Postado em: 18/02/2022

CLIPPING AHPACEG 18/02/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Dados sugerem que Brasil passou pelo pico da Ômicron, mas é preciso cuidado

Brasil registra 1.129 mortes por Covid nesta quinta e média móvel fica estável, mostra consórcio de imprensa

Amil e APS apresentam ações para atender planos após alta de queixas

Anvisa aprova primeira marca de autoteste do Brasil

Covid-19: Goiás registra 5.360 novos casos e 20 mortes em 24 horas

Injeções contra obesidade são usadas por quem não precisa. Conheça os riscos e benefícios

Covid: 153,4 milhões de brasileiros completam vacinação, 71,4% da população

Médico diz que vídeo de funcionário negro acorrentado foi encenação, mas polícia seguirá investigando racismo

CNN

Dados sugerem que Brasil passou pelo pico da Ômicron, mas é preciso cuidado

À CNN, quatro especialistas disseram que o país pode ter passado pelo pico de casos do coronavírus, mas cobertura vacinal deve avançar para evitar novas variantes

Desde a confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil, em fevereiro de 2020, o país já enfrentou os mais diversos cenários no enfrentamento à pandemia. Nos últimos meses, impulsionados pelo surgimento da variante Ômicron, os casos de Covid-19 dispararam.

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 3 de fevereiro de 2022, o país atingiu o maior número de novas infecções com 298.408 em 24 horas. Contudo, diferente do que o Brasil viu no início de 2021, devido principalmente à vacinação, o índice de mortes não aumentou na mesma proporção que os casos dispararam.

Na época, alguns especialistas estimaram que o pico da Ômicron iria acontecer até a segunda semana de fevereiro e depois, o país veria uma queda nos casos.

A epidemiologista e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Ethel Maciel, foi uma delas. À CNN, ela disse em janeiro que o Brasil seguia os dados de outros países que fazem muitos testes e que acreditava que ainda não tínhamos atingido ao nosso pico.

Agora, no entanto, muito se especula se o país já passou pelo pico da pandemia e quais devem ser os próximos cenários do SARS-CoV-2 à medida que há o avanço da cobertura vacinal.

Para Ester Sabino, imunologista e ex-diretora do Instituto de Medicina Tropical, que liderou o sequenciamento do genoma do coronavírus, o pico de casos da Ômicron já pode ter passado. 'Tudo indica que a tendência é, nos próximos dias, vermos uma queda no número de casos - que já está acontecendo - e também nas mortes', disse à CNN.

O mesmo é defendido pelo infectologista Fernando Bellissimo-Rodrigues, do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Ele disse à CNN que 'talvez o pior já tenha passado, mas isso demora um pouco para se refletir no número de mortes.'

Julio Croda, infectologista e pesquisador da Fiocruz, disse à CNN que já passamos pelo pico do coronavírus.

'Já estamos há uma semana, claramente, com queda no número de casos. Já tivemos momentos piores e esse comportamento é similar ao que ocorre em outros países: de quatro a seis semanas de subida e de quatro a seis semanas de queda', afirma.

Bellissimo-Rodrigues explica que na epidemiologia há um fenômeno chamado 'esgotamento de suscetíveis' e por isso o número de infecções deve continuar a cair. 'Como uma grande parcela da população já foi infectada, e outra grande parcela está imunizada, especialmente com a dose de reforço, o vírus começa a ter dificuldade de achar uma pessoa para infectar', explicou.

Contudo, todos especialistas ouvidos pela CNN para esta reportagem afirmam que as condições de queda no número de casos diários devem ser mantidas, se, e somente se, o mundo avançar na vacinação para evitar o surgimento de novas variantes.

Surgimento de novas variantes

No começo de 2022, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, disse que 'a pandemia não está nada perto de acabar e, com o rápido crescimento da Ômicron globalmente, novas variantes devem surgir'.

Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e professor da Unesp, disse à CNN que não é impossível que surjam novas variantes.

'Mas, provavelmente, essas novas variantes não vão ter o mesmo grau de letalidade que outras cepas - graças ao avanço na vacinação.', explicou.

Sabino aponta que existe a chance de novas variantes surgirem. 'Não entendemos bem de onde veio a Ômicron e, por não compreendermos bem, é que ficamos sem saber qual a chance de acontecer de novo', afirma.

Bellissimo-Rodrigues comenta que sempre há chance de uma nova cepa mudar o jogo.

'Em novembro do ano passado, eu teria dito que a tendência seria caminhar para uma endemia. Mas veio a Ômicron e nos surpreendeu. E isso ocorre porque há bolsões de localidades com baixa cobertura vacinal', comenta.

O infectologista lembra regiões no mundo que foram de surgimento das variantes. 'Toda vez que há um local com baixa cobertura e o vírus chega ali, ela dissemina facilmente e aumenta a probabilidade de mutações. Isso aconteceu na África do Sul com a Ômicron, na Índia com a Delta, no Amazonas com a Gama e no Reino Unido com Alfa', disse Bellissimo-Rodrigues da FMRP.

A variante Ômicron do coronavírus foi identificada em novembro de 2021. Desde a classificação da cepa como uma variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foram detectadas diferentes outa linhagens da variante, incluindo subvariantes chamadas de BA.1, BA.1.1, BA.2 e BA.3. A linhagem BA.2 apresenta um grande número de mutações que se diferem daquelas identificadas na cepa BA.1.

Pelo menos 57 países, incluindo o Brasil, já enviaram sequências genéticas de amostras pertencentes à subvariante aos bancos de dados internacionais. A proporção semanal de BA.2 em relação a outras sequências de Ômicron aumentou em mais de 50% durante as últimas seis semanas em vários países.

Segundo a OMS, que realiza o monitoramento constante da evolução do SARS-CoV-2, até o momento não foi possível estabelecer como e onde as subvariantes da Ômicron se originaram e evoluíram.

Sabino disse que a BA.2 merece atenção. 'Ela está crescendo e se tornando a principal na África do Sul', comenta.

Naime aponta que a subvariante já está se apresentando como variante de extrema preocupação porque se mostra com escape dos anticorpos monoclonais.

'A subvariante BA.2 é de preocupação extrema, que parecia ser menos patogênica, e num segundo momento, parece que ela vai ter uma capacidade de fugir da resposta neutralizante dos anticorpos monoclonais', afirma.

Codra, da Fiocruz, destaca que mesmo com uma nova subvariante, como a BA.2, o cenário de 2022 é diferente do vivido em 2021.

'Como a Ômicron contaminou muitas pessoas, a combinação de infecção prévia e vacinação gera uma imunidade extremamente elevada que pode proteger a população para evitar hospitalização e óbitos, mesmo no contexto de uma nova variante', disse o pesquisador.

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Confira orientações do Ministério da Saúde diante do diagnóstico de Covid-19

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O Ministério da Saúde recomenda que diante de sintomas compatíveis com a Covid-19, como febre, tosse, dor de garganta ou coriza, com ou sem falta de ar, as pessoas devem buscar atendimento médico. Confira outras orientações

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Use máscara o tempo todo

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Se for preciso cozinhar, use máscara de proteção, cobrindo boca e nariz todo o tempo

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Depois de usar o banheiro, limpe o vaso, mantendo a tampa fechada, higienize a pia e demais superfícies com álcool ou água sanitária. Sempre lave as mãos com água e sabão

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Separar toalhas de banho, garfos, facas, colheres, copos e outros objetos para uso exclusivo

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O lixo produzido precisa ser separado e descartado

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Evite compartilhar sofás e cadeiras e realize limpeza e desinfecção frequente com água sanitária ou álcool 70%

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Mantenha a janela aberta para circulação de ar do ambiente usado para isolamento e a porta fechada, limpe a maçaneta frequentemente com álcool 70% ou água sanitária

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Caso o paciente não more sozinho, recomenda-se que os demais moradores da residência durmam em outro cômodo

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Mantenha a distância mínima de 1,5 m entre a pessoa infectada e os demais moradores

Vacinação no controle do pico do vírus

Todos os pesquisadores ouvidos pela CNN destacam a vacinação como principal forma de controle do vírus.

O Ministério da Saúde lembra que é necessário avançar na vacinação no país, em especial com a dose de reforço.

O ministro Marcelo Queiroga, disse em entrevista coletiva na quinta-feira (10) que 'é isso o que vai fazer a diferença. O Brasil tem uma cobertura em torno de 30% de dose de reforço, índice que precisamos ampliar.'

Segundo levantamento feito pela Agência CNN, até a quinta-feira (17), 79,28% da população no país já receberam a primeira dose, 71,05% a segunda dose e 26,80% a dose de reforço

O painel que monitora vacinação no site da Saúde não notificou atualização sobre dados de vacinais dos estados desde 28 de janeiro de 2022.

Naime diz que pessoas 'não vacinadas acabam tendo um risco individual de progressão para gravidade e morte muito alto.'

Sabino afirma que o risco das pessoas não vacinadas é que elas estão disseminando o vírus.

'O problema das pessoas não vacinadas é que elas mantêm o vírus circulando e para as pessoas que são imunossuprimidas ou muito mais velhas, as quais a vacina não funciona tão bem, os não vacinados estão colocando esses indivíduos em risco porque elas mantêm a circulação do vírus.'

Para Bellissimo-Rodrigues, não há necessidade de tornar a vacinação obrigatória, contudo, 'o direito individual de não se vacinar termina quando a pessoa apresenta um risco para a saúde coletiva', afirma.

Sabino destaca ainda que é muito importante que as pessoas tomem a dose de reforço. 'Por enquanto, pouca gente tomou. No Brasil, ainda estamos atrasados com a terceira dose', disse.

Ele afirma ainda que deve haver 'equidade na distribuição de vacina, tanto a nível nacional quanto a nível global.'

'Quando Israel estava com a terceira dose adiantada, foram surpreendidos com a chegada da Ômicron. É preciso que os países mais desenvolvidos comecem a olhar e perceber que um problema global requer um esforço ordenado global. O que podemos fazer nacionalmente é nos vacinarmos, mas nas relações internacionais, procurar garantir que os países menos desenvolvidos tenham acesso à vacina', afirma o infectologista.

Possíveis cenários do coronavírus

Um artigo publicado na revista científica The Lancet, analisa os cenários epidemiológicos em todo o mundo. De acordo com a publicação, a Covid-19 vai continuar, mas 'o fim da pandemia está próximo'.

A estimativa da análise é que em março de 2022, uma grande proporção do mundo já terá sido infectada com a variante Ômicron, e com aumentos contínuos na vacinação contra a Covid-19, o uso em muitos países de uma dose de reforço e altos níveis de imunidade adquirida por infecção, por algum tempo os níveis globais de imunidade ao SARS-CoV-2 devem estar sempre altos.

No entanto, o artigo aponta que os impactos da futura transmissão do SARS-CoV-2 na saúde serão menores devido à ampla exposição anterior ao vírus, às vacinas regularmente adaptadas a novos antígenos ou variantes, ao advento dos antivirais e ao conhecimento de que os mais vulneráveis ??podem se proteger durante ondas futuras, quando necessário, usando máscaras de alta qualidade e distanciamento.

Para Ester Sabino, 'a tendência [da Covid] é virar uma endemia, mas tudo depende do aparecimento de novas variantes, ou alguma variante que seja resistência à vacina. Isso pode fazer com que tenhamos picos epidêmicos novamente'.

Codra afirma que a 'Covid-19 está caminhando para ser uma doença endêmica porque a de letalidade associada à doença reduziu nos últimos meses, algo que já chegou a ser 20 vezes maior a influenza e hoje em dia está duas vezes maior', disse.

A letalidade é um marcador de gravidade que indica sobrecarga de serviço de saúde, hospitalização.

De acordo com o pesquisador da Fiocruz, 'quando há uma redução da letalidade, isso traz menos impacto ao serviço de saúde e, portanto, mesmo que haja um aumento importante número de casos não gera impacto nos serviços de saúde', aponta.

O infectologista indica que isso deve ocorrer quando não houver necessidade de uso de medidas de restrição ou protetivas.

'A doença tende a ser endêmica, com períodos sazonais, onde teremos aumento de casos, eventualmente de hospitalização e óbitos, mas não viveremos mais o que vivemos no passado, principalmente no Brasil, no contexto da Gama com três ou quatro mil óbitos diários', destaca Julio Codra.

Naime ressalta que é difícil prever um cenário a longo prazo, ainda mais com a variante BA.2.

'Na pandemia aprendemos que não existe bola de cristal. Podemos falar apenas a curto prazo. Podemos dizer que nos próximos dois meses, a tendência é que haja queda do número de casos, quedas número internação. Isso se não surgir nenhuma variante. Agora, se a BA.2 começar a predominar, podemos ter problemas entre seis, oito ou 12 semanas, afirma.

Para Bellissimo-Rodrigues, dois cenários são prováveis: 'a Covid-19 pode evoluir para uma endemia, causando surtos sazonais, ou podemos ver uma nova cepa - motivada por não vacinados', disse.

'O cenário nos próximos meses deve ser, provavelmente, de calmaria, mas é muito importante que as pessoas tomem a terceira dose', finaliza Sabino.

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O GLOBO

Brasil registra 1.129 mortes por Covid nesta quinta e média móvel fica estável, mostra consórcio de imprensa

Índice foi apenas 15% maior que o de duas semanas atrás; país tem 129.266 novos casos da doença

O Brasil registrou nesta quinta-feira 1.129 mortes por Covid-19, elevando para 641.997 o total de vidas perdidas no país para o coronavírus. Já a média móvel foi de 811 óbitos, 15% maior que o cálculo de duas semanas atrás, o que demonstra tendência de estabilidade. Apenas um estado não registrou óbitos.

Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.

O país também registrou 129.266 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 27.941.476 infectados pelo coronavírus desde o começo da pandemia. A média móvel foi de 116.566 diagnósticos positivos, 36% menor que o cálculo de 14 dias atrás, o que demonstra tendência de queda. Os números de casos e mortes foram atualizados em 26 estados.

A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos ou das mortes. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

Vacinação

Ao todo, 23 unidades federativas do Brasil atualizaram seus dados sobre vacinação contra a Covid-19 nesta quinta. Em todo o país, 170.609.984 pessoas receberam a primeira dose de um imunizante, o equivalente a 79,42% da população brasileira. A segunda dose da vacina, por sua vez, foi aplicada em 153.442.549 pessoas, ou 71,43% da população nacional. Já 58.593.781 pessoas receberam uma dose de reforço.

Nas últimas 24h foram registradas a aplicação de um total de 1.426.858 doses de vacinas contra a Covid-19. Foram 602.865 primeiras doses, 152.600 segundas doses, 5.125 e 666.268 doses de reforço.

Até o momento, ao menos 6.742.032 crianças de 5 a 11 anos já receberam a primeira dose contra a Covid-19. Esse valor representa 32,89% da faixa etária. A vacinação infantil nas capitais tem avanço desigual, falhas de registro e atraso nos dados. Por isso, as estatísticas podem estar aquém da realidade.

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Amil e APS apresentam ações para atender planos após alta de queixas

Em reunião com ANS, operadora cita redução de prazo para cirurgias eletivas

Amil e APS apresentaram ontem um plano em prol da carteira de beneficiários de planos individuais e familiares da operadora, atendendo à solicitação feita pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em reunião com as empresas na última semana. À demanda do regulador veio após o salto de reclamações de usuários em razão do descredenciamento de clínicas e laboratórios pela empresa de saúde desde a transferências dos planos da Amil para a APS.

Entre as medidas apresentadas pela Amil estão a redução do tempo para autorização de cirurgias eletivas e a retirada temporária da exigência de autorização prévia para liberação dos exames laboratoriais.

No início de janeiro, a agência autorizou a transferência dos planos individuais e familiares da carteira da Amil em Rio, São Paulo e Paraná para a APS, que pertence também ao UnitedHealth Group, dono da Amil. Neste mês, um grupo formado por Fiord Capital, Seferin & Coelho e Henning Von Koss fechou acordo para assumir o controle da APS.

ORIENTAÇÃO AO USUÁRIO A agência suspendeu essa operação, pois a solicitação formal para a transferência de controle da APS aos novos sócios não havia sido enviada ao regulador.

Os novos controladores da APS planejam dobrar a carteira da operadora, hoje de 330 mil beneficiários, em dois anos, perseguindo a meta de transformar a empresa em líder nesse segmento no país. A transação teria aporte de R$ 2, 4 bilhões da Amil, incluindo a transferência de quatro hospitais. A documentação sobre a transferência do controle da APS foi enviada à ANS no fim da última semana e está em análise.

Paulo Rebello, presidente do órgão regulador, vem afirmando que o número de reclamações de beneficiários da Amil nesses planos começou a subir desde a virada de setembro para outubro do ano passado. Agora, teria chegado a um volume preocupante.

No encontro desta semana com a agência, a Amil apresentou ações em curso para atender os beneficiários. O tempo de autorização para cirurgias eletivas com o uso de órtese, prótese e material especial (OPME) foi reduzido para 15 dias corridos, enquanto o prazo para procedimentos sem OPME caiu para até cinco dias consecutivos.

Foi criada uma célula para contato antecipado para todos os casos que receberem negativas de rede credenciada, para orientar o usuário e garantir que a demanda seja atendida por um prestador conveniado ou eventual, mantendo os prazos previstos na regulação. Já as centrais de atendimento têm novo fluxo para assegurar a resolução imediata das demandas do beneficiário ainda ao telefone.

Por fim, a exigência prévia de liberação para exames laboratoriais está temporariamente suspensa. E os beneficiários serão redirecionados automaticamente do portal da APS para o da Amil.

Dentre os próximos passos planejados pela Amil estão reforçar a comunicação com a carteira de beneficiários transferida para a APS por e-mail marketing e pelo portal Amil; a atualização da base de 25 mil prestadores não hospitalares da APS no portal e a reestruturação do portal da operadora que agora detém os planos individuais e familiares.

ANS MONITORA

Durante a reunião, a ANS destacou a importância de tais ações para que o beneficiário sinta segurança em todo o processo. A agência seguirá monitorando os prazos de atendimento e a assistência conferida aos clientes.

É importante frisar que a transferência parcial da carteira da Amil foi autorizada pela ANS somente para os beneficiários de planos individuais e familiares da operadora residentes em São Paulo, Rio e Paraná. Os demais beneficiários permanecem na Amil.

A ANS segue monitorando a implementação das medidas e reforça que, em caso de dificuldades ou problemas no uso do plano, usuários devem procurara Amil. Se a questão não for resolvida, a recomendação é registrar queixa na agência.

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AGÊNCIA BRASIL

Anvisa aprova primeira marca de autoteste do Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quinta-feira (17/2) a primeira marca de testes aplicados por leigos, os chamados “autotestes”, do Brasil. O produto foi nomeado de “Novel Coronavírus Autoteste Antígeno”, fabricado pela empresa CPMH Comércio e Indústria de Produtos Médicos-Hospitalares e Odontológicos.
 
O exame funcionará com coleta por meio de bastão (swab) a ser inserido no nariz. O resultado deve sair em 15 minutos. A aprovação pela Anvisa foi feita com um conjunto de recomendações, disponíveis para acesso no site do órgão.
 
O teste deve ser realizado entre o 1º e 7º dia do início do sintoma, ou 5 dias depois de contato com uma pessoa infectada com o novo coronavírus. O exame não é válido como diagnóstico, como documento para viagens ou para licença do trabalho.
 
A cartilha de orientações da Anvisa também traz informações ilustradas sobre como aplicar o teste e como interpretar seus resultados. Como exigido pela agência, a CPMH disponibilizou um canal de atendimento ao cliente para dúvidas e esclarecimentos (por meio do telefone 0800 940 8883).
 
Autotestes

Segundo a Anvisa, os autotestes são um procedimento “orientativo”. Eles indicam que alguém pode estar infectado com o novo coronavírus. Contudo, o diagnóstico efetivo só pode ser realizado por um profissional de saúde.
 
A Anvisa explica que o autoteste de covid-19 deve ser usado como triagem, para permitir o auto isolamento precoce e, assim, quebrar a cadeia de transmissão do vírus o mais rápido possível, "mas o diagnóstico depende de confirmação em um serviço de saúde”, alerta a publicação da agência sobre o tema. 

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 5.360 novos casos e 20 mortes em 24 horas

Ludymila Siqueira

Goiânia - Goiás registrou 5.360 novos casos da covid-19 e 20 mortes pela doença nas últimas 24 horas, conforme o boletim estadual divulgado, nesta quinta-feira (17/2,  pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Ao todo, o Estado já soma 1.129.049 infecções e  25.443 óbitos desde o início da pandemia. 

Segundo a SES-GO, estão em investigação 772.737 casos e 411 mortes, no território goiano,  para saber se há alguma ligação com o novo coronavírus. A taxa de letalidade do vírus é de 2,25%.

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R7

Injeções contra obesidade são usadas por quem não precisa. Conheça os riscos e benefícios

Medicamentos não exigem receita para serem comprados na farmácia, mas a caixa de um deles chega a custar R$ 900

Remédios que chegam a custar entre R$ 600 e R$ 900 estão entre os mais vendidos nas farmácias brasileiras. São produtos desenvolvidos originalmente para o tratamento de diabetes tipo 2, mas que se mostraram eficazes no controle de peso, fazendo com que o fabricante criasse versões específicas para pacientes com obesidade.

Mas o Brasil tem tantos obesos e diabéticos assim com condições de gastar uma cifra tão alta por mês ou está havendo uso indevido por pessoas que não se encaixam nas definições estabelecidas nas bulas?

Por não ser um remédio controlado - diferente de antibióticos e psicotrópicos, por exemplo -, não há como saber quem os está comprando. Entretanto, médicos ouvidos pelo R7 afirmam que há, sim, consumo por pessoas que desejam perder alguns quilinhos e fazem uso sem orientação.

Antes de falar sobre os riscos de automedicação com estas drogas, é preciso entender como e por que elas chegaram ao patamar das mais vendidas no país.

Saxenda

Entre abril de 2020 e abril de 2021, o Saxenda foi o segundo medicamento mais comercializado nas farmácias do país, segundo levantamento da consultoria IQVIA.

O princípio ativo é a liraglutida, um agonista do receptor GLP-1 (hormônio liberado pelo intestino após as refeições e que atua nos receptores do cérebro que controlam o apetite, a sensação de saciedade e a fome).

A consequência natural é que o indivíduo que faz uso do medicamento coma menos e emagreça.

A liraglutida foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 2011 exclusivamente para o controle de diabetes tipo 2.

O medicamento registrado foi o Victoza, cujas doses da caneta de injeção subcutânea são de 0,6 mg, 1,2 mg e 1,8 mg.

"Sabia-se que era um remédio que aumentava a saciedade, diminuía a fome e a vontade de comer, e as pessoas emagreciam. Este produto, quando foi lançado [no Brasil], estouraram as vendas nas farmácias. Os diabéticos - que eram o público principal para uso - mal conseguiram comprar", lembra a endocrinologista Claudia Cozer Kalil, médica do corpo clínico no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

O Victoza foi liberado na mesma época em que a Anvisa proibiu a venda dos anorexígenos anfepramona, femproporex e mazindol, comumente usados por quem queria emagrecer, mas que eram antigos demais e não havia estudos atualizados para atestar a segurança e eficácia deles conforme os critérios atuais.

"Existia um uso abusivo dessas medicações, e o Brasil era o primeiro ou o segundo país em prescrições", comenta a médica, ao considerar que houve uma migração de pessoas que faziam uso indevido dos anorexígenos para a liraglutida devido ao acesso fácil sem a exigência de receita.

"Desde aquela época, as pessoas já faziam uso sem orientação médica - e naquela época o Victoza também não estava aprovado para perda de peso."

Com novos estudos, a desenvolvedora do Victoza, a farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk, concluiu que doses mais altas forneciam melhores resultados na perda de peso em pessoas obesas.

Foi criado, então, o Saxenda, com doses ajustáveis de 0,6 mg, 1,2mg, 1,8mg, 2,4 mg e 3 mg de liraglutida, liberado pela Anvisa em março de 2016.

Ele é indicado para pessoas com IMC (índice de massa corporal) acima de 30 (obesidade) ou acima de 27 (sobrepeso), desde que este último grupo tenha alguma doença associada ao peso, como hipertensão, diabetes, colesterol elevado ou apneia obstrutiva do sono, por exemplo.

Uma caixa com três canetas do Saxenda custa cerca de R$ 600. Cada uma, se usada na dose de 3 mg por dia, dura sete dias.

O que todos que começam o tratamento com liraglutida se perguntam é: quanto vou emagrecer?

Uma revisão feita por pesquisadores do Texas em 2016 e publicada na revista Obesity Science & Practice mostrou que quem fez uso de 3 mg do Saxenda perdeu, em média, 6% do peso original (6,4 kg) após 56 semanas.

Sendo assim, o gasto com o medicamento seria, ao final deste período, de aproximadamente R$ 11 mil.

Indivíduos que utilizaram 1,8 mg perderam uma média de 4,7% do peso (5 kg). O grupo que tomou placebo - substância sem efeito no organismo - emagreceu 2% (2,2 kg).

A endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês ainda faz uma ressalva a respeito do medicamento.

"70% das pessoas costumam ter resultados bons em relação à perda de peso, mas 30% não respondem à medicação. É como se não fizesse efeito nenhum sobre essas pessoas."

A própria bula recomenda a suspensão do uso se não houver resultados em três meses.

"O tratamento com Saxenda deve ser descontinuado após 12 semanas de tratamento na dose de 3,0 mg/dia se o paciente não apresentar perda ponderal ?5% do peso inicial. A necessidade de continuar com o tratamento deve ser reavaliada anualmente."

Ozempic

O mesmo laboratório que criou o Victoza e o Saxenda desenvolveu posteriormente uma substância que se mostrou mais eficaz no tratamento de diabetes tipo 2, especialmente por ser aplicada em um intervalo maior de tempo (uma semana): a semaglutida, vendida sob a marca Ozempic.

O Ozempic foi aprovado pela Anvisa em agosto de 2018 somente para o tratamento de diabetes tipo 2, mas imediatamente passou a ser usado off label (sem indicação na receita) também para obesidade e por pessoas que não têm indicação para uso deste medicamento.

A caneta aplicadora da injeção subcutânea do Ozempic tem doses de 0,25 mg e 0,5 mg, seis agulhas descartáveis e custa cerca de R$ 870.

A mesma pesquisa da IQVIA mostrou que o Ozempic saltou da 42ª posição dos mais vendidos em 2020 para a 6ª no ano passado.

"O Ozempic não foi estudado para obesidade. Os estudos de obesidade são com uma dose maior. Esse remédio já foi lançado nos Estados Unidos, chama Wegovy. Seria o Ozempic para obesidade", destaca o vice-presidente do Departamento de Obesidade da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), Márcio Mancini.

Nos EUA, o tratamento com Wegovy começa em 0,25 mg de injeção subcutânea nas primeiras quatro semanas, passa por aumentos de doses mensais, de 0,5 mg, 1 mg e 1,7 mg, até chegar à dose de 2,4 mg, ao custo médio mensal de US$ 1.627 (em torno de R$ 8.360 na cotação atual) para quem não tem seguro de saúde.

A Novo Nordisk Brasil entrou com pedido de registro do Wegovy na Anvisa no início de 2021 e aguarda uma resposta.

A farmacêutica afirma, em nota, que "não endossa ou apoia a promoção de informações de caráter off label, ou seja, em desacordo com a bula de seus produtos" e reitera que o Ozempic "não possui indicação aprovada pelas agências regulatórias nacionais e internacionais para obesidade".

Um estudo sobre o Wegovy financiado pelo fabricante e publicado no NEJM (The New England Journal of Medicine) em março do ano passado analisou 1.961 indivíduos obesos (IMC ?30) ou com sobrepeso (IMC ?27), desde que tivessem ao menos uma condição coexistente relacionada ao peso e que não tinham diabetes.

Eles foram divididos em grupos aleatórios sem que os pesquisadores que os acompanhavam e nem eles próprios soubessem em qual estavam. Metade tomou 2,4 mg de semaglutida subcutânea semanalmente e a outra metade recebeu injeções de placebo.

"A alteração média no peso corporal desde a linha de base até a semana 68 [um ano e quatro meses] foi de -14,9% no grupo semaglutida em comparação com -2,4% com placebo", escreveram os autores, acrescentando que a perda de peso médio no período foi de 15,3 kg no grupo que fez uso do medicamento, em comparação com -2,6 kg em quem tomou placebo.

Também foi constatado que 86,4% dos participantes do grupo semaglutida haviam perdido ao menos 5% do peso inicial, enquanto no grupo placebo foram 31,5%.

"Quando a gente fala em 15%, um indivíduo de 100 kg passar para 85 kg, já é algo. Isto é média, mas tem indivíduos que perderam 20%, mais que 20%. Então são tratamentos bem promissores", comenta Mancini, ao ponderar que nos Estados Unidos, 35% dos adultos são obesos, mas apenas 2% fazem uso de algum medicamento para tratar a doença.

Uso sem orientação e riscos

Como qualquer medicamento, a liraglutida e a semaglutida podem causar uma série de efeitos colaterais.

"Um estudo com liraglutida analisou a incidência de efeitos colaterais de acordo com uma série de fatores e chegou à conclusão de que quem tinha mais efeito colateral eram mulheres com peso menor. Mas os estudos foram conduzidos em pessoas que tinham indicação de tomar o remédio. Então, quando eu falo mulheres com peso menor, estou dizendo que uma mulher com 1,50 m e 65 kg tinha indicação de usar o remédio, mas ela tinha mais efeito colateral do que uma mulher com 1,70 m e 90 kg", pontua Mancini.

Não existem, continua o médico, quaisquer estudos envolvendo os dois princípios ativos em pessoas fora dos critérios estabelecidos: sobrepeso com IMC acima de 27 e doença associada ou obesidade, além dos casos de diabetes tipo 2.

"O que tem de negativo é que são pessoas tomando medicações que, por mais seguras que sejam, têm efeitos colaterais e não foram estudadas nessa população. Ninguém estudou Saxenda ou Ozempic em, por exemplo, mulheres com 60 kg que gostariam de pesar 57 kg. Os pacientes estudados ou eram diabéticos ou pesavam, em média, algo próximo de 100 kg."

Segundo o médico, o uso esporádico também aumenta a chance de efeitos colaterais.

"Tem pessoas que usam e têm peso normal, mas que gostariam de pesar 2 kg ou 3 kg a menos para entrar em uma roupa, para ir a uma festa de casamento, coisas bem pontuais. E às vezes o uso é por um mês para ver se resolve. [...] É como se fosse sempre um recomeço de tratamento."

Para a endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês, a facilidade de acesso e a falta de opções tornaram a liraglutida e a semaglutida populares entre quem pode pagar.

"Eu acho que existe um uso indiscriminado no sentido de que são os únicos remédios para controle de peso que não precisam de prescrição médica. Como a sibutramina é uma medicação controlada, de tarja preta e precisa de receita específica, ficou muito mais fácil as pessoas saírem comprando medicamentos que não precisam de prescrição, que é o caso do Victoza, do Saxenda e do Ozempic."

Dentre os efeitos colaterais mais comuns descritos nas bulas do Saxenda e do Ozempic estão:

? Náusea, vômito, diarreia, constipação

? Tontura

? Problemas que afetam o estômago e intestino, como: indigestão (dispepsia), inflamação gástrica (gastrite), desconforto gástrico, dor na região superior do estômago, azia, sensação de

empachamento, flatulência, eructação, boca seca

? Sensação de fraqueza ou cansaço

? Paladar alterado

? Dificuldade para dormir (insônia)

? Cálculo biliar

? Reações no local da injeção (como hematoma, dor, irritação, coceira e erupção cutânea)

? Hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue), que provoca mal-estar súbito

? Aumento de enzimas pancreáticas, como lipase e amilase

Claudia chama atenção também para reações que podem levar pacientes ao pronto-socorro.

"As mais comuns são vômitos e enjoo muito importante. Algumas pessoas ficam em quadro de vômito recorrente e acabam se desidratando. Um dos efeitos dessas drogas é lentificar o trânsito intestinal, então existem pessoas que ficam com uma obstipação intestinal muito intensa, formando fecalomas que também precisam muitas vezes ser tratados no ambiente hospitalar."

Ela alerta ainda para o risco de pancreatite aguda, embora seja um efeito adverso raro, mas que já foi observado em pacientes usam estes remédios.

"A combinação destes medicamentos com alto teor alcoólico pode levar a um quadro de pancreatite, que é bem grave, pode ocorrer nos primeiros meses de uso. A pessoa tem uma dor forte na região abdominal, perto da altura do estômago, uma dor como se estivesse deitando sobre uma barra horizontal. Esse quadro muitas vezes precisa de internação, ficar em jejum, precisa de todo um suporte. Você pode perder o pâncreas e ficar diabético ou até morrer."

Restringir venda ou orientar?

A venda livre de liraglutidade e semaglutida em farmácias preocupa os especialistas.

"Os nossos jovens hoje têm apresentado uma incidência muito alta tanto de obesidade quanto de transtorno alimentar. Você imaginar que qualquer jovem de 12 anos pode entrar em uma farmácia, comprar um remédio destes e sair se autoaplicando, é um risco enorme", observa Claudia.

Por outro lado, o vice-presidente do Departamento de Obesidade da SBEM destaca que nenhum remédio para diabetes no Brasil tem venda controlada. Impor restrições à compra do Saxenda faria com que as pessoas que fazem uso sem prescrição passassem a comprar o Victoza.

"Procure um profissional para te indicar se você deve ou não tomar, se esse é o melhor remédio para você e se não dá para resolver o seu problema sem um remédio. Para a obesidade, eu diria que menos, mas para quem tem um excesso de peso de poucos quilos pode ser suficiente só mudar o comportamento", orienta Mancini.

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PORTAL UOL

Covid: 153,4 milhões de brasileiros completam vacinação, 71,4% da população

O Brasil atingiu os 153,4 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como indica o boletim divulgado hoje pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Até aqui, 153.442.549 pessoas foram vacinadas com a segunda dose ou a dose única, o que representa 71,43% da população do país. Os dados foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde.

O total de doses aplicadas entre ontem e hoje foi de 1.426.858. Neste período, 157.725 brasileiros concluíram o ciclo vacinal, com 152.600 segundas e 5.125 únicas. Ainda foram imunizadas 602.865 pessoas com a primeira e 666.268 com a de reforço desde as 20h de ontem.

Até agora, o número de habitantes vacinados com a primeira dose chegou a 170.609.984, o equivalente a 79,42% da população nacional. Já são 58.593.781 brasileiros imunizados com a dose de reforço até aqui.

Quanto à vacinação infantil, 6.742.032 crianças entre 5 e 11 anos já receberam a primeira dose, o correspondente a 32,89% da população desta faixa etária.

Nas últimas 24 horas, 23 estados informaram novos dados referentes à vacinação.

Em termos percentuais, o estado de São Paulo ocupa a primeira posição entre aqueles com a maior parcela da população com vacinação completa: 80,03% de seus habitantes.

O Piauí se mantém à frente quanto à aplicação da primeira dose: 88,26% da população local já recebeu a dose inicial.

Substituta de defensor da cloroquina na Saúde diz que tema está 'encerrado'

A nova secretária da SCTIE (Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos) do Ministério da Saúde, Sandra de Castro Barros, disse ontem que a discussão em torno do uso da hidroxicloroquina para o tratamento da covid-19 está "encerrada". O medicamento, sem eficácia científica comprovada contra a doença, é frequentemente divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e inclusive foi exaltada pelo ex-secretário da SCTIE Hélio Angotti Neto.

O médico declaradamente olavista Hélio Angotti Neto deixou o comando da SCTIE do Ministério da Saúde para assumir o cargo que era ocupado pela médica Mayra Pinheiro, conhecida como "Capitã Cloroquina". Com a saída de Angotti, Sandra Barros, que era diretora do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, assumiu o cargo.

Angotti Neto foi o responsável pela nota técnica, publicada pela pasta em janeiro, que colocou a cloroquina como eficaz contra a covid-19, e a vacina não. O medicamento já teve sua ineficácia comprovada contra a doença, sendo contraindicada, inclusive, pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

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PORTAL G1

Médico diz que vídeo de funcionário negro acorrentado foi encenação, mas polícia seguirá investigando racismo

Secretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos da cidade de Goiás pediu ao MP que também apure o caso; órgão acompanha. Conselheiro da OAB diz que entidade rechaça toda incitação ao racismo.

O médico Márcio Antônio Souza Júnior, que filmou um funcionário negro acorrentado pelos pés, mãos e pescoço, disse que o vídeo foi uma encenação criada pelos dois, na cidade de Goiás. Em uma rede social, ele disse que gravação foi uma ‘zoeira’. Mesmo assim, a Polícia Civil seguirá investigando o caso como racismo.

O homem filmado trabalha a cerca de três meses para o médico, segundo a Polícia Civil. A Secretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos da cidade de Goiás pediu ao Ministério Público (MP) que também investigue o caso.

Por meio de nota, o MP informou que recebeu o pedido e o encaminhou à Polícia Civil, que já está investigando o caso. Também de acordo com o comunicado, "a 3ª Promotoria de Justiça de Goiás está acompanhando a investigação".

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o médico diz que tudo foi uma brincadeira e se desculpa com quem se sentiu ofendido.

“A gente fez um roteiro a quatro mãos, foi como se fosse um filme, uma zoeira. Não teve a intenção nenhuma de magoar, irritar ou apologia a nada. Gostaria de pedir desculpas se alguém se sentiu ofendido, foi uma encenação teatral”, disse.

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Assessoria de Comunicação