Postado em: 26/05/2022

CLIPPING AHPACEG 26/05/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

ANS vota reajuste dos planos de saúde nesta 5ª feira

Anvisa amplia uso do remdesivir em casos de covid-19

Países compram vacina contra varíola dos macacos

Saúde convoca laboratórios para explicar falta de medicamentos

Goiás é líder no Centro-Oeste em taxa de incidência e óbitos por covid-19

Desvio de dinheiro no programa Farmácia Popular será discutido no Congresso

Juiz determina bloqueio de R$ 2,1 milhões de médico denunciado por racismo após filmar caseiro negro acorrentado

Dia Nacional de Combate ao Glaucoma é celebrado nesta quinta-feira

PODER 360

ANS vota reajuste dos planos de saúde nesta 5ª feira

A diretoria da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) vai se reunir nesta 5ª feira (26.mai.2022), às 14h, para votar o reajuste dos planos individuais e familiares. A agência deve aprovar o índice máximo permitido para o período de maio de 2022 a abril de 2023.

A expectativa do setor é que o reajuste fique em torno de 16%. Isso por causa do aumento de despesas assistenciais e pela inflação. Esse seria o maior valor desde 2000, de acordo com a série histórica da ANS.

Em 2021, o reajuste foi negativo em 8,1% por conta da redução das despesas assistenciais.

Já em 2020, a ANS suspendeu o reajuste anual devido à pandemia de covid-19. A medida foi adotada de setembro a dezembro, beneficiando cerca de 25 milhões de usuários de planos de saúde individuais ou familiares.

Diferente dos planos empresariais e coletivos, essa categoria é regulada pela ANS.

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AGÊNCIA BRASIL

Anvisa amplia uso do remdesivir em casos de covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nova indicação do medicamento Veklury, cuja substância ativa é o remdesivir, para o tratamento da covid-19. A medida foi aprovada no dia 23 e divulgada hoje no site da instituição. O remédio poderá ser usado em pacientes adultos que “não necessitem de administração suplementar de oxigênio e que apresentem risco aumentado de progredir para caso grave” da doença.
 
“O remdesivir é um antiviral injetável?produzido no formato de pó para diluição,?em frascos de 100 mg.?A substância impede a replicação do vírus no organismo, diminuindo o processo de infecção”, diz a nota da Anvisa. Segundo a agência, a empresa Gilead Sciences Farmacêutica do Brasil apresentou dados clínicos que demonstraram a eficácia e a segurança do medicamento para esta finalidade.
 
Antes, o remdesivir tinha indicação terapêutica no Brasil para tratamento de covid-19 apenas em pacientes adultos e adolescentes com pneumonia que precisam de oxigênio. Com a nova indicação, o uso da medicação deve ser iniciado assim que possível após o diagnóstico e dentro de sete dias do aparecimento dos sintomas.
 
O tratamento tem o tempo total de três dias. A recomendação da Anvisa é que seja administrada, por infusão intravenosa, uma dose única de 200 mg de remdesivir no primeiro dia. Nos dias seguintes, a administração de uma dose diária de 100 mg, com o mesmo procedimento.
 
A Anvisa recomenda ainda que sejam seguidas as mesmas condições de segurança para uso do medicamento em ambiente ambulatorial, como a realização de testes laboratoriais hepáticos e renais em todos os pacientes antes do início do tratamento. 

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O GLOBO

Países compram vacina contra varíola dos macacos

Nações da Europa e EUA se organizam para proteger profissionais de saúde e pessoas que tiveram contato com infectados

Países da Europa já começam a fechar contratos de compra de vacinas contra a varíola dos macacos para aplicar em profissionais de saúde e pessoas que tiveram contato com infectados.

A Dinamarca vai receber 200 vacinas da varíola dos macacos da Holanda. O país pretende adquirir ainda mais 2 mil ou 3 mil unidades, afirmou ontem o ministério da Saúde dinamarquês.

O imunizante que será comprado é, provavelmente, aquele produzido pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic. Os dois pacientes identificados na Dinamarca até agora haviam viajado para a Espanha, um dos lugares com maior número de registros no surto atual.

A ministra da Saúde espanhola, Carolina Darias, também anunciou ontem que vai adquirir imunizantes da Bavarian, mas não especificou a quantidade e qual será o público alvo. A Alemanha encomendou 40 mil doses da mesma vacina, para o caso da necessidade de iniciar uma campanha.

O Reino Unido, por outro lado, já começou a imunizar profissionais da saúde e pessoas que tiveram contato com infectados. O governo da França também recomendou o início da vacinação para esses mesmos grupos.

Os Estados Unidos têm em estoque cerca de mil doses do imunizante, com previsão de ampliar a quantidade nas próximas semanas, segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC). Há ainda 100 milhões de doses de uma versão mais antiga de vacina contra a varíola, mas que causa mais efeitos colaterais graves.

Nos EUA, a vacina da Bavarian Nordic foi aprovada em 2019 para prevenir tanto a varíola tradicional, erradicada em 1980, quanto a varíola dos macacos. Na Europa, o mesmo imunizante ganhou aval apenas contra a varíola, mas o uso off labei para a versão atual está liberado uma vez que estudos indicaram eficácia de até 85%.

Segundo especialistas ouvidos pelo GLOBO, o Brasil não tem doses armazenadas nem produção nacional, caso seja necessária uma estratégia de imunização.

Desde o início do mês, cerca de 20 países relataram pela primeira vez contágio local da doença, endêmica na África Central e Ocidental.

Apesar de os países estarem se preparando, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a vacinação em massa contra a doença não será necessária, devido à transmissão considerada baixa entre humanos, e ressaltou medidas como boa higiene para controlar o surto. (Com agências internacionais)

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Saúde convoca laboratórios para explicar falta de medicamentos

Daniel Pereira, secretário executivo do Ministério da Saúde , convocou uma reunião para a noite de hoje com presidentes de sete associações de classe
que representam a indústria farmacêutica, como Sindusfarma, Interfarma e Pró-Genéricos, por exemplo.

Motivo do encontro: desabastecimento de medicamentos em algumas regiões do Brasil.

No Rio de Janeiro, por exemplo, a estimativa é que 134 medicamentos estão em falta ou com estoques baixos tanto na rede pública quanto na privada.

Entre as causas possíveis, estão tanto uma questão relativa a preços (em que os laboratórios poderiam estar deixando de produzir por causa dos preços autorizados pelo governo; em abril, passou a vigorar o aumento de 10,8%) ou mesmo de falta de insumos para a fabricação.

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A REDAÇÃO

Goiás é líder no Centro-Oeste em taxa de incidência e óbitos por covid-19

Théo Mariano

Goiânia - Goiás liderou, entre os dias 15 e 25 de maio, as taxas de incidência e de óbitos por covid-19 na Região Centro-Oeste. Os números constam do último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, que monitora semanalmente o avanço do novo coronavírus no País.

Segundo a pasta do governo federal, a taxa de infectados ficou em 135,2 a cada 100 mil habitantes no território goiano, enquanto a de mortos ficou em 0,4 a cada 100 mil habitantes.

O Estado de Goiás também figura entre as cinco unidades federativas com maior número total de novos casos da covid-19 no período, com 9.619 infecções registradas no período citado. 

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JORNAL OPÇÃO

Fraude milionária

Desvio de dinheiro no programa Farmácia Popular será discutido no Congresso

Por Ysabella Portela

Deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) ofereceu denúncia à Câmara Federal para apurar fraude milionária

Após reportagem veiculada pelo Fantástico, da Rede Globo, no dia 15 de maio, o deputado federal Elias Vaz requereu à Câmara dos Deputados para que investigassem o esquema de desvio de dinheiro público com a compra de remédios pelo programa Farmácia Popular.

O Farmácia Popular foi criado em 2004, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em parceria com os municípios brasileiros com a finalidade de garantir a continuidade do tratamento de doenças através de medicamentos gratuitos ou com descontos. Em 2021, o Ministério da Saúde pagou 2,5 bilhões para mais de 30 mil farmácias credenciadas no país. Na denúncia, há casos de receitas arquivadas em nome de pessoas que já morreram, médicos que não reconhecem a assinatura nas receitas, lançamentos fraudulentos e até retiradas informadas no aplicativo do Conecte SUS de remédios para cidadãos que não fizeram a solicitação.

Segundo o autor da denúncia, Elias Vaz, “é dinheiro público indo para o ralo da corrupção. Enquanto isso, centenas de pacientes ficam desassistidos. Toda essa situação precisa ser investigada e os responsáveis punidos”, afirma o deputado.

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle aprovou requerimento para a realização de audiência, com a participação de representante do Ministério da Saúde; do Tribunal de Contas da União; da Procuradoria da República; do Conselho Federal de Farmácia; da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico; do Sindicato Nacional dos Auditores do SUS e do delegado responsável pelo caso na Polícia Federal, Franklin Medeiros. Além disso, também devem participar representantes de redes de farmácias que aparecem no Conecte SUS como fornecedoras de medicamentos que nunca foram entregues – Drogasil, Drogaria Rosário, Drogaria São Paulo e Drogaria Pacheco.

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PORTAL G1

Juiz determina bloqueio de R$ 2,1 milhões de médico denunciado por racismo após filmar caseiro negro acorrentado

Ministério Público ofereceu denúncia contra o médico Márcio Antônio e divulgou nesta segunda-feira. Vídeo foi gravado em fevereiro deste ano; assista.

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) ofereceu denúncia e pediu um arresto, que é uma espécie de bloqueio, dos bens do médico denunciado pelo crime de racismo. Em fevereiro deste ano, Márcio Antônio Souza Júnior filmou um caseiro negro acorrentado na cidade de Goiás, a 140 km da capital.

Em nota, a defesa do médico reforçou o pedido de desculpas, que foi uma brincadeira de mal gosto e que não houve intenção de provocar ou enaltecer qualquer forma de discriminação. O advogado completou que respeita a decisão do MP-GO, mas que vai provar que não foi sua intenção agir da forma que entendeu o promotor (veja nota completa no fim do texto).

O bloqueio foi divulgado pelo MP-GO nesta quarta-feira (25) e o órgão informou que, conforme a denúncia, a cena divulgada pelo médico “remonta ao período escravocrata brasileiro, com a objetificação do ser humano em razão da cor da pele, da raça e da condição social”.

Segundo o promotor de Justiça Leonardo Seixlack Silva, foi feito um levantamento de todos os bens do médico. A medida foi tomada, segundo o MP-GO, como forma de garantir o pagamento de uma possível aplicação de penas restritivas de cunho patrimonial e a prestação pecuniária.

“As diligências apontaram que o valor a ser suportado pelo denunciado a título de indenização por danos morais coletivos, penas criminais e custas judiciais poderá chegar a R$ 2.166.312,00”, descreveu comunicado do MP-GO.

O pedido de bloqueio foi feito no dia 30 de abril e deferido no dia 6 deste mês. A Justiça bloqueou sete imóveis que estão no nome do médico, três urbanos e quatro rurais, na cidade de Goiás.

Conforme o MP-GO, os imóveis do médico estavam com valores desatualizados nos registros e o bloqueio será mantido até o limite do valor das obrigações penais.

“O MP-GO busca dimensionar o valor da responsabilidade de Márcio Antônio e requereu a avaliação dos imóveis indicados à hipoteca legal, bloqueados no procedimento de arresto prévio”, pontuou o órgão à imprensa.

O valor da responsabilidade é descrito pelo MP-GO como as “penas restritivas de direito de prestação pecuniária e de perda de bens e valores, a multa penal, o valor mínimo de indenização pelo dano moral coletivo e as custas processuais”.

Vídeo e repercussão

A gravação mostra o funcionário acorrentado enquando o médico diz: "Falei para estudar, mas não quer. Então vai ficar na minha senzala".

O caso ganhou repercusão e a prefeitura da cidade divulgou uma nota dizendo que o ato causava "repulsa".

Depois disso, o médico gravou um novo vídeo ao lado do funcionário dizendo que não havia "nada de escravidão" e que as pessoas estavam "enchendo o saco".

A Secretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos da cidade de Goiás e o Ministério Público passaram a acompanhar o caso.

Quando a história começou a repercutir, o reitor da Universidade Zumbi dos Palmares e defensor dos direitos da população negra, José Vicente, disse que o ato não pode ser encarado como uma "brincadeira".

Também à época da divulgação do vídeo original, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) disse que "rechaça qualquer incitação ao racismo".

O delegado Joaquim Adorno, que foi responsável pelo indiciamento do médico, disse que a conduta de Márcio foi de "racismo recreativo".

"Tem que reforçar que não é porque foi uma 'brincadeira', que não é crime", disse.

Segundo o delegado, o indiciado responde em liberdade e não cabe prisão no momento. Também de acordo com ele, a pena para quem é condenado por este crime é de dois a cinco anos de prisão.

Nota de resposta - Márcio Souza

A defesa de Marcio Souza Jr. reafirma a posição já divulgada pelo próprio Márcio em diferentes manifestações, entre elas em vídeo nas redes sociais, no qual se desculpou pela brincadeira de mal gosto feita por ele e seu amigo, que acabou sendo mal recebida pelo comunidade. Nunca houve intenção de provocar ou enaltecer qualquer forma de discriminação, ainda mais porque tem berço e raízes na cidade de Goiás, pelo que se orgulha de manter a cultura e o respeito à história da comunidade negra em Goiás, com sua família.

Respeita a posição do Ministério Público, contudo provará que nunca foi sua intenção agir da forma como entendeu o promotor. A questão será decidida pela Justiça.

Pedro Paulo de Medeiros
Advogado de defesa

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TV ANHANGUERA

Dia Nacional de Combate ao Glaucoma é celebrado nesta quinta-feira

https://globoplay.globo.com/v/10609981/

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Assessoria de Comunicação