Postado em: 16/02/2022

CLIPPING AHPACEG 16/02/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil tem 10º dia seguido com queda na média móvel de casos

Ômicron afeta menos o pulmão, mas está longe de ser gripe; entenda impacto e sequelas da variante

Covid-19: Fiocruz aprova primeiro lote de vacina 100% brasileira

Onda Ômicron elevou óbitos fora das UTIs dos hospitais

Governo Bolsonaro autoriza compra de remédio mais caro do mundo por até R$ 6,5 mi

Prefeitura de Goiânia vai vacinar crianças contra a covid-19 nas escolas

Ismael: Queda nos pedidos por UTI sinaliza redução nos casos de covid-19

Covid-19: Goiás registra 5,6 mil novos casos e 40 mortes em um dia

PODER 360

Brasil tem 10º dia seguido com queda na média móvel de casos

Foram 120.549 novos diagnósticos em 24 h, além de 854 mortes; há duas semanas, média estava em 126.062

O Ministério da Saúde confirmou 854 novas mortes por covid-19 no Brasil nesta 3ª feira (15.fev.2022). São 639.689 vítimas da doença no país desde o início da pandemia.

Foram registrados 120.549 novos casos de covid-19. Ao todo, são 27.659.052 diagnósticos confirmados.

Apenas o Ceará não atualizou os dados diários.

Leia aqui como e de onde o Poder360 obtém dados sobre o coronavírus. Os registros diários de mortes não se referem às datas das mortes, mas ao dia em que o óbito foi informado ao Ministério da Saúde.

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O GLOBO

Ômicron afeta menos o pulmão, mas está longe de ser gripe; entenda impacto e sequelas da variante

Pneumologista e infectologista avaliam que é cedo para fazer afirmações sobre as consequências da variante a longo prazo. No entanto, parte das impressões que corroboram que é uma versão menos agressiva do vírus estão, na verdade, ligadas à vacinação contra a doença.

A ômicron se espalhou pelo Brasil e, desde dezembro, a curva de transmissão e o número de mortes entraram em ascensão em meio a uma explosão de casos. Por isso, novas perguntas surgem em meio a mais esta onda do coronavírus: a ômicron causa impacto menor no pulmão e em outras partes do corpo? A variante deixa sequelas da Covid longa? Faz sentido dizer que ela é mais "fraca"?

As respostas do especialistas consultados pelo g1 apontam para a gravidade da doença e um fato: a ômicron não causa resfriados. Há consenso de que as impressões de que o impacto da Covid-19 atualmente seria mais leve estão diretamente relacionadas à proteção conferida pela vacinação.

No entanto, a lotação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) segue alta. Como o número de casos está ainda maior, mesmo que a nova variante tenha um risco de morte proporcionalmente menor, o número absoluto de casos graves ainda tem um papel relevante. Nesta terça-feira (15), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou que os casos da ômicron tiveram 'forte impacto' no sistema de saúde em janeiro.

"O efeito da vacina deu essa impressão de que a ômicron é leve. Ela é de fato mais leve do que a delta e que a gama, mas não é verdade que ela não cause quadros graves", disse Frederico Fernandes, diretor da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia.

"O efeito da vacina deu essa impressão de que a ômicron é leve. Ela é de fato mais leve do que a delta e que a gama, mas não é verdade que ela não cause quadros graves", disse Frederico Fernandes, diretor da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia.

Como a ômicron age no pulmão?

Independentemente da variante, o coronavírus entra no corpo humano pelas vias aéreas. As gotículas que carregam o vírus entram pelo nariz ou pela boca e se multiplicam até "estacionar" nos pulmões. A partir daí, a Covid-19 pode se desenvolver em uma escala que varia entre casos assintomáticos e casos graves, com necessidade de UTI e até risco de morte.

Os pulmões são órgãos-chave do desenvolvimento da doença.

"Quando o acometimento pulmonar acontece e, especialmente, ele atinge mais de 25% do pulmão, vai aumentando a chance de os indivíduos terem a Covid grave, ou seja, precisarem de internação hospitalar, suporte com oxigênio, ou ventilação mecânica. É a doença no pulmão que leva o indivíduo ter o caso grave", explica Ferndandes.

No caso da ômicron, o pneumologista explica que "a doença no pulmão, ou seja, os casos graves, reduziu muito com a vacinação". No entanto, entre os não vacinados, a chance de um acometimento do órgão ainda é alta.

"Em indivíduos com o esquema de vacinação completo, a chance de ter morrer por uma doença pulmonar grave pela Covid diminuiu cerca de 11 vezes, em comparação com o indivíduo não vacinado', disse o especialista, se referindo a estudo feito pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

"Em indivíduos com o esquema de vacinação completo, a chance de ter morrer por uma doença pulmonar grave pela Covid diminuiu cerca de 11 vezes, em comparação com o indivíduo não vacinado', disse o especialista, se referindo a estudo feito pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

O estudo publicado pela "The BMJ" reuniu dados de vigilância coletados durante o verão pelo CDC, órgão de saúde americano. Além do número citado por Fernandes, os números apontaram que pessoas vacinadas tinham 10 vezes menos probabilidade de serem internadas no hospital e cinco vezes menos de serem infectadas, em comparação com não vacinadas.

E a ômicron, será que tem uma chance menor de causar a doença pulmonar e grave? Aparentemente sim, segundo o pneumologista, se a comparação for feita com a delta e a gama. No entanto, a chance é 50% menor do que as variantes anteriores, segundo dados do governo do Reino Unido - ou seja, o risco ainda existe.

Pacientes ainda apresentam Covid longa?

Estudos preliminares no início da pandemia chegaram a alertar que os sintomas da Covid longa - quando os sinais persistem mesmo após o fim da infecção - poderiam acometer até 80% dos pacientes. Fadiga, dor de ouvido, perda de olfato e paladar, ansiedade, problemas para dormir, entre outros problemas, são relatados por sobreviventes da doença.

Infectologista do Hospital Sírio-Libanês e consultora técnica do Ministério da Saúde, Carla Kobayashi avalia que é cedo para afirmar se a ômicron é capaz, ou não, de causar a Covid longa. A alta das infecções começou em dezembro no Brasil, com a maioria dos casos em janeiro. Algumas internações hospitalares ocorrem por um período de algumas semanas e apenas depois disso que é possível identificar qualquer sequela do vírus no corpo.

"Há um arsenal de possibilidades e de sintomas crônicos. A gente já tinha isso desde o início da pandemia e agora, com a ômicron, estamos observando que, apesar desses sintomas agudos serem mais curtos, ainda existem alguns casos, uma porcentagem boa com sintomas pós-Covid", disse Kobayashi.

"E quais são esses sintomas? Aquela fadiga, aquele cansaço mais crônico, uma dor no corpo mais crônica, a perda do olfato e do paladar, que não está sendo tão comum na ômicron, mas que quando ocorre pode ficar até 2 meses".

"E quais são esses sintomas? Aquela fadiga, aquele cansaço mais crônico, uma dor no corpo mais crônica, a perda do olfato e do paladar, que não está sendo tão comum na ômicron, mas que quando ocorre pode ficar até 2 meses".

De acordo com Fernandes, a perda de olfato e paladar é um sintoma que não deixou de existir com a ômicron, mas, de fato, "parece que reduziu". Ele avalia que também é cedo para fazer afirmações sobre as sequelas da nova variante, mas compartilha da impressão de que há uma redução, talvez relacionada à vacinação.

"Era muito comum com a variante inicial a perda do olfato, e essa perda do olfato aguda costumava perdurar, às vezes, até meses. Hoje, seja porque a ômicron tem menor afinidade com os tecidos relacionados à sensibilidade do olfato, seja porque mudou o panorama de vacinação, a gente não vê tanto anosmia como no início da pandemia, nem aguda nem prolongada", disse o pneumologista.

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AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: Fiocruz aprova primeiro lote de vacina 100% brasileira

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) liberou o primeiro lote da vacina contra a covid-19 feita 100% no país. Fabricado em parceria com a AstraZeneca, o imunizante será entregue ao Ministério da Saúde para ser incluído no Programa Nacional de Imunizações (PNI). A aprovação de qualidade ocorreu ontem (14), mas a informação só foi divulgada nesta terça-feira (15).

'O primeiro lote de vacinas Covid-19 Fiocruz 100% nacionais foi liberado pelo controle de qualidade nesta segunda-feira. A Fiocruz vem alinhando junto ao Ministério da Saúde a agenda dessa entrega, segundo a demanda da pasta. Outras informações sobre a vacina nacional serão divulgadas em breve', informou a fundação em nota.

O imunizante é resultado de contrato de transferência tecnológica entre a Fiocruz e o consórcio formado pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Os primeiros lotes produzidos no Brasil pela fundação usaram ingrediente farmacêutico ativo (IFA) - principal insumo do imunizante - enviado pela China.

A necessidade de adquirir o IFA na China fez com que a entrega de imunizantes da AstraZeneca pela Fiocruz sofresse atrasos no ano passado. Essa situação mostrou a importância de se concretizar a capacidade de produção do ingrediente no Brasil.

O Ministério da Saúde ainda não se pronunciou sobre o recebimento do primeiro lote 100% nacional nem a quantidade de vacinas que será entregue.

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O GLOBO

Onda Ômicron elevou óbitos fora das UTIs dos hospitais

Lotação de unidades fez com que metade das mortes ocorresse sem assistência intensiva, diz Fiocruz

Com a maior parte dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) ocupados no mês de janeiro em decorrência do aumento de casos variante Ômicron, o país registrou uma alta no número de mortes em outras áreas dos hospitais, que não são apropriadas para o atendimento de pacientes graves. As informações estão em uma nota técnica divulgada pela Fiocruz ontem eleva em conta hospitalizados por várias enfermidades, e não só Covid-19.

Das 5. 764 mortes de hospitalizados registradas no mês de janeiro, 2. 811 (48, 76%) constam como ocorridas fora do ambiente da UTI ou aparecem no sistema do Ministério da Saúde como 'sem informação'. Segundo os pesquisadores, o percentual de óbitos fora da UTI em janeiro deste ano só ficou atrás dos patamares de maio e abril de 2020. Naqueles meses, essa proporção foi de 56, 18% e 54, 13%, respectivamente.

A falta de acesso da população à terapia intensiva, em que pacientes graves ficam sob cuidados e supervisão constante de médicos e enfermeiros, denota um quadro de desassistência ocorrido durante o pico da Ômicron no Brasil, dizem os especialistas.

ALTA OCUPAÇÃO

Apesar de menos letal, a nova variante da Covid-19 infectou um número expressivo de pessoas e levou à maior ocupação de leitos de UTI, cenário que se soma ainda à epidemia de influenza e às demandas de saúde de outras doenças.

- A proporção de pessoas que morreram sem o atendimento adequado é grande. Se as pessoas falavam que a Covid-19 não era grave do ponto de vista individual, do ponto de vista de saúde clínica, ela é, sim, um grande problema. Esses números são a expressão do colapso do sistema - afirma Diego Xavier, pesquisador que coordenou a análise.

Para ele, houve uma confluência de fatores que ampliou a gravidade do quadro:

- O que houve foi uma combinação de um grande volume de casos da variante Ômicron, com o aumento da influenza e a retomada de atendimentos represados que estava acontecendo no Brasil. Muita gente precisou de atendimento, mas não tinha.

O estudo aponta ainda que o fenômeno ocorreu em quase todos os estados do país. Em alguns deles, no entanto, foi de forma mais elevada, como no Acre, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

MELHORA Outro comunicado da Fiocruz, divulgado ontem, no entanto, apontou a melhora da taxa de ocupação de leitos de UTI de Covid-19 para adultos apresentou uma melhora inédita. Os dados são do dia 14 de fevereiro.

Dos noves estados que se encontravam na zona crítica (com taxas iguais ou superiores a 80%) na semana anterior, apenas quatro - Rio Grande do Norte, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal - seguiram nesse estágio. Tocantins, Piauí, Espírito Santo, Mato Grosso e Goiás passaram para a zona de alerta intermediário, que indica taxas entre 60% e 80%.

Segundo a fundação, embora algumas taxas de ocupação de leitos ainda estejam em patamar elevado, o recuo da onda de Covid associada à Ômicron já pode ser notado. Os pesquisadores destacam a importância dos avanços na campanha de vacinação pelo país para evitar números maiores.

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FOLHA DE S.PAULO

Governo Bolsonaro autoriza compra de remédio mais caro do mundo por até R$ 6,5 mi

Preço ainda é inferior ao desembolsado pelo Ministério da Saúde para entregar o tratamento após decisões da Justiça

O governo Jair Bolsonaro (PL) aprovou subir de R$ 2,9 milhões para R$ 6,5 milhões o preço máximo de venda no Brasil do zolgensma, tratamento considerado o mais caro do mundo.

Usado em crianças com AME (atrofia muscular espinhal), o medicamento tem o valor tabelado desde o fim de 2020, mas pode custar aos cofres públicos mais de R$ 10 milhões por paciente.

O governo ainda não divulgou o novo valor. A informação consta de ata da reunião de ministros que aprovou a mudança, obtida pela Folha.

Como o produto não foi lançado no Brasil e está fora do SUS (Sistema Único de Saúde), o governo banca alguns tratamentos por determinação da Justiça. ?

Em nota, o Ministério da Saúde disse que já custeou 75 entregas do zolgensma, desembolsando R$ 715,7 milhões.

Com a mudança de preço máximo, integrantes da Saúde esperam ganhar maior poder de negociação com a fabricante Novartis e reduzir o preço da judicialização.

A definição do valor teto também é um passo necessário para negociar a eventual incorporação da droga ao rol de medicamentos ofertados pelo SUS.

A farmacêutica, no entanto, pedia R$ 9,7 milhões como valor teto, cifra que equivale ao menor preço no mercado internacional.

A Novartis disse que ainda não foi notificada sobre o novo preço.

"Reafirmamos nosso compromisso com a comunidade de pacientes e todos os atores do sistema de saúde e permanecemos abertos ao diálogo para avançar nos desafios e oportunidades de trazer inovação à saúde de todos", afirmou a empresa, em nota.

A decisão sobre o novo valor do zolgensma foi tomada em 25 de janeiro durante reunião dos ministros do conselho da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), última instância do órgão que define o preço dos fármacos no Brasil.

O ministro Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública) sugeriu, no encontro, que o valor fosse fixado em R$ 5,1 milhões. Paulo Guedes (Economia) defendeu o preço recomendado pelo fabricante, enquanto Marcelo Queiroga (Saúde) propôs R$ 6,5 milhões.

Este preço serve para a comercialização por laboratórios e distribuidores e não considera a cobrança de ICMS, que pode chegar a 20% no Rio de Janeiro.

Fontes do governo reconhecem que o aumento do preço máximo não garante por si só a viabilidade de um acordo com a fabricante para a aquisição da droga, mas o tema segue sob acompanhamento das pastas.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o registro do zolgensma em agosto de 2020. Em dezembro do mesmo ano, a CMED fixou o custo de cerca de R$ 2,9 milhões.

A cifra foi calculada a partir do valor de dois anos de tratamento da AME com o spinraza, droga concorrente. Para chegar a cerca de R$ 6,5 milhões, a Saúde considerou a comparação de 5,2 anos de uso do spinraza.

A farmacêutica Novartis questionou o preço definido em 2020 sob argumento de que o medicamento é uma terapia gênica inovadora que apresenta resultados duradouros, enquanto o concorrente oferece um tratamento contínuo.

"O uso da terapia gênica em dose única diminui o impacto relacionado às múltiplas aplicações intratecais, necessidades de visitas regulares aos médicos e serviços de saúde, o que determina uma melhor qualidade de vida para os pacientes e seus cuidadores", afirmou a Novartis no recurso.

O governo ainda patina no debate sobre incorporar medicamentos de alto custo ao SUS. Em 2019, a Saúde testou um modelo de "compartilhamento de risco" com a Biogen para entrega do spinraza, mas o plano foi encerrado.

Pacientes ainda reclamam que há muitas restrições de acesso às drogas que estão na rede pública, o que mantém aberta a porta da judicialização.

Advogada e coordenadora do programa de Saúde do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), Ana Carolina Navarrete afirmou que há fragilidades nos critérios usados para definição de preços no Brasil.

Navarrete defende que o centro do debate sobre acesso a tratamentos de alto custo não deve ser contrapor o interesse individual ao coletivo. "Antes de perguntar quando a sociedade está disposta a pagar uma vida, há outro questionamento: por que o medicamento custa tanto?"

"O caminho pode ser dar mais transparência aos critérios de precificação e pensar em políticas que não se limitam a fixar um valor, como mobilizar o complexo industrial da saúde [para produção dos fármacos no Brasil], disse Navarrete.

Em agosto de 2020, Marina Moraes de Souza Roda foi a primeira criança a receber a dose única do zolgensma no país. O procedimento foi feito no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

A AME é uma doença rara causada por uma alteração do gene responsável por codificar a proteína necessária para o desenvolvimento adequado dos músculos. A doença, portanto, causa fraqueza, hipotonia, atrofia e paralisia muscular progressiva e pode levar à morte.

O governo monitora com preocupação as ações na Justiça para fornecimento do tratamento. Em julho de 2021 o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, determinou à União o fornecimento do zolgensma a uma criança.

Em 2017, Gianlucca Trevellin, hoje com 9 anos, foi o primeiro paciente a receber na Justiça o direito ao tratamento contra a AME com o spinraza custeado pelo Ministério da Saúde.

A droga só chegou no ano seguinte. Após quatro anos de infusões, o pai do paciente, Renato Trevellin, afirmou que há clara melhora na saúde.

"Hoje ele consegue ficar períodos fora do ventilador pulmonar, o que seria impossível para um paciente de 9 anos. Também pode brincar no computador com os movimentos da mão e consegue ficar em pé. Antes sentia muita dor", disse ele.

Trevellin preside um instituto que leva o nome do filho e dá apoio a outros pacientes da AME. "Com este valor elevado, praticamente todo mundo tem de ir para a Justiça. Geralmente é um ano de briga."

"Uma pessoa que parece saudável não sabe se carrega a doença rara e pode precisar, amanhã, de um remédio desse custo. Tem de ser solidário. Vai condenar a criança à morte por causa do preço?", disse Trevellin, que também cobra que a indústria reduza os valores dos medicamentos.

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A REDAÇÃO

Prefeitura de Goiânia vai vacinar crianças contra a covid-19 nas escolas

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, anunciou, na noite desta terça-feira (15/2), a vacinação contra covid-19 em crianças e adolescentes nas unidades educacionais do município. A estratégia é desenvolvida pelo Programa Saúde na Escola e começa nesta sexta-feira (18/2).
 
“A imunização direto nas unidades de ensino permite que os pais ou responsáveis que trabalham tenham seus filhos protegidos”, afirma o prefeito em vídeo veiculados em suas redes sociais. A campanha começa pela Escola Municipal Professora Lousinha, no Residencial Itamaracá.
 
A campanha de imunização contra a covid-19 contempla estudantes de 5 a 17 anos matriculados na Rede Municipal de Ensino, mediante autorização dos pais ou responsáveis.


 
Um ofício da Secretaria Municipal de Educação (SME) será enviado às instituições, nesta quarta-feira (16/2), orientando quanto a necessidade do termo de autorização permitindo que a criança ou adolescente receba o imunizante na própria escola.
 
Após o recolhimento das autorizações, a escola terá o quantitativo de alunos aptos a receber o imunizante, o que permite às equipes de vacinação reservar as doses necessárias.
 
Com esses dados, a unidade de ensino será contactada para o planejamento. Na escola, deverá ser montada estrutura adequada para os procedimentos, contendo salas separadas de pré-vacinação, vacinação e pós-vacinação.
 
“A aplicação será, de modo geral, nas salas de aula, segundo recomendações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Haverá, ainda, dias específicos em que contaremos com as vans da VacinAção, ampliando as possibilidades de atendimento”, explica Rogério Cruz.
 
O secretário municipal de Educação, Wellington Bessa, destaca a importância da estratégia para a proteção dos alunos. “Sabemos que nossos estudantes terão ainda mais segurança quando imunizados. A vacina é importante para garantir a proteção da comunidade escolar no atendimento presencial”, salienta.
 
O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, reforça que as doses, agora, são disponibilizadas em todas as salas de vacinação do município, além das vans.
 
O titular da pasta destaca a segurança dos ambientes escolares e frisa que “a vacina salva vidas e, para nos proteger ainda mais, continuamos a recomendar o respeito aos protocolos de segurança aplicados nas unidades educacionais”.
 
Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), há 75 mil alunos entre 5 e 14 anos na rede e, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), 43 mil doses pediátricas já foram aplicadas.

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Ismael: Queda nos pedidos por UTI sinaliza redução nos casos de covid-19

"Já começamos a perceber a queda no número de pedidos de vagas em UTI [Unidade de Terapia Intensiva]." A fala do secretário de Estado da Saúde (SES-GO), Ismael Alexandrino, em entrevista ao jornal A Redação na noite de segunda-feira (14/2), mostra otimismo na possível redução de casos da covid-19 nos próximos dias. 

"O número [de infecções] ainda está grande porque a variante que é predominante, a Ômicron, é muito transmissível. Mas o nível de letalidade e complicações dela é baixo. Ela está começando a reduzir os novos casos, como eu previa lá em novembro - provavelmente em meados de fevereiro ela começaria a diminuir", disse Ismael durante a solenidade de entrega do Prêmio Mais Influentes da Política em Goiás, realizado no plenário da Câmara de Goiânia.

De acordo com o titular da SES-GO, nos últimos cinco dias Goiás começou a perceber uma diminuição nos novos pedidos de vagas em UTI. "Quando esse número reduz, a gente percebe nos próximos dias a redução também do número de casos, do número de óbitos. Essa é a expectativa até o final do mês."

Novo repique de casos
Ismael informou que a SES-GO trabalha com a possibilidade de um novo repique de casos de covid-19 15 dias após o carnaval. "Mas em menor escala. Não será suficiente para precisar adotar nenhuma medida restritiva", completou Ismael. 

O titular da Saúde explicou que agora "as estratégias são outras". "A grande maioria da população está vacinada, que é o que queríamos. Precisamos, como sociedade, buscar uma certa normalidade do convívio, se assim pode ser dito", avaliou.

Vacinar, vacinar e vacinar
Ao reforçar que as vacinas contra covid-19 são eficazes, seguras e efetivas, Ismael defendeu que o principal objetivo é ampliar a cobertura vacinal no Estado. "Encorajar a vacinação é a nossa principal arma, nossa principal estrátégia, seja de criança, seja de adulto."

O secretário lembrou que começou a ser veiculada na segunda-feira uma campanha publicitária "para reforçar a necessidade da vacinação". "E é inegável. Não podemos abrir mão disso, não podemos transigir em relação a isso. Não podemos titubear em relação à vacinação", pontuou.

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Covid-19: Goiás registra 5,6 mil novos casos e 40 mortes em um dia

Goiás registrou 5.607 novos casos da covid-19 e 40 mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgados na tarde desta terça-feira (15/2). Com as atualizações, o Estado chega a 1.116.033 casos e 25.384 óbitos confirmados.

No Estado, há 770.013 casos suspeitos de covid-19 em investigação, enquanto outros 305.773 já foram descartados.

Além dos 25.384 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,28%, há 413 óbitos suspeitos que estão em investigação para saber se tem ligação com o novo coronavírus. 

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Assessoria de Comunicação