalmente ao reajuste negativo de 8,19% dos planos individuais divulgado pela ANS em 2021.

A margem Ebitda ajustada atingiu 8,6% nos três primeiros meses do ano, baixa de 11,5 pontos percentuais frente à margem registrada no primeiro trimestre de 2021.

A Rede D’Or não informou a sinistralidade no balanço. Mas o tíquete médio também teve queda de 3,2% frente ao primeiro trimestre de 2021.

A margem Ebitda ajustada atingiu 24,5% nos três primeiros meses do ano, baixa de 3,7 pontos percentuais frente à margem registrada no primeiro trimestre de 2021.

A Qualicorp não especificou sua sinistralidade e não detalhou o tíquete médio, apesar de apontar que houve queda, impactando a receita. A margem Ebitda ajustada recuou de 53,2% no primeiro trimestre de 2021 para 50,3% no mesmo período de 2022.

O Fleury não especificou sinistralidade ou tíquete médio. A margem Ebitda caiu de 31,9% para 30%.

Aquisições não beneficiaram margens

Em entrevista ao InfoMoney, Bruno Komura, analista da Ouro Preto Investimentos, disse que a sinistralidade tende a continuar alta no segundo trimestre. “Vemos um represamento de procedimentos eletivos, que devem ir voltando depois das restrições da pandemia”, diz.

Na avaliação de Barros, da XP, a queda nas margens é decepcionante, em especial no caso da Hapvida, já que era esperado aumento com a integração das aquisições recentes.

“Enxergamos que a integração não está sendo tão suave”. Segundo o analista, as empresas compradoras estão levando mais tempo do que o esperado para reduzir despesas e trazer a sinistralidade dos planos de saúde adquiridos para seus níveis.

Em especial no caso da Rede D’Or, que é uma grande compradora de hospitais, a companhia não está sendo capaz de levar imediatamente procedimentos realizados em outras unidades. Assim, o tíquete médio dos hospitais adquiridos não está aumentando, deixando de beneficiar as margens.

Segundo o analista, “a mensagem principal é: não querermos ver só crescimento, queremos ver resultado”.

Enrico Cozzolino, sócio e head de análise da Levante Ideias de Investimentos, afirmou que “sem dúvidas a sinistralidade comprometeu as margens das empresas do setor de saúde”.

Em sua visão, a Hapvida decepcionou em seus resultados por conta de sinistralidade e endividamento altos. A empresa “não conseguiu traduzir as recentes aquisições em uma capacidade de gerar receita orgânica de maneira sólida”, disse.

Inflação e desemprego

As empresas são ainda desafiadas pelo cenário de aceleração da inflação e alta de desemprego. Barros, da XP, destacou que as empresas privadas são as grandes contratantes de planos de saúde para seus funcionários, de forma que um mercado de trabalho desaquecido prejudica planos corporativos.

A queda da renda também tem um impacto sobre o setor, sentido três ou quatro meses após a variação.

Komura, da Ouro Preto Investimentos, ressaltou que a inflação médica, em especial os custos com profissionais de saúde, pressionam as empresas. Ele pondera que as companhias têm potencial para controlar custos com economias em SG&A (sigla em inglês para despesas em serviços, gerais e administrativas) após fusões e aquisições.

Cozzolino, da Levante, reformou que o setor tem dificuldades em repassar ajustes diretamente, o que faz com que as companhias tenham que reduzir as margens conforme elevam receitas e mantêm lucro líquido, conjunção que vê como negativa para um “crescimento sustentável”.

Ele também ressaltou que há escassez de determinados medicamentos por conta principalmente da alta da demanda, além de relatos de falta de insumos por conta de medidas de lockdown na China, o que pode impulsionar a inflação do setor.

O analista acrescentou que as aquisições abrem a possibilidade de sinergias que beneficiem as margens. Mas disse não esperar que as SG&A sejam afetados imediatamente, “já que o enfoque das empresas no momento é melhorar o operacional e, portanto, as despesas não devem ser diminuídas”.

Entretanto, afirmou esperar que o impacto positivo das aquisições seja sentido apenas em 2023, junto a uma flexibilização maior do governo quanto a repasses de inflação dos planos após os efeitos mais intensos da pandemia.

Piso da enfermagem e ajustes da ANS

Barros, da XP, ressaltou que os ajustes dos planos coletivos são negociados caso a caso, o que dá maior margem para as empresas aplicarem aumentos. Já os ajustes dos planos individuais são determinados pela ANS (Agência Nacional de Saúde).

Após o ajuste negativo em 2021, a expectativa de Barros para 2022 é que haja uma compensação, com ajuste positivo em 15%, algo que deve ficar mais claro até o final de junho.

Cozzolino ressaltou que “a projeção da FenaSaúde é de uma subida de algo como 16% em 2022, nos planos de saúde individuais. Esse seria o maior reajuste já feito pela agência e poderá sim impactar as companhias”.

Um fator que deve pesar sobre os custos dos planos de saúde é, no entanto, a definição do piso da enfermagem, de R$ 4.750, aprovada no início de maio pela Câmara dos Deputados. A medida ainda aguarda sanção presidencial.

Barros disse ser difícil avaliar o impacto no momento, já que é esperado algum tipo de medida compensatória, como desoneração, que não deverá ser aplicada de forma homogênea.

Komura, da Ouro Preto Investimentos, pontou que o impacto do ajuste será maior na esfera pública do que na privada.

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O HOJE

‘Nasci de novo’ diz homem que passou por transplante de mãos após diagnóstico de doença rara

Um homem de 48 anos passou por uma cirurgia arriscada e pioneira. Steven Gallagher, há 13 anos sofreu erupções pela face, iniciando pelas bochechas e no nariz, além de fortes dores no braço. Depois de muitas consultas e diagnósticos errôneos, descobriram que o escocês estava sofrendo de uma doença rara, a esclerodermia, doença autoimune que causa cicatrizes na pele e nos órgãos internos. A condição afeta o nariz, boca e mãos, tanto que seus dedos começaram a se curvar, causando uma dor horrível.

Depois que encontraram um doador, a operação ocorreu em dezembro e durou 12 horas, contando com 30 profissionais. O professor Andrew Hart, cirurgião plástico e de mãos em Glasgow, na Escócia, foi o responsável por levantar uma possibilidade do transplante duplo de mãos. “Na época eu ri e pensei ‘isso é tipo de coisa da era espacial'”, comentou Steven. Ele também conversou com Simon Kay, cirurgião plástico que liderou a primeira operação de transplante duplo de mãos do Reino Unido em 2016.

Os dois médicos alertaram sobre o risco da cirurgia. “Eles foram realmente francos e muito abertos sobre o que poderia acontecer, que eu poderia perder minhas mãos completamente”, lembrou Steven. “Eles disseram que era improvável, mas era um risco. Minha esposa e eu conversamos sobre isso e concordamos . Eu poderia acabar perdendo minhas mãos de qualquer maneira, então decidimos avisá-los que toparíamos.”

Segundo Kay, deve haver uma avaliação e preparação dos pacientes para ter certeza se eles são capazes de lidar psicologicamente com a lembrança permanente do transplante pois há um risco do corpo rejeitar o transplante de mãos.

Steven é a primeira pessoa do mundo com essa condição a passar por cirurgia. Ele faz visitas regulares ao hospitais para realizar fisioterapia e monitoramento. Até agora, ele consegue fazer carinho em seu cachorro, encher um copo d’ água e em breve, voltará a fechar botões de suas roupas. O homem enfatiza que depois que acordou da operação, tudo parecia surreal, para ele essa solução foi transformadora. Agora, ele espera voltar a trabalhar quando estiver recuperado . “Eu ganhei uma nova vida”, disse. “Ainda estou achando as coisas difíceis agora, mas as coisas estão melhorando a cada semana com o fisioterapeuta e os terapeutas ocupacionais. A dor era o grande problema. Antes da operação era horrível, eu estava tomando tanto analgésico que era inacreditável, mas agora não sinto mais nenhuma dor.”, comemorou.

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JORNAL O SUL

Geap aumenta 2,26%, mas ANP exagera com 15,5%

O aumento de 15,5% autorizado pela "agência reguladora" ANS nos planos de saúde individuais é o maior da História, bem acima da inflação e das necessidades das operadoras, como prova o reajuste de 2,26% do Geap, o plano de saúde do servidor público. A ANP persegue o objetivo de melhorar a receita das gigantes, nos planos individuais, e de forçar a desistência ou migração de clientes de planos individuais, cada vez mais inacessíveis, para os coletivos, cujos aumentos as operadoras definem.

Não precisa explorar

A ANS presta vassalagem às grandes operadoras, e não explica por que planos de saúde como o Geap sobrevivem sem explorar a clientela

Preço honesto

Fixando reajuste tão baixo para seus mais de 280 mil beneficiários, o Geap prova ser possível prestar serviços de qualidade a preço honesto.

Criando arapuca

O conluio contra o plano de saúde individual começou com a resolução da ANS, como queriam as gigantes, criando planos coletivos.

Negociação desigual

A ANS decidiu que valores dos planos coletivos serão negociados entre as partes. A "negociação" entre o pescoço e a navalha, faltou dizer.

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VEJA

Varíola dos macacos: as ferramentas da ciência para combater a ameaça

Entre as medidas adotadas para conter a doença estão o rastreamento de contatos e isolamento das pessoas infectadas

Quando a pandemia de Covid-19 eclodiu, houve imediato alerta, como um mantra: nas próximas décadas, o rápido alastramento de infecções não seria mais um evento raro. O salto de vírus presentes em animais para seres humanos, como ocorreu com o novo coronavírus, é um movimento cada vez mais provável dentro do cenário que vem sendo criado há séculos pela civilização. No rastro da destruição das florestas, da urbanização desenfreada e das desigualdades sociais que empurram populações para moradias em áreas sem saneamento, há a possibilidade de novos surtos. O roteiro é tristemente simples: os microrganismos deixam seus hospedeiros naturais, como roedores, aves e macacos e encontram nos seres humanos condições favoráveis à replicação. A falta de higiene, a proximidade e a pouca proteção nas relações do homem com os bichos são as principais circunstâncias que alimentam o fenômeno. Não é coincidência, portanto, que antes mesmo do encerramento da atual crise sanitária a ciência já esteja lidando com dois outros grandes problemas: desvendar as causas de uma hepatite registrada em crianças e compreender o espalhamento da varíola dos macacos (monkeypox, em inglês), parente da erradicada varíola, cujos casos estão sendo notificados em velocidade surpreendente em países distantes da África, onde a doença é endêmica.

A explosão de casos da varíola completa três semanas. Até o sábado 21, haviam sido registrados 92 casos confirmados e 28 suspeitos em doze países. Foram observadas várias peculiaridades em relação ao que a ciência estava habituada a encontrar. A enfermidade foi identificada em 1958 e recebeu esse nome por ter sido observada pela primeira vez em primatas utilizados em pesquisa. O vírus foi detectado em humanos apenas em 1970, em uma criança da República Democrática do Congo. O contágio se dá pelo contato com bichos infectados, principalmente com esquilos, arganazes e outros tipos de roedores, e a transmissão de pessoa para pessoa ocorre por meio de gotículas, toques nas erupções que surgem na pele do paciente ou materiais contaminados.

O vírus da varíola dos macacos é da mesma família daquele que aniquilou populações ao longo de séculos e sobre o qual a ciência teve uma de suas mais espetaculares vitórias: a criação de uma vacina, em 1796, por Edward Jenner, recurso que dois séculos depois levou à erradicação da enfermidade. Diferentemente da varíola hoje erradicada, a monkeypox costuma produzir sintomas leves ou, no máximo, moderados. Febre, dores musculares, inflamações, pústulas e uma coceira intensa e irritante são os mais comuns. Em geral, eles desaparecem depois de vinte dias. A enfermidade circula de forma endêmica em países africanos como Nigéria, Camarões, Serra Leoa, Libéria e República Democrática do Congo, o país mais atingido. Entre janeiro e maio deste ano, houve ali 1 238 registros e 57 mortes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os surtos são descritos desde 1997, mas, entre 2016 e 2020, passaram a ser anuais. Entre as medidas adotadas para conter a doença nessas localidades estão o rastreamento de contatos e isolamento das pessoas infectadas.

O primeiro surto fora da África foi registrado em 2003 nos Estados Unidos. Na ocasião, 47 pessoas foram infectadas após adquirir cães-de-pradaria, que ficaram em contato com um carregamento de 800 mamíferos e roedores importados de Gana para o Texas. Seis estados americanos tiveram casos, contidos com rastreamento e vacinação - a vacina contra a varíola tem 85% de eficácia contra a monkeypox. Embora seja uma doença conhecida, especialistas concordam que os casos reportados nos últimos dias apontam características diferentes. "É a primeira vez que estamos vendo casos em muitos países ao mesmo tempo e entre pessoas que não viajaram para as regiões endêmicas", disse Rosamund Lewis, da OMS. Esse ciclo recente começou com um viajante do Reino Unido. Logo depois, vieram Portugal e Espanha.

Um ponto em investigação é se algo mudou em relação à transmissão. Como os episódios foram reportados por homens homossexuais, bissexuais e que fazem sexo com outros homens, está sob apuração se a doença pode ser transmitida sexualmente. Mas, antes que qualquer bandeira de preconceito se levante, como ocorreu com o HIV quando surgiram os primeiros casos, entre homens homossexuais, é bom lembrar que o mero contato com a pele é suficiente para a infecção. "Este surto não é típico, e definitivamente não é uma doença gay", disse Andy Seale, conselheiro da OMS. "Qualquer indivíduo pode contraí-la se tiver contato próximo com uma pessoa infectada."

Preocupadas, autoridades de saúde do mundo todo rapidamente se mobilizaram para enfrentar a nova ameaça. Na OMS, reuniões de emergência estão sendo realizadas semanalmente. Em muitos países, comitês de especialistas foram formados para acompanhar as situações locais. Na Espanha, onde há 51 casos, os agentes de Madri determinaram o fechamento de uma sauna na qual vários casos foram notificados. No Brasil, o Ministério da Saúde criou também um grupo para acompanhar a evolução da doença. A comunidade científica também está atenta. Em publicação nesta semana no Annals of Internal Medicine, uma das revistas médicas mais relevantes do mundo, especialistas em epidemiologia e segurança da saúde da Johns Hopkins Center for Health Security, dos Estados Unidos, fizeram um alerta pedindo aos médicos que estejam preparados para lidar com episódios da doença e informar as autoridades responsáveis. A chave: detectar casos e tomar as providências para impedir a transmissão.

A mobilização mundial provocada pela varíola dos macacos se deve muito à lição da pandemia de Covid-19. A crise deixou claro que os impactos da ação humana sobre a natureza para a saúde chegaram com força e é preciso agir bem rápido para evitar novas tragédias. "A pandemia serviu para escancarar a situação e revelou o que os atos do ser humano estão causando, e esse comportamento nunca foi tão forte", afirma a infectologista Rosana Richtmann, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, hospital de referência em doenças infecciosas no Brasil. De fato, não é difícil puxar pela memória episódios de ascensão de doenças que já estavam sob controle, febre amarela entre elas, ou de novas enfermidades por causa da interferência humana no complexo ecossistema do planeta. Períodos prolongados de chuvas derivados das mudanças climáticas, por exemplo, contribuem para a proliferação de doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, zika e chikungunya, cujos vírus são carregados pelo mosquito Aedes aegypti.

Não se trata, contudo, de anunciar o apocalipse, como se a humanidade vivesse hoje em situação pior do que no passado. Evidentemente não, apesar do insistente negacionismo de parcelas obtusas da sociedade, que transformam a saúde em ideologia. O susto com a Covid-19 e a rapidíssima reação ofereceu as cartas necessárias para evitar novas catástrofes médicas. Primeiro, ensinou que a relação homem-natureza precisa ser mais sensata, menos ambientalmente agressiva, se quisermos sobreviver. Depois, sistemas como redes de vigilância genômica e a troca intensa de informações entre os países mostraram-se instrumentos eficazes de contenção. Além disso, as vacinas mais uma vez estão provando seu definitivo valor. Agora, é preciso pôr as lições em prática com urgência e inteligência. O espanto com a varíola dos macacos, que pede atenção, evidentemente, não pode se transformar em pânico. A ciência vencerá, como sempre.

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TRIBUNA DO PLANALTO

CCJ aprova PL para pesquisas com cannabis terapêutica em Goiânia

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Goiânia aprovou, nesta quarta-feira, 25, o projeto de lei nº 848/2021, que trata do incentivo às pesquisas com cannabis terapêutica na capital. O texto segue em tramitação na Casa.

De autoria do vereador Lucas Kitão (PSD), o projeto é complementar à promulgação da autorização e regulamentação da distribuição de medicamentos à base de cannabis medicinal em Goiânia - matéria também de iniciativa do parlamentar.

Segundo o autor da proposta, o objetivo é incentivar a realização de pesquisas científicas que garantam suporte institucional e orientem associações sem fins lucrativos, universidades e familiares de pacientes que necessitam de tratamento com medicamentos à base de canabidiol (CDB) ou tetrahidrocanabidiol (THC).

Ainda de acordo com Kitão, em conjunto com o Dia Municipal da Cannabis Terapêutica e com a regulamentação dos medicamentos, o projeto pretende conscientizar a população - por meio de fomento às pesquisas, de promoção de atividades científicas e de fortalecimento institucional das organizações da sociedade civil e de pacientes da cannabis.

Caso o projeto aprovado pela CCJ seja também acatado pelo Plenário, o vereador afirma que serão promovidas atividades científicas estratégicas para aprimoramento da atenção integral à saúde; de promoção e continuidade de processos de desenvolvimento científico relacionados ao uso da cannabis medicinal; de aperfeiçoamento da capacidade operacional e científica das instituições público-privadas de ensino e pesquisa; e de estímulo à elaboração de termos de parceria e cooperação técnica entre universidades e poder público municipal.

"Todas essas ações visam incentivar a pesquisa científica da planta cannabis, dentro de normas legais e administrativas já existentes. As iniciativas levam resultados obtidos ao conhecimento de toda a população e de toda a comunidade científica, a fim de proporcionar qualidade de vida e saúde", argumenta Kitão.

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Assessoria de Comunicação